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2022/2023
Autores
Adriana Trindade Soares
Iago Carvalho Barbosa
Iara Nóbrega Macêdo
Iara Nunes de Siqueira
Islaine de Souza Salvador
Giorgia Carla Brito de Siqueira
Gedean Galdino da Cruz Silva
João Pedro Borges Barbosa
Lucas Rannier R. A. Carvalho
Maísa Alves Batista de Souza
Mariana Cavalcante e Almeida Sá
Marianne Rachel D. D. Martins
Paulo Wbiratan Lopes da Costa
SUMÁRIO
Inclui bibliografia
ISBN: xxx-xx-xxxxx-xx-x (e-book)
CDU 636
MANUAL DE PRÁTICAS – MEDICINA VETERINÁRIA
1. CONCEITO
Nos laboratórios de Anatomia Veterinária são manipuladas amostras biológicas que podem conter
agentes biológicos da Classe de Risco I (baixo risco individual e para a coletividade). Há também
a possibilidade de exposição a agentes biológicos da Classe de Risco II em amostras de órgãos de
animais silvestres, animais domésticos (cães e gatos), fetos bovinos, órgãos de suíno, caprino e
aves.
Os principais reagentes químicos utilizados no Laboratório são formol e diferentes tipos de outros
produtos que são considerados de alto risco, pois necessitam de cuidados na manipulação com o
uso de equipamentos de segurança.
2. OBJETIVOS
1
o Contribuir para o desenvolvimento de competências e habilidades que proporcionem ao
discente segurança, a partir dos conhecimentos da Anatomia Descritiva e Sistêmica dos
animais domésticos.
3. FINALIDADES
4. MATERIAIS NECESSÁRIOS
o Bloco de Anotações;
o Caneta Esferográfica;
o Peças anatômicas sintéticas;
o Peças anatômicas ósseas;
o Peças anatômicas formolizadas;
o Peças anatômicas glicerinadas;
o EPIs.
o Tesoura;
o Pinças anatômicas;
o Bisturi;
5. ETAPAS DO PROCEDIMENTO
2
5.1 Procedimentos antes do início das aulas
3
limpeza e a desinfecção da bancada e utensílios utilizados e esterilização de materiais quando
recomendado e guardando-os em seus devidos lugares, de forma organizada.
o Os resíduos químicos devem ser embalados, rotulados e armazenados para posterior envio
para destinação final, de acordo com o manual de descarte de resíduos químicos da unidade.
4
o Acidente com material biológico: Em caso de contato com a mucosa ocular, proceder à
lavagem em chuveiro lava-olhos, com água corrente. Após contato com a pele, lavar com
água e sabão, enxaguar e realizar antissepsia com álcool 70%.
6. RESPONSABILIDADES DO EXECUTANTE
o Não utilizar qualquer material que não seja necessário para a aula.
o Utiliza-se a Metodologia variadas de acordo com o sistema estudado, o número de alunos por
mesa pode ser até 10 alunos.
o Os alunos devem estudar o órgão e as particularidades estabelecidas na mesa;
o Realizar rodízio de acordo com a orientação do professor e/ou monitor;
o Proibido o uso de celular;
o Lavar as mãos após as aulas;
o Jamais realizar quaisquer procedimentos sem a supervisão do professor;
5
8. REFERÊNCIAS
ELABORADO POR:
VALIDADO POR:
6
MANUAL DE PRÁTICAS – MEDICINA VETERINÁRIA
1. CONCEITO
2. OBJETIVOS
7
o Compreender a estrutura básica do aparelho locomotor (ossos, articulações e músculos) e suas
inter-relações, bem como os movimentos dos animais considerando a integração com o
sistema nervoso;
o Integrar conhecimentos fundamentais da morfologia que incluem anatomia, histologia e
técnicas de imagem para fomentar o aprendizado das disciplinas aplicadas.
3. FINALIDADES
Estudo prático dos ossos e peças anatômicas que compõem o esqueleto apendicular, membro
torácico e pélvico, dos animais domésticos. Fazendo a comparação entre as espécies e
identificação das estruturas ósseas fundamentais que compõem o esqueleto apendicular.
4. MATERIAIS NECESSÁRIOS
o Bloco de Anotações;
o Quadro branco;
o Marcadores de quadro branco;
o EPIs;
o Material de consulta (livro e/ou apostila)
o Ossos do membro torácico dos bovinos e equinos (escápula, úmero, rádio/ulna, metacarpo,
carpo, falanges)
o Ossos do membro pélvico dos bovinos e equinos (osso coxal, fêmur, tíbia/fíbula, metatarso,
tarso, falanges)
o Maquete - Esqueleto completo cão e gato
5. ETAPAS DO PROCEDIMENTO
o Revisar e conferir o uso correto dos EPIs;
8
o Distribuir as peças anatômicas dos ossos entre as mesas de estudo;
o Dividir a turma em grupos de acordo com as mesas e ambientes de estudo;
o Identificar o osso e posicioná-lo de forma correta de acordo com a anatomia do animal em
estação;
o Iniciar o estudo comparativo pela identificação das estruturas e acidentes ósseos da face medial
e em seguida lateral do osso;
o Descrever os acidentes ósseos e estruturas associadas, fazendo a simulação das articulações
ósseas e papel desse osso no movimento do membro;
o Comparar as estruturas do osso estudado entre as espécies domésticas;
o Realizar essas etapas para cada osso que compõe o esqueleto apendicular.
6. RESPONSABILIDADES DO EXECUTANTE
9
7. RECOMENDAÇÕES DURANTE A AULA PRÁTICA
8. REFERÊNCIAS
DONE, S. H.; EVANS, S. A.; GOODY, P. C. Atlas Colorido de Anatomia Veterinária do Cão
e Gato. 2. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010.
DYCE, K. M.; SACK, W. O. Tratado de Anatomia Veterinária. 3. ed. Rio de Janeiro: Elsevier,
2004.
KONIG, H. E.; LIEBICH, H. Anatomia dos Animais Domésticos: Texto e Atlas Colorido:
Aparelho Locomotor. Porto Alegre: Artmed, 2002.
ASHDOWN, R. R.; DONE, S. H. Atlas Colorido de Anatomia Veterinária: Os Ruminantes,
v. 1. Sao Paulo: Manole, 2011.
BUDRAS, K.; MCCARTHY, P. H.; HOROWITZ, A.; BERG, R. Anatomia do Cão: Texto e
Atlas, 5. ed. São Paulo: Manole, 2012. https://integrada.minhabiblioteca.com.br/
#/books/9788520447529/cfi/0 (e-book)
10
João Pessoa, 20 de março de 2023
ELABORADO POR:
VALIDADO POR:
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MANUAL DE PRÁTICAS – MEDICINA VETERINÁRIA
1. CONCEITO
2. OBJETIVOS
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o Contribuir para o desenvolvimento de competências e habilidades que proporcionem ao
discente segurança, a partir dos conhecimentos da clínica médica, na execução de
procedimentos clínicos.
3. FINALIDADES
4. MATERIAIS NECESSÁRIOS
o Bloco de Anotações;
o Caneta Esferográfica;
o Animal – Equino;
o Cabresto;
o Tronco de contenção;
o Estetoscópio;
o Termômetro;
o Relógio;
o EPIs.
5. ETAPAS DO PROCEDIMENTO
13
o Realizar o exame clínico geral – Avaliação dos parâmetros vitais (Frequência cardíaca,
Frequência respiratória, coloração de mucosas, tempo de preenchimento capilar, tugor de pele
e temperatura retal);
o Inspeção do animal em estação no tronco de contenção;
o Testes para avaliação dos 12 pares de nervos cranianos;
o Avaliação da marcha e testes para avaliação da medula;
o Testes dos nervos periféricos;
o Lavar as mãos após os testes/procedimentos realizados no animal;
o Realizar anotações relevantes da anamnese e as demais etapas da marcha do exame clínico.
6. RESPONSABILIDADES DO EXECUTANTE
14
7. RECOMENDAÇÕES DURANTE A AULA PRÁTICA
8. REFERÊNCIAS
David R. Hodgson, Catherine McGowan and Kenneth McKeever. The athletic horse –
Principles and practice of equine sports medicine. Ed 2ª. 2014.
FEITOSA, F.L.F. Semiologia: A arte do Diagnóstico. 4ª ed. São Paulo: Roca, 2020
SMITH, B.P. Tratado de Medicina Interna de Grandes Animais. São Paulo: Manole, 2006.
THOMASSIAN, Armen. Enfermidades dos cavalos. 4. ed. São Paulo, SP: Varela, 2006.
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ELABORADO POR:
VALIDADO POR:
16
MANUAL DE PRÁTICAS – MEDICINA VETERINÁRIA
1. CONCEITO
Dentre os sistemas e aparelhos que formam a estrutura corpórea dos equinos, sem dúvida nenhuma
o aparelho locomotor é um dos que se revestem de grande importância por constituir
o sistema de sustentação e da dinâmica locomotora (THOMASIAN, 2006). Para que possamos
compreender e melhor avaliarmos as alterações patológicas dos membros dos equinos, bem como
de suas inter-relações com as qualidades e características do aparelho de sustentação locomoção
de extrema valia um conhecimento anatômico básico para a abordagem das enfermidades.
2. OBJETIVOS
17
o Contribuir para o desenvolvimento de competências e habilidades que proporcionem ao
discente segurança, a partir dos conhecimentos da clínica médica, na execução de
procedimentos clínicos.
3. FINALIDADES
4. MATERIAIS NECESSÁRIOS
o Bloco de Anotações;
o Caneta Esferográfica;
o Animal – Equino;
o Cabresto;
o Tronco de contenção;
o Estetoscópio;
o Termômetro;
o Relógio;
o EPIs.
o Agulhas;
o Seringas;
o Lidocaína;
o Álcool;
o Algodão;
o Luvas de procedimento;
18
5. ETAPAS DO PROCEDIMENTO
19
FIGURA 2. Bloqueio do nervo abaxial – Fonte: SHUMACHER. J., SHUMACHER, J.,
MOYER, W. Ed. 1ª. Veterinary Larning Systems, 2007.
FIGURA 3. Bloqueio dos 4 pontos baixos. Fonte: SHUMACHER. J., SHUMACHER, J.,
MOYER, W. Ed. 1ª. Veterinary Larning Systems, 2007.
20
FIGURA 4. Bloqueio dos 4 pontos altos - Fonte: SHUMACHER. J., SHUMACHER, J.,
MOYER, W. Ed. 1ª. Veterinary Larning Systems, 2007.
6. RESPONSABILIDADES DO EXECUTANTE
21
o Utiliza-se a Metodologia da problematização em grupos de até 5 alunos por animal. Nesta
metodologia, elaboramos um caso clínico com queixa principal para cada cavalo/paciente e os
alunos divididos em grupos examinam e elaboram raciocínio crítico e clínico sobre o caso.
o Os alunos devem dividir-se em grupos, em seguida, iniciar o exame e procedimentos em cada
cavalo/paciente.
o Fazer uma revisão do conteúdo teórico;
o Utilizar sempre estetoscópio e termômetro nas aulas práticas;
o Proibido o uso de celular;
o Lavar as mãos após as aulas;
o Jamais realizar quaisquer procedimentos sem a supervisão do professor;
Não transitar com os animais além do ambiente da fazenda.
8. REFERÊNCIAS
FEITOSA, F.L.F. Semiologia: A arte do Diagnóstico. 4ª ed. São Paulo: Roca, 2020.
SHUMACHER. J., SHUMACHER, J., MOYER, W. Ed. 1ª. Veterinary Larning Systems, 2007.
SMITH, B.P. Tratado de Medicina Interna de Grandes Animais. São Paulo: Manole, 2006.
THOMASSIAN, Armen. Enfermidades dos cavalos. 4. ed. São Paulo, SP: Varela, 2006.
