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 Tribos aborígenes da Austrália conheciam o emprego dos

óleos essenciais a mais de 40.000 anos para fazer ungüentos a


base de folhas de tea tree e pastas misturadas às argilas para
tratar machucados e feridas cutâneas.
 Citações de óleos essenciais nos antigo Egito e Mesopotâmia.
 Produção de incensos e óleos feitos de resinas.
 Índia – Textos em sânscrito falam de produtos aromáticos
empregados na medicina e sacrifícios religiosos.
 Na bíblia: Óleos de olíbano e mirra – Oferecidos como presente
para o menino Jesus.
 Unção de reis e autoridades – Aplicação do óleo de Nardo
sobre a cabeça de Cristo por Maria.
 Cipreste – Utilizado no templo do rei salomão.
 China – O mais antigo tratado de fitoterapia
conhecido com numerosas composições de
preparações oleoaromáticas para massagem.
 Arqueologia: Utensílio de barro usado para
destilação a vapor de óleos essenciais.
 Hipócrates – Na obra Aforismos falou das
utilidades dos banhos aromáticos.
 Árabes – Melhorias químicas e de destilação.

 Séculos16 1 17 – Mais de 100 óleos


conhecidos e catalogados no códice
farmacêutico.
 História dos 4 ladrões: Usavam um vinagre
aromático a base de cravo da índia, canela,
hortelã e lavanda para se proteger da peste e
roubar as vítimas pestilentas.
 Maurice Renné Gattefossé criou a palavra
“aromaterapia” em 1928 com um artigo
onde ele citava o uso de óleos essenciais na
sua totalidade sem que fossem divididos
em seus constituintes básicos.
 Em 1937, ele escreveu um livro
chamado “Aromathérapie: Les Huiles
essentielles hormones végétales”.
 Suas teorias foram baseadas em sua
experiência pessoal com o óleo de lavanda.
 Em uma explosão no seu laboratório,
queimou gravemente a mão e mergulhou
numa tina com óleo essencial de lavanda,
tendo uma cura ultra rápida, sem infecção
nem cicatrizes.
É a utilização dos óleos essenciais
quimiotipados e essências de plantas
aromáticas para a promoção da saúde.
 Ciência e arte milenar baseada na
fitoterapia que se utiliza dos óleos
essenciais extraídos das plantas
aromáticas para fins medicinais e
estéticos desde o antigo Egito.
 Se enquadra como terapia holística pois
trata tanto o corpo como a mente.
 Corrige aspectos vibracionais.
 Figura: Aspecto das moléculas aromáticas da lavanda dentata.
 É um extrato puro e concentrado e
altamente volátil de um dos órgãos de
uma planta aromática obtido a partir
da destilação com vapor de água,
prensagem, enfleuragem, ou outro
método de extração.
 Acredita-se que existam mais de
30.000 espécies vegetais produtoras
de óleos essenciais.
 Cada óleo essencial recebe o nome da
planta que o originou.
 1 gota equivale em média a 20 xícaras
de chá de uma planta.
 Cada óleo essencial pode ter em
média de 50 a 250 princípios ativos.
 Moléculas pequenas. Precisam de
carreadores.
• Comparação
entre estrutura
celular humana e
estrutura celular
vegetal.

• Grande afinidade
química com
nossas células.

FONTE: AMARAL, 2015


 Quimiotipo - é um fenômeno
natural em que plantas
pertencentes a uma mesma
família e a um mesmo gênero
apresentam moléculas aromáticas
diferentes.
 Uma mesma planta pode dar
origem a diversos óleos
essenciais.
 Isto ocorre devido às diferenças
climáticas e de solo e outros
fatores ambienteis, que
influenciam a adaptação da
planta.
 Exemplo: Alecrim
(Rosmarinus Officinalis)

 Óleo Essencial de Alecrim


Cânfora -> Rosmarinus
Officinalis qt Cânfora.
Nome comum
 É utilizado a abreviatura Qt
seguido pelo componente Quimiotipo - País
químico que compõe o Espécie/gênero
quimiotipo particular.
 Alguns óleos colocam o país
de origem.
 Alguns exemplos de plantas que possuem óleos
essenciais com quimiotipos diferentes:
 Alecrim (Rosmarinus Officinalis): cânfora,
cineol e verbenona.
 Tomilho (Thymus Vulgaris): timol, linalol,
carvacrol, thujanol-4, geraniol e terpineol.

