SISTEMA DIGESTÓRIO 4 túnicas no sistema digestório
Cavidade oral
● Revestida por epitélio resistente ao atrito
e que atua como barreira eficiente contra
a entrada de microorganismos.
● Palato duro, gengivas e região dorsal da
língua.
● Palato mole, bochecha, região ventral
língua e lábios.
Quanto mais seca a cavidade oral estiver,
mais queratina será produzida.
Língua: recoberta por membrana mucosa
variável.
Porção ventral da língua apresenta maior
absorção (remédios).
*Mucosa: tecido epitelial + tecido conjuntivo
que reveste cavidades, pode produzir muco.
*Lâmina basal: estrutura que separa epitélio
de tecido conjuntivo. Faz parte da mucosa,
composta por fibras colágenas, reticulares e
elásticas.
*Lâmina própria: tecido conjuntivo da mucosa
que vem abaixo do epitélio. Relacionado ao
órgão e a mucosa.
Papilas
● Filiformes: formato pontiagudo,
apresenta queratinização.
Não contém corpúsculos
● Fungiformes: situadas entre as
papilas filiformes.
Poucos corpúsculos gustativos
● Foliadas: situadas nas bordas
laterais, pouco desenvolvidas nos
humanos e com muita cor.
*Botões gustativos: constituídos pelas
células neuroepiteliais, células de
sustentação e células basais.
Microvilos.
● Valadas: apresentam numerosas
glândulas serosas (Von Ebner =
glândulas salivares menores
localizadas apenas na língua) que
secretam lipase lingual e secreção
serosa.
Possuem fossos
Orofaringe
Epitélio estratificado pavimentoso não
queratinizado.
1- Túnica mucosa: tecido epitelial e lâmina
própria. Mucosa oral, gástrica, anal…
2- Túnica submucosa: tecido conjuntivo.
3- Túnica muscular: estriada esquelética.
Camada circular interna = corte longitudinal.
Camada longitudinal externa = corte
transversal.
Diferenciadas pelo corte e o peristaltismo.
4- Túnica serosa/ adventícia: epitélio simples
pavimentoso.
Muscular da mucosa: musculatura lisa que
ajuda na contração das glândulas que ajuda
na liberação das glândulas.
Esôfago
Glândulas ficam na submucosa. Epitélio
pavimentoso não queratinizado.
Estômago
Fossetas: invaginações ("buracos") de onde
saem o líquido das glândulas.
1- Células de revestimento = células
superficiais da mucosa, servem para proteção.
2- Células mucosas do colo = produzem o
muco e substâncias do estômago (pepsina e
HCl).
Células oxcinticas/parietais: responsáveis
pela produção de HCl (uma fosseta libera H+
e uma libera Cl-). São acidófilas, muitas
mitocôndrias, causando a sua cor vermelha.
Células zimogênicas/principais: produzem
pepsinogênio, proteína que atua como
enzima. Em contato com o HCl se transforma
em pepsina. São basofílicas, com muito
retículo endoplasmático rugoso, por isso
possuem uma cor mais roxa.
Intestino delgado: duodeno, jejuno e íleo.
Pregas intestinais: projeções da mucosa e da
submucosa.
Vilosidade: projeções da mucosa apenas -
absorção, tamanho menor que a prega
intestinal. Apresentam muitos vasos linfáticos
Microvilosidade: projeção de membrana
celular.
Apenas o duodeno apresenta glândulas
mucosas, que servem para neutralizar o ácido
vindo do estômago.
Glândulas intestinais (Lieberkuhn) : presentes
no duodeno, jejuno e íleo. Fazem parte da
camada mucosa. Ajudam na produção do
muco, absorção e término da digestão.
Glândulas duodenais: presentes apenas no
duodeno, ficam na camada submucosa.
Servem para secreção de muco alcalino para
neutralização do suco gástrico.
Nódulos linfáticos na camada submucosa
(Placas de Peyer - Íleo) : tecido linfóide
formando nódulos linfáticos relacionados a
defesa imunológica.
Neurônios do plexo submucoso: ficam na
camada submucosa e estimulam a secreção
glandular.
Plexo nervoso = conjunto de gânglios
nervosos e nervos.
Plexo submucoso: estímulo para a secreção e
contração glandular. Fica entre a submucosa
e a muscular.
Plexo mioentérico: estímulo para movimentos
peristálticos.
Intestino grosso:
Quanto mais próximo do reto, maior é a
quantidade de células caliciformes e poucas
células absortivas,
Células caliciformes: secretam mucina,
formando muco e facilitam a eliminação das
fezes.
GLÂNDULAS SALIVARES MAIORES
Parótidas
Submandibulares
Sublinguais
Funções:
● Lubrificar o alimento
● Manter o pH na cavidade oral.
● Secretar imunoglobulinas (lgA),
lactoferrina, lisozima.
● Iniciar a digestão de carboidratos e
lipídeos.
Lóbulo: geralmente visto no microscópio.
Lobo:geralmente visível a olho nú.
Ducto intercalar: parede mais estreita formada
por células pavimentosas/ achatadas. Função
de transporte.
Ducto estriado: estrias na base das células, na
ponta da célula existem dobras da membrana
plasmática. Possui uma grande quantidade de
mitocôndrias.
Ultraestrutura das células serosa e mucosa.
Ducto estriado.
Estrutura do túbulo com crescente.
Estrutura do túbulo mucoso.
*Células acinosas são rosas no microscópio.
Em volta das unidades glandulares se
encontram células mioepiteliais → células
epiteliais com função muscular, ou seja,
conseguem se contrair e relaxar. Se localizam
entre a membrana basal e as células acinares.
igA → se junta com o complexo proteico
formando uma nova unidade chamada SigA.
SigA → resistente à digestão enzimática e é
um mecanismo de defesa imunológica.
*Células acinosas e ductais intercalares
liberam lactoferrina.
Lactoferrina → ferro - diminui o crescimento
bacteriano
*Células acinosas/ semi-luas liberam a
lisozima.
Lisozima → permeabiliza/ retira a parede
celular das bactérias, possibilitando a
destruição delas. Hidrólise da parede
bacteriana.
***Porção endócrina é mais vascularizada
porque glândulas endócrinas têm uma maior
intimidade com a corrente sanguínea.
Diagnóstico diferencial do pâncreas em
relação à parótida
→ Ausência de ductos estriados.
→ Presença de ilhotas.
→ Presença de células centro-acinosas.
*Núcleo dentro do ácino seroso dentro
das células centro-acinosas.

