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Manual De Práticas

Laboratoriais
Do Curso Superior De
Tecnologia Em Estética
E Imagem Pessoal
Copyright © UNIASSELVI

Manual de Práticas Laboratoriais


do Curso Superior de Tecnologia em Estética e Imagem Pessoal
Indaial: Uniasselvi, 2019.

Liliani Carolini Thiesen/Organizadora


Fernanda Longhi
Maquiel Duarte Vidal
Mayara Giero
Julia Graciela de Souza
Bruna Bolgenhagen Xavier
Silvia Saldanha Corrêa
Cyntia leila Stiz Gessner
Luíza Hochheim

1. Estética e Imagem Pessoal


I. Centro Universitário Leonardo da Vinci
Sumário
ANATOMIA E FISIOLOGIA HUMANA........................................................................................11
GERONTOLOGIA EM ESTÉTICA...................................................................................................27
ESTÉTICA CAPILAR...........................................................................................................................39
BIOSSEGURANÇA, URGÊNCIA E EMERGÊNCIA EM CENTROS DE ESTÉTICA............51
SPAS E TERAPIAS ALTERNATIVAS..............................................................................................65
IMAGEM E ETIQUETA.......................................................................................................................83
NUTRIÇÃO E ESTÉTICA...................................................................................................................91
MAQUIAGEM E VISAGISMO.......................................................................................................101
COSMETOLOGIA I...........................................................................................................................111
TEORIAS E TÉCNICAS DE MASSAGEM....................................................................................129
ELETROTERAPIA..............................................................................................................................141
ESTÉTICA FACIAL E AVALIAÇÃO FACIAL...............................................................................155
ESTÉTICA CORPORAL E AVALIAÇÃO CORPORAL...............................................................171
COSMETOLOGIA II..........................................................................................................................187
COSMETOLOGIA III........................................................................................................................205
PROCEDIMENTOS ESTÉTICOS PRÉ E PÓS-OPERATÓRIOS...............................................217
ESTÉTICA FACIAL E AVALIAÇÃO FACIAL II...........................................................................233
DRENAGEM LINFÁTICA................................................................................................................249
EMBELEZAMENTO DOS ANEXOS CUTÂNEOS......................................................................259
REGULAMENTO PARA A UTILIZAÇÃO DO LABORATÓRlO DO
CURSO DE TECNOLOGIA EM ESTÉTICA E IMAGEM PESSOAL
CAPÍTULO I
DA CONSTITUIÇÃO

Art. 1º Constitui-se em Laboratório do Curso de Tecnologia em Estética e Imagem


Pessoal:
a) Sala com kit Laboratório de Práticas Didáticas Pedagógicas.

CAPÍTULO II
DOS OBJETIVOS

Art. 2º - O Laboratório tem por objetivo proporcionar a realização de aulas práticas


didáticas pedagógicas, prioritariamente, para o desenvolvimento das disciplinas
específicas do Curso de Estética e Imagem Pessoal.

CAPÍTULO III
DOS PRINCÍPIOS

Art. 3º - Constituem princípios do Laboratório:


a) buscar a excelência em suas áreas de atuação;
b) aperfeiçoar continuamente os acadêmicos;
c) promover o ensino e a aprendizagem de forma prática e interdisciplinar;
d) proporcionar os meios necessários para o desenvolvimento de conhecimentos
científicos aos acadêmicos através do exercício de suas habilidades, tais
como: a criatividade, a iniciativa, o raciocínio lógico, a síntese e os sensos de
análise e crítica.

CAPÍTULO IV
DOS USUÁRIOS

Art. 4º - São usuários do Laboratório:


a) Acadêmicos do Curso de Estética e Imagem Pessoal;
b) Professores-Tutores Externos;
c) Comunidade Externa.

CAPÍTULO V
DA ORGANIZAÇÃO E DO FUNCIONAMENTO

Art. 5º - São atribuições do Coordenador de Curso:


a) Coordenar a utilização dos laboratórios;
b) Supervisionar o processo de produção do manual de práticas didáticas
pedagógicas de laboratório;
c) Incentivar atividades de ensino, pesquisa e extensão;
d) Cumprir e zelar pelo implemento deste regulamento.

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Art. 6º - São atribuições do Supervisor de disciplina:
a) Elaborar e revisar os manuais de práticas de laboratórios;
b) Colaborar com atividades de ensino, pesquisa e extensão;
c) Elaborar propostas que envolvam alterações para melhoria do regulamento;
d) Divulgar para Professores-Tutores, Articuladores e acadêmicos o regulamento
de utilização dos laboratórios;
e) Incentivar o desenvolvimento de projetos de pesquisa pertinentes ao uso do
laboratório.

Art. 7º - São atribuições dos Professores-Tutores Externos:


a) Definir, encaminhar, orientar e acompanhar as atividades práticas;
b) Utilizar o Laboratório mediante reserva antecipada através de formulário de
reserva, com as seguintes providências:
• reservar a aula prática com uma semana de antecedência;
• informar, no formulário de reserva de aula, a necessidade de um operador
para equipamentos específicos;
• reservar com antecedência mínima de 48 horas materiais de uso comum
existentes no estoque;
• solicitar com uma semana de antecedência materiais que não fazem parte do
acervo do Laboratório Didática Pedagógico;
c) Comunicar e planejar experimentos não existentes na Manual de Práticas com
antecedência tal que possibilite a efetivação dos mesmos;
d) Orientar o destino final para os resíduos produzidos durante a realização da
aula prática, não permitindo a liberação de substâncias agressivas ao meio
ambiente para locais inadequados, devendo encaminhá-los para catalogação e
acondicionamento, de acordo com normas técnicas;
e) Utilizar e exigir dos usuários do Laboratório, sempre que necessário, o uso de
equipamentos de segurança (conforme CAPÍTULO VII);
f) Comunicar irregularidades ao Articulador do Polo;
g) Restringir o acesso aos equipamentos e materiais não solicitados para a aula;
h) Responsabilizar-se pelo zelo e integridade dos equipamentos durante a
realização de experimentos didáticos ou de pesquisa;
i) Gerenciar o cronograma de visita ou utilização do laboratório pela Comunidade
externa e acompanhá-la.

Art.8º - Cabe aos acadêmicos em atividades de ensino, pesquisa ou extensão:


a) Zelar pelo patrimônio do Laboratório;
b) Ater-se ao espaço designado à realização dos experimentos, não interferindo
na integridade ou funcionamento de equipamentos ou instalações alheias aos
interesses específicos;
c) Utilizar, sempre que necessário, os equipamentos de proteção individual – EPIs;
d) Comunicar irregularidades ao Professor-Tutor Externo;
e) Não colocar substâncias agressivas ao meio ambiente, junto à rede de esgotos
ou em locais inadequados;
f) Apresentar a autorização do articulador e do Professor-Tutor para realizar
atividades práticas fora dos horários preestabelecidos;
g) Respeitar as normas de segurança;

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h) Agendar de forma prévia a necessidade de utilização do laboratório para
estudos;
i) Responsabilizar-se pela limpeza e organização do material utilizado ao
término na atividade prática.

CAPÍTULO VI
DO ACESSO ÀS DEPENDÊNCIAS

Art. 9º - A utilização do Laboratório será realizada conforme a definição do


Professor-Tutor-Externo.

Art. 10º - Todos os funcionários, professores, acadêmicos e comunidade externa,


devem seguir as normas de segurança vigentes, acatando as determinações do
Serviço Especializado de Segurança e Medicina do Trabalho - SESMT, da Brigada
de Incêndio e da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes – CIPA.

CAPÍTULO VII
DOS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL

Art. 11º - A NR nº 6 do Ministério do Trabalho define os Equipamentos de Proteção


Individual (EPI) como sendo “todo dispositivo de uso individual destinado a
proteger a saúde e a integridade física do trabalhador no local de trabalho”.
a) Luvas descartáveis: Caracterizam-se por promover uma boa barreira mecânica
para as mãos do profissional e para a pele do cliente. Devem ser usadas quando
houver a possibilidade do profissional se contaminar ou entrar em contato com
sangue, secreções, mucosas, tecidos e lesões sobre a pele.
b) Máscara facial descartável: Usa-se quando houver risco de respingo em mucosa
oral e nasal, protegendo as vias aéreas superiores de micro-organismos contidos
nas partículas de aerossóis, quando há um acesso de tosse, espirro ou fala.
c) Touca ou Gorro descartável: O uso da touca pelo profissional previne
contaminação cruzada de paciente/ profissional (por micro-organismos ou
até mesmo piolhos). A touca pode ser utilizada tanto por profissionais como
clientes, devendo cobrir todo o cabelo.
d) Jaleco: O uso do jaleco protege da exposição a sangue e fluídos corpóreos e de
respingos de material infectado.
e) Calçado fechado e calça comprida: O calçado fechado e a calça comprida são
utensílios de segurança adotados com o intuito de evitar que secreções orgânicas
ou materiais de trabalho sejam lançadas sobre os pés do profissional, evitando
acidentes e a transmissão de doenças.
f) Proteção ocular: É indicado o uso de óculos de proteção a fim de evitar que
respingos de sangue ou secreções atinjam os olhos do profissional.

CAPÍTULO VIII
DA SEGURANÇA

Art. 12º - Para evitar acidentes e a infecção de pessoas, as seguintes regras dever
ser sempre observadas:
I - Planejar sempre suas atividades antes de realizá-las - siga rigorosamente o
procedimento experimental;

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II – Nunca trabalhe sozinho no laboratório;
III - Os instrumentos deverão ser higienizados, desinfetados ou esterilizados de
acordo com as finalidades propostas e a legislação pertinente;
IV - Não ingerir alimentos e bebidas no laboratório;
V – É proibido fumar no laboratório;
VI - Usar jaleco de manga comprida, calça comprida, sapato fechado e cabelos
presos. Evitar jaleco de tecido sintético;
VII - As cadeiras, armários, macas, colchões, travesseiros e almofadas deverão ser
revestidos de material impermeável, resistente, de fácil limpeza e desinfecção,
mantidos em bom estado de conservação e higiene;
VIII – Após os processos de limpeza, desinfecção e esterilização os artigos deverão
ser acondicionados em recipiente limpo e protegido;
IX - Não colocar objetos na boca, ou qualquer material que tenha estado em
contato com a bancada e/ou com agentes potencialmente perigosos (incluindo
lápis e caneta);
X - Não usar anéis, pulseiras, relógios e cordões longos durante as atividades
laboratoriais;
XI - Não tocar com as mãos os olhos, boca ou nariz;
XII - Ser cuidadoso durante a manipulação de materiais que possam causar
ferimentos na pele;
XIII -Todos os produtos de interesse à saúde em uso ou armazenados no
estabelecimento deverão obrigatoriamente estar dentro do prazo de validade e
obedecer a legislação específica quanto ao registro no órgão competente;
XIV - Os estabelecimentos de que trata este Regulamento deverão dispor de todos
os equipamentos necessários à realização das atividades propostas, mantendo-os
higienizados e em condições de funcionamento e ergonomia adequados;
XV - Os equipamentos e instrumentais deverão ser disponibilizados em
quantidade suficiente para atender a demanda do estabelecimento respeitando
os prazos para limpeza, desinfecção ou esterilização dos mesmos;
XVI - Relatar imediatamente ao professor qualquer acidente e/ou ferimento
ocorrido durante a aula;
XVII – Após a prática lavar as mãos com detergente neutro;
XVIII – Descartar lixo e rejeitos em recipientes apropriados;
XIX - Identificar o local do extintor de incêndios e o acesso ao kit de primeiros
socorros;
Obs. O laboratório deve ser um local arejado com indicação luminosa da saída de
emergência em caso de falta de luz.

DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 12º É vetada que realizam os procedimentos de estética e embelezamento


a prescrição e administração de quaisquer medicamentos por qualquer via de
administração (oral, injetável e outras).
Art. 13º O responsável legal responderá administrativamente por todos os atos
praticados, por ele ou por seus alunos, no interior do estabelecimento.
Art. 14. Os casos omissos serão resolvidos pelo responsável do Polo de Apoio
Presencial, com anuência do Coordenador de Curso.

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GLOSSÁRIO
Ofurô ou bacia para pés – recipiente utilizado Kit de pedras – kit composto de pedras
para realizar escalda pés. vulvanicas e cristais para realizar a terapia de
pedras quentes.

FONTE: < http://bit.ly/2UbpZVd> <http://bit.ly/2V- FONTE:<http://bit.ly/2uZurMT>. Acesso em: 9


DWD3i >. Acesso em: 9 abr. 2019. abr. 2019.
Kit de bambus – kit utilizado para realizar Cubetas de porcelana/louça - utilizadas para
a terapia com bambus. Os bambus são mistura/depositar de cosméticos
geralmente de 3 tamanhos diferentes, adaptados
dependendo da região do corpo.

FONTE: < http://bit.ly/2UbpZVd> <http://bit.ly/2V- FONTE:<http://bit.ly/2uZurMT>. Acesso em: 9


DWD3i >. Acesso em: 9 abr. 2019. abr. 2019.
Cubetas de silicone (médias e pequenas) – Espátulas - utilizadas para aplicação de cremes
para misturar/depositar cosméticos. e ceras pelo profissional de estética.

FONTE: <http://bit.ly/2WWLbA6r>. Acesso em: FONTE: <http://bit.ly/2Z22YaV>. Acesso em: 9


9 abr. 2019. abr. 2019.
Ebulidor – aparelho composto por um Aquecedor elétrico com termostato para as
resistor elétrico, é usado para ferver pequenas pedras quentes – bolsa térmica para aquecer as
quantidades de água. pedras para a terapia de pedras quentes.

FONTE: <http://bit.ly/2Z4XQmE>. Acesso em: 9 FONTE: <http://bit.ly/2UQflrm>. Acesso em: 9


abr. 2019. abr. 2019.
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Cadeira de Quickmassagem – cadeira Maca – utilizada para realizar procedimentos
regulável específica para realizar a técnica de corporais ou faciais.
quickmassage.

FONTE: <http://bit.ly/2GkupWp>. Acesso em: 9 FONTE: <http://bit.ly/2Dc4b6q>. Acesso em: 9


abr. 2019. abr. 2019.
Manta térmica - equipamento que emite o calor, Capa para tintura de cabelo - desenvolvidas
sendo bastante utilizado para procedimentos para proteger o cliente. São indicadas para
estéticos termoterápicos. química dos cabelos, corte ou qualquer outra
ocasião com o intuito de proteger os clientes do
contato com produtos químicos.

FONTE: <http://bit.ly/2U8Khi5>. Acesso em: 9 FONTE: <http://bit.ly/2UOHFdE>. Acesso em: 9


abr. 2019. abr. 2019.
Pincel procedimento capilar – indicado Presilhas - utilizados para prender os cabelos
para aplicação de coloração, relaxamento e durante a realização de penteados, corte de
descoloração dos cabelos. cabelo, relaxamento, coloração, descoloração.

FONTE: <http://bit.ly/2Ie7ePD>. Acesso em: 9 FONTE: <http://bit.ly/2Ie7eSaE>. Acesso em: 9


abr. 2019. abr. 2019.
Secador – utilizado para secar os cabelos, Prancha - ferramenta utilizada para alterar
auxiliar em penteados. a estrutura do cabelo com a apoio do calor
extremo. Promove alisamentos dos fios.

FONTE: <http://bit.ly/2IrGWsd>. Acesso em: 9 FONTE: <http://bit.ly/2v0E5i0>. Acesso em: 9


abr. 2019. abr. 2019.

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Babyliss - é uma ferramenta utilizada para Escova – pequena, média, grande – utilizadas
alterar a estrutura do cabelo com a apoio do para escovar e modelar os fios.
calor extremo. Promove cachos nos fios.

FONTE: <http://bit.ly/2Z3JIKi>. Acesso em: 9 FONTE: <http://bit.ly/2Irob8q>. Acesso em: 9


abr. 2019. abr. 2019.
Pinça para sobrancelha – utilizadas para Equipamento Radiofrequência – gera
retirada de pelos, como delinear sobrancelhas. incremento da temperatura do tecido alvo, e por
Os tipos são escolhidos de acordo com o esse motivo, convencionalmente, é utilizado na
procedimento. área da estética para o tratamento de gordura
localizada, flacidez de pele, estrias cutâneas,
rugas, entre outras.

FONTE: <http://bit.ly/2VCtRAj>. Acesso em: 9 FONTE: <http://bit.ly/2VBGxqZ>. Acesso em: 9


abr. 2019. abr. 2019.
Aparelho de Eletrolifting/ Equipamento de Gal- Aparelho de corrente Russa – utiliza uma
vanopuntura – utiliza-se da corrente contínua que corrente alternada com frequência médis de
é a corrente galvânica, porém sua intensidade é 2500Hz. Equipamento que realiza estimulação
reduzida para microampères (µA), seu eletrodo muscular, indicado para incremento da força
com ou sem a agulha (eletrodo ativo) sempre será muscular, modificação do tecido muscular,  me-
conectado ao polo negativo. Utilizado para me- lhoria da estabilidade articular, manutenção da
lhorar/atenuar, linhas de expressão, cicatrizes de qualidade e quantidade do tecido muscular.
acne (não inflamatória) e estrias.

FONTE: <http://bit.ly/2IefcrY>. Acesso em: 9 FONTE: <http://bit.ly/2Z4tccZ>. Acesso em: 9


abr. 2019. abr. 2019.

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Eletrodos – placas utilizadas nos tratamentos Equipamento de pressoterapia - pressoterapia
com eletroestimuladores como corrente russa, é uma terapia que se baseia num sistema de
TENS, FES e microcorrente na área da estética. compressão mecânica, controlada através de
um computador (ou equipamento elétrico/
eletrónico), o qual é operado com a utilização
de bombas de insuflar. Como é projetada
para aumentar a circulação do sangue e fluxo
linfático, a pressoterapia consegue um aumento
no apuramento do líquido celular.

FONTE: <http://bit.ly/2G570GZ>. Acesso em: 9 FONTE: <http://bit.ly/2FZtpFq>. Acesso em: 9


abr. 2019. abr. 2019.
Equipamento de luz pulsada - aparelho que Aparelho de ultrassom 3MHz – recurso
possui uma lâmpada flash de alta energia, pro- terapêutico que utiliza ondas ultrassônicas
duzindo calor na pele.  Indicado para tratar vá- que em contato com o tecido promove efeitos
rias lesões causadas pelo fotoenvelhecimento, biofísicos. O ultrassom estético é uma das
rugas finas, vasos faciais, rosácea, manchas so- modalidades terapêuticas para tratamentos
lares, olheiras, depilação, entre outros. de algumas condições inestéticas como FEG,
adiposidade localizada, pós operatório.

FONTE: <http://bit.ly/2Z7phMG>. Acesso em: 9 FONTE: <http://bit.ly/2D9e2Kh>. Acesso em: 9


abr. 2019. abr. 2019.
Aparelho de endermoterapia/ Aparelho Aparelho de microcorrente - terapia que
de vácuo - utilizado em tratamentos faciais utiliza corrente polarizada, galvânica, pulsátil
e corporais, possui manoplas de diferentes e níveis baixos de intensidade de corrente que
tamanhos e funções que realizam sucção é determinado como microampère (µA). A
negativa, promovendo uma massagem microcorrentes se comunica diretamente com
profunda na pele. as células do nosso organismo, aumentando
seu  ATP  local em até 500% de sua produção
natural, trabalhando também na síntese de
proteínas como o colágeno e a elastina.

FONTE: <http://bit.ly/2X2fOnK>. Acesso em: 9 FONTE: <http://bit.ly/2UPX5OS>. Acesso em: 9


abr. 2019. abr. 2019.

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Atadura/bandagem – utilizadas em tratamentos Bandagem gessada – utilizada em tratamento cor-
corporais. poral para esculpir o corpo, aplicando a faixa na
região do corpo desejada. Tem função de oclusão.

FONTE: <http://bit.ly/2IeDIcg>. Acesso em: 9 FONTE: <http://bit.ly/2P3koPN>. Acesso em: 9


abr. 2019. abr. 2019.
Rolo de massagem – utilizados em tratamentos Lavatório capilare - móveis onde é realizada a
corporais para realizar massagem turbinada. higienização/lavagem dos cabelos.

FONTE: <http://bit.ly/2IeDRfO>. Acesso em: 9 FONTE: <http://bit.ly/2Z3Kvee>. Acesso em: 9


abr. 2019. abr. 2019.
Lençol de alumínio térmico – utilizado em Chaleira elétrica – para aquecimento de água.
tratamentos corporais, fornece aquecimento por
isolamento, permitindo uma maior sudorese e
abertura dos poros além de estimular a absorção
dos produtos aplicados na pele, de forma a
garantir uma maior eficácia nos tratamentos.

FONTE: <http://bit.ly/2D9P4Kq>. Acesso em: 9 FONTE: <http://bit.ly/2UuVdvB>. Acesso em: 9


abr. 2019. abr. 2019.
Escovinha para sobrancelhas -  lado do pente Fitas medidoras de pH - utilizado para medir a
pode ser utilizado para pentear e alinhar acidez ou a alcalinidade de uma solução, tam-
os fios, enquanto o lado da escova pode ser bém chamada de pH. O pH é a unidade de medi-
utilizado para esfumar produtos aplicados nas da que descreve o grau de acidez ou alcalinidade
sobrancelhas. e é medido em uma escala que vai de 0 a 14.

FONTE: <http://bit.ly/2Z4tRLv>. Acesso em: 9 FONTE: <http://bit.ly/2If2x8i>. Acesso em: 9


abr. 2019. abr. 2019.

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Tubos de ensaio - recipiente usado para efetuar Béquer - Serve para fazer reações entre soluções,
reações químicas de pequena escala com poucos dissolver substâncias sólidas, efetuar reações de
reagentes de cada vez. precipitação e aquecer líquidos.

FONTE: <http://bit.ly/2FZuiOg>. Acesso em: 9 FONTE: <http://bit.ly/2UMqLwp>. Acesso em:


abr. 2019. 9 abr. 2019.
Suporte para tubos de ensaio Gral e pistilo - Aplicado na moagem e trituração
de produtos químicos, entre outros.

FONTE: <http://bit.ly/2Vz42B0>. Acesso em: 9 FONTE: <http://bit.ly/2GiIsun>. Acesso em: 9


abr. 2019. abr. 2019.
Provetas - destinado a medir volumes de líqui- Óculos de proteção – proteção contra respingos,
dos. Possui uma escala de volumes razoavel- sujidades, impactos.
mente rigorosa.

FONTE: <http://bit.ly/2G98gJ2>. Acesso em: 9 FONTE: <http://bit.ly/2D9q3PM>. Acesso em: 9


abr. 2019. abr. 2019.
Funil - utensílio cônico destinado a transferên-
cias de líquido ou substâncias em pó de um re-
cipiente para outro.

FONTE: <http://bit.ly/2VDHJdw>. Acesso em: 9


abr. 2019.

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ANATOMIA E FISIOLOGIA HUMANA
PRÁTICA 1 – OBSERVAÇÃO DO SISTEMA ESQUELÉTICO
HUMANO 1 INTRODUÇÃO

ATENCAO

Nesta prática, o modelo de esqueleto humano em material polissintético deve


ser utilizado antes da realização da pintura e montagem do esqueleto. Boa prática!

Os ossos do corpo humano apresentam funções importantes, como


sustentar e proteger nossos órgãos vitais e produzir células sanguíneas. Além
disso, trabalham com os músculos nos movimentos que realizamos. O crânio
protege nossa massa encefálica, o tórax protege nosso coração e pulmões. Sem
esta proteção, qualquer choque ou pancada poderia ser fatal. Há pouca diferença
entre o esqueleto masculino e o feminino, sendo este último adaptado à gestação
e parto de um bebê.

As células sanguíneas são produzidas na medula óssea, encontrada na


coluna vertebral, esterno, costelas e ílio. Também são produzidas no fêmur e
úmero. Nos primeiros anos de vida, todos os ossos são capazes de produzir células
sanguíneas. Esse processo de produção é chamado de hematopoiese. O cálcio é
o mineral mais comum e abundante no corpo, sendo encontrado principalmente
nos ossos e dentes, e em quantidades bem menores também no sangue e tecidos
moles. Nos primeiros meses de vida, o corpo possui 270 ossos. Com o crescimento,
eles vão se fundindo e, na fase adulta, ficamos com 206 ossos. Estes ossos são
classificados de acordo com sua localização e formato. Desejamos bom estudo ao
longo desta disciplina. Que você perceba, a cada leitura e/ou atividade realizada,
a satisfação de consolidar a formação do seu conhecimento, tanto profissional
como pessoal.

Lembre-se de que, além do seu professor-tutor externo, coordenador,


articulador do Polo de Apoio Presencial, você também pode contar com o apoio
dos supervisores de disciplina e dos professores-tutores internos. Boa prática!

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MANUAL DE PRÁTICAS LABORATORIAIS DO CURSO SUPERIOR
DE TECNOLOGIA EM ESTÉTICA E IMAGEM PESSOAL

E
IMPORTANT

Esta prática deve ser realizada individualmente, para que cada acadêmico
construa seu esqueleto, portanto gerencie seu tempo para as práticas que ocupam mais
que um encontro presencial!

Os objetivos desta prática são:

• Apresentar a estrutura geral do esqueleto humano;


• Identificar os diferentes tipos de ossos que compõem o sistema esquelético
humano;
• Apresentar as funções do esqueleto;
• Observar a classificação quanto à forma dos ossos;
• Conhecer as regiões da coluna vertebral.

2 MATERIAIS
• Cola ou linha de costura;
• Folhas com a figura do esqueleto humano (conforme anexos G e H);
• Lápis de cor;
• Modelo de esqueleto humano em material polissintético;
• Tesoura.

E
IMPORTANT

Para esta prática, o professor-tutor externo precisa providenciar as duas folhas


que estão nos anexos A e B com a figura do esqueleto humano.

3 PROCEDIMENTO
INCLUSÃO: Para acadêmicos com deficiência visual, sugere-se a
manipulação do modelo de esqueleto humano em material polissintético através
do tato, para perceber a largura, comprimento, curvatura, assim como os
movimentos dos membros do esqueleto nas articulações. Com as folhas anexas
da figura do esqueleto, peça para o acadêmico colorir a parte do esqueleto axial de
uma cor e o esqueleto apendicular de outra cor. Através do modelo de esqueleto
humano, identifique:

a) Esqueleto axial e esqueleto apendicular;12


ANATOMIA E FISIOLOGIA HUMANA

b) Cabeça, tórax, coluna, membros superiores, membros inferiores;


c) Os tipos de ossos com seus respectivos nomes;
d) Os ossos quanto à forma;
e) Tipos de articulações.

FIGURA 1 – ESQUELETO AXIAL E APENDICULAR

FONTE: Os autores

– Recorte os ossos do esqueleto e monte. Pode-se montá-lo colando suas partes


em uma folha ou unindo-as por uma linha nos pontos indicados na figura.

4 INTERPRETAÇÃO DE RESULTADO
Após a realização da prática, descreva os resultados obtidos e discuta-os
a partir dos questionamentos a seguir:

a) Qual é a importância de ingerirmos alimentos com cálcio?


b) É possível compararmos o esqueleto humano com o de outros mamíferos?
c) Quais são as principais funções do esqueleto?

13
MANUAL DE PRÁTICAS LABORATORIAIS DO CURSO SUPERIOR
DE TECNOLOGIA EM ESTÉTICA E IMAGEM PESSOAL

REFERÊNCIAS
MORA, T. C. Anatomia e fisiologia humana. Associação Educacional Leonardo
da Vinci. Asselvi: Indaial, 2007.

MUNHOZ, M. Onde é fabricado o sangue? Diário do Grande ABC. Disponível


em:
http://www.dgabc.com.br/News/5730652/onde-e-fabricado-o-sangue.aspx.
Acesso em: 3 mar. 2012.

HUGEDOMAIS.COM. Quantos ossos tem o corpo humano? Disponível em:


http://www.acessonews.com/blog/3516/quantos-ossos-tem-o-corpo-humano.
Acesso em: 3 mar. 2012.

14
ANATOMIA E FISIOLOGIA HUMANA

PRÁTICA 2 – SISTEMA TEGUMENTAR

1 INTRODUÇÃO
O sistema tegumentar é composto pela pele e anexos (glândulas, unhas,
cabelos, pelos e receptores sensoriais) e tem importantes funções, sendo a principal
agir como barreira, protegendo o corpo da invasão de microrganismos e evitando
o ressecamento e perda de água para o meio externo. Realiza a regulação do calor
através das glândulas sudoríparas e vasos sanguíneos. Sensibilidade por meio
dos nervos superficiais e suas terminações sensitivas. A pele forma um envoltório
para as estruturas do corpo e substâncias vitais (líquidos), formando assim o
maior órgão do corpo.

A pele é composta de epiderme e derme. Epiderme: camada celular


superficial. Derme: camada de tecido conectivo profunda, que está situada sobre
um tecido subcutâneo. O tecido subcutâneo não é considerado como pertencente
à pele e por isso é chamado de tecido subcutâneo, hipoderme ou tela subcutânea.

2 OBJETIVOS
• Identificar e conhecer as estruturas do tecido tegumentar.
• Conhecer a importância e função das três camadas: epiderme, derme e
hipoderme.

3 MATERIAIS
• Cartolina ou papel pardo.
• Canetinhas coloridas.
• Lápis de cor.

4 PROCEDIMENTO
Os acadêmicos irão desenhar as estruturas do tecido tegumentar em uma
cartolina ou papel pardo. Deverão descrever cada camada (epiderme, derme e
hipoderme), nomeando cada um dos componentes e estruturas dessas camadas.
Seguem os exemplos abaixo:

15
MANUAL DE PRÁTICAS LABORATORIAIS DO CURSO SUPERIOR
DE TECNOLOGIA EM ESTÉTICA E IMAGEM PESSOAL

FONTE: <https://www.auladeanatomia.com/tegumentar/pele6.jpg>. Acesso em: 29 nov. 2018.

FONTE: <https://www.auladeanatomia.com/novosite/sistemas/sistema-tegumentar/>. Acesso


em: 29 nov. 2018.
16
ANATOMIA E FISIOLOGIA HUMANA

FONTE: <https://www.todamateria.com.br/sistema-tegumentar/>. Acesso em: 3 dez. 2018.

FONTE: <https://www.todamateria.com.br/sistema-tegumentar/>. Acesso em: 3 dez. 2018.

17
MANUAL DE PRÁTICAS LABORATORIAIS DO CURSO SUPERIOR
DE TECNOLOGIA EM ESTÉTICA E IMAGEM PESSOAL

5 INTERPRETAÇÃO DE RESULTADOS
a) Quais são as camadas do sistema tegumentar? Qual a função de cada camada
desse sistema? Quais as camadas da epiderme?
b) Quais são os componentes da derme?
c) Quais os receptores de sensibilidade a pressão, tato, temperatura e dor?

6 REFERÊNCIAS
AULA DE ANATOMIA. O site de anatomia. Sistema tegumentar. 2001.
Disponível em: https://www.auladeanatomia.com/novosite/sistemas/sistema-
tegumentar/. Acesso em: 9 abr. 2019.

18
ANATOMIA E FISIOLOGIA HUMANA

PRÁTICA 3 – SISTEMA MUSCULAR

1 INTRODUÇÃO
O sistema muscular é formado pelo conjunto de músculos do nosso corpo.
Existem cerca de 600 músculos no corpo humano; juntos eles representam de 40
a 50% do peso total de uma pessoa.

Os músculos são capazes de se contrair e de relaxar, gerando movimentos


que nos permitem andar, correr, saltar, nadar, escrever, impulsionar o alimento
ao longo do tubo digestório, promover a circulação do sangue no organismo,
urinar, defecar, piscar os olhos, rir, respirar...

A nossa capacidade de locomoção depende da ação conjunta de ossos,


articulações e músculos, sob a regulação do sistema nervoso.

2 OBJETIVOS
• Conhecer os músculos do corpo e da face – anterior e posterior.
• Identificar a localização dos músculos.

3 MATERIAIS
• Materiais para impressão no Anexo C.

4 PROCEDIMENTO
O tutor deverá imprimir os materiais – Anexo C.
Os acadêmicos deverão preencher os nomes de cada um dos músculos:
face, região anterior e posterior.

5 INTERPRETAÇÃO DE RESULTADOS
a) Qual a função do sistema muscular?
b) Quais são os principais músculos dos membros superiores? Qual o músculo
mais forte do corpo humano?
c) Qual o maior músculo do corpo humano?

19
MANUAL DE PRÁTICAS LABORATORIAIS DO CURSO SUPERIOR
DE TECNOLOGIA EM ESTÉTICA E IMAGEM PESSOAL

6 REFERÊNCIAS
QUEIROZ, Eduardo. Slideshare. Anatomia Humana: músculos da face. Qui-
xadá-CE, 2017. Disponível em: https://www.slideshare.net/EduardoQueiroz44/
anatomia-humana-msculos-da-face. Acesso em: 9 abr. 2019.

SÓ BIOLOGIA. O sistema muscular. Virtuous Tecnologia da Informação, 2008-


2019. Disponível em: https://www.sobiologia.com.br/conteudos/Corpo/sistema-
muscular.php. Acesso em: 9 abr. 2019.

TODA MATÉRIA. Biologia. O sistema muscular. 2011-2019. Dis-


ponível em: https://www.todamateria.com.br/sistema- muscuk
lar/&h=800&w=565&tbnid=kaYCoEbhLdj5PM:&q=sistema+muscular&tbnh=160&t
bnw=113&usg=AI4_-kSReWbSIm2JuRpbw1GSNB7ghfGYug&vet=k
12ahUKEwil6PGe24PfAhWEEpAKHdfSAI UQ9QEwAHoECAk
cQBg..i&docid=iNHAGQuq1h- UfM&sa=X&ved=2ahUKEwilk
6PGe24PfAhWEEpAKHdfSAIUQ9QEwAHoECAcQBg#h=80
0&imgdii=kaYCoEbhLdj5PM:&tbnh=160&tbnw=113&vet=12ahUKEwil6PGe24Pk
fAhWEE pAKHdfSAIUQ9QEwAHoECAcQBg..i&w=565. Acesso em: 9 abr. 2019.

20
ANATOMIA E FISIOLOGIA HUMANA

PRÁTICA 4 – SISTEMA CARDIOVASCULAR – COMPLETE O


DESENHO

1 INTRODUÇÃO
O sistema cardiovascular é formado pelo coração e pelos vasos sanguíneos.
O coração é a bomba propulsora do sangue e os vasos sanguíneos são as vias
de transporte. O sistema cardiovascular transporta elementos essenciais para
o funcionamento dos tecidos, como gás oxigênio e gás carbônico, hormônios,
excretas metabólicas, células de defesa etc.

2 OBJETIVOS
• Identificar a localização das artérias e veias.
• Entender a diferença entre artérias e veias.

3 MATERIAIS
• Material para impressão no Anexo D.
• Lápis de cor ou canetinhas.

4 PROCEDIMENTO
O tutor deverá imprimir o material – Anexo D.
Os acadêmicos deverão completar cada estrutura com cor diferente, sendo
assim, artérias de cor vermelha e veias de cor azul.

5 INTERPRETAÇÃO DE RESULTADOS
Qual a função das artérias e das veias dentro do sistema circulatório?
Diferencie o que são capilares, artérias e veias.

6 REFERÊNCIAS
DEPOSITPHOTOS. Sistema circulatório. 2009-2019. Disponível em: https://
pt.depositphotos.com/42501039/stock-illustration-circulatory-system.html.
Acesso em: 9 abr. 2019.

GONÇALVES, Fabiana Santos. Sistema Circulatório. 2006. Disponível em: https://


www.infoescola.com/biologia/sistema-circulatorio/. Acesso em: 9 abr. 2019.
21
MANUAL DE PRÁTICAS LABORATORIAIS DO CURSO SUPERIOR
DE TECNOLOGIA EM ESTÉTICA E IMAGEM PESSOAL

22
ANATOMIA E FISIOLOGIA HUMANA

PRÁTICA 5 – CONSTRUÇÃO DO TORSO HUMANO – SISTEMA


DIGESTÓRIO

1 INTRODUÇÃO
Os seres vivos necessitam extrair energia dos alimentos através da
digestão. A digestão transforma o alimento ingerido em moléculas menores que
servem para a nutrição das células. Os órgãos que compõem este sistema são:
boca, faringe, esôfago, estômago, intestino delgado, intestino grosso e ânus.

A digestão dos alimentos inicia na boca, onde, primeiramente, são triturados


pelos dentes e umedecidos pela saliva produzida pelas glândulas salivares. Continua
no estômago com o suco gástrico, que é constituído essencialmente por ácido
clorídrico, formando o quimo. No intestino delgado, o quimo é digerido pelo suco
pancreático, a bile e o suco entérico.

Cada órgão tem suas características e funções particulares. Além destes


órgãos, temos os órgãos anexos, que são aqueles que participam de forma indireta
da digestão, com papéis importantíssimos para a síntese e absorção dos nutrientes.
São o fígado, o pâncreas e as glândulas salivares.

Com esta atividade, o acadêmico poderá observar a localização de cada


órgão, proporção e identificar suas funções.

2 OBJETIVOS
Os objetivos desta prática são:

• construir um torso humano com os órgãos do sistema digestório;


• identificar os órgãos que o compõem;
• conhecer o caminho que o alimento percorre no corpo humano.

3 MATERIAL
• caderno de Anatomia ou atlas anatômico;
• caixa de camisa ou tábua de madeira ou prancha de isopor ou papelão (20 cm x
40 cm);
• caneta, canetinha ou etiquetas;
• massinha de modelar;
• torso humano;
• folha com a figura do contorno do corpo humano (conforme anexoA).

23
MANUAL DE PRÁTICAS LABORATORIAIS DO CURSO SUPERIOR
DE TECNOLOGIA EM ESTÉTICA E IMAGEM PESSOAL

4 PROCEDIMENTO
– Monte grupos de três ou quatro acadêmicos.
– Visualize o torso humano e, com o auxílio do Livro de Estudos de Anatomia
ou atlas do corpo humano, reproduza os órgãos do sistema digestório com a
massinha de modelar, utilizando uma cor para cada órgão.
– Monte o sistema sobre a folha com a figura do contorno do corpo humano na
caixa de camisa ou tábua de madeira ou prancha de isopor ou papelão.
– Puxe setas e escreva ou cole as etiquetas com o nome de cada órgão, relacionando
suas funções.

Receita para fazer massinha de modelar caseira

Ingredientes:
- Anilina ou guache suficiente para colorir.
- 1 colher de sopa de óleo de cozinha;
- 1½ xícara de água; 206
- 4 xícaras de farinha de trigo;
- 1 xícara de sal; Modo de preparo:

Misture a farinha, o sal e a colher de óleo. Acrescente anilina ou guache na


água e vá acrescentando aos poucos até chegar ao ponto de uma massa de modelar.

5 INTERPRETAÇÃO DE RESULTADOS
Após a realização da prática, descreva os resultados obtidos e discuta-os
a partir dos questionamentos a seguir:

a) Qual a importância da mastigação?


b) Escreva o caminho pelo qual o alimento irá passar durante o processo de digestão.
Ou seja, os órgãos que compõem o tubo digestório.
c) Quais os órgãos anexos? E suas funções?

REFERÊNCIAS
CANTINHO DA EDUCAÇÃO INFANTIL. Massinha de modelar caseira.
Disponível em: http://www.cantinhodaeducacaoinfantil.com.br/2008/02/berrio-
massinha-de-modelar-caseira.htmL. Acesso em: 8 mar. 2012.

TORSO HUMANO PRÁTICA DE CIÊNCIAS – 7ª série. Disponível em: http://


alfaumuarama.com.br/fundamental-II/galeria/33/aula-pratica-de-ciencias-torso-
humano-7-serie-2011/#892. Acesso em: 8 mar. 2012.

VILELA, Ana Luisa Miranda. Sistema digestório. Disponível em: http://www.


algosobre.com. br/biologia/sistema-digestorio.htmL. Acesso em: 8 mar. 2012.
24
ANATOMIA E FISIOLOGIA HUMANA

ANEXO 1 – TORSO DO CORPO HUMANO

25
MANUAL DE PRÁTICAS LABORATORIAIS DO CURSO SUPERIOR
DE TECNOLOGIA EM ESTÉTICA E IMAGEM PESSOAL

26
GERONTOLOGIA EM ESTÉTICA

PRÁTICA 1 – DNA EM ORIGAMI

1 INTRODUÇÃO
Sabemos que existem algumas teorias sobre o envelhecimento. A
teoria sobre os fatores intrínsecos e extrínsecos aborda todos os processos que
envolvem o envelhecimento. Vamos lembrar que um fator muito importante no
processo do envelhecimento é o fator genético, nossa herança. O DNA controla
toda a atividade celular. Ele possui a “receita” para o funcionamento de uma
célula. Toda vez que uma célula se divide, a “receita” deve ser passada para as
células-filhas. Todo o “arquivo” contendo as informações sobre o funcionamento
celular precisa ser duplicado para que cada célula-filha receba o mesmo tipo de
informação que existe na célula-mãe. Para que isso ocorra, é fundamental que
o DNA sofra “autoduplicação”. E o DNA é o local onde estão as informações
gênicas, responsáveis pela transmissão das características a outras gerações. Ele
também é responsável pela manifestação fenotípica dos indivíduos.

ATENCAO

Todas as práticas são realizadas em grupos, portanto, gerencie seu tempo


para as práticas que ocupam mais que um encontro presencial. Procure realizar a
atividade em casa.

2 OBJETIVOS
• Identificar e (re)conhecer as características da molécula de DNA.
• Construir um modelo da molécula de DNA.

3 MATERIAIS
• Cola;
• Lápis de cor;
• Modelo para impressão (origami DNA);
• Papel dobradura ou A4;
• Tesoura.

27
MANUAL DE PRÁTICAS LABORATORIAIS DO CURSO SUPERIOR
DE TECNOLOGIA EM ESTÉTICA E IMAGEM PESSOAL

4 PROCEDIMENTO
1. Utilize uma folha de papel com o origami impresso e identifique como a dupla
fita está representada.
2. Para identificar os componentes da molécula de DNA, escolha uma cor para
cada base nitrogenada, e pinte-as (Exemplo: todas as citosinas de amarelo e
todas as guaninas de azul; todas as adeninas de verde e as timinas de vermelho).
3. Em seguida, pinte os açúcares (desoxirriboses) de uma cor e os fosfatos de
outra.
4. Observe as pontes de hidrogênio estabelecidas entre as moléculas: três entre
Guanina (G) e Citosina (C) e duas entre Adenina (A) e Timina (T).
5. Nesse momento, é importante relembrar os conceitos sobre o emparelhamento
das bases nitrogenadas (A-T/C-G), a complementaridade das fitas e destacar
a importância dessa característica para o processo de transcrição e tradução.

Para a montagem do origami, acompanhe o passo a passo:

1. Recorte as sobras de papel, para ficar 2. Dobre a lateral esquerda do origami


apenas com o desenho. para cima.

3. Dobre as margens da figura central 4. Repita o procedimento para a mar-


para trás, e posteriormente sobre as li- gem direita do origami.
nhas contínuas próximas às letras.

28
GERONTOLOGIA EM ESTÉTICA

5. Dobre as fitas de forma que uma 6. Dobre as linhas horizontais para frente.
fique sobre a outra.

7. Dobre as linhas perpendiculares 8. A dobradura formará um desenho


para trás. Depois, as apoie sobre as semelhante a um caracol.
linhas horizontais já dobradas.

9. Desenrole a fita com cuidado, arru- 10. Molécula de DNA pronta.


mando as suas bordas.

