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TEM DIFERENÇA ENTRE ESSÊNCIA E ÓLEO ESSENCIAL?

🙉Essa talvez seja a pergunta mais comum dentre as pessoas que quase nada sabem
sobre este nosso universo.
E se você é um pouco como nós, essa é uma pergunta que deve te tirar um pouco do
sério... Juro que somos Zen, mas é como se estivessem blasfemando alguém que
amamos!
O fato é que este é um conhecimento básico que, certamente, todos nós um dia
ignoramos a resposta. E provavelmente provocamos a ira interna de alguém fazendo tal
pergunta...

🙉🙉Para ajudar cada uma de vocês a ter uma resposta educada quando ouvir este quase
total sacrilégio, vamos abordar este assunto explicitando 10 de suas diferenças...
1️⃣

Essências são sintéticas...


Óleos essenciais são naturais!
2️⃣

Essências tem corantes...


Óleos essenciais tem coloração natural!
3️⃣

Essências são feitas em laboratório...


Óleos essenciais são produzidos pela natureza!
4️⃣

Essências são baratinhas... mas sai bem caro...


Óleos essenciais tem muito valor = preço elevado!
5️⃣

Essências tem aroma mais forte e menos duradouro...


Óleos essenciais em perfumes ou massagens permanecem na pele!
6️⃣

Essências são geralmente vendidas em frascos plásticos...


Óleos essenciais são vendidos em frascos âmbar de vidro!
7️⃣

Essências são misturadas com óleo mineral (derivados do petróleo)...


Óleos essenciais de boa procedência tem composição 100% pura!
8️⃣

Essências só tem cheirinho gostosinho, mas podem fazer mal...


Óleos essenciais tem princípios ativos e propriedades terapêuticas!
9️⃣

Essências comumente causam alergias...


Óleos essenciais raramente ocasionam reações alérgicas!
E para finalizar, a melhor...

Essências provocam ânsia e dor de cabeça...


Óleos essenciais curam até os males causados pelas essências!
🙉 Sendo assim, é preciso saber diferenciar um óleo essencial de uma essência. E essa
tarefa pode ser bem simples. Veja três dicas:
1) No rótulo da embalagem, abaixo do nome comercial do óleo essencial, sempre vem
escrito o nome botânico ou científico da planta. No caso do óleo essencial de Lavanda, por
exemplo, o rótulo também deve mostrar seu nome científico: Lavandula Angustifolia. Mas
se no rótulo não constar essas duas informações, provavelmente você estará adquirindo
uma essência sintética.
2) Verifique a composição de um óleo essencial. O único componente do óleo essencial é
o próprio óleo essencial. Simples assim! Não tem aqueles nomes estranhos de produtos
químicos na composição! E, por falar em nomes estranhos, se você encontrar no mercado
óleos com nomes tipo: Frutas Selvagens, Flores do Campo, Brisa de Verão… fuja
correndo!
3) O preço e a embalagem denunciam a qualidade. Se for um recipiente plástico, se todos
os aromas forem o mesmo preço ou se estiver barato demais, posso te garantir que vai te
custar caro demais e você pagará com sua saúde. Óleos essenciais podem parecer caros
a princípio, mas o custo por gota é sempre de centavos (salvo os óleos muito caros) e
cada gota é uma explosão de potência e possibilidades de tratamento natural. Em
Aromaterapia qualidade tem preço e vale a pena pagar pelos melhores óleos!

ALQUIMIA DOS ÓLEOS ESSENCIAIS – SINERGIAS 🙉

Cada óleo essencial puro é o resultado harmônico e belo da sabedoria infinita existente na
natureza. São em si carregados de uma grande complexidade de componentes químicos
com potente atuação terapêutica. Essa complexidade é multiplicada quando falamos de
sinergias (ou blends), como são chamadas as mistura de mais de um óleo essencial.
Há sinergias riquíssimas de óleos criadas pelas melhores empresas de óleos essenciais
do mundo. Mas você pode decidir se aventurar pelo mundo de criar suas próprias
sinergias, e nós te encorajamos MUITO a se divertir e aprender com este processo!
Criar sinergias de óleos essenciais é uma arte! E um imenso prazer! Uma combinação de
óleos é mais que apenas um conjunto de óleos essenciais misturados. É mais que a soma
das partes! Este é precisamente o significado do conceito de sinergia (pode procurar no
dicionário!). Uma sinergia é algo que supera a soma das partes, é um 2 + 2 = 5.
A formação de uma boa sinergia – exatamente como a formação de um casal, de uma
equipe ou de uma orquestra – depende de como um óleo interage com os outros e como
eles mudam sutilmente neste contato com o passar do tempo. Assim como as relações
humanas, as sinergias são um processo vivo e orgânico, não uma substância estática e
inerte.
Há quem diga que a maior diversão da aromaterapia, e sua verdadeira essência, está em
criar combinações sinérgicas. É o que as plantas fazem na junção de diferentes
componentes da química orgânica para criar a complexidade de cada óleo. E é o que nós,
maestros e maestrinas, fazemos para harmonizar a sinfonia de cada um deles. É um
processo que exige conhecimento e técnicas, mas, sobretudo, sensibilidade, intuição e
criatividade da alquimista.
E para aprender a arte das sinergias aromáticas, como tudo na vida, você vai precisar de
um tanto de estudo, um pouco de treino e uma pitada de ousadia para fazer as
experimentações. E nós queremos te ajudar neste processo!
Então não saia misturando todos para ver o que acontece. Vamos antes entender um
pouco mais sobre o lado teórico desta arte. É importante, por exemplo, você entender um
segredo: a ordem em que os óleos são adicionados para a formação da sinergia é a chave
para manter suas propriedades terapêuticas. Um erro neste sequenciamento pode alterar
suas propriedades químicas, sua fragrância e, por consequência, os resultados desejados.
Há uma extensa variedade de óleos e ainda diferentes proporções que você pode usar de
cada um deles. Cada sinergia, conforme a combinação que você fizer, terá qualidades
únicas. Mas, assim como nas relações humanas, é preciso compreender a lógica de quais
óleos se misturam bem, e quais vão “se chocar”.
De um modo geral, óleos que pertencem à mesma família botânica ou tem componentes
químicos em comum se misturam sem maiores problemas. Nada muito diferente de como
nós formamos nossos laços de amizade, com pessoas com a qual pertencemos a um
grupo em comum (família, trabalho, igreja, escola, etc.) ou com quem temos alguma
afinidade, alguma comunalidade, alguma identidade compartilhada.
O QUE, AFINAL, SÃO ÓLEOS ESSENCIAIS ❓

Talvez essa seja a pergunta mais básica de todas as que iremos responder nesta página.
Ainda assim, nem sempre é fácil explicarmos... não é mesmo?! 🙉

Este post é para te ajudar nesta tarefa de melhor compreender e explicar o que são os
Óleos Essenciais (OEs). ❤️ 🙉 🙉

Na quinta-feira passada respondemos a esta pergunta por comparação a essências


químicas 🙉 🙉 . Hoje vamos tratar esta questão de forma mais completa. Há várias
🙉

formas de responder e neste post cobriremos as principais:


Eles podem ser definidos formalmente pela sua forma de obtenção. O vocabulário de
1️🙉

materiais naturais da entidade de padronização internacional (ISO 9235-2013) define que


OEs são um produto obtido por hidrodestilação, destilação a vapor, destilação a seco de
materiais naturais, o processamento mecânico (prensagem) ou, no caso das flores mais
delicadas, por uma técnica chamada “enfleurage”. Podem, assim, os OEs serem extraídos
das pétalas de uma flor, das folhas de uma planta, de seu tronco, da resina de uma
árvore, da casca de um fruto, da semente, da raiz ou do risoma.
Podem ser definidos pelo viés da sua química complexa. OEs são compostos
2️🙉

orgânicos aromáticos voláteis lipossolúveis (traduzindo: são naturais e evaporam


facilmente, mas permanecem mais tempo quando diluídos em gorduras como os óleos
vegetais carreadores extraídos da prensagem de sementes). Dependendo da aplicação
também se diluem em álcool e sais de banho. Existem mais de 3.000 variedades
identificadas de compostos aromáticos, cada um com sua química única que proporciona
diferentes aromas e benefícios para as plantas (e para nós).
🙉Uma curiosidade: apesar do nome, um OE não é uma gordura em si, pois não possui
ácidos graxos em sua composição, mas sim minúsculas moléculas orgânicas variadas
(cada óleo tem de 20 a 200 substâncias químicas com princípios ativos bem definidos).
Uma terceira forma de defini-los é por uma abordagem botânica. OEs são
3️🙉

encontrados normalmente na superfície das plantas (por isso quando a pegamos o aroma
permanece em nossas mãos). Ficam armazenados em pequenas bolsas, estruturas
especializadas das plantas que formam um estoque dos OEs produzidos pela planta para
sua sobrevivência. São produzidas nas células secretórias das plantas aromáticas, usando
nutrientes do solo e da água, a luz e o calor do sol no processo da fotossíntese. Eles
servem a propósitos específicos de proteção, reprodução e regeneração. A química
destes componentes tem efeitos práticos que ajudam as plantas (e nós também) a
repelirem pragas, atrair insetos para reprodução (ex: abelhas) e podem ainda ajudar a
planta a se curar de infecções físicas e lesões.
4️🙉Agora que você já sobreviveu às definições formais, químicas e botânicas vamos
definir OEs de uma forma mais holística. Uma definição mais direta e aplicada que
usamos com frequência: OEs são um presente da terra, a alma das plantas, sua força
vital. São energias acumuladas em benefício da humanidade por serem agentes naturais
ativos com aplicações quase intermináveis para nossa saúde, podendo ser usados
aromaticamente, topicamente, ou internamente.
Mas atenção, os óleos essenciais são muito concentrados e poderosos, e as 3 formas
⚠️

de uso acima possuem cuidados de segurança e restrições que falaremos nas próximas
quintas-feiras, o dia que escolhemos para cobrir as questões básicas e de segurança. Ou
seja, tudo aquilo que você precisa saber para usar e abusar dos OEs sem medo!

QUAIS OS ÓLEOS IDEAIS PARA CADA CHAKRA DO SEU CORPO? 🙉

Prepare-se, este talvez seja o melhor e mais rico post que já publicamos... Mas é também
o mais longo e complexo até aqui!
Depois de ler conte o que vc achou!
Se ainda tiver fôlego... rs

O QUE SÃO OS CHAKRAS?


🙉

Objeto de conhecimento indiano muito antigo, os Chakras (que em sânscrito significa


“roda”) são os pontos de concentração de energia de nosso corpo ou, melhor dizendo, as
rodas de luz (com cerca de 9 cm de diâmetro, nos principais Chakras) de nosso corpo sutil
energético, de nossa aura que possui um fluxo de energia muitas vezes perceptível
durante a meditação.
Os Chakras têm a função de assimilar, digerir e expelir energia (o “prana” ou “chi”),
controlando e energizando órgãos e glândulas. Cada um destes centros de força vital
corresponde a uma glândula ou um órgão do nosso corpo.
São 7 os Chakras mais conhecidos. Mas há pelo menos outros 4 Chakras de grande
importância (portanto 11 os Chakras principais). Há ainda diversos Chakras secundários
menores em seu corpo (4 cm de diâmetro) e os mini-Chakras (com 2 cm de diâmetro),
sendo exemplos destes, respectivamente, os Chakras da palma das mãos / sola dos pés e
da ponta dos dedos.

POR QUE USAR ÓLEOS ESSENCIAIS NOS CHAKRAS?