ELABORADO POR:
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VALIDADO POR:
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MANUAL DE PRÁTICAS – MEDICINA VETERINÁRIA
1. CONCEITO
O Sistema respiratório dos equinos tem a função básica de viabilizar oxigênio para todos os
tecidos, além do controle acidobásico, temperatura, reserva sanguínea e participação na resposta
imunológica (THOMASIAN, 2006). As afecções que comprometem o Sistema Respiratório são
comuns em todas as espécies domésticas. Logo, compreender a função deste órgão, e os métodos
semiológicos para realização do exame físico são de fundamental importância para obtenção de
um diagnóstico preciso e por consequência um tratamento eficaz (FEITOSA, F.L.F., 2020).
2. OBJETIVOS
24
o Contribuir para o desenvolvimento de competências e habilidades que proporcionem ao
discente segurança, a partir dos conhecimentos da clínica médica, na execução de
procedimentos clínicos.
3. FINALIDADES
4. MATERIAIS NECESSÁRIOS
o Bloco de Anotações;
o Caneta Esferográfica;
o Animal – Equino;
o Cabresto;
o Tronco de contenção;
o Estetoscópio;
o Termômetro;
o Relógio;
o EPIs.
5. ETAPAS DO PROCEDIMENTO
25
Fonte: Feitosa, F. L. F, 2020.
6. RESPONSABILIDADES DO EXECUTANTE
26
o Relacionamento interpessoal;
o Autoconfiança, paciência, consideração, delicadeza, respeito e ética.
8. REFERÊNCIAS
David R. Hodgson, Catherine McGowan and Kenneth McKeever. The athletic horse –
Principles and practice of equine sports medicine. Ed 2ª. 2014.
FEITOSA, F.L.F. Semiologia: A arte do Diagnóstico. 4ª ed. São Paulo: Roca, 2020.
SMITH, B.P. Tratado de Medicina Interna de Grandes Animais. São Paulo: Manole, 2006.
THOMASSIAN, Armen. Enfermidades dos cavalos. 4. Ed. São Paulo, SP: Varela, 2005.
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ELABORADO POR:
VALIDADO POR:
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MANUAL DE PRÁTICAS – MEDICINA VETERINÁRIA
1. CONCEITO
O Sistema digestório é composto por um complexo sistema estrutural cuja função básica é
a de viabilizar os alimentos para utilização do organismo animal como fonte proteica, energética,
vitamínica e mineral. O conhecimento das enfermidades que acometem o sistema digestório em
equinos, com alta morbidade nesta espécie, são imprescindíveis na formação acadêmica
veterinária. A identificação dos sinais/sintomas e sua interpretação clínica para rápido diagnóstico
devem fazer parte dessa formação (THOMASIAN, 2006).
2. OBJETIVOS
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o Contribuir para o desenvolvimento de competências e habilidades que proporcionem ao
discente segurança, a partir dos conhecimentos da clínica médica, na execução de
procedimentos clínicos.
3. FINALIDADES
4. MATERIAIS NECESSÁRIOS
o Bloco de Anotações;
o Caneta Esferográfica;
o Animal – Equino;
o Cabresto;
o Tronco de contenção;
o Estetoscópio;
o Termômetro;
o Relógio;
o EPIs.
5. ETAPAS DO PROCEDIMENTO
30
o Auscultação dos 4 quadrantes abdominais.
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6. RESPONSABILIDADES DO EXECUTANTE
8. REFERÊNCIAS
32
FAIRFIELD T. BAIN, TWENTY-FOUR: Ultrasonography of the Gastrointestinal Tract.
College of Veterinary Medicine, Washington State University, Pullman, WA, USA, 2017.
ELABORADO POR:
VALIDADO POR:
33
MANUAL DE PRÁTICAS – MEDICINA VETERINÁRIA
Responsável pelo manual e pela atualização: Islaine de Souza Salvador e João Pedro Borges
Barbosa
Setor: Clínica Médica Veterinária Agente(s): Discentes;
Docentes; Servidores dos
laboratórios.
1. CONCEITO
A cirurgia é uma combinação da ciência e da arte. Um bom cirurgião deve ter uma base firme e um
conhecimento funcional de anatomia, fisiologia, patologia e propedêutica médica. Devemos
apresentar as técnicas cirúrgicas fundamentais de uma forma coesa e didática (KNECHT, 2000).
A equipe de médicos veterinários é responsável pela montagem da sala cirúrgica, para que o
procedimento cirúrgico possa ocorrer com segurança e tranquilidade, priorizando a saúde do
paciente. É preciso prever os materiais, instrumentais e equipamentos indispensáveis para a
realização do procedimento cirúrgico-anestésico e prover a sala cirúrgica de todos esses itens
necessários.
2. OBJETIVOS
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o Ministrar aspectos teóricos e demonstrar procedimento da técnica cirúrgica da
Ovariohisterectomia (OH);
o Contribuir para o desenvolvimento de competências e habilidades que proporcione ao discente
segurança na sua execução.
3. FINALIDADES
o Desenvolver no aluno a capacidade para que seja apto a realizar, manobra cirúrgica mais
adequada, prevenindo a infecção cirúrgica.
o Realizar uma Ovariohisterectomia (OH) – cirurgia de castração em fêmeas.
o Proporcionar o conhecimento da técnica cirúrgica, garantindo agilidade no procedimento,
segurança para os profissionais e pacientes, bem como afastar qualquer possibilidade de erro
da técnica.
o Padronizar a execução do procedimento da técnica cirúrgica da Ovariohisterectomia, dando
respaldo e apoio para que o discente possa desenvolver o procedimento com confiança.
4. MATERIAIS NECESSÁRIOS
o EPIs.
o Luvas cirúrgicas
o Escova de degermação
o Clorexidine degermante
o Avental Cirúrgico estéril
o Instrumental cirúrgico
o Campos operatórios;
o Gazes;
o Cubas (redonda);
o Compressas cirúrgicas;
o Lâmina de bisturi
o Caneta de bisturi;
o Panos de campo
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o Fios para suturas inabsorvíveis (Poliglactina 910 nº 2-0)
o Fios para sutura absorvíveis (Nylon nº 2-0)
o Anestésicos dissociativos
o Anestésicos inalatórios
36
5. ETAPAS DO PROCEDIMENTO
AO ENTRAR NA SALA:
o Realizar limpeza das bancadas e foco cirúrgico.
CHECAR:
o Carro de medicação (quanto às medicações, equipos, seringas, soros, scalps, jalecos, sondas,
etc.);
o Carro de anestesia (traquéias, monitores, observar se as tubulações de gazes estão conectadas
e funcionando);
o Testar foco e bisturi elétrico;
o Ir para o arsenal e recolher todo material necessário para o procedimento cirúrgico observando
se estão no prazo de validade.
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o Colocar o pacote de campos e aventais, as luvas e as caixas de instrumentais necessárias ao
ato cirúrgico em local adequado;
o Conferir os envelopes de fios de sutura necessários ao ato cirúrgico.
ADICIONAR:
o Luvas na mesa dos capotes;
o Luvas na bandeja de raqui e PVPI na cuba redonda da bandeja, seringas e agulhas;
o Na mesa semicircular: compressas, cuba rim, látex, lâmina de bisturi, gazes;
o Cobrir todas as mesas com um campo simples;
o Acomodar as calhas cirúrgicas sobre as mesas;
o Cobrir as calhas cirúrgicas com um campo simples;
Atentar para abrir todos os pacotes na técnica correta e não contaminar os demais materiais.
6. RESPONSABILIDADES DO EXECUTANTE
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o Confecção da receita com medicamentos e indicações pós cirúrgicas;
o Prezar por manter sempre estéril.
o Autoconfiança, paciência, consideração, delicadeza, respeito e ética.
7. REFERÊNCIAS
ELABORADO POR:
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MANUAL DE PRÁTICAS – MEDICINA VETERINÁRIA
Responsável pelo manual e pela atualização: Islaine de Souza Salvador e João Pedro Borges
Barbosa
Setor: Clínica Médica Veterinária Agente(s): Discentes;
Docentes; Servidores dos
laboratórios.
1. CONCEITO
A cirurgia é uma combinação da ciência e da arte. Um bom cirurgião deve ter uma base firme e
um conhecimento funcional de anatomia, fisiologia, patologia e propedêutica médica. Devemos
apresentar as técnicas cirúrgicas fundamentais de uma forma coesa e didática (KNECHT, 2000).
A equipe de médicos veterinários é responsável pela montagem da sala cirúrgica, para que o
procedimento cirúrgico possa ocorrer com segurança e tranquilidade, priorizando a saúde do
paciente. É preciso prever os materiais, instrumentais e equipamentos indispensáveis para a
realização do procedimento cirúrgico-anestésico e prover a sala cirúrgica de todos esses itens
necessários.
2. OBJETIVOS
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o Ministrar aspectos teóricos e demonstrar procedimento técnico do médico veterinário;
o Ministrar aspectos teóricos e demonstrar procedimento da técnica cirúrgica da orquiectomia;
3. FINALIDADES
o Desenvolver no aluno a capacidade para que seja apto a realizar, manobra cirúrgica mais
adequada, prevenindo a infecção cirúrgica.
o Realizar uma Orquiectomia – cirurgia de castração em animais machos.
o Proporcionar o conhecimento da técnica cirúrgica, garantindo agilidade no procedimento,
segurança para os profissionais e pacientes, bem como afastar qualquer possibilidade de erro
da técnica.
o Padronizar a execução do procedimento da técnica cirúrgica da orquiectomia, dando respaldo
e apoio para que o discente possa desenvolver o procedimento com confiança.
4. MATERIAIS NECESSÁRIOS
o EPIs.
o Luvas cirúrgicas
o Escova de degermação
o Clorexidine degermante
o Avental Cirúrgico estéril
o Instrumental cirúrgico
o Campos operatórios;
o Gazes;
o Cubas (redonda);
o Compressas cirúrgicas;
o Lâmina de bisturi
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o Caneta de bisturi;
o Panos de campo
o Fios para suturas inabsorvíveis (Poliglactina 910 nº 2-0)
o Fios para sutura absorvíveis (Nylon nº 2-0)
o Anestésicos dissociativos
o Anestésicos inalatórios
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5. ETAPAS DO PROCEDIMENTO
AO ENTRAR NA SALA:
Realizar a paramentação cirúrgica.
CHECAR:
O testículo é impulsionado para frente até que ele apareça sob a pele cranial à bolsa testicular
incisada então na linha média sobre o testículo ficará bem mais evidente;
A tração é mantida enquanto a incisão é dirigida ventralmente através da túnica vaginal e da
túnica albugínea para o parênquima testicular;
O testículo é impulsionado para cima enquanto o pólo cranial é erguido da incisão;
O ligamento escrotal precisa ser incisado antes do testículo ser removido;
Uma vez seccionado o ligamento escrotal, o testículo deve ser elevado acima da incisão;
Perfura-se o fino ligamento entre plexo pampiniforme e ducto deferente com (pinça
hemostática). Plexo pampiniforme e ducto deferente são triplamente ligados com fio de sutura
sintético tipo absorvível 2-0 (Categut ou Poliglactina 910);
A incisão/secção dá-se entre a primeira e a segunda ligadura. Segue-se remoção dos testículos;
A túnica vaginal é reconduzida à bolsa escrotal, e será suturada com fio de sutura absorvível 2-0
ou 3-0;
Após a diérese do testículo e epidídimo;
44
Verificar se há hemorragia nos locais de sutura e diérese;
Repetir a técnica novamente no outro testículo, sabendo-se que será realizada uma incisão em
cada testículo, para assim retirar os dois testículos.
ADICIONAR:
6. RESPONSABILIDADES DO EXECUTANTE
45
o Autoconfiança, paciência, consideração, delicadeza, respeito e ética.
8. REFERÊNCIAS
46
FOSSUM, T. W. Cirurgia de Pequenos Animais. 1.ed. São Paulo: Roca, 2002
FULLER, J. R. Tecnologia Cirúrgica: Princípios e Prática. 3.ed. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2000
KNECHT, Charles D. Técnicas Fundamentais em Cirurgia Veterinária. Roca, 2 ed. 2000.
324p
SOUZA, R. de et al. Manual de normas e rotinas centro cirúrgico central de material de
esterilização. Centro Universitário de Lavras – UNILAVRAS-MG, 2007. Disponível em:
http://www.unilavras.com.br.htlm. Acesso em 20/mar/2016.