 Manjericão (Ocimum basilicum): eugenol,


linalol e estragol.
 Salvia (Salvia Officinalis): cineol e tujona.
 Tea Tree (Melaleuca Alternifolia): terpinen-4,
cineol, terpinoleno.
 Quando os óleos são
de flores, a
quantidade de
pétalas é maior.

 Precisa-se em média
de 1000 kgs da planta
para 1kg de óleo
essencial.

 Por isso óleos


derivados de flores
costumam ser mais
caros.
Processo de extração de óleo essencial por prensagem a frio (NEVES, 2011)
Processo de extração de óleo essencial por enfleuragem (NEVES, 2011).
Fonte: Gnata, at al. 2016
 Ação farmacológica: 2
minutos até serem encontrados
na corrente sanguínea.
 20 minutos para atingir e
interagir com todas as células
do corpo.
 Eficácia: Atravessam a
membrana celular, agem no
interior das células ->
Nanotecnologia natural.
 Essências são sintetizações de derivados de petróleo e não
possuem origem vegetal.
 Elas não passam pelo mesmo processo de formação do óleo
essencial que ocorre dentro de um organismo vivo.
 As essências sintéticas são produzidas em larga escala e utilizadas
na perfumaria.
 Tem função apenas de perfumar, não possuem nenhum tipo de
ação farmacológica.
 Seu uso deve ser excluído de práticas terapêuticas e sua utilização
deve ser restrita a aromatização de ambientes e outras
perfumações.
 Essências são cópias pobres dos O.E’s, pois os mesmos são
formados nas plantas, organismos vivos.
 O corpo humano se familiariza melhor com substâncias naturais
devido a afinidade celular.
 Quando utiliza-se essências nossas células não
reconhecem prontamente as substâncias
sintéticas que o constituem.
 Foram concebidas para atender o olfato e não
o metabolismo celular.
 Substâncias sintéticas geram efeitos
distorcidos (alergias).
 Óleos essenciais não possuem em sua fórmula
óleos minerais ou substâncias como o
parabeno e o propileno – que anulam o efeito
terapêutico do produto.
 Também utilizam corantes naturais e de
qualidade orgânica, enquanto as essências
sintéticas são produzidas com fixadores e
corantes artificiais.
Óleo essencial de lavanda Essência de lavanda
Ésteres
Álcoois terpênicos
Monoterpenos
Sesquiterpenos
Cetonas Ésteres
Cumarinas Álcoois terpênicos
Ácidos
Aldeídos
Óxidos
Elementos traços
MUITOS COMPONENTES/ POUCOS COMPONENTES /
EFEITO TERAPÊUTICO NENHUM EFEITO TERAPÊUTICO
ADAPTADO DE: AMARAL, 2015
 A qualidade de um Óleo Essencial começa em seu cultivo.

 Fatores que influenciam na qualidade dos O.E’s:

• Clima e altitude onde foi cultivada a planta;