🙉

Você pode (e deve) usar óleos essenciais para restaurar, limpar, equilibrar e energizar
seus Chakras, o que vai te ajudar muito a recuperar sua saúde. Sabe-se que as doenças
afetam e se manifestam primeiro em seu corpo energético, para depois (e nem sempre)
encarnar e afetar seu corpo físico. Com o que você vai aprender neste post você pode
harmonizar todo seu corpo, alma e espírito, atingindo o máximo de saúde e bem-estar.
E você pode tanto utilizar a sinergia ou os óleos certos de cada Chakra preventivamente,
quanto utilizar ele a partir da dor do indivíduo. Basta consultar este post (que talvez você
queira salvar) e ver qual o Chakra correspondente à queixa e então massagear
gentilmente o óleo correto no local (sempre em sentido horário).
A escolha do óleo para cada Chakra, por sua vez, está relacionada aos órgãos, glândulas
e emoções que estão conectadas a cada um deles e os efeitos desejados nestes.
Depende ainda da frequência da energia de cada um deles e o comprimento de suas
ondas (conforme imagem que ilustra este post).
Tudo isso torna um desafio a formulação de sinergias ideais para cada Chakra.
Felizmente, há sinergias especiais de óleos já preparadas por químicos que
compreendem e dominam as escolhas e proporções para tratar cada um dos Chakras.
Pela nossa experiência, estas sinergias proporcionam uma experiência ainda mais rica e
completa do que o uso de um único óleo, ainda que seja o indicado para aquele Chakra.
Por este motivo indicamos, além dos óleos puros, a sinergia mais adequada para cada um
deles.

COMO USAR ÓLEOS ESSENCIAIS NOS CHAKRAS?


🙉

Você precisa fazer uma escolha da sequência: Duas opções! Comece de baixo para cima
para resolver problemas físicos ou de cima para baixo se a prioridade for equilibrar as
emoções.
Há algumas formas de usar os óleos (abaixo listados) sendo a primeira (e mais sutil)
pingar uma gota na mão (e esfregar as mãos) de quem aplicará a massagem áurica (sem
encostar as mãos no corpo). Repouse um cristal de quartzo no ponto central do Chakra e
inicie o movimento das mãos em sentido horário e em uma área mais aberta para aos
poucos ir fechando e se concentrando na área do Chakra. Não utilize óleo carreador neste
caso, pois a volatilização do óleo é desejada no processo.
A segunda é pingar diretamente no Chakra (cuidado, pois não são todos os óleos que
podem ser utilizados puros!) e em seguida espalhar com as mãos tocando o corpo (e sua
mente com bons pensamentos e boa intenção), sempre em círculos abertos no tamanho
do Chakra e no sentido horário, fechando o círculo pouco a pouco.
Uma terceira opção, melhor e mais recomendada, é você adquirir 12 vidros âmbar ou
azuis de 10mL com sistema roll-on e diluir a sinergia ou o(s) óleo(s) de cada Chakra em
óleo carreador com concentração de 5% (portanto 10 gotas), e fazer os mesmos
movimentos com o roll-on. Vai facilitar muito a sua vida se for fazer uma sessão com
limpeza de todos os Chakras!
DICA: se for fazer o processo completo de equilíbrio em outra pessoa, há um 12º ponto de
atenção que merece ser considerado. Comece ou termine pelos pés, ativando as
sensações com óleo essencial de LEMONGRASS diluído a 20% em óleo carreador (ou
sinergia AROMATOUCH).

🙉QUAIS OS ÓLEOS ESSENCIAIS DEVO USAR EM CADA UM?


Então vamos aprender sobre cada um dos outros 11, mas numerados de 1 a 7 para
destacar os principais, e em frações marcadas com asterisco* nos quatro Chakras
complementares:

1️🙉 CHAKRA DA BASE (Vermelho)


Conexões: Coluna vertebral. Sistema Muscular e Esquelético. Qualidade do Sangue
(nasce na coluna). Glândulas Adrenais. Finanças. Estabilidade. Segurança. Sobrevivência.
Função: Controla a geração de energia para todo o corpo e revigora todo o corpo físico
visível. Por ser o Chakra da Raiz, é ligado ao mundo terreno, material. A saúde deste
Chakra precisa ser fortalecida para aumentar a sua capacidade de realização financeira,
prosperidade material e produção de riquezas (para fazer o bem para si e para os outros
com estes recursos). Passe o óleo ou sinergia escolhida, após o banho pela manhã, na
região do Períneo, que fica entre o genital e o ânus. A ativação exagerada deste Chakra (e
desbalanceada em relação aos demais) pode, contudo, levar ao egoísmo e excesso de
materialismo. Não pode ser só ele, portanto, pois esta energia precisa fluir em todo o
corpo e o próximo Chakra é fundamental para essa fluidez.
Óleos Essenciais: VETIVER, GENGIBRE, (ambos extraídos da raiz da planta) MIRRA e
CIPRESTE (ou sinergia BALANCE). São óleos que ancoram, centralizam e fortalecem
nossas bases.
.

1,5 (costas) - CHAKRA DO MENG MEIN – (Local: base da coluna, nas últimas
*🙉

vértebras, acima do chákra da raiz ou, falando no popular, onde a calcinha/cueca já não
cobre mais)
Conexões: Pressão Arterial. Sistema Circulatório (Atenção : este Chakra NÃO deve ser
🙉

energizado em grávidas, bebês, crianças e idosos).


Função: Sistema de bombeamento do sangue e de energias que se originam do Chakra
da Base, levando elas para o resto do corpo por intermédio da coluna (sistema nervoso
central).
Óleos Essenciais - Aqui temos uma variante de duas possibilidades conforme o quadro de
pressão arterial:
- (Pressão normal ou baixa – Chakra pouco ativado): HORTELÃ-PIMENTA E ALECRIM
(ou sinergia PAST TENSE)
- (Pressão Alta – Chakra muito ativado): YLANG YLANG, LAVANDA ANGUSTIFOLIA e
CAMOMILA ROMANA (ou sinergia IN TUNE).
.

1,5 (frente) - CHAKRA SEXUAL – (Local: 5 dedos abaixo do umbigo ou, no popular
*🙉

para não ter confusão, na região frontal que a calcinha ou cueca cobrem, antes de chegar
na área de lazer, se é que vc me entende... ).
🙉

Conexões: Sistema Reprodutor. Órgãos sexuais, testículos e ovários. Sistema Urinário.


Energia criativa.
Função: Controla e energiza os órgãos sexuais e a bexiga. É o Chakra sagrado do baixo
ventre que trabalha a energia vital, que possui intensa atuação energética. É um Chakra
de extrema importância na cultura oriental, mas muito negligenciado na cultura cristã por
um pudor de falar abertamente deste tema. Mesmo estando fora dos 7 principais
(substituído pelo esplênico) é fundamental ativá-lo, pois seu mau funcionamento gera
problemas de ordem sexual e, por consequência, psicológica. Entre os problemas podem
estar o excesso ou a falta da libido, impotência, frigidez, ausência de prazer e gozo, cistite
recorrente, excessiva cólica menstrual e dores lombares crônicas.
Óleos Essenciais: (ambos os gêneros:) YLANG YLANG, PATCHULI e SÂNDALO /
(mulheres:) NÉROLI, JASMIM, ROSA, GERÂNIO, SÁLVIA (ou sinergia “mágica” para as
cólicas: CLARY CALM).
.

2️🙉 CHAKRA ESPLÊNICO – (Laranja, localizado no umbigo)


Conexões: Baixo Sistema Digestivo (intestino grosso, delgado e apêndice)
Função: Controla e energiza o final da digestão. Produz o prana “biossintético” dourado
tão valorizado pelos budistas e praticantes de meditação avançada (com orientação).
Óleos Essenciais: LIMÃO SICILIANO, TANGERINA, LARANJA e BERGAMOTA (ou
sinergia CITRUS BLISS).
.

3️🙉 CHAKRA DO PLEXO SOLAR (Amarelo)


Conexões: Alto Sistema Digestivo (Estomago, Fígado, Pâncreas e Diafragma). Auto-
Estima.
Função: Energiza o abdômen alto (4 dedos abaixo do externo ou, no popular, na boca do
estômago) e ajuda a fortalecer o corpo para combater diabetes, úlcera, hepatite e
problemas cardíacos. Fortalecido ele propicia auto-confiança e coragem.
Óleos Essenciais: MANJERICÃO, BERGAMOTA, JUNÍPERO, FUNCHO DOCE e
GERÂNIO (ou sinergia DIGEST ZEN). Óleos que sejam protetores, harmonizantes e
purificadores.
.

3,5 - CHAKRA DO BAÇO – (Local: frontal do lado esquerdo do estômago logo abaixo
*🙉

das costelas e dorsal do lado direito na altura média das costas)


Conexões: Sistema imunológico. Sangue. O Baço tem por função filtrar e reter as células
mortas da corrente sanguínea e as eliminar.
Função: Responsável pela purificação do sangue, eliminando energias ruins e germes
causadores de doenças. Absorve vitalidade para o corpo para auxiliar o Chakra cardíaco.
Óleos Essenciais: MELALEUCA, TOMILHO (ou sinergia ZENDOCRINE)
.

4️🙉 CHAKRA CARDÍACO (Verde)


Conexões: Coração físico. Coração espiritual (a glândula do timo). Ou seja, como Chakra
central, é o responsável pela paz e o contentamento que vêm da coexistência harmoniosa
entre o corpo físico e o espírito.
Função: Saúde do sistema circulatório e imunológico. No timo é que são guardadas as
energias de mágoas passada e feridas emocionais não curadas. É preciso trabalhar o
perdão para que o coração não bombeie tanta energia ruim envelhecendo todo o seu
corpo, e para que haja energia disponível para abrir os caminhos futuros.
Óleos Essenciais: BERGAMOTA, MANJERONA, GERÂNIO e YLANG YLANG e ROSAS
(ou sinergia ON GUARD).
.
5️🙉 CHAKRA DA GARGANTA (Azul Claro)
Conexões: Laringe. Glândula Tireóide. Sistema Linfático.
Função: Saúde da garganta. Capacidade de comunicação e auto-expressão (dependente
também do desenvolvimento do Chakra sexual). Alivia sensação de algo emocional
entalado na garganta.
Óleos Essenciais: HORTELÃ-PIMENTA, EUCALIPTO RADIATA e TOMILHO (ou sinergia
BREATHE).
.

6️🙉 CHAKRA AJNA FRONTAL (Azul Anil, entre as sobrancelhas)


Conexões: Cérebro. Hipófise ou Glândula Pituitária. Imaginação. Decisão.
Função: Controla os outros Chakras e suas glândulas correspondentes (efeito cascata de
saúde).
Óleos Essenciais: MIRRA, SEMPREVIVA e ALECRIM (ou sinergia WHISPER).
.

*🙉 6,5 CHAKRA DA TESTA (Local: terceiro olho, logo abaixo do início da linha capilar)
Conexões: Glândula Pineal. Intuição. Clarividência superior (dica: a regularidade na
meditação ajuda a abrir este terceiro olho. Utilize os OEs sempre em sua meditação).
Função: No campo físico auxilia no tratamento de perda de memória, senilidade,
Alzheimer, epilepsia e paralisia.
Óleos Essenciais: OLÍBANO, LAVANDA ANGUSTIFOLIA e JASMIM (ou sinergia
SERENITY).
.

7️🙉 CHAKRA DA COROA (Violeta)


Conexões: Cérebro. Glândula Pineal. Corpo todo. Conexão Divina (enraizar).
Função: Conexão espiritual. Busca por iluminação. Propósito de vida. É simbolicamente o
lótus de mil pétalas ou a auréola dourada dos santos nas pinturas, que representa o
Chakra desperto e desenvolvido.
Óleos Essenciais: SÂNDALO, LAVANDA ANGUSTIFOLIA e NÉROLI (ou sinergia
ELEVATION).

