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BROMATOLOGIA
Aulas Práticas
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Aula prática 1: Introdução ao laboratório e normas de segurança
Regras básicas:
6. Nunca teste amostras ou reagentes pelo sabor e os odores devem ser verificados com
muito cuidado;
7. Não leve a mão à boca ou aos olhos quando estiver manuseando produtos químicos;
8. Aventais de laboratório, luvas, óculos de proteção ou outras vestimentas não devem ser
usados fora do laboratório;
10. Objetos pessoais como bolsas, blusas, etc, devem ser guardados em armários de
preferência em áreas externas aos laboratórios;
12. Use a capela sempre que trabalhar com solventes voláteis, tóxicos e reações perigosas,
explosivas ou tóxicas;
15. Lentes de contato não devem ser usadas em laboratórios, pois podem absorver
produtos químicos e causar lesões nos olhos;
16. Óculos protetores de segurança são requeridos durante todo o período de trabalho no
laboratório;
17. Nunca jogue reagentes ou resíduos de reações na pia, procure o frasco de descarte;
18. Ao final de cada aula, as vidrarias utilizadas durante o trabalho de laboratório devem
organizados de acordo com as normas fornecidas para facilitar a limpeza;
20. Deve-se tomar cuidados especiais quando manipular substâncias com potencial
carcinogênico;
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21. Os reagentes e soluções devem ser claramente identificados e as soluções apresentar
data de preparo, data de fabricação, validade e o nome do analista que a preparou;
22. Todo acidente com reagentes deve ser limpo imediatamente protegendo-se se
necessário. No caso de ácidos e bases devem ser neutralizados antes da limpeza;
23. Siga corretamente o roteiro de aula e não improvise, pois improvisações podem causar
acidentes, use sempre materiais e equipamentos adequados;
24. Todas as substâncias são tóxicas, dependendo de sua concentração. Nunca confie no
aspecto de uma droga, deve-se conhecer suas propriedades para manipulá-la;
25. Receber visitas apenas fora do laboratório, pois elas não conhecem as normas de
segurança e não estão adequadamente vestidas.
Com o intuito de padronizar a apresentação dos relatórios, deverá ser seguido o roteiro
abaixo.
Seja sucinto, usando linguagem científica, preferencialmente em terceira pessoa.
CUIDAR PLÁGIOS de outros relatórios. Quando identificado, todos terão nota
descontada.
Utilize sempre os verbos no passado, evitando a primeira pessoa (ex.: ao invés de
escrever “Nós utilizamos” escreva “Foram utilizados”).
Formatação: fonte calibri 11; espaço entre linhas 1,15; antes e depois de linha 0,0;
texto justificado.
Texto corrido, não deixar meia página em branco para começar próximo item no topo
da página;
Todas as tabelas ou figuras devem ser numeradas e com título. EX: “Tabela 1.
Resultados das análises ......”;
Todas tabelas ou figuras dem ser chamadas no texto introdutório.
1. Capa: nome da faculdade, nome do curso, turma, nome da disciplina, autores (nome
completo), título, data e local.
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Este item deve conter informações técnicas (embasamento teórico) sobre o assunto em
estudo e não esquecer da amostra usada em aula.
Desejável no mínimo uma e no máximo três páginas.
Deve ser consultado no mínimo duas fontes (livros, revistas, internet, entre outros).
Resumir as informações consultadas com suas PRÓPRIAS PALAVRAS. Cite as literaturas
consultadas, no próprio texto, por exemplo: (SILVA, 1990), (SILVA e GOMES, 1987), (SILVA
et al., 2001). Se necessário fazer citações bibliográficas de acordo com as normas da ABNT.
Quando utilizar internet, selecione fontes seguras, como sites de universidades, institutos de
pesquisa, periódicos, entre outros.
Deve ser direto. EX: Determinação do teor de umidade em filé de peito de frango com pele.
4. MATERIAL E MÉTODOS
4.1. Material
4.2. Métodos: são os procedimentos utilizados para realizar a prática. Fazer em texto
corrido e não em tópicos
a. Descrever passo a passo os procedimentos experimentais.
b. Caso julgue necessário explicar efeitos desejados ou o motivo da técnica a partir de
cada procedimento.
c. Este item pode conter cálculos utilizados para o planejamento do experimento, como
a massa de reagentes a ser pesada.
d. Média e desvio padrão, e a legisçação pertinente são obrigatórios, quando aplicável.
e. Utilize sempre os verbos no passado, evitando a primeira pessoa (ex.: ao invés de
escrever “Nós utilizamos” escreva “Foram utilizados”).
f. Não esquecer as fórmulas matemáticas utilizadas nos cálculos.
