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SUMÁRIO
PRÁTICA PÁGINA
QUESTIONÁRIOS .................................................................................................... 61
REFERÊNCIAS ........................................................................................................ 68
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NORMAS GERAIS
Para que o aluno se familiarize com o ambiente em que desenvolverá as atividades, ele
deve conhecer o espaço físico no qual trabalhará, as normas de segurança, os procedimentos-
padrão que deverá atender e os principais materiais e equipamentos que utilizará.
GERENCIAMENTO DE RESIDUOS
MATERIAL DO ESTUDANTE
Cada aluno deverá trazer para os trabalhos práticos o material abaixo relacionado:
01. Jaleco – necessário para proteger a sua roupa e lhe facultar o desembaraço na execução das
operações, luvas de procedimentos, óculos de proteção individual;
02. Roteiro de trabalhos práticos – sem o qual é impossível realizar qualquer trabalho no
laboratório. O roteiro é individual.
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HABILIDADES
INFORMAÇÕES GERAIS
Para um melhor aproveitamento das práticas, realize sempre o estudo das peças anatômicas
com o auxílio de um Atlas de Anatomia Humana, e quando necessário, complemente com
um livro texto.
O estudo deve ser feito em grupo e os roteiros foram escritos para serem rigorosamente
seguidos. Saltar parágrafos ou deixar de seguir estritamente as instruções pode levar o
grupo a perder a logicidade da seqüência, com prejuízos que se refletirão no momento das
avaliações.
Não peça o auxílio do Professor antes de tentar resolver a dificuldade dentro do seu grupo,
com todas as informações e meios que tem ao seu dispor. O aprendizado depende muito da
sua capacidade de observar, raciocinar, comparar, discutir e deduzir, junto com seus
colegas de grupo. Porque, além da Anatomia, há um objetivo maior que se deseja ver
atingido: aprender a aprender.
Essas considerações gerais são válidas para todas as aulas práticas, seja qual for o assunto.
Método, interesse e ritmo de estudo, são condições essenciais para colher bons resultados.
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1a UNIDADE
SISTEMA ESQUELÉTICO – GENERALIDADES
01 – Examine um esqueleto articulado, e veja que ele é constituído por partes ligadas entre si.
Essas partes são os ossos.
02 – Veja que o esqueleto pode ser dividido em duas grandes porções. Uma mediana, formando
o eixo do corpo, e composta pelos ossos da cabeça, pescoço e tronco, chamada de
esqueleto axial; outra apensa a esta, formada pelos membros superiores e inferiores,
denominada esqueleto apendicular. Identifique essas porções com seus respectivos ossos.
03 – Observe que a união entre essas duas porções se faz por meio de cinturas ou cíngulos.
Localize as cinturas escapular e pélvica e identifique os ossos que delas fazem parte.
05 – Ainda sobre Anatomia de Superfície, observe a coluna vertebral. Que parte das vértebras
pode ser palpada na coluna vertebral? Palpe os ossos da pelve, principalmente a crista
ilíaca. Observe também os relevos produzidos ao nível do joelho, tornozelo e pé. Procure
identificar no esqueleto quais ossos produzem estes relevos.
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11 – Tome agora um osso isolado, como o fêmur, e observe como sua superfície é irregular,
apresentando depressões, saliências e aberturas (orifícios).
11.1 – Veja que as saliências ou elevações dividem-se em articulares e não-articulares.
Para que servem esses acidentes ósseos?
11.2 – As depressões também dividem-se em articulares e não-articulares. Dê exemplo
de uma depressão articular e de uma depressão não-articular. Para que servem esses
acidentes ósseos?
11.3 – Observe um crânio e veja que ele tem inúmeras aberturas, como forames, meatos e
canais. Para que servem esses acidentes ósseos?
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01 – Os ossos unem-se uns aos outros para constituir o esqueleto. Esta união não tem a
finalidade exclusiva de colocar os ossos em contato, mas também a de permitir mobilidade
em maior ou menor grau.
03 – ARTICULAÇÕES FIBROSAS
3.1 – Inicialmente examine um crânio de adulto. Observe como as peças esqueléticas
estão firmemente unidas umas às outras. Essas articulações são classificadas como
suturas. Veja como a maneira pela qual as bordas dos ossos articulados entram em
contato é variável, reconhecendo-se as suturas: planas, serreadas, escamosas,
esquindilese e gonfose. Justifique os seus nomes e dê exemplos desses tipos de
suturas.
3.2 – Durante a preparação do crânio observado, o tecido conjuntivo que se interpõe aos
ossos foi destruído. Todavia ele pode ser visto em crânios de fetos. Observe como
no crânio fetal há maior espaço entre os ossos e que este espaço está preenchido por
tecido conjuntivo. São as fontanelas ou fontículos.
3.2.1 – Qual a importância das fontanelas?
3.3 – Localize no esqueleto a sindesmose tíbiofibular. O que diferencia a sindesmose da
sutura?
04 – ARTICULAÇÕES CARTILAGINOSAS
4.1 – Neste grupo de articulações o tecido que se interpõe é a cartilagem. São articulações
de mobilidade reduzida.
4.2 – Quando se trata de cartilagem hialina temos a sincondrose. Observe na base do
crânio a sincondrose esfeno-occipital.
4.3 – Quando se trata de cartilagem fibrosa temos as sínfises. Como exemplo identifique
a sínfise púbica, no plano mediano, entre as partes púbicas do osso do quadril.
4.4 – Também as articulações que se fazem entre os corpos das vértebras podem ser
consideradas como sínfises, uma vez que se interpõe entre eles um disco de
fibrocartilagem, denominado disco intervertebral.
05 – ARTICULAÇÕES SINOVIAIS
5.1 – Nas articulações sinoviais o elemento que se interpõe às peças que se articulam é
um líquido, denominado sinóvia ou líquido sinovial. A presença deste líquido
permite livre deslizamento de uma superfície óssea contra outra, traduzindo-se em
mobilidade.
5.2 – Nas articulações sinoviais o principal meio de união é representado pela cápsula
articular, espécie de manguito que envolve a articulação prendendo-se nos ossos
que se articulam. Observe-a nas peças sobre a mesa e também no Atlas.
5.3 – A cápsula articular apresenta-se com duas camadas: a membrana fibrosa, externa e
a membrana sinovial, interna. A primeira é mais resistente, enquanto a segunda é
abundantemente inervada e vascularizada, sendo encarregada da produção do
líquido sinovial.
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02 – Sabendo que a contração muscular produz um trabalho mecânico, raciocine quais serão os
trabalhos produzidos no coração e no estômago pela contração de suas fibras musculares.
Faça o mesmo em relação a um músculo do membro dissecado.
04 – Com relação às extremidades, quando estas são em forma de fita, são chamadas de
tendões; quando em forma de lâmina, recebem a denominação de aponeuroses. Observe
esta diferença identificando o tendão do músculo bíceps braquial (braço) e a aponeurose
do músculo grande dorsal (região posterior do tronco).
07 – Volte a observar como as extremidades dos músculos estão presas ao esqueleto. Qual é a
origem? Qual é a inserção? Qual a diferença funcional existente entre origem e inserção?
08 – Identifique o músculo reto do abdome e veja que ele possui vários ventres separados por
tendões intermediários. Como classificamos músculos de vários ventres musculares?
09 – Vários são os critérios adotados para classificar os músculos, um deles é quanto à sua
forma. Segundo este critério os músculos estão classificados em longos, alongados,
largos, curtos e circulares. Identifique no Atlas exemplos destes músculos.
11 – A grande maioria dos músculos apresentam apenas um tendão de inserção, sendo por isso
chamados de unicaudado. Quando apresentam dois tendões de inserção classificam-se
como bicaudados (ex: músculo flexor curto do hálux) e quando apresentam três ou mais,
policaudados (ex: músculo flexor superficial dos dedos).
13 – Faça agora algumas observações in vivo. Peça ao seu colega para fazer a flexão do
antebraço contra resistência. Para isso segure você mesmo o antebraço de seu colega e
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resista à flexão do segmento. Verifique que o músculo bíceps modifica o seu volume e faz
uma projeção ao nível da face anterior do braço.
14 – Faça a abdução do braço esquerdo e com a mão direita apalpe o músculo deltóide
(músculo que modela o ombro). Compare a resistência do músculo à palpação antes e
durante o movimento: à medida que a abdução progride, o músculo fica mais rijo, isto é,
aumenta seu tônus. Sempre que um músculo se contrai para executar um trabalho ocorre
uma hipertonia muscular (aumento do tônus).
17 – Observe ainda as fáscia e septos. São membranas conjuntivas que separam os músculos
entre si, formando verdadeiras bainhas elásticas, permitindo o movimento de deslizamento,
mas impedindo seus desvios laterais. Explique a diferença entre fáscia superficial e fáscia
profunda.