ALQUIMIA DOS ÓLEOS ESSENCIAIS – HARMONIZAÇÃO DAS NOTAS


AROMÁTICAS 🙉

Terça é dia de alquimia aqui na página! Na semana passada introduzimos as noções


básicas da prazerosa arte das sinergias (ou blends), como são chamadas as misturas de
mais de um óleo essencial.
Falamos de cuidados básicos como o sequenciamento e a compatibilidade dos óleos ao
se construir uma sinergia. Hoje vamos então falar das notas aromáticas (de frente, corpo e
fundo).
A arte de perfumar ambientes por meio de um difusor sônico (ou na perfumaria) é uma
arte de “composição”, assim como a música . Quando harmonizadas perfeitamente, as
🙉

três notas (cabeça, coração e base) se complementam criando uma inesquecível melodia
de aromas.
De um modo geral as proporções, pensando na receita de uma composição utilizando 10
gotas em um difusor para um ambiente maior, são 2 gotas de cabeça (mas quer apostar
que vão cair 3? 🙉 🙉 ), 6 gotas de coração e 2 gotas de base (que vão demorar a
🙉

querer sair do conta gotas ). Essa quantidade, contudo, pode variar para mais ou para
🙉

menos dependendo da intensidade aromática dos óleos que escolher para harmonizar.
Calma que vc vai entender tudo!
Nossa dica é que vc comece experimentando sinergias com 3 óleos essenciais apenas,
ou seja, com uma nota de base, uma de corpo e uma de frente. Assim fica fácil
🙉

descobrir quais combinações funcionam ou não. Uma boa combinação será percebida
como harmoniosa, equilibrada e bastante agradável. Pronta para começar?
Agora vamos detalhar as notas, sempre começando de baixo pra cima a sua
🙉

construção... iniciando pela nota de base que atua como fixadora dos aromas:
As notas de fundo (base) – são os óleos essenciais menos voláteis, de características
1️🙉

sesquiterpênicas, que você demora mais para perceber na sinergia e sempre acha que
colocou pouco dele. Quando usados na proporção correta dão profundidade ao blend. São
normalmente as madeiras e resinas, aromas percebidos como mais ricos e pesados. Nos
perfumes são os cheiros que amadurecem e ficam melhores com o passar do tempo, e
que ficam na pele (ou grudado no seu difusor ) ainda exalando aromas no dia
🙉

seguinte.
São exemplos com maior intensidade (1 gota): Vetiver, Canela e Cravo.
São exemplos de média intensidade (2 gotas): Olíbano, Mirra e Patchuli.
São exemplos com menor intensidade (3 gotas): Sândalo, Cedro e Cipreste.

As notas de corpo (coração) – são os óleos essenciais que darão o volume da


2️🙉

fragrância e estarão muito presentes no auge da sinergia. É a parte principal da


composição, mas não se revelam imediatamente e nem perduram até o final (alguma
semelhança com como nossos corações se entregam? ❤️ ). São normalmente
🙉 🙉

flores, ervas condimentos ou frutas não cítricas. Tem volatilização e viscosidade


intermediária.
São exemplos com maior intensidade (4 gotas): Hortelã-Pimenta, Ylang Ylang, Jasmim e
Orégano.
São exemplos de média intensidade (6 gotas): Lavanda, Tomilho, Gengibre, Junípero,
Rosas, Sálvia Esclaréa, Gerânio, Néroli, Melissa, Eucalipto e Alecrim.
São exemplos com menor intensidade (8 gotas): Melaleuca, Manjerona, Camomila e
Sempreviva.

3️🙉 As notas de frente (cabeça) – são os óleos essenciais mais voláteis e que evaporam
mais rapidamente. É o marco inicial de beleza da composição , o que chama e prende
🙉

a atenção olfativa com notas leves e frescas, papel esse normalmente exercido pelos
óleos cítricos ou herbais agudos. São os cheiros imediatamente percebidos quando se
usa um perfume mas que desaparecem mais rápido também . Normalmente são óleos
🙉

com menor viscosidade, aqueles que caem sempre uma gota a mais do que o pretendido
quando estamos pingando eles no difusor, 🙉 rs!
São exemplos com maior intensidade (1 gota): Capim-Limão, Majericão e Funcho Doce.
São exemplos de média intensidade (2 gotas): Limão Tahiti e Limão Siciliano.
São exemplos com menor intensidade (3 gotas): Toranja, Bergamota e Laranja.

Como combinar é uma arte e não uma ciência exata, é possível que nas informações
🙉🙉🙉

acima surjam divergências de opinião. Mas com base em tudo o que lemos, que
estudamos e que experimentamos, as anotações acima representam o melhor do nosso
conhecimento até aqui. É um bom ponto de partida para você, mas não existe certo e
errado na arte, existe aquela que melhor expressa o seu ser.
🙉Já parou para pensar qual seria a combinação de 3 óleos que melhor representaria
você ou ainda, que melhor faria bem a você considerando a função química na saúde e o
impacto emocional de cada óleo? Está lançado o desafio, que comecem as
experimentações...
E amanhã é o dia do óleo #8, a Laranja... outra nota de cabeça que, por exemplo, combina
incrivelmente bem para difusão com hortelã-pimenta (corpo) e canela (fundo), ou ainda,
alecrim (corpo) e cedro (fundo).

USO SEGURO DOS ÓLEOS ESSENCIAIS NO CICLO DA VIDA – Grávidas,


🙉

Lactantes, Bebês, Crianças, Adultos e Idosos


Chegou o dia de tratarmos de um assunto URGENTE: Tudo (ou pelo menos o mais
importante!) que você precisa saber para não ter medo de usar e abusar dos óleos
essenciais ao longo de toda a sua vida e de sua família.
A primeira coisa que você precisa saber para a sua segurança e daqueles que ama (e que
vale para todas as idades) é que óleos essenciais precisam ser puros e de qualidade para
não ter efeitos indesejáveis ou colaterais ruins.

🙉 Em sendo puros, existe uma imensa potência em cada gota de óleo pronta para ser
utilizada em benefício da sua saúde. Mas essa potência precisa ser compreendida e bem
controlada por você, pois o remédio em excesso pode se tornar veneno e te intoxicar. Não
vamos deixar que isso aconteça!
🙉Embora seja difícil decorar as infinitas aplicações de cada óleo, as recomendações
básicas de segurança são fáceis de compreender e então lembrar. Para que isso seja
mais facilmente assimilado vamos tentar manter o mais curto e objetivo, deixando de fora
detalhes que abordaremos oportunamente em outros posts.
Então vamos começar o ciclo da vida... boa viagem!

🙉GRÁVIDAS – podem usar óleos essenciais normalmente, mas conscientemente.


Todos? NÃO! Em quantidade normal? Também NÃO! Os óleos essenciais não listados
abaixo, quando utilizados sem abuso (em quantidades pequenas e bem diluídos) não irão
prejudicar nem a gestante e nem o feto. Mas há alguns óleos que precisam ser evitados
(por diferentes motivos). São eles:
- Proibidos para a grávida (todas as formas de uso) por serem tóxicos ao embrião: Canela
(todas: Cinnamon bark, cássia e folha), Cravo, Mirra e Orégano.
- Proibidos para a grávida (todas as formas de uso) por elevação da pressão arterial:
Hortelã-Pimenta e Alecrim.
- Proibido para consumo interno: Capim-Limão (que aliás é o óleo #9 da série TOP50 e
que será publicado amanhã. Não perca mesmo se estiver grávida, rs!)

🙉 LACTANTES – Para lactantes a preocupação é evitar a redução de leite (dê “tchau”


ainda para o Hortelã-Pimenta!) e evitar o consumo do bebê no leite de óleos mais fortes e
tóxicos para ele. Ainda é restrito o uso de óleos essenciais de: Canela (todos os tipos),
Cravo, Mirra e Orégano. O Capim limão (sem exagero) está liberado! Mas entra na lista
dos proibidos o óleo essencial de cenoura (sementes)!
🙉 BEBÊS – Eles são umas fofuras e merecem todos os melhores óleos do mundo... não
é mesmo? NÃO! Calma, eles são sim uma fofura, mas ainda são frágeis e precisam
cuidado e uma introdução mais lenta e saudável ao mundo dos óleos essenciais. Em
vários lugares você vai ler o discurso fácil de que óleos são proibidos para bebês e
crianças menores de 6 anos. Na dúvida é melhor dizer isso para proteger os pequeninos.
Mas para quem estuda é possível aprender a diferenciar o que pode e o que não pode.
Alguns pontos a saber:
- O óleo de Canela (todos os tipos) continua proibido em todos os seus usos até o bebê
completar 6 meses, quando pode ser usado com muita cautela (e somente se necessário).
- Até os 3 meses a criança está ainda desenvolvendo seus pulmões, não devendo utilizar
a difusão de óleos indiscriminadamente. Uma única exceção para difusão (noturna depois
da última mamada e antes dos pais irem dormir) é a difusão de uma única gota durante 20
minutos (e não mais do que isso). Para estes casos é recomendado e aberta a exceção
apenas para o uso de Lavanda ou Camomila Romana, que vão ajudar o sono melhor do
bebê (e dos pais, rs).
- Também é melhor evitar qualquer uso tópico de óleos até os 3 meses. Passado o
primeiro trimestre é até recomendado ou uso diluído da lavanda a 1% em óleo carreador
(passado na sola dos pesinhos fofos) ou uma gotinha diluída em um “tiquinho” de sais de
banho (nunca utilize puro na água pois o óleo se concentrará na superfície e poderá
encontrar a pele de seu bebê com alta concentração em alguns pontos de sua pele
sensível). A cada 3 meses pode acrescer uma gota a mais neste banho, sempre diluída!
Ou seja, duas gotas aos 6 meses, 3 aos 9 e assim por diante (mas não precisa mais que
3...).
- Até os 6 meses será preciso evitar o uso tópico de óleos cítricos com fotosensibilidade,
pois os bebês devem tomar um pouquinho de sol todos os dias nesta fase. O uso
aromático destes, contudo é livre. Mesmo depois cuidado com os óleos cítricos e
exposição ao sol!
- O que pode vir para você como uma surpresa, e para nós foi, é a restrição do uso do
Olíbano (incenso) e Mirra em crianças até 2 anos. A Bíblia conta que foram presenteados
estes dois óleos (ou as resinas, não fica claro) ao menino Jesus. Elas tem propriedades
maravilhosas, mas são potentes demais e tem potencial de intoxicação. Portanto não deve
ser um ritual* diário oferecer a seu pimpolhito os presentes dos reis magos... combinado?
*Se necessário utilizar ou quiser simbolicamente usar no dia do batismo, dilua uma gota
de cada óleo essencial em uma colher de sopa de óleo carreador e passe somente na
sola dos pés da criança. Vai fazer bem a ela, mas deixe uma nova dose somente para
quando ela completar 2 anos e principalmente quando ela estiver doentinha e precisar de
uma recuperação de imunidade. Para quem tem fé, e todos os pais tem fé quando se trata
da saúde da prole, é um bom momento para uma oração pela recuperação deles ungindo
eles com o óleo que recebe toda sua energia de amor antes de passar na sola de seus
pesinhos. Uma alternativa menos restritiva na linha dos óleos espirituais é o Sândalo (já
publicamos tudo sobre ele na última sexta!) que pode ser usado com modicidade após o
bebê completar 6 meses.
- Até os 2 anos outros óleos são restritos e proibido o uso tópico pelo seu potencial de
intoxicação (pode usar estes óleos mais fortes em difusão aromática após os 6 meses,
mas somente se necessário e por até 20 minutos): Canela, Olíbano e Mirra (já falamos!),
mas também... Cravo, Pimenta Preta, Orégano, Tomilho, Manjericão, Melissa, Capim-
Limão, Patchuli, Ylang Ylang, Salvia, Junípero, Copaiba, Gengibre, Vetiver, Verbena e
Hissopo.

