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VASCULARES XILEMA
FLOEMA
As plantas vasculares têm, em todos os órgãos, um duplo sistema de condução da água e
de solutos, constituído por tecidos especializados, os tecidos condutores.
TECIDOS CONDUTORES
XILEMA FLOEMA
Também chamado de Também conhecido por
lenho ou tecido líber ou tecido crivoso,
traqueano, ocorre o verifica-se o transporte de
transporte de seiva seiva floémica (seiva
xilémica (seiva bruta) da elaborada),
raiz para as partes aéreas essencialmente das folhas
da planta, é constituída para os outros órgãos da
por água (99,5%) e sais planta, é constituída por
minerais (0,5%). substâncias orgânicas em
solução (água (80%) e
compostos orgânicos
(20%)).
Organização geral de uma planta
Floema
Monocotiledónea
Floema
Xilema
Xilema
Mesófilo
Células-guarda Ostíolo
Cutícula
(substância
Impermeável -
cutina)
Câmara
estomática
Elementos dos
vasos
Traqueídos
Fibras
Lenhosas
(suporte)
Parenquima
lenhoso
(reserva)
Células vivas
Placa crivosa
Célula do
tubo crivoso
Célula de
companhia
Parênquima liberino
Fibras Liberinas
Células mortas
Pêlo
radicular A ÁGUA entra passivamente na
planta por OSMOSE.
Transporte na raiz - Transporte a curtas distâncias
Como se deslocam a água e os sais minerais da epiderme da raiz ao xilema?
O TRANSPORTE ATIVO DE IÕES através das células da periferia da raiz até ao xilema cria um
gradiente osmótico que faz com que a ÁGUA tenda a PASSAR POR OSMOSE ATÉ AO XILEMA.
A deslocação de água e sais minerais, da epiderme da raiz ao xilema, faz-se por duas vias:
Xilema
Pelo radicular
pH
Intensidade
luminosa
Temperatura
Concentração de iões
Concentração Maior concentração de iões =» GT aumenta =» estoma abre
Concentração
de iões (K+)
de CO2
Intensidade luminosa
Luz =» GT aumenta =» estoma abre
Concentração de CO2
Vento Conteúdo de água do solo
Maior concentração CO2=» GT diminui =» estoma fecha
pH
pH ácido =» GT diminui =» estoma fecha
Ascensão da seiva xilémica
O xilema é a via utilizada para o movimento
ascendente de água e iões minerais, da raiz para
as partes aéreas da planta.
1ª Hipótese
Iões
Relação entre a transpiração e a absorção radicular
Experiência de Böhm:
As moléculas de água
A água adere às superfícies aderem entre si
(FORÇAS DE ADESÃO)
(Capilaridade)
(FORÇAS DE COESÃO)
Molécula de
água
❖Esta coesão e adesão vai facilitar
água a ascensão em coluna da água.
Hipótese da tensão-adesão-coesão
Coluna de
água
contínua
Células de
xilema Parede celular do
Adesão xilema
Coesão e adesão
no xilema
(Coluna de água
Coesão por pontes
contínua)
de hidrogénio
Molécula
de água
Pêlo radicular Absorção
Solo
Água
radicular
Resumo: Hipótese da tensão-adesão-coesão
Durante o dia a planta perde muita água por TRANSPIRAÇÃO.
A transpiração foliar gera um DÉFICE DE ÁGUA, com consequente
TENSÃO (pressão negativa) nas células do mesófilo.
As células do mesófilo tornam-se hipertónicas em relação ao xilema,
aumentando a PRESSÃO OSMÓTICA que tem um efeito de “sucção”
sobre a seiva xilémica.
A água passa do xilema para as células do mesófilo (substituindo a
perdida por transpiração).
A COESÃO entre as moléculas de água, devido às ligações de
hidrogénio, e a ADESÃO destas às paredes dos vasos xilémicos
permitem formar uma COLUNA DE ÁGUA CONTÍNUA entre a raiz e as
folhas.
A tensão no mesófilo faz ascender a água no xilema sob a forma de
uma coluna contínua a que se chama CORRENTE DE TRANSPIRAÇÃO.
❑
A ascensão da água cria um défice de água no xilema da raiz, o que
leva à ABSORÇÃO DE ÁGUA.
A água é absorvida do solo para a raiz, através da epiderme radicular.
Quanto maior ou mais rapidamente ocorrer a transpiração, mais rapidamente se verifica a translocação xilémica e
a absorção radicular.
Translocação de seiva floémica
Modelo proposto por Ernst Münch ( 1927)
Atividade experimental
Modelo físico (Sistema mecânico)
Dois balões, cuja membrana é apenas permeável
à água, contêm soluções com diferentes
concentrações de sacarose.
Os balões são colocados em tinas com água
destilada, ligadas por um tubo.
A entrada de água para o recipiente A, solução
hipertónica, causa um aumento de pressão que
faz a água deslocar-se no tubo, até ao recipiente
B, arrastando consigo o soluto.
No recipiente B a água sai para a tina.
Passado algum tempo as concentrações de A e B
igualam-se
O fluxo mantém-se se for adicionado soluto ao
recipiente A.
Translocação de seiva floémica
Modelo proposto por Ernst Münch (1927)
Verificam-se gradientes
de sacarose no floema -
Fluxo de pressão no
floema
Inibidores da
produção de
energia nas
células do
floema
bloqueiam o
fluxo de seiva.
Transporte no floema - (Hipótese de Munch)
Este gradiente é
estabelecido entre uma
FONTE - região da planta
onde a sacarose entra no
floema (órgãos de
produção - folhas – ou
órgãos de reserva, no
período da utilização das
reservas) e o local de
CONSUMO ou os órgãos
de RESERVA (tecidos ou
órgãos em formação ou
crescimento ou de
acumulação de reservas)
região da planta onde a
sacarose sai do floema.
Hipótese do fluxo de massa (Hipótese de Munch)
A glicose produzida pela fotossíntese é convertida em
Fonte sacarose nas células mesófilo da folha.
A sacarose passa, por transporte ativo, (contra o gradiente
de concentração) para o floema onde aumenta a pressão
osmótica.
Ocorre o movimento osmótico de água do xilema para o
floema.
Aumenta a pressão de turgescência nos tubos crivosos.
A pressão de turgescência faz com que a solução
atravesse as placas crivosas e faz movimentar o conteúdo
dos tubos crivosos (solução de sacarose) para as zonas de
menor pressão.
A seiva elaborada desloca-se das zonas de alta pressão
Pressão de turgescência - pressão que o conteúdo de uma célula osmótica (centros produtores) para zonas de baixa
exerce sobre a parede celular quando a célula fica túrgida.
pressão (centros consumidores ou de reserva)
Nos centros consumidores ou de reserva a sacarose abandona o floema, para os órgão de consumo/reserva,
possivelmente por transporte ativo (onde é convertida em glicose que pode ser utilizada na respiração ou
polimerizar-se em amido, que fica em reserva).
O aumento da concentração de sacarose nas células envolventes diminui a pressão osmótica (pressão de
turgescência) no floema e a água sai dos tubos crivosos para as células vizinhas, retornando ao xilema.