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01 – O sistema circulatório está constituído por três partes: sistema sanguíneo, sistema
linfático e órgãos hematopoiéticos. Discuta com seus colegas o que representam estas
divisões e quais os órgãos que as constituem.
02 – Observe o coração e veja que ele é um órgão essencialmente muscular e oco. Que tipo de
tecido muscular forma o coração?
03 – Estude a localização do coração. Repare que ele situa-se na cavidade torácica, atrás do
esterno, acima do músculo diafragma e entre os dois pulmões. Como se denomina este
espaço limitado pelos pulmões?
3.1 – Observe que o coração fica disposto obliquamente, e sua maior parte se encontra à
esquerda do plano mediano.
06 – As artérias são vasos sanguíneos nos quais o sangue circula centrifugamente em relação ao
coração. Observe que elas se ramificam abundantemente, e emitem ramos que podem ser
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07 – As veias são vasos aferentes ao coração, que se fundem para formar vasos cada vez mais
calibrosos. Elas possuem luz maior e paredes mais delgadas que as artérias.
7.1 – Como as artérias, as veias também podem ser classificadas de acordo com o calibre,
sendo reconhecidas veias de grande calibre, médio calibre, pequeno calibre e
vênulas, estas últimas seguindo-se aos capilares.
7.2 – Observe que as veias recebem numerosas tributárias e seu calibre aumenta à
medida que se aproxima do coração, exatamente o oposto do que ocorre com as
artérias, nas quais o calibre diminui à medida que emitem ramos e se afastam do
coração.
08 – Os capilares são simples e finos tubos endoteliais, interpostos entre as artérias e as veias.
Qual a sua função? Em quais estruturas eles encontram-se ausentes?
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04 – As células da neuroglia não geram impulsos nervosos nem formam sinapses, mas
participam do controle do meio químico onde estão localizados os neurônios. Assim, estas
células têm função de sustentação e de nutrição dos neurônios, e ainda de defesa do sistema
nervoso.
07 – Veja que o sistema nervoso central é revestido por membranas, chamadas de meninges,
formadas por tecido conjuntivo. Identifique e cite as meninges, da mais externa para a mais
interna. Qual a função destas membranas?
09 – Estude agora o sistema nervoso periférico. Este é formado pelos nervos, gânglios e
terminações nervosas.
10 – Os nervos são cordões esbranquiçados que unem o sistema nervoso central aos órgãos
periféricos. São classificados em cranianos e espinhais. Porque eles recebem estes nomes?
Identifique-os no Atlas, e veja quantos são os nervos cranianos e quantos são os espinhais.
10.1 – Qual a função dos nervos?
10.2 – O que são nervos sensitivos, motores e mistos?
11 – Os nervos espinhais são aqueles que fazem conexão com a medula espinhal.
11.1 – Qual o território de inervação dos nervos espinhais?
11.2 – Qual a classificação funcional dos nervos espinhais?
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14 – O sistema nervoso pode ser dividido também com base em critérios funcionais, sendo
assim dividido em sistema nervoso da vida de relação, ou somático, e sistema nervoso
da vida vegetativa, ou visceral.
16 – O sistema nervoso visceral é aquele que se relaciona com a inervação e controle das
estruturas viscerais. Aqui também distinguimos uma parte aferente e outra eferente. O
componente eferente leva os impulsos originados em certos centros nervosos até as
vísceras, terminando em glândulas, músculos lisos ou músculos cardíacos. Veja-o na
inervação do coração e do estômago.
17 - Estude a divisão do sistema nervoso com base na segmentação ou metameria. Veja que a
segmentação do sistema nervoso é evidenciada pela conexão com os nervos. O sistema
nervoso segmentar é formado pelo sistema nervoso periférico, medula espinhal e tronco
encefálico. Por sua vez o sistema nervoso supra-segmentar é constituído pelo cérebro e
cerebelo. O sistema nervoso segmentar surgiu na evolução antes do supra-segmentar e,
funcionalmente, pode-se dizer que lhe é subordinado.
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02 – Estude inicialmente a pele. Perceba que no adulto a área total da pele corresponde a
aproximadamente 2m2, apresentando espessura variável. Observe em você e em seus
colegas que ela é mais espessa nas superfícies dorsais e extensoras do corpo do que nas
ventrais e flexoras.
03 – Veja também que as áreas de pressão, como a palma das mãos e planta dos pés,
apresentam pele espessa, enquanto nas pálpebras ela é muito fina.
04 – O fator etário também condiciona a espessura da pele, sendo mais delgada na infância do
que na velhice.
05 – Veja que a pele é constituída por duas camadas: a epiderme, mais superficial, e a derme,
mais profunda.
5.1 – A epiderme é uma camada bastante delgada, formada por tecido epitelial
pavimentoso estratificado queratinizado. Note que ela é formada por cinco estratos
ou camadas: córnea, lúcida, granulosa, espinhosa e basal ou germinativa. Qual é
a mais superficial e a mais profunda? Em qual delas ocorre proliferação celular?
5.2 – Veja que a epiderme apresenta cristas e sulcos cutâneos. Na polpa dos dedos estas
cristas são muito visíveis, constituindo as impressões digitais, usadas para a
identificação, uma vez que sua disposição difere de indivíduo para indivíduo.
Observe esta disposição em você e nos seus colegas.
5.3 – A derme localiza-se subjacente à epiderme, e é formada por tecido conjuntivo
fiboroso, rico em fibras colágenas e elásticas, que conferem à pele sua capacidade
de distender-se quando tracionada, voltando ao estado original quando cessa esta
tração.
5.4 – Observe que a derme é mais espessa que a epiderme, com espessura aproximada de
2 a 3mm, e que ela apresenta elevações que se projetam na epiderme, formando as
papilas dérmicas.
07 – Estude agora os anexos da pele. Observe que a maior parte da superfície do corpo é coberta
por pelos, característica fundamental dos mamíferos.
7.1 – Veja, porém que os pelos estão ausentes em algumas regiões do corpo, como a
palma da mão e planta do pé. Que nome se dá à pele desprovida de pelos?
7.2 – Observe também que em algumas regiões se observa uma maior concentração de
pelos, recebendo nomes especiais. Identifique estas regiões e denominação especial.
Localize assim os cabelos, bigode, barba, vibrissas, tragos, hircos, supercílios,
cílios e pelos pubianos.
7.3 – Identifique as partes do pelo: haste e raiz. Veja que a primeira se encontra acima da
pele e a segunda está alojada dentro de um tubo epidérmico, denominado folículo
piloso. Veja que a base d folículo é dilatada, constituindo o bulbo piloso.
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7.4 – Repare que no ângulo obtuso formado pela raiz do pelo e a superfície da pele
encontra-se um feixe de fibras musculares lisas, denominado músculo eretor do
pelo. Qual a sua função?
08 – Na superfície dorsal das falanges distais dos dedos observe a presença das unhas. Qual a
sua função?
8.1 – Na unha observe o corpo e a raiz. Veja que esta é coberta por um prolongamento
ou prega da camada córnea da epiderme, denominada eponíquio.
8.2 – Veja que a unha repousa obre o leito ungueal, que é abundantemente vascularizado
e inervado.
8.3 – Identifique as faces da unha: externa e interna; e também as bordas ou margens:
laterais, proximal e distal ou livre. Na região proximal localize a lúnula.
10 – Observe que as glândulas sebáceas estão localizadas na derme, mas faltam em algumas
regiões como nas regiões palmar e plantar.
10.1 – Observe que a glândula sebácea apresenta um corpo, que constitui a parte secretora
da glândula, e um ducto excretor curto, que via de regra, abre-se no folículo piloso.
10.2 – O que produz e quais as funções das glândulas sebáceas?
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2a UNIDADE
ESTUDO DO OMBRO
1– A Cintura Escapular, formada pela clavícula e escápula, conecta o membro superior ao
esqueleto axial. Observe com o auxílio do Atlas, do esqueleto e das peças sobre a mesa de
estudo, a forma, localização e situação da escápula e da clavícula, em relação ao esqueleto
axial e membro superior, assim, também como seus acidentes anatômicos.
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9– Passe a estudar agora um grupo de músculos que passam do tórax para o ombro ou para o
braço, apresentando, portanto uma ação sobre a articulação do ombro.
9.1 – Esses músculos dividem-se em região anterior, que são os músculos peitorais, e
região posterior, que se subdividem em superficiais e profundos.
10 – Os músculos anteriores são quatro: peitoral maior, peitoral menor, subclávio e serrátil
anterior, sendo este último de posição antero-lateral.
10.1 – Identifique o músculo peitoral maior e veja que ele é o mais superficial dos
músculos da parede anterior do tórax, tendo uma forma de leque. Determine sua
origem, inserção e ação.
10.2 – O músculo peitoral menor é um músculo triangular situado sob o peitoral maior,
enquanto que o músculo subclávio, como o nome indica, situa-se abaixo da
clavícula. Identifique estes músculos e estude suas origens e inserções.
