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Bibliografia Básica:
SOARES, B.G.; PIRES, D.X.; SOUZA, N.A. Química Orgânica – Teoria e Técnicas de
Preparação, Purificação e Identificação de Compostos Orgânicos, Editora Guanabara Dois, Rio
de Janeiro, 1988.
Bibliografia Complementar:
PAVIA, D.L.; LAMPMAN, G.M.; KRIZ, G.S. Introduction to Organic Laboratory Techniques: A
Contemporary Approach, Saunders College Publishing, New York, 1976.
PASTO, D. J.; PAVIA, L.; LAMPMAN, G. M.; KRIZ, G. S. Jr., Experiments and techniques in
Organic Laboratory, 2nd Ed., Saunders College Publishing, New York, 1982.
ENGEL, R. A.; KRIZ, G. S.; LAMPMAN G. M.; PAVIA, D. Química Orgânica Experimental –
Técnicas de pequena escala, 3ª Ed., Cengage Learning, São Paulo, 2012.
TRABALHO EM EQUIPE
Todos os trabalhos serão realizados por equipes de dois ou mais alunos. Compreenda,
pois, o seu papel e colabore para que os trabalhos realizados sejam o resultado de um esforço
conjunto.
Na solução de problemas surgidos, esforce-se ao máximo para resolvê-los, consultando
o professor sempre que for preciso.
Procure estar presente na hora marcada para o início das aulas e evite saídas
desnecessárias durante os trabalhos de laboratório.
Noções Gerais
Gráfico: é a maneira de detectar visualmente como varia uma quantidade (y) a medida que uma
segunda quantidade (x) também varia; é imprescindível o uso de papel milimetrado para
construção de um gráfico.
Eixos:
horizontal (abcissa) - representa a variável independente; é aquela cujo valor é
controlado pelo experimentador;
vertical (ordenada)- representa a variável dependente; cujo valor é medido
experimentalmente.
Escolha das escalas - suficientemente expandida de modo a ocupar a maior porção do
papel (não é necessário começar a escala no zero, sim num valor um pouco abaixo do
valor mínimo medido)
Símbolos das grandezas- deve-se indicar junto aos eixos os símbolos das grandezas
correspondentes divididos por suas respectivas unidades;
Título ou legenda- indicam o que representa o gráfico;
Valores das escalas- deve-se marcar os valores da escala em cada eixo de forma clara;
Pontos- deve-se usar círculos, quadrados, etc. para indicar cada ponto de cada curva;
Traço- a curva deve ser traçada de modo a representar a tendência média dos pontos.
Tópicos de Composição:
1. Identificação
2. Resumo
3. Introdução
4. Materiais e Métodos
5. Resultados e Discussão
6. Conclusões
7. Referências
Identificação
Relatório nº.
Título (título da prática executada)
Nome dos autores:
Resumo
Inicialmente, deve ser feito um resumo dos principais aspectos a serem abordados no
relatório, tomando por base, as etapas constantes do procedimento experimental desenvolvido e
dos resultados obtidos. Este item deve ser elaborado de forma clara e sucinta para proporcionar ao
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leitor os tipos de informações fornecidas no documento. Não deve ultrapassar a 100 palavras.
Introdução
Apresentar os pontos básicos do estudo ou atividades desenvolvidas, especificando as
principais aquisições teórico-metodológicas, referentes as técnicas empregadas. Neste item é dado
um embasamento teórico do experimento descrito. para situar o leitor naquilo que se pretendeu
estudar no experimento. A literatura é consultada, apresentando-se uma revisão do assunto.
Normalmente, as citações bibliográficas são feitas por números entre parênteses e listadas no
final do relatório. Lembrar que a introdução não é uma cópia da literatura. Não copie os
textos consultados, para isso basta uma maquina de fotocópias. A introdução deve conter
no máximo 5 parágrafos e não exceder a 400 palavras.
Resultados e Discussão
Esta é a parte principal do relatório, onde serão mostrados todos os resultados obtidos,
que podem ser numéricos ou não. Deverá ser feita uma análise dos resultados obtidos, com as
observações e comentários pertinentes.
Em um relatório desse tipo espera-se que o aluno discuta os resultados em termos dos
fundamentos estabelecidos na introdução, mas também que os resultados inesperados e
observações sejam relatados, procurando uma justificativa plausível para o fato. Em textos
científicos utilizam-se tabelas, gráficos e figuras como suporte para melhor esclarecer o
leitor do que se pretende dizer.
Conclusões
Neste item deverá ser feita uma avaliação global do experimento realizado, são
apresentados os fatos extraídos do experimento, comentando-se sobre as adaptações ou não,
apontando-se possíveis explicações e fontes de erro experimental. Não é uma síntese do que foi
feito (isso já está no sumário) e também não é a repetição da discussão.