5 REFERÊNCIAS
ARIAS, G. Descoberta a estrutura do DNA. Atividades de Apoio em Biologia
Celular e Molecular. Passo Fundo-RS: Embrapa, 2004.

GIRARDI, C. G. et al. Manual de atividades laboratoriais e didático-pedagógicas


de ciências Biológicas. Indaial: Uniasselvi, 2012.

SEPEL, L. M. N.; LORETO, E. L. S. Estrutura do DNA em Origami: Possibilidades


didáticas. Genética na Escola, p. 3-5, 2007.
29
MANUAL DE PRÁTICAS LABORATORIAIS DO CURSO SUPERIOR
DE TECNOLOGIA EM ESTÉTICA E IMAGEM PESSOAL

MODELO DE MOLÉCULA

30
GERONTOLOGIA EM ESTÉTICA

PRÁTICA 2 – EXTRAÇÃO DO DNA VEGETAL

1 INTRODUÇÃO
Sabemos que no DNA estão as informações gênicas e que esta molécula é
responsável pela transmissão das características em cada espécie. A molécula de
DNA é formada por quatro bases nitrogenadas: adenina (A), timina (T), guanina
(G) e citosina (C), que são unidas por pontes de hidrogênio e formam a dupla
hélice, além do fosfato e açúcar (desoxirribose) (BALIONI, S/A). Para a realização
dessa prática é importante saber a localização do DNA, e a constituição da
membrana celular. Vale a pena relembrar esses conteúdos. Com esse experimento
é possível a visualização do DNA, tornando-o mais real. Lembre-se de que na
mistura observada estarão as organelas e proteínas, uma vez que a membrana
celular será rompida liberando o conteúdo citoplasmático. Caso não seja possível
utilizar o morango, você pode utilizar tomate ou banana.

E
IMPORTANT

Todas as práticas são realizadas em grupos, portanto, gerencie seu tempo para
as práticas que ocupam mais que um encontro presencial. Procure realizar esta prática
anteriormente à aula.

2 OBJETIVO
• Visualizar o DNA do morango sem auxílio do microscópio.

3 MATERIAIS
• água morna;
• álcool etílico gelado (pode ser álcool 70ºg.l. ou 96ºg.l.);
• bastão de vidro;
• béquer.
• colher de sopa;
• detergente;
• filtro de papel com funil;
• 3 a 4 morangos (frescos ou congelados – nesse caso, descongele-os antes de usar);
• 1 saco plástico;
• sal;
• tubo de ensaio.

31
MANUAL DE PRÁTICAS LABORATORIAIS DO CURSO SUPERIOR
DE TECNOLOGIA EM ESTÉTICA E IMAGEM PESSOAL

4 PROCEDIMENTOS
1. Coloque os morangos lavados e sem sépalas dentro do saco plástico.
2. Em seguida, amasse-os por no mínimo três minutos. Isso vai provocar a quebra
física das células.
3. Acrescente os morangos amassados, meia colher de sopa de sal de cozinha e
uma colher (sopa) de detergente líquido. Misture tudo, apertando com as mãos
por um minuto. Filtre a solução e coloque-a em um tubo de ensaio.
4. Coloque o álcool gelado na medida do dobro do volume final de sua solução.
5. Mexa a solução em movimentos circulares por um minuto.
6. O DNA vai formar uma nuvem esbranquiçada na solução. Utilize o bastão de
vidro para visualizá-lo melhor.

5 REFERÊNCIAS
BALIONI, Laiz Furlan. Práticas para extração do DNA das células. In: 35ª
Reunião Anual da Sociedade Brasileira de Química. 2006.

DESSEN, E. M. B.; OYAKAWA, J. Extração caseira de DNA Morango. In: 35ª


Reunião Anual da Sociedade Brasileira de Química. 2007.

GIRARDI, Carla Giovana et al. Manual de atividades laboratoriais e didático-


pedagógicas de ciências Biológicas. Indaial: Uniasselvi, 2012.
32
GERONTOLOGIA EM ESTÉTICA

PRÁTICA 3 – COLCHA DE RETALHOS

1 INTRODUÇÃO
Com o envelhecimento, mudanças fisiológicas ocorrem no nosso corpo. O
apetite e a absorção de nutrientes, por exemplo, passam por mudanças, o que faz
com que alguns cuidados sejam necessários com a alimentação.

2 OBJETIVOS
• Promover o resgate e valorização da cultura e hábitos alimentares regionais.
• Promover o resgate e valorização das memórias dos participantes.
• Proporcionar um momento de socialização entre os participantes.

3 MATERIAIS
• folhas de papel colorido;
• revistas e/ou jornais para recortar;
• canetas coloridas;
• tesoura; cola.

4 PROCEDIMENTO
Duração estimada: 1 hora e 20 minutos.

Nesta atividade, o foco é resgatar a sabedoria popular em torno da


alimentação e valorizar o conhecimento das pessoas mais velhas. O condutor deve
pedir aos participantes que apresentem histórias, poemas, músicas, provérbios
populares, receitas, e até alguns mitos que fazem parte do imaginário popular,
e outras manifestações culturais que tenham relação com a alimentação. Então,
o que for contado pelos participantes deve ser colocado nas folhas de papel, por
meio de desenhos e textos. Posteriormente, as folhas de papel devem ser coladas
umas nas outras até formar uma “colcha de retalhos“, que deve ser enfeitada
depois. Deve ser dada preferência a textos pequenos, para facilitar a construção e
visualização posterior.

ATENCAO

A atividade pode ter a participação de crianças para auxiliar na construção


da “colcha de retalhos“, que, depois de pronta, deve ser exposta na unidade.

33
MANUAL DE PRÁTICAS LABORATORIAIS DO CURSO SUPERIOR
DE TECNOLOGIA EM ESTÉTICA E IMAGEM PESSOAL

34
GERONTOLOGIA EM ESTÉTICA

PRÁTICA 4 – O DIREITO HUMANO À ALIMENTAÇÃO


ADEQUADA E SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL

1 INTRODUÇÃO
O direito à alimentação deriva do direito à sadia qualidade de vida, disposto
no artigo 225 da CF, que diz: “Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente
equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida,
impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-
lo para as presentes e futuras gerações”. Ou seja, a sadia qualidade de vida deve
permitir que o titular usufrua de condições que possibilitem a ele ter bem-estar
físico, psíquico e social. Para isso, padrões adequados de alimentação devem ser
proporcionados, além de condições básicas de habitação, saneamento, ambiente
físico equilibrado, entre outros. A qualidade de vida é um conjunto de condições
exteriores ao indivíduo que permite que ele se desenvolva. É, portanto, uma
extensão do direito à vida expresso no art. 5°, da Constituição Federal, e ambos
têm como pressuposto necessário uma alimentação saudável, uma vez que sem
ela, eles serão interrompidos e prejudicados. Dessa forma, conclui-se que o direito
fundamental à alimentação é baseado no direito à vida e mantém relações com o
direito à saúde e o direito à sadia qualidade de vida.

2 OBJETIVOS
• Promover reflexão sobre os direitos sociais básicos, em especial o Direito
Humano à Alimentação Adequada.
• Promover interação entre os participantes.

3 MATERIAIS
• Cadeiras suficientes para os participantes.
• Folhas de cartolina.
• Fita adesiva ou outra para colar as cartolinas na parede.
• Pincéis atômicos ou canetas hidrográficas.

Duração estimada: 1 hora e 15 minutos.

4 PROCEDIMENTO
Primeiramente, o grupo irá eleger duas pessoas para escrever nas
cartolinas. No primeiro momento, o condutor da atividade deve pedir que os
participantes citem quais são os direitos sociais básicos que eles conhecem,
enquanto um dos participantes escolhidos escreve na cartolina o que for dito.
Quando os participantes terminarem de falar, o condutor fará a leitura dos

35
MANUAL DE PRÁTICAS LABORATORIAIS DO CURSO SUPERIOR
DE TECNOLOGIA EM ESTÉTICA E IMAGEM PESSOAL

direitos listados, promovendo a reflexão sobre direitos e complementando


algum direito que não tenha sido citado pelo grupo. Após a reflexão de todos os
direitos, o condutor irá propor a reflexão sobre o Direito Humano à Alimentação
Adequada, sugerindo que os participantes construam um conceito de direito
humano à alimentação adequada e definam quais aspectos devem estar presentes
neste conceito. O condutor deve auxiliar os participantes na elaboração do
conceito, sugerindo elementos que podem fazer parte deste, baseando-se no
conceito adotado pelo Brasil, e sempre questionando se eles acham importante
que determinado elemento proposto seja considerado. Quando os participantes
finalizarem a elaboração, o segundo participante escolhido escreverá o conceito
em outra cartolina. O condutor apresentará aos participantes o conceito de
DHAA adotado pelo Brasil para que eles comparem os dois e comentará possíveis
diferenças entre os dois. Discutir com os participantes as situações de violação do
DHAA. Promover a reflexão sobre situações que estejam relacionadas ao cotidiano
da comunidade. Prosseguir a atividade apresentando o conceito de Segurança
Alimentar e Nutricional. Pedir que os participantes elejam duas das situações de
violação do DHAA citadas anteriormente e que eles discutam possíveis formas de
evitar essas violações e garantir o DHAA das famílias do território. Para finalizar a
atividade, pedir que os participantes pensem em frases, versos ou palavras que
representem o que refletiram na atividade. Posteriormente, pedir que escrevam
estas frases, versos ou palavras nas cartolinas, que podem ser expostas em local
de boa visualização pelas pessoas.

6 REFERÊNCIAS
Caderno de Atividades Educação Alimentar e Nutricional: o direito humano
à alimentação adequada e o fortalecimento de vínculos familiares nos serviços
socioassistenciais. Disponível em: http://www.mds.gov.br/webarquivos/publicacao/
seguranca_alimentar/cadenodeatividade s_ean.pdf Acesso em: 22 ago. 2018.

36
GERONTOLOGIA EM ESTÉTICA

PRÁTICA 5 – CONHECENDO E APRENDENDO

1 INTRODUÇÃO
Junto com a terceira idade, na maioria das vezes, vem a aposentadoria.
Porém, isso não significa, necessariamente, ficar em casa vendo a vida passar.
Existem muitos grupos onde idosos se reúnem semanalmente para realizar
atividades como a dança, pintura, artesanato, leitura e muitos outros. Essa
dinâmica atua como auxiliar para que eles se conheçam melhor, além de
proporcionar estímulo da memória e concentração.

2 OBJETIVO
Esta prática pode ser realizada com acadêmicos, para se colocarem no
lugar do idoso, trabalhando e buscando desenvolver o conceito de EMPATIA.
Ou, quando possível, pode-se convidar um grupo de idosos da comunidade para
que participem das dinâmicas.

3 MATERIAL
• Uma bola de tamanho médio ou outro objeto que possa ser jogado.

4 PROCEDIMENTO
1. Para iniciar a dinâmica, os participantes do grupo devem estar sentados em
um círculo;
2. Um deles irá iniciar com a bola. Ele irá dizer algo diferente, e que considere
importante sobre si. Logo depois vai passar a bola para que outra pessoa faça
o mesmo;
3. Quando todos tiverem terminado, acontecerá a segunda rodada. Da mesma
forma, deverão ir passando a bola uns para os outros, só que dessa vez é
necessário dizer o nome daquela pessoa e o que ela falou sobre ela;
4. Caso algum participante tenha dificuldades, oriente o restante do grupo a
auxiliá- lo.

5 REFERÊNCIA
ESCOLA EDUCAÇÃO. Dinâmica para idosos. Disponível em: https://
escolaeducacao.com.br/dinamicas-para-idosos/. Acesso em: 30 jan. 2019.

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MANUAL DE PRÁTICAS LABORATORIAIS DO CURSO SUPERIOR
DE TECNOLOGIA EM ESTÉTICA E IMAGEM PESSOAL

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ESTÉTICA CAPILAR

PRÁTICA 1 – DO PH-IDENTIFICANDO O POTENCIAL DO


HIDROGÊNIO

1 INTRODUÇÃO
O valor de pH é uma característica que qualquer substância apresenta,
determinado pela concentração de íons de Hidrogênio (H+). Os valores variam de
0,0 a 14,0 sendo que valores de 0,0 a 7,0 são considerados ácidos, valores em torno
de 7,0 são neutros e valores acima de 7,0 são denominados básicos ou alcalinos.
Quando o valor do pH de uma substância é baixo, maior a sua concentração de
íons H+ e menor a concentração de íons OH-.

Valor de pH 0 7 14

Característica Ácido Neutro Básico ou Alcalino

Concentração de íons H+ + H+ - H+

O homem, no seu dia a dia, adota ações que permitem alterar o pH, por
exemplo, em laboratórios na análise de substâncias; no desenvolvimento de
novos produtos; no controle de qualidade; nas estações de tratamento de água
potável; de águas para processos industriais; de águas de torres de refrigeração; de
efluentes; nas indústrias: de fermentação; de fabricação de alimentos; de controle
de qualidade de produtos; da fabricação de produtos de limpeza e desinfecção; e
na fabricação de ácidos para processos de corrosão e reações químicas.

2 MATERIAIS
Soluções (veja exemplos):
• tubos de ensaio para cada solução;
• caixa de fitas indicadoras de pH.

3 PROCEDIMENTO
Faça uma relação dos produtos classificando-os em: Ácidos, Neutros ou
Básico/Alcalinos.
Exemplos de Soluções:
a) latas de Coca-Cola (1 normal e 1 light);

39
MANUAL DE PRÁTICAS LABORATORIAIS DO CURSO SUPERIOR
DE TECNOLOGIA EM ESTÉTICA E IMAGEM PESSOAL

b) limão comum;
c) cebola;
d) garrafas de água mineral (uma com gás e a outra sem gás);
e) frasco de Veja Multiuso;
f) detergente incolor;
g) xampu neutro;
h) vinagre;
i) café;
j) leite.

Após os grupos terem classificado as soluções, forneça uma amostra de


cada uma delas junto com duas fitas indicadoras de pH comercial para cada
solução e sua escala padrão de medição de pH. A medida de pH deve ser tomada
individualmente com a fita indicadora de pH mergulhada na solução e lida contra
a escala padrão enquanto estiver molhada. Em seguida deve ser descartada.

Após a medição, peça para os alunos preencherem a tabela abaixo e


discuta sobre a intensidade das reações do pH.

SOLUÇÃO pH

4 RECURSOS COMPLEMENTARES
Você sabe o que é pH? Disponível em: http://www.alunosonline.com.br/
quimica/o-que-e-o-ph/. Acesso em: 9 abr. 2019.

40
ESTÉTICA CAPILAR

PRÁTICA 2 – JOGO DA MEMÓRIA – FASES DO PELO

1 INTRODUÇÃO
Desde os primórdios, os cabelos permeavam o cotidiano do ser humano,
com diferentes penteados, significados e importância. Mesmo sendo visivelmente
maltratado, desde a era das cavernas o cabelo já possuía a sua devida importância
no que se refere à conquista do parceiro ou da parceira ideal. Os cabelos sempre
foram considerados como excelentes adornos nos rostos e historicamente sendo
considerados como símbolo de força para o homem e de sedução para as
mulheres. Vagando pela história, temos Afrodite (deusa da mitologia grega), que
cobria toda a sua nudez com seus longos cabelos loiros, e Sansão (herói bíblico),
que possuía uma força incomparável graças aos seus cabelos. Na Grécia antiga,
muitas pessoas ofertavam seus cabelos aos deuses em troca de promessas, como
na passagem em que Berenice cortou seus cabelos doando-os a Afrodite, em troca
da vida de seu amado Ptolomeu, que estava guerreando. Os cabelos integraram
os ideais de beleza e da perfeição corporal daquela época.

ATENCAO

Todas as práticas são realizadas em grupos, portanto, gerencie seu tempo


para as práticas que ocupam mais que um encontro presencial. Procure realizar a
atividade em casa. Prezada tutora externa, sugerimos que sejam acrescentados mais
conceitos e figuras aos jogos da memória, o que tornará a aula mais interativa e
produtiva para o conhecimento acadêmico.

2 MATERIAL
• Imagens ampliadas, coloridas, recortadas e plastificadas.

FIGURA – FASES DO PELO

41
MANUAL DE PRÁTICAS LABORATORIAIS DO CURSO SUPERIOR
DE TECNOLOGIA EM ESTÉTICA E IMAGEM PESSOAL

ANÁGENA CATÁGENA TELÓGENA

O período de Um período de transição A fase de repouso


crescimento do cabelo tem lugar ao longo que continua por um
– as células dentro da de 2-3 semanas – o período de 3-4 meses
raiz são ativas e o novo crescimento para e a raiz – durante este período
cabelo é formado. do cabelo se desprende a papila repousa e sem
Enquanto a papila da papila. um fornecimento de
permanece em boas nutrientes, a raiz do
condições neste cabelo existente encolhe,
processo, permanecerá deixando espaço para
ativo por 1-7 anos, o crescimento do
com uma taxa média novo cabelo dentro do
de crescimento de um folículo.
centímetro por mês.

42
ESTÉTICA CAPILAR

PRÁTICA 3 – JOGO DA MEMÓRIA – TIPOS DE CABELO

1 INTRODUÇÃO
Nossos cabelos refletem sensualidade, revelam personalidades,
denunciam o nível de vaidade, criam identidade. Quando uma mulher ou um
homem decide mudar de visual, a primeira coisa que sofre a transformação
são os cabelos. Seja com um corte ou com uma coloração diferente do habitual
daquela pessoa. Normalmente, são as pessoas de muita atitude que mudam
drasticamente o visual de seus cabelos, seja para ganhar uma nova personalidade
ou simplesmente para se sentirem melhores. Neste caso, vale tudo, até ficar
careca! Por que não?! Algumas mulheres ficam lindas com a carequinha à mostra.
Os cabelos apresentam as mais variadas formas e características, de acordo com
o grupo étnico ao qual a pessoa pertence e dependendo da genética de cada um.
As variações genéticas e individuais determinam o padrão de crescimento do fio
e também sua forma e textura (BARATA, 2003).

2 MATERIAIS
• Imagens ampliadas, coloridas, recortadas e plastificadas.

FIGURA – TIPOS DE CABELO

43
MANUAL DE PRÁTICAS LABORATORIAIS DO CURSO SUPERIOR
DE TECNOLOGIA EM ESTÉTICA E IMAGEM PESSOAL

Liso fino: Liso médio: os


Liso grosso: Ondulado Ondulado
pouco fios são mais
sempre reto, marcado: semicachos:
encorpado, encorpados e pesado e quando aquele
possui muito têm bastante dificílimo modelado, ondulado
brilho e com volume. de modelar. fica com uns que começa a
tendência Aplicar o Os fios são cachos largos querer formar
de ter condicionador tão grossos nas pontas. cachos.
característica sempre nas que você É um cabelo Quando
lipídica, pontas. praticamente fácil, que só estimulado,
oleoso e consegue precisa dos a tendência é
grudado na visualizar cuidados que ele fique
cabeça. um por um normais para cada vez mais
Conhecido ao olhar mantê-lo próximo do
como o cabelo para o couro bonito. cacheado.
escorrido. cabeludo de Geralmente
quem possui tem corte
este tipo de levemente
cabelo. repicado.
Ondulado em Cachos soltos: Cachos Cachos muito Afro macio:
S: é aquele é aquele tipo apertados: apertados: tem cachos
cabelo em de cacho são cachos os cachos muito
que o cacho natural que estreitos, são superfe- estreitos,
é um S e não parece ter definidos e chadinhos e que parecem
um espiral sido feito regulares, bem estreitos. Têm molinhas,
completo, com babyliss, espiralados. padrão e for- da largura
pois o cacho bem largo e Muito ma espiralada de uma
não fecha regular. difícil para bem definida. agulha de
em formato Costuma ser modelar com Os fios são fi- crochê, bem
helicoidal. brilhoso e escovação. nos e frágeis. definidos.
segurar bem Como os fios
uma escova. costumam ser
mais secos, é
indicado
xampu
hidratante.

44
ESTÉTICA CAPILAR

PRÁTICA 4 – EXPERIMENTANDO FATORES QUE ALTERAM A


VELOCIDADE DE REAÇÕES

1 INTRODUÇÃO
Realizando o experimento a seguir, teremos oportunidade de observar
e concluir a influência da granulometria e temperatura na velocidade de uma
reação química muito comum em nosso cotidiano. Aqui poderemos compreender
o tempo de reação de uma descoloração, tintura ou procedimento estética capilar.

2 OBJETIVO
Utilizaremos a reação de efervescência de um comprimido de “Sonrisal”.
A fim de obter bons resultados com o experimento, se faz necessário seguir
rigorosamente as orientações dadas pelo professor.

Composição: CADA COMPRIMIDO DE “SONRISAL” CONTÉM:


CARBONATO DE SÓDIO 400 mg, CARBONATO ÁCIDO DE SÓDIO 1,700 g;
ÁCIDO ACETILSALICÍLICO 0,325 g; ÁCIDO CÍTRICO 1575 mg.
Qual a reação química do “Sonrisal” com a água? Por que há
desprendimento de gás?

3 MATERIAIS
Copos de poliestireno transparentes, comprimidos de Sonrisal, relógios
com cronômetros, provetas, copos de béquer, gral e pistilo, garrafa térmica com
água quente, termômetros, água em temperatura ambiente, papel toalha.

4 PROCEDIMENTOS
1 Procedimentos (1ª Parte experimental)
1º) Zere o cronômetro e deixe um comprimido (inteiro) de “Sonrisal” preparado,
ou seja, fora da embalagem;
2º) Coloque água, em temperatura ambiente, até a metade do béquer (100mL);
3º) Coloque o comprimido no copo com água e, simultaneamente, dispare o
cronômetro. Observe o que acontece. Quando todo o comprimido for consumido,
pare o cronômetro; 4.º) Anote o dado (em segundos) de seu grupo na tabela que
segue, bem como os dados dos demais grupos.
Calcule a média aritmética dos tempos obtidos.

45
MANUAL DE PRÁTICAS LABORATORIAIS DO CURSO SUPERIOR
DE TECNOLOGIA EM ESTÉTICA E IMAGEM PESSOAL

TABELA 1 – TEMPO DE CONSUMO DE 1(UM) COMPRIMIDO INTEIRO DE “SONRISAL” EM ÁGUA

GRUPO 1 2 3 MÉDIA
TEMPO (s)

2 Procedimentos (2ª Parte experimental)

1º) Repita toda a 1.ª parte experimental com a diferença que, agora, o comprimido
de “Sonrisal” estará pulverizado;
2º) Anote os dados na tabela.

TABELA 2 – TEMPO DE CONSUMO DE 1(UM) COMPRIMIDO PULVERIZADO DE “SONRISAL” EM ÁGUA

GRUPO 1 2 3 MÉDIA
TEMPO (s)

3 Procedimentos (3ª Parte experimental)

1º) Repita toda a 1ª parte experimental com a diferença que, agora, a água estará
morna (40 ºC);
2º) Para obter a água na temperatura indicada, coloque 50 mL de água em
temperatura ambiente e, aos poucos, acrescente água quente, controlando a
temperatura. O volume final deverá ser 100mL;
3º) Anote os dados na tabela. Tabela 3: tempo de consumo de 1(um) comprimido
inteiro de “Sonrisal” em água a 40 ºC. deverá ser 100 mL;
3.º) Anote os dados na tabela.

TABELA 3 – TEMPO DE CONSUMO DE 1(UM) COMPRIMIDO INTEIRO DE “SONRISAL” EM ÁGUA A 40 ºC

GRUPO 1 2 3 MÉDIA
TEMPO (s)

5 INTERPRETAÇÃO DOS RESULTADOS


1º) Comparando-se o tempo médio de consumo de um comprimido inteiro de
“Sonrisal” com o tempo médio, estando o mesmo pulverizado, qual o menor? Por
que isso acontece? Que fator cinético químico está atuando nesse caso?
2º) O que a situação observada (comprimido inteiro x comprimido pulverizado)
tem a ver com a mastigação dos alimentos?
3º) Por que, para iniciar o fogo em uma lareira, utilizamos gravetos e não lenha?
4º) Que influência a temperatura exerceu no tempo de reação (consumo) do
comprimido de “Sonrisal”?

46
ESTÉTICA CAPILAR

5º) Qual a massa total de 1(um) comprimido de “Sonrisal”? Qual a velocidade


média de reação para cada experimento?

Vm = MASSA DO REAGENTE / VARIAÇÃO DO TEMPO DA REAÇÃO

6 REFERÊNCIAS
PEREIRA, S. G. et. al. Manual de aulas práticas de Ciências e Biologia -
COMPÊNDIO - Alunos do 4º Período de Ciências Biológicas FCJP, 2015.
Orientador: Prof. Me. Saulo Gonçalves Pereira. João Pinheiro: [s.n.], 2015. 150 p.
Trabalho de graduação – Faculdade Cidade de João Pinheiro Curso de Licenciatura
em Ciências Biológicas. Disponível em: http://fcjp.edu.br/pdf/20150619104130fc.
pdf Acesso: 30 jan. 2019.

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MANUAL DE PRÁTICAS LABORATORIAIS DO CURSO SUPERIOR
DE TECNOLOGIA EM ESTÉTICA E IMAGEM PESSOAL

48
ESTÉTICA CAPILAR

PRÁTICA 5 – O SOL E A SÍNTESE DE VITAMINA D


TEMPO: 20 min.

Rejeitar a visão de que o Sol é um vilão e inferir a sua importância em


processos como a síntese da vitamina D para o corpo.

2 OBJETIVO
• Trabalhar a importância do Sol, da vitamina D para o cabelo.

3 MATERIAL
• Recortes de jornais, revistas, livros e ilustrações explicativas.
• Cartolina, tesoura, cola, papel cartão, papel pardo. Para criação de um painel.

4 PROCEDIMENTO
Apresentação dos efeitos benéficos da radiação solar, por exemplo, na
síntese de vitamina D no corpo humano.

5 REFERÊNCIAS
LAPEQ – Laboratório de Pesquisa em Ensino de Química e Tecnologias
Educativas. Sequência Didática x Cosméticos: questão de saúde ou excesso de
vaidade? Disponível em: http://www.lapeq.fe.usp.br/minicurso/pdf/mc_2013_
sd_cosmeticos.pdf. Acesso em: 30 jan. 2019.

49
MANUAL DE PRÁTICAS LABORATORIAIS DO CURSO SUPERIOR
DE TECNOLOGIA EM ESTÉTICA E IMAGEM PESSOAL

50
BIOSSEGURANÇA, URGÊNCIA E
EMERGÊNCIA EM CENTROS DE ESTÉTICA

PRÁTICA 1 – CATÁLOGO DE EPIs

1 INTRODUÇÃO
Equipamento de Proteção Individual (EPI) é todo dispositivo de uso
individual, de fabricação nacional ou estrangeira, que visa proteger a saúde e a
integridade física dos trabalhadores. Todo trabalhador exposto a riscos é obrigado
a utilizar EPI, responsabilizando-se por sua guarda e conservação e devendo avisar
o empregador sempre que o EPI apresentar defeitos ou problemas (PORTAL
DA EDUCAÇÃO, 2013). Desejamos bom estudo ao longo desta disciplina. Que
você perceba, a cada leitura e/ou atividade realizada, a satisfação de consolidar a
formação do seu conhecimento, tanto profissional como pessoal.

2 OBJETIVOS
• Ter conhecimento dos diferentes produtos de proteção individual, suas
funções, e a importância de utilizá-los.

3 MATERIAIS
• Luva, máscara, touca;
• Jaleco (imagem), sapato (imagem), proteção ocular (imagem);
• Folhas de papel A4 ou cartolina;
• Canetinhas coloridas.

4 PROCEDIMENTOS
Vamos à prática! Nesta prática iremos elaborar um catálogo de
Equipamentos de Proteção Individual. Nesta prática, você pode utilizar sua
imaginação e elaborar um catálogo contendo: foto ou o próprio EPI colado no
catálogo, descrevendo suas funcionalidades, modo correto de utilizar, preço e
outras observações que queira colocar para incrementar seu catálogo! Solte sua
imaginação!

51
MANUAL DE PRÁTICAS LABORATORIAIS DO CURSO SUPERIOR
DE TECNOLOGIA EM ESTÉTICA E IMAGEM PESSOAL

E
IMPORTANT

Esta prática deve ser realizada individualmente.

5 INTERPRETAÇÃO DE RESULTADOS
Após a realização da prática, descreva os resultados obtidos e discuta-os
a partir dos questionamentos a seguir:

Qual é a importância de utilizar os EPIs?


Quais os riscos que eliminamos ao utilizar os EPIs corretamente?
Existem diversos tipos de máscaras faciais de biossegurança, qual é a
diferença entre elas?

52
BIOSSEGURANÇA, URGÊNCIA E EMERGÊNCIA EM CENTROS DE ESTÉTICA

PRÁTICA 2 – CULTIVANDO BACTÉRIAS

1 INTRODUÇÃO
Os microrganismos, bactérias e fungos, são fundamentais para o nosso
meio ambiente e nossa saúde, e podem ser encontrados nos mais variados
ambientes e climas. Ao encontrar um ambiente capaz de fornecer nutrientes
e condições para o seu desenvolvimento, crescimento e reprodução, eles se
instalam e aparecem. Esse ambiente pode ser de alimentos, cosméticos, vestuário,
utensílios, entre outros, ora mal embalados ou mal higienizados ou guardados
em local inadequado. O mesmo acontece com o nosso organismo: sem as medidas
básicas de higiene, ele se torna um excelente anfitrião para bactérias e fungos.

ATENCAO

Essa prática requer que você, professor-tutor externo, prepare o material com
24 horas de antecedência da realização da aula.

2 OBJETIVO
• Mostrar a existência de micróbios e como eles contaminam o meio de cultura.

3 MATERIAIS
Material (para o meio de cultura)

• 1 pacote de gelatina incolor


• 1 xícara de caldo de carne
• 1 copo de água
• Dissolver a gelatina incolor na água, conforme instruções do pacote. Misturar
ao caldo de carne

53
MANUAL DE PRÁTICAS LABORATORIAIS DO CURSO SUPERIOR
DE TECNOLOGIA EM ESTÉTICA E IMAGEM PESSOAL

Material (para a experiência)

• Duas placas de petri (ou duas tampas de margarina ou dois potinhos rasos),
com o meio de cultura cobrindo o fundo
• Cotonetes
• Filme plástico
• Etiquetas adesivas
• Caneta

4 PROCEDIMENTOS
Os alunos passam o cotonete no chão ou entre os dentes, ou ainda entre
os dedos dos pés (de preferência depois de eles ficarem por um bom tempo
fechados dentro dos tênis!). Há ainda outras opções, como usar um dedo sujo ou
uma nota de 2 reais. O cotonete é esfregado levemente sobre o meio de cultura
para contaminá-lo. Tampe as placas de petri ou envolva as tampas de margarina
com filme plástico. Marque nas etiquetas adesivas que tipo de contaminação foi
feita. Depois de três dias, observe as alterações.

5 INTERPRETAÇÃO DOS RESULTADOS


Ao encontrar um ambiente capaz de fornecer nutrientes e condições para
o desenvolvimento, os microrganismos se instalam e aparecem. Esse ambiente
pode ser alimentos mal embalados ou guardados em local inadequado. O mesmo
acontece com o nosso organismo: sem as medidas básicas de higiene, ele se torna
um excelente anfitrião para bactérias e fungos.

54
BIOSSEGURANÇA, URGÊNCIA E EMERGÊNCIA EM CENTROS DE ESTÉTICA

PRÁTICA 3 – TESTANDO PRODUTOS DE LIMPEZA

1 INTRODUÇÃO
As técnicas de limpeza, desinfecção ou esterilização têm como objetivo
higienizar objetos e alimentos, evitando assim doenças e riscos à saúde. Comida,
equipamentos de beleza, de higiene, utensílios domésticos, entre tantos outros,
devem ser higienizados e para isso há no mercado vários tipos de sabonetes ou
produtos de limpeza com odor e textura agradável, marca e preço. No entanto,
compreendemos que o mais importante de todos os processos de higienização é a
lavagem das mãos. Mas será que estes produtos realmente limpam? Higienizam
mesmo as mãos?

ATENCAO

Essa prática requer que você, professor-tutor externo, tenha realizado a Prática
1, pois o material a ser utilizado é produto da prática anterior.

2 OBJETIVO
• Provar a eficácia de desinfetantes e outros produtos que prometem acabar com
os microrganismos.

3 MATERIAIS
• Bactérias criadas na experiência PRÁTICA 1, Cultivando Bactérias.
• 1 placa de petri limpa (ou tampa de margarina), com meio de cultura
• 1 pedaço de filtro de papel
• 1 pinça
55
MANUAL DE PRÁTICAS LABORATORIAIS DO CURSO SUPERIOR
DE TECNOLOGIA EM ESTÉTICA E IMAGEM PESSOAL

• 1 tubo de ensaio
• 1 copo de desinfetante, água sanitária ou antisséptico bucal
• 1 estufa (é possível improvisar uma com caixa de papelão e lâmpada de 40 ou
60 watts, como a da foto acima)
• Água

Auréola transparente: quanto mais eficiente o produto, maior ela será


pega-pega contra os germes.

4 PROCEDIMENTOS
Raspe um pouco das bactérias que estão nas placas já contaminadas,
dilua-as em algumas gotas de água (use um tubo de ensaio) e espalhe a mistura de
água com bactérias na placa de petri com meio de cultura. Com a pinça, molhe o
filtro de papel no desinfetante (se usar as bactérias criadas com a sujeira do chão,
do dedo ou da nota de papel) ou no antisséptico bucal (se usar as originadas da
placa bacteriana dentária). Coloque o filtro no meio da placa contaminada por
bactérias e guarde-a na estufa. Aguarde alguns dias. Quanto melhor o produto,
maior será a auréola transparente que aparecerá em volta do papel; se for ruim,
nada acontecerá.

5 INTERPRETAÇÃO DOS RESULTADOS


PRESENÇA de halo transparente: quanto mais eficiente o produto, maior
ela será pega-pega contra os germes.

Quanto melhor o produto, maior será a halo transparente que aparecerá


em volta do papel; se for ruim, nada acontecerá.

Explicação: Para serem eficientes, os produtos devem impedir o


crescimento dos microrganismos. Os bons desinfetantes usam compostos com
cloro ou outros produtos químicos tóxicos para alguns micróbios.

56
BIOSSEGURANÇA, URGÊNCIA E EMERGÊNCIA EM CENTROS DE ESTÉTICA

PRÁTICA 4 – PEGA-PEGA CONTRA OS GERMES

1 INTRODUÇÃO
Segundo o site Conceito (2019), a palavra contaminação deriva do
latim contaminatĭo e diz respeito à ação e ao efeito de conta/minar. Este verbo,
por sua vez, é usado para fazer referência à alteração nociva da pureza ou das
condições normais de uma coisa ou de um meio por agentes químicos ou físicos.
A contaminação é a introdução num meio qualquer de um contaminante. O uso
mais habitual do termo ocorre no âmbito da ecologia, principalmente quando
se trata da contaminação ambiental, que é a presença no ambiente de qualquer
agente (físico, químico ou biológico) em lugares, formas e concentrações que
possam ser nocivos para a saúde, a segurança ou para o bem-estar da população.

A contaminação cruzada pode ocorrer através da manipulação de vários


objetos, produtos, alimentos, utensílios, etc. Alguns organismos adoecem mais
facilmente que outros, e reconhecendo que cada indivíduo em seu dia a dia tem
contato com os mais variados tipos de microrganismos, precisamos compreender
que o sistema imunológico age ativamente.

ATENCAO

Essa prática requer que você, professor-tutor externo, prepare os cartões


coloridos e, se achar necessário, faça uso de um aparelho de som com música animada.

2 OBJETIVO
Analisar o funcionamento do sistema imunológico, como o corpo se cura
e como as doenças ocorrem.

3 MATERIAIS
(para 30 acadêmicos)
• 10 cartões retangulares brancos representando os anticorpos
• 15 cartões retangulares coloridos representando os antígenos (microrganismos
invasores)
• cartões coloridos com formatos diferentes dos anteriores

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MANUAL DE PRÁTICAS LABORATORIAIS DO CURSO SUPERIOR
DE TECNOLOGIA EM ESTÉTICA E IMAGEM PESSOAL

Observação: Você pode trabalhar com doenças causadas por germes.


Veja, na tabela abaixo, sugestões de doenças a serem trabalhadas. Foque na
importância da higienização das mãos.

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BIOSSEGURANÇA, URGÊNCIA E EMERGÊNCIA EM CENTROS DE ESTÉTICA

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MANUAL DE PRÁTICAS LABORATORIAIS DO CURSO SUPERIOR
DE TECNOLOGIA EM ESTÉTICA E IMAGEM PESSOAL

4 PROCEDIMENTO
Distribua os cartões entre os acadêmicos. Os que estão com cartões brancos
procuram os colegas que estão com cartões coloridos. Cada acadêmico dono
de cartão branco pode encontrar somente um aluno de cartão colorido. Depois
que os pares são formados, pare a brincadeira e converse com os alunos sobre a
simulação do sistema imunológico que acabaram de fazer.

EXPLICAÇÃO: Os cartões brancos representam os anticorpos, que têm


a função de combater os diversos antígenos, causadores de doenças. Para cada
antígeno existe um anticorpo.

5 INTERPRETAÇÃO DOS RESULTADOS

6 REFEÊNCIAS
MICROBIO. Pega-pega contra os germes. 2015. Disponível em: hhttp://
microbioelis.blogspot.com/2015/03/pega-pega-contra-os-germes.html. Acesso
em: 10 abr. 2019.

60
BIOSSEGURANÇA, URGÊNCIA E EMERGÊNCIA EM CENTROS DE ESTÉTICA

PRÁTICA 5 – MÃOS LIMPAS?

1 INTRODUÇÃO
A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que é possível reduzir
em até 40% o risco de infecções, diarreias, resfriados e conjuntivite. As mãos são
instrumentos do esteta, por isso é importante mantê-las sempre limpas, preve-
nindo assim uma série de doenças. As mãos são as principais vias de transmissão
de germes e micro-organismos. Por exemplo, se as mãos não estiverem limpas,
atos simples como coçar os olhos, o nariz e a boca, falar ao telefone e pegar em
dinheiro podem deixar a sua saúde em risco.

A lavagem das mãos é considerada como a medida de biossegurança mais


importante, pois ela diminui ou evita não somente a transmissão de microrganis-
mos do profissional para o cliente, como também é responsável pela redução da
ocorrência de infecções em todo ambiente do serviço de saúde, seja ele primário,
secundário ou terciário. A pele das mãos contém microrganismos considerados
transitórios e permanentes, ou seja, microbiota transitória e microbiota residente.
A microbiota transitória pode ser eliminada com água e sabão, por 15 a 30 segun-
dos. Já a residente pode ser eliminada com a utilização de degermante antissépti-
co. A natureza do procedimento a ser realizado determinará que tipo de produto
deverá ser utilizado na técnica de lavagem das mãos; todavia, procedimentos in-
vasivos geralmente requerem o uso de degermante antisséptico (CEARÁ, 2002).

É necessário destacar, todavia, que a eficiência dessa conduta está relacio-


nada à correta aplicação de sua técnica e à frequência das ações recomendadas.

ATENCAO

Caro tutor externo, para a realização desta atividade prática, sugerimos que
vá ao seu polo e veja a disponibilidade do reagente azul de bromotimol. Este pode ser
encontrado em autorizadas de produtos de piscina.

2 OBJETIVO
• Mostrar que mãos aparentemente limpas podem conter microrganismos.

3 MATERIAIS
• 1 colher de fermento biológico diluído em um copo de água
• Água com açúcar em uma tigela
• 1 tubo de ensaio

61
MANUAL DE PRÁTICAS LABORATORIAIS DO CURSO SUPERIOR
DE TECNOLOGIA EM ESTÉTICA E IMAGEM PESSOAL

• 1 funil
• 1 rolha para fechar o tubo de ensaio
• 1 chumaço de algodão
• Algumas gotas de azul de bromotimol

4 PROCEDIMENTO
Peça para a turma lavar bem as mãos. Divida a classe em grupos de cinco. Um
aluno joga o fermento biológico na mão direita e cumprimenta um colega com um
aperto de mão. Esse cumprimenta outro e assim por diante. O último lava as mãos na
tigela com água e açúcar. Com o funil, coloque um pouco dessa água no tubo de en-
saio. Molhe o algodão no azul de bromotimol e coloque-o na boca do tubo de ensaio,
sem encostar no líquido. Feche- o com a rolha e espere alguns dias.

O azul vira amarelo: ação dos fungos.

5 INTERPRETAÇÃO DOS RESULTADOS


Dentro do tubo de ensaio, a água com açúcar fornece o alimento necessário
para os microrganismos – no caso, fungos – se desenvolverem. Os fungos respiram
e soltam gás carbônico, o que torna o ambiente do tubo ácido. Com isso, o azul de
bromotimol, sensível à alteração de pH, muda sua cor para amarelo. Ressalte que me-
didas de higiene pessoal, feitas com regularidade, evitam uma série de doenças.

6 REFERÊNCIAS
FILMOGRAFIA. Série Nosso Corpo: Os Germes e o que Causam e Como o Corpo
Cura a si Mesmo. Didak Tecnologia Educacional, 22 min.

MARTHO, Gilberto. Pequenos Seres Vivos. Ed. Ática. 85 p.

PORTAL DA EDUCAÇÃO. Equipamentos de proteção individual – EPI. Disponível


em: http://www.portaleducacao.com.br/enfermagem/artigos/43822/equipamentos-de-
protecao-individual-epi#ixzz3mmFwmqOJ. Acesso em: 25 set. 2015.

62
BIOSSEGURANÇA, URGÊNCIA E EMERGÊNCIA EM CENTROS DE ESTÉTICA

RAW, Isaias; SANT'ANNA, Oswaldo Augusto. Aventuras da Microbiologia. Ed.


Hacker. 170 p.

TELAROLLI JÚNIOR, Rodolpho. Epidemias no Brasil: Uma Abordagem


Biológica e Social. Ed. Moderna. 120 p.

63
MANUAL DE PRÁTICAS LABORATORIAIS DO CURSO SUPERIOR
DE TECNOLOGIA EM ESTÉTICA E IMAGEM PESSOAL

64
SPAS E TERAPIAS ALTERNATIVAS

PRÁTICA 1 – SACHÊ: ÓLEOS ESSENCIAIS

1 INTRODUÇÃO
O sachê perfumado pode ter diversas utilidades. Ele pode ser usado para
perfumar gavetas de armários, evitar formação de fungos (mofo), higienizar e
perfumar ambientes... Determinados óleos essenciais, como os de eucalipto,
lavanda, canela, tomilho e melaleuca, são capazes de agir como antisséptico,
anti-inflamatório e antibacteriano, induzindo danos às estruturas celulares de
bactérias e fungos.

2 OBJETIVOS
• Conhecer a aromaterapia e os óleos essenciais.
• Identificar as características e funções dos óleos essenciais.
• Compreender como deixar o ambiente mais agradável e purificado.

3 MATERIAIS
• 100 g de sagu
• 4 ml de álcool de cereal
• 5 a 10 gotas óleo essencial (preferência e objetivo de cada óleo)
• 1 ml de fixador (encontra em casa de essências)
• Tecido de algodão (15×20)
• Tule (17×22) (tamanho conforme preferência)
• Fita de cetim (cor de preferência)

4 PROCEDIMENTO
Em um recipiente, colocar as 100 gramas de sagu, o álcool de cereal, as
gotas do óleo essencial escolhido e o fixador. Tampe o recipiente e agite bem.
Coloque o tecido de algodão em uma superfície plana e por cima o tecido de
tule, despeje a quantidade desejada no meio do tecido. Pegue as pontas e forme
uma trouxinha, tomando o cuidado para que todas as pontas fiquem do mesmo
tamanho e amarre com uma fita de cetim.