TOLOSA, E. M. C, PEREIRA, P. R. B., MARGARIDO, N. F. Metodização Cirúrgica:
Conhecimento e Arte. São Paulo: Atheneu, 2005.
TUDURY, E. A., POTIER, G. M. A. Tratado de Técnica Cirúrgica. São Paulo: MedVet, 2009,
p 68-91.
GOMES, R. M. PERES, C. A. Instrumentação cirúrgica. São Paulo: dispersão cultural do livro,
2012.
ELABORADO POR:
João Pedro Borges Barbosa
Islaine de Souza Salvador
Maísa Alves Batista de Souza
VALIDADO POR:
47
MANUAL DE PRÁTICAS – MEDICINA VETERINÁRIA
1. CONCEITO
2. OBJETIVOS
3. FINALIDADES
48
Desenvolver no aluno a capacidade para que seja apto a realizar, manobra cirúrgica mais
adequada, prevenindo a infecção cirúrgica, executando corretamente as manobras cirúrgicas,
reconhecendo e manuseando corretamente o instrumental a ser utilizado, assim como conhecendo
as formas de esterilização e condicionamento deles. Aplicando Indicando acertadamente os
cuidados pré e pós-operatórios gerais e específicos relativos a cada procedimento.
4. MATERIAIS NECESSÁRIOS
o EPIs.
o Luvas cirúrgicas
o Escova de degermação
o Clorexidine degermante
o Avental Cirúrgico estéril
o Caixa completa de instrumental cirúrgico
o Pele Sintética para sutura
o Instrumental de sutura
o Fio de Nylon
5. RESPONSABILIDADES DO EXECUTANTE
49
6. ETAPAS DO PROCEDIMENTO
50
FIGURA 2. Secagem das mãos, colocação do avental e das luvas estéreis.
Fonte: ARQUIVO PESSOAL, 2022
51
FIGURA 4. Antissepsia e colocação do campo no paciente
Fonte: ARQUIVO PESSOAL, 2022
52
7. RECOMENDAÇÕES DURANTE A AULA PRÁTICA
8. REFERÊNCIAS
ELABORADO POR:
53
Maísa Alves Batista de Souza
VALIDADO POR:
54
MANUAL DE PRÁTICAS – MEDICINA VETERINÁRIA
1. CONCEITO
Por definição, necropsia (do grego nekros = cadáver; opsis = vista) significa a abertura e a inspeção
detalhada e metódica das cavidades e órgãos do animal morto com o objetivo de determinar a
respectiva causa mortis. A morte se caracteriza por fenômenos orgânicos que se exteriorizam
rapidamente. A cessação dos movimentos respiratórios, a parada do coração, a perda da
consciência e da mobilidade voluntária, bem como o desaparecimento da reação reflexa de
estímulos, são sinais imediatos da morte.
2. OBJETIVOS
o Proporcionar ao aluno o conhecimento da identificação dos achados patológicos a partir da
prática necroscópica;
o Realizar associações e raciocínios clínico-patológicos;
o Compreender a linguagem especializada de livros de clínica médica, cirúrgica e patológica;
o Dominar o conteúdo que lhe capacitem a compreender as alterações, e associá-los aos
conceitos;
o Contribuir para o desenvolvimento de competências e habilidades que proporcionem ao
discente segurança, a partir dos conhecimentos da patologia animal.
55
3. FINALIDADES
Revela e/ou confirma diagnóstico das doenças, erros de interpretação dos sinais e da
terapêutica. A necropsia é um subsídio para conhecer a patogenia dos processos mórbidos. É a
arte de fazer com que o cadáver revele o curso dos padecimentos que o levaram a morte.
“Conjunto de procedimentos, organizado e hierarquizado, utilizado para examinar um cadáver
na busca de informações que esclareçam as alterações que o levaram a morte.” (Fischer e Brito,
1980)
4. MATERIAIS NECESSÁRIOS
o Bloco de Anotações;
o Caneta Esferográfica;
o Animal – cão/gato;
o Faca magarefe;
o Faca de órgãos;
o Costótomo;
o Tesoura reta romba-romba;
o Tesoura curva romba-romba;
o Enterótomo;
o Pinça anatômica;
o Serra;
o Tábua;
o Frasco com água;
o Frasco com formol a 10%;
o Régua;
o Esponja;
o Barbante
56
5. ETAPAS DO PROCEDIMENTO
5.1 Exame externo
o Observar e detectar alterações quanto ao estado geral do animal, incluindo estado nutricional,
presença de ectoparasitas, escaras, cicatrizes, presença de neoplasia, alterações cadavéricas,
exame da cavidade oral e mucosas
o Identificação: espécie, sexo, idade, raça, peso, estado nutricional, rigidez, alterações
cadavéricas
o Pelagem: cor, aspecto
o Pele: coloração, elasticidade, corpo estranho, umidade, lesões, parasitas
o Cavidades naturais: olhos, narinas, boca, ouvidos, ânus e genitais
Observação: somente realizar o exame necroscópico após a autorização do proprietário ou
responsável e mediante a apresentação da ficha clínica ou prontuário do animal.
5.2 Posicionamento
o O animal deve ser, quando possível, fixado â mesa com barbantes posicionados acima das
articulações do carpo e tarso, com o cadáver em decúbito dorsal (vista ventral – figura 1)
o Posicionar-se na lateral do animal, com a cabeça do animal voltada para o lado esquerdo,
devidamente paramentado com o macacão ou calça mais jaleco, botas de borracha
57
o Com os costótomo, realizar a desarticulação costocondral em todos os pontos de fixação
das costelas (figura 5). Com o mesmo instrumento, cortar os ramos cranial e caudal do
púbis – forame obturador (figura 6). Neste momento, é possível visualizar os órgãos nas
cavidades torácica, abdominal e pélvica;
o Com a faca magarefe realizar duas incisões junto aos ramos laterais da mandíbula,
seccionando a musculatura local. Com o dedo indicador inverter, retirar a língua e seguir
com uma incisão em “V” invertido junto a inserção dos palatos (Figura 7). Desarticular o
hióide em qualquer um de seus ramos, isolando-o lateralmente;
o Em sequência, soltar a traqueia e o esôfago entre as fáscias musculares cervicais até a
entrada da cavidade torácica. Puxar o monobloco para que este descole em toda a extensão
torácica até o diafragma;
o Seccionar o diafragma na porção semicircular dorsal, realizar pequena incisão no rim
direito e continuar seccionando o conjunto abdominal paralelamente à coluna vertebral até a
cavidade pélvica;
o Contornar a cavidade pélvica juntamente com a genitália externa e ânus de forma que o
monobloco seja liberado inteiramente do cadáver;
o Realizar exame dos músculos, ossos, articulações e cabeça, desarticulando-a junto a
articulação atlanto-occipital e, em seguida, descartar o cadáver
o Manter a mesa e os instrumentos sempre limpos, colocar o monobloco em posição
ventrodorsal (animal em posição de estação) e iniciar a separação dos conjuntos.
58
7) Geniturinário (localizar as adrenais e seccionar os tecidos acima delas, separando o conjunto
geniturinário do fígado, estômago, pâncreas e diafragma, que devem permanecer juntos)
59
- Para uma avaliação cardíaca detalhada, o adequado é abrir o coração seguindo o caminho do
fluxo sanguíneo, iniciando pela abertura do átrio direito e seguindo com a abertura do
ventrículo direito, margeando a coronária direita junto ao septo ventricular até a abertura da
artéria pulmonar
- Realizar incisão no átrio esquerdo e seguir com a abertura do ventrículo esquerdo,
margeando a coronária esquerda junto ao septo ventricular até a abertura da aorta
4) Abdômen:
o Baço
- Separar o baço do omento e realizar incisão esplênica longitudinal completa, examinando a
superfície de corte
o Manobra de Virchow
- Deve ser realizada antes da separação do estômago e fígado
- Abrir a porção proximal do duodeno na região anti-mesentérica até o piloro, pressionar
levemente a vesícula biliar até o extravasamento de bile
- Separar fígado e diafragma do estômago e pâncreas
o Fígado
- Cortes transversais em toda a extensão hepática e exame da superfície de corte (figura 10)
- Abrir a vesícula biliar com auxílio de pinça e tesoura
- Examinar conteúdo e mucosa
o Estômago
- Seguir a abertura do piloro até a cárdia pela curvatura maior do estômago e examinar o
conteúdo e a mucosa estomacal (figura 11)
o Esôfago
- Abrir em todo o seu comprimento como uma extensão da abertura estomacal
o Pâncreas
- Realizar cortes transversais e examinar a superfície de corte
o Intestinos
- Posicionar em forma de zig-zag em três curvas de intestino delgado (duodeno, jejuno e íleo)
e, em seguida, intestino grosso
- Abrir o intestino junto a porção mesentérica em toda a sua extensão
- Examinar o conteúdo e as mucosas intestinais
60
5) Geniturinário:
o Rins
- Realizar um corte sagital em ambos os rins, retirando suas respectivas cápsulas com o
auxílio da pinça (figura 12)
- Examinar a superfície de corte
o Adrenais
- Corte longitudinal e exame da superfície de corte
o Bexiga
- Suspender a apoiar a bexiga com o auxílio da pinça
- Realizar abertura junto à cicatriz do úraco e seguir a abertura da uretra, vulva ou pênis
- Fêmeas: realizar abertura e exame da vagina, cérvix, cornos uterinos e ovários (figura 13-A)
- Machos: examinar testículos, epidídimo e próstata (figura 13-B)
61
Figura 3: Abertura abdominal
62
Figura 6: Desarticulação e retirada do púbis
63
Figura 10: Exame do fígado
64
6. RESPONSABILIDADES DO EXECUTANTE
8. REFERÊNCIAS
Fonte Imagens: Popesko, P. Atlas de anatomia topográfica dos animais domésticos. Ed.
Manole. v. III
65
João Pessoa, 10 de novembro de 2022
ELABORADO POR:
VALIDADO POR:
66
MANUAL DE PRÁTICAS – MEDICINA VETERINÁRIA
PARASITOLOGIA ANIMAL
Título: Ectoparasitas
Elaborado por: Iago Carvalho Barbosa Data da criação:
10/10/2023
Aprovado por: Núcleo Docente Estruturante (NDE) Data da
aprovação: 10/11/2022
1. CONCEITO
2. OBJETIVOS
67
o Dominar o conteúdo que lhe capacitem a identificar e classificar os ectoparasitas estudados em
sala de aula;
o Contribuir para o desenvolvimento de competências e habilidades que proporcionem ao
discente segurança, a partir dos conhecimentos da parasitologia, para posterior implementação
na vida prática e profissional.
3. FINALIDADES
4. MATERIAIS NECESSÁRIOS
o Bloco de Anotações;
o Caneta Esferográfica;
o Quadro branco;
o Lápis piloto de quadro;
o Microscópio;
o Microscópio estereoscópico;
o Lâmina;
o Pinça;
o Placa de petri;
o Álcool;
o Luvas de procedimento.
68
5. ETAPAS DO PROCEDIMENTO
69
FIGURA 2. Ácaro – Fonte: https://jornal.usp.br/atualidades/ambientes-secos-arejados-e-
limpos-sao-os-grandes-inimigos-dos-acaros/.
6. RESPONSABILIDADES DO EXECUTANTE
70
7. RECOMENDAÇÕES DURANTE A AULA PRÁTICA
8. REFERÊNCIAS
HEUKELBACH, J.; van HAEFF, E.; RUMP, B.; WILCKE, T.; MOURA, R. C. &
FELDMEIER, H., 2003. Parasitic skin diseases: Health care-seeking in a slum in Northeast
Brazil. Tropical Medicine and International Health, 8:368-373.
TAYLOR, M.A., COOP, R.L., WALL, R.L. Parasitologia Veterinária. Guanabara Koogan. 4
ed, 1052 pag. 2017.
MONTEIRO, S.G. Parasitologia na Medicina Veterinária. Roca. 2 ed, 370 pag. 2017.
REY, L. Parasitologia. 4ª ed. Editora Granabara Koogan, 2017. (e-book)
FOREYT, W. J. Parasitologia Veterinária: Manual de Referência. 5. ed. São Paulo: Roca,
2005.