5. RESULTADOS E DISCUSSÃO
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7. CONCLUSÃO
8. REFERÊNCIAS
Referencias no texto: Quando a referência contiver mais de dois autores deve-se utilizar o
primeiro autor seguido de “et al.”. Por exemplo, SILVA, A. P., GOMES, F., PEREIRA, G.,
utilizar somente: SILVA et al. (2021).
Referencias na lista:
Usar em ordem alfabética
Usar todos os autores, não pode usar et al.
Livros:
SILVA, A. P. Título da referência. Cidade: Editora. Ano da publicação do livro ou tese.
Número da(s) página(s) consultada(s).
Artigos:
SILVA, A. P., GOMES, F. Título da referência. Nome do periódico. Volume, páginas. Ano da
publicação. Ex.: v. 34, p. 123-156. 1985.
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Aula prática 02: Técnicas de amostragem
Quarteamento manual:
Muito usado para grãos e cereais. Despejar e espalhar de maneira homogênea o material
sobre uma folha de papel até formar um quadrado. Dividir o quadrado em partes iguais.
Duas partes iguais opostas serão descartadas, exemplo A e D, e os segmentos B e C serão
reunidos. O quarteamento pode ser repetido até obter-se uma amostra de tamanho
desejado.
Amostras para aula prática: Pão integral, arroz integral e 1000g de salsicha Hot-dog.
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Quarteadores:
Multiprocessador:
Moinhos:
Líquidos:
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Aula prática 3: Determinação de Umidade e Sólidos Totais (ºBrix)
1. Introdução
sucos, por exemplo, bem como para controlar processos industriais como a concentração
2. Material e métodos
2.1. Material
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2.2. Métodos
2.2.1. Umidade
Cuidado: Sempre utilizar um papel limpo, luvas ou pinça para manusear a placa, pois as mãos
contém lipídios e umidade que contaminam a placa e interferem no peso.
2.2.2. Sólidos solúveis (grau brix): para amostras com alto teor de umidade (líquidos)
Expressar os sólidos solúveis em g/100 g (%). Para sucos pode-se utilizar a expressão ° Brix,
devido ao alto teor de sacarose.
Aula prática 4: Determinação de Cinzas - Método Via Seca
1. Introdução
2. Material e métodos
2.1. Material
Mufla
Balança analítica
Cadinho de porcelana previamente aquecido em mufla a 550 °C, resfriado e tarado
Dessecador
Farinhas
2.2. Métodos
Colocar os cadinhos de porcelana vazios na mufla e deixá-los a 550 °C, durante 15 minutos.
Esfriar em dessecador, durante 1 hora.
Pesar, em cadinho de porcelana tarado, cerca de 3 a 5g da amostra (cereais, queijo e leite: 3 a
5 g; açúcar, carne, legumes e vinho: 5 a 10 g; sucos, frutas frescas e frutas enlatadas: 25 g;
geléia, xarope, doces em massa: 10 g).
Carbonizar a amostra (em bico de Bunsen) em temperatura baixa (200 °C) e incinerar em
temperatura de 550 °C, até obter cinza clara (aproximadamente 2 horas). Aguardar a queda da
temperatura da mufla até 200 °C, retirar a amostra, resfriar em dessecador até temperatura
ambiente e pesar. Repetir as operações de aquecimento e resfriamento até peso constante (o
alimentos torna-se branco ou cinza).
Em casos em que as cinzas não fiquem brancas ou ligeiramente acinzentadas, esfriar e
adicionar 0,5 mL de água, secar e incinerar novamente. Algumas gotas de óleo comestível,
adicionadas inicialmente à amostra, facilitam a carbonização. Muitas vezes é vantajoso
continuar a determinação direta da umidade e a determinação de cinzas, incinerando o resíduo
obtido na determinação de umidade.
Obs.:
A mufla não deve ser aberta nos primeiros 30 – 60 minutos de calcinação para que se evite a
entrada excessiva de ar, o que pode induzir à ignição do material.
