Histologia
Sistema digestório – Esôfago, Estômago, Intestino
delgado e Intestino grosso
ESÔFAGO
O esôfago é um tubo muscular cuja função é transportar o
alimento da boca para o estômago. De modo geral, o esôfago
contém as mesmas camadas que o resto do sistema digestório. A
mucosa esofágica é revestida por um epitélio pavimentoso
estratificado não queratinizado.
Na lâmina própria da
região próxima do
estômago existem grupos
de glândulas, as glândulas
esofágicas da cárdia, que
secretam muco.
Fotomicrografia de um corte na
região proximal do esôfago.
Glândulas mucosas são verificadas
na submucosa; observa-se músculo
estriado na camada muscular.
Na submucosa também existem grupos de glândulas
secretoras de muco, as glândulas esofágicas, cuja secreção
facilita o transporte de alimento e protege a mucosa.
Na porção proximal do esôfago, a camada muscular
consiste exclusivamente em fibras estriadas esqueléticas; na
porção média, há uma mistura de musculatura estriada esquelética
e lisa; na porção distal, há células musculares lisas.
Somente a porção do esôfago que está na cavidade
peritoneal é recoberta por uma membrana serosa. O restante
é envolvido por uma camada de tecido conjuntivo, a adventícia,
que se mistura com o tecido conjuntivo circundante.
ESTÔMAGO
O estômago é responsável pela digestão parcial dos alimentos
e pela secreção de enzimas e hormônios (funções exócrinas e
endócrinas). No estômago são identificadas quatro regiões:
cárdia, fundo, corpo e piloro (ou antro). As regiões do fundo e
do
corpo apresentam estrutura microscópica idêntica
e, portanto, apenas três regiões são consideradas
histologicamente. As camadas mucosa e submucosa
do estômago não distendido repousam sobre
dobras direcionadas longitudinalmente. Quando o
estômago está distendido pela ingestão de alimentos,
essas dobras se achatam.
Mucosa
A mucosa gástrica é formada por epitélio
glandular, cuja unidade secretora é tubular e
ramificada e desemboca na superfície, em uma
área denominada fosseta gástrica. Em cada região
do estômago, as glândulas apresentam morfologia
característica.
Todo o epitélio gástrico está em contato com o
tecido conjuntivo frouxo (lâmina própria), que
contém células musculares lisas e células linfoides.
Separando a mucosa da submucosa adjacente,
existe uma camada de músculo liso, a muscular da
mucosa.
O epitélio que recobre a superfície do estômago
e reveste as fossetas é colunar simples, e todas as
células secretam muco alcalino composto por água
(95%), glicoproteínas e lipídios. O bicarbonato,
também secretado por essas células, forma um
gradiente de pH que varia de 1 (porção luminal) a 7
(superfície celular).
A parte do muco que está firmemente aderida
ao glicocálice das células epiteliais é muito efetiva
na proteção, enquanto a parte menos aderida
(luminal) é mais solúvel, sendo parcialmente digerida
pela pepsina e misturada com o conteúdo luminal.
Assim, o muco forma uma espessa
 Histologia
a base das glândulas contém
camada que protege as
principalmente células parietais e zimogênicas
células da acidez do estômago.
(principais). Células enteroendócrinas estão
Regiões do estômago e sua estrutura distribuídas pelo colo e pela base das glândulas.
histológica
Células-tronco
Regiões do estômago
Encontradas em pequena quantidade na região do
Cárdia istmo e do colo, as células-tronco são colunares
A cárdia é uma banda baixas com núcleos ovais próximos da base das
circular estreita, na transição células. Essas células apresentam uma elevada taxa
entre o esôfago e o estômago. de mitoses.