10.3 – O músculo serrátil anterior estende-se da 1ª à 8ª costela e fica parcialmente
recoberto pelo peitoral menor. Identifique-o. Onde este músculo se insere?
11 – Na região posterior do tórax identifique os músculos trapézio e grande dorsal, que são os
mais superficiais desta região.
11.1 – Identifique o músculo trapézio, grande e triangular, e que recobre músculos
subjacentes como o levantador da escápula e os rombóides. Determine sua origem,
inserção e ação.
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12 – Nesta região identifique o trígono da ausculta e o trígono lombar. Dtermine seus limites
e suas funções.
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ESTUDO DO BRAÇO
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ESTUDO DO ANTEBRAÇO
2– ULNA: localiza-se medialmente em relação ao rádio. Coloque a ulna que está na sua
bancada em posição anatômica e diga a que lado ela pertence (direito ou esquerdo).
2.1 – Na extremidade proximal identifique: o olécrano, o processo coronóide, a incisura
troclear, a incisura radial da ulna e a tuberosidade da ulna. Em qual desses
acidentes anatômicos se insere o músculo Tríceps Braquial?
2.2 – Na diáfise (corpo) identifique as bordas: anterior, posterior e lateral; observe
como estas bordas delimitam três faces: anterior, posterior e medial. Qual destas
bordas denomina-se borda interóssea? Porque recebe este nome?
2.3– Na extremidade distal identifique: a cabeça da ulna (circunferência articular) e o
processo estilóide. Em qual superfície do rádio a cabeça da ulna se articula?
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1– OSSOS DA MÃO: observe que o esqueleto da mão pode ser dividido em três partes:
Carpo, Metacarpo e Falanges.
2– CARPO: é constituído por oito ossos curtos, dispostos em duas fileiras, proximal e distal.
Inicialmente identifique os ossos da fileira proximal: escafóide semilunar, piramidal e
pisiforme. Na fileira distal localize os ossos trapézio, trapezóide, capitato e hamato.
2.1 – Qual é o maior e qual é o menor dos ossos do carpo?
2.2 – Observe que a superfície proximal do carpo é convexa, articulando-se com o rádio,
enquanto que os ossos da fileira distal se articulam com os ossos do metacarpo.
Observe também que os ossos do carpo articulam-se uns com os outros.
3– METACARPO: é constituído por cinco ossos que são numerados de lateral para medial de
I a V. Qual a classificação destes ossos?
3.1 – Os II, III, IV e V metacárpicos podem ser considerados em conjunto. Todos eles
apresentam uma base (proximal), um corpo e uma cabeça (distal). As bases
articulam-se com os ossos do carpo e as cabeças articulam-se com as falanges
proximais.
3.2 – O I metacárpico apresenta uma diáfise mais curta e mais achatada e, uma base em
forma de sela que se encaixa em face semelhante do trapézio.
4– FALANGES: observe que cada dedo possui falanges proximal, média e distal, com
exceção do dedo polegar, no qual falta a falange média. Veja que cada falange possui uma
base (proximal), um corpo e uma cabeça (distal). Repare que as falanges distais
apresentam uma tuberosidade no lugar da cabeça.
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9– MÚSCULOS DA MÃO: já foi visto que diversos músculos do antebraço têm tendões
longos que alcançam as falanges e servem para movimentar os dedos. Além destes
músculos do antebraço, há diversos grupos de pequenos músculos que se originam e se
inserem na própria mão. Estes músculos são chamados de músculos intrínsecos da mão.
9.1 – Os músculos intrínsecos da mão são divididos em três grupos. Observe que aqueles
que agem sobre o polegar formam uma elevação denominada eminência tenar.
Aqueles que agem sobre o dedo mínimo formam a eminência hipotênar. Os
intermediários agem sobre todas as falanges, exceto o polegar.
9.2 – Identifique os Músculos da região tenar: Abdutor Curto do Polegar, Flexor Curto
do Polegar, Oponente do Polegar e Adutor do Polegar. Discuta com seus colegas
a origem, inserção e ação destes músculos.
9.3 – Identifique os Músculos da região hipotenar: Palmar Curto, Abdutor do Dedo
Mínimo, Flexor Curto do Dedo Mínimo e Oponente do Dedo Mínimo. Discuta
com seus colegas a origem, inserção e ação destes músculos.
9.4 – Na região média, identifique os Músculos: Lumbricais, Interósseos Dorsais e
Interósseos Palmares. Tente descobrir a origem, inserção e ação destes músculos.
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01 – Estude a vascularização do membro superior. Relembre que o arco da aorta origina três
ramos: tronco braquiocefálico, artéria subclávia esquerda e a artéria carótida comum
esquerda. O tronco braquiocefálico, por sua vez, bifurca-se em artéria subclávia direita e
a artéria carótida comum direita.
03 – Identifique a artéria axilar, ramo terminal da artéria subclávia. Ela é dividida em três
partes. Explique os critérios para esta divisão.
3.1 – Qual o ramo colateral da 1a parte da artéria axilar?
3.2 – Quais os ramos colaterais da 2a parte da artéria axilar?
3.3 – Quais os ramos colaterais da 3a parte da artéria axilar?
3.4 – Quais as artérias que atravessam o espaço triangular e o espaço quadrangular?
04 – Ao nível da borda inferior do músculo redondo maior a artéria axilar passa a denominar-se
artéria braquial. Identifique-a.
4.1 – No braço a artéria braquial emite ramos musculares que irrigam os músculos do
braço.
4.2 – Veja no Atlas seus principais ramos: artéria profunda do braço, artéria colateral
ulnar superior e artéria colateral ulnar inferior.
4.3 – A artéria profunda do braço acompanha qual nervo no braço?
4.4 – Observe a artéria braquial na fossa do cotovelo, e veja que ela se posiciona entre o
tendão do músculo bíceps braquial, que lhe é lateral, e o nervo mediano, medial a
ela.
4.5 – Anteriormente à articulação do cotovelo a artéria braquial divide-se nos seus dois
ramos terminais, as artérias radial e ulnar, responsáveis pela irrigação do
cotovelo.
05 – Identifique a artéria radial e veja que na região distal do antebraço ela torna-se superficial,
colocando-se lateralmente ao tendão do músculo flexor radial do carpo.
06 – Identifique a artéria ulnar. Veja que ao nível do punho ela passa anteriormente ao
retináculo dos flexores, e emite o ramo palmar profundo e se continua como arco
palmar superficial.
07 – Estude a irrigação da mão, que pode ser descrita em três formações vasculares: a rede
dorsal do carpo, o arco palmar superficial e o arco palmar profundo.
7.1 – A artéria radial e a artéria ulnar emitem, cada uma delas, um ramo cárpico dorsal, os
quais se anastomosam, e formam a rede dorsal do carpo. Desta rede nascem as
artérias metacárpicas dorsais, que se dividem em artérias digitais dorsais.
7.2 – O arco palmar superficial é formado pela anastomose do ramo palmar superficial
da artéria radial com a parte terminal da artéria ulnar. Esse arco dá origem as
artérias digitais palmares comuns, que se dividem em artérias digitais próprias.
7.3 – O arco palmar profundo é formado pela anastomose do ramo palmar profundo da
artéria ulnar com a parte terminal da artéria radial. Ele dá origem as artérias
metacárpicas palmares.
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08 – Estude agora o retorno venoso. Observe que as veias geralmente apresentam mesmo nome
e trajeto das artérias. Sendo assim, identifique as veias radial, ulnar, braquial, axilar e
subclávia.
8.1 – Veja que a veia subclávia de cada lado une-se à veia jugular interna para formar a
veia braquiocefálica.
8.2 – Dentre as veias braquiocefálicas direita e esquerda, qual delas é a mais longa?
Justifique este fato.
8.3 – As veias braquiocefálicas direita e esquerda se unem para formar a veia cava
superior. Em qual câmara cardíaca desemboca esta veia?
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02 – Observe que a fusão destas raízes forma três troncos. O tronco superior resulta da união
das raízes C5 e C6. O tronco médio é a continuação de C7. O tronco inferior resulta da
união das raízes C8 e T1.
2.1 – Observe a presença de ramos colaterais que se originam do tronco superior: o nervo
do músculo subclávio e o nervo supra-escapular. Que músculos eles inervam?
03 – Veja que cada um dos troncos do plexo braquial divide-se em partes anterior e posterior.
As partes posteriores dos três troncos reúnem-se para formar o fascículo posterior. As
partes anteriores dos troncos superior e médio unem-se para formar o fascículo lateral,
enquanto que o fascículo medial é formado apenas pela parte anterior do tronco inferior.
Identifique-os.
3.1 – Observe que os três fascículos do plexo braquial recebem sua denominação de
acordo com sua posição em relação à artéria axilar (medial, lateral e posterior a
esta artéria).
04 – Estes fascículos vão originar os nervos terminais do plexo braquial, mas antes disso
originam alguns ramos colaterais.