🙉 CRIANÇAS (a partir de 3 anos) – As restrições mencionadas acima aos bebês


🙉

perdem o efeito, mas permanecem as que listaremos abaixo e que TAMBÉM se aplicam
aos Bebês, mesmo não estando listadas acima (por melhor organização do texto).
- Restrição até os 6 ANOS de idade: há alguns óleos essenciais mais potentes e com
maior facilidade de gerar intoxicação e por isso recomenda-se que sejam evitados ao
máximo o uso de: Manjerona, Anis, Funcho Doce (mesmo sendo relacionado à famosa
funchicória), Sálvia (exceto a Esclaréia que pode) e Nós-Moscada.
- Restrição até os 10 ANOS de idade: Existem dois componentes químicos – o mentol e o
eucaliptol (1.8 cineol) – que em raros casos, mas acontecem, podem causar problemas
respiratórios em crianças menores de 10 anos. Tais componentes químicos tem
propriedades de gerar resfriamento, mas podem ser o gatilho de uma reação nos alvéolos
similar a um “congelamento” causando uma respiração mais lenta e perda temporária da
capacidade de oxigenação. Você sabia que é por isso que a sauna é proibida para eles, e
não pelo calor? Na dúvida é melhor evitar o uso do Hortelã-Pimenta, Eucalipto, Alecrim e
Cardamomo. Hortelã-Verde é ok após 2 anos de idade.

🙉 ADULTOS – Quando estamos crescidinhos podemos tudo, certo? QUASE! Sim,


🙉

se fizermos uso de forma adequada... mas tem exceções a esta regra em quadros de
saúde específicos. Sem a pretensão de cobrir todas as possíveis doenças vamos falar de
algumas restrições mais comuns:
- Diabetes: evitar Canela (todos os tipos), Noz-Moscada, Orégano, Dill (também chamado
de endro ou aneto), Melissa, Gerânio e Patchuli.
- Pressão Alta (e epilepsia): evitar Alecrim, Hortelã-Pimenta, Tomilho, Sálvia (exceto
Esclaréia), Noz-Moscada, Hissopo e Funcho Doce. (Há aromaterapeutas que questionam
o estudo de Valnet que apontou algumas das restrições acima listadas. Nós preferimos,
em matéria de segurança, escolher o conselho mais conservador).
- Pressão Baixa: evitar Manjerona e Ylang Ylang .
- Peles feridas: evitar Canela (todos os tipos), Cravo, Wintergreen, Capim-Limão e
Melissa.
- Coagulação (cirurgias ou uso concomitante com aspirina): evitar Canela (todos os tipos),
Cravo, Orégano, Wintergreen, Patchuli, Gengibre, Sempre-viva.

🙉 IDOSOS – Valem as mesmas restrições das crianças. Adicionalmente valem


🙉

também a dos adultos relativas a problemas de saúde!


Agora você já sabe os pontos mais importantes! E se esquecemos algo que julga
fundamental, por favor compartilhe você também o seu conhecimento nos comentários.
Sendo algo que por um lapso esquecemos (e acontece, rs) teremos o prazer de editar o
post para que este possa ficar salvo como um guia básico de segurança.

Relendo tudo isso, parece que a Canela é uma grande vilã, né?! Não é verdade!!! Na
🙉

segunda-feira será o dia dela, o 10º óleo na preferência nacional... um “queridinho”


superpotente!

DILUIÇÃO EM ÓLEOS CARREADORES – 🙉 🙉 🙉 Tudo o que você sempre quis


saber, mas não tinha a quem perguntar...
Estamos sempre dizendo que Óleos Essenciais (OEs) precisam ser puros para serem
potentes e terem grau terapêutico. Isso é verdade! Mas isso NÃO significa que você deva
passar ele puro na sua pele... por pelo menos 4 motivos:

- Porque OEs precisam ser diluídos para não provocarem reações em peles mais
1️🙉

sensíveis. Isso inclui pessoas com maior sensibilidade natural ou em razão da idade (ex:
bebês, idosos e crianças), mas também áreas do corpo com maior sensibilidade como o
uso facial e em mucosas.
- Porque alguns OEs são reconhecidamente fortes e capazes de provocar reações
2️🙉

mesmo em peles não sensíveis, por exemplo os OEs de: Canela, Cravo, Orégano,
Tomilho, Pimenta Preta, Gengibre, Eucalipto, Capim-Limão, Hortelã-Pimenta, Hortelã-
Verde, Funcho doce, Gerânio, Limão Tahiti, Bergamota e Cedro.
Há, contudo, outros óleos que não provocam reações em peles normais. Para sinalizar
isso dizemos em nossos posts da série Top50 que alguns “podem ser usados puros”.
Podem por não provocar reação na pele, mas ainda assim não devem! (pq? pelo próximo
motivo!)...
- Porque OEs contém substâncias químicas voláteis que se perdem no ar
3️🙉

rapidamente. Embeber elas em “óleos-vegetais-fixos-graxos-carreadores” (ou abreviando:


OCs) faz com que a volatilização dos componentes úteis seja drasticamente reduzida,
permitindo que o OE fique mais tempo em contato com a pele e possa assim ser melhor
assimilado pelo corpo. E para que seja ainda melhor absorvido destaca-se o próximo
motivo...
- Porque uma gota de OE guarda em si uma imensa potência... são milhões de
4️🙉

moléculas orgânicas ativas existentes em uma única gota. Por exemplo, as propriedades
existentes em uma gota de Hortelã-Pimenta equivalem a que existem acumuladas em 28
xícaras de chá de hortelã. Assim sendo, a diluição em OCs permite melhor aproveitamento
desta potência, fazendo com que estas moléculas orgânicas ativas dos OEs se espalhem
e entrem em contato com uma superfície maior do nosso corpo, o que significa mais
células receptoras para assimilar suas propriedades.
A regra, portanto, é sempre diluir OEs em OCs! E é importante lembrar que OEs são
lipossolúveis, isto é, diluem em gorduras como óleos vegetais, cremes, manteigas, etc.
Mas não diluem em água.
E esta regra de sempre diluir tem raras exceções! Por exemplo, a Lavanda ou a Melaleuca
podem ser usadas puras para tratamento de uma área afetada da pele. Mas ainda assim,
para conter a volatilização, nós costumamos diluir em pelo menos um pouquinho de OC,
numa proporção de 1:1 (ou seja 50%). Importante você considerar que exceções como
esta somente quando orientado expressamente, do contrário para uso tópico o OE deve
ser sempre diluído, não apenas por economia destas preciosidades , mas
🙉

principalmente para melhores impactos na sua saúde e bem-estar .


🙉

Costuma-se dizer genericamente que “em termos de diluição, menos é sempre mais”. De
um modo geral, pelos motivos já listados acima, isso é verdade! Contudo, no limite da
extrapolação deste ditado, uma gota de OE em um oceano de OC não faz muito sentido...
Então é preciso compreender as referências gerais de percentual de diluição (veja a
ilustração “esquemática” deste post, que fizemos com todo carinho para você guardar e
consultar sempre que precisar).

🙉E o quanto diluir? O percentual de concentração dos OEs varia conforme o uso e


depende de quem usa. De um modo geral as concentrações indicadas variam de 0,5% até
no máximo a 10%. Pode parecer muito pouco, acredite e experimente, não é! Lembre-se
sempre que a diferença entre remédio e veneno muitas vezes está na dose!
Se tivesse uma concentração padrão, um valor único de referência ele seria 3%. Esse é o
percentual admitido como o limite de uso seguro de qualquer OE e normalmente o
percentual utilizado nos cosméticos naturais que você pode produzir com os óleos
essenciais.
Acima disso, somente para tratamentos de massagem não recorrentes (4%), dores
agudas, inflamações sérias e acne severa (5%), e tratamento de problemas crônicos,
doenças degenerativas, infecções e inflamações graves (10%).
De outro lado, concentrações abaixo da referência padrão são recomendadas para: peles
sensíveis, idosos e massagens recorrentes (2%), crianças, grávidas e pessoas com saúde
debilitada (1%) e uso facial, em mucosas e em bebês acima de 3 meses (0,5%).
E quais são os óleos vegetais fixos carreadores mais comuns. Segue uma lista
(incompleta) de quase 30 deles:
1. Coco Fracionado
2. Semente de Uva
3. Amêndoa Doce
4. Rosa Mosqueta
5. Girassol
6. Coco Palmiste
7. Macadâmia
8. Abacate
9. Gergelim
10. Jojoba
11. Linhaça
12. Castanha do Pará
13. Avelã
14. Damasco
15. Nozes
16. Baru
17. Argan
18. Gérmen de Trigo
19. Andiroba
20. Calêndula
21. Babaçu
22. Oliva
23. Buriti
24. Pracaxi
25. Mamona (Rícino)
26. Algodão
27. Murumuru

ALQUIMIA DAS SINERGIAS – UMA SEGUNDA ABORDAGEM SOBRE A ORDEM E


🙉

PROPORÇÃO
Esta é a terceira e última parte de uma sequência de posts na “terça da alquimia” em que
falamos sobre o aprendizado na arte de fazer “blends”, mantendo as propriedades
químicas, terapêuticas e aromas na sinergia desejada.
No primeiro post revelamos que um dos maiores segredos de uma boa sinergia está na
ordem em que são adicionados os óleos. No segundo post falamos da abordagem mais
conhecida das 3 notas aromáticas para harmonização entre os óleos com volatilização
diferentes. Hoje vamos falar de uma abordagem diferente e mais sofisticada de
ordenamento. (Em resumo, mais complicada também !)
🙉

Este método utiliza quatro classificações de sinergias, que serão apresentadas a seguir na
ordem que devem ser introduzidas na mistura dos óleos essenciais:

O personificador (“personifier”) – 5% da sinergia – óleos com presenças muito fortes e


1️🙉

marcantes, que permanecem exalando seu aroma por muito tempo, com forte potencial
terapêutico.
*São exemplos: Canela, Cássia, Cravo, Vetiver, Sândalo, Cedro, Patchuli, Ylang Ylang,
Nardo, Copaíba, Mirra, Rosa, Hortelã-Pimenta

O intensificador (“enhancer”) – 75% da sinergia – são os óleos predominantes que


2️🙉

atuam para intensificar as propriedades dos outros óleos da sinergia. A sua fragrância não
é tão forte e tem duração (volatilidade) intermediária.
*São exemplos: Manjericão, Manjerona, Coentro, Tomilho, Petitgrain, Lavanda, Sálvia
Esclaréia, Gerânio, Hortelã-Verde, Melissa, Funcho Doce, Wintergreen

O equalizador (“equalizer”) – 15% da sinergia – óleos que criam equilíbrio e conexão


3️🙉

(química) entre os óleos contidos na sinergia. A sua fragrância não é forte e tem pouca
duração.
*São exemplos: Frankincense, Abetos Fir, Sempreviva, Camomila Romana, Cominho,
Orégano, Alecrim, Eucalipto, Pimenta Preta, Capim-Limão, Bergamota
O Modificador (“modifier”) – 5% da sinergia – óleos que tem uma fragrância mediana e
4️🙉

de curta duração, que trazem harmonia para a sinergia.