Sua mucosa contém glândulas
Algumas células já comprometidas com a
tubulares simples ou ramificadas, denominadas glândulas da linhagem de células superficiais migram nessa
cárdia. As porções terminais dessas glândulas são direção (incluindo a fosseta) para repor as células
frequentemente enoveladas, com lúmen amplo. Muitas das
mucosas, que se renovam a cada 4 a 7 dias. Outras
células secretoras produzem muco e lisozima (uma enzima que
células-filhas migram mais profundamente nas
destrói a parede de
glândulas e se diferenciam em células mucosas do
bactérias), mas algumas colo ou parietais, zimogênicas ou
poucas células parietais
enteroendócrinas. Essas células são repostas muito
produtoras de H+ e Cl– (que mais lentamente que as células mucosas superficiais.
formarão HCl no lúmen)
também podem ser Células mucosas do colo
encontradas. Essas células são observadas agrupadas ou
Fotomicrografia de um corte de isoladamente entre as células parietais no colo das
estômago mostrando as glândulas glândulas gástricas. Elas têm formato irregular,
gástricas na região do corpo. Observe
o epitélio superficial secretor de
com os núcleos na base das células e os grânulos de
muco. Células parietais (eosinófilas) secreção próximos da superfície apical. O tipo de
predominam nas regiões do istmo e mucina secretada é diferente daquela proveniente das
colo da glândula; células zimogênicas (basófilas) predominam na base da glândula.
células epiteliais mucosas da superfície e tem
Fundo e corpo inclusive propriedades antibióticas.
A mucosa nas regiões do fundo e do corpo está preenchida
por glândulas tubulares, das quais três a sete abrem-se em
cada fosseta gástrica. As glândulas contêm três regiões distintas:
istmo, colo e base. A. Células mucosas
superficiais, responsáveis pelo
A distribuição dos diferentes tipos celulares epiteliais nas revestimento e pela secreção de
glândulas gástricas não é uniforme. O istmo tem células muco. B. Células parietais,
produtoras de HCl. Observe o
mucosas em diferenciação que substituirão as células da canalículo aberto (*) e a quantidade
fosseta e as superficiais, células-tronco e células parietais de mitocôndrias. C. Células
(oxínticas). mucosas do colo, responsáveis pela
produção de muco na porção
O colo contém células-tronco, mucosas do colo (diferentes glandular. Observe como estão
entremeadas a células parietais. D. Células zimogênicas, produtoras de pepsinogênio.
das mucosas do istmo e da superfície) e parietais (oxínticas);
 Histologia
Células parietais (oxínticas)
Células parietais são observadas principalmente no istmo e
no colo das glândulas gástricas e são mais escassas na base.
São células arredondadas ou piramidais, com um núcleo
esférico que ocupa posição central e citoplasma intensamente.
As características mais marcantes observáveis ao microscópio
eletrônico em células que estão secretando ativamente são a
abundância de mitocôndrias (eosinofílicas) e a invaginação
circular profunda da membrana plasmática apical, formando um
canalículo intracelular.
Na célula em repouso, muitas estruturas tubulovesiculares
podem ser observadas na região apical logo abaixo da
membrana plasmática. Nesta fase a célula contém poucos
microvilos. Quando estimulada a produzir H+ e Cl–, as estruturas
tubulovesiculares se fundem com a membrana celular para formar
o canalículo e mais microvilos, provendo assim um aumento
generoso na superfície da membrana celular.
A atividade secretora de células parietais é estimulada por
vários mecanismos, como o estímulo parassimpático
(terminações nervosas colinérgicas), histamina e um
polipeptídio denominada gastrina. Gastrina e histamina são
potentes estimulantes da produção de ácido clorídrico, sendo
ambos secretados pela mucosa gástrica. A gastrina também
apresenta um efeito trófico na mucosa gástrica, estimulando o seu
crescimento.
Células zimogênicas (principais)
Células zimogênicas predominam na região basal das
glândulas gástricas e apresentam todas as características de
células que sintetizam e exportam proteínas. Sua basofilia deve-
se ao retículo endoplasmático granuloso abundante. Os grânulos
em seu citoplasma contêm uma proenzima, o pepsinogênio. O
pepsinogênio é rapidamente convertido na enzima proteolítica
pepsina após ser secretado no ambiente ácido do estômago. Em
humanos, as células zimogênicas também produzem a enzima
lipase.