4.1 – O fascículo lateral origina o nervo peitoral lateral, fornece a raiz lateral do nervo
mediano e um nervo terminal, o nervo músculocutâneo. Discuta com seus colegas
os músculos inervados por cada um destes nervos.
4.2 – O fascículo posterior origina os nervos subescapulares e toracodorsal, e fornece
dois nervos terminais, os nervos axilar e radial. Quais os músculos inervados por
cada um destes nervos?
4.3 – O fascículo medial origina o nervo peitoral medial, fornece a raiz medial do
nervo mediano e dá origem ao nervo ulnar. Quais os músculos inervados por cada
um destes nervos?
06 – O nervo radial, ramo terminal do fascículo posterior, possui fibras de C5, C6, C7, C8 e
T1. No seu trajeto pelo braço, este nervo contorna o úmero, passando no sulco radial. Ao
nível do epicôndilo lateral, divide-se em ramos superficial e profundo, que atingem o
antebraço. O ramo superficial atinge o dorso da mão, inervando a sua metade lateral. Quais
os músculos inervados pelo nervo radial?
08 – Observe que o nervo mediano é formado pela fusão de duas raízes, medial e lateral,
fornecidas respectivamente pelos fascículos medial e lateral, e possui fibras de C5, C6, C7,
C8 e T1.
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8.1 – Este músculo percorre a região anterior do braço sem emitir ramos neste segmento.
No antebraço inerva os músculos pronadores e flexores, exceto o músculo flexor
ulnar do carpo e a porção medial do flexor profundo dos dedos.
8.2 – O nervo mediano passa posteriormente ao retináculo dos flexores e atinge a palma
da mão, onde fornece diversos ramos.
09 – O nervo ulnar, ramo terminal do fascículo medial, possui fibras das raízes C7, C8 e T1.
No seu trajeto descendente cruza o braço sem emitir ramos, passa posteriormente ao
epicôndilo medial, e a seguir atinge o antebraço, onde inerva o músculo flexor ulnar do
carpo e a porção medial do flexor profundo dos dedos.
9.1 – Na mão origina ramos dorsal e palmar, responsáveis pela inervação sensitiva da
metade ulnar da mão, e fornece ramos para a maioria dos músculos da mão.
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3a UNIDADE
ESTUDO DA REGIÃO GLÚTEA
1– A Cintura Pélvica, formada pelo osso do quadril, conecta o membro inferior ao esqueleto
axial. Observe com o auxílio do Atlas, do esqueleto e das peças sobre a mesa de estudo, a
forma, localização e situação do osso do quadril, em relação ao esqueleto axial e membro
inferior.
02 – Veja que o osso do quadril tem uma estrutura complexa e sua formação envolve três partes:
o Ílio, o Ísquio e o Púbis. Observe que estas três partes se unem no centro do acetábulo.
03 – ÍLIO: observe que o ílio é formado por um corpo, porção inferior que forma 2/5 do
acetábulo, e por uma porção superior e dilatada, denominada de asa.
3.1 – A face lateral da asa do ílio é denominada de face glútea. Nesta face identifique as
linhas glúteas anterior, posterior e inferior. Qual o significado destas linhas?
3.2 – A face medial da asa do ílio é denominada face sacropelvina. Nesta face
identifique a fossa ilíaca, a face auricular e a tuberosidade ilíaca. Porque a face
auricular tem este nome e para que serve? Qual a estrutura que ocupa a fossa ilíaca?
Para que serve a tuberosidade ilíaca?
3.3 – Na margem superior da asa do ílio identifique a crista ilíaca. Note que a crista
ilíaca termina anteriormente numa projeção óssea denominada espinha ilíaca
ântero-superior, ocorrendo o mesmo posteriormente onde se localiza a espinha
ilíaca póstero-superior. Abaixo dessas duas projeções identifique também a
espinha ilíaca ântero-inferior e a espinha ilíaca póstero-inferior.
3.4 – Abaixo da espinha ilíaca póstero-inferior observe a presença de uma concavidade
denominada incisura isquiática maior.
3.5 – Anteriormente observe a presença da eminência ílio-púbica, que marca a
delimitação entre o ílio e o púbis.
4– ÍSQUIO: veja que o ísquio é formado por um corpo, que forma 2/5 do acetábulo, e um
ramo, que se une ao ramo inferior do púbis para formar o ramo isquiopúbico.
4.1 – No corpo do ísquio identifique a espinha isquiática, a incisura isquiática menor e
a tuberosidade isquiática.
6– Localize o acetábulo, fossa articular que recebe a cabeça do fêmur. Veja que a sua parede é
interrompida inferiormente pela incisura do acetábulo. Identifique também a face
semilunar e a fossa do acetábulo. Qual delas é a superfície articular do acetábulo?
7– Abaixo do acetábulo veja o forame obturado. Porque ele tem esse nome? Que partes do
osso do quadril participam da sua formação?
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9– SÍNFISE PÚBICA: trata-se de uma união entre as faces sinfisiais do púbis. Observe a
presença do disco interpúbico. Identifique os ligamentos púbico superior e púbico
arqueado.
9.1 – Qual a classificação desta articulação?
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ESTUDO DA COXA
1– FÊMUR: o fêmur é o osso da coxa, e é o maior osso do esqueleto. Articula-se pela sua
extremidade proximal com o osso do quadril e pela extremidade distal com a tíbia e a
patela. Coloque o fêmur em posição anatômica e diga a que lado ele pertence.
1.1 – Na extremidade proximal do fêmur identifique os seguintes acidentes: cabeça do
fêmur, fóvea da cabeça do fêmur, colo, tocânter maior, trocânter menor, fossa
tocantérica, linha intertrocantérica, crista Intertrocantérica e tubérculo
quadrado.
1.2 – Observe a presença de uma angulação entre o eixo longitudinal do colo e o eixo
longitudinal da diáfise. É o ângulo de inclinação. O que denominamos de coxa
vara e coxa valga?
1.3 – No corpo do fêmur identifique posteriormente a linha áspera. Observe como ela se
bifurca superiormente formando a linha pectínea e a tuberosidade glútea. Qual é a
lateral e qual a medial? Veja que inferiormente ocorre o mesmo, formando as linhas
supracondilares medial e lateral. O que denominamos face poplítea?
1.4 – Identifique na extremidade distal: côndilos medial e lateral, face patelar, fossa
intercondilar, epicôndilos medial, lateral e tubérculo adutor. Quais destes
acidentes são articulares? Com que ossos se articulam?
2– PATELA: é classificada como um osso sesamóide, por estar inclusa no tendão de inserção
do músculo quadríceps da coxa. Observe que o osso tem forma triangular, apresentado uma
base, superior, e um ápice inferior. Veja também suas faces, anterior e posterior. Qual
delas é a superfície articular?
tendão de inserção e note a presença da patela. Onde ele se fixa? Quais as ações
deste músculo?
5.2 – Repare que o músculo sartório cruza obliquamente a coxa, descrevendo um curso
espiral. Discuta sua origem, inserção e ação.
5.3 – O músculo iliopsoas na verdade trata-se de um músculo com duas porções: o
ilíaco, lateral, e o psoas maior, medial. A maior parte deste músculo está situada no
abdome, e somente a sua parte mais distal se situa na coxa. Determine sua origem,
inserção e ação.
5.4 – O músculo tensor da fáscia lata se situa na parte ântero-lateal da coxa. Determine
sua origem, inserção e ação.
6– Os músculos medias da coxa são os músculos pectíneo, adutor longo, adutor curto,
adutor magno e grácil. Qual a ação conjunta destes músculos?
9– No terço médio da coxa identifique o canal adutor. Ele é limitado pelo músculo vasto
medial, antero-lateralmente, e os adutores longo e magno, posteriormente. O teto do canal é
formado pelo músculo sartório. Quais as estruturas que percorrem este canal?
9.1 – O canal termina no hiato tendíneo do músculo adutor magno, e neste ponto os
vasos femorais passam para a fossa poplítea, região mais distal da face posterior da
coxa.
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ESTUDO DA PERNA
1– O esqueleto da perna é formado por dois ossos longos: a Tíbia, situada medialmente e a
Fíbula, lateralmente. Identifique-os. Veja que apenas a tíbia articula-se com o fêmur pela
sua extremidade proximal, entretanto distalmente ambos os ossos se articulam com o tálus.
2– TÍBIA: observe que a tíbia é medial e mais robusta do que a fíbula. Coloque a tíbia em
posição anatômica e diga a que lado ela pertence.
2.1 – Na extremidade proximal da tíbia identifique: os côndilos medial e lateral, os
tubérculos intercondilares medial e lateral (os quais formam a eminência
intercondilar), as áreas intercondilares anterior e posterior, a face articular
fibular e a tuberosidade da tíbia. Quais destas estruturas são articulares? Que
estruturas se prendem nas áreas intercondilares anterior e posterior?