Parótida
Somente ácinos serosas.
Glândula acinosa composta.
Secreção exclusivamente serosa.
Rica em proteínas.
Amilase salivar. Células alfa: liberam glucagon - citoplasma
roxo.
Submandibular Células beta: liberam insulina - citoplasma
Glândula túbulo-acinosa composta azulado.
Secreção mista (acino serosos, túbulos
mucosos com semi-luas serosas).
Pouca amilase.
Muita lisozima (hidrólise da parede
bacteriana).

Sublingual
Glândula túbulo-acinosa composta
Secreção mista (túbulos mucosos com
Fígado
semiluas serosas).
Produz proteínas de coagulação.
Possui sais biliares que emulsificam gordura.
Pâncreas
Glândula mista (porção exócrina e endócrina).
Lóbulo hepático
Ilhotas de Langerhans.
Em cada espaço porta existem tríades
hepáticas
Porção exócrina - glândula acinosa composta
1- Ramo da artéria hepática - traz sangue
Secreta enzimas digestivas (formas inativas).
oxigenado para o órgão.
Controlada pelos hormônios secretina e
2- Veia porta hepática vem do intestino
colecistocinina.
delgado, trazendo sangue venoso com
Secretina → estimula secreção fluida,
nutrientes para serem armazenados no
pobre em enzimas e rica em
fígado.
bicarbonato.
Colecistocinina → estimula secreção
rica em enzimas.