• Qualidade do solo;
• Quantidade de chuva;
• Temperatura;
• Como foi colhido;
• Como ele foi armazenado antes da extração;
• Tempo decorrido entre a colheita e quando foi destilado;
• As partes da planta usadas (folhas, flores, raízes, etc.);
• Tipo de equipamento de destilação utilizado (cobre? metal?);
• Condições de armazenagem do óleo após a destilação, bem
como quanto tempo ficou armazenado antes do consumo final.
 Um óleo essencial adulterado aumenta o risco de haver algum tipo
de efeito colateral indesejado.
 Mesmo depois de destilados e “puros”, adulterações podem ser
feitas nos óleos essenciais. Por exemplo:
 Diluir um Óleo Essencial de alta qualidade em um outro de
qualidade inferior, ainda que da mesma espécie. Um exemplo
seria a mistura de Melaleuca quinquinervia em Melaleuca
alternifolia e vendê-lo como Óleo Essencial de Tea Tree (o correto
seria apenas o Óleo Essencial de Melaleuca alternifolia).
 Misturar o Óleo Essencial com óleo vegetal sem informar o cliente
(com o intuito de maior rendimento e lucro).
 Adicionar componentes naturais, ou sintéticos, a um óleo de baixa
qualidade para “melhorar” seu uso terapêutico ou aromático.
 Ex: Adicionar acetato de linalil a um óleo essencial de lavanda de
baixa qualidade.
 Preço - Desconfie de Óleos Essenciais
muito baratos. Isso pode indicar algum tipo
de adulteração.
 Observe se o frasco é de vidro (de
preferência azul cobalto ou âmbar) - Esse
frasco é o mais indicado para a
conservação do Óleo Essencial.
 Prefira produtos orgânicos.
 Verifique se o nome científico da planta
está escrito na embalagem - Isso evita
confusões quanto ao Óleo que você
realmente quer adquirir e também é um
sinal da seriedade da empresa.
 Exemplo: Óleo de lavanda.

 No mercado existe uma diversidade de óleos como:


Lavanda Highland, Lavandin, Lavanda Spike, Lavanda
Stoechas, Lavanda Dentata e Lavanda Angustifolia.
 Um óleo essencial de Lavanda Angustifolia é diferente da
Lavanda Dentata, que é muito comum no Brasil e é mais
barata.
 Enquanto a Angustifolia é rica em ésteres, componentes
químicos que possuem propriedades calmantes, a Lavanda
Dentata é rica em cineol e cânfora, que não têm essas
propriedades de acalmar.
 Empresas realmente sérias terão as cromatografias de seus Óleos
Essenciais para pronto envio (a pedido dos clientes).
 A cromatografia é como o documento de identidade do Óleo
Essencial.
 A partir dele podem-se ver, em detalhes, seus componentes
químicos e, conseqüentemente, sua qualidade aromática e
terapêutica.
 Verifiquese a embalagem
possui o quimiotipo e o país
de origem da planta. Isso
demonstra o compromisso da
empresa com seus clientes.

Nome comum
 Se a planta da qual o Óleo
Essencial é produzido é Quimiotipo - País
cultivada em seu país de Espécie/gênero
origem (por exemplo, a
Lavanda francesa), a
probabilidade de que o óleo
seja de alta qualidade é maior.
 Óleos essenciais não possuem cores extravagantes.
 Você não achará óleos essenciais com cores como roxo ou lilás, por
exemplo.
 A maioria dos óleos é transparente ou amarelo claro.
 Exceções:
 Camomila – Azulado
 Laranja, tangerina e óregano – Alaranjado
 Patchouly, canela e vetiver – Amarronzado.
 Cedro do Himalaia e bergamota – Esverdeada
 Sangue de dragão – Avermelhada
 Exceto os citados acima, produtos coloridos possuem adição de
anilina.
 Teste de pureza 1:
 Pingue 1 gota em um copo de água. Se a
água ficar turva ou branca, há adição de
outros tipos de óleo, como o mineral. Se
boiar e evaporar, é puro.
 Obs: Como o peso molecular dos O.E’s
costuma ser menor que o da água, eles
tendem a boiar e evaporar.
 Teste de pureza 2:
 Pingue 1 gota em um pedaço de tecido ou
papel. O óleo essencial puro é volátil e
some em poucos minutos, no máximo em 2
a 3 horas. O tecido ou papel ficou manchado
por algum tempo? Provável que tenha sido
misturado com óleo.
Na hora 1 hora depois 12 horas depois
 Quando misturamos acima de 2 óleos
essenciais, os componentes da
combinação interagem, potencializando
os princípios ativos de cada um e, em
conseqüência, tornam-se bem mais
eficazes. Isso é uma sinergia.
 A prescrição de sinergias leva em conta
3 abordagens:
 1. Biomédica – Foco: Disfunções, doenças
e sintomas.
 2. Biopsicossocial – Foco: Questões
psicológicas, cognitivas e emocionais.
 3. Energética ou vitalista – Perspectiva da
terapia alternativa, holística, vibracional.
 Para preparar uma sinergia devemos
considerar duas coisas:
 Nunca misturar mais de quatro óleos
essenciais e,
 Fazer uma mistura agradável para quem for
usá-la.
 Em aromaterapia utilizamos de 1% a 3% de
óleos essenciais dentro de um veículo
carreador.
 Quanto mais grave o caso, maior o percentual
de diluição.
 Quanto menos grave o caso, menor o
percentual de diluição.
 Obs: grávidas e crianças utilizam a diluição
de 1%.
 Para calcular diluição dos óleos é feita uma regra de três
simples, colocando o valor total dos produtos base que você
vai usar para diluir os demais aditivos em gramas vezes a
porcentagem que se deseja do aditivo (sempre respeitando a
porcentagem máxima para evitar um resultado indesejado) e
após a conta é feita a divisão por 100 para se obter o resultado
também em gramas da quantidade do aditivo escolhido.