Bibliografia
Listar bibliografia consultada para elaboração do relatório, utilizando-se as normas
recomendadas pela ABNT:
Sobrenome do autor, iniciais do nome completo. Título do livro: subtítulo. Tradutor. Nº da
edição. Local de publicação, casa publicadora, ano de publicação. Páginas consultadas.
Exemplo:
Russel, J.B. Química Geral. Trad. de G. Vicentini et alli. São Paulo, Mc Graw-Hill,
1982.
Embora não seja possível enumerar todas as causas de possíveis acidentes num
laboratório, existem alguns cuidados que são básicos e que se observados ajudam a evitá-los.
Instruções para descarte dos resíduos são fornecidas junto com as experiências, mas na
maioria dos casos, os resíduos gerados não são perigosos e podem ser descartados na pia de
acordo com as instruções seguintes:
1. Soluções que podem ser jogadas na pia devem ser antes diluídas com água, ou jogar a
solução vagarosamente acompanhada de água corrente;
2. Sais solúveis podem ser descartados como descrito em 1.
3. Pequenas quantidades de solventes orgânicos solúveis em água (ex: metanol ou acetona)
podem ser diluídos antes de serem jogados na pia. Grandes quantidades desses solventes,
ou outros que sejam voláteis, não devem ser descartados dessa maneira. No caso, tentar
recuperá-los.
4. Soluções ácidas e básicas devem ter seu pH ajustado na faixa de 2 a 11 antes de serem
descartadas na pia. Em caso de pequenos volumes dessas soluções (por exemplo, 10mL ou
pouco mais), essas podem ser diluídas e descartadas.
5. Em caso de dúvida, perguntar ao professor como proceder para o descarte.
1. RESÍDUO INSOLÚVEL NÃO PERIGOSO: papel, cortiça, areia, podem ser descartados em
um cesto de lixo comum do laboratório. Alumina, sílica gel, sulfato de sódio, sulfato de
magnésio e outros, devem ser embalados para evitar a dispersão do pó e descartados em
lixo comum. Se esses materiais estiverem contaminados com resíduos perigosos, deverão
ser manuseados de outra forma.
2. RESÍDUOS SÓLIDOS SOLÚVEIS NÃO PERIGOSOS: Alguns compostos orgânicos
(exemplo o ácido benzoico) podem ser dissolvidos com bastante água e descarregados no
esgoto. Podem também, serem descartados junto com os resíduos insolúveis não perigosos.
Caso estejam contaminados com materiais mais perigosos deverão ser manuseados de outra
forma.
3. RESÍDUOS LÍQUIDOS ORGÂNICOS NÃO PERIGOSOS: Substâncias solúveis em água
podem ser descartadas no esgoto. Por exemplo, etanol pode ser descartado na pia do
laboratório; entretanto, 1-butanol, éter etílico e a maioria dos solventes e compostos que não
são miscíveis com a água, não podem ser descartados dessa maneira. Líquidos não
miscíveis com a água deverão ser colocados em recipiente apropriado para líquidos
orgânicos para posterior tratamento.
4. RESÍDUOS PERIGOSOS GENÉRICOS: Neste grupo estão incluídas substâncias como
hexano, tolueno, aminas (anilina, trietilamina), amidas, ésteres, ácido clorídrico e outros.
Deve-se ter especial atenção para as incompatibilidades, ou seja, algumas substâncias não
podem ser colocadas juntas no mesmo recipiente devido a reação entre elas. Por exemplo,
cloreto de acetila e dietilamina reagem vigorosamente. Ambos são reagentes perigosos e os
rejeitos desses devem ser mantidos em recipientes separados. Compostos halogenados
como 1-bromobutano, cloreto de t-butila e outros, também devem ser guardados em
recipiente separado dos demais compostos.
5. ÁCIDOS E BASES INORGÂNICOS FORTES: Devem ser neutralizados, diluídos e então
descartados.
6. AGENTES OXIDANTES E REDUTORES: Oxidar os redutores e reduzir os oxidantes antes
do descarte. O professor dará informações de como proceder.
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Esses são alguns exemplos de procedimentos de descarte de rejeitos produzidos no
laboratório químico. É prática comum, antes de iniciar um experimento, buscar na literatura
especializada informações sobre os efeitos tóxicos das substâncias que serão utilizadas e os
cuidados necessários para manuseio e descarte das mesmas.
a) INGESTÃO: Isto, felizmente, não é comum em laboratórios, mas pode ocorrer através da
contaminação acidental de alimentos, bebidas ou cigarros e pelo uso indevido de pipetas. É
recomendado não beber, comer ou fumar no laboratório. A prática de guardar alimentos ou
bebidas em laboratórios é fortemente condenada. Deve-se sempre lavar as mãos antes de deixar
o laboratório e antes de comer. Também é recomendado, sempre que possível, o uso de peras
de sucção para pipetar líquidos.
b) INALAÇÃO: Esse é o caminho mais comum para a absorção de substâncias tóxicas, na forma
de gases, vapor ou pó de névoa; todas as substâncias tóxicas devem ser manuseadas em
capelas eficientes.
c) ABSORÇÃO DIRETA: Esse é, também, uma rota comum de absorção de substâncias tóxicas,
através da pele ou da corrente sanguínea. O perigo pode ser reduzido pelo uso de protetores.