Porção endócrina - ilhotas de langerhan:

glândula endócrina cordonal)
Secreta hormônios: glucagon, insulina,
somastonia gastrina e polipeptídeo
pancreático.
3- Ducto biliar: carrega
bile para fora do fígado,
se desenvolve no
duodeno. Bile produzida
do centro para periferia.
*Veia centro lobular:
responsável por drenar
todas as substâncias
metabolizadas pelos hepatócitos, como
medicamentos, proteínas e algumas drogas.
Célula de Kupffer
Sistema fagocitário mononuclear.
Destruição de bactérias.
Metabolismo de hemácias velhas.
Quebra de hemoglobina (gera bilirrubina).
Célula estrelada
Inclusões lipídicas (acúmulo de vitamina A).
Manutenção da matriz extracelular.
Fibrose: células morreram aceleradamente e
no lugar delas foram formadas cicatrizes.
Hepatócito
Armazenamento de glicogênio e triglicerídeos.
Secreção de proteínas plasmáticas.
Desintoxicação
Secreção de bile.
Funções da bile
Excreção de colesterol, fosfolipídeos, sais
biliares, conjugados de bilirrubina.
Contribuição na absorção de gorduras (lúmen
intestinal)
Transporte de igA para mucosa intestinal.
Excreção de metabólicos de drogas e metais
pesados processados nos hepáticos.
Vesícula biliar
Armazenar a bile.
Ao retirar a vesícula biliar, o armazenamento
da bile não será possível, e a bile será
enviada para o duodeno constantemente.
TECIDO NERVOSO
Neurônios - células capazes de receber,
processar e transmitir informação.
Células da glia - células que dão suporte
mecânico e metabólico aos neurônios. Dá
origem a bainha no sistema nervoso central.
O sistema nervoso atua no organismo,
juntamente com o sistema endócrino, no
controle das funções metabólicas.
Axolema = membrana plasmática do axônio.
Axoplasma = citoplasma do axônio.
Estrutura do neurônio
Corpo celular = pericário.
Prolongamentos citoplasmáticos = axônio e
dendritos.
Células de Schwann → faz a bainha de
mielina do sistema nervoso periférico, única
célula no sistema nervoso periférico.
Oligodendrócito → faz a bainha de mielina no
sistema nervoso central.
Regiões neurais
Corpo celular = pericário
Centro trófico da célula.
Núcleo
RER (corpúsculos de Nissl → regiões onde
tem retículo endoplasmático rugoso do
neurônio).
Complexo de Golgi
Mitocôndrias (moderada, quando comparada
à terminação do axônio, já que lá acontece o
transporte de neurotransmissores através da
célula).
Neurofilamentos (neurofibrilas).
Axônio = muito especializado.
Axoplasma pobre em organelas.
neurofilamentos abundantes
Microtúbulos - guia o transporte de vesículas
sinápticas dentro da célula.
Terminação axônica rica em mitocôndrias.
Dilatação terminal = telodendro (terminação
do prolongamento).
Dendritos
Composição semelhantes próximo do
pericário.
Sem complexo de Golgi.
Espinhas/ gêmulas: plasticidade neuronal -
dobra para fora na membrana dos dendritos.
*Tudo que existe no corpo celular, existe nos
dendritos, exceto o complexo de golgi.
!Diferença das características entre dendritos,
axônio e corpo celular.
Trajeto de informações: dendrito → corpo
celular → axônio → outra célula.
Árvore dendrítica: conjunto de dendritos.
Transporte de vesículas no axônio
Proteínas recém sintetizadas entram na rota
biossintética secretora de RE.
Proteínas passam por compartimentos onde
são modificadas.
Vesículas que transportam uma carga
determinada saem de um compartimento
doador e se fusionam a um compartimento
aceptor.
Transportes Anterógrado X Retrógrado
Anterógrado: ocorre através da cinesina
(proteína motora), está associada aos
microtúbulos.
