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Química Tecnológica - Alan Garcia

Colegiado de Engenharia
Química Tecnológica
Prof°. Alan Garcia

Feira de Santana/BA
2017

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Química Tecnológica - Alan Garcia

SUMÁRIO

Roteiro para elaboração dos relatórios das aulas práticas........................................... Erro! Indicador não definido.

PRÁTICA 1: NORMAS DE SEGURANÇA ...................................................................................................................... 7

PRÁTICA 2: TESTE DE CHAMA ..................................................................................................................................... 8

PRÁTICA 3: MEDIDAS DE VOLUME E MASSA ........................................................................................................... 9

PRÁTICA 4: ESTUDO DAS FORÇAS INTERMOLECULARES ................................................................................. 11

PRÁTICA 5: pH E INDICADOR ÁCIDO-BASE............................................................................................................. 13

ATIVIDADE EXPERIMENTAL: “Avaliando a corrosão de metais” ................................................................................ 16

BIBLIOGRAFIA CONSULTADA .................................................................................................................................... 17

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Roteiro para elaboração dos relatórios das aulas práticas

Observações gerais:

- O tempo verbal deve ser padronizado no texto: tente usar a terceira pessoa e evitar uso de expressões
como: “no nosso experimento”, “meus resultados” “pipetamos”etc.... Como exemplo, podemos substituir estas
expressões por: “no experimento realizado.....” , “os resultados obtidos....” “pipetou-se...”. Enfim, a descrição
deve ser sempre no impessoal (ex.: “Foi adiconado” ou “adicionou-se” ao invés de “Eu adicionei” ou
“Adicionamos”)

-Defina os itens do seu relatório com clareza. Agrupe assuntos semelhantes e separe assuntos não
relacionados. Use subitens para organizar melhor os assuntos e sempre procure numerar os itens para
facilitar o acompanhamento do raciocíneo

-Use termos técnicos;

-Respeite a grafia correta de nomes científicos;

-Padronize a formatação: tamanhos e tipos de letras, tanto no texto quanto nos títulos; procure usar
parágrafos alinhados pelas duas margens (esquerda e direita); mantenha sempre a mesma quantidade de
espaços entre parágrafos e títulos, etc;

Partes do relatório:
Capa
1. Introdução
2. Objetivos
3. Procedimento experimental
4. Resultados e Discussão
5. Considerações Finais
6. Referências

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Capa:

Título da prática (Letra Arial 18)

Nome da Instituição: (Letra Arial 11)


Nome da disciplina:
Integrantes do grupo:
Turma:

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1. INTRODUÇÃO

Não pode ultrapassar duas páginas escritas com letra Arial 12 (Espaçamento simples). Servirá
para contextualizar o assunto de que tratou a prática e do qual tratará o relatório. Não é propriamente um
resumo mas realmente uma introdução ao assunto. Apenas informações relevantes ao trabalho devem
ser apresentadas!

2. OBJETIVOS

Descrição dos objetivos da prática. Normalmente os objetivos são apresentados como ações
“obter”,“extrair”, “observar”,“analisar”,“caracterizar”, etc Exemplo: Na prática “Medidas em química:
massa e volume”, um dos objetivos é: “Analisar a exatidão dos recipientes volumétricos”.

3. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL

Consiste em descrever detalhadamente o procedimento executado, incluindo também possíveis ajustes


que tenham sido feitos durante a prática com relação ao procedimento originalmente proposto no manual
de práticas. Devem ser citadas todas as vidrarias e equipamentos utilizados além dos reagentes com
respectivas concentrações.

4. RESULTADOS E DISCUSSÃO
Após cada procedimento deve-se então descrever suas observações experimentaisOs resultados
devem ser apresentados de forma objetiva e lógica. A apresentação dos resultados é uma das partes
mais difíceis do relatório pois você deve descrever os resultados obtidos sem incluir necessariamente a
interpretação dos mesmos (essa interpretação constará na discussão). Você deve considerar que a
pessoa que está lendo o relatório não conhece o assunto, não fez o procedimento e não tem a menor
idéia do que está sendo apresentado nos resultados. O segredo é ser o mais direto e sintético possível,
sem omitir nenhum tido de informação que ajude a compreensão dos resultados.