2.2 – Veja que o corpo da tíbia tem forma triangular apresentando três bordas: anterior,
medial e lateral, que delimitam três faces: posterior, medial e lateral. Qual das
bordas é a interóssea? Na face posterior identifique ainda a linha solear. Qual a sua
função?
2.3 – Na extremidade distal identifique o maléolo medial, o sulco maleolar, a face
articular do maléolo, a face articular inferior e a incisura fibular. Que estrutura
passa no sulco maleolar?
3– FÍBULA: é o osso lateral da perna e muito menos volumoso que a tíbia. Coloque a fíbula
em posição anatômica e diga a que lado ela pertence.
3.1 – Identifique na extremidade proximal a cabeça da fíbula, a face articular da
cabeça da fíbula, o ápice da cabeça da fíbula e o colo.
3.2 – No corpo da fíbula identifique a borda medial. Que outro nome ela recebe?
3.3 – Na extremidade distal identifique o maléolo lateral, a face articular do maléolo e
a fossa do maléolo.
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8.1 – Observe que o músculo tibial anterior ocupa uma posição lateral e paralela à tíbia,
mas seu tendão de inserção, ao nível do tornozelo, desvia-se medialmente.
Determine sua origem, inserção e ação.
8.2 – Veja o músculo extensor longo dos dedos e note que ele apresenta um tendão de
inserção para os dedos II, III, IV e V. Determine sua origem, inserção e ação.
8.3 – Perceba que o músculo extensor longo do hálux situa-se entre o tibial anterior e o
extensor longo dos dedos e, portanto, está parcialmente recoberto por eles. Estude a
origem, inserção e ação deste músculo.
8.4 – O músculo fibular terceiro é, fisiológica e anatomicamente, parte do extensor
longo dos dedos, podendo inclusive estar ausente ou ser rudimentar. Quando
presente, o seu tendão se insere na base do 4º ou 5º metatársico.
8.5 – Perceba a presença do retináculo extensor ao nível do tornozelo. Ele tem a função
de manter os tendões dos músculos anteriores em sua posição, evitando que durante
as suas contrações eles se elevem como ”cordas de arco”, determinando a formação
de pregas cutâneas sobre o tarso.
9– Somente dois músculos fazem parte da região lateral: fibular longo e fibular curto.
Identifique-os. Veja que o fibular curto está situado profundamente ao fibular longo, e
encontra-se parcialmente coberto por ele. Determine a origem, inserção e ação destes
músculos.
9.1 – Os tendões de inserção dos músculos fibulares são mantidos em posição por
espessamentos fasciais que formam os retináculos fibulares superior e inferior.
Identifique-os.
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ESTUDO DO PÉ
1– OSSOS DO PÉ: o esqueleto do pé, como o da mão, é constituído de três regiões: tarso,
metatarso e falanges.
2– O tarso é constituído por sete ossos: tálus, calcâneo, navicular, cubóide, cuneiformes
lateral, medial e intermédio. Identifique-os. Observe que destes apenas o tálus articula-se
com os ossos da perna.
2.1 – Observe que o tálus apresenta três partes: cabeça, corpo e colo. Na parte superior
do corpo identifique a tróclea do tálus, que se articula com os ossos da perna.
2.2 – Note que grande parte do calcâneo ultrapassa posteriormente os limites do tálus.
Identifique a tuberosidade do calcâneo e o sustentáculo do tálus. Que músculo da
perna se insere nesta estrutura?
2.3 – Repare que a cabeça do tálus se articula com o navicular, e este com os três
cuneiformes (medial, intermédio e lateral), enquanto o calcâneo articula-se com o
cubóide.
2.4 – Identifique o seio do tarso, verdadeiro canal entre a porção anterior do calcâneo e a
cabeça do tálus.
3– Os ossos metatársicos são em número de cinco, numerados de medial para lateral. São
ossos longos que apresentam uma base (extremidade proximal), um corpo e uma cabeça
(extremidade distal).
3.1 – Veja que o I metatársico é o mais volumosos dos cinco, o que denuncia a sua
participação direta como suporte do peso do corpo.
4– As falanges também são ossos longos, sendo que o hálux apresenta apenas duas falanges, o
que também pode ocorrer com o dedo mínimo. Os demais apresentam três falanges:
proximal, média e distal.
5– Observe que é possível observar duas cadeias de ossos no esqueleto do pé: a cadeia
medial, formada pelo tálus, navicular, cuneiformes, e I, II e III metatársicos. A cadeia
lateral é constituída pelo calcâneo, cubóide, e IV e V ossos metatársicos.
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12 – Observe no dorso do pé os músculos extensor curto dos dedos e extensor curto do hálux.
Estes músculos, finos e largos, formam uma massa carnuda na parte lateral do dorso do pé.
O músculo extensor curto do hálux é parte do músculo extensor curto dos dedos.
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1– O membro inferior é inervado pelo plexo lombossacral, constituído pelos ramos ventrais
dos nervos espinhais L2 a S4. Estes ramos ventrais constituem as raízes do plexo
lobossacral.
2– Costuma-se dividir este plexo em plexo lombar, do qual fazem parte os ramos ventrais de
L2 a L4, e um plexo sacral, de L4 a S4. Vê-se, portanto, que L4 contribui tanto para um
quanto para o outro plexo.
3– Estude o plexo lombar. Veja que ele é formado pelos ramos ventrais de L2 a L4. Observe
que os ramos ventrais de L2, L3 e L4 dividem-se em partes anterior e posterior. As partes
posteriores se unem para formar o nervo femoral. As partes anteriores se unem para
formar o nervo obturatório.
4– Observe o plexo sacral. Veja que o ramo ventral de L4 envia uma divisão que se une ao
ramo ventral de L5 para constituir o tronco lombossacral. O tronco lombossacral se une a
ramos de S1, S2 e S3 para formar o nervo isquiático.
6– Identifique o nervo femoral. Veja que ele desce entre os músculos ilíaco e psoas maior e
penetra na coxa sob o ligamento inguinal, percorrendo o trígono femoral, lateralmente aos
vasos femorais. Que músculos são inervados por este nervo?
6.1 – Identifique o nervo safeno, considerado a terminação do nervo femoral. Ele passa
com os vasos femorais no canal adutor e torna-se cutâneo ao nível do joelho,
acompanhando a veia safena magna na perna.
10 – Identifique o nervo isquiático. Observe que ele penetra na região glútea passando pelo
forame isquiático maior, inferiormente ao músculo piriforme. Na face posterior da coxa ele
é cruzado pela porção longa do músculo bíceps da coxa, e na altura do 1/3 distal da coxa,
divide-se nos seus dois ramos terminais, os nervos fibular comum e tibial.
10.1 – Quais os músculos inervados por este nervo?
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11.1 – O nervo fibular superficial situa-se entre os músculos fibulares e extensor longo
dos dedos, e inerva os músculos fibular longo e curto.
11.2 – O nervo fibular profundo perfura o músculo extensor longo dos dedos e desce
entre a membrana interóssea e os músculos extensor longo dos dedos e extensor
longo do hálux. Inerva os músculos anteriores da perna.
12 – O nervo tibial percorre a fossa poplítea e desce sobre os músculos tibial posterior e flexor
longo dos dedos. Inerva os músculos posteriores da perna e ao nível do retináculo flexor ele
se divide em nervos plantares medial e lateral, que inervam a planta do pé.
15 – Na fossa poplítea, identifique a artéria poplítea. Na porção mais distal desta fossa ela
bifurca-se em artéria tibial anterior e tibial posterior.
17 – A artéria tibial posterior é a mais calibrosa das divisões da artéria poplítea. Percorre a
região posterior da perna coberta pelo músculo sóleo, e distalmente ela se torna mais
superficial, podendo ser facilmente palpável entre o maléolo medial e a projeção do
calcâneo. Neste ponto ela divide-se em seus ramos terminais, as artérias plantares medial
e lateral.
17.1 – A artéria fibular é o ramo mais importante da artéria tibial posterior. Às vezes usa-
se o termo tronco tíbio-fibular para indicar a divisão da artéria poplítea. Ela passa
posteriormente ao maléolo lateral, onde fornece ramos maleolares laterais e
calcaneares.
17.2 – A artéria plantar lateral é geralmente mais calibrosa que a medial. Da base do
dedo mínimo ela volta-se medialmente e anastomosa-se com o ramo plantar
profundo da artéria dorsal do pé, para formar o arco plantar. Do arco saem quatro
artérias metatársicas plantares que se dividem em artérias digitais plantares.
17.3 – A artéria plantar medial é comumente a menos calibrosa das artérias terminais da
tibial posterior. Emite ramos cutâneos, musculares e articulares para a região medial
da planta do pé.
18 – Estude agora a drenagem venosa do membro inferior. As veias que a realizam podem ser
estudadas em dois grupos: veias profundas e veias superficiais.