Retrógrado: Ocorre através da dineína
(proteína motora), também associada aos
microtúbulos.
Obs: marcadores químicos, toxinas e vírus
podem entrar no SNC, pelo transporte
retrógrado.
Sinapse química: constituintes
Região tem uma fenda entre duas células.
Membrana pré sináptica libera os
neurotransmissores na fenda sináptica e por
difusão se ligam aos receptores da célula
pós-sináptica.
Tipos de sinapses
Sinapses químicas: a comunicação entre os
elementos em contato depende da substância
química, chamada neurotransmissor. Podem
ser polarizadas - apenas um dos dois
elementos em contato, chamado elemento
pré-sináptico, possui o neurotransmissor.
Esse, é guardado nas vesículas sinápticas.
Sinapses elétricas: ocorre a comunicação
entre os dois neurônios, através de canais
iônicos concentrados em cada uma das
membranas em contato. Permitem passagem
direta de pequenas moléculas, como íons do
citoplasma de uma célula para outra. Essas
sinapses não são polarizadas - a
comunicação entre os neurônios envolvidos
se faz nos dois sentidos.
Sinapse neurônio - célula muscular
Na sinapse entre um neurônio e a fibra
muscular esquelética é formada a placa
motora.
Sinapses inibitórias e excitatórias
Sinapses excitatórias: geram o potencial
pós-sináptico excitatório.
Sinapse inibitória: há aumento da
permeabilidade ao cloro, que entra na célula,
e por ser um íon com carga negativa,
hiperpolariza a célula, deixando-a mais
negativa, e isso impede que haja deflagração
de um potencial de ação.
Classificação morfológica dos neurônios
Célula olfatória - bipolar: um axônio e um
dendrito.
Neurônio motor - multipolar: um axônio e
vários dendritos.
Nervos sensitivos - pseudo-unipolar: o
dendrito e o axônio se fundem durante o
desenvolvimento embrionário. Os neurônios
não possuem dendritos no corpo celular. . É
um pseudounipolar - falso unipolar.
 ● Faz a bainha de mielina no sistema
nervoso central.
● Mielinização: os oligodendrócitos
possuem prolongamentos que se
enrolam em axônios, formando a
bainha de mielina em axônios
próximos e diferentes.
Cada prolongamento se enrola em diferentes
Sinapse: pontos de contato funcionais entre
partes do axônio → formando bainha de
dois neurônios ou entre um neurônio e uma
mielina.
célula muscular ou uma célula glandular.
Quanto mais grosso é o axônio, mais grossa é
a bainha de mielina (várias voltas da
No local de interação sináptica ocorre uma
membrana de uma célula que forma essa
aposição íntima entre as células.
estrutura especializada).
Em uma sinapse um neurotransmissor
químico é liberado por uma célula e atua
3- Célula de Schwann (SNP)
sobre a célula adjacente.
Mielinização: se enrolam no axônio, dando
voltas na membrana.
Classificação funcional dos neurônios
1 célula de Schwann = 1 bainha de mielina.
Neurônio sensitivo/sensorial: recebe
Única célula no sistema nervoso periférico.
informação do meio externo e interno do
organismo.
Neurônio motor: efetua uma ação, como
liberação de saliva na boca ou contração
muscular.
Neurônio de associação/ interneurônio:
ligam neurônios, passam informações para
outros neurônios. → corte longitudinal do
sistema nervoso periférico
Origem das células do tecido nervoso
Células da glia/neuroglia → Fibra nervosa mielínica X amielínica
Sustentação estrutural. Fibra da esquerda na foto = fibra
Manutenção das condições locais para função mielínica.
neural. Fibras da direita na foto = fibra amielínica
Dão origem a bainha no sistema nervoso não tem várias voltas de membrana.
central.