Pode-se, se desejar, iniciar a calcinação do cadinho em bico de Bunsen, cobrindo-se antes a
amostra com glicerina líquida e isso a fim de evitar a produção de muita fumaça no início da
calcinação. Entretanto, todo processo pode ser feito na própria mufla, desde que se tenha o
cuidado de colocar o cadinho com amostra na mufla fria e aumentar o aquecimento
lentamente, até 550 – 600oC.
2.3. Calculos:
1. Introdução
A extração dos lipídios de alimentos fundamenta-se na sua extração com solventes orgânicos
imiscíveis em água (éter etílico – PE = 34,6 °C, éter de petróleo – PE = 60 °C, entre outros),
seguida da remoção do solvente por aquecimento, geralmente sob vácuo (evaporador rotativo).
O resíduo obtido não é constituído unicamente por triacilgliceróis, mas por todos os compostos
que, nas condições de determinação, são solúveis no solvente, como os esteróis, fosfatídeos
(lecitina), vitaminas A D E e K, carotenóides, ácidos graxos livres, mono e diacilgliceróis, óleos
essenciais, etc.
2. Material e métodos
2.1. Material
Balança analítica;
Aparelho extrator de goldfish;
Chapa de aquecimento;
Estufa;
Dessecador;
Cartucho de extração ou papel de filtro;
Fibra de vidro (lã de vidro) ou algodão.
Béquer de 500 mL;
Proveta de 100 mL.
Éter de petróleo e éter etílico anidro.
Balão de 250 mL previamente aquecido, resfriado e tarado;
2.2. Métodos
1 - Pesar no cartucho de extração cerca de 3 g de amostra (ou uma quantidade de amostra
que contenha entre 200 mg e 300 mg de lipídios).
2 - Pesar o balão de extração previamente seco a 105 °C por 30 minutos, e resfriado em
dessecador por 1 hora.
3 - Adicionar 100 mL de éter de petróleo ao balão.
4 - Transferir o cartucho contendo a amostra para o aparelho e conectar o balão e o
condensador.
5 - Extrair por aproximadamente 2 horas.
6 - Erguer o cartucho para lavagem por 30 minutos.
7 – Retirar o cartucho do extrator e recuperar o éter de petróleo no próprio aparelho., deixando
apenas poucos mililitros no balão.
8 - Evaporar o éter de petróleo restante em estufa a 105 oC, por uma hora. Esfriar em
dessecador por 1 hora e pesar.
9 - Repetir as operações de aquecimento (30 minutos) e resfriamento até peso constante.
Obs.:
1 – Não se esquecer de ligar a torneira do condensador, e desligar após o término da análise.
2 – Para amostras com teor de umidade maior que 50 %, pesar a amostra (em torno de 5 g) e
proceder à secagem em estufa a 105 °C.
2.3. Cálculos:
1. Introdução
O objetivo da aula é a avaliar o nível de oxidação e de acidez de amostras de óleo por meio da
determinação do índice de peróxidos e índice de acidez.
Índice de peróxidos:
Este método determina todas as substâncias, em termos de miliequivalentes de peróxido por
1000 g de amostra, que oxidam o iodeto de potássio nas condições do teste. Estas substâncias
são geralmente consideradas como peróxidos ou outros produtos similares resultantes da
oxidação da gordura. É aplicável a todos os óleos e gorduras normais, incluindo margarina e
creme vegetal, porém é susceptível, e portanto qualquer variação no procedimento do teste
pode alterar o resultado da análise.
Índice de acidez:
A determinação da acidez pode fornecer um dado importante na avaliação do estado de
conservação do óleo. Um processo de decomposição, seja por hidrólise, oxidação ou
fermentação, altera quase sempre a concentração dos íons hidrogênio. A decomposição dos
glicerídios é acelerada por aquecimento e pela luz, sendo a rancidez quase sempre
acompanhada pela formação de ácidos graxos livres. Estes são frequentemente expressos em
termos de índice de acidez, podendo sê-lo também em mL de solução normal por cento ou em
g do componente ácido principal, geralmente o ácido oléico. Os regulamentos técnicos
costumam adotar esta última forma de expressão da acidez. O índice de acidez é definido
como o número de mg de hidróxido de potássio necessário para neutralizar um grama da
amostra. O método é aplicável a óleos brutos e refinados, vegetais e animais, e gorduras
animais. Os métodos que avaliam a acidez titulável resumem-se em titular, com soluções de
álcali-padrão, a acidez do produto ou soluções aquosas/alcoólicas do produto, assim como os
ácidos graxos obtidos dos lipídios.