Células enteroendócrinas
Células enteroendócrinas são encontradas principalmente
próximas da base das glândulas gástricas. Diversos hormônios
são secretados ao longo do sistema digestório. Na região do corpo
do estômago, a 5-hidroxitriptamina (serotonina) e a ghrelina são
os principais produtos de secreção.
No antro, a gastrina (células G) constitui o
principal hormônio
secretado e é
essencial para
diversas funções
gástricas.
Fotomicrografia de
um corte da mucosa
gástrica submetido à
imuno-histoquímica
para localização de
células X/A like
produtoras de ghrelina.
Piloro (antro pilórico)
O piloro (do grego, porteiro) contém fossetas
gástricas profundas, nas quais as glândulas
pilóricas tubulosas simples ou ramificadas se
abrem. Comparada à região da cárdia, a região
pilórica apresenta fossetas mais longas e glândulas
mais curtas.
Essas glândulas secretam muco, assim como
quantidades apreciáveis da enzima lisozima. A
região pilórica contém muitas células G,
intercaladas com células mucosas. Estímulo
parassimpático, presença de aminoácidos e aminas no
lúmen, bem como distensão da parede do estômago,
estimulam diretamente a atividade das células G, que
liberam gastrina, a qual, por sua vez, ativa a produção
de ácido pelas células parietais.
Outras camadas do estômago
A submucosa é composta por tecido conjuntivo
moderadamente denso que contém vasos
sanguíneos e linfáticos; além das células em geral
encontradas no tecido conjuntivo, está infiltrada por
células linfoides e macrófagos.
As camadas musculares são compostas por fibras
musculares lisas orientadas em três direções
principais. A camada externa é longitudinal, a
média é circular e a interna é oblíqua. No piloro, a
camada média encontra-se muito mais espessa
para formar o esfíncter pilórico. O estômago é
revestido por uma membrana serosa delgada.
 Histologia
Fotomicrografia de um corte da região do
antro pilórico do estômago. Observe as
fossetas gástricas profundas (F) com
glândulas curtas (G).
INTESTINO DELGADO
O intestino delgado é o sítio
terminal de digestão dos alimentos a
absorção de nutrientes e secreção
endócrina.
Os processos de digestão são
completados no intestino delgado,
no qual os nutrientes (produtos da
digestão) são absorvidos pelas
células epiteliais de revestimento. O intestino delgado consiste
em três segmentos: duodeno, jejuno e íleo os quais apresentam
muitas características em comum.
Camada mucosa
A parede do intestino delgado apresenta várias estruturas que
ampliam sua superfície, aumentando assim a área disponível para
absorção de nutrientes. Na camada mucosa, as vilosidades
intestinais ou vilos são projeções alongadas formadas pelo
epitélio e pela lâmina própria.
O epitélio de revestimento dos vilos é do tipo cilíndrico
simples. É formado principalmente por células absortivas
(enterócitos) e células caliciformes e se continua com o epitélio
das criptas, que por sua vez contêm algumas células absortivas,
células caliciformes, células enteroendócrinas, células de
Paneth e células-
tronco. A cripta tem
formato tubular e aumentam muito a superfície de revestimento
representa o intestinal.
compartimento
proliferativo do
intestino.
Diagramas que ilustram a
estrutura do intestino delgado. A.
O intestino delgado em aumento
pequeno. Devido à atividade
mitótica constante das células
localizadas nas criptas e migração
dessas células em direção à
superfície, o epitélio intestinal é constantemente
renovado. Observe as criptas intestinais. B. As criptas intestinais são
revestidas por epitélio intestinal e células caliciformes (porção
superior). Na porção inferior, células epiteliais imaturas são
frequentemente observadas em mitose; observe também as células de
Paneth e células enteroendócrinas. À medida que células imaturas
migram, elas se diferenciam. Proliferação e diferenciação celular
ocorrem simultaneamente nas criptas. C. O diagrama da vilosidade
mostra o revestimento epitelial colunar com sua borda em escova, um
número moderado de células caliciformes e de linfócitos intraepiteliais
(não representados). Capilares sanguíneos, um capilar linfático, células
musculares lisas e linfócitos podem ser observados na lâmina própria.
