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SUMÁRIO

PRÁTICA PÁGINA

NORMAS GERAIS DE SEGURANÇA NOS LABORATORIOS 03


1ª UNIDADE:
Sistema Esquelético: Generalidades ........................................................................ 07
Sistema Articular: Generalidades ............................................................................. 09
Sistema Muscular: Generalidades ............................................................................ 11
Sistema Circulatório: Generalidades ........................................................................ 13
Sistema Nervoso: Generalidades ............................................................................. 15
Sistema Tegumentar: Generalidades ....................................................................... 17

2ª UNIDADE: Membros Superiores


Estudo do Ombro ..................................................................................................... 20
Estudo do Braço ....................................................................................................... 23
Estudo do Antebraço ................................................................................................ 24
Estudo da Mão ......................................................................................................... 26
Vascularização dos Membros Superiores ................................................................ 28
Inervação dos Membros Superiores ......................................................................... 30

3ª UNIDADE: Membros Inferiores


Estudo do Quadril ..................................................................................................... 32
Estudo da Coxa ........................................................................................................ 34
Estudo da Perna ....................................................................................................... 36
Estudo do Pé ............................................................................................................ 38
Inervação e Vascularização dos Membros Inferiores ............................................... 40

4ª UNIDADE: Segmento Axial


Crânio: Ossos e Articulações ................................................................................... 43
Coluna Vértebra: Ossos e Articulações .................................................................... 46
Caixa Torácica: Ossos e Articulações ...................................................................... 48
Cabeça: Músculos Faciais, Vasos e Nervos ............................................................ 50
Pescoço: Músculos Cervicais, Vasos e Nervos ....................................................... 53
Tórax: Músculos Respiratórios, Vasos e Nervos ...................................................... 55
Abdome: Músculos Abdomino-pélvicos, Vasos e Nervos ........................................ 57
Dorso: Músculos Superficiais, Intermédios e Profundos, Vasos e Nervos ............... 59

QUESTIONÁRIOS .................................................................................................... 61

REFERÊNCIAS ........................................................................................................ 68

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NORMAS GERAIS DE SEGURANÇA NOS LABORATORIOS

As atividades realizadas nos laboratórios de prática são ferramentas de apoio pedagógico,


que contribuem para o desenvolvimento de competências, habilidades e atitudes necessárias para
a formação discente na área da saúde. Além de ser um cenário que possibilita o trabalho em
equipe. As normas aqui descritas devem se estender aos laboratórios de Semiologia, Ciência
Morfológicas, Microscopia/Histologia, Bioquímica, Microbiologia, Fisiologia, Bioquímica,
Parasitologia, Multidisciplinar I, II e III, uma vez que envolvem responsabilidade, compromisso e
disciplina de todos que utilizam este cenário.
O trabalho no laboratório, seja em atividades profissionais seja de aprendizado, exige que
sejam seguidas, rigorosamente, as regras de segurança para evitar acidentes e prejuízos de ordem
humana ou material. Os acidentes podem ser evitados, se devidas precauções forem tomadas ou,
ao menos, suas consequências minimizadas. A seguir estão relacionadas algumas regras de
segurança que devem ser colocadas em prática.
Essas normas devem ser lidas e discutidas obrigatoriamente com os alunos no primeiro dia
de aula de laboratório.

NORMAS GERAIS

1- É obrigatório o uso de jaleco de mangas longas com a logomarca da FACID, equipamento


de proteção individual (EPIs): luvas descartáveis, máscaras e óculos de proteção, tendo em
vista que o material de estudo é conservado em solução de formaldeído.
2- Os usuários do laboratório devem usar calça e sapato fechado, não sendo permitido o uso
de sandálias abertas, shorts, bermudas ou saias curtas. Não usar relógios, pulseiras, anéis ou
outros ornamentos durante o trabalho no laboratório.
3- Guardar em locais indicados pelo professor, os objetos pessoais, como bolsas, livros e
outros;
4- Leia o roteiro de prática antes de iniciar experimento.
5- Todos os instrumentos cortantes devem ser manipulados com cuidado, as agulhas não
devem ser reencapadas nem desconectadas das seringas descartáveis.
6- Não é permitido armazenar comidas nas dependências dos laboratórios beber, comer, fumar
ou aplicar cosméticos dentro do laboratório, devido ao risco de contaminação;
8- É vetado o uso de aparelho de som, tais como rádios, MP3, DVDs e CDs em quaisquer
áreas do laboratório;
9- Não é permitido o acesso ou permanência de pessoas não autorizadas no laboratório;
10- Pessoas que tenham cabelos longos devem mantê-los preso enquanto estiverem nos
laboratórios;
11- Higienize as mãos ao entrar e antes de sair dos laboratórios;
12- É expressamente proibido a retirada de material do laboratório
13 - A permanência de discentes nos laboratórios só é permitida com a supervisão do docente
ou técnico.
14- O trabalho em laboratório exige concentração e bom desempenho, evite brincadeiras nos
laboratórios
15- Ao terminar as atividades práticas deixe tudo em ordem, nos lugares adequados.

O TRABALHO DE LABORATÓRIO PASSA POR 4 FASES:

1. Familiarização do estudante com o ambiente do laboratório.


2. Desenvolvimento de habilidades para manusear peças anatômicas
3. Execução do experimento proposto visando aos resultados finais.
4. Interpretação dos resultados obtidos.
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Para que o aluno se familiarize com o ambiente em que desenvolverá as atividades, ele
deve conhecer o espaço físico no qual trabalhará, as normas de segurança, os procedimentos-
padrão que deverá atender e os principais materiais e equipamentos que utilizará.

ORIENTAÇÕES EM CASOS DE ACIDENTES

Todo acidente deverá ser informado ao Professor e Técnico do Laboratório. Em casos de


lesão com sangramento, manter a calma e chamar o Professor ou Técnico Responsável. A FACID
disponibiliza em cada andar, uma caixa de primeiros socorros com materiais para realização de
curativo e contenção do sangramento.
Nos casos de projeção de produto químico nos olhos, não abrir os olhos, nem esfregar as
mãos na parte atingida, dirija-se imediatamente ao lava-olhos mais próximo. Permanecer com os
olhos fechados nos primeiros minutos, à área atingida deve ser lavada por 15 ou 20 minutos, em
seguida aplicar gazes esterilizada embebida com soro fisiológico, mantendo a compressa, até
consulta a um médico. Caso o produto químico atinja o corpo, dirigir-se imediatamente ao
chuveiro de emergência mais próximo. Em seguida, o acidentado de ser encaminhado para o
hospital levando o nome substância.
Os lava-olhos e chuveiro de emergência estão localizados no laboratório de Bioquímica e
laboratório Multidisciplinar I e II.
Acionar o Serviço de Urgência sempre que necessário, Corpo de Bombeiros (Telefone193)
e SAMU ( Telefone 192)

GERENCIAMENTO DE RESIDUOS

Resíduos pontiagudos ou cortantes (vidrarias quebradas, agulhas, lâminas de bisturi,


frascos de vidros e ampolas ) produzidos nos laboratório deverão ser colocados na caixa perfuro-
cortante específica que está fixada em cada laboratório. Agulhas não devem ser reencapadas.
Culturas produzidas nos laboratórios serão descaracterizadas em autoclave. A cultura
quebrada deverá ser coberta com papel toalha e hipoclorito de sódio a 1% por 30 minutos. A
seguir, o material quebrado e as toalhas de papel deverão ser recolhidos com a pá autoclavados e
desprezados em saco de resíduo infectante.
Peças anatômicas, pele e tecido adiposo, conservados em formol, serão acondicionados em
saco vermelho duplo até o recolhimento pela empresa Sterlix. Caso contenha peças anatômicas de
humanos, deverá constar ainda descrição do conteúdo, data e nome da unidade geradora e a
inscrição de "PEÇAS ANATÔMICAS".
Para animais mortos, carcaças e/ou vísceras, além das informações anteriores, constar tipo
de contaminação e a inscrição "PEÇAS ANATÔMICAS DE ANIMAIS".
Resíduos químicos que contenham íons de metais pesados ou solventes orgânicos não
devem ser dispensados na rede de esgoto, informe ao Técnico do laboratório para providenciar a
embalagem especifica para resíduo químico.

MATERIAL DO ESTUDANTE

Cada aluno deverá trazer para os trabalhos práticos o material abaixo relacionado:
01. Jaleco – necessário para proteger a sua roupa e lhe facultar o desembaraço na execução das
operações, luvas de procedimentos, óculos de proteção individual;
02. Roteiro de trabalhos práticos – sem o qual é impossível realizar qualquer trabalho no
laboratório. O roteiro é individual.

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NORMAS DO LABORATÓRIO DE ANATOMIA HUMANA

A disciplina Anatomia Humana estabelece as seguintes NORMAS com o objetivo de


facilitar o aprendizado da matéria que leciona e de orientar os alunos em suas atitudes durante as
horas de estudo.
• O ambiente de um Laboratório de Anatomia requer o máximo de respeito, dignidade,
disciplina e seriedade de atitudes condizentes com a natureza do material de estudo "o
cadáver".
• Devem, portanto, os alunos, manusear as peças que lhes forem entregues com cuidado,
tendo em vista não só o necessário respeito, como o devido zelo para a sua conservação.
• Os objetos pessoais, exceto aqueles que serão utilizados na aula prática, não devem ser
deixados sobre as bancadas onde serão conduzidas os trabalhos práticos.
• Todos os alunos presentes devem ser acomodados nas mesas e sentados em bancos durante
as aulas no laboratório.
• A troca de ideias e o debate são desejáveis e salutar. Entretanto muito barulho pode
comprometer o aproveitamento. Por isso durante os trabalhos práticos procure falar em voz
moderada como sinal de respeito, de educação e para não prejudicar o estudo dos outros
colegas.
• Cada grupo de alunos ficará responsável pelo material de estudo que lhe for destinado,
inclusive pela substituição das pecas extraviadas ou danificadas.

HABILIDADES

Manusear corretamente as peças anatômicas naturais, dos modelos sintéticos e dos


modelos fabricados em madeira.
Comparar as imagens dos atlas e dos livros texto com as peças anatômicas naturais e
artificiais
Adquirir habilidades de dissecação das grandes cavidades do corpo humano

INFORMAÇÕES GERAIS

Para um melhor aproveitamento das práticas, realize sempre o estudo das peças anatômicas
com o auxílio de um Atlas de Anatomia Humana, e quando necessário, complemente com
um livro texto.
O estudo deve ser feito em grupo e os roteiros foram escritos para serem rigorosamente
seguidos. Saltar parágrafos ou deixar de seguir estritamente as instruções pode levar o
grupo a perder a logicidade da seqüência, com prejuízos que se refletirão no momento das
avaliações.
Não peça o auxílio do Professor antes de tentar resolver a dificuldade dentro do seu grupo,
com todas as informações e meios que tem ao seu dispor. O aprendizado depende muito da
sua capacidade de observar, raciocinar, comparar, discutir e deduzir, junto com seus
colegas de grupo. Porque, além da Anatomia, há um objetivo maior que se deseja ver
atingido: aprender a aprender.
Essas considerações gerais são válidas para todas as aulas práticas, seja qual for o assunto.
Método, interesse e ritmo de estudo, são condições essenciais para colher bons resultados.

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1a UNIDADE
SISTEMA ESQUELÉTICO – GENERALIDADES
01 – Examine um esqueleto articulado, e veja que ele é constituído por partes ligadas entre si.
Essas partes são os ossos.

02 – Veja que o esqueleto pode ser dividido em duas grandes porções. Uma mediana, formando
o eixo do corpo, e composta pelos ossos da cabeça, pescoço e tronco, chamada de
esqueleto axial; outra apensa a esta, formada pelos membros superiores e inferiores,
denominada esqueleto apendicular. Identifique essas porções com seus respectivos ossos.

03 – Observe que a união entre essas duas porções se faz por meio de cinturas ou cíngulos.
Localize as cinturas escapular e pélvica e identifique os ossos que delas fazem parte.

04 – Estude um pouco de Anatomia de Superfície. Observe quais relevos aparecem no seu


corpo e de seus colegas ao nível do ombro, cotovelo, punho e mão. Tente identificar no
esqueleto quais ossos fazem estes relevos. Observe também o relevo da clavícula, esterno
e costelas. Examine esses ossos no esqueleto.

05 – Ainda sobre Anatomia de Superfície, observe a coluna vertebral. Que parte das vértebras
pode ser palpada na coluna vertebral? Palpe os ossos da pelve, principalmente a crista
ilíaca. Observe também os relevos produzidos ao nível do joelho, tornozelo e pé. Procure
identificar no esqueleto quais ossos produzem estes relevos.

06 – Há várias maneiras de classificar os ossos. A classificação mais difundida é aquela que


leva em consideração a forma dos ossos, classificando-os segundo a predominância de uma
das três dimensões (comprimento, largura e espessura). Assim, reconhecem-se:
6.1 – Ossos longos: são aqueles que apresentam um comprimento consideravelmente
maior que a largura e espessura. Observe o esqueleto e cite exemplos.
6.1.1 – O que são ossos alongados? Cite um exemplo.
6.2 – Ossos laminares: também chamados de ossos planos, apresentam comprimento e
largura equivalentes, predominando sobre a espessura. Dê exemplos.
6.3 – Ossos curtos: são aqueles que apresentam as três dimensões equivalentes. Dê
exemplos.
6.4 – Ossos irregulares: apresentam uma morfologia complexa que não encontra
correspondência em formas geométricas conhecidas. Cite exemplos.
6.5 – Ossos pneumáticos: estão situados exclusivamente no crânio, e apresentam uma ou
mais cavidades, denominadas de seios.Observe o esqueleto da cabeça e dê
exemplos.
6.6 – Ossos extranumerários: são ossos além do número normal, mas que são
freqüentemente encontrados. Podem ser de dois tipos:
Ossos Suturais: quando se interpõem nas linhas articulares dos ossos do
crânio.
Ossos Sesamóides: desenvolvem-se na substância de certos tendões ou na
cápsula fibrosa que envolvem certas articulações. Os primeiros são
denominados INTRATENDÍNEOS e os segundos são denominados
PERIARTICULARES.

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07 – Classifique morfologicamente os ossos encontrados em sua mesa de estudo.

08 – Observe um osso cortado frontalmente e identifique a substância óssea compacta e


esponjosa.

09 – Em um osso longo identifique as duas extremidades, denominadas epífises, e o corpo, a


diáfise. A diáfise possui no seu interior uma cavidade, o canal medular, que aloja no seu
interior a medula óssea. O que denominamos medula óssea flava e rubra?
9.1 – Em ossos longos de indivíduos jovens veja também a cartilagem epifisial. Essa
estrutura é responsável pelo crescimento do osso em comprimento.
9.2 – O que é a metáfise?

10 – Os ossos estão revestidos externamente pelo periósteo e internamente pelo endósteo.


Tente identificar no Atlas essas membranas, vistas apenas em ossos frescos.

11 – Tome agora um osso isolado, como o fêmur, e observe como sua superfície é irregular,
apresentando depressões, saliências e aberturas (orifícios).
11.1 – Veja que as saliências ou elevações dividem-se em articulares e não-articulares.
Para que servem esses acidentes ósseos?
11.2 – As depressões também dividem-se em articulares e não-articulares. Dê exemplo
de uma depressão articular e de uma depressão não-articular. Para que servem esses
acidentes ósseos?
11.3 – Observe um crânio e veja que ele tem inúmeras aberturas, como forames, meatos e
canais. Para que servem esses acidentes ósseos?

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SISTEMA ARTICULAR – GENERALIDADES

01 – Os ossos unem-se uns aos outros para constituir o esqueleto. Esta união não tem a
finalidade exclusiva de colocar os ossos em contato, mas também a de permitir mobilidade
em maior ou menor grau.

02 – Embora apresentem consideráveis variações entre elas, as articulações possuem certos


aspectos estruturais e funcionais em comum que permitem classificá-las em três grandes
grupos: Fibrosas, Cartilaginosas e Sinoviais. Esta classificação faz-se de acordo com o
elemento que se interpõe entre as peças que se articulam.
2.1 – Funcionalmente, as Fibrosas são as menos móveis, as Cartilagíneas são
semimóveis e as Sinoviais são mais móveis.

03 – ARTICULAÇÕES FIBROSAS
3.1 – Inicialmente examine um crânio de adulto. Observe como as peças esqueléticas
estão firmemente unidas umas às outras. Essas articulações são classificadas como
suturas. Veja como a maneira pela qual as bordas dos ossos articulados entram em
contato é variável, reconhecendo-se as suturas: planas, serreadas, escamosas,
esquindilese e gonfose. Justifique os seus nomes e dê exemplos desses tipos de
suturas.
3.2 – Durante a preparação do crânio observado, o tecido conjuntivo que se interpõe aos
ossos foi destruído. Todavia ele pode ser visto em crânios de fetos. Observe como
no crânio fetal há maior espaço entre os ossos e que este espaço está preenchido por
tecido conjuntivo. São as fontanelas ou fontículos.
3.2.1 – Qual a importância das fontanelas?
3.3 – Localize no esqueleto a sindesmose tíbiofibular. O que diferencia a sindesmose da
sutura?

04 – ARTICULAÇÕES CARTILAGINOSAS
4.1 – Neste grupo de articulações o tecido que se interpõe é a cartilagem. São articulações
de mobilidade reduzida.
4.2 – Quando se trata de cartilagem hialina temos a sincondrose. Observe na base do
crânio a sincondrose esfeno-occipital.
4.3 – Quando se trata de cartilagem fibrosa temos as sínfises. Como exemplo identifique
a sínfise púbica, no plano mediano, entre as partes púbicas do osso do quadril.
4.4 – Também as articulações que se fazem entre os corpos das vértebras podem ser
consideradas como sínfises, uma vez que se interpõe entre eles um disco de
fibrocartilagem, denominado disco intervertebral.

05 – ARTICULAÇÕES SINOVIAIS
5.1 – Nas articulações sinoviais o elemento que se interpõe às peças que se articulam é
um líquido, denominado sinóvia ou líquido sinovial. A presença deste líquido
permite livre deslizamento de uma superfície óssea contra outra, traduzindo-se em
mobilidade.
5.2 – Nas articulações sinoviais o principal meio de união é representado pela cápsula
articular, espécie de manguito que envolve a articulação prendendo-se nos ossos
que se articulam. Observe-a nas peças sobre a mesa e também no Atlas.
5.3 – A cápsula articular apresenta-se com duas camadas: a membrana fibrosa, externa e
a membrana sinovial, interna. A primeira é mais resistente, enquanto a segunda é
abundantemente inervada e vascularizada, sendo encarregada da produção do
líquido sinovial.
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5.4 – Em algumas articulações a cápsula foi seccionada para mostrar a cavidade


articular. Observe-a.
5.5 – Nas peças note como as superfícies dos ossos que entram em contato são
esbranquiçadas, lisas e brilhantes. Isso acontece porque elas são revestidas em toda
a sua extensão por cartilagem hialina, que lhe confere estas características.
5.6 – Observe a articulação do joelho e perceba que ela está reforçada por feixes fibrosos
que constituem os ligamentos. Estes podem ser classificados em capsulares, extra-
articulares e intra-articulares. Discuta com seus colegas a definição dos três tipos
de ligamentos e dê exemplos dos mesmos.
5.7 – Observe também outras articulações, como a do ombro, cotovelo, punho, quadril e
tornozelo e veja outros ligamentos. Para que servem os ligamentos em uma
articulação?
5.8 – Na articulação do joelho identifique os meniscos, com sua característica forma de
meia lua. Nas articulações esterno-clavicular e têmporomandibular observe a
presença dos discos. Que importância funcional têm essas estruturas?

06 – As articulações sinoviais são classificadas segundo vários critérios. Morfologicamente


estas articulações classificam-se em: Plana, Gínglimo, Pivô, Condilar, Elipsóide, Selar e
Esferóide. Consulte o Livro Texto e o Atlas e procure um exemplo para cada um destes
tipos de articulação.

07 – Funcionalmente as articulações sinoviais classificam-se em Anaxiais, Uniaxiais, Biaxiais


e Triaxiais. Discuta com seus colegas o seu significado e dê exemplos.

08 – Classifique morfológica e funcionalmente as seguintes articulações: do ombro, do


cotovelo, do punho, rádio-ulnar proximal, do quadril, do joelho, do tornozelo e
interfalângicas. Para fazer a classificação observe atentamente a forma das superfícies que
entram em contato em cada articulação e verifique que movimentos elas permitam.

09 – Realize agora os seguintes movimentos: adução e abdução do braço, flexão e extensão do


antebraço, rotação medial e lateral do antebraço, flexão e extensão da mão, adução e
abdução dos dedos, adução e adução da coxa, flexão e extensão da perna, flexão plantar e
dorsal do pé, flexão e extensão da cabeça, flexão do tronco.

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SISTEMA MUSCULAR – GENERALIDADES

01 – Examine inicialmente um coração, um estômago e a musculatura de um membro dissecado.