Luvas protetoras são, muitas vezes, permeáveis a solventes orgânicos e são, facilmente,
perfuradas. Se uma substância tóxica entrar em contato com a pele, esta deve ser lavada com
grandes quantidades de água fria com a ajuda de sabão, se necessário. Contatos repetidos de
solventes e de muitas outras substâncias, com a pele, podem levar a dermatites, muitas vezes
difíceis de curar.
Os efeitos tóxicos podem ser classificados como “agudos” ou “crônicos”. Efeitos agudos
são aqueles causados por venenos tais como ácidos cianídrico e clorídrico. Muitas substâncias
químicas, no entanto, exibem efeitos tóxicos crônicos, os quais podem aparecer após longo
tempo de exposição a pequenas quantidades; esse tipo de envenenamento é mais difícil de
evitar e os resultados podem se manifestar após meses ou anos.
a) Aminas aromáticas e seus derivados – toda essa classe deve ser tratada como potencialmente
cancerígena.
b) Compostos N-nitrosos – todas as nitrosaminas [R-N(NO)R] e nitrosamidas [R-N(NO)COR]
devem ser registradas como potencialmente cancerígenas, umas vez que a maioria desses
compostos têm mostrado possuir alta atividade cancerígena em experiências com animais.
c) Agentes alquilantes – compostos muito utilizados em síntese orgânica.
d) Hidrocarbonetos aromáticos policíclicos – vários hidrocarbonetos aromáticos policíclicos
(HPAs) são potencialmente cancerígenos.
e) Pó de amianto – inalação de pó ou fibra de amianto (asbesto) pode causar “asbestose”,
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doença fatal para o pulmão a qual torna o pulmão canceroso em estágio posterior.
a) Benzeno – Inalação de vapores de benzeno (TLV 10 ppm) tem o efeito cumulativo crônico
levando à anemia aguda; para uso geral como solvente, o benzeno pode ser trocado pelo menos
volátil e menos tóxico tolueno (TLV 100 ppm).
b) Compostos de Chumbo – são poderosos venenos cumulativos; compostos orgânicos de
chumbo (tetraetilchumbo) são voláteis e a inalação de seus vapores deve ser evitada, além de
serem, perigosamente, absorvidos pela pele.
c) Mercúrio e seus compostos – Eles variam grandemente em toxicidade; geralmente sais de
mercúrio II são mais tóxicos que sais de mercúrio I. Compostos orgânicos líquidos de mercúrio
são, muitas vezes, altamente venenosos, com absorção através da pele, os sólidos
organomercuriais são menos tóxicos. Todos os compostos de mercúrio devem ser tratados com
cuidado e qualquer exposição a longo tempo, evitada. O mercúrio elementar facilmente libera
vapores que constituem um perigo severo, cumulativo e crônico; a superfície de mercúrio não
deve ser exposta à atmosfera mas sim coberta com água.
Solventes inflamáveis: Deve-se tomar cuidado quando se trabalho com solventes inflamáveis. O
vapor pode ser levado para perto da fonte de ignição e incendiar-se, indo a chama para a fonte
de vapor. Devido a isto, nunca permitir que qualquer vapor escape dentro do laboratório.
A medida de inflamabilidade de um dado composto é dado pelo “FLASH POINT”
(temperatura na qual o líquido permite aparecer o vapor inflamável); qualquer líquido com flash
point menor que 15ºC deve ser registrado como perigosamente inflamável (Tabela 1).
i. Queimaduras
No caso de queimaduras leves, pode-se aplicar, nos locais atingidos, qualquer pomada
própria para queimaduras. Nos casos mais graves, em que a pele fica empolada, deve-se aplicar,
sem demora, uma solução de bicarbonato de sódio a 1% e procurar imediatamente um médico.
Devem-se evitar choques térmicos, mantendo o paciente aquecido e quieto.
ii. Cortes
Deve-se retirar, com a pinça, qualquer fragmento de vidro que esteja visível, lavar com
etanol aquoso a 70% e procurar estancar o sangue, fazendo pressão sobre o ferimento com gaze
esterilizada. O sangramento pode também ser interrompido através de aplicação, no corte, de
uma solução de cloreto férrico a 1%. Não empregar cloreto férrico em cortes profundos em que
alguma veia tenha sido atingida.
Deve-se lavar os olhos com bastante água, com soro fisiológico e, em seguida, aplicar
gaze esterilizada embebida em soro, mantendo a compressa até consulta a um médico. Faça
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isto o mais rapidamente possível. Usar sempre o lava-olhos.
iv. Incêndios
Tipo A. Papel, madeira ou materiais que deixam brasa ou cinza: use um agente que molhe e
esfrie.