*São exemplos: Jasmim, Néroli, Cardamomo, Gengibre, Cipreste, Junípero, Laranja,
Toranja, Tangerina, Limão Siciliano, Limão Tahiti
Mas aqui é importante assimilar o conceito geral da composição e não os óleos
específicos, pois um mesmo óleo pode ser usado como mais de um dos 4 grupos acima.
O óleo essencial de Rosa, por exemplo, pode ser usado nos 4... (a classificação acima é
só a principal de cada óleo, mas não a única)... daí vc logo percebe que é mais arte do
que ciência!!!
Como é algo impreciso, a melhor maneira é testar estas sinergias em duas etapas. A
primeira é com o mínimo de gotas possíveis em um difusor sônico, ou o método “Tabajara”
de usar os 4 vidrinhos abertos perto da narina para sentir a combinação... (o que a
Thais 🙉🙉♀️ vive dizendo que não funciona direito mas eu acho que dá uma primeira noção
para não sair gastando minhas gotinhas preciosas... 🙉 🙉 ).
🙉

Passado o teste aromático (agradável?) avance para o teste tópico utilizando 20 gotas de
OEs (no total) em 50 mL de óleo carreador de sua escolha, armazenada em vidro âmbar.
Utilize na pele e espere o efeito completo para entender como se comportam os aromas,
sensações e efeitos de sua sinergia na pele ao longo do tempo.
Assim você terá a sinergia a 2% e você ainda tem 10 a 20 gotas para fazer eventuais
ajustes e correções e chegar a 3% a 4%, dependendo do uso. É como adicionar sal,
menos é mais, pois depois não tem como tirar...
E não tem receita precisa, são apenas técnicas de uma arte que você desenvolverá com
suas próprias características de personalidade, necessidade terapêutica e sensibilidade
aromática. Faça anotações para lembrar o que você fez, para repetir se ficar bom ou para
aprender quando não ficar!

CONSUMO INTERNO DE ÓLEOS ESSENCIAIS: PODE? 🙉 🙉 🙉

Esta é uma pergunta super comum! E dentre as perguntas mais frequentes é a que faz
muitos de nós demorarmos em busca da melhor resposta e explicação.

Isso porque é uma resposta muito delicada, que desperta preocupações, mas que
🙉

vamos abordar aqui de forma prática e direta.


🙉Quando usamos condimentos em nossos alimentos, ou batemos um suco de limão
com casca, estamos naturalmente consumindo óleos essenciais presentes nestes
alimentos.
🙉Todavia, no Brasil, o consumo de óleos essenciais isolados (portanto, mais potentes e
com maior concentração de princípios ativos) não é autorizado pela ANVISA nas
categorias em que os óleos são registrados.
🙉 Dizendo mais claramente: da forma como o registro é feito (muitas vezes por escolha
tributária) é proibida a venda de óleos essenciais para consumo interno no Brasil. Então,
ponto final! Não pode e acabou!
Mas para não fazer um post muito curto, vamos contar como este tema é tratado em
outros lugares do mundo...

🙉🙉A escola inglesa de Aromatólogos (ex: Tisserand) diz que há muitos riscos na
ingestão e, portanto, não recomenda e dá preferência aos caminhos externos: aromáticos
e tópicos. Há quem siga esta linha e exagere neste ponto de vista com uma interpretação
radical que os faz se manifestarem com vigor contrariamente ao uso interno.
Já para a mais tradicional escola da Aromaterapia, a francesa, é absolutamente
🙉🙉

natural e corriqueiro o consumo interno (oral, retal, e até vaginal) de um óleo certificado
como puro. Nesta linha, a ingestão é entendida como uma das formas fitoterápicas mais
antigas e difundidas de uso dos óleos essenciais. Mas muito cuidado com óleos
adulterados e diluídos em óleos vegetais ou pior, em compostos químicos utilizados na
perfumaria! É preciso que utilize uma marca comprometida com a qualidade!
Felizmente não há somente estas duas visões conflitando, sem tolerância e sem
vencedores. Há, finalmente, uma terceira visão intermediária - mais sensata e equilibrada -
que não nega tudo, nem tampouco libera tudo. Como diz o ditado em latim: a virtude está
sempre no meio do caminho... in médio virtus!

Nos Estados Unidos há uma abordagem mais educativa e relativizada do assunto,


🙉🙉

sendo este um terceiro ponto de vista que equaciona esta controvérsia. Por lá, o FDA (a
ANVISA deles) regulamenta quais são os óleos seguros para uso interno e quais não são.
E quase todos os óleos são testados e liberados, com exceção de alguns óleos, que por
diferentes motivos NÃO são seguros (Eucalipto, Cipreste, Cedros, Abetos “Fir”,
Wintergreen, dentre outros). Há também a categoria dos que não são restritos de modo
geral, mas que são proibidos na gravidez (Canela, Alecrim, Manjericão e Tomilho).
Os demais OEs (em especial os com constituição química de terpenos, álcoois e ésteres)
você poderia consumí-los internamente se fosse permitido legalmente, mas também não
seria de qualquer jeito.
Dizemos que não seria de qualquer jeito porque é sempre preciso considerar que estas
pequenas gotas são ricas em potência, tanto que podem corroer plásticos (Faça o teste
com o Lemongrass). Analogamente podem, facilmente, irritar seu sistema digestivo se não
forem adequadamente diluídas.
Mas o que mais preocupa é que a ingestão de OEs tem efeito cumulativo no organismo,
podendo gerar intoxicação em casos de uso constante ou em maior quantidade, em
especial os óleos ricos em fenóis (ex: orégano, tomilho, manjericão, cravo, canela) e
cetonas (ex: aneto, nardo, cominho).
Afinal, uma substância nunca é 100% inofensiva ou 100% nociva. O organismo humano
suporta uma substancia conforme a dosagem que pode absorver, mesmo as que nos
fazem bem.

🙉O Tylenol, por exemplo, é baseado em uma química de fenóis e pode (em excesso)
causar intoxicação do fígado. Como já falamos e repetimos, a diferença entre o remédio e
o veneno está na dose e, neste caso específico, no acúmulo de doses.
🙉Mas esse é um assunto sério que exige cuidado! Imagine o risco de OEs próximos do
alcance de crianças pequeninas, em especial um vidrinho de laranja doce, aquele aroma
gostoso associado ao hábito de mamar da criança... é um grande perigo! Por isso,
mantenha sempre seus óleos fora do alcance das crianças menores de 6 anos e explique
para as maiores sobre seus riscos!
É por tudo isso que, sem que haja educação e consciência de seu uso interno,
🙉🙉

achamos melhor mesmo que seja restrito seu uso interno. Assim é (e continuará sendo)
comum no Brasil ver OEs marcados com aviso para não ingerir, mesmo se tratando
exatamente dos mesmos OEs consumidos em outros lugares do mundo.
E pare para pensar... mesmo que fossem legalizados para consumo interno, todos nós –
Aromatólogos, Aromaterapeutas ou Aroma-educadores – teríamos receio de dizer que
alguém pode livremente consumir os OEs considerados seguros pelo FDA, sem entender
o caso específico da pessoa e acompanhar seu uso correto. Isso porque, o uso livre,
indiscriminado e não educado pode trazer diversos problemas para a pessoa (e uma crise
potencial para a percepção geral sobre a segurança do uso dos óleos).
Se um dia for liberado, certamente será para uso pontual em casos especiais e
tratamentos crônicos (ex: prazo máximo de uma semana a 28 dias, com intervalo para
melhor absorção do que já foi ingerido), em doses mínimas precisamente receitadas por
profissionais experientes (ex: uma gota para cada 20 Kg do paciente, no máximo de 4
gotas, 3x ao dia, sempre diluída em uma colher de mel ou de óleo de linhaça rico em
ômega 3) e somente para ajudar a tratar sintomas específicos (ex: Orégano com função
antibiótica, Melaleuca com função anti-inflamatória para a garganta, Capim-Limão para o
colesterol, etc.).

O primeiro que poderá vir a ser liberado, por ser um dos mais seguros e úteis para a
🙉

saúde, seria o consumo de uma gota de OE de Limão Siciliano pela manhã (misturado em
meio copo de água morna com mel - ou vinagre se for vegana - servido em uma xícara ou
copo de vidro). E mesmo assim, apenas durante 3 meses, fazendo então uma pausa de 6
meses antes de retomar (janela terapêutica para zerar seu efeito cumulativo).
🙉 A boa notícia é que não é preciso ingerir os OEs para ter seus efeitos desejados.
Inalar seus componentes químicos benéficos e passar na pele é melhor, ou ao menos
suficiente, na imensa maioria dos casos. Afinal, é preciso lembrar que a inalação dos OEs
são o caminho mais rápido para que produza efeitos no cérebro humano, e que a
aplicação de óleos essenciais na pele é absorvida pela corrente sanguínea em questão de
segundos, trazendo os benefícios necessários para o organismo sem o risco de
intoxicação (desde que respeitadas as proporções seguras).
Por todos estes motivos e riscos, e para que as pessoas não façam mal a elas mesmas
(por ignorância, imprudência ou desconhecimento), precisamos reconhecer a necessidade
de antes educar o uso interno correto e parcimonioso, orientado sob supervisão de um
profissional qualificado.
O uso interno só poderá, um dia, ser liberado se antes houver educação e conscientização
sobre o correto uso interno. E é justamente no intento de educar, conscientizar e enfrentar
este assunto de forma franca e direta, sem desrespeitar a legislação nacional da Anvisa,
que nossos posts dos TOP50 óleos essenciais falam de consumo interno com um tempo
verbal condicionado a sua aprovação legal. Mais do que isso, procuramos sempre ser
específicos no processo de esclarecer usos (e abusos) comuns dos OEs no mundo.

🙉Um singelo exemplo destas dicas, com risco praticamente nulo, é o uso esporádico de
uma ou duas gotas (no máximo) de óleos essenciais como substitutos de ervas em
receitas culinárias, que se volatilizam no calor trazendo um delicado sabor aos alimentos.
Então, para concluir esta prosa complexa – originada de um questionamento simples –
queremos retomar a pergunta do título deste post e oferecer uma resposta igualmente
simples e direta...

❓Quando perguntarem sobre o consumo interno de óleos essenciais podemos todos


responder assim, sem demora: “Alguns até poderiam, mas há muitas alternativas com os
mesmos benefícios!”

MÉTODOS DE OBTENÇÃO DOS ÓLEOS ESSENCIAIS


Hoje é dia da Alquimia aqui na página! Dia preferido de muitos de nós (acho que o meu,
Rodrigo, inclusive). 🙉🙉🙉

A alquimia é, dentre outras coisas, uma prática de transmutação de matérias e da busca


do elixir da longa vida... e isso tem tudo a ver com o que vamos falar hoje: a arte da
extração de óleos essenciais a partir de materiais vegetais sem prejudicar suas
propriedades!

🙉 🙉 🙉As plantas formam os óleos essenciais com a energia do sol durante a


fotossíntese e armazenam eles em pequenas bolsas espalhadas por suas mais diversas
partes (folhas, flores, cascas de frutos, caule, etc.). A imagem deste post ilustra uma das
micro-bolsas presentes em uma Lavanda Angustifólia. 🙉

Para extrair estes OEs há 7 (sete) formas. Vamos falar um pouquinho sobre cada uma
delas, da mais simples e comum à mais sofisticada e rara.
🙉Importante perceber que a qualidade dos óleos obtidos de uma mesma planta varia
muito conforme o método de extração utilizado, que podem alterar drasticamente a
composição de um OE.
1️🙉 PRENSAGEM A FRIO
É o principal método para obter óleos essenciais da casca de frutos cítricos (e somente
deles).
Como eles ficam próximos da superfície para proteger o fruto, são feitos pequenos
furinhos na casca (escarificação) e depois prensados pelo método de esponja ou abrasão,
sendo que o primeiro produz os óleos mais puros.
Você pode experimentar a obtenção de gotículas de óleo sempre que espremer a casca
de uma fruta cítrica (como aparece no início do vídeo que postamos na tarde desde
domingo).
A fotosensibilidade destes óleos é presente apenas neste método, já que nele se produz
uma substância chamada “furanocumarina”. O mesmo não ocorre se os cítricos forem
destilados à vapor. A destilação, contudo, tem grande desvantagem por elevar a
temperatura de óleos e sujeita-los a oxidação precoce, não sendo ideal para os cítricos. É,
contudo, a melhor forma para outros, como vamos apresentar a seguir.

