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Superintendente Prof. Paulo Arns da Cunha
Reitor Prof. José Pio Martins
Pró-Reitor Acadêmico Prof. Carlos Longo
Coordenador Geral de EAD Prof. Renato Dutra
Coordenadora Editorial Profa. Manoela Pierina Tagliaferro
Autoria Prof. João Armando Brancher
Profa. Walquiria Aparecida Garcia Zonta
Supervisão Editorial Aline Scaliante Coelho
Parecer Técnico Altair Argentino Pereira Junior
Validação Institucional Francine Fabiana Ozaki e Regiane Rosa
Layout de Capa Valdir de Oliveira
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Ícones
Afirmação Curiosidade
Assista
Dica
Biografia
Esclarecimento
Conceito
Contexto Exemplo
Sumário
Apresentação.....................................................................................................................9
Os autores.........................................................................................................................10
Capítulo 1
Corpo humano em equilíbrio...........................................................................................13
1.1 Organização estrutural do corpo humano .................................................................13
1.1.1 Células......................................................................................................................................................................14
1.1.2 Tecidos.................................................................................................................................................................... 16
1.1.3 Órgãos......................................................................................................................................................................17
1.1.4 Sistemas...................................................................................................................................................................18
1.2 A linguagem da anatomia.........................................................................................18
1.2.1 Posição anatômica...................................................................................................................................................19
1.2.2 Planos e secções......................................................................................................................................................19
1.2.3 Termos de direção e posição.................................................................................................................................. 20
1.2.4 Cavidades do corpo................................................................................................................................................ 22
1.3 Homeostase: palavra-chave da fisiologia..................................................................25
1.3.1 Definição................................................................................................................................................................. 25
1.3.2 Importância............................................................................................................................................................ 25
1.3.3 Mecanismos de controle........................................................................................................................................ 26
1.3.4 Desequilíbrio homeostático................................................................................................................................... 26
1.4 Nutrição e metabolismo.............................................................................................27
1.4.1 Componentes inorgânicos...................................................................................................................................... 27
1.4.2 Componentes orgânicos......................................................................................................................................... 28
1.4.3 Mecanismos celulares de transporte...................................................................................................................... 28
1.4.4 Produção de energia .............................................................................................................................................. 30
Referências.......................................................................................................................31
Capítulo 2
Sustentação e movimento do corpo................................................................................33
2.1 Sistema esquelético ...................................................................................................33
2.1.1 Fisiologia do tecido ósseo....................................................................................................................................... 33
2.1.2 Classificação dos ossos........................................................................................................................................... 34
2.1.3 Esqueleto axial........................................................................................................................................................ 37
2.1.4 Esqueleto apendicular............................................................................................................................................. 39
2.2 Sistema articular.........................................................................................................42
2.2.1 Articulações fibrosas............................................................................................................................................... 43
2.2.2 Articulações cartilaginosas..................................................................................................................................... 45
2.2.3 Articulações sinoviais............................................................................................................................................. 46
2.2.4 Movimentos articulares.......................................................................................................................................... 47
2.3 Sistema muscular.......................................................................................................48
2.3.1 Organização estrutural dos músculos esqueléticos............................................................................................... 49
2.3.2 Músculos da cabeça e pescoço.............................................................................................................................. 50
2.3.3 Músculos do tronco e membros.............................................................................................................................51
2.3.4 Fisiologia da contração e relaxamento muscular................................................................................................... 53
2.4 Estruturas associadas.................................................................................................55
2.4.1 Elementos acessórios das articulações sinoviais..................................................................................................... 55
2.4.2 Tendões e ligamentos............................................................................................................................................ 56
2.4.3 Aponeuroses........................................................................................................................................................... 56
2.4.4 Fáscias..................................................................................................................................................................... 56
Referências.......................................................................................................................58
Capítulo 3
Nutrição de células e tecidos – circulação sanguínea......................................................59
3.1 Sangue........................................................................................................................59
3.1.1 Funções do sangue.................................................................................................................................................. 59
3.1.2 Plasma e elementos figurados................................................................................................................................ 60
3.1.3 Séries branca e vermelha........................................................................................................................................ 62
3.1.4 Hemostasia............................................................................................................................................................. 63
3.2 A bomba cardíaca e vasos da base............................................................................64
3.2.1 Morfologia externa do coração.............................................................................................................................. 64
3.2.2 Câmaras cardíacas.................................................................................................................................................. 68
3.2.3 Valvas cardíacas e importância fisiológica............................................................................................................. 69
3.2.4 Vasos da base cardíaca........................................................................................................................................... 70
3.3 Atividade intrínseca do coração.................................................................................70
3.3.1 Marcapasso cardíaco.............................................................................................................................................. 72
3.3.2 Atividade elétrica do músculo cardíaco................................................................................................................. 72
3.3.3 Controle neural do coração.................................................................................................................................... 73
3.4 Rotas circulatórias.......................................................................................................73
3.4.1 Aorta e principais ramos......................................................................................................................................... 77
3.4.2 Retorno venoso...................................................................................................................................................... 80
3.4.3 Pressão arterial....................................................................................................................................................... 82
3.4.4 Perfusão sanguínea................................................................................................................................................ 83
Referências ......................................................................................................................84
Capítulo 4
Hematose e oxigenação de células e tecidos...................................................................85
4.1 Vias aéreas..................................................................................................................85
4.1.1 Vias aéreas condutoras............................................................................................................................................ 86
4.1.2 Vias aéreas respiratórias.......................................................................................................................................... 91
4.1.3 Funções das vias aéreas.......................................................................................................................................... 91
4.1.4 Produção de voz...................................................................................................................................................... 93
4.2 Respiração pulmonar.................................................................................................94
4.2.1 Mecânica da ventilação pulmonar......................................................................................................................... 94
4.2.2 Hilo, raiz e lobos pulmonares................................................................................................................................. 95
4.2.3 Segmentação dos brônquios................................................................................................................................. 97
4.2.4 Hematose............................................................................................................................................................... 99
4.3 Respiração tecidual...................................................................................................100
4.3.1 Transporte de oxigênio para os tecidos................................................................................................................ 100
4.3.2 Absorção de oxigênio pelas células.......................................................................................................................101
4.3.3 Difusão de dióxido de carbono para o líquido extracelular..................................................................................101
4.3.4 Transporte de dióxido de carbono para os pulmões.............................................................................................101
4.4 Regulação da respiração...........................................................................................102
4.4.1 Centro respiratório.................................................................................................................................................102
4.4.2 Influências sobre o centro respiratório..................................................................................................................102
4.4.3 Controle dos músculos inspiratórios e expiratórios.............................................................................................. 104
4.4.4 Doença pulmonar obstrutiva crônica................................................................................................................... 104
Referências.....................................................................................................................106
Apresentação
Currículo Lattes:
<lattes.cnpq.br/5460397708527612>
Currículo Lattes:
<lattes.cnpq.br/4511820754523704>
Sistemas
Células Tecidos Órgãos orgânicos
1.1.1 Células
As células eucarióticas são as unidades estruturais dos diferentes sistemas bioló-
gicos do corpo humano, formado por aproximadamente 100 trilhões delas. Sua prin-
cipal característica é a presença de um núcleo, de organelas compartimentalizadas,
citoesqueleto (formado por microfilamentos, filamentos intermédios e microtúbulos)
e membrana citoplasmática, como mostra a figura a seguir. Devido a essa compar-
timentalização das organelas, diferentes reações biológicas essenciais à vida ocorrem
simultaneamente, mas, ao mesmo tempo, cada célula mantém sua individualidade.