65
MANUAL DE PRÁTICAS LABORATORIAIS DO CURSO SUPERIOR
DE TECNOLOGIA EM ESTÉTICA E IMAGEM PESSOAL

5 INTERPRETAÇÃO DE RESULTADOS
O que sentimos com a utilização de óleos essenciais? Quem pode ser
beneficiar com a utilização desses óleos?
Para que é indicada a utilização de cada óleo?

6 REFERÊNCIAS
AROMATERAPIA – O Poder dos Óleos Essenciais. Disponível em: https://
belezaesaude.com/aromaterapia/. Acesso em: 25 de jul. 2017.

66
SPAS E TERAPIAS ALTERNATIVAS

PRÁTICA 2 – DESENHO MERIDIANOS ENERGÉTICOS

1 INTRODUÇÃO
Os meridianos são canais energéticos do corpo que possuem trajetos
definidos marcados por pontos cutâneos sensíveis, chamados de tsubos. Os
meridianos são condutores de Qi (energia) e Xue (sangue), conectam os Zang
Fu (órgão e vísceras), membros e articulações, a parte superior com a inferior
e a superfície com a profundidade. Na acupuntura os tsubos são os pontos de
inserção das agulhas, já na prática de shiatsu, os tsubos são os pontos que serão
massageados com a ponta dos dedos. Os nomes dos meridianos são de acordo
com o nome dos órgãos e vísceras. São divididos em 12 meridianos principais que
são bilaterais – coração, pulmão, fígado, rim, baço-pâncreas, pericárdio, intestino
delgado, intestino grosso, vesícula biliar, bexiga, estômago e triplo aquecedor. E
mais dois meridianos unilaterais – vaso da concepção e vaso governador.

2 OBJETIVOS
• Apresentar a localização correta de cada meridiano energético, seu início e fim.
• Identificar a localização dos tsubos – pontos energéticos.
• Fixar o conteúdo para facilitar a prática de shiatsu.

3 MATERIAIS
• Papel pardo – 2 folhas de tamanho de 100x100
• Canetinha de várias cores

4 PROCEDIMENTO
Os acadêmicos devem desenhar em uma folha um corpo de plano
anterior (frente) e em outra folha, de plano posterior (costas). Devem desenhar
os meridianos energéticos – Doze bilaterais e dois unilaterais. Após realizar os
desenhos dos meridianos, identificar onde o meridiano inicia e onde termina.

ATENCAO

Esta prática pode ser realizada em grupos de três ou quatro pessoas.

67
MANUAL DE PRÁTICAS LABORATORIAIS DO CURSO SUPERIOR
DE TECNOLOGIA EM ESTÉTICA E IMAGEM PESSOAL

4.1 EXEMPLO DE PRÁTICA DE MERIDIANOS

FONTE: <https://sp.depositphotos.com/195194468/stock-illustration-body-meridian-system-
vector-illustration.html>. Acesso em: 26 nov. 2018.

4.1.1 Localização meridianos


PULMÃO

68
SPAS E TERAPIAS ALTERNATIVAS

INTESTINO GROSSO

BAÇO-PÂNCREAS

ESTÔMAGO

69
MANUAL DE PRÁTICAS LABORATORIAIS DO CURSO SUPERIOR
DE TECNOLOGIA EM ESTÉTICA E IMAGEM PESSOAL

CORAÇÃO

INTESTINO DELGADO

RIM

70
SPAS E TERAPIAS ALTERNATIVAS

BEXIGA

FÍGADO

VESÍCULA BILIAR

71
MANUAL DE PRÁTICAS LABORATORIAIS DO CURSO SUPERIOR
DE TECNOLOGIA EM ESTÉTICA E IMAGEM PESSOAL

Circulação-Sexo / Pericárdio

Triplo Aquecedor

Vaso Governador

72
SPAS E TERAPIAS ALTERNATIVAS

Vaso Concepção

5 INTERPRETAÇÃO DE RESULTADOS
Após a realização da prática, descreva os resultados obtidos e discuta-os
a partir dos questionamentos a seguir:

Quais são os meridianos energéticos bilaterais? Quais são os meridianos


energéticos unilaterais? Qual a principal função dos meridianos energéticos?

6 REFERÊNCIAS
BARONE, Alessandra; FERNANDES, Archangelo P. Fisiologia dos meridianos
e pontos energéticos. [s.d.]. Disponível em: http://www.profbio.com.br/aulas/
acupuntura1_05.pdf. Acesso em: 26 nov. 2018.

73
MANUAL DE PRÁTICAS LABORATORIAIS DO CURSO SUPERIOR
DE TECNOLOGIA EM ESTÉTICA E IMAGEM PESSOAL

74
SPAS E TERAPIAS ALTERNATIVAS

PRÁTICA 3 – ESCALDA-PÉS – DESINTOXICAÇÃO E


HARMONIZAÇÃO

1 INTRODUÇÃO
O escalda-pés é uma prática milenar presente em várias tradições e
civilizações. De acordo com a medicina tradicional chinesa, existem terminações
nervosas nos pés que estão associadas aos diversos órgãos do corpo humano.
A pressão e o aquecimento desses pontos causariam um reflexo imediato no
equilíbrio energético de todo o corpo, sendo assim, cuidando bem dos pés, é
possível obter sensações de bem-estar, relaxamento e benefícios para todo
o organismo.

2 OBJETIVOS
• Conhecer a aromaterapia e os óleos essenciais.
• Identificar as características e funções dos óleos essenciais.
• Compreender a técnica de escalda-pés.

3 MATERIAIS
• Ofurô ou bacia para pés
• Água morna
• Óleo essencial de tea tree óleo essencial de hortelã óleo essencial de lavanda
• Folhas de hortelã, alecrim e rosas brancas Sal grosso
• Hidratante para pés

4 PROCEDIMENTO
• 4 litros de água – temperatura ente 38 ºC - 39 ºC
• 5 gotas de óleo essencial de tea tree (assepsia)
• 5 gotas de óleo essencial de hortelã (vascularização)
• 8 gotas de óleo essencial de lavanda (relaxamento e hidratação) Folhas de
hortelã, alecrim e rosas brancas.
• 100 gramas de sal grosso
• Deixar por 15 minutos – além de relaxar e hidratar os pés, o paciente tem a
sensação de frescor e alívio das dores musculares.
• Após realizar o escalda-pés, passar hidratante nos pés e realizar uma massagem.

Para que essas práticas tenham realmente o efeito que se espera, é preciso
escolher um ambiente tranquilo. Para deixar a atmosfera ainda mais agradável,
vale acender velas aromáticas e colocar uma música ambiente.

75
MANUAL DE PRÁTICAS LABORATORIAIS DO CURSO SUPERIOR
DE TECNOLOGIA EM ESTÉTICA E IMAGEM PESSOAL

5 INTERPRETAÇÃO DE RESULTADOS
A prática de escalda-pés pode ser associada a outras técnicas?
Quais outros óleos essenciais podem ser utilizados nessa técnica?
Identifique a função. Quais os benefícios dos óleos essenciais?

6 REFERÊNCIAS
BARROS, Tatiana. Jasmine. Como preparar um escalda-pés relaxante para o fim
do dia. 2017. Disponível em: https://www.jasminealimentos.com/estilo-de-vida/
escalda-pes-relaxantes/. Acesso em: 10 abr. 2019.

ECYCLE – Sua pegada mais leve. Escalda-pés: benefícios e como fazer. 2010-
2013. Disponível em: https://www.ecycle.com.br/1976-escalda-pes. Acesso em:
10 abr. 2019.

76
SPAS E TERAPIAS ALTERNATIVAS

PRÁTICA 4 – QUICKMASSAGE

1 INTRODUÇÃO
“Quick” significa Rápido e “Massage” significa Massagem. Portanto,
podemos concluir que a Quick Massage é uma Massagem Rápida. Essa massagem
é realizada com manobras adaptadas das técnicas orientais Anmá e Shiatsu e tem
como foco proporcionar o relaxamento muscular em poucos minutos, a duração
de cada sessão é de aproximadamente cinco a 15 minutos.

2 OBJETIVOS
• Identificar as manobras utilizadas na técnica.
• Conhecer as regiões que são massageadas.

3 MATERIAIS
• Cadeira de quickmassagem
• Álcool 70% (para higienização da cadeira)
• Papel toalha

4 PROCEDIMENTO
A quickmassagem pode ser aplicada sobre qualquer roupa e deve ser
realizada em cadeira especial para quickmassage.

Higienizar (álcool 70%) a cadeira antes e depois da prática


Passo a passo dos movimentos:

1) Deslizamento suave subindo pela região vertebral abrindo em ombros e


descendo pelo paravertebral – meridianos da bexiga;
2) Pressão com polegar em paravertebral – nas duas linhas de mer. bexiga;
3) Pressão com região hipotenar da mão, em paravertebral;
4) Fricção com mão fechada na paravertebral, 1º de um lado, depois do outro;
5) Deslizamento suave com mão na lombar.
6) Amassamento trapézio – meridiano de Triplo Aquecedor, pressão no ponto
TA15;
7) Leve tração com o polegar em paravertebral;
8) Fricção em torno da escápula;
9) Alonga braço, dobra e apoia na lombar, pressão do polegar em torno da
escápula, em seguida rotação do braço (escápula);

77
MANUAL DE PRÁTICAS LABORATORIAIS DO CURSO SUPERIOR
DE TECNOLOGIA EM ESTÉTICA E IMAGEM PESSOAL

10) Fricção com mão espalmada no braço – vai e vem (irá massagear os meridianos
de Intestino Grosso, Intestino Delgado, Triplo Aquecedor, Coração, Pericárdio,
Pulmão);
11) Pressão com dois polegares no antebraço;
12) Amassamento alternado em antebraço, braço e mão;
13) Amassamento cervical;
14) Fricção circular no ponto Vesícula Biliar 20 (região occipital);
15) Pressão com polegar no ponto Vesícula Biliar 21 (região trapézio);
16) Fricção em couro cabeludo e orelha;
17) Alongamento de braços estendidos para cima e para trás;
18) Alonga braços apoiados na cabeça;
19) Alonga cervical de um lado depois do outro, para frente e para trás;
20) Pressionar em região de lombar com os polegares;
21) Pressionar região de glúteos com os cotovelos, ponto Bexiga 30 (ponto no
glúteo);
22) Para finalizar, percussão na região da coluna, ombros e trapézio.

Para facilitar a prática, assista ao vídeo da disciplina. Nele consta como


realizar todos os movimentos.

5 INTERPRETAÇÃO DE RESULTADOS
Descreva as possíveis contraindicações da técnica.
Qual o movimento inicial da quickmassage?
Quais os alongamentos utilizados?

6 REFERÊNCIAS
História da Quick Massage. Disponível em: http://www.conceitozen.com.br/
historia- da-quick-massage.html. Acesso em: 25 jul. 2017.

78
SPAS E TERAPIAS ALTERNATIVAS

PRÁTICA 5 – PEDRAS QUENTES

1 INTRODUÇÃO
A terapia com pedras quentes é realizada com pedras vulcânicas, que
foram formadas na parte de baixo dos vulcões e resfriadas lentamente, dessa
forma, possuem a capacidade de reter o calor. Juntamente com as pedras, podem
ser utilizados os cristais, que são de origem de rocha derretida, ou de gases do
interior da Terra, ou dos fluxos de lavas vulcânicas. A massagem com pedras é uma
terapia que implica a disposição e fricção de pedras vulcânicas no corpo. Essas
pedras são ricas em sais minerais e possuem uma herança energética do meio
ambiente. É uma terapia térmica realizada com as técnicas da massagem clássica,
onde as manobras são realizadas utilizando as pedras previamente aquecidas
numa temperatura em média agradável. Essa terapia pretende beneficiar o
organismo, promovendo uma melhora no sistema circulatório, equilibrando as
energias do corpo e relaxando a musculatura.

2 OBJETIVOS
• Conhecer os benefícios da terapia de pedras quentes.
• Diferenciar os movimentos utilizados.
• Identificar os chacras.

3 MATERIAIS
• Maca
• Toalha de banho ou rosto
• Óleo ou creme de massagem
• Kit pedras quentes
• Recipiente para aquecer as pedras ou manta térmica

4 PROCEDIMENTO
As pedras devem ser previamente aquecidas em água quente (panela
especial) ou em manta térmica por até 30 minutos.

As pedras mais arredondadas são usadas nas massagens, enquanto as


outras são colocadas em diversas regiões corporais ou em pontos fixos do corpo,
geralmente ao longo do chacras (canais energéticos).

Após os 30 minutos, ir retirando as pedras da água ou manta conforme for


a necessidade de utilizá-las. Tenha muito cuidado, pois se você não conseguir tocar
nas pedras diretamente com as mãos, sem nenhuma proteção, elas estão quentes
79
MANUAL DE PRÁTICAS LABORATORIAIS DO CURSO SUPERIOR
DE TECNOLOGIA EM ESTÉTICA E IMAGEM PESSOAL

demais, então deve-se aguardar alguns instantes para utilizá-las na massagem. Ou-
tra opção possível é usar uma toalha sobre a pele para evitar queimaduras.

Passo a passo da técnica:

Decúbito Dorsal

Posicionar as pedras aquecidas sobre os pontos dos chacras – você


pode optar pelas pedras que possuem a coloração correspondente a cada chacra.

Antes de iniciar a massagem com as pedras, passar com as mãos um


bom óleo de massagem na região que será massageada, assim as pedras desliza-
rão com mais facilidade e se evitará qualquer lesão.

Pés: Com a pedra aquecida (uma pedra em cada mão), realizar amassamento
em toda a região plantar. Movimentos arredondados, aplicados também sobre o cal-
câneo e os dedos. Os movimentos sobre o pé devem ser mais leves, pois a massa
muscular é menor. Contornar os maléolos com movimentos circulares.

Pernas: deslizamento com as pedras na região lateral e medial das pernas.


Podendo realizar movimentos circulares e também em ziguezague. Ficar atento
para que as pedras estejam sempre aquecidas e não aplicar força em regiões de
protuberância óssea.

Joelho e coxa: aplicar movimento de deslizamento ao redor da patela e em


direção à região da fossa poplítea. Aplicar deslizamento profundo sobre a coxa,
subindo com pressão pelo centro da coxa e descendo com pressão superficial
pelas laterais, ou vice-versa. Cada movimento pode ser realizado de três a seis
vezes. Os movimentos também podem ser circulares ou de ziguezague.

Abdômen: Retirar as pedras que estavam sobre os chacras dessa região. Se


ainda não tiver aplicado o óleo nessa região, aplicar nesse momento. Espalhar o
produto com as mãos e depois iniciar a massagem com as pedras, com movimen-
to de deslizamento superficial de baixo para cima e cruzado no centro do abdô-
men. Contornar a crista ilíaca, a linha da cintura em direção ao púbis. Poderá ser
utilizada a manobra de massagem abdominal, em sentido horário, para auxiliar o
peristaltismo do cólon intestinal.

Colo: Os movimentos na região torácica devem partir das costelas, onde


deverá ser aplicado um deslizamento transversal das costelas direitas em
direção ao ombro esquerdo, contornando-o. E vice-versa.

Mãos e braços: Aplicar deslizamento na planta da mão e amassamento


com movimentos circulares. Massagear o antebraço e o braço, deslize a pedra
aquecida longitudinalmente subindo externamente e descendo internamente. Po-
dendo aplicar movimentos circulares, massageando toda a extensão do membro
superior até o ombro. Poderá flexionar o ombro para massagear a parte interna
do braço. Aplicar deslizamento circular do cotovelo em direção às axilas. Apli-
car também o movimento em ziguezague.
80
SPAS E TERAPIAS ALTERNATIVAS

Face: para massagear a face, optar por pedras menores ou os cristais.


Realizar movimentos circulares e suaves por toda a região temporal, seguindo por
deslizamento do centro da testa em direção às têmporas. Aplicar deslizamento das
laterais do nariz em direção à orelha e do queixo em direção à orelha. Sempre com
movimentos ascendentes. Aplicar bombeamentos seguidos de fricções na região
da comissura labial e do arco do zigomático em direção à região submaxilar.

Decúbito Ventral

Posicionar as pedras na região dos chacras. Iniciar a massagem nos pés e


pernas.

Perna e coxa: aplicar o produto com as mãos e iniciar a massagem com


as pedras. Realizar deslizamento sobre a panturrilha, subindo pelo centro
e descendo pelas laterais e vice-versa. Repetir os movimentos realizados no
anterior da perna e coxa.

Costas: Retirar as pedras que estavam na posição dos chacras. Iniciar a


massagem na região do sacro e cóccix, liberando as tensões. Alongar a região
lombar do centro para as laterais, sobre os flancos em direção à inguinal. Realizar
deslizamento sobre paravertebrais, da lombar até a cervical. Massagear a
musculatura do trapézio, contornando os ombros e descendo pelas laterais
do tronco. Aplicar movimento de ziguezague sobre toda a região das costas,
cuidado para não aplicar força sobre a região das vértebras. Realizar movimento
contornando as escápulas. Aplicar amassamento e compressão na região cervical
sobre a musculatura do trapézio, área de grande acúmulo de tensão. Finalizar
a massagem com pedras aplicando movimentos suaves em toda a região dorsal.

Após a utilização das pedras, deve-se lavá-las com água quente e sabão e
desinfetar.

5 INTERPRETAÇÃO DE RESULTADOS
Quais benefícios que a terapia de pedras quentes pode atribuir? Indique
as contraindicações da utilização da técnica.

Quais os movimentos que devem ser realizados com as pedras?

6 REFERÊNCIAS
CUNICO, Indianara; TOKARS, Eunice. Massagem com pedras na Estética.
Disponível em: http://tcconline.utp.br/media/tcc/2017/05/MASSAGEM-COM-
PEDRAS-NA- ESTETICA.pdf. Acesso em: 27 jul. 2017.

81
MANUAL DE PRÁTICAS LABORATORIAIS DO CURSO SUPERIOR
DE TECNOLOGIA EM ESTÉTICA E IMAGEM PESSOAL

82
IMAGEM E ETIQUETA

PRÁTICA 1 – DINÂMICA DA “ILHA DO TESOURO”

1 INTRODUÇÃO
Muitas vezes, um grupo fica obcecado a cumprir suas metas e por esse
motivo deixa de lado o relacionamento interpessoal. É muito comum entrarmos
em um escritório, em uma sala de aula e vermos um verdadeiro “gelo” que paira
sobre os integrantes. Não que a concentração não seja boa, ela é essencial, no
entanto, estamos falando de grupos que perderam a comunicação interna, onde
os membros se individualizaram, seja por algum tipo de conflito ou por uma
falha na liderança. Quando esse tipo de situação se faz presente, entram em ação
as Dinâmicas de Grupo para Quebrar o Gelo, essas são atividades que visam
aproximar os participantes, estimulam o relacionamento interpessoal, a troca de
ideias, a criatividade etc.

2 OBJETIVO
• Integrar e interagir a turma.

3 MATERIAIS
• caixa de bombons e folhas de jornal.
• uma folha para cada dupla.

4 PROCEDIMENTO
Coloque uma folha de jornal aberta em uma extremidade da sala com a
caixa de bombons em cima. Na outra extremidade, coloque uma folha de jornal
para cada dupla de participantes, lado a lado. Cada dupla deve ficar de pé
sobre seus jornais, o objetivo é chegar ao outro lado da sala e se salvar na ilha,
sem tocar os pés no chão. O jornal pode ser movido, mas não pode ser rasgado
ao meio. Quem tocar no chão propositalmente é desclassificado, e se dois grupos
chegarem ao mesmo tempo na ilha, eles dividem o prêmio. Só é possível chegar ao
outro lado se uma dupla convidar a outra para subir em seu jornal e, em seguida,
pegar o jornal vazio e colocar mais adiante, seguindo em direção ao prêmio.

Caso nenhuma dupla perceba o truque no tempo determinado, encerre a


brincadeira e mostre como fazer.
83
MANUAL DE PRÁTICAS LABORATORIAIS DO CURSO SUPERIOR
DE TECNOLOGIA EM ESTÉTICA E IMAGEM PESSOAL

5 INTERPRETAÇÃO DOS RESULTADOS


Ao finalizar a prática, o acadêmico deve adquirir competências para
solucionar o problema. Discuta com o grande grupo a importância da colaboração
entre equipes para atingir resultados em conjunto.

6 REFERÊNCIAS
IBC – Instituto Brasileiro de Coaching. 4 dinâmicas rápidas para fazer em grupo.
Goiânia/GO. Disponível em: https://www.ibccoaching.com.br/portal/confira-4-
dinamicas-rapidas-para- fazer-em-grupo/. Acesso em: 22 jan. 2018.

84
IMAGEM E ETIQUETA

PRÁTICA 2 – “ACEITA O DESAFIO?”

1 INTRODUÇÃO
Poucas técnicas de treinamento são tão flexíveis quanto as dinâmicas de
grupo. Em uma empresa ou instituição de ensino, essas servem para os mais
diversos fins, entre eles:

Para integração e apresentação de colegas: sempre que um novo ano letivo


inicia, estas dinâmicas servem para a apresentação e integralização de colegas de
turma. Aqui entram as dinâmicas de apresentação e as dinâmicas de integração.
Esse tipo de atividade em grupo tem por objetivo apresentar os membros de sala
e iniciar um relacionamento interpessoal com seus colegas de classe. Estudos
indicam que as atividades de apresentação dos colegas de turma ao seu grupo
agilizam a integração com os processos educativos, oferecem segurança e
estimulam o relacionamento interno.

2 OBJETIVO
• Integrar e interagir a turma e mostrar como, às vezes, podemos ser vulneráveis
diante de situações que podem representar perigo ou vergonha para nós.

3 MATERIAIS
• Uma caixa, 1 bombom.
• Aparelho de som para tocar uma música aleatória.

4 PROCEDIMENTO
Para a realização dessa dinâmica, é necessário utilizar uma caixa
embrulhada em papel negro ou pardo, dentro dela coloque o bombom e as
instruções para que seja cumprido um desafio. Divida as pessoas em dois grupos
iguais e posicione-as em um círculo, de forma que os integrantes dos grupos se
alternem (integrantes do mesmo grupo nunca estarão lado a lado).

Entregue a “caixa do desafio” para um participante qualquer. Explique


que a caixa contém um grande desafio a ser cumprido e que você vai colocar uma
música para ser tocada e, quando o som parar, a pessoa que estiver com a caixa
na mão terá de cumprir o desafio. Se ela falhar, precisará pagar um mico, será
excluída da dinâmica e seu grupo perde 4 pontos. Se cumprir o desafio, ganha 3
pontos e não paga o mico.

85
MANUAL DE PRÁTICAS LABORATORIAIS DO CURSO SUPERIOR
DE TECNOLOGIA EM ESTÉTICA E IMAGEM PESSOAL

O passo seguinte é colocar a dinâmica em ação: coloque a música para tocar


e incentive os participantes a passarem a caixa de mão em mão. Pause a música e,
após identificar quem está com a caixa, dê três alternativas a ela:

a) Tentar cumprir o desafio;


b) Passar o desafio para outra pessoa do seu grupo.
c) Passar a caixa para alguém do grupo adversário.

Caso a pessoa não aceite o desafio, você também dá a oportunidade de a


nova pessoa escolhida optar por uma das três alternativas, só não pode devolver
a caixa para quem lhe entregou. Pela terceira e última vez (caso uma nova pessoa
seja escolhida), você dá a ela a oportunidade de optar por uma das três alternativas.

A terceira pessoa que receber a caixa terá que cumprir o desafio. Ao abrir
a caixa, ela vai encontrar o bombom com o desafio: coma à vontade. Com esse
desfecho, além de boas risadas, a moral da história é: é preferível encarar desafios
e enfrentá-los com coragem do que passar a “batata quente” para os outros.

5 INTERPRETAÇÃO DOS RESULTADOS


Como você se percebe?

Como você se sentiu passando a caixa adiante? Por que passou a caixa
adiante?

6 REFERÊNCIAS
IBC – Instituto Brasileiro de Coaching. 4 dinâmicas rápidas para fazer em grupo.
Goiânia/GO. Disponível em: https://www.ibccoaching.com.br/portal/confira-4-
dinamicas-rapidas-para- fazer-em-grupo/. Acesso em: 22 jan. 2018.

86
IMAGEM E ETIQUETA

PRÁTICA 3 – MARKETING PESSOAL

1 INTRODUÇÃO
Marketing pessoal é uma estratégia composta por ações em que o objetivo
é qualificar a
imagem de um profissional e seus serviços no mercado de trabalho.

Essa ferramenta ajuda a alcançar conquistas pessoais e profissionais, já


que expressa seu valor perante o mercado de trabalho, suas ações, competências,
características e suas habilidades.

Um importante elemento desse marketing é a imagem pessoal, a higiene


e o vestuário, visto que a aparência pessoal é considerada um cartão de visitas.
Vestimentas adequadas para o ambiente de trabalho, mantendo sempre os
cuidados com os cabelos, hálito agradável e postura adequada são imprescindíveis
para a construção de uma boa imagem. E quando se fala em marketing pessoal, é
um dos aspectos analisados.

No entanto, o marketing pessoal não se resume apenas em preocupar-se


com a aparência, mas também com a sua postura, comportamentos e networking.
É aquele instrumento capaz de auxiliar um profissional de qualquer área a se
destacar dos demais, ou seja, auxilia o profissional a mostrar o seu potencial para
ser notado e lembrado.

O marketing pessoal é uma ferramenta para seu próprio benefício, pois


pode ser a garantia do sucesso profissional do indivíduo. Vamos iniciar nossa
prática?
Desejamos bom estudo ao longo desta disciplina. Que você perceba, a
cada leitura e/ou atividade realizada, a satisfação de consolidar a formação do
seu conhecimento, tanto profissional como pessoal.

Lembre-se de que, além do seu professor-tutor externo, coordenador,


articulador do Polo de Apoio Presencial, você também pode contar com o apoio
dos supervisores de disciplina e dos professores-tutores internos.

Boa prática!

2 OBJETIVOS
• Reconhecer a relevância do marketing pessoal.
• Compreender o conceito de marketing pessoal.
• Compreender para que é utilizada a ferramenta de marketing pessoal.

87
MANUAL DE PRÁTICAS LABORATORIAIS DO CURSO SUPERIOR
DE TECNOLOGIA EM ESTÉTICA E IMAGEM PESSOAL

3 MATERIAIS
• Cartolina
• Régua
• Canetinhas
• Lápis de cor
• Revista
• Cola
• Tesoura

4 PROCEDIMENTO
Destaque suas competências e habilidades.
Trace uma meta, objetivos e sonhos que deseja alcançar.
Reflita sobre qual seria a melhor maneira de lidar com eventuais
dificuldades e como fazer para desenvolver suas capacidades mais fortes.
Qual imagem você deseja passar?
Qual postura você deve ter?

Responda a essas perguntas, montando um organograma do seu


marketing pessoal, e depois socialize algumas ideias com os acadêmicos.

5 INTERPRETAÇÕES DE RESULTADOS
Após a realização da prática, descreva os resultados obtidos e discuta-os
a partir dos questionamentos a seguir:

Qual é a importância de se ter um marketing pessoal definido?


O que é marketing pessoal?
Qual a relação do marketing pessoal com a estética?

6 REFERÊNCIAS
GIERO, Mayara. Disponível em: https://blog.hotmart.com/pt-br/marketing-
pessoal/. Acesso em: 4 fev. 2019.

GIERO, Mayara. Disponível em: https://www.sbcoaching.com.br/blog/marketing-


para-coaches-2/marketing-pessoal-dicas/. Acesso em: 4 fev. 2019.

88
IMAGEM E ETIQUETA

PRÁTICA 4 – POSTURA PROFISSIONAL

1 INTRODUÇÃO
Nosso ambiente de trabalho diz muito a nosso respeito e da empresa em
que estamos trabalhando. Para quem trabalha com estética, ter um ambiente
limpo, organizado e funcional é de extrema importância. Precisamos passar boa
impressão em cada detalhe de nossa cabine de atendimento.

2 OBJETIVO
• Aprender a organizar o ambiente de trabalho de forma prática, funcional e
limpa.

3 MATERIAIS
• Cartolina ou papel pardo,
• Revistas preferencialmente de estética,
• Cola,
• Tesoura.

4 PROCEDIMENTO
Dividir a turma em equipes de quatro integrantes e orientar cada equipe a
montar de forma organizada um ambiente de atendimento de estética. A equipe
poderá escolher entre um ambiente de massoterapia, estética facial ou maquiagem.
O ideal é que cada equipe escolha um ambiente diferente do outro.

5 INTERPRETAÇÃO DE RESULTADOS
Ao finalizar a dinâmica, a equipe deverá apresentar o cartaz para a turma
justificando a disposição dos mobiliários em cada parte da sala de atendimento.

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MANUAL DE PRÁTICAS LABORATORIAIS DO CURSO SUPERIOR
DE TECNOLOGIA EM ESTÉTICA E IMAGEM PESSOAL

PRÁTICA 5 – ENTREVISTA DE EMPREGO

1 INTRODUÇÃO
Sabemos que somos julgados o tempo todo e se não nos apresentarmos
conforme a situação pede, podemos ser mal interpretados. Se você gosta de
usar roupas que não dizem muito com sua profissão, por exemplo, saiba que
pode estar sendo visto com “maus olhos” pelas pessoas que convivem no seu
ambiente de trabalho. Desta forma, existem maneiras de nos vestirmos e nos
comportarmos em certos ambientes e situações. Você está se candidatando a uma
vaga de esteticista em uma clínica de estética.

2 OBJETIVO
• Aprender a preparar-se adequadamente para uma entrevista de emprego.

3 MATERIAIS
• Roupas, Acessórios, Maquiagem.

4 PROCEDIMENTO
Dividir a turma em duplas, para que possam se preparar adequadamente
para a entrevista. Apenas um integrante da equipe precisa se produzir, o outro
integrante auxiliará no processo de escolha de roupas, acessórios e maquiagem.

5 INTERPRETAÇÃO DE RESULTADOS
Ao finalizar a dinâmica, a dupla deverá justificar a escolha das roupas,
acessórios e maquiagem.

REFERÊNCIAS
GIERO, Mayara. Disponível em: https://blog.hotmart.com/pt-br/marketing-
pessoal/. Acesso em: 4 fev. 2019.

GIERO, Mayara. Disponível em: https://www.sbcoaching.com.br/blog/marketing-


para-coaches-2/marketing-pessoal-dicas/. Acesso em: 4 fev. 2019.

90
NUTRIÇÃO E ESTÉTICA
PRÁTICA 1 – A MÍDIA E AS PRÁTICAS ALIMENTARES

1 INTRODUÇÃO

A ditadura da magreza impõe um padrão estético corporal quase


impossível de ser alcançado, mas muito almejado pelas pessoas.

O mundo fitness, as modelos e outros famosos aparecem nas redes sociais


munidos de beleza, bem-estar e sucesso na vida profissional e pessoal.

A partir desses perfis, nem sempre verdadeiros, as pessoas se veem


obrigadas a compartilhar dos mesmos gostos e virtudes dessas celebridades.

A influência da mídia e o esquecimento dos padrões socioculturais fazem


com que as pessoas tenham práticas alimentares totalmente direcionadas ao
padrão estético (dito) perfeito.

2 OBJETIVOS

• Promover reflexão sobre a influência da publicidade nos hábitos alimentares;


• Discutir os efeitos dessa influência na satisfação da imagem corporal;
• Relacionar o conteúdo abordado com os transtornos alimentares e dietas da
moda;
• Relacionar o conteúdo abordado com as leis da alimentação.

3 MATERIAIS

• Propagandas de alimentos (revistas, jornais, panfletos, propagandas na


internet);
• Revistas fitness (Boa Forma, Shape, Women’s health, Corpo a Corpo, Dieta já);
• Cartolina;
• Cola;
• Tesoura;
• Canetas coloridas.

91
MANUAL DE PRÁTICAS LABORATORIAIS DO CURSO SUPERIOR
DE TECNOLOGIA EM ESTÉTICA E IMAGEM PESSOAL

4 PROCEDIMENTOS

• Os acadêmicos serão divididos em grupos;


• Cada grupo deverá trazer o seu material;
• Desenvolver a atividade em sala de aula;
• Criar frases de impacto, colar recortes;
• Fazer uma apresentação oral a todos da turma.

5 INTERPRETAÇÃO DE RESULTADOS

Algumas questões podem ser levantadas, como: quais os alimentos


estão envolvidos na publicidade, a quem é destinado o alimento da publicidade
(crianças, adolescentes, adultos), quais os interesses/desejos/sentimentos são
despertados pelas propagandas.

Após a discussão, o tutor pode orientar os acadêmicos a construir um


mural compartilhando o que foi discutido, utilizando frases para chamar a
atenção e promover a reflexão de outras pessoas.

6 REFERÊNCIAS

B, M. C. F. Contribuições da Educação Nutricional à Construção da


Segurança Alimentar. Saúde Rev. Piracicaba, v. 6, n. 13, p. 13-17,
2004. Disponível em: http://educacaoemnutricao.com.br/documentos/
contribuicaesdaeducacaonutricionalaconstr ucaodasegurancaalimentar22127.
pdf. Acesso em: 11 jul. 2017.

92
ANATOMIA E FISIOLOGIA HUMANA

PRÁTICA 2 – GRUPOS ALIMENTARES

1 INTRODUÇÃO

O Guia Alimentar para a População Brasileira enfatiza a cultura alimentar


do brasileiro, valoriza a sustentabilidade ambiental e traz os alimentos como
referência e não somente os nutrientes.

A nova versão, lançada em 2014, traz uma abordagem mais atual,


mudando o foco da alimentação saudável que levava em consideração os
nutrientes isoladamente. Ao invés de trabalhar apenas com os grupos e porções
recomendadas pela pirâmide alimentar, o destaque é o grau de processamento
dos alimentos.

2 OBJETIVOS

• Desenvolver material de apoio abordando a divisão dos alimentos;


• Conscientizar sobre o impacto ambiental das embalagens e sobras de alimentos;
• Possibilitar escolhas e práticas alimentares saudáveis.

3 MATERIAIS

• Alimentos;
• Embalagem de produtos;
• Cartolina vermelha;
• Cartolina amarela;
• Cartolina verde;
• Cola;
• Tesoura;
• Canetas coloridas.

4 PROCEDIMENTOS

Os acadêmicos serão divididos em quatro grupos:

• Grupo 1: alimentos in natura;


• Grupo 2: alimentos minimamente processados;
• Grupo 3: alimentos processados;
• Grupo 4: alimentos ultraprocessados;

93
MANUAL DE PRÁTICAS LABORATORIAIS DO CURSO SUPERIOR
DE TECNOLOGIA EM ESTÉTICA E IMAGEM PESSOAL

Dividir os alimentos de acordo com a sua categoria;

Cortar as cartolinas em círculos grandes;

Classificar os grupos segundo a recomendação:

• cartolina vermelha – devem ser evitados;


• cartolina amarela – devem ser limitados;
• cartolina verde – devem ser considerados a base da alimentação;

Fazer uma apresentação oral a todos da turma.

5 INTERPRETAÇÃO DE RESULTADOS

Importância do consumo de alimentos e preparações culinárias ao invés


de produtos prontos para consumo.

Após a discussão, o tutor pode orientar os acadêmicos a construir um


mural utilizando as cores dos cartazes como um semáforo.

6 REFERÊNCIAS

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento


de Atenção Básica. Guia alimentar para a População Brasileira. 2. ed. Brasília:
2014. 156 p.

94
ANATOMIA E FISIOLOGIA HUMANA

PRÁTICA 3 – CARTILHA NUTRICIONAL

1 INTRODUÇÃO

A nutrição estuda a composição dos alimentos, as necessidades


nutricionais e os processos de ingestão, absorção, transporte, utilização e excreção
de nutrientes.

No âmbito da estética, a nutrição pode estar envolvida na promoção e


manutenção da beleza, bem como na prevenção e tratamento de desordens
estéticas relacionadas à imagem corporal, cabelos, unhas e pele.

2 OBJETIVOS

• Elaborar cartilhas educativas relacionadas à nutrição e estética.

3 MATERIAIS

• Papel;
• Canetas coloridas;
• Cola;
• Tesoura;
• Imagens;
• Livro de estudos e outros materiais de apoio.

4 PROCEDIMENTOS

Formar grupos;

Cada grupo deve elaborar uma cartilha referente aos assuntos do livro de
estudos que relacionam nutrição e estética;

Pode ser manuscrito ou digitado, mas deve ser elaborado em sala de aula;

A linguagem deve ser clara e objetiva;

A confecção da cartilha deve conter:

• Introdução; Apresentação; Objetivo; Justificativa; Contextualização, Base


teórica e Referências.
95
MANUAL DE PRÁTICAS LABORATORIAIS DO CURSO SUPERIOR
DE TECNOLOGIA EM ESTÉTICA E IMAGEM PESSOAL

5 INTERPRETAÇÃO DE RESULTADOS

Após a elaboração dos materiais, o tutor pode orientar os acadêmicos


a construir um “livro” de educação nutricional aplicada à estética, contendo
informações básicas e essenciais sobre alimentação e nutrição e sua aplicabilidade
no dia a dia do profissional nos centros estéticos.

6 REFERÊNCIAS

PUJOL, A. P. (Org.). Nutrição aplicada à estética. Rio de Janeiro: Rubio, 2011.

SCHNEIDER, A. P. Nutrição estética. São Paulo: Atheneu, 2009.

96
ANATOMIA E FISIOLOGIA HUMANA

PRÁTICA 4 – CONCURSO CULINÁRIO

1 INTRODUÇÃO

Segundo nota técnica do Conselho Federal de Nutricionistas, apesar de


ser disseminada pela mídia como sinônimo de emagrecimento, saúde e estratégia
de limpeza das toxinas do corpo, faltam evidências científicas que amparam a
utilização de dietas “detox”.

No entanto, o “suco verde” (antigamente conhecido como suco de clorofila)


pode apresentar características interessantes do ponto de vista nutricional quando
aliado a práticas alimentares saudáveis e exercícios físicos.

Isso porque existe uma interação positiva entre alguns micronutrientes.


Por exemplo, a vitamina C presente nas frutas cítricas melhora a absorção do
ferro de origem vegetal encontrado nos vegetais folhosos verde-escuros.

2 OBJETIVOS

• Elaborar uma receita de suco saudável com enfoque na nutrição estética;


• Enfatizar o consumo de sucos naturais ao invés de sucos industrializados;
• Promover a importância das interações nutricionais;
• Estimular as práticas sensoriais;
• Incentivar a ingestão de comida de verdade.

3 MATERIAIS

• Jaleco;
• Liquidificador;
• Copos;
• Faca;

Ingredientes:

• Agua filtrada, gelo, gengibre, folhosos verde-escuros, frutas e outros vegetais.

4 PROCEDIMENTOS

Dividir a turma em grupos;

97
MANUAL DE PRÁTICAS LABORATORIAIS DO CURSO SUPERIOR
DE TECNOLOGIA EM ESTÉTICA E IMAGEM PESSOAL

Cada grupo deverá elaborar uma receita de suco visando a algum benefício
da nutrição em relação à estética (antioxidante, relaxante, diurético, energizante,
hidratante etc.).

Os grupos deverão fazer os sucos e os demais irão degustar as preparações.

5 INTERPRETAÇÃO DE RESULTADOS

Pode ser feita uma ficha de avaliação com nota para cor, sabor, textura e
finalidade do suco para a saúde.

6 REFERÊNCIA

CODEAGRO. Manual de Sucos. Disponível em: http://www.codeagro.sp.gov.


br/uploads/publicacaoesCesans/Manual_Sucos_web_2015.p df. Acesso em: 11
jul. 2017.

98
ANATOMIA E FISIOLOGIA HUMANA

PRÁTICA 5 – NUTRICOSMÉTICOS, NUTRACÊUTICOS E


COSMECÊUTICOS

1 INTRODUÇÃO

Os conceitos de nutricosméticos, nutracêuticos e cosmecêuticos foram


introduzidos há alguns anos nos livros didáticos. De uma forma geral, os três vieram
para auxiliar a nossa saúde de uma forma particular: os nutracêuticos surgiram
da fusão entre os conceitos da indústria de alimentos e indústria farmacêutica.
Os nutricosméticos surgiram da fusão entre os conceitos da indústria de alimentos
e indústria cosmética. Os cosmecêuticos surgiram da fusão dos conceitos da
indústria de medicamentos e cosméticos. Os princípios aplicados a cada um,
separadamente, unem-se de forma a beneficiar a saúde do indivíduo.

Esses produtos são facilmente encontrados em farmácias, lojas


especializadas e até mesmo supermercados. São isentos de prescrição médica,
porém, o seu uso deve ser orientado por um profissional da saúde com
conhecimentos específicos. O uso inadvertido de certos produtos, independente
da sua classe, pode acarretar prejuízos à saúde.

2 OBJETIVOS

• Conhecer os conceitos e diferenciar nutricosméticos, nutracêuticos e


cosmecêuticos;
• Conhecer os benefícios e malefícios que estes produtos podem gerar.

3 MATERIAIS

• Revistas para recorte;


• Cartolinas;
• Canetas coloridas, tesoura, cola (materiais para confecção de um cartaz).

4 PROCEDIMENTO

Dividir a turma em equipes;

Cada equipe deve procurar uma figura (propaganda) de um nutricosmético,


um nutracêutico e um cosmecêutico;

99
MANUAL DE PRÁTICAS LABORATORIAIS DO CURSO SUPERIOR
DE TECNOLOGIA EM ESTÉTICA E IMAGEM PESSOAL

Dividir o cartaz em três partes (uma para cada produto);

Colar a figura no cartaz criativo e abaixo descrever a finalidade dos


princípios ativos contidos no produto.

5 INTERPRETAÇÃO DOS RESULTADOS

Cada equipe deve apresentar o seu cartaz criativo explicando as indicações


e princípios ativos escolhidos.

Discutir os conceitos de nutricosméticos, nutracêuticos e cosmecêuticos


destacando a importância do uso correto.

100
MAQUIAGEM E VISAGISMO
PRÁTICA 1 – ELABORAÇÃO DE MAQUIAGEM

1 INTRODUÇÃO
A maquiagem, para muitas mulheres, tornou-se algo indispensável no
dia a dia, e cada vez mais, com a inovação tecnológica, surgem novos produtos
com melhores qualidades no mercado. Uma maquiagem bem-feita é capaz de
transformar uma pele, valorizar traços marcantes e expressões, além de disfarçar
ou até cobrir imperfeições e até mesmo realçar traços.

É uma grande aliada da mulher, além de haver um tipo de maquiagem


para cada ocasião, seja para o trabalho, para a balada, para o dia a dia, com um
make básico e neutro, entre diversas outras ocasiões. Do mesmo modo que você
se produz todos os dias para sair de casa e através da roupa passa uma imagem
à primeira vista, refletindo a sua personalidade através delas, a maquiagem é um
componente que irá complementar essa imagem e reforçá-la.

É um complemento que vai além de beleza estética, hoje em dia a maioria


das maquiagens apresenta em suas composições nutrientes para a pele, vitaminas,
hidratantes e até mesmo filtro solar, que são testados dermatologicamente. Ou seja,
além de embelezar, ainda protege. (PORTAL DA EDUCAÇÃO, 2013).

2 OBJETIVOS
• Identificar produtos destinados à maquiagem, suas tonalidades, o modo de
aplicar e demais informações importantes;
• Conhecer os procedimentos de uma maquiagem;
• Desenvolver e praticar maquiagem avançada, por meio das correções;
• Pesquisar e testar produtos, diferentes técnicas, sobre diferentes tipos de rostos.