Caso seja necessário, deve-se incluir com clareza todos os cálculos realizados (Ex: na prática
“Reagente limitante” tal procedimento faz-se necessário!) ou, os resultados podem ser apresentados na
forma de tabelas, gráficos ou figuras de forma a comunicar melhor a mensagem. Nestes casos, não
esqueça de apresentar as legendas mostrando as informações relevantes encontradas nas tabelas,
figuras ou gráficos. Além disso, as figuras, tabelas ou gráficos devem ser citados no texto juntamente com
a descrição de todas as informações relevantes contidas nos mesmos.
Nos trabalhos científicos, a discussão dos resultados é feita comparando-se os resultados
encontrados com outros já obtidos anteriormente por outros trabalhos. O objetivo da discussão dos
resultados é mostrar se estes foram os esperados ou não, se atenderam ao objetivo inicial do trabalho ou
não, se trouxeram novas informações ao que já se conhecia ou não, se são suficientes para definir o
assunto de que tratam ou se há necessidade de trabalhos complementares e quais são eles.
Num relatório de aula prática, a discussão deve ser relacionada também aos problemas
encontrados durante a realização da prática e aos seus possíveis reflexos nos resultados, assim como à
providências para minimizar esses problemas.
A resolução das perguntas dos questionários que se encontram no início e no final do roteiro de
cada prática poderão auxiliá-lo nesse item do relatório mostrando algumas questões relevantes que
poderão ser discutidas.

5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
A conclusão do relatório diz respeito diretamente aos seus objetivos. Em suma, este item deve
dizer se os objetivos foram alcançados ou não.

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6. REFERÊNCIAS
CITAR TODA A BIBLIOGRAFIA CONSULTADA: LIVROS E ARTIGOS, BEM COMO ENDEREÇOS
ELETRÔNICOS SEGUINDO AS REGRAS DA ABNT.

Abaixo encontram-se alguns exemplos do modo correto para tais citações:

LIVRO: Autores. “Título do Livro”. Edição. Cidade, Editora, ano. Números das páginas.
Ex: KOTZ, J. C. e TREICHEL, P. Química Geral 1 e reações químicas. 5.ed. São Paulo, Thompson,
2003. 672p.

BIBLIOGRAFIA DA INTERNET: AUTOR. Título da obra. [online] URL. Data do acesso.


Ex: BROWN, Haines. Chicago style citation of computers documents. http://neal.cstateu.edu/
history/chicago.html. Acesso em: 15 de maio de 1996

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PRÁTICA 1: NORMAS DE SEGURANÇA

OBJETIVOS: Conhecer algumas regras e normas de segurança, que devem ser respeitadas e observadas para
que o trabalho no laboratório .

 Use sempre avental para realizar as práticas;  Leia atenciosamente o roteiro da


experiência procurando entender o que está
 Não será permitida a entrada com trajes como:
sendo feito; isto deverá evitar riscos.
bermuda, short, saia,calcados abertos ou similares.
Evitar usar roupas de tecido sintético  Nunca dirija a abertura dos tubos de
ensaios ou frascos para si ou outrem,
 Todos os alunos deverão estar em seus
durante o aquecimento.
respectivos lugares de trabalho, com o material
necessário, no início da aula.  Nunca aqueça um reagente em uma
ambiente fechado.
 Durante as aulas práticas, os alunos não
poderão entrar no laboratório ou dele sair sem prévia  Não pipete líquidos cáusticos,
autorização do Professor. venenosos ou corantes com a boca; use
aparelhos apropriados (pêra ou vácuo).
 Nunca trabalhe sozinho no laboratório.
 Não retorne os reagentes aos vidros
 Não fume, coma ou beba no laboratório ou
primitivos, mesmo que não tenham sido
lugares próximos, que apresentem periculosidade.
usados.
 Não use lente de contato.
 Remova frascos de inflamáveis das
 Não será permitida a entrada de alunos com proximidades do local onde for usar
bolsas, sacolas ou pacotes. equipamentos elétricos e houver chama;
 Após o término de cada trabalho prático, os  Não descartar resíduos de produtos
alunos deverão deixar as bancadas,pias e material químicos na pia, solicitar informacões do
usado em perfeitas condições de limpeza. responsável
 Toda quebra ou desaparecimento de material  Evite brincadeiras e /ou conversas
deverá ser comunicada imediatamente ao Professor. desnecessárias que possam distrair e levar
 Sempre adicione ácidos à água, nunca água à a acidentes pela desatenção.
ácidos.  Queimaduras com ácidos diluídos devem
 Os alunos não poderão manusear aparelhos ser lavadas com muita água e em seguida
para os quais não tenham recebido instruções com bicarbonato e sódio 2%. Caso seja
específicas. ácidos concentrados, inicialmente deve
realizar retirada do excesso com papel.
 Utilize a capela sempre que for realizar uma reação
que libere vapores ou gases venenosos ou irritantes.
 Se o líquido contido num frasco inflamar-se
acidentalmente, cubra a boca do frasco.
 Leia cuidadosamente o rótulo dos frascos dos
reagentes antes de servir-se deles.