ELABORADO POR:
71
Iago Carvalho Barbosa
VALIDADO POR:
72
MANUAL DE PRÁTICAS – MEDICINA VETERINÁRIA
DOENÇAS PARASITÁRIAS
Título: Exames parasitológico de fezes
Elaborado por: Iago Carvalho Barbosa Data da criação:
10/10/2023
Aprovado por: Núcleo Docente Estruturante (NDE) Data da
aprovação: 10/11/2023
1. CONCEITO
73
Portanto, o exame parasitológico de fezes é uma ferramenta essencial na medicina veterinária para
garantir a saúde e o bem-estar dos animais e para prevenir a ocorrência de zoonoses, devendo ser
realizado de forma cuidadosa e seguindo as normas e técnicas adequadas.
Com a finalidade de melhor entendimento a respeito dos ectoparasitas estudados em sala de aula,
se faz necessária a visualização dele, colocando em prática todos os conceitos morfológicos,
estruturais e fisiológicos destes artrópodes, com importância vetorial indiscutível.
2. OBJETIVOS
o Dominar o conteúdo que lhe capacitem a identificar e classificar os parasitas estudados em sala
de aula do reino protozoa e helmintos;
o Conhecer os diferentes tipos de exames de fezes que podem ser feitos e como estes deverão ser
implementados
3. FINALIDADES
Conhecer as técnicas e procedimentos para identificação dos diferentes parasitas eliminados via
fecal vistos durante o curso da disciplina, visando construir uma base para implementação
principalmente de controle dos mesmos, bem como de prováveis doenças provocadas por estes,
correlacionando assim as disciplinas de parasitologia, doenças infecciosas, patologia e clínica
médica de pequenos e grandes animais.
74
4. MATERIAIS NECESSÁRIOS
o Bloco de Anotações;
o Caneta Esferográfica;
o Quadro branco;
o Microscópio;
o Lâmina;
o Fezes;
o Solução de NaCl;
o Solução de sucralose;
o Centrífuga;
o Lugol;
o Tubo de ensaio;
o Pipeta;
o Funil;
o Álcool;
o Luvas de procedimento.
5. ETAPAS DO PROCEDIMENTO
75
o Identificação dos parasitas em uma perspectiva microscópica, como suas diferentes
morfologias;
76
FIGURA 2. Técnica de Hoffman – Fonte: Heminia Yohko Kanamura. DIAGNÓSTICO
LABORATORTIAL DA ESQUISTOSSOMOSE: métodos, vantagens e limitações.
https://slideplayer.com.br/slide/368875/.
77
FIGURA 4. Identificação de ovos através de parasitológico de fezes – Fonte
https://www.biomedicinapadrao.com.br/2015/02/principais-metodologias-utilizadas-no.html.
6. RESPONSABILIDADES DO EXECUTANTE
78
7. RECOMENDAÇÕES DURANTE A AULA PRÁTICA
8. REFERÊNCIAS
HEUKELBACH, J.; van HAEFF, E.; RUMP, B.; WILCKE, T.; MOURA, R. C. & FELDMEIER,
H., 2003. Parasitic skin diseases: Health care-seeking in a slum in Northeast Brazil. Tropical
Medicine and International Health, 8:368-373.
TAYLOR, M.A., COOP, R.L., WALL, R.L. Parasitologia Veterinária. Guanabara Koogan. 4
ed, 1052 pag. 2017.
MONTEIRO, S.G. Parasitologia na Medicina Veterinária. Roca. 2 ed, 370 pag. 2017.
REY, L. Parasitologia. 4ª ed. Editora Granabara Koogan, 2017. (e-book)
FOREYT, W. J. Parasitologia Veterinária: Manual de Referência. 5. ed. São Paulo: Roca,
2005.
ELABORADO POR:
79
Iago Carvalho Barbosa
VALIDADO POR:
80
MANUAL DE PRÁTICAS – MEDICINA VETERINÁRIA
1. CONCEITO
2. OBJETIVOS
81
3. FINALIDADES
o Conhecer os diferentes tipos de manejo aplicados a criação dos monogástricos.
o Avaliar o manejo alimentar, reprodutivo, sanitário e dos procedimentos utilizados que possam
interferir na qualidade e no bem-estar animal.
o Incentivar o aluno a uma avaliação crítica dos fatores que podem contribuir ou interferir no
bem-estar dos animais
4. ETAPAS DO PROCEDIMENTO
Direcionar-se para o local indicado de acordo com as orientações do professor.
Observar os diferentes tipos de manejos, materiais utilizados.
Observar atentamente as orientações passadas pelo professor.
Avaliar as condições das instalações, materiais utilizados e o comportamento dos animais.
Discutir no final da aula as principais observações realizadas.
82
Figura 2: Identificação do cio nas porcas Fonte: Arquivo pessoal
83
5. RESPONSABILIDADES DO EXECUTANTE
7. REFERÊNCIAS
FERREIRA, R. A. Suinocultura: manual prático de criação. Viçosa, MG: Aprenda Fácil, 2012.
443p.
84
Avicultura. Cadernos de Licenciatura em Ciências Agrárias, vol. 4. Editora Universitária da
UFPB - Bananeiras, 2010. 104p. SENAR.
ABCS. Produção de suínos: teoria e prática / Coordenação editorial Associação Brasileira de
Criadores de Suínos; Coordenação Técnica da Integrall Soluções em Produção Animal. - Brasília,
DF, 2014. 908p. COSTA, F. G. P.; SILVA, J. H. S
ELABORADO POR:
VALIDADO POR:
85
MANUAL DE PRÁTICAS – MEDICINA VETERINÁRIA
1. CONCEITO
Doença cardíaca é uma anomalia estrutural do coração que pode ou não resultar em insuficiência
cardíaca. Insuficiência cardíaca é o estado fisiopatológico que ocorre quando o coração não
consegue manter um ritmo apropriado requerido pelo metabolismo tecidual ou somente funciona
em elevadas funções (TILLEY & GOODWIN, 2002)
O coração, como qualquer bomba, possui apenas duas formas de tornar-se insuficiente. Não
podendo bombear sangue para a aorta ou para a artéria pulmonar o suficiente para manter a pressão
arterial (insuficiência cardíaca de baixo débito) ou não podendo esvaziar de forma adequada os
reservatórios venosos (insuficiência cardíaca congestiva) (ETTINGER & FELDMAN, 2004).
2. OBJETIVOS
86
o Aprender iniciar e terminar a consulta clínica
o Capacitar a preencher receituários utilizando a terapêutica indicada para as patologias
cardiocirculatórias
o Compreender a utilização do doppler não invasivo como método auxiliar no monitoramento
da pressão arterial do paciente.
o Aplicar com segurança e competência o conhecimento na clínica médica
3. FINALIDADES
o Apropriar o aluno do conhecimento técnico teórico e prático na clínica médica, sendo capaz
de realizar consultas e procedimentos diagnósticos interpretando seus resultados.
o Construir e finalizar diagnóstico, prognóstico e a terapêutica nas diferentes demandas clínicas
utilizando a semiotécnica e o raciocínio lógico relacionando, comparando, diferenciando
patologias ao interpretar sua sintomatologia, bem como elaborar e entender descrição de laudos
e sua responsabilidade técnica;
4. MATERIAIS NECESSÁRIOS
o Bloco de Anotações;
o Caneta Esferográfica;
o Simuladores – cães e gatos
o Focinheira, cambão, caixa de transporte;
o Estetoscópio;
o Termômetro;
o Relógio; cronômetro
o Lanterna;
o EPIs.
o Agulhas;
o Seringas;
87
o Tubos de coletas
o Sabão;
o Papel toalha;
o Álcool;
o Algodão;
o Luvas de procedimento;
o Máscara;
o Gorro;
o Jaleco limpo;
o Óculos de proteção
5. ETAPAS DO PROCEDIMENTO
Auscultação Cardiopulmonar
- PAM (lado esquerdo)
88
Mitral: 5º EICE acima da articulação costocondral (graduar o som – I, II, III, IV, V, VI
GALOPEAMENTO, se é sistólico ou diastólico)
Tricúspide: 3º e 5º EICD
89
FIGURA 2: Localização dos focos cardíacos direitos para auscultação
90
Figura 3 e 4: Localização para aferição da pressão arterial
91
Figura 5 e 6: Localização diferenciada para aferição de pressão arterial
6. RESPONSABILIDADES DO EXECUTANTE
92
o Respeitar os limites do paciente garantindo seu bem-estar, segurança e conforto.
o Fazer absoluto silêncio durante os exames do paciente. Falando apenas o necessário para a
abordagem do paciente
o Fazer uso dos EPIs necessários indicado pelo professor ou pela norma de segurança da
vigilância sanitária;
o Estar sempre acompanhado de estetoscópio e termômetro;
o Realizar anotações quanto aos sintomas/sinais observados produzindo relatório do caso clínico
abordado;
o Prezar pelo bem-estar animal em todos os procedimentos;
o Relacionamento interpessoal;
o Autoconfiança, paciência, consideração, delicadeza, respeito e ética.
93
8. REFERÊNCIAS
ELABORADO POR:
VALIDADO POR:
94
MANUAL DE PRÁTICAS – MEDICINA VETERINÁRIA
1. CONCEITO
2. OBJETIVOS
o Desenvolver habilidade técnica de patologia clínica utilizando esta na rotina da clínica médica
como ferramenta complementar de análise e diagnóstico conforme os quadros patológicos
investigados;
o Exercitar o trabalho em equipe;
95
o Identificar sinais e sintomas de alterações na urina e interpretar os resultados.
3. FINALIDADES
4. MATERIAIS NECESSÁRIOS
o Bloco de Anotações;
o Caneta Esferográfica;
o Focinheira, tronco ou cabresto dependendo da espécie do paciente em que vai ser coletada a
urina
o Tubos de coleta de 15 ml
o Densímetro
o Fitas reagentes (pH, glicose, bilirrubina, urobilinogênio, proteína, amônia, outros)
o Relógio; cronômetro
o Clorexidine 2%
o Tricótomo
o Sondas uretrais 4, 6, 8, 12
o EPIs.
o Agulhas;
o Seringas de 20 ml;
o Sabão;
o Papel toalha;
o Álcool;
o Algodão;
96
o Luvas de procedimento;
o Máscara;
o Gorro;
o Jaleco limpo;
o Óculos de proteção
o Lâminas de Vidro
o Lamínulas de vidro
o Microscópio
o Microcentrífuga
o Pipetas
o Refrigerador
5. ETAPAS DO PROCEDIMENTO
Coletar no mínimo 10mL de amostra. Identificar as amostras pela espécie e método de colheita.
Identificar a amostra
Exame de urina:
Transferir 5mL de amostra para um tubo cônico
1. Exame físico
97
- Mensurar a quantidade de amostra em cada frasco.
- Determinar a coloração de cada amostra.
- Classificar a amostra através do grau de turvação. Avaliar colocando o tubo contra uma folha
com escritas em preto. Amostras límpidas permitem que seja feita a leitura do escrito quando
colocado contra o papel.
2. Exame químico:
- Com o auxílio de uma pipeta Pasteur plástica, pipetar uma gota de amostra em cada almofada
reagente ou imergir a fita reagente e aguardar 2 minutos. Após o tempo sugerido, fazer a leitura
comparando com a graduação fornecida pelo fabricante.
3. Sedimento
- Colocar 5mL (no mínimo 2mL) de urina em um tubo cônico, fechar e centrifugar a 1500rpm
por 5 minutos. Após, observar a presença ou ausência de sedimento e gordura que deve ser
removida da camada superior do sobrenadante.
- Analisar a densidade urinária. Pipetar 1 gota na lente do refratômetro e fazer a leitura. Se a
densidade for superior a escala, diluir a urina 1:1 com água destilada e duplicar os 2 últimos
dígitos da leitura (ex. 1024=1048) ou usar o urodensímetro.
- Retirar cuidadosamente o sobrenadante com pipeta Pasteur e deixar 1mL para ressuspender o
pellet. Em amostras de reduzido volume, usar 20% da quantidade total.
