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Filo Arthropoda: Subfilo Uniramia:

Classes Chilopoda, Diplopoda,


Pauropoda, Symphyla e Insecta
Subfilo Uniramia
 Classificação controversa, artrópodes
primariamente terrestres.
 Miriápodes: 4 classes com dois
tagmas – cabeça e tronco. Incluem
Chilopoda, diplopoda, pauropoda e
symphyla.
 Insetos: 3 tagmas – cabeça, tronco e
abdômen – c apêndices na cabeça e
no tórax. Ancestral parecido c
miriápode.
 Possuem um par de antenas,
apêndices unirremes. Brânquias nas
formas juvenis dos insetos não
homólogas às dos crustáceos.
 Usam traquéias p transporte de oxig
direto p as céls semelhante aos
onicóforos.
 Excreção através de túbulos de
Malpighi.
Classe Chilopoda (margem, lábio + pé)
 Terrestres, corpo achatados c poucos
ou até 177 somitos.
 Menos a cabeça e os 2 últimos tem
apêndices, 1º c garras e venenos.
 Apêndice da cabeça = insetos. Par
de antenas, par de mandíbulas, 1 ou
2 pares de maxilas. Par de olhos
(grupo de ocelos).
 Sist digest em tubo reto c gland
salivares. 2 pares de túbulos de
Malpighi abrindo no final do intestino.
 Coração alongado c uma série de
óstios permitindo o retorno do
sangue p o coração a partir da
hemocele.
 Respiração traqueal c tubos
aéreos ramificados q se
originam de um par de
espiráculos em cada somito.
 Sist nervoso no modelo típico de
artrópodes, c um sist nervoso
visceral.
 Sexos separados, gônodas
ímpares e dutos pares. Ovíparos
e vivíparos. Desenvolv direto.
 Vivem em locais úmidos e
sombrios. Agéis e carnívoros
(minhocas, baratas e outros
insetos).
 Usam veneno e maceram c as
mandíbulas.
 Maioria inofensiva p seres
humanos
Classe Diplopoda (duplo, dois + pé)
 Piolhos-de-cobra ou milípedes.
 Gde no. de apêndices c cada somito c 2 pares
(possivelm fusão de somitos – 25 a 100).
Tórax curto c 4 somitos c um par de pernas
cada.
 2 grupos de olhos simples e um par de
antenas, mandíbulas e maxilas.
 2 pares de espiráculas ligados a tubos aéreos
traquéias. 2 aberturas genitais na extremidade
anterior do corpo.
 Apêndices do 7º somito como órgãos
copulatórios. Ovos c cuidados pela fêmea,
larvas c um par de pernas em cada somito.
 Pouco ativos em locais sombrios e úmidos.
Herbívoros e dentritívoros. Enrolam-se qdo
perturbados.
 Protegem-se com gland repugnatórias ao
longo do lateral do corpo.
 Exs: Spirobolus e Julus. Com ampla
distribuição.
Classe Pauropoda (pequeno + pés)
 Diminutos (2 mm ou menos), corpo
mole, 500 espécies.
 Peq cabeça c antenas ramificadas,
sem olhos, par de órgãos sensoriais
semelhantes a olhos.
 12 segmentos no tronco c 9 pares de
pernas.
 Sem traquéias, espiráculos e sist
circulatório.
 Relacionados aos diplópodes.
Amplamente distribuídos mas menos
conhecidos.
 Vivem em solo úmido, folhiço em
matéria vegetal em decomposição,
casca de árvores e detritos.
 Ex.: Pauropus e Allopauropus.
Classe Symphyla (junto + tribo)
 Pequenos (2 a 10 mm),
semelhantes a centopéias.
 Vivem em húmus, folhas
decompostas e detritos.
 Pragas de vegetais e flores em
estufas (Scutigerella).
 Corpo mole, c 14 segmentos, 12
nas pernas e um par de fiandeiras.
 Antenas longas e não-ramificadas.
160 espécies.
 Sem olhos, apresentam poros
sensoriais na base das antenas.
 Sist traqueal limitados a um par de
espiráculos na cabeça e tubos
traqueais nos segmentos
anteriores.
Classe Insecta (cortado, segmentado)
 + diverso e abundante (10
milhões).
 Continuam evoluindo, papel
biológico fundamental,
relação complexa c seres
humanos.
 3 pares de patas, 2 pares de
asas (1 par ou nenhum).
 1mm até 20 cm, abundantes
nas áreas tropicais.
Distribuição e Adaptabilidade
 Abundantes em quase todos os habitats.
 Ampla distribuição pelo poder do vôo.
Ultrapassam barreiras e tem ovos resistentes.
Ágeis e agressivos. Adaptação complexa e
ampla.
 Modificações estruturais nas asas, pernas,
antenas, peças bucais e trato digestivo permitem
tirar proveito de todo alimento e abrigo.
 Parasitas, herbívoros, predadores, estenófagos e
eurífagos...
