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Luisa Kahl

Histologia
Sistema Digestório

O sistema digestório é composto por um tubo digestivo cuja parede possui tecido muscular estriado
visceral e liso principalmente, epitélio glandular, epitélio de revestimento, tecido conjuntivo frouxo e
tecido linfoide (MALT = Tecido Linfoide Associado a Mucosa). O tecido linfoide está presente como
tonsila faríngea (nasofaringe), tonsila palatina (orofaringe) e tonsila lingual (base da língua), e esse
conjunto de tecido linfoide é chamado de anel de Waldeyer, formando um sistema de defesa.
Além do tubo digestivo, existem glândulas anexas que estão em contato com o tubo principal por meio de
ductos. São elas as glândulas salivares maiores (parótidas, submandibulares e sublinguais), fígado,
vesícula biliar e pâncreas.

Organização Histológica do Tubo Digestório


Histologicamente, são sempre encontradas 4 camadas ao longo do tubo digestório. Da luz para a periferia:
1) Mucosa: tecido epitelial variado (ex.: intestino possui epitélio simples com microvilosidades, órgão de
condução do alimento possui epitélio estratificado, etc.) + lâmina própria de tecido conjuntivo frouxo
com vasos sanguíneos e linfáticos + tecido muscular liso  o esôfago possui apenas fibras longitudinais,
mas a partir do estômago a camada muscular é dividida em circular interna e longitudinal externa. Pode
ser encontrado também MALT ocasional.
2) Submucosa: tecido conjuntivo frouxo (no esôfago e no duodeno há glândulas) + plexo vascular + plexo
nervoso submucoso (Meissner) + MALT (pode ser temporário ou fixo).
3) Muscular Externa: essa camada é responsável pela peristalse, mistura do bolo alimentar com os sucos
digestivos e deglutição (motilidade do TGI). É organizada histologicamente em duas subcamadas:
circular interna + longitudinal externa. Entre as duas camadas está o plexo nervoso mioentérico
(Auerbach) responsável pela inervação da musculatura e das glândulas.
4) Serosa ou Adventícia: adventícia é uma camada de tecido conjuntivo frouxo + tecido adiposo + vasos +
nervos, com a função de preenchimento, unindo o órgão às estruturas vizinhas. Serosa é uma camada que
reveste a superfície externa do órgão sem fazer união com as estruturas vizinhas (ex.: pericárdio e pleura).
A serosa do sistema digestório é o peritônio, formada por mesotélio + tecido conjuntivo.
Ao longo de todo o tubo digestivo são encontradas expansões da parede para a luz. Essas projeções são
chamadas de pregas (esôfago e intestino) ou rugas (estômago) e têm a função de aumentar a área
superficial da parede. Histologicamente, possui um eixo de submucosa coberta por mucosa.

Esôfago
É um tubo estreito com segmentos em diferentes regiões do corpo. Possui em torno de 25cm, faz limite
cranial com a orofaringe e limite caudal com o estômago através da região cárdica. Sua função é de
conduzir o alimento da região oral para a região gástrica. Como o alimento que passa nessa região ainda é
bastante rígido, a parede desse órgão é bem adaptada para o atrito.