2️🙉 DESTILAÇÃO POR ARRASTE À VAPOR


É o principal método para obtenção de óleos de folhas, ervas e madeiras.
Imagine um caldeirão cheio de material vegetal até a boca e depois fechado
hermeticamente. Na sua base é injetado vapor d´água fervida em outro caldeirão que,
injetado sob pressão, rompe as estruturas onde estão armazenados os OEs.
Na parte superior, por cerca de meia hora, o ar ainda quente sai arrastando o óleo
essencial da planta e juntos entram em uma serpentina de resfriamento que transforma
esse vapor em líquido que se acumula em um recipiente.
Como água e óleo não se misturam, o óleo mais denso se separa da água e fica na
superfície, numa proporção em torno de 1:40. Na base deste recipiente vai se extrainda
em grande volume uma água especial chamada hidrolato (ou hidrosol ou água floral) que
ainda carregam micro-partículas deste óleo e alguns de seus componentes químicos
ativos.

3️🙉 HIDRODESTILAÇÃO
Assemelha-se muito ao método acima, mas nele os dois primeiros caldeirões se juntam.
As plantas são cobertas de água e o caldeirão é fechado para depois ser aquecido. A
planta é cozida para soltar seus óleos que depois são resfriados junto com a água.
É um método mais simples, mas produz um óleo de qualidade inferior por poder ser
danificado pelo excesso de exposição ao calor, o que é mitigado quando utilizado o
arraste a vapor injetado sob pressão para uma rápida extração.
Há ainda o risco da água evaporar completamente queimando as plantas, o que produz
um odor característico de queimado, muito comum em OEs de qualidade inferior
existentes no mercado. Substâncias essas muitas vezes prejudiciais à saúde.
Mais um exemplo do barato saindo caro para a sua saúde! Não cansamos de repetir o que
já está virando um mantra em várias postagens: “Quando se trata de óleos essenciais,
qualidade tem preço e vale a pena pagar! A diferença de preço por gota, comparando um
óleo ruim e um óleo de qualidade, é sempre de centavos!”.

4️🙉 EXTRAÇÃO COM SOLVENTE


É o método principal para obtenção dos “absolutos” das plantas mais delicadas como as
flores. Estas teriam seus óleos completamente destruídos em uma destilação normal.
Também é o método indicado para aquelas plantas que contém uma quantidade pequena
de óleos essenciais.
O principal solvente utilizado é o Hexano (um hidrocarbono volátil), no qual as plantas são
banhadas para que se rompam as bolsas de armazenamento dos óleos. Depois, numa
segunda etapa, os óleos são retirados dos solventes, restando contudo até 6% de
solvente nos absolutos (sendo proibida, portanto, a ingestão destes).
É um método delicado que, analogamente aos hidrolatos, tem como subprodutos ceras e
tintas não voláteis com usos alternativos.

5️🙉 EXTRAÇÃO COM CO2.


Há um método superior e alternativo à extração com solvente. É mais recente,
considerado por especialistas como muito melhor, que utiliza “dióxido de carbono
supercrítico” injetado em alta pressão para passar pelas plantas, romper as bolsas de
óleos e arrastar em baixa temperatura os óleos essenciais. É o método que produz, de
longe, os melhores óleos essenciais sem qualquer oxidação ou perda de qualidade
volatilizada pelo calor.
Mas como exige equipamentos muito caros, são acessíveis (com ganhos de escala)
somente para empresas de grande porte. É um método que recebe crítica por não ser
tradicional e acessível a todos os produtores, efetivamente dividindo o mercado de óleos
essenciais, global e local, em diferentes patamares de qualidade.

6️🙉 ENFLEURAGE
É o método apresentado no filme que indicamos no sábado! Indicado para as flores mais
delicadas, com menor perda de suas propriedades aromáticas e químicas.
Consiste em usar outra gordura para transferir o óleo. Embora possa ser usado uma
gordura vegetal (ideal para a cultura vegana), é preciso reconhecer que as melhores
extrações se dão tradicionalmente com gordura animal (ex: banha de porco).
No caso de flores frescas, por exemplo, as pétalas são colocadas sobre uma placa de
vidro com gordura, que vai absorver o óleo das flores, que são substituídas por flores
novas todos os dias, até que a concentração certa seja obtida.
Depois de alguns dias, a gordura é filtrada e destilada. O concentrado oleoso que resulta
desse processo é misturado ao álcool e novamente destilado. O produto final é o óleo das
flores.

7️🙉 ATTAR
Método de origem indiana utilizado há séculos para obtenção de sinergias de plantas
nobres como Rosas, Jasmim e Néroli (flor da laranjeira). São obtidos através da extração
em puro óleo essencial de Sândalo... imagina que preciosidade?

🙉 🙉 🙉 🙉 USO SEGURO DOS ÓLEOS ESSENCIAIS EM ANIMAIS DOMÉSTICOS (


🙉ALERTA PARA GATOS!!!)
Quinta-feira é o dia que escolhemos para tratar de assuntos básicos e de segurança aqui
na página. Desde que começamos, são constantes as perguntas sobre o uso de óleos
essenciais em animais domésticos (cães e gatos), que podem se beneficiar muito também
de todo o poder da natureza.
Entendemos o fenômeno. Descobrimos estas riquezas que são os óleos essenciais e
queremos compartilhar seu benefício com todos, em especial com aqueles que amamos.
E como amamos nossos bichinhos! A tentação de usar é enorme, não é mesmo?!
Ao mesmo tempo em que é um tema muito demandado, há poucas referências sólidas
para um tema que você vai entender ser bastante delicado. Vamos compartilhar hoje um
pouco deste universo para saciar, frear e educar este desejo, mas registramos aqui
apenas aquilo que encontramos em fontes críveis e seguras. Esperamos que, ainda
assim, gostem e apreciem nosso cuidado com eles!
Vamos começar falando em relação aos frascos de óleos essenciais e de sua caixinha
dos tesouros. Você deve mantê-las fora do alcance de crianças e também dos animais.
Alguns dos óleos utilizados são tão tóxicos e podem oferecer perigos tão grandes que
podem facilmente levar a óbito animais domésticos de pequeno porte. Pelo mesmo motivo
o uso oral não é recomendado em nenhum deles.
Dito isso, para todos os animais, no melhor do nosso conhecimento e pesquisa, o uso
aromático é livre, mas use uma única gota no seu difusor sônico ou retire os animais do
ambiente. E se observar comportamentos estranhos neles (fuga ou outras condutas
anormais) interrompa a difusão.
Uma dica importante também é nunca deixar que cheguem próximos ao difusor e à nevoa
provocada por ele. Outra dica é não usar álcool de cereais em aromatizadores de
ambiente onde houver animais de estimação substituindo por água destilada. E sabe por
que todo esse uso reduzido e cuidadoso?
Os usos aromáticos de OEs quando inalados pelos nossos pets, de um modo geral,
possuem efeitos neles muito próximos aos descritos em nós, com uma ressalva! Todos
eles tem olfatos muito mais sensíveis que o nosso.
Nos cães, então, a capacidade olfativa é cerca de 30 vezes maior do que a dos humanos
e, portanto, seus efeitos são muito potencializados. Tudo isso, pare para pensar, em
animais com peso muito menor que o humano. O que isso significa? Sem exageros perto
deles, ok?!
Outra coisa, assim como cuidamos de não expor nossos bebês cedo demais aos OEs, o
uso tópico nos animais devem ser completamente evitados nas primeiras 8 semanas de
vida dos adoráveis filhotinhos (e o uso aromático reduzido ao mínimo possível).
Mas agora que te enchemos de prudência, vamos reforçar a parte boa! A difusão de OEs
é ótima para potencializar o sistema imunológico deles e equilibrar sua mente e o corpo.
É, sobretudo, um ótimo aliado para tratar de distúrbios de comportamento de nossos
adoráveis bichinhos.
Importante entender que, normalmente, o stress está na base de todas as feiuras e
tristezas manifestadas por eles (depressão, agressividade, ansiedade, medos,
compulsões, hiperatividade, etc.).
Esse stress físico e emocional vai se acumulando de algumas formas:
- animais em situação de abandono
- gestação, amamentação e cuidados com os filhotes
- clausura, falta de passeios, contato com sol e convivência com outros
- excesso de rigidez nas regras (ex: para se alimentar e evacuar)
- excesso de vínculo com seu dono (superproteção)
O melhor que você tem a fazer é reduzir ou amenizar as situações de stress que causam
os problemas aos nossos “serumaninhos”, para só depois e COM TODO O CUIDADO
administrar algum tratamento neles. Isso porque a dosagem e a frequência de aplicação
devem variar muito de animal para animal, de acordo com o tipo, raça, peso, histórico, etc.
Agora falando do uso tópico, em todos os casos, é preciso que você compreenda que são
extremamente sensíveis e que, de outro lado, os OEs são muito poderosos! Animais
domésticos são muito mais sujeitos a reações de hipersensibilidade, alergias, tontura,
ataques epiléticos, vômitos, perda de apetite, intoxicação, problemas cardíacos e
hepáticos.
No caso especial dos gatos, devemos dar um tratamento à parte! Por possuir a pele muito
fina, o uso de OEs requer MUITO mais atenção, pois os óleos são absorvidos muito
rapidamente e de uma vez com efeitos devastadores para eles. Gatos não tem a mesma
habilidade e facilidade dos fígados humanos de desintoxicá-los dos componentes
químicos existentes nos OEs.
Em verdade, seu uso tópico é uma exceção tão grande (e com concentrações tão
reduzidas) que nós não nos sentimos habilitados a sequer recomendar seu uso tópico. Há,
por exemplo, relatos de morte de gatos por tratamento de feridas de pele com Melaleuca.
O mesmo se aplica a outros pets de pequeno porte. Melhor não!
Por isso mesmo saiba que o que vamos compartilhar a seguir sobre o uso tópico é
meramente ilustrativo do tema, e útil para cães somente. Mesmo assim, para utilizar com
segurança – para a cura de feridas, limpeza natural e outros usos – você deve consultar
um veterinário com especialidade em OEs para fazer a indicação específica e as
dosagens corretas (Dr. Guilherme Santos, por exemplo).
Para administrar os óleos topicamente, a concentração será sempre de no máximo 2%,
sendo ideal 0,5% a 1%). A regra de ouro é dividir por 5 a concentração recomendada para
humanos.
A diluição deve ser sempre em óleo de coco orgânico e prensado a frio, pois é
hipoalergênico, antisséptico, cicatrizante, nutritivo para a pele e ainda ajuda a estabilizar o
metabolismo do animal (regulando sua digestão, atenuando mal hálito e ainda ajudando
na remoção de pelos mortos). Outra vantagem é que são receptivos ao aroma do óleo de
coco, que ainda ajuda a atenuar os demais odores.
Dois exemplos de uso reconhecidamente úteis:
1 - Para cães ariscos (e que latem muito): 3 gotas de Hortelã-Pimenta, 2 de Ylang Ylang e
5 de Lavanda diluído em 50 mL de óleo carreador de coco. Pingar uma gota na nuca dele,
de noite (quando chegar em casa e puder dar atenção e carinho a ele) fazendo deste um
momento especial entre vocês.
2 - Pingar uma única gota de óleo essencial de Hortelã-Pimenta em 10 mL de óleo de
coco, diluindo o OE em um vidrinho de roll-on para passar na nuca do seu cãozinho
quando for passar pelo processo de adestramento. Se for um cachorro de grande porte, aí
você pode utilizar duas gotas, mas não mais que isso!
Maravilha, né? Sim! Mas não é recomendado o uso recorrente, devendo haver uma janela
de descanso de alguns dias entre as aplicações.
NOSSA DICA: faça um sabonete artesanal enriquecido com duas gotas citronela, capim-
limão e lavanda para utilizar no banho do seu animal e ajudar a eliminar pulgas, ácaros,
odores e ainda cuidar da pele deles.