 Ex: 100 x 3 / 100 = 3g ou 100g (de óleo vegetal) x 3% (de


óleo essencial) = 3g.

 Nesse caso, 3g representam em média de 60 a 75 gotas de OE


(1g de óleo essencial representa em média de 20 a 25 gotas).
 Podem ser misturados entre si, em
álcool, a géis ou em óleos
carreadores.

 Existem 2 óleos especiais na estética


que possuem capacidade
modulatória. São eles:

 Lavanda – Modula o potencial


negativo de outros óleos.

 Alecrim – Potencializa o efeito de


outros óleos.
 Nota: Velocidade com que a
molécula aromática volatiliza.
Notas altas: Dá o aroma inicial - os
mais voláteis.
 Notas médias: São o corpo do
aroma - volatilidade média.
 Notas baixas: é o aroma que se
fixa por último - baixa
volatilidade.
 Os óleos essenciais florais são
mais voláteis, ou seja, evaporam
mais rápido, em seguida, as folhas,
com volatilidade média e as
madeiras têm menor volatilidade.
 Óleos da mesma família botânica
têm a tendência de misturar bem,
assim como óleos com
composição química semelhante.
 Florais combinam bem uns com os
outros, assim como as madeiras e
os cítricos.
Sugestão: Dar como
mimo e home care.
 Nunca aplicar óleos essenciais puros sobre mucosas nasais,
auriculares, anogenitais e vaginais. A diluição é obrigatória e
varia de acordo com a localização da mucosa.
 Nunca colocar dentro do olho, não importa se está puro ou
diluído.
 Nunca injete óleo essencial.
 Nunca aplicar óleo essencial puro na pele de bebês, gestantes,
em peles sensibilizadas ou de alguém hipersensível. A diluição
é obrigatória nesses casos.
 Nunca utilizar óleos essenciais puros em pacientes
conhecidamente alérgicos sem ter feito teste de
alergenicidade.
 Teste de alergenicidade: 1 gota de O.E diluído em 4 gotas de
O.V. Aplicar sobre a dobra do cotovelo e aguardar 24 horas.
Fonte: https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/22936057/
 Difusão a frio
 Difusão a calor
 Argila
 Óleos vegetais extra virgens
(massagens, aplicações locais)
 Cremes e géis para adição de
óleos essenciais
 Água - Banhos /Compressas /
Escalda pés
 Ingestão
 Muito utilizada na França
(cápsulas gelatinosas).
 Anvisa não reconhece o uso
terapêutico de O.E’s para
ingestão.
 Óleos essenciais registrados
como cosméticos.
 Registro para ingestão:
flavorizante.