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Entre o esôfago e a faringe existe o Esfíncter Esofagiano Superior (EES) e entre o esôfago e o estômago,
o Esfíncter Esofagiano Inferior (EEI), os quais controlam a passagem do alimento e impedem o refluxo.
Anatomicamente, o esfíncter é uma estrutura de natureza muscular espessada (mais grossa que o restante)
que normalmente possui fibras circulares. O EES é anatômico, formado pelo músculo cricofaríngeo, mas
o EEI é considerado fisiológico, pois não é possível identificar o espessamento da camada muscular.
Existem esfíncteres de controle voluntário formados por músculo estriado esquelético (ex.: uretra) e de
controle involuntário formado por músculo liso.
O esôfago desemboca no estômago com uma determinada angulação, para garantir a ausência do refluxo
gastroesofágico. Essa angulação pode ser perdida em um quadro de Hérnia de Hiato, malformação
congênita que modifica a relação anatômica entre o estômago e o esôfago. Pode-se desenvolver um
quadro de esofagite devido ao refluxo de ácido clorídrico.
Camadas do Esôfago:
1) Mucosa: epitélio pavimentoso estratificado não queratinizado + lâmina própria de T.C. frouxo + vasos
+ nervos + poucas glândulas cardioesofágicas + tecido muscular liso.
2) Submucosa: T.C. frouxo + MALT ocasional (raro) + plexo vascular + plexo nervoso de Meissner +
muitas glândulas esofagianas verdadeiras (exócrinas, tubuloacinosas, ramificadas e mucosas).
3) Muscular Externa: circular interna + longitudinal externa. Entre essas duas camadas está presente o
plexo nervoso mioentérico. O 1/3 superior do esôfago é composto por tecido muscular
esquelético/visceral (deglutição), o 1/3 médio é de transição e o 1/3 inferior é de músculo liso.
4) Serosa ou Adventícia: apenas o esôfago abdominal é revestido por serosa, o restante (torácico e
cervical) é por adventícia.

Estômago
É uma região dilatada do tubo digestivo que estabelece relação anatômica com o esôfago.
Anatomicamente, o estômago é dividido em região cárdica, fundo, corpo, antro-pilórico e canal pilórico.
Histologicamente, é dividido apenas em região cárdica, fúndica e pilórica, pois certas regiões são
estruturalmente iguais. Existem projeções macroscópicas em seu interior chamadas de rugas gástricas
(eixo de submucosa revestida por mucosa). Essas estruturas são transitórias, ou seja, à medida em que o
órgão fica cheio de alimento e sua parede distende, elas ficam atenuadas. Além disso, a parede do
estômago sofre um espessamento para formar o Esfíncter Pilórico (EP) de natureza anatômica.
Camadas do Estômago:
1) Mucosa: epitélio cilíndrico simples mucosecretor + lâmina própria de T.C. frouxo, com muitas
glândulas gástricas, vasos sanguíneos e linfáticos + tecido muscular liso (subdividido em camada
longitudinal externa e circular interna). Pode ter MALT ocasional. O epitélio está presente na superfície
da mucosa, mas invagina-se para formar a cripta/fosseta/fovéola, onde se abrem as glândulas gástricas.
 Glândulas Gástricas: são exócrinas, tubulosas, simples e divididas em ístimo (região mais alta que
desemboca na cripta), colo e base. Dentro das glândulas são encontrados diferentes tipos de células:

 Mucosa: célula alongada com núcleo deslocado para o lado, citoplasma basófilo e grânulos de secreção
apicais.

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 Parietal ou Oxíntica: maior das células, muito numerosa, arredondada, com grande núcleo central,
citoplasma corado com muitas mitocôndrias e canalículo intracelular. Essa célula possui a enzima
anidrase carbônica.

 Principal ou Zimogênica: célula cilíndrica, produtora de pepsinogênio.