Microtúbulos
Nucléolo
Citoplasma
Núcleo
Complexo de Golgi
Retículo endoplasmático
como é o caso dos filamentos intermediários, outras funcionam como um sistema viário
direcionando o transporte de vesículas secretoras, como ocorre com os microtúbulos.
A delimitação externa da célula é a membrana citoplasmática, que é uma
membrana dupla essencialmente lipídica e proteica, mas que possui certa quanti-
dade de carboidratos, com papel importante na comunicação entre células e das
células com o meio aquoso no qual elas estão inseridas. Sua principal característica é
a permeabilidade seletiva, isto é, a capacidade de controlar o fluxo de entrada e saída
de substâncias da célula. Os lipídios da membrana plasmática formam duas camadas
sobrepostas, que denominamos bicamada. A bicamada é permeada por proteínas que
mergulham nos lipídios. Algumas vezes, essas proteínas podem passar de um lado a
outro, sendo assim denominadas proteínas integrais. As proteínas periféricas, por sua
vez, ficam ligadas na superfície da bicamada. Na superfície externa da membrana plas-
mática, as proteínas possuem carboidratos ligados a elas, formando uma importante
estrutura que funciona como sinalizador celular, por exemplo, para os hormônios.
1.1.2 Tecidos
Quando células se agrupam, formam-se os tecidos, que são aglomerados de
células com o mesmo grau de diferenciação e as mesmas funções. Quatro são os
grupos de tecidos básicos do corpo humano: tecido epitelial, tecido conjuntivo e de
apoio, tecido muscular e tecido nervoso.
Os tecidos epiteliais se organizam em forma de lâminas, formando camadas de
células contínuas, denominadas epitélio de revestimento, ou como glândulas, respon-
sáveis pela secreção de substâncias. Além de recobrirem toda a superfície externa do
corpo, os tecidos epiteliais revestem o interior das vísceras. Entre suas várias funções,
destacam-se: proteção de tecidos subjacentes, transporte de moléculas, secreção e
absorção de substâncias, percepção de estímulos externos e controle do movimento de
substâncias entre os compartimentos do corpo.
Os tecidos conjuntivos e de apoio são abundantes no corpo humano. Possuem
formas variadas e diferentes funções, tais como: suporte estrutural, meio para trocas
de nutrientes ou resíduos, defesa e proteção do corpo e armazenamento de nutrientes.
Ossos, cartilagens e ligamentos também são exemplos de tecidos conjuntivos.
Os tecidos musculares, por sua vez, são responsáveis por desempenhar movimentos
coordenados. Existem três tipos de tecidos musculares: o tecido muscular estriado esque-
lético, o tecido muscular estriado cardíaco e o tecido muscular liso. A nomenclatura
desses tecidos se dá em virtude da presença de estrias transversais claras e escuras que
correspondem aos sarcômeros, unidades contráteis das células musculares.
17
1.1.3 Órgãos
Um órgão é uma estrutura complexa que resulta da associação de dois ou mais
tecidos cujas funções são complementares e, quando executadas em conjunto,
permitem ao órgão desempenhar uma ou mais funções. Os órgãos são observados
a olho nu como uma unidade delimitada externamente que possui forma, função e
localização específicas. O estômago, por exemplo, faz parte do sistema digestório e
é responsável pelo processamento e armazenamento temporário dos alimentos antes
que cheguem aos intestinos.
Outro exemplo importante para entender a definição de órgão é o coração.
Por definição, ele é um órgão muscular formado por quatro câmaras, cuja função
é bombear sangue através dos vasos sanguíneos para o corpo. É constituído por
tecido muscular estriado cujas células formam uma unidade funcional, permitindo
que o órgão trabalhe com perfeição: enquanto as duas câmaras superiores ou átrios
18
1.1.4 Sistemas
Último nível da escala organizacional do corpo humano, os sistemas são conjuntos
de órgãos relacionados que desempenham uma função comum. São onze os sistemas
orgânicos que formam o corpo humano: sistema esquelético, sistema muscular,
sistema tegumentar, sistema endócrino, sistema digestório, sistema circulatório,
sistema respiratório, sistema nervoso, sistema linfático, sistema urinário e sistema
reprodutor masculino e feminino.
É comum que a compreensão da anatomia seja simplificada pela apresen-
tação dos sistemas orgânicos isoladamente. Essa divisão, conhecida como Anatomia
Descritiva Sistemática, é considerada didática, pois fornece uma visão completa
de todos os componentes do organismo. No entanto, pode não ser suficiente para
permitir a compreensão das interrelações anatômicas e fisiológicas entre os órgãos e
sistemas. Por isso, a anatomia também explora os sistemas, os órgãos e as suas inter-
relações por meio de uma abordagem topográfica, a Anatomia Topográfica, essencial
para o conhecimento clínico e, principalmente, cirúrgico. Sua importância se deve à
maneira de abordar a localização e a relação de todas as estruturas anatômicas entre
si em uma determinada região do corpo e, por isso, também é chamada de Anatomia
Regional.
Plano
transverso
Plano frontal
© Blamb // Shutterstock. (Adaptado).
O plano sagital é um plano vertical que divide o corpo nos lados direito e
esquerdo. Caso esse plano divida o corpo em duas metades iguais ou simétricas, ele
é chamado de plano sagital mediano; mas, se o plano estiver deslocado para um dos
lados, dividindo o corpo em duas partes desiguais ou assimétricas, o plano é chamado
de sagital paramediano. Em ambos os casos, as secções através desses planos dão
origem a uma parte lateral direita e outra lateral esquerda.
O plano frontal, também conhecido como coronal, divide o corpo ou parte dele
em duas partes assimétricas chamadas de paquímeros. Uma secção através desse
plano origina uma metade posterior ou dorsal e outra anterior ou ventral.
O plano transversal, também chamado de horizontal ou seccional, divide o corpo
ou parte dele em duas partes assimétricas conhecidas como metâmeros. Uma secção
através do plano transversal dá origem a uma metade superior e outra inferior.
Além desses, há um plano anatômico oblíquo que não encontra os demais em
ângulo reto. Um corte através desse plano é uma secção oblíqua e consiste em um
corte feito em diagonal.
Termos direcionais
Termo direcional Definição Exemplo de aplicação
Superior ou
Acima do plano transversal. O músculo diafragma é superior ao fígado.
cranial
Inferior ou
Abaixo do plano transversal. A traqueia é inferior à laringe.
caudal
Anterior ou
À frente do plano frontal. A traqueia é anterior ou ventral ao esôfago.
ventral
Posterior ou O coração é posterior ou dorsal ao osso
Atrás do plano frontal.
dorsal esterno.