 Uso: 1 gota em mel ou em água


2x ao dia.
 Tradicionais elétricos
em cerâmica.

 Modo de uso: adicionar 5


a 10 gotas do O.E em
água.

 Ambientes onde tem


crianças: 1 a 3 gotas em
água.
 Umidificadores e
ultrassônicos.
 Inalação direta por
vaporização / sauna
facial.

 Problemas respiratórios
e obstrução das vias
respiratórias.
 Difusores a frio

 Ideal para protocolos


emocionais, sono, vias
respiratórias, digestivas,
aliviar a ansiedade e a
tristeza.
 Deve ser usada de acordo
com a finalidade emocional
e farmacológica de cada
óleo.
 Aromatizador de ambiente

 Frasco de vidro
 100 ml de água destilada
 100 ml de álcool de cereais
 30 gotas do óleo essencial
 Varetas de madeira

 Misture tudo, deixe descasar


fechado por 3 dias. Após isso,
abra e coloque as varetas de
madeira.
 Também pode ser colocado em
borrifador.
 Colares difusores
pessoais.

 Colocar 5 gotas no
algodão úmido ou
esponja.
 Inaladores pessoais –
aspirar direto no frasco.
 Emanação de travesseiro:
Pingar 1 a 2 gotas num
algodão e colocar dentro da
fronha do travesseiro para
dormir a noite.
 São agentes que servem como veículos
para a adição de óleos essenciais.
 Devido a sua volatilidade, na aplicação
tópica o mais indicado é que os óleos
essenciais sejam misturados a carreadores.
 Carreadores comuns: Argilas, óleos
vegetais, géis ou cremes próprios para
adição de óleos essenciais, álcool e água.
 Regra: Os carreadores devem ser neutros e
não devem possuir conservantes,
parabenos, petrolatos e outros elementos
químicos.
 Conseqüência: Anulação do efeito dos
óleos essenciais.
 Usa-se geralmente um spray
pulverizador para desinfecção de
ambientes, relaxamento,
purificação, renovação.

 Usa-se o álcool de cereais como


veículo.

 Medida de uso: 25 gotas de óleo


essencial para cada 100 ml de
álcool de cereais.
 Largamente usadas em procedimentos
estéticos e terapêuticos devido a sua
ação desintoxicante, adsorvente de
toxinas e absorvente de hidratação e
minerais, as argilas ajudam no
metabolismo celular.

 Devem ser preparadas com água


filtrada, termal ou hidrolatos.

 Obs 1: Jamais utilizar água de torneira


devido ao seu alto teor de cloro.
 Obs 2: Evitar adicionar soro ou alginato.
 Para a utilização em argilas, algumas medidas de
diluição devem ser respeitadas:

FACIAL CORPORAL CAPILAR

1 a 2 gotas de O.E 6 a 10 gotas de O.E 3 a 5 gotas de O.E


 Não podem ter
adição de
parabenos e
petrolatos.

