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Salinas - MG
2023
APRESENTAÇÃO
As atividades práticas de química geral têm por finalidade integrar a teoria exposta em sala de
aula à prática vivenciada em laboratório.
Nas aulas que precedem os experimentos são discutidos conceitos teóricos, práticos e de
segurança. A criatividade, a iniciativa e o trabalho em equipe são estimuladores em todas as etapas. As
unidades didáticas são projetadas de modo a permitir a obtenção dos dados experimentais, assim como
cálculos, discussões, conclusões e sugestões para melhoria do equipamento, da metodologia e dos
objetivos.
Luiz Fernando
Professor da disciplina
SUMÁRIO
1 Introdução.......................................................................................................................................... 4
2 Instruções Gerais e Normas de Laboratório...................................................................................... 4
2.1 Normas de Funcionamento da Disciplina............................................................................ 4
2.2 Dinâmica das Aulas Práticas............................................................................................... 4
2.3 Recomendação aos Alunos.................................................................................................5
2.4 Segurança do Laboratório.................................................................................................. 5
2.4.1 Regras Gerais.......................................................................................................... 5
3 Critérios de Avaliação da Disciplina.................................................................................................. 6
3.1 Avaliação da disciplina........................................................................................................ 6
3.2 Modelo de relatório.............................................................................................................. 6
4 Vidrarias e Equipamentos Comuns de Laboratório........................................................................... 7
Prática 1: Medidas de Volumes Aproximadas e Precisas.................................................................... 10
Prática 2: Bico de Bunsen. Técnicas de Aquecimento em Laboratório................................................ 14
Prática 3: Materiais e Substâncias: Critérios de Pureza e Fracionamento de Materiais...................... 18
Prática 4: Densidade de Sólidos........................................................................................................... 22
Prática 5: Fenômenos Físicos e Químicos........................................................................................... 24
Prática 6: Soluções............................................................................................................................... 27
Prática 7: Oxirredução.......................................................................................................................... 31
Prática 8: Células Galvânicas............................................................................................................... 33
1 Introdução
As aulas práticas de química têm como objetivos colocar o aluno em contato com alguns
equipamentos básicos, aprofundar os conhecimentos técnicos e desenvolver as seguintes
habilidades:
No primeiro dia de aula os alunos de cada turma deverão constituir grupos para a realização
das experiências e serão informados a respeito de: Esquema de funcionamento da disciplina, critério
de avaliação e experimentos a serem realizados. Cada turma será dividida em vários grupos.
Executada a experiência, os grupos deverão entregar um relatório de acordo com o modelo entregue
pelo professor. Na aula é obrigatória a presença de todos os membros de cada grupo desde o início
da aula, pois ao aluno que não comparecer à aula será atribuída nota zero no relatório
correspondente ao experimento.
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2.3 Recomendação aos Alunos
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• Verificar bem o rótulo dos frascos. Verificar as indicações inscritas nos rótulos, em
especial símbolos de aviso.
• Nunca provar, cheirar ou retirar com as mãos os produtos. Os produtos químicos
podem provocar danos em pessoas e material, por isso devem ser manuseados com
o máximo cuidado.
• Não contaminar os produtos. Não trocar as tampas dos frascos.
• Não fumar dentro do laboratório.
• Conservar a mesa de trabalho limpa. A mesa de trabalho deve ser mantida limpa e
arrumada para facilitar as execuções experimentais e evitar acidentes.
• Na diluição de ácidos, o ácido deve ser vertido na água e não o contrário.
• As experiências que provocam a libertação de vapores devem ser feitas em locais
próprios ou bem arejados.
• Sempre ouça cuidadosamente do seu professor as instruções para a execução da
prática. Em caso de dúvidas, procure dirimi-las antes do começo da execução da
mesma.
• Comunique ao seu professor qualquer acidente ocorrido.
Serão Avaliados:
O modelo de relatório será disponibilizado aos alunos sempre no início das atividades
práticas constantes nesse material.
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4. Vidrarias e Equipamentos Comuns de Laboratório
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Funil de decantação: separação de líquidos Almofariz e pistilo: triturar e pulverizar sólidos
imiscíveis.
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Suporte Universal: prender vidrarias.
Termômetro: medida de temperatura
Bico de Bunsen: aquecimento em laboratório Tripé de ferro: usado para sustentar a tela de
amianto.
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Prática 1: Medidas de Volumes Aproximadas e Precisas
1 Objetivos
Conhecer equipamentos e técnicas de medidas de volume em laboratório.