- Após ressuspender o sedimento: Adicionar 1 gota em uma lâmina limpa, cobrir com lamínula;
e em outra lâmina, pipetar 1 gota do sedimento em uma lâmina e 1 gota do corante azul de
metileno.
Exame no microscópio:
98
Abaixar o condensador para melhor visualização das estruturas. Usar a objetiva de 10x para
verificar a presença de cilindros e células epiteliais. Anotar os números em campos de pequeno
aumento (CPA). Usa-se a objetiva de 40x para observar as seguintes estruturas:
- Bactérias: descrever morfologia e quantidade (+,++,+++);
- Cristais: tipo e quantidade (+,++,+++);
- Eritrócitos/CGA (normal=0-5);
- Leucócitos/CGA (normal=0-5);
- Muco (positivo ou negativo);
- Gotículas de gordura (positivo ou negativo);
- Parasitas e fungos (tipo e morfologia);
- Espermatozóides (+,++,+++);
- Obs.: Cristais e cilindros podem ser visualizados em sedimento não corado enquanto células e
microrganismos, em sedimento corado.
Para essa atividade, pode-se usar amostras de rotina adequadamente armazenadas.
Para isso, após a amostra ser analisada, a mesma pode ser conservada no próprio tubo cônico que
será vedado com plástico. A amostra deve ser refrigerada por tempo indeterminado.
Exame de sangue oculto:
- Centrifugar 5 ml da urina logo após a coleta em centrífuga por 5 minutos em 1500 rpm. Verificar
a coloração do sobrenadante e o sedimento.
Interpretação: se o sobrenadante estiver vermelho é positivo para hemoglobinúria e se o
sobrenadante estiver limpo e o sedimento vermelho há então hematúria.
99
FIGURA 1. Cistocentese
100
FIGURA 2. Coloração urinária
101
FIGURA 4. Identificação da amostra
6. RESPONSABILIDADES DO EXECUTANTE
102
7. RECOMENDAÇÕES DURANTE A AULA PRÁTICA
8. REFERÊNCIAS
FEITOSA, F.L.F. Semiologia: A arte do Diagnóstico. 4ª ed. São Paulo: Roca, 2020.
NELSON, R.W.; COUTO, C.G. Medicina interna de pequenos animais. 2. ed. São Paulo:
Manole, p. 235-251/274-290, 2001.
SINK, C. A.; FELDMAN, B. F. Urinálise e Hematologia Laboratorial para o Clínico de
Pequenos Animais, 1. ed., São Paulo: Rocca, 2006, p. 04.
MEDEIROS, A. S. Semiologia Urológica, Rio de Janeiro: Medsi, pág. 73-93, 1993.
ELABORADO POR:
103
Giorgia Carla Brito de Siqueira
VALIDADO POR:
104
MANUAL DE PRÁTICAS – MEDICINA VETERINÁRIA
1. CONCEITO
As parasitoses intestinais são infecções causadas por protozoários e helmintos que atingem o
intestino delgado e grosso dos animais. Dentre tais, a coccidiose pode ser fatal em coelhos e
roedores jovens, idosos ou imunossuprimidos. O estresse também pode favorecer o aparecimento
clínico da patologia que consiste em: diarreia mucoide, anemia, anorexia, emagrecimento e
desidratação (CUBAS; SILVA, CATÃO-DIAS, 2019). O parasita é transmitido por contato direto
via oral e provoca destruição do epitélio, necrose, edema e, dependendo da espécie, pode destruir
glândulas da submucosa (ANDRADE; PINTO; OLIVEIRA, 2002). Nesse contexto, a realização
de exames coproparasitologicos se torna uma ferramenta primordial na prevenção e diagnóstico
de outras e dessa desordem.
2. OBJETIVOS
105
3. FINALIDADES
4. MATERIAIS NECESSÁRIOS
- Amostra de fezes.
- Ficha parasitológica.
- Caneta esferográfica.
- Luvas descartáveis.
- Lâmina de vidro para microscopia.
- Lamínula de vidro para microscopia.
- Microscópio óptico.
- Fitas de urinálise.
- Centrifuga.
- Papel toalha.
- Pipetas de Pasteur descartáveis de 3 mL.
- Tubos graduados rosqueados de 5 mL (tipo Falcon).
- Estante para tubos de ensaio.
5. ETAPAS DO PROCEDIMENTO
1) Adicinar sobre uma lâmina de vidro para microscopia duas gotas de solução fisiológica (NaCL
0,9%).
2) Homogeinizar utilizando um palito uma pequena quantidade de fezes na solução fisiológica
(NaCl 0,9%).
106
3) Adicionar uma laminula sobre o material biologico.
4) Realizar a leitura em microscópio óptico sob objetiva de 40x.
OBS.: As amostras utilizadas devem ser de até no máximo 30 minutos após a defecação.
107
8) Repetir as operações 4 e 5 até que o sobrenadante fique claro.
9) Desprezar o sobrenadante claro e ressuspender o sedimento com uma solução de sulfato de
zinco a 33%, densidade de 1,18 g/ml.
10) Centrifugar novamente por um minuto a 2.500 rpm.
11) Recolher uma quantidade da película com o auxílio de uma alça de platina.
12) Depositar o conteúdo sobre uma lâmina de vidro para microscopia.
13) Cobrir a amostra biológica com uma lamínula.
14) Realizar a leitura em microscópio óptico sob objetiva de 40x.
OBS.: O material deve ser analisado imediatamente. O sulfato de zinco pode deformar os cistos
e os ovos.
6. RESPONSABILIDADES DO EXECUTANTE
o Respeitar as normas.
o Fazer uso dos EPIs.
o Realizar o armazenamento e descarte correto das amostras biológicas.
o Relacionamento interpessoal.
o Autoconfiança, paciência, consideração, delicadeza, respeito e ética.
108
8. REFERÊNCIAS
ELABORADO POR:
VALIDADO POR:
109
MANUAL DE PRÁTICAS – MEDICINA VETERINÁRIA
1. CONCEITO
O esfregaço de sangue permite avaliar leucócitos, hemácias e plaquetas. Essas populações de
células são produzidas na medula óssea e liberadas na corrente sanguínea quando necessário. A
função principal dos leucócitos é combater infecções (THRALL et al., 2021). A das hemácias é
transportar oxigênio para as células. E as plaquetas a formação de tampões hemostáticos.
Também pode ser utilizado para a visualização de hemoparasitas e alterações morfológicas
(REAGAN; ROVIRA; DENICOLA, 2010). Nesse contexto, a realização de exames
complementares como o esfregaço sanguíneo se torna uma ferramenta primordial na prevenção
e diagnóstico de enfermidades hematológicas.
2. OBJETIVOS
110
3. FINALIDADES
4. MATERIAIS NECESSÁRIOS
- Amostra sanguínea.
- Ficha de anotação.
- Caneta esferográfica.
- Lápis demográfico.
- Luvas descartáveis.
- Lâmina de vidro para microscopia.
- Lâmina distensora de vidro.
- Microscópio óptico.
- Micropipetas e ponteiras.
- Coloração de Panótico rápido.
- Álcool 70%.
- Papel toalha.
5. ETAPAS DO PROCEDIMENTO
111
6) Apoiar a lâmina distensora em um ângulo de 30-45° na frente da gota de sangue.
7) Recuar a lâmina distensora até que toque na gota de sangue.
8) Deixar o sangue espalhar completamente entre as duas lâminas.
9) Empurrar a lâmina distensora para frente sob uma velocidade moderada e constante.
10) Deixar secar ao ar livre.
11) Corar o material com Panótico rápido.
12) Deixar secar ao ar livre.
13) Identificar a amostra.
13) Realizar a leitura em microscópio óptico sob o aumento de 100x (imersão).
FONTE: https://kasvi.com.br/esfregaco-de-sangue-hematologia/
112
6. RESPONSABILIDADES DO EXECUTANTE
o Respeitar as normas.
o Fazer uso dos EPIs.
o Realizar o armazenamento e descarte correto das amostras biológicas.
o Relacionamento interpessoal.
o Autoconfiança, paciência, consideração, delicadeza, respeito e ética.
113
Medicina de Animais Silvestres – Clínica Médica de Animais Silvestres – Patologia
Clínica Aplicada
ELABORADO POR:
VALIDADO POR:
114
MANUAL DE PRÁTICAS – MEDICINA VETERINÁRIA
1. CONCEITO
Os logomorfos e caviomorfos são animais que rotineiramente chegam às clínicas veterinárias
com enfermidades que acometem o trato urinário inferior. Possivelmente, tais alterações estão
ligadas ao consumo em excesso de cálcio na dieta, obesidade, suplementação equivocada e
exercícios limitados (CUBAS; SILVA; CATÃO-DIAS, 2019). A urolitíase é caracterizada
nesses indivíduos por obstruções que acometem com maior frequência os machos, os quais
apresentam letargia, dor, anorexia, perda de peso, poliúria, anúria, estrangúria, hematúria, postura
curvada, bruxismo, polidipsia, incontinência, diminuição da produção fecal, depressão e
pododermatite (RODRIGUES et al., 2019). Nesse contexto, a realização de exames
complementares como a urinálise e sedimentoscopia se torna uma ferramenta primordial na
prevenção e diagnóstico dessa desordem.
2. OBJETIVOS
115
3. FINALIDADES
4. MATERIAIS NECESSÁRIOS
- Amostra urinária.
- Ficha de urinálise.
- Caneta esferográfica e lápis demográfico.
- Luvas descartáveis.
- Lâmina de vidro para microscopia.
- Lamínula de vidro para microscopia.
- Microscópio óptico.
- Fitas de urinálise.
- Centrifuga.
- Papel toalha.
- Pipetas de Pasteur descartáveis de 3 mL.
- Tubos graduados rosqueados de 5 mL (tipo Falcon)..
- Estante para tubos de ensaio.
116
5. ETAPAS DO PROCEDIMENTO
URINÁLISE
1) Depositar a amostra em um tubo graduado rosqueado de 5 mL (tipo Falcon).
2) Avaliar a cor, odor e o aspecto.
3) Mensurar o volume da amostra.
4) Submergir a fita de urinálise na amostra.
5) Retirar o excesso de urina com papel toalha.
6) Realizar a interpretação das alterações colorimétricas do teste.
7) Comparar os resultados com os valores de referência da espécie.
SEDIMENTOSCOPIA
1) Centrifugar a 3.000 rotações por dez minutos a amostra de urina depositada em um tubo
graduado rosqueado de 5 mL (tipo Falcon).
2) Desprezar o sobrenadante.
3) Remover, com o auxílio de uma pipeta, a amostra sedimentada.
4) Adicionar duas gotas sobre lâmina de vidro para microscopia.
5) Adicionar uma lamínula sobre a amostra.
6) Observar em microscópio óptico sob o aumento 40x.
7) Avaliar a presença de cristais, cilindros, parasitas, muco, leucócitos, bactérias,
espermatozoides e células epiteliais.
117
Imagem 1: cristais de carbonato de cálcio.
FONTE: https://www.biomedicinapadrao.com.br/2010/05/cristais-na-urina.html
6. RESPONSABILIDADES DO EXECUTANTE
o Respeitar as normas.
o Fazer uso dos EPIs.
o Realizar o armazenamento e descarte correto das amostras biológicas.
o Relacionamento interpessoal.
o Autoconfiança, paciência, consideração, delicadeza, respeito e ética.
118
8. REFERÊNCIAS
ELABORADO POR:
VALIDADO POR:
119
MANUAL DE PRÁTICAS – MEDICINA VETERINÁRIA
GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA
Título: Técnica de Citologia Vaginal em Cadelas
Elaborado por: Iara Nóbrega Macêdo e Adriana Trindade Soares Data da criação:
01/04/2023
Aprovado por: Núcleo Docente Estruturante (NDE) Data da
aprovação: 02/05/2023
Responsável pelo manual e pela atualização: Iara Nóbrega Macêdo
Setor: Laboratório – COLAB II Agente(s): Discentes;
Docentes; Servidores dos
laboratórios.