Medial Mais próximo do plano mediano. Os olhos são mediais em relação às orelhas.
Lateral Mais distante do plano mediano. Os pulmões são laterais ao coração.
Alguns termos direcionais não têm origem a partir dos planos de secção, por
exemplo, os termos superficial e profundo levam em consideração a proximidade da
estrutura com a superfície da pele. Além desses, há termos que são utilizados somente
para os membros superiores e inferiores, como: proximal, distal, palmar e plantar,
listados na tabela a seguir.
PROXIMAL
Esôfago
Traqueia
Costela
Pulmão direito Pulmão esquerdo
Esterno
Úmero Coração
Fígado
Vesícula biliar Diafragma
Estômago
Rádio Colo transverso
Ulna
Intestino delgado
Ossos metacarpais
DISTAL INFERIOR
Visão anterior do tronco e superior direito
Existem vários outros termos direcionais que podem ser aplicados em áreas espe-
cíficas. Na odontologia, por exemplo, são utilizados termos que descrevem as faces de
um dente, que dificilmente serão usados por um fisioterapeuta.
Cavidade
do crânio
Canal
vertebral
Cavidade
torácica
Diafragma
Cavidade
abdominopélvica:
Cavidade
http://panelinha.podomatic.com/
Fígado
Vesícula
biliar Estômago
Intestino grosso
(colo ascendente) Intestino
delgado
Apêndice
vermiforme Bexiga
urinária
Direita Esquerda
Hipocôndrio Hipocôndrio
Epigástrio
direito esquerdo
© Nerthuz // Shutterstock. (Adaptado).
Região Região
lateral Região lateral
direita umbilical esquerda
O conceito de ambiente interno (milieu intérieur) foi desenvolvido por Claude Bernard, médico e fi-
siologista francês e um dos grandes nomes da ciência, referindo-se ao líquido intersticial e plasma.
1.3.1 Definição
O termo homeostase deriva do grego homeo (semelhante) e stase (permanecer)
e compreende a manutenção das condições do meio interno pelas trilhões de células
do corpo humano que trabalham para manter constante o ambiente interno do corpo
apesar das variações que ocorrem tanto externamente quanto internamente.
O ambiente interno está representado, principalmente, pelo líquido extrace-
lular, dividido em líquido intersticial, que banha as células, e plasma, a porção líquida do
sangue. Essa capacidade de manter a homeostase pode ser traduzida como um estado
de saúde.
1.3.2 Importância
A vida está sempre em um estado de variações constantes, e o organismo está
integrado em um ambiente externo cujas variações físicas e químicas provocam varia-
ções no ambiente interno. Além dessa influência externa, o organismo está em cons-
tante adaptação às variações fisiológicas internas. O controle do equilíbrio do meio
interno sujeito a tantas variações depende de mecanismos de controle.
A temperatura corporal sofre variações fisiológicas ao longo do dia, sendo menor
durante o sono, e aumenta durante o dia. Quando o corpo fica exposto ao sol ou em
um ambiente aquecido, a temperatura do sangue se eleva proporcionalmente, desen-
cadeando uma resposta homeostática para provocar a redução da atividade metabó-
lica, restabelecendo o equilíbrio. Para que a temperatura se normalize, há relaxamento
da musculatura lisa dos vasos sanguíneos periféricos, mecanismo conhecido como
vasodilatação, permitindo que a circulação se aproxime da superfície da pele, o que
resulta em perda de calor para o ambiente.
26
TabelaTabela
Periódica dos
periódica dos Elementos
elementos
Grupo
Período
Símbolo
Lítio Berílio Boro Carbono Nitrogênio Oxigênio Flúor Néon
Hidrogênio Nome
Massa atômica
Potássio Cálcio Escândio Titânio Vanádio Cromo Manganês Ferro Cobalto Níquel Cobre Zinco Gálio Germano Arsênio Selênio Bromo Criptônio
Rubídio Estrôncio Ítrio Zircônio Nióbio Molibdênio Tecnécio Rutênio Ródio Paládio Prata Cádmio Índio Estanho Antimônio Telúrio Iodo Xenônio
Césio Bário Háfnio Tantálio Tungstênio Rênio Ósmio Irínio Platina Ouro Mercúrio Tálio Chumbo Bismuto Polônio Astato Radônio
Frâncio Rádio Ruterfórdio Dúbnio Seabórgio Bóhrio Hássio Meitnério Darmstádio Roentgênio Copernício Unúntrio Fleróvio Unumpêntio Livermório Unumséptio Ununóctio
© concept w // Shutterstock
Lantanídeos
Lantânio Cério Praseodímio Neodímio Promécio Samário Európio Gadolínio Térbio Disprósio Hólmio Érbio Túlio Itérbio Lutécio
Actinídeos
Actínio Tório Protactínio Urânio Netúnio Plutônio Amerício Cúrio Berquélio Califórnio Einstênio Férmio Mendelávio Nobério laurêncio
Metais
Outros Metais de alcalinos- Metais Elemento Elemento
Lantanídeos Não metais Actinídeos Gases nobres Gasoso Líquido Sólido
metais transição -terrosos alcalinos radioativo sintético
28
Referências
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AUMULLER, G. et al. Anatomia. 1. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009.
CARROL, R. G. Fisiologia. 1. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007.
DRAKE, R. L.; VOGL, A. W.; MITCHELL, A. W. M. Gray’s Anatomia Básica. Rio de Janeiro:
Elsevier, 2013.
GUYTON, A. C.; HALL, J. E. Tratado de Fisiologia Médica. 12. ed. Rio de Janeiro:
Elsevier, 2011.
LEHNINGER, A. L.; NELSON, D. L.; COX, M. M. Princípios de Bioquímica de Lehninger.
5. ed. Porto Alegre: Artmed, 2011.
MAHAN, L. K.; ESCOTT-STUMP, S. Krause: alimentos, nutrição e dietoterapia. 11. ed. São
Paulo: Roca, 2005.
MARIEB, E. N.; HOEHN, K. Anatomia e Fisiologia. 3. ed. Porto Alegre: Artmed, 2009.
TORTORA, G. J.; DERRICKSON, B. Corpo Humano: fundamentos de anatomia e fisio-
logia. 8. ed. Porto Alegre: Artmed, 2012.
2 Sustentação e movimento do corpo
Um dos primeiros grandes desafios de um humano é ficar em pé e ereto, com toda
sua massa corpórea sustentada pelo esqueleto ósseo, e outro é se locomover. Para que
essas ações ocorram, é necessária a inserção de músculos na estrutura óssea e a estabi-
lização das junções ósseas por tecidos que permitam, dentro de certos limites, a movi-
mentação. Esse é o tema deste capítulo, que abordará generalidades sobre o esqueleto
humano, suas articulações e os músculos neles inseridos.
Microscopicamente, os ossos são formados por uma matriz orgânica que inclui
células, vasos sanguíneos, vasos linfáticos, nervos e fibras colágenas, e por uma estru-
tura inorgânica, a hidroxiapatita, que garante rigidez aos ossos. Entre as células
encontradas no tecido ósseo, algumas merecem atenção maior, devido a suas funções,
descritas no quadro a seguir.