Como são chamados esses três tipos musculares? Quais as características de cada um?

02 – Sabendo que a contração muscular produz um trabalho mecânico, raciocine quais serão os
trabalhos produzidos no coração e no estômago pela contração de suas fibras musculares.
Faça o mesmo em relação a um músculo do membro dissecado.

03 – As considerações feitas a seguir referem-se aos músculos estriados esqueléticos. Em


membros dissecados observe que um músculo esquelético típico possui uma porção média
e duas extremidades. A porção média é carnosa, vermelha e recebe o nome de ventre
muscular.

04 – Com relação às extremidades, quando estas são em forma de fita, são chamadas de
tendões; quando em forma de lâmina, recebem a denominação de aponeuroses. Observe
esta diferença identificando o tendão do músculo bíceps braquial (braço) e a aponeurose
do músculo grande dorsal (região posterior do tronco).

05 – Tanto tendões como aponeuroses são esbranquiçados, brilhantes, praticamente


inextensíveis, constituídos por tecido conjuntivo denso e servem para prender o músculo ao
esqueleto.

06 – Os músculos estriados esqueléticos se prendem em outros locais que não os ossos?


Justifique.

07 – Volte a observar como as extremidades dos músculos estão presas ao esqueleto. Qual é a
origem? Qual é a inserção? Qual a diferença funcional existente entre origem e inserção?

08 – Identifique o músculo reto do abdome e veja que ele possui vários ventres separados por
tendões intermediários. Como classificamos músculos de vários ventres musculares?

09 – Vários são os critérios adotados para classificar os músculos, um deles é quanto à sua
forma. Segundo este critério os músculos estão classificados em longos, alongados,
largos, curtos e circulares. Identifique no Atlas exemplos destes músculos.

10 – Quanto ao número de tendões de origem, os músculos classificam-se em bíceps, tríceps e


quadríceps. Discuta com seus colegas a definição destes termos. Identifique os músculos
bíceps braquial, tríceps braquial e quadríceps da coxa.

11 – A grande maioria dos músculos apresentam apenas um tendão de inserção, sendo por isso
chamados de unicaudado. Quando apresentam dois tendões de inserção classificam-se
como bicaudados (ex: músculo flexor curto do hálux) e quando apresentam três ou mais,
policaudados (ex: músculo flexor superficial dos dedos).

12 – Os músculos apresentam ainda uma classificação funcional. Segundo este critério, os


músculos classificam-se em agonistas, antagonistas, sinergistas e fixadores. Defina estes
termos.

13 – Faça agora algumas observações in vivo. Peça ao seu colega para fazer a flexão do
antebraço contra resistência. Para isso segure você mesmo o antebraço de seu colega e
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resista à flexão do segmento. Verifique que o músculo bíceps modifica o seu volume e faz
uma projeção ao nível da face anterior do braço.

14 – Faça a abdução do braço esquerdo e com a mão direita apalpe o músculo deltóide
(músculo que modela o ombro). Compare a resistência do músculo à palpação antes e
durante o movimento: à medida que a abdução progride, o músculo fica mais rijo, isto é,
aumenta seu tônus. Sempre que um músculo se contrai para executar um trabalho ocorre
uma hipertonia muscular (aumento do tônus).

15 – O músculo deltoide e um dos músculos de escolha para aplicação de injeções


intramusculares, que devem ser feitas com o músculo no seu tônus normal. Que outro
músculo é freqüentemente usado para tais injeções? Porque eles são selecionados para este
fim?

16 – Quando os tendões são longos e sobrepassam articulações, existem verdadeiros estojos


ósteo-fibrosos que os envolvem e os contêm, as bainhas fibrosas dos tendões, que
permitem seu deslizamento, mas evitam seus deslocamentos laterais.
16.1 – No punho e no tornozelo, observe estas verdadeiras pulseiras que mantêm os
diversos tendões que por aí transitam, na sua posição correta. São também
chamados de retináculos.

17 – Observe ainda as fáscia e septos. São membranas conjuntivas que separam os músculos
entre si, formando verdadeiras bainhas elásticas, permitindo o movimento de deslizamento,
mas impedindo seus desvios laterais. Explique a diferença entre fáscia superficial e fáscia
profunda.

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SISTEMA CIRCULATÓRIO – GENERALIDADES

01 – O sistema circulatório está constituído por três partes: sistema sanguíneo, sistema
linfático e órgãos hematopoiéticos. Discuta com seus colegas o que representam estas
divisões e quais os órgãos que as constituem.

02 – Observe o coração e veja que ele é um órgão essencialmente muscular e oco. Que tipo de
tecido muscular forma o coração?

03 – Estude a localização do coração. Repare que ele situa-se na cavidade torácica, atrás do
esterno, acima do músculo diafragma e entre os dois pulmões. Como se denomina este
espaço limitado pelos pulmões?

3.1 – Observe que o coração fica disposto obliquamente, e sua maior parte se encontra à
esquerda do plano mediano.

04 – Passe a estudar a morfologia interna do coração. Observe que a cavidade cardíaca


apresenta septos, subdividindo-a em quatro câmaras: dois ventrículos e dois átrios.
4.1 – Observe que a porção superior apresenta um septo de direção sagital denominado
septo inter-atrial, que a divide em duas câmaras: átrio direito e átrio esquerdo.
Veja que a porção inferior também apresenta um septo sagital, o septo inter-
ventricular, que a divide em duas câmaras: ventrículo direito e ventrículo
esquerdo.
4.2 – Identifique os óstios átrio-ventriculares direito e esquerdo, que comunicam o
átrio direito com o ventrículo direito e o átrio esquerdo com o ventrículo esquerdo,
respectivamente.
4.3 – Os óstios átrio-ventriculares possuem dispositivos que permitem a passagem do
sangue somente do átrio para o ventrículo: são as valvas átrio-ventriculares. Que
nomes recebem as valvas direita e esquerda?
4.4 – Identifique o átrio direito Veja que ele apresenta três aberturas para entrada do
sangue: óstio da veia cava inferior, óstio da veia cava superior e óstio do seio
coronário. Identifique-os.
4.5 – Observe que o átrio esquerdo apresenta quatro aberturas para a entrada de sangue.
Como elas se chamam? Veja também o óstio átrio-ventricular esquerdo, que o
comunica com o ventrículo esquerdo.
4.6 – No ventrículo direito identifique o óstio átrio-ventricular direito, guarnecido
pela valva tricúspide. Veja que esta cavidade apresenta uma abertura de saída de
sangue, denominada óstio do tronco pulmonar. Observe a valva do tronco
pulmonar. Qual a sua função?
4.7 – No ventrículo esquerdo identifique o óstio átrio-ventricular esquerdo,
guarnecido pela valva bicúspide. Veja que esta cavidade apresenta uma abertura de
saída de sangue, denominado óstio da aorta. Nele identifique a valva da aorta.

05 – Os vasos que conduzem o sangue são as artérias, as veias e os capilares. Apesar de


apresentarem características próprias, apresentam uma estrutura semelhante, sendo suas
paredes formadas por três camadas: túnica interna ou endotélio, túnica média e túnica
externa ou adventícia. Que tecidos constituem estas camadas?

06 – As artérias são vasos sanguíneos nos quais o sangue circula centrifugamente em relação ao
coração. Observe que elas se ramificam abundantemente, e emitem ramos que podem ser

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classificados em ramos terminais e colaterais. Discuta com seus colegas o que


representam, e dê exemplos.
6.1 – As artérias diminuem de calibre à medida que se ramificam, podendo ser
classificadas em artérias de grande calibre, médio calibre, pequeno calibre e
arteríolas.
6.2 – Veja que a quase totalidade das artérias são profundas, e isto é funcional, pois
nesta situação as artérias encontram-se protegidas. As artérias superficiais se
destinam a pele, sendo de calibre reduzido e distribuição irregular.

07 – As veias são vasos aferentes ao coração, que se fundem para formar vasos cada vez mais
calibrosos. Elas possuem luz maior e paredes mais delgadas que as artérias.
7.1 – Como as artérias, as veias também podem ser classificadas de acordo com o calibre,
sendo reconhecidas veias de grande calibre, médio calibre, pequeno calibre e
vênulas, estas últimas seguindo-se aos capilares.
7.2 – Observe que as veias recebem numerosas tributárias e seu calibre aumenta à
medida que se aproxima do coração, exatamente o oposto do que ocorre com as
artérias, nas quais o calibre diminui à medida que emitem ramos e se afastam do
coração.

08 – Os capilares são simples e finos tubos endoteliais, interpostos entre as artérias e as veias.
Qual a sua função? Em quais estruturas eles encontram-se ausentes?

09 – O sangue circula no corpo através de dois circuitos: a pequena circulação ou circulação


pulmonar e a grande circulação ou circulação sistêmica. Porque recebem estes nomes?

09 – Identifique nas peças anatômicas e no Atlas os vasos da pequena circulação: tronco


pulmonar e veias pulmonares.
9.1 – Observe que o tronco pulmonar emerge do ventrículo direito e logo se bifurca nas
artérias pulmonares direita e esquerda. Que tipo de sangue estes vasos conduzem
e para onde se destinam?
9.2 – As veias pulmonares são em número de quatro, duas de cada pulmão. Que tipo de
angue elas conduzem?

10 – Reconheça agora, com o auxílio do Atlas, os principais vasos da circulação sistêmica.


10.1 – Identifique a artéria aorta, principal vaso da circulação sistêmica, que emerge do
ventrículo esquerdo do coração. Reconheça as três partes desta artéria: aorta
ascendente, arco da aorta e aorta descendente. Veja que a aorta descendente
perfura o diafragma para penetrar no abdome, sendo dividida em duas partes:
porção torácica e porção abdominal.
10.2 – Veja que o arco da aorta origina três ramos: artéria carótida comum esquerda,
artéria subclávia esquerda e tronco braquiocefálico. Quais as artérias resultantes
da bifurcação do tronco braquiocefálico? Para que partes do corpo estes ramos se
destinam?
10.3 – Veja que a aorta abdominal termina ao nível da 4a vértebra lombar onde se bifurca
em seus dois ramos terminais. Quais são estes ramos? Identifique-os.
10.4 – A artéria ilíaca comum bifurca-se em artérias ilíacas interna e externa. Qual o
destino de cada uma?

11 – Reconheça as veias cavas superior e inferior, principais veias da circulação sistêmica.


Que tipo de sangue elas conduzem? Onde elas desembocam?

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SISTEMA NERVOSO – GENERALIDADES

01 – O sistema nervoso além de responder a estímulos do meio, possui a capacidade de integrar


e armazenar as informações recebidas, proporcionando desta forma, capacidade de
memória, raciocínio abstrato e formação de conceitos.

02 – O tecido nervoso é formado por dois componentes principais: os neurônios e as células da


glia, também chamadas de neuroglia. Quais as funções destes tipos celulares?

03 – Os neurônios possuem morfologia complexa, porém quase todos apresentam três


componentes: corpo celular, dendritos e axônio. Cite características e funções destes três
componentes.

04 – As células da neuroglia não geram impulsos nervosos nem formam sinapses, mas
participam do controle do meio químico onde estão localizados os neurônios. Assim, estas
células têm função de sustentação e de nutrição dos neurônios, e ainda de defesa do sistema
nervoso.

05 – Os neurônios, principalmente através de suas terminações axônicas, entram em contato


com outros neurônios, passando-lhes informações. Os locais de tais contatos chamam-se
sinapses, ou mais precisamente sinapses interneuronais.

06 – O sistema nervoso pode ser dividido anatomicamente em sistema nervoso central e


sistema nervoso periférico. Observe que o sistema nervoso central está alojado dentro do
canal vertebral e cavidade craniana. Que órgãos compõem este sistema? Identifique-os.
6.1 – Identifique o encéfalo, que é parte do sistema nervoso central situado dentro da
cavidade craniana. Observe que ele é formado pelo cérebro, cerebelo e tronco
encefálico. Que estruturas formam o tronco encefálico?
6.2 – Observe agora a medula espinhal localizada no interior do canal vertebral.

07 – Veja que o sistema nervoso central é revestido por membranas, chamadas de meninges,
formadas por tecido conjuntivo. Identifique e cite as meninges, da mais externa para a mais
interna. Qual a função destas membranas?

08 – Observe um corte de encéfalo ou medula e reconheça áreas claras e escuras que


representam, respectivamente, a substância branca e substância cinzenta.
8.1 – A substância branca está constituída predominantemente de fibras nervosas
mielínicas e a substância cinzenta de corpos de neurônios.

09 – Estude agora o sistema nervoso periférico. Este é formado pelos nervos, gânglios e
terminações nervosas.

10 – Os nervos são cordões esbranquiçados que unem o sistema nervoso central aos órgãos
periféricos. São classificados em cranianos e espinhais. Porque eles recebem estes nomes?
Identifique-os no Atlas, e veja quantos são os nervos cranianos e quantos são os espinhais.
10.1 – Qual a função dos nervos?
10.2 – O que são nervos sensitivos, motores e mistos?

11 – Os nervos espinhais são aqueles que fazem conexão com a medula espinhal.
11.1 – Qual o território de inervação dos nervos espinhais?
11.2 – Qual a classificação funcional dos nervos espinhais?
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12 – Em relação com alguns nervos e raízes nervosas existem dilatações constituídas


principalmente de corpos de neurônios, que são os gânglios. Identifique-os.

13 – Na extremidade das fibras que constituem os nervos situam-se as terminações nervosas,


que do ponto de vista funcional classificam-se em sensitivas (ou aferentes) e motoras (ou
eferentes). Discuta com seus colegas essa denominação.

14 – O sistema nervoso pode ser dividido também com base em critérios funcionais, sendo
assim dividido em sistema nervoso da vida de relação, ou somático, e sistema nervoso
da vida vegetativa, ou visceral.

15 - O sistema nervoso somático apresenta um componente aferente e outro eferente. O


componente eferente leva aos músculos estriados esqueléticos o comando dos centros
nervosos, resultando em movimentos voluntários.

16 – O sistema nervoso visceral é aquele que se relaciona com a inervação e controle das
estruturas viscerais. Aqui também distinguimos uma parte aferente e outra eferente. O
componente eferente leva os impulsos originados em certos centros nervosos até as
vísceras, terminando em glândulas, músculos lisos ou músculos cardíacos. Veja-o na
inervação do coração e do estômago.

17 - Estude a divisão do sistema nervoso com base na segmentação ou metameria. Veja que a
segmentação do sistema nervoso é evidenciada pela conexão com os nervos. O sistema
nervoso segmentar é formado pelo sistema nervoso periférico, medula espinhal e tronco
encefálico. Por sua vez o sistema nervoso supra-segmentar é constituído pelo cérebro e
cerebelo. O sistema nervoso segmentar surgiu na evolução antes do supra-segmentar e,
funcionalmente, pode-se dizer que lhe é subordinado.

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SISTEMA TEGUMENTAR – GENERALIDADES

01 – O sistema tegumentar trata-se de um sistema que inclui a pele, a tela subcutânea e os


anexos da pele, proporcionando ao corpo um revestimento protetor. Cite outras funções
deste sistema.

02 – Estude inicialmente a pele. Perceba que no adulto a área total da pele corresponde a
aproximadamente 2m2, apresentando espessura variável. Observe em você e em seus
colegas que ela é mais espessa nas superfícies dorsais e extensoras do corpo do que nas
ventrais e flexoras.

03 – Veja também que as áreas de pressão, como a palma das mãos e planta dos pés,
apresentam pele espessa, enquanto nas pálpebras ela é muito fina.

04 – O fator etário também condiciona a espessura da pele, sendo mais delgada na infância do
que na velhice.

05 – Veja que a pele é constituída por duas camadas: a epiderme, mais superficial, e a derme,
mais profunda.
5.1 – A epiderme é uma camada bastante delgada, formada por tecido epitelial
pavimentoso estratificado queratinizado. Note que ela é formada por cinco estratos
ou camadas: córnea, lúcida, granulosa, espinhosa e basal ou germinativa. Qual é
a mais superficial e a mais profunda? Em qual delas ocorre proliferação celular?
5.2 – Veja que a epiderme apresenta cristas e sulcos cutâneos. Na polpa dos dedos estas
cristas são muito visíveis, constituindo as impressões digitais, usadas para a
identificação, uma vez que sua disposição difere de indivíduo para indivíduo.
Observe esta disposição em você e nos seus colegas.
5.3 – A derme localiza-se subjacente à epiderme, e é formada por tecido conjuntivo
fiboroso, rico em fibras colágenas e elásticas, que conferem à pele sua capacidade
de distender-se quando tracionada, voltando ao estado original quando cessa esta
tração.
5.4 – Observe que a derme é mais espessa que a epiderme, com espessura aproximada de
2 a 3mm, e que ela apresenta elevações que se projetam na epiderme, formando as
papilas dérmicas.

06 – Abaixo da derme identifique a tela subcutânea ou hipoderme, rica em tecido adiposo.


Observe que a quantidade de tecido adiposo varia nas diferentes regiões do corpo, não
existindo em algumas, como as pálpebras e o prepúcio. Quais as funções da tela
subcutânea?

07 – Estude agora os anexos da pele. Observe que a maior parte da superfície do corpo é coberta
por pelos, característica fundamental dos mamíferos.
7.1 – Veja, porém que os pelos estão ausentes em algumas regiões do corpo, como a
palma da mão e planta do pé. Que nome se dá à pele desprovida de pelos?
7.2 – Observe também que em algumas regiões se observa uma maior concentração de
pelos, recebendo nomes especiais. Identifique estas regiões e denominação especial.
Localize assim os cabelos, bigode, barba, vibrissas, tragos, hircos, supercílios,
cílios e pelos pubianos.
7.3 – Identifique as partes do pelo: haste e raiz. Veja que a primeira se encontra acima da
pele e a segunda está alojada dentro de um tubo epidérmico, denominado folículo
piloso. Veja que a base d folículo é dilatada, constituindo o bulbo piloso.
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7.4 – Repare que no ângulo obtuso formado pela raiz do pelo e a superfície da pele
encontra-se um feixe de fibras musculares lisas, denominado músculo eretor do
pelo. Qual a sua função?

08 – Na superfície dorsal das falanges distais dos dedos observe a presença das unhas. Qual a
sua função?
8.1 – Na unha observe o corpo e a raiz. Veja que esta é coberta por um prolongamento
ou prega da camada córnea da epiderme, denominada eponíquio.
8.2 – Veja que a unha repousa obre o leito ungueal, que é abundantemente vascularizado
e inervado.
8.3 – Identifique as faces da unha: externa e interna; e também as bordas ou margens:
laterais, proximal e distal ou livre. Na região proximal localize a lúnula.

09 – Estude agora as glândulas da pele, anexos da pele de função secretora.

10 – Observe que as glândulas sebáceas estão localizadas na derme, mas faltam em algumas
regiões como nas regiões palmar e plantar.
10.1 – Observe que a glândula sebácea apresenta um corpo, que constitui a parte secretora
da glândula, e um ducto excretor curto, que via de regra, abre-se no folículo piloso.
10.2 – O que produz e quais as funções das glândulas sebáceas?

11 – Identifique as glândulas sudoríparas, localizadas na derme ou tela subcutânea, com


importante função na regulação da temperatura corporal, porque sua secreção, o suor,
absorve calor por evaporação da água. Que outra função desempenha estas glândulas?
11.1 – Observe que a glândula sudorípara apresenta um corpo, que constitui a parte
secretora da glândula, e um ducto excretor, longo e tortuoso, que atravessa a
epiderme e se abre na superfície da pele por meio do poro sudoríparo.
11.2 – Observe que as glândulas sudoríparas são especialmente abundantes na palma das
mãos e na planta dos pés, e que em algumas regiões, como na axila e na pele que
circunda o ânus, ela encontra-se diferenciada, constituindo as glândulas
sudoríparas modificadas.

12 – Estude agora as glândulas mamárias, glândulas sudoríparas modificadas especializadas na


produção de leite, após a gestação, para nutrir os recém-nascidos.
12.1 – Veja que as mamas localizam-se na face anterior do tórax, ventralmente ao
músculo peitoral maior, da 2ª à 6ª costelas, do esterno à linha axilar média, e entre
as camadas superficial e profunda da tela subcutânea.
12.2 – Observe a morfologia externa da mama, e veja que ela tem uma forma cônica,
mas há muita variação, dependendo da quantidade de tecido adiposo, do estado
funcional (gestação, lactação) e da idade.
12.3 – Veja que ela apresenta uma área central pigmentada, a aréola mamária, onde
existem glândulas sudoríparas e sebáceas, que formam pequenos tubérculos.
Durante a gravidez a aréola torna-se mais escura e retém esta cor posteriormente.
12.4 – No centro da aréola mamária identifique uma elevação em forma de dedal, o
mamilo ou papila mamária. A papila mamária é composta principalmente de
fibras musculares lisas, podendo tornar-se rija.
12.5 – Passe a estudar agora a morfologia interna da mama. Observe a presença das
glândulas mamárias, composta de 15 a 20 lobos piramidais, cujos ápices estão
voltados para a superfície e as bases para a parte profunda da mama. Ao conjunto
destes lobos dá-se o nome de corpo da mama.
12.6 – Veja que cada lobo é drenado por um ducto excretor, que se dirige ao mamilo.
Observe que cada ducto apresenta uma dilatação, próximo ao mamilo, denominada
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de seio lactífero. Note que os ductos se abrem separadamente no mamilo, através


de pequenas aberturas, denominadas poros lactíferos.
12.7 – No interior da mama perceba também a presença de grande quantidade de tecido
adiposo, responsável pela forma e tamanho da mama.

