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1. A faringe é dividida em três partes, dentre as quais a parte laríngea da faringe, sobre esta
parte da faringe, assinale a alternativa INCORRETA:
C. A faringe é formada por músculos, dentre os quais os músculos constritores médio e inferior
da faringe, músculos palatofaríngeo e estilofaríngeo.
B.A insuficiência velofaríngea pode ocorrer devido a defeitos anatômicos congênitos do palato
duro.
A. faríngea
B. Palatina
C. Tubaria
D. Lingual
a tonsila faríngea, juntamente com a tonsila lingual, palatina e tubária, compõe o anel tonsilar.
TONSILA FARÍNGEA (comumente chamada de adenóide quando aumentada) está situada na
TÚNICA MUCOSA DO TETO E PAREDE POSTERIOR DA NASOFARINGE, logo após as
coanas.
A. nasofaringe
B. orofaringe
C. laringofaringe
D. vestíbulo nasal
A faringe é mais larga (cerca de 5 cm) defronte ao hióide e mais estreita (cerca de 1,5 cm) em sua
extremidade inferior, onde é contínua com o esôfago. A parede posterior plana da faringe situa-se
contra a lâmina pré- -vertebral da fáscia cervical. A faringe é dividida em três partes: • Parte nasal da
faringe (nasofaringe): posterior ao nariz e superior ao palato mole; • Parte oral da faringe
(orofaringe): posterior à boca; • Parte laríngea da faringe (laringofaringe): posterior à laringe.
A-
( ) Voluntário;
( ) Involuntário e rápido;
( ) Involuntário./coluna
B:
I- o bolo é comprimido contra o palato e empurrado da boca para a parte oral da faringe.
II-o palato mole é elevado, isolando a parte nasal da faringe das partes oral e laríngea;
III-o bolo é comprimido contra o palato e empurrado da boca para a parte oral da faringe.
A. I,II,III
B. III,II,I
C. III,I,II
D. II,I,III
E. II,III,I
A deglutição é o processo completo que transfere o bolo de alimento da boca através da faringe e
esôfago para o estômago. O alimento sólido é mastigado e misturado com a saliva para formar um
bolo macio e mais fácil de engolir. A deglutição ocorre em três estágios: • Voluntário: o bolo é
comprimido contra o palato e empurrado da boca para a parte oral da faringe, principalmente por
movimentos dos músculos da língua e do palato mole; • Involuntário e rápido: o palato mole é
elevado, isolando a parte nasal da faringe das partes oral e laríngea. A faringe alarga-se e encurta-se
para receber o bolo alimentar enquanto os músculos supra-hióideos e os músculos faríngeos
longitudinais se contraem, elevando a laringe; a epiglote se fecha; • Involuntário: a contração
sequencial dos três músculos constritores da faringe cria uma crista peristáltica que força a descida
do bolo alimentar para o esôfago.
E. artéria tireóidea inferior, artéria tireóidea superior, artéria faríngea ascendente e alguns ramos da
artéria maxilar.
A irrigação arterial da faringe é realizada pelos seguintes vasos: artéria tireóidea inferior (ramo do
tronco tireocervical), artéria tireóidea superior, artéria faríngea ascendente (ramos da carótida
externa) e alguns ramos da artéria maxilar. Já na drenagem venosa temos os seguintes vasos: veias
faríngeas, tireóidea superior, tireóidea média (drenam para a veia jugular interna) e veia tireóidea
inferior (drena para a veia braquiocefálica).
A.VII
B. VIII
C. IX
D. X
E. I
A inervação da laringe (motora e a maior parte da sensitiva) deriva do plexo nervoso faríngeo. As
fibras motoras no plexo são derivadas do nervo vago (NC X) através de seu ramo ou ramos
faríngeos. Elas suprem todos os músculos da faringe e do palato mole, com exceção dos músculos
estilofaríngeo (suprido pelo NC IX) e tensor do véu palatino (suprido pelo NC V3). O músculo
constritor inferior da faringe também recebe algumas fibras motoras dos ramos laríngeos externo e
recorrente do nervo vago. As fibras sensitivas no plexo são derivadas do nervo glossofaríngeo. Elas
são distribuídas para as três partes da faringe. Além disso, a túnica mucosa das regiões anterior e
superior da parte nasal da faringe é suprida principalmente pelo nervo maxilar (NC V2).
O esôfago normalmente tem três constrições, onde estruturas adjacentes deixam impressões: •
Constrição cervical (esfíncter superior do esôfago): em seu início na junção faringoesofágica, a
aproximadamente 15 cm dos dentes incisivos; causada pela parte cricofaríngea do músculo constritor
inferior da faringe; • Constrição bronco aórtica (torácica): uma constrição combinada, no local onde
ocorre primeiro o cruzamento do arco da aorta, a 22,5 cm dos dentes incisivos, e depois o
cruzamento pelo brônquio principal esquerdo, a 27,5 cm dos dentes incisivos; • Constrição
diafragmática: no local onde atravessa o hiato esofágico do diafragma, a aproximadamente 40 cm
dos dentes incisivos.
B. Ducto torácico
C. Arco da aorta
As veias ázigo e hemiázigo estão localizadas posteriormente ao esôfago em sua porção torácica.
Irrigação do esôfago: Porção cervical - ramos da artéria tireóidea inferior (ramo do tronco
tireocervical); Porção torácica - ramos esofágicos das artérias brônquicas, das artérias intercostais, e
artérias esofágicas diretamente da porção descendente da aorta; Porção abdominal - das artérias
frênicas inferiores e da artéria gástrica esquerda (ramo do tronco celíaco).
A. 2
B. 4
C. 5
D. 3
E. 7
13. Sobre as relações do esôfago com as demais estruturas anatômicas, assinale a alternativa
incorreta:
A. localiza-se anteriormente a traquéia
B. O retorno venoso da porção cervical do esôfago é realizado pelas veias tireóideas superiores.
C. Na porção torácica a aorta torácica emite ramos que originam as artérias esofago-duodenais.
D. retorno venoso dessa região é realizado pelas veias esofágicas que irão drenar para a veia jugular
interna direita.
E. a artéria frênica inferior direita e a artéria esplênica esquerda são responsáveis pela irrigação
sanguínea da região torácica. Já o retorno venoso é realizado pelas veias esofágicas drenando para o
sistema porta.
A letra A está CORRETA, na sua porção cervical, a irrigação arterial do esôfago é realizada pelo
tronco tireocervical, mais especificamente pelos seus ramos que originam as artérias tireoidianas
inferiores.A alternativa B está INCORRETA,uma vez que o retorno venoso dessa região é realizado
pelas veias tireóideas inferiores que drenam para as veias braquiocefálicas. A alternativa C também
está INCORRETA, pois na porção torácica a aorta torácica emite ramos que originam as artérias
esofágicas, as quais iram irrigar essa porção do esôfago. A alternativa D também é INCORRETA,
pois o retorno venoso dessa região é realizado pelas veias esofágicas que irão drenar para o sistema
ázigos. A alternativa E também está INCORRETA, pois na interface entre esôfago torácico inferior e
esôfago abdominal, a artéria frênica inferior esquerda (ramo da aorta abdominal) e a artéria gástrica
esquerda (ramo do tronco celíaco) são responsáveis pela irrigação sanguínea dessa região. O retorno
venoso é realizado pelas veias esofágicas drenando para o sistema ázigos e pela veia gástrica
esquerda drenando para a veia porta.
15. Anatomicamente o estômago apresenta quatro divisões. Faça a associação da coluna 1 que
apresenta o nome das divisões e a coluna 2 que apresenta as características destes segmentos.
Coluna 1:
I- Cárdia; II- Fundo gástrico; III-Corpo gástrico; IV-Parte pilórica;
Coluna 2:
( ) Região afunilada de saída do estômago, ( ) Parte principal e maior do estômago , ( ) Parte superior
e dilatada do estômago, ( ) Abertura superior do estômago.
A. I, II,III,IV
B. II,I,IV,III
C. IV,III,II,I
D. III,II,I,IV
E. I,II,IV,III
• Cárdia: a parte que circunda o óstio cárdico, a abertura superior do estômago. Em decúbito dorsal,
o óstio cárdico geralmente está situado posteriormente à 6ª cartilagem costal esquerda, a 2 à 4 cm do
plano mediano, no nível da vértebra T11. • Fundo gástrico: a parte superior dilatada que está
relacionada com a cúpula esquerda do diafragma, limitada inferiormente pelo plano horizontal do
óstio cárdico. A incisura cárdica está situada entre o esôfago e o fundo gástrico. O fundo gástrico
pode ser dilatado por gás, líquido, alimento ou pela combinação destes. Em decúbito dorsal, o fundo
gástrico geralmente está situado posteriormente à costela VI esquerda, no plano da linha
medioclavicular (LMC). • Corpo gástrico: a parte principal e maior do estômago, entre o fundo
gástrico e o antro pilórico. É onde temos a maior produção de suco gástrico e onde encontramos a
pequena e a grande curvatura. • Parte pilórica: região afunilada de saída do estômago; sua parte mais
larga, o antro pilórico, leva ao canal pilórico, sua parte mais estreita. O piloro é a região esfincteriana
distal da parte pilórica. É um espessamento acentuado da camada circular de músculo liso que
controla a saída do conteúdo gástrico através do óstio pilórico (abertura inferior do estômago) para o
duodeno. Há esvaziamento intermitente do estômago quando a pressão intragástrica supera a
resistência do piloro. Normalmente, o piloro encontra-se em estado de contração tônica, de modo
que o óstio pilórico é reduzido, exceto quando dá passagem ao quimo (massa semilíquida). A
intervalos irregulares, a peristalse gástrica faz o quimo atravessar o canal e o óstio pilórico até o
intestino delgado, onde continua a mistura, digestão e absorção
16. Das seguintes porções do duodeno, aquela que recebe as secreções dos ductos COLÉDOCO e
PANCREÁTICO é:
C. A veia porta é formada pela união das veias mesentérica superior e esplênica.
E. O sangue drenado pelas veias pancreaticoduodenais superior e inferior chega ao sistema porta.
A. Misturar os alimentos
A. O fundo gástrico recebe suprimento vascular somente das artérias gástricas curtas.
B. A maior parte do sangue do estômago advém das artérias gástricas direita e esquerda.
A abundante irrigação arterial do estômago tem origem no tronco celíaco e em seus ramos. A maior
parte do sangue provém de anastomoses formadas ao longo da curvatura menor pelas artérias
gástricas direita e esquerda, e ao longo da curvatura maior pelas artérias gastromentais direita e
esquerda. O fundo gástrico e a parte superior do corpo gástrico recebem sangue das artérias gástricas
curtas e posteriores.Em relação à drenagem venosa, as veias gástricas acompanham as artérias em
relação à posição e ao trajeto. As veias gástricas direita e esquerda drenam para a veia porta; as veias
gástricas curtas e as veias gastromentais esquerdas drenam para a veia esplênica, que se une à veia
mesentérica superior (VMS) para formar a veia porta. A veia gastromental direita drena para a
VMS.
A. peritoneal
B. intraperitoneal
C. supraperitoneal
D. parcialmente retroperitoneal
E. inferoperitoneal
O duodeno, a primeira e mais curta (25 cm) parte do intestino delgado, também é a mais larga e mais
fixa. Sua função é receber os alimentos parcialmente digeridos no estômago e continuar o processo
digestivo, utilizando-se de enzimas próprias, enzimas hepáticas e pancreáticas. O duodeno segue um
trajeto em formato de C ao redor da cabeça do pâncreas; começa no piloro no lado direito e termina
na flexura (junção) duodenojejunal no lado esquerdo. Essa junção ocorre aproximadamente no nível
da vértebra L II, 2 a 3 cm à esquerda da linha mediana. A junção geralmente assume a forma de um
ângulo agudo, a flexura duodenojejunal. A maior parte do duodeno está fixada pelo peritônio a
estruturas na parede posterior do abdome e é considerada parcialmente retroperitoneal.
B. Artéria Gastroduodenal
A. linfonodos pancreaticoduodenais
B. linfonodos pilóricos
C. linfonodos celíacos
E. linfonodos poplíteos
Os vasos linfáticos do duodeno acompanham as artérias. Os vasos linfáticos anteriores drenam para
os linfonodos pancreaticoduodenais, localizados ao longo das artérias pancreaticoduodenais superior
e inferior, e para os linfonodos pilóricos, situados ao longo da artéria gastroduodenal. Os vasos
linfáticos posteriores seguem posteriormente à cabeça do pâncreas e drenam para os linfonodos
mesentéricos superiores. Os vasos linfáticos eferentes dos linfonodos duodenais drenam para os
linfonodos celíacos.
26. O intestino grosso consiste no local de absorção de água dos resíduos indigeríveis do quimo
líquido, transformando-os em fezes semissólidas, as quais são armazenadas até que haja a defecação.
É formado pelo ceco, apêndice vermiforme, cólons, reto e canal anal. Sobre o cólon, assinale a
alternativa INCORRETA:
A. O cólon é dividido em quatro partes
B. O cólon ascendente é a segunda parte do intestino grosso
C. O cólon transverso é a quarta parte do intestino grosso
D. O cólon descendente é secundariamente retroperitoneal
E. O cólon sigmóide tem formato de S
A alternativa A está CORRETA: o cólon humano é dividido em quatro partes: ascendente,
transversa, descendente e sigmóide. Essas partes sucedem uma a outra, de modo a formar um arco,
circundando o intestino delgado. A afirmativa B está CORRETA, o cólon ascendente consiste na
segunda parte do intestino grosso. Segue superiormente na margem direita da cavidade abdominal,
do ceco até o lobo hepático direito, onde vira para a esquerda na flexura direita do cólon, que se situa
profundamente às costelas IX e X e é superposta pela parte inferior do fígado. É secundariamente
retroperitoneal ao longo da face direita da parede posterior do abdômen. sendo recoberto por
peritônio anteriormente e em suas laterais, possuindo, entretanto, um mesentério curto. Ele é
separado da parede anterolateral do abdome pelo omento maior. Além disso, existe um sulco vertical
profundo que é revestido por peritônio parietal, denominado sulco paracólico direito, o qual se situa
entre a face lateral do colo ascendente e a parede adjacente do abdome. A alternativa C é a
INCORRETA, uma vez que o cólon transverso consiste na terceira porção do intestino grosso, sendo
a mais longa e a mais móvel. Atravessa o abdômen da flexura direita do cólon até a flexura esquerda
do cólon, que é superior e menos móvel que a sua correspondente direita. Está situado anteriormente
à parte inferior do rim esquerdo e fixa-se ao diafragma por meio do ligamento frenocólico. O
mesentério do cólon transverso, denominado mesocolo transverso, adere à parede posterior da bolsa
omental ou se funde com ela. A raiz dessa porção mesentérica se situa ao longo da margem inferior
do pâncreas, de maneira a ser contínua com o peritônio parietal quando em seu caminho posterior.A
alternativa D está CORRETA, pois o cólon descendente possui uma posição secundariamente
retroperitoneal entre a flexura esquerda do cólon e a fossa ilíaca esquerda, onde é contínua com o
cólon sigmóide. Assim, o peritônio cobre o cólon anterior e lateralmente, e o liga à parede posterior
do abdômen. Em seu trajeto descendente, podemos observar que ele passa anteriormente à margem
lateral do rim esquerdo. Assim como o cólon ascendente, o cólon descendente possui um sulco
paracólico (nesse caso, esquerdo) em sua face lateral.A alternativa E está CORRETA, pois de fato o
cólon sigmóide é caracterizado por sua alça em forma de S (daí o seu nome), unindo o cólon
descendente ao reto. Estende-se da fossa ilíaca até o terceiro segmento sacral (até o nível de SIII),
onde se une ao reto.
27. O reto consiste na porção pélvica do sistema digestório, sendo contínuo com o cólon sigmóide
em sua parte proximal, enquanto distalmente, ele dá continuidade ao canal anal. Sobre o reto,
assinale a alternativa CORRETA;
A. O seu limite superior está na junção anorretal
B. O seu limite inferior está na junção retossigmóide
C. O reto segue a curva do sacro e do cóccix.
D. O reto apresenta uma flexura lateral
E. A parte terminal e dilatada do reto encontra-se ínfero-lateral ao diafragma da pelve.
A alternativa A está INCORRETA, pois o seu limite superior consiste na junção retossigmóide, que
está ao nível de SIII, ponto esse no qual as tênias do cólon sigmóide se afastam a fim de formar uma
lâmina longitudinal externa contínua de músculo liso e os apêndices omentais adiposos são
interrompidos. A alternativa B está INCORRETA, pois o limite inferior do reto é dado na junção
anorretal, que se localiza nas extremidades superiores das colunas anais, na altura do diafragma da
pelve. A alternativa C está CORRETA, uma vez que o reto segue a curva do sacro e do cóccix, de
modo a formar a flexura sacral do reto. Ele termina anterior e inferior à extremidade coccígea, na
altura do músculo levantador do ânus, altura em que o intestino perfura o diafragma da pelve.
Quando observamos a flexura da junção retossigmóide superiormente e a junção anorretal
inferiormente, o reto possui um formato da letra “S” quando visto lateralmente. A alternativa D está
INCORRETA, pois na verdade o reto possui três flexuras laterais, sendo a superior e inferior
esquerdas e a intermediária, à direita. Elas possuem caráter agudo e podem ser observadas numa
vista anterior do reto. Tais flexuras são oriundas de três invaginações internas, denominadas pregas
transversas do reto, sendo duas à esquerda e uma à direita, sendo que tais pregas estão situadas sobre
a lâmina muscular circular da parede retal. A alternativa E está INCORRETA, pois a parte terminal e
dilatada do reto encontra-se superior ao diafragma da pelve, sendo sustentada pelos músculos que o
compõem e se distende para armazenar o conteúdo fecal antes da defecação, sendo tal porção
denominada ampola do reto. A sua capacidade de relaxamento para receber conteúdo fecal é
essencial para manter a continência fecal. O peritônio cobre as faces anterior e lateral do terço
superior do reto. Nos homens, o peritônio é refletido a partir do reto para a parede posterior da
bexiga urinária, onde forma o assoalho da escavação retovesical. Em mulheres, o peritônio é
refletido do reto para a parte posterior do fórnice da vagina, onde forma o assoalho da escavação
retouterina. Em ambos os sexos, as reflexões laterais do peritônio do terço superior do reto formam
as fossas pararretais, que permitem a distensão retal enquanto se enche de fezes.
A alternativa A está CORRETA, de fato a irrigação arterial do reto se dá, em sua porção proximal,
por meio da artéria retal superior, que é uma continuação da artéria mesentérica inferior abdominal.
A alternativa B está INCORRETA, uma vez que as artérias retais médias direita e esquerda, oriundas
das divisões anteriores das artérias ilíacas internas na pelve, irrigam as partes média e inferior do
reto. A alternativa C está CORRETA, de fato as artérias retais inferiores são advindas das artérias
pudendas internas na região perineal, irrigando a junção anorretal e o canal anal. A alternativa D está
CORRETA, pois podem sim existir anastomoses entre as artérias retais superior e inferior , podendo
conferir uma circulação colateral em potencial, mas sua comunicação com as artérias retais médias é
mais esparsa.
33. O cólon transverso consiste na terceira porção do intestino grosso, sendo a mais longa e a mais
móvel. Sobre a sua vascularização e inervação, assinale a alternativa adequada:
A. A sua irrigação arterial é feita por um ramo da artéria mesentérica inferior
B. A veia mesentérica superior é responsável por sua drenagem venosa
C. A drenagem linfática é feita pelos linfonodos hepáticos
D. A sua inervação é oriunda do plexo hepático
A afirmativa A é FALSA, pois na verdade a irrigação arterial do cólon transverso é feita pela artéria
cólica média, ramo da artéria mesentérica superior. Também podem ocorrer contribuições das
artérias cólicas direita e esquerda por meio das anastomoses arteriais que formam o arco justacólico
já mencionado anteriormente. A alternativa B é VERDADEIRA, pois a sua drenagem venosa é feita
pela veia mesentérica superior, por meio de suas tributárias. A afirmativa C é FALSA, pois a
drenagem linfática do cólon transverso dá-se para os linfonodos cólicos médios, e após esses, para os
linfonodos mesentéricos superiores. A afirmativa D também é FALSA, uma vez que a sua inervação
se dá pelo plexo mesentérico superior via plexos periarteriais das artérias cólicas direita e média.
Tais nervos conduzem fibras nervosas simpáticas, parassimpáticas (oriundas do nervo vago) e
aferentes viscerais
34. Quais veias são responsáveis pela drenagem venosa do jejuno e do íleo?
A. veias gástricas curtas
B. veias gástricas curtas
C. veia mesentérica inferior
D. veia mesentérica superior
A drenagem venosa é feita pela veia mesentérica superior, a qual se situa à direita da artéria
homônima, na raiz do mesentério, drenando todo o intestino delgado, o ceco e as partes ascendente e
transversa do cólon. A sua formação se dá na parte inferior e direita do mesentério, por meio da
união de tributárias do íleo terminal, do ceco e do apêndice vermiforme. O seu trajeto dá-se pela sua
ascensão à direita da artéria mesentérica superior, cruzando anteriormente o ureter direito, a veia
cava inferior, a terceira porção duodenal e o processo uncinado do pâncreas. A veia mesentérica
superior termina posteriormente ao colo do pâncreas, lugar no qual se une à veia esplênica para
formar a veia porta.
36.