Cartilagem articular
Epífise
proximal
Linha epifisial
Tecido ósseo esponjoso
Cavidade medular
Tecido ósseo compacto
Diáfise
Endósteo
Forame nutrício
Periósteo
© stockshoppe // Shutterstock. (Adaptado).
Epífise
distal Cartilagem articular
37
Esqueleto apendicular
As duas primeiras vértebras cervicais (C1 e C2) são atípicas e recebem os nomes
de atlas e áxis, respectivamente, enquanto as demais são designadas da forma conven-
cional, de C3 a C7.
As vértebras torácicas se caracterizam por altos processos espinhosos e possuem
fóveas costais para a articulação com os 12 pares de costelas. Já as vértebras lombares
são reconhecidas pelos longos processos transversos que servem para a fixação dos
músculos da parede abdominal dorsal. A última lombar (L5) se articula com a primeira
vértebra sacral.
As vértebras sacrais se encontram fusionadas, formando um osso triangular
chamado de sacro, que forma a parede posterior da cavidade pélvica e se une lateral-
mente aos dois ossos do quadril. A extremidade inferior do sacro articula com o cóccix,
osso que representa a fusão de quatro a cinco vértebras coccígeas.
O esterno é um osso plano dividido em uma parte superior denominada manúbrio,
um corpo central e um processo inferior, denominado processo xifoide, que serve para a
fixação de músculos abdominais ventrais. A figura a seguir mostra a articulação anterior
das costelas com o osso esterno e a articulação posterior dessas mesmas costelas com
as vértebras.
Faceta costal do
processo transverso
Cartilagem costal
Cíngulo é o nome dado ao conjunto de ossos que prendem os membros inferiores ou superio-
res ao esqueleto axial. O cíngulo escapular é formado pela escápula e pela clavícula, enquanto
o cíngulo pélvico é formado pelos ossos do quadril.
Cavidade glenoidal
Escápula
Úmero
Ulna
Rádio
Ossos carpais
Metacarpais
Falanges
© FabriCO
Chegando aos membros inferiores, o cíngulo pélvico é formado pelos três ossos
do quadril: ílio, púbis e ísquio. A depressão observada lateralmente formada pelos
três ossos chama-se acetábulo e é o local onde a cabeça do fêmur articula. Esses três
ossos, junto com o sacro e o cóccix, formam a pelve óssea.
O fêmur é o maior osso do corpo humano. Em sua extremidade proximal, a cabeça
do fêmur se articula com o acetábulo no osso do quadril, e sua epífise distal apresenta
os côndilos lateral e medial, que se articulam com os côndilos lateral e medial da tíbia.
Enquanto os côndilos do fêmur são superfícies arredondadas, os da tíbia são planos, e
essas superfícies articulares seriam incompatíveis se não houvessem os meniscos, que
são discos de fibrocartilagem também classificados em lateral e medial. Além dessas
superfícies articulares, o joelho também é formado pela articulação da patela com a
tróclea do fêmur, vista na face anterior desse osso e presa pelos ligamentos patelares
superior e inferior. O fêmur e os demais ossos dos membros inferiores estão ilustrados
na figura a seguir.
41
Osso do quadril
Articulação
do quadril
Fêmur
Patela
Articulação
do joelho
Tíbia
Fíbula
Maléolo medial
Maléolo lateral
Articulação
© FabriCO
do tornozelo
Articulação sólida
Articulação sólida
Articulação sinovial
Articulação sinovial
Suturas do crânio
Sutura esfenoescamosa
Sutura coronal Sutura escamosa
Asa maior
(do osso estenoide) Sutura parietomastóidea
Forame zigomaticotemporal
(na superfície profunda Sutura lambdoide
do osso zigomático)
Osso nasal Astério
Osso lacrimal
Forame Osso occipital
zigomaticofacial
Osso zigomático Sutura occipitomastóidea
Protuberância
occipal externa
Osso
Osso parietal parietal
Sutura
lambdoide
Parte escamosa
do osso occiptial
Incisura
© Randall Reed // Shutterstock. (Adaptado).
mastoide
Sutura
Processo occipito-
mastoide mastóidea
Ínio
Crista occipal
externa
45
O termo sinóvia tem origem grega (sin + oóv) e significa com ovo, pois esse líquido viscoso
contém mucina e uma pequena quantidade de sais minerais. É transparente e alcalino e sua
aparência lembra a clara do ovo.
Articulação do joelho
Ligamento
colateral
posterior
Ligamento
colateral Côndilo
fibular medial
Ligamento
Côndilo colateral
lateral do tibial
fêmur
Ligamento
Menisco cruzado
lateral anterior
Menisco
Tíbia medial
Ligamento
patelar
Fíbula Patela
Tendão do
quadríceps
© FabriCO
Fonte: MARIEB; HOEHN, 2009, p. 236. (Adaptado).
Miofibrila
Retículo sarcoplasmático
Mitocôndria
Miosina
Sarcoplasma
(citoplasma celular)
Sarcolema
(membrana celular)
Núcleo
Capilar
Miofilamentos
Fibra muscular
(célula muscular)
Actina Endomísio
Fascículo
© sciencepics // Shutterstock. (Adaptado).
Epímísio
Túbulos Perimísio
Músculo esquelética
Fáscia (tecido conjutivo)
Tendão
50
Aponeurose
epicrânia
Ventre Epicrânio
frontal
Ventre
occipital
Corrugador do supercílio
Orbicular do olho Temporal
Masseter
Levantador do
lábio superior © decade3d - anatomy online // Shutterstock. (Adaptado).
Zigomáticos
maior e menor Esternocleidomastóideo
Bucinador
Risório Trapézio
Orbicular da boca
Mentual
Esplênio da cabeça
Abaixador do
lábio inferior
Abaixador do
ângulo da boca
Platisma
Coxa
Pelvis/coxa
• Iliopsoas • Tensor da fáscia
lata
• Pectíneu
• Sartorio
• Adutor longo
• Grácil
Coxa
• Reto femoral
• Vasto lateral
• Vasto medial
Perna
• Fibular longo Perna
• Gastrocnêmio
• Extensor longo dos dedos
Esternocleidomastóideo
Ombro
Trapézio
Deltoide
Infra-espinhal
Braço
Tríceps braquial Redondo maior
Rombóide maior
Braquial
Latíssimo do dorso
Antebraço
Braquiorradial
Extensor radial
curto do carpo Quadril
Extensor ulnar do carpo Glúteo médio
Glúteo máximo
Flexor ulnar do carpo
Coxa
Abdutor magno
Isquiotibias:
Trato iliotibial
Bíceps femoral
Semitendíneo
Plantar Semimembranáceo
Gastrocnêmio
Sóleo
neurônios motores. Cada filamento nervoso axonal conduz o impulso nervoso para as
fibras musculares individualmente. O ponto de união entre o neurônio motor e todas
as fibras musculares por ele inervada é denominado unidade motora, e o terminal
axônico se conecta com a fibra muscular na junção neuromuscular ou mioneural.