1. CONCEITO
A citologia vaginal é um exame diagnóstico que permite avaliar o ciclo estral da cadela por meio
da análise microscópica das células presentes na secreção vaginal. Esse exame é importante para
o diagnóstico de enfermidades reprodutivas, como infecções e para a determinação da fase do ciclo
estral.
2. OBJETIVOS
o Identificar as diferentes fases do ciclo estral canino através da análise citológica da secreção
vaginal.
o Realizar a coleta adequada da amostra citológica vaginal.
o Preparar corretamente as lâminas para análise microscópica.
o Identificar as células presentes nas amostras, tais como células superficiais, intermediárias e
parabasais, e compreender a sua importância na avaliação do ciclo estral e em enfermidades
reprodutivas.
120
o Aprender a reconhecer os diferentes tipos de células anormais que podem estar presentes em
amostras citológicas, como células neoplásicas ou células inflamatórias, e entender a
importância desses achados para o diagnóstico e tratamento de doenças reprodutivas.
o Compreender a importância da citologia vaginal na avaliação da saúde reprodutiva de cadelas,
tanto no diagnóstico de enfermidades quanto no monitoramento de fêmeas durante o ciclo
estral.
o Desenvolver habilidades técnicas na coleta e análise de amostras citológicas, além de aprender
a interpretar os resultados obtidos.
3. FINALIDADES
4. MATERIAIS NECESSÁRIOS
Luvas descartáveis;
Swab estéril para coletta de amostras;
Lâmina de vidro;
Corante (Panótico Rápido);
Microscópio;
Papel toalha.
121
5. ETAPAS DO PROCEDIMENTO
122
6. RESPONSABILIDADES DO EXECUTANTE
8. REFERÊNCIAS
DAVIDSON, A. P. Manual of Small Animal Reproduction and Neonatology. John Wiley &
Sons, 2014.
JOHNSTON, S. D.; ROOT KUSTRITZ, M. V. Canine and Feline Theriogenology. John
Wiley & Sons, 2020.
123
ELABORADO POR:
VALIDADO POR:
124
MANUAL DE PRÁTICAS – MEDICINA VETERINÁRIA
GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA
Título: Diagnóstico Gestacional em Pequenos Animais
Elaborado por: Iara Nóbrega Macêdo e Adriana Trindade Soares Data da criação:
01/04/2023
Aprovado por: Núcleo Docente Estruturante (NDE) Data da
aprovação: 02/05/2023
Responsável pelo manual e pela atualização: Profa. Ma. Iara Nóbrega Macêdo
Setor: Clínica Escola Veterinária UNIPÊ Agente(s): Discentes;
Docentes; Servidores dos
laboratórios.
1. CONCEITO
2. OBJETIVOS
125
o Promover a compreensão do papel da ultrassonografia e de outros exames complementares no
diagnóstico gestacional em pequenos animais.
o Estimular o aluno a realizar o diagnóstico gestacional de forma ética e responsável, respeitando
as normas e diretrizes da medicina veterinária.
o Incentivar o aluno a utilizar os conhecimentos adquiridos para aprimorar sua prática clínica e
contribuir para o bem-estar dos animais e de seus tutores.
3. FINALIDADES
4. MATERIAIS NECESSÁRIOS
o Luvas descartáveis;
o Álcool 70%;
o Toalhas de papel;
o Máquina de tricotomia;
o Almofada para deitar o animal;
o Coleira para contenção do animal;
o Equipamento de ultrassom com transdutor microconvexo;
o Gel condutor de ultrassom;
o Ficha de avaliação do exame.
126
5. ETAPAS DO PROCEDIMENTO
o Preparação do animal:
a. Certificar-se de que o animal esteja contido e tranquilo
b. Realizar a tricotomia da região a ser examinada
c. Utilizar luvas de procedimento;
o Preparação do equipamento:
a. Conectar o transdutor ao equipamento
b. Verificar se há gel condutor suficiente para a realização do exame
o Finalização do exame:
a. Retirar o gel condutor da região examinada
b. Limpar o transdutor com toalhas de papel
c. Registrar as informações obtidas no exame em uma ficha de registro de dados.
127
FIGURA 1. Ultrassonografia abdominal para diagnóstico gestacional em gata
Fonte: Arquivo Pessoal, 2023
6. RESPONSABILIDADES DO EXECUTANTE
128
7. RECOMENDAÇÕES DURANTE A AULA PRÁTICA
8. REFERÊNCIAS
BEARDEN, H. J.; FUQUA, C. Applied animal reproduction. 6th ed. Boston: Pearson, 2018.
JUNQUEIRA, L.; COSTA, R. Reprodução de cães e gatos. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
2013.
ELABORADO POR:
VALIDADO POR:
129
MANUAL DE PRÁTICAS – MEDICINA VETERINÁRIA
GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA
Título: Diagnóstico Gestacional em Grandes Animais
Elaborado por: Iara Nóbrega Macêdo e Adriana Trindade Soares Data da criação:
01/04/2023
Aprovado por: Núcleo Docente Estruturante (NDE) Data da
aprovação: 02/05/2023
Responsável pelo manual e pela atualização: Iara Nóbrega Macêdo
Setor: Fazenda Agente(s): Discentes;
Docentes; Servidores dos
laboratórios.
1. CONCEITO
2. OBJETIVOS
130
o Desenvolver habilidades práticas na realização do diagnóstico gestacional em grandes animais,
incluindo a coleta de amostras e a interpretação dos resultados.
o Compreender as responsabilidades éticas e profissionais envolvidas na realização do
diagnóstico gestacional em grandes animais e o papel do médico veterinário na garantia do
bem-estar animal.
3. FINALIDADES
4. MATERIAIS NECESSÁRIOS
Equipamento de ultrassom com transdutor linear retal de alta frequência (7.5 a 10 MHz);
Tronco ou brete para contenção adequada do animal;
Luvas de palpação;
Mucilagem;
Toalhas de papel;
Ficha de registro de dados.
131
5. ETAPAS DO PROCEDIMENTO
o Preparação do animal: o animal deve ser contido de maneira adequada para garantir a
segurança do examinador e do animal. É importante lavar a região perineal antes do
procedimento para evitar contaminação.
o Uso de luva de palpação: o examinador deve colocar uma luva de palpação embebida de
mucilagem para lubrificação e introduzir a mão no reto do animal para avaliar o tamanho
do útero. A identificação da gestação é feita com base no tamanho e consistência do útero.
o Utilização do transdutor linear retal: para confirmar a presença de gestação e determinar o
estágio da gestação, é utilizado o aparelho de ultrassonografia conectado a um transdutor
linear retal, que é introduzido no reto do animal.
o Identificação dos fetos: o transdutor é utilizado para identificar e contar os fetos. É possível
avaliar o tamanho fetal, a idade gestacional, o desenvolvimento dos órgãos, o que ajuda a
identificar possíveis problemas de desenvolvimento fetal.
o Lavagem do transdutor: após o procedimento, o transdutor deve ser cuidadosamente limpo
e desinfetado.
o É importante lembrar que as etapas podem variar de acordo com o tipo de animal, seja ele,
equino, bovino, caprino/ovino e as técnicas utilizadas. Um exemplo é que no caso dos
pequenos ruminantes não há como realizar uma palpação transretal, ficando limitado a
inserir apenas o transdutor no reto do animal, com auxílio de um adaptador para a espécie.
Outro adendo é que com o passar dos dias, a avaliação gestacional só consegue ser realizada
através de ultrassonografia transabdominal. A realização do procedimento requer habilidade
e treinamento adequados por parte do examinador.
132
FIGURA 1. Auxílio à palpação transretal
Fonte: Arquivo Pessoal, 2023
133
6. RESPONSABILIDADES DO EXECUTANTE
8. REFERÊNCIAS
BEZERRA, P.S. Ultrassonografia em grandes animais. 1ª ed. São Paulo: Roca, 2016.
CARVALHO, G.R. et al. Manual de Ultrassonografia Veterinária. 2ª ed. São Paulo: MedVet,
2019
134
ELABORADO POR:
VALIDADO POR:
135
MANUAL DE PRÁTICAS – MEDICINA VETERINÁRIA
1. CONCEITO
2. OBJETIVOS
136
3. FINALIDADES
4. MATERIAIS NECESSÁRIOS
5. ETAPAS DO PROCEDIMENTO
137
o Realizar o exame primeiramente introduzindo a mão e após braço por via retal para palpar a
cervix, útero e ovários e sentir e avaliar as estruturas avaliadas;
o Em seguida introduzir a probe do aparelho de ultrassom para possibilitar a captação da
imagem mostrada no monitor do equipamento;
o Interpretar as imagens;
o Faz-se as anotações referentes às condições dos órgãos examinados;
o Concluir o exame;
o Liberar o animal do tronco de contenção.
138
FIGURA 1. Exame de utrassom para diagnóstico gestacional em uma cabra. Arquivo
pessoal.
139
Figura 3. Palpação retal em vaca. Fonte: Arquivo pessoal.
5. RESPONSABILIDADES DO EXECUTANTE
140
6. RECOMENDAÇÕES DURANTE A AULA PRÁTICA
7. REFERÊNCIAS
ELABORADO POR:
141
Adriana Trindade Soares
Iara Nóbrega Macêdo
VALIDADO POR:
142
MANUAL DE PRÁTICAS – MEDICINA VETERINÁRIA
1. CONCEITO
O exame ginecológico é um exame clínico específico e complementar que consiste basicamente
em avaliar os órgãos reprodutivos de uma fêmea (Exame Ginecológico e Diagnóstico de Gestação.
Documento Técnico, 2021).
2. OBJETIVOS
o Conhecer a anatomia do sistema reprodutor da fêmea bovina por meio de um protótipo que
simula artificialmente o sistema reprodutivo da vaca, proporcionando conhecer inicialmente o
sistema reprodutivo em uma peça artificial garantindo maior segurança antes de iniciar o
exame em um animal in vivo.
o Proporcionar ao aluno o conhecimento da anatomia e fisiologia dos órgãos reprodutivos das
fêmeas ruminantes domésticas;
o Contribuir para o desenvolvimento de competências e habilidades que proporcionem ao
discente segurança, a partir dos conhecimentos da fisiologia da reprodução, na execução de
procedimentos clínicos reprodutivos.
143
3. FINALIDADES
4. MATERIAIS NECESSÁRIOS
o Jaleco
o Luvas de palpação retal
5. ETAPAS DO PROCEDIMENTO
6. RESPONSABILIDADES DO EXECUTANTE
144
o Manter o respeito e a ética no ambiente da aula.
Figura 1.
Aula prática
utilizando um
protótipo dos
orgãos
reprodutivos
de uma vaca.
8. REFERÊNCIAS
145
Exame Ginecológico e Diagnóstico de Gestação. Documento Técnico, 2021
ELABORADO POR:
VALIDADO POR:
146
MANUAL DE PRÁTICAS – MEDICINA VETERINÁRIA
1. CONCEITO
2. OBJETIVOS
147
3. FINALIDADES
4. MATERIAIS NECESSÁRIOS
5. ETAPAS DO PROCEDIMENTO
148
o O animal também é colocado próximo ao examinador para possibilitar a introdução, por via
retal da probe do aparelho, para possibilitar a visualizaçãao das imagens dos órgãos a serem
avaliados, como o útero e seu conteúdo e os ovários com suas estruturas: folículos e corpo
lúteo;
o Faz-se as anotações referentes às condições das estruturas examinadas;
o Conclui o exame;
o Liberar o animal.
149
FIGURA 2. Imagem ultrassonográfica de gestação positiva em uma cabra com visualização
do feto. Fonte: Arquivo pessoal.
5. RESPONSABILIDADES DO EXECUTANTE
150
6. RECOMENDAÇÕES DURANTE A AULA PRÁTICA
7. REFERÊNCIAS
ELABORADO POR:
VALIDADO POR:
151
MANUAL DE PRÁTICAS – MEDICINA VETERINÁRIA
1. CONCEITO
2. OBJETIVOS
152
3. FINALIDADES
4. MATERIAIS NECESSÁRIOS
o EPIs (Luvas de procedimento, luvas de palpação retal, botas de borracha ou galochas, macacão
e avental impermeável)
o Gel condutor;
o Aparelho de ultrassom;
o Papel toalha
o Mesa
o Papel e caneta.
o Tronco de contenção
5. ETAPAS DO PROCEDIMENTO
153
o Em seguida introduzir a probe do aparelho de ultrassom para possibilitar a captação da
imagem mostrada no monitor do equipamento;
o Interpretar as imagens;
o Faz-se as anotações referentes às condições dos órgãos examinados;
o Concluir o exame;
o Liberar o animal do tronco de contenção.