13 – No sexo masculino a mama é pouco desenvolvida, ficando restrita ao mamilo e à aréola


mamária, de tamanhos reduzidos.

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2a UNIDADE
ESTUDO DO OMBRO
1– A Cintura Escapular, formada pela clavícula e escápula, conecta o membro superior ao
esqueleto axial. Observe com o auxílio do Atlas, do esqueleto e das peças sobre a mesa de
estudo, a forma, localização e situação da escápula e da clavícula, em relação ao esqueleto
axial e membro superior, assim, também como seus acidentes anatômicos.

2– CLAVÍCULA: localizada lateralmente e quase horizontalmente, estende-se do manúbrio


do esterno até o acrômio da escápula. Observe a clavícula na posição anatômica e
identifique:
2.1 – As extremidades esternal ou medial e acromial ou lateral. Veja como
apresentam formas diferentes. Qual dessas extremidades apresenta a forma globosa?
Porque apresentam estes nomes (esternal e acromial)?
2.2 – Identifique as faces superior e inferior. A face superior apresenta-se lisa, portanto,
desprovida de acidentes anatômicos. Na face inferior localize os seguintes acidentes
anatômicos: impressão para o ligamento costoclavicular, sulco para o músculo
subclávio, tubérculo conóide e linha trapezóide.

3– ESCÁPULA: de forma triangular e achatada, situa-se na face póstero-lateral do tórax,


recobrindo da 2ª à 7ª costelas, e conectando a clavícula ao úmero. Observando a escápula
na posição anatômica identifique:
3.1 – As faces anterior ou costal e posterior ou dorsal. A face anterior apresenta-se
côncava. Como se dá o nome da fossa formada por esta concavidade? Na face
posterior, identifique: a espinha da escápula, o acrômio, a fossa supra-espinhal, a
fossa infra-espinhal e a incisura espinoglenoidal.
3.2 – Identifique as bordas: superior, medial e lateral. Que outros nomes estas bordas
recebem? Veja que o encontro dessas bordas se dá ao nível dos ângulos: superior,
inferior e lateral.
3.3 – O ângulo lateral se alarga numa região denominada de cabeça da escápula.
Localize nesta região: o colo, a cavidade glenóide, o tubérculo supra-glenoidal e
o tubérculo infra-glenoidal.

4– A cintura escapular articula-se com o esterno na articulação esterno-clavicular e com o


membro superior na articulação do ombro. Passemos a estudar estas articulações.

5– ARTICULAÇAO ESTERNOCLAVICULAR: inicialmente identifique as superfícies


articulares, representadas pela incisura clavicular do esterno e extremidade medial da
clavícula. Localize-as nas peças e no Atlas.
5.1– Localize os ligamentos de reforço desta articulação: ligamentos esterno-clavicular
anterior e posterior, interclavicular e costoclavicular. Quais são capsulares e
extra-capsulares?
5.2 – Observe a presença do disco articular, que se fixa por um lado à clavícula e por
outro na primeira cartilagem costal, dividindo a cavidade articular em dois
compartimentos.
5.3 – Qual a classificação e quais os movimentos realizados nesta articulação?

6– ARTICULAÇÃO ACROMIOCLAVICULAR: identifique as superfícies articulares


desta articulação: extremidade acromial da clavícula e borda medial do acrômio. Veja
também os ligamentos de reforço: acromioclavicular (capsular) e córacoclavicular (extra-
capsular).

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6.1 – Qual a classificação e quais os movimentos realizados nesta articulação?

7– ARTICULAÇÃO DO OMBRO: também chamada de escápulo-umeral ou gleno-umeral,


trata-se de uma articulação sinovial, esferóide e triaxial. Identifique as suas superfícies
articulares: cavidade glenóide da escápula e cabeça do úmero. Para aumentar a
profundidade da cavidade glenóide, uma orla fibrocartilaginosa, denominada de lábio
glenoidal, prende-se ao contorno da cavidade. Identifique-o.
7.1 – Localize os ligamentos de reforço desta articulação: ligamentos gleno-umerais
(superior, médio e inferior), córaco-umeral e córaco-acromial. Quais são
capsulares e extra-capsulares?
7.2 – Observe que além destes ligamentos, um conjunto de músculos contribui para a
estabilidade desta articulação. Eles são denominados em conjunto manguito
rotador e são representados pelos Músculos Supraespinhal, Infraespinhal,
Redondo Menor e Subescapular. Estes músculos mantêm o úmero contra a
cavidade glenóide, reforçam a cápsula articular e resistem ativamente a
deslocamentos indesejáveis da cabeça do úmero em direção anterior, superior ou
posterior.
7.3 – Quais os movimentos permitidos nesta articulação?

8– MÚSCULOS DO OMBRO: identifique os seis músculos intrínsecos do ombro: Deltóide,


Supraespinhal, Infraespinhal, Redondo Maior, Redondo Menor e Subescapular.
8.1 – Observe que o Músculo Deltóide é o mais superficial e volumoso, sendo
responsável pelo contorno arredondado do ombro. Pesquise com seus colegas a
origem e inserção deste músculo, bem como suas ações.
8.2 – Identifique também os Músculos Supra-espinhal, Infra-espinhal, Redondo
Maior, Redondo Menor e Subescapular. Veja que todos eles se dirigem da
escápula para o úmero. Discuta com seus colegas a origem, inserção e ação destes
músculos.

9– Passe a estudar agora um grupo de músculos que passam do tórax para o ombro ou para o
braço, apresentando, portanto uma ação sobre a articulação do ombro.
9.1 – Esses músculos dividem-se em região anterior, que são os músculos peitorais, e
região posterior, que se subdividem em superficiais e profundos.

10 – Os músculos anteriores são quatro: peitoral maior, peitoral menor, subclávio e serrátil
anterior, sendo este último de posição antero-lateral.

10.1 – Identifique o músculo peitoral maior e veja que ele é o mais superficial dos
músculos da parede anterior do tórax, tendo uma forma de leque. Determine sua
origem, inserção e ação.
10.2 – O músculo peitoral menor é um músculo triangular situado sob o peitoral maior,
enquanto que o músculo subclávio, como o nome indica, situa-se abaixo da
clavícula. Identifique estes músculos e estude suas origens e inserções.
10.3 – O músculo serrátil anterior estende-se da 1ª à 8ª costela e fica parcialmente
recoberto pelo peitoral menor. Identifique-o. Onde este músculo se insere?

11 – Na região posterior do tórax identifique os músculos trapézio e grande dorsal, que são os
mais superficiais desta região.
11.1 – Identifique o músculo trapézio, grande e triangular, e que recobre músculos
subjacentes como o levantador da escápula e os rombóides. Determine sua origem,
inserção e ação.

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11.2 – O músculo grande dorsal é um músculo de grandes dimensões, triangular, que


recobre, inferiormente, a parede póstero-lateral do tórax. Identifique-o e determine
sua origem, inserção e ação.
11.3 – Identifique os músculos levantador da escápula, rombóide maior e rombóide
menor, situados sob o trapézio. Observe que a inserção destes músculos é contínua
na borda medial da escápula. Onde fica a inserção de cada um? Qual a ação destes
músculos?

12 – Nesta região identifique o trígono da ausculta e o trígono lombar. Dtermine seus limites
e suas funções.

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ESTUDO DO BRAÇO

1– ÚMERO: o úmero é um osso longo, e consiste em um corpo e duas extremidades –


proximal e distal. Veja que ele se articula com a escápula no ombro e com o rádio e a ulna
no cotovelo. Passe a estudar este osso e seus principais acidentes anatômicos.
1.1 – Identifique na extremidade proximal: a cabeça do úmero, o colo anatômico, os
tubérculos maior e menor, o sulco intertubercular e o colo cirúrgico.
1.2 – Tente explicar o porque da denominação dos colos anatômico e cirúrgico.
1.3 – Que músculos do ombro se inserem nos tubérculos maior e menor do úmero?
1.4 – No corpo identifique os seguintes acidentes: cristas dos tubérculos maior e
menor, sulco intertubercular (continuação), tuberosidade deltóidea e sulco do
nervo radial.
1.5 – Identifique na extremidade distal: o capítulo, a tróclea, as fossas radial e
coronóidea (anteriores) e do olecrano (posterior), os epicôndilos medial e lateral
e as cristas supraepicondilares medial e lateral.
1.6 – Observe que destes acidentes anatômicos o capítulo é lateral e se articula com o
rádio, e a tróclea é medial e se articula com a ulna. Estes são, portanto, acidentes
articulares.

2– ARTICULAÇÃO DO COTOVELO: observe como o úmero se articula com o rádio e a


ulna ao nível do cotovelo. Identifique as superfícies articulares, localizando-as com o
auxilio do Atlas.
2.1 – Localize os ligamentos que reforçam esta articulação: ligamentos colateral ulnar e
colateral radial. Qual é o lateral e qual o medial? Onde se fixam superior e
inferiormente estes ligamentos?
2.2 – Qual a classificação e os movimentos permitidos nesta articulação?

3– MÚSCULOS DO BRAÇO: os músculos do braço encontram-se divididos


topograficamente em dois compartimentos: um anterior e outro posterior. Identifique-os.
3.1 – Observe os músculos do compartimento anterior, são eles: bíceps braquial,
córacobraquial e braquial.
3.2 – Veja que o músculo bíceps braquial é o mais superficial dos músculos anteriores
do braço e, como o nome indica, possui duas cabeças de origem, uma longa e outra
curta, ambas originando-se na escápula. Observe que o tendão da cabeça longa
localiza-se inicialmente no sulco intertubercular do úmero, a seguir passa bem
acima da articulação do ombro, indo se fixar no tubérculo supraglenoidal da
escápula; enquanto a cabeça curta prende-se no processo coracóide da escápula.
Discuta com seus colegas a inserção e a ação deste músculo.
3.3 – O músculo braquial é um músculo anterior do braço, situado posteriormente ao
bíceps braquial. No Atlas e no membro dissecado estude sua origem inserção e
descubra a sua ação.
3.4 – O músculo córacobraquial localiza-se superiormente ao braquial e profundamente
ao bíceps braquial. Como o nome indica, origina-se no processo coracóide da
escápula e se insere no úmero. É um músculo que auxilia na flexão e adução do
braço.
3.5 – Identifique no compartimento posterior o músculo tríceps braquial. Identifique as
suas três cabeças de origem: porção longa, medial e lateral. A porção longa é a
única que tem origem na escápula. As porções medial e lateral originam-se na face
posterior do úmero. Distalmente as três porções convergem para um tendão único
de inserção. Identifique-o. Discuta com seus colegas a ação deste músculo.

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ESTUDO DO ANTEBRAÇO

1– OSSOS DO ANTEBRAÇO: o antebraço conecta o braço à mão, e é formado por dois


ossos paralelos, o rádio e a ulna. Observe com o auxílio do Atlas, esqueleto e das peças
sobre a mesa de estudo, a forma, localização e situação do Rádio e Ulna, assim, também
como seus acidentes atômicos.

2– ULNA: localiza-se medialmente em relação ao rádio. Coloque a ulna que está na sua
bancada em posição anatômica e diga a que lado ela pertence (direito ou esquerdo).
2.1 – Na extremidade proximal identifique: o olécrano, o processo coronóide, a incisura
troclear, a incisura radial da ulna e a tuberosidade da ulna. Em qual desses
acidentes anatômicos se insere o músculo Tríceps Braquial?
2.2 – Na diáfise (corpo) identifique as bordas: anterior, posterior e lateral; observe
como estas bordas delimitam três faces: anterior, posterior e medial. Qual destas
bordas denomina-se borda interóssea? Porque recebe este nome?
2.3– Na extremidade distal identifique: a cabeça da ulna (circunferência articular) e o
processo estilóide. Em qual superfície do rádio a cabeça da ulna se articula?

3– RÁDIO: localiza-se lateralmente em relação à ulna. Coloque o rádio na posição


anatômica e diga a que lado ele pertence.
3.1 – Na extremidade proximal identifique: a cabeça do rádio, o colo e a tuberosidade
do rádio. Em qual desses acidentes anatômicos se insere o músculo Bíceps
Braquial?
3.2 – Na diáfise (corpo) identifique as bordas: anterior, posterior e medial. Observe
como estas bordas delimitam três faces: anterior, posterior e lateral. Qual dessas
bordas denominamos de borda interóssea?
3.3 – Na extremidade distal identifique: a face cárpica, a incisura ulnar, o processo
estilóide, a tubérculo dorsal, sulcos e cristas. Qual a relação desses sulcos com os
tendões dos músculos extensores?

4– ARTICULAÇÃO RÁDIO-ULNAR PROXIMAL: observe como o rádio e a ulna se


articulam na extremidade proximal. Identifique as superfícies articulares, localizando com
o auxilio do Atlas.
4.1 – Localize os ligamentos de reforço: ligamento anular e ligamento quadrado.
4.2 – Qual a classificação e os movimentos permitidos nesta articulação?

5– ARTICULAÇÃO RÁDIO-ULNAR MÉDIA: observe como o rádio e a ulna se articulam


através de suas bordas interósseas. Localize a membrana interóssea. Como classificamos
esta articulação?

6– ARTICULAÇÃO RÁDIO-ULNAR DISTAL: observe como distalmente a cabeça da


ulna articula-se com a incisura ulnar do rádio. Como classificamos esta articulação?
6.1 – Quais os movimentos permitidos nesta articulação?

7– ARTICULAÇÃO RADIOCARPICA: identifique as superfícies articulares desta


articulação: face cárpica do rádio, face inferior do ligamento triangular e três ossos da
fileira proximal do carpo, escafóide, semilunar e piramidal.
7.1 – A cápsula articular envolve a articulação e está reforçada, lateral e medialmente
pelos ligamentos colaterais radial e ulnar do carpo, respectivamente; e anterior e
posteriormente, pelos ligamentos radiocárpicos palmar e dorsal. Identifique-os.
7.2 – Qual a classificação e os movimentos permitidos nesta articulação?
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8– MÚSCULOS DO ANTEBRAÇO: os músculos do antebraço encontram-se divididos


topograficamente em dois compartimentos um anterior e outro posterior.

9– Observe que os músculos do compartimento anterior encontram-se subdivididos em duas


camadas: superficial e profunda.
9.1 – Os músculos anteriores superficiais são: Pronador Redondo, Flexor Radial do
Carpo, Palmar Longo, Flexor Ulnar do Carpo e Flexor Superficial dos Dedos.
Identifique-os, determine suas ações e descubra onde se originam e se inserem. Faça
um quadro com essas informações.
9.2 – Os músculos anteriores profundos são: Flexor Profundo dos Dedos, Flexor Longo
do Polegar e Pronador Quadrado. Identifique-os, determine suas ações e
descubra onde se originam e se inserem. Faça um quadro com essas informações.

10 – Veja que os músculos do compartimento posterior também se encontram subdivididos


em duas camadas: superficial e profunda.
10.1 – Identifique os músculos posteriores superficiais: Braquiorradial, Extensor Radial
Longo do Carpo, Extensor Radial Curto do Carpo, Extensor dos Dedos,
Extensor do Dedo Mínimo, Extensor Ulnar do Carpo e Ancôneo. Discuta com
seus colegas a origem, inserção e ação destes músculos. Faça um quadro com essas
informações.
10.2 – Os músculos posteriores profundos são: Supinador, Abdutor Longo do Polegar,
Extensor Curto do Polegar, Extensor Longo do Polegar e Extensor do
Indicador. Identifique-os, determine suas ações e descubra onde se originam e se
inserem. Faça um quadro com essas informações.

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ESTUDO DA REGIÃO DA MÃO

1– OSSOS DA MÃO: observe que o esqueleto da mão pode ser dividido em três partes:
Carpo, Metacarpo e Falanges.

2– CARPO: é constituído por oito ossos curtos, dispostos em duas fileiras, proximal e distal.
Inicialmente identifique os ossos da fileira proximal: escafóide semilunar, piramidal e
pisiforme. Na fileira distal localize os ossos trapézio, trapezóide, capitato e hamato.
2.1 – Qual é o maior e qual é o menor dos ossos do carpo?
2.2 – Observe que a superfície proximal do carpo é convexa, articulando-se com o rádio,
enquanto que os ossos da fileira distal se articulam com os ossos do metacarpo.
Observe também que os ossos do carpo articulam-se uns com os outros.

3– METACARPO: é constituído por cinco ossos que são numerados de lateral para medial de
I a V. Qual a classificação destes ossos?
3.1 – Os II, III, IV e V metacárpicos podem ser considerados em conjunto. Todos eles
apresentam uma base (proximal), um corpo e uma cabeça (distal). As bases
articulam-se com os ossos do carpo e as cabeças articulam-se com as falanges
proximais.
3.2 – O I metacárpico apresenta uma diáfise mais curta e mais achatada e, uma base em
forma de sela que se encaixa em face semelhante do trapézio.

4– FALANGES: observe que cada dedo possui falanges proximal, média e distal, com
exceção do dedo polegar, no qual falta a falange média. Veja que cada falange possui uma
base (proximal), um corpo e uma cabeça (distal). Repare que as falanges distais
apresentam uma tuberosidade no lugar da cabeça.

5– ARTICULAÇÕES INTERCÁRPICAS: veja que os ossos do carpo articulam-se entre si,


constituindo as articulações intercárpicas. Qual a classificação destas articulações?
5.1 – Observe a presença dos ligamentos interósseos entre os ossos das fileiras proximal
e distal do carpo. Como se chama a articulação existente entre os ossos da fileira
proximal e os da fileira distal?
5.2 – Identifique ainda a presença de numerosos ligamentos intercárpicos interligando
ossos cárpicos vizinhos, tanto na face palmar quanto na face dorsal.

6– ARTICULAÇÕES CARPOMETACÁRPICAS: observe que as articulações do 2o ao 5o


metacárpico são articulações sinoviais planas, com cápsula articular comum, reforçada por
numerosos ligamentos que forçam os ossos do metacarpo a se moverem juntamente com os
ossos do carpo.
6.1 – Identifique a Articulação Carpometacárpica do Polegar, e veja que ela é uma
articulação diferente das outras, com cápsula e cavidade articular próprias. Esta
articulação se faz entre o trapézio e o 1o metacárpico. Qual a sua classificação?

7– ARTICULAÇÕES METACAPOFALÂNGICAS: são articulações sinoviais que se


fazem entre a cabeça do metacárpico e a base da falange proximal. Observe que entre as
cabeças dos metacárpicos 2o a 5o existem os ligamentos metacárpicos transversos
profundos, que fixam os metacárpicos durante a flexão dos dedos. Esta fixação é auxiliada
por ligamentos colaterais. Identifique-os. Qual a classificação e os movimentos realizados
nestas articulações?

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8– ARTICULAÇÕES INTERFALÂNGICAS: observe que as falanges articulam-se umas


com as outras, constituindo articulações sinoviais do tipo gínglimo. Veja que ligamentos
colaterais reforçam os contornos medial e lateral das cápsulas destas articulações. Quais os
movimentos realizados nestas articulações?

9– MÚSCULOS DA MÃO: já foi visto que diversos músculos do antebraço têm tendões
longos que alcançam as falanges e servem para movimentar os dedos. Além destes
músculos do antebraço, há diversos grupos de pequenos músculos que se originam e se
inserem na própria mão. Estes músculos são chamados de músculos intrínsecos da mão.
9.1 – Os músculos intrínsecos da mão são divididos em três grupos. Observe que aqueles
que agem sobre o polegar formam uma elevação denominada eminência tenar.
Aqueles que agem sobre o dedo mínimo formam a eminência hipotênar. Os
intermediários agem sobre todas as falanges, exceto o polegar.
9.2 – Identifique os Músculos da região tenar: Abdutor Curto do Polegar, Flexor Curto
do Polegar, Oponente do Polegar e Adutor do Polegar. Discuta com seus colegas
a origem, inserção e ação destes músculos.
9.3 – Identifique os Músculos da região hipotenar: Palmar Curto, Abdutor do Dedo
Mínimo, Flexor Curto do Dedo Mínimo e Oponente do Dedo Mínimo. Discuta
com seus colegas a origem, inserção e ação destes músculos.
9.4 – Na região média, identifique os Músculos: Lumbricais, Interósseos Dorsais e
Interósseos Palmares. Tente descobrir a origem, inserção e ação destes músculos.