3 MATERIAIS
Cada acadêmica deverá trazer seu kit maquiagem.

4 PROCEDIMENTO
Com base no perfil do cliente, apresentado abaixo, desenvolva uma
maquiagem que atenda às seguintes necessidades: Ana é uma senhora, que está
celebrando o casamento de seu filho. Ela é uma senhora elegante, e este momento
101
MANUAL DE PRÁTICAS LABORATORIAIS DO CURSO SUPERIOR
DE TECNOLOGIA EM ESTÉTICA E IMAGEM PESSOAL

será muito importante e especial para a família. Toda sua família, que mora longe,
estará presente nesse dia, portanto promete grandes emoções. A cerimônia será
na areia da praia, no final de uma tarde de verão. O estilo de Ana é clássico. Com
essas informações, ela chega a você para contratar seus serviços para realizar a
maquiagem para o casamento de seu filho, que acontecerá no mês de fevereiro. O
vestido que ela irá usar é esse da imagem a seguir:

FIGURA 3 – ESTILO CLÁSSICO

FONTE: As autoras

5 INTERPRETAÇÃO DE RESULTADOS

a) Qual é o principal objetivo da aplicação da maquiagem?


b) Cite oito tipos diferentes de produtos cosméticos de maquiagem. 3- Liste as
cores primárias e secundárias.
c) Dê três exemplos de cores frias.
d) Dê três exemplos de cores quentes. 6- O que são cores complementares? 7- Para
que serve o contorno?

6 REFERÊNCIAS

PORTAL DA EDUCAÇÃO. Importância da maquiagem na vida da mulher.


2013. Disponível em: http://www.portaleducacao.com.br/estetica/artigos/51784/
a-importancia-da- maquiagem-na-vida-da-mulher#ixzz4EVTLnjrv. Acesso em:
15 jul. 2016.

102
MAQUIAGEM E VISAGISMO

PRÁTICA 2 – CORREÇÃO DE IMPERFEIÇÕES

1 INTRODUÇÃO
As mulheres atualmente são muito vaidosas, gostam sempre de estar
lindas com roupas da moda, bolsas, sapatos, cabelos sempre arrumados e também
uma boa maquiagem, tendo em vista que ela contém vitaminas, nutrientes,
hidratantes e filtro solar, elementos que funcionam como verdadeiros tratamentos
que ajudam a proteger e nutrir a pele ao longo do dia.

A maquiagem não só corrige as imperfeições da pele, mas também dá


ênfase aos pontos fortes do rosto feminino, valorizando assim aquilo que a mulher
tem de melhor, ressaltando a sua beleza e proporcionando uma mudança exterior
que melhora a autoestima, pela satisfação da sua imagem.

2 OBJETIVOS
• Identificar as diversas cores/tonalidades de corretivos e sua respectiva
aplicação;
• Aplicar o corretivo quando necessário e desenvolver a maquiagem de acordo
com o que se pede.

3 MATERIAIS
• Trazer o seu kit de maquiagem.

4 PROCEDIMENTO
Desenvolver a maquiagem conforme o solicitado no perfil da cliente
abaixo: Paula é uma estudante que irá se formar. Para seu grande dia, ela deseja
estar linda e sem as temidas manchas, espinhas e olheiras que fazem parte do seu
dia a dia. Paula tem um estilo bastante ousado, gosta de maquiagem intensa, seu
vestido será vermelho e seus acessórios dourados com preto.

5 INTERPRETAÇÕES E RESULTADOS
Qual é o principal objetivo da aplicação da maquiagem? Qual é a finalidade
de aplicação dos corretivos coloridos?

Cite ao menos três corretivos coloridos e para qual imperfeição da pele


ele serve.

103
MANUAL DE PRÁTICAS LABORATORIAIS DO CURSO SUPERIOR
DE TECNOLOGIA EM ESTÉTICA E IMAGEM PESSOAL

104
MAQUIAGEM E VISAGISMO

PRÁTICA 3 – MAQUIAGEM ARTÍSTICA

1 INTRODUÇÃO
A maquiagem artística é cada vez mais tendência em festas infantis,
utilizada como uma forma de entreter e aflorar a criatividade das crianças. Além
disso, pode ser utilizada em festas à fantasia, festas temáticas, carnaval, halloween
e apresentações teatrais. Ela exige bastante habilidade e criatividade, praticar se
faz necessário.

2 OBJETIVOS
• Desenvolver sua habilidade e criatividade na elaboração de maquiagem
artística.

3 MATERIAIS
• Maquiagem tradicional;
• Maquiagem destinada para pintura facial;
• Pincéis e esponjas.

4 PROCEDIMENTO
As alunas deverão pesquisar e trazer uma imagem de maquiagem artística
(animais, palhaços, sereias, indianas, gueixas etc.) para ter como referência e fazer
a reprodução em sala de aula. O material utilizado pode ser o de maquiagem
normal.

5 INTERPRETAÇÕES E RESULTADOS
Socializar com a turma explicando o motivo da escolha da maquiagem,
bem como explicar os procedimentos e materiais utilizados para a realização da
maquiagem.

105
MANUAL DE PRÁTICAS LABORATORIAIS DO CURSO SUPERIOR
DE TECNOLOGIA EM ESTÉTICA E IMAGEM PESSOAL

106
MAQUIAGEM E VISAGISMO

PRÁTICA 4 – MAQUIAGEM PARA CASAMENTO

1 INTRODUÇÃO
O dia do casamento é um momento muito importante para a noiva. As
atenções neste dia ficam voltadas a ela e aos seus preparativos. Existem diversos
tipos de noivas, as clássicas, as arrojadas, as românticas. É muito importante o
profissional maquiador ter um primeiro contato com a cliente antes do grande
dia, para conversar e captar o maior número de informações a respeito do estilo
da noiva, para que assim as duas consigam chegar a um consenso em relação à
maquiagem para o grande dia.

2 OBJETIVOS
• Realizar a ficha de avaliação com a cliente e desenvolver a maquiagem de
acordo com o perfil da noiva e tipo de festa (noite ou dia).
• Identificar e aplicar as técnicas de maquiagem e correções cabíveis ao
procedimento.

3 MATERIAIS
• As alunas deverão trazer seu kit de maquiagem e pincéis.

4 PROCEDIMENTO
Realizar a atividade em dupla, as duas alunas deverão realizar a prática.

5 INTERPRETAÇÕES E RESULTADOS
Socializar a maquiagem realizada com a turma, justificando as correções
e técnicas aplicadas na modelo.

107
MANUAL DE PRÁTICAS LABORATORIAIS DO CURSO SUPERIOR
DE TECNOLOGIA EM ESTÉTICA E IMAGEM PESSOAL

108
MAQUIAGEM E VISAGISMO

PRÁTICA 5 – SUBTOM DA PELE

1 INTRODUÇÃO
A pele contém dois tipos de temperatura: quente ou fria. Mas nada tem
a ver com a temperatura corporal, e sim com a intensidade da cor. Esse subtom
fica sob a parte aparente e também não tem relação nenhuma com a raça: pessoas
negras podem ter pele fria e pessoas brancas, pele quente, por exemplo. Essa
temperatura da pele auxilia na construção da autoimagem e pode realçar ou
'apagar' a produção da pessoa. É muito importante para o profissional maquiador
saber identificar o subtom de pele de sua cliente.

2 OBJETIVOS
• Identificar o subtom de pele da cliente para realizar a maquiagem com as cores
adequadas para valorizar o rosto da cliente;
• Atividade deve ser realizada em dupla ou trio.

3 MATERIAIS
• Moeda prateada;
• Moeda dourada;
• Lenço ou tecido dourado;
• Lenço ou tecido prateado;
• Kit de maquiagem e pincéis.

4 PROCEDIMENTO
Aproximar a moeda do rosto ou apoiar sobre as mãos, ou enrolar o tecido
ao redor do rosto e identificar qual deles harmoniza mais com o rosto da cliente. Se
o dourado harmonizar melhor com a pele, o subtom identificado será quente. Se o
prateado harmonizar melhor, o subtom será frio.

Em seguida, realizar em um olho a maquiagem com as cores corretas para


o subtom identificado e no outro olho realizar a maquiagem com as cores que não
caberiam para aquela pessoa.

Exemplo: para os subtons quentes, realizar maquiagem com as cores de


tons de dourado, acaju, avermelhado, castanho etc.

Para os subtons frios, realizar maquiagem com as cores de tons acinzentados,


beges, azuis, pratas etc.

Para os subtons identificados como neutros, realizar maquiagem fazendo


a mistura de cores quentes e frias.

109
MANUAL DE PRÁTICAS LABORATORIAIS DO CURSO SUPERIOR
DE TECNOLOGIA EM ESTÉTICA E IMAGEM PESSOAL

5 INTERPRETAÇÕES E RESULTADOS
Socializar com o grupo, realizando a prática diante de todas para que
todas consigam perceber o subtom identificado.

110
COSMETOLOGIA I
PRÁTICA 1 – JOGO DA MEMÓRIA SOBRE A CLASSIFICAÇÃO
DE RISCO DOS COSMÉTICOS

1 INTRODUÇÃO
A palavra cosmética é de origem grega kosméticos, relativo a adorno,
prática ou habilidade em adornar. Segundo a Agência Nacional de Vigilância
Sanitária (ANVISA), define produtos de higiene pessoal, cosméticos e perfumes
como sendo “preparações constituídas por substâncias naturais ou sintéticas, de
uso externo nas diversas partes do corpo humano, pele, sistema capilar, unhas,
lábios, órgãos genitais externos, dentes e membranas mucosas da cavidade oral,
com o objetivo exclusivo ou principal de limpá-los, perfumá-los, alterar sua
aparência e/ou corrigir odores corporais e/ou protegê-los ou mantê-los em bom
estado” (RDC 211/05).

Ainda segundo essa autarquia, a classificação de produtos cosméticos


se dá por dois grupos: produtos de grau 1 e produtos de grau 2. O Grau 1 são
produtos com risco mínimo, ou seja, são produtos de higiene pessoal, cosméticos
e perfumes cujas formulações se caracterizam por possuírem propriedades
básicas ou elementares, cuja comprovação não seja inicialmente necessária e não
requeiram informações detalhadas quanto ao seu modo de usar e suas restrições
de uso. Já o Grau 2 são produtos com risco potencial, ou seja, são formulações
que possuem indicações específicas, cujas características exigem comprovação de
segurança e/ou eficácia, bem como informações e cuidados, modo e restrições de
uso (RDC 211/05).

Os critérios para essa classificação foram definidos visando a finalidade


do uso do produto, áreas do corpo abrangidas, modo de usar e cuidados a serem
observados quando de sua utilização (CHORILLI et al., 2007).

Desejamos bons estudos ao longo desta disciplina. Que você perceba, a


cada leitura e/ou atividade realizada, a satisfação de consolidar a formação do
seu conhecimento, tanto profissional como pessoal.

Boa prática!

2 OBJETIVOS

• Identificar e fixar os cosméticos quanto à classificação de risco.

111
MANUAL DE PRÁTICAS LABORATORIAIS DO CURSO SUPERIOR
DE TECNOLOGIA EM ESTÉTICA E IMAGEM PESSOAL

3 MATERIAIS
• Tesoura;
• Folhas impressas.

UNI

Para esta prática, o professor-tutor externo precisa providenciar as folhas que


estão no anexo impresso para o jogo da memória. E os acadêmicos deverão ter lido o
Tópico 1 da Unidade 1.

4 PROCEDIMENTO
Separar a sala em trios, dar para cada trio as folhas impressas, recortar e
iniciar o jogo da memória.

JOGO DA MEMÓRIA

112
COSMETOLOGIA I

5 INTERPRETAÇÃO DE RESULTADOS
Após a realização da prática, descreva os resultados obtidos e discuta-os
a partir dos questionamentos a seguir:

a) Qual é a importância de identificar o grau de risco dos cosméticos?


b) Dê três outros exemplos de cosméticos de grau I e II.

113
MANUAL DE PRÁTICAS LABORATORIAIS DO CURSO SUPERIOR
DE TECNOLOGIA EM ESTÉTICA E IMAGEM PESSOAL

6 REFERÊNCIAS
ANVISA. Resolução RDC nº 211, de 14 de julho de
2005. Disponível em: http://www.anvisa.gov.br/cosmeticos/legis/especifica_
registro.htm. Acesso em: 10 abr. 2019.

CHORILLI, M.; SCARPA, M. V.; LEONARDI, G. R.; FRANCO, Y. O. Toxicologia


dos Cosméticos. Latin American Journal of Pharmacy, v. 26, n. 1, p. 144-54,
2007.

114
COSMETOLOGIA I

PRÁTICA 2 – JOGO DA VELHA DAS FUNÇÕES E MATÉRIAS-PRIMAS


DA COMPOSIÇÃO DOS COSMÉTICOS

1 INTRODUÇÃO
As matérias-primas são formadas por uma ou mais substâncias,
podendo ser de origem natural, semissintética e sintética. As de origem natural
são as substâncias minerais, animais e vegetais, como os extratos vegetais,
óleos, ceras, silícios, magnésio, entre outras. As semissintéticas são obtidas por
processos químicos a partir de matérias-primas naturais e são encontradas nos
emulsionantes, espessantes, antioxidante, emoliente e outros. Já as sintéticas são
produzidas por síntese química, sendo encontradas em conservantes, filtros
solares, ésteres, polímeros sintéticos e silicones (PEREIRA, 2013).

A união dessas matérias-primas dá origem a uma formulação, ou seja, a um


produto cosmético. Além disso, cada matéria-prima também exerce uma função
na formulação cosmética e essa composição varia de acordo com a finalidade do
cosmético.

Agora, desejamos bons estudos ao longo desta disciplina. Que você


alcance, a cada leitura e/ou atividade realizada, a satisfação de consolidar a
formação do seu conhecimento.

Boa prática!

2 OBJETIVOS
• Compreender as matérias-primas e suas funções respondendo às perguntas
referentes a esse assunto.

3 MATERIAIS
• Quadro branco
• Canetão para escrever no quadro branco.

UNI

Para esta prática, o professor-tutor externo precisa imprimir a folha das questões
para a realização do jogo da velha. Os acadêmicos deverão ter estudado o Tópico 2 da
Unidade 1.

115
MANUAL DE PRÁTICAS LABORATORIAIS DO CURSO SUPERIOR
DE TECNOLOGIA EM ESTÉTICA E IMAGEM PESSOAL

4 PROCEDIMENTO
Separar a sala em dois grupos, no quadro branco desenhar o jogo da
velha, após isso começar a perguntar as questões uma de cada vez para cada
grupo (o grupo escolhe o número da questão que irá responder, respondendo
corretamente, a questão é eliminada), caso o grupo não souber responder, passa
a vez, e se responder corretamente marca X ou O no jogo da velha. Ganha quem
fizer mais velhas.

QUESTÕES

1. Qual é a função dos corantes?


R.: Conferem coloração ou efeito perolado.
2. Qual é a função dos antioxidantes?
R.: Protegem a formulação contra a oxidação.
3. Qual é a função dos quelantes de metais ou sequestrante?
R.: São substâncias que se ligam a íons metálicos evitando possíveis alterações da
estabilidade da formulação, ou seja, protegendo a formulação.
4. Qual é a função dos conservantes?
R.: Têm a finalidade de aumentar a vida útil dos cosméticos, impedindo o
desenvolvimento de microrganismos.
5. Cite um componente sensível à oxidação.
R.: Manteigas e óleos vegetais.
6. Qual é a função dos excipientes?
R.: Incorporar os princípios ativos.
7. Dê um exemplo de um corretor de pH que eleva o pH.
R.: Trietanolamina, hidróxido de sódio.
8. Dê um exemplo de um corretor de pH que diminui o pH.
R.: Ácido cítrico.
9. Cite três ativos emolientes.
R.: Glicerina, óleos vegetais, silicones.
10. Cite três ativos fotoprotetores.
R.: Óxido de zinco, dióxido de titânio, benzofenona, ácido para-aminobenzoico
(PABA).
11. Dê um exemplo de um agente antioxidante.
R.: BHT, BHA, Vitamina C.
12. Cite um agente quelante de metais.
R.: EDTA dissódico.
13. Cite um conservante.
R.: Fenoxietanol, parabenos.
14. Cite um veículo.
R.: Água.
15. Cite dois ativos hidratantes.
R.: PCA-Na, lactato de amônia, babosa.
16. Cite três ativos lipolíticos.
R.: Cafeína, teobromina, amnofilina, nicotinato de metila.
17. Cite um componente sensível à oxidação.

116
COSMETOLOGIA I

R.: Corantes, pigmentos e essência.


18. Que tipo de água é utilizada em cosméticos?
R.: Água destilada, purificada.
19. Como acontece o processo de destilação da água?
R.: A água é submetida a altas temperaturas com o objetivo de eliminar ao
máximo a carga de microrganismos e outras impurezas.
20. Cite um ativo adstringente.
R.: Extrato de chá verde, guaraná, erva doce.

5 INTERPRETAÇÃO DE RESULTADOS
Após a realização da prática, para a fixação do conteúdo, responda
algumas questões realizadas na atividade:

a) Qual é a função dos corantes?


b) Explique a função dos antioxidantes. Cite um exemplo.
c) Explique a função dos quelantes de metais ou sequestrante. Cite um exemplo.
d) Explique a função dos conservantes. Cite um exemplo.

6 REFERÊNCIAS
PEREIRA, Maria de Fátima Lima. Cosmetologia. 1. ed. São Caetano do Sul, SP:
Difusão, 2013.

117
MANUAL DE PRÁTICAS LABORATORIAIS DO CURSO SUPERIOR
DE TECNOLOGIA EM ESTÉTICA E IMAGEM PESSOAL

118
COSMETOLOGIA I

PRÁTICA 3 – PH DOS COSMÉTICOS

1 INTRODUÇÃO
O pH é uma sigla que significa potencial hidrogeniônico, ele tem esse
nome pois indica a concentração de íons H+ no meio de uma solução. De uma
forma mais clara, o pH é um índice que indica a acidez ou alcalinidade de uma
solução pura ou diluída (GOMES, 2013).

Em relação ao corpo humano, a pele apresenta um pH em torno de 5,0


e que varia conforme a região do corpo, ou seja, um cosmético terá seu pH de
acordo com a região na qual o produto é aplicado. O pH deve ser compatível
com a área de aplicação a fim de prevenir qualquer irritação, além de garantir a
estabilidade das matérias-primas e da própria formulação (GOMES, 2013).

2 OBJETIVOS
• Verificar o pH dos cosméticos e ver se eles estão com o pH de acordo com a
finalidade a que se propõem.

3 MATERIAIS
Cada aluna deverá trazer:

• 3 produtos cosméticos (xampus, condicionadores, creme para pentear, máscara


de tratamento, gel fixador, creme hidratante, creme para os pés, creme para as
mãos, sabonete líquido, tônico facial, sabonete fácil, protetor solar etc..).
• Fitas medidoras de pH;
• Etiquetas pequenas;
• Fita adesiva;
• Caneta;
• Livro didático.

UNI

Cada aluna deverá ser avisada previamente para trazer neste dia os cosméticos
(quem puder, traz). Importante destacar que os produtos não serão utilizados em sala.

119
MANUAL DE PRÁTICAS LABORATORIAIS DO CURSO SUPERIOR
DE TECNOLOGIA EM ESTÉTICA E IMAGEM PESSOAL

4 PROCEDIMENTO
O primeiro passo é identificar com o nome das alunas, nas etiquetas, os
seus respectivos produtos, para que não haja perdas e/ou trocas.

As alunas deverão formar trios de trabalho e cada trio irá analisar o pH


dos seus cosméticos com a fita de medida de pH.

Após, elas deverão anotar o pH obtido de cada cosmético e verificar se está


de acordo com a faixa ideal do pH para o cosmético e se condiz com a finalidade.

5 INTERPRETAÇÃO DOS RESULTADOS


Após a realização da prática, descreva os resultados obtidos e discuta-os
a partir dos questionamentos a seguir:

a) Listar os cosméticos analisados, o pH obtido e a faixa de pH ideal de cada


cosmético.
b) Algum cosmético apresentou o seu pH fora da faixa ideal? Caso apresentou,
quais as consequências que ele poderia estar causando?
c) Verificar se o pH do cosmético está de acordo com a região do corpo em que
será aplicado. Caso não estiver, o que ele estará proporcionando?

6 REFERÊNCIAS
GOMES, Rosaline Kelly; GABRIEL, Marlene. Cosmetologia: descomplicando os
princípios ativos. 4. ed. rev. São Paulo, SP: LMP, 2013.

120
COSMETOLOGIA I

PRÁTICA 4 – FORMA COSMÉTICA DE ACORDO COM O


TIPO DE PELE

1 INTRODUÇÃO
O tipo de pele é determinado pela genética. No entanto, o estado da
pele pode variar de acordo com fatores internos e externos aos quais estamos
submetidos diariamente.

A mais famosa classificação dos fototipos cutâneos é a escala Fitzpatrick, a


qual classifica a pele a partir da capacidade de cada pessoa em se bronzear, assim
como, sensibilidade e vermelhidão quando exposta ao Sol, sendo:

1. Pele branca – sempre queima – nunca bronzeia – muito sensível ao Sol;


2. Pele branca – sempre queima – bronzeia muito pouco – sensível ao Sol;
3. Pele morena clara – queima (moderadamente) – bronzeia (moderadamente) –
sensibilidade normal ao Sol;
4. Pele morena moderada – queima (pouco) – sempre bronzeia – sensibilidade
normal ao Sol;
5. Pele morena escura – queima (raramente) – sempre bronzeia – pouco sensível
ao Sol;
6. Pele negra – nunca queima – totalmente pigmentada – insensível ao Sol.

A pele também pode ser classificada em função de suas características


principais, podendo ser: normal, seca, oleosa ou mista:

1. Normal: A pele normal tem textura saudável e aveludada, produzindo gordura


em quantidade adequada, sem excesso de brilho ou ressecamento. Geralmente,
a pele normal apresenta poros pequenos e pouco visíveis.
2. Seca: A perda de água em excesso caracteriza a pele seca, que normalmente
tem poros poucos visíveis, pouca luminosidade e é mais propensa à
descamação e vermelhidão. Também pode apresentar maior tendência ao
aparecimento de pequenas linhas e fissuras. A pele seca pode ser causada por
fatores genéticos ou hormonais, como menopausa e problemas na tireoide,
e também por condições ambientais, como o tempo frio e seco, o vento e a
radiação ultravioleta. Banhos demorados e com água quente podem provocar
ou contribuir para o ressecamento da pele.
3. Oleosa: Tem aspecto mais brilhante e espesso, por causa da produção de
sebo maior do que o normal. Além da herança genética, contribuem para a
oleosidade da pele os fatores hormonais, o excesso de Sol, o estresse e uma
dieta rica em alimentos com alto teor de gordura. A pele oleosa apresenta
poros dilatados e maior tendência à formação de acne, de cravos e de espinhas.
4. Mista: É o tipo de pele mais frequente. Apresenta aspecto oleoso e poros
dilatados na “zona T” (testa, nariz e queixo), podendo apresentar acne nesta
região e seco nas bochechas e extremidades.

121
MANUAL DE PRÁTICAS LABORATORIAIS DO CURSO SUPERIOR
DE TECNOLOGIA EM ESTÉTICA E IMAGEM PESSOAL

Como vimos na Unidade 2, em se tratando de cosméticos para pele, seja


corporal ou facial, torna-se ainda mais relevante considerar o tipo de pele e, com
isso, a adequação de uma forma cosmética ideal.

2 OBJETIVO

• Saber avaliar corretamente a pele de acordo com a classificação do tipo e


fototipo de pele, selecionando a forma cosmética mais adequada aos biotipos
cutâneos avaliados.

3 MATERIAIS
• Livro didático
• Caneta
• Folha de papel

4 PROCEDIMENTO
Os acadêmicos deverão formar duplas, as quais irão avaliar o rosto da sua
respectiva dupla, anotando a classificação do tipo e fototipo de pele. De acordo
com a classificação, realizar os passos a seguir:

Discutir sobre a finalidade do tratamento.


Realizar uma anamnese detalhada, a fim de minimizar o risco de
complicações.
Escolher a melhor forma cosmética de acordo com o tipo de pele.
Definir ativos que podem estar sendo incorporados na forma cosmética.

5 INTERPRETAÇÃO DE RESULTADOS
Após a descrição dos resultados obtidos, a dupla estará apta a responder
aos seguintes questionamentos:

1. Qual a classificação do tipo de pele (quanto ao fototipo e quanto ao aspecto


geral da pele e nível de oleosidade) o(a) colega apresenta?
2. Qual ou quais formas cosméticas você indicaria para esse tipo de pele? Por
quê?
3. Alguma forma cosmética seria contraindicada para o tipo de pele avaliada?

122
COSMETOLOGIA I

6 REFERÊNCIA
SBD – Sociedade Brasileira de Dermatologia. Classificação dos fototipos de
pele. 2018. Disponível em: http://www.sbd.org.br/dermatologia/pele/cuidados/
classificacao-dos-fototipos-de- pele/. Acesso em: 10 abr. 2019.

123
MANUAL DE PRÁTICAS LABORATORIAIS DO CURSO SUPERIOR
DE TECNOLOGIA EM ESTÉTICA E IMAGEM PESSOAL

124
COSMETOLOGIA I

PRÁTICA 5 – MATÉRIAS-PRIMAS COMUNS NA COMPOSIÇÃO


DOS PRODUTOS COSMÉTICOS

1 INTRODUÇÃO
As formulações de cosméticos são complexas e utilizam muitas matérias-
primas diferentes, porque cada cosmético deve apresentar várias propriedades
simultaneamente ajustadas para as aplicações desejadas. As matérias-primas
costumam ser apresentadas segundo a função que possuem dentro da formulação
e podem ser divididas em algumas classes principais:

• Corantes e Pigmentos: Conferem coloração ou efeito perolado.


• Essências: Conferem odor à preparação cosmética.
• Antioxidantes: Protegem a formulação da oxidação.
• Corretores de pH: Corrigem o pH final da formulação para uma faixa compatível
com a formulação e com a região de aplicação
• Emolientes: Conferem melhor espalhabilidade e sensorial à formulação.
• Tensoativos: Estabilizam a preparação cosmética.
• Estabilizadores de espuma: Melhoram a quantidade e qualidade da espuma
formada. - Quelantes ou sequestrantes: Protegem a formulação da ação dos
íons metálicos presentes na formulação.
• Bloqueadores de UV: Protegem a formulação da ação dos raios ultravioleta.
Conservantes: Protegem a formulação da contaminação por micro-organismos.
• Veículos e excipientes: Porção responsável por carrear os demais componentes
até o local de ação.
• Princípios ativos: Responsáveis pela função principal do produto.

Nesta prática iremos analisar os componentes de algumas formulações.

2 OBJETIVOS
• Desenvolver os requisitos necessários para que o acadêmico reconheça um
cosmético, identificando suas matérias-primas e funcionalidades presentes
nas formulações.

3 MATERIAIS
• Livro didático
• Caneta

125
MANUAL DE PRÁTICAS LABORATORIAIS DO CURSO SUPERIOR
DE TECNOLOGIA EM ESTÉTICA E IMAGEM PESSOAL

4 PROCEDIMENTO
Os(as) acadêmicos(as) deverão identificar cada matéria-prima e sua
função nas formulações descritas abaixo. A atividade poderá ser feita em grupos
para haver discussão e pesquisa sobre o tema. Após preenchimento das tabelas, a
atividade deverá ser corrigida juntamente com o tutor externo.

• Loção tônica para pele oleosa

COMPONENTES DA FORMULAÇÃO FUNÇÃO


Mentol
Nipagin
Propilenoglicol
Álcool etílico
Extrato glicólico de hamamelis
Extrato glicólico de calêndula
Ácido cítrico q.s
Essência
Água destilada q.s.p

• Gel esfoliante

COMPONENTES DA FORMULAÇÃO FUNÇÃO


Microesferas de polietileno
Gel de carbopol
Óleo de rícino
Corante

• Creme queratolítico

COMPONENTES DA FORMULAÇÃO FUNÇÃO


Silicone
Ácido salicílico
Ureia
Propilenoglicol
Creme base não iônico

126
COSMETOLOGIA I

• Xampu para cabelos normais

COMPONENTES DA FORMULAÇÃO FUNÇÃO


Goma xantana
Lauril éter sulfato de sódio
Cocoamido propilbetaína
Dietanolamina de ácido graxo de coco
Coco amidopropilbetaína
Imidazolidinil ureia
EDTA
Ácido cítrico q.s
Água destilada q.s.p

• Condicionador capilar

COMPONENTES DA FORMULAÇÃO FUNÇÃO


Álcool cetoestearílico
Cloreto de cetil trimetil amônio
Propilparabeno
Lanolina etoxilada
Ciclometicone
EDTA
BHT
Palmitato de cetila
Extrato glicólico de aveia
Metilparabeno
Glicerina
Água destilada q.s.p

• Creme hidratante corporal

COMPONENTES DA FORMULAÇÃO FUNÇÃO


Colágeno
Propilenoglicol
Extrato de algas marinhas
Óleo de amêndoas
Creme não iônico q.s.p

127
MANUAL DE PRÁTICAS LABORATORIAIS DO CURSO SUPERIOR
DE TECNOLOGIA EM ESTÉTICA E IMAGEM PESSOAL

• Antitranspirante spray

COMPONENTES DA FORMULAÇÃO FUNÇÃO


Álcool etílico
Água deionizada q.s.p
Propilenoglicol
Cloridróxido de alumínio
Triclosan
Alantoína

• Creme de calamina

COMPONENTES DA FORMULAÇÃO FUNÇÃO


Calamina
Óxido de zinco
Glicerina
Creme lanette q.s.p

5 INTERPRETAÇÃO DE RESULTADOS
Ao finalizar a prática, o acadêmico deve responder aos seguintes
questionamentos:

a) Qual a importância para o profissional esteticista na prática em saber identificar


os componentes de uma formulação cosmética?
b) Referente ao que foi estudado na Unidade 1, em qual grau de risco as
formulações acima estão classificadas?

6 REFERÊNCIAS
SOUZA, H. C. de. Apostila prática de Cosmetologia. 2015. Disponível em:
https://pt.slideshare.net/herbert_farma/apostila-cosmetologia-prtica-2015-02.
Acesso em: 27 nov. 2018.

GALEMBECK, F.; CSORDAS Y. Cosméticos: a química da beleza. Disponível


em: http://web.ccead.puc- rio.br/condigital/mvsl/Sala%20de%20Leitura/
conteudos/SL_cosmeticos.pdf. Acesso em: 27 nov. 2018.

128
TEORIAS E TÉCNICAS DE MASSAGEM
PRÁTICA 1 – MANOBRA DE VIBRAÇÃO

1 INTRODUÇÃO
Existem diversas manobras de massagem que podem ser utilizadas em
uma terapia de massagem relaxante. Um dos movimentos mais difíceis de ser
executado pelos profissionais é a manobra de vibração.

A vibração é uma excelente técnica que tem a capacidade de estimular


desde a superfície da pele até os órgãos mais profundos. Esse movimento de
massagem inicia com a manobra de compressão até as mãos do profissional
vibrarem.

Nesta prática iremos aprender a realizar a manobra primeiramente com o


auxílio de um balão e posteriormente será executada nos modelos.

Desejamos bom estudo ao longo desta disciplina. Que você perceba, a


cada leitura e/ou atividade realizada, a satisfação de consolidar a formação do
seu conhecimento, tanto profissional como pessoal.

Lembre-se de que, além do seu professor-tutor externo, coordenador,


articulador do Polo de Apoio Presencial, você também pode contar com o apoio
dos supervisores de disciplina e dos professores-tutores internos. Vamos iniciar?

Boa prática!

2 OBJETIVOS
• Compreender o movimento de massagem de vibração;
• Aprender a executar corretamente a manobra de vibração.

3 MATERIAIS
• Balão – um balão por acadêmico;
• Moeda;
• Uma maca para cada dois acadêmicos.

129
MANUAL DE PRÁTICAS LABORATORIAIS DO CURSO SUPERIOR
DE TECNOLOGIA EM ESTÉTICA E IMAGEM PESSOAL

E
IMPORTANT

Para esta prática, o professor-tutor externo precisa reservar o laboratório de


estética antes!

4 PROCEDIMENTO
Os primeiros dois exercícios para ensinar vibração foram desenvolvidos
por um mago profissional que também é prático e instrutor de massagem.

1- Usando um balão vazio de cerca de 12 cm, ponha uma moeda dentro, a seguir
infle e amarre o balão. Segure a ponta amarrada do balão, colocando-a na
concha da palma da mão (figura A). Usando apenas a ação do punho, gire o
balão até a moeda começar a rolar no interior. Uma vez que você consiga fazer
isso, torne cada vez menores as rotações do punho enquanto continua rolando
a moeda no balão. Eventualmente, a ação será o movimento necessário para a
vibração.

2- Use o mesmo balão e ponha a parte mais gorda na palma de sua mão. Coloque
a outra mão em cima do balão. Usando apenas a mão que está embaixo, use
uma vibração grosseira para fazer a moeda pular e dançar no balão. Uma vez
que possa fazer isso, torne os movimentos cada vez menores até você poder
fazer a moeda dançar com delicados movimentos de vibração (figura B).

130
TEORIAS E TÉCNICAS DE MASSAGEM

3- Combine todos os métodos apresentados até aqui, transformando-os numa


massagem. Incorpore vibração em cada tendão, prestando atenção nos
resultados quando os músculos se contraem ou retesam de leve em resposta à
estimulação.

Após praticarem bastante a manobra com o auxílio do balão, iniciar a


prática propriamente dita, com maca e modelos. Um acadêmico faz no outro e
depois troca.

5 INTERPRETAÇÕES DE RESULTADOS
Após a realização da prática, descreva os resultados obtidos e discuta-os
a partir dos questionamentos a seguir:

Para que é utilizado o movimento de vibração?


Quais foram as dificuldades para executar a técnica?
Em qual momento da massagem essa técnica será utilizada?

6 REFERÊNCIAS
FRITZ, Sandy. Fundamentos da Massagem Terapêutica. 2. ed. São Paulo: Ed.
Manole, p. 357. 2002.

131
MANUAL DE PRÁTICAS LABORATORIAIS DO CURSO SUPERIOR
DE TECNOLOGIA EM ESTÉTICA E IMAGEM PESSOAL

132
TEORIAS E TÉCNICAS DE MASSAGEM

PRÁTICA 2 – MASSAGEM ESTÉTICA

1 INTRODUÇÃO
Os tratamentos corporais para fibroedema geloide e para gordura
localizada são os mais procurados próximo do verão, porém, para realizar um
tratamento adequado é necessária a avaliação estética corporal.

Uma das técnicas que auxilia os tratamentos estéticos em geral é a


massagem modeladora, onde são realizados movimentos rápidos, manobras de
deslizamento, amassamento e percussão, executadas com uma pressão maior
sobre o tecido. No entanto, por mais que a técnica deve ser executada com uma
maior pressão, jamais deve gerar hematomas ou sequelas no cliente.

Esse estilo de massagem pode ser associado ao rolo de massagem,


conhecida como massagem turbinada, ou ao bambu (bambuterapia).

Lembre-se de que o objetivo da massagem modeladora é remodelar o


corpo, por isso é apenas executada nas regiões como glúteos, abdômen, flancos,
coxas, joelhos e braços.

2 OBJETIVOS
• Identificar as manobras realizadas na massagem modeladora;
• Identificar a pressão, ritmo e velocidade com que devem ser executados os
movimentos;
• Aprender a executar passo a passo uma massagem modeladora;
• Realizar essa técnica de massagem;
• Compreender a aplicação das técnicas (modeladora, turbinada e bambuterapia).

3 MATERIAIS
• Uma maca para cada dois acadêmicos;
• Jaleco;
• Creme/óleo;
• Rolo de papel ou lençol descartável para maca;
• Espátula;
• Álcool 70%;
• Rolo de massagem;
• Bambu.

133
MANUAL DE PRÁTICAS LABORATORIAIS DO CURSO SUPERIOR
DE TECNOLOGIA EM ESTÉTICA E IMAGEM PESSOAL

4 PROCEDIMENTO
• Avaliar se o cliente está apto a receber essa técnica.
• Preparar o ambiente de atendimento.
• Fazer a assepsia nas mãos do profissional com álcool 70%.
• Delimitar a região a ser tratada.
• Pegar uma quantidade suficiente de creme com o auxílio da espátula, a fim de
evitar proliferação de microrganismos e bactérias.
• Iniciar a massagem com movimentos de deslizamento superficial, em seguida,
deslizamento profundo, que devem ser executados firmes, rítmicos, com uma
maior pressão e velocidade.
• Após, iniciar movimentos de amassamento e percussão.
• Se necessário, pode-se aplicar manobras de rolamento, fricção, pinçamento ou
vibração.
• Para diminuir o cansaço físico, pode-se utilizar o bambu ou o rolo de massagem,
com o intuito de atuar como prolongamento dos dedos.

5 INTERPRETAÇÕES DE RESULTADOS
• Como são aplicadas as manobras na massagem modeladora?
• Qual é o objetivo de utilizar o rolo de massagem?
• Em quais regiões do corpo pode ser aplicada essa técnica?
• Como é a pressão que deve ser aplicada?
• Com qual manobra devemos iniciar uma massagem modeladora?

6 REFERÊNCIAS
PEREIRA, Maria de Fátima Lima. Recursos técnicos em estética. 1. ed. São
Caetano do Sul, SP: Difusão Editora, 2013.

134
TEORIAS E TÉCNICAS DE MASSAGEM

PRÁTICA 3 – MASSAGEM TERAPÊUTICA

1 INTRODUÇÃO
A massagem terapêutica possui o intuito de promover saúde e equilíbrio
com o corpo, promovendo efeitos fisiológicos, psicológicos.

Por ser uma massagem específica para o tratamento de dor, tensão


muscular ou alguma patologia, não há necessidade de fazer no corpo todo, o
profissional, na avaliação, pode delimitar as áreas mais afetadas e trabalhar
nesses pontos.

Como toda massagem, antes do cliente se submeter a quaisquer


procedimentos, deve obrigatoriamente passar pela avaliação, respondendo à
ficha de anamnese e à escala EVA. Assim como o ambiente deve ser preparado
com antecedência, de maneira agradável, confortável, que induz ao relaxamento.

2 OBJETIVOS
• Identificar a importância da preparação de um ambiente;
• Compreender passo a passo da massagem terapêutica;
• Compreender as indicações da massagem terapêutica;
• Aplicar e realizar essa técnica de massagem.

3 MATERIAIS
• Uma maca para cada dois acadêmicos;
• Jaleco;
• Creme/óleo;
• Rolo de papel ou lençol descartável para maca;
• Espátula;
• Cubeta para fracionar o creme entre os acadêmicos;
• Álcool 70%.

4 PROCEDIMENTO
• Avaliar se o cliente está apto a receber essa técnica.
• Preparar o ambiente de atendimento.
• Fazer a assepsia nas mãos do profissional com álcool 70%.
• Fazer palpação antes de iniciar a massagem, para verificar a existência de
alguma anormalidade, caso apresentar, relatar na ficha de avaliação e, se
necessário, indicar para um profissional capacitado.

135
MANUAL DE PRÁTICAS LABORATORIAIS DO CURSO SUPERIOR
DE TECNOLOGIA EM ESTÉTICA E IMAGEM PESSOAL

Realizada a avaliação com a palpação, iniciar a massagem com o uso de creme


ou óleo utilizando movimentos como de deslizamento, fricção, amassamento,
vibração, percussão, compressão, a ordem a seguir de uma manobra para outra
é o profissional que determina, de acordo com a necessidade do cliente, porém
recomenda-se iniciar uma massagem com a manobra de deslizamento.

5 INTERPRETAÇÕES DE RESULTADOS
Qual é o objetivo da massagem terapêutica?
Qual é a indicação dessa técnica?
Como deve ser preparado um ambiente para massagem terapêutica?
Como se deve fazer a palpação no cliente?

6 REFERÊNCIAS
LIMA, Dayany. Efeitos da massagem terapêutica e aromaterapia: Revisão
de literatura. 2016, 17f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em
Fisioterapia). Universidade Estadual da Paraíba, Campina Grande, 2016.

136
TEORIAS E TÉCNICAS DE MASSAGEM

PRÁTICA 4 – MASSAGEM RELAXANTE

1 INTRODUÇÃO
A massagem relaxante, em geral, é voltada para o bem-estar corporal e
mental e na melhora da qualidade de vida, já que possui o intuito de promover o
alívio do estresse, ocasionando relaxamento.

Nesse estilo de massagem são utilizadas as manobras básicas de massagem,


que proporcionam melhora da circulação sanguínea e linfática, melhora na
nutrição do tecido, melhora da oxigenação do tecido e desintoxicação, resultando
em um relaxamento profundo do corpo e da mente.

2 OBJETIVOS
• Entender a diferença de uma massagem relaxante da terapêutica;
• Compreender as indicações da massagem relaxante;
• Compreender os benefícios da massagem relaxante;
• Aplicar e realizar essa técnica de massagem.

3 MATERIAIS
• Uma maca para cada dois acadêmicos;
• Jaleco;
• Creme/óleo;
• Rolo de papel ou lençol descartável para maca;
• Espátula;
• Cubeta para fracionar o creme entre os acadêmicos;
• Álcool 70%.

4 PROCEDIMENTO
• Avaliar se o cliente está apto a receber essa técnica.
• Preparar o ambiente de atendimento.
• Fazer a assepsia nas mãos do profissional com álcool 70%.
• Iniciar a massagem no membro inferior esquerdo em decúbito dorsal, aplicando
manobras de deslizamento e fricção de forma lenta e superficial, aumentando
a pressão e velocidade gradualmente, finalize nos membros superiores.
• Após, orientar o cliente para virar em decúbito ventral, iniciando novamente
nos membros inferiores e finalize no dorso, concentrando um tempo maior na
região do trapézio, ou na região de maior queixa, visto na avaliação do cliente.
• Lembre-se de utilizar todas as manobras básicas de massagem.

137
MANUAL DE PRÁTICAS LABORATORIAIS DO CURSO SUPERIOR
DE TECNOLOGIA EM ESTÉTICA E IMAGEM PESSOAL

5 INTERPRETAÇÕES DE RESULTADOS
Quais são as manobras básicas de massagem?
Por qual região devemos começar uma massagem relaxante?
Qual deve ser o ritmo e velocidade dos movimentos?
Qual é o objetivo desse estilo de massagem?
Quais são as indicações dessa massagem?

6 REFERÊNCIAS
BERTOJA, Vanessa Gomes; TOKARS, Eunice. Os Benefícios da Massagem
Relaxante. Disponível em: http://tcconline.utp.br/media/tcc/2017/05/OS-
BENEFICIOS-DA-MASSAGEM- RELAXANTE.pdf. Acesso em: 23 jan. 2018.

138
TEORIAS E TÉCNICAS DE MASSAGEM

PRÁTICA 5 – PRINCIPAIS POSTURAS PARA UMA BOA


MECÂNICA CORPORAL

1 INTRODUÇÃO
Independentemente da técnica de massagem que o profissional for aplicar,
dispor de uma boa mecânica corporal é crucial para o corpo.

O profissional precisa estar atento com a sua ergonomia, para evitar


problemas futuros como lesões, fadiga... Dessa maneira, existe um posicionamento
adequado para execução das terapias, como a postura do macaco, de guerreiro e
a ereta.

2 OBJETIVOS
• Compreender cada postura;
• Identificar a diferença de uma postura da outra;
• Identificar qual postura é adequada para cada movimento executado.