2. Material e Métodos
2.1. Material
Reagentes e amostras Vidrarias e Equipamentos
2.2 Metodologia
3. Resultados
4. Referências bibliográficas
1. ARAÚJO, Júlio Maria A., Química de Alimentos. Teoria e Prática. 2a Edição. 1999.
Editora UFV. Universidade Federal de Viçosa.
2. BOBBIO, A. Paulo, BOBBIO, Florinda O., Química do processamento de Alimentos. 2a
Ed. 1992. Campinas. São Paulo. Livraria Varela Ltda.
3. BOBBIO, A. Paulo, BOBBIO, Florinda O., Manual de Laboratório de Química de
Alimentos. 2a Ed. 1995. Campinas. São Paulo. Livraria Varela Ltda.
4. BOBBIO, A. Paulo, BOBBIO, Florinda O., Introdução á Química de Alimentos. 2a Ed.
Campinas. São Paulo. Livraria Varela Ltda.
Aula prática 7: Determinação do pH e da acidez de alimentos
1. Introdução
2. Material e métodos
pHmetro.
Béquer de 250 mL.
Erlenmeyer de 250 mL.
Balão volumétrico de 100 mL.
Bureta de 10 mL.
Pipetas.
Solução tampão pH 4,0.
Solução tampão pH 7,0.
Hidróxido de sódio 0,1 M
Refrigerante Sprite
Laranja – 10 unidades
Limão – 10 unidades
Morangos frescos – 1 kg
2.2. Métodos
2.2.1. Determinação de pH:
2.2.1.1. Amostras sólidas: Pese 10 g da amostra em um béquer e dilua com auxílio de 100
mL de água. Agite o conteúdo até que as partículas, caso hajam, fiquem uniformemente
suspensas. Determine o pH, com o aparelho previamente calibrado, operando-o de acordo com
as instruções do manual do fabricante.
2.2.1.3. Produtos sólidos com alto teor de umidade: devem ser macerados e
homogeneizados, e os eletrodos são enfiados dentro da massa da amostra em pelo menos três
lugares diferentes para se tirar uma medida média do pH. Ex.: queijo fresco e carnes.
Fontes de erro:
1. Tampão usado na calibração (mal preparado).
2. Temperatura.
3. Desidratação da membrana de vidro.
Amostras como limão e vinagre devem ser diluídas 10 vezes antes da análise de acidez total.
Titulação:
Adicional 100 mL de água destilada para erlenmeyer de 250 mL (livre de dióxido de carbono,
previamente neutralizada), transferir 10 mL da amostra e 3 gotas de fenolftaleína como
indicador. Titular com solução de hidróxido de sódio 0,1 N até coloração rosa.
Cálculo:
Onde:
AT = acidez total em g de ácido cítrico/100 mL de amostra
n = Volume gasto de NaOH na titulação
N = molaridade da solução de NaOH
V = volume da amostra em mL
Eq = equivalente grama do ácido
Equivalente-grama
a) O equivalente-grama dos respectivos ácidos deve ser tomado conforme determinam os
padrões de identidade e qualidade das matrizes.
1. Introdução
O método de determinação de proteínas oficial (reconhecido pela legislação e organismos
internacionais, como a AOAC) baseia-se na determinação do nitrogênio total, e é conhecido
como Método de Kjeldahl.
Neste método, a matéria orgânica é decomposta pela ação do calor e ácido sulfúrico (digestão)
e o nitrogênio é transformado em amônia. Por meio de titulação, pode-se então determinar o
conteúdo de nitrogênio, utilizando HCl como titulante.
O conteúdo de nitrogênio das diferentes proteínas é de aproximadamente 16 %. Por esta
razão, o fator empírico igual a 6,25 é utilizado para transformar o número de gramas de
nitrogênio encontrado em número de gramas de proteínas.
Este fator não é constante para todas as proteínas, pois elas são compostas por diferentes
aminoácidos. Em alguns casos, como na determinação da caseína (leite), emprega-se o fator
6,38, pois a porcentagem é igual a 15,7 %. Para proteínas vegetais, o fator é geralmente igual
a 5,75 (17,8 % de PTN). Desta forma, deve-se sempre utilizar o fator correspondente para cada
tipo de alimento, a não ser que não se conheça o tipo de proteína que está sendo analisado.