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VASCULARIZAÇÃO DOS MEMBROS SUPERIORES

01 – Estude a vascularização do membro superior. Relembre que o arco da aorta origina três
ramos: tronco braquiocefálico, artéria subclávia esquerda e a artéria carótida comum
esquerda. O tronco braquiocefálico, por sua vez, bifurca-se em artéria subclávia direita e
a artéria carótida comum direita.

02 – A artéria subclávia dirige-se para o membro superior, e ao atingir a borda externa da


primeira costela passa a ser denominada artéria axilar, principal ramo de irrigação do
membro superior.
2.1 – Quais os ramos colaterais da artéria subclávia?

03 – Identifique a artéria axilar, ramo terminal da artéria subclávia. Ela é dividida em três
partes. Explique os critérios para esta divisão.
3.1 – Qual o ramo colateral da 1a parte da artéria axilar?
3.2 – Quais os ramos colaterais da 2a parte da artéria axilar?
3.3 – Quais os ramos colaterais da 3a parte da artéria axilar?
3.4 – Quais as artérias que atravessam o espaço triangular e o espaço quadrangular?

04 – Ao nível da borda inferior do músculo redondo maior a artéria axilar passa a denominar-se
artéria braquial. Identifique-a.
4.1 – No braço a artéria braquial emite ramos musculares que irrigam os músculos do
braço.
4.2 – Veja no Atlas seus principais ramos: artéria profunda do braço, artéria colateral
ulnar superior e artéria colateral ulnar inferior.
4.3 – A artéria profunda do braço acompanha qual nervo no braço?
4.4 – Observe a artéria braquial na fossa do cotovelo, e veja que ela se posiciona entre o
tendão do músculo bíceps braquial, que lhe é lateral, e o nervo mediano, medial a
ela.
4.5 – Anteriormente à articulação do cotovelo a artéria braquial divide-se nos seus dois
ramos terminais, as artérias radial e ulnar, responsáveis pela irrigação do
cotovelo.

05 – Identifique a artéria radial e veja que na região distal do antebraço ela torna-se superficial,
colocando-se lateralmente ao tendão do músculo flexor radial do carpo.

06 – Identifique a artéria ulnar. Veja que ao nível do punho ela passa anteriormente ao
retináculo dos flexores, e emite o ramo palmar profundo e se continua como arco
palmar superficial.

07 – Estude a irrigação da mão, que pode ser descrita em três formações vasculares: a rede
dorsal do carpo, o arco palmar superficial e o arco palmar profundo.
7.1 – A artéria radial e a artéria ulnar emitem, cada uma delas, um ramo cárpico dorsal, os
quais se anastomosam, e formam a rede dorsal do carpo. Desta rede nascem as
artérias metacárpicas dorsais, que se dividem em artérias digitais dorsais.
7.2 – O arco palmar superficial é formado pela anastomose do ramo palmar superficial
da artéria radial com a parte terminal da artéria ulnar. Esse arco dá origem as
artérias digitais palmares comuns, que se dividem em artérias digitais próprias.
7.3 – O arco palmar profundo é formado pela anastomose do ramo palmar profundo da
artéria ulnar com a parte terminal da artéria radial. Ele dá origem as artérias
metacárpicas palmares.
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08 – Estude agora o retorno venoso. Observe que as veias geralmente apresentam mesmo nome
e trajeto das artérias. Sendo assim, identifique as veias radial, ulnar, braquial, axilar e
subclávia.
8.1 – Veja que a veia subclávia de cada lado une-se à veia jugular interna para formar a
veia braquiocefálica.
8.2 – Dentre as veias braquiocefálicas direita e esquerda, qual delas é a mais longa?
Justifique este fato.
8.3 – As veias braquiocefálicas direita e esquerda se unem para formar a veia cava
superior. Em qual câmara cardíaca desemboca esta veia?

09 – Identifique agora as principais veias superficiais do membro superior, as veias cefálica e


basílica.
9.1 – Qual delas é a medial e qual a lateral?
9.2 – Qual delas passa pelo trígono deltopeitoral?
9.3 – Em qual veia profunda cada uma delas desemboca?
9.4 – Identifique também a veia intermédia do cotovelo. Com que finalidades ela é
utilizada na clínica?

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INERVAÇÃO DOS MEMBROS SUPERIORES

01 – O membro superior é inervado pelo plexo braquial, constituído pelo entrelaçamento de


fibras nervosas provenientes dos ramos ventrais dos nervos espinhais C5, C6, C7, C8 e T1,
que formam as raízes do plexo braquial. Identifique-os.

02 – Observe que a fusão destas raízes forma três troncos. O tronco superior resulta da união
das raízes C5 e C6. O tronco médio é a continuação de C7. O tronco inferior resulta da
união das raízes C8 e T1.
2.1 – Observe a presença de ramos colaterais que se originam do tronco superior: o nervo
do músculo subclávio e o nervo supra-escapular. Que músculos eles inervam?

03 – Veja que cada um dos troncos do plexo braquial divide-se em partes anterior e posterior.
As partes posteriores dos três troncos reúnem-se para formar o fascículo posterior. As
partes anteriores dos troncos superior e médio unem-se para formar o fascículo lateral,
enquanto que o fascículo medial é formado apenas pela parte anterior do tronco inferior.
Identifique-os.
3.1 – Observe que os três fascículos do plexo braquial recebem sua denominação de
acordo com sua posição em relação à artéria axilar (medial, lateral e posterior a
esta artéria).

04 – Estes fascículos vão originar os nervos terminais do plexo braquial, mas antes disso
originam alguns ramos colaterais.
4.1 – O fascículo lateral origina o nervo peitoral lateral, fornece a raiz lateral do nervo
mediano e um nervo terminal, o nervo músculocutâneo. Discuta com seus colegas
os músculos inervados por cada um destes nervos.
4.2 – O fascículo posterior origina os nervos subescapulares e toracodorsal, e fornece
dois nervos terminais, os nervos axilar e radial. Quais os músculos inervados por
cada um destes nervos?
4.3 – O fascículo medial origina o nervo peitoral medial, fornece a raiz medial do
nervo mediano e dá origem ao nervo ulnar. Quais os músculos inervados por cada
um destes nervos?

05 – Identifique o nervo axilar. Ele possui fibras de C5 e C6 e origina-se do fascículo posterior.


No seu curto trajeto, contorna posteriormente o colo cirúrgico do úmero, atravessa o espaço
quadrangular junto com a artéria circunflexa posterior do úmero, e logo se distribui aos
músculos deltóide e redondo menor.

06 – O nervo radial, ramo terminal do fascículo posterior, possui fibras de C5, C6, C7, C8 e
T1. No seu trajeto pelo braço, este nervo contorna o úmero, passando no sulco radial. Ao
nível do epicôndilo lateral, divide-se em ramos superficial e profundo, que atingem o
antebraço. O ramo superficial atinge o dorso da mão, inervando a sua metade lateral. Quais
os músculos inervados pelo nervo radial?

07 – O nervo musculocutâneo é um ramo terminal do fascículo lateral, possuindo fibras de C5,


C6 e C7. Ele perfura o músculo coracobraquial, e segue inferiormente entre os músculos
bíceps braquial e braquial, inervando estes três músculos.

08 – Observe que o nervo mediano é formado pela fusão de duas raízes, medial e lateral,
fornecidas respectivamente pelos fascículos medial e lateral, e possui fibras de C5, C6, C7,
C8 e T1.
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8.1 – Este músculo percorre a região anterior do braço sem emitir ramos neste segmento.
No antebraço inerva os músculos pronadores e flexores, exceto o músculo flexor
ulnar do carpo e a porção medial do flexor profundo dos dedos.
8.2 – O nervo mediano passa posteriormente ao retináculo dos flexores e atinge a palma
da mão, onde fornece diversos ramos.

09 – O nervo ulnar, ramo terminal do fascículo medial, possui fibras das raízes C7, C8 e T1.
No seu trajeto descendente cruza o braço sem emitir ramos, passa posteriormente ao
epicôndilo medial, e a seguir atinge o antebraço, onde inerva o músculo flexor ulnar do
carpo e a porção medial do flexor profundo dos dedos.
9.1 – Na mão origina ramos dorsal e palmar, responsáveis pela inervação sensitiva da
metade ulnar da mão, e fornece ramos para a maioria dos músculos da mão.

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3a UNIDADE
ESTUDO DA REGIÃO GLÚTEA
1– A Cintura Pélvica, formada pelo osso do quadril, conecta o membro inferior ao esqueleto
axial. Observe com o auxílio do Atlas, do esqueleto e das peças sobre a mesa de estudo, a
forma, localização e situação do osso do quadril, em relação ao esqueleto axial e membro
inferior.

02 – Veja que o osso do quadril tem uma estrutura complexa e sua formação envolve três partes:
o Ílio, o Ísquio e o Púbis. Observe que estas três partes se unem no centro do acetábulo.

03 – ÍLIO: observe que o ílio é formado por um corpo, porção inferior que forma 2/5 do
acetábulo, e por uma porção superior e dilatada, denominada de asa.
3.1 – A face lateral da asa do ílio é denominada de face glútea. Nesta face identifique as
linhas glúteas anterior, posterior e inferior. Qual o significado destas linhas?
3.2 – A face medial da asa do ílio é denominada face sacropelvina. Nesta face
identifique a fossa ilíaca, a face auricular e a tuberosidade ilíaca. Porque a face
auricular tem este nome e para que serve? Qual a estrutura que ocupa a fossa ilíaca?
Para que serve a tuberosidade ilíaca?
3.3 – Na margem superior da asa do ílio identifique a crista ilíaca. Note que a crista
ilíaca termina anteriormente numa projeção óssea denominada espinha ilíaca
ântero-superior, ocorrendo o mesmo posteriormente onde se localiza a espinha
ilíaca póstero-superior. Abaixo dessas duas projeções identifique também a
espinha ilíaca ântero-inferior e a espinha ilíaca póstero-inferior.
3.4 – Abaixo da espinha ilíaca póstero-inferior observe a presença de uma concavidade
denominada incisura isquiática maior.
3.5 – Anteriormente observe a presença da eminência ílio-púbica, que marca a
delimitação entre o ílio e o púbis.

4– ÍSQUIO: veja que o ísquio é formado por um corpo, que forma 2/5 do acetábulo, e um
ramo, que se une ao ramo inferior do púbis para formar o ramo isquiopúbico.
4.1 – No corpo do ísquio identifique a espinha isquiática, a incisura isquiática menor e
a tuberosidade isquiática.

5– PÚBIS: identifique no púbis o corpo e os ramos superior e inferior.


5.1 – No corpo identifique o tubérculo púbico, a crista púbica e a face sinfisial. Para
que serve esta última estrutura?
5.2 – Identifique o ramo superior e veja que ele forma 1/5 do acetábulo. Nele identifique
a linha pectínea.
5.3 – Identifique o ramo inferior e observe que ele se liga ao ramo do ísquio para formar
o ramo ísquiopúbico, que corresponde ao limite inferior do forame obturado.

6– Localize o acetábulo, fossa articular que recebe a cabeça do fêmur. Veja que a sua parede é
interrompida inferiormente pela incisura do acetábulo. Identifique também a face
semilunar e a fossa do acetábulo. Qual delas é a superfície articular do acetábulo?

7– Abaixo do acetábulo veja o forame obturado. Porque ele tem esse nome? Que partes do
osso do quadril participam da sua formação?

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8– Observe que os ossos do quadril se articulam anteriormente entre si na sínfise púbica, e,


posteriormente com o sacro para formar a pelve óssea. O que denominamos estreito
superior da pelve? Que estruturas o formam?
8.1 – Explique o que é a pelve maior e a pelve menor? Que outro nome cada uma
recebe? O que cada uma aloja?
8.2 – Estabeleça diferenças entre a pelve masculina e a pelve feminina.

9– SÍNFISE PÚBICA: trata-se de uma união entre as faces sinfisiais do púbis. Observe a
presença do disco interpúbico. Identifique os ligamentos púbico superior e púbico
arqueado.
9.1 – Qual a classificação desta articulação?

10 – ARTICULAÇÃO SACRO-ILÍACA: observe que a face auricular do ílio articula-se com


a face auricular do sacro, formando uma articulação sinovial plana bastante sólida.
10.1 – Identifique os ligamentos que reforçam esta articulação: ligamento sacro-ilíaco
interósseo, ligamento sacro-ilíaco anterior, ligamento sacro-ilíaco posterior,
ligamento ílio-lombar, ligamento sacro-tuberal e ligamento sacro-espinhal.
10.2 – Qual a classificação desta articulação?
10.3 – Observe que a borda lateral do ligamento sacro-tuberal forma o limite que
transforma as incisuras isquiática maior e menor em forames isquiáticos maior e
menor, os quais são separados entre si pelo ligamento sacroespinhal. Que estruturas
passam pelo forme isquiático maior e menor?

11 – ARTICULAÇÃO DO QUADRIL: observe que a cabeça do fêmur articula-se com a face


semilunar do acetábulo, para constituir uma articulação sinovial do tipo esferóide. Veja
que a profundidade do acetábulo é aumentada por um anel fibrocartilaginoso denominado
lábio acetabular.
11.1 – Identifique os ligamentos que reforçam esta articulação: ligamento ísquiofemoral,
ligamento iliofemoral, ligamento pubofemoral, zona orbicular, ligamento
transverso do acetábulo e ligamento da cabeça do fêmur. Classifique-os quanto
à localização.
11.2 – Realize os movimentos permitidos nesta articulação.

12 – MÚSCULOS DA REGIÃO GLÚTEA: note que a massa de músculos que se situa


posteriormente à articulação do quadril confere a esta região sua forma arredondada
característica.
12.1 – A massa muscular das nádegas está constituída, principalmente pelos músculos
glúteo máximo, glúteo médio e glúteo mínimo, nesta ordem e partindo do plano
superficial para o profundo. Identifique-os e determine suas origens, inserções e
ações.
12.2 – Observe que estes músculos cobrem os chamados músculos curtos desta região:
piriforme, obturatório interno, gêmeo superior, gêmeo inferior, quadrado da
coxa e obturatório externo. Identifique-os. Qual a sua ação conjunta?
12.3 – Entre os músculos piriforme e gêmeo superior observe o nervo isquiático,
responsável pela inervação dos músculos posteriores da coxa.

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ESTUDO DA COXA

1– FÊMUR: o fêmur é o osso da coxa, e é o maior osso do esqueleto. Articula-se pela sua
extremidade proximal com o osso do quadril e pela extremidade distal com a tíbia e a
patela. Coloque o fêmur em posição anatômica e diga a que lado ele pertence.
1.1 – Na extremidade proximal do fêmur identifique os seguintes acidentes: cabeça do
fêmur, fóvea da cabeça do fêmur, colo, tocânter maior, trocânter menor, fossa
tocantérica, linha intertrocantérica, crista Intertrocantérica e tubérculo
quadrado.
1.2 – Observe a presença de uma angulação entre o eixo longitudinal do colo e o eixo
longitudinal da diáfise. É o ângulo de inclinação. O que denominamos de coxa
vara e coxa valga?
1.3 – No corpo do fêmur identifique posteriormente a linha áspera. Observe como ela se
bifurca superiormente formando a linha pectínea e a tuberosidade glútea. Qual é a
lateral e qual a medial? Veja que inferiormente ocorre o mesmo, formando as linhas
supracondilares medial e lateral. O que denominamos face poplítea?
1.4 – Identifique na extremidade distal: côndilos medial e lateral, face patelar, fossa
intercondilar, epicôndilos medial, lateral e tubérculo adutor. Quais destes
acidentes são articulares? Com que ossos se articulam?

2– PATELA: é classificada como um osso sesamóide, por estar inclusa no tendão de inserção
do músculo quadríceps da coxa. Observe que o osso tem forma triangular, apresentado uma
base, superior, e um ápice inferior. Veja também suas faces, anterior e posterior. Qual
delas é a superfície articular?

3– ARTICULAÇÃO DO JOELHO: é a articulação mais complexa do corpo e, envolve três


ossos: fêmur, tíbia e patela. Identifique esta articulação e diga as suas superfícies
articulares.
3.1 – Identifique os meniscos lateral e medial. Qual a função destas estruturas?
3.2 – Veja os ligamentos que reforçam esta articulação anteriormente: ligamento patelar
e retináculos medial e lateral da patela.
3.3 – Posteriormente identifique os ligamento poplíteo oblíquo e ligamento poplíteo
arqueado. Veja que abaixo do ligamento poplíteo arqueado emerge o músculo
poplíteo.
3.4 – Identifique os ligamentos extra-articulares: ligamento colateral tibial e ligamento
colateral fibular. Qual deles é o mais largo?
3.5 – Os ligamentos cruzados anterior e posterior, ligamento transverso e ligamento
meniscofemoral são ligamentos intra-articulares. Identifique-os.
3.6 – Identifique ainda no interior desta articulação as bolsas sinoviais suprapatelar e
infrapatelar. Quando há um excesso de líquido na articulação, a bolsa suprapatelar
torna-se volumosa e facilmente demonstrável clinicamente.
3.7 – Qual a classificação e quais os movimentos permitidos nesta articulação?

4– MÚSCULOS DA COXA: observe que os músculos da coxa estão divididos em três


compartimentos: anterior, posterior e medial.

5– Na região anterior da coxa identifique os músculos quadríceps da coxa, sartório,


iliopsoas, tensor da fáscia lata e articular do joelho.
5.1 – Observe o músculo quadríceps da coxa e veja que ele é o mais volumoso e potente
músculo do corpo humano. Como o nome indica, possui quatro tendões de origem.
Como são denominadas suas cabeças e onde elas se originam? Observe o seu
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tendão de inserção e note a presença da patela. Onde ele se fixa? Quais as ações
deste músculo?
5.2 – Repare que o músculo sartório cruza obliquamente a coxa, descrevendo um curso
espiral. Discuta sua origem, inserção e ação.
5.3 – O músculo iliopsoas na verdade trata-se de um músculo com duas porções: o
ilíaco, lateral, e o psoas maior, medial. A maior parte deste músculo está situada no
abdome, e somente a sua parte mais distal se situa na coxa. Determine sua origem,
inserção e ação.
5.4 – O músculo tensor da fáscia lata se situa na parte ântero-lateal da coxa. Determine
sua origem, inserção e ação.

6– Os músculos medias da coxa são os músculos pectíneo, adutor longo, adutor curto,
adutor magno e grácil. Qual a ação conjunta destes músculos?

7– Os músculos posteriores da coxa são conhecidos em conjunto como músculos do jarrete, e


cruzam posteriormente a articulação do quadril e do joelho. São os músculos bíceps da
coxa, semitendíneo e semimembranáceo. Identifique-os e determine a origem inserção e
ação destes músculos.
7.1 – Observe que o bíceps da coxa é póstero-lateral e, distalmente, constitui o limite
lateral da parte superior da fossa poplítea. O semitendíneo e o semimembranáceo
são póstero-mediais, e delimitam esta fossa medialmente. Dos músculos mediais
qual o mais superficial?

8– Na porção proximal e antero-medial da coxa identifique o trígono femoral, área de enorme


importância na cirurgia vascular.
8.1 – Identifique as bordas do trígono femoral. Veja que a sua borda lateral corresponde
à borda medial do músculo sartório, sua borda medial corresponde à borda lateral
do músculo adutor longo e a borda superior é o ligamento inguinal.
8.2 – O assoalho do trígono femoral inclui os músculos íliopsoas, pectíneo e adutor
curto, enquanto seu teto está constituído pela fáscia lata.
8.3 – Identifique o conteúdo do trígono femoral: veia femoral, artéria femoral nervo e
femoral, nesta ordem de medial para lateral.
8.4 – Veja que é nesta região que a veia safena magna desemboca na veia femoral
passando através do hiato safeno.

9– No terço médio da coxa identifique o canal adutor. Ele é limitado pelo músculo vasto
medial, antero-lateralmente, e os adutores longo e magno, posteriormente. O teto do canal é
formado pelo músculo sartório. Quais as estruturas que percorrem este canal?
9.1 – O canal termina no hiato tendíneo do músculo adutor magno, e neste ponto os
vasos femorais passam para a fossa poplítea, região mais distal da face posterior da
coxa.

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ESTUDO DA PERNA

1– O esqueleto da perna é formado por dois ossos longos: a Tíbia, situada medialmente e a
Fíbula, lateralmente. Identifique-os. Veja que apenas a tíbia articula-se com o fêmur pela
sua extremidade proximal, entretanto distalmente ambos os ossos se articulam com o tálus.

