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Laboratório de

Química Geral e
Inorgânica Aplicada
à Farmácia
Material Teórico
Laboratório de Química Geral e Inorgânica Aplicada à Farmácia

Responsável pelo Conteúdo:


Prof.ª Me. Luciana Nogueira

Revisão Textual:
Prof.ª Dr.ª Selma Aparecida Cesarin
Laboratório de Química Geral e
Inorgânica Aplicada à Farmácia

• Introdução a Unidade;
• Orientações para Leitura Obrigatória.

OBJETIVOS DE APRENDIZADO
• Desenvolver as habilidades para o manuseio adequado das vidrarias e dos equipamentos
de Laboratório;
• Promover o raciocínio crítico e integrar o conhecimento básico de Química Geral e Inorgâ-
nica por meio da avaliação e da reflexão dos resultados de testes e análises Químicas;
• Relacionar estrutura e função inorgânica aos resultados das reações Químicas;
• Desenvolver novas formas de estudo: o trabalho em grupo e a comunicação oral e escrita.
Orientações de estudo
Para que o conteúdo desta Disciplina seja bem
aproveitado e haja maior aplicabilidade na sua
formação acadêmica e atuação profissional, siga
algumas recomendações básicas:
Conserve seu
material e local de
estudos sempre
organizados.
Aproveite as
Procure manter indicações
contato com seus de Material
colegas e tutores Complementar.
para trocar ideias!
Determine um Isso amplia a
horário fixo aprendizagem.
para estudar.

Mantenha o foco!
Evite se distrair com
as redes sociais.

Seja original!
Nunca plagie
trabalhos.

Não se esqueça
de se alimentar
Assim: e de se manter
Organize seus estudos de maneira que passem a fazer parte hidratado.
da sua rotina. Por exemplo, você poderá determinar um dia e
horário fixos como seu “momento do estudo”;

Procure se alimentar e se hidratar quando for estudar; lembre-se de que uma


alimentação saudável pode proporcionar melhor aproveitamento do estudo;

No material de cada Unidade, há leituras indicadas e, entre elas, artigos científicos, livros, vídeos
e sites para aprofundar os conhecimentos adquiridos ao longo da Unidade. Além disso, você tam-
bém encontrará sugestões de conteúdo extra no item Material Complementar, que ampliarão sua
interpretação e auxiliarão no pleno entendimento dos temas abordados;

Após o contato com o conteúdo proposto, participe dos debates mediados em fóruns de discus-
são, pois irão auxiliar a verificar o quanto você absorveu de conhecimento, além de propiciar o
contato com seus colegas e tutores, o que se apresenta como rico espaço de troca de ideias e de
aprendizagem.
UNIDADE Aulas Práticas de Química Geral
e Inorgânica Aplicada à Farmácia

Introdução a Unidade
Não consigo imaginar outra forma de iniciar nosso conteúdo!

Vemos a Química nos materiais que compõem os utensílios domésticos, nos ali-
mentos que ingerimos e na roupa que estamos utilizando, nas reações que ocorrem
dentro do nosso corpo e no material que você está utilizando agora para adquirir
novos conhecimentos.

As aulas práticas fazem parte do desenvolvimento do conhecimento da Química,


pois proporcionam a ligação da teoria à prática, além de desenvolver as habilidades
técnicas que serão fundamentais para consolidar o conhecimento adquirido e para
preparar o estudante para a prática profissional.

Não se esqueça de que esse Material é complementar e você deve estudar o Con-
teúdo Teórico disponibilizado no Ambiente Virtual, pois a disciplina Laboratório está
separada somente para organizar seus estudos, mas trata-se de uma Disciplina única.

Os conceitos transmitidos no decorrer do texto irão auxiliar tanto na execução


das práticas quanto na compreensão da atividade.

Acesse todo o Material sugerido e ótimo estudo.

Recomendações para a parte prática


• Siga as recomendações de segurança;
• Utilize uma Tabela Periódica;
• Evite o uso de celular, pois, além de reduzir sua atenção, os produtos químicos
podem danificar o aparelho.

Importante! Importante!

O Roteiro das Aulas pode ser modificado pelo professor, de acordo com a necessidade de
cada turma e disponibilidade de Material.
Siga sempre as orientações do professor e dos responsáveis pelo Laboratório e boa aula!

Segurança no Laboratório
Uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs)
e Equipamentos de Proteção Coletiva (EPCs)
Dentro de Laboratórios, diversos materiais são perigosos, podendo causar le-
sões físicas, químicas ou biológicas. Regras de conduta e vestuário adequado são
obrigatórios, além da utilizar os Equipamentos de Proteção Individual e Coletivos
durante as práticas.

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Consideramos Equipamentos Básicos o avental de manga longa, de preferência
de algodão e com punho, e os óculos de proteção, ambos de uso individual.

As roupas e os calçados devem ser criteriosamente escolhidos antes de uma


atividade laboratorial, não sendo permitido o uso de bermuda, saia, calças curtas
ou sapatos abertos.

Na dúvida, deve-se sempre observar se alguma parte do corpo está exposta,


por exemplo, as sapatilhas, que deixam o peito do pé para fora e, portanto, não
são adequadas.