Nesse pequeno espaço chamado de fenda sináptica, neurotransmissores são libe-
rados e transmitem o impulso nervoso que culmina com a contração muscular.
O mecanismo de contração muscular, ilustrado na figura abaixo, pode ser resu-
mido em cinco etapas.
Actina Miosina
Actina
Sarcômero contraído
Impulso nervoso
Ponte cruzada
Vesículas
sinápticas -
Sítios
receptores
ligado a ACh
Fenda
sináptica
O impulso nervoso proveniente do sistema nervoso chega no terminal axônico, vesículas com acetilcolina
(Ach) se fundem com a membrana da fenda sináptica, e a Ach é liberada.
O cálcio se difunde para o sarcoplasma e se liga à proteína troponina, induzindo a exposição das cabeças
de miosina.
2.4.3 Aponeuroses
Quando um tendão é plano, ele é denominado de aponeurose. A aponeurose,
então, possui a mesma função do tendão, mas com forma diferente: tendões são cilín-
dricos, e aponeuroses, laminares. Um exemplo interessante é a aponeurose abdo-
minal: a parede abdominal não é protegida por ossos, como o tórax. Ao invés disso, os
músculos abdominais se fundem com aponeuroses amplas na região anterior, formando
uma faixa tendinosa que se estende da sínfise púbica até o osso esterno. Essa faixa,
junto com os músculos abdominais, protege e sustenta as vísceras abdominais.
2.4.4 Fáscias
Os músculos são envolvidos por tecido conjuntivo conectivo e são separados da
pele pela tela subcutânea. Essa estrutura funciona como trajeto para nervos, vasos
sanguíneos e vasos linfáticos, que entram e saem do tecido muscular, mas o verdadeiro
elemento de sustentação dos músculos são as fáscias.
As fáscias são membranas fibrosas e elásticas que envolvem os músculos
esqueléticos e permitem a passagem de vasos e nervos. Junto com os tendões, as
fáscias unem os músculos esqueléticos aos ossos. Fáscias auxiliam também na susten-
tação e manutenção dos órgãos em seus lugares.
57
Fáscias podem ser classificadas em fáscia superficial, que é lâmina de tecido fibroso
que fica sob a pele, isolando-a e protegendo-a, e fáscia profunda, que envolve, separa
e fixa os músculos esqueléticos nos ossos. No punho, a fáscia profunda é espessa,
formando faixas fibrosas, chamadas de retináculos, pelas quais passam os tendões.
Neste capítulo, compreendemos como o corpo se movimenta e como ocorre a
fixação de suas partes. Essas são as funções do sistema esquelético e do sistema
muscular, que estão intimamente ligados para que possamos nos manter em pé e nos
mover. Assim, vimos os principais ossos e músculos do corpo humano e estruturas
auxiliares, como discos, meniscos, ligamentos e tendões.
58
Referências
APPLEGATE, E. J. Anatomia e Fisiologia. 4. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2012.
DRAKE, R. L.; VOGL, A. W.; MITCHELL, A. W. M. Gray’s Anatomia Básica. Rio de Janeiro:
Elsevier, 2013.
______. Gray’s Anatomia Clínica para Estudantes. 3. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2015.
GARTNER, L. P.; HIATT, J. L. Tratado de Histologia em Cores. 3. ed. Rio de Janeiro:
Elsevier, 2007.
HERLIHY, B.; MAEBIUS, N. K. Anatomia e Fisiologia do Corpo Humano Saudável e
Enfermo. 1. ed. Barueri: Manole, 2002.
MARIEB, E. N.; HOEHN, K. Anatomia e Fisiologia. 3. ed. Ed. Porto Alegre: Artmed, 2009.
STANDRING, S. Gray’s Anatomia: a base anatômica da prática clínica. 40. ed. Rio de
Janeiro: Elsevier, 2011.
THOMPSON, J. C. Neeter Atlas de Anatomia Ortopédica. 2. ed. Ed. Rio de Janeiro:
Elsevier, 2012.
3 Nutrição de células e tecidos – circulação sanguínea
As células que formam os tecidos do corpo humano exercem as mais variadas e
complexas funções, que demandam consumo de energia, a qual provém do metabolismo
do oxigênio. Assim, para o funcionamento ideal dos sistemas que formam nosso corpo,
os nutrientes fornecidos após o processo de digestão devem chegar às células. Além
disso, a atividade celular produz materiais e substâncias que precisam ser eliminadas do
corpo e, portanto, devem ser transportadas até os órgãos encarregados de excretá-las.
O sistema circulatório sanguíneo, constituído pelo coração, pelo sangue e pelos
vasos sanguíneos e suas ramificações, conecta as partes mais distantes do corpo e se
encarrega de captar e distribuir o que as células precisam através do sangue, que se
mantém em movimento numa rota circulatória entre os sistemas pela ação bombeadora
do coração. Neste capítulo, veremos os detalhes do funcionamento e da constituição
desse sistema.
3.1 Sangue
Uma das partes líquidas que compõem o corpo humano é o sangue, que faz parte
do tecido conjuntivo e conecta os órgãos por meio da ação de transportar e distribuir
substâncias. Suas características possibilitam a realização de funções que serão eluci-
dadas ao longo desta seção, na qual também compreenderemos a constituição do
sangue e o conceito de hematose.
Transporte de oxigênio
O sangue é o meio pelo qual o oxigênio captado nos pulmões é conduzido até as células, e o
dióxido de carbono produzido pelas reações celulares é levado das células até os pulmões, de
onde será expelido.
Transporte de nutrientes
Após a digestão de alimentos, os nutrientes ficam prontos para ser absorvidos pelas células. O
sangue, então, transporta esses nutrientes do trato gastrointestinal ou dos locais onde estão
armazenados (como fígado e tecido adiposo) para as células.
60
Transporte de hormônios
Glândulas endócrinas secretam hormônios, que precisam ser conduzidos para os órgãos-alvo, e
o sangue cumpre essa função.
Transporte de resíduos
O sangue conduz até os rins os resíduos do metabolismo que devem ser excretados. Os rins,
então, filtram esse sangue, eliminando as substâncias que podem ser tóxicas.
Manutenção do equilíbrio
Quando nosso corpo está saudável, apresenta um equilíbrio interno chamado de homeostase,
e um dos fatores que devem ser mantidos em níveis específicos é a concentração de íons nos
tecidos do corpo. O sangue contribui absorvendo, transportando e liberando íons conforme
circula e de acordo com as necessidades das células. Dessa forma, cumpre a função de estabili-
zação do pH e manutenção da composição eletrolítica ideal dos líquidos intersticiais.
Proteção do corpo
O sangue impede a perda de líquidos por vasos sanguíneos lesados produzindo reações de
coagulação que selam as paredes dos vasos rompidos, o que evita alterações da volemia, isto
é, a quantidade de sangue circulante. Situações graves de hipovolemia (diminuição do volume
sanguíneo circulante) causadas, por exemplo, por hemorragias severas, podem conduzir a uma
parada cardíaca. O sangue também protege o corpo contra toxinas e patógenos, por meio de
suas células especializadas em defesa, os leucócitos, que combatem infeções impedindo a
entrada e desenvolvimento de microrganismos.