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19 – As veias profundas são satélites das artérias e, portanto, elas recebem o mesmo nome das
artérias. Assim identifique as veias tibial anterior e tibial posterior, que confluem para
formar a veia poplítea. Esta passa a denominar-se veia femoral ao nível do hiato tendíneo
do adutor magno, a qual passa sob o ligamento inguinal, para então ser denominada veia
ilíaca externa.
20 – Entre as veias superficiais merecem destaque as veias safena magna e safena parva.
21 – Identifique a veia safena magna. Veja que ela tem origem na extremidade medial do arco
venoso dorsal do pé, situando-se anteriormente ao maléolo medial.
21.1 – Sempre medial, a veia safena magna tem trajeto ascendente na perna onde é
acompanhada pelo nervo safeno. Ao nível do joelho ela é posterior aos côndilos
medial da tíbia e do fêmur, prosseguindo seu trajeto ao longo da face medial da
coxa. A seguir ela perfura a fáscia lata para desembocar na veia femoral, ao nível
do trígono femoral.
22 – A veia safena parva origina-se na extremidade lateral do arco venoso dorsal do pé,
situando-se posteriormente ao maléolo lateral.
22.1 – Com trajeto ascendente na face posterior da perna, a veia safena parva coloca-se
lateralmente ao tendão calcanear, e é acompanhada pelo nervo sural. Ao nível da
fossa poplítea ela perfura a fáscia profunda e desemboca na veia poplítea.
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4a UNIDADE
ESTUDO DO CRÂNIO
1– O crânio, na posição anatômica é orientado de tal forma que a borda inferior da órbita e a
borda superior do meato acústico externo estão na horizontal. Observe com o auxílio do
Atlas, do esqueleto e das peças sobre a mesa de estudo, a forma e a localização do crânio,
em relação ao outro segmento do esqueleto axial, assim, também como seus ossos e
articulações.
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5.4.1 – Identifique o septo nasal, cuja parte óssea é formada pelos ossos etmóide e
vômer.
5.4.2 – Identifique também as conchas nasais e a espinha nasal anterior.
5.5 - Maxilas - o crescimento da maxila é responsável pelo alongamento vertical da face
entre 06 e 12 anos. Localize os processos da maxila: frontal, zigomático, alveolar e
palatino e o corpo No corpo veja o forame infra-orbital e o seio maxilar.
5.6 - Mandíbula – observe que os dentes inferiores estão implantados no processo
alveolar da mandíbula. Identifique o corpo, ramos e ângulos da mandíbula.
5.6.1 - No corpo da mandíbula localize o forame mentual, a protuberância
mentual, a linha oblíqua, a espinha mentual, as fossas submandibular,
sublingual e digástrica, e a parte alveolar.
5.6.2 - No ramo da mandíbula identifique a borda superior, a incisura
mandibular, o processo coronóide e o processo condilar. Reconheça na
superfície medial do ramo o forame da mandíbula, a língula e o sulco e
linha milo-hióideo.
8.2.1 – Identifique nesta fossa as lâminas orbitais do frontal, crista galli, lâmina
crivosa e o processo clinóide posteior. O que passa pela lâmina crivosa do
etmóide?
8.3 – FOSSA CRANIANA MÉDIA: está constituída por partes do osso esfenóide e
temporal. Cite os limites anterior e posterior dessa fossa. Reconheça no plano
mediano da fossa média o corpo do esfenóide.
8.3.1 – Identifique no corpo do esfenóide a sela túrcica, delimitada anteriormente
pelo tubérculo da sela, e posteriormente pelo dorso da sela. A cavidade da
sela é denominada de fossa hipofisária.
8.3.2 – Identifique também e os forames redondo, oval, espinhoso e lacero, o
canal óptico e o processo clinóide posterior.
8.4 – FOSSA CRANIANA POSTERIOR: aloja o cerebelo e o tronco encefálico.
Identifique as estruturas que se localizam nessa fossa: forame magno, canal do
hipoglosso, parte basilar do occipital, crista occipital interna, protuberância
occipital interna, forame jugular, meato acústico interno, sulco para o seio
transverso e sulco para o seio sigmóide.
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1– Observe o esqueleto axial e veja que a coluna vertebral constitui o eixo ósseo do corpo.
Repare que ela está constituída de 33 vértebras colocadas umas sobre as outras, se
estendendo pela nuca, tórax, abdome e pelve.Quais as funções da coluna vertebral?
7– VÉRTEBRAS LOMBARES: observe que elas são as mais volumosas da coluna vertebral.
São em número de cinco e se localizam na região lombar. Identifique os processos
espinhosos destas vértebras e perceba que são curtos e quadrilátero, situando-se no mesmo
plano horizontal dos corpos vertebrais.
7.1 – Identifique nestas vértebras os processos mamilares e os processos acessórios.
8– SACRO: resulta da fusão de cinco vértebras sacrais. Veja que ele apresenta uma base, um
ápice e faces: pélvica e dorsal.
8.1 – Na face pélvica identifique os forames sacrais pelvinos e as linhas transversais
8.2 – Identifique também o promontório, as massas laterais e as asas do sacro.
8.3 – Na face dorsal identifique: forames sacrais dorsais, crista sacral mediana, crista
sacral intermédia, crista sacral lateral, hiato sacral e cornos sacrais.
8.4 – Lateralmente identifique a face auricular e a tuberosidade do sacral. Qual a
função de cada estrutura?
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14 – Articulação atlanto-axial mediana: repare que o dente do áxis se articula com o arco
anterior do atlas numa articulação sinovial do tipo pivô e uniaxial. Qual a classificação e os
movimentos desta articulação?
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1– A caixa torácica está constituída pelo esterno, no plano mediano anterior, pelas vértebras
torácicas, no plano mediano posterior, e pelas costelas e cartilagens costais no contorno
posterior, lateral e anterior do tórax. Qual a função da caixa torácica?
2– ESTERNO: reconheça neste osso suas três partes: manúbrio, corpo e processo xifóide.
Entre o manúbrio e o corpo identifique o ângulo esternal.
2.1 – No manúbrio identifique a incisura jugular, a incisura clavicular e a 1ª incisura
costal.
2.2 – No ângulo esternal identifique a 2ª incisura costal, e no corpo reconheça da 3ª à 7ª
incisuras costais.
2.3 – O processo xifóide é a menor e mais variável parte do esterno, podendo ser bífido,
pontiagudo, curvado ou desviado para um lado ou anteriormente.
4– Nas costelas típicas identifique a cabeça, dividida em duas facetas pela crista da cabeça.
Explique o porque da presença das duas facetas.
4.1 – Identifique também o colo, o tubérculo costal, o corpo, o ângulo e o sulco costal.
Reconheça suas faces externa e interna.
5– As 1a, 2ª, 11a e 12a costelas são consideradas costelas atípicas, pois apresentam
características que as diferenciam das outras.
5.1 – Observe a 1ª costela e veja que ela é a mais curta, apresenta uma faceta única na
cabeça e apresenta faces superior e inferior. Na face superior identifique o sulco
para a veia subclávia, o sulco para a artéria subclávia, e entre eles, o tubérculo
do músculo escaleno anterior.
5.2 – A 2ª costela apresenta a tuberosidade do músculo serrátil anterior. Esta costela é
considerada típica por alguns autores.
5.3 – As 11ª e 12ª costelas apresentam apenas uma faceta na cabeça, e não possuem os
tubérculos costais.
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12 – Discuta com seus colegas os movimentos da caixa torácica e comente sobre sua
importância.
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03 – Os músculos da expressão facial podem ser agrupados de acordo com sus situação e ação
na região do couro cabeludo, da órbita ou da boca.
3.1 – Qual o nervo craniano que inerva todos os músculos da expressão facial?
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08 – Estude agora os principais vasos sanguíneos da cabeça. A principalis artérias que irrigam a
região da cabeça são ramos da artéria carótida externa. Identifique-a.
8.1 – Identifique os ramos anteriores da artéria carótida externa: artéria tireóidea
superior, artéria lingual e artéria facial. Que estruturas elas irrigam?
8.1.1 - Identifique também as artérias labiais superior e inferior. De que artéria
elas se originam?
8.2 – Existe apenas um ramo medial da artéria carótida externa. Como se chama?
Identifique-o e cite as estruturas por ele supridas.
8.3 – Os ramos posteriores da artéria carótida externa são as artérias: occipital e
auricular posterior. Identifique-as. Que estruturas elas irrigam?
8.4 – Identifique as artérias temporal superficial e maxilar, ramos terminais da artéria
carótida externa.
8.4.1 – A artéria temporal superficial é o menor ramo terminal da artéria carótida
externa. Identifique seus ramos e a que estruturas se destinam.
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09 – As veias da cabeça e do pescoço se iniciam como vênulas e vão aumentando seu calibre à
medida que se aproximam da base do pescoço, em seu trajeto para o coração. De maneira
geral, as veias da cabeça e da parte superior do pescoço são simétricas quanto à posição,
apresentando, porém, uma grande variação em relação às artérias.
