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MATERIAL DE APOIO No 01
1. INTRODUÇÃO
O Laboratório Químico é um lugar de experimentação onde os acadêmicos terão a oportunidade
de aprender Química de um ponto de vista que nunca poderiam atingir por intermédio de livros,
demonstrações ou filmes; é a possibilidade de alcançar maior compreensão da Química e a oportunidade
de executar diferentes procedimentos analíticos. Para atingir esses objetivos, são necessárias qualidades
tais como dedicação, interesse, curiosidade, pontualidade, disciplina, etc.
2. OBJETIVOS
3. TRABALHO EM LABORATÓRIO
Manusear reagentes químicos e operar corretamente os equipamentos de um laboratório, parte
essencial da formação de profissionais das Áreas de Ciências Exatas. Para ajudar o desenvolvimento de
boas técnicas, várias sugestões são apresentadas:
I- Nunca começar um experimento sem antes compreendê-lo totalmente; isto significa estudar o
experimento antes de entrar no laboratório;
II- Cuidado é muito importante para uma boa técnica. Descuidar ao manusear reagentes químicos e
equipamentos, pode não somente levar a maus resultados, como também é perigoso. Há geralmente uma
razão de como e porque cada operação é desenvolvida como descrito nos procedimentos (normas e
manuais), embora a razão, a princípio, possa não ser óbvia para o discente aprendiz.
As aulas de laboratório têm por finalidade fazer com que o discente compreenda os princípios
fundamentais da Química, por meio de metodologias científica, habilitando-o no manuseio correto e
cuidadoso de reagentes químicos e equipamentos de laboratório.
4. TRABALHO EM EQUIPE
Todos os trabalhos serão realizados por equipes de 4 ou 5 discentes. Compreender, que o papel de
cada discente é colaborar para que os trabalhos realizados sejam o resultado de um esforço conjunto. Na
solução de problemas surgidos esforce-se ao máximo para resolvê-los, consultando o professor sempre
que for preciso. Procurar estar presente na hora marcada para o início das aulas e evite saídas
desnecessárias durante os trabalhos de laboratório.
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b) Introdução: Breve histórico sobre o processo de que trata o relatório. Situar o leitor sobre o assunto a
ser exposto;
c) Objetivo: mostrar, de forma clara, a finalidade do referido projeto ou relatório. Descrever o que se
espera com a realização do experimento;
d) Material Utilizado: descrição sucinta do material de laboratório, dos reagentes e equipamentos
utilizados na realização de cada experimento;
e) Metodologia ou Resumo do Procedimento: descrição breve dos procedimentos que foram utilizados.
Fornecer informações básicas sobre a técnica empregada;
f) Resultado (s) Obtido (s) e discussões: descrição dos dados obtidos a partir da execução dos
procedimentos, de preferência, quando oportuno, em tabelas e/ou gráficos. Deverão constar, também, os
cálculos necessários para a obtenção dos resultados. Representação de equações químicas envolvidas no
processo; comparação de resultados com os dados da literatura;
g) Respostas às perguntas feitas (quando houver);
h) Críticas, observações, dificuldades encontradas: a critério do discente, poderão ser feitas criticas e
observações sobre os resultados obtidos, possíveis causas de erros, sugestões para o emprego de outros
métodos, etc. Poderão ser relatados, também, problemas ocorridos durante o processo de execução do
experimento;
i) Conclusões: análise dos resultados em função dos objetivos propostos. Poucas frases bem elaboradas
para encerrar o trabalho.
j) Referências bibliográficas: Ao final de todo trabalho escrito ou oral, devem ser citados os autores que
forneceram subsídios para preparação do relatório.
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5. Conserve sempre limpos os equipamentos, vidrarias e sua bancada de trabalho. Evite derramar
líquidos, mas se o fizer, limpe o local imediatamente;
6. Gavetas e portas dos armários devem ser mantidas sempre fechadas quando não estiverem sendo
utilizadas;
7. Ao término do período de laboratório, lave o material utilizado, limpe sua bancada de trabalho, seu
banco, a pia e outras áreas de uso comum. VERIFIQUE SE OS EQUIPAMENTOS ESTÃO LIMPOS E
DESLIGADOS e os FRASCOS DE REAGENTES FECHADOS;
8. Lave suas mãos frequentemente durante o trabalho prático, especialmente se algum reagente químico
for respingado. Ao final do trabalho, antes de deixar o laboratório, LAVE AS MÃOS;