 Diluição: 1 a 3% -
Transformar ml em
gramas.
 São excelentes formas de mudar o corpo
energeticamente.
 Melhoram o estado emocional e trazem
uma sensação incrível de bem estar e
equilíbrio.
 A associação dos óleos essenciais vai
provocar uma interação holística e
alcançará assim o bem estar, o equilíbrio
físico e emocional.
 Faz-se necessário monitorar a
temperatura da água. No início do banho,
ela deve estar em 38 graus e ao final, em
35 graus.
 A temperatura da sala não deve ser menor
que 25 graus, pois o paciente não pode
tomar golpes de ar frio na saída do banho.
 O tempo de duração do banho é de 20
minutos.
 Logo após, o cliente deve cobri-se com um
roupão e repousar de 10 a 20 minutos de
acordo com a sua disposição.
 Esse período é importante para o cliente
refazer-se do banho e absorver totalmente
os óleos essenciais e vegetais que foram
aderidos a sua pele.
 Os banhos devem ser feitos em banheiras
150 a 200 litros.
 Dosagens:
 10 gotas de óleo essencial (podem ser 2 a mais ou
menos, dependendo do tamanho da banheira).
 10 a 20 ml de óleo vegetal ou mistura de óleos vegetais.
 30 a 50 ml de leite integral morno.
 A mistura deve ser feita em um recipiente de cerâmica
na hora da aplicação e deve ser adicionada a água do
banho, depois que o cliente já estiver totalmente imerso
sempre na proporção de 1/3 a cada 30 segundos e
perguntando ao cliente se o cheiro está agradável. Não
há restrição de quantas vezes o banho pode ser feito por
semana.
 Tratamento localizado para o pé que estimula
também os pontos reflexos das plantas dos pés.
 Indicado para dores, inchaços, micoses, micoses de
unha, frieiras, problemas de circulação e calos.
 Dosagem: 5 a 10 gotas de O.E’s para a quantidade
de água.
 Pode-se usar óleo vegetal e leite; O.E’s podem ser
usados diretamente na água ou em sal grosso (3
gotas para cada punhado de sal).
 Temperatura da água: Por volta de 39º durante 15 a
20 min.
 Para dores crônicas: 3x por semana.
 Micoses até 3x por semana pode-se usar uma
mistura de óleo de cravo, melaleuca e tomilho (3
gotas de cada).
 Indicado para casos de
problemas
ginecológicos,
urológicos e retais.
 Os principais lipídios encontrados no estrato córneo da pele
incluem as ceramidas (40-50%), colesterol (20-25%), e ácidos
graxos (10-25%).
 É esta barreira lipídica que previne a pele de perder água através
do estrato córneo.
 Óleos vegetais são extremamente positivos para a pele pois
possuem uma alta biocompatibilidade.
 Os óleos vegetais extraídos por prensagem a frio são excelentes
opções para usar na pele, ainda mais em sinergias com óleos
essenciais.
 São ricos em ácidos graxos livres que atuam de forma terapêutica,
além de possuírem dezenas ou centenas de outros constituintes
químicos que atuam sinergicamente com o nosso corpo.
 As extrações acontecem em temperaturas
baixas e não há processo de refino.
 Os óleos refinados comuns em
supermercados são desodorizados: canola,
soja, milho, algodão, girassol.
 Todos são extraídos por um processo
violento e agressivo através da soda
cáustica para neutralização dos ácidos
graxos livres e do ácido sulfúrico para
neutralização final.
 Desta forma, a quantidade de vitaminas e
nutrientes diminui drasticamente tornando
o de nenhum valor terapêutico.
 Óleos minerais ou formulações que contenham
óleo mineral são completamente inapropriados
para se misturar óleos essenciais.
 O óleo mineral não penetra na pele dificultando a
entrada do óleo essencial, atuando mais como
uma barreira do que como facilitador.
 Nunca utilize óleo mineral com óleos essenciais!
 Quando o óleo vegetal estiver turvo ou com odor
rançoso muito forte, deve ser descartado.
 O bom óleo de massagem ajuda o profissional a
alcançar seus objetivos terapêuticos sem deixar
resíduos ou a pele oleosa.
 A quantidade a ser usada deve ser pré-calculada
para evitar desperdícios e intoxicações.
Fonte: Petry, 2017
 Tipo de pele/área: Pele normal, áreas grandes.
 Penetração normal e profunda, deslizar bom, toque umectante.
 Rico em: ômega 6 e 9, tocoferóis e esteróis.
 Propriedades: Emoliente, penetrante,anti-estresse.
 Traramentos de: feridas, cicatrização, equilíbrio do Sistema
Nervoso, coceira, inflamações, eczema, dermatite e psoríase.
 Aumento da elasticidade.
 Protege a pele principalmente de crianças e grávidas.
 Óleo universal nas massagens corporais, suave e pode ser
associado a equipamentos de eletroestética.
 Tipo de pele/área: danificada, ressecada, áreas pequenas.
 Penetração lenta e profunda, deslizar médio, adequado a fricções
pontuais.
 Rico em ômega 6 e 9 e tocoferóis.
 Propriedades: Aumento da elasticidade, hidratação e maciez da
pele corporal. Adequado a todo tipo de massagem corporal.
 Combina com todos os tipos de pele, de crianças a idosos.
 Óleo base universal nas massagens com aromaterapia.