Podem ser necessários, ainda, em alguns casos, outros equipamentos de prote-


ção específicos, como luvas especiais ou máscaras com filtro.

São casos muito específicos que não serão abordados em aula, porém é im-
portante que você saiba que existem diversos tipos de equipamentos de proteção,
adequados às diversas situações.

Ao entrar em um Laboratório pela primeira vez, procure reconhecer a infraes-


trutura. Localize as capelas de exaustão de gases, as capelas de fluxo laminar ou
outras capelas específicas, as pias, extintores e suas classes, a localização do chu-
veiro e o lava-olhos de emergência. Estar prevenido pode evitar acidentes graves.

Compreendendo os símbolos de risco


Os produtos ou áreas como os Laboratórios de Química ou Biologia podem trazer ris-
cos à saúde e ao meio ambiente. A incidência de acidente e a contenção quando ocorrem
são reduzidas quando os produtos estão corretamente identificados e para isso diversos
Sistemas podem ser adotados, como as fichas de segurança e os símbolos de risco.

A Organização das Nações Unidas (ONU) classifica os produtos perigosos em


nove classes:

Classe 1: Classe 2: Classe 3:


Explosivo Gases Líquidos inflamáveis

Classe 5:
Classe 6:
Classe 4: Substâncias
Substâncias tóxicas
Sólidos inflamáveis oxidantes e
e infectantes
peróxidos orgânicos

Classe 8: Classe 9:
Classe 7:
Material radioativo Substâncias Substâncias e artigos
corrosivas perigosos diversos

Figura 1

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UNIDADE Aulas Práticas de Química Geral
e Inorgânica Aplicada à Farmácia

Os símbolos de segurança também auxiliam na identificação dos produtos peri-


gosos, como explosivos, corrosivos e tóxicos entre outros.

A simbologia correta é descrita em Normas específicas que devem ser utilizadas


tanto para guiar o transporte quanto para o armazenamento.

Os produtos químicos, quando adquiridos, também devem estar acompa-


nhados da ficha de segurança, que contém informações sobre o produto e a
conduta em caso de acidentes, como identificação, medidas de segurança, risco
ao fogo, propriedades físico-químicas, informações ambientais e toxicológicas
e outros relevantes.

Atualmente, a Norma Técnica ABNT NBR 14725-1:2009 – Versão Corrigida:2010


contém as informações para a elaboração da ficha de segurança (consultar sempre
a última versão).
Explor

Veja um exemplo de Ficha de Segurança de Produto. Disponível em: http://bit.ly/2nhLtVO

Figura 2 – Exemplos de símbolos de risco utilizados para identificar produtos


Fonte: Adaptado de Getty Images

A Universidade Aberta do SUS – Unasus disponibiliza apostilas com informações sobre segu-
Explor

rança. Consulte a apostila Acidentes com Produtos Químicos.


Disponível em: http://bit.ly/2lbjxCn

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Normas Gerais de Segurança
Normas
• Trabalhar com atenção, metodologia e calma. Lembre-se de que as aulas são
uma simulação de um local de trabalho;
• Não é permitido permanecer nos Laboratórios sem os Equipamentos de Pro-
teção Individual (EPIs);
• Utilizar sapatos fechados, calças compridas e manter o cabelo preso;
• Não é permitido comer nem beber dentro dos Laboratórios (inclusive doces).
Não cheirar ou experimentar os produtos do Laboratório;
• É obrigatório ler e estudar os conceitos antes da realização do experimento;
• Não é permitido levar embora os resultados dos experimentos ou equipamen-
tos e as vidrarias;
• Respeitar as precauções e as orientações recomendadas, inclusive quanto à
postura ou utilização de equipamentos de proteção coletiva;
• Ao notar situações anormais ou o surgimento de imprevistos, comunicar ime-
diatamente o professor ou o responsável pelo Laboratório, incluindo acidentes,
derramamento de substâncias ou quebra de materiais ou equipamentos;
• Aguardar sempre as instruções da aula e realizar apenas as experiências indi-
cadas pelo professor;
• Experiências não autorizadas são proibidas!
• Cuidado ao manusear vidrarias e equipamentos do Laboratório. Em caso de
dúvidas, consulte antes de utilizar;
• Conservar sua área de trabalho sempre limpa (antes e após o experimento);
• Realizar sempre a dupla verificação do rótulo antes de utilizar um reagente;
• Não utilizar a mesma espátula ou colher em diferentes produtos, para não
ocorrer contaminação cruzada;
• Não devolver ao frasco um reagente retirado em excesso;
• Ao terminar a atividade prática, seguir a orientação para descarte correto dos
reagentes; não descartar no ralo ou no lixo comum. Limpar sua área de traba-
lho e higienizar o material utilizado;
• Antes de sair do Laboratório, verificar se as torneiras estão fechadas (água ou
gás), desligar os equipamentos e lavar bem as mãos.

REGRAS DE LABORATÓRIO – Paródia de Dual Lipa “New Rules”.