154
6. RESPONSABILIDADES DO EXECUTANTE
8. REFERÊNCIAS
ELABORADO POR:
155
Adriana Trindade Soares
Iara Nóbrega Macêdo
VALIDADO POR:
156
MANUAL DE PRÁTICAS – MEDICINA VETERINÁRIA
1. CONCEITO
A análise de sêmen é uma das etapas do exame andrológico que complementa a avaliação da
capacidade reprodutiva de um macho (Comunicado Técnico 108, Embrapa, 2017).
2. OBJETIVOS
3. FINALIDADES
157
o Proporcionar o conhecimento para aplicação de protocolos de diluição de sêmen;
4. MATERIAIS NECESSÁRIOS
5. ETAPAS DO PROCEDIMENTO
158
6. RESPONSABILIDADES DO EXECUTANTE
8. REFERÊNCIAS
ELABORADO POR:
159
VALIDADO POR:
160
MANUAL DE PRÁTICAS – MEDICINA VETERINÁRIA
MICROBIOLOGIA
Título: Preparação de meios de cultura.
Elaborado por: Mariana Cavalcante e Almeida Sá e Gedean Data da criação: 01/03/23
Galdino da Cruz Silva
Aprovado por: Núcleo Docente Estruturante (NDE) Data da
aprovação: 01/04/2023
Responsável pelo manual e pela atualização: Mariana Cavalcante e Almeida Sá.
Setor: Laboratório de microbiologia - COLAB I. Agente(s): Discentes;
Docentes; Servidores dos
laboratórios.
1. CONCEITO
O preparo da meios de cultura para microrganismos é o processo de mistura de nutrientes, agentes
para tamponamento e manutenção do equilíbrio osmótico, bem como inibidores ou indicadores
seletivos para criar um ágar ou caldo que possibilite o crescimento e a diferenciação dos
microrganismos. O preparo de meios de cultura para microrganismos é uma tarefa rotineira no
monitoramento regular de deterioração e micróbios patogênicos em testes microbiológicos. Os
meios de cultura para microrganismos devem fornecer condições ideais de crescimento para todos
os tipos ou para tipos específicos de microrganismos. A composição precisa de um meio depende
da espécie sendo cultivada e do objetivo da aplicação. O pH médio precisa ser ajustado
dependendo dos microrganismos. Os meios de cultura para microrganismos são classificados com
base em vários parâmetros, como componentes químicos, natureza física e função.
(https://www.sigmaaldrich.com/BR/pt/technical-documents/technical-article/microbiological-
testing/microbial-culture-media-preparation/microbiology-introduction)
2. OBJETIVOS
161
3. FINALIDADES
4. MATERIAIS NECESSÁRIOS
o Ágar;
o Copos descartáveis;
o Frascos de meio de cultura;
o Água Destilada;
o Balança;
o Placas de Petri;
5. ETAPAS DO PROCEDIMENTO
Pesar o pó, seguindo o protocolo indicado, e adicionar separadamente à água destilada, tomando-
se o cuidado de homogeneizar a cada componente adicionado. Os meios de cultura mais
utilizados em laboratórios de microbiologia estão disponíveis comercialmente, já na forma
desidratada. Nestes casos, pesar a quantidade de mistura especificada na embalagem do produto
e acrescentar à água destilada.
BHI Ágar
Indicação: Para o cultivo de qualquer microorganismo – ágar;
Materiais: Brain Heart agar 52; H2O destilada 1000ml;
Método: Dissolver o BHI na H2O destilada e agitar bem; em seguida ferver em micro-ondas ou
placa aquecida agitando sempre para dissolver a água; posteriormente autoclavar em garrafas a
meia rosca por 15 minutos a 121º C e pro fim distribuir em placas ainda quente, antes de
solidificar.
162
BHI Caldo
Indicação: Para cultivo de qualquer microrganismo – caldo;
Materiais: Brain Heart broth 37g; H2O destilada 1000ml;
Método: Dissolver o BHI na H2O destilada, agitar bem; Autoclavar tubos ou garrafas a meia
rosca por 15 minutos a 121º C; Distribuir o BHI caldo estéril nos tubos.
6. RESPONSABILIDADES DO EXECUTANTE
o Respeitar as normas.
o Fazer uso dos EPIs.
o Relacionamento interpessoal.
o Autoconfiança, paciência, consideração, delicadeza, respeito e ética.
8. REFERÊNCIAS
163
João Pessoa, 01 de abril de 2023.
ELABORADO POR:
VALIDADO POR:
164
MANUAL DE PRÁTICAS – MEDICINA VETERINÁRIA
MICROBIOLOGIA
Título: Semeadura.
Elaborado por: Mariana Cavalcante e Almeida Sá e Gedean Data da criação:
Galdino da Cruz Silva 01/03/2023
Aprovado por: Núcleo Docente Estruturante (NDE) Data da
aprovação: 01/04/2023
Responsável pelo manual e pela atualização: Mariana Cavalcante e Almeida Sá.
Setor: COLAB I. Agente(s): Discentes;
Docentes; Servidores dos
laboratórios.
1. CONCEITO
As técnicas de semeadura são o método pelo qual se transfere inóculos bacterianos (repique) de
um meio de cultura ou material a ser analisado (ex.: secreções, alimentos etc.) para um outro meio
de cultura. Para garantir que apenas o micro-organismo desejado seja semeado, são utilizadas as
técnicas assépticas.
2. OBJETIVOS
3. FINALIDADES
165
4. MATERIAIS NECESSÁRIOS
o Ágar;
o Copos descartáveis;
o Frascos de meio de cultura;
o Água Destilada;
o Balança;
o Placas de Petri;
5. ETAPAS DO PROCEDIMENTO
A agulha e alça de níquel-cromo (também chamada de agulha e alça de platina) devem ser
esterilizadas por flambagem antes e após qualquer cultivo. Tomar cuidado de esfriálas antes da
coleta.
Os recipientes devem sempre ser abertos próximos à chama do bico de Bunsen.
Deve-se evitar ao máximo que as tampas dos tubos e placas fiquem sob a bancada durante o
cultivo.
Para garantir uma semeadura correta, deve-se evitar ao máximo perfurar ou rasgar o Ágar, pois
poderá ocorrer acúmulo de bactérias neste setor do meio além de alterar as condições de
crescimento bacteriano.
SEMEADURA EM MEIO SÓLIDO
(Placa de Petri – técnica do esgotamento)
Divida a Placa de Petri em três partes, fazendo linhas com pincel marcador na parte de baixo da
placa.
Mergulhe a alça de platina esterilizada na cultura bacteriana que lhe é apresentada.
Faça estrias em cada divisão, respeitando as linhas e utilizando da melhor forma possível toda a
superfície da placa.
166
Figura 1. Imagem meramente ilustrativa.
5. RESPONSABILIDADES DO EXECUTANTE
o Respeitar as normas.
o Fazer uso dos EPIs.
o Relacionamento interpessoal.
o Autoconfiança, paciência, consideração, delicadeza, respeito e ética.
7. REFERÊNCIAS
167
Vermelho, Alane B. Práticas de Microbiologia. Disponível em: Minha Biblioteca, (2nd
edição). Grupo GEN, 2019.
ELABORADO POR:
VALIDADO POR:
168
MANUAL DE PRÁTICAS – MEDICINA VETERINÁRIA
MICROBIOLOGIA
Título: Preparação de meios de cultura.
Elaborado por: Mariana Cavalcante e Almeida Sá e Gedean Data da criação:
Galdino da Cruz Silva 01/03/2023
Aprovado por: Núcleo Docente Estruturante (NDE) Data da
aprovação: 01/04/2023
Responsável pelo manual e pela atualização: Mariana Cavalcante e Almeida Sá.
Setor: Laboratório de microbiologia - COLAB I. Agente(s): Discentes;
Docentes; Servidores dos
laboratórios.
1. CONCEITO
A técnica de Gram, também conhecida como coloração de Gram, é um método de coloração de
bactérias desenvolvido pelo médico dinamarquês Hans Christian Joachim Gram (1853-1938), em
1884, o qual permite diferenciar bactérias com diferentes estruturas de parede celular a partir das
colorações que estas adquirem após tratamento com agentes químicos específicos. O método
consiste em tratar sucessivamente um esfregaço bacteriano, fixado pelo calor, com os reagentes
cristal violeta, lugol, etanol-acetona e fucsina básica. As bactérias que adquirem a coloração azul
violeta são chamadas de Gram-positivas e aquelas que adquirem a coloração vermelho são
chamadas de Gram-negativas.
2. OBJETIVOS
o Identificar e diferenciar bactérias Gram-positivas e Gram-Negativas.
3. FINALIDADES
Ajudar na investigação e identificação de bactérias com base no tamanho, morfologia celular e
comportamento diante dos corantes.
169
4. MATERIAIS NECESSÁRIOS
o Meio de cultura contendo bactérias;
o Bastões descartáveis;
o Bico de Busen;
o Lâminas e lamínulas;
o Corante básico (violeta de genciana ou cristal violeta)
o Mordente (solução de iodo iodetada ou LUGOL)
o Agente descorante (álcool etílico, acetona ou álcool-acetona 1/3)
o Corante básico de fundo: (fucsina básica diluída ou safranina).
o Microscópio óptico
o Óleo de imersão
5. ETAPAS DO PROCEDIMENTO
1. Confeccionar o esfregaço;
2. Corar com violeta de cristal por 60 segundos;
3. Lavar com esguicho de água destilada;
4. Cobrir com Iodo de Gram ou Lugol por 60 segundos;
5. Lavar com esguicho de água destilada;
6. Descorar com álcool a 95%, ou acetona, 10-20 segundos;
7. Lavar com esguicho de água destilada;
8. Corar com safranina por 60 segundos
9. Lavar com água destilada, secar e observar ao microscópio.
170
positivas, as gram-negativas, por sua vez possuem pouco peptidoglicano e são coradas pelo
vermelho de safranina.
A lavagem com álcool 99,5º GL dissolve o complexo corante-iodo, e a se a parede celular for
permeável a este, arrasta-o para fora da célula. As bactérias capazes de preservar a coloração
roxa do 1º corante, o violeta de Genciana, designam-se por Gram positivas. As bactérias que,
após a lavagem com álcool-acetona, são incapazes de reter o violeta de Genciana, designam-se
por Gram negativas, corando pela fucsina diluída que se fixa apenas nas bactérias Gram-
negativas. Resumindo, as bactérias Gram positivas coram de roxo e as Gram negativas coram de
vermelho. Esta técnica de coloração permite então a distinção entre bactérias com parede celular
mais ou menos rica em peptidoglicanos. De referir que embora uma bactéria Gram negativa
nunca possa corar positivamente pelo Gram, uma bactéria estruturalmente Gram positiva pode
corar negativamente se a sua parede de peptidoglicano for destruída ou danificada (ex.
envelhecimento celular ou ação de lisozimas).
6. RESPONSABILIDADES DO EXECUTANTE
o Respeitar as normas.
o Fazer uso dos EPIs.
o Relacionamento interpessoal.
o Autoconfiança, paciência, consideração, delicadeza, respeito e ética.
171
8. REFERÊNCIAS
ELABORADO POR:
VALIDADO POR:
172
MANUAL DE PRÁTICAS – MEDICINA VETERINÁRIA
1. CONCEITO
A resistência bacteriana é a capacidade de bactérias resistirem aos efeitos de antimicrobianos que
normalmente seriam eficazes contra elas. A resistência pode acontecer naturalmente ou ser
adquirida por meio de mutações genéticas e transferência de genes de resistência (OPAS, 2023).