Tipo B. Líquidos inflamáveis (óleo, gasolina, etc): ação rápida de resfriamento e abafamento.
Tipo C. Equipamentos elétricos: use agentes não condutores de eletricidade.
A tabela 2 apresenta os vários tipos de extintores e sua relação com as diversas classes
de incêndio.
v. Envenenamentos
Nos casos em que a droga não chegou a ser engolida, deve-se cuspir imediatamente e
lavar a boca com muita água. Caso tenha sido engolida, deve-se chamar imediatamente um
médico. Enquanto isso se deve ministrar um antídoto, de acordo com a natureza do veneno.
Existem tabelas que descrevem as substâncias tóxicas e seus antídotos, fornecidas
comercialmente. Estas tabelas devem ser afixadas no laboratório, em lugar bem visível.
Ácidos e bases devem diluídos com bastante água. Pode-se depois, tomar leite, mas
nenhum vomitório.
No caso de intoxicação com gases, retirar a vítima para um lugar mais arejado e afrouxar
a roupa, se estiver apertada. Inalação de pequenas quantidades de vapor de bromo ou cloro
pode ser neutralizada pela inalação de vapor de amoníaco e subsequente gargarejo com solução
de bicarbonato de sódio a 1%.
Figura 1. Tipos de funis usados em filtrações à vácuo: (a) e (b) funis de porcelana; (c) funil com
placa de vidro sintetizado.
O esquema ideal para filtração à vácuo é mostrado na figura 2. O vácuo pode ser feito
por uma bomba de vácuo ou através de uma trompa d’água.
Figura 2. Aparelhagem para filtrações à vácuo com frasco (trap) alternativo de segurança.
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Figura 3. Tipos de condensadores para destilações e refluxos: (a) Liebig (condensador reto); (b)
West (condensador a ar); (c) Colle e (d) Friedrichs (condensadores de serpentina); Allihn
(condensador de bolas).
Figura 4. Tipos de colunas de fracionamento para destilações fracionadas: (a) Vigreux; (b)
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Hempel.
Figura 5. Tipos de receptores ou coletores de destilações: (a) e (b) Condições anidras; (c) e (d)
liberação de gases tóxicos.
1.3.5- Resfriamento
O banho refrigerante mais empregado nos laboratórios utiliza uma mistura de gelo picado
e água. Temperaturas abaixo de 0ºC podem ser obtidas através de adição de sais inorgânicos à
mistura gelo/água. A tabela 3 apresenta uma relação de misturas refrigerantes comuns. É
importante ressaltar a necessidade de agitação durante o uso destas misturas para obtenção de
uma temperatura homogênea. Temperaturas em torno de -70ºC são alcançadas através de
adição de gelo seco em acetona ou etanol.
1.3.6- Aquecimento
Fontes de aquecimento muito usadas em laboratório de química orgânica incluem mantas
de aquecimento, lâmpada infravermelha, banho de óleo e banho de vapor (Figura 6).
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Figura 6. Tipos de fontes de aquecimento para laboratórios: (a) mantas de aquecimento; (b)
banho-maria; (c) banhos de óleo; (d) lâmpadas; (e) chapas de aquecimento; (f) secadores de
cabelo.
O banho de óleo consiste numa cuba de porcelana (ou pirex) com uma resistência
colocada internamente. O melhor banho de óleo é o de silicone que pode atingir 230ºC,
praticamente, sem decomposição; ele é, no entanto, muito caro. O banho de óleo de algodão é
corriqueiramente usado, devendo ser aquecido em capela, sempre com um termômetro para
evitar aquecimento excessivo.
1.3.7- Agitação
Equipamentos para agitação de misturas de reação, que, muitas vezes, são
heterogêneas ou requerem alta diluição ou mesmo muito aquecimento, são mostrados na figura
7. Os agitadores mostrados em 7a-c são todos mecânicos, e são usados para agitações em
frascos fechados pois possuem boca esmerilada e permitem conexão perfeita com frascos. O
agitador 7d é um agitador magnético de grande utilidade em laboratórios.
Figura 7. Tipos de equipamentos para agitação de misturas reacionais em laboratórios: (a) (b)
(c) agitação mecânica; (d) agitação magnética.
Figura 8. Métodos de adição de líquidos a misturas reacionais: (a) Funil de separação com
equalizador de pressão; (b) funil de adição lenta.
Sólidos
Embora seja algumas vezes possível secar alguns compostos adequadamente deixando-
os em frasco aberto, à temperatura ambiente, é algumas vezes, essencial que outros processos
de secagem mais extremos (eficientes) sejam usados, ou devido a algum tipo especial de análise
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a que o composto será submetido (por exemplo, espectroscopia na região do infravermelho) ou
porque a reação de síntese, que empregará o sólido, é sensível à umidade.