2– TÍBIA: observe que a tíbia é medial e mais robusta do que a fíbula. Coloque a tíbia em
posição anatômica e diga a que lado ela pertence.
2.1 – Na extremidade proximal da tíbia identifique: os côndilos medial e lateral, os
tubérculos intercondilares medial e lateral (os quais formam a eminência
intercondilar), as áreas intercondilares anterior e posterior, a face articular
fibular e a tuberosidade da tíbia. Quais destas estruturas são articulares? Que
estruturas se prendem nas áreas intercondilares anterior e posterior?
2.2 – Veja que o corpo da tíbia tem forma triangular apresentando três bordas: anterior,
medial e lateral, que delimitam três faces: posterior, medial e lateral. Qual das
bordas é a interóssea? Na face posterior identifique ainda a linha solear. Qual a sua
função?
2.3 – Na extremidade distal identifique o maléolo medial, o sulco maleolar, a face
articular do maléolo, a face articular inferior e a incisura fibular. Que estrutura
passa no sulco maleolar?

3– FÍBULA: é o osso lateral da perna e muito menos volumoso que a tíbia. Coloque a fíbula
em posição anatômica e diga a que lado ela pertence.
3.1 – Identifique na extremidade proximal a cabeça da fíbula, a face articular da
cabeça da fíbula, o ápice da cabeça da fíbula e o colo.
3.2 – No corpo da fíbula identifique a borda medial. Que outro nome ela recebe?
3.3 – Na extremidade distal identifique o maléolo lateral, a face articular do maléolo e
a fossa do maléolo.

4– ARTICULAÇÃO TÍBIO-FIBULAR PROXIMAL: veja que esta articulação se faz entre


a cabeça da fíbula e o côndilo lateral da tíbia.
4.1 – Observe que a cápsula está reforçada pelos ligamentos anterior e posterior da
cabeça da fíbula.
4.2 – Qual a classificação e os movimentos realizados por esta articulação?

5– Unindo o corpo da tíbia e da fíbula perceba a presença da membrana interóssea. Que


bordas da tíbia e da fíbula ela une?

6– ARTICULAÇÃO TÍBIO-FIBULAR DISTAL: esta é na verdade uma articulação


fibrosa sindesmose entre as extremidades distais da tíbia e da fíbula.
6.1 – Identifique os ligamentos que reforçam esta articulação: ligamento interósseo,
ligamentos tíbio-fibulares anterior e posterior e ligamento tíbio-fibular
transverso.

7– Observe que os músculos da perna estão divididos em três compartimentos: lateral,


anterior e posterior.

8– Identifique os músculos da região anterior: tibial anterior, extensor longo do hálux,


extensor longo dos dedos e fibular terceiro. Qual a inervação comum deste
compartimetno?

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8.1 – Observe que o músculo tibial anterior ocupa uma posição lateral e paralela à tíbia,
mas seu tendão de inserção, ao nível do tornozelo, desvia-se medialmente.
Determine sua origem, inserção e ação.
8.2 – Veja o músculo extensor longo dos dedos e note que ele apresenta um tendão de
inserção para os dedos II, III, IV e V. Determine sua origem, inserção e ação.
8.3 – Perceba que o músculo extensor longo do hálux situa-se entre o tibial anterior e o
extensor longo dos dedos e, portanto, está parcialmente recoberto por eles. Estude a
origem, inserção e ação deste músculo.
8.4 – O músculo fibular terceiro é, fisiológica e anatomicamente, parte do extensor
longo dos dedos, podendo inclusive estar ausente ou ser rudimentar. Quando
presente, o seu tendão se insere na base do 4º ou 5º metatársico.
8.5 – Perceba a presença do retináculo extensor ao nível do tornozelo. Ele tem a função
de manter os tendões dos músculos anteriores em sua posição, evitando que durante
as suas contrações eles se elevem como ”cordas de arco”, determinando a formação
de pregas cutâneas sobre o tarso.

9– Somente dois músculos fazem parte da região lateral: fibular longo e fibular curto.
Identifique-os. Veja que o fibular curto está situado profundamente ao fibular longo, e
encontra-se parcialmente coberto por ele. Determine a origem, inserção e ação destes
músculos.

9.1 – Os tendões de inserção dos músculos fibulares são mantidos em posição por
espessamentos fasciais que formam os retináculos fibulares superior e inferior.
Identifique-os.

10 – Na região posterior da perna os músculos estão dispostos em duas camadas: superficial e


profunda. A superficial compreende os músculos tríceps sural e o plantar. A profunda
inclui o poplíteo, flexor longo dos dedos, flexor longo do hálux e tibial posterior.
10.1 – Observe que o músculo tríceps sural está constituído por três cabeças:
gastrocnêmio lateral, gastrocnêmio medial e sóleo. Este músculo é responsável
pela forma característica da face posterior da perna, a panturrilha. Note que a
visualização perfeita do músculo sóleo só é possível com a retirada dos
gastrocnêmios que o recobrem. Determine a origem, inserção e ação das suas três
cabeças.
10.2 - Veja que o músculo plantar apresenta um ventre muscular bastante pequeno, tendo
uma ação insignificante no homem.
10.3 – Identifique os músculos da camada profunda da região posterior da perna: poplíteo,
flexor longo dos dedos, flexor longo do hálux e tibial posterior. Veja que todos
eles estão recobertos pelo tríceps sural.
10.4 – Note que os tendões de inserção dos músculos flexor longo dos dedos, flexor longo
do hálux e tibial posterior são mantidos em posição, ao nível do tornozelo, pelo
retináculo flexor, que se estende do maléolo medial ao calcâneo.

11 – Identifique a fossa poplítea, depressão em forma de losango da região posterior do joelho.


11.1 – Veja que ela é limitada súpero-lateralmente pelo músculo bíceps femoral, súpero-
medialmente pelos músculos semitendíneo e semimembranáceo, ínfero-
medialmente pelo músculo gastrocnêmio medial e ínfero- lateralmente pelos
músculos gastrocnêmio lateral e plantar.
11.2 – Qual o conteúdo da fossa poplítea?

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ESTUDO DO PÉ

1– OSSOS DO PÉ: o esqueleto do pé, como o da mão, é constituído de três regiões: tarso,
metatarso e falanges.

2– O tarso é constituído por sete ossos: tálus, calcâneo, navicular, cubóide, cuneiformes
lateral, medial e intermédio. Identifique-os. Observe que destes apenas o tálus articula-se
com os ossos da perna.
2.1 – Observe que o tálus apresenta três partes: cabeça, corpo e colo. Na parte superior
do corpo identifique a tróclea do tálus, que se articula com os ossos da perna.
2.2 – Note que grande parte do calcâneo ultrapassa posteriormente os limites do tálus.
Identifique a tuberosidade do calcâneo e o sustentáculo do tálus. Que músculo da
perna se insere nesta estrutura?

2.3 – Repare que a cabeça do tálus se articula com o navicular, e este com os três
cuneiformes (medial, intermédio e lateral), enquanto o calcâneo articula-se com o
cubóide.
2.4 – Identifique o seio do tarso, verdadeiro canal entre a porção anterior do calcâneo e a
cabeça do tálus.

3– Os ossos metatársicos são em número de cinco, numerados de medial para lateral. São
ossos longos que apresentam uma base (extremidade proximal), um corpo e uma cabeça
(extremidade distal).
3.1 – Veja que o I metatársico é o mais volumosos dos cinco, o que denuncia a sua
participação direta como suporte do peso do corpo.

4– As falanges também são ossos longos, sendo que o hálux apresenta apenas duas falanges, o
que também pode ocorrer com o dedo mínimo. Os demais apresentam três falanges:
proximal, média e distal.

5– Observe que é possível observar duas cadeias de ossos no esqueleto do pé: a cadeia
medial, formada pelo tálus, navicular, cuneiformes, e I, II e III metatársicos. A cadeia
lateral é constituída pelo calcâneo, cubóide, e IV e V ossos metatársicos.

6– ARTICULAÇÃO DO TORNOZELO: trata-se de uma articulação em que a tróclea do


tálus articula-se com os maléolos medial e lateral e com a face articular inferior da
tíbia.
6.1 – Identifique os ligamentos lateral e medial. Qual deles também é denominado
ligamento deltóide?
6.2 – O ligamento medial prende-se à extremidade distal do maléolo medial e daí
irradia-se em leque para fixar-se no osso navicular e no tálus.
6.3 – Veja que o ligamento lateral se fixa na extremidade distal do maléolo lateral, e
constitui-se de três partes: ligamento talofibular anterior, ligamento talofibular
posterior e ligamento calcâneofibular.
6.4 – Qual a classificação e os movimentos realizados nesta articulação?

7– ARTICULAÇÕES INTERTÁRSICAS: estas articulações são classificadas como


sinoviais planas. Possuem amplitude de movimento bastante reduzida, sendo que o
somatório destes movimentos resulta na inversão e eversão do pé.

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8– ARTICULAÇÕES TARSO-METATÁRSICAS e INTERMETATÁRSICAS: são


articulações sinoviais planas permitindo apenas pequenos movimentos de deslizamento
dos ossos entre si. Identifique-as.

9– ARTICULAÇÕES METATARSO-FALÂNGICAS: são articulações sinoviais que se


fazem entre a cabeça do metatársico e a base da falange proximal. Identifique-as. Qual a
classificação e os movimentos realizados nestas articulações?

10 – ARTICULAÇÕES INTERFALÂNGICAS: observe que as falanges articulam-se umas


com as outras, constituindo articulações sinoviais do tipo gínglimo. Quais os movimentos
realizados nestas articulações?

11 – MÚSCULOS DO PÉ: os chamados músculos intrínsecos do pé dispõem-se no dorso e na


planta do pé.

12 – Observe no dorso do pé os músculos extensor curto dos dedos e extensor curto do hálux.
Estes músculos, finos e largos, formam uma massa carnuda na parte lateral do dorso do pé.
O músculo extensor curto do hálux é parte do músculo extensor curto dos dedos.

13 – Os músculos da planta do pé encontram-se dispostos em quatro camadas, a saber:


13.1 – Músculos da 1a camada: compreendem os seguintes músculos: abdutor do dedo
mínimo, flexor curto dos dedos e abdutor do hálux. Identifique-os.
13.2 – Músculos da 2a camada: compreendem os seguintes músculos: quadrado plantar
e lumbricais, além dos tendões do flexor longo dos dedos e flexor longo do hálux,
cujos ventres encontram-se na face posterior da perna. Identifique-os.
13.3 – Músculos da 3a camada: compreendem os seguintes músculos: flexor curto do
dedo mínimo, adutor do hálux e flexor curto do hálux. Identifique-os.
13.4 – Músculos da 4a camada: compreendem os seguintes músculos: interósseos,
plantares e dorsais, além dos tendões dos músculos fibular longo e tibial posterior,
estes últimos músculos da perna. Identifique-os.

14 – Os músculos do pé dividem-se também por regiões. Relacione os músculos que formam as


regiões lateral, intermédia e medial. Quais dedos cada grupo de músculos movimenta?

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INERVEÇÃO E VASCULARIZAÇÃO DO MEMBRO INFERIOR

1– O membro inferior é inervado pelo plexo lombossacral, constituído pelos ramos ventrais
dos nervos espinhais L2 a S4. Estes ramos ventrais constituem as raízes do plexo
lobossacral.

2– Costuma-se dividir este plexo em plexo lombar, do qual fazem parte os ramos ventrais de
L2 a L4, e um plexo sacral, de L4 a S4. Vê-se, portanto, que L4 contribui tanto para um
quanto para o outro plexo.

3– Estude o plexo lombar. Veja que ele é formado pelos ramos ventrais de L2 a L4. Observe
que os ramos ventrais de L2, L3 e L4 dividem-se em partes anterior e posterior. As partes
posteriores se unem para formar o nervo femoral. As partes anteriores se unem para
formar o nervo obturatório.

4– Observe o plexo sacral. Veja que o ramo ventral de L4 envia uma divisão que se une ao
ramo ventral de L5 para constituir o tronco lombossacral. O tronco lombossacral se une a
ramos de S1, S2 e S3 para formar o nervo isquiático.

5– Ramos de S2, S3 e S4 constituem o nervo pudendo. Ramos de L4, L5 e S1 formam o


nervo glúteo superior. Ramos de L5, S1 e S2 formam o nervo glúteo inferior.

6– Identifique o nervo femoral. Veja que ele desce entre os músculos ilíaco e psoas maior e
penetra na coxa sob o ligamento inguinal, percorrendo o trígono femoral, lateralmente aos
vasos femorais. Que músculos são inervados por este nervo?
6.1 – Identifique o nervo safeno, considerado a terminação do nervo femoral. Ele passa
com os vasos femorais no canal adutor e torna-se cutâneo ao nível do joelho,
acompanhando a veia safena magna na perna.

7– O nervo obturatório emerge na margem medial do músculo psoas ao nível da abertura


superior da pelve e acompanha os vasos obturatórios. Divide-se em ramos anterior e
posterior que atravessam o forame obturado para atingir a região medial da coxa, inervando
os músculos desta região e o obturatório externo.

8– Identifique o nervo glúteo superior. Ele atravessa o forame isquiático maior,


superiormente ao músculo piriforme, e inerva os músculos glúteo médio, glúteo mínimo e
tensor da fáscia lata.

9– O nervo glúteo inferior atravessa o forame isquiático maior, inferiormente ao músculo


piriforme e inerva o músculo glúteo máximo.

10 – Identifique o nervo isquiático. Observe que ele penetra na região glútea passando pelo
forame isquiático maior, inferiormente ao músculo piriforme. Na face posterior da coxa ele
é cruzado pela porção longa do músculo bíceps da coxa, e na altura do 1/3 distal da coxa,
divide-se nos seus dois ramos terminais, os nervos fibular comum e tibial.
10.1 – Quais os músculos inervados por este nervo?

11 – O nervo fibular comum acompanha a borda medial do bíceps da coxa, cruza


superficialmente o gastrocnêmio lateral e atinge a face posterior da cabeça da fíbula, onde
divide-se em nervos fibular superficial e fibular profundo.

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11.1 – O nervo fibular superficial situa-se entre os músculos fibulares e extensor longo
dos dedos, e inerva os músculos fibular longo e curto.
11.2 – O nervo fibular profundo perfura o músculo extensor longo dos dedos e desce
entre a membrana interóssea e os músculos extensor longo dos dedos e extensor
longo do hálux. Inerva os músculos anteriores da perna.

12 – O nervo tibial percorre a fossa poplítea e desce sobre os músculos tibial posterior e flexor
longo dos dedos. Inerva os músculos posteriores da perna e ao nível do retináculo flexor ele
se divide em nervos plantares medial e lateral, que inervam a planta do pé.

13 – Estude agora a vascularização do membro inferior. Identifique a aorta abdominal e


observe que ela se bifurca em artérias ilíacas comuns direita e esquerda, que por sua vez, se
dividem em artérias ilíacas interna e externa. A artéria ilíaca externa passa sob o ligamento
inguinal e alcança o membro inferior, passando a ser denominada artéria femoral,
principal fonte de irrigação do membro superior.

14 – Identifique a artéria femoral, situada inicialmente no trígono femoral, onde a veia


femoral lhe é medial e o nervo femoral lhe é lateral.A seguir ela passa no canal adutor,
atravessa o hiato tendíneo do músculo adutor magno para atingir a fossa poplítea. Nesse
ponto ela passa a denominar-se artéria poplítea.
14 – Na coxa a artéria femoral emite a artéria femoral profunda, que irriga os músculos
da coxa, e a artéria descendente do joelho, que irriga a articulação do joelho.

15 – Na fossa poplítea, identifique a artéria poplítea. Na porção mais distal desta fossa ela
bifurca-se em artéria tibial anterior e tibial posterior.

16 – A artéria tibial anterior irriga a porção antero-lateral da perna, a região do tornozelo e o


dorso do pé. Ela passa da fossa poplítea para a região anterior da perna cruzando a borda
superior da membrana interóssea.
16.1 – A artéria tibial anterior ao alcançar o dorso do pé, passa a se denominar artéria
dorsal do pé, que por sua vez dá origem à artéria arqueada. Desta artéria saem as
artérias metatársicas dorsais, que se dividem em artérias digitais dorsais.

17 – A artéria tibial posterior é a mais calibrosa das divisões da artéria poplítea. Percorre a
região posterior da perna coberta pelo músculo sóleo, e distalmente ela se torna mais
superficial, podendo ser facilmente palpável entre o maléolo medial e a projeção do
calcâneo. Neste ponto ela divide-se em seus ramos terminais, as artérias plantares medial
e lateral.
17.1 – A artéria fibular é o ramo mais importante da artéria tibial posterior. Às vezes usa-
se o termo tronco tíbio-fibular para indicar a divisão da artéria poplítea. Ela passa
posteriormente ao maléolo lateral, onde fornece ramos maleolares laterais e
calcaneares.
17.2 – A artéria plantar lateral é geralmente mais calibrosa que a medial. Da base do
dedo mínimo ela volta-se medialmente e anastomosa-se com o ramo plantar
profundo da artéria dorsal do pé, para formar o arco plantar. Do arco saem quatro
artérias metatársicas plantares que se dividem em artérias digitais plantares.
17.3 – A artéria plantar medial é comumente a menos calibrosa das artérias terminais da
tibial posterior. Emite ramos cutâneos, musculares e articulares para a região medial
da planta do pé.

18 – Estude agora a drenagem venosa do membro inferior. As veias que a realizam podem ser
estudadas em dois grupos: veias profundas e veias superficiais.
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19 – As veias profundas são satélites das artérias e, portanto, elas recebem o mesmo nome das
artérias. Assim identifique as veias tibial anterior e tibial posterior, que confluem para
formar a veia poplítea. Esta passa a denominar-se veia femoral ao nível do hiato tendíneo
do adutor magno, a qual passa sob o ligamento inguinal, para então ser denominada veia
ilíaca externa.

20 – Entre as veias superficiais merecem destaque as veias safena magna e safena parva.

21 – Identifique a veia safena magna. Veja que ela tem origem na extremidade medial do arco
venoso dorsal do pé, situando-se anteriormente ao maléolo medial.
21.1 – Sempre medial, a veia safena magna tem trajeto ascendente na perna onde é
acompanhada pelo nervo safeno. Ao nível do joelho ela é posterior aos côndilos
medial da tíbia e do fêmur, prosseguindo seu trajeto ao longo da face medial da
coxa. A seguir ela perfura a fáscia lata para desembocar na veia femoral, ao nível
do trígono femoral.

22 – A veia safena parva origina-se na extremidade lateral do arco venoso dorsal do pé,
situando-se posteriormente ao maléolo lateral.
22.1 – Com trajeto ascendente na face posterior da perna, a veia safena parva coloca-se
lateralmente ao tendão calcanear, e é acompanhada pelo nervo sural. Ao nível da
fossa poplítea ela perfura a fáscia profunda e desemboca na veia poplítea.

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4a UNIDADE
ESTUDO DO CRÂNIO
1– O crânio, na posição anatômica é orientado de tal forma que a borda inferior da órbita e a
borda superior do meato acústico externo estão na horizontal. Observe com o auxílio do
Atlas, do esqueleto e das peças sobre a mesa de estudo, a forma e a localização do crânio,
em relação ao outro segmento do esqueleto axial, assim, também como seus ossos e
articulações.

2– A cabeça óssea consiste de 22 ossos e está sumariamente dividida em crânio neural e


crânio visceral. Qual dessa divisão denomina-se face?
2.1 - O crânio neural é superior e posterior, maior e abriga o encéfalo, estrutura do
sistema nervoso, por isso o seu nome; o crânio visceral é anterior e inferior, menor
e está relacionado com órgãos de dois grandes sistemas viscerais, o digestório e o
respiratório, daí decorre o seu nome.
2.2 – Identifique os ossos do Crânio Neural ou Neuro-crânio: Parietal, Temporal,
Frontal, Occipital, Etmóide e Esfenóide. Enumere os ossos que são pares e os que
são impares.
2.3 – Os ossos do Crânio Visceral ou Víscero-crânio são: Maxila, Zigomático, Nasal,
Lacrimal, Palatino, Concha nasal inferior, Mandíbula e Vômer. Identifique os ossos
que são pares e os ímpares.
2.4 – Identifique os seguintes Pontos Craniométricos: Násion, Glabela, Bregma, Vértex,
Lambda, Ptérion e Astérion. Com o auxilio de um crânio de recém-nascido
identifique as fontículos ou fontanelas.

3– NORMA SUPERIOR DO CRÂNIO. Observe um crânio em vista superior e verifique a


ABÓBADA CRANIANA. Que ossos compõem a abóbada craniana? Quais suturas podem
ser identificadas nesta vista do crânio? Quais nomes recebem a intersecção dessas suturas?
3.1 – Identifique a eminência parietal e os forames parietais.

4– NORMA OCCIPITAL ou POSTERIOR DO CRÂNIO. A parte posterior do crânio é


composta de porções dos ossos parietais, do osso occipital e as partes mastóideas dos ossos
temporais.
4.1 – Identifique a protuberância occipital externa, as linhas nucais, o processo
mastóide e o forame mastóideo.