 Enteroendócrinas: produzem hormônios como a gastrina, grelina, CCK e etc.
 Tronco: presente no fundo da cripta e no início da glândula. É uma célula indiferenciada que faz mitose
para renovar as células epiteliais da superfície e da glândula.
2) Submucosa: T.C. frouxo + vasos sanguíneos + plexo nervoso submucoso (Meissner).
3) Muscular Externa: longitudinal externa + circular média + oblíqua interna. Diferente do restante do
tubo digestivo, o estômago possui três camadas musculares devido às intensas atividades da musculatura
para misturar o bolo alimentar. Elas não são totalmente contínuas, sendo a circular média a única que em
geral está presente em todo o órgão. Entre essas camadas está presente o plexo nervoso mioentérico
(Auerbach).
4) Serosa: a camada serosa do estômago é o peritônio, uma camada fina que reveste todo o órgão. É
formado por mesotélio + tecido conjuntivo frouxo.
Comparativo (Mucosa):
Região Cárdica: o epitélio se invagina e forma as criptas, as quais são relativamente curtas quando
comparadas à região pilórica. A glândula também é curta, levemente ramificada, tortuosa e se abre de
uma a duas ao fundo de cada cripta. Nessa região, as glândulas apresentam muitas células mucosas,
poucas células endócrinas e raras células parietais.
Região Fúndica: as criptas dessa região são ainda mais curtas. As glândulas são bastante alongadas, não
ramificadas (jamais!), retas e numerosas, podendo se abrir de duas até sete ao fundo de cada cripta. Nessa
região, as glândulas apresentam células mucosas, muitas células parietais, célula tronco, célula endócrina
e célula principal, exclusiva da glândula fúndica.
Região Pilórica: as criptas são muito longas, muito maiores do que as glândulas. Nessa região, as
glândulas são menos numerosas assim como na região cárdica, abrindo-se de uma a duas em cada cripta.
São tubulosas, simples, tortuosas e ramificadas. Possuem muitas células mucosas e endócrinas, célula
tronco e raras células parietais.

Intestino Delgado
É formado pelo duodeno, jejuno e íleo, segmento terminal que desemboca no ceco (1º segmento do
intestino grosso). Nessa junção entre o íleo e o ceco, existe o apêndice íleo-cecal (ou vermiforme) que
tem estrutura histológica semelhante ao grosso. Entre as alças intestinais, existem mesentérios que as
fixam à parede abdominal posterior. Enquanto isso, as alças não são fixadas em sua região anterior para
que exista certa liberdade durante a contração.

Camadas do Intestino Delgado:


1) Mucosa: é formada por epitélio cilíndrico simples com células caliciformes e planura estriada. Essa
camada se projeta para a luz do órgão formando expansões chamadas de vilosidades intestinais, as quais

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possuem um eixo de lâmina própria coberto pelo epitélio intestinal. Essa lâmina própria não está presente
exclusivamente nas vilosidades e possui glândulas intestinas (de Lieberkühn) exócrinas, tubulosas,
simples e retas. Além disso, a célula cilíndrica do epitélio (enterócito) também possui desdobramentos em
sua membrana plasmática chamados de microvilosidades. Dessa forma, o intestino delgado apresenta três
graus de aumento da sua área: pregas anatômicas, vilosidades e microvilosidades. No interior das
vilosidades, existe uma vascularização tanto sanguínea quanto linfática, representada pelo vaso quilífero
central, e em seu eixo existem as fibras musculares lisas constituintes do músculo de Brucke. Quando a
muscular da mucosa contrai, essas fibras também se contraem, movimentando levemente as vilosidades.
2) Submucosa: T.C. frouxo + MALT + plexo nervoso submucoso (Meissner) + plexo vascular. No
duodeno, existem muitas glândulas duodenais (ou de Brünner) exócrinas, tubuloacinosas e mucosas. Seus
ductos se abrem no fundo da glândula de Lieberkühn.
3) Muscular Externa: circular interna + longitudinal externa + plexo mioentérico. Organização
tradicional.
4) Serosa: organização tradicional.
Comparativo:
Duodeno: vilosidades foliáceas; muscular da mucosa ramificada; submucosa com glândulas duodenais.
Jejuno: vilosidades digitiformes; muscular da mucosa compacta; submucosa tradicional.
Íleo: vilosidades digitiformes; muscular da mucosa compacta; submucosa com nódulos linfáticos
confluentes permanentes  placa de Peyer.
OBS: O jejuno e o íleo geralmente são incluídos como uma mesma região devido sua semelhança
estrutural. O que os diferencia é a placa de Peyer e a maior presença de células caliciformes no íleo.