Aparelhos para secagem de sólidos são mostrados na figura 10. A figura 10a mostra uma
pistola de secagem para pequenas quantidades de material; uma certa quantidade de material é
colocada em A sendo que o bulbo B contém um agente dessecante eficiente como P2O5,
Mg(ClO4)2, KOH em lentilhas ou CaSO4 (Drierite). No frasco C vai um solvente que é aquecido
sob refluxo e deve ter ponto de ebulição menor que o ponto de fusão da amostra, a ser seca.
Secagem de maiores quantidades de compostos é feita em dessecador à pressão
atmosférica ou sob vácuo. A eficiência de vários agentes dessecantes é dada na tabela 4.
Figura 10. Métodos de secagem de amostras sólidas: (a) pistola de secagem; (b) dessecador.
Líquidos
A secagem de líquidos orgânicos, incluindo sólidos dissolvidos em solventes, é feita pela
adição de um agente dessecante diretamente no líquido, seguido por filtração, depois de um
período determinado de tempo. Muitas vezes é necessário o refluxo do líquido com o secante
adequado, e posterior destilação na presença ou não do agente secante. É necessário se avaliar
as propriedades do agente secante utilizado, para se optar pela destilação na presença ou
ausência do mesmo.
Alguns aspectos importantes na escolha do agente secante são: ele não deve reagir com
o líquido e é preciso considerar a intensidade, velocidade e capacidade do agente. A tabela 5
mostra a eficiência de alguns agentes secantes para líquidos orgânicos.
*Peneira molecular
Peneira molecular é o nome que se dá a silicatos de alumínio cuja estrutura cristalina
contém poros de diâmetro uniforme. Peneira molecular, com poros de diâmetro de 3 a 4A, são
excelentes para absorção de água. Recomenda-se utilizar solvente preliminarmente seco. A
peneira molecular tem a vantagem de poder ser ativada novamente por aquecimento a 300-
350ºC, sob vácuo ou em atmosfera de nitrogênio.
Figura 12. Torre de secagem de gases que utilizam agentes secantes sólidos.
Figura 13. Torre de secagem de gases que utilizam agentes secantes líquidos (por exemplo,
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H2SO4 concentrado).
Figura 14. Sistemas de eliminação de umidade de frascos de reação: (a) tubos de secagem; (b)
aparelhagem para refluxo dotada de tubo de secagem.
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1.4 EQUIPAMENTOS BÁSICOS DE LABORATÓRIO
Entrada: 1-Bromobutano
1. Nº 3231. Número de referência interna. Outras tabelas do handbook utilizarão mais
este número do que o nome.
2. Nome, ... Butano, 1-bromo. Você tem um nome sistemático.
3. Sinonímia, ... Brometo de butila. Outro nome do composto.
4. Fórmula molecular C4H9Br. A fórmula empírica do 1-bromobutano.
5. Peso molecular 137,03. O peso molecular do 1-bromobutano.
6. CAS RN. 109-65-9. Número de registro do Chemical Abstracts Service. É o
identificador único para o 1-bromobutano.
7. pf/ºC -112,4. O ponto de fusão do 1-bromobutano sólido. Os manuais só fornecem
o MÁXIMO da faixa de ponto de fusão. No entanto, você deve registrar a faixa inteira.
8. Merck Nº 1553. O número monográfico do Índice Merck, 11ª edição, para o 1-
bromobutano.
9. p. eb/ºC 101,6. O ponto de ebulição normal, a 760 torr, é 101,6ºC. Edições anteriores
também mostravam 18,830, que é uma informação adicional para dizer que 18,8ºC
é o ponto de ebulição a 30 torr.
10. Beil. Ref. 4-01-00-00258. Referência à listagem de um conjunto de handbooks
alemães denominado Beilstein. O 1-bromobutano está no quarto suplemento,
Volume 1, Subvolume 0 (não já subvolume), na página 258.
11. den/g cm3 1,275820. A massa específica do 1-bromobutano. O índice, nesse caso
20, é a temperatura (ºC) em que a massa específica foi obtida. Esses números são
massas específicas verdadeiras, nenhum deles é uma densidade.
12. Solubilidade H2O 1; EtOH 5; eth 5; ace 5. Indica a solubilidade do 1-bromobutano
em alguns solventes. Os números associados a cada solvente descrevem as
solubilidades: 1 = insolúvel; 2 = pouco solúvel; 3 = solúvel; 4 = muito solúvel; 5 =
miscível (mistura-se em todas as proporções); 6 = decompõem-se. Os solventes são
apresentados por fórmula ou abreviatura. Existem muitos solventes, e aqui estão as
abreviaturas de alguns deles.