Explor

Disponível em: https://youtu.be/BRDApYgvDqQ

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UNIDADE Aulas Práticas de Química Geral
e Inorgânica Aplicada à Farmácia

Outras Regras
• Não inalar ou cheirar nenhuma substância no Laboratório, a menos que haja
instrução expressa para fazê-lo;
Explor

Não inalar ou cheirar nenhuma substância no Laboratório: http://bit.ly/2mreC05

• Nunca aponte tubo de ensaio aquecido para outras pessoas;

Figura 3
Fonte: Getty Images

• Nunca aqueça vidrarias graduadas ou que não são próprias para aquecimento;

Figura 4
Fonte: Getty Images

• Para inserir tubos de vidro em uma rolha, não force, introduza com movimen-
tos circulares (torção) segurando pela haste e torça à medida que empurrar.
Envolva as mãos em uma toalha e umedeça o tubo com água ou glicerina;

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Figura 5
Fonte: Divulgação

• Não pipetar produtos químicos com a boca; utilize pipetadores ou peras de sucção;

Exemplo de não pipetar com a boca e utilizar pipetadores ou peras de sucção:


Explor

http://bit.ly/2mquY9g

• Não manuseie vidrarias e equipamentos quentes sem a luva de proteção térmica;

Figura 6
Fonte: UNICAMP

• Use o avental de tamanho adequado, mangas longas e fechado;


Explor

Estilos de uso do avental: http://bit.ly/2kJpRAC

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UNIDADE Aulas Práticas de Química Geral
e Inorgânica Aplicada à Farmácia

Conceitos Básicos
Neste tópico, iremos revisar alguns conceitos de Ensino Médio e associá-los a
pequenos experimentos que podem ser realizados no Laboratório ou em sua pró-
pria residência, e tem como objetivo reforçar a memorização e a aplicação prática.

Vale lembrar que, segundo a pirâmide de Edgar Dale, após duas semanas, nós
nos lembramos somente cerca de 10% daquilo que lemos, enquanto no aprendiza-
do ativo (quando ensinamos um colega ou quando praticamos), após duas semanas,
lembraremos mais que 70%; portanto seja proativo e procure praticar as atividades
que forem possíveis.

Método científico
Não é nossa intenção passar as regras da Metodologia Científica. Vamos somente
introduzir algumas noções de como funciona o pensamento no método científico,
que consiste em regras básicas seguidas para conduzir um experimento científico.

Pode ser utilizado para investigar coisas novas ou, ainda, aprofundar, corrigir ou
integrar conhecimentos já existentes. Curiosidade, imaginação, desenvolvimento da
capacidade de questionar e habilidade para analisar os dos resultados são importan-
tes característica de um pesquisador.

Apesar de diversas descobertas terem acontecido ao acaso, o conhecimento é


cumulativo e é necessário planejar o que será realizado em um experimento.

De modo resumido, podemos dizer que o Método Científico passa por algumas
etapas como:
• Definir o problema e elaborar as questões fundamentais (o que se deseja ob-
servar com a pesquisa);
• Estabelecer a Metodologia adequada ao que se pretende investigar;
• Observar os resultados detalhadamente e coletar o máximo de informações;
• Com os dados obtidos, fazer as proposições, verificando pontos como regularida-
de de resultados, semelhanças e coincidências em outros experimentos, utilização
de expressões matemáticas e estatísticas para relacionar os resultados obtidos;
• Elaborar hipóteses (suposições feitas para explicar os fatos observados). Pode
ser necessário realizar novos experimentos para comprovar estas hipóteses;
• Criar Teorias com os resultados obtidos.

Atividade – Vamos praticar a observação?


Você vai precisar de:
• 4 comprimidos de antiácido efervescente;
• 4 copos de vidro do mesmo tamanho;
• Água (quente, gelada e em temperatura ambiente).

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Parte 1
• Colocar água em dois copos (na mesma quantidade e temperatura);
• Triturar um comprimido de antiácido efervescente;
• Simultaneamente, adicionar em um copo o comprimido inteiro e, no outro
copo, o comprimido triturado;
• Observar.

Parte 2
• Colocar em um copo água quente e em outro copo água fria (a mesma quan-
tidade de água);
• Adicionar em cada copo 1 comprimido de antiácido;
• Observar.

Agora, você deve tirar as conclusões do seu experimento:


• Por que você utilizou a mesma quantidade de água em todo o experimento?
• Na primeira parte do experimento, por que foi utilizada água na mesma tem-
peratura e na segunda parte a água estava em temperaturas diferentes?
• O que está acontecendo no sistema para que haja efervescência?
• Na segunda parte, o que aconteceu com a velocidade de dissolução do com-
primido em cada copo? Como a temperatura da água interferiu no processo?

Materiais e métodos laboratoriais


Materiais e equipamentos
Para condução dos experimentos, são necessários diversos materiais e equipa-
mentos e reagentes. É importante conhecer os mais comuns e a forma adequada
de utilização.

Os materiais podem ser de vidro, metal, madeira ou porcelana. No Laboratório con-


tamos, ainda, com diversos equipamentos eletrônicos que serão vistos posteriormente.