1- Astrócitos
● Cicatrização.
● Regulação do metabolismo - repassam
informações do sangue para os
neurônios.
● Barreira hematoencefálica - conjunto de
capilares contínuos no sistema nervoso
central, células fundidas. Evita a entrada 4- Micróglia (SNC)
de substâncias tóxicas no SNC, evita a Origem mesodérmica.
entrada de vírus. Sistema
● Astrócito protoplasmático (substância fagocitário
cinzenta). mononuclear.
● Astrócito fibroso (substância branca). Remoção de
resíduos
2- Oligodendrócitos (SNC) celulares e
teciduais.
5- Células ependimárias (SNC)
Características epitelióides.
Revestimento de cavidades: ventrículos e
plexo coróide.
6- Células satélites (SNP)
Célula Schwann que ao invés de formar
bainha de mielina, fica rodeando os neurônios.
Ajuda na recuperação da lesão no sistema
nervoso periférico. Proliferação das células
satélite guia a religação das duas
extremidades neurais que foram separadas.
Sistema nervoso central
● Encéfalo (cérebro, cerebelo e tronco
cerebral).
*Cerebelo: possui os giros cerebelares,
substância branca por dentro e
substância cinzenta para fora.
Camada molecular - camada mais
externa.
Camada de células de Purkinje:
neurônios que estão no cerebelo.
Camada granulosa - núcleos muito
pequenos
● Medula espinal - canal central da medula,
onde ficam as células ependimárias.
Substância cinzenta: tem pericário/corpo
celular. Tem muitos corpos celulares e
dendritos.
Substância branca: não tem pericário/
corpo celular. Tem grandes axônios -
fibras mielinizadas
*Ambas as substâncias têm axônios!!!
● Sistema fotorreceptor.
Sistema nervoso periférico
Nervos - conjunto de axônios, os quais são
envoltos por tecidos conjuntivos. Não tem
pericários, equivalente a substância branca.
Gânglios - conjunto de corpos do neurônio
localizados fora do SNC, dilatação do nervo
onde tem corpos celulares. Tem neurônios e
pericários, equivalente a substância cinzenta.
Nódulo de Ranvier = fim de uma bainha de
mielina e começo da próxima.
Camadas no sistema nervoso periférico:
Epineuro: tecido conjuntivo denso, camada
mais externa.
Perineuro: camada de tecido conjuntivo
separa feixes de axônios
Endoneuro: camada de tecido conjuntivo que
envolve cada fibra nervosa individualmente.
SISTEMA URINÁRIO
Glândula suprarrenal: é uma glândula
endócrina.
Excreção: eliminação de água e eletrólitos em
excesso e excretas nitrogenadas do
metabolismo de proteínas (uréia, ácido úrico e
creatinina).
*Sistema muscular estriado esquelético e
cardíaco possui muita creatinina.
● Participa da homeostase: equilíbrio
eletrolítico: quantidade de água e íons.
● Regulação da pressão sanguínea.
● Regulação do pH sanguíneo.
● Filtração de sangue: 180L filtrados por
dia, 99% reabsorvidos.
● Reabsorção: água, sódio, cloreto e
potássio.
Rim - função endócrina
Renina (enzima)
Controle de pressão arterial.
Eritropoetina
O hormônio estimula a produção de hemácias.
(Rim - 85% e fígado - 15%)
Rim apresenta uma região parenquimatosa →
Parênquima: tecidos ou células que realizam a
função do órgão (filtração).
Medula - pirâmides: agrupamentos de ductos
que coletam a urina formada nos néfrons
Vértice - papila: membrana clivosa de tecido
conjuntivo por onde gotejam a urina nos
cálices menores.
Cálices: atuam como condutos para a urina
deixar a medula e entrar nos ureteres.
Pelve renal: parte dilatada do ureter.
⇨ Rins são cobertos por uma cápsula de
tecido conjuntivo denso não modelado.
⇨ Sistema vascular bem organizado, todo
sangue passa pelos rins.
⇨ Sistema urinífero: unidade funcional do rim
composto pelo néfron + túbulo coletor.
⇨ Néfron: uma parte da unidade funcional do
rim.
⇨ Capilar fenestrado: capilar que possui
endotélio contínuo e com presença de poros.
Os poros podem estar cobertos ou não por
uma membrana fina denominada diafragma.
Seleciona e impede células e micromoléculas
de passarem. Passam apenas, células mortas
e macromoléculas.
Fluxo sanguíneo renal
Arteríolas aferentes ⇝ capilares glomerulares
⇝ arteríola eferente ⇝ capilares peritubulares
(trocas de substâncias entre os túbulos renais
e os capilares).
Muitos componentes do filtrado são