🙉 🙉 🙉 O ROSTO, OS TIPOS DE PELE E OS ÓLEOS ESSENCIAIS


Todo mundo sonha em ter uma pele hidratada, aveludada, macia e sem nenhuma marca
de expressão, não é mesmo?!
Pois hoje, na terça da alquimia, vamos nos dedicar a explicar um pouco sobre a
composição da pele do rosto para que você possa definir seu tipo de pele e fazer suas
próprias alquimias para conseguir a tão sonhada pele de pêssego!
A pele do rosto, assim como a do corpo, é formada por uma camada superficial ou
epiderme, uma mais profunda - ou derme (que está abaixo da camada do tecido celular
subcutâneo). Só que a face tem uma característica única: ela não é uniforme e possui
diferentes tipos em um mesmo lugar, ora mais fina e sensível (como boca e ao redor dos
olhos), ora mais casca mesmo (como o topo da testa e ponta do nariz).
E é aí que mora o problema: podemos ter um rosto com testa, nariz e queixo oleosos e o
restante da face seca ou vice e vice e podemos até ter pálpebras extremamente sensíveis
e outras áreas ressecadas. Por isso que temos de fazer uma auto-análise para aplicar da
melhor forma os óleos essenciais na cútis e, aí sim, ter a melhor experiência.
Para os melhores resultados há três coisas que você precisa fazer:

E a primeiríssima lição é: "usar menos química no rosto!". Se as pessoas soubessem


1️⃣

o quanto esses cremes com código de barras fazem mal pra nossa pele, principalmente a
do rosto, ficariam sem dormir e ganhariam olheiras horrorosas! kkkk
OBS: Como não queremos isso para nossas lindas amigas da comunidade, acreditem e
reduzam ao máximo o uso destes! Mas um alerta... vai piorar um pouco antes de melhorar
muuuuuito! A pele certamente vai estranhar no começo e passar por um processo de
desintoxicação (algumas mulheres relatam ter um período de até 10 dias de adaptação,
com aparecimento inclusive de espinhas - melaleuca pura nelas!), mas tenham calma que
depois desse período tuuudo vai ficar bem.

A segunda grande recomendação é: aprendam a limpar bem a pele e tonificar a cútis.


2️⃣

Já falamos sobre usar óleo vegetal para a limpeza do rosto, inclusive da maquiagem, mas
vou reforçar: usem óleo de coco ou de amêndoas diariamente para a limpeza da face.
Além de retirar todas as impurezas, vai hidratar a pele. Lave o rosto em seguida com
sabonetes neutros e/ou naturais. Dessa forma você evita deixar excessos de óleo vegetal
no rosto e mantém a pele hidratada e limpa.
A terceira dica é a mais negligenciada. Sei que poucas de vocês fazem a tonificação
3️⃣

adequada, mas essa é uma etapa extremamente importante para fechar os poros e evitar
que eles inflamem com a sujeira que circula pelo ar. No próximo domingo (como mais um
presente de Natal) vamos ensinar uma receita maravilhosa e fácil de tônico facial natural
(não percam!!!).
E agora... depois de estar com a pele hidratada, limpa e tonificada, podemos pensar nos
tratamentos que queremos.
Com um pequenino porém... para cada tipo de pele temos diferentes opções para incluir
os óleos essenciais.

🅰️ O que vale para todos os tipos de pele é:


- Para uso diário, o recomendado são os próprios óleos vegetais, os cremes naturais e
neutros e os géis, sempre aliados aos óleos essenciais que desejarmos.
- Nunca exagerar no tratamento (mesmo em peles secas!). O ideal é passar o
óleo/creme/gel base e não deixar ele ‘melando’ a pele depois de alguns minutos.
- Já para tratamentos ou dias em que você vai ter mais tempo pra deixar a pele usufruindo
das ‘Riquezas dos Óleos Essenciais’, sugerimos que vocês testem as argilas, as
máscaras naturais e até mesmo mel e açúcar (que faz uma esfoliação ótima).

🅰️ O que depende dos tipos de pele:


- Para peles oleosas, o ideal é fazer um tratamento (1 vez por semana) com óleos
vegetais que ajudam a equilibrar a produção da oleosidade natural da pele (Jojoba é o
melhor!) e óleos essenciais que diminuam as inflamações (Copaíba ou Melaleuca). E para
uso diário, recomendamos cremes neutros (livres de óleos "oil free", gel neutro e argilas
(que precisam ser totalmente utilizadas após o preparo) e os óleos essenciais que
atendam às necessidades que você busca.
- As peles secas podem parecer mais fáceis, mas também demandam atenção. A origem
do problema precisa ser entendida para se pensar na melhor indicação. No geral, óleo de
Abacate e de Prímula atendem super bem às expectativas de hidratação.
- Já as peles sensíveis precisam receber uma atenção especial. Óleo Vegetal de
Calêndola ou gel de Aloe Vera são os mais indicados para os momentos de crise e podem
estarem sempre presentes nas alquimias para peles delicadas. É preciso aqui um cuidado
maior com os óleos essenciais (basta diminuir o percentual utilizado) e tenha sempre em
mãos OE de Lavanda e Camomila Romana para acalmar qualquer crise.

🙉 Agora que você já pode pensar nos tipos de aplicações e nos tipos de pele da sua
cútis, releia o nosso post sobre os Óleos Carreadores do dia 09 de dezembro para pensar
nas vitaminas que vai querer incluir em sua formulação e nas aplicações que já sugerimos.
Mas antes, para ajudar na decisão e deixar vocês ainda mais pensativas, vou listar alguns
óleos com algumas possíveis sugestões.
- ALECRIM: eliminação de toxinas
- BERGAMOTA: antiséptico (mas cuidado p/ não se expor ao sol !)
- GERÂNIO: dá tônus e equilibra a oleosidade (muita cautela em peles sensíveis)
- LAVANDA: calmante, regulador e regenerador celular, antiséptico
- MELALEUCA: anti-inflamatório
- PATCHULI: cicatrizante

ARMAZENAMENTO CORRETO E VALIDADE DOS ÓLEOS ESSENCIAIS 🙉 🙉 🙉 ⃣

Óleos essenciais são riquezas naturais, preciosidades disponíveis para nossa saúde e
que, no passado, já valeram seu peso mais do que o próprio ouro. Não à toa, chamamos
carinhosamente o local que os armazenam de caixinha dos tesouros.
Nesta terça da alquimia, no “day after” do Natal, vamos falar como preservar as
propriedades químicas dos seus óleos essenciais e, ao mesmo tempo, qual a melhor
forma de guardar os seus óleos essenciais, presentes da terra, que toda vez que
recebemos pelo correio em nossa casa sentimos como se fosse novamente o Natal.
O fato é que óleos essenciais (puros) podem ser preservados por um longo período, com
validade marcada em cada vidrinho (5 a 10 anos) por força das exigências dos órgãos
reguladores, mas sendo praticamente indeterminada se bem armazenado. Isso, contudo,
não vale para óleos vegetais carreadores que podem se tornar rançosos ou para
hidrolatos que perdem a validade muito rapidamente.
Uma armazenagem correta começa muito antes da caixinha em si, começa pelo recipiente
que guarda cada óleo. Como são materiais muito voláteis, em especial os óleos com
química de monoterpenos, precisam ser guardados bem fechados para que não volatilize
e perca no ar seus componentes químicos. Estes componentes podem ser facilmente
sentidos e aproveitados (reduzindo desperdícios) toda vez que abrimos um vidrinho e
inalamos seu aroma.
Mais do que isso, a recomendação de armazenamento de cada óleo é sempre em frascos
de vidro na cor âmbar, que protegem os óleos da reação com a embalagem e com a luz.
A proteção em relação à luz e ao calor é especialmente importante nos óleos essenciais
cítricos e para a Melaleuca (Tea Tree) que tem maior facilidade de oxidação e, como tal,
possuem uma validade menor que outros OEs. Por outro lado, estes são óleos mais
baratos e normalmente consumidos mais rapidamente.
Você consegue perceber que um óleo oxidou pois ele perde todo o brilho olfativo,
facilmente perceptível quando comparado a um óleo essencial bem preservado. Pode
também mudar de densidade (fica mais fino) e cor (fica mais opaco), mas o principal é a
perda do aroma vivo e do seu potencial terapêutico. Neste caso precisa ser dispensado,
pois o Limoneno oxidado forma um componente químico mais agressivo à pele e
levemente tóxico para o organismo.
Estando bem protegidos em suas respectivas embalagens, o passo seguinte é a escolha
de um local para guardar e organizar seus óleos. A preocupação, neste momento, deve
ser em conservar seus óleos de temperaturas maiores, oscilações de temperatura,
exposição constante à luz e rompimento dos vidros em caso de choque ou queda.
Por todos estes motivos listados acima, a recomendação é que para sua coleção principal
de OEs em casa ou em seu local de trabalho você dê preferência ao armazenamento em
caixas fechadas de alguma madeira com subdivisões entre cada um dos óleos também
em madeira.
Uma caixa de madeira (em especial se for uma madeira mole como o pinho) protege da
luz, do calor e das quebras em um manuseio normal diário. Já o tamanho desta caixa vai
depender do tamanho da sua coleção atual ou futura.
Há caixinhas de madeira de todos os tamanhos, sendo mais comuns as de 25 óleos (5x5)
e as maiores que comportam 85 a 116 óleos (10x10, com variações na configuração de
um quarto da caixa). Há também variações de formatos, com caixas com diversas gavetas
e compartimentos.
No entanto, para transporte em viagens ou para levar para atendimento domiciliar, as
caixas de madeira acabam ficando muito pesadas e protegendo menos os óleos dos
choques. Para este caso de armazenagem temporária, a preferência deve ser por estojos
com espuma dentro e orifícios circulares para cada um dos óleos ser armazenados
isoladamente (bem fechados para não vazar). Estes são bem mais leves, práticos e
protegem perfeitamente os óleos de qualquer choque ou acidente no caminho.
Muitos kits iniciais de óleos essenciais já fornecem difusores sônicos e suas próprias
caixinhas gratuitamente. Ainda assim, se você preferir, ambas as caixinhas e estojos de
espuma podem ser adquiridas em diversos modelos e tamanhos e compradas em sites
internacionais como Amazon (EUA) e Aliexpress (China). Qualquer dúvida ou dica a este
respeito, podem contar conosco.
Um último aspecto secundário, mas que achamos muito útil na armazenagem, são os
adesivos coloridos com a identificação do nome de cada um dos óleos essenciais (melhor
ainda se conseguir organizar seus óleos em fileiras de cítricos, florais, ervas, raízes, etc.).
Assim você não precisa ficar desnecessariamente movimentando todos os óleos da caixa
até achar em letras miúdas o OE que estava procurando.
Por curiosidade, temos duas caixas de madeira, uma adaptada para 116 óleos (na foto) e
outra de 25 óleos (que ficou pequena rapidamente). Temos ainda 3 estojos de viagem de
16 (4x4) e um de 30 (5x6), além de 4 estojos especiais para nossos blends de rollon em
10 mL mantidos junto à caixa principal de 116.
Os estojos de 16 são os que estão com óleos repetidos no quarto, no banheiro e no
escritório. Finalmente, o de 30 é o que utilizamos para viagem ou quando vamos em
algum lugar dar aula introdutória sobre óleos essenciais. Neste caso são 3 óleos
essenciais que utilizamos (Lavanda, Laranja e um blend respiratório chamado Breathe).
Normalmente 10 de cada, estando 9 lacrados prontos para serem vendidos isoladamente
para alguém que se interessar.
Para finalizar, há quem advogue em favor de manter os óleos refrigerados, em especial os
que oxidam mais fácil (cítricos e Melaleuca). Nós concordamos parcialmente com isso.
Também achamos melhor desde que você armazene em uma caixa de madeira menor
(como acabamos fazendo com a nossa de 25 que guardam cítricos e vidrinhos de
Melaleuca ainda lacrados) em nossa adega de vinhos. Mas...
O que não aconselhamos é manter eles soltos na porta da geladeira, pois neste local eles
estão sujeitos à oscilação brusca de temperatura, exposição à luz da geladeira e externa,
além de acidentes. Também a mistura dos óleos e da madeira com os alimentos frescos
do dia a dia nos parece inadequado.
Mas não é necessária paranoia quanto a refrigeração, salvo se você morar em local muito
quente (sem ar condicionado). Tanto que os nossos cítricos e Melaleuca que estão em
uso deixamos normalmente na caixa de madeira que fica ao abrigo do sol em local fresco,
sem qualquer problema.
A única vez que perdemos um óleo oxidado foi quando esquecemos um OE de Laranja no
carro (que usamos no difusor que temos no carro) e ele ficou no console exposto ao
imenso calor, à claridade e aos raios solares. De resto, nunca tivemos qualquer problema.