5– NORMA FRONTAL ou ANTERIOR DO CRÂNIO. Nesta vista pode-se identificar a


fronte, as órbitas, a proeminência da face, o nariz ósseo externo, as maxilas e a mandíbula.
5.1 - Fronte - o osso frontal forma o seu esqueleto. Identifique o násion e a glabela,
pontos craniométricos desta vista.
5.2 - Órbitas - são duas cavidades ósseas nas quais estão situados os olhos. Cite os ossos
que formam as bordas da órbita. Que outros ossos participam da formação da
órbita?

5.2.1 – Identifique o canal óptico, as fissuras orbitais superior e inferior, a fossa


do saco lacrimal e a fossa da glândula lacrimal.
5.3 – Proeminência da Face - é formada pelo osso zigomático, situado na parte inferior e
lateral da órbita. Identifique o forame zigomático-facial.
5.4 – Nariz Ósseo Externo - a parte óssea do nariz externo é formada pelos ossos nasais
e pelas maxilas que delimitam a abertura piriforme. Identifique-a.

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5.4.1 – Identifique o septo nasal, cuja parte óssea é formada pelos ossos etmóide e
vômer.
5.4.2 – Identifique também as conchas nasais e a espinha nasal anterior.
5.5 - Maxilas - o crescimento da maxila é responsável pelo alongamento vertical da face
entre 06 e 12 anos. Localize os processos da maxila: frontal, zigomático, alveolar e
palatino e o corpo No corpo veja o forame infra-orbital e o seio maxilar.
5.6 - Mandíbula – observe que os dentes inferiores estão implantados no processo
alveolar da mandíbula. Identifique o corpo, ramos e ângulos da mandíbula.
5.6.1 - No corpo da mandíbula localize o forame mentual, a protuberância
mentual, a linha oblíqua, a espinha mentual, as fossas submandibular,
sublingual e digástrica, e a parte alveolar.
5.6.2 - No ramo da mandíbula identifique a borda superior, a incisura
mandibular, o processo coronóide e o processo condilar. Reconheça na
superfície medial do ramo o forame da mandíbula, a língula e o sulco e
linha milo-hióideo.

6– NORMA LATERAL DO CRÂNIO - observe a articulação do osso zigomático com o


osso temporal, e veja que eles formam o arco zigomático.
6.1 – Identifique a fossa temporal, e veja que ela limita-se inferiormente pelo arco
zigomático. No assoalho desta fossa reconheça porções do osso frontal, parietal,
esfenóide e temporal. O que esta fossa aloja?
6.2 – No osso temporal identifique a parte escamosa, o meato acústico externo, o
processo mastóide e o processo estilóide.
6.3 – O estudo da norma lateral do crânio se completa com a retirada da mandíbula.
Identifique a fossa infratemporal.

7– NORMA INFERIOR DO CRÂNIO (BASE DO CRÂNIO) - quais ossos podem ser


observados nessa norma?
7.1 – Anteriormente identifique o processo alveolar da maxila, o palato duro, a
espinha nasal posterior, as coanas e o processo pterigóide do osso esfenóide.
Quais os ossos que formam o palato duro? Como são chamadas as suturas entre
eles? Quais as aberturas localizadas no palato duro?
7.2 – Localize também as seguintes aberturas: forame oval, forame espinhoso, forame
lacero, canal carótico e forame jugular. Quais as estruturas que passam por estas
aberturas?
7.3 – Observe o forame magno do osso occipital Este grande forame comunica a
cavidade craniana (que aloja o encéfalo) com o canal vertebral (que aloja a medula
espinhal). Lateralmente ao forame magno identifique os côndilos do occipital.
Observe que sob o côndilo occipital há um canal. Qual o seu nome?
7.4 – Identifique ainda lateralmente o tubérculo articular e a fossa mandibular do
temporal. Para que servem estas estruturas?
7.5 – Veja também o processo estilóide, o processo mastóide e o forame
estilomastóideo.

8– CAVIDADE CRANIANA: aloja o encéfalo e suas membranas de revestimento, as


meninges. Está coberta pela calota craniana e seu assoalho está dividido em três fossas:
fossa anterior, média e posterior.
8.1 – CALVÁRIA: é a denominação que recebe a calota craniana e forma o teto da
cavidade craniana.
8.2 – FOSSA CRANIANA ANTERIOR: aloja os lobos frontais do cérebro e seu
assoalho é constituído por porções de três ossos: etmóide, frontal e esfenóide. Qual
o limite posterior dessa fossa?
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8.2.1 – Identifique nesta fossa as lâminas orbitais do frontal, crista galli, lâmina
crivosa e o processo clinóide posteior. O que passa pela lâmina crivosa do
etmóide?
8.3 – FOSSA CRANIANA MÉDIA: está constituída por partes do osso esfenóide e
temporal. Cite os limites anterior e posterior dessa fossa. Reconheça no plano
mediano da fossa média o corpo do esfenóide.
8.3.1 – Identifique no corpo do esfenóide a sela túrcica, delimitada anteriormente
pelo tubérculo da sela, e posteriormente pelo dorso da sela. A cavidade da
sela é denominada de fossa hipofisária.
8.3.2 – Identifique também e os forames redondo, oval, espinhoso e lacero, o
canal óptico e o processo clinóide posterior.
8.4 – FOSSA CRANIANA POSTERIOR: aloja o cerebelo e o tronco encefálico.
Identifique as estruturas que se localizam nessa fossa: forame magno, canal do
hipoglosso, parte basilar do occipital, crista occipital interna, protuberância
occipital interna, forame jugular, meato acústico interno, sulco para o seio
transverso e sulco para o seio sigmóide.

9– As articulações do tipo fibrosas, suturas, predominam entre os ossos do crânio. Identifique


as principais suturas: sagital, coronal, lambdóide, intermaxilar, internasal, dento-
alveolar e vômer- esfenoidal. Classifique-as.
9.1 – Identifique a sutura cruciforme numa visão inferior do crânio, quais os ossos que a
formam?

10 – Identifique na base do crânio, uma articulação cartilaginosa, do tipo sincondrose.


Determine os ossos que a formam.

11 – Passe agora a estudar a articulação temporomandibular (ATM), entre a mandíbula e o


temporal, única articulação sinovial e móvel da cabeça.
11.1 - Identifique suas superfícies articulares: côndilo da mandíbula, tubérceulo articular e
fossa amndibular do temporal.
11.2 – Identifique também os ligamentos que reforçam esta articulação, que são:
ligamento lateral, estilomandibular e esfenomandibular. Onde eles se inserem
supeiormente?
11.3 – Diga a classificação e os movimentos desta articulação.

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ESTUDO DA COLUNA VERTEBRAL

1– Observe o esqueleto axial e veja que a coluna vertebral constitui o eixo ósseo do corpo.
Repare que ela está constituída de 33 vértebras colocadas umas sobre as outras, se
estendendo pela nuca, tórax, abdome e pelve.Quais as funções da coluna vertebral?

2– Reconheça as curvaturas primárias (torácica e sacral) e secundárias (cervical e lombar)


da coluna vertebral. Qual a sua importância?

3– Observe que as vértebras possuem uma estrutura comum, apresentando as seguintes


estruturas: corpo, forame vertebral, arco vertebral, pedículos, lâminas, processo
espinhoso, processo transverso, processos articulares superior e inferior e as incisuras
superior e inferior.
3.1 – Entre duas vértebras vizinhas identifique o forame intervertebral. O que passa por
este forame?

4– As vértebras das regiões cervical, torácica e lombar apresentam características próprias,


regionais, que distinguem estes grupos vertebrais.

5– VÉRTEBRAS CERVICAIS: são em número de sete e se localizam no pescoço. Veja que


elas apresentam características próprias que as diferem das outras. Quais são estas
características?
5.1 – Veja que a 1a vértebra cervical não apresenta corpo vertebral. Nesta vértebra
identifique as massas laterais, o arco anterior e o posterior e as fóveas
articulares superior e inferior.
5.2 – A 2a vértebra cervical é também denominada de áxis. Observe que a parte superior
do corpo vertebral projeta-se superiormente para formar o dente do áxis.
5.3 – Observe que a 7a vértebra cervical possui um processo espinhos longo e não
bifurcado, facilmente palpável, sendo chamada de vértebra proeminente.

6– VÉRTEBRAS TORÁCICAS: são em número de 12 e se localizam no tórax. Observe que


estas vértebras apresentam fóveas costais superior e inferior, no corpo vertebral, e fóvea
costal no processo transverso. Para que servem estas fóveas? Enumere outras
características das vértebras torácicas.

7– VÉRTEBRAS LOMBARES: observe que elas são as mais volumosas da coluna vertebral.
São em número de cinco e se localizam na região lombar. Identifique os processos
espinhosos destas vértebras e perceba que são curtos e quadrilátero, situando-se no mesmo
plano horizontal dos corpos vertebrais.
7.1 – Identifique nestas vértebras os processos mamilares e os processos acessórios.

8– SACRO: resulta da fusão de cinco vértebras sacrais. Veja que ele apresenta uma base, um
ápice e faces: pélvica e dorsal.
8.1 – Na face pélvica identifique os forames sacrais pelvinos e as linhas transversais
8.2 – Identifique também o promontório, as massas laterais e as asas do sacro.
8.3 – Na face dorsal identifique: forames sacrais dorsais, crista sacral mediana, crista
sacral intermédia, crista sacral lateral, hiato sacral e cornos sacrais.
8.4 – Lateralmente identifique a face auricular e a tuberosidade do sacral. Qual a
função de cada estrutura?

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9– CÓCCIX: resulta da fusão de três ou quatro vértebras coccígeas. Identifique a base, o


ápice e os cornos coccígeos.

10 – ARTICULAÇÕES DOS CORPOS VERTEBRAIS: observe que os discos


intervetebrais situam-se entre os corpos das vértebras, promovendo união e certa
mobilidade entre vértebras vizinhas. Nos discos reconheça uma parte periférica, o ânulo
fibroso, e uma central, o núcleo pulposo. O que denominamos de hérnia de disco?
10.1 – Identifique os ligamentos longitudinal anterior e longitudinal posterior.
10.2 – Qual a classificação destas articulações?

11 – ARTICULAÇÕES DOS PROCESSOS ARTICULARES: observe que os processos


articulares inferiores de uma vértebra articulam-se com os superiores de vértebras
subjacentes. Qual a classificação destas articulações?
11.1 – Localize os ligamentos que reforçam estas articulações: flavos, interespinhais,
supraespinhais e ligamento da nuca.

12 – ARTICULAÇÕES VERTEBRAIS ESPECIAIS: em virtude dos aspectos estruturais


particulares do atlas e do áxis, as articulações que se fazem entre o atlas e o occipital e o
atlas e o áxis são classificadas como articulações vertebrais especiais.

13 – Articulação atlanto-occipital: observe que os côndilos do occipital articulam-se com as


fóveas articulares superiores do atlas numa articulação sinovial do tipo condilar e biaxial.
13.1 – Identifique as membrans atlanto-occipital anterior e posterior. Que estrutura
perfura a membrana atlanto-occipital posterior?

14 – Articulação atlanto-axial mediana: repare que o dente do áxis se articula com o arco
anterior do atlas numa articulação sinovial do tipo pivô e uniaxial. Qual a classificação e os
movimentos desta articulação?

14.1 – Identifique os ligamentos que reforçam esta articulação: ligamento transverso do


atlas, ligamentos cruciforme, membrana tectória, ligamentos lares e ligamento
apical.

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ESTUDO DA CAIXA TORÁCICA

1– A caixa torácica está constituída pelo esterno, no plano mediano anterior, pelas vértebras
torácicas, no plano mediano posterior, e pelas costelas e cartilagens costais no contorno
posterior, lateral e anterior do tórax. Qual a função da caixa torácica?

2– ESTERNO: reconheça neste osso suas três partes: manúbrio, corpo e processo xifóide.
Entre o manúbrio e o corpo identifique o ângulo esternal.
2.1 – No manúbrio identifique a incisura jugular, a incisura clavicular e a 1ª incisura
costal.
2.2 – No ângulo esternal identifique a 2ª incisura costal, e no corpo reconheça da 3ª à 7ª
incisuras costais.
2.3 – O processo xifóide é a menor e mais variável parte do esterno, podendo ser bífido,
pontiagudo, curvado ou desviado para um lado ou anteriormente.

3– COSTELAS: são em número de doze pares, e se estendem da coluna vertebral ao esterno.


As sete primeiras costelas são ditas costelas verdadeiras, da 8a a 10a são denominadas
costelas falsas, e as 11a e 12a são chamadas costelas flutuantes. Explique o porque destas
denominações.
3.1 – As costelas são também divididas em costelas típicas e atípicas.

4– Nas costelas típicas identifique a cabeça, dividida em duas facetas pela crista da cabeça.
Explique o porque da presença das duas facetas.
4.1 – Identifique também o colo, o tubérculo costal, o corpo, o ângulo e o sulco costal.
Reconheça suas faces externa e interna.

5– As 1a, 2ª, 11a e 12a costelas são consideradas costelas atípicas, pois apresentam
características que as diferenciam das outras.
5.1 – Observe a 1ª costela e veja que ela é a mais curta, apresenta uma faceta única na
cabeça e apresenta faces superior e inferior. Na face superior identifique o sulco
para a veia subclávia, o sulco para a artéria subclávia, e entre eles, o tubérculo
do músculo escaleno anterior.
5.2 – A 2ª costela apresenta a tuberosidade do músculo serrátil anterior. Esta costela é
considerada típica por alguns autores.
5.3 – As 11ª e 12ª costelas apresentam apenas uma faceta na cabeça, e não possuem os
tubérculos costais.

6– Identifique as cartilagens costais, e veja que elas prolongam as costelas anteriormente e


contribuem para a elasticidade da parede torácica. Note que as cartilagens costais
aumentam em comprimento da primeira à sétima e depois diminuem gradativamente.

7– ARTICULAÇÕES COSTOVERTEBRAIS: observe que a costela se articula com a


vértebra em dois pontos: a cabeça da costela com as fóveas costais superior e inferior dos
corpos de duas vértebras adjacentes (articulação da cabeça da costela); e o tubérculo da
costela com a fóvea costal transversal do processo transverso da vértebra correspondente
(articulação costotransversal).
7.1 – Identifique a articulação da cabeça da costela e identifique o ligamento intra-
articular e o ligamento radiado. Qual a classificação desta articulação?
7.2 – Na articulação costotransversal reconheça os ligamentos costotransverso, costo
transverso lateral e costotransverso superior. Qual a classificação desta articulação?

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8– ARTICULAÇÕES COSTOCONDRAIS: são articulações da cartilagem hialina entre a


borda anterior da costela e sua cartilagem costal. Qual a sua classificação?

9– ARTICULAÇÕES INTERCONDRAIS: são articulações sinoviais planas entre


cartilagens costais adjacentes, e cada uma encontra-se envolvida por uma cápsula articular.

10 – ARTICULAÇÕES ESTERNOCONDRAIS: são as que se fazem entre as cartilagens


costais e as incisuras costais do esterno.
10.1 – Na articulação da 1a costela a cartilagem costal está firmemente fixada ao manúbrio
do esterno, formando uma articulação cartilagínea do tipo sincondrose.
10.2 – Da 2a a 7a costelas as articulações são sinoviais planas. Nelas identifique os
ligamentos esternocostais radiados.

11 – ARTICULAÇÕES DO ESTERNO: as articulações manúbrio-esternal e xifo-esternal são


cartilagíneas do tipo sincondrose, mas no adulto jovem começam a ossificar-se.

12 – Discuta com seus colegas os movimentos da caixa torácica e comente sobre sua
importância.

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CABEÇA: MÚSCULOS – VASCULARIZAÇÃO – INERVAÇÃO

01 – Numerosos músculos, muito delgados, e intimamente relacionados com o couro cabeludo,


pele da face e mastigação serão abordados nesta prática.

02 – Os músculos da expressão facial estão situados na fáscia superficial da face e em geral se


originam em um osso da face e se inserem na pele, onde determinam rugas dispostas em
ângulos retos à linha de ação muscular.

03 – Os músculos da expressão facial podem ser agrupados de acordo com sus situação e ação
na região do couro cabeludo, da órbita ou da boca.
3.1 – Qual o nervo craniano que inerva todos os músculos da expressão facial?

04 – Estude inicialmente os músculos relacionados com o couro cabeludo.


4.1 – Identifique o músculo occipitofrontal, formado pelos ventres frontal e occipital,
separados por uma por uma aponeurose, constituindo uma das camadas do couro
cabeludo.
4.1.1 – Os ventres occipital e frontal atuando conjuntamente, tracionam para
trás o couro cabeludo, elevando as sobrancelhas e enrugando a fronte, como
numa expressão de surpresa.
4.3 – Identifique também os músculos auriculares anterior, superior e posterior,
relacionados ao pavilhão auricular. Alguns indivíduos conseguem, com eles, mover
voluntariamente o pavilhão da orelha.

05 – Os músculos das pálpebras e do supercílio incluem o músculo orbicular do olho e o


músculo corrugador do supercílio.
5.1 – Identifique o músculo orbicular do olho, circundando a órbita. Este músculo
origina-se no ligamento palpebral medial, no processo frontal da maxila e no osso
lacrimal; e insere-se nas pálpebras e pele periorbital. Qual a ação deste músculo?
5.2 – Localize o músculo corrugador do supercílio, situado profundamente à parte
superior do músculo orbicular. Este músculo traciona a sobrancelha para baixo e
medialmente, determina rugas verticais na fronte, como quando se franze as
sobrancelhas. Que expressão facial este músculo determina?

06 – Os músculos dos lábios e da boca incluem os músculos: orbicular da boca, bucinador,


risório, levantador do lábio superior, levantador do lábio superior e da asa do nariz,
zigomático maior, zigomático menor, levantador do ângulo da boca, depressor do ângulo
da boca, depressor do lábio inferior, do mento e platisma. Identifique cada um destes
músculos e passe a estuda-los individualmente.
6.1 – O músculo orbicular da boca consiste de numerosos estratos de fibras musculares
que circundam o orifício da boca, em diferentes direções. Identifique-o. Qual a ação
deste músculo?
6.2 – Identifique o músculo bucinador. Observe que ele forma a parede lateral da
cavidade da boca (bochecha). Situa-se mais profundamente que os outros músculos
faciais, apresenta forma quadrilátera, e ocupa o intervalo entre a maxila e a
mandíbula, lateralmente aos dentes.
6.2.1 – Superficialmente ao músculo bucinador identifique uma massa de
gordura encapsulada, denominada coxim adiposo da bochecha.
6.3 – Identifique o músculo risório, músculo delgado situado na região da boca. Qual a
sua ação?

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6.4 – O músculo levantador do lábio superior é um músculo largo e plano. Identifique-


o. Qual a sua ação?
6.5 – Identifique o músculo levantador do lábio superior e da asa do nariz, localizado
medialmente ao levantador do lábio superior.
6.6 – Identifique o músculo zigomático maior e o músculo zigomático menor, situado
medialmente ao anterior. Qual a ação destes músculos?
6.7 – Estude agora o músculo levantador do ângulo da boca, situado profundamente
aos músculos zigomático maior e zigomático menor. Observe que ele se origina na
fossa canina da maxila e se dirige inferiormente, inserindo-se no ângulo da boca.
Qual a sua ação?
6.9 – Identifique o músculo depressor do ângulo da boca, músculo triangular da região
do lábio inferior.
6.10 – O músculo depressor do lábio inferior é um pequeno músculo quadrilátero,
localizado medial e profundamente ao músculo depressor do ângulo da boca. A
ação deste músculo é abaixar o lábio inferior, expondo os dentes incisivos
inferiores.
6.11 – Identifique o músculo do mento, músculo curto e espesso situado superior e
medialmente ao nervo mental.
6.12 – O músculo platisma é um dos músculos da expressão facial que se estende do
pescoço à boca, recobrindo o trígono anterior do pescoço. Identifique-o.

07 – Os músculos masseter, temporal, pterigóideo lateral e pterigóideo medial são músculos


pares que se inserem na mandíbula e que são denominados músculos da mastigação. Qual
o nervo responsável pela inervação dos músculos da mastigação?
7.1 – Identifique o músculo masseter, músculo largo, espesso e retangular, situado de
cada lado da face, anteriormente à glândula parótida, possuindo uma parte
superficial e uma parte profunda. Este músculo é o mais potente dos músculos da
mastigação. Qual a ação deste músculo?
7.2 – O músculo temporal é um músculo largo em forma de leque situado na fossa
temporal, na face lateral da cabeça, superiormente ao arco zigomático. Identifique-
o. Quais as ações deste músculo? Realize-as.
7.3 – Identifique o músculo pterigóideo medial, situado profundamente ao ramo da
mandíbula, possuindo um formado e direção semelhantes ao masseter.
7.4 – Observe que o músculo pterigóideo lateral é um músculo curto e espesso, de
forma algo cônica, que se estende quase horizontalmente entre a fossa infratemporal
e o côndilo da mandíbula. Determine as ações deste músculo.