reabsorvidos. Água e solutos voltam para os
capilares peritubulares por reabsorção tubular.
Néfron
Corpúsculo renal: presente somente na região
cortical.
Túbulo contorcido proximal
Alça de Henle: reabsorção de água do que foi
filtrado - quanto maior a alça de Henle, maior
a reabsorção do que foi filtrado.
Túbulo contorcido distal: reabsorção.
Estroma: cápsula fina e resistente de tecido
conjuntivo não modelado. Tecido conjuntivo
com fibras reticulares e colágenas
(sustentação de parênquima).
Parênquima: corpúsculos renais e túbulos
renais.
Região cortical: corpúsculos e túbulos renais
(e estroma).
Região medular : túbulos renais (e estroma).
Interstício renal (estroma)
É constituído por tecido conjuntivo frouxo e
contém vasos sanguíneos, capilares, nervos e
linfáticos.
São células intersticiais secretam eritropoetina
(estimula produção de eritrócitos - lesão nos
rins pode causar anemia profunda).
Folheto visceral
⇢ Fenestração (poro) da célula endotelial
glomerular: impede a filtração de células do
sangue, mas permite a passagem de todos os
componentes do plasma sanguíneo.
⇢ Lâmina basal do glomérulo: impede a
filtração de proteínas maiores.
⇢ Endotélio fenestrado do capilar
glomerular: permeável à água, Na+, uréia,
glicose e pequenas proteínas.
⇢ Espaço de Bowman: espaço entre o
folheto visceral e o parietal da cápsula de
Bowman.
Célula mesangial: sustentação de capilares -
fagocita substâncias retidas pela barreira de
filtração, produzem endotelinas para
regulação do calibre dos capilares
glomerulares - angiotensina 2.
Túbulo contorcido proximal: epitélio simples
cúbico + microvilosidades e muitas
mitocôndrias. Absorve água, glicose,
aminoácidos, proteínas, Na+ Cl-, K+, tira de
dentro do túbulo e joga na corrente
sanguínea.
Maior quantidade de núcleos, pois as células
são maiores.
Mais corado e escuro e possui menos luz por
conta de uma orla em escova presente.
Alça de Henle: epitélio simples pavimentoso
(parte delgada).
Reabsorção da água.
Porção descendente: extremamente
permeável à água.
Porção ascendente: impermeável à água, mas
não aos íons, os quais serão perdidos para o
líquido peritubular nesse momento.
Túbulo contorcido distal: epitélio cúbico
simples.
Poucas microvilosidades e menos
mitocôndrias.
Absorve cloreto de sódio e outros sais
minerais enquanto retém a água.
Mácula densa - células do túbulo contorcido
distal - um segmento modificado do túbulo
distal, com função de monitorar a chegada ou
não de sódio neste segmento.
Células colunares: células epiteliais que
produzem secreções mucosas ou outras, ou
formar receptores sensoriais especializados.
Núcleos alongados, próximos.
➞ Sensíveis a conteúdo iônico e ao volume
de água do túbulo, produz sinalizadores
quando há níveis baixos de sódio.
Ducto coletor: Epitélio simples cúbico,
citoplasma claro e limites nítidos.
Vários néfrons desembocam no ducto coletor.
Ductos coletores desembocam na papila.
Bexiga e vias urinárias
Bexiga - órgão cavitário formado por epitélio
de transição - urotélio.
Cálices, pelve, ureter e bexiga.
- Camada mucosa
Epitélio de transição - urotélio.
Lâmina própria.
- Camada muscular
- Camada adventícia.
Queda da pressão arterial e baixa quantidade
de sódio ➞ faz com que a mácula densa
estimula as células justaglomerulares a
produzir renina. A renina vai para corrente
sanguínea e encontra o angiotensinogênio e o
transforma em angiotensina 1. A angiotensina
1 passa pelo pulmão, encontra uma enzima
conversora de angiotensina (ECA) e a
transforma em angiotensina 2, que aumenta a
pressão arterial e estimula a glândula
suprarrenal a estimular a aldosterona. Assim,
é estimulada a Alça de Henle e o ducto coletor
a reter sódio e água.
SISTEMA REPRODUTOR MASCULINO
● Pênis.
● Escroto.
● Testículo.
● Epidídimo: matura espermatozoides.
● Ducto deferente.
● Ducto ejaculatório.
● Próstata.
● Vesícula seminal.
● Glândula bulbouretral.
● Uretra.
Testículos
Glândula mista
● Produção de gametas - espermatozóide.
● Produção hormonal - testosterona.
● Envolvido por uma cápsula de tecido
conjuntivo: túnica albugínea (capa de
tecido conjuntivo que envolve somente o