 Óleo suave, excelente para gestantes e aplicações de
eletroestética.
 Tipo de pele/área - Pele Oleosa e áreas médias.
 Penetração lenta e profunda, deslizar baixo. Toque seco médio.
 Rico em: ômegas 6,7 e 9, vitaminas E, A, B, C, K, esteróis e
tocoferóis, Potássio, Magnésio, Fósforo, Cálcio, Sódio, Zinco, Ferro
e Cobre.
 Propriedades: Aumento da elasticidade, regeneração e proteção
da pele e cabelos.
 Filtro Ultravioleta, cicatrizante, estimulante do colágeno, anti-
inflamatório, fungicida e bactericida.
 Envelhecimento precoce, eczema e psoríase.
 Tratamentos de câncer e doenças imunológicas, impotência,
frigidez, problemas na próstata.
 Penetração eficiente comparada à lanolina.
 Próprio para pele normal, seca, madura, frágil, desidratada.
 Tipo de pele/área - Pele danificada, ressecada, áreas
grandes.
 Rico em ômega 6 e 9, vitaminas: A, B e E, tocoferóis e
esteróis.
 Penetração lenta e profunda, deslizar alto.
 Propriedades: Retarda envelhecimento da pele,
antioxidante, peles normais e secas, penetra
facilmente na hipoderme e corrente sanguínea.
 Hidratação dos cabelos.
 Calmante dos nervos, ansiedade e estresse.
 Tipo de pele/área: Normal, áreas pequenas.
 Penetração lenta e profunda, deslizar baixo. Toque
seco médio.
 Rico em: vitaminas A, D e E. Também contém altos
níveis de ácidos graxos essenciais, ômega 6 e
fitoesteróis.
 Propriedades: Aumento da elasticidade, regeneração
e proteção da pele e cabelos.
 Garante alta hidratação, ação antioxidante, restauração
do pH natural, e combate as rugas
 Aplicação: Puro, para pequenas áreas do corpo.
 Tipo de pele/área: danificada, ressecada, áreas pequenas.
 Rico em: 72% de sesquiterpenos (antiinflamatórios como o
cariofilenoo β-cariophileno, responsável pela ação anti-
inflamatória, antifúngica e antiedêmica, e o β-bisaboleno,
com ação analgésica , pelo cheiro e ação antiúlcera.
 Contém 28% de diterpenos responsáveis pela maioria de
suas propriedades terapêuticas. Entre eles estão o ácido
copaífero.
 Penetração lenta e profunda, deslizar médio, adequado a
fricções pontuais.
 Propriedades: Anti-inflamatório, regenerador e protetor em
pequenas áreas do corpo, da face e do couro cabeludo.
 Inflamações do couro cabeludo: Combinar com óleo de
jojoba.
 Tipo de pele/área - Pele danificada, ressecada, áreas grandes.
 Rico em: vitamina E, K, e todas as do complexo B, magnésio, zinco
e potássio, sais minerais e gorduras insaturadas.
 Penetração lenta e profunda, deslizar médio. Toque umectante
denso.
 Atua no crescimento capilar, previne a queda, melhorar a
aparência dos cabelos secos, elimina o frizz e fecha as cutículas
de cabelos danificados e dá brilho aos cabelos.
 Propriedades: Regenerador, hidratante profundo corporal.
 Tratamentos de psoríase, ajuda na reconstrução da pele, além de
prevenir contra rugas e flacidez. Rachaduras nos pés e pele.
 Própriopara tratamentos detox, anticelulites e massagem
modeladora.
 Pernas com má circulação e varizes, fortalecimento dos vasos
sanguíneos.
 Tipos de pele/área: Pele normal ou seca, áreas
grandes.
 Rico em: ômegas 6 e 9, tocoferóis, vitaminas A, C e E
 Penetração lenta e profunda, deslizar alto, adequado a
fricções pontuais, toque umectante denso.
 Propriedades: Protetor, hidratante profundo corporal.
 Próprio para tratamentos detox, anticelulites e
massagem modeladora.
 Pernas com má circulação e varizes.
 Acne, eczema, dermatite, envelhecimento precoce da
pele.
 Hidratação dos cabelos, antioxidante.
 Tipos de pele/área: Peles mistas, oleosas e secas,
áreas pequenas. Não comedogênico.
 Penetração rápida e profunda, deslizar médio, toque
seco.
 Rico em: vitaminas A, B1, B2 e E, ácido mirístico
(antiinflamatório e protege contra irritações), 96%
ceramidas.
 Propriedades: Rejuvenescimento (Anti-aging), rugas,
manchas vitalidade e maciez da pele facial.
 Acne: regula produção de sebo, limpa o folículo
piloso, inflamações, psoríase, dermatite.
 Para os cabelos serve para: Queda, força, brilho e
densidade dos fios.
 Unhas frágeis.
 Tipos de pele/área: Pele normal, áreas grandes.
 Penetração rápida e profunda, deslizar médio, toque
seco umectante.
 Rico em: ômega 7(antiinflamatório) e ômega 9.
 Propriedades: Anti- aging (antioxidante), detox,
drenagens linfáticas corporais, tônus, flacidez,
modeladora.
 Óleo nobre para protocolos de beleza corporais,
faciais e capilares.
 Nutritivo
para peles envelhecidas e maltratadas.
Aumenta a vitalidade da pele.
 Tipos de pele/área: Pele danificada, ressecada,
áreas pequenas.
 Penetração normal e profunda, deslizar bom, toque
seco.
 Rico em vitaminas: A,E e C.
 Propriedades: Rejuvenescimento da pele,
regenerador de tecidos, cicatrizações,
envelhecimento precoce, antioxidante, reduzir
marcas de cicatrizes, clareador de pele, prevenir
celulite e estrias de gravidez.
ESTUDO
EM PACIENTES COM
HIPERPIGMENTAÇÃO
PÓS QUEIMADURA