Alguns solventes têm uma longa tradição de uso, são nossos velhos amigos e, para
eles, empregamos nomes muito informais:
álcool: álcool etílico; etanol
éter petr.: éter de petróleo. Não um éter verdadeiro, mas uma fração hidrocarbônica
de baixo ponto de ebulição (30-60ºC), como a gasolina
éter: éter etílico, etoxietano
ligroína: outra mistura de hidrocarbonetos com uma faixa de ponto de ebulição (60-
90ºC) superior ao éter de petróleo
13. nD 1,440120. Este é o índice de refração obtido utilizando-se a luz amarela de uma
lâmpada de sódio (linha D). O índice 20 significa que o índice de refração foi obtido
a 20ºC
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O Merck Index ou Index Merck, como o Handbook, é um livro para consulta que
possui uma série de informações sobre alguns milhares de compostos, não utilizando
tabelas, mas sim uma sequência de nomes de compostos em ordem alfabética
numerada, que contem as informações, como mostra um exemplo a seguir. Também
aqui, no início do livro, há um texto explicativo e tabela de símbolos e abreviações
utilizadas. Para procurar um determinado composto, pode-se utilizar também, o índicee
de nomes ou de fórmulas que se encontra no final do livro. O Merck Index tem a
vantagem sobre o Handbook pelo fato de ter usos e cuidados das substâncias.
O The Merck Index está mais voltado para medicamentos e seus efeitos
fisiológicos. Porém, existem informações úteis sobre muitos produtos químicos.
Entrada: 1-Bromobutano
1. Topo da página: n-Butil n-Butirato 1555. Como num dicionário, cada página tem
cabeçalhos que orientam para a primeira entrada daquela página. Assim, 1555 não
é o número da página, mas o número do composto para n-butil n-butirato, a última
entrada da página 263. O número real da página fica no lado esquerdo inferior.
2. Brometo de n-Butila. Listado como um butano substituído com o nome sistemático
dado como um sinônimo.
3. [109-65-9]. O número de registro do CAS (Chemical Abstracts Service).
4. C 35,06%,... Dados de análise elementar; a porcentagem de cada elemento do
composto.
5. Preparado a partir de... Uma breve nota sobre como foi preparado o 1-
bromobutano e referências à literatura original (periódicos).
6. d425 1,2686. O índice 25 sobre 4 indica uma densidade (uma medida relativa).
Observe que as temperaturas são dadas com um índice em d.
33
Figura 16. Exemplo de busca de compostos no Index Merck (13ª Edição) para o 1-
bromobutano e outros compostos.
34
Decocção: consiste em manter a matéria bruta durante certo tempo com um solvente
aquecido à ebulição.
1.2. CROMATOGRAFIA
estacionária (que permanece parada) e uma fase móvel (que se movimenta no sistema).
Durante a passagem da fase móvel os componentes serão seletivamente arrastados
por ela e ao mesmo tempo retidos pela fase estacionária, ocasionando diferentes
migrações e diferentes posições dos componentes da mistura.
Série eluotrópica:
Pentano, éter de petróleo, cicloexano, benzeno, clorofórmio, éter etílico, acetato de etila,
acetona
aumento da polaridade
Cromatografia em coluna
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PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
1) Extração do material vegetal:
Separar 50g de folhas frescas de espinafre, das quais foram removidas as nervuras
centrais. Corte ou pique as folhas de espinafre em pedaços pequenos e coloque-os em
um almofariz, juntamente com 5 mL de acetona. Amasse-as com um pistilo até que as
folhas de espinafre tenham sido fragmentadas em partículas minúsculas. Caso tenha
evaporado demais, é possível adicionar outra alíquota de 3 mL de acetona, se
necessário. Transfira o conteúdo para um tubo de centrifugação (um tubo de ensaio), e
centrifugue a mistura – NÃO SE ESQUEÇA DE BALANCEAR OS TUBOS ANTES DE
ADICIONÁ-LOS NA CENTRÍGURA!!!!
Com uma pipeta Pasteur, remova a parte superior do extrato sem retirar o material
particulado do fundo tubo de ensaio.
2) Cromatografia em coluna
Separe 5 tubos de ensaio para coletar as frações da coluna.
Como fase estacionária será utilizado 1,5 g de sílica gel (malha de 70-230 mesh),
empacotados em uma coluna de vidro de aproximadamente 0,5 x 15 cm, provida de
torneira. Para montar a coluna, é necessário primeiramente adicionar um pequeno
chumaço de algodão para evitar a saída da fase estacionária pela torneira. Em seguida,
empacotar a fase estacionária na coluna e equilibrar a coluna adicionando com o
solvente inicial do processo cromatográfico (hexano). Utilizar um gradiente de
polaridade crescente para eluição da coluna, com 10 mL de hexano, 10 mL de uma
mistura de hexano:acetona na proporção 1:1 (v/v), 10 mL de acetona e 10 mL de álcool
metílico como fases móveis.