A seguir, alguns exemplos de aparelhagem e equipamentos comuns nos Labo-


ratórios de Química.

Aparelhagem de vidro
• Tubos de ensaio;
• Béquer;
• Erlenmeyer;
• Balão de fundo chato e de fundo redondo;
• Balão volumétrico;

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UNIDADE Aulas Práticas de Química Geral
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• Balão de destilação;
• Funil simples;
• Funil de decantação (de separação ou de bromo);
• Kitassato;
• Proveta;
• Pipeta volumétrica e pipeta graduada;
• Bureta;
• Condensadores (reto, serpentina e de bolas);
• Bastão de vidro ou baquetas.

Aparelhagem de porcelana
• Gral ou almofariz e pistilo;
• Cadinho;
• Cápsula de porcelana;
• Funil de Büchner.

Aparelhagem de madeira
• Suporte para tubos de ensaio ou estantes;
• Pinça.

Aparelhagem de metal
• Suporte universal;
• Pinças;
• Argolas e garras;
• Espátulas;
• Tela de amianto;
• Tripé.

Equipamentos
• Estufa;
• Mufla;
• Capela de exaustão;
• Bico de Bunsen;
• Chapa aquecedora;
• Agitador magnético;
• pHmetro;
• Espectofotômetro.

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Alguns equipamentos podem ser encontrados em mais de um material, por
exemplo, gral de porcelana e gral de vidro, estante de madeira e de plástico, bastão
de vidro e bastão de polipropileno etc.

Atividade – Identificação de vidrarias e materiais

Objetivos
• Conhecer as normas de boa conduta em um Laboratório;
• Conhecer as principais vidrarias, acessórios e equipamentos de Laboratório;
• Aprender e praticar Técnicas Laboratoriais.

Os desenhos a seguir representam, de forma esquematizada, as vidrarias/aces-


sórios ou equipamentos mais comuns em um Laboratório de Química ou Farmácia.

Preencher os campos com os nomes dos equipamentos e de sua função.

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Função: ______________________________________
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Figura 7 ____________________________________________
Fonte: Adaptado de Getty Images

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Figura 8
Fonte: Adaptado de Getty Images ____________________________________________

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Figura 9
Fonte: Adaptado de Getty Images ____________________________________________

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Figura 10 ____________________________________________
Fonte: Divulgação
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Figura 11
Fonte: Divulgação ____________________________________________
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Figura 12 ____________________________________________
Fonte: Acervo do Conteudista
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Fonte: Adaptado de Getty Images
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Figura 14
Fonte: Wikimedia Commons
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Fonte: Adaptado de Getty Images
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Fonte: Wikimedia Commons

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Figura 17 ____________________________________________
Fonte: Adaptado de Getty Images ____________________________________________
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Fonte: Divulgação ____________________________________________
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Fonte: Getty Images ____________________________________________

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Fonte: Wikimedia Commons ____________________________________________
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Fonte: UNESP ____________________________________________

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Figura 22
Fonte: Wikimedia Commons

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Fonte: Adaptado de
Wikimedia Commons ____________________________________________
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Fonte: Adaptado de Getty Images

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Fonte: Divulgação ____________________________________________

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Figura 26 ____________________________________________
Fonte: IPEN
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Figura 27 ____________________________________________
Fonte: Adaptado de Getty Images ____________________________________________

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Figura 28
Fonte: Adaptado de Getty Images ____________________________________________
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Fogo
O aquecimento é fundamental em vários experimentos, servido, principalmente,
como catalizador de reações. Três fatores são necessários para que ocorra uma
combustão bem-sucedida: combustível, comburente (oxigênio é o principal) e calor.

Muitos materiais combustíveis estão presentes no nosso dia a dia e os utilizamos


de modo inconsciente, como quando utilizamos uma vela de casca de laranja.

Em uma vela comum, o combustível é a parafina, um derivado do petróleo, que


migra pelo pavio após ficar líquida com o calor.

Atividade – Vela alternativa


• Você vai precisar de castanha do Pará e fósforo;
• Apontar a castanha do Pará (com uma faquinha ou estilete, fazendo uma pon-
ta fina);
• Colocar fogo na ponta.

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O óleo vegetal presente na castanha entrará em combustão e as fibras servirão
de pavio para este óleo.

Bico de Bunsen
O Bico de Bunsen foi inventado em 1965, por Robert Wilhelm Bunsen, e é mui-
to utilizado em Laboratório para aquecer os experimentos.

Funciona a base de gás, que entra no bico através de um tubo conectado à base.
A parte inferior do bico possui uma abertura, para regular a entrada de ar.

A técnica adequada para acender o bico consiste em segurar um fósforo aceso


um pouco acima da extremidade superior do tubo e abrir lentamente a torneira do
gás. Pode-se regular a qualidade do fogo pela entrada de ar presente na base e pela
saída do gás.