9.1 – Identifique a veia jugular interna, que drena a maior parte das estruturas da cabeça
e do pescoço. Origina-se na cavidade do crânio, sai pelo forame jugular e recebe
diversas tributárias. Identifique as tributárias da veia jugular interna na região da
face.
9.2 – Identifique a veia jugular externa. Como ela se forma? Onde desemboca?
10 – Estude agora a inervação desta região. Relembre que os nervos podem ser classificados em
cranianos e espinhais.
10.1 – Dentre os nervos cranianos, serão estudados os nervos trigêmeo (V par) e facial
(VII par), por serem aqueles destinados aos músculos da expressão facial e
mastigação.
11 – Observe que o nervo trigêmeo origina-se como um tronco nervoso curto formado de duas
raízes intimamente relacionadas, sendo uma delas a espessa raiz sensitiva e a outra, a
delgada raiz motora.
11.1 – O nervo trigêmeo após emergir da ponte divide-se em três ramos: nervo oftálmico,
nervo maxilar e nervo mandibular. Os nervos oftálmico e maxilar são nervos
sensitivos, enquanto o nervo mandibular é um nervo misto, uma vez que a raiz
motora está anexada a ele.
11.2 – Qual a área de inervação da parte sensitiva destas três divisões do trigêmeo?
11.3 – Quais os músculos inervados pela raiz motora do nervo trigêmio? Por qual
forame esta raiz deixa o crânio para atingir estes músculos?
12 – Identifique o nervo facial, que consiste de duas raízes que emergem do sulco entre a ponte
e o bulbo, e penetram no osso temporal pelo meato acústico interno, saindo deste osso pelo
forame estilomastóideo. Quais os músculos inervados pela raiz motora deste nervo?
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01 – Para mover a cabeça os músculos do pescoço devem fixar-se por uma das extremidades no
crânio, enquanto a outra extremidade se prende em partes esqueléticas situadas
inferiormente a ele.
6.1 – Aos músculos pós-vertebrais cervicais pertencem também alguns músculos curtos
situados inferiormente à base do crânio e conhecidos, em conjunto como músculos
suboccipitais ou músculos curtos da nuca. Eles estão profundamente situados e
recobertos por músculos longos do dorso.
6.2 – Compreendem os músculos reto posterior maior da cabeça, reto posterior
menor da cabeça, oblíquo superior e oblíquo inferior.
07 – Veja que o osso hióide não se articula com o resto do esqueleto e precisa, portanto, de uma
ancoragem muscular. Os músculos que cumprem esta função constituem um grupo de
músculos infra-hióideos e outro supra-hióideos.
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09 – Passe a estudar os músculos supra-hióideos. Veja que eles se situam acima do osso hióide,
estando fixados em uma extremidade a este osso, e são auxiliares na mastigação e na
deglutição.
9.1 – Os músculos supra-hióideos podem ser subdivididos em grupo anterior e grupo
posterior. O grupo anterior inclui o ventre anterior do músculo digástrico e os
músculos milo-hióideo e gênio-hióideo; o grupo posterior inclui o ventre posterior
do digástrico e o músculo estilo-hióideo. Identifique-os.
9.2 – Observe que o músculo digástrico apresenta dois ventres, um anterior e outro
posterior. Veja que cada músculo digástrico delimita a parte superior do trígono
anterior do pescoço, formando com a mandíbula o trígono submandibular de cada
lado do pescoço. Os ventres anteriores do músculo digástrico delimitam o trígono
submental.
9.3 – Identifique o músculo milo-hióideo, situado profundamente ao músculo digástrico,
com suas fibras assumindo um trajeto transversal. Observe que este músculo tem
forma triangular, e forma, com o seu semelhante do lado oposto, um assoalho
muscular para a cavidade da boca.
9.4 – O músculo estilo-hióide é um músculo delgado, situado anterior e superficialmente
ao ventre posterior do músculo digástrico.
9.5 – Identifique o músculo gênio-hióideo, situado profundamente ao músculo milo-
hióideo.
12 – Identifique a artéria subclávia e diga a origem da direita e da esquerda. Ela também emite
ramos para irrigar o pescoço. Identifique seus ramos colaterais: artéria vertebral, artéria
torácica interna, tronco tireocervical, tronco costocervical e artéria escapular
descendente.
13 – Identifique a veia jugular interna que drena o encéfalo, o pescoço e a face. Veja que na
sua terminação ela une-se à veia subclávia para formar a veia braquiocefálica.
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01 – Os músculos que formam a parede torácica fecham espaços existentes entre as costelas,
chamados espaços intercostais. Identifique-os.
02 – Identifique os músculos intercostais externos e veja que eles se estendem em cada espaço
intercostal, do tubérculo costal à junção costocondral. Observe que as fibras têm uma
direção oblíqua, inferior e anterior, prendendo-se nas bordas de duas costelas adjacentes.
08 – Os músculos levantadores das costelas estão fixados nos processos transversos das
vértebras C7 até T11 e passam ínfero-lateralmente para se fixarem nas costelas, próximo a
seus tubérculos.
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10 – Além destes, diversos outros músculos já estudados nos membros superiores, fixam-se nas
costelas, como o peitoral maior, peitoral menor, subclávio e serrátil anterior.
Identifique-os.
10.1 – Embora estes músculos normalmente atuem nos membros superiores, eles podem
funcionar como músculos acessórios da respiração, ajudando a expandir a caixa
torácica quando a inspiração é profunda e forçada.
11 – Nos espaços intercostais identifique os nervos intercostais. Eles correspondem aos ramos
ventrais de nervos espinhais torácicos.
11.1 – Veja que ele dirige-se anteriormente, correndo no espaço intercostal, juntamente
com a artéria e veia intercostal.
11.2 – Este feixe vásculo-nervoso situa-se entre os músculos intercostais interno e íntimo,
junto à borda inferior de cada costela.
12 – A parede torácica é irrigada pelas artérias torácica interna e intercostal suprema, que
são ramos da artéria subclávia, e pelas artérias intercostais posteriores e subcostais,
ramos da artéria aorta.
13 – Identifique a artéria torácica interna, e veja que ela origina-se da artéria subclávia, e com
trajeto descendente passa 1 a 2 cm lateralmente ao esterno e termina do 6º espaço
intercostal, dividindo-se nos seus dois ramos terminais: a artéria epigástrica superior e
artéria musculofrênica.
13.1 – A artéria torácica interna origina as artérias intercostais anteriores, que correm ao
longo da borda inferior da cartilagem costal para anastomosarem-se com as artérias
intercostais posteriores.
16 – Identifique as artérias subcostais, uma de cada lado, em série com as intercostais, abaixo
da última costela.
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03 – Ao contrário dos outros segmentos do corpo, o abdome não tem proteção óssea. A única
parte do esqueleto situada nesta região está representada pelas cinco vértebras lombares e
pelos discos intervertebrais.
3.1 – Veja que suas paredes posteriores e ântero-laterais são eminentemente musculares e
adaptam-se bem à expansão imposta pela gravidez ou pela obesidade.
04 – A maior parte da parede abdominal está disposta em camadas, e seu conhecimento tem
importância cirúrgica. Identifique as seguintes camadas da parede abdominal, da superfície
para a profundidade: pele, tela subcutânea, músculos, tecido extra-peritoneal e
peritônio.
07 – Duas artérias superiores e duas inferiores irrigam cada metade da parede abdominal. As
duas superiores são os ramos terminais da artéria torácica interna: artérias epigástrica
superior e músculo-frênica. As duas inferiores são as artérias epigástrica inferior e
circunflexa profunda do ílio, ramos da artéria ilíaca externa.
08 – Veja agora as paredes da cavidade pélvica. Embora ela tenha uma forma arredondada, para
efeito de descrição, pode-se reconhecer nela paredes laterais, posterior e inferior, sendo esta
última também denominada assoalho pélvico.
8.1 – As paredes lateral e posterior estão revestidas pelos músculos obturador interno,
piriforme e coccígeo. Os músculos obturador interno e piriforme foram descritos
com o membro inferior. O músculo coccígeo estende-se da espinha isquiática,
lateralmente, à borda lateral da parte mais inferior do sacro e parte superior do
cóccix.
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8.2 – O assoalho pélvico está revestido por músculos que constituem o chamado
diafragma da pelve. Esta lâmina muscular que oblitera a abertura inferior da pelve
compreende o músculo coccígeo e o músculo levantador do ânus.
8.3 – A cavidade pélvica situa-se superiormente ao diafragma da pelve; inferiormente a
ele, situa-se o períneo.
8.4 – O músculo levantador do ânus pode ser dividido em três partes: pubococcígea,
puborretal e iliococcígea. Identifique-as.
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7.3 – Na pelve a irrigação é feita pela artéria íliolombar e ramos sacrais laterais da
artéria ilíaca interna.