OBS: A adição da amostra na coluna pode ser feita na forma de pastilha, preparada
com uma pequena porção da fase estacionária misturada ao extrato, ou pode-se
adicionar o extrato, dissolvido em uma quantidade de solvente (aproximadamente 0,5
mL de acetona), diretamente no topo da coluna.
Transferir a amostra dissolvida em um pequeno volume de solvente para o topo da
coluna e abrir a torneira até o eluente atingir o nível do recheio. Iniciar a eluição com
hexano. Coletar a banda amarela quando esta começar a sair da coluna. Mudar a fase
móvel para acetona e coletar a banda verde separadamente.
A solução amarelada contém uma mistura de carotenos, enquanto que a solução de
coloração verde contém uma mistura de clorofilas. As soluções assim separadas serão
analisadas por cromatografia em camada delgada.
INTRODUÇÃO
Para que uma substância possa ser arrastada por vapor de água, é necessário
que ela possua as seguintes características:
Seja insolúvel ou pouco solúvel em água;
Não sofra decomposição em água quente, e;
Possua apreciável pressão de vapor (maior do que 5 mmHg a 100 ºC).
2.1 – Aparelhagem
2.2. - Parte operacional da destilação por arraste a vapor para obtenção de óleos
essenciais
2.2.1- Introdução
O método da extração por arraste a vapor consiste basicamente em passar uma
corrente de vapor de água através do material que contém as substâncias que se deseja
extrair.
A destilação por arraste a vapor é um método muito utilizado para o isolamento
e purificação de substâncias. Ela se aplica a líquidos que são imiscíveis em água ou
com miscibilidade muito pequena nesse solvente.
Os óleos essenciais, na sua grande maioria, são imiscíveis em água; sua
extração envolve o processo de destilação por arraste de vapor que consiste,
essencialmente, na volatização do óleo essencial com uma corrente de água.
No caso específico da extração do óleo essencial de folhas, a temperatura
elevada do vapor auxilia na ruptura das vesículas existentes na folha, liberando uma
maior quantidade de óleo; o vapor de água, ao passar pelas folhas, arrasta o óleo
essencial.
O sistema mais comumente utilizado na destilação por arraste de vapor
encontra-se na figura 29. O frasco A é a fonte geradora de vapor. O vapor produzido é
conduzido através do duto B até o frasco seco C, que contém as partes do vegetal
(folhas, casca, caule, etc). os vapores de água e o óleo essencial são condensados no
condensador D e, finalmente, coletados no frasco E. O tubo F (canal de respiro), no
frasco A, mantém a pressão no aparelho igual à pressão do ambiente.
Figura 29 – sistema utilizado na extração por arraste a vapor. O frasco A é uma fonte
geradora de vapor, o duto B conduz o vapor até o frasco C, que contem o material do
qual se quer extrair substancias. Os vapores são condensados no condensador D e
coletados no balão de fundo redondo E.
a parede do frasco.
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
Uso da destilação por arraste a vapor para a obtenção de óleos essenciais
Objetivo: Extração de óleos essenciais pelo método de destilação por arraste a vapor,
utilizando o procedimento Tipo A e a aparelhagem descrita na figura 30.
EXPERIMENTO 3 – SOLUBILIDADE
PRÉ-RELATÓRIO
INTRODUÇÃO
Eliminação de resíduos
Coloque todos os resíduos que contêm cloreto de metileno (CH2Cl2) no recipiente
reservado a resíduos halogenados. Coloque os demais resíduos orgânicos no recipiente
reservado aos resíduos orgânicos não halogenados.
Nota: É muito importante que você siga estas instruções cuidadosamente e mantenha
a agitação em cada teste de solubilidade.
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PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
Ácido
malônico
Naftaleno
48
1-butanol
Metanol (CH3OH)
49
Benzilamina
RELATÓRIO
Parte A
1. Resuma seus resultados na forma de uma tabela
2. Explique os resultados de todos os testes, levando em conta as polaridades dos
compostos e do solvente, além da possibilidade de ligação de hidrogênio. Considere,
por exemplo, um teste de solubilidade semelhante para o p-dicloro-benzeno em hexano.
O teste indica que o p-dicloro-benzeno é solúvel em hexano. Isto pode ser explicado
pelo fato de que o hexano é apolar e de que o p-dicloro-benzeno é ligeiramente polar.
Como as polaridades do solvente e do soluto são semelhantes, o sólido é solúvel.
3. Deveria haver uma diferença nos resultados obtidos para as solubilidades da bifenila
e da benzofenona em álcool metílico. Por quê?
4. Deveria haver uma diferença nos resultados obtidos para as solubilidades da
benzofenona em álcool metílico e em hexano. Por quê?
Parte B
1. Resuma seus resultados na forma de uma tabela.
2. Explique os testes feitos em água, levando em conta as polaridades dos álcoois e da
51
água.