2 Considerações Teóricas
Aparelhos Volumétricos
a) Balões volumétricos: Os balões volumétricos são balões de fundo chato e gargalo comprido,
calibrados para conter determinados volumes de líquidos. Os balões volumétricos são providos de
rolhas esmerilhadas de vidro ou de polietileno. O traço de referência é gravado sob a forma de uma
linha circular, tal que, por ocasião da observação, o plano tangente à superfície inferior do menisco
tem que coincidir com o plano do círculo de referência. Os balões volumétricos são construídos para
conter volumes diversos e são especialmente usados na preparação de soluções de concentração
conhecida.
As pipetas volumétricas são constituídas por um tubo de vidro com um bulbo na parte central.
O traço de referência é gravado na parte do tubo acima do bulbo. A extremidade inferior é afilada e o
orifício deve ser ajustado de modo que o escoamento não se processe rápido demais, o que faria
com que pequenas diferenças de tempo de escoamento ocasionassem erros apreciáveis. As pipetas
graduadas consistem de um tubo de vidro estreito, geralmente graduado em 0,1 mL. São usadas
para medir pequenos volumes líquidos e possuem a vantagem de se poder medir volumes variáveis.
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Para se encher uma pipeta, coloca-se a ponta da mesma no líquido e faz-se a sucção com a
pera de sucção ou com a boca. Deve-se ter o cuidado em manter a ponta da mesma sempre abaixo
do nível da solução do líquido. Caso contrário, ao se fazer a sucção, o líquido alcança a pera de
sucção ou a boca. A sucção deve ser feita até o líquido ultrapassar o traço de referência. Feito isto,
deixa-se escoar o líquido lentamente até o traço de referência (zero). O ajustamento deve ser feito de
maneira a evitar erros de paralaxe.
Para escoar os líquidos, deve-se colocar a pipeta na posição vertical, com a ponta encostada
na parede do recipiente que vai receber o líquido; caso esteja usando a boca na pipetagem (técnica
desaconselhável), levanta-se o dedo indicador até que o líquido escoe totalmente. Esperam-se 15 ou
20 segundos e retira-se a gota aderida a ponta da pipeta, encostando-a à parede do recipiente.
c) Buretas:
As buretas servem para dar escoamento a volumes variáveis de líquidos. São constituídas de
tubos de vidro uniformemente calibrados, graduados em 1 mL e 0,1 mL. São providas de dispositivos,
torneiras de vidro ou polietileno entre o tubo graduado e sua ponta afilada, que permitem o fácil
controle de escoamento.
3 Reagentes e Equipamentos
• Béquer de 50 ou 100 mL
• Bureta de 25 ou 50 mL
• Erlenmeyer de 100 ou 150 mL
• Frasco lavador (pisseta)
• Garras
• Haste universal
• Pipeta graduada de 10 mL
• Pipeta volumétrica de 10 mL
• Proveta de 50 mL ou 100 mL
• FeSO4 0,1 mol/L acidulado
• KMnO4 0,02 mol/L
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4 Parte Experimental
A Figura 2 ilustra como deve ser feita a leitura em equipamento para medir volumes
1 – Observe o material para seu trabalho em grupo. Anote as diferenças entre a pipeta graduada e a
pipeta volumétrica. Usando a pipeta graduada, pipete de um béquer 9 mL de H 2O destilada e
transfira-os para o erlenmeyer. Tente fazer o mesmo, usando a pipeta volumétrica. Você agora está
apto a citar pelo menos uma vantagem em se usar a pipeta volumétrica? Existe alguma vantagem em
seu usar a pipeta volumétrica?
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Encha a bureta com H2O destilada. Retire as bolhas de ar e “zere” o aparelho (0 mL),
recebendo o excesso de H2O destilado em um béquer. Transfira sucessivamente cinco porções de 10
mL da bureta para a proveta. Anote os volumes lidos na proveta, após cada adição de 10 mL. Você
observou diferenças entre os volumes lidos na bureta ou pipeta e na proveta? Em caso afirmativo, a
que se atribuem as diferenças observadas? Em caso negativo, pode-se afirmar que não houve erro
nas medições?
4 – Encha novamente a bureta com solução de KMnO4 0,02 mol/L procedendo como anteriormente.
Pipete 10 mL de solução de FeSO4 0,1 mol/L previamente acidulada, com pipeta volumétrica.
Transfira esta solução para o erlenmeyer de 125 mL. Inicie o gotejamento vagarosamente, até o não
desaparecimento da cor da solução de KMnO4. Anote o volume gasto de KMnO4. Transfira o
conteúdo para uma proveta e faça a leitura do volume. Você observou algum erro quando fez a
medição? Justifique.
5 Referências Bibliográficas
Paulo Gontijo Veloso de Almeida. Química Geral – Práticas Fundamentais, 1ª edição, 2011.