08 – A drenagem venosa do dorso é feita principalmente pelo plexo venoso vertebral, uma
complexa rede plexiforme de veias que estão conectadas superiormente com os seios durais
do crânio, e inferiormente, com veias pélvicas. No tronco e pescoço o sistema venoso
vertebral está em comunicação com os sistemas ázigo e da veia cava.
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QUESTIONÁRIO Nº 08:
ESTUDO DO OMBRO
01 – Cite os ossos que formam a cintura escapular, e dê a sua localização.
02 – Sobre escápula cite: as faces, as bordas, os ângulos e as fossas.
03 – Cite os acidentes anatômicos localizados na face inferior da clavícula.
04 – Cite os ligamentos que reforçam a articulação esternoclavicular.
05 – Cite as superfícies articulares da articulação acromioclavicular.
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QUESTIONÁRIO Nº 09:
ESTUDO DO BRAÇO
01 – Cite o osso do braço e, diga com quais ossos ele se articula na epífise proximal e distal.
02 – Cite as bordas e as faces do corpo do úmero.
03 – Relacione os acidentes anatômicos da extremidade distal do úmero, citando os articulares e
os não articulares.
04 – Classifique e diga os movimentos realizados na articulação do cotovelo.
05 – Cite as superfícies articulares da articulação cotovelo.
06 – Cite os músculos localizados no compartimento anterior e posterior do braço.
07 – Descreva o músculo bíceps braquial.
08 – Cite a ação dos músculos braquial e coracobraquial.
09 – Descreva o músculo tríceps braquial.
10 – Quais os músculos do braço que se originam no processo coracóide da escápula?
QUESTIONÁRIO Nº 10:
ESTUDO DO ANTEBRAÇO
01 – Cite os ossos do antebraço e, diga com que ossos se articulam na epífise proximal e distal.
02 – Descreva a ulna.
03 – Relacione os acidentes anatômicos da extremidade proximal do rádio, citando os articulares
e os não articulares.
04 – Classifique e diga os movimentos realizados na articulação rádio-ulnar proximal
05 – Cite as superfícies articulares da articulação do punho.
06 – Cite os músculos localizados no compartimento anterior do antebraço.
07 – Descreva o músculo flexor superficial dos dedos.
08 – Cite os músculos responsáveis pela flexão da mão.
09 – Cite os músculos localizados no compartimento posterior do antebraço.
10 – Cite os músculos que realizam a extensão da mão.
QUESTIONÁRIO Nº 11:
ESTUDO DA MÃO
01 – Cite os ossos da fileira proximal e distal do carpo.
02 – Classifique e descreva os ossos do metacarpo.
03 – Quantas são as falanges em cada dedo e como são denominadas?
04 – Classifique as articulações intercárpicas.
05 – Classifique e diga os movimentos realizados na articulação carpometacarpo do polegar.
06 – Classifique e diga os movimentos realizados nas articulações metacarpofalângicas.
07 – Classifique e diga os movimentos realizados nas articulações interfalângicas.
08 – Cite as três regiões musculares da mão, e diga que dedos elas movimentam.
09 – Cite os músculos intrínsecos da mão que movimentam o polegar.
10 – Cite os músculos da região intermediária da mão.
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QUESTIONÁRIO Nº 12:
INERVAÇÃO E VASCULARIZAÇÃO DO MEMBRO SUPERIOR
01 – Quais são as raízes do plexo braquial?
02 – Descreva a formação dos troncos, divisões e fascículos do plexo braquial.
03 – Cite os nervos terminais do fascículo posterior, e cite os músculos inervados por cada um.
04 – Cite os nervos terminais do fascículo medial, e cite os músculos inervados por cada um.
05 – Cite os nervos terminais do fascículo lateral, e cite os músculos inervados por cada um.
06 – De quais ramos se originam as artérias subclávias direita e esquerda?
07 – Cite os 04 ramos da artéria axilar, e diga o que elas irrigam.
08 – Descreva o trajeto da artéria braquial.
09 – Descreva a irrigação da mão.
10 – Sobre as veias cefálica e basílica cite: como se formam, seu trajeto e onde desembocam.
QUESTIONÁRIO Nº 13:
ESTUDO DA REGIÃO GLÚTEA
01 – Cite as três partes do osso do quadril, e dê a divisão de cada uma.
02 – Quais os acidentes encontrados nas faces medial e lateral da asa do ílio?
03 – Descreva o acetábulo e o forame obturado.
04 – Cite diferenças entre a pelve masculina e a pelve feminina.
05 – Cite as superfícies articulares e os ligamentos presentes na articulação sacro-ilíaca.
06 – Descreva a sínfise púbica.
07 – Cite os músculos da região glútea.
08 – Descreva o músculo glúteo máximo (origem, inserção, ação e inervação).
09 – Qual a ação dos músculos glúteos médio e mínimo?
10 – Quais os músculos curtos da região glútea e qual a ação conjunta dos mesmos?
QUESTIONÁRIO Nº 14:
ESTUDO DA COXA
01 – Cite os acidentes anatômicos da extremidade proximal do fêmur.
02 – Cite os acidentes articulares e não articulares da extremidade distal do fêmur.
03 – Cite as superfícies articulares e os ligamentos presentes na articulação do quadril.
04 – Qual a classificação e os movimentos realizados pela articulação do quadril?
05 – Cite as superfícies articulares e os ligamentos presentes na articulação do joelho.
06 – Cite os músculos da região anterior da coxa, dizendo as ações de cada um.
07 – Descreva o músculo quadríceps da coxa (origem, inserção, ação e inervação).
08 – Cite os músculos da região medial e posterior da coxa e diga a sua ação e inervação
conjunta.
09 – Cite os músculos que realizam extensão e flexão da coxa.
10 – Descreva o trígono femoral, citando seus limites, assoalho, teto e conteúdo.
QUESTIONÁRIO Nº 15:
ESTUDO DA PERNA
01 – Cite os acidentes anatômicos da extremidade proximal e distal da tíbia.
02 – Descreva a fíbula.
03 – Classifique as articulações tíbio-fibular proximal, média e distal.
04 – Cite as superfícies articulares e diga a classificação da articulação do tornozelo.
05 – Cite os músculos anteriores da perna, e dê a ação e inervação de cada um.
06 – Cite os músculos laterais da perna, e dê a ação e inervação comum.
07 – Cite os músculos posteriores da perna, e dê a ação de cada um.
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QUESTIONÁRIO Nº 16:
ESTUDO DO PÉ
01 – Descreva o esqueleto do pé, por regiões.
02 – Cite os ossos que formam as cadeias medial e lateral do pé.
03 – Qual a classificação e os movimentos das articulações intertársicas e tarsometatársicas?
04 – Qual a classificação e as superfícies articulares das articulações metatarso-falângicas?
05 – Qual a classificação e os movimentos das articulações interfalângicas?
06 – Cite os músculos dorsais do pé.
07 – Cite os músculos da região plantar do pé, por camadas.
08 – Cite os músculos da região plantar do pé, por regiões.
09 – Cite os músculos que realizam flexão dorsal e plantar, inversão e eversão do pé.
10 – Quais os músculos que realizam flexão e extensão dos dedos?
QUESTIONÁRIO Nº 17:
INERVAÇÃO E VASCULARIZAÇÃO DO MEMBRO INFERIOR
01 – Quais são as raízes do plexo lombossacral?
02 – Cite os nervos terminais dos plexos lombar e sacral.
03 – Descreva a formação e o trajeto do nervo femoral, e cite os músculos inervados por ele.
04 – Descreva a formação e o trajeto do nervo isquiático, e cite os músculos inervados por ele.
05 – Descreva a formação e o trajeto do nervo obturatório, e cite os músculos inervados por ele.
06 – Cite as principais artérias que irrigam o membro superior, desde a aorta até os dedos.
07 – O que denominamos de veias profundas e superficiais do membro inferior?
08 – Sobre a veia safena magna, cite: como se forma, seu trajeto e onde desemboca.
09 – Sobre a veia safena parva, cite: como se forma, seu trajeto e onde desemboca.
10 – Descreva a irrigação do pé.
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REFERÊNCIAS
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Editora Atheneu, 2002.
DI DIO, L.J.A. Tratado de Anatomia Sistêmica Aplicada. 2 ed. São Paulo; Editora Atheneu, 2002.
2V.
MOORE, K.L. & DALLEY, A.F. Anatomia Orientada para a Clínica. 4 ed. Rio de Janeiro,
Editora Guanabara Koogan, 2001.
GRAY, H.G. & GOSS, H.M. Anatomia. 29 ed. Rio de Janeiro, Editora Guanabara Koogan, 1988.
ROHEN, J.W. & YOKOCHI, C. Anatomia Humana – Atlas Fotográfico de Anatomia Sistêmica e
Regional. 3 ed. São Paulo, Editora Manole Ltda., 1993.
SOBOTA, J. & BECHER, H. Atlas de Anatomia Humana. 19ª ed. Rio de Janeiro, Editora
Guanabara Koogan, 1990 2V.
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