Catalisadores são adicionados durante a digestão para aumentar o ponto de ebulição (PE) do
ácido sulfúrico, de 180 °C para, aproximadamente, 400 °C. Gunning, em 1889, sugeriu a adição
sulfato de potássio para aumentar o PE da mistura na digestão, acelerando assim o processo.
Uma mistura de catalisadores composta, geralmente por cobre e selênio, é também utilizada
para tornar o oxigênio mais ativo, o que diminui o tempo necessário para a digestão, pelo
aumento do poder de oxidação.
As reações envolvidas no Método de Kjeldahl são assim resumidas:
(1) Digestão: PTNs + H2SO4 + calor + catalisadores (NH4)2SO4
(2) Neutralização e destilação: (NH4)2SO4 + 2NaOH 2NH3 + H2O
NH3 + H3BO3 (NH4)3BO3
(3) Titulação: (NH4)3BO3 + HCl H3BO3 + NH4Cl
O sulfato de amônio resultante da digestão, na presença da solução concentrada de hidróxido
de sódio, libera NH3 que é recebido na solução de ácido bórico (neutralização e destilação). A
amônia na solução de ácido bórico, é titulada com ácido clorídrico de molaridade conhecida e,
assim, determina-se o teor de nitrogênio da amostra.
2. Material e métodos
2.1. Material
2.2. Procedimento
1. Pesar aproximadamente 1,0 g de material e colocar no tubo digestor.
2. Adicionar a mistura catalisadora. Adicionar 10 mL de H2SO4 concentrado.
3. Colocar a amostra para digerir durante a 50ºC durante 1 h.
4. Elevar a temperatura em 50ºC a cada 30 minutos até 400ºC.
5. Desligar o bloco digestor quando a solução estiver límpida e deixar esfriar.
6. Conectar o tubo de Kjeldahl ao destilador e neutralizar com NaOH 50 % até a mudança de
coloração para marron.
7. Adicionar 20 mL de ácido bórico com indicador misto em um erlenmeyer de 250 mL para
recolher o destilado (a solução passa de rosado para verde).
8. Coletar aproximadamente 50 mL de destilado.
9. Utilizar HCl 0,1 M padronizado, para a titulação (verde para rosado).
2.3. Cálculos:
% nitrogênio total = V x M x f x 0,014 x 100
p
PROTEÍNAS em g/100g = % nitrogênio total x F
Onde:
V = mililitros de solução de HCl 0,1 M gastos na titulação, após a correção do branco;
M = Molaridade teórica da solução do ácido clorídrico;
f = fator de correção da solução do ácido clorídrico;
p = massa da amostra em gramas;
F = fator de conversão da relação nitrogênio/proteína, de acordo com o produto:
Carnes e derivados (GERAL) F = 6,25; Vegetais em geral = 5,75; Produtos lácteos: 6,38.
1. Introdução
2. Material e métodos
2.1. Material
Para cada grupo:
Bureta de 25 mL
Proveta de 50 mL
Balão volumétrico de 100 mL – 2 unidades
Pipeta volumétrica de 10 mL
Pipeta volumétrica de 50 mL
Bastão de vidro
Béquer de 50 mL
Béquer de 100 mL
Erlenmeyer de 250 mL – 2 unidades
Chapa aquecedora
Papel indicador tornassol
Solução de azul de metileno 1 %
2.2. Métodos
Observação:
Esta determinação inclui os glicídios redutores, em glicose e os glicídios provenientes da
hidrólise da sacarose. Subtraindo-se do total obtido, a porcentagem de glicídios redutores em
glicose, obtém-se a porcentagem de glicídios provenientes da hidrólise da sacarose.
Multiplicando-se esta última por 0,95 encontra-se a porcentagem de glicídios não redutores em
sacarose.
O teor de açúcares não redutores pode ser encontrado subtraindo o valor de açúcares
redutores do teor de açúcares totais.
Observações:
A solução de Fehling B só deve ser adicionada no momento das titulações.
As titulações devem ser feitas rapidamente e à temperatura de ebulição.
6. Cálculos
onde:
T = Título do licor de Fehling;
T (g) = V x C_ V = volume gasto na titulação do licor de Fehling (mL);
100 C = concentração da solução de glicose em % (g/100 mL)
Onde:
ANR (g/100/mL) = AT - AR