Intestino Grosso
Camadas do Intestino Grosso:
1) Mucosa: epitélio cilíndrico simples com células caliciformes e planura estriada. Não possui vilosidades
intestinais como o intestino delgado, mas estão presentes as glândulas de Lieberkühn que se abrem no
epitélio de superfície. Na região do grosso, essas glândulas são mais numerosas, mais longas e bem
retilíneas e ao fundo delas estão as células tronco e endócrinas. Há a lâmina própria de T.C. frouxo entre
as glândulas, onde há a muscular da mucosa e pode haver MALT ocasional. Na região de cólon existem
os apêndices epiploicos, onde há menos glândulas de Lieberkühn e mais MALT.
2) Submucosa: T.C. frouxo + plexo nervoso submucoso + plexo vascular. Não possui glândulas.
3) Muscular Externa: sempre formada por tecido muscular liso, subdividido em circular interna +
longitudinal externa com o plexo nervoso mioentérico entre elas. A grande diferença é que a longitudinal
externa não se apresenta com a mesma espessura ao longo de toda parede, suas fibras se acumulam nas
regiões de tênia do cólon.
4) Serosa: organização tradicional revestindo o tecido adiposo.
Em áreas onde há muito tecido linfoide (mucosa ou submucosa), estão presentes as células M em cúpula
responsáveis por fazer transcitose: captam o antígeno na luz, formam uma vesícula e transferem-no para o

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outro lado para que os linfócitos entrem em contato. Elas não são apresentadoras de antígeno, apenas
fazem essa transferência. Estão presentes tanto no intestino delgado (placa de Peyer) quanto no grosso.
Após o reto, está a região do canal anal que é dividida em uma metade proximal e outra distal pela linha
pectinada. Na metade proximal, existe o plexo hemorroidal interno na submucosa e na metade distal, o
plexo hemorroidal externo e seu epitélio já se torna estratificado pavimentoso não queratinizado. A
camada muscular externa dessa região segue até o local de inserção dos músculos do assoalho pélvico e a
partir dessa região, somente a circular interna continua e se espessa para formar o esfíncter anal interno
de controle involuntário. A longitudinal externa deixa de existir, passando a ser um cordão fibroso de
tecido conjuntivo, no qual se insere o músculo constituinte do esfíncter anal externo de controle
voluntário.

Pâncreas
É uma glândula anexa, efetivamente mista e muito semelhante à glândula parótida. Ele é revestido por
uma cápsula fibrosa e em seu interior está presente o ducto pancreático principal (ou de Wirsung) que
desemboca na papila duodenal fusionado ou próximo ao ducto colédoco. Alguns indivíduos possuem
também o ducto pancreático acessório (ou de Santorini) como uma variação anatômica.
O pâncreas exócrino é classificado como uma glândula acinosa, serosa, composta e merócrina (secreta o
conteúdo dos grânulos por exocitose). Sua principal diferença para a glândula parótida são as ilhotas
pancreáticas. Dentro de um mesmo lóbulo, coexistem elementos exócrinos e endócrinos, então a ilhota
fica circundada por ácinos serosos e ductos. Os ácinos são drenados pelos ductos intercalares, os quais se
unem para formar ductos maiores presentes nos septos e podem ser classificados como excretores,
interlobulares ou extralobulares. Outra diferença entre o pâncreas e a parótida é a presença do ducto
estriado na glândula salivar.
Histologicamente, toda glândula possui um estroma (tecido de sustentação) e um parênquima (porção
funcional). No estroma, está uma fina cápsula de T.C. denso, a qual envia septos para o interior do órgão
compartimentando-o em lóbulos. Dentro do lóbulo, há o estroma interno de T.C. frouxo e fibras
reticulares responsável por sustentar os componentes funcionais. O parênquima é dividido nos
componentes exócrino (ácinos e ductos) e endócrino (ilhotas pancreáticas). A parede do ducto se inicia
dentro da luz do ácino, onde existem células centroacinosas pavimentosas.