9. Leia com atenção os rótulos dos frascos de reagentes químicos para evitar pegar o frasco errado.
Certifique-se de que o reagente contido no frasco é exatamente o citado no roteiro experimental;
10. Nunca torne a colocar no frasco, o reagente não utilizado. Não coloque objeto algum nos frascos
de reagentes, exceto o conta-gotas de que alguns são providos;
11. Evite contato físico com qualquer tipo de reagente químico. Tenha cuidado ao manusear substâncias
corrosivas como ácidos e bases use a CAPELA;
12. A diluição de ácidos concentrados deve ser feita adicionando-se o ácido, lentamente, com agitação
constante, sobre a água, com essa metodologia adequada, o calor gerado no processo de mistura será
absorvido e dissipado no meio. NUNCA proceda ao contrário (água sobre o ácido).
13. Nunca deixe frascos contendo reagentes químicos inflamáveis próximos à chama;
14. Não deixe nenhuma substância sendo aquecida por longo tempo sem supervisão;
15. Não jogue nenhum material sólido dentro das pias ou ralos. O material inútil (rejeito) deve ser
descartado de maneira apropriada;
16. Quando for testar um produto químico pelo odor, não coloque o frasco sobre o nariz. Desloque os
vapores que se desprendem do frasco com a mão para a sua direção;
17. Use a CAPELA para experimentos que envolvem o uso ou liberação de gases
18. Não aqueça tubos de ensaio com a extremidade aberta voltada para si mesmo ou para alguém
próximo. Sempre que possível o aquecimento deve ser feito na CAPELA;
19. Não deixe recipientes quentes em lugares em que possam ser pegos acidentalmente (sem os avisos
necessários). Lembre-se de que o vidro quente tem a mesma aparência do vidro frio;
20. NÃO PIPETE DE MANEIRA ALGUMA REAGENTES QUÍMICOS (qualquer concentração) por
sucção, com a boca. Procure usar sempre a “utensílios de sucção” para pipetar.
21. O bico de Bunsen deve permanecer aceso somente quando estiver sendo utilizado;
22. Não trabalhe com material imperfeito (frascos quebrados, p.ex.);
23. Em caso de acidentes, comunique o professor imediatamente. Ele deverá decidir sobre a gravidade do
acidente e tomar as atitudes necessárias;
24. Em caso de possuir alguma alergia, estar grávida ou em qualquer outra situação que possa ser
afetado quando exposto a determinados reagentes químicos, comunique para o professor logo no
primeiro dia de aula;
25. Em caso de incêndio este deverá ser abafado imediatamente com uma toalha ou, se necessário, com o
auxilio do extintor de incêndio apropriado;
26. Comunique para o professor, monitor ou técnico sempre que perceber algo anormal no laboratório;
27. Faça apenas os experimentos indicados pelo professor. Caso deseje tentar qualquer modificação do
roteiro experimental discuta com o professor antes de fazê-lo;
28. No laboratório é OBRIGATÓRIO o uso do jaleco, pelo menos.
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I. QUEIMADURAS:
a) Causadas pelo calor (procurar atendimento médico);
b) Causadas por ácidos ( lavar imediatamente a região com bastante água corrente, durante pelo menos 5
minutos. Em seguida, tratar com solução de bicarbonato de sódio a 5% e lavar novamente com água.
Secar o local e procurar atendimento médico);
c) Causadas por bases (proceder como em (b) e aplicar solução de ácido acético 1%).
II. INTOXICAÇÃO POR GASES: remover a vítima para um ambiente arejado e deixar descansar. Em
caso de asfixia fazer respiração artificial e procurar atendimento médico.