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Prática 2: Bico de Bunsen. Técnicas de Aquecimento em Laboratório
1 Objetivos
2 Considerações Teóricas
Grande parte dos aquecimentos realizados em laboratórios são feitos por meio de
queimadores de gases combustíveis, sendo mais comumente usado o bico de Bunsen. O gás
combustível queimado no bico de Bunsen geralmente é o gás de rua ou o G.L.P. (gás liquefeito de
petróleo) e o comburente é o ar atmosférico.
Existem bicos de Bunsen com ou sem regulagem de gás, mas todos possuem basicamente
três partes: a) Cilindro metálico: tubo de metal, rosqueado no centro da base, por onde passa o gás
combustível que é queimado no topo. Possui alguns orifícios na parte inferior por onde entra o ar
(comburente). b) Anel de regulagem (de ar): o anel é uma pinça metálica que envolve a parte inferior
do cilindro. Possui orifícios (janelas) correspondentes aos do cilindro, de modo que, girando o anel,
pode-se abrir ou fechar as janelas, controlando assim a entrada de ar. c) Base metálica: possui uma
entrada lateral de gás e um pequeno orifício no centro, por onde sai o gás que será queimado no topo
do cilindro. Como se vê na Figura abaixo, com o regulador de ar primário parcialmente fechado,
distinguimos três regiões na chama:
a) Zona externa: Violeta pálida, quase invisível, onde os gases fracamente expostos ao ar
sofrem combustão completa, resultando em CO 2 e H2O. Esta zona é chamada de zona oxidante
(Temperaturas de 1560-1540ºC).
b) Zona intermediaria: Luminosa, caracterizada por combustão incompleta, por deficiência do
suprimento de O2. O carbono forma CO, o qual se decompõe pelo calor, resultando em diminutas
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partículas de C (carbono) que, incandescentes, dão luminosidade à chama. Esta zona é chamada de
zona redutora (Temperaturas abaixo de 1540ºC).
c) Zona interna: Limitada por uma “casca” azulada contendo os gases que ainda não
sofreram combustão – mistura carburante (Temperaturas em torno de 300ºC).
Abrindo-se o registro de ar, dá-se entrada de suficiente quantidade de O2 (do ar), dando-se
na região intermediária combustão mais acentuada dos gases, formando, além do CO, uma maior
quantidade de CO2 e H2O, tornando assim a chama quase invisível.
As reações químicas básicas da combustão são:
3 Reagentes e Equipamentos
• Bico de Bunsen
• Tripé de ferro
• Tela de amianto
• Suporte universal
• Mufa
• Pinça de madeira
• Proveta de 100 mL
• Proveta de 5 mL
• Béquer de 300 mL
• Tubo de ensaio 20x200
• Pipeta graduada
• Cadinho de porcelana com tampa
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• Termômetro
• Triângulo de porcelana
• Sulfato de cobre penta hidratado – CuSO4.5H2O pulverizado
4 Parte Experimental
1 – Abrir a torneira de gás e acender o bico. Observar a combustão incompleta do gás (chama
amarelada).
2 – Abrir gradativamente as janelas do bico. Observar as modificações correspondentes sofridas pela
chama.
3 – Fechar as janelas e diminuir a chama pela torneira de gás.
4 – Colocar a ponta de um palito de fósforo na zona oxidante e o observar a sua rápida inflamação.
5 – Colocar e retirar rapidamente, na chama do bico, um palito de fósforo, de maneira que este
atravesse a zona oxidante e a zona redutora. Observar que somente é queimada a parte do palito
que esteve na zona oxidante. Por que apenas a parte do palito que esteve na zona oxidante
queimou?
6 – Fechar a entrada de ar primário.
7 – Fechar a torneira de gás.
3 – Inserir o termômetro e aquecer o béquer com a chama forte do bico de Bunsen (janelas abertas e
torneira de gás totalmente aberta). Observar e ebulição da água. Anotar a temperatura de ebulição da
água. O que significa temperatura de ebulição? Qual a função da tela de amianto?
4 – Apagar o bico de Bunsen.
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Aquecimento de líquidos no tubo de ensaio
4 – Retirar o tubo do fogo e apagar o bico de Bunsen. Por que o aquecimento dos líquidos, em tubos
de ensaio, deve ser feito na superfície dos líquidos?
Calcinação
1 – Colocar uma pequena porção de sulfato cúprico penta hidratado (pulverizado) num cadinho de
porcelana, adaptado num triângulo de porcelana de acordo com a figura abaixo.
5 Referências Bibliográficas
Diamantino Fernandes Trindade, Fausto Pinto de Oliveira, Gilda Siqueira Lopes Banuth, Jurandyr
Gutierrez Bispo. Química Básica Experimental, 5ª edição, 2013.
