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Maio de 2023

RELATÓRIO
DE TIPAGEM
SANGUÍNEA -
SISTEMA ABO
PROFESSOR CLÁUDIO HENRIQUE

Preparado por:
Ana Karoline Lemes, Ana Maria Antunes, Anna Carolina
Valentim, David Aredes, Henrique Martins, Laura Nichimura,
Maria Luiza Nogueira, Maria Clara Ferreira, Marco Túlio Silva,
Nubia Dutra, Thiago Malta e Yasmim Ribeiro
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INTRODUÇÃO
A tipagem sanguínea é uma das informações mais cruciais para a
medicina e para a prática clínica atual. Desde a descoberta dos
diferentes tipos sanguíneos no início do século XX, a compreensão
da tipagem sanguínea tem sido fundamental para o sucesso de
transfusões de sangue, transplantes de órgãos e até mesmo para a
compreensão de doenças hereditárias.

A tipagem sanguínea é baseada na presença ou ausência de certas


moléculas, chamadas de antígenos, na superfície das células
vermelhas do sangue. Existem quatro tipos principais de sangue: A,
B, AB e O, que são determinados pela presença de dois tipos de
antígenos, conhecidos como antígeno A e antígeno B. Além disso,
existe um terceiro tipo de antígeno chamado antígeno Rh, que pode
estar presente (Rh positivo) ou ausente (Rh negativo). Portanto, com
base na combinação desses antígenos, podemos identificar os oito
principais grupos sanguíneos: A positivo (A+), A negativo (A-), B
positivo (B+), B negativo (B-), AB positivo (AB+), AB negativo (AB-), O
positivo (O+) e O negativo (O-).

A determinação precisa do tipo sanguíneo é essencial para


transfusões de sangue seguras, pois a transfusão de um tipo de
sangue incompatível pode resultar em reações imunológicas
graves. Por exemplo, um receptor do tipo A só pode receber sangue
do tipo A ou O, enquanto um receptor do tipo B só pode receber
sangue do tipo B ou O. Indivíduos do tipo AB podem receber
sangue de qualquer tipo (A, B, AB ou O), e indivíduos do tipo O só
podem receber sangue do tipo O. A tipagem sanguínea também
desempenha um papel vital na doação de órgãos, uma vez que a
compatibilidade entre doador e receptor depende, em parte, da
compatibilidade dos tipos sanguíneos.

Além disso, a tipagem sanguínea tem implicações no campo da


genética e hereditariedade. A determinação dos tipos sanguíneos
dos pais e filhos pode fornecer informações valiosas sobre a
herança de certas características genéticas. Por exemplo, os tipos
sanguíneos dos pais podem ajudar a prever o tipo sanguíneo do
filho e a probabilidade de uma criança herdar certas doenças
sanguíneas.
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OBJETIVOS
O objetivo principal dessa prática foi ensinar os alunos sobre o
sistema de grupos sanguíneos e como determinar a tipagem
sanguínea de um indivíduo. Ao coletar amostras de sangue de cada
aluno e realizar os testes apropriados, o professor juntamente com a
turma foi capaz de identificar qual grupo sanguíneo cada aluno
pertencia, como A, B, AB ou O, além do fator Rh.

Portanto, o objetivo da prática era fornecer aos alunos uma


compreensão básica da tipagem sanguínea e sua importância na
medicina. Além disso, a prática também foi uma oportunidade para
os alunos aprenderem sobre os procedimentos de coleta de sangue
e a importância de seguir os protocolos de segurança ao manusear
materiais biológicos.
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MATERIAIS

Luvas estéreis, para evitar Lanceta estéril, para


contaminação com fazer pequeno corte no
resíduos biológicos. dedo.

Kit Tipagem Sanguínea: Soros Palito de dente, para


Anti-A, Anti-B, Anti-D (Fator Rh), misturar o sangue e os
para determinar os tipos antígenos.
sanguíneos.

Béquer, para o descarte das


lancetas e dos palitos
utilizados.
05
PROCEDIMENTOS
O processo começa com higienização do dedo anelar (o mais
indicado para a prática). Logo em seguida, é necessário iniciar o
massageamento do dedo, a fim de concentrar uma quantidade
maior de sangue na extremidade do mesmo.

Em seguida, o professor (utilizando luvas estéreis) faz um pequeno


furo na ponta do dedo com uma lanceta estéril e pinga 3 gotas de
sangue em uma lâmina de vidro para realizar a análise.

Em sequência, é colocado uma gota de anti-A na primeira gota de


sangue da lâmina, uma de anti-B na segunda e uma de anti-RH na
terceira. Feito isso, utilizando um pedaço de palito de dente,
mistura-se os antígenos com o sangue para que ocorra o
aglutinamento, ou não.

Por fim, o resultado do teste acontece na hora de forma bem rápida.


Dessa forma, é preciso analisar a reação dos antígenos aplicados
para descobrir o tipo sanguíneo do aluno.
06
RESULTADOS
Os resultados da turma foram:

Maria Ferreira: A-
Nubia: A-
David: O+
Lana: A-
Luiz: A+
Bianca: A-
João: A-
Davi: A-
Thiago: O-
Arthur: A+
Mellissa: A-
Ana Maria: A+

Os resultados dos sangues A+ foram identificados devido a reação


com o anticorpo Anti-A e Rh. Os sangues com resultado A- foram
constatados pela aglutinação com o antígeno Anti-A e da não
aglutinação com o antígeno Rh. O resultado O- foi identificado pela
não aglutinação do sangue com nenhum dos anticorpos. Por fim, o
resultado O+ foi determinado pela não reação com os anticorpos Anti-
A e Anti-B e pela aglutinação com o antígeno Rh.
07
CONCLUSÃO
Através dessa atividade, os alunos puderam não só compreender os
conceitos básicos de genética e sistema ABO introduzidos nas aulas,
mas também observar a prática laboratorial em análises clínicas e
compreender melhor a importância das atividades práticas.

Os exercícios realizados foram muito agradáveis e despertaram o


interesse de toda a turma, o que possibilitou ao professor tornar o
conteúdo da aula mais compreensível e dinâmico, aumentando a
interação entre professor e alunos

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