Figura 29
Fonte: Wikimedia Commons

Atividade
Complete o quadro:

Quadro 1
Coloração da chama Janela do Bico de Bunsen

Chama completa

Chama incompleta

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e Inorgânica Aplicada à Farmácia

Principais técnicas laboratoriais


Sentido o cheiro de substâncias químicas (análises sensoriais de odor)
Nunca devemos inalar ou cheirar substâncias químicas, porém, quando houver
uma recomendação expressa para fazer isso, use sua mão para abanar os vapores
em direção do seu rosto, mas somente com recomendação expressa e, sempre que
possível, evite essa análise.

Figura 30
Fonte: Getty Images

Transferência de líquidos
Para transferir grandes volumes, deve-se utilizar o auxílio de um bastão como
guia e sempre transferir os líquidos fazendo contato com a parede do recipiente que
está recebendo o líquido, para evitar respingos.
Explor

Como trabalhar no laboratório de Química: http://bit.ly/2lcfJ3S

Verificando medidas líquidas


Os líquidos aderem ao vidro e assumem uma forma curva, que chamamos
de menisco.

A posição do observador pode interferir no resultado e, para ler corretamente


o volume de um líquido, é necessário olhar pela linha tangente ao menisco, ge-
ralmente, pela parte de baixo da curva formada, mas cuidado, pois nem todos os
líquidos formam o menisco côncavo como a água: o mercúrio por exemplo, forma
uma superfície convexa, pois não adere ao vidro.

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Importante! Importante!

A medida correta é efetuada pela parte de baixo do menisco e sempre se deve observar
o menisco na altura dos olhos.

Figura 31
Fonte: Adaptado de Wikimedia Commons

Para líquidos coloridos, a leitura deve ser superior, pois a cor impede de ver a
graduação da vidraria.

INCOLOR COLORIDA
Figura 32

Transferência e pesagem de sólidos


Para transferir sólidos ou realizar pesagens, a primeira regra é evitar contami-
nação cruzada. Para isso, nunca se deve utilizar a mesma espátula para transferir
substâncias diferentes.

Para pesagem, deve-se obedecer à capacidade máxima da balança e o tempo de


“pré-aquecimento”, ou seja, a balança precisa ficar ligada por algum tempo antes da
utilização; geralmente, 30 minutos, deve estar nivelada e instalada em locais firmes,
sem corrente de ar.

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UNIDADE Aulas Práticas de Química Geral
e Inorgânica Aplicada à Farmácia

A precisão da balança também pode oscilar, desde as analíticas, que fazem


pesagens em miligramas até balanças industriais que pesam grandes quantidades,
escolher a balança adequada para o que será pesado.

Utilizando a pipeta
Nunca devemos pipetar com a boca. Para isso, existem pipetadores ou peras de
sucção que auxiliam nessa atividade.

Veja, na ilustração a seguir, a técnica para transferir líquidos utilizando um bulbo


ou aspirador simples:

Atividade – Treinar diferentes técnicas


Parte 1
Praticar diferentes técnicas (pesagem, pipetagem e verificação de menisco);
• Compreender a precisão de diferentes vidrarias;
• Treinar os cálculos que relacionam densidade, massa e volume.

Materiais
• Água purifica;
• Béquer 50ml;
• Pipeta volumétrica 10ml;
• Pipeta graduada 10ml;
• Proveta 10ml;
• Proveta 30ml;
• Béquer 10ml;
• Pêra pipetadora de três válvulas;
• Balança semianalítica.

Procedimento
• Com uma pipeta volumétrica, pipetar 10ml de água purificada, utilizando uma
pera pipetadora de três válvulas;
• Pesar o volume tomado (considerar duas casas após a vírgula 0,01g);
• Sabendo que a densidade da água purificada em temperatura ambiente é de 1g/ml,
calcular, a partir do peso obtido, o correspondente em volume e concluir;
• Repetir o mesmo procedimento utilizando uma pipeta graduada de 10ml, uma
proveta de 10ml e um béquer de 10ml;
• Comparar os resultados e concluir.
Explor

Leia o Artigo sobre Pipetagem. Disponível em: http://bit.ly/2nisXg0

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Parte 2
• Colocar 30ml de água purificada em uma proveta;
• Em um béquer tarado, adicionar a água da proveta e registrar o peso;
• Com uma pipeta graduada, transferir 30ml de água purificada para um bé-
quer tarado;
• Registrar o peso;
• Comparar os resultados;
• Converter massa para volume por meio da fórmula a seguir, considerando a
densidade da água em temperatura ambiente 1g/ml:

massa (g )
d=
volume (ml)

Filtração
A filtração é uma técnica utilizada para separar misturas heterogêneas sólido-
-líquidas e pode ser filtração simples ou a vácuo.

Atividade – Filtração
Você vai precisar de:
• Giz colorido (de quadro negro);
• Água purificada;
• Álcool 96°;
• Funil de vidro;
• Suporte universal com anel de ferro para funil;
• Erlenmeyr;
• Funil de Buchner;
• Kitassato;
• Bomba vácuo com conectores para filtração a vácuo;
• Papel filtro qualitativo;
• Papel filtro quantitativo;
• Papel filtro para funil de Buchner.