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Prática 3: Materiais e Substâncias: Critérios de Pureza, Fracionamento de
Materiais
1 Objetivos
2 Considerações teóricas
Diz-se que a matéria é tudo que tem existência concreta, tudo que ocupa lugar no espaço,
tudo que tem massa. Seria desnecessário dizer que a matéria se apresenta sob formas muito
variadas: água, rocha, carvão, ferro, petróleo, oxigênio etc. Os diferentes tipos de matéria são
denominados substâncias.
Por outro lado, na natureza, as substâncias normalmente encontram-se misturadas umas
com as outras e, assim, são denominadas misturas. Uma das mais importantes tarefas dos químicos
é fracionar esses materiais, obtendo as substâncias correspondentes. Deve-se, portanto, fazer
distinção entre substâncias e misturas.
Às vezes, é fácil distinguir substância de uma mistura, uma vez que as substâncias são
sempre homogêneas (um só aspecto, uma só fase), ao passo que as misturas podem ser
heterogêneos (mais de um aspecto, mais de uma fase). No entanto, certas misturas são facilmente
confundidos com substâncias, porque são também homogêneos (água salgada, por exemplo,
constituída da substância água com a substância sal). Distinguem-se, assim, dois tipos de misturas:
mistura heterogênea (facilmente identificado) e mistura homogêneo (pode ser confundido com
substância).
Distinguir uma substância de uma mistura homogênea, embora mais difícil que distinguir de
uma mistura heterogênea, é perfeitamente viável, uma vez que que as substâncias se caracterizam
por possuírem um conjunto de propriedades físicas e químicas específicas (um conjunto diferente
para cada substância), fixas e constantes, o que não acontece com as misturas.
Dentre estas propriedades, são muito importantes o ponto de fusão (a temperatura em que
um sólido se funde), o ponto de ebulição (a temperatura em que um líquido ferve) e a densidade
(razão entre a massa do corpo e o volume que ocupa, geralmente dada em g/cm3). Por exemplo: a
água (H2O) tem ponto de fusão (PF) igual a 0 °C e o ponto de ebulição (PE) igual a 100 °C, ambos a
1 atm de pressão, e densidade (d) igual a 1 g/cm3 a 4 °C.
Por outro lado, a água salgada, que é uma mistura homogênea, apresenta variação de
temperatura durante a fusão e ebulição. Os valores de densidade e temperatura de início da fusão e
ebulição variam conforme as quantidades relativas de água e sal.
As misturas, portanto, não tem ponto de fusão e ebulição. As substâncias, ao contrário,
possuem ponto de fusão e ebulição, uma vez que a temperatura permanece constante durante suas
mudanças de fase. As diferenças nas curvas de aquecimento de uma substância e uma mistura são
mostradas na Figura 1.
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Figura 1: Curvas de aquecimento
3 Reagentes e Equipamentos
• Balão de destilação
• Bastão de vidro
• Béquers de 100 mL
• Proveta de 50 mL
• Proveta de 10 mL
• Chapa elétrica
• Condensador
• Funil analítico
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• Garras
• Haste universal
• Papel filtro (qualitativo)
• Tela de amianto
• Termômetro (0-100°C)
• Tripé
• Enxofre
• KI 0,1 mol/L
• Pb(NO3)2 0,05 mol/L
• Vinho
• Placa de petri
4 Parte Experimental
Caso não se soubesse que a amostra n° 3 é álcool, o que fazer para se certificar disso?
Critérios de Pureza
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Fracionamento de materiais
4 – Para a fracionar misturas constituídas de dois líquidos miscíveis, em geral, a melhor técnica talvez
seja a da destilação. A amostra n° 2 é uma mistura homogênea, cujos principais componentes são a
água (PE = 100 °C) e o álcool (PE = 78°C). Monte a aparelhagem, conforme mostrado na Figura 3,
para separar os dois. Observe o aumento da temperatura durante esta experiência, a qual, como se
trata de uma mistura, varia durante a ebulição. Ao atingir 90°C, troque o recipiente de coleta do
destilado. Assim você obterá duas frações. Sugira um teste para caracterizar as substâncias obtidas
nas duas frações. Que substância predomina em cada uma delas?
5 Referências Bibliográficas
Paulo Gontijo Veloso de Almeida. Química Geral – Práticas Fundamentais, 1ª edição, 2011.
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Prática 4: Densidade de Sólidos
1 Objetivos
2 Considerações teóricas
A densidade de uma substância é definida como a relação entre a sua massa e o seu volume
(d = m/v). A densidade é também uma propriedade específica, isto é, cada substância pura tem uma
densidade própria, que a identifica e a diferencia das outras substâncias.
A densidade de um sólido pode ser determinada pesando-o cuidadosamente e em seguida
determinando seu volume. Se o sólido apresentar uma forma irregular (o que torna impossível medir
suas dimensões), o volume poderá ser determinado utilizando um método de deslocamento.