Melhora: 80%

Tempo: 60 dias

Fonte: THOMÉ, 2009


ESTUDO
EM PACIENTES COM
HIPERPIGMENTAÇÃO
PÓS QUEIMADURA

Melhora :
85%
Tempo: 60 dias

Fonte: THOMÉ, 2009


 Tipos de pele/área: Pele danificada, ressecada, áreas
pequenas.
 Penetração normal e profunda, deslizar bom, toque
seco.
 Rico em ácido ricinoleico (95%).
 Propriedades: Poderoso emoliente, dissolve verrugas,
crescimento capilar, analgésico, anti-inflamatório,
diminui quelóides.
 O óleo de rícino não é tóxico como as sementes de
mamona, pois a substância tóxica da mamona, a ricina,
não é solúvel em óleo, sendo separada durante o
processo de extração.
 Obs: Não utilizar em gestantes.
 Tipos de pele/área: Pele danificada, ressecada, áreas grandes.
 Penetração lenta e profunda, deslizar médio. Toque seco médio.
 Rico em: Ácido caprílico, ácido cáprico, ácido láurico, ácido
mirístico, ácido palmítico, ácido oleico.
 Peles secas, escamosas, ásperas e que coçam, má funcionalidade
na barreira de proteção natural, hidratante e antisséptico. Substitui
e é mas eficaz que óleos minerais.
 Forma uma barreira de proteção sobre a pele.
 Saturado: Solidifica na temperatura ambiente abaixo de 25º.
 Fortalece a fibra capilar e protege de processos químicos, diminui
o frizz, atua como reparador de pontas.
 Hidrata cutículas.
 FPS do óleo de coco: 7.1

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