08 – Estude agora os principais vasos sanguíneos da cabeça. A principalis artérias que irrigam a
região da cabeça são ramos da artéria carótida externa. Identifique-a.
8.1 – Identifique os ramos anteriores da artéria carótida externa: artéria tireóidea
superior, artéria lingual e artéria facial. Que estruturas elas irrigam?
8.1.1 - Identifique também as artérias labiais superior e inferior. De que artéria
elas se originam?
8.2 – Existe apenas um ramo medial da artéria carótida externa. Como se chama?
Identifique-o e cite as estruturas por ele supridas.
8.3 – Os ramos posteriores da artéria carótida externa são as artérias: occipital e
auricular posterior. Identifique-as. Que estruturas elas irrigam?
8.4 – Identifique as artérias temporal superficial e maxilar, ramos terminais da artéria
carótida externa.
8.4.1 – A artéria temporal superficial é o menor ramo terminal da artéria carótida
externa. Identifique seus ramos e a que estruturas se destinam.

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8.4.2 – A artéria maxilar é o maior ramo terminal da carótida externa. Ela se


origina no interior da glândula parótida, contorna medialmente o colo da
mandíbula e assume um trajeto anterior e superior na fossa infratemporal.
Identifique seus principais ramos e território de irrigação.

09 – As veias da cabeça e do pescoço se iniciam como vênulas e vão aumentando seu calibre à
medida que se aproximam da base do pescoço, em seu trajeto para o coração. De maneira
geral, as veias da cabeça e da parte superior do pescoço são simétricas quanto à posição,
apresentando, porém, uma grande variação em relação às artérias.
9.1 – Identifique a veia jugular interna, que drena a maior parte das estruturas da cabeça
e do pescoço. Origina-se na cavidade do crânio, sai pelo forame jugular e recebe
diversas tributárias. Identifique as tributárias da veia jugular interna na região da
face.
9.2 – Identifique a veia jugular externa. Como ela se forma? Onde desemboca?

10 – Estude agora a inervação desta região. Relembre que os nervos podem ser classificados em
cranianos e espinhais.
10.1 – Dentre os nervos cranianos, serão estudados os nervos trigêmeo (V par) e facial
(VII par), por serem aqueles destinados aos músculos da expressão facial e
mastigação.

11 – Observe que o nervo trigêmeo origina-se como um tronco nervoso curto formado de duas
raízes intimamente relacionadas, sendo uma delas a espessa raiz sensitiva e a outra, a
delgada raiz motora.
11.1 – O nervo trigêmeo após emergir da ponte divide-se em três ramos: nervo oftálmico,
nervo maxilar e nervo mandibular. Os nervos oftálmico e maxilar são nervos
sensitivos, enquanto o nervo mandibular é um nervo misto, uma vez que a raiz
motora está anexada a ele.
11.2 – Qual a área de inervação da parte sensitiva destas três divisões do trigêmeo?
11.3 – Quais os músculos inervados pela raiz motora do nervo trigêmio? Por qual
forame esta raiz deixa o crânio para atingir estes músculos?

12 – Identifique o nervo facial, que consiste de duas raízes que emergem do sulco entre a ponte
e o bulbo, e penetram no osso temporal pelo meato acústico interno, saindo deste osso pelo
forame estilomastóideo. Quais os músculos inervados pela raiz motora deste nervo?

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PESCOÇO: MÚSCULOS – VASCULARIZAÇÃO – INERVAÇÃO

01 – Para mover a cabeça os músculos do pescoço devem fixar-se por uma das extremidades no
crânio, enquanto a outra extremidade se prende em partes esqueléticas situadas
inferiormente a ele.

02 – Estes músculos dividem-se em músculos superficiais, pré-vertebrais, paravertebrais,


pós-vertebrais e músculos relacionados ao osso hióideo.

03 – Três músculos superficiais e laterais estão situados no pescoço: platisma,


esternoclidosmastídeo e trapézio. Identifique-os.
3.1 – O músculo platisma é uma lâmina de músculo fina e larga, situado no tecido
subcutâneo do pescoço. Como um músculo da expressão facial, o platisma serve
para comunicar tensão ou estresse e é inervado pelo nervo facial.
3.2 – Identifique o músculo esternoclidomastóideo, ponto de referência muscular chave
no pescoço porque divide cada lado do pescoço em trígonos anterior e posterior.
Veja que este músculo é cruzado obliquamente pela veia jugular externa. Atuando
bilateralmente estes músculos fletem o pescoço. Atuando unilateralmente ele flete e
gira lateralmente a cabeça e o pescoço.
3.2 – O trapézio é um músculo triangular, grande e plano, que cobre a face póstero-
lateral do pescoço e tórax. É um músculo superficial do dorso, um músculo do
cíngulo superior e um músculo do pescoço.

04 – Identifique os músculos pré-vertebrais, situados anteriormente à coluna vertebral cervical,


sendo em número de quatro: músculos longo da cabeça, longo do pescoço, reto anterior
e reto lateral da cabeça.
4.1 – O músculo longo do pescoço flexiona a porção cervical da coluna vertebral, e os
todos os outros flexionam a cabeça.

05 – Os músculos paravertebrais situam-se lateralmente à coluna vertebral cervical e


compreendem os músculos escaleno anterior, médio e posterior. Identifique-os.
5.1 – Observe que a artéria subclávia passa posteriormente ao músculo escaleno
anterior, enquanto a veia subclávia lhe é anterior.
5.2 – Os músculos escalenos flexionam lateralmente a coluna vértebra e, indiretamente, a
cabeça.

06 – Os músculos pós-vertbrais estão localizados posteriormente à coluna vertebral e a maioria


deles faz parte de complexos musculares que agem sobre a coluna vertebral. São eles:
músculos mutifídio, semi-espinhal da cabeça, semi-spinhal do pescoço, esplênio da
cabeça e esplênio do pescoço.

6.1 – Aos músculos pós-vertebrais cervicais pertencem também alguns músculos curtos
situados inferiormente à base do crânio e conhecidos, em conjunto como músculos
suboccipitais ou músculos curtos da nuca. Eles estão profundamente situados e
recobertos por músculos longos do dorso.
6.2 – Compreendem os músculos reto posterior maior da cabeça, reto posterior
menor da cabeça, oblíquo superior e oblíquo inferior.

07 – Veja que o osso hióide não se articula com o resto do esqueleto e precisa, portanto, de uma
ancoragem muscular. Os músculos que cumprem esta função constituem um grupo de
músculos infra-hióideos e outro supra-hióideos.
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08 – Os músculos infra-hióideos são o esterno-hióideo, omo-hióideo, esternotireóideo e


tireo-hióideo.
8.1 – Observe que o músculo omo-hióideo possui dois ventres musculares, superior e
inferior, separados por um tendão intermediário. Trata-se, portanto, de um músculo
digástrico.
8.2 – Veja também que o músculo esterno-hióideo é mais superficial e cobre o músculo
esterno-tireóideo.
8.3 – Os músculos infra-hióideos agem como um grupo para baixar a laringe, o osso
hióide e o assoalho da boca, ou para impedir sua elevação.

09 – Passe a estudar os músculos supra-hióideos. Veja que eles se situam acima do osso hióide,
estando fixados em uma extremidade a este osso, e são auxiliares na mastigação e na
deglutição.
9.1 – Os músculos supra-hióideos podem ser subdivididos em grupo anterior e grupo
posterior. O grupo anterior inclui o ventre anterior do músculo digástrico e os
músculos milo-hióideo e gênio-hióideo; o grupo posterior inclui o ventre posterior
do digástrico e o músculo estilo-hióideo. Identifique-os.
9.2 – Observe que o músculo digástrico apresenta dois ventres, um anterior e outro
posterior. Veja que cada músculo digástrico delimita a parte superior do trígono
anterior do pescoço, formando com a mandíbula o trígono submandibular de cada
lado do pescoço. Os ventres anteriores do músculo digástrico delimitam o trígono
submental.
9.3 – Identifique o músculo milo-hióideo, situado profundamente ao músculo digástrico,
com suas fibras assumindo um trajeto transversal. Observe que este músculo tem
forma triangular, e forma, com o seu semelhante do lado oposto, um assoalho
muscular para a cavidade da boca.
9.4 – O músculo estilo-hióide é um músculo delgado, situado anterior e superficialmente
ao ventre posterior do músculo digástrico.
9.5 – Identifique o músculo gênio-hióideo, situado profundamente ao músculo milo-
hióideo.

10 – Estude agora as vascularização do pescoço. As artérias que irrigam o pescoço são as


artérias subclávia e carótida. Veja onde se origina cada uma destas artérias.

11 – Identifique a artéria carótida comum, que ascende no pescoço lateralmente à traquéia,


coberta pelo músculo esternoclidomastóideo. Veja que ela não emite nenhum ramo até o
seu ponto de bifurcação, que acontece ao nível borda superior da cartilagem tireóide, onde
ela divide-se em artéria carótida interna e carótida externa.
11.1 – A artéria carótida interna não fornece nenhum ramo no pescoço, e penetra no
crânio através do canal carótico do osso temporal.
11.2 – Identifique a artéria carótida externa que irriga numerosas estruturas da cabeça e
pescoço, e cite seus ramos colaterais e terminais.

12 – Identifique a artéria subclávia e diga a origem da direita e da esquerda. Ela também emite
ramos para irrigar o pescoço. Identifique seus ramos colaterais: artéria vertebral, artéria
torácica interna, tronco tireocervical, tronco costocervical e artéria escapular
descendente.

13 – Identifique a veia jugular interna que drena o encéfalo, o pescoço e a face. Veja que na
sua terminação ela une-se à veia subclávia para formar a veia braquiocefálica.

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TÓRAX: MÚSCULOS – VASCULARIZAÇÃO – INERVAÇÃO

01 – Os músculos que formam a parede torácica fecham espaços existentes entre as costelas,
chamados espaços intercostais. Identifique-os.

02 – Identifique os músculos intercostais externos e veja que eles se estendem em cada espaço
intercostal, do tubérculo costal à junção costocondral. Observe que as fibras têm uma
direção oblíqua, inferior e anterior, prendendo-se nas bordas de duas costelas adjacentes.

2.1 – Observe que ao nível da junção costocondral, o restante do espaço intercostal é


recoberto pela membrana intercostal externa anterior, que recobre fibras do
músculo intercostal interno.

03 – Os músculos intercostais internos formam uma camada interna e estendem-se da


extremidade medial dos espaços intercostais até o ângulo das costelas. Observe que suas
fibras têm direção oposta à dos intercostais externos, isto é, são oblíquas, dirigindo-se
inferior e posteriormente.
3.1 – Ao nível dos ângulos das costelas eles dão lugar à membrana intercostal interna
posterior.
3.2 – Alguns anatomistas costumam descrever separadamente um músculo intercostal
íntimo, que na verdade trata-se da parte mais interna dos intercostais internos,
separada do restante do músculo pelos vasos e nervos intercostais.

04 – Os músculos subcostais situam-se nas proximidades dos ângulos costais, originando-se


nas bordas inferiores das costelas e inserindo-se nas bordas superiores da 2ª ou 3ª costelas
subjacentes. Eles são mais desenvolvidos nas porções inferiores do tórax.

05 – O músculo transverso do tórax origina-se por cintas aponeuróticas da face posterior do


processo xifóide e corpo do esterno na altura da 3ª cartilagem costal.

06 – Identifique o músculo diafragma. Trata-se de uma lâmina músculo-tendínea que empresta


apoio às vísceras torácicas na posição ereta e separa as cavidades torácica e abdominal.
Identifique o centro tendíneo do diafragma.
6.1 – Cada metade da porção muscular do diafragma é dividida em partes esternal, costal
e lombar. Estas três partes estão inseridas no centro tendíneo que não tem inserções
ósseas.
6.2 – Várias estruturas passam pelo diafragma através de aberturas que são as seguintes:
hiato aórtico, hiato esofágico e forame da veia cava inferior. Identifique-os.

07 – Identifique os músculos serráteis posteriores, que se estendem das vértebras até as


costelas. O serrátil posterior superior situa-se na junção do pescoço com o dorso e o
serrátil posterior inferior situa-se na junção das regiões lombar e torácica.

08 – Os músculos levantadores das costelas estão fixados nos processos transversos das
vértebras C7 até T11 e passam ínfero-lateralmente para se fixarem nas costelas, próximo a
seus tubérculos.

09 – Discuta a ação destes músculos nos movimentos respiratórios.

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10 – Além destes, diversos outros músculos já estudados nos membros superiores, fixam-se nas
costelas, como o peitoral maior, peitoral menor, subclávio e serrátil anterior.
Identifique-os.
10.1 – Embora estes músculos normalmente atuem nos membros superiores, eles podem
funcionar como músculos acessórios da respiração, ajudando a expandir a caixa
torácica quando a inspiração é profunda e forçada.

11 – Nos espaços intercostais identifique os nervos intercostais. Eles correspondem aos ramos
ventrais de nervos espinhais torácicos.
11.1 – Veja que ele dirige-se anteriormente, correndo no espaço intercostal, juntamente
com a artéria e veia intercostal.
11.2 – Este feixe vásculo-nervoso situa-se entre os músculos intercostais interno e íntimo,
junto à borda inferior de cada costela.

12 – A parede torácica é irrigada pelas artérias torácica interna e intercostal suprema, que
são ramos da artéria subclávia, e pelas artérias intercostais posteriores e subcostais,
ramos da artéria aorta.

13 – Identifique a artéria torácica interna, e veja que ela origina-se da artéria subclávia, e com
trajeto descendente passa 1 a 2 cm lateralmente ao esterno e termina do 6º espaço
intercostal, dividindo-se nos seus dois ramos terminais: a artéria epigástrica superior e
artéria musculofrênica.

13.1 – A artéria torácica interna origina as artérias intercostais anteriores, que correm ao
longo da borda inferior da cartilagem costal para anastomosarem-se com as artérias
intercostais posteriores.

14 – A artéria intercostal suprema nasce do tronco tireocervical da artéria subclávia, e origina


as duas primeiras intercostais posteriores.

15 – As outras nove artérias intercostais posteriores originam-se diretamente da artéria


torácica. Identifique-as nos espaços intercostais, entre o nervo intercostal, que lhe é
inferior, e a veia intercostal, superior a ela. Porque as artérias intercostais posteriores
direitas são mais longas que as esquerdas?

16 – Identifique as artérias subcostais, uma de cada lado, em série com as intercostais, abaixo
da última costela.

17 – Identifique as principais veias que drenam a parede torácica, geralmente acompanhando as


artérias.
17.1 – Veja que a maioria das veias que drenam a parede torácica o fazem para o sistema
ázigos. Identifique a veia ázigos, a veia hemiázigos e a veia hemiázigos acessória.
Estude a formação de cada uma delas e veja onde cada uma desemboca.

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ABDOME E PELVE: MÚSCULOS – VASCULARIZAÇÃO – INERVAÇÃO

01 – O abdome faz parte do tronco, situando-se entre o tórax, superiormente, e a pelve,


inferiormente. Porém nem externamente, nem internamente, estas divisões são nitidamente
marcadas.

02 – A cavidade abdominal está dividida da torácica pelo músculo diafragma, mas


inferiormente ela tem continuidade com a cavidade pélvica, sendo considerado o estreito
superior da pelve como o limite entre as cavidades abdominal e pélvica.

03 – Ao contrário dos outros segmentos do corpo, o abdome não tem proteção óssea. A única
parte do esqueleto situada nesta região está representada pelas cinco vértebras lombares e
pelos discos intervertebrais.
3.1 – Veja que suas paredes posteriores e ântero-laterais são eminentemente musculares e
adaptam-se bem à expansão imposta pela gravidez ou pela obesidade.

04 – A maior parte da parede abdominal está disposta em camadas, e seu conhecimento tem
importância cirúrgica. Identifique as seguintes camadas da parede abdominal, da superfície
para a profundidade: pele, tela subcutânea, músculos, tecido extra-peritoneal e
peritônio.

05 – A parede ântero-lateral do abdome do abdome é constituída pelos músculos oblíquo


externo, oblíquo interno, transverso, reto do abdome e piramidal. Identifique-os.
5.1 – Pesquise as origens e inserções destes músculos.
5.2 – Identifique a aponeurose toracolombar, uma fixação suplementar utilizada por
estes músculos e que corresponde a uma membrana aponeurótica resistente e ampla
que se fixa à coluna lombar, principalmente, e à boda posterior do osso ilíaco.
5.3 – Identifique novamente o músculo reto do abdome, músculo poligástrico que
apresenta diversos ventres musculares, separados por intersecções tendíneas, estas
em número de 3 ou 4.
5.4 – Veja também que o reto do abdome está envolvido por uma bainha, a bainha do
reto abdominal.
5.5 – Identifique também a linha alva, a linha semilunar e a linha arqueada.

06 – Estude também os músculos póstero-superiores do abdome: músculos psoas maior e


menor, quadrado lombar, ilíaco e diafragma. Identifique-os.

07 – Duas artérias superiores e duas inferiores irrigam cada metade da parede abdominal. As
duas superiores são os ramos terminais da artéria torácica interna: artérias epigástrica
superior e músculo-frênica. As duas inferiores são as artérias epigástrica inferior e
circunflexa profunda do ílio, ramos da artéria ilíaca externa.

08 – Veja agora as paredes da cavidade pélvica. Embora ela tenha uma forma arredondada, para
efeito de descrição, pode-se reconhecer nela paredes laterais, posterior e inferior, sendo esta
última também denominada assoalho pélvico.
8.1 – As paredes lateral e posterior estão revestidas pelos músculos obturador interno,
piriforme e coccígeo. Os músculos obturador interno e piriforme foram descritos
com o membro inferior. O músculo coccígeo estende-se da espinha isquiática,
lateralmente, à borda lateral da parte mais inferior do sacro e parte superior do
cóccix.

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8.2 – O assoalho pélvico está revestido por músculos que constituem o chamado
diafragma da pelve. Esta lâmina muscular que oblitera a abertura inferior da pelve
compreende o músculo coccígeo e o músculo levantador do ânus.
8.3 – A cavidade pélvica situa-se superiormente ao diafragma da pelve; inferiormente a
ele, situa-se o períneo.
8.4 – O músculo levantador do ânus pode ser dividido em três partes: pubococcígea,
puborretal e iliococcígea. Identifique-as.

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DORSO: MÚSCULOS – VASCULARIZAÇÃO – INERVAÇÃO

01 – Os músculos do dorso estão dispostos em grupo anterior e posterior. Os músculos do


grupo anterior, pré-vertebrais, incluem músculos do pescoço e da parede posterior do
abdome, já estudados nestas regiões.

02 – Os músculos do grupo posterior, pós-vertebrais, compreendem vários músculos


dispostos em três camadas.

03 – A camada superficial inclui o trapézio e o grande dorsal, descritos com o membro


superior. Revise suas origens, inserções e ações.

04 – A camada profunda inclui o levantador da escápula, rombóides maior e menor e


serráteis posteriores superiores e inferiores. Identifique-os.

05 – Em camadas mais profundas, situam-se os músculos do dorso propriamente dito,


inervados pelos ramos dorsais dos nervos espinhais, e que serão estudados a seguir.

06 – Os músculos pós-vertebrais constituem duas grandes massas em relevo nos lados da


coluna vertebral, facilmente palpáveis, e são conhecidos também com o nome de músculos
da goteira vertebral. Estão divididos em três camadas:
6.1 – Músculos pós-vertebrais profundos: músculo interespinhal, músculos
intertransversais, músculos rotadores curtos e longos e músculos levantadores das
costelas. Identifique-os com o auxílio do Atlas ou do livro texto. Estes músculos são
pouco conhecidos e pouco estudados.
6.2 – Músculos pós-vertebrais intermediários: músculo multifídio, músculo semi-
espinhal do tórax, semi-espinhal do pescoço e semi-espinhal da cabeça. Estes
músculos cobrem os profundos e têm disposição bastante complicada, com maior
grau de fusão e alguns feixes saltando vários segmentos, o que lhes valeu o nome de
complexo transverso-espinhal.
6.3 – Músculos pós-vertebrais superficiais: são denominados em conjunto eretor da
espinha ou complexo sacro-espinhal. Está dividido em três colunas que sobem na
parte posterior do tórax, a saber:
6.3.1 – As porções da coluna mais lateral, denominada músculo íliocostal, formado
por três partes: íliocostal lombar, íliocostal torácico e íliocostal cervical.
6.3.2 – As divisões da coluna intermédia, denominada músculo dorsal longo:
longuíssimo do tórax, longuíssimo do pescoço e longuíssimo da cabeça.
6.3.3 – As divisões da coluna medial, denominada músculo espinhal: espinhal do
tórax, espinhal do pescoço e espinhal da cabeça.
6.3.4 – Entre os músculos pós-vertebrais superficiais deve ser incluído o músculo
esplênio que cobre os outros músculos pós-vertebrais nas regiões torácicas
alta e cervical. Ele está dividido em duas partes: músculo esplênio do
pescoço e músculo esplênio da cabeça.