Para que o sangue consiga cumprir todas suas funções, precisa ter características
especiais. A principal delas é sua divisão em uma parte líquida e outra sólida, como
veremos a seguir.
Componentes do sangue
Amostra de sangue Camada sobre
centrifugado o coágulo
Plasma
sanguíneo
Plaquetas
Camada
tampão Células
sanguíneas
Elementos Células brancas
figurados sanguíneas
vermelhas
© FabriCO
Fonte: VAN DE GRAAFF, 2003, p. 541. (Adaptado).
3.1.4 Hemostasia
Lesões da parede de vasos sanguíneos permitem o extravasamento e perda de
volume circulante de sangue com consequências graves e até fatais. Para que isso não
aconteça, o organismo desencadeia um conjunto de mecanismos fisiológicos para deter
a hemorragia: a hemostasia. Segundo Tortora e Grabowski (2006), basicamente três
respostas para minimizar a perda sanguínea são ativadas: vasoconstrição (diminuição
do calibre do vaso), formação de tampão plaquetário e coagulação do sangue.
A vasoconstrição é produzida pela contração de pequenos músculos lisos do inte-
rior da parede dos vasos para diminuir a vazão do sangue; a agregação (formação de
grupos) de plaquetas forma o tampão plaquetário; e o desenvolvimento de um coágulo
envolve a formação de uma rede de fibras de fibrina (proteína insolúvel) que vai apri-
sionar os elementos figurados do sangue. A fase final do processo de coagulação desen-
cadeia a contração do coágulo, diminuindo o tamanho da ferida, e posteriormente
a dissolução do coágulo por fibrinólise, que é o processo que pelo qual um coágulo é
destruído. Existem medicamentos que podem deter os processos de coagulação, deno-
minados anticoagulantes, como a heparina.
64
Localização do coração
Pulmão Pulmão
© Sebastian Kaulitzki / / Shutterstock. (Adaptado).
direito esquerdo
© S K Chavan / / Shutterstock
Ápice
Diafragma
65
Pericárdio
(margem do corte) Lig. arterioso
A. pulmonar direita
A. pulmonar esquerda
V. cava superior Tronco pulmonar
R. marginal direito
R. interventricular anterior no
Ventrículo direito
Sulco interventricular anterior
Pericárdio seroso
Lâmina visceral
Ventrículo esquerdo
(R. anterior do
ventrículo direito)
© FabriCO
Ápice do coração
A. subclávia esquerda
A. pulmonar direita
A. pulmonar esquerda
Átrio direito
Sulco coronário
Ventrículo esquerdo
Pericárdio seroso
Lâmina visceral Sulco interventricular
posterior
Ventrículo direito
© FabriCO
do coração
Uma condição patológica geralmente relacionada ao infarto do miocárdio (morte das células
musculares cardíacas) é a aterosclerose, caracterizada por obstruções do fluxo sanguíneo por
placas de colesterol LDL, chamadas de ateroma.
Cavidade do
pericárdio
Até agora, estudamos a maneira como o coração está situado na cavidade torá-
cica e as estruturas relacionadas à anatomia externa do coração. Nas próximas seções,
compreenderemos a anatomia interna do órgão.
68
Anatomia do coração
Arco da aorta
Artéria pulmonar
Veia cava superior esquerda
Tronco pulmonar
Veia pulmonares
direitas Veias pulmonares
esquerdas
Átrio esquerdo
Valva da aorta
Valva do tronco pulmonar
Valva atrioventricular
Átrio direito esquerda
© Elen Bushe // Shutterstock. (Adaptado).
Septo interventricular
Ventrículo esquerdo
Ventrículo direito
As bulhas cardíacas são sons normais que podem ser ouvidos por meio da ausculta cardíaca,
com o estetoscópio. São subdivididas em primeira bulha, que é o som resultante do fechamen-
to das valvas atrioventriculares, e segunda bulha, que resulta do fechamento das valvas da base.
70
Nó sinotrial (SA)
ou marcapaso Fibras de
condução atrial
Fascículo
atrioventricular
(Feixe de His)
Ramos
Nó atrioventricular direito e
esquerdo
Ramos subendocárdicos
(Fibras de Purkinje)
Circulação sanguínea
Capilares
Átrio Átrio
direito esquerdo
Aorta
A circulação sistêmica tem como função conduzir sangue com alta pressão parcial
de oxigênio para os tecidos, com o objetivo de oxigená-los. Essa circulação se inicia no
ventrículo esquerdo (VE), que, ao realizar uma sístole de 80 mmHg de pressão, ejeta o
sangue para a artéria aorta, atravessando a valva aórtica. Essa valva se abre, permitindo
a passagem do sangue para a artéria aorta, e se fecha quando o ventrículo começa a
relaxar durante sua diástole, impedindo o refluxo sanguíneo para o ventrículo esquerdo.
A artéria aorta, que é de grande calibre, ramifica-se e origina artérias de médio
calibre, que, por sua vez, dividem-se em artérias de pequeno calibre. Essas pequenas
artérias originam as arteríolas, que terminam nos capilares, e todas são responsáveis
por oxigenar os tecidos, inclusive do próprio coração.
75
© FabriCO
Corpo
Coração (VE) Coração (AD)
(ramificação da aorta)
© FabriCO
Coração (VD) Pulmão Coração (AE)
Pulmão
Pulmão
esquerdo
direito
Nos capilares
pulmonares, o
4 sangue perde
CO2 e ganha O2
3 5
Tronco pulmonar e
Veias pulmonares
artérias pulmonares (sangue arterial ou oxigenado)
(sangue venoso ou desoxigenado)
Valva pulmonar
10 Valva aórtica
8
Aorta e
Veia cava Veia cava Seio
artérias
superior inferior coronário
sistêmicas
(direita e esquerda) que irrigam o coração. Do arco da aorta, saem as artérias caró-
tidas comuns (direita e esquerda), que irrigam cabeça, e artérias subclávias, responsá-
veis por mandar o sangue para os membros superiores e parte do encéfalo. A porção
descendente torácica dá origem às artérias brônquicas, esofágicas, pericárdicas e
frênicas. Por fim, da porção descendente abdominal, derivam as artérias hepática,
gástrica, esplênica, mesentérica superior, renais, gonadais e mesentérica inferior.
A. carótida externa
A. ulnar A. mesentérica
superior
A. radial A. mesentérica
A. Itíaca comum inferior
A. testicular
A. femoral profunda
A. femoral
A. poplítea
A. tibial posterior
A. tibial anterior
© stihii // Shutterstock. (Adaptado).
A. dorsal do pé
Artéria subclávia
Artérias axilar, braquial, radial, ulnar, dos arcos palmares e digitais. Também origina a artéria
vertebral, que irriga o encéfalo juntamente com a artéria carótida interna.
Artérias ilíacas comuns direita e esquerda, que se bifurcam em artérias ilíacas interna e externa
(direita e esquerda).