Fígado
O fígado é um órgão grande, de superfície lisa, coloração vermelha intensa e é dividido em quatro lobos:
direito, esquerdo, caudado e quadrado. Em sua região posterior, está o hilo hepático pelo qual chegam
dois vasos sanguíneos aferentes: veia porta hepática e artéria hepática. Os dois trazem sangue com
diferentes características para o órgão. A veia é um aporte sanguíneo que permite seu funcionamento e a
artéria garante um suprimento de oxigênio e nutrientes para a sua sobrevida. A veia porta está presente
entre os capilares sinusoides hepáticos, formando plexos capilares.
Células hepáticas:
 Hepatócito: é responsável por produzir bile (função exócrina), produzir proteínas plasmáticas (função
endócrina), armazenar glicogênio e realizar detoxificação, bloqueando/diminuindo a atividade molecular

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de drogas. Seu retículo liso possui plasticidade, ou seja, quando há ingesta de determinada droga por um
indivíduo com consumo crônico, o retículo irá aumentar de tamanho à medida em que a dose aumentar
para conseguir metabolizar. No entanto, existe um limite para essa plasticidade e quando a droga supera
esse limite, inicia-se um estágio de alterações histológicas e morte celular. Um hepatócito está sempre em
contato com outro ou voltado para um sinusoide. Quando em contato, a membrana das duas células forma
um canalículo. A área entre a superfície do hepatócito e a parede do sinusoide é o espaço perisinusoidal
ou espaço de Disse, formado por células de Ito, fibras reticulares e microvilos dos hepatócitos.
 Células de Kupffer: macrófagos com função de defesa presentes na parede dos capilares sinusoides. Elas
também são responsáveis pela hemocaterese, destruição de hemácias envelhecidas.
 Células de Ito ou Lipócitos ou Célula Estrelada: armazenam lipídios e vitaminas lipossolúveis
dissolvidas (ex.: Vitamina A). Estão presentes nos espaços de Disse.
Histologicamente, assim como toda glândula, o fígado tem um estroma (tecido de sustentação) e um
parênquima (tecido funcional). O estroma é composto por fibras reticulares, cápsula de Glisson e
espaços-porta. Cada espaço-porta é formado por ramos da veia porta, ramos da artéria hepática e ductos
biliares (tríade portal), os quais são envoltos por tecido conjuntivo frouxo. Pode haver também vaso
linfático.
Já o parênquima é composto pelos lóbulos hepáticos clássicos e pelos hepatócitos, os quais ficam unidos
formando os cordões hepáticos. Esses cordões, junto aos capilares sinusoides e à veia centrolobular,
formam o lóbulo hepático clássico. Na periferia do lóbulo hepático (formato de hexaedro), estão os
espaços-porta em cada vértice.
O lóbulo é a unidade morfofuncional do fígado composto em seu centro por uma veia centrolobular e na
periferia pelos espaços-porta e cordões de hepatócitos intermediados pelos capilares sinusoides. Os vasos
do espaço-porta emitem ramos que desaguam nos sinusoides, onde ocorre a mistura de sangue arterial e
sangue venoso que por fim é coletado pela v. centrolobular. Logo, em um lóbulo hepático clássico, o
sangue flui da periferia pro centro, caminho reverso ao da bile.
Lóbulo portal é uma área triangular compreendida por linhas imaginárias traçadas entre três veias
centrolobulares com um espaço-porta no centro. Ácino hepático é outra área traçada por linhas
imaginárias que unem duas veias centrolobulares a dois espaços-porta, formando um losango. Essa área
representa um gradiente de distribuição de nutrientes e consequentemente de funcionalidade, então os
hepatócitos do centro do ácino hepático (área 1) receberão mais nutrientes e oxigênio que os hepatócitos
da área intermediária (área 2).

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