Células estão sendo descamadas na superfície do vilo.
Fotomicrografia da
parede do intestino
delgado. Observe as
vilosidades e criptas na
mucosa. A submucosa não
é visível neste corte. Note
as túnicas musculares bem
desenvolvidas.
Células
absortivas são
células colunares
altas, cada uma com
um núcleo oval em
sua porção basal.
No ápice de cada
célula, a membrana
plasmática se projeta
para o lúmen
(microvilosidade),
criando a borda em escova. Quando observada ao
microscópio eletrônico, a borda em escova é vista
como um conjunto de microvilosidades densamente
agrupadas. Pregas, vilosidades e microvilosidades
Células caliciformes estão distribuídas entre as
células absortivas. Elas são menos abundantes no
duodeno e aumentam em número em direção ao
íleo. Essas células produzem glicoproteínas ácidas
do tipo mucina que são hidratadas e formam
ligações cruzadas entre si para originar o muco,
cuja função principal é proteger e lubrificar o
revestimento do intestino.
 Histologia
Células de Paneth, localizadas na nervosas e fibras musculares lisas.
porção basal das criptas intestinais, são células exócrinas com A lâmina própria preenche o centro das vilosidades
grandes grânulos de secreção eosinofílicos em seu citoplasma intestinais, onde as células musculares lisas (dispostas
apical. Esses grânulos contêm lisozima e defensina, enzimas que verticalmente entre a muscular da mucosa e a ponta
podem permeabilizar e digerir a parede de. Em virtude de sua das vilosidades) são responsáveis pela movimentação
atividade antibacteriana, a rítmica, importante para a absorção dos nutrientes.
lisozima também exerce
A muscular da mucosa não apresenta qualquer
controle sobre a microbiota
peculiaridade nesse órgão.
intestinal.
A submucosa contém, na porção inicial do
Células-tronco estão
duodeno, grupos de glândulas tubulares
localizadas no terço basal da
enoveladas ramificadas que se abrem nas
cripta, entre as células de
glândulas intestinais. Estas são as glândulas
Paneth.
duodenais cujas células secretam muco alcalino (pH
Fotomicrografia do epitélio de 8,1 a 9,3). Esse muco protege a mucosa duodenal
revestimento do intestino delgado.
A. Células epiteliais colunares
contra os efeitos da acidez do suco gástrico e
absortivas com borda em escova neutraliza o pH do quimo, aproximando-o do pH
(ponta de seta), intercaladas com ótimo para ação das enzimas pancreáticas. As
células caliciformes secretoras de
muco. (Coloração pelo ácido
glândulas duodenais são importantes no
periódico-Schiff (PAS) e diagnóstico diferencial das regiões do intestino
hematoxilina, que evidencia as delgado.
glicoproteínas existentes no muco e na borda em escova. Médio aumento.) B.
Numerosas células absortivas com suas bordas em escova (ponta de seta) e os limites A lâmina própria e a submucosa do intestino
intercelulares claramente visíveis.
delgado contêm agregados de nódulos linfoides
Fotomicrografia da porção (GALT), que são mais numerosos no íleo (ver
basal de duas criptas do
intestino delgado. Observe célula
Figura 15.31), e neste órgão são conhecidos como
enteroendócrina, célula de placas de Peyer.
Paneth, célula caliciforme e uma
célula em mitose. As camadas musculares são bem desenvolvidas
nos intestinos, compostas de uma túnica circular
Células M
interna e outra túnica
(microfold) são células
longitudinal externa. O
epiteliais especializadas que recobrem folículos linfoides das
aspecto das células
placas de Peyer, localizadas no íleo. Essas células são
musculares lisas nessas
caracterizadas por numerosas invaginações basais que contêm
camadas em cortes
muitos linfócitos e células apresentadoras de antígenos, como os
histológicos depende do plano
macrófagos. Células M representam, portanto, um elo
de corte (transversal ou
importante na defesa imunológica intestinal. A lâmina basal
longitudinal).