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e Inorgânica Aplicada à Farmácia

Rasgar a ponta
em uma das dobras
do papel

Figura 33 – Dobradura Simples

Figura 34 – Dobradura Pregueada

Método
• Em um gral de porcelana, triturar o giz (de quadro negro) colorido;
• Preparar 100ml de uma suspensão a 10% do pó do giz em água purificada
(se necessário, molhar o giz com álcool 96 para facilitar a dispersão do pó
no líquido);
• Separar 3 porções de 20ml;
• Filtrar a primeira parte com papel filtro qualitativo dobradura simples – crono-
metrar o tempo;
• Filtrar a segunda parte com papel filtro qualitativo dobradura pregueada – cro-
nometrar o tempo;

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• Filtrar a terceira parte por sucção – cronometrar o tempo;
• Comparar os resultados obtidos.

Figura 35
Fonte: Adaptado de Brasil Escola

Elementos, moléculas e substâncias


Os átomos são as unidades fundamentais da matéria, ou seja, a menor unidade
que permite a caracterização de um elemento químico.

Elemento químico é o “material” formado por um Todo e qualquer tipo


conjunto de átomos de mesmo número atômico (do de matéria é constituí-
do por átomos.
mesmo tipo).

Esses elementos químicos recebem um nome e um símbolo derivado do nome


do elemento em latim. Vale lembrar que o símbolo identifica tanto o elemento quan-
to o átomo que compõe esse elemento.

Revise os conceitos básicos sobre os átomos nos links a seguir, lembrando-se de que são
Explor

conceitos básicos e você pode se aprofundar com os livros disponíveis na Biblioteca Virtual.
Disponível em: https://youtu.be/TKEOWch5kXE

Os átomos se agrupam, formando moléculas. Por exemplo, dois átomos de H


se unem formam o gás hidrogênio; os átomos de hidrogênio e oxigênio se reúnem
para formar a água, e assim por diante:

H + H → H2
H + H + O → H2O

Quando diversas moléculas se reúnem, formam


A menor partícula de uma
as substâncias que podem ser simples, quando o substância pura que con-
material é formado por só um tipo de molécula, serva suas propriedades é
ou compostas, quando a substância é formada chamada de molécula.
por átomos de mais de um elemento químico.

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e Inorgânica Aplicada à Farmácia

Repare que o número subscrito (pe-


queno) do lado direito do símbolo repre-
H2 + H2 + H2 + H2 → 4H2
senta o número de átomos na molécula.
H2O + H2O + H2O + H2O → 4 H2O
O número grande, em frente ao símbolo,
representa o número de moléculas.

Encontramos, também, os aglomerados iônicos. Nesse caso, os íons (que são os


átomos carregados eletricamente) se unem por atração de suas cargas, como acon-
tece no cloreto de sódio. É uma outra forma de agrupamento dos átomos.

Repare que várias moléculas do gás hidrogênio formam a substância gás hidro-
gênio – uma substância simples, e várias moléculas de água reunidas formam a
substância água – uma substância composta.

Não confundir essas definições com substância pura, que é qualquer substância
(simples ou composta), formada por átomos, moléculas ou aglomerados iônicos
iguais entre si.

As substâncias puras possuem características bem definidas como ponto de fu-


são e ponto de ebulição.

E quando diversas substâncias se reúnem?

Temos, então, as misturas, que podem ser homogêneas (por exemplo, a água
com açúcar) ou heterogêneas (água com óleo). As misturas, diferente das substân-
cias puras, não possuem características bem definidas.

Propriedades das substâncias


Gerais (Propriedades gerais da matéria): apresentadas por todas as substâncias:
• Massa;
• Extensão (volume ocupado);
• Impenetrabilidade (dois corpos não podem ocupar o mesmo lugar);
• Compressibilidade (o grau de compressão pode variar com a substância, gases
são facilmente compressíveis enquanto líquidos e sólidos são menos).

Funcionais
• Ácidos;
• Bases;
• Sais;
• Óxidos;

Específicas
• Físicas (fusão ou temperatura de fusão, ebulição, sublimação, condensação,
calor específico, densidade);

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• Químicas (capacidade de combustão, enferrujamento, ações enzimáticas como
digestão ou decomposição);
• Organolépticas (cor, odor, sabor, textura).

Mas como os átomos se ligam entre si para formar as substâncias?

Por meio das ligações Químicas. Graças às ligações químicas, podemos realizar
diversos experimentos, sintetizar novos compostos, analisar a qualidade de produ-
tos que são disponibilizados no Mercado.

A seguir, estão os links de alguns vídeos para você rever os conceitos:

Ligações Químicas – Brasil Escola: https://youtu.be/S6PcueZI_h4


Explor

Ligações Químicas – A Ligação Iônica: https://youtu.be/JJt2UEBSvlw


Ligação Iônica – Brasil Escola: https://youtu.be/G1PY70G77a0
Ligações Químicas – A Ligação Covalente: https://youtu.be/3jYy4XhtpxU
Ligação Covalente – Brasil Escola: https://youtu.be/uMrI_mHi2NI

Funções inorgânicas
Ácidos e bases são funções inorgânicas, assim como os sais e os óxidos. Essa
divisão em grupos separa os componentes que possuem propriedades químicas
semelhantes, facilitando o estudo e a identificação desses compostos.