Basicamente, determina-se a massa de uma amostra do sólido e então transfere-se
quantitativamente essa massa para um instrumento volumétrico graduado apropriado (ex: proveta ou
bureta), parcialmente cheio com água (ou em algum líquido no qual o sólido não flutue). O sólido
deslocará um volume de líquido igual ao seu volume. Assim, ao anotar a posição do menisco antes e
depois da adição do sólido, o volume poderá ser deduzido.
3 Reagentes e Equipamentos
• Balança analítica
• Vidro de relógio
• Proveta de 10 mL
• Béquer de 50 mL
• Pisseta com água destilada
• Pregos de ferro ou de aço
• Aparas de alumínio
• Fios de cobre
4 Parte Experimental
1 – Utilizando uma pinça, pese em balança analítica aproximadamente 5,000 g de pregos e anote sua
massa (Verifique com o professor o procedimento correto para uso da balança analítica)
2 – Com o auxílio de uma pisseta, coloque água destilada na proveta até aproximadamente a metade
de sua capacidade total. Ajuste o menisco e anote o volume.
3 – Introduza o(s) prego(s) na proveta (sugestão: incline a proveta num ângulo de aproximadamente
30° ao introduzir a amostra, para evitar o impacto entre a amostra e o fundo da proveta e para impedir
que parte da água destilada espirre para fora).
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4 – Anote o novo volume (sugestão: anote o novo volume após bater levemente na lateral da proveta
algumas vezes para eliminar bolhas de ar que eventualmente tenham ficado retidas na superfície da
amostra)
5 – Meça a diferença entre o volume inicial e o volume final, esta medida fornecerá o volume da
amostra.
8 – Repita a operação para as demais amostras (aparas de alumínio e fios de cobre), anotando os
valores encontrados para cada uma delas na Tabela 1.
5 Referências Bibliográficas
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Prática 5: Fenômenos Físicos e Químicos
1 Objetivos
2 Considerações Teóricas
Fenômeno é tudo que ocorre na natureza. É comum distinguir fenômeno físico de fenômeno
químico, sendo o último geralmente denominado de reação química.
Durante um fenômeno físico, a substância ou substâncias continuam inalteradas. Por
exemplo, partir uma barra de magnésio em dois pedações constitui um fenômeno físico, pois os dois
pedaços resultantes continuam sendo magnésio. A queda de um corpo é também um fenômeno
físico, pois a essência do corpo permanece a mesma, isto é, a substância ou as substâncias que
constituem esse corpo continuam inalteradas.
Durante um fenômeno químico ou reação química, por outro lado, ocorrem profundas
modificações em que a substância ou as substâncias envolvidas transformam-se em outra(s)
substância(s) inteiramente diferente(s) das originais. Por exemplo, ao se aquecer uma barra de
magnésio (Mg) num ambiente em que existe oxigênio (no ar, por exemplo), ela se transforma em
outra substância em outra substância, nada parecido com a original, ou seja, transforma-se em óxido
de magnésio (MgO), havendo ainda grande desprendimento de energia em forma de calor e luz.
Outro exemplo: na queima de papel, que é essencialmente a substância celulose, este se transforma
em, pelo menos, três novas substâncias, que são: gás carbônico (CO 2), água (H2O) e carbono (C),
além de liberar grande quantidade de energia na forma de calor.
Em cada um dos fenômenos que serão estudados experimentalmente poderão ser feitas
observações suficientes quanto a cor, odor, estado físico, solubilidade em água, efeitos caloríficos
etc., que conduzirão a conclusões para que se possa estabelecer se o fenômeno é físico ou químico.
Em cada caso, anotam-se as observações que se considerem pertinentes para tomar uma decisão.
Para melhor aproveitamento do trabalho prático, todas as substâncias devem ser examinadas
previamente e suas propriedades imediatas devem ser anotadas para serem comparadas com as
propriedades das novas substâncias que eventualmente se formarão.
Em todos os itens, os fenômenos observados devem ser classificados como físicos ou
químicos. As classificações devem ser justificadas, quando o fenômeno for físico determinar qual a
transformação física ocorrida e quando o fenômeno for químico escrever a reação que corresponde
ao fenômeno.
3 Reagentes e Equipamentos
• Tubos de ensaio
• Estante para tubos de ensaio
• Bico de Bunsen
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• Béquer de 100 mL
• Proveta de 5 mL
• Pisseta com água destilada
• Vidro de relógio
• Tela de amianto
• Tripé de ferro
• Pinça metálica
• Pipeta de Pasteur
• Cápsula de porcelana
• Iodo sólido – I2
• Magnésio em aparas – Mg
• Na2CO3
• NaOH em pastilhas
• KNO3
• KMnO4
• KCl 0,1 mol/L
• AgNO3 5%
• HCl 1:1
• HCl concentrado
• H2SO4 concentrado
• Pb(NO3)2 1 mol/L
• K2Cr2O7 1 mol/L
4 Parte Experimental
1 – Colocar alguns cristais de iodo em um béquer de 100 mL e cobrir com um vidro de relógio.