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c) RESÍDUOS LÍQUIDOS ORGÂNICOS NÃO PERIGOSOS: Substâncias solúveis em água podem ser
descartadas no esgoto. Por exemplo, etanol pode ser descartado na pia do laboratório; 1-butanol, éter
etílico e a maioria dos solventes e compostos que não são miscíveis em água, não podem ser descartados
dessa maneira. Líquidos não miscíveis com a água deverão ser colocados em recipientes apropriados para
líquidos orgânicos, para posterior tratamento.
d) RESÍDUOS PERIGOSOS GENÉRICOS: Neste grupo estão incluídas substâncias como hexano,
tolueno, aminas (anilina, trietilamina), amidas, ésteres, ácido clorídrico e outros. Deve-se ter especial
atenção para as incompatibilidades, ou seja, algumas substâncias não podem ser colocadas juntas no
mesmo recipiente devido à reação entre elas. Por exemplo, cloreto de acetila e dietilamina reagem
vigorosamente; ambos são reagentes perigosos e seus rejeitos devem ser mantidos em recipientes
separados. Compostos halogenados como 1-bromobutano, cloreto de t-butila e outros, também devem ser
guardados em recipientes separados dos demais compostos.
e) ÁCIDOS E BASES INORGÂNICAS FORTES: Devem ser neutralizados, diluídos e então descartados.
f) AGENTES OXIDANTES E REDUTORES: Oxidar os redutores e reduzir os oxidantes antes do
descarte.
Esses são alguns exemplos de procedimentos de descarte de rejeitos produzidos no Laboratório
Químico. É prática comum, antes de iniciar em experimento, buscar na literatura especializada
informações sobre os efeitos tóxicos das substâncias que serão utilizadas e os cuidados necessários para
manuseio e descarte das mesmas.
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Kitassato usado para filtração à pressão reduzida. É utilizado em conjunto com cadinho de
porcelana perfurado ou funil de Buchner para filtrações à vácuo.
Balão Volumétrico usado para preparar e diluir soluções.
Funil de Separação ou usado para separação de líquidos imiscíveis.
Decantação
Condensadores usados para condensar os gases ou vapores na destilação de líquidos.
Placa de Petri usadas para fins diversos tais como, secagem de compostos, processos de
incubação em Biologia, etc.
Termômetro usado para medidas de temperaturas.
Cadinhos resistem bem à elevação de temperatura; podem ser aquecidos diretamente sobre
chama até o rubro; daí seu uso na calcinação de pequenas quantidades de
substâncias ou materiais. Podem ser feitos de níquel, ferro, platina, porcelana,
etc., conforme o uso a que se destina.
Cápsula de Porcelana recipiente raso e de superfície relativamente grande, presta-se para evaporação de
soluções. Pode ser aquecida, por exemplo, em banho-maria, para garantir que a
evaporação se processe de maneira controlada.
Almofariz com Pistilo usado na trituração de material sólido aglomerado, especialmente minérios,
produtos ou substâncias destinadas a posterior pesagem.
Espátulas: empregadas para retirar drogas sólidas de frascos, material sólido de papéis de
filtro etc. Espátulas metálicas são muito usadas, mas as de porcelana apresentam a
vantagem de maior resistência ao ataque químico.
Funil de Büchner usado em conjunto com o Kitassato, para filtração à vácuo ou filtrações sob
pressão reduzida.
Pinça para Cadinhos Serve para manipulação de objetos aquecidos, especialmente cadinhos.
Bico de Bunsen Usado para aquecimento em laboratório, pela queima de gás. Produz chama
cônica em que a zona mais quente pode chegar a 1500ºC.
Triângulo Formado por fios de arame e três tubos de porcelana. Colocado sobre o tripé,
serve para suportar cadinhos que serão submetidos a aquecimento direto pelo bico
de Bunsen.
Garra/Anel para funil/Suporte Usados praticamente em todas as montagens de equipamentos em laboratórios,
Universal pois são eles que suportam as partes componentes dessas montagens. O anel é
muito usado para suportar o funil numa filtração. As garras não devem ser
apertadas diretamente sobre materiais de vidro, pois estes poderiam se partir pelo
esforço. Usa-se para proteção, tiras de borracha ou de amianto, para casos em que
haverá aquecimento.
Estante para tubos de ensaio Suporte para tubos de ensaio. Pode ser feita de ferro, madeira ou ferro revestido
com plástico.
Usada em conjunto com o Kitassato e o funil de Buchner, para fazer vácuo
Trompa de vácuo (redução da pressão) no Kitassato e facilitar a filtração.
Estufa Usada para secagem de materiais; atinge, temperaturas de até 2000 C.
Nota 1: As vidrarias calibradas não devem ser aquecidas em estufa e nem carregada com líquidos
quentes.