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Biologia e Geologia 10º ano

Domínio 5

Distribuição da Matéria
13. O transporte nas plantas
2023
Distribuição da Matéria
Qualquer que seja a forma como os seres vivos obtêm a matéria, necessitam
Seres de a distribuir pelas células para garantir a sobrevivência do organismo.
Autotróficos

Matéria Orgânica
Seres Unicelulares ou
Fotossíntese
Pluricelulares simples

Ingestão,
Absorção

Seres
Heterotróficos
Seres Multicelulares
complexos

13. O transporte nas plantas


Sistemas de Transporte

Xilema
Transporta água e iões
minerais (seiva bruta ou
xilémica) absorvidos na raiz
Tecidos até aos locais onde se realiza
a fotossíntese
Condutores (essencialmente folhas)
das plantas
vasculares Floema
Distribui água e compostos
orgânicos (seiva elaborada
ou floémica) produzidos na
fotossíntese por todas as
células da planta.

13. O transporte nas plantas


Células dos Tecidos Condutores das plantas vasculares
Células vivas
Xilema Células mortas Floema
Tubos
Tubo crivoso
Traqueídeos Poros Poros
crivosos
Sistema de Núcleo

transporte Elementos Elementos Traqueídeos


Células de
Célula companheira
de Vaso
de vasos Placa crivosa
companhia

Sistema de suporte Fibras lenhosas Fibras


Sistema de reserva Parênquima lenhoso Parênquima

13. O transporte nas plantas


Células dos Tecidos Condutores das plantas vasculares
Xilema
Tubo crivoso
Núcleo
Célula companheira
Placa crivosa

Floema
13. O transporte nas plantas
Disposição dos Tecidos Condutores das plantas vasculares

13. O transporte nas plantas


Feixes Vasculares na Raiz
Na raiz Xilema e Floema estão dentro do Dicotiledónea
cilindro central em feixes simples e alternados

13. O transporte nas plantas


Feixes Vasculares no caule
Os caule de mono e dicotiledóneas têm diferenças substanciais na
disposição dos feixes vasculares
Dicotiledónea Monocotiledónea

13. O transporte nas plantas


Feixes Vasculares no caule
Monocotiledónea
Feixes vasculares duplos de xilema e floema,
dispersos pelo cortex, e fechados por
esclerênquima que os rodeia. Não existe
câmbio pois não há crescimento secundário.

Esclerênquima
Floema
Xilema

13. O transporte nas plantas


Feixes Vasculares no caule
Dicotiledónea
Feixes vasculares duplos de xilema e floema,
colaterais formando um círculo que isola o cortex
central. Abertos com o câmbio vascular no meio
para um crescimento secundário dos feixes.

Floema FC
Xilema X

Câmbio Câmbio
Câmbio
Floema Xilema

13. O transporte nas plantas


Feixes Vasculares na folha
Dicotiledónea Cutícula
Epiderme
Superior
Parênquima
Paliçada

Parênquima
Lacunar Feixe
vascular Xilema
Floema
Células
Guarda

Feixes vasculares duplos de xilema e floema, fechados Epiderme


Estoma
por esclerênquima que os rodeia. Inferior
Cutícula
Xilema virado para a página superior.

13. O transporte nas plantas


Absorção da água e solutos
Iões entram por difusão ou transporte activo
(dependendo da sua concentração no solo)

Água entra por osmose (o solo é um meio hipotónico)

13. O transporte nas plantas


Transporte no Xilema

Pressão de turgescência
Acumulação Entrada de
(maior potencial hídrico)
de iões nas água por
força subida da água
células da raiz osmose
pelos vasos xilémicos

A pressão
radicular não é
suficiente para
explicar a subida
da água até ao
cimo da planta.
Gutação

13. O transporte nas plantas


Transporte no Xilema

Evaporação pelos Locais com maior concentração de solutos têm


estomas das folhas uma maior pressão osmótica e um menor
potencial hídrico (ou osmótico)
Tensão
Tensão
no xilema
Coesão entre
moléculas de água Coesão
(pontes H)

Evaporação
Adesão da água à
paredes de celulose Capilaridade
Entrada de
água pela raiz
Entrada de água
pela raíz

13. O transporte nas plantas


Transporte no Xilema

Potencial Hídrico Baixo Xilema


Parênquima lacunar
Estoma
Vapor de água
Transpiração

Fluxo da Água
Locais com maior Adesão Parede celular
concentração de solutos
têm uma maior pressão
osmótica e um menor
potencial hídrico (ou Coesão
osmótico) Coesão e
adesão no
xilema
Entrada de água e sais
Epiderme da raiz
Solo
Potencial Hídrico Alto Água

13. O transporte nas plantas


Transporte no Xilema

Luz, pH, CO2, e iões regulam a turgescência e abertura dos estomas

(ver apresentação específica sobre a importância da luz na abertura dos estomas)

13. O transporte nas plantas


Transporte no Floema

No século XVII, o Passados alguns dias,


italiano Marcelo pôde observar que
Malpighi retirou um todas as folhas e
anel de casca a uma ramos situados acima
planta, assegurando do anel se
que todos os tecidos encontravam viçosos,
exteriores ao xilema, e que o rebordo
incluindo o floema, superior do anel se
fossem extraídos. encontrava dilatado e
Teve ainda o cuidado de cicatrizado, o que não
retirar todas as folhas da acontecia com o
zona inferior ao anel. rebordo inferior.

13. O transporte nas plantas


Transporte no Floema

Transporte do
açúcar no Floema

Pouco Muito
açúcar açúcar

Regresso da água
ao Xilema

13. O transporte nas plantas


Transporte no Floema

13. O transporte nas plantas


Transporte no Floema

Células de companhia promovem transporte activo da


sacarose para o interior dos tubos crivosos

Elevada concentração de sacarose nos tubos crivosos

Aumento da pressão osmótica

Entrada de água do xilema para o floema


Solução aquosa de sacarose desloca-se a favor do
gradiente

Células de companhia promovem a saída da sacarose


para as células de destino
Redução da pressão osmótica

Saída de água para o xilema

13. O transporte nas plantas


Sistemas de Transporte
Elementos de Tubos crivosos do
vaso do Xilema Floema Célula
fotossintética

Célula não
fotossintética

13. O transporte nas plantas


Sistemas de Transporte

Xilema
Açucares
Parênquima
lacunar
Floema
Xilema Água e minerais
sobem pelo Estoma
xilema Água evapora-se
através dos estomas
da folha

e sais minerais

Água e açúcares são


levados a todas as células e sais Água entra pelas
minerais raízes
e sais
minerais

13. O transporte nas plantas


Aprendizagens Essenciais (conhecimentos, capacidades e atitudes)
O aluno deve ficar capaz de:
• Interpretar dados experimentais sobre mecanismos de transporte em xilema
e floema.
• Explicar movimentos de fluidos nas plantas vasculares com base em
modelos (pressão radicular; adesão-coesão-tensão; fluxo de massa),
integrando aspetos funcionais e estruturais
• Planificar e executar atividades laboratoriais/experimentais relativas ao
transporte nas plantas, problematizando, formulando hipóteses e avaliando
criticamente procedimentos e resultados.

13. O transporte nas plantas

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