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PRÁTICA 2: TESTE DE CHAMA

OBJETIVOS: técnica é baseada na espectroscopia, ou seja,


baseadas na absorção ou emissão de radiação
 Caracterizar os elementos químicos através dos eletromagnética. Técnicas como Fotometria de
espectros de emissão Chama, Espectrometria de Emissão por Plasma
 Relacionar a cor da chama obtida pelo (ICP-OES), Espectrometria de Fluorescência
aquecimento das soluções, com as mudanças de baseiam-se na emissão de radiação
níveis energéticos do átomo, como descrito pela eletromagnética. Já técnicas como Espectrometria
teoria de Bohr. de Absorção Atômica e Espectrofotometria de
Absorção Molecular, são exemplos de técnicas que
FUNDAMENTOS TEÓRICOS: utilizam, como princípio, a absorção de radiação
eletromagnética.
As observações experimentais que serão
vivenciadas no laboratório e a sua interpretação PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL:
estão diretamente ligadas à estrutura atômica
proposta, considerando a energia do elétron em 1. Coloca-se um pouco do sal no vidro de relógio.
um átomo quantizada, isto é, o elétron em um 2. Adiciona-se um pouco de água;
átomo tem apenas energias discretas. Conforme 3. Com o auxílio de uma alça, toma-se uma porção
os postulados de Bohr, um elétron submetido a da mistura e submete-se a chama;
fonte de energia adequada pode sofrer uma 4. Verifica a cor da chama.
mudança de um nível mais baixo de energia para
uma camada mais energética. Ao retorna a sua RESULTADOS
camada de origem, o elétron emite ondas
eletromagnéticas sob forma de luz ou calor. Anotar a coloração observada na tabela de dados.

Sal sólido Coloração Observação

Muitas indústrias e hospitais, no dia-a-dia, utilizam


equipamentos de análise (quantificação e
identificação) de metais e outros elementos cuja
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PRÁTICA 3: MEDIDAS DE VOLUME E MASSA

OBJETIVOS:

 Introduzir de forma correta técnicas manipulação de vidrarias de acordo com a


precisão de suas medidas volumétricas e conhecimento de vidrarias
 Apresentar os utensílios utilizados no laboratório de química;

FUNDAMENTOS TEÓRICOS:

Medidas são essenciais para todas as ciências. As propriedades fundamentais mais


utilizadas são comprimento, massa, tempo e temperatura. As medidas corretas de
volumes, massas e temperaturas são fundamentais para o sucesso do trabalho no
laboratório de química.
Para a medida de volumes, a dois tipos de instrumentos graduados e aferidos. Os
aferidos medem um único volume e são em geral mais precisos. Os graduados,
porém, Permitem medir vários volumes, e um deles, a bureta é de alta precisão. De
um modo geral, para medidas aproximadas de volumes de líquidos, usam-se provetas,
enquanto, para medidas precisas, usam-se pipetas, buretas e balões volumétricos,
que constituem o chamado material volumétrico. Os aparelhos volumétricos são
calibrados pelo fabricante e a temperatura de calibração é 20 ºC.

PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL:

a. Pesa-se um béquer de 50mL, em seguida adiciona-se 10mL de água, pesa-se


novamente este béquer com água para obter a variação de massa.
b. Pesa-se uma proveta de 10mL, em seguida adiciona-se 10mL de água, pesa-se
novamente esta proveta com água para obter a variação de massa.
c. Pesa-se um béquer de 50mL, em seguida pipeta-se e adiciona-se com uma pipeta
graduada 10mL de água, pesa-se novamente este béquer para obter a variação de
massa.
d. Pesa-se uma proveta de 10mL, em seguida pipeta-se e adicionou-se com uma
pipeta volumétrica 10mL de água, pesa-se novamente esta proveta para obter a
variação de massa.

RESULTADOS

a. Massa do béquer de 50mL =


Massa do béquer com água =
Variação de massa entre as pesagens =
Taxa de erro absoluto =
Taxa de erro relativo =

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b. Massa da proveta de 10mL =


Massa da proveta com água =
Variação de massa entre as pesagens =
Taxa de erro absoluto =
Taxa de erro relativo =

c. Massa do béquer de 50mL =


Massa do béquer pipetado com água =
Variação de massa entre as pesagens =
Taxa de erro absoluto =
Taxa de erro relativo =

d. Massa do béquer de 50mL =


Massa do béquer pipetado com água =
Variação de massa entre as pesagens =
Taxa de erro absoluto =
Taxa de erro relativo =

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PRÁTICA 4: ESTUDO DAS FORÇAS INTERMOLECULARES

OBJETIVOS:

 Compreender as forças intermoleculares existentes entre diversos compostos.