Colocar o conjunto sobre a tela de amianto apoiado no tripé de ferro e aquecer com a chama do bico
de Bunsen, usando meia combustão. Observar os vapores que se desprendem (1.1). Cessar o
aquecimento e colocar 1 mL de água sobre o vidro de relógio. Aguardar o resfriamento do sistema.
Observar (1.2).
2 – Colocar em um tubo de ensaio, uma pequena quantidade de carbonato de sódio (Na 2CO3).
Adicionar 2 mL de água destilada e agitar (2.1). Aquecer a solução obtida diretamente na chama do
bico de Bunsen até a completa evaporação. Observar (2.2).
3 – Colocar em um tubo de ensaio, uma pequena quantidade de carbonato de sódio (Na 2CO3).
Adicionar 2 mL de ácido clorídrico (HCl) 1:1 e agitar (3.1). Aquecer a solução obtida diretamente na
chama do bico de Bunsen até a completa evaporação. Observar (3.2).
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4 – Segurar uma pequena tira de magnésio com a pinça metálica. Aquecer a tira diretamente na zona
oxidante do bico de Bunsen até que ocorra incandescência (luminosidade). Observar (4.1). Deixe o
produto da reação cair dentro de uma cápsula de porcelana. Anotar as características do resíduo
obtido.
9 – Colocar em um tubo de ensaio uma certa quantidade de nitrato de potássio (KNO 3). Adicione 5
mL de água. Observar a variação de temperatura (9.1).
5 Referências Bibliográficas
Diamantino Fernandes Trindade, Fausto Pinto de Oliveira, Gilda Siqueira Lopes Banuth, Jurandyr
Gutierrez Bispo. Química Básica Experimental, 5ª edição, 2013.
Paulo Gontijo Veloso de Almeida. Química Geral – Práticas Fundamentais, 1ª edição, 2011.
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Prática 6: Soluções
1 Objetivos
2 Considerações Teóricas
Muitas reações são realizadas com os reagentes dissolvidos em certos solventes, pois isso
favorece sobremaneira o contato entre as partículas, tais como íons e moléculas. Esse tipo de
sistema constitui uma mistura homogênea ou SOLUÇÃO. Uma solução é compreendida por um
solvente (substância em que se dissolve) e um ou mais solutos (substâncias que se dissolvem). Por
exemplo, a água salgada é uma solução na qual o solvente é a água e o soluto é o sal.
A água é talvez o mais importante dos solventes, pois é capaz de dissolver grande número de
outras substâncias. Chamam-na, por isso, de solvente universal, e as soluções que a têm como
solvente são ditas soluções aquosas, muito importante em química.
Algumas substâncias dissolvem-se muito bem em dado solvente. Diz-se que elas são muito
solúveis nesse solvente. Por exemplo, substâncias tais como: sal comum (NaCl), açúcar comum
(C12H22O11), ácido clorídrico (HCl) e álcool etílico (C 2H5OH) são todas muito solúveis em água. Outras
substâncias dissolvem-se muito pouco em dado solvente. Diz-se então que elas são pouco solúveis
nesse solvente. Por exemplo, as substâncias sulfato de bário (BaSO 4), hidróxido de cálcio (Ca(OH)2)
são pouco solúveis em água, embora, evidentemente, existem casos intermediários.
Frequentemente, a solubilidade de uma substância em um dado solvente pode ser
aumentada mediante aquecimento. Por exemplo, a substância iodeto de chumbo(II) (PbI 2) é pouco
solúvel em água à temperatura do ambiente e bem mais solúvel quando em ebulição.
As solubilidades de substâncias são normalmente dadas em livros de referência (handbook)
em gramas de soluto, que podem ser dissolvidas por 100 gramas de solvente.
Outro aspecto muito importante é que uma substância pode ser pouco solúvel em um dado
solvente e muito solúvel em outro. Por exemplo, açúcar comum (sacarose) é muito solúvel em água e
pouco solúvel, por exemplo em benzeno (C6H6). O iodo, por sua vez, é pouco solúvel em água e, no
entanto, é mais solúvel em tetracloreto de carbono (CCl4).