Artérias que irrigam os membros inferiores: artérias femoral, poplítea, tibial anterior, tibial
posterior, fibular, artérias do arco do pé e artérias digitais.
80
Toda essa rede de ramificações da aorta transporta o sangue que foi bombeado
até os capilares, onde ocorre a captação do oxigênio pelas células e de dióxido de
carbono pelo sangue. Esse sangue deve, então, retornar ao coração para ser nova-
mente bombeado, o que acontece por meio das veias sistêmicas que vão se formando
a partir da rede capilar.
V. braquiocéfala esquerda
V. jugular externa
V. braquiocéfala direita
V. jugular interna
V. subclávica direita
V. subclávia esquerda
V. cava superior
V. torácica interna
V. axilar
Vv. cardíacas
V. braquial
V. cava inferior V. basílica
V. hepática V. cefálica
V. renal V. testicular esquerda
(v. gonadal)
V. testicular direita
V. intermédia do cotovelo
V. radial V. ilíaca comum
V. ulnar V. ilíaca interna
V. ilíaca externa
V. tibial posterior
V. tibial anterior
© stihii // Shutterstock. (Adaptado).
cefálica e mediana do cotovelo. As veias dos membros inferiores também são denomi-
nadas conforme as artérias, acrescentando ainda as veias safena magna e safena parva.
Depois de estudarmos as principais artérias e veias do corpo, é importante
conhecer os conceitos relacionados à pressão arterial, que é um fator de interferência
direta na saúde e cujas alterações podem acarretar consequências prejudiciais ao
funcionamento e à integridade estrutural de vários órgãos do corpo.
Referências
HERLIHY, B.; MAEBIUS, N. K. Anatomia e Fisiologia do Corpo Humano Saudável e
Enfermo. Barueri: Manole, 2002.
MARTINI, F. H. Anatomia Humana. 6. ed. Porto Alegre: Artmed, 2009.
MOORE, K.; DALLEY, A. F. Anatomia Orientada para a Clínica. 5. ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2007.
NETTER, F. H. Atlas de Anatomia Humana. 4. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008.
SOBOTTA, J.; PUTZ, R.; PABST, R. Atlas de Anatomia Humana. 22. ed. rev. e atual. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2006.
TORTORA, G. J. Princípios de Anatomia Humana. 10. ed. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2007.
______; GRABOWSKI, S. R. Corpo Humano: fundamentos de anatomia e fisiologia. 6. ed.
Porto Alegre: Artmed, 2006.
VAN DE GRAAFF, K. M. Anatomia Humana. 6. ed. Barueri: Manole, 2003.
WOLF-HEIDEGGER, G.; KOPF-MAIER, P. Atlas de Anatomia Humana. 5. ed. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2000.
4 Hematose e oxigenação de células e tecidos
Um dos sistemas vitais para nos manter vivos e saudáveis é o sistema respira-
tório, formado por um conjunto de órgãos que contribuem para que ocorra a respiração
e também para ajudar a regular o pH sanguíneo, permitir a captação de odores para o
sentido do olfato, produzir a voz num processo chamado de fonação e preparar o ar para
chegar aos alvéolos em condições adequadas.
Quando o processo de entrada e saída do ar nas vias aéreas ocorre sem troca
gasosa, é chamado de ventilação ou condução do ar. Quando ocorre troca gasosa,
dizemos que há hematose. Mas o que significa respiração do ponto de vista fisiológico
e qual sua relação com o conceito de hematose? Neste capítulo, elucidaremos essas
questões enquanto estudamos as funções e etapas do processo respiratório, os órgãos
que compõem as vias aéreas e as estruturas relacionadas à mecânica respiratória.
Além de conhecermos a organização anatômica e funcional dos órgãos e estru-
turas envolvidas em nossa respiração, veremos aplicações práticas do conteúdo impor-
tantes para o exercício profissional e também faremos algumas reflexões sobre a
qualidade da saúde.
Cavidade nasal
Narina Palato mole
Faringe
Laringe Brônquio
principal
Brônquio
lombar
Pulmão esquerdo
A mucosa da cavidade nasal possui muitos vasos sanguíneos para cumprir suas funções, o que
faz com ela seja propensa a sangramentos nasais chamados de epistaxes. Esses sangramentos
podem ocorrer por vários fatores, como impactos sobre o nariz, pressão alta e ressecamento
da mucosa.
A região de condução é a área por onde o ar passa. Nela, ficam as conchas nasais
média e inferior (também chamadas de cornetos), que são estruturas ósseas recobertas
pela mucosa nasal, e seus respectivos meatos, isto é, os espaços entre as conchas.
A concha nasal superior marca a região olfatória, que fica situada logo abaixo do
teto da cavidade nasal, próxima à concha nasal superior. As estruturas que acabamos
de estudar podem ser vistas na imagem a seguir.
88
Cavidade nasal
Seios paranasais
Seio frontal
Seio esfenoidal
© Della_Liner / / Shutterstock. (Adaptado).
Seio etmoidal
Seio maxilar
89
Porções da faringe
Lábios Nasofaringe
Língua
Orofaringe
© stockshoppe / / Shutterstock. (Adaptado).
Laringofaringe
Epiglote
Esôfago
(via digestória)
Traqueia
(via respiratória)
Após passar pela cavidade nasal e pela faringe, o ar chega até a laringe, um tubo
cartilaginoso situado na frente do nosso pescoço, que pode ser palpado, ou seja,
tocado com as mãos. Ela é constituída por um conjunto de cartilagens: cartilagem
epiglote, cartilagem tireoide, cartilagem aritenoide e cartilagem cricoide, ilus-
tradas na próxima figura.
90
Cartilagens da laringe
Vista anterior Vista posterior
Cartilagem
epiglote
Cartilagem
aritenoide
Cartilagem
cricoide
Traqueia
Carina da
Brônquio traqueia
© Alex Mit / / Shutterstock. (Adaptado).
91
Durante todo o trajeto do ar, desde a cavidade nasal até os bronquíolos termi-
nais da árvore brônquica, o ar foi apenas conduzido, sem captação de oxigênio para as
células, o que acontecerá somente na respiração pulmonar. Esse processo é executado
pelas vias aéreas respiratórias.
Conduzir o ar da entrada da cavidade nasal pelas narinas até o começo da faringe, que fica logo após as
conchas nasais;
Filtrar partículas do ar por meio das vibrissas do vestíbulo nasal e partículas menores – que ficam aderidas
no muco – porque não devem chegar aos pulmões, onde obstruiriam os alvéolos;
Adequar a temperatura e da umidade do ar externo de acordo com a situação corporal, o que ocorre
devido ao contato do ar com a mucosa úmida e aquecida que recobre as conchas nasais;
92
Realizar a olfação, por intermédio das fibras do nervo olfatório que atravessam o osso etmoide;
Ajudar na fonação, por atuar como uma câmara de ressonância que amplia, modifica ou prolonga o som.