3 MATERIAIS
• Imagens ilustrativas:

FIGURA – POSTURA ERETA

139
MANUAL DE PRÁTICAS LABORATORIAIS DO CURSO SUPERIOR
DE TECNOLOGIA EM ESTÉTICA E IMAGEM PESSOAL

FIGURA 2 – POSTURA DE MACACO

4 PROCEDIMENTO
• Realizar a postura ereta, identificando para quais técnicas e manobras essa
postura é adequada;
• Simular a postura do macaco, com os pés paralelos, separados na largura dos
ombros, e os joelhos devem estar flexionados, após identifique para quais
técnicas e manobras essa postura é adequada;
• Realize a postura do guerreiro, sendo esta a posição em que o profissional
consegue empregar maior pressão no movimento, evitando assim o esforço
físico.

2 INTERPRETAÇÕES DE RESULTADOS
Qual é a posição mais utilizada para aplicar a manobra de deslizamento?
Qual é a posição mais utilizada para técnicas de massagem facial?
Quais são os princípios básicos da mecânica corporal?

3 REFERÊNCIAS
KAVANAGH, Wendy. Guia completo de Massagem: um curso estruturado
para alcançar a excelência profissional. São Paulo: Pensamento, 2010.

140
ELETROTERAPIA
PRÁTICA 1 – CORRENTE RUSSA

1 INTRODUÇÃO
A corrente russa, utilizada nesta pesquisa, é uma corrente de média
frequência (2.500 Hz), que produz variações eletrofisiológicas no tecido e na
força muscular segundo a intensidade e duração do pulso. É indicada para o
fortalecimento muscular e mudança na função do tecido muscular, e vem sendo
utilizada como um importante recurso para coadjuvar os tratamentos estéticos,
principalmente na flacidez muscular.

O objetivo da corrente russa é trabalhar a musculatura em seus respectivos


pontos motores, ou origem e inserção muscular, para que assim haja um trabalho
eficaz com melhora de trofismo muscular.

Desejamos bom estudo ao longo desta disciplina. Que você perceba, a


cada leitura e/ou atividade realizada, a satisfação de consolidar a formação do
seu conhecimento, tanto profissional como pessoal.

Lembre-se de que, além do seu professor-tutor externo, coordenador,


articulador do Polo de Apoio Presencial, você também pode contar com o apoio
dos supervisores de disciplina e dos professores-tutores internos. Vamos iniciar?

Boa prática!

2 OBJETIVOS
• Reconhecer a técnica de corrente russa;
• Compreender os efeitos e a aplicação dos eletrodos;
• Localizar os pontos motores no organismo.

3 MATERIAIS
• Gel
• Aparelho de corrente russa
• Eletrodos
• Maca
• Fitas elásticas

141
MANUAL DE PRÁTICAS LABORATORIAIS DO CURSO SUPERIOR
DE TECNOLOGIA EM ESTÉTICA E IMAGEM PESSOAL

4 PROCEDIMENTO
Tratamento: Flacidez muscular de abdômen e glúteos.
Frequência de tratamento: geralmente 2 – 3x por semana. Número de
sessões: em média 8 – 12 sessões.

PROTOCOLO

• Higienizar a área a ser tratada;


• Determinar os parâmetros do aparelho, tempo de subida, tempo ON, tempo
de descida e tempo OFF;
• Para trabalhar as fibras VERMELHAS do músculo, ou FIBRAS TIPO I, programe
o aparelho dentre 20 a 30 Hz de frequência; para trabalhar fibras BRANCAS,
TIPO II, programe o aparelho na frequência entre 50 a 150 Hz.
• Localize os pontos motores e posicione os eletrodos de borracha conforme
imagem a seguir,com gel e faixas elásticas, ou no caso de eletrodos autoadesivos,
apenas será necessário posicionar no ponto motor.

FIGURA 1 – PONTOS MOTORES

FONTE: <http://www.tonederm.com.br/pt/produtos/beauty/fortis-m40>.
Acesso em: 8 maio 2017.

• A intensidade de corrente deverá ser suficiente para causar contração


muscular, sempre no nível de tolerância do paciente. Recomenda-se aumentar
a intensidade toda vez que o paciente referir acomodação do estímulo (sensação
de diminuição);
• A contração muscular ativa deve ser realizada simultaneamente ao estímulo

142
ELETROTERAPIA

da corrente, visando a potencialização dos resultados;


• Nas primeiras sessões, o tempo total do tratamento deverá ser de 10 a 20
minutos por grupo muscular;
• Praticantes de atividades físicas e atletas, o tempo de tratamento poderá ser de
30 a 40 minutos por grupo muscular.

2 INTERPRETAÇÃO DE RESULTADOS
Após a realização da prática, descreva os resultados obtidos e discuta-os
a partir dos questionamentos a seguir:

a) Qual é o objetivo da corrente russa?


b) Qual é o parâmetro para recrutar as fibras vermelhas? E as brancas?
c) Quais são os pontos motores do abdômen? E do glúteo?

3 REFERÊNCIAS
Disponível em: http://www.tonederm.com.br/pt/produtos/beauty/fortis-m40.
Acesso em: 30 maio 2017.

143
MANUAL DE PRÁTICAS LABORATORIAIS DO CURSO SUPERIOR
DE TECNOLOGIA EM ESTÉTICA E IMAGEM PESSOAL

144
ELETROTERAPIA

PRÁTICA 2 – APLICAÇÃO DO ULTRASSOM CONTÍNUO

1 INTRODUÇÃO
O ultrassom é uma onda mecânica cuja energia é transmitida pelas vibrações
das moléculas do meio biológico. É capaz de se propagar como uma onda de
pressão, causando agitação das moléculas do meio em que estão se propagando,
fazendo-as oscilarem. Além disso, é considerado um recurso terapêutico que
emite ondas sonoras ocasionando efeito mecânico e térmico.

Transdutor da onda ultrassônica é um dispositivo que transforma uma


forma de energia elétrica em mecânica. Então, para que um transdutor possa
gerar e emitir onda de ultrassom, ele deverá ser dotado de material piezelétrico.
O tamanho do transdutor é conhecido como ERA e está relacionado com o tempo
que deve durar a sessão de tratamento, cuja medida é em cm² e geralmente o
tamanho do transdutor vem informado no manual ou no próprio equipamento.

Para cada disfunção estética existe uma intensidade, um parâmetro a ser


definido, por exemplo, o ultrassom contínuo produz efeito térmico que quando
percorre o tecido, uma porcentagem dele é absorvida, e isso leva à geração de
calor dentro daquele tecido. A quantidade de absorção depende da natureza do
tecido, seu grau de vascularização e a frequência do US. O efeito térmico do US é
considerado de grande importância.

As ondas de ultrassom não podem atravessar o ar, portanto deve ser


utilizado um agente de acoplamento para permitir que as ondas passem do
transdutor para os tecidos, no caso gel.

2 OBJETIVOS
• Reconhecer a técnica de ultrassom;
• Compreender os efeitos fisiológicos;
• Entender a aplicação da técnica;
• Compreender quais são as indicações do ultrassom no modo contínuo.

3 MATERIAIS
• Gel
• Ultrassom
• Maca
• Lençol descartável
• Espátula
• Cubeta
• Papel Toalha
145
MANUAL DE PRÁTICAS LABORATORIAIS DO CURSO SUPERIOR
DE TECNOLOGIA EM ESTÉTICA E IMAGEM PESSOAL

E
IMPORTANT

Para esta prática, o professor-tutor externo precisa reservar o laboratório de


estética antes!

4 PROCEDIMENTO
• Delimitar a área a ser tratada;
• Verificar o tamanho da era do transdutor;
• Calcular o tempo de aplicação pela fórmula TEMPO= ÁREA / ERA;
• Programar o aparelho, escolhendo modo contínuo ou pulsado de acordo com
a disfunção a ser tratada;
• Higienizar a área que irá ser submetida ao tratamento;
• Aplicar o gel;
• Posicionar o aparelho e iniciar o procedimento;
• A aplicação deverá ser de forma lenta, em movimentos circulares.

3 INTERPRETAÇÃO DE RESULTADOS
Após a realização da prática, descreva os resultados obtidos e discuta-os
a partir dos questionamentos a seguir:

a) Como se deve aplicar o ultrassom estético?


b) Quais são os parâmetros para aplicação?
c) Como é a fórmula utilizada para determinar o tempo de tratamento?
d) Qual é o meio utilizado para aplicar o ultrassom?

4 REFERÊNCIAS
KITCHEN, S. Eletroterapia: prática baseada em evidências. 2. ed. Barueri:
Manole, 2003.

146
ELETROTERAPIA

PRÁTICA 3 – PRESSOTERAPIA

1 INTRODUÇÃO
O equipamento de pressoterapia, também conhecido como drenagem
mecânica, realiza uma drenagem venolinfática suave mediante uma massagem
pneumática por compressão controlada.

A pressoterapia corresponde a uma massagem pneumática que utiliza um


par de botas de borracha impermeáveis que são vestidas dos pés até à cintura. Estas
"botas de borracha", encontram-se ligadas a um equipamento computadorizado
que controla os bombeamentos, enchendo e esvaziando as referidas botas.
É este bombeamento que, devido à pressão, vai agir sobre o sistema linfático,
incentivando-o a eliminar as substâncias tóxicas ao organismo e devolvendo às
pernas uma sensação de equilíbrio e bem-estar.

A melhora da sintomatologia é clara logo após a primeira sessão. Podem


ser realizadas sessões sempre que seja necessário e não há limites de sessões.

E
IMPORTANT

Para esta prática, o professor-tutor externo precisa reservar o laboratório de


estética antes!

2 OBJETIVOS
• Reconhecer a técnica de pressoterapia;
• Compreender os efeitos fisiológicos;
• Identificar a pressão utilizada na prática;
• Entender a aplicação da técnica.

3 MATERIAIS
• Equipamento de pressoterapia;
• Maca;
• Álcool 70%.

147
MANUAL DE PRÁTICAS LABORATORIAIS DO CURSO SUPERIOR
DE TECNOLOGIA EM ESTÉTICA E IMAGEM PESSOAL

4 PROCEDIMENTO
• Escolher uma modelo para realizar a sessão de pressoterapia.
• Realizar a anamnese da modelo.
• Ligar o aparelho.
• Colocar as faixas, onde irão inflar e desinflar, a uma pressão de aproximadamente
30mm/Hg.
• O programa deve ser escolhido e ajustado para cada pessoa, de acordo com as
suas necessidades e anamnese.
• Ao finalizar a sessão, higienizar as faixas com álcool 70%.

5 INTERPRETAÇÃO DE RESULTADOS
a) Quais são os efeitos fisiológicos da pressoterapia?
b) Quais são as indicações da pressoterapia?
c) A pressoterapia também pode ser chamada de ?

6 REFERÊNCIAS
PRESSOTERAPIA DOCTOR LIFE. Disponível em: http://casadaestetica.com.
br/pressoterapia/aparelhos- pressoterapia/pressoterapia-doctor-life-lx7-com-2-
botas 110-volts. Acesso em: 22 maio 2017.

148
ELETROTERAPIA

PRÁTICA 4 – LUZ INTENSA PULSADA

1 INTRODUÇÃO
Os tratamentos com equipamentos de LIP ou IPL consistem basicamente
na aplicação de uma energia de fonte de luz intensa sobre uma dada estrutura-
alvo, com a finalidade de gerar calor em seus tecidos e células, obtendo uma
microlesão localizada e controlada por meio da desnaturação, por efeito térmico
de moléculas selecionadas de acordo com a resposta biológica a um determinado
comprimento de onda (fototermólise seletiva).

Mas o que é fototermólise seletiva? Significa que a luz usa somente o


tecido-alvo, com o mínimo de lesão das regiões adjacentes.

Funcionamento da LIP:

Quando acionado o disparo do equipamento da LIP, a energia elétrica,


previamente armazenada pelo equipamento é liberada com intensidade e tempo
de programação previamente programado. Essa energia é transmitida diretamente
para a lâmpada de xenônio, a qual transforma energia elétrica acumulada em
energia luminosa. A luz emitida pela lâmpada é direcionada para um filtro de
corte, ou filtro óptico, sendo este responsável por deixar passar apenas o espectro
de luz desejada.

Portanto, é através dos filtros ópticos que a entrega selecionada de


comprimentos de onda específicos é feita para atingir determinados alvos. Ex.:
colágeno, fibroblastos.

• 590 a 1200 nm: Estímulo em colágeno da derme papilar em fototipos I e II.


• 640 a 1200nm: Estímulo de colágenos da derme reticular em fototipos III e IV.
• 750 a 1200 nm: Estímulo de colágeno em derme reticular em fototipos V e VI.

Obs.: Cromóforos: Componente fotorreceptivo do tecido-alvo que


converte a energia luminosa em calor através da absorção. Os cromóforos são:
melanina, hemoglobina, colágeno e água.

A luz intensa pulsada possui uma gama de indicações de tratamento,


como: acne, fotoepilação, hipercromias, rosácea, telangectasias, rejuvenescimento,
estrias. Lembrando que para as aplicações de flacidez de pele deve-se respeitar
um intervalo de 21 dias.

149
MANUAL DE PRÁTICAS LABORATORIAIS DO CURSO SUPERIOR
DE TECNOLOGIA EM ESTÉTICA E IMAGEM PESSOAL

E
IMPORTANT

Para esta prática, o professor-tutor externo precisa reservar o laboratório de


estética antes!

2 OBJETIVOS
• Aprender a manipular um aparelho de luz pulsada;
• Salientar o cuidado do uso de óculos de proteção;
• Identificar a escolha da programação adequada;
• Conhecer os riscos envolvidos na utilização.

3 MATERIAIS
• Equipamento de luz pulsada;
• Maca;
• Luva;
• Gel;
• Espátula;
• Cubeta;
• Papel toalha;
• Óculos de proteção;
• Modelo;
• Protetor solar.

4 PROCEDIMENTO
• Realizar a ficha de avaliação na modelo, verificando sua queixa, fototipo, rotina
diária, entre outros;
• Determinar a indicação de tratamento e programar os parâmetros do aparelho
de acordo com a ficha de avaliação;
• Passar gel sobre a região de tratamento;
• Colocar os óculos de proteção tanto para o profissional quanto para o modelo;
• Realizar os disparos;
• Após finalizar a aplicação, limpar a região e passar filtro solar.

150
ELETROTERAPIA

5 INTERPRETAÇÃO DE RESULTADOS
Quais são as indicações da luz pulsada?
Quais são os cuidados que o profissional deve ter antes de iniciar a
aplicação?
Qual é o parâmetro que deve ser utilizado para um fototipo IV para
epilação?
Qual deve ser o intervalo das sessões para um tratamento de flacidez?

6 REFERÊNCIAS
PIROLA, F. M. LIP e seus benefícios ao alcance do profissional de
estética. Disponível em: https://www.hairbrasil.com/congresso/estetica2012/
dia26/3_flavia.pdf. Acesso em: 30 maio 2017.

151
MANUAL DE PRÁTICAS LABORATORIAIS DO CURSO SUPERIOR
DE TECNOLOGIA EM ESTÉTICA E IMAGEM PESSOAL

152
ELETROTERAPIA

PRÁTICA 5 – ESTUDO DE CASO

1 INTRODUÇÃO
É fundamental que um profissional esteticista saiba elaborar um protocolo
de tratamento adequado para cada disfunção estética.
Mediante isso, vamos aprender na prática?

2 OBJETIVOS
• Saber elaborar um protocolo de tratamento.
• Identificar os parâmetros dos aparelhos estéticos.
• Conhecer os riscos envolvidos na utilização dos equipamentos eletroterápicos.
• Identificar as indicações dos aparelhos para cada disfunção.

3 MATERIAIS
• Papel
• Caneta

4 PROCEDIMENTO
Os acadêmicos deverão formar duplas e cada um irá avaliar a disfunção
estética que mais incomoda. Feito isso, deverão analisar se for gordura localizada,
se é compacta ou não, se é tecido adiposo subcutâneo superficial ou profundo, se
caso por FEG, analisar o grau e o tipo, se caso for flacidez, verificar se é muscular
ou tissular, e assim por diante.

Identificando a queixa principal e realizada a devida anamnese, deve-se


elaborar um protocolo de atendimento com os recursos eletroterápicos.

Descrevendo todos os parâmetros, intensidade, frequência, tempo


de duração da sessão, intervalo entre as sessões, assim como as indicações e
contraindicações do aparelho escolhido para tratar aquela disfunção.

5 INTERPRETAÇÃO DE RESULTADOS
Qual recurso podemos utilizar para gordura localizada? Quais os cuidados
que devemos ter?
Qual recurso podemos utilizar para FEG fibrótica, grau III?
Qual é o melhor tratamento para a flacidez muscular?

153
MANUAL DE PRÁTICAS LABORATORIAIS DO CURSO SUPERIOR
DE TECNOLOGIA EM ESTÉTICA E IMAGEM PESSOAL

Para elaborar um protocolo de atendimento, o que devemos verificar por


primeiro?

6 REFERÊNCIAS
A autora.

154
ESTÉTICA FACIAL E
AVALIAÇÃO FACIAL
PRÁTICA 1 – HIGIENIZAÇÃO FACIAL

1 INTRODUÇÃO
As sequências apresentadas indicam passos básicos ou etapas que
podem e devem ser complementados pelo profissional de acordo com as marcas
cosméticas, recursos eletroterápicos e ativos que tem ao seu dispor, levando em
consideração sempre sua prática profissional e a necessidade da pele.

E
IMPORTANT

O protocolo sugerido a seguir é apenas indicativo das dezenas de tratamentos


cosmecêuticos que podem ser adotados para cada situação específica encontrada no dia
a dia da estética facial.

1. Fase de limpeza: higienizante (sabonete, leite de limpeza, espuma), esfoliantes,


tônico; 2- Fase de emoliência: creme ou loção emoliente (+ vapor de ozônio);
2. Fase de extração: etapa mecânica manual (auxílio: extrator, agulha);
3. Fase bactericida e anti-inflamatória: alta frequência, tônico, máscara calmante;
5- Fase específica e fotoproteção: máscara específica e hidratantes com FPS.

2 OBJETIVO DE CADA PROCEDIMENTO


• Higienização: promover a remoção de maquiagem, resíduos e impurezas
acumuladas na pele.
• Esfoliação: remover células superficiais da pele, deixando-a mais lisa e suave,
o que favorece a permeação de produtos aplicados posteriormente e renovação
celular da camada córnea.
• Emoliência: é uma sequência que favorece o amolecimento da camada córnea,
através da ação de substâncias químicas. Com isso, os comedões podem ser
retirados com a maior facilidade, sem traumas na pele. Os emolientes mais
conhecidos são à base de trietanolamina, uma base orgânica que tem pH acima
de 8, e favorece o amolecimento da queratina superficial da pele. Podem se
apresentar em forma de creme também. Alguns outros produtos emolientes

155
MANUAL DE PRÁTICAS LABORATORIAIS DO CURSO SUPERIOR
DE TECNOLOGIA EM ESTÉTICA E IMAGEM PESSOAL

são feitos com extratos vegetais que favorecem a extração dos comedões.

Para se fazer a emoliência, pode-se combinar dois ou mais procedimentos:


Loção emoliente + tamponamento com algodão + vapor de ozônio.

Loção emoliente + tamponamento com algodão.

Loção emoliente + tamponamento com algodão + oclusão com filme


osmótico. Creme emoliente + oclusão com filme osmótico.

Creme emoliente + oclusão com filme osmótico + vapor de ozônio.

Massagem com creme esfoliante + tamponamento com algodão ou oclusão


com filme osmótico + vapor de ozônio.

• Extração: procedimento de retirada de comedões (abertos, fechados e


microcomedões), mílio e drenagem de pústulas.

É possível encontrar no mercado máscara para tratamento facial


desidratada, excelente para amolecimento da pele, substituindo dessa forma os
algodões. Umedeça a máscara com emoliente e aplique na face.

Além do uso de luvas, é necessário usar nos dedos indicadores mais


alguma proteção para não lesionar a pele (lenços de papel, algodão umedecido
ou quadradinho de tnt).

O tempo de extração deve ser no máximo de 30 minutos, sendo que


uma pele com muitos comedões deve-se agendar outras sessões para finalizar a
higienização. Para retirar o mílio faz-se uma incisão minúscula com uma agulha
descartável, procedimento só permitido para profissionais de estética facial.

• Tonificação: finalizar a etapa de higienização, retirando os resíduos que


restaram e reequilibrar o pH da pele.

Aplicação da máscara: aplicada após a extração, tem como objetivo


acalmar; hidratar; e equilibrar a oleosidade da pele, dependendo do ativo.

• Hidratação/nutrição: repor o teor de água e os nutrientes essenciais à saúde e


beleza da pele.
• Fotoproteção: proteger a pele contra os raios nocivos do Sol que provocam o
envelhecimento precoce. Associado a um bom hidratante, melhora o aspecto
geral da pele.

Como fazer:

156
ESTÉTICA FACIAL E AVALIAÇÃO FACIAL

QUADRO 1 – PROTOCOLO DE HIGIENIZAÇÃO FACIAL

Deve-se iniciar retirando a maquiagem da região dos olhos


e lábios. Utilize demaquilante ou loção/leite de limpeza
Demaquilar
aplicada em algodão. Repita a operação até a remoção total
da maquiagem.
Espalhe o produto de limpeza na face, pescoço e colo.
Massagear suavemente em movimentos circulares e em
Higienizar seguida retirar com água e torunda (fina camada de algodão
envolvido em gaze utilizada na substituição das antigas
esponjas vegetais).
Aplicar o produto, friccionando com os dedos em
movimentos circulares, procure dar atenção maior à área
Esfoliar do queixo, nariz e testa. Se necessário, umedeça as pontas
dos dedos com água. Retirar com água e
torunda.
Inicie cobrindo os olhos do cliente com algodão embebido
em loção específica ou água. Se forutilizar creme emoliente,
massageá-lo na face e deixar agir por 10 a 20 minutos. Se
Emoliência
escolher utilizar solução emoliente, aplicar compressas de
algodão embebidas ou ainda associe as duas técnicas. O uso
de vapor de ozônio é opcional.
Remover as compressas uma a uma e iniciar a extração
dos comedões e drenagem de pústulas, começar pela
região nasal (mais sensível). A primeira ação é realizada
manualmente. Com os dedos indicadores envoltos em lenço
de papel, algodão umedecido ou tnt, faça suaves pressões
Extração, remoção das lesões com a lateral dos dedos. Se necessário, utilizar agulha
descartável para abrir suavemente a pele. Na região nasal
pode- se utilizar extrator (a pressão não pode ser muito
agressiva). Ao finalizar a extração, limpar a pele com água
para remover os resíduos do emoliente e das secreções,
em seguida secar.
Aplicar a alta frequência por no mínimo cinco minutos. A
Assepsia
pele deve estar seca.
Aplicar tônico específico, embebido em compressas de
Tonificar algodão e passar com delicadeza sem esfregá-lo na pele ou
em pulverização, secando a face em seguida.
Em toda a face, aplicar uma máscara conforme a
necessidade de pele no momento. No pescoço e colo, aplicar
Máscara
máscara nutritiva ou hidratante. Deixar agir por 15 a 20
minutos. Retire com água e seque a pele.
Aplicar filtro solar FPS 15 no mínimo. Dar preferência
Proteção
a filtros solares com hidratantes.

FONTE: A autora

157
MANUAL DE PRÁTICAS LABORATORIAIS DO CURSO SUPERIOR
DE TECNOLOGIA EM ESTÉTICA E IMAGEM PESSOAL

E
IMPORTANT

Na utilização da agulha descartável, primeiro certifique-se de que o cliente


permite o uso e que não existe contraindicação. Abra a embalagem e utilize a parte
superior transparente para acomodá-la, jamais deixar a agulha exposta ou presa em
toalhas e lenços, e assim que terminar o procedimento, descarte-a na caixa de descarte de
perfurocortantes. Jamais reencapá-la, entortá-la ou quebrá-la.

158
ESTÉTICA FACIAL E AVALIAÇÃO FACIAL

PRÁTICA 2 – RADIOFREQUÊNCIA PARA FLACIDEZ TISSULAR FACIAL

1 INTRODUÇÃO
A Radiofrequência (RF) é uma modalidade não invasive, capaz de estimular
mudanças na conformação do colágeno e induzir a neocolagenese através da
geração de energia térmica de forma controlada em camadas profundas de tecido
cutâneo e subcutâneo. Além disso, é considerada um tipo de corrente de alta
frequência que gera calor por conversão, atingindo profundamente as camadas
tissulares, promovendo a oxigenação, nutrição e vasodilatação dos tecidos
(AGNE, 2009). Resumindo, o efeito de firmeza é o resultado do calor gerado pela
radiofrequência nos tecidos, induzindo a contração do colágeno. Esse recurso
eletroterápico pode ser utilizado tanto em abordagens corporais como faciais.
Mediante a nossa disciplina, vamos realizar a prática da radiofrequência na face.

E
IMPORTANT

Para esta prática, o professor-tutor externo precisa reservar o laboratório de


estética antes!

2 OBJETIVOS
• Aprender a manipular o aparelho de radiofrequência.

3 MATERIAIS
• Higienizante (sabonete, leite de limpeza, espuma), tônico;
• Gaze, algodão, torunda;
• Cubetas;
• Glicerina/gel;
• Radiofrequência;
• Maca;
• Touca e máscara descartável;
• Luvas;
• Termômetro;
• Filtro solar.

159
MANUAL DE PRÁTICAS LABORATORIAIS DO CURSO SUPERIOR
DE TECNOLOGIA EM ESTÉTICA E IMAGEM PESSOAL

E
IMPORTANT

Para esta prática, o professor-tutor externo precisa ressaltar do uso do JALECO


durante o processo e os devidos procedimentos de biossegurança!

4 PROCEDIMENTO

4.1 PROTOCOLO PARA FLACIDEZ TISSULAR FACIAL


Primeiramente deve-se higienizar a pele, em seguida aplicar o meio
condutor (gel ou glicerina).

Escolher o cabeçote facial do aparelho de radiofrequência e suas respectivas


programações.

Durante a aplicação da radiofrequência, com o aplicador:

Evite movimentá-lo rápido.

Evite mantê-lo parado ou estacionado.

Evite levantá-lo e encostá-lo, acoplando e desacoplando.

Aplicar o tempo entre 5 a 10 minutos por área, sendo que esse tempo só
começa a ser contado a partir do momento em que atinge a temperatura de 40 °C
controlada pelo termômetro.

Finalizando o procedimento, remover o meio condutor e aplicar filtro


solar.

3 INTERPRETAÇÃO DE RESULTADOS
Após a realização da prática, descreva os resultados obtidos e discuta-os
a partir dos questionamentos a seguir:

Quais são as indicações estéticas da radiofrequência?

Por que para o tratamento de flacidez tissular devemos manter a


temperatura em 40°?

160
ESTÉTICA FACIAL E AVALIAÇÃO FACIAL

Por que não se deve deixar o cabeçote parado sobre a pele com o aparelho
funcionando?

6 REFERÊNCIAS
AGNE, J. E. Eu sei eletroterapia. 1. ed. Santa Maria: Pallotti, 2009.
Disponível em: http://manual.assistenciafernandes.com.br/kld/estetica/manual_
Hertix.pdfAcesso em: 7 fev. 2017.

161
MANUAL DE PRÁTICAS LABORATORIAIS DO CURSO SUPERIOR
DE TECNOLOGIA EM ESTÉTICA E IMAGEM PESSOAL

162
ESTÉTICA FACIAL E AVALIAÇÃO FACIAL

PRÁTICA 3 – AVALIAÇÃO DA ACNE

1 INTRODUÇÃO
As afecções da pele são comumente encontradas na população e muitas
das vezes trazem implicações estéticas e suas consequências podem causar
isolamento social, diminuição da autoestima, depressão, estresse, entre outros.
Por outro lado, a cada dia a área da estética vem crescendo e oferecendo opções
de tratamento para essas afecções da pele (PEREIRA, 2003).

A acne é um exemplo dessas afecções da pele, surge devido a um processo


inflamatório das glândulas sebáceas e dos folículos pilossebáceos. Muito
frequente na fase da adolescência, sem deixar de ser comum também em adultos,
principalmente em mulheres (SBD, 2018).

A acne se origina da obstrução dos folículos sebáceos, geralmente


desencadeada pelo aumento na produção de secreção da glândula sebácea com
hiperqueratinização e consequente obstrução do folículo pilossebáceo. Essas
condições favorecem a proliferação de bactérias que podem agravar o quadro
clínico. Os sintomas da acne variam de acordo com cada pessoa e, na maioria das
vezes, são de pequena a média intensidade (SBD, 2018).

2 OBJETIVO
• Avaliar o rosto e identificar os sintomas e grau da acne.

3 MATERIAIS
• Caneta
• Lápis

4 PROCEDIMENTO
As alunas deverão formar duplas e cada uma irá avaliar o rosto da sua
dupla quanto às manifestações da acne (comedões, pápula, pústula, nódulos e
cisto), classificá-la quanto ao grau da acne e indicar um tratamento específico
para o tipo de pele analisada.

163
MANUAL DE PRÁTICAS LABORATORIAIS DO CURSO SUPERIOR
DE TECNOLOGIA EM ESTÉTICA E IMAGEM PESSOAL

5 INTERPRETAÇÃO DOS RESULTADOS


Após a realização da prática, descreva os resultados obtidos e discuta-os
a partir dos questionamentos a seguir:

a) Quais manifestações de acne a colega apresenta?


b) Qual é o grau de classificação de acne que ela apresenta? Apresenta acne
inflamada?
c) Qual tratamento você indicaria para esse tipo de pele?
d) Quando a acne se apresenta num grau mais elevado, qual profissional está
apto a realizar o acompanhamento? Que tipo de tratamento é utilizado?

6 REFERÊNCIAS
PEREIRA, Juliana Silva Vidal. Estética Facial e Corporal. Brasília. 2003.
Disponível em: http://lms.ead1.com.br/webfolio/Mod4141/estetica_facial_e_
estetica_corporal.pdf. Acesso em: 10 abr. 2019.

SBD – Sociedade Brasileira de Dermatologia. Acne. 2018. Disponível em:


http://www.sbd.org.br/dermatologia/pele/doencas-e-problemas/acne/23/.
Acesso em: 10 abr. 2019.

164
ESTÉTICA FACIAL E AVALIAÇÃO FACIAL

PRÁTICA 4 – CLASSIFICAÇÃO DE PELE DE ACORDO COM


FITZPATRICK

1 INTRODUÇÃO
Uma das escalas de identificação dos fototipos de pele mais conhecida é
a escala de Fitzpatrick, leva este nome, pois foi elaborada pelo dermatologista e
diretor do departamento de Dermatologia da Escola de Medicina de Harvard,
Thomas B. Fitzpatrick.

Fitzpatrick classificou a pele em fototipos a partir da capacidade de cada


pessoa em se bronzear sob exposição solar e sua sensibilidade e tendência a ficar
vermelha sob os raios solares. Desta maneira, ele classificou a pele humana em
seis fototipos, variando do tipo I (pele branca) ao tipo VI (pele negra).

1. Branca – Sempre queima – Nunca bronzeia – Muito sensível ao Sol.


2. Branca – Sempre queima – Bronzeia muito pouco – Sensível ao Sol.
3. Morena – clara – Queima (moderadamente) – Bronzeia (moderadamente) –
Sensibilidade normal ao Sol.
4. Morena moderada – Queima (pouco) – Sempre bronzeia – Sensibilidade
normal ao Sol
5. Morena escura – Queima (raramente) – Sempre bronzeia – Pouco sensível ao
Sol.
6. Negra – Nunca queima – Totalmente pigmentada – Insensível ao Sol.

Agora que revisamos um pouco sobre a classificação dos fototipos de pele,


desejo a você, acadêmico, um bom estudo ao longo desta disciplina. Espero que
você perceba, a cada leitura e/ou atividade realizada, a satisfação de consolidar a
formação do seu conhecimento, tanto profissional como pessoal.

Lembre-se de que, além do seu professor-tutor externo, coordenador,


articulador do Polo de Apoio Presencial, você também pode contar com o apoio
dos supervisores de disciplina e dos professores-tutores internos.

Uma ótima prática!

2 OBJETIVOS
• Identificação e fixação dos fototipos de pele.

3 MATERIAIS
• Tesoura;
• Folhas impressas.
165
MANUAL DE PRÁTICAS LABORATORIAIS DO CURSO SUPERIOR
DE TECNOLOGIA EM ESTÉTICA E IMAGEM PESSOAL

E
IMPORTANT

Para esta prática, o professor-tutor externo precisa providenciar as folhas que


estão no anexo impresso para o jogo da memória.

4 PROCEDIMENTO

Atividade 1 – jogo da memória

166
ESTÉTICA FACIAL E AVALIAÇÃO FACIAL

ATIVIDADE 2

Agora que você fixou bastante a diferença de cada fototipo, avalie os


fototipos de seus colegas de aula. (No mínimo cinco)

2 INTERPRETAÇÃO DE RESULTADOS
Qual é a importância de saber identificar qual o fototipo de pele do cliente?
O que diferencia o fototipo V do fototipo VI?
Quais são as características do fototipo II?

6 REFERÊNCIAS
Classificação dos Fototipos de pele. Disponível em: http://www.sbd.org.br/
cuidado/classificacao-dos-fototipos-de-pele/. Acesso em: 26 maio 2017.

167
MANUAL DE PRÁTICAS LABORATORIAIS DO CURSO SUPERIOR
DE TECNOLOGIA EM ESTÉTICA E IMAGEM PESSOAL

168
ESTÉTICA FACIAL E AVALIAÇÃO FACIAL

PRÁTICA 5 – ROTULAGEM DOS FILTROS SOLARES

1 INTRODUÇÃO
O profissional esteticista deve salientar a importância do uso do filtro
solar para todas as pessoas, independentemente da raça ou etnia, já que é um
cuidado simples que permite proteger a pele contra os danos dos raios solares.

Para isso, o profissional deve ser capaz de analisar a rotulagem desses


produtos e identificar qual a melhor indicação para estas pessoas.

2 OBJETIVOS
• Observar e identificar a rotulagem dos filtros solares;
• Identificar a diferença de FPS de PPD;
• Identificar a diferença da composição de uma marca de filtro da outra;
• Escolher o filtro solar mais adequado para o cliente.

3 MATERIAIS
• Diferentes exemplos de filtros solares;
• Cartolina;
• Canetão.

4 PROCEDIMENTO
• O facilitador deverá separar os acadêmicos em grupos de no máximo quatro
pessoas e distribuir no mínimo três exemplos de filtro solar diferentes;
• Cada grupo deverá descrever as características na cartolina de cada filtro solar
recebido, identificando em cada rotulagem qual é o FPS, se tem proteção UVA
e UVB;
• Se na rotulagem mostra quanto de radiação UVA ele protege;
• Analisar se é um protetor indicado para pele seca, normal ou oleosa, mediante
a composição, livre de óleo ou "oil free", toque seco ou efeito mate;
• Identificar todas as características do protetor solar, tem parabenos? E
comedogênico?
• Após finalizar a análise da rotulagem, apresentar para o restante da turma os
resultados obtidos.

169
MANUAL DE PRÁTICAS LABORATORIAIS DO CURSO SUPERIOR
DE TECNOLOGIA EM ESTÉTICA E IMAGEM PESSOAL

5 INTERPRETAÇÃO DE RESULTADOS
Qual é a indicação de cada filtro solar analisado? Recomendaria a
utilização desse filtro analisado?

Tem proteção UVA? Tem indicação de quanto protege na rotulagem?

Por que um filtro solar precisa ter proteção UVA? Possui filtro químico e
físico na composição?

6 REFERÊNCIAS
ANVISA. Proteção solar. Disponível em: http://portal.anvisa.gov.br/protecao-
solar. Acesso em: 29 maio 2017.

170
ESTÉTICA CORPORAL E
AVALIAÇÃO CORPORAL
PRÁTICA 1 – AVALIAÇÃO CORPORAL E APLICAÇÃO DE
ANAMNESE, MASSAGEM MODELADORA COM APLICAÇÃO
DE BANDAGEM CRIOTERÁPICA

1 INTRODUÇÃO
Anamnese é uma entrevista realizada pelo profissional de saúde, no caso
pelo esteticista com seu cliente, com a intenção de ser um ponto inicial no tratamento
desejado. Nesta prática, iniciaremos com aplicação da anamnese, avaliação
antropométrica (médicas) e registros fotográficos. Após procedimento inicial,
iremos aplicar massagem modeladora, uma massagem feita com movimentos
mais fortes e profundos, com o intuito de atingir camadas mais profundas da pele,
aumentando o metabolismo local. A seguir, finalizamos nosso protocolo com
bandagem crioterápica, que auxilia em um aumento do metabolismo ainda maior.

2 MATERIAIS NECESSÁRIOS
• Fita métrica;
• Balança;
• Câmera digital ou celular;
• Fichas de anamnese (modelo abaixo);
• Álcool gel;
• Esfoliante;
• Gel crioterápico;
• Creme de massagem modeladora;
• Atadura;
• Lenços umedecidos.

3 PRÁTICA INICIAL
Fazer avaliação: Anamnese, medidas, peso e fotografar. Utilizando a ficha
de anamnese a seguir:

171
MANUAL DE PRÁTICAS LABORATORIAIS DO CURSO SUPERIOR
DE TECNOLOGIA EM ESTÉTICA E IMAGEM PESSOAL

QUADRO 2 - ENTREVISTA

Ficha de
Anamnese Corporal
Identificação
\ •\.::

Nome: ______________________________ Indicação: __________


E-mail: _____________________ Endereço: ___________________
Bairro: Cidade: ____________________
/ /
CEP: _________ Tel.: ___________ Nasc.: ________ Profissão: _________

História Social
Etilismos?______ Tabagismo? ______ Realiza Dieta? ______ Realiza Atividades físicas?______
Obs.: _____________________________________________

História Patológi,ca Pregressa


Possui alguma alergia?____ Qual?_________________________ Está grávida?____
Está em tratamento médico?____ Qual?__________________ Está usando medicamentos?_ ___
Qual?___________________________ Ingeriu medicamentos por longo tempo?____
Qual?---------------------------------------------
Cardíaca? ____ Vasculares?____ Reumáticas?____ Constipação intestinal?____ Renal?____ DIU? ___
Glandulares?____ Qual? ___________________________ Ginecológicas? ____
Próteses metálicas?_______ Bronquite?_______ Alergias?________ Resfriados?________
Utilização de contraceptivos?______________________________________
Já teve herpes simples: ( )Sim ) Não A quanto tempo?_________ ,lngesta de água: ( ) <1 litro ( ) 1-2Iitros ( ) 2-3Iitros
Níveis Pressóricos: ) Elevada ) Normal ( ) Baixa Medicamento?_____________________
Exposição solar: )Sim ) Não Duração: ____________________________
Alimentação: ) Controlada ( ) Irregular ( ) Normal ( )Vegetariana
Funcionamento intestinal regular: ( )Sim ) Não

Prescrição para o cliente


Manhã: ____________________________________________

Noite: _____________________________________________

Cuidados Específicos: ________________________________________

Biotipo
Andróide ( ) Ginecóide ( ) Peso: _____________ Altura: _____________

172
ESTÉTICA CORPORAL E AVALIAÇÃO CORPORAL

QUADRO 3 – MEDIDAS
Biometria
Medida atual Data:_�/
-�/
_ _ -�/
Data:_�/ _ _ Data:_�/
-�/
_ _ Data:_�/
-�/
_ _ Data:_�/
�/
- _ _
B usto
Axilar
Dorso
Braço dir. l
Braço dir.11
Braço dir. Ili
Braço esq. l
Braço esq. li
Braço esq. Ili
Ab. superior
Cintura
Ab. inferior li
Culote
Quadril
Coxa dir.
Joelho dir.
Coxa esq.
Joelho esq.
Perna dir. l
Perna dir. li
Perna dir.111
Perna esq. l
Perna esq.11
Perna esq.111

Indicação: Lipodistrofia ginóide ( ) Gordura localizada ( ) Estrias ( ) Flacidez (

Tratamento , . sessão 2•sessão 3•sessão 4•sessão s•sessão 6•sessão 7•sessão &•sessão 9•sessão 10•sessão

Car boxiterapia
Drenagem
Manthus
Peeling
Mesoterapia
Phydias
Diamondtip*
Eletroporação
Massagem Mod.
Massagem Relax.
*(peeling de diamantes)

Observações: ______________________________________

Termo de Responsabilidade
As declarações acima são verdadeiras, não cabendo ao profissional a responsabilidade por fatos omitidos ou falsos.

Assinatura do Cliente: ___________________________________

173
MANUAL DE PRÁTICAS LABORATORIAIS DO CURSO SUPERIOR
DE TECNOLOGIA EM ESTÉTICA E IMAGEM PESSOAL

4 MASSAGEM MODELADORA E BANDAGEM CRIOTERÁPICA


1. Fazer a assepsia nas mãos do profissional e nas áreas de tratamento.
2. Realizar esfoliação nas regiões a serem tratadas e massageá-las com
movimentos suaves e circulares até o produto formar grumos, secar e sair
totalmente. Retirar os resíduos do produto, com ducha, bandaletes úmidas ou
lenços umedecidos.
3. Realizar a massagem modeladora aplicando o creme para massagem
modeladora.
4. Aplicar o gel crioterápico. Quantidade suficiente para cada local tratado. NÃO
APLICAR SOBRE A REGIÃO DE RINS.
5. Umedecer a atadura, e envolver o local a ser trabalhado. Aguardar
aproximadamente 30 minutos e retirar tudo. Após a retirada, finalizar com
uma fina camada de gel crioterápico, nos locais tratados.

5 INTERPRETAÇÃO DE RESULTADOS
Qual método de aplicação de anamnese você utilizou? Descreva o
procedimento.

Quais são os benefícios da massagem modeladora?

Quais são os benefícios da bandagem crioterápica? 4- Defina metabolismo.

6 REFERÊNCIAS
AYRES, Nathalie. Crioterapia. Disponível em: http://www.minhavida.com.br/
beleza/tudo- sobre/17923-crioterapia-conheca-os-pros-e-contras-da-tecnica-que-
elimina-manchas-e-flacidez. Acesso em: 13 jun. 2017.

174
ESTÉTICA CORPORAL E AVALIAÇÃO CORPORAL

PRÁTICA 2 – ENDERMOTERAPIA ASSOCIADA À GESSOTERAPIA

1 INTRODUÇÃO
Anamnese é uma entrevista realizada pelo profissional de saúde, no
caso pelo esteticista com seu cliente, com a intenção de ser um ponto inicial no
tratamento desejado. Nesta prática, iniciaremos com aplicação da anamnese,
avaliação antropométrica (médicas) e registros fotográficos. Após procedimento
inicial, iremos iniciar a prática de endermologia e gessoterapia.

A endermologia é um tratamento estético utilizada para eliminar a celulite


e gordura localizada, especialmente em abdômen, pernas e glúteos. O tratamento
consiste em 'sugar' a pele, promovendo um deslizamento e descolamento da
pele e da camada de gordura, da fáscia que recobre os músculos para melhorar a
circulação sanguínea, eliminando a retenção de líquidos, moldando o corpo e
tornando a pele mais brilhante e macia.

Gessoterapia é uma técnica utilizada como isolante térmico e auxilia


para o modelamento do corpo. Seu tratamento consiste em associar massagem
modeladora, com ativos hiperemiantes e utilizar o gesso como isolante térmico,
aplicando atadura gessada.