FUNDAMENTOS TEÓRICOS:

As forças intermoleculares são responsáveis pela existência das diferentes fases da


matéria. Uma fase é uma forma de matéria que tem composição química e estado
físico uniforme. As fases da matéria incluem os três estados físicos comuns (sólido,
líquido e gás).

As atrações existentes entre os átomos e moléculas quando eles estão no estado


sólido e líquido (estados condensados da matéria) são conhecidas como forças
intermoleculares (compostos moleculares). No estado gasoso, átomos e moléculas
estão relativamente distantes uns dos outros porque as forças entre as partículas não
são intensas o suficiente para mantê-las próximas. Nos estados líquido e sólido, as
forças são muito mais intensas e mantêm as partículas unidas, limitando o seu
movimento.

As atrações intermoleculares (forças entre moléculas) se baseiam em atrações


eletrostáticas, que são mais fracas do que as forças entre íons de cargas opostas, que
aparecem nos compostos iônicos e influenciam a química de muitas formas. Elas
estão diretamente relacionadas com o ponto de fusão, ponto de ebulição e a energia
necessária para superar as forças de atração entre as partículas nas mudanças de
estado. Essas forças ajudarão também a determinar se um líquido dissolve
determinados sólidos ou gases ou se ele se mistura com outros líquidos. São,
portanto, importantes na determinação da solubilidade de gases, líquidos e sólidos em
vários solventes.

PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL:

Experimento 1: Coloque em uma proveta 50 mL de gasolina comercial e 50 mL


solução salina (agua com NaCl). O que você observa? Explique sua observação
através do uso de forças intermoleculares.

Experimento 2: Em um béquer de 50ml coloque 20 mL de água e adicione uma


bolinha de naftalina. Observe o que acontece. Em seguida adicione o sal de frutas (ou
sonrisal) ao béquer e observe o que acontece com a naftalina. Explique o que
aconteceu.

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Experimento 3: Em um vidro de relógio, colocar algumas soluções (vinagre diluído,


solução de NaCl, óleo, agua da torneira e agua destilada). Colocar os circuito elétrico
e verificar se a lâmpada acende. Quais as soluções acenderam? Qual teve maior
intensidade? Justifique.

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PRÁTICA 5: pH E INDICADOR ÁCIDO-BASE

OBJETIVOS

 Identificar o caráter ácido ou básico de alguns reagentes;

 Analisar o caráter ácido/base de alguns materiais de uso comercial; observar o


comportamento de alguns indicadores em relação aos meios ácido, básico e neutro

 Verificar e analisar o valor de pH de algumas soluções;

FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Pode-se dizer que os ácidos e as bases são substâncias que apresentam caracteres
opostos ao se observar as suas propriedades funcionais; já os óxidos (e os sais)
podem apresentar caráter ácido ou básico dependendo dos seus elementos
constituintes.

Esta acidez ou basicidade pode ser identificada por meio da mudança de cor de certas
substâncias denominadas indicadores ácido-base que são substâncias, em geral
orgânicas, fracamente ácidas ou fracamente básicas, que se ionizam (ou se
dissociam) no meio apresentando uma coloração quando não-ionizada e outra
coloração quando ionizada, isto é, mudam gradualmente de cor em diferentes valores
de pH.

Entre os diversos indicadores pode-se citar além do papel indicador universal, papel
de tornassol (vermelho e azul), soluções de fenolftaleína, alaranjado de metila
(Metilorange), azul de Bromotimol, vermelho de metila, vermelho neutro, Timolftaleína,
negro de eriocromo, etc. Várias substâncias e soluções podem ser analisadas por
esse método, desde que sua coloração não interfira na do indicador (quando em
solução).

Normalmente, a medida do pH de uma solução aquosa pode ser feita com o auxílio de
um peagâmetro – aparelho que mede a condutividade elétrica da solução e que possui
uma escala graduada em valores de pH - ou de um indicador ácido-base (soluções e
pequenas tiras de papel embebida num indicador ou numa mistura de indicadores).

Além disso, pode-se utilizar o papel indicador universal ou papel de pH, que é uma tira
de papel embebida em misturas de diversos indicadores cuja cor varia

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gradativamente, e possui uma escala numérica para valorar A acidez ou basicidade de


uma solução (ou um material), cujos valores vão de zero até 14 e o valor médio (pH =
7) indica um meio neutro.

PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL

PARTE A: ACIDEZ E BASICIDADE ATRAVÉS DE INDICADORES

1) Em 5 vidros de relógios colocar 3 gotas de H2SO4 1 mol/l e 1 a 2 gotas da solução


indicadora anotada na TABELA A. Duas das porções utilizar para fazer testes com os
papéis de tornassol. Observar as cores. Com o papel indicador universal determinar o
valor de pH de cada solução e anotar.

2) Em cinco vidros de relógio colocar 3 gotas de NaOH 1 mol/l e 1 a 2 gotas da


solução indicadora anotada na TABELA A. Duas das porções utilizar para fazer testes
com os papéis de tornassol. Observar as cores. Com o papel indicador universal
determinar o valor de pH de cada solução e anotar.

3) Reservar para uso como comparativo para os experimentos seguintes.

4) Será dividido por equipe sendo que, deve ser mostrado às outras equipes os
resultados obtidos, para que completem a TABELA A

PARTE B: TESTANDO A ACIDEZ / BASICIDADE DE SOLUÇÕES SALINAS

1) Coloque em vidro de relógio 1 ml de cada solução citada na TABELA B.

2) Determine o pH de cada solução.

3) Adicione uma a duas gotas de vermelho de metila na mistura. Anote a cor.

TABELA A - ACIDEZ E BASICIDADE DO H2SO4 E NAOH ATRAVÉS DE


INDICADORES

COR PRATICA TEÓRICA

INDICADOR Meio ácido Meio Básico Meio ácido Meio Básico

Fenolftaleína

Metilorange

Azul de bromotimol

Tornassol azul

Tornassol vermelho

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TABELA B - ACIDEZ E BASICIDADE DE ALGUNS PRODUTOS COMERCIAIS

INDICADOR

PRODUTO Fenolftaleína Metilorange Azul de Tornassol Tornassol pH


bromotimol azul vermelho

Vinagre

Água
Sanitária

Água da
torneia

Água com
gás

Detergente

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PRÁTICA 5: “Avaliando a corrosão de metais”

Procedimentos:
Materiais necessários:

1) Enumerar os frascos PET anteriormente


 Esponja de aço;
higienizados;
 Fio de cobre; 2) Nos frascos 1 e 2, colocar uma porção de
 Anéis das latas de esponja de aço;
alumínio; 3) No frasco 3, colocar dois anéis de lata de
 4 frascos PET; alumínio;
 Vinagre comercial; 4) No frasco 4, colocar alguns pedaços de fio de
cobre;
 Agua oxigenada 10V;
5) Preencher o frasco 1 com água suficiente para
cobrir a esponja, fechar o frasco e agitar por um
minuto;
6) Preencher os demais com vinagre suficiente
para cobrir o objeto, fechar o frasco e agitar por
um minuto;
7) Colocar nos frascos 2, 3 e 4, uma pequena
quantidade de agua oxigenada 10 V
(aproximadamente 10ml). Tampar e agitar por um
minuto;
8) Observar após 30 minutos e após 24 horas.

Questões propostas

1 – Quais as situações do cotidiano que pode observar os processos de oxirredução?


2 – Qual o metal (Ferro, Cobre ou Alumínio) mais susceptível a corrosão? Justifique.
3 – Qual a diferença no fenômeno de corrosão observado no procedimento A e B?
4 – Por que nas regiões litorâneas o processo de corrosão de estruturas metálicas é mais
intensificado?
5 – Quais as formas de mitigar/minimizar a corrosão dos materiais?

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BIBLIOGRAFIA CONSULTADA

ATKINS, P.; JONES, L. Princípios de Química: questionando a vida moderna e o


meio ambiente. 3.ed. Porto Alegre: Bookman, 2006. 965p.

BACCAN, N., ANDRADE, J.C., GODINHO, O.E.S., BARONE, J.S. Química Analítica
Quantitativa Elementar. Editora da Unicamp, Campinas, 1979.

HARRIS, D.C.; et al. Análise Química Quantitativa. 7.ed. Rio de Janeiro: LTC, 2008.
868p.

KOTZ, J. C.; TREICHEL, P. JR. Química & reações químicas. V.1. 4. ed. Rio de
Janeiro: ltc editoral, 2002.

VOGEL, A.I. Química Orgânica – Análise Orgânica Qualitativa. Volume 1. Ao Livro


Técnico e EDUSP, São Paulo, 1974.

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