O ar, então, segue seu trajeto pela faringe, que serve para passagem tanto do ar
quanto de alimento, e pela laringe. Apesar dos nomes semelhantes, essas estruturas
têm constituição e funcionamento distintos, e diferenciá-las é muito importante na
prática de profissionais da saúde.
A faringe é uma via tanto respiratória quanto digestória, mas a laringe é exclu-
sivamente respiratória, e qualquer corpo estranho que passar por ela ficará alojado
no interior do pulmão, ocasionando distúrbios patológicos. Nesse sentido, a epiglote,
logo na entrada da laringe, desempenha um papel fundamental, agindo de forma
reflexa para fechar a laringe quando engolimos um alimento para que nenhum corpo
estranho sólido ou líquido entre nas vias aéreas.
Mesmo assim, engasgos podem acontecer. Caso ocorra obstrução do fluxo aéreo,
a melhor técnica para expelir o corpo estranho é a manobra de Heimlich, que funciona
da seguinte forma: uma pessoa deve se posicionar atrás da vítima e envolver com os
braços seu tórax, na região logo abaixo das últimas costelas, com as mãos se entrela-
çando na frente. Feito isso, a pessoa deve se realizar uma compressão forte e súbita
para dentro e para cima, que vai aumentar a força da expiração da vítima, fazendo-a
expelir o corpo estranho.
Manobra de Heimlich
© LSkywalker / / Shutterstock
93
Nos hospitais, é comum o uso de duas sondas que passam pela laringe e pela
faringe quando os pacientes não conseguem tossir nem expectorar ou quando não
podem se alimentar por estarem muito fracos, sedados ou em coma. A sonda nasotra-
queal (que passa pelo nariz, faringe, laringe e traqueia) é usada para aspirar secreções
pulmonares, e a sonda nasogástrica (que passa pelo nariz, faringe, esôfago e estô-
mago) conduz substâncias nutritivas.
Por que a sonda de alimentação não é feita pela boca, e sim pelo nariz? Porque se fosse intro-
duzida na boca, desencadearia o reflexo de vômito quando alcançasse o final da língua.
Músculos respiratórios
Esternoclidomastóideo
Escalenos
Intercostais externos
Intercostais internos
Intercostais internos (excluindo a parte
(parte intercondral) intercondral)
Diafragma
Oblíquo externo
do abdome
Oblíquo interno
do abdome
Transverso
© FabriCO
do abdome
Reto do abdome
Anatomia do pulmão
Ápice
Sulco para a
Sulco para o arco da aorta Artéria subclávia
Linfonodo
broncopulmonar(hilar)
Artéria pulmonar
Brônquio
Veias pulmonares
Ligamento pulmonar
Incisura cardíaca
Área para o esôfago
Língula
© FabriCO
Face
Margem inferior diafragmática Fissura oblíqua
Os pulmões são compostos por lobos, que são separados pelas fissuras e
formados por pequenas partes denominadas segmentos. O pulmão direito possui
três lobos: superior, inferior e médio, separados pelas fissuras oblíqua e horizontal. O
pulmão esquerdo possui apenas dois lobos: superior e inferior, separados pela fissura
oblíqua, porque o coração ocupa o espaço que seria do lobo médio.
Incisura
Lobo
cardíaca
superior
©Designua // Shutterstock. (Adaptado).
ANTERIOR
Base
(a) Vista lateral do pulmão direito (b) Vista lateral do pulmão esquerdo
Fonte: TORTORA, 2007, p. 792. (Adaptado).
97
Cada brônquio é uma via aérea que conduz o ar para uma parte específica, o que
compreenderemos no próximo item.
Árvore brônquica
Laringe
Traqueia
Carina
Pleura visceral
Pleura pleural
Pleura parietal Brônquio principal
esquerdo
A denominação de cada brônquio está relacionada à parte para onde ele conduz o ar:
Brônquios lobares
2 Originam-se a partir da ramificação dos brônquios pulmonares e conduzem ar para os lobos.
Brônquios segmentares
3 Originam-se dos brônquios lobares e conduzem ar para cada segmento dos lobos.
98
Traqueia
Brônquio principal
(primário)
Brônquio lobar
(secundário)
Brônquio segmentar
(terciário)
Bronquíolos
Bronquíolos respira-
tórios terminais
Pleuras
Pleura parietal
Cavidade pleural
Pleura pulmonar
4.2.4 Hematose
Fisiologicamente, a respiração consiste na captação do gás oxigênio, proveniente
do ar atmosférico que chega, por meio da inspiração, pelas vias aéreas e vai até os
alvéolos. Neles, o oxigênio passa através da membrana respiratória para o sangue dos
capilares. A troca de gases que ocorre nos pulmões entre os alvéolos e o sangue dos
capilares pulmonares é chamada de hematose ou respiração externa e inclui também
a passagem de dióxido de carbono do sangue capilar para o alvéolo, de onde será
eliminado durante a expiração, fazendo o caminho oposto do oxigênio.
100
Difusão é o processo no qual um gás passa de uma área onde sua pressão parcial é maior para
outra em que sua pressão parcial é menor.
Centro
pneumotáxico
Centro
apnêustico
Centro
Controle voluntário
Nosso córtex cerebral é a área do sistema nervoso que exerce controle sobre todas as funções
neurológicas, mesmo quando atribuídas a outras partes do encéfalo. Dessa forma, mesmo que o
bulbo do tronco encefálico seja a principal área relacionada ao controle respiratório, nosso córtex
pode modificar nossa respiração de acordo com nossa vontade, embora não consiga produzir uma
parada voluntária em função de mecanismos neurológicos protetores de centros respiratórios.
Os níveis dessas substâncias nos fluidos corporais são controlados por quimiorreceptores, que
são neurônios especiais sensíveis às alterações dos níveis adequados dos gases.
Temperatura corporal
A frequência respiratória pode aumentar frente a situações de febre e exercícios físicos e dimi-
nuir em casos de hipotermias.
Impulsos dolorosos
Fatores emocionais
Situações de ansiedade, alegria e tristeza extremas, depressão, medo etc., controladas pelo
sistema límbico e hipotálamo, podem desencadear impulsos que serão enviados a centros
respiratórios e produzirão alterações na respiração.
Referências
HERLIHY, B.; MAEBIUS, N. K. Anatomia e Fisiologia do Corpo Humano Saudável e
Enfermo. Barueri: Manole, 2002.
MARTINI, F. H. Anatomia Humana. 6. ed. Porto Alegre: Artmed, 2009.
MOORE, K. L.; DALLEY, A. F.; AGUR, A. M. R. Anatomia Orientada para a Clínica. 6. ed.
Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2010.
NETTER, F. H. Atlas de Anatomia Humana. 5. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011.
TORTORA, Gerard J. Princípios de Anatomia Humana. 10. ed. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2007.
______ ; GRABOWSKI, S. R. Corpo humano: fundamentos de anatomia e fisiologia. 6. ed.
Porto Alegre: Artmed, 2006.
______; NIELSEN, M. T. Princípios de Anatomia Humana. 12. ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2013
VAN DE GRAAFF, K. M. Anatomia Humana. 6. ed. Barueri: Manole, 2003.