Leia o artigo sobre dissociação iônica para relembrar alguns conceitos sobre dissociação.
Explor

Disponível em: http://bit.ly/2mGhUgo

Atividade – Reação ácido base

Materiais
• Uma garrafa pet vazia e limpa (de preferência de 600ml);
• Uma bexiga de aniversário;
• Vinagre;
• Bicarbonato de sódio (culinário).

Procedimento
• Na garrafa pet vazia, adicione vinagre até a metade da capacidade da garrafa;
• Dentro da bexiga, coloque algumas colheres de bicarbonato de sódio;
• Prenda o bico da bexiga no gargalo da garrafa pet, levantando cuidadosamente
o corpo da bexiga para que o bicarbonato caia dentro da garrafa;
• Observe e registre os resultados.

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UNIDADE Aulas Práticas de Química Geral
e Inorgânica Aplicada à Farmácia

Lei de conservação das massas


Enunciada por Lavoisier que, em seus experimentos com uso de cuidadosas
pesagens, descobriu que “Na natureza nada se cria, nada se perde; tudo se transfor-
ma”, ou seja, em um sistema fechado, a massa total dos reagentes é igual a massa
total dos produtos.

Lei das proporções constantes


Após a descoberta de Lavoisier, outras regularidades nos eventos químicos pas-
saram a ser observadas e outras leis foram criadas. Proust determinou que, no caso
das substâncias puras, a composição em massa é constante independente de seu
processo de obtenção.

Por exemplo, independente do processo de obtenção, a proporção de hidrogê-


nio e oxigênio na água sempre serão as mesmas.

Exemplo
Utilizando como exemplo o experimento realizado por Lavoisier, imagine a se-
guinte situação: 200g de mercúrio foram aquecidos em presença de ar, dentro de
um recipiente fechado, obtendo 108g de óxido vermelho de mercúrio e 100g de
mercúrio ficou sem reagir.

Com base nas Leis Ponderais, temos, então, que a massa inicial de mercúrio era
200g e que, ao final da reação, restaram 100g sem reagir, portanto, somente o res-
tante dos 100g reagiu com o oxigênio do recipiente para formar os 108g de produto.

100g de mercúrio + (?g) oxigênio = 108g de óxido de mercúrio.

Considerando que a massa dos produtos é igual à massa dos reagentes, se 100g
de mercúrio reagiram com certa quantidade de reagentes e obtivemos 108g de
produto (óxido de mercúrio), concluímos que a massa de oxigênio que reagiu cor-
responde, então, a 8g.

E por que sobrou mercúrio sem reagir?

Porque a quantidade de oxigênio em um sistema fechado era limitada.

Quanto seria necessário de oxigênio para reagir com a quantidade inicial total
de mercúrio (200g)?

8g de oxigênio ------------------ reagem com 100g de mercúrio;

xg de oxigênio ------------------- reagem com 200g de mercúrio.

200g de mercúrio ´ 8g de oxigênio


x=
100g de mercúrio
x = 16g de oxigênio

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Atividade – Conservação das massas
Você vai precisar de:
• Refrigerante;
• Duas rolhas;
• Dois frascos (Erlenmeyer ou outro adequado para o tamanho da rolha);
• Uma mangueira plástica;
• Uma pitada de óxido de cálcio (Cal);
• Identificar os frascos (A) e (B) e preparar as rolhas, conectando uma mangueira
em cada extremidade da rolha;
• Dentro do frasco (A) dissolver o óxido de cálcio em água, obtendo uma solução
homogênea;
• No frasco (B), adicionar o refrigerante novo (com bastante gás) e fechar com a
rolha. Em seguida, fechar o frasco (A) com a rolha que está na outra extremi-
dade da mangueira;
• Pesar o sistema fechado;
• Agitar e, se necessário, aquecer levemente o frasco que contém o refrigerante
(A). Após um tempo, agitar o frasco (B) com a solução de água de cal.

O gás liberado pelo refrigerante irá reagir com o óxido de cálcio, formando carbo-
nato de cálcio (um novo composto), insolúvel em água e, portanto, fácil de visualizar.

Pese novamente o sistema ao final do experimento.

Observação
É possível adaptar o experimento com rolhas, mangueira, garrafa de refrigerante
e pote de maionese:
• Furar a rolha e a tampa de maionese exatamente no diâmetro da mangueira e
conectar a rolha à tampa de maionese, com a mangueira;
• Dentro do frasco de maionese, dissolver o óxido de cálcio em água, obtendo
uma solução homogênea;
• Fechar a garrafa de refrigerante com a rolha e, em seguida, colocar a tampa
no frasco de maionese;
• Pesar o sistema fechado e aquecer levemente o refrigerante. Após um tempo,
agitar o frasco de maionese com a solução de água de cal.

O gás liberado pelo refrigerante irá reagir com a cal, formando carbonato de
cálcio (um novo composto), insolúvel em água e, portanto, fácil de visualizar.

Pese novamente o sistema ao final do experimento.