 Exoesqueleto previne evaporação e podem
retirar toda a água do alimento.
 Exoesqueleto composto por placas (escleritos) q
se conectam por articulações e músculos
precisos.
 Leveza do exoesqueleto constituído de
escleroproteínas e quitina.
Morfologia Externa e Função
 Tagmas: cabeça, tórax e
abdômen.
 Cabeça c par de olhos
compostos, par de antenas e (às
vezes) 3 ocelos.
 Antenas como órgãos táteis,
olfativos e, em alguns, auditivos.
 Peças bucais c cutícula
endurecida, par de mandíbulas e
maxilas, lábio, hipofaringe em
forma de língua (relacionado a
hábitos alimentares).
 Tórax, 3 somitos, protórax,
mesotórax e metatórax, cada um
c par de pernas.
 Asas como prolongamentos
cuticulados da epiderme,
dupla membranosa q
contém veias compostas
por uma cutícula mais
grossa, dando resistência
às asas.
 c 9 a 11 segmentos, formas
larvais c variedade de
apêndices, no final genitália
externa.
 Extrema variação na forma
corpórea.
Locomoção
 Andar: usa um triângulo de pernas,
podem deslocar sobre a água.
 Poder de Vôo: não homóloga à aves e
mamíferos, projeçõs da parede do
corpo, > 2 pares, diptera 1 par 2º
substituido por halteres (balancins)
outros sem asas, finas e
membranosas, grossas e córneas,
pergamináceas, cobertas de escamas
ou de pêlos.
 Asas controladas por musculatura
direta e indireta de vôo.
 Musculatura de vôo controlada por 2
tipos de controle nervoso: sincrônico e
assincrônico.
Morfologia Interna e Função
Nutrição:
 Sist digestivo c um estomodeu (boca c gland digestivas,
esôfago, papo e moela em alguns), mesênteron (estômago e
cecos gástricos) e um proctodeu (intestino, reto e ânus).
 Parte da digestão no papo, m sem absorção. Principal
digestão e absorção no mesênteron. No proctodeu absorção
de água e íons.
 > dos insetos alimentam-se
de fluidos e tecidos vegetais
(fitófagos ou herbívors).
 Mts vivem de animais mortos
(saprófagos).
 Alguns são predadores.
 Mts são parasitas, outros
hipeparasitismo (parasitas de
parasitas) e parasitóides
(matam seus hospedeiros).
 Peças bucais sugadoras;
esponjosas e lambedoras;
mastigadoras.
Circulação
 Coração tubular localizado na
cavidade pericárdia movimenta a
hemolinfa p frente no único vaso
sanguíneo existente.
 Batimento cardíaco como uma
onda peristáltica.
 Órgãos pulsáteis acessórios e o
movimento do corpo ajudam a
bombear a hemolinfa p asas e
pernas.
 Hemolinfa constituída por plasma
e amebócitos e não transporta
oxigênio
Trocas gasosas
 Sist traqueal, rede extensa de tubos de
parede fina q ramificam pelo corpo.
 Espiráculos, abertura (válvulas) p o
exterior, alguns podem filtrar.
 Traquéias compostas de uma camada
simples de céls e revestidas por cutícula, q
é trocada na ecdise.
 Espessamentos espirais de cutícula
(tenídias) dão suporte às traquéias e
evitam o colapso.
 Traquéias ramificam em tubos menores,
depois em tubos mt finos (c líquido),
traquéolas, chegando às cels, não muda.
 Adaptações: sacos aéreos e brânquias
traqueais
Excreção e Balanço Hídrico
 Sist excretor único, túbulos de
Malpighi, atuam junto c gland
especiais na parede do reto.
 Tub de Malpighi, no. Variável, finos,
elásticos, de fundo cego. Extermidade
livre repousa na hemocele e banhada
pela hemolinfa.
 Formação de urina – potássio – ácido
úrico – precipitação no intestino –
reabsorção de água ( gland
especiais).
 Em ambiente seco alguns podem
absorver toda a água do intestino.
Sistema nervoso
 Assemelha-se ao dos
crustáceos, c fusão dos gânglios.
 Alguns possuem um sist de
fibras gigantes.
 Existe um sist nervoso
estomodeano q corresponde ao
sist nerv autônomo de
vertebrados.
 Cels neurossecretoras em várias
partes do cérebro c função
endócrina (papel na muda, m
pouco compreendido).
Órgãos dos Sentidos
 Percepção sensorial extremamente
aguçada.
 Órgãos sensoriais, em geral,
microscópicos, principalm na parede do
corpo.
 Mecanorrecepção (sensilas = cerdas)
 Recepção auditiva – órgãos timpânicos c
céls sensoriais.
 Quimiorreceptores (gosto e olfato), poros
sensoriais em peças bucais, e antenas.
 Recepção visual – olhos simples e
compostos, 3 ocelos na cabeça. Milhares
de omatídios.