Nesse contexto, o antibiograma é fundamental para avaliar a sensibilidade de uma bactéria a
diferentes tipos de antimicrobianos e com base nos resultados, é possível determinar qual
antibioticoterapia é mais adequada para tratar uma infecção específica (BrCAST, 2023). É uma
ferramenta importante para o Médico Veterinário escolher o fármaco correto e evitar o uso
desnecessário de medicamentos de amplo espectro.
2. OBJETIVOS
o Entender como as bactérias se tornam resistentes aos antibióticos disponíveis. Este conhecimento
também é importante para indicação correta de tratamentos e prevenção de infecções, além de
ajudar a prevenir a propagação de bactérias resistentes.
o Monitorar a resistência bacteriana aos antibióticos, permitindo que os discentes e profissionais de
saúde adaptem suas práticas de prescrição para minimizar o desenvolvimento de resistência
antimicrobiana.
o Desenvolver a prática laboratorial para a realização de exames microbiológicos.
173
3. FINALIDADES
A técnica de disco difusão é utilizada para testar a eficácia de diferentes tipos de antibióticos contra
bactérias patogênicas. A finalidade de estudar essa técnica é identificar quais antibióticos são mais
eficazes contra determinadas bactérias e, assim, ajudar no tratamento de infecções bacterianas. Além
disso, o estudo da técnica de disco difusão pode contribuir para o entendimento da resistência
bacteriana aos antibióticos e auxiliar na escolha do tratamento adequado para cada caso.
4. MATERIAIS NECESSÁRIOS
- Isolado bacteriano.
- Placas de Petri descartáveis (100x20 mm).
- Ágar Muller Hilton.
- Tubo de ensaio rosqueado com tampa.
- Solução fisiológica (NaCl 0,9%).
- Água destilada.
- Swab estéril.
- Escala de McFarland.
- Espátula microbiológica de inox.
- Autoclave.
- Balão de fundo chato.
- Balança.
- Alça de platina.
- Discos de antibiograma.
- Pinça anatômica.
- Bico de Bunsen.
- Capela microbiológica.
- Estufa microbiológica.
- Régua.
- Tabela de referencias (CLSI e BrCAST).
- Homogeneizador vortex.
174
5. ETAPAS DO PROCEDIMENTO
1) Obtenha a cultura bacteriana: É preciso obter uma amostra do microrganismo que está causando
a infecção. Essa amostra pode ser coletada por meio de uma cultura de sangue, urina, fezes ou
outros fluidos corporais, dependendo do tipo de infecção.
2) Prepare a suspensão bacteriana: A amostra obtida precisa ser suspensa em meio líquido. Isso
pode ser feito adicionando a amostra a um tubo contendo caldo nutritivo e incubando-o por algumas
horas. O objetivo é obter uma concentração uniforme das bactérias.
3) Realize a inoculação: O próximo passo é transferir a suspensão bacteriana para placas de Petri
contendo ágar Mueller-Hinton. A inoculação pode ser feita por meio da técnica de espalhamento
ou por meio de uma pipeta de calibração.
5) Incube as placas de Petri: Coloque as placas de Petri na incubadora a uma temperatura específica
(geralmente 35 °C) e deixe incubando por cerca de 24 horas.
7) Interprete os resultados: A interpretação das zonas de inibição é feita por meio de uma tabela de
interpretação de sensibilidade a antibióticos. Esta tabela informa se o microrganismo é sensível,
intermediário ou resistente a cada um dos antibióticos testados.
8) Selecione o antibiótico mais apropriado: Com base nos resultados do antibiograma, o médico
pode selecionar o antibiótico mais apropriado para tratar a infecção. É importante considerar fatores
como a gravidade da infecção, alergias a medicamentos e outros fatores relevantes na escolha do
tratamento antibiótico.
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6. RESPONSABILIDADES DO EXECUTANTE
o Respeitar as normas.
o Fazer uso dos EPIs.
o Realizar o armazenamento e descarte correto das amostras biológicas.
o Relacionamento interpessoal.
o Autoconfiança, paciência, consideração, delicadeza, respeito e ética.
8. REFERÊNCIAS
176
ELABORADO POR:
VALIDADO POR:
177
MANUAL DE PRÁTICAS – MEDICINA VETERINÁRIA
1. CONCEITO
Bactérias Gram negativas são caracterizadas pela cor vermelha ou rosa que adquirem quando
submetidas ao teste de coloração de Gram. São reconhecidas pela parede celular composta por
uma camada fina de peptidoglicano e uma membrana externa constituída por lipopolissacarídeos
que as tornam mais resistentes a alguns tipos antimicrobianos. Esses microrganismos são
responsáveis por infecções como pneumonia, meningite, infecções urinárias e gastroenterites.
Dentre suas atividades metabólicas a fermentação é um processo onde açúcares são utilizados
como fonte de energia na ausência de oxigênio. Durante esse processo, existe a conversão dos
carboidratos em produtos como ácido lático, ácido acético, etanol, butanol, gás carbônico e outros
compostos (QUINN et al., 2005).
2. OBJETIVOS
o Desenvolver a prática laboratorial para a realização de exames microbiológicos.
o Avaliar a atividade fermentativa de isolados bacterianos (Gram negativos).
o Padronizar o manejo bioquímico de amostras bacterianas mantidas no Laboratório
Multidisciplinar de Medicina Veterinária do UNIPÊ para a realização de aulas práticas.
178
3. FINALIDADES
Influenciar no processo de aprendizagem através da visualização das reações bioquímicas que
demonstram transformações físicas e químicas do meio de cultura. As provas bioquímicas são uma
ferramenta utilizada na microbiologia para auxiliar na identificação bacteriana. Essa classificação
se dá pelas diferentes vias metabólicas de obtenção de energia e diferentes enzimas específicas
usadas para degradar substratos utilizados pelos microrganismos como fonte de energia.
4. MATERIAIS NECESSÁRIOS
- Isolado bacteriano (Gram negativo).
- Placas de Petri descartáveis (100x20 mm).
- Ágar TSI.
- Tubo de ensaio rosqueado com tampa.
- Água destilada.
- Espátula microbiológica de inox.
- Autoclave.
- Balão de fundo chato.
- Balança.
- Alça de inoculação.
- Bico de Bunsen.
- Estante para tubo de ensaio.
- Capela e estufa microbiológica.
5. ETAPAS DO PROCEDIMENTO
179
7) Semear por picada até o fundo e depois estriar a superfície.
8) Deixar o tubo com a tampa folgada.
9) Incubar em estufa microbiológica durante 24 horas sob a temperatura de 35°C.
10) Fazer a leitura (Imagem 1):
- Ápice vermelho e base amarela (Fermentação apenas de glicose)
- Ápice e base amarelos (Fermentação de glicose e lactose)
- Presença de gás (CO2): bolhas ou meio fragmentado.
- H2S positivo: presença de precipitado negro.
FONTE: https://microbiologylabnotes.blogspot.com/2019/04/triple-
sugar-iron-tsi-agar.html
6. RESPONSABILIDADES DO EXECUTANTE
o Respeitar as normas.
o Fazer uso dos EPIs.
o Realizar o armazenamento e descarte correto das amostras biológicas.
180
o Relacionamento interpessoal.
o Autoconfiança, paciência, consideração, delicadeza, respeito e ética.
8. REFERÊNCIAS
ELABORADO POR:
VALIDADO POR:
181
Núcleo Docente Estruturante do Curso de Medicina veterinária
182
MANUAL DE PRÁTICAS – MEDICINA VETERINÁRIA
BIOQUÍMICA
Título: Identificação de Proteínas
Elaborado por: Iara Nunes de Siqueira, Mariana Cavalcante e Data da criação:
Almeida Sá 03/04/2023
Aprovado por: Núcleo Docente Estruturante (NDE) Data da
aprovação: 03/05/2023
Responsável pelo manual e pela atualização: Iara Nunes de Siqueira
Setor: Laboratório de Bioquímica - COLAB I Agente(s): Discentes;
Docentes, técnico em
laboratório.
1. CONCEITO
2. OBJETIVOS
3. FINALIDADES
183
o Incentivar o aluno a uma avaliação crítica dos fatores que podem interferir na análise das
proteínas.
o Permitir a realização de práticas com aparelhos de espectofotômetro.
4. ETAPAS DO PROCEDIMENTO
Direcionar-se para o local indicado de acordo com as orientações do professor.
Observar as orientações quanto ao manuseio dos equipamentos.
Dividir a turma em equipes para a realização da prática.
Ligar o aparelho (espectofotômetro)
Colocar em um tubo branco o reagente de trabalho (2,5ml)
Colocar em um tubo o padrão (50 microlitros) e o reagente
Colocar em um tubo o reagente e a amostra (sangue) (50 microlitros).
Leve homogeneização
Aguardar 10 minutos
Colocar no aparelho de espectofotômetro (previamente calibrado)
Fazer a leitura
Registrar a leitura.
184
Figura 1. Reagentes para análise de proteínas
Fonte: Arquivo pessoal
185
Figura 2. Reagentes para análise de proteínas
Fonte: Arquivo pessoal
186
Figura 3. Reagente com a amostra pronto para ser colocado no espectofotômetro
Fonte: Arquivo pessoal.
5. RESPONSABILIDADES DO EXECUTANTE
187
6. RECOMENDAÇÕES DURANTE A AULA PRÁTICA
7. REFERÊNCIAS
Bioquímica Ilustrada de Harper. 29. ed. Porto Alegre: AMGH, 2014.
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788580552812/cfi/0!/4/2@ 100:0.00 (e-
book)
SACKHEIM, G. I.; LEHMAN, D. D. Química e Bioquímica para Ciências Biomédicas. 8 ed,
São Paulo: Manole, 2001.
http://cruzeirodosul.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788520411193 (e-book)
ELABORADO POR:
188
Iara Nunes de Siqueira
VALIDADO POR:
189
MANUAL DE PRÁTICAS – MEDICINA VETERINÁRIA
BIOQUÍMICA
Título: Medição de pH
Elaborado por: Iara Nunes de Siqueira e Mariana Cavalcante e Data da criação:
Almeida Sá 02/04/2023
Aprovado por: Núcleo Docente Estruturante (NDE) Data da
aprovação: 02/05/2023
Responsável pelo manual e pela atualização: Iara Nunes de Siqueira
Setor: Laboratório Multidisciplinar. Agente(s): Discentes;
Docentes, técnico em
laboratório.
1. CONCEITO
O pH é definido como o potencial hidrogeniônico, que é uma escala logarítmica que indica
com valores de 0 a 14 se a solução é ácida, neutra ou básica. Ter o conhecimento da análise de pH
na medicina veterinária nas mais diversas áreas é de grande valia. Podendo ser aplicado nas mais
diversas áreas como controle de qualidade dos alimentos (leite, carne e ovos) na clínica de
pequenos e grandes animais (urinálise e o pH ruminal) assim como também no controle de
qualidade da água utilizada na higienização das indústrias processadoras de alimentos.
2. OBJETIVOS
190
3. FINALIDADES
4. ETAPAS DO PROCEDIMENTO
Direcionar-se para o local indicado de acordo com as orientações do professor.
Observar as orientações passadas quanto ao manuseio dos equipamentos.
Dividir a turma em equipes para a realização da prática.
Ligar o pHmetro e esperar estabilizar.
Ovo:
Separar a gema da clara e colocar em um recipiente.
Colocar o eletrodo na gema.
Registrar o valor do pH
Fazer limpeza do eletrodo com a água destilada secar suavemente o eletrodo
Leite:
Depositar o leite em um becker e colocar o eletrodo.
Registrar o valor do pH do leite.
Higienizar novamente o eletrodo com água destilada e secar.
Carne:
Pesar 10g de carne em um becker e adicionar 100ml de água destilada.
Homogeneizar a amostra com a ajuda de um bastão durante 30 minutos.
Colocar o eletrodo.
Registrar o resultado.
Fazer a limpeza final do eletrodo e guardar o aparelho.
191
Figura 1. Análise do pH do ovo
Fonte: Arquivo pessoal
192
6. RESPONSABILIDADES DO EXECUTANTE
8. REFERÊNCIAS
193
http://cruzeirodosul.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788520411193 (e-book)
ELABORADO POR:
VALIDADO POR:
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