A VIBRAÇÃO NATURAL E A ENERGIA SUTIL DOS ÓLEOS ESSENCIAIS


Você pulou sete ondinhas? Comeu lentilha e sementes de Romã? Escolheu a cor da
calcinha? Tudo isso em busca de uma vibração melhor para o ano novo? Pois saiba que
esta terça da alquimia é dedicada à melhor forma de você vibrar bem para o resto da sua
vida!
Tudo na natureza vibra... cada átomo no universo... tudo é energia! Há, naturalmente, um
fluxo de bio-energia (Chi) que flui por toda a vida orgânica. Assim também, cada elemento
na tabela periódica tem uma vibração específica. Nós somos energia... óleos essenciais
também são!
Enquanto a nossa vibração saudável do ser humano durante o dia varia em torno de 65
MHz (62 a 68 MHz), alguns dos óleos essenciais possuem as mais elevadas frequências
já medidas em substâncias naturais, com alto poder de se harmonizar à energia dos seres
humanos. Em situações de stress ou doença física há grande turbulência da nossa
energia, e os óleos essenciais cumprem um papel incrível em nos restabelecer.
Essa energia pode ser expressa em sua frequência vibracional eletromagnética, sendo
que as vibrações dos óleos essenciais variam de 52 a 320 MHz. Os óleos com maior
frequência atuam mais nas emoções, enquanto os de menor frequência atuam mais
diretamente no físico.
Alguns exemplos (não exaustivo):
• 320 MHz – Rosa
• 181 MHz - Sempreviva
• 147 MHz - Olíbano
• 134 MHz - Ravinsara
• 118 MHz – Lavanda Angustifólia
• 105 MHz – Bergamota
• 105 MHz – Mirra
• 105 MHz – Camomila Azul
• 105 MHz – Taceto Azul
• 105 MHz – Melissa
• 98 MHz – Junípero
• 96 MHz – Sândalo
• 78 MHz – Hortelã-Pimenta
• 52 MHz – Manjericão
Mas o que é a frequência vibracional e por que ela é importante para quem ama óleos
essenciais?
Porque indivíduos saudáveis são aqueles que possuem maior frequência e os óleos
essenciais ajudam neste processo, equacionando com sua energia solar pontos de nosso
organismo carentes e com frequência reduzida. Sem entrar muito em detalhes, é
importante você saber que, na física quântica, o principio do “entrainment” demonstra que
uma substância com frequência maior em seu organismo eleva aquela com frequência
menor para que se harmonizem.
Estudos científicos famosos, em especial o de Nikola Tesla, mostram também como
frequências baixas presentes no ambiente (poluição, agentes patogênicos, equipamentos
eletrônicos, etc.) podem impactar negativamente e, por consequência, abalar nossa saúde
se não cuidarmos com sabedoria deste assunto “invisível”.
No post que fizemos em novembro sobre os Chakras, talvez você se lembre,
mencionamos que as doenças se manifestam primeiro no corpo energético para depois se
manifestarem no corpo físico. Com frequência abaixo de 62 MHz, células do corpo
humano podem começar a mutação de células. 58 MHz é a frequência do corpo humano
quando está gripado. 55 MHz quando há presença de Cândida no corpo (usa Melaleuca
nessa hora). 42 MHz é a frequência em que o câncer aparece. E 25 MHz é a frequência
quando o processo da morte física se manifesta.
Estudos científicos, como o de Bjorn Nordestrom, mostram não apenas que elevar a
frequência previne doenças, mas que frequências específicas podem destruir alguns vírus
e até mesmo as células cancerígenas, o que não é uma surpresa considerando a
sabedoria da natureza que cria os óleos essenciais para a proteção e regeneração das
próprias plantas. Aliás, cada órgão do nosso corpo tem uma frequência específica, o que
explica como – por similaridade vibracional – alguns óleos atuam de forma específica onde
é necessário. Um cérebro saudável, por exemplo, vibra em torno de 81 MHz.
Agora, outra coisa para você considerar... é a forma como escolhemos (sim! É uma
escolha!) vibrar nossos pensamentos e emoções também. Ela tem influência direta na
elevação (pensamentos leves e positivos) ou redução (pensamentos pesados e negativos)
de nossa vibração.
Além disso, o que comemos também tem grande influência negativa se for um alimento
energeticamente nulo. Por exemplo, ervas frescas que comemos tem a vibração de 20 a
27 MHz, quando secas 12 a 22 MHz, outros vegetais chegam a 15 MHz. Todos estes
fazem bem para o organismo (e alimentos vivos e cruz contribuem para a alcalinização do
corpo), enquanto a comida enlatada não possui qualquer vibração e são responsáveis por
reduzir a nossa própria frequência e elevar a acidez do corpo.
Neste outro tema que tateamos acima, mais correlacionado com o pH do que com a
frequência, é importante lembrar que óleos essenciais – desde que puros, potentes e de
elevada qualidade – também alcalinizam nosso organismo, tornando-os mais resistentes a
quaisquer doenças.
Finalmente, é importante que você compreenda que óleos essenciais não coexistem com
toxinas em nosso corpo. Por isso que sua presença ajuda a eliminá-las. De semelhante
modo, não coexistem com pensamentos negativos. Por isso óleos de elevada vibração
ajudam o corpo a eliminar traumas, amarguras e outros sentimentos causadores de
depressão. O mal do século, a depressão, está encontrando com o remédio da natureza
que existe faz muitos milênios...
Por essas e por outras (re)descobertas desta “medicina vibracional” somos extremamente
gratos ao universo por ter revelado para nós a incrível riqueza dos óleos essenciais.
E algumas de vocês já nos questionaram sobre a medição da nossa energia. Existem
aparelhos para auto medição, mas o ideal é que outra pessoa meça pra você com um
aurameter, por exemplo, (muito usado na radiestesia).

USO SEGURO E DILUIÇÃO DOS ÓLEOS


ESSENCIAIS EM BEBÊS E CRIANÇAS 🙉 🙉🙉 🙉🙉 🙉🙉

Em 23 de novembro do ano passado publicamos – aqui na página da Riqueza dos Óleos


Essenciais – um post sobre o uso seguro dos óleos essenciais passando por todo o ciclo
da vida, desde a gravidez até o uso em idosos. Percebemos que o assunto que gera mais
dúvidas e, portanto, o que mais podemos contribuir é o uso seguro com bebês e crianças.
Assim sendo, decidimos reproduzir hoje o conteúdo daquele post, adicionando, antes,
informações novas sobre a tabela de diluição dos OEs em óleo carreador (OC: amêndoas
doces ou fracionado de coco) para as diferentes faixas etárias considerando sempre os
vidrinhos de roll-on de 10 mL:

- De 0 a 3 meses – 🙉 Nenhuma gota de OE


- De 3 a 18 meses – 🙉 gota de OE (0,5% de concentração)
- De 18 a 35 meses – 🙉 🙉 gotas de OE (1% de concentração)
- 3 anos - 🙉 🙉 🙉 gotas de OE (1,5% de concentração) = uma gota em uma colher de
sopa de OC 🙉 🙉

- 4 anos - 🙉 🙉 🙉 🙉 gotas de OE (2% de concentração)


- 5 anos - 🙉 🙉 🙉 🙉 🙉 gotas de OE (2,5% de concentração)
- 6 anos (ou mais) - 🙉 🙉 🙉 🙉 🙉 🙉 gotas de OE (3% de concentração)
A seguir relembramos o conteúdo já publicado:

BEBÊS
🙉🙉

Eles são umas fofuras e merecem todos os melhores óleos do mundo... não é mesmo?
NÃO! Calma, eles são sim umas fofuras, mas ainda são frágeis e precisam cuidado e uma
introdução mais lenta e saudável ao mundo dos óleos essenciais. Em vários lugares você
vai ler o discurso fácil de que óleos são proibidos para bebês e crianças menores de 6
anos. Na dúvida é melhor dizer isso para proteger os pequeninos. Mas para quem estuda
é possível aprender a diferenciar o que pode e o que não pode. Alguns pontos a saber:
- Até os 3 meses a criança está ainda desenvolvendo seus pulmões, não devendo utilizar
a difusão de óleos indiscriminadamente. Uma única exceção para difusão (noturna depois
da última mamada e antes dos pais irem dormir) é a difusão de uma única gota durante 20
minutos (e não mais do que isso). Para estes casos é recomendado e aberta a exceção
apenas para o uso de Lavanda ou Camomila Romana, que vão ajudar o sono melhor do
bebê (e dos pais, rs!).
- Também é melhor evitar qualquer uso tópico de óleos até os 3 meses. Passado o
primeiro trimestre é até recomendado ou uso diluído da lavanda a 1% em óleo carreador
(passado na sola dos pesinhos fofos) ou uma gotinha diluída em um “tiquinho” de sais de
banho (nunca utilize puro na água pois o óleo se concentrará na superfície e poderá
encontrar a pele de seu bebê com alta concentração em alguns pontos de sua pele
sensível). A cada 3 meses pode acrescer uma gota a mais neste banho, sempre diluída!
Ou seja, duas gotas aos 6 meses, 3 aos 9 e assim por diante (mas não precisa mais que
3...).
- Até os 6 meses será preciso evitar o uso tópico de óleos cítricos com fotosensibilidade,
pois os bebês devem tomar um pouquinho de sol todos os dias nesta fase. O uso
aromático destes, contudo é livre. Mesmo depois cuidado com os óleos cítricos e
exposição ao sol!
- O óleo de Canela (todos os tipos) é proibido em todos os seus usos até o bebê completar
6 meses, quando pode ser usado com muita cautela (e somente se necessário).
- O que pode vir para você como uma surpresa, e para nós foi, é a restrição do uso do
Olