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“Considerem essa aula como se você tivesse vendo um paciente real, e quando você vê um
paciente e depois vai para o livro ler as coisas fazem sentido.”
EMBRIOLOGIA
*O esôfago embriologicamente começa a se desenvolver na 3ª semana de gestação. O
endoderma vai dar origem ao epitélio esofágico. O epitélio esofágico é escamoso que é bem
diferente do epitélio colunar, presente no resto do trato digestivo.
Onde tem epitélio escamoso? Boca, esôfago e na zona de transição entre os anus e a parte anal.
O mesoderma, que é a camada externa, vai dar origem as camadas musculares, porque o
musculo está por fora do epitélio.
Pregueamento cefafo-caudal e lateral do embrião vai fazer a incorporação do saco vitelineo, que
revestido pelo endoderma vai dar origem ao intestino primitivo (intestino anterior, médio e
posterior).
O intestino anterior, médio e posterior da origem a todo o trato digestório, e o intestino anterior
vai dar origem ao esôfago.
Anotações
→ 4a. a 5a/ sem ➔ crescimento rápido
ESÔFAGO – PARTICULARIDADES
O esôfago é um tubo de 25-30cm, que vai da base da faringe (C6) à cárdia (T11).
Esôfago cervical ocupa geralmente a linha média com pequenos desvios a direita e esquerda.
Desvio ligeiro a esquerda a nível da traqueia, quando ele entra na cavidade torácica, isso é muito
importante para saber se vou abordar o esôfago a esquerda ou a direita. Então dependendo do
local da patologia, eu posso fazer uma abordagem a esquerda ou à direita.
No pescoço e tórax superior o esôfago é protegido pela coluna e a traqueia. Então tem a coluna
atrás, a traqueia na frente e o esôfago no meio. Por isso que mesmo em facadas, quedas,
traumas ele é mais protegido. Anatomicamente falando ele é bem protegido.
A nível da carina o esôfago vai desviar para direita para acomodar o arco aórtico, sendo sua face
anterior protegida pelo coração.
CAMADAS
*Musculatura → circular e longitudinal com 2 zonas de alta pressão. Uma zona de pressão
superior, que vai formar o ESFÍNCTER ESOFAGICO SUPERIOR, que é o verdadeiro, formado
pelo músculo cricofaríngeo. E o ESFÍNCTER ESOFÁGICO INFERIOR, que é falso, apesar de
ser o mais famoso, ele anatomicamente não é um esfíncter verdadeiro, ele é só uma zona de
alta pressão.
***O esôfago não tem serosa. Para compensar ele tem uma mucosa muito espessa, o estomago
também tem essa característica de ter uma mucosa muito espessa. Isso significa que se tratando
de esôfago que as suturas do esôfago são feitas em plano total, por ter uma camada de mucosa
bem espessa precisa utilizar ela para dar uma estrutura/firmeza na minha anastomose.
Anotações
→ 4A-5A SEM → CRESCIMENTO RÁPIDO (ACOMPANHA CRESCIMENTO DO
CORAÇAO E FIGADO);
→ Circular (int) e longitudinal (ext);
→ Auerbach-entre as camadas mm;
→ Mm longitudinal: da cartilagem cricóide à cardia;
JUNÇÃO ESOFAGO GASTRICO – JEG
A JEG marca a mudança de epitélio. O epitélio do esôfago é escamoso e o epitélio do estomago
é colunar. A JEG é coincidente com o pinçamento diafragmático, com a inserção do diafragma.
A JEG está a 0,5-1 até 2cm ABAIXO do pinçamento diafragmático. Quando a JEG está acima é
chamado de Hérnia de Hiato. Então a hérnia hiatal por si só não é uma doença, ela pode ser
simplesmente um achado.
Esôfago cervical → é irrigado pelas A.a. tireoideas inferiores. O músculo cricofaríngeo, que
marca a entrada do esôfago, é suprido pela artéria tireóidea superior.
Esôfago torácico → é irrigado pelas A.a. esofagicas (que são ramos direto da A. aorta, A.a.
brônquicas direita e esquerda). Os ramos descendentes das A.a. tireoidanas inferiores e os
ramos ascendentes das A.a. frênicas inferiores ajudam também na vascularização esofago-
torácico.
Esofago-abdominal → é irrigado pelas A.a. gástrica esquerda e pelas A.a. frênicas inferiores.
Anotações
→ V.v. gástrica E= coronária;
→ As V.v. intercotstais também drenam p ázigo;
VASCULARIZAÇÃO DO ESÔFAGO – DRENAGEM
A drenagem venosa acompanha a complexa rede arterial em sentido inverso.
Esôfago torácico → drena para V.v. ázigos direita e hemiázigos esquerda. As lesões cirurgicas
dessas veias são dificeis de se tratar e precisam ser ligadas. Esse é o beneficio, como tem tanta
vascularização, tanta comunicação entre uma veia e outra, que se liga uma acaaba mantendo a
vascularização ou a drenagem do órgão sem grandes problemas.
Esôfago abdominal → drena para os sistema venoso sistêmico através da V.v. frênica esquerda
e direita e sistema porta pela V.v. gástrica esquerda e V.v. gástricas pequenas (da pequena
curvatura gástrica).
Quando é insuficiente forma-se a cirrose, que são varises esofagicas associadas com a
intervenção do corte.
Anotações
→ V.v. gástrica E= coronária;
→ As V.v. intercotstais também drenam p ázigo;
LINFÁTICOS
Rede extensa que em 2 plexos linfáticos interconectados.
2/3 superiores do esôfago drenam em direção apical. 1/3 distal vai drenar para o abdome.
Anotações
→ Linfonodos do ligamento pulmonar inferior e para-aortico, também podem receber
drenagem do esôfago torácico.
INERVAÇÃO ESOFÁGICA
A inervação esofágica é: Simpática e Parassimpática.
SIMPÁTICA:
PARASSIMPÁTICA:
O N.n. laringeo superior vai formar/vai dar ramo para o N.n. laringeo externo e laríngeo interno,
que vai fazer a inervação motora do músculo constrictor faríngeo inferior e o músculo
cricotireóideo, que são os músculos responsáveis pela deglutição, pelo EES. Então toda lesão
nervosa vai atingir a função motora daquele músculo inervado, acarretando alguma lesão de
motilidade.
Anotações
N.n. vago → N.n. laringeo recorrente inferior: rafegam no sulco traqueoesofágico e entram na
laringe abaixo do músculo constrictor faríngeo inferior: ramos para o esôfago cervical e o mm
cricofaríngeo.
Lesão unilateral do N.n. laringeo inferior → rouquidão e aspiração por disfunção laríngea e do
EES.
No tórax o N.n. vago envia fibras para a musculatura estriada e fibras pré-ganglionares
parasimpática para musculatura lisa esofágica.
***O Plexo nervoso envolve todo esôfago torácico, com fibras mistas simpáticas e
parassimpáticas:
→ Vai formar uma rede entre as camadas musculares que é chamado de plexo de
Auerbach. O P. de Auerbach controla a peristalse* do órgão.
→ Rede na submucosa chamada de plexo de Meissner que controle da secreção
gastrointestinal e do fluxo sanguíneo local.
E aí vai ter uma doença chama de acalasia ou megaesôfago que existe exatamente na disfunção
desse plexo, que a lesão desse plexo causada seja de origem congênita ou adquirida (como a
doença de chagas), vai desenvolver um megaesôfago pela incoordenação da função motora
desse esôfago.
FISIOLOGIA ESOFÁGICA
Aula de divertículo e acalasia a parte de fisiologia é a mesma.
EES e EEI garantem fluxo unidirecional, quando o alimento chega na faringe que eu desejo
deglutir, até chegar no esôfago ela é automático, então quando pensar em deglutir ocorrerá o
relaxamento do EES para o bolo alimentar vai entrar em contato com o esôfago superior, vai
ativar minha peristalse. Ao mesmo tempo que o bolo alimentar entra no EES, começa o
relaxamento do EEI para que o bolo alimentar comece a passar. Passou o bolo para o estômago
ocorrerá uma contração imediata, o EEI e do EES para que o esôfago seja mantido virtual, o
esôfago não tem conteúdo. Esse processo deve ocorrer sem esforço, do esôfago ao estômago.
*Na fase esofágica da deglutição é importante saber que o EES relaxa para passagem do bolo
alimentar. As contrações, mediadas pelos músculos constritores faríngeos posteriores ajudam
na proteção desse bolo alimentar. A contração pós relaxamento, que é bem alta em torno de 90
mmHg impede o refluxo desse bolo de volta para o esôfago.
Anotações
→ A inclinação da epiglote cobre a abertura da laringe impedindo a aspiração;
→ JEG possui 4 pontos anatômicos de identificação:
o à EDA:
▪ Junção epitelial escamocolunar (linha Z) – exceto se Barrett;
▪ Transição do revestimento esofágico liso para pregas gástricas;
o Externamente:
▪ Colar de Helvetius: fibras músculares circulares esofágicas, oblíquas do
estômago;
▪ Coxim de gordura gastroesofágico;
PERISTALSE ESOFÁGICA
As contrações peristálticas podem ser primárias, secundárias ou tercearias. (muito importante)
Contrações peristáticas coordenadas com o relaxamento do EEI são essenciais para que o bolo
alimentar chegue ao estomago sem causar problemas.
Cumprimento toracoabdominal do EEI, ou seja, quando ele tem menos que 1cm dentro da
barriga, abaixo do diafragma, a ação antirefluxo dele será inadequada. Portanto, é necessário
que o cumprimento toracoabdominal do EEI seja (maior ou igual) ≥ a 1cm para que ele tenha
uma boa ação antirefluxo. Ou seja, se o cumprimento toracoabdominal do EEI for menor que
1cm sua ação será inadequada; se o cumprimento toracoabdominal do EEI for maior ou igual a
1cm terá ação adequada.
O ponto de inversão respiratório é exatamente onde tem o diafragma que muda a pressão
negativa do tórax para pressão positiva do abdome.
O relaxamento do EEI ocorre 1,5 a 2,5 s após a deglutiçao faríngea, dura 4-6s e é seguida pela
contração pós-relaxamento, retonando assim a pressão basal (BARREIRA ANTI-REFLUXO). O
bolo alimentar passa pelo EES após 1,5 a 2,5seg o EEI relaxa.
Anotações
→ Na PIR, a pressão esofagica muda de negativa para positiva à inspiraçao e o inverso à
expiração.
PARTE 2 – DIVERTÍCULO DE ESÔFAGO
Divertículos são disturbios da motilidade esofágica, geralmente são causados por um aumento
da pressão intraesofágica. São mecanismos que causam os esfíncteres falsos ou esfíncteres de
pulsão, que tem uma alteração de pressão, tem uma patologia que causa um aumento da
pressão do lumen e força essas camadas mucosas para fora da luz do esôfago, formando
pequenas salpicações que são os divertículos.
Mecanismos de formação de divertículos verdadeiros ou de tração: são de ações que vão agir
do lado de fora do esôfago. A formação de diverticulo verdadeiro só acontece na porção média
do esôfago. Porntanto, os divertículos superior de inferiores do corpo esofágico eles são falsos
ou de punção.
Divertículo de esôfago:
Quadro clínico → pacientes podem ser assintomáticos ou podem ter sintomas obstrutivos.
Esofagograma baritado → o paciente ingere/deglute pela via oral bário (que é um contraste) em
forma de pasta e é feito a radiografia. O bário faz um preenchimento de uma luz que não existe.
Divertículo repleto de contraste, posterior ao esôfago, a nível da cartilagem cricotireóide.
MIOTOMIA → é realizado o corte do músculo, sem cortar a camada mucosa. Quando é feito a
miotomia ocorre um relaxamento, porque todo divertículo está associado a uma zona de alta
pressão e uma incoordenação, quando a camada muscular é cortada causa um relaxamento,
pois, o mecanismo que formou esse divertículo tende a cessar. A realização da ressecção
depende do tamanho do divertículo. Se o diverticulo for maior que 2cm deve ser ressecado,
desde que não haja contra-indicação. Paciente sem teto cirúrgico pode ser feito somente a
miotomia e a divertículopexia (fixação do diverticulo na parede do corpo esofágico).
Opções:
→ Miotomia;
→ Miotomia + Diverticulectomia (ressecção);
→ Miotomia + Diverticulopexia (fixação);
Anotações
→ Incidencia lateral é fundamental (dev diverticulo ser posterior).
EXCLUSÃO ENDOSCÓPICA (de DOHLMAN)
É um tratamento cirúrgico via endoscópica com grampeador. Divisão da parede comum entre o
divertículo e parede esofágica, pode ser feito por grampeamento, mas também por Laser X
argônio.
Se o divertículo maior que 3cm, os resultados vão INdepender da técnica. Pode ser realizado
por técnica endoscópica ou por técnica aberta, mas a técnica endoscópica sempre vai ter um
tempo de internação e jejum menor para o paciente.
Se o divertículo for maior que 3cm os resultados INdependem da técnica. Mas, o tempo de
internação e de jejum é menor na abordagem endoscópica.
Limitação da técnica endoscópica, como é uma patologia de maior incidência em idosos e idosos
não podem fazer hiperextensão cervical eles não podem ser submetidos a essa cirúrgia, pois
para realiza-la é necessario uma extensão máxima de cervical.
Anotações
→ Incidencia lateral é fundamental (dev diverticulo ser posterior).
DIVERTÍCULO DO ESÔFAGO MÉDIO
Epônimo → Divertículos parabrônquicos.
SINAIS E SINTOMAS
O paciente pode ser assintomático, ocorrerendo achados incidentais, tal como um achado
endoscópico.
Ou o paciente pode ter Disfagia, Dor torácica e Regurgitação que está associado a distúrbios de
motilidade, que deve ser investigado. Tosse crônica nesse paciente aumenta o risco de Fístula
broncoesofágica, pois o diverticulo é uma fragilidade, então essa sapilação já é mais fragil que o
corpo esofagico e esta unida a um processo inflamatorio. Ele esta soldado um no outro, o
paciente começa a tossir, tossir, tossir... isso pode perfurar e fazer uma Fístula broncoesofágica
(entre o bronquio e o esôfago).
Anotações
→ Hemoptise é rara = erosão infecciosa de linfonodos sobre a vasculatura da árvore
brônquica → neste cenário o diverticulo tem importância secundaria óbvia.
DIAGNÓSTICO DE DIVERTÍCULO DO ESÔFAGO MÉDIO
→ Esofagograma baritado vai mostrar a anatomia do divertículo, o tamanho e lado da protusão,
pode ser bilateral porém ocorre mais do lado direito. Pode ter fístulas concomitantes.
→ Endoscopia digestiva alta (EDA) vai mostrar anormalidades da mucosa, câncer oculto no
divertículo, presença de fístulas.
Diverticulopexia + Esofagomiotomia ampla ajuda muito para pacientes com dor no corpo
esofágico.
Para dor torácica intensa e disfagia a esofagomiotomia ampla vai ser um grande remédio. Mas
essa anormalidade motora tem que ser documentada através da MANOMETRIA.
Anotações
→ Lado da protusão (ocorre mais a direita), a esquerda tem excesso de estruturas
anatomicas habituais.
DIVERTÍCULO DE ESÔFAGO INFERIOR
Epônimos → Divertículo epifrênico.
Divertículos Epifrênicos ou do Esôfago Inferior estão localizados a até 10cm da JEG, a cima
disso são considerados divertículos do esôfago médio.
DIVERTICULECTOMIA pode ser via abdominal, via laparotomica, porque como os divertículos
de esôfago inferior são muito próximos ao diagframa, é possivel tracionar o esôfago para baixo,
tracionando o estomago para baixo o divertículo aparece. Então ele pode ser tratado por via
laparoscópica.
Correção da hérnia hiatal, se presente, reforço do esfíncter através da secção dos vasos do
fundo gástrico, dando uma volta em torno do esôfago inferior e fixando ele na parede lateral ou
anterior do esôfago. Cada uma das técnicas cirúrgicas tem um nome específico. A técnica
endoscópica chama HELLER. A técnica cirúrgica vai depende de quanto vai envolver o esôfago
inferior com o fundo gástrico. Técnicas:
→ Técnica de Heller;
→ Fundoplicatura de 360º;
→ Fundoplicatura de 210º;
→ Fundoplicatura de 180º;
SECUNDÁRIOS
→ Pós doença vascular colagenosa;
→ Doenças neuromusculares – que são os distúrbios não específicos.
A acalasia pode ser Idiopática (sem causa definida) ou por degeneração neurogênica
infecciosa.
Outras causas: trauma, estresse emocional, diminuição ponderal aguda e Doença de Chagas.
A doença de chagas é a mais comum, pois, terá muito megaesôfago ou acalasia.
Inicialmente tudo começa com uma destruição dos nervos do EEI causando uma incoordenação
do seu funcionamento, que ao invés de causar uma hipotonia difusa desse EEI causa uma
hipertonia acentuada.
Aumento da incidência de câncer por longo contato com o alimento que fica preso.
Comer pode ser trabalhoso para esse paciente, ele sente dor retroesternal e regurgitação
fétida.
Esses pacientes acabam tendo uma procura tardia pelo diagnóstico ou um diagnóstico
tardio por incompetência médica.
Anotações
→ COMER É TRABALHOSO (precisa de muita agua para o alimento ir para o esofago).
Se é ACALASIA TÍPICA:
→ EEI é hipertenso, acima de 35mmHg (normal: até 26mmHg), e não relaxa com a
deglutição esofágica, na Manometria;
→ Há um aumento da pressão esofágica, devido a eliminação incompleta do ar.
→ Contrações simultâneas que NÃO geram peristalse efetiva (progressiva), geram dor
na verdade;
→ Ondas de baixa amplitude com ausência de tônus muscular. Conforme vai dilatando
mesmo que ele tem uma destruição do plexo nervoso, ela começa a não ter contração e
a contração que ela tem é descoordenada. Então ele tem ondas de baixa amplitude,
mostrando baixo tônus muscular.
→ Fase inicial: começa com drogas que relaxam a musculatura, tais como: Nitroglicerina SL,
Nitratos ou Bloqueadores dos canais de cálcio
→ Dilatação endoscópica de Bougie (rígida) se faz muito pouco hoje em dia, meses de
alívio (repetitível).
→ Esofagomiotomia melhor e menos traumática que a dilatação por balão, a técnica utilizada
é a MIOTOMIA LAPAROSCÓPICA À HELLER MODIFICADA associada a procedimento
antirefluxo (evita o refluxo subsequente à miotomia).
Anotações
→ Dilatação endoscópica de Bougie (rígida) (até 51 Fr);
→ TOUPPET OU DOR ➔ ambas fundoplicatura de 180 graus;
→ ESOFAGECTOMIA TRANSHIATAL COM OU SEM PRESERVAÇÃO VAGAL
Realizado uma ressecção do esôfago inferior e junto com ele EEI. Cirurgia de exceção, é
indicado nos seguintes casos: megaesôfago por acalasia tardia, falha em miotomia prévia,
estenose não dilatáveis pós refluxo. Principalmente se o paciente tiver Barret. Elimina riscos
cumulativos de carcinoma.
└ Controle dos sintomas na dilatação endoscópica 89% versus 38% pela Toxina
Botulínica, após 1 ano. Ambas técnicas são repetitivas.
Anotações
→ Fundoplicatura é boa para tratar refluxo mas não a estenose por refluxo.
PONTOS ESSENCIAIS AO DIAGNÓSTICO DA ACALASIA ESOFÁGICA:
→ Disfagia progressiva para sólidos e líquidos – sempre investigar com MANOMETRIA;
→ Regurgitação de alimentos não digeridos;
→ Esofagograma com bário demonstrando o aspecto em “bico de pássaro” no esôfago
distal;
→ Esofagomanometria confirma o diagnóstico;
Semelhante a acalasia
5x menos comum.
Anormalidade motora do corpo esofágico mais presentes nos dois terços (2/3) inferiores.
Quadro clínico:
Regurgitação alimentar e de saliva, mas não de ácidos, pois, o esfíncter está tão fechado que
o ácido não consegue refluir.
Líquidos frios, refluxo ácido, colelitíase, úlcera péptica e pancreatite ou qualquer coisa que
levam a dor pioram e deflagram as crises esofágicas.
Queixas subjetivas e manometria positiva com indução de espasmo pode ser feito com a droga
vagomimética, o betanecol que pode levar ao DIAGNÓSTICO.
Anotações
→ Registro ambulatórial longo é necessário → S=90% e especificidade de 100%.
TRATAMENTO ESPASMO ESOFÁGICO DIFUSO
→ Intervenções farmacológicas – dilatação rígida se estiver em disfagia grave.
→ Toxina botulínica – pode causar um alívio dos sintomas dos pacientes, controle temporário.
Anotações
→ ESOFAGOMIOTOMIA POR TORACOTOMIA ESQUERDA OU VÍDEOASSISTIDA:
extensão deve acompanhar o nível de anormalidade definido na manometria.