sob as células M é descontínua, facilitando o trânsito de células
entre o tecido conjuntivo e as células M. Fotomicrografias de cortes:
duodeno mostrando vilos, criptas
Da lâmina própria à serosa intestinais e glândulas duodenais (Gl) na
submucosa (A); jejuno (B); íleo
A lâmina própria do intestino delgado é composta por tecido mostrando nódulo linfoide na mucosa
(placa de Peyer) (asteriscos em C).
conjuntivo frouxo com vasos sanguíneos e linfáticos, fibras
 Histologia
A inervação dos intestinos apresenta um transporte ativo de sódio pela
componente intrínseco e um componente extrínseco. O superfície basal das células epiteliais.
componente intrínseco está constituído por grupos de Fotomicrografia da
neurônios que formam o plexo nervoso mioentérico (de parede do intestino
Auerbach) entre as camadas musculares, circular interna e grosso mostra seus
componentes e a
longitudinal externa, e o plexo nervoso submucoso (de Meissner) abundância de células
na submucosa. caliciformes (produtoras
do muco que lubrifica
Os plexos contêm alguns neurônios sensoriais que recebem esta parte do tubo
informações de terminações nervosas próximas da camada digestivo) intercaladas
com células absortivas.
epitelial e na camada de músculo liso com relação à composição
do conteúdo intestinal (quimiorreceptores) e ao grau de expansão A lâmina
da parede intestinal própria é rica
(mecanorreceptores), em células
respectivamente. linfoides e em
Fotomicrografia de um corte
nódulos (GALT) que frequentemente se estendem
transversal do intestino delgado até a submucosa. Essa riqueza em tecido linfoide
mostrando a túnica muscular circular está relacionada com a população bacteriana
interna, a longitudinal externa e a
serosa. Observe um gânglio do plexo
abundante no intestino grosso. A camada muscular
mioentérico entre as túnicas. A serosa é é constituída pelas camadas circular e
constituída por uma camada delgada de longitudinal.
tecido conjuntivo revestido por mesotélio.

Fotomicrografias
No entanto, essa camada é diferente daquela
da parede intestinal observada no intestino delgado, porque fibras da
mostram um gânglio camada longitudinal externa se unem para
do plexo submucoso (à
esquerda) e outro plexo
formar três bandas longitudinais espessas,
mioentérico (à direita). denominadas tênias do cólon. Nas porções livres
Esses gânglios contêm corpos celulares de neurônios (com núcleos grandes) e células do colo, a camada serosa é caracterizada por
satélites (com núcleos pequenos).
protuberâncias
INTESTINO GROSSO pequenas pedunculadas
formadas por tecido
O intestino grosso é constituído por: ceco, cólon
adiposo – os apêndices
ascendente, cólon transverso, cólon descendente, cólon
epiploicos.
sigmoide, reto e ânus.
O corte de uma cripta do
A camada mucosa não tem pregas, exceto em sua porção distal intestino grosso mostra suas
(reto), nem vilosidades. As criptas intestinais são longas e células absortivas e
caliciformes. Observe que as
caracterizadas por abundância de células caliciformes e um células caliciformes estão
pequeno número de células enteroendócrinas. As células secretando, e o muco produzido
absortivas são colunares e contêm microvilosidades curtas e começa a preencher o lúmen da
glândula. Os microvilos nas células absortivas participam do processo
irregulares. de absorção de água.

O intestino grosso está bem adaptado para exercer suas

funções: absorção de água, fermentação, formação da massa fecal
e produção de muco. A absorção de água é passiva, seguindo o
 Histologia
Na região anal, a camada mucosa
forma uma série de dobras longitudinais, as colunas retais.
Cerca de 2 cm acima da abertura anal, a mucosa intestinal é
substituída por epitélio pavimentoso estratificado. Nessa região,
a lâmina própria contém um plexo de veias grandes que,
quando excessivamente dilatadas e varicosas, provocam as
hemorroidas.