Muitas vezes é importante conhecer as quantidades dos solutos dissolvidos em dada
quantidade de solvente ou de solução total. Existem várias maneiras para se expressar a relação
entre grandezas para um material, tais como:
a) Relação entre a massa de uma substância e a massa da solução. É denominada fração em massa
ou título em massa (T):
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T = m1/m
em que m1 = massa da substância e m = massa da solução. A massa da solução corresponde a
soma da massa do soluto e do solvente. Normalmente é expressa em fração percentual ou título
percentual. Exemplo: T = 0,36 ou 36%.
x = n1/n
C = m1/V
b = n1/m2
C12H22O11(s) C12H22O11(aq)
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Distinguir solução iônica de solução molecular é simples. Basta verificar se ela conduz ou não
corrente elétrica por meio de um circuito simples, conforme o esquema mostrado na Figura 1. Se a
lâmpada acender, a solução será iônica; em caso contrário, molecular.
3 Reagentes e Equipamentos
• Balança analítica
• Balões volumétricos de 50 mL
• Béquer de 50 mL
• Bastão de vidro
• FeSO4
• CCl4
• Bico de Bunsen
• Funil analítico
• Pipetas graduadas de 10 mL
• Tela de amianto
• Água destilada
• Tripé
• Tubos de ensaio com tampas
• KI
• Pb(NO3)2
• I2
3 Parte Experimental
1 – Meça a massa de 5 gramas de FeSO4 em um béquer de 100 mL (Verifique com seu professor o
uso correto da balança analítica). Acrescente lentamente (de 1 em 1 mL) e, sob agitação, o menor
volume possível de água destilada necessário para a dissolução completa do soluto. Determine a
solubilidade do FeSO4 a temperatura ambiente.
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4 – Tente dissolver alguns cristais de iodo (I2) em aproximadamente 2 mL de água, utilizando tubos
de ensaio rosqueados, para facilitar a agitação. O que você observa? Em seguida, transfira a solução
aquosa de I2 para outro tubo de ensaio (não deixando passar cristais não dissolvidos) e adicione igual
volume de tetracloreto de carbono (CCl4). Observe a cor do CCl4 antes da adição. Agite e descreva o
fenômeno. Que conclusão pode ser tirada a respeito da solubilidade do iodo em CCl 4 e H2O?
5 – Calcule a massa necessária de KI para preparar 50 mL de solução 0,1 mol/L desta substância.
Calcule a massa de Pb(NO3)2 necessária para preparar 50 mL de solução 0,05 mol/L.
As soluções são normalmente feitas para utilização em reações químicas. Proceda conforme
esquema mostrado na Figura 2 e prepare as duas soluções mencionadas em dois balões
volumétricos de 50 mL.
6 – Pipete 5 mL de cada solução e coloque em mesmo béquer. Que você observa? Escreva a
equação.
7 – Triplique o volume da mistura anterior, usando água destilada e leve ao aquecimento. Que se
pode concluir quanto ao efeito da temperatura na solubilidade de PbI2 (precipitado amarelo) em
água?
5 Referências Bibliográficas
Paulo Gontijo Veloso de Almeida. Química Geral – Práticas Fundamentais, 1ª edição, 2011.
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Prática 07: Oxirredução
1 Objetivos
Verificar as facilidades relativas com que as diferentes espécies químicas sofrem oxidação ou
redução.
2 Considerações Teóricas
Nesta reação, cada átomo de metal zinco perde dois elétrons para cada íon cúprico, que
se transforma em cobre metálico, enquanto o zinco se transforma em íons zinco.
A oxidação e a redução acontecem simultaneamente (ao mesmo tempo), não existindo
uma sem a outra, pois na transferência de elétrons, um perde e outro ganha. Todas as mudanças
que ocorrem numa reação são sempre nos reagentes. Assim, o metal que se oxida é o Agente
Redutor e o íon que se reduz é o Agente Oxidante.
• Oxidante (ou agente oxidante): é a substância que possui o elemento que sofreu
redução.
• Redutor (ou agente redutor); é a substância que possui o elemento que sofreu
oxidação.
3 Reagentes e Equipamentos
• Béquer de 100 mL
• Esponja de aço
• Tubos de ensaio
• Chumbo
• Cobre
• Ferro
• Magnésio
• Zinco
• MgCl2 0,1 mol/L
• Pb(NO3)2 0,05 mol/L
• CuSO4 ou Cu(NO3)2 0,1 mol/L
• ZnSO4 0,1 mol/L
• FeSO4 0,1 mol/L
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4 Parte Experimental
4 – Repita a experiência, colocando cada metal em um tubo de ensaio que contém uma solução
de Pb2+ (por exemplo, Pb(NO3)2 0,1 mol/l). Em cada caso, observe se houve reação e escreva as
equações das reações que ocorreram.
5 – Repita a experiência, colocando cada metal em um tubo de ensaio que contém uma solução
de Cu2+ (por exemplo, Cu(NO3)2 0,1 mol/l). Em cada caso, observe se houve reação e escreva as
equações das reações que ocorreram.