07 – As artérias que irrigam o dorso são divididas conforme a região, a saber:


7.1 – No pescoço a irrigação é feita a partir de ramos musculares da artéria occipital e
de ramos musculares e espinhais das artérias cervical ascendente, vertebral e
cervical profunda.
7.2 – No tórax e abdome a irrigação é feita a partir de ramos musculares e espinhais das
artérias intercostais posteriores, subcostal e lombares.

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7.3 – Na pelve a irrigação é feita pela artéria íliolombar e ramos sacrais laterais da
artéria ilíaca interna.

08 – A drenagem venosa do dorso é feita principalmente pelo plexo venoso vertebral, uma
complexa rede plexiforme de veias que estão conectadas superiormente com os seios durais
do crânio, e inferiormente, com veias pélvicas. No tronco e pescoço o sistema venoso
vertebral está em comunicação com os sistemas ázigo e da veia cava.

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QUESTIONÁRIO N.º 01:


PLANOS E TERMINOLOGIA ANATÔMICOS
01 – Defina Anatomia e relacione suas subdivisões.
02 – Conceitue: normal, variação anatômica, anomalia e monstruosidade.
03 – Relacione os fatores gerais de variação.
04 – O que determina a Paris Nomina Anatômica (PNA)?
05 – Dê a divisão do corpo humano.
06 – Descreva a posição anatômica.
07 – Cite os planos de delimitação e de secção do corpo humano.
08 – Defina os termos lateral, medial e intermédio.
09 – Defina os termos proximal e distal.
10 – Cite 05 estruturas de posição mediana.

QUESTIONÁRIO N.º 02:


OSSOS - GENERALIDADES
01 – Como são denominadas as células ósseas, e qual a função de cada uma delas?
02 – Qual a composição química da matriz óssea?
03 – Conceitue esqueleto, dê sua divisão, tipos e funções.
04 – Qual o número de ossos do corpo e quais os fatores que podem interferir nesta contagem?
05 – Dê a classificação dos ossos quanto à forma e cite exemplos.
06 – Quantas e quais são os tipos de substância óssea?
07 – Defina periósteo e endósteo.
08 – Qual a função da medula óssea rubra?
09 – Quantas e quais são as partes de um osso longo?
10 – Defina cartilagem epifisial dos pontos de vista morfológico e funcional.

QUESTIONÁRIO N.º 03:


ARTICULAÇÕES - GENERALIDADES
01 – O que é e quais as funções da articulação?
02 – Conceitue: articulação fibrosa, cartilagínea e sinovial.
03 – Como estão classificadas as articulações fibrosas?
04 – Como estão classificadas as articulações cartilagíneas?
05 – Como estão classificadas as articulações sinoviais?
06 – Quais os elementos presentes em uma articulação sinovial?
07 – Defina e dê exemplos de articulação uniaxial, biaxial e triaxial.
08 – Qual a função dos discos e meniscos nas articulações sinoviais?
09 – Conceitue ligamento e cite os seus tipos.
10 – Das articulações sinoviais quais as que realizam movimentos de flexão e extensão?

QUESTIONÁRIO N.º 04:


MUSCULOS - GENERALIDADES
01 - Classifique os músculos de acordo com o tipo de fibras musculares.
02 - Quais os tipos de músculos que apresentam contração rápida, contração lenta e contração
rítmica?
03 - Qual a diferença entre tendão e aponeurose?
04 - Qual a diferença entre origem e inserção?
05 - O que acontece com um músculo desnervado?
06 - Dê a classificação dos músculos quanto ao número de tendões de origem.
07 - Dê a classificação dos músculos quanto ao número de tendões de inserção.

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08 - O que denominamos músculo agonista e músculo antagonista?


09 - O que é um retináculo?
10 - Conceitue fáscia muscular.

QUESTIONÁRIO N.º 05:


SISTEMA TEGUMENTAR - GENERALIDADES
01 – Dê a divisão do sistema tegumentar.
02 – Cite as funções do sistema tegumentar.
03 – Cite as camadas da pele, e estabeleça diferenças entre elas.
04 – Quais são as camadas da epiderme?
05 – Quais as funções da tela subcutânea?
06 – Cite as partes, faces e bordas das unhas.
07 – Cite as partes do pelo.
08 – Que estruturas são consideradas anexas do pelo, e porque?
09 – Cite as partes das glândulas sudoríparas e sebáceas.
10 – Descreva a morfologia interna das mamas.

QUESTIONÁRIO N.º 06:


SISTEMA VASCULAR - GENERALIDADES
01 – Dê a divisão do sistema circulatório, citando seus órgãos.
02 – Dê a localização do coração e diga com que órgãos ele se relaciona.
03 – Cite os vasos da base do coração.
04 – Cite e descreva as três túnicas encontradas na parede dos vasos sanguíneos.
05 – O que são artérias e como se classificam quanto ao calibre?
06 – Diferencie ramos terminais e colaterais e dê exemplos.
07 – O que são veias e como se classificam quanto ao calibre?
08 – Defina capilar e dê sua função.
09 – Descreva o trajeto do sangue na pequena e na grande circulação.
10 – Sobre a artéria aorta cite: onde emerge, suas partes (divisão) e seus ramos terminais.

QUESTIONÁRIO N.º 07:


SISTEMA NERVOSO - GENERALIDADES
01 - Cite as regiões dos neurônios e a função de cada uma.
02 - O que é neuróglia, e quais as suas funções?
03 - Defina sinapse e classifique-a.
04 - Dê a divisão funcional do Sistema Nervoso.
05 - Dê a divisão anatômica (estrutural) do Sistema Nervoso.
06 - Dê a divisão segmentar do Sistema Nervoso.
07 - O que são e quantos são os nervos espinhais e cranianos?
08 - O que são gânglios?
09 - O que é Vida Vegetativa e Vida de Relação?
10 - Quantas e quais são as etapas do Mecanismo de Funcionamento do Sistema Nervoso?

QUESTIONÁRIO Nº 08:
ESTUDO DO OMBRO
01 – Cite os ossos que formam a cintura escapular, e dê a sua localização.
02 – Sobre escápula cite: as faces, as bordas, os ângulos e as fossas.
03 – Cite os acidentes anatômicos localizados na face inferior da clavícula.
04 – Cite os ligamentos que reforçam a articulação esternoclavicular.
05 – Cite as superfícies articulares da articulação acromioclavicular.
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06 – Classifique e diga os movimentos realizados na articulação do ombro.


07 – Cite os ligamentos capsulares e extra-capsulares que reforçam a articulação do ombro.
08 – Cite os músculos do ombro e diga a ação de cada um deles.
09 – Descreva o músculo deltóide.
10 – Cite os músculos que fazem parte do manguito rotador da articulação do ombro.

QUESTIONÁRIO Nº 09:
ESTUDO DO BRAÇO
01 – Cite o osso do braço e, diga com quais ossos ele se articula na epífise proximal e distal.
02 – Cite as bordas e as faces do corpo do úmero.
03 – Relacione os acidentes anatômicos da extremidade distal do úmero, citando os articulares e
os não articulares.
04 – Classifique e diga os movimentos realizados na articulação do cotovelo.
05 – Cite as superfícies articulares da articulação cotovelo.
06 – Cite os músculos localizados no compartimento anterior e posterior do braço.
07 – Descreva o músculo bíceps braquial.
08 – Cite a ação dos músculos braquial e coracobraquial.
09 – Descreva o músculo tríceps braquial.
10 – Quais os músculos do braço que se originam no processo coracóide da escápula?

QUESTIONÁRIO Nº 10:
ESTUDO DO ANTEBRAÇO
01 – Cite os ossos do antebraço e, diga com que ossos se articulam na epífise proximal e distal.
02 – Descreva a ulna.
03 – Relacione os acidentes anatômicos da extremidade proximal do rádio, citando os articulares
e os não articulares.
04 – Classifique e diga os movimentos realizados na articulação rádio-ulnar proximal
05 – Cite as superfícies articulares da articulação do punho.
06 – Cite os músculos localizados no compartimento anterior do antebraço.
07 – Descreva o músculo flexor superficial dos dedos.
08 – Cite os músculos responsáveis pela flexão da mão.
09 – Cite os músculos localizados no compartimento posterior do antebraço.
10 – Cite os músculos que realizam a extensão da mão.

QUESTIONÁRIO Nº 11:
ESTUDO DA MÃO
01 – Cite os ossos da fileira proximal e distal do carpo.
02 – Classifique e descreva os ossos do metacarpo.
03 – Quantas são as falanges em cada dedo e como são denominadas?
04 – Classifique as articulações intercárpicas.
05 – Classifique e diga os movimentos realizados na articulação carpometacarpo do polegar.
06 – Classifique e diga os movimentos realizados nas articulações metacarpofalângicas.
07 – Classifique e diga os movimentos realizados nas articulações interfalângicas.
08 – Cite as três regiões musculares da mão, e diga que dedos elas movimentam.
09 – Cite os músculos intrínsecos da mão que movimentam o polegar.
10 – Cite os músculos da região intermediária da mão.

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QUESTIONÁRIO Nº 12:
INERVAÇÃO E VASCULARIZAÇÃO DO MEMBRO SUPERIOR
01 – Quais são as raízes do plexo braquial?
02 – Descreva a formação dos troncos, divisões e fascículos do plexo braquial.
03 – Cite os nervos terminais do fascículo posterior, e cite os músculos inervados por cada um.
04 – Cite os nervos terminais do fascículo medial, e cite os músculos inervados por cada um.
05 – Cite os nervos terminais do fascículo lateral, e cite os músculos inervados por cada um.
06 – De quais ramos se originam as artérias subclávias direita e esquerda?
07 – Cite os 04 ramos da artéria axilar, e diga o que elas irrigam.
08 – Descreva o trajeto da artéria braquial.
09 – Descreva a irrigação da mão.
10 – Sobre as veias cefálica e basílica cite: como se formam, seu trajeto e onde desembocam.

QUESTIONÁRIO Nº 13:
ESTUDO DA REGIÃO GLÚTEA
01 – Cite as três partes do osso do quadril, e dê a divisão de cada uma.
02 – Quais os acidentes encontrados nas faces medial e lateral da asa do ílio?
03 – Descreva o acetábulo e o forame obturado.
04 – Cite diferenças entre a pelve masculina e a pelve feminina.
05 – Cite as superfícies articulares e os ligamentos presentes na articulação sacro-ilíaca.
06 – Descreva a sínfise púbica.
07 – Cite os músculos da região glútea.
08 – Descreva o músculo glúteo máximo (origem, inserção, ação e inervação).
09 – Qual a ação dos músculos glúteos médio e mínimo?
10 – Quais os músculos curtos da região glútea e qual a ação conjunta dos mesmos?

QUESTIONÁRIO Nº 14:
ESTUDO DA COXA
01 – Cite os acidentes anatômicos da extremidade proximal do fêmur.
02 – Cite os acidentes articulares e não articulares da extremidade distal do fêmur.
03 – Cite as superfícies articulares e os ligamentos presentes na articulação do quadril.
04 – Qual a classificação e os movimentos realizados pela articulação do quadril?
05 – Cite as superfícies articulares e os ligamentos presentes na articulação do joelho.
06 – Cite os músculos da região anterior da coxa, dizendo as ações de cada um.
07 – Descreva o músculo quadríceps da coxa (origem, inserção, ação e inervação).
08 – Cite os músculos da região medial e posterior da coxa e diga a sua ação e inervação
conjunta.
09 – Cite os músculos que realizam extensão e flexão da coxa.
10 – Descreva o trígono femoral, citando seus limites, assoalho, teto e conteúdo.

QUESTIONÁRIO Nº 15:
ESTUDO DA PERNA
01 – Cite os acidentes anatômicos da extremidade proximal e distal da tíbia.
02 – Descreva a fíbula.
03 – Classifique as articulações tíbio-fibular proximal, média e distal.
04 – Cite as superfícies articulares e diga a classificação da articulação do tornozelo.
05 – Cite os músculos anteriores da perna, e dê a ação e inervação de cada um.
06 – Cite os músculos laterais da perna, e dê a ação e inervação comum.
07 – Cite os músculos posteriores da perna, e dê a ação de cada um.

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08 – Descreva o músculo tríceps sural (origem, inserção, ação e inervação).


09 – Descreva a fossa poplítea femoral, citando seus limites e conteúdo.
10 – Cite os músculos que realizam extensão, flexão, rotação medial e rotação lateral da perna.

QUESTIONÁRIO Nº 16:
ESTUDO DO PÉ
01 – Descreva o esqueleto do pé, por regiões.
02 – Cite os ossos que formam as cadeias medial e lateral do pé.
03 – Qual a classificação e os movimentos das articulações intertársicas e tarsometatársicas?
04 – Qual a classificação e as superfícies articulares das articulações metatarso-falângicas?
05 – Qual a classificação e os movimentos das articulações interfalângicas?
06 – Cite os músculos dorsais do pé.
07 – Cite os músculos da região plantar do pé, por camadas.
08 – Cite os músculos da região plantar do pé, por regiões.
09 – Cite os músculos que realizam flexão dorsal e plantar, inversão e eversão do pé.
10 – Quais os músculos que realizam flexão e extensão dos dedos?

QUESTIONÁRIO Nº 17:
INERVAÇÃO E VASCULARIZAÇÃO DO MEMBRO INFERIOR
01 – Quais são as raízes do plexo lombossacral?
02 – Cite os nervos terminais dos plexos lombar e sacral.
03 – Descreva a formação e o trajeto do nervo femoral, e cite os músculos inervados por ele.
04 – Descreva a formação e o trajeto do nervo isquiático, e cite os músculos inervados por ele.
05 – Descreva a formação e o trajeto do nervo obturatório, e cite os músculos inervados por ele.
06 – Cite as principais artérias que irrigam o membro superior, desde a aorta até os dedos.
07 – O que denominamos de veias profundas e superficiais do membro inferior?
08 – Sobre a veia safena magna, cite: como se forma, seu trajeto e onde desemboca.
09 – Sobre a veia safena parva, cite: como se forma, seu trajeto e onde desemboca.
10 – Descreva a irrigação do pé.

QUESTIONÁRIO N.º 18:


CRÂNIO
01 – Cite as funções do crânio.
02 – Relacione os ossos que formam o neurocrânio e o viscerocrânio.
03 – Cite os ossos que participam da formação das órbitas, e relacione suas aberturas.
04 – Descreva a maxila.
05 – Cite os ossos que formam o assoalho da fossa temporal.
06 – Cite as partes da mandíbula e os acidentes encontrados em cada uma delas.
07 – Em quais ossos se localizam os forames magno, redondo, oval, jugular e canal carótico?
08 – Cite as fossas cranianas, seus limites e ossos que formam o assoalho de cada uma.
09 – Quais os principais pontos craniométricos, e onde se localizam?
10 – Descreva a articulação temporomandibula.

QUESTIONÁRIO N.º 19:


COLUNA VERTEBRAL
01 – Como está constituída e quais as funções da coluna vertebral?
02 – Cite as curvaturas primárias e secundárias da coluna vertebral, e explique sua importância.
03 – Descreva a estrutura geral de uma vértebra.
04 – Descreva 04 características das vértebras cervicais.
05 – Cite e descreva as vértebras cervicais atípicas.

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06 – Descreva 04 características das vértebras torácicas.


07 – Descreva 04 características das vértebras lombares.
08 – Descreva o sacro.
09 – Descreva a articulação atlanto-occipital.
10 – Cite os ligamentos que reforçam as articulações dos processos articulares das vértebras

QUESTIONÁRIO N.º 20:


CAIXA TORÁCICA
01 – Cite as estruturas que participam da formação da caixa torácica.
02 – O que são costelas verdadeiras, falsas e flutuantes?
03 – Descreva uma costela típica.
04 – Cite e descreva as costelas atípicas.
05 – Cite as partes do esterno.
06 – Cite as superfícies articulares da articulação da cabeça da costela
07 – Descreva a articulação costotransversal.
08 – Qual a classificação das articulações intercondral e costocondral?
09 – Descreva o movimento de alça de balde.
10 – Descreva o movimento de braço de bomba.

QUESTIONÁRIO N.º 21:


CABEÇA: MÚSCULOS, VASOS E NERVOS
01 – Qual o nervo craniano responsável pela inervação dos músculos da expressão facial?
02 – Descreva a origem, inserção e ação do músculo occiptofrontal.
03 – Cite os músculos faciais da pálpebra e do supercílio.
04 – Cite os músculos faciais dos lábios e da boca.
05 – Dê a origem, inserção e ação do músculo bucinador.
06 – Quais os músculos responsáveis pela expressão de sorriso?
07 – Dê a origem, inserção e ação do músculo platisma.
08 – Cite os músculos da mastigação.
09 – Qual o nervo responsável pela inervação dos músculos da mastigação?
10 – Descreva o músculo masseter.

QUESTIONÁRIO N.º 22:


PESCOÇO: MÚSCULOS, VASOS E NERVOS
01 – Cite os músculos supra-hióideos e infra-hióideos.
02 – Descreva o músculo digástrico.
03 – Qual o músculo supra-hióideo que forma o soalho da cavidade da boca?
04 – Cite a ação de cada um dos músculos supra-hióideos.
05 – Relacione os músculos da região lateral do pescoço.
06 – Relacione os músculos da região pré-vertebral do pescoço.
07 – Relacione os músculos da região para-vertebral do pescoço.
08 – Relacione os músculos da região pós-vertebral do pescoço.
09 – Descreva o músculo esternoclidomastóideo, citando sua origem, inserção e ação.
10 – Cite os ramos da artéria carótida externa.

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QUESTIONÁRIO N.º 23:


TÓRAX: MÚSCULOS, VASOS E NERVOS
01 – Cite os músculos do tórax que atuam sobre as costelas.
02 – Descreva os músculos intercostais externos.
03 – Descreva o músculo transverso do tórax.
04 – Cite os músculos do tórax que atuam na articulação do ombro.
05 – O que denominamos músculo intercostal íntimo.
06 – Descreva a ação dos músculos torácicos nos movimentos respiratórios.
07 – Onde se originam as artérias intercostais anteriores e posteriores?
08 – Cite as artérias que irrigam a parede torácica.
09 – Explique como a veia ázigos se forma e onde ela desemboca.
10 – Descreva os nervos intercostais

QUESTIONÁRIO N.º 24:


ABDOME: MÚSCULOS, VASOS E NERVOS
01 – Cite as 05 camadas da parede abdominal, da mais externa para a mais interna.
02 – Cite as linhas que dividem o abdome em 9 regiões, e diga quais são estas regiões.
03 – Cite os músculos da parede antero-lateral do abdome.
04 – Descreva o músculo reto do abdome.
05 – Cite a origem e inserção do músculo transverso do tórax.
06 – Descreva a aponeurose toracolombar.
07 – Cite a origem e inserção dos músculos oblíquo interno e externo do abdome.
08 – Cite as principais artérias que irrigam a parede do abdome.
09 – Cite os músculos que formam o assoalho pélvico.
10 – Qual a ação dos músculos do assoalho pélvico?

QUESTIONÁRIO N.º 25:


DORSO: MÚSCULOS, VASOS E NERVOS
01 – Cite os músculos superficiais do dorso e diga a ação de cada um.
02 – Cite os movimentos da coluna vertebral.
03 – Descreva os músculos serráteis posteriores.
04 – Cite os músculos pós-vertebrais profundos.
05 – Cite os músculos pós-vertebrais intermédios.
06 – Cite os músculos pós-vertebrais superficiais.
07 – Que outro nome recebem os músculos pós-vertebrais?
08 – Explique sucintamente as ações dos músculos pós-vertebrais.
09 – Cite as principais artérias que irrigam o dorso no tórax e abdome.
10 – Como é feita a inervação dos músculos do dorso?

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REFERÊNCIAS

DÂNGELO, J.G. & FATTINI, C.A. Anatomia Humana Sistêmica e Segmentar. 2 ed. São Paulo;
Editora Atheneu, 2002.

DI DIO, L.J.A. Tratado de Anatomia Sistêmica Aplicada. 2 ed. São Paulo; Editora Atheneu, 2002.
2V.

MOORE, K.L. & DALLEY, A.F. Anatomia Orientada para a Clínica. 4 ed. Rio de Janeiro,
Editora Guanabara Koogan, 2001.

GRAY, H.G. & GOSS, H.M. Anatomia. 29 ed. Rio de Janeiro, Editora Guanabara Koogan, 1988.

ROHEN, J.W. & YOKOCHI, C. Anatomia Humana – Atlas Fotográfico de Anatomia Sistêmica e
Regional. 3 ed. São Paulo, Editora Manole Ltda., 1993.

SOBOTA, J. & BECHER, H. Atlas de Anatomia Humana. 19ª ed. Rio de Janeiro, Editora
Guanabara Koogan, 1990 2V.

WOLF-HEIDEGGER, G. Atlas de Anatomia Humana. 5ª ed. Rio de Janeiro, Editora Guanabara


Koogan, 2000. 2V.

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