Parte C
1. Resuma seus resultados na forma de uma tabela.
2. Explique os resultados em termos de polaridades e de ligação de hidrogênio.
Parte D
1. Resuma seus resultados na forma de uma tabela
2. Explique os resultados obtidos para o tubo em que NaOH 1,0 M foi adicionado ao
ácido benzoico. Escreva uma equação para isto. Descreva o que aconteceu quando HCl
6,0 M foi adicionado a este mesmo tubo.
3. Explique os resultados obtidos para o tubo em que HCl 1,0 M foi adicionado à
benzilamina. Escreva uma equação para isto. Descreva o que aconteceu quando NaOH
6,0 M foi adicionado a este mesmo tubo.
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imiscíveis, S e S’, se distribui entre os líquidos de tal forma que, no equilíbrio, a razão
das concentrações de A, em cada fase, será constante, à temperatura constante.
K= CA em S(g/mL) / CA em S’(g/mL)
K= CX em A / CX em B
Onde CX= Concentração do soluto X no solvente A ou B em g/mL.
Isolando Pb teremos: Pb= 4,5g, como Pa= 6g - Pb Pa= 1,5g. Dessa forma
concluímos que 4,5g de A (75%) está na fase benzênica e 1,5 de A (25%) está na fase
aquosa.
Exemplo: Ácidos carboxílicos alifáticos de pKa~ 5, são extraídos com uma solução
básica de pH igual ou superior a 9.
No caso de extração de uma substância básica, usa-se solução ácida com pH
de cerca de quatro unidades menor do que o pKa do ácido conjugado da base em
questão.
4.7. Emulsões
Definições
- Dispersão coloidal de um líquido em outro líquido;
- Gotas de uma fase que permanece em suspensão na outra fase;
- São formadas quando há pequena diferença de densidade entre as fases.
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
SEPARAÇÃO DE ÁCIDO BENZOICO E NAFTALENO ATRAVÉS DA TÉCNICA DE
EXTRAÇÃO COM SOLVENTES INERTES E REATIVOS
b) Transferir a solução para um funil de separação (Parte I já deve ter sido executada),
com o auxílio de um funil de vidro;
N
3 K2Cr2O7
NH
HO H
CH3
N
Quinina (C20H24N2O2)
Sabe-se que existiam milhares de isômeros da quinina; sua síntese foi obtida
somente em 1944, por Woodward (Universidade de Harvard – USA).
Tecnologia
HO
H
O
H H
N
H HO
Colesterol
HO (Síntese em 1951)
Morfina - analgésico, narcótico
(Síntese em 1950) H2C
CH3
H3C
N N CH3
Mg
N N
H3C
CH3
H
H3C H3C H
O
CH3
O
O O
CH3
H3C
H3C
Clorifila - pigmento verde das plantas
(Síntese em 1960)
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- KOH - 2-butanol
- Metanol - t-butanol
- CrO3 / H2SO4 - Glicerol
- n-butanol
INTRODUÇÃO
Glicerol
BIODIESEL
Uma vez que os grupos R podem ter diferentes números de carbonos e ligações
duplas, o biodiesel é uma mistura de diferentes moléculas, sendo todas elas ésteres
metílicos de ácidos gordurosos. A maior parte dos grupos R tem entre 12-18 carbonos
arranjados em cadeias lineares. Qualquer tipo de óleo vegetal pode ser utilizado para
produzir biodiesel, mas os mais comuns utilizados são os óleos de soja, canola e palma.
O biodiesel tem propriedades similares às do combustível diesel que é produzido
a partir do petróleo e pode ser queimado em qualquer veículo com um motor a diesel.
Como o biodiesel se compara ao etanol? Assim como o etanol de milho ou cana,
o cultivo de vegetais exigidos para produzir a matéria-prima do óleo resulta em
direcionar as terras do cultivo de alimentos para a produção de combustíveis. Na
verdade, esse é mais um problema com o biodiesel porque mais terra é necessária para
produzir uma quantidade de combustível equivalente em comparação com o etanol de
milho. Aparentemente, a produção de biodiesel, como o etanol, produz mais gases para
o efeito estufa que os combustíveis fósseis, mais uma vez, porque terras com florestas
devem ser destruídas para cultivar os vegetais exigidos para a produção do biodiesel.
Existem algumas abordagens alternativas para a produção de biodiesel que
podem resolver algumas dessas questões. As algas podem produzir óleos para serem
62
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
Testes de identificação
a) Testar a solubilidade das fases superior e inferior, obtidas na parte experimental,
em água.
b) Testar separadamente o cheiro do óleo, do éster e da glicerina.
A identificação dos álcoois primários e secundários é feita com o teste de Jones e com
o teste de Lucas.
Procedimento:
Adicionar 5 gotas de cada álcool ao tubo de ensaio e, em seguida, 5 a 6 gotas
da solução de anidrido crômico, sob agitação. Observar a mudança de coloração da
solução e/ou a formação de um precipitado.
Reação:
Procedimento:
2-butanol
t-butanol
Glicerol