6 – Responda as perguntas referentes aos metais tratados nos itens 1, 2, 3,4 e 5. Que metal se
oxida mais facilmente? Que íon metálico se reduz mais facilmente? Que metal não é oxidado por
nenhum dos íons? Que íon não é reduzido por nenhum dos metais? Que espécie química (metal
ou íon metálico) é o melhor agente oxidante e qual é o melhor agente redutor?
7 – Alguns íons metálicos em solução aquosa formam soluções coloridas características, como:
Zn2+(aq) (incolor)
Cu2+(aq) (azul)
Fe3+(aq) (verde)
Co2+(aq) (rosa)
Ag+(aq) (incolor)
Tendo isto em mente, faça agora a seguinte experiência: coloque em um béquer, até a metade de
sua capacidade, uma solução 0,1 mol/L de Cu2+. Pode-se usar solução de CuSO4, por exemplo.
Coloque dentro da solução um pedaço de zinco metálico. Leve a fervura para que a reação
química ocorra mais rapidamente. Que você observa? Justifique o fenômeno observado.
5 Referências Bibliográficas
Paulo Gontijo Veloso de Almeida. Química Geral – Práticas Fundamentais, 1ª edição, 2011.
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Prática 08: Células Galvânicas
1 Objetivos
Compreender que reações de oxirredução podem ser usadas para produzir trabalho útil.
2 Considerações Teóricas
Conforme visto anteriormente, quando uma barra de zinco é mergulhada num béquer
contendo solução aquosa de sulfato de cobre uma reação espontânea de oxirredução:
Uma vez que os dois fenômenos são dependentes (um não ocorre sem o outro), para se obter a
equação global que representa o fenômeno, é suficiente somar as duas semi-reações:
Exemplo:
obs: O expoente “o” nos potenciais (E) denota condições padrões, que são 25 ºC e soluções
iônicas 1 mol/L e pressão de 1,0 atm.
Pelos potenciais acima, percebe-se que o cobre tem maior “tendência” em sofrer a
redução porque possui maior potencial e consequentemente o zinco sofrerá oxidação.
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Uma pilha ou célula galvânicas é um dispositivo prático que aproveita o fluxo de elétrons
nas reações de oxirredução para produção de energia. Na figura abaixo está esquematizada uma
pilha típica, constituída de zinco e cobre.
Para calcular o potencial produzido pela pilha, basta fazer a diferença entre o potencial do
cátodo (maior) e o potencial do ânodo (menor)
3 Reagentes e Equipamentos
• Béquer de 250 mL
• Lâmpada de 1,5V
• Palha de aço (Bombril)
• Vela de Filtro
• Bastão de Zinco
• Chapa de Cobre
• CuSO4 0,1 mol/L
• KMnO4 0,1 mol/L
• ZnSO4 0,1 mol/L
4 Parte Experimental
1 – Monte a pilha descrita na introdução, isto é, a de zinco metálico e íons de zinco e cobre metálico
e íons de cobre. Use o sistema de parede porosa para diminuir a resistência do circuito. Coloque em
um béquer de 200 mL, até 2/3 de sua capacidade, uma solução de CuSO4 0,1 mol/L e mergulhe
nela uma lâmina de cobre metálico. Em seguida, encha um recipiente poroso (vela de filtro) com
uma solução de ZnSO4 0,1 mol/L e mergulhe nela uma lâmina de zinco. (Ambas as lâminas deve
ser, antes, cuidadosamente limpas com lixa). Coloque a vela de filtro dentro do béquer, de acordo
com o esquema mostrado na figura 1. Que você observa? Meça a voltagem e anote. Que
fenômenos ocorreram no ânodo e no cátodo? Você observa algum fenômeno visível nas lâminas
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metálicas? Que solução aumenta de concentração e que solução diminui de concentração durante o
funcionamento da pilha? Justifique. Escreva as equações anódicas e catódicas e a equação global
da pilha em funcionamento.
2 – Outro tipo de pilha pode ser montado, conforme mostrado na figura 2, com base na redução dos
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íons MnO4- e na oxidação do zinco metálico.
Coloque em um béquer de 200 mL até cerca de 2/3 de sua capacidade, uma solução de KMnO4 0,1
mol/L previamente acidulada com H2SO4 2 mol/L. Mergulhe o bastão de carvão e o bastão de zinco
nessa solução sem deixar que os dois entrem em contato direto. Ligue a lâmpada e observe. O que
acontece? Com o auxílio do multímetro meça a voltagem produzida por esta pilha. Qual dos dois
eletrodos é o polo negativo? Qual é o polo positivo? Onde ocorrem a oxidação e a redução?
Escreva as equações anódicas e catódicas e a equação global da pilha em funcionamento.
5 Referências Bibliográficas
Paulo Gontijo Veloso de Almeida. Química Geral – Práticas Fundamentais, 1ª edição, 2011.
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