testiculo e divide ele em lóbulos. Dentro de
 cada lóbulo existem de 2 até 4 tubos
seminíferos).
● Lóbulos formados por túbulos seminíferos
enovelados dentro do tecido conjuntivo
frouxo.
● Testículos seminíferos:
Produção de espermatozoides - 200
milhões por dia.
Processo leva 60 a 70 dias, 100 a 200
milhões por dia.
● Células intersticiais - de Leydig.
Produção de testosterona e
diidrotestosterona.
Azoospermia: ausência total de
espermatozoides.
Túbulo seminífero
Epitélio estratificado complexo:
Células de sertoli.
Células espermatogênicas.
Espermatogênese = formação do
espermatozoide dentro da espermatogônia
(com núcleo e nucléolo)..
Célula mesenquimal → espermatogônia →
espermatócito 1 → origina dois
espermatócitos 2 → origina 4 espermátides
Espermiogênese
1- Formação do acrossomo.
Acrossomo: é uma vesícula formada na
espermiogênese, contém enzimas que irão
ajudar na fecundação.
2- Condensação e alongamento do núcleo.
3- Desenvolvimento do flagelo.
4- Perda da maior parte do citoplasma.
Fatores influenciam na espermatogênese
FSH e LH
Testosterona.
Temperatura aproximadamente 35 graus.
Plexo vascular (pampiniforme).
Célula de Sertoli: estão apoiadas na lâmina
basal dos túbulos seminíferos e que
sustentam a linhagem gamética.
⤏ Promove uma barreira hematotesticular -
sustentação física e nutricional das células
germinativas.
Barreira entre o sangue e o interior dos
túbulos seminíferos.
Impede a exposição dos gametas que são
antigenicamente diferentes das células
somáticas, ao sistema imunitário.
⤏ Fagocita os restos fagocitários durante o
processo da espermiogênese quando se
transformam em espermatozóides.
ABP - proteína ligante de andrógeno: ajuda a
ação das glândulas acessórias.
Células intersticiais de Leydig: células
endócrinas produtoras de esteróides -
secretam testosterona.
Controle hormonal da espermatogênese
⤏ LH: estimula a secreção de testosterona
pelas células de Leydig.
⤏ Testosterona
Estimula a espermatogênese no túbulo
seminífero.
Mantém estrutura e função dos ductos e
glândulas acessórias.
Estimula e mantém as características sexuais
secundárias.
Controla a liberação hipofisária do LH.
⤏ FSH
Estimula a secreção de ABP (proteína ligante
de andrógeno) pelas células de Sertoli.
Estimula a secreção de inibina pelas células
de Sertoli.
Epidídimo
1/3 – Condução.
2/3 – Maturação e Motilidade.
3/3 – Armazenamento.
Epitélio Colunar Pseudoestratificado.
Células com estereocílios - Absorção e dos
corpos residuais.
Contração da musculatura lisa durante a
estimulação sexual.
 Pênis
Ducto deferente Uretra.
Espessa camada de músculo liso. Corpos cavernosos - tecido erétil.
Fortes contrações - Ejaculação. Pele.
Epitélio Colunar pseudoestratificado com ⤏ Anatomia externa:
estereocílios. Glande - cabeça
Prepúcio – pele que recobre a glande
Cordão espermático quando o pênis não está erétil.
Ducto Deferente. ⤏ Postectomia: retirada do prepúcio.
Artéria testicular. Esmegma – glândulas prepuciais.
Plexo venoso pampiniforme. Fimose – não exposição da glande.
Nervos.
Tecido erétil - espaços venosos separados
Vesículas seminais por trabéculas de tecido conjuntivo
Dois tubos tortuosos – 15 cm comp. (fibroelástico) e fibras musculares lisas.
Epitélio simples cúbico. Mucosa pregueada.
70 % do ejaculado.
Fluido viscoso e alcalino: frutose, citrato,
inositol, prostaglandinas, fosfato, nitrogênio,
vitamina B e C..
Fonte de energia para os espermatozoides.

Próstata
⤏ Glândula exócrina regulada pela
testosterona.
⤏ A próstata secreta um líquido ligeiramente
básico (pH 6,5) e incolor.
⤏ Rico em enzimas proteolíticas, Ca+ e
antígeno prostático específico (PSA).
⤏ Fosfatase ácida, Fibrinolisina (liquefaz o
sêmem), Amilase, Ácido Cítrico.
0 a 50 glândulas túbulo-alveolares
ramificadas.

⤏ Epitélio cúbico ou pseudo-estratificado

colunar.

⤏ Estroma fibromuscular.

⤏ Cápsula fibroelástica

Glândulas Bulbouretrais

⤏ Glândulas túbulo-alveolares.

⤏ Epitélio cúbico simples

⤏ Secreta muco claro e viscoso que lubrifica

a uretra, precedendo a ejaculação e o
restante do sêmen.

⤏ Neutraliza a acidez da urina dentro da

uretra.