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UNIDADE Aulas Práticas de Química Geral
e Inorgânica Aplicada à Farmácia

Cálculos básicos
Para analisar os resultados dos experimentos, geralmente, precisamos do auxílio
da Matemática, que por meio dos cálculos e da Estatística, proporciona dados con-
fiáveis para serem analisados.

Atividade – Utilização da balança + cálculos básicos


Consiga 5 moedas de mesmo valor e uma balança analítica.

Procedimento
• Pesar as moedas, considerando os dígitos significativos;
• Preencher os quadros e realizar os cálculos.

Quadro 2
Quadrado do
Data da Moeda Massa da moeda Desvio (xi – x)
Desvio (xi – x)2
1. g g
2. g g
3. g g
4. g g
5. g g

Soma: _______ g
Soma: _____________g Soma: _______ g
Massa de todas as moedas pesadas juntas:
______________________g
Massa média: ________________g
Calcule o desvio-padrão: ________ g

Atividade – Relações de massa e volume


Dentre as propriedades da matéria que conhecemos, estão a massa e volume. Ima-
ginando de modo simples, quando seguramos um objeto em nossas mãos, ele tem um
peso que sentimos e dimensões que podemos constatar visualmente ou no toque.
A relação dessas duas propriedades no dá uma terceira, que chamamos de densidade.
Outras propriedades podem, ainda, ser úteis na identificação/caracterização de
substâncias, como o peso específico, no qual se relaciona a massa de uma substân-
cia, comparando com a massa de um mesmo volume de água ou, ainda, a flutua-
bilidade, que é a tendência de uma substância manter-se flutuante em um líquido.
Não se esqueça das regras e das Técnicas de Medição, como a verificação do
menisco, o nivelamento e o ponto de repouso da balança.

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Atividade – Flutuabilidade e densidade da Coca-Cola® normal e sem açúcar

Materiais
• Coca-Cola® Zero: 6 latas;
• Coca-Cola® normal: 6 latas;
• Balde: 8 litros;
• Balança semianalítica;
• Pipeta graduada de 2ml.

Observação: é possível trocar o refrigerante por outra marca, seguindo a regra de


escolher um com açúcar e outro sem açúcar.

Método
• Pesar e registrar a massa de cada uma das latas (com precisão de 0,1g);
• Conferir antes da pesagem se as latas estão limpas e secas;
• Em um balde com água, adicionar as latas de refrigerante sem açúcar;
• Esperar estabilizar e observar se elas afundam ou flutuam. Registrar o resultado;
• Repetir o processo com o refrigerante normal. Observar se ouve diferença
na flutuabilidade;
• Calcular a densidade: pode ser pela pesagem do volume total apresentado na
lata (menos preciso), utilizando um volume definido por pipeta ou ainda um
picnômetro, utilizando a fórmula d=m/V (m = massa e V = volume) para obter
as densidades.

Com os dados obtidos, realizar:


• Calcular da massa média das latas com açúcar e sem açúcar. Comparar
os resultados;
• Calcular as densidades de cada lata (normal e zero, registrando os resultados);
• Calcular a porcentagem da massa de açúcar do refrigerante normal, utilizando
a informação nutricional descrita na lata.

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UNIDADE Aulas Práticas de Química Geral
e Inorgânica Aplicada à Farmácia

Orientações para Leitura Obrigatória


O site da Khan Academy disponibiliza, na área “Química”, diversas aulas sobre Química, in-
Explor

cluindo reações químicas. Disponível em: http://bit.ly/2mOdMe3

Saiba um pouco mais sobre reações químicas nas videoaulas a seguir:


Explor

• Reações químicas – Aula 5, parte 1. Disponível em: https://youtu.be/90gNcjXWa10


• Reações químicas – Aula 5, parte 2. Disponível em: https://youtu.be/1wkhk8SO6mQ
• Reações químicas – Aula 5, parte 3. Disponível em: https://youtu.be/WuNBvKV2UZE

INMETRO. O sistema Internacional de Unidades: Suplemento 2014. Rio de Janeiro: Inmetro,


Explor

2014. Disponível em: http://bit.ly/2PVWXIP


Química – Coleção Temas de Formação. v. 3. O capítulo IV aborda as reações químicas e
pode ser útil para complementar o conhecimento adquirido com as aulas práticas. Disponível
em: http://bit.ly/2lObDPo

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Referências
FARIAS, R. F. Práticas de Química Inorgânica. 4.ed. São Paulo: Átomo, 2013.

FELTRE, R. Química Geral. v.1.6ª. edição. São Paulo: Moderna, 2004.

POSTMA, J. M., ROBERTS JR. J. L., HOLLENBERG, J. L. Química no Laboratório.


5. ed. Barueri São Paulo: Manole, 2009.

Sites Visitados
<http://paginapessoal.utfpr.edu.br/ctmiranda/quimica-inorganica-i-2013-2/aulas-
praticas/AULA%20PRATICA%201%20QM83A.pdf/at_download/file>. Acesso em:
30 jul. 2019.

<https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/827045/mod_resource/content/1/
Apostila%20QGExp%202016_S1.pdf>. Acesso em: 30 jul. 2019.

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