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o Regiões anatômicas
Pregas ou cristas longitudinais proeminentes nas regiões mais estreitas do estômago, mas pouco
desenvolvidas na região superior
Compostas por mucosa e submucosa subjacente
Estômago totalmente distentido: praticamente desaparecem
Função: acomodar a expansão e enchimento do estômago
• Áreas mamilares
Pequenas regiões da mucosa são formadas por sulcos pouco profundos que dividem a superfície do
estômago em áreas irregulares abauladas, denominadas áreas mamilares
Sulcos: Área ligeiramente aumentada de superfície para secreção
• Fovéolas ou Cristas
Gástricas
Numerosas aberturas na
superfície da mucosa
Glândulas gástricas
abrem-se na base das
fovéolas gástricas
• Epitélio
Colunar simples –
superfície e fovéolas -
células mucosas da
superfície
Célula apical: formato de um grande cálice preenchido por grânulos de mucinogênio – criando um
folheto de células glandulares
Cálice mucoso ocupa maior parte do volume da célula
Núcleo e Complexo de Golgi – logo abaixo do cálice
Parte basal da célula: pequena qtde de RER – discreta basofilia
Células mucosas da superfície: secreção mucosa (“muco”: aparência turva) – forma uma cobertura
gelatinosa espessa e viscosa que adere à superfície epitelial
Protege a célula contra a abrasão dos componentes mais ásperos do quimo
Alta concentração de bicarbonato e potássio – protege o epitélio contra o conteúdo ácido do suco
gástrico
Bicarbonato – secretado pelas células superficiais (não se mistura ao conteúdo do lúmen por conteção
dentro do revestimento mucoso)
Prostaglandinas (PGE2): proteção da mucosa gástrica – estimulam secreção de bicarbonatos e
aumentam a espessura da camada de muco por meio de vasodilatação na lâmina própria
Ação melhora o suprimento de nutrientes para qualquer área danificada da mucosa gástrica,
otimizando as condições para o reparo tecidual
Absorção: revestimento não tem capacidade absortiva
Pode ocorrer absorção de parte da água, saias e fármacos lipossolúveis
Por exemplo, o álcool e certos fármacos, como o ácido acetilsalicílico ou agentes antiinflamatórios não
esteroides (AINEs), entram na lâmina própria após danificar o epitélio de superfície. Até mesmo
pequenas doses de ácido acetilsalicílico suprimem a produção das prostaglandinas protetoras pela
mucosa gástrica. Além disso, o contato direto do ácido acetilsalicílico com a parede do estômago
interfere nas propriedades hidrofóbicas da mucosa gástrica.
o Glândulas fúndicas/gástricas da mucosa gástrica
Células enteroendócrinas das Glândulas fúndicas produzem: Gastrina e outros hormônios semelhantes a
hormônios que são secretados na lâmina própria – penetram na circulação ou atuam localmente sobre
outras células epiteliais gástricas
• Células das glândulas fúndicas
- Produção do HCl
Produzido no lúmen dos canalículos intracelulares
Secreção ativada por receptores de membrana:
receptores de gastrina,. Receptores de histamina H2
e receptores de acetilcolina M3.
Principal via: ativação do receptor de gastrina pela
gastrina
1. Produção de íons H+
Citoplasma das células parietais pela enzima anidrase
carbônica – hidrolisa o ácido carbônico a H+ e
HCO3-
CO2 necessário para produção do ácido carbônico
– difunde pela membrana basal para dentro da
célula a partir dos capilares da lâmina própria
2. Transporte de íons H+
Citoplasma, através da membrana, para o lúmen
dos canalículos pela bomba de prótons H+/H+-ATPase
Simultaneamente, o K+ do canalículo é transportado para o citoplasma da célula em troca dos íons H+
3. Transporte de íons K+ e Cl-
Citoplasma -> lúmen dos canalículos por canais de K e Cl na membrana
4. Formação de HCl
A partir de H+ e Cl- no lúmen
- Secreção do Fator Intrínseco
Estimulada pelos mesmos receptores do HCl
▪ Células enteroendócrinas
Presente em todos os níveis da glândula, mais
prevalente na base
2 tipos em todo TGI:
- Células enteroendócrinas “fechadas”
Pequenas células que repousam sobre a
lâmina basal e nem sempre alcançam o lúmen
Secreção regulada pelo conteúdo do lúmen
indiretamente – intermédio de mecanismos
neurais e parácrinos
- Células enteroendócrinas “abertas”
Exibem microvilosidades expostas ao lúmen
Atuam como quimiorreceptores primários –
coletam o conteúdo do lúmen da glândula e
liberam hormônios de acordo
Contém receptores do paladar (semelhantes
dos botões gustativos)
Possuem vesículas secretoras
Coloração imunoquímica para mais de 20 hormônios peptídicos
e agentes reguladores semelhantes à hormônios
▪ Células-tronco adultas indiferenciadas
o Glândulas cárdicas da mucosa gástrica
Limitadas à cárdia
Secreção, em combinação com a das glândulas cárdicas
esofágicas contribui para a composição do suco gástrico e ajuda
a proteger o epitélio esofágico contra o refluxo gástrico
Tubulares, ligeiramente tortuosas e as vezes ramificadas
• Células
o Lâmina própria
Relativamente escassa e restrita aos espaços que circundam as fovéolas gástricas e glândulas gástricas.
Estroma é composto, em grande parte, de fibras reticulares, fibroblastos e células musculares lisas.
Outros componentes incluem células do sistema imune, isto é, linfócitos, plasmócitos, macrófagos e
alguns eosinófilos.
Durante os processos inflamatórios (que são frequentes), o número de neutrófilos também aumenta.
Alguns nódulos linfáticos também estão presentes e, em geral, penetram apenas
o Muscular da mucosa
Tecido conjuntivo denso com quantidades variáveis de tecido adiposo e vasos sanguíneos
Também contém: fibras nervosas e células ganglionares – Plexo submucoso (de Meissner): inerva os
vasos da submucosa e o m. liso da muscular da mucosa
o Muscular externa gástrica
Camada longitudinal externa – ausente na maior parte das superfícies anterior e posterior
Camada circular média – pouco desenvolvida na região periesofágica
Camada oblíqua interna
Músculo liso – orientação aleatória e não forma propriamente uma camada
Arranjo das camadas – relacionado com a atividade de misturar o quimo e forçar o conteúdo para o
duodeno
Entre as camadas há feixes de fibras nervosas não mielinizadas e células ganglionares – Plexo
Mioentérico (de Auerbach): inervação para as camadas musculares
o Serosa gástrica
Contínua com o peritônio parietal da cavidade abdominal por meio do omento maior e com o peritônio
visceral do fígado, no omento menor
Semelhante ao resto do TGI
o Junção gastroesofágica