 Outros sentidos p temperatura (pernas e
antenas), p umidade, gravidade, etc.
Coordenação Neuromuscular
 Excelente
coordenação
neuromuscular.
 Musculatura estriada
semelhante à
musculatura dos
vertebrados.
 Força relativa.
 O tamanho do corpo é
q cria a ilusão da força.
Reprodução
 Sexos separados e fertilização
geralmente interna.
Partenogênese.
 Diversidade de atração das
fêmeas.
 Espermatóforo e depois cópula
(aquático – terrestre).
 Espermatozóides na
espermoteca em gde no.
 Gde no. de ovos, > sem cuidado
parentalm colocados em
hábitats particulares.
Metamorfose e crescimento
 Desenvolv inicial no ovo,
nascem c formas diferentes, >
c metamorfose, cada estágio
entre as mudas chamado
instar.
 Grupo c metamorfose mais
dramática.
 Desenvolvimento das asas e
reprodução.
 Diminuir a competição intra-
específica.
 Metamorfose
holometábola
(mudança completa).
Larva – pupa
(crisálida) – adulto
 Metamorfose
hemimetábola (metade
mudança). Ninfa.
 Desenvolvimento
direto. Poucos insetos
(traças) jovens
semelhantes a
adultos.
Fisiologia da Metamorfose
 Hormônios regulam a metamorfose.
 Órgãos endócrinos: cérebro (horm protoracicotrópico - PTTH),
glând protorácicas (cabeça ou protórax, chega PTTH pela
hemolinfa e produz o horm da muda – ecdisona), corpora
cardíaca (atrás do cérebro, armazena e libera PTTH) e
corpora allata (horm juvenil produz uma larva maior, < c
desenvolv).
 Mts estudo interessantes focando os horm dos insetos.
Diapausa
 Período de dormência no seu
ciclo de desenvolv anual.
 Dormência prolongada até q as
condições se tornem favoráveis –
diapausa (determinada
geneticamente).
 Inicia c alteração no fotoperíodo,
pode finalizar c mudança de
temperatura.
 Ocorre no final de um estágio do
desenvolv, qdo a diapausa
acabar ocorre nova muda.
Defesa
 Coloração de
proteção, de aviso,
mimetismo e
mimecria.
 Exoesqueleto
resistente, odores e
gostos repulsivos,
reagem c ataques e
fugas.
 Guerra química.
Comportamento e comunicação
 Respondem bem a mts estímulos,
internos (fisiológicos) e externos
(ambientais). Respostas simples.
 Gde parte não é apenas orientação,
envolve uma série complexa de
respostas.
 Gde parte do comportamento é inata,
há uma parte de aprendizado
inusitada.
 Insetos comunicam-se entre si através
de sinais químicos (feromônios),
visuais (bioluminescência), auditivos
(fonoprodução e fonorrecepção) e
táteis.
Comportamento Social
 Relação de organização de grupos
sociais, cooperação através da
comunicação química.
Associações desorganizadas e
complexas.
 Sociedades verdadeiras de
algumas ordens, Hymenoptera
(abelhas e formigas) e Isoptera
(cupins).
 Sociedade geralm demonstra um
polimorfismo, ou diferenciação em
castas. Rainha, zangões e
operárias. Troca mútua de
alimentação – trofaláxis.
Insetos benéficos
 Seria difícil a sobrevivência
humana sem os insetos.
 Fertilização de mts
plantações.
 Co-evolução c as plantas.
 Insetos predadores
controlam pragas.
 Importante fonte de
alimentos p aves, peixes e
outros animais.
Insetos daninhos
 Destroem plantas
e frutos.
 Sugadores de
sangue e
transmissores de
doenças.
 Destruição de
alimentos,
vestuário e
propriedades.
Controle dos Insetos
 Parte da cadeia alimentar. Cuidado c
inseticidas de amplo espectro
(persistem no ambiente).
 Controle biológico sob investigação
(patógenos bacterianos, virais e
micóticos).
 Introdução de predadores ou
parasitas naturais dos insetos pragas
teve certo sucesso.
 Outro método é inferir na reprodução
ou no comportamento do inseto.
 Controle integrado de pragas, todas
as práticas de combate em nível
tolerável.
Filogenia e Irradiação Adaptativa
 História contada pelos fósseis
(trilobitas, crustáceos e xifosuros).
 1ºs insetos (ápteros) período
Devoniano, no Carbonífero 1ºs c asas.
 Várias hipóteses p as relações
evolutivas dos Uniramias.
 Parecem ter caráter ancestral comum c
cabeça e tronco formado por cabeça e
tronco por mts somitos semelhantes.
 Difícil explicar a origem das asas,
dividiu-se em 3 linhagens: 2 c asas
mantidas abertas e 1 q pode ser
dobrada, q dividiu-se dependendo do
tipo de metamorfose.
 Incrível irradiação evolutiva ligada a
morfofisiologia, alimentação,
reprodução, locomoção e modo de vida
em geral.

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