2 OBJETIVO
• Reconhecer o equipamento de endermologia e sua aplicação;
• Reconhecer a técnica de gessoterapia e sua aplicação;
• Compreender os efeitos e a aplicação das técnicas de endermologia e
gessoterapia.

3 MATERIAIS
• Fita métrica;
• Balança;
• Câmera digital ou celular;
• Fichas de anamnese (modelo abaixo);
• Álcool gel;
• Aparelho de endermoterapia;
• Óleo (sementes de uva);
• Lenço umedecido;
• Esfoliante corporal;
• Fluido termoterápico (nicotinato de metila);
• Bandagem gessada;
• Água quente;

175
MANUAL DE PRÁTICAS LABORATORIAIS DO CURSO SUPERIOR
DE TECNOLOGIA EM ESTÉTICA E IMAGEM PESSOAL

• Recipiente para mergulhar a bandagem na água quente;


• Plástico filme ou papel osmótico.

4 PROCEDIMENTOS
Tratamento para adiposidade localizada e FED em abdômen.

Fazer avaliação: Anamnese, medidas, peso e fotografar. Utilizando a ficha


de anamnese a seguir:

QUADRO 4 – ENTREVISTA

Ficha de
Anamnese Corporal
Identificação
\ •\.::

Nome: ______________________________ Indicação: __________


E-mail: _____________________ Endereço: ___________________
Bairro: Cidade: ____________________
/ /
CEP: _________ Tel.: ___________ Nasc.: ________ Profissão: _________

História Social
Etilismos?______ Tabagismo? ______ Realiza Dieta? ______ Realiza Atividades físicas?______
Obs.: _____________________________________________

História Patológi,ca Pregressa


Possui alguma alergia?____ Qual?_________________________ Está grávida?____
Está em tratamento médico?____ Qual?__________________ Está usando medicamentos?_ ___
Qual?___________________________ Ingeriu medicamentos por longo tempo?____
Qual?---------------------------------------------
Cardíaca? ____ Vasculares?____ Reumáticas?____ Constipação intestinal?____ Renal?____ DIU? ___
Glandulares?____ Qual? ___________________________ Ginecológicas? ____
Próteses metálicas?_______ Bronquite?_______ Alergias?________ Resfriados?________
Utilização de contraceptivos?______________________________________
Já teve herpes simples: ( )Sim ) Não A quanto tempo?_________ ,lngesta de água: ( ) <1 litro ( ) 1-2Iitros ( ) 2-3Iitros
Níveis Pressóricos: ) Elevada ) Normal ( ) Baixa Medicamento?_____________________
Exposição solar: )Sim ) Não Duração: ____________________________
Alimentação: ) Controlada ( ) Irregular ( ) Normal ( )Vegetariana
Funcionamento intestinal regular: ( )Sim ) Não
176
Prescrição para o cliente
Manhã: ____________________________________________
Utilização de contraceptivos?______________________________________
Perna
Já esq.111
teve herpes simples: ( )Sim ) Não A quanto tempo?_________ ,lngesta de água: ( ) <1 litro ( ) 1-2Iitros ( ) 2-3Iitros
Níveis Pressóricos:
Indicação: ) Elevada
Lipodistrofia ginóide ) Normal localizada
( ) Gordura ( ) Baixa ( ) Medicamento?
Estrias ( ) ____________________
Flacidez ( _
Exposição solar: )Sim ) Não Duração: ____________________________
Alimentação: , . sessão) Controlada
Tratamento 2•sessão 3•sessão 4•sessão
( ) Irregular s•sessão
( ) Normal 6•sessão
( )Vegetariana 7•sessão &•sessão 9•sessão 10•sessão
ESTÉTICA CORPORAL E AVALIAÇÃO CORPORAL
Car boxiterapia
Funcionamento intestinal regular: ( )Sim ) Não
Drenagem
Prescrição para o cliente
Manthus
Peeling
Manhã: ____________________________________________
Mesoterapia
Phydias
Noite: _____________________________________________
Diamondtip*
Eletroporação
Massagem Mod.
Cuidados Específicos: ________________________________________
Massagem Relax.
*(peeling de diamantes)

Biotipo______________________________________
Observações:
Andróide ( ) Ginecóide ( ) Peso: _____________ Altura: _____________

Termo de Responsabilidade
As declarações acima são verdadeiras, não cabendo ao profissional a responsabilidade por fatos omitidos ou falsos.

Assinatura do Cliente: ___________________________________

Iniciar a sessão passando óleo na região a ser tratada e realizar movimento


da endermoterapia. A pressão negativa deve ser em torno de 150 a 200 mmHg e
aumentando gradativamente de acordo com a sensibilidade da pessoa. Tempo de
aplicação em torno de cinco minutos ou até a pele ficar avermelhada.

E
IMPORTANT

Sempre respeitar as linhas de Langer e a sensibilidade do cliente. Não deve


apresentar petéquias e nem hematomas.

Após a aplicação da endormologia, limpar a área com lenço umedecido


e esfoliar. Retirar o excesso do esfoliante e limpar a pele. Aplicar ativos
hiperemiantes, por exemplo, nicotinato de metila, e utilizar o gesso como isolante
térmico, aplicando atadura gessada da seguinte forma: deve-se colocá-la em
um recipiente com água morna, após umedecer por completo, aguardar o excesso
de água escorrer e aplicar no local desejado, modelando ao corpo. É importante
que a cliente fique pelo menos 30 minutos com a atadura. Para ter um resultado
satisfatório são indicadas, no mínimo, 10 sessões de duas a três vezes por semana.

2 INTERPRETAÇÃO DE RESULTADOS
Qual é a ação do ativo hiperemiante?

Quais são os benefícios da bandagem gessada? Qual é a ação do aparelho


de endermologia?

177
MANUAL DE PRÁTICAS LABORATORIAIS DO CURSO SUPERIOR
DE TECNOLOGIA EM ESTÉTICA E IMAGEM PESSOAL

REFERÊNCIAS
ENDERMOLOGIA. Disponível em: http://www.caritas.pt/site/coimbra/images/
pastapdf/protocolos/endermologia.pdf. Acesso em: 30 maio 2017.

GESSOTERAPIA. Disponível em: https://www.portaleducacao.com.br/estetica/


artigos/5640/gessoterapia. Acesso em: 30 maio 2017.

178
ESTÉTICA CORPORAL E AVALIAÇÃO CORPORAL

PRÁTICA 3 – TRATAMENTO DESINTOXICANTE – MANTA TÉRMICA


COM ARGILA

1 INTRODUÇÃO
Os tratamentos desintoxicantes ajudam a eliminar as toxinas do organismo
e podem até reduzir medidas, quando eliminam líquidos excedentes do corpo.
Os tratamentos à base de argila fazem parte dos recursos naturais. A argila é
resultado da transformação de rochas naturalmente ricas em sais minerais. A
Manta Térmica é um recurso que emite calor e raios infravermelhos longos, que
são raios encontrados naturalmente na luz solar e que são os responsáveis pela
ativação das funções celulares dos seres humanos. Combinando as duas terapias,
argila e manta térmica, é possível aumentar a circulação sanguínea; proporcionar a
eliminação de toxinas; atuar contra a retenção de líquidos; acelerar o metabolismo.

2 OBJETIVOS
• Reconhecer os benefícios da argila;
• Conhecer a técnica de termoterapia com manta térmica;
• Compreender os efeitos da utilização da argilaterapia e termoterapia para
redução das toxinas corporais.

3 MATERIAIS
• Fita métrica;
• Esfoliante corporal;
• Lenço umedecido;
• Fluido com ativos desintoxicantes – com cafeína, centella asiática, ginko biloba,
hera...
• Argila verde, vermelha ou amarela;
• Filme osmótico (PVC);
• Manta térmica;
• Creme de massagem – com cafeína, centella asiática, ginko biloba, hera...

E
IMPORTANT

NÃO UTILIZAR HIPEREMIANTE COM MANTA TÉRMICA – RISCO DE CAUSAR


QUEIMADURA

179
MANUAL DE PRÁTICAS LABORATORIAIS DO CURSO SUPERIOR
DE TECNOLOGIA EM ESTÉTICA E IMAGEM PESSOAL

2 PROCEDIMENTO
1. Realizar a perimetria das regiões que serão tratadas;
2. Esfoliar as regiões a serem tratadas, massageando-as com movimentos suaves
e circulares. Retirar os resíduos do produto, com lenços umedecidos.
3. Aplicar o fluido desintoxicante;
4. Preparar duas colheres (sopa) de argila em pó, diluir em água, água termal ou
hidrolato, até formar uma consistência cremosa. Aplicar por todo o local a ser
tratado;
5. Envolver o cliente com filme osmótico (PVC) e na manta térmica, deixar agir
por 20 a 30 minutos;
6. Retirar a manta e limpar o preparado de argila com ducha ou lenços
umedecidos;
7. Massagear a região com creme de massagem.

Para ter um resultado satisfatório são indicadas, no mínimo, 10 sessões de


duas a três vezes por semana.

3 INTERPRETAÇÃO DE RESULTADOS
Quais são as indicações da manta térmica? 2- Quais são os benefícios da
argila?

Indique as contraindicações da utilização da manta térmica.

6 REFERÊNCIAS
DETOX E REDUÇÃO. Disponível em: http://blog.buonavita.com.br/index.
php/2016/06/23/destoxi-e- reducao-passo-passo/. Acesso em: 30 maio 2017.

LESSA, Beatriz; CARBONELLI, Jéssica. Argilas mais usadas na estética.


Disponível em: https://www.mundoestetica.com.br/esteticageral/argilas/. Acesso
em: 30 maio 2017.

180
ESTÉTICA CORPORAL E AVALIAÇÃO CORPORAL

PRÁTICA 4 – CRIOTERAPIA – TRATAMENTO PARA ADIPOSIDADE


LOCALIZADA COM FLACIDEZ DÉRMICA

1 INTRODUÇÃO

A crioterapia é o tratamento que usa baixas temperaturas para tratamentos


estéticos e terapêuticos na pele. Nesse tratamento podem ser usados cremes, géis e
sprays que levem cânfora ou mentol em sua composição ou aparelhos específicos
que causam um resfriamento onde são aplicados. A técnica de crioterapia age
com o intuito de acelerar o metabolismo, pois quando a região do corpo é
resfriada, o organismo trabalha para aquecer novamente aquela região. Ocorre
uma vasoconstrição superficial, para o corpo não perder mais calor e uma
vasodilatação profunda, para liberar calor nos tecidos.

2 OBJETIVOS
• Reconhecer os benefícios da crioterapia;
• Compreender os efeitos da utilização da crioterapia para gordura localizada e
flacidez.

3 MATERIAIS
• Esfoliante corporal;
• Lenço umedecido;
• Fluido, creme ou gel com mentol ou cânfora;
• Bandagem de tecido;
• Creme de massagem – com cafeína, centella asiática, ginko biloba, hera.

4 PROCEDIMENTO
1. Esfoliar a pele para que o creme redutor penetre mais facilmente no organismo;
2. Retirar o excesso do esfoliante com o lenço umedecido;
3. Passar creme, gel ou fluido profissional para crioterapia estética enriquecido
com cânfora ou mentol;
4. Enfaixar com a bandagem o local para manter o frio, deixando-o atuar por
aproximadamente 20 a 30 minutos – se necessário, ir umedecendo mais a
região com fluido crioterápico;
5. Retirar a bandagem e retirar o excesso do creme ou gel;
6. Realizar uma massagem redutora em toda a região com creme redutor.

A técnica pode ser feita de duas a três vezes por semana, em um total de
10 sessões. Cada sessão dura cerca de 30 minutos.
181
MANUAL DE PRÁTICAS LABORATORIAIS DO CURSO SUPERIOR
DE TECNOLOGIA EM ESTÉTICA E IMAGEM PESSOAL

E
IMPORTANT

NÃO APLICAR GEL CRIOTERÁPICO SOBRE A REGIÃO DE RINS.

5 INTERPRETAÇÃO DE RESULTADOS
Quais são as indicações da crioterapia?

Explique o que ocorre no organismo quando aplicada a crioterapia. 3-


Indique os casos em que a crioterapia não pode ser utilizada.

REFERÊNCIAS
PINHEIRO, Marcelle. Como fazer a crioterapia estética. Disponível em: https://
www.tuasaude.com/crioterapia-estetica/. Acesso em: 30 maio 2017.

CRIOTERAPIA ESTÉTICA. Disponível em: http://www.fotosantesedepois.com/


crioterapia-estetica/. Acesso em: 30 maio 2017.

182
ESTÉTICA CORPORAL E AVALIAÇÃO CORPORAL

PRÁTICA 5 – ELABORAÇÃO DE PROTOCOLO E DEFINIÇÃO


DE HOME-CARE

1 INTRODUÇÃO
A anamnese é um questionário que o profissional deve realizar no
primeiro contato com o cliente, no qual será relatado tudo sobre a história clínica
dele. Essa “entrevista” deve incluir um registro da história pessoal e familiar de
doenças, medicamentos ou tratamentos que pode realizar, hábitos alimentares
e dieta, história do tabagismo pessoal e familiar e os padrões atuais de atividade
física, como também quaisquer outros problemas clínicos ou incapacidades
físicas. A anamnese é um documento que o profissional utiliza para certificar-se
de que o cliente está apto a receber os tratamentos propostos e é um instrumento
importante para se chegar a um diagnóstico.

Cosméticos home-care são aqueles que o profissional irá indicar para o


cliente utilizar em casa, diariamente. Os cuidados diários são importantes para
a manutenção e potencialização dos tratamentos que são realizados em cabine. A
maioria das marcas de dermocosméticos profissionais já possui os cosméticos que
o cliente tem que usar em casa, combinados com os tratamentos realizados em
cabine.

2 OBJETIVOS

• Compreender como realizar a anamnese;


• Reconhecer os benefícios do home-care.

3 MATERIAIS
• Ficha de anamnese.

183
MANUAL DE PRÁTICAS LABORATORIAIS DO CURSO SUPERIOR
DE TECNOLOGIA EM ESTÉTICA E IMAGEM PESSOAL

QUADRO 5 – ENTREVISTA

Ficha de
Anamnese Corporal
Biometria
Medida atual Data:_�/
-�/
_ _ Data:_�/
-�/
_ _ Data:_�/
-�/
_ _ Data:_�/
-�/
_ _ Data:_�/
�/
- _ _
Identificação
B usto
Axilar \ •\.::

Dorso
Nome: ______________________________ Indicação: __________
Braço dir. l
E-mail: _____________________ Endereço: ___________________
Braço dir.11
BraçoBairro:
dir. Ili Cidade: ____________________
BraçoCEP:
esq._________
l
/ /
Tel.: ___________ Nasc.: ________ Profissão: _________
Braço esq. li
História
Braço esq. Ili Social
Etilismos?______ Tabagismo? ______ Realiza Dieta? ______ Realiza Atividades físicas?______
Ab. superior
Obs.: _____________________________________________
Cintura
Ab. inferior li
Culote
História Patológi,ca Pregressa
Quadril
Coxa dir.
Possui alguma alergia?____ Qual?_________________________ Está grávida?____
Joelho dir.
Está em tratamento médico?____ Qual?__________________ Está usando medicamentos?____
Coxa esq.
Qual?___________________________ Ingeriu medicamentos por longo tempo?____
Joelho esq.
Qual?---------------------------------------------
Perna dir. l
Cardíaca?
Perna dir. li ____ Vasculares?____ Reumáticas?____ Constipação intestinal?____ Renal?____ DIU? ___
Perna dir.111
Glandulares?____ Qual? ___________________________ Ginecológicas? ____
Perna esq. l metálicas?_______ Bronquite?_______ Alergias?________ Resfriados?________
Próteses
Perna esq.11 de contraceptivos?______________________________________
Utilização
Perna
Já esq.111
teve herpes simples: ( )Sim ) Não A quanto tempo?_________ ,lngesta de água: ( ) <1 litro ( ) 1-2Iitros ( ) 2-3Iitros
Níveis Pressóricos:
Indicação: ) Elevada
Lipodistrofia ginóide ) Normal localizada
( ) Gordura ( ) Baixa ( ) Medicamento?
Estrias ( ) ____________________
Flacidez ( _
Exposição solar: )Sim ) Não Duração: ____________________________
Alimentação: , . sessão) Controlada
Tratamento 2•sessão 3•sessão 4•sessão
( ) Irregular s•sessão
( ) Normal 6•sessão
( )Vegetariana 7•sessão &•sessão 9•sessão 10•sessão

Car boxiterapia
Funcionamento intestinal regular: ( )Sim ) Não
Drenagem
Prescrição para o cliente
Manthus
Peeling
Manhã: ____________________________________________
Mesoterapia
Phydias
Noite: _____________________________________________
Diamondtip*
Eletroporação
Massagem Mod.
Cuidados Específicos: ________________________________________
Massagem Relax.
*(peeling de diamantes)

Biotipo______________________________________
Observações:
Andróide ( ) Ginecóide ( ) Peso: _____________ Altura: _____________

Termo de Responsabilidade
As declarações acima são verdadeiras, não cabendo ao profissional a responsabilidade por fatos omitidos ou falsos.

Assinatura do Cliente: ___________________________________

184
ESTÉTICA CORPORAL E AVALIAÇÃO CORPORAL

4 PROCEDIMENTO
Separar as acadêmicas em grupos (quatro acadêmicas). Escolher uma
integrante para ser avaliada. Identificar suas queixas estéticas corporais e
elaborar um protocolo de atendimento. Descrever o passo a passo do protocolo,
os cosméticos e/ou recursos eletroterápicos utilizados e a função de cada um deles
dentro do protocolo sugerido.

Elaborar um kit home-care de acordo com o protocolo sugerido.

ATENCAO

Ficar atento às contraindicações da acadêmica que será avaliada, para assim


definir o protocolo.

5 INTERPRETAÇÃO DE RESULTADOS
Qual é a importância da anamnese?

Qual é o tratamento mais indicado para a queixa? Defina home-care.

6 REFERÊNCIAS
ALETHEA, Tricia. Como indicar produtos home care? Disponível em: http://
negocioestetica.com.br/site/como-indicar-produtos-home-care/. Acesso em: 30
maio 2017.

BIOMEDICINA ESTÉTICA. Você faz uma boa anamnese? Entenda a


importância! Disponível em: https://biomedicinaestetica.bmd.br/voce-faz-uma-
boa-anamnese-entenda-a- importancia/#.WR2IYevyvow. Acesso em: 30 maio
2017.

BLOG CASA DO ESTETICISTA. A importância da ficha de anamnese na


estética. Disponível em: http://blogcasadoesteticista.com/a-importancia-da-
ficha-de-anamnese-na-estetica/. Acesso em: 30 maio 2017.

185
MANUAL DE PRÁTICAS LABORATORIAIS DO CURSO SUPERIOR
DE TECNOLOGIA EM ESTÉTICA E IMAGEM PESSOAL

186
COSMETOLOGIA II
PRÁTICA 1 – PRINCÍPIOS ATIVOS UTILIZADOS EM
COSMÉTICOS CAPILARES E SUAS INDICAÇÕES

1 INTRODUÇÃO
Na disciplina de Cosmetologia II você estará adquirindo conhecimentos
sobre as formulações empregadas na higiene e no tratamento capilar, enfatizando
as peculiaridades de cada tipo de cabelo e as principais indicações dos cosméticos
capilares.

É dever do profissional esteticista ler e interpretar as formulações contidas


nos rótulos dos produtos que irá utilizar, avaliando as matérias-primas e a
indicação do cosmético.

Entre os vários ingredientes que compõem um cosmético capilar, o


princípio ativo é um dos mais importantes, interferindo diretamente na escolha
adequada do cosmético a ser utilizado e na qualidade do tratamento capilar.
Então, vamos praticar!

2 OBJETIVOS
• Ler e interpretar o rótulo de produtos cosméticos capilares;
• Identificar cada matéria-prima e ativos e correlacionar com sua função;
• Realizar a correta indicação de cada cosmético para os diferentes tipos de
cabelo e tratamento.

3 MATERIAIS
Cada acadêmico deverá trazer:
• 3 produtos cosméticos capilares (xampus, condicionadores, creme para
pentear, máscara de tratamento e fixadores).
• Etiquetas pequenas
• Fita adesiva
• Caneta
• Computador/notebook/celular com acesso à internet
MANUAL DE PRÁTICAS LABORATORIAIS DO CURSO SUPERIOR
DE TECNOLOGIA EM ESTÉTICA E IMAGEM PESSOAL

E
IMPORTANT

Cada acadêmico deverá ser avisado previamente para trazer os cosméticos.


Importante destacar que os produtos não serão utilizados em sala.

4 PROCEDIMENTO
O primeiro passo é identificar com o nome dos(as) acadêmicos(as), nas
etiquetas, os seus respectivos produtos, para que não haja perdas e/ou trocas.

Os produtos devem ser colocados em uma única mesa para que todos
tenham acesso.

Os(as) acadêmicos(as) deverão formar duplas de trabalho e cada dupla


irá analisar seis rótulos de produtos cosméticos capilares, identificando cada
matéria-prima e sua função.

Após, deverão indicar, com base nas matérias-primas e ativos identificados,


a função de cada produto cosmético e se está de acordo com a indicação proposta
pelo rótulo.

5 INTERPRETAÇÃO DE RESULTADOS
Ao finalizar a prática, o acadêmico deverá adquirir competências para
responder aos seguintes questionamentos:

Listar os ativos de cada produto cosmético e a sua indicação.


Os ativos presentes nos cosméticos estão de acordo com a indicação proposta no
rótulo?
Em relação aos produtos cosméticos analisados, indique para que tipo de cabelo
eles poderiam ser utilizados.

REFERÊNCIAS
GOMES, R. K.; Damazio, R. G. Cosmetologia: Descomplicando os Princípios
Ativos. Editora LMP, 2013.

188
COSMETOLOGIA II

PRÁTICA 2 – ELABORAÇÃO DE UMA MAQUETE DAS ROTAS


DE PERMEAÇÃO CUTÂNEA

1 INTRODUÇÃO
Ao longo desta disciplina você estará adquirindo vários conhecimentos,
um deles é a fisiologia da pele, a introdução de formulações cosméticas para a
higienização da pele e a permeação cutânea.

É de responsabilidade do profissional esteticista e cosmetólogo saber a


estrutura da pele, identificando cada elemento presente no sistema tegumentar e
como os produtos cosméticos penetram na pele.

Sabe-se que a pele é o maior órgão, fazendo cobertura total do corpo humano.
É constituída pela epiderme, que é composta por uma sequência de subcamadas
(espinhoso, granuloso, germinativo e córneo). Já a camada da derme apresenta
receptores sensoriais, como: corpúsculo de Paccini, discos de Merkel e terminações
nervosas livres e, ainda, folículo espinhoso (pelos), glândulas sebáceas, glândulas
sudoríparas, melanócitos, vasos sanguíneos e linfáticos. E a hipoderme, formada
pelo tecido conjuntivo adiposo (HERNANDEZ; MERCIER-FRESNEL, 1999).

Existem diversas formulações com o objetivo de reparar, embelezar,


hidratar e adornar a pele, podendo conter ativos que conforme suas metas
terapêuticas deverão atingir camadas mais profundas da pele onde exercerão suas
funções (MARTINS; VEIGA, 2002). Os cosméticos podem atravessar a pele através
de três diferentes vias, conforme a figura a seguir. A via intercelular: na qual o
cosmético difunde-se ao redor dos corneócitos, permanecendo constantemente
dentro da matriz lipídica; via transcelular: o cosmético passa diretamente através
dos corneócitos, e da matriz lipídica e via apêndices: rota paralela, na qual os
cosméticos podem ser absorvidos pelo folículo piloso, glândulas sebáceas e
glândulas sudoríparas (GRATIERI; GELFUSO; LOPEZ, 2008).

FIGURA 8 – ROTAS DE PERMEAÇÃO CUTÂNEA

FONTE: <http://www.inventiva.ind.br/blog/comopenetramosativos>. Acesso em: 24 maio 2017.

189
MANUAL DE PRÁTICAS LABORATORIAIS DO CURSO SUPERIOR
DE TECNOLOGIA EM ESTÉTICA E IMAGEM PESSOAL

2 OBJETIVOS
• Realizar uma maquete demonstrando as rotas de permeação cutânea;
• Identificar os constituintes presentes nas rotas de permeação cutânea.

3 MATERIAIS
• Isopor;
• Papelão;
• Etiquetas pequenas;
• Canetinhas;
• Lã, barbante, corda;
• Cola;
• Palito de dente;
• Massinha de modelar;
• Tinta guache;
• Fita adesiva;
• Cartolina;
• Computador/notebook/celular com acesso à internet.

E
IMPORTANT

Cada aluno, junto com a sua equipe formada, deverá ser avisado previamente
para trazer neste dia os materiais solicitados.

4 PROCEDIMENTO
O primeiro passo é a formação de equipes de quatro pessoas, na semana
anterior à prática.

Cada equipe discutirá como montar e desenvolver a maquete das rotas


de permeação cutânea, verificando e dividindo os materiais a serem utilizados.

No dia da prática, a equipe irá montar a maquete das rotas de permeação


cutânea e irá identificar os constituintes.

Por último, cada equipe irá apresentar a maquete das rotas de permeação
cutânea para as outras equipes e irá escolher um cosmético para descrever a sua
rota da permeação e seu sítio de ação.

190
COSMETOLOGIA II

5 INTERPRETAÇÃO DOS RESULTADOS


Ao finalizar a prática, o acadêmico deve adquirir competências para
responder aos seguintes questionamentos:

Qual é a diferença entre permeação, penetração e absorção?


Como os produtos cosméticos permeiam, quais são as rotas de permeação
cutânea que os cosméticos utilizam para penetrar? Dar um exemplo de um
cosmético para cada rota.

6 REFERÊNCIAS
GRATIERI, T.; GELFUSO, G. M.; LOPEZ, R. F. V. Princípios básicos e aplicação
da iontoforese na penetração cutânea de fármacos. Quím. Nova, vol. 31 n. 6,
2008.

HERNANDEZ, M.; MERCIER-FRESNEL, M. M. Manual de Cosmetologia. 3.


ed. Rio de Janeiro: Livraria e Editora Revinter, 1999.

MARTINS, M. R. F. M.; VEIGA, F. Promotores de Permeação para a Liberação


Transdérmica de Fármacos: Uma Nova Aplicação para as Ciclodextrinas.
Revista Brasileira de Ciências Farmacêuticas, v. 38, n. 1, jan./mar. 2002.

SISTEMA TEGUMENTAR. Disponível em:


http://www.auladeanatomia.com/novosite/sistemas/sistema-tegumentar. Acesso
em: 16 maio 2017.

191
MANUAL DE PRÁTICAS LABORATORIAIS DO CURSO SUPERIOR
DE TECNOLOGIA EM ESTÉTICA E IMAGEM PESSOAL

192
COSMETOLOGIA II

PRÁTICA 3 – FABRICAÇÃO DE SABONETE DE ERVAS

1 INTRODUÇÃO
Os sabonetes são usados como produtos de limpeza há 4.000 anos, mas
eram produzidos em torno de 6.000 a.C. Sua formulação contava com leite de
cabra, água e cinzas. O uso medicinal dos sabões nos remete aos registros nos
quais são mencionadas suas propriedades medicinais e de limpeza. Tornou-se
tão popular que hoje em dia é impossível falar em higiene pessoal sem considerar
o uso do sabonete.

Leia mais em: http://www.portalsaofrancisco.com.br/historia-geral/


historia-do-sabonete.

Boa prática!

2 OBJETIVOS
• Fabricar sabonetes glicerinados com ervas naturais.

3 MATERIAIS
• Sabonete de glicerina vegetal
• Ervas, sementes ou flores secas
• Panela ou béquer para banho-maria
• Moldes para sabonete
• Espátula
• Chapa de aquecimento

193
MANUAL DE PRÁTICAS LABORATORIAIS DO CURSO SUPERIOR
DE TECNOLOGIA EM ESTÉTICA E IMAGEM PESSOAL

4 PROCEDIMENTO
Separar a sala em trios e dar o material para cada grupo. Etapas para a
fabricação:

• Cortar o sabonete de glicerina em cubos ou lascas para que derreta mais


facilmente.
• Derreter o sabonete de glicerina em banho-maria e mexer suavemente.
• Após derretido, acrescentar as ervas e flores e homogeneizar mais uma vez.
• Despejar a mistura em um molde ou forma.
• Deixar o sabonete endurecer em temperatura ambiente por cerca de 4h ou
colocar no refrigerador por 30 min.
• Remover cuidadosamente o sabonete do molde e deixá-lo sobre uma toalha
para completar o processo de secagem.

5 INTERPRETAÇÃO DE RESULTADOS

Após a realização da prática, descreva os resultados obtidos e discuta-os


a partir dos questionamentos a seguir:

Qual é a função da glicerina nos sabonetes?


Quais as diferenças entre sabonete líquido e sabonete em barra?

6 REFERÊNCIAS
ANVISA. Resolução RDC nº 211, de 14 de julho de 2005. Disponível em:
http://www.anvisa.gov.br/cosmeticos/legis/especifica_registro.htm. Acesso em:
27 nov. 2018.

CHORILLI, M.; SCARPA, M. V.; LEONARDI, G. R.; FRANCO, Y. O. Toxicologia


dos Cosméticos.
Latin American Journal of Pharmacy, v. 26, n. 1, p. 144-54, 2007.

194
COSMETOLOGIA II

PRÁTICA 4 – ANÁLISE SENSORIAL

1 INTRODUÇÃO
A aceitação de produtos cosméticos pelo consumidor depende muitas
vezes das propriedades sensoriais percebidas durante o uso. A análise sensorial
pode ser uma prática que interpreta, evoca, avalia e mede reações às características
de um produto, após estímulos ao ser humano em relação à visão, ao tato, ao odor
e ao sabor e como esses estímulos são percebidos (ISAAC et al., 2012).

Os testes sensoriais têm sido incluídos como garantia de qualidade, por


ser medida multidimensional integrada, possuindo importantes vantagens,
como: ser capaz de mensurar quanto julgadores gostam ou desgostam de um
determinado produto, identificar a presença ou ausência de diferenças sensoriais
perceptíveis e definir características sensoriais importantes de um produto.
As diferenças sensoriais dos produtos são devidas ao tipo de formulação e às
matérias- primas que os compõem (ISAAC et al., 2012).

2 OBJETIVOS
• Conhecer o sensorial dos diferentes produtos cosméticos (xampus,
condicionadores, sabonete líquido, gel de limpeza, loção de limpeza, tônicos,
creme esfoliante, batom, gloss, pó facial, sombra, base líquida ou cremosa,
ceras depilatórias, entre outros).

3 MATERIAIS
Cada aluna deverá trazer 3 produtos cosméticos diferentes da lista a
seguir:

• Xampus;
• Condicionadores;
• Sabonete líquido;
• Gel de limpeza;
• Loção de limpeza;
• Tônicos;
• Creme esfoliante;
• Batom;
• Gloss;
• Pó facial;
• Sombra;
• Base líquida ou cremosa;
• Ceras depilatórias;

195
MANUAL DE PRÁTICAS LABORATORIAIS DO CURSO SUPERIOR
DE TECNOLOGIA EM ESTÉTICA E IMAGEM PESSOAL

• Creme depilatório;
• Ficha de acompanhamento da avaliação sensorial;
• Etiqueta;
• Caneta;
• Fita adesiva.

E
IMPORTANT

Cada aluna deverá ser avisada previamente para trazer neste dia esses
cosméticos (quem puder, traz). Importante destacar que os produtos não serão utilizados
em sala.

4 PROCEDIMENTO
O primeiro passo é identificar com o nome das alunas, nas etiquetas, os
seus respectivos produtos, para que não haja perdas e/ou trocas.

Os produtos devem ser colocados todos em cima de uma única mesa para
que todas tenham acesso a todos os produtos.

As acadêmicas deverão formar duplas de trabalho e cada dupla irá analisar


quatro produtos cosméticos, avaliando seu sensorial conforme tabela abaixo.

QUADRO 6 – RESUMO DOS PARÂMETROS DE ANÁLISE

TEMPO CARACTERÍSTICA DEFINIÇÃO


Pré-aplicação Espessura, cor e Aspectos visuais gerais
fragrância. que poderão auxiliar na
avaliação das amostras.
Imediatamente após Pegajosidade. É a força requerida para
aplicação separar os dedos que
contenham um produto.

196
COSMETOLOGIA II

Durante aplicação – conte o Umidade. Quantidade de água


n° de fricções e avalie percebida enquanto
fricciona
Expansão. Facilidade de
movimento de
um produto sobre a pele.
Absorção. Número de fricções
c/ as quais o produto
perde umidade e uma
resistência significativa.
Brilho. Quantidade ou grau de
luz refletida na pele.
Após 120 fricções ou o Pegajosidade. Força necessária para
desaparecimento do separar os dedos da pele.
produto
Deslizamento. Facilidade com que os
dedos deslizam sobre a
pele (adere - desliza).
Quantidade de resíduo. Quantidade do produto
aplicado que permanece
sobre a pele.
Suavidade. Uniformidade na
superfície (áspero -
suave).
Oleosidade. Líquido não úmido
(não é água) que deixa
resíduo (não oleoso –
muito oleoso).
Gordura. Gel escorregadio que
deixa película ou
resíduo (não gorduroso –
gorduroso).
Cerosidade. Material seco que deixa a
película ou resíduo (não
ceroso – muito ceroso).
FONTE: A autora

Técnica: aplica-se no antebraço a amostra. As amostras serão classificadas


por pontos na escala de 0 a 10 após a padronização das referências.

Ao analisar as formulações, observe algumas características quanto


à aparência: espessura, fragrância e cor. Aplique a amostra em movimentos
circulares, usando apenas um dedo para friccionar e pressionar ligeiramente.

197
MANUAL DE PRÁTICAS LABORATORIAIS DO CURSO SUPERIOR
DE TECNOLOGIA EM ESTÉTICA E IMAGEM PESSOAL

5 INTERPRETAÇÃO DOS RESULTADOS


Qual é o sensorial ao tocar os quatro produtos cosméticos separadamente?
É pegajoso, seco, úmido, deixa a pele macia ou brilhosa, forma espuma, desaparece
depois de quantos segundos de fricção?

Existe semelhança no toque de algum produto cosmético escolhido?

6 REFERÊNCIAS
ISAAC, V. et al. Análise sensorial como ferramenta útil no desenvolvimento de
cosméticos. Revista Ciência Farmacêutica Básica Aplicada, v. 33, p. 479- 488,
2012.

198
QUADRO 7 – FICHA DE ACOMPANHAMENTO DA AVALIAÇÃO SENSORIAL
Observar Condições 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 Condições Tempo
Pegajosidade Não Pegajoso Imediatamente
pegajoso após fricção

Umidade Seco Úmido Durante fricção

Expansão Difícil Fácil

Absorção Número de fricções:


Brilho Sem brilho Brilhante Depois de
friccionar 120
Pegajosidade Não Pegajoso vezes ou até
pegajoso desaparecimento

199
do produto
Deslizamento Adere Desliza

Quantidade Nenhuma Grande


de resíduo quantidade

Suavidade Áspero Suave

Oleosidade Não oleoso Oleoso

Gordura Não Gorduroso


gorduroso

Cerosidade Não ceroso Ceroso

FONTE: A autora
COSMETOLOGIA II
MANUAL DE PRÁTICAS LABORATORIAIS DO CURSO SUPERIOR
DE TECNOLOGIA EM ESTÉTICA E IMAGEM PESSOAL

200
COSMETOLOGIA II

PRÁTICA 5 – JOGO DA VELHA: ASSUNTOS RELACIONADOS


AO TÓPICO 2 – UNIDADE 3

1 INTRODUÇÃO
Transpirar é um processo biológico essencial e natural que começa logo
após nascermos. Suar ou transpirar é o mecanismo do corpo que nos mantém
frescos e evita o superaquecimento em ambientes quentes ou durante exercícios e/
ou esforço físico. Nosso organismo também produz suor quando sentimos fortes
emoções ou em situações de estresse, durante alterações hormonais, e o suor
tem papel importante no combate a infecções. No segundo tópico da Unidade
3 do livro de estudos de Cosmetologia II, foram abordados os mecanismos de
transpiração, antitranspirantes e desodorantes. Agora, é hora de você testar seus
conhecimentos sobre o assunto!

2 OBJETIVOS
• Compreender os mecanismos da transpiração, o controle do odor e os
cosméticos utilizados, respondendo se as sentenças são verdadeiras ou falsas.

3 MATERIAIS
• Quadro branco
• Canetão para escrever no quadro branco

E
IMPORTANT

Para esta prática, o tutor externo precisa imprimir a folha das questões para
a realização do jogo da velha.

Os acadêmicos deverão ter estudado o Tópico 2 da Unidade 3 do Livro


Didático de Cosmetologia II.

201
MANUAL DE PRÁTICAS LABORATORIAIS DO CURSO SUPERIOR
DE TECNOLOGIA EM ESTÉTICA E IMAGEM PESSOAL

4 PROCEDIMENTO
Separar a sala em dois grupos, no quadro branco desenhar o jogo da
velha, após isso começar a análise das sentenças uma de cada vez para cada
grupo (o grupo escolhe o número da sentença que irá responder, e respondendo
corretamente, a sentença é eliminada), se responder corretamente marca X ou O
no jogo da velha. Ganha quem fizer mais velhas.

QUESTÕES

a) A transpiração é um fenômeno corporal que faz a prevenção da hipertermia ou


do superaquecimento corporal.
R.: Verdadeira.
b) As glândulas écrinas estão ligadas ao folículo piloso e são encontradas nas
axilas e nas áreas genitais. Elas têm maior ação sobre fatores emocionais.
R.: Falsa.
c) As glândulas sudoríparas são divididas em apócrinas e écrinas e têm a função
de regular a temperatura e excretar o suor.
R.: Verdadeira.
d) O suor recém-liberado das glândulas é inodoro e estéril.
R.: Verdadeira.
e) A causa principal do odor desagradável é a degradação de compostos do suor
por micro- organismos da flora axilar.
R.: Verdadeira.
f) As drogas anticolinérgicas são os ativos menos eficazes para uso em
antitranspirantes. Esses ativos não possuem a capacidade de formar uma barreira
de total proteção, assim o suor acaba excretado.
R.: Falsa.
g) Nas formulações antitranspirantes, as substâncias químicas mais utilizadas
são: sais de alumínio, fragrância, álcool etílico, glicerina, metilparabeno, EDTA,
BHT, triclosan e butilidroxitolueno.
R.: Verdadeira.
h) A secreção écrina é composta basicamente por água e eletrólitos.
R.: Verdadeira.
i) O antitranspirante que possui sais de alumínio em sua composição pode alterar
o estado fisiológico do ducto sudoríparo, pois forma um molde de alumínio no
ducto e previne a secreção do suor.
R.: Verdadeira.
j) Antitranspirantes têm a função de aumentar a secreção sudorípara, o ativo
presente que ajuda na inibição é o óxido de zinco.
R.: Falsa.
k) Antitranspirantes têm a função de mascarar o odor axilar, através de fragrâncias,
e têm a função de controlar as bactérias.
R.: Falsa.
l) Antitranspirantes têm a função de limitar a secreção em excesso da glândula
sudorípara, e inibir o crescimento bacteriano.
R.: Verdadeira.

202
COSMETOLOGIA II

m) A glândula sudorípara é responsável por regular a temperatura corporal e


eliminar os detritos com a excreção do suor.
R.: Verdadeira.
n) A transpiração écrina é um fluido leitoso e viscoso. Os odores liberados por
essa glândula são provocados pela interação das bactérias na superfície da pele.
R.: Falsa.
o) O suor gerado pela transpiração tem composição química, que as bactérias
usam no seu metabolismo.
R.: Verdadeira.
p) Os desodorantes são constituídos por veículos contendo bactericidas ou
bacteriostáticos.
R.: Verdadeira.
q) Parabenos são usados na formulação de desodorantes como fragrâncias.
R.: Falsa.
r) As glândulas écrinas estão localizadas principalmente na testa e palmas das
mãos e solas dos pés.
R.: Verdadeira.
s) As glândulas apócrinas são mais ativas quando o corpo é sujeito a atividade
física e altas temperaturas.
R.: Falsa.
t) O suor pode conter metais pesados e alguns compostos orgânicos como o
lactato, ureia, amônia, aminoácidos, glicoproteínas e mucopolissacarídeos.
R.: Verdadeira.

5 INTERPRETAÇÃO DE RESULTADOS
Após a realização da prática, para a fixação do conteúdo, responda
algumas questões realizadas na atividade:

a) A transpiração ocorre através de qual mecanismo?


b) Como é formado o suor com mau odor e qual a glândula que está relacionada
com o mau odor?
c) Como agem os cosméticos para controle da transpiração e odor?
d) Qual a diferença entre antitranspirantes e desodorantes?

6 REFERÊNCIAS
BOAVENTURA, Gustavo. Desodorantes e Antitranspirantes. Disponível em:
https://cosmeticaemfoco.com.br/artigos/desodorantes-e-antitranspirantes/.
Acesso em: 28 ago. 2018.

203
MANUAL DE PRÁTICAS LABORATORIAIS DO CURSO SUPERIOR
DE TECNOLOGIA EM ESTÉTICA E IMAGEM PESSOAL

204
COSMETOLOGIA III
PRÁTICA 1 – PRINCÍPIOS ATIVOS COSMÉTICOS E SUAS
INDICAÇÕES

1 INTRODUÇÃO
Ao longo desta disciplina você estará adquirindo conhecimentos
fundamentais sobre os principais princípios ativos, óleos essenciais, extratos
vegetais, ativos sintéticos, utilizados em cosméticos e nanocosméticos, e irá
desenvolver o seu entendimento sobre como eles irão interagir com as áreas do
corpo em que são aplicados, irá entender o seu mecanismo de ação e as principais
indicações desses ativos para os diferentes objetivos e tipos de pele.

É de responsabilidade do profissional esteticista e cosmetólogo ler e


interpretar as formulações químicas contidas nos rótulos dos produtos que irá
utilizar e saber a indicação de cada produto de forma a beneficiar o seu cliente.

Assim como é obrigação do fabricante dar informações específicas sobre


os ingredientes da formulação, o seu modo de uso, as precauções e advertências.
Além disso, ele deve informar no rótulo também a sua data de fabricação e
validade e o número de registro no Ministério da Saúde (MS).

2 OBJETIVOS
• Analisar a pele e fazer uma correta anamnese;
• Ler e interpretar o rótulo de produtos cosméticos;
• Identificar os ativos, quando presentes, e correlacionar com sua função;
• Fazer a correta indicação de cada cosmético para os diferentes tipos de pele.

3 MATERIAIS
• Cada aluna deverá trazer: um sabonete facial, um tônico e um hidratante facial;
• Etiquetas pequenas;
• Caneta;
• Computador/notebook/celular com acesso à internet;
MANUAL DE PRÁTICAS LABORATORIAIS DO CURSO SUPERIOR
DE TECNOLOGIA EM ESTÉTICA E IMAGEM PESSOAL

E
IMPORTANT

Cada aluna deverá ser avisada previamente para trazer neste dia esses cosméticos
(quem puder, traz). Importante destacar que os produtos não serão utilizados em sala.

4 PROCEDIMENTO
O primeiro passo é identificar com o nome das alunas, nas etiquetas, os
seus respectivos produtos, para que não haja perdas e/ou trocas.

Os produtos devem ser colocados todos em cima de uma única mesa para
que todas tenham acesso a todos os produtos.

As alunas deverão formar duplas de trabalho, cada uma irá analisar a


pele uma da outra, de acordo com as características apresentadas no livro de
Cosmetologia III, Unidade 1, Tópico 1.

Após, elas deverão indicar com base no tipo de pele, o sabonete, o tônico
e o hidratante mais adequado para cada tipo de pele.

Concluído este passo, elas devem escolher alguns ativos (mínimo três) e
procurar na lista do INCI a indicação de cada um.

FONTE: <http://eur-lex.europa.eu/legal-content/EN/TXT/
PDF/?uri=CELEX:32006D0257&from=EN>. Acesso em: 10 abr. 2019.

5 INTERPRETAÇÃO DOS RESULTADOS


a) Qual foi o critério utilizado para indicar determinado produto para cada tipo
de pele?
b) A pessoa já utilizava o produto adequado em casa ou foi possível indicar
algum produto mais específico para o tipo de pele estudada?
c) Liste os ativos escolhidos e a sua indicação.
d) Alguém trouxe para a sala de aula algum nanocosmético?
e) Alguém trouxe para a sala algum produto para tratamento da acne?
f) Alguém trouxe para a sala algum fitocosmético, cosmético natural ou orgânico?

6 REFERÊNCIAS
GOMES, R. K.; DAMAZIO, R. G. Cosmetologia: descomplicando os princípios
ativos. São Paulo: LMP, 2013.
206
COSMETOLOGIA III

PRÁTICA 2 – PRODUTOS PARA TRATAR O ENVELHECIMENTO


CUTÂNEO

1 INTRODUÇÃO
O envelhecimento da pele tem basicamente duas causas: passagem natural
do tempo (envelhecimento intrínseco, ou envelhecimento cronológico) e fatores
ambientais que interagem com a pele (envelhecimento extrínseco).

Também conhecido como fotoenvelhecimento, o envelhecimento


extrínseco é provocado principalmente pela exposição ao Sol, que tem efeito
cumulativo e potencializa o surgimento de rugas e manchas.

O envelhecimento cronológico acompanha o processo ocorrido também


com outros órgãos diante da degeneração natural do corpo e não tem relação com
fatores ambientais. Com o passar dos anos, as células diminuem sua capacidade de
renovação, e cai drasticamente a produção das fibras de colágeno e elastina, que
conferem firmeza e tonicidade. Assim, a pele perde elasticidade e se torna mais fina
e flácida, passa a apresentar rugas finas na superfície, e é acometida também pela
atrofia (SOCIEDADE BRASILEIRA DE CIRURGIA DERMATOLÓGICA, 2017).

Graças aos altos investimentos em pesquisa, a tecnologia cosmética


evoluiu muito e hoje já temos à nossa disponibilidade uma gama de cosméticos
que auxiliam no combate ao envelhecimento cutâneo. Além disso, já está
comprovado cientificamente que exercícios físicos, dieta balanceada e um estilo
de vida saudável contribuem muito para retardar os efeitos do envelhecimento.

2 OBJETIVOS
• Avaliar o nível de envelhecimento da pele;
• Analisar o estilo de vida da pessoa;
• Analisar produtos antiaging;
• Sugerir melhorias no estilo de vida que possam auxiliar no combate ao
envelhecimento cutâneo.

3 MATERIAIS
• Questionário (anexo)
• Produtos antiaging

207
MANUAL DE PRÁTICAS LABORATORIAIS DO CURSO SUPERIOR
DE TECNOLOGIA EM ESTÉTICA E IMAGEM PESSOAL

4 PROCEDIMENTO
Formar duplas para aplicar o questionário de avaliação do nível de
envelhecimento cutâneo; indicar produtos antiaging e fazer uma análise crítica de
que forma aquele produto pode melhorar a pele da paciente.

De acordo com o estilo de vida da pessoa, deve-se fazer sugestões de


melhoria de hábitos de vida.

5 INTERPRETAÇÃO DOS RESULTADOS


a) Qual foi a impressão que você teve em relação à pele da paciente que você
avaliou? Descreva como é a pele da paciente.
b) Esta paciente já fazia uso de produtos antiaging?
c) Quais foram as melhorias de estilo de vida que você sugeriu para a sua
paciente?

Anexo Questionário:

Dados pessoais:

1) Nome da paciente:
2) Idade:
3) Filhos:
4) Profissão:

Estilo de vida:

1) Pratica atividades físicas:


2) Fumante:
3) Bebidas alcoólicas:
4) Ingestão de água:
5) Como é a alimentação:
6) Seu intestino é regular:
7) Tem alguma doença:
8) Faz uso de alguma medicação/anticoncepcional:

Análise facial:

1) Qual é o biotipo de pele:


2) Faz uso de algum cosmético:
3) Usa protetor solar:
4) Possui rugas e/ou marcas de expressão:
5) Elasticidade da pele:
6) Tônus da pele:
7) Possui manchas:
208
COSMETOLOGIA III

6 REFERÊNCIAS
PERRICONE, N. O Fim das Rugas: um método natural definitivo para evitar o
envelhecimento da pele. Rio de Janeiro: Elsevier, 2001.

RIBEIRO, Claudio J. Cosmetologia Aplicada e Dermoestética. 2. ed. São Paulo:


Phamabooks Editora, 2010.

209
MANUAL DE PRÁTICAS LABORATORIAIS DO CURSO SUPERIOR
DE TECNOLOGIA EM ESTÉTICA E IMAGEM PESSOAL

210
COSMETOLOGIA III

PRÁTICA 3 – TRATAMENTO COSMÉTICO PARA OS DIFERENTES


TIPOS DE PELE

1 INTRODUÇÃO
Os produtos para o cuidado da pele devem ser escolhidos para que se
adaptem ao tipo de pele e tratem a condição da pele.

A condição da pele pode variar muito durante o curso da vida. Dentre os


numerosos fatores internos e externos que determinam o estado da pele estão:
clima e poluição, medicamentos, estresse, fatores hereditários que influem sobre
os níveis de sebo, suor e fatores de hidratação naturais que a pele produz, assim
como os produtos que usamos e as opções de cuidado da pele que fazemos.

Para o profissional esteticista é fundamental conhecer o tipo de pele do seu


cliente para que obtenha resultados positivos, respeitando suas especificidades a
fim de conseguir controlar suas deficiências e manter uma pele saudável a partir
da escolha do tratamento cosmético mais adequado.

2 OBJETIVOS
• Saber identificar os tipos de pele e, a partir disso, escolher o tratamento
cosmético mais adequado.

3 MATERIAIS
• Livro didático
• Caneta
• Folha de papel

4 PROCEDIMENTO
Os acadêmicos deverão formar duplas, as quais irão avaliar o rosto da sua
respectiva dupla, anotando a classificação do tipo e fototipo de pele. De acordo
com a classificação, realizar os passos a seguir:

• Discutir sobre a finalidade do tratamento.


• Realizar uma anamnese detalhada, destacando os pontos relevantes.
• Escolher o melhor protocolo de tratamento cosmético de acordo com o tipo de
pele.

211
MANUAL DE PRÁTICAS LABORATORIAIS DO CURSO SUPERIOR
DE TECNOLOGIA EM ESTÉTICA E IMAGEM PESSOAL

5 INTERPRETAÇÃO DE RESULTADOS
Após avaliação e descrição dos resultados obtidos, cada dupla irá
apresentar para a turma, detalhando o protocolo de tratamento cosmético que
indicaria para o tipo de pele da dupla, respondendo aos seguintes questionamentos:
finalidade do tratamento, cuidados específicos para o tipo de pele e passo a passo
do protocolo de tratamento cosmético indicado.

6 REFERÊNCIAS
SBD – Sociedade Brasileira de Dermatologia. Classificação dos fototipos de
pele. 2018. Disponível em: http://www.sbd.org.br/dermatologia/pele/cuidados/
classificacao-dos-fototipos-de- pele/. Acesso em: 10 abr. 2019.

212
COSMETOLOGIA III

PRÁTICA 4 – ESTUDANDO OS NANOCOSMÉTICOS

1 INTRODUÇÃO
A nanotecnologia está relacionada às estruturas, propriedades e processos
envolvendo materiais com dimensões em escala nanométrica. Essas partículas
são extensivamente investigadas por promoverem muitas vantagens em relação
aos cosméticos tradicionais. A nanotecnologia aplicada à cosmética refere-se à
utilização de pequenas partículas contendo princípios ativos que são capazes
de penetrar nas camadas mais profundas da pele, potencializando os efeitos do
produto (BARIL, et al., 2012)

Os estudos envolvendo a nanotecnologia já existem há algumas décadas,


e desde 2005, quando a nanotecnologia aplicada a cosméticos entrou no Brasil,
novos produtos formulados com nanopartículas já estão disponíveis, tornando os
princípios ativos muito mais estáveis e disponíveis para a derme.

Neste sentido, é importante conhecer a nanotecnologia dos cosméticos


e ficar atento às novidades em relação aos produtos que são constantemente
lançados no mercado.

2 OBJETIVOS
• Conhecer a nanotecnologia aplicada a cosméticos;
• Conhecer os princípios ativos nanoencapsulados;
• Diferenciar os cosméticos convencionais de nanocosméticos;
• Descrever as vantagens do uso de nanocosméticos.

3 MATERIAIS
• Material para pesquisa bibliográfica sobre nanocosméticos (livros, artigos,
revistas, computador);
• Folha de papel A4;
• Lápis, lápis de cor, canetas coloridas, tesoura (materiais para desenho em
geral).

4 PROCEDIMENTO
Numa folha de papel A4 deverá ser desenhada a pele, contendo todas as suas
camadas (epiderme, derme e hipoderme);
Dividir o desenho em duas partes iguais (tracejar com a caneta);

213
MANUAL DE PRÁTICAS LABORATORIAIS DO CURSO SUPERIOR
DE TECNOLOGIA EM ESTÉTICA E IMAGEM PESSOAL

De um lado, desenhar a permeação de um cosmético convencional e, do outro


lado, desenhar a permeação de um nanocosmético;
Escrever abaixo do desenho todas as vantagens e desvantagens dos
nanocosméticos.

5 INTEPRETAÇÃO DOS RESULTADOS


a) Discutir em sala de aula quais foram as vantagens encontradas nos
nanocosméticos em relação aos cosméticos convencionais.
b) Quais as desvantagens dos nanocosméticos? Eles já são considerados
completamente seguros pela comunidade científica?
c) Dentro da escala nanométrica, em qual local enquadram-se os nanocosméticos?

6 REFERÊNCIAS
BARIL, M. B. Nanotecnologia aplicada aos cosméticos. Visão Acadêmica, v. 13,
n. 1, Jan./Mar./2012.

214
COSMETOLOGIA III

PRÁTICA 5 – CLASSIFICANDO AS BASES COSMÉTICAS

1 INTRODUÇÃO
As bases ou veículos cosméticos são responsáveis pela entrega do
princípio ativo na pele. Elas também exercem um papel fundamental no sensorial,
implicando diretamente na aceitação do produto pelo cliente final. Os princípios
ativos de uma formulação agem em sinergismo com a base cosmética para
obtenção dos resultados esperados.

Por isso, é necessário que a esteticista esteja atenta não só aos princípios
ativos, mas também à base veicular do produto, de forma que o cliente se sinta
confortável ao aderir a um tratamento cosmético.

As bases cosméticas mais frequentemente encontradas são: soluções,


suspensões, emulsões (incluindo cremes, séruns...), géis (incluindo gel-creme),
xampus, pós e os nanovetores.

2 OBJETIVOS
• Conhecer as bases cosméticas;
• Diferenciar o conteúdo aquoso e oleoso de cada uma das bases cosméticas
trabalhadas nessa prática;
• Correlacionar a base cosmética para cada tipo de pele.

3 MATERIAIS
• Trazer para a sala de aula cosméticos na forma de: Creme, sérum, gel, loção
aquosa;
• Conversar previamente com as acadêmicas para que possam trazer cosméticos
variados, de forma que todas as bases citadas estejam disponíveis em sala.

E
IMPORTANT

Obs.: os cosméticos não serão utilizados em sala.

215
MANUAL DE PRÁTICAS LABORATORIAIS DO CURSO SUPERIOR
DE TECNOLOGIA EM ESTÉTICA E IMAGEM PESSOAL

4 PROCEDIMENTO
Realizar pesquisa bibliográfica sobre as características de cada uma
das bases cosméticas. Preencher a figura abaixo ordenando numa escala com o
produto de maior conteúdo de óleo (menor de água) para o de menor conteúdo
de óleo (maior conteúdo de água).

+ Óleo - Óleo
- Água + Água

Correlacionar com o biotipo cutâneo. Por ex.: Qual é a base indicada para
pele oleosa?

5 INTERPRETAÇÃO DOS RESULTADOS


a) Em relação ao teor de óleo e água contidos nas bases cosméticas estudadas,
qual seria o mais adequado para uma pele oleosa? E para uma pele seca?
Obs.: (sem levar em consideração os princípios ativos, lembre-se de que
estamos estudando somente as bases).
b) Em relação às loções, qual a diferença entre uma loção aquosa e uma loção
alcoólica?
c) Em relação aos séruns, como é a concentração dos princípios ativos nesta
base cosmética em relação às demais bases? São mais concentrados ou menos
concentrados?

6 REFERÊNCIAS
GALEMBECK, F.; CSORDAS, Y. Cosméticos: a química da beleza. Disponível
em: http://web.ccead.pucrio.br/condigital/mvsl/Sala%20de%20Leitura/
conteudos/SL_cosmeticos.pdf. Acesso em: 27 nov. 2018.

216
PROCEDIMENTOS ESTÉTICOS PRÉ E
PÓS-OPERATÓRIOS
PRÁTICA 1 – DESENHO VIAS LINFÁTICAS

1 INTRODUÇÃO
O sistema linfático é uma via auxiliar de drenagem e trabalha em conjunto
com o sistema circulatório. Dentro de suas diversas funções, o sistema linfático é
responsável por drenar os líquidos excedentes dos espaços intersticiais e produzir
células imunes. Esse sistema é formado por órgãos linfoides, linfonodos, ductos
linfáticos, tecidos linfáticos, capilares linfáticos e vasos linfáticos que produzem
e transportam a linfa. É um sistema extremamente superficial, por esse motivo,
quando realizada a drenagem linfática, essa deve ser com pressão leve e manobras
lentas.

2 OBJETIVOS
• Apresentar a estrutura do sistema linfático: vias linfáticas (direção em que a
linfa deve ser drenada).
• Identificar a localização das cadeias linfáticas (posição dos principais
linfonodos).
• Fixar o conteúdo para facilitar a prática de drenagem linfática manual.

3 MATERIAIS
• Papel pardo – Duas folhas de tamanho 100x100
• Canetinhas de várias cores

4 PROCEDIMENTO
Os acadêmicos devem desenhar em uma folha um corpo de plano anterior
(frente) e em outra folha, de plano posterior (costas). Devem desenhar as principais
cadeias linfáticas (subclavicular; axilar; ilíacos; suprapúbicos; inguinais; poplíteos;
cubitais; maleolares). Após realizar os desenhos das cadeias linfáticas, desenhar
com flechas o caminho que a linfa deve fazer em cada membro, direcionando-se
para as cadeias linfáticas apropriadas.

Esta prática pode ser realizada em grupos de três ou quatro pessoas.


MANUAL DE PRÁTICAS LABORATORIAIS DO CURSO SUPERIOR
DE TECNOLOGIA EM ESTÉTICA E IMAGEM PESSOAL

5 INTERPRETAÇÃO DE RESULTADO
Após a realização da prática, descreva os resultados obtidos e discuta-os
a partir dos questionamentos a seguir:

a) Quais são as cadeias linfáticas principais?


b) Para qual cadeia linfática deve ser direcionada a linfa de cada região do corpo?
Diferencie ducto torácico de ducto linfático.

6 REFERÊNCIAS
GARCIA, Raphael. Sistema Linfático. Disponível em: http://raphaelvarial.
weebly.com/uploads/5/2/8/1/5281369/sistema_linftico.pdf. Acesso em: 29 nov.
2018.

UFRGS. Sistema Linfático. Disponível em: http://www.ufrgs.br/livrodehisto/


pdfs/7Linfat.pdf. Acesso em: 29 nov. 2018.

218
PROCEDIMENTOS ESTÉTICOS PRÉ E PÓS-OPERATÓRIOS

PRÁTICA 2 – CIRURGIAS ESTÉTICAS CORPORAIS

1 INTRODUÇÃO
Existem diferentes tipos de cirurgias plásticas, desde as que são realizadas
no corpo até as que são feitas na face. As cirurgias plásticas corporais podem ser
realizadas de diversas maneiras, a anestesia, por exemplo, pode ser local ou geral.
A escolha do tipo de anestesia depende do procedimento que será realizado, como
também da saúde do paciente. As cirurgias plásticas corporais são realizadas
mediante internação hospitalar, com anestesia e sedação do paciente, devendo
ser realizados todos os procedimentos pré-operatórios. Os riscos que podem
ocorrer em um pós-operatório são diversos, como surgimento de hematomas,
edemas, equimoses, fibroses e aderências, rompimento dos pontos, trombose,
entre outros. Dessa forma, é muito importante o paciente ficar atento e seguir
todas as indicações do pós-operatório. Entre os tratamentos estéticos indicados
para o pós-operatório de cirurgia plástica, podemos destacar a drenagem linfática,
o ultrassom e a radiofrequência. É muito importante o profissional de estética
entender a diferença entre todos os procedimentos cirúrgicos, para assim utilizar
a técnica mais recomendada para tratar o pós-operatório de cada cirurgia.

2 OBJETIVO
• Identificar e fixar os tipos de cirurgias plásticas corporais.

3 MATERIAIS
• Tesoura;
• Folhas impressas.

E
IMPORTANT

Para esta prática, o tutor externo precisa providenciar as folhas que estão no
anexo impresso para o jogo da memória.

219
MANUAL DE PRÁTICAS LABORATORIAIS DO CURSO SUPERIOR
DE TECNOLOGIA EM ESTÉTICA E IMAGEM PESSOAL

4 PROCEDIMENTO
Atividade – jogo da memória

220
PROCEDIMENTOS ESTÉTICOS PRÉ E PÓS-OPERATÓRIOS

221
MANUAL DE PRÁTICAS LABORATORIAIS DO CURSO SUPERIOR
DE TECNOLOGIA EM ESTÉTICA E IMAGEM PESSOAL

222
PROCEDIMENTOS ESTÉTICOS PRÉ E PÓS-OPERATÓRIOS

223
MANUAL DE PRÁTICAS LABORATORIAIS DO CURSO SUPERIOR
DE TECNOLOGIA EM ESTÉTICA E IMAGEM PESSOAL

Separar os acadêmico em duplas, dar para cada dupla as folhas impressas,


recortar e iniciar o jogo da memória.

5 INTERPRETAÇÃO DE RESULTADOS
a) Qual é a importância de saber identificar os diferentes tipos de cirurgias
plásticas?
b) Qual(is) procedimento(s) eletroterápico(s) podem ser utilizados no pós-
operatório das cirurgias plásticas presentes no jogo da memória?
c) Qual procedimento manual deve ser realizado no pós-operatório de
abdominoplastia?

6 REFERÊNCIAS
MEDICINA ESTÉTICA. Disponível em: https://www.midas.med.br/
procedimentos-clinicos/medicina- est%C3%A9tica. Acesso em: 29 nov. 2018.

224
PROCEDIMENTOS ESTÉTICOS PRÉ E PÓS-OPERATÓRIOS

PRÁTICA 3 – MICROCORRENTE

1 INTRODUÇÃO
Microcorrente é um dos tipos de tratamento de eletroestimulação que
utiliza correntes de baixa intensidade e baixa frequência, podendo ser contínua
ou alternada. A microcorrente aumenta o metabolismo das células em até 500%,
incluindo a produção de energia, síntese de proteínas, oxigenação e eliminação
de resíduos, estimulando assim a drenagem linfática do local em que ela foi
aplicada. Assim, é muito indicada em casos de pós-operatório, pois diminui a
inflamação, o edema e a dor e também acelera a cicatrização.

E
IMPORTANT

Para esta prática, o professor-tutor externo precisa reservar o laboratório de


estética antes!

2 OBJETIVOS
• Reconhecer a técnica de microcorrentes;
• Compreender os efeitos e a aplicação dos eletrodos fixos (borracha de silicone
ou autoadesivo) e dos eletrodos móveis;
• Localizar os pontos a serem tratados.

3 MATERIAIS
• Aparelho de microcorrente;
• Eletrodos fixos e móveis;
• Gel neutro ou sérum específico;
• Sabonete;
• Esfoliante;
• Tônico;
• Algodão;
• Torunda;
• Filtro solar;
• Maca.

225
MANUAL DE PRÁTICAS LABORATORIAIS DO CURSO SUPERIOR
DE TECNOLOGIA EM ESTÉTICA E IMAGEM PESSOAL

4 PROCEDIMENTO
Microcorrente:

• Higienizar a área a ser tratada;


• Determinar os parâmetros do aparelho - a intensidade e a frequência variam
de acordo com a finalidade do tratamento. Os controles de intensidade
normalmente permitem um ajuste de amplitude em torno de 10 a 1000
microampères. Os controles de frequência geralmente permitem ajustá-la
de 0,5 Hz a 900 Hz;
* Revitalização: frequência de 100HZ e intensidade de 100 µA;
* Sustentação: frequência de 200 HZ e intensidade de 300 µA.
• Formas de aplicação: Na aplicação automática, ocorre a colocação de
eletrodos fixos em pontos predeterminados da área a ser tratada. Na
aplicação manual, o profissional é quem movimenta dois eletrodos do tipo
caneta lentamente no local de aplicação.
• O número de sessões depende do objetivo do tratamento. Os efeitos das
microcorrentes são acumulativos, ou seja, vão aparecendo no decorrer das
sessões. Cada sessão tem duração média de 40 minutos.
• Finalizar com filtro solar.

E
IMPORTANT

Cada vez que é retirado o contato dos eletrodos com a pele em tratamento, a
microcorrente demora pelo menos 11 segundos para retomar seu funcionamento da corrente
elétrica (para agir), por isso, não retire o tempo todo os eletrodos do contato com a pele, realize os
movimentos lentos e deslize o eletrodo sobre a pele para passar para outro local ao invés de retirá-
los. As microcorrentes têm características subsensoriais, não causando desconforto ao paciente.

5 INTERPRETAÇÃO DE RESULTADOS
a) Qual é o objetivo da técnica de microcorrente no pós-operatório? Quais são os
tipos de eletrodos?
b) Como a técnica auxilia no processo de cicatrização?

6 REFERÊNCIAS
BORGES, F. S.; SANTOS, V. N. S. Microcorrentes. In: BORGES, F. S. Dermatofuncional:
modalidades terapêuticas nas disfunções estéticas. São Paulo: Phorte, 2006.

LOW, J.; REED, A. Eletroterapia explicada: princípios e prática. 3. ed. São Paulo:
Manole, 2001.
226
PROCEDIMENTOS ESTÉTICOS PRÉ E PÓS-OPERATÓRIOS

PRÁTICA 4 – ULTRASSOM EM PÓS-OPERATÓRIO

1 INTRODUÇÃO
O Ultrassom (US) é um equipamento utilizado na estética tanto para
tratamento de remodelamento do corpo, fibroedema geloide, como também em
pós-operatórios.
Os resultados obtidos através da utilização do US são diretamente influenciados
de acordo com parâmetros selecionados: frequência, intensidade, tempo e modo
de aplicação.
Quando utilizado em pós-operatório, os efeitos do US serão não térmicos,
como: Alterações dentro dos tecidos, resultantes do efeito mecânico das ondas
ultrassônicas; Aumento da permeabilidade da membrana celular; Aumento da
permeabilidade vascular e, consequentemente, o aumento do fluxo sanguíneo;
Aumento da atividade dos fibroblastos, estimulação da fagocitose, síntese de
proteína, redução de edema, síntese de colágeno, difusão de íons, regeneração de
tecido. Tem como principais indicações:

• Cicatrização de tecidos moles como úlceras de decúbito, queimaduras, pós-


operatório;
• Processos inflamatórios;
• Processos fibróticos e calcificados;
• Permeação transcutânea de princípios ativos;
• Analgesia;
• Aderência cicatricial;
• Adiposidade localizada (procedimentos de hidrolipoclasia);
• Fibroedema geloide - FEG.

2 OBJETIVOS
• Identificar a importância do US no pós-operatório.
• Conhecer os parâmetros selecionados no US em um pós-operatório.

3 MATERIAIS
• Maca
• Lençol
• Equipamento de Ultrassom – 3 MHz
• Gel neutro
• Espátula

227
MANUAL DE PRÁTICAS LABORATORIAIS DO CURSO SUPERIOR
DE TECNOLOGIA EM ESTÉTICA E IMAGEM PESSOAL

4 PROCEDIMENTO
Em duplas, um acadêmico irá realizar o procedimento no outro. Passar
gel neutro em abundância no local da aplicação.

Modulando o equipamento:

• Frequência: equipamento de 3 MHz.


• Modo de aplicação – Pulsado
ᵒ Quando o processo inflamatório estiver na fase aguda, onde ainda há
inflamação no local – utilizar modo pulsado em 10%;
ᵒ Quando o processo inflamatório estiver na fase subaguda, onde os sinais
clássicos de inflamação já não estão muito evidentes, tecido está em fase
proliferativa – utilizar modo pulsado em 20%;
ᵒ Quando o processo inflamatório se encontrar na fase crônica, tecido está em
fase de remodelamento, se faz necessário um pequeno efeito térmico – utilizar
modo pulsado em 50%.
• Intensidade – de acordo com o grau da inflamação – 0,1 a 0,5 w/cm² fase aguda.
0,5 a 0,7 w/cm² fase subaguda. 0,7 a 1,0 w/cm² fase crônica.
• Tempo – área² dividido pela ERA (área de radiação efetiva) do equipamento.

ATENCAO

Somente dar o start no equipamento se a manopla estiver em contato com o


gel e a superfície da pele. Passar a manopla lentamente na superfície da pele. Não parar de
mexer a manopla.

DICAS

Em pós-operatório tardio, o indicado é utilizar o ultrassom no modo contínuo


– você pode verificar as indicações nesse caso nos livros de estudos ou pesquisar em livros
ou artigos científicos.

228
PROCEDIMENTOS ESTÉTICOS PRÉ E PÓS-OPERATÓRIOS

5 INTERPRETAÇÃO DE RESULTADOS
a) Como se deve aplicar o ultrassom terapêutico?
b) Qual é o objetivo da técnica?
c) Qual importância do ultrassom terapêutico na fase inflamatória? E por que é
utilizado no modo pulsado?

6 REFERÊNCIAS
LOW, J.; REED, A. Eletroterapia explicada: princípios e prática. 3. ed. São Paulo:
Manole, 2001.

WINTER, W. R. Eletrocosmética. 3. ed. Rio de Janeiro: Vida Estética, 2001.

YOUNG, S. Terapia com ultrassom. In: KITCHEN, S.; BAZIN, S. Eletroterapia:


prática baseada em evidências. 11. ed. São Paulo: Manole, 2003.

229
MANUAL DE PRÁTICAS LABORATORIAIS DO CURSO SUPERIOR
DE TECNOLOGIA EM ESTÉTICA E IMAGEM PESSOAL

230
PROCEDIMENTOS ESTÉTICOS PRÉ E PÓS-OPERATÓRIOS

PRÁTICA 5 – VACUOTERAPIA

1 INTRODUÇÃO
A técnica de vacuoterapia começou a ser desenvolvida no final dos anos 70
com o objetivo de tratar as aderências cicatriciais, através da técnica de “apalpar e
rolar” no tecido em processo de cicatrização, restaurando a sua elasticidade. Essa
é uma técnica que podemos utilizar nos tratamentos faciais e corporais clássicos,
como o pré e o pós-operatório. A vacuoterapia atua mecanicamente nos sistemas
circulatórios (venoso e linfático), regulando o equilíbrio hídrico, a circulação e
nutrientes e a eliminação de toxinas dos tecidos. Na aderência cicatricial o vácuo
tem a função de provocar o descolamento das fibras que estão aderidas às fáscias.
Sua aplicação deve ser cuidadosa, mas não precisa ser respeitada a circulação
linfática. O vácuo é um aparelho de eletro-sucção, composto por um compressor
que provoca uma pressão negativa, variando de 0 a 600 mmHg. Essa força de
sucção (vácuo) pode ser controlada pelo profissional através da válvula de
regulagem da sucção, adequando o vácuo ao objetivo final do tratamento e às
condições do tecido tratado.

E
IMPORTANT

Para esta prática, o professor-tutor externo precisa reservar o laboratório de


estética antes.

2 OBJETIVOS
• Reconhecer a técnica de vacuoterapia;
• Compreender os efeitos fisiológicos;
• Entender a aplicação da técnica.

3 MATERIAIS
• Aparelho vácuo;
• Ventosa de vidro;
• Creme de massagem ou óleo;
• Maca.

231
MANUAL DE PRÁTICAS LABORATORIAIS DO CURSO SUPERIOR
DE TECNOLOGIA EM ESTÉTICA E IMAGEM PESSOAL

4 PROCEDIMENTO
• Utilizar um veículo deslizante (creme ou óleo), isso facilita as manobras e
diminui o incômodo para quem está recebendo a técnica. Caso seque o creme
ou o óleo, reaplicar antes de continuar com as manobras.
• Segurar a pele para a retirada da ventosa, pois além de estimular a flacidez
puxando a ventosa sem o apoio das mãos, poderá ocorrer a formação de
equimoses (roxos na pele). Se a pessoa relatar dor, diminua a intensidade da
sucção até ser tolerável.
• Parâmetros de utilização:
• Pressão menor ou igual a 100 mmHg: regiões internas de coxa e braço e região
abdominal.
• Pressão menor ou igual a 200 mmHg: regiões anterior, posterior e lateral de
coxa e glúteos.
• Pressão entre 150 a 200 mmHg: regiões com fibroses e aderências.
• Pressão entre 400 a 500 mmHg: estrias e rugas (ventosas de vidro).
• Pressão entre 500 a 600 mmHg: extração de comedões (ventosa de vidro).

5 INTERPRETAÇÃO DE RESULTADOS
a) Qual é o objetivo da técnica?
b) Quais os benefícios para o paciente em pós-operatório?
c) Além do pós-operatório, a técnica é indicada para outros tratamentos estéticos.
Quais e por quê?

6 REFERÊNCIAS
LESSA, Beatriz. Vacuoterapia/endermologia. Disponível em: https://www.
mundoestetica.com.br/esteticageral/vacuoterapia-endermologia/. Acesso em: 28
ago. 2018.

232
ESTÉTICA FACIAL E AVALIAÇÃO
FACIAL II
PRÁTICA 1 – REVITALIZAÇÃO FACIAL

1 INTRODUÇÃO
A revitalização facial é um procedimento estético que propicia a renovação
celular da pele com profunda hidratação. É uma técnica regeneradora, nutritiva
e que favorece o rejuvenescimento, mantendo o equilíbrio dos nutrientes e o PH
da pele. A revitalização facial orgânica constitui em utilizar produtos de origem
natural sem componentes artificiais adicionados, por exemplo, a argila.

Quando a argila é aplicada, estabelece um sistema de troca entre a pele e


os vários elementos da argila, como o ferro, silício, manganês, alumínio e outros
indispensáveis para a manutenção do organismo. A presença de tais minerais
na argila lhe confere diferentes efeitos no organismo, tais como: estimula a
microcirculação cutânea; permite a troca de energia dos elementos minerais
com a área tratada; regula a queratinização da pele, promovendo descamação
(peeling suave), e, consequentemente, renovação celular; desinfiltra os espaços
intercelulares; regula a secreção sebácea da pele, melhorando os quadros de acne;
revitalizante, nutritiva e hidratante, elimina os radicais livres, retardando assim o
envelhecimento; auxilia na suavização de marcas de expressão; ativa a circulação
sanguínea e linfática; promove melhora na elasticidade e firmeza, proporcionando
uma revitalização à pele (MEDEIRO; LANZA, 2014).

Esta prática deve ser realizada em laboratório de estética facial através de


convênio.

E
IMPORTANT

Para esta prática, o professor-tutor externo precisa reservar o laboratório de


estética antes!
MANUAL DE PRÁTICAS LABORATORIAIS DO CURSO SUPERIOR
DE TECNOLOGIA EM ESTÉTICA E IMAGEM PESSOAL

2 OBJETIVOS
• Conhecer e manusear os produtos utilizados na revitalização facial.
• Praticar a massagem manual facial.
• Observar os efeitos imediatos da revitalização facial.

3 MATERIAIS
• Água termal;
• Argila verde, vermelha ou amarela;
• Óleo essencial;
• Óleo vegetal;
• Maca;
• Luva;
• Touca;
• Máscara;
• Jaleco;
• Modelo;
• Protetor solar.

ATENCAO

Contraindicado em pacientes que possuem micoses na área a ser tratada e


que possuam lesões na pele.

4 PROCEDIMENTOS
• Realizar anamnese.
• Higienizar a pele com sabonete neutro ou leite de limpeza, seguir com a
esfoliação. Aplicar/borrifar água termal.
• Aplicar a argila previamente diluída (Preparo da argila: diluir em água
mineral, ou água termal, duas colheres (sopa) de argila em pó, até formar uma
consistência cremosa).
• Aplicar no rosto, colo e pescoço. Deixar agir por aproximadamente 20
minutos. Limpar o preparado de argila com torunda ou lenços umedecidos
sem conservantes.
• Aplicar de 2 a 3 gotas de óleo vegetal na face e realizar uma massagem relaxante
facial. Pode ser misturada ao óleo vegetal uma gota de óleo essencial.
• Ao término, retirar o excesso de óleo, se necessário, e finalizar com protetor
solar.

234
ESTÉTICA FACIAL E AVALIAÇÃO FACIAL II

5 INTERPRETAÇÃO DE RESULTADOS
a) Descrever os benefícios da argila.
b) Descrever os benefícios da massagem.
c) Analisar a qualidade da pele antes e após a aplicação do tratamento.
d) Analisar a sensação relatada pelo paciente durante o procedimento.

6 REFERÊNCIAS
MEDEIRO, S.; LANZA, M. Ação das argilas em tratamentos estéticos: revendo
a Literature. Clay Action in Aesthetic Treatments: Reviewing the Literature.
Cadernos de Estudos e Pesquisas - Journal of Studies and Research,
América do Norte, 17, jul. 2014. Disponível em: http://revista.universo.
edu.br/index.php?journal=1studospesquisa2&page=article&op=view&pat
h%5B%5D=1316&path%5B%5D=982. Acesso em: 31 Ago. 2018.

235
MANUAL DE PRÁTICAS LABORATORIAIS DO CURSO SUPERIOR
DE TECNOLOGIA EM ESTÉTICA E IMAGEM PESSOAL

236
ESTÉTICA FACIAL E AVALIAÇÃO FACIAL II

PRÁTICA 2 – CLASSIFICAÇÃO E ABORDAGEM TERAPÊUTICA


NAS RUGAS

1 INTRODUÇÃO
A pele é o órgão que mais revela o processo de envelhecimento. O
colágeno, maior constituinte da derme, torna-se gradualmente rígido e a elastina
vai diminuindo a sua elasticidade natural devido à redução do número de fibras
elásticas e de outros componentes do tecido conjuntivo. Estes fatores, associados
à desidratação da pele, levam ao surgimento das rugas (KAMIZATO, BRITO,
2014).

2 OBJETIVOS
• Conhecer e analisar as rugas.
• Identificar e classificar os tipos de rugas.
• Apresentar propostas de tratamento estético direcionado às rugas.

3 MATERIAIS
• modelo,
• papel impresso com a figura facial.

4 PROCEDIMENTOS
• Fazer em grupos, selecionar um ou mais modelos. Realizar em local com ótima
iluminação.
• Higienizar a região da face com sabonete neutro ou leite de limpeza.

237
MANUAL DE PRÁTICAS LABORATORIAIS DO CURSO SUPERIOR
DE TECNOLOGIA EM ESTÉTICA E IMAGEM PESSOAL

• Apontar os locais das rugas denominando-as na imagem facial impressa em


papel e associando com a musculatura envolvida.

5 INTERPRETAÇÃO E RESULTADOS
a) Descrever a fisiopatologia das rugas. Analisar e classificar as rugas.
b) Compreender os diversos tipos de tratamento para as rugas.
c) Propor tratamento a curto (até 30 dias), médio (até 180 dias) e a longo prazo (a
partir de 180 dias).

6 REFERÊNCIAS
GUIRRO, R. R. J.; GUIRRO, E. C. O. Fisioterapia dermatofuncional. 3. ed.
Barueri: Manole, 2002.

KAMIZATO, K. K.; BRITO, S. G. Técnicas estéticas faciais. São Paulo: Érica,


2014.

238
ESTÉTICA FACIAL E AVALIAÇÃO FACIAL II

PRÁTICA 3 – MONTAR UM BLOG COM O TEMA: “ACNE NA


ADOLESCÊNCIA”

1 INTRODUÇÃO
A adolescência é uma das fases que apresenta grandes transformações
físicas e psicológicas. As mudanças estéticas podem interferir significativamente
na imagem e na qualidade de vida do indivíduo, resultando na baixa autoestima e
no isolamento social. A acne é considerada a afecção que mais atinge a população.

E
IMPORTANT

Esta prática pode ser realizada em sala de aula ou em laboratório de


informática.

2 OBJETIVOS
• Vivenciar a organização de um blog. Explicar a fisiopatologia da acne.
• Identificar e classificar a acne.
• Apresentar propostas gerais de prevenção e de tratamento para a acne.

3 MATERIAIS
• Imagens, artigos e conteúdos relacionados ao tema.
• Computador.

4 PROCEDIMENTOS
Com o advento da tecnologia, podemos fazer uso dos blogs para
divulgação do trabalho estético. O blog utiliza termos simples e direcionados à
comunidade em geral. A partir disso, organizar um blog com o tema: Acne.

Pode-se utilizar imagens, gráficos, diagramas, entre outras opções para


que facilite o entendimento do tema proposto à comunidade em geral. O blog
pode ser virtual ou realizado em cartolinas. O texto deverá contemplar:

239
MANUAL DE PRÁTICAS LABORATORIAIS DO CURSO SUPERIOR
DE TECNOLOGIA EM ESTÉTICA E IMAGEM PESSOAL

• Descrição e nome da equipe de trabalho.


• Nome do blog.
• Fisiopatologia e classificação da acne.
• Prevenção da acne.
• Complicações da acne.
• Propostas gerais de tratamento e orientações para acne.

5 INTERPRETAÇÃO E RESULTADOS
a) Foi possível montar um blog com conteúdo direcionado à comunidade em
geral? Como ocorre a acne e as principais alterações na pele?
b) Descrever as propostas de prevenção e de tratamento da acne.

6 REFERÊNCIAS
GUIRRO, R. R. J.; GUIRRO, E. C. O. Fisioterapia dermatofuncional. 3. ed.
Barueri: Manole, 2002.

240
ESTÉTICA FACIAL E AVALIAÇÃO FACIAL II

PRÁTICA 4 – ELETROLIFTING

1 INTRODUÇÃO
A galvanopuntura, também conhecida como eletrolifting, é uma técnica
que utiliza a corrente galvânica, com o objetivo de atenuar vincos e linhas de
expressão, é uma corrente direta, contínua, de baixa voltagem. Essa corrente,
quando aplicada no tecido, gera mudanças no pH. O estímulo físico da agulha,
somado à alcalose no polo negativo, desencadeia uma inflamação aguda na região.
Esse método consiste em provocar uma sutil agressão na camada superficial da
epiderme, sobre as rugas ou linhas de expressão, com o intuito de estimular a
produção de novas células de colágeno e elastina, e ainda incrementar a nutrição
do local, agindo sobre os tecidos que se encontram desnutridos e desvitalizados.

Para a realização desta técnica há necessidade de um eletrodo ativo de


área reduzida (agulha – minimamente invasiva ou ponteira para eletrolifting
– não invasiva) que favorece a concentração da corrente fixada em uma caneta
especial. O eletrodo dispersivo que fecha o campo elétrico é do tipo placa de
alumínio revestida por esponja vegetal umedecida em água ou eletrodo de metal
rolinho e deve ser fixado próximo ao local em tratamento.

Existem três maneiras de realizar a aplicação: deslizamento, penetração e


escarificação.

Esta prática deve ser realizada em laboratório de estética facial através


de convênio.

E
IMPORTANT

Para esta prática, o professor-tutor externo precisa reservar o laboratório de


estética antes.

2 OBJETIVOS
• Conhecer as diferentes técnicas de aplicação da galvanopuntura;
• Praticar a galvanopuntura;
• Conhecer os riscos envolvidos na utilização;
• Identificar o estímulo físico da agulha sobre a região.

241
MANUAL DE PRÁTICAS LABORATORIAIS DO CURSO SUPERIOR
DE TECNOLOGIA EM ESTÉTICA E IMAGEM PESSOAL

3 MATERIAIS
• Aparelho de eletrolifting;
• Sabonete de limpeza;
• Álcool 70%;
• Equipamento de galvanopuntura;
• Agulhas 0,20x40mm;
• Maca;
• Luva;
• Touca;
• Máscara;
• Jaleco;
• Modelo;
• Protetor solar.

4 PROCEDIMENTO
• Realizar anamnese.
• Aplicar o uso de álcool 70% em toda região.
• A puntura deve ser feita com a introdução da agulha paralelamente entre
as primeiras camadas da epiderme, fazendo um levantamento da agulha,
esperando entre três a cinco segundos até o local ficar branco, após deve ser
retirada a agulha, deixando a pele em sua posição natural.
• No deslizamento a agulha deve ficar a 45 graus em relação à pele, e na
escarificação a 90 graus, ambas as técnicas devem ser realizadas na linha da
ruga até que tenha uma hiperemia local, sem que tenha corte ou sangramento
da pele.
• A intensidade da corrente deve ser escolhida de acordo com a sensibilidade da
pessoa. A indicação é atingir-se a intensidade de 150 a 200 microampères para
as rugas, não passando de 300, pois podem ocorrer lesões e um maior risco de
manchas.
• A técnica não deve ser feita novamente se não houver total cicatrização do
local. Considerando o tempo de cicatrização, pode-se realizar o eletrolifting
uma vez por semana. É indispensável o uso de protetor solar, pois sem o uso
do FPS a pele pode ficar suscetível a apresentar discromias.

5 INTERPRETAÇÃO DE RESULTADOS
a) Qual é a diferença da técnica de aplicação com deslizamento e com penetração?
b) Como é realizada a técnica de aplicação com escarificação?
c) Quais são as indicações da galvanopuntura?
d) Quais são os cuidados que o profissional deve ter após a aplicação do
eletrolifting?

242
ESTÉTICA FACIAL E AVALIAÇÃO FACIAL II

e) Quais são os cuidados que o paciente deve ter após se submeter a uma aplicação
do eletrolifting?

6 REFERÊNCIAS
GUIRRO, R. R. J.; GUIRRO, E. C. O. Fisioterapia dermatofuncional. 3. ed.
Barueri: Manole, 2002.

Disponível em: http://tonedermsp.com.br/blog/eletrolifting-ou-galvanopuntura-


no-tratamento-de- estrias-e-linhas-de-expressao-3/. Acesso em: 10 abr. 2019.

243
MANUAL DE PRÁTICAS LABORATORIAIS DO CURSO SUPERIOR
DE TECNOLOGIA EM ESTÉTICA E IMAGEM PESSOAL

244
ESTÉTICA FACIAL E AVALIAÇÃO FACIAL II

PRÁTICA 5 – PEELING QUÍMICO

1 INTRODUÇÃO
Os peelings químicos são agentes esfoliantes que visam à melhora da
aparência da pele. Geralmente são utilizados para o tratamento de hipercromias,
como melasmas, efélides, melanose solar, pós-inflamatória (acne), clareamento de
virilha e axila, interno de coxa, manchas de furúnculo, manchas de queimadura
de limão, no entanto também são indicados para o tratamento de acne não
inflamatória e sequela de acne, foliculite ou óstios dilatados, rugas e linhas de
expressão, estrias e ainda auxiliam no rejuvenescimento e clareamento de mãos.

Os peelings podem ser classificados como muito superficiais (esfoliação),


superficiais (nível epidérmico), médio (nível derme papilar) ou profundo (nível
derme reticular). O que determina a profundidade de um peeling é o tipo de ácido
escolhido, sua concentração e seu pH.

Para a escolha do ácido adequado, o profissional deve primeiramente


realizar a anamnese, analisar o fototipo da pele, bem como as suas lesões, melasma,
acne pós-inflamatória, entre outras queixas, e verificar em que nível epidérmico
estas lesões se encontram, para após determinar qual o melhor protocolo a ser
realizado. Analisar também as indicações e contraindicações do ácido.

E
IMPORTANT

Para esta prática, o professor-tutor externo precisa reservar o laboratório de


estética antes.

2 OBJETIVOS
• Identificar as lesões faciais;
• Praticar o peeling químico.

3 MATERIAIS
• Sabonete líquido com princípio ativo ácido.
• álcool 70%.
• soluções de peeling químico: como ácido mandélico, glicólico e salicílico.
• solução de bicarbonato de sódio.

245
MANUAL DE PRÁTICAS LABORATORIAIS DO CURSO SUPERIOR
DE TECNOLOGIA EM ESTÉTICA E IMAGEM PESSOAL

• água thermal, bruma, alguma solução calmante.


• vitamina C.
• filtro solar FPS 50.
• gaze.
• algodão.
• jaleco e os demais EPIs.

E
IMPORTANT

Para esta prática, o professor-tutor externo precisa ressaltar o uso do JALECO


durante o processo e os devidos procedimentos de biossegurança!

4 PROCEDIMENTO
1. Higienização: Higienizar a pele com sabonete líquido com ácido glicólico ou
ácido salicílico.
2. Desengordurar: Desengordurar a pele com álcool 70%.
3. Peeling: Aplicar o ácido escolhido com auxílio de uma gaze hidrófila e solicitar
para o cliente o nível de ardência, deixar agir de 10 a 15min.
4. Neutralização: Neutralizar o ácido aplicado com solução de bicarbonato de
sódio e remover completamente.
5. Hidronutrição: Borrifar Bruma Refrescante e Hidratante Água de Coco em
uma máscara de TNT ou gaze (formato da face) e aplicar sobre a pele por 15
minutos. Retirar a máscara e aplicar leve massagem para finalizar a penetração
do produto (opcional microcorrentes com auxílio do BioSpecific Bio Serum
Água de Coco).
6. Bloqueio da melanogênese e ação antirradicais livres: Nanoderme Vitamina C
15% + Ferúlico.
7. Finalização: Aplicar sob a pele Protetor Solar Gel-creme FPS 50 Oil free.

E
IMPORTANT

O protocolo sugerido a seguir é apenas indicativo das dezenas de tratamentos


cosmecêuticos que podem ser adotados para cada situação específica encontrada no dia a
dia da estética facial.

246
ESTÉTICA FACIAL E AVALIAÇÃO FACIAL II

5 INTERPRETAÇÃO DE RESULTADOS
Após a realização da prática, descreva os resultados obtidos e discuta-os
a partir dos questionamentos a seguir:

• Qual o cuidado que o profissional deve ter ao realizar um peeling químico?


• Por que é imprescindível que o cliente após realizar a sessão de peeling saia do
consultório utilizando filtro solar?
• Qual é o parâmetro de escolha do ácido adequado para o cliente?
• Para qual finalidade usamos o ácido salicílico? E o mandélico?
• Quais as reações cutâneas geradas por um peeling químico?
• Quais são as indicações do peeling utilizado?
• Avaliar a pele antes e após a aplicação do peeling. Quais as sensações relatadas
e quais alterações ocorreram?

6 REFERÊNCIAS
ARAGO DERMO COSMÉTICOS. Disponível em: https://aragodermocosmeticos.
com.br/images/files/apostila_tecnicas_rdb_arago.pdf. Acesso em: 25 abr. 2017.

247
MANUAL DE PRÁTICAS LABORATORIAIS DO CURSO SUPERIOR
DE TECNOLOGIA EM ESTÉTICA E IMAGEM PESSOAL

248
DRENAGEM LINFÁTICA
PRÁTICA 1 – MONTAR UM BLOG COM O TEMA: “DRENAGEM
LINFÁTICA”

1 INTRODUÇÃO
Em meados do século XIX, iniciaram-se as descobertas e a aplicabilidade
da técnica manual mais difundida hoje no mundo: a drenagem linfática, que até
então era desconhecida na área da saúde.

Esta prática pode ser realizada em sala de aula ou em laboratório de


informática.

2 OBJETIVOS
• Vivenciar a organização de um blog.
• Explicar a fisiologia do sistema linfático.
• Identificar o trajeto linfático.
• Apresentar os efeitos fisiológicos da drenagem linfática na estética.
• Conhecer as indicações e contraindicações da drenagem linfática.

3 MATERIAIS
• Computador, internet, imagens e conteúdos relacionados ao tema.

4 PROCEDIMENTOS
Com o advento da tecnologia, podemos fazer uso dos blogs para divulgação
do trabalho estético. O blog utiliza termos simples e direcionados à comunidade
em geral. A partir disso, organizar um blog para divulgação da: Drenagem
Linfática. Pode-se utilizar imagens, gráficos, diagramas, entre outras opções para
que facilite o entendimento do tema proposto à comunidade em geral. O texto
deverá contemplar:

• Descrição e nome da equipe de trabalho.


• História da drenagem linfática.
• A fisiologia e o trajeto do sistema linfático.
• Efeitos, indicações e contraindicações da drenagem linfática na estética.
MANUAL DE PRÁTICAS LABORATORIAIS DO CURSO SUPERIOR
DE TECNOLOGIA EM ESTÉTICA E IMAGEM PESSOAL

5 INTERPRETAÇÃO E RESULTADOS
Foi possível montar um blog com conteúdo direcionado à comunidade
em geral? Descrever como se desenvolvem os efeitos fisiológicos da drenagem
linfática na estética. Exemplificar situações de indicações e benefícios da drenagem
linfática na estética.

6 REFERÊNCIAS
GUIRRO, R. R. J.; GUIRRO, E. C. O. Fisioterapia dermatofuncional. 3. ed.
Barueri: Manole, 2002.

VASCONCELOS, M. G. Princípios de drenagem linfática. São Paulo: Érica,


2014.

250
DRENAGEM LINFÁTICA

PRÁTICA 2 – DRENAGEM LINFÁTICA FACIAL

E
IMPORTANT

Para esta prática, o professor-tutor externo precisa reservar o laboratório de


estética antes.

1 INTRODUÇÃO
A drenagem linfática manual é uma técnica de massagem manual que foi
descrita inicialmente como um método para tratamento de edemas, em especial
o linfedema. Sua finalidade é esvaziar os líquidos exsudados e os resíduos
metabólicos por meio de manobras nas vias linfáticas e nos linfonodos. O ritmo
da drenagem linfática manual deve ser uniforme e lento, um ritmo adequado,
que imprime à manobra uma sensação agradável, na frequência determinada e
no tempo correto.

2 OBJETIVOS
• Identificar as cadeias linfáticas.
• Executar os movimentos da drenagem linfática;
• Identificar a pressão das mãos necessária na drenagem linfática.

3 MATERIAIS
• EPIs
• Sabonete neutro ou leite de limpeza. Torunda ou lenço umedecido.
• Sala com macas.

4 PROCEDIMENTOS
• Higienizar a região da face com sabonete neutro ou leite de limpeza. Posicionar
a face em repouso e em posição confortável.
• Realizar a drenagem linfática manual facial, conforme orientações do livro da
Disciplina de Drenagem Linfática.

251
MANUAL DE PRÁTICAS LABORATORIAIS DO CURSO SUPERIOR
DE TECNOLOGIA EM ESTÉTICA E IMAGEM PESSOAL

5 INTERPRETAÇÃO DE RESULTADOS
a) Analisar a sensação relatada pelo paciente durante o procedimento.
b) Reconhecer o processo de execução da drenagem linfática.
c) Descrever as características executadas na drenagem: pressão, ritmo e sentido.

6 REFERÊNCIAS
KAMIZATO, K. K.; BRITO, S. G. Técnicas estéticas faciais. São Paulo: Érica,
2014.

VASCONCELOS, M. G. Princípios de drenagem linfática. São Paulo: Érica,


2014.

252
DRENAGEM LINFÁTICA

PRÁTICA 3 – DRENAGEM LINFÁTICA CORPORAL

E
IMPORTANT

Para esta prática, o professor-tutor externo precisa reservar o laboratório de


estética antes.

1 INTRODUÇÃO
A drenagem linfática manual é uma técnica de massagem manual que foi
descrita inicialmente como um método para tratamento de edemas, em especial
o linfedema. Sua finalidade é esvaziar os líquidos exsudados e os resíduos
metabólicos por meio de manobras nas vias linfáticas e nos linfonodos. O ritmo
da drenagem linfática manual deve ser uniforme e lento, um ritmo adequado,
que imprime à manobra uma sensação agradável, na frequência determinada e
no tempo correto.

2 OBJETIVOS
• Identificar as cadeias linfáticas.
• Executar os movimentos da drenagem linfática.
• Identificar a pressão das mãos necessária na drenagem linfática.

3 MATERIAIS
• Sala com macas.
• Lençol, travesseiro.

4 PROCEDIMENTOS
• Posicionar o corpo em repouso e em posição confortável.
• Realizar a drenagem linfática manual corporal conforme orientações do livro
da Disciplina de Drenagem Linfática.

253
MANUAL DE PRÁTICAS LABORATORIAIS DO CURSO SUPERIOR
DE TECNOLOGIA EM ESTÉTICA E IMAGEM PESSOAL

5 INTERPRETAÇÃO DE RESULTADOS
a) Analisar a sensação relatada pelo paciente durante o procedimento.
b) Reconhecer o processo de execução da drenagem linfática.
c) Descrever as características executadas na drenagem: pressão, ritmo e sentido.

6 REFERÊNCIAS
VASCONCELOS, M. G. Princípios de drenagem linfática. São Paulo: Érica,
2014.

254
DRENAGEM LINFÁTICA

PRÁTICA 4 – DRENAGEM LINFÁTICA EM GESTANTE

E
IMPORTANT

Para esta prática, o professor-tutor externo precisa reservar o laboratório de


estética antes.

1 INTRODUÇÃO
No início da gestação, até o 5º mês, a gestante não terá muita dificuldade
para se posicionar na maca. À medida que a gestação progredir e o volume
abdominal aumentar, ficará mais difícil permanecer por longos períodos na
mesma posição. O volume do útero gravídico pressiona importantes veias da
circulação de retorno, prejudicando a circulação sanguínea e causando a sensação
de formigamento, adormecimento em membros inferiores, tonturas e mal-estar.

É preciso prestar atenção aos sinais que a gestante apresenta durante


a sessão. Deve-se acomodá-la com travesseiros e almofadas, mudá-la algumas
vezes de decúbito, evitando dores e incômodos.

2 OBJETIVOS
• Executar os movimentos da drenagem linfática; conforme orientações do livro
da Disciplina de Drenagem Linfática.
• Identificar a pressão das mãos necessária na drenagem linfática.
• Conhecer os cuidados e posicionamentos necessários ao período gestacional.

3 MATERIAIS
• Sala com macas.
• Lençol, travesseiros.
• Modelo para prática, sendo preferencialmente gestante.

4 PROCEDIMENTOS
• Posicionar a gestante na maca e realizar a drenagem linfática manual corporal.
Utilizar os posicionamentos adequados à gestante:

255
MANUAL DE PRÁTICAS LABORATORIAIS DO CURSO SUPERIOR
DE TECNOLOGIA EM ESTÉTICA E IMAGEM PESSOAL

• Evitar decúbito dorsal por muito tempo. Se utilizar, posicionar a gestante com
travesseiro embaixo da cabeça e pescoço. Utilizar rolo de posicionamento ou
travesseiro ou fazer um rolo com cobertor e colocar sob os joelhos.
• Evitar deixar a gestante por muito tempo em decúbito dorsal e decúbito lateral
esquerdo.
• Em decúbito lateral direito, colocar um travesseiro entre os joelhos, que
permanecem levemente flexionados.
• Realizar a drenagem linfática manual corporal.
• Os movimentos do abdômen devem ser cautelosos, lentos e suaves.

5 INTERPRETAÇÃO DE RESULTADOS
a) Reconhecer o processo de execução da drenagem linfática.
b) Descrever as características executadas na drenagem: a pressão, ritmo e
sentido.
c) Conhecer os posicionamentos essenciais no período gestacional.
d) Analisar os benefícios e as contraindicações da drenagem linfática manual em
gestantes.

6 REFERÊNCIAS
FONSECA, Floripes Machado da. Estudo comparativo entre a drenagem
linfática manual e atividade física em mulheres no terceiro trimestre de
gestação. Fisioterapia ser, v 4. n. 4. 2009. p. 225. Disponível em: https://
s3.amazonaws.com/academia.edu.documents. Acesso em: 21 set. 2018.

VASCONCELOS, M. G. Princípios de drenagem linfática. São Paulo: Érica,


2014.
256
DRENAGEM LINFÁTICA

PRÁTICA 5 – JOGO DE MEMÓRIA: DRENAGEM LINFÁTICA

1 INTRODUÇÃO
Em meados do século XIX, iniciaram-se as descobertas e a aplicabilidade
da técnica manual mais difundida hoje no mundo: a drenagem linfática, que até
então era desconhecida na área da saúde.

Esta prática pode ser realizada em sala de aula.

2 OBJETIVOS
• Exercitar o raciocínio e a memória.
• Identificar o funcionamento do sistema linfático. Reforçar o aprendizado sobre
a drenagem linfática.

3 MATERIAIS
• Tesoura;
• Folhas impressas.

E
IMPORTANT

Para esta prática, o professor-tutor externo precisa providenciar as folhas que


estão no Anexo 1 impresso para o jogo da memória.

4 PROCEDIMENTO
Separar as acadêmicas em duplas, entregar para cada dupla as folhas
impressas do ANEXO E, recortar e iniciar o jogo da memória.

5 INTERPRETAÇÃO DE RESULTADOS
a) Descreva o sistema linfático e os seus componentes.
b) Como funciona a drenagem linfática reversa? Quando é utilizada?
Exemplifique.

257
MANUAL DE PRÁTICAS LABORATORIAIS DO CURSO SUPERIOR
DE TECNOLOGIA EM ESTÉTICA E IMAGEM PESSOAL

6 REFERÊNCIAS
AULA DE ANATOMIA. Sistema Linfático. 2001. Disponível em: https://www.
auladeanatomia.com/novosite/sistemas/sistema-linfatico/. Acesso em: 3 dez.
2018.

BARACHO, E. Fisioterapia aplicada à Obstetrícia, Uroginecologia e Aspectos de


Mastologia. 4. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007. 579 p.

BORGES, F. S. Dermatofuncional: modalidades terapêuticas nas disfunções


estéticas. São Paulo: Phorte, 2010, 680p.

258
EMBELEZAMENTO DOS ANEXOS
CUTÂNEOS
PRÁTICA 1 – TÉCNICA DE EPILAÇÃO COM CERA QUENTE

1 INTRODUÇÃO
Atualmente, o pelo pode ser removido em quase todas as partes do
corpo. As motivações são diversas: indicações médicas, interesses profissionais
(modelos, desportistas), lúdicos, ou somente preferência pessoal.

Os termos depilação e epilação são utilizados frequentemente como


sinônimos, porém possuem significados distintos. Depilação refere-se à remoção
do pelo junto à superfície cutânea, sem atingimento das porções internas do
folículo piloso. Por sua vez, epilação refere-se à extração completa do pelo.

Uma das mais conhecidas técnicas é a epilação com cera, já que é uma
técnica barata, com resultados mais duradouros do que a depilação com lâmina
ou químicos depilatórios, e os pelos são removidos do bulbo piloso, não apenas
da superfície da pele. Os resultados podem durar de três a quatro semanas,
dependendo do tipo de pelo, pele e região do corpo onde a técnica for aplicada.

A epilação com cera quente é muito eficiente e pode ser utilizada em todo
o corpo. O calor funciona como relaxante, dilata os poros e, consequentemente,
provoca menos dor, facilitando a extração do pelo e permitindo inclusive a
remoção dos pelos mais grossos e curtos.

Portanto, o conhecimento da estrutura e do funcionamento da pele e seus


anexos (principalmente do folículo piloso e do pelo) são indispensáveis para o
profissional de epilação. O profissional também deve estar atento em manter
a integridade da pele de seus clientes. Para isso é necessário conhecimento
técnico para uma avaliação adequada do melhor método a ser adotado para as
particularidades da pele de cada região do corpo. Assim, o atendimento deve
ser individualizado, com produtos adequados para melhor eficiência, sempre
buscando evitar danos. E, por fim, saber realizar a técnica de maneira correta é
fundamental!

Desejamos bons estudos ao longo desta disciplina. Lembre-se de que


a constante capacitação profissional é essencial para conquistar cada dia mais
credibilidade e fidelidade de seus clientes.

Boa prática!
MANUAL DE PRÁTICAS LABORATORIAIS DO CURSO SUPERIOR
DE TECNOLOGIA EM ESTÉTICA E IMAGEM PESSOAL

2 OBJETIVO
• Aprender a técnica de epilação com cera quente.

3 MATERIAIS
• EPIs (jaleco, toucas descartáveis, máscaras, luvas descartáveis) Maca
• Lençol de papel descartável Álcool
• Gazes Pinça
• Folhas depilatórias Aquecedor de cera
• Ceras depilatórias descartáveis Espátula descartável
• Tônico adstringente Talco
• Loção calmante Lixo com pedal
• Mesa ou carrinho auxiliar para colocação dos produtos.

4 PROCEDIMENTO
1. Higienizar as mãos e vestir-se apropriadamente com os EPI’s.
2. Aquecer a cera depilatória descartável no aquecedor. Deve-se ter extremo
cuidado com a temperatura da cera para não causar queimaduras na pele.
3. Higienizar a maca com gazes e álcool.
4. Colocar lençol de papel descartável na maca.
5. Examinar a pele onde será feita a epilação. Deve estar íntegra, isenta de
lesões e o pelo deve estar com comprimento suficiente para ser removido por
completo, cerca de 0,5cm.
6. Higienizar a região a ser epilada com tônico adstringente.
7. Aplicar talco em toda região a ser epilada.
8. Aplicar a cera previamente aquecida na direção do crescimento dos pelos.
9. Em cima da cera, aplicar a folha e puxar no sentido oposto ao crescimento
dos pelos, de forma rápida. Caso os pelos não tenham sido todos removidos,
poderá aplicar novamente a cera e repetir o processo ou retirar os pelos
restantes com uma pinça (esterilizada).
10. Passar uma loção calmante para diminuir uma possível vermelhidão e
desconforto no local.

Obs.: Para descarte dos materiais utilizados, o lixo deve ter pedal, pois o
profissional não pode ter contato manual com ele.

5 INTERPRETAÇÃO DE RESULTADOS
Após a realização da prática, descreva os resultados obtidos e discuta-os
a partir dos questionamentos a seguir:

260
EMBELEZAMENTO DOS ANEXOS CUTÂNEOS

a) Quais as diferenças de epilação com cera quente e cera fria?


b) Qual a importância de utilizar tônico adstringente antes da epilação?
c) Por que aplicar talco na região a ser epilada?
d) Como o cliente pode preparar a pele antes da epilação?
e) Quais cuidados o profissional deve orientar ao cliente pós-epilação?
f) Quais alterações o cliente pode apresentar em decorrência do processo
epilatório? Cite e explique.

6 REFERÊNCIAS
BLUME-PEYTAV, U. An overview of unwanted female hair. Br J Dermatol 2011.
165 (Suppl. 3):19-23.

PEREIRA, S.; MACHADO, S.; SELORES, M. Remoção do pelo na adolescência:


Hair removal in adolescence. Nascer e Crescer, Porto, v. 24, n. 2, p. 70-74, jun.
2015.

261
MANUAL DE PRÁTICAS LABORATORIAIS DO CURSO SUPERIOR
DE TECNOLOGIA EM ESTÉTICA E IMAGEM PESSOAL

262
EMBELEZAMENTO DOS ANEXOS CUTÂNEOS

PRÁTICA 2 – TÉCNICA DE EPILAÇÃO COM LINHA

1 INTRODUÇÃO
A epilação com linha tem atraído cada vez mais as mulheres. Trata-se
de um método tradicional, cultural e amplamente utilizado no Oriente Médio.
Consiste na extração completa do pelo através da utilização de um fio de algodão.
É um método temporário e, apesar de ser um método considerado doloroso,
habitualmente é bem aceito e tolerado. É utilizado essencialmente para a remoção
dos pelos faciais. Os principais efeitos adversos são a possibilidade de ocorrência
de foliculite, eritema e alterações pigmentares secundárias.

É uma técnica que envolve aprendizado prático e a qualidade do trabalho


do profissional será um grande diferencial para o mercado.

Então vamos começar!

2 OBJETIVOS
• Aprender a técnica correta de epilação com linha.

3 MATERIAIS
• EPIs (jaleco, toucas descartáveis, máscaras, luvas descartáveis)
• Maca ou cadeira para epilação
• Linha de algodão
• Talco
• Tônico adstringente
• Loção calmante

4 PROCEDIMENTO
O primeiro passo para realizar esta técnica é o preparo da linha de algodão,
e para isso é preciso:

• Medir a linha desde o pulso até ao ombro, que pode variar entre cerca de 20
a 40 cm;
• Unir as pontas da linha, dando dois ou três nós, para a linha ficar bem firme;
• Formar um retângulo com a linha, colocando três dedos de cada lado da linha;
• Torcer a linha, cruzando-a no meio cerca de cinco vezes para formar um oito.

263
MANUAL DE PRÁTICAS LABORATORIAIS DO CURSO SUPERIOR
DE TECNOLOGIA EM ESTÉTICA E IMAGEM PESSOAL

Depois de preparar a linha:

1. Higienizar as mãos e vestir-se apropriadamente com os EPI’s;


2. Limpar a região a ser epilada com tônico adistrigente e aplicar talco;
3. Pedir para que o cliente deixe a pele esticada para facilitar a remoção do pelo
e diminuir a dor. Por exemplo: para tirar o canto do buço, pedir para colocar
a língua contra a bochecha, e para remover a parte central do buço deve
pressionar o lábio inferior contra o superior, e no caso da parte inferior da
sobrancelha pode-se fechar o olho, puxando a pálpebra para cima;
4. Colocar a parte da linha torcida sobre a região em que irá remover o pelo;
5. Abrir e fechar os dedos de apenas uma mão, como se estivesse usando uma
tesoura. Lembre-se de que o pelo tem que ficar dentro da parte maior da abertura
da linha para que possa ser removido. Esse passo é o mais demorado, e deve
ser repetido até eliminar completamente os pelos de toda a região desejada.
O movimento será contra o crescimento dos pelos, ou seja, o fio vai enroscar
próximo à raiz do pelo e puxá-lo no sentido contrário ao seu crescimento.
6. Passar um creme hidratante, com ação calmante.

5 INTERPRETAÇÃO DE RESULTADOS
Após a realização da prática, responda algumas questões relacionadas à
atividade:

a) A técnica é indicada para todas as áreas do corpo?


b) Quais as vantagens da técnica com linha?
c) Quais os cuidados após a epilação com linha?

6 REFERÊNCIAS
RAMOS E SILVA, M.; CASTRO, M. C. R.; CARNEIRO, L. V. Hair removal. Clin
Dermatol 2001; 19: 437-44.

PEREIRA, S.; MACHADO, S.; SELORES, M. Remoção do pelo na adolescência:


Hair removal in adolescence. Nascer e Crescer, Porto, v. 24, n. 2, p. 70-74, jun.
2015.

264
EMBELEZAMENTO DOS ANEXOS CUTÂNEOS

PRÁTICA 3 – TÉCNICA DE MANICURE

1 INTRODUÇÃO
A palavra manicure tem origem no latim, em que “manus” significa mão
e “cura” significa tratamento – representando assim a prática de tratar as mãos e
as unhas. Como se percebe, esta não é, ao contrário do que muitas vezes se pensa,
uma atividade que apenas oferece às nossas mãos e unhas cuidados estéticos.
Na verdade, a manicure, quando realizada por profissionais capacitados, permite
ainda analisar, diagnosticar e realizar alguns tratamentos simples que não
necessitem da intervenção de um médico.

Obviamente que, na maioria das vezes, o serviço de manicure é procurado


com objetivos simplesmente estéticos – que acabam por, de alguma forma,
contribuir também para o cuidado e para a saúde das mãos e unhas.

Por isso, hoje tem se verificado um desenvolvimento crescente desta área


e cada vez mais as pessoas procuram por profissionais e serviços de qualidade.

Então vamos à prática!

ATENCAO

Avisar previamente as acadêmicas para trazerem material necessário para a


prática.

2 OBJETIVOS
• Aprender a técnica de manicure.

3 MATERIAS
• EPIs (luvas descartáveis, jaleco) Mesa auxiliar e cadeiras
• Acetona ou removedor de esmalte Bolas de algodão ou cotonetes Alicate de
cutículas
• Polidor de unhas Cortador de unha Lixa de unha Espátula de unha Pau de
laranjeira Toalha
• Água
• Creme para as mãos e para as cutículas Esmalte
• Base para unhas Cobertura extrabrilho Spray ou óleo secante.
265
MANUAL DE PRÁTICAS LABORATORIAIS DO CURSO SUPERIOR
DE TECNOLOGIA EM ESTÉTICA E IMAGEM PESSOAL

4 PROCEDIMENTO
Perguntas a serem feitas antes de iniciar o trabalho:

a) Tem alguma alteração nas mãos ou nas unhas que exija cuidados especiais?
b) Faz restrições ao uso de acetona ou algum outro produto?
c) Trouxe material próprio ou vai usar o que você tem disponível?
d) Preferência das unhas curtas ou compridas? Quadradas, redondas ou ovaladas?
e) Costuma tirar as cutículas ou apenas empurrá-las? Usar EPIs.

Agora, inicie o trabalho com o passo a passo:

1. Remover o esmalte antigo, se houver:


Passe nas unhas, uma por vez, um chumaço de algodão umedecido com
removedor de esmalte ou acetona, sempre no sentido da matriz para a ponta
dos dedos (de dentro para fora). Repita o procedimento em cada unha, usando
também o lado oposto do algodão, antes de passar para a unha seguinte.
Molhe a ponta do pau de laranjeira com um pouco de removedor de esmalte
e enrole um tufo de algodão na parte úmida. Mergulhe-o no removedor e
passe-o nos cantos das unhas, contornando as cutículas. Assim você removerá
os restos de esmalte que ficam mais próximos da pele. Tenha cuidado para não
machucar o cliente, pois essa é uma área delicada e os palitos têm pontas finas.
2. Cortar e lixar:
Corte as unhas já no formato desejado (redondo, quadrado ou ovalado) e
depois acerte com a lixa.
Atenção: dispense cortar as unhas se não houver necessidade de diminuir o
comprimento das unhas, ou seja, se elas já estiverem curtas ou no tamanho
desejado pelo cliente.
Ao lixar as unhas, faça movimentos de um lado para o outro, evitando mover
a lixa para cima e para baixo.
Para unhas quadradas, deixe a lixa mais reta; para as redondas ou ovaladas,
ela deve estar mais inclinada. Passe a lixa por baixo da unha para remover
rebarbas.
Por fim, use uma lixa polidora para remover estrias da superfície da unha.
3. Remover as cutículas:
Aplique o creme para amolecer as cutículas.
Empurre-as com a ajuda de uma espátula de unha, tomando cuidado para não
machucar. Com um alicate de cutícula, remova somente o excesso de pele.
Faça o movimento de corte dos cantos para o centro, sempre da mesma forma:
do lado esquerdo até o centro e, em seguida, do lado direito até o centro,
tentando tirar a cutícula inteira, sem repicar.
Quando o alicate está bem afiado, não há necessidade de puxar a pele: basta
apertá-lo para que ele corte a cutícula.
Após, aplique um creme hidratante nas mãos, massageando.
4. Passar esmalte
Passe a base em toda a unha, extrapolando a linha da cutícula. Isso irá facilitar
a etapa de limpeza com o palito.

266
EMBELEZAMENTO DOS ANEXOS CUTÂNEOS

Ao passar o esmalte, puxe a pele lateral do dedo para garantir que não sobrem
espaços brancos na unha.
O esmalte cremoso precisa de duas a três camadas para ficar da cor indicada
na embalagem. A cobertura extrabrilho é o segredo para o esmalte durar mais.
Passe uma camada logo após a pintura.
Passe a base além da linha da cutícula, melecando também os dedos.
5. Limpar os cantos
Limpe com o palito: se o esmalte for do tipo que mancha, ou seja, fica mais ralo
no centro da unha e acumulado nos cantos, é recomendado passar o palito a
cada camada. Se não, passe apenas uma vez, depois da cobertura extrabrilho.
Quanto mais fina a ponta do palito, melhor. Isso evita que ele encoste na unha
e borre o esmalte. Passe o palito em cima da cutícula. Nos casos de unhas mais
fundas do que os dedos, ele deve ser passado por dentro da pele. Procure
também puxar as laterais dos dedos nesta etapa para limpar o mais próximo
possível da cutícula.
A cada unha que você terminar de pintar, passe o palito em seguida para
limpar os cantos. Só depois de fazer isso em todas as unhas, inicie a limpeza
com o algodão e acetona.
Puxe as laterais do dedo para limpar melhor. Limpar com algodão e acetona:
Molhe o palito na acetona e puxe uma porção de algodão. Faça isso no sentido
da fibra, para evitar que se forme uma bola muito grossa. Para quem não tem
muita prática, a dica é pegar pouco algodão e trocar a cada unha, para evitar
estragar o trabalho.
Apoie o palito no vão entre o polegar e o indicador e enrole. Encharque na
acetona novamente, remova o excesso com batidinhas na mão ou em uma
toalha e esfregue levemente nos dedos, fazendo pressão.
Você pode fazer movimentos de vai e vem ou rodar o palito, sempre de fora
para dentro, no sentido da unha. Isso ajuda a afastar a pele lateral e limpar
bem os cantinhos.
Se sobrar um pouco de esmalte rente à cutícula, posicione o palito na vertical
e, com a ponta, faça a limpeza.
Rode o palito de fora para dentro, no sentido da unha.
6. Finalização:
Aplique spray ou óleo secante.
Se optar pelo óleo, aplique nas cutículas, para hidratar, e um pouco nos dedos.
Ele vai escorrer naturalmente pela unha.
Diferente do que algumas pessoas pensam, o spray não tira o brilho das unhas.
Este efeito é apenas momentâneo, pois o conteúdo é gelado. Em seguida, elas
recuperam o aspecto brilhoso. Passar uma camada de óleo secante.

Lembre-se sempre: limpar, desinfetar e esterilizar os utensílios utilizados e


manter o local de trabalho sempre limpo e arejado!

267
MANUAL DE PRÁTICAS LABORATORIAIS DO CURSO SUPERIOR
DE TECNOLOGIA EM ESTÉTICA E IMAGEM PESSOAL

5 INTERPRETAÇÃO DE RESULTADOS
a) Qual a importância de manter as unhas higienizadas e hidratadas?
b) Qual a importância das cutículas para as unhas?
c) O corte incorreto das unhas pode levar a quais alterações?
d) Qual a importância de deixar as unhas sem esmalte por determinado tempo?
e) Quais os cuidados diários o profissional poderá orientar ao seu cliente?
f) Quais instrumentos devem ser esterilizados? E como são esterilizados?
g) Que materiais são descartados após o uso?
h) Os produtos utilizados são autorizados pela Anvisa?

6 REFERÊNCIAS
FEITEIRO, M. Como fazer unhas perfeitas em cinco passos. Disponível em:
https://www.vix.com/pt/bdm/beleza/como-fazer-unhas-perfeitas-em-5-passos.
Acesso em: 12 jan. 2019.

SRPE. Que importância tem a manicure para as mãos? Disponível em:


https://www.srpe.com.br/2018. Acesso em: 12 jan. 2019.

268
EMBELEZAMENTO DOS ANEXOS CUTÂNEOS

PRÁTICA 4 – TÉCNICA DE VISAGISMO DE SOBRANCELHAS

1 INTRODUÇÃO
O visagismo já se mostra uma tendência no mercado de beleza há algum
tempo. O termo é derivado do francês “visage” e, resumidamente, trabalha com o
estudo do rosto e da personalidade emotiva das pessoas. Assim, há um equilíbrio
entre o interior e o exterior. Muitas áreas têm usado o visagismo como uma técnica
de análise para conseguir criar uma imagem pessoal que satisfaça o cliente, mas
que também esteja de acordo com as tendências de moda e beleza.

O visagismo possui uma série de técnicas de medições e de procedimentos


para identificar o tipo de rosto e o formato ideal para cada pessoa. Por exemplo,
através do paquímetro tiram-se as medidas e encontram-se as linhas, para ver o
formato mais adequado das sobrancelhas.

O formato das sobrancelhas deve estar em harmonia com as linhas


da estrutura óssea, que sustentam os músculos e a pele do rosto e dos olhos.
A responsabilidade do profissional é sempre fazer uma análise correta e saber
avaliar. Esteticistas são alguns dos profissionais que têm se beneficiado com
o método visagista e conquistado cada vez mais os clientes. Portanto, estar
devidamente qualificado é essencial!

Boa prática!

ATENCAO

Nesta prática, apenas devem realizar a técnica os(as) acadêmicos(as) que


estiverem seguros e capacitados após demonstração da técnica por profissional da área. A
ficha de anamnese pode ser realizada em duplas.

2 OBJETIVO
• Conhecer a técnica de visagismo de sobrancelhas com o uso de paquímetro.

3 MATERIAIS
• EPIs
• Cadeira para design de sobrancelhas Pinças
• Paquímetro
269
MANUAL DE PRÁTICAS LABORATORIAIS DO CURSO SUPERIOR
DE TECNOLOGIA EM ESTÉTICA E IMAGEM PESSOAL

• Lápis dermatográfico branco Régua


• Escovinha para sobrancelhas Tesoura para sobrancelhas Tônico adstringente
• Sombra para sobrancelha

4 PROCEDIMENTO
1. Preencha a ficha de anamnese da cliente, antes de realizar o procedimento
(ANEXO F);
2. Vista-se adequadamente com os EPIs.
3. Higienize o rosto da cliente com tônico adstringente;
4. Faça um ponto no canto interno do olho (canto lacrimal), ele vai te ajudar a
medir o ponto de início da sobrancelha (ponto 1).
5. A medida padrão do espaçamento entre uma sobrancelha e outra é de 3cm. Se
a distância for menor e você não quiser retirar os pelos, basta marcar com um
risco branco o início de cada sobrancelha. Divida o resultado dessa medida
por 2. Por exemplo, para um espaço de 3cm, o resultado será 1,5cm.
6. Com o auxílio do paquímetro, meça o eixo central (ponto 3) e faça mais uma
marcação de um risco branco, para isso, coloque nele a distância de 1,5 cm
a partir do início da primeira marcação. Para ter certeza, confirme com o
paquímetro se entre as duas marcações tem a mesma distância de 1,5 cm (ou o
resultado da sua medida).
7. A partir do eixo central, regule o paquímetro com a medida de 4,5 cm para
achar o ponto de curvatura da sobrancelha. Essa é a medida universal que deve
ser aplicada em qualquer tipo de sobrancelha, para qualquer formato de rosto.
Faça a marcação com o risco branco e confirme mais uma vez se as distâncias
estão corretas.
8. Observe qual lado da sobrancelha é maior a partir do ponto de curvatura. Nessa
sobrancelha maior, você irá medir a distância entre o ponto de curvatura e
o fim do último pelo no final da sobrancelha. Faça a marcação no fim da
sobrancelha (ponto 2) e com a mesma medida faça a marcação para o fim da
outra sobrancelha.
9. Para definir a largura que a sobrancelha irá ficar, primeiro faça um ponto
branco na raiz (onde começa a nascer o pelo) do primeiro pelo do início da
sobrancelha. Faça mais um ponto na raiz debaixo de onde marcou o ponto
de curvatura e o último ao final da sobrancelha. Lembre-se de medir todos os
pontos com o paquímetro para certificar-se de que as distâncias estão iguais
nas duas sobrancelhas.
10. Depois marque um ponto na parte de cima do ponto inicial da sobrancelha.
Aqui você vai definir qual largura quer deixar a sobrancelha. Ela pode ficar
até 1 cm no início e a metade dessa medida a partir do ponto de curvatura.
Por exemplo, se definir 1cm de largura para a sobrancelha, marque 1cm de
distância entre um ponto branco a outro no início dela e a partir do ponto de
curvatura marque por volta de 0,5 cm ou 0,6 cm, e a medida do ponto final da
sobrancelha é de 0,1 cm, praticamente o tamanho da ponta da caneta.

270
EMBELEZAMENTO DOS ANEXOS CUTÂNEOS

11. Ligue todos os pontos com o lápis branco, corte as pontas dos pelos que
ultrapassam as marcações penteando-os para cima e utilizando a tesoura para
sobrancelhas e retire os pelos que ficaram por fora com a pinça.
12. Preencha a parte interna da marcação com sombra na cor dos fios.

5 INTERPRETAÇÃO DE RESULTADOS
a) Quais são os formatos de rostos existentes? Quais as características de cada
um?
b) Quais são os modelos de sobrancelhas mais comuns?
c) Como identificar os formatos de rostos? Identifique seu formato de rosto e
compartilhe com seus colegas.
d) Quais as sobrancelhas ideais para cada formato de rosto?
e) Como deve ser feita a análise do rosto da cliente para identificar o melhor
formato de sobrancelha?
f) Quais são as outras pigmentações existentes para sobrancelhas? Comente-as.

6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
SOBRANCELHAS.NET. Design de sobrancelhas com paquímetro. Disponível
em: https://sobrancelhas.net.br/design- de-sobrancelhas-com-paquimetro/.
Acesso em: 15 jan. 2019.

VISAGISMO. Disponível em: http://www.visagismo.com.br. Acesso em: 15 jan.


2019.

271
MANUAL DE PRÁTICAS LABORATORIAIS DO CURSO SUPERIOR
DE TECNOLOGIA EM ESTÉTICA E IMAGEM PESSOAL

ANEXOS

ANEXO A – PRÁTICA 1 – OBSERVAÇÃO DO SISTEMA ESQUELÉTICO HUMANO ANATOMIA

ANEXO B – PRÁTICA 1 – OBSERVAÇÃO DO SISTEMA ESQUELÉTICO HUMANO ANATOMIA

272
EMBELEZAMENTO DOS ANEXOS CUTÂNEOS

ANEXO C – PRÁTICA 3 – SISTEMA MUSCULAR

273
MANUAL DE PRÁTICAS LABORATORIAIS DO CURSO SUPERIOR
DE TECNOLOGIA EM ESTÉTICA E IMAGEM PESSOAL

274
EMBELEZAMENTO DOS ANEXOS CUTÂNEOS

ANEXO D – PRÁTICA 4 – SISTEMA CARDIOVASCULAR

275
MANUAL DE PRÁTICAS LABORATORIAIS DO CURSO SUPERIOR
DE TECNOLOGIA EM ESTÉTICA E IMAGEM PESSOAL

ANEXO E – PRÁTICA 5 – JOGO PEDAGÓGICO DE MEMÓRIA: DRENAGEM LINFÁTICA

Trajeto de drenagem linfática reversa em


mastectomizada

Cisterna do quilo ou Cisterna de Pecquet

É uma "bolsa" no abdômen por onde flui a linfa de


três vasos linfáticos: tronco intestinal, tronco lombar
esquerdo e tronco lombar direito. Situa-se posterior
à aorta abdominal sobre o aspecto anterior dos
corpos da primeira e segunda vértebras lombares.

276
EMBELEZAMENTO DOS ANEXOS CUTÂNEOS

Compreendem funções do sistema linfático

- Remoção dos fluidos em excesso dos tecidos


corporais;

- Absorção dos ácidos graxos e transporte


subsequente da gordura para o sistema circulatório.

Ducto Linfático Direito

Percorre ao longo da borda medial do músculo


escaleno anterior na base do pescoço e termina na
junção da veia subclávia direita com a veia jugular
interna direita. Conduz a linfa para circulação
sanguínea nas seguintes regiões do corpo: lado
direito da cabeça, do pescoço e do tórax, do membro
superior direito, do pulmão direito, do lado direito
do coração e da face diafragmática do fígado.

277
MANUAL DE PRÁTICAS LABORATORIAIS DO CURSO SUPERIOR
DE TECNOLOGIA EM ESTÉTICA E IMAGEM PESSOAL

Linfonodos (Nódulos Linfáticos)

Armazenam células brancas (linfócitos) que têm


efeito bactericida, ou seja, são células que combatem
infecções e doenças. Quando ocorre uma infecção,
podem aumentar de tamanho e ficar doloridos
enquanto estão reagindo aos microrganismos
invasores. Eles também liberam os linfócitos para a
corrente sanguínea.

Linfa

É um líquido transparente, esbranquiçado


(algumas vezes amarelado ou rosado), alcalino e de
sabor salgado. Sua composição é semelhante à do
sangue, mas não possui hemácias, apesar de conter
glóbulos brancos dos quais 99% são linfócitos. Após
a filtragem, é lançada no sangue, desembocando
nas grandes veias torácicas.

278
EMBELEZAMENTO DOS ANEXOS CUTÂNEOS

Sinais e sintomas do linfedema

Sensação de peso ou tensão no membro; Dor aguda;


Alteração de sensibilidade; Dor nas articulações;
Aumento da temperatura local com ausência
de sinais flogísticos; Alterações cutâneas como
eczemas e micoses.

Indicações de Drenagem Linfática Manual (DLM)

Casos em que há retenção hídrica, rigidez da


musculatura, período de tensão pré-menstrual,
acne.

279
MANUAL DE PRÁTICAS LABORATORIAIS DO CURSO SUPERIOR
DE TECNOLOGIA EM ESTÉTICA E IMAGEM PESSOAL

São contraindicações absolutas

Casos de: tumores malignos, tuberculose, infecções


e reações alérgicas agudas, edemas sistêmicos de
origem cardíaca ou renal, insuficiência renal e
trombose venosa.

São contraindicações relativas

Casos de: hipertireoidismo, menstruação


abundante, insuficiência cardíaca descompensada,
asma, bronquite, flebite, trombose venosa profunda,
hipotensão arterial, afecções da pele.

280
EMBELEZAMENTO DOS ANEXOS CUTÂNEOS

ANEXO F – PRÁTICA 4 – TÉCNICA DE VISAGISMO DE SOBRANCELHAS

FICHA ANAMNESE – ANEXOS CUTÂNEOS

Nome Completo: Endereço:


Estado Civil: Data Nascimento:
E-mail: Profissão:
Celular: Tel. Comercial:
Indicado por:
Motivo da sessão:
Já fez o procedimento anteriormente? Gostou do resultado?
Cirurgias anteriores: Alergia:
Uso de Medicamentos: Uso lentes de contato: Produtos Cosméticos:

Ciclo Menstrual:
Pratica atividades físicas: Exposição solar: Alimentação:
Funcionamento intestinal: Qtd Água diária:

Procedimentos propostos

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Observações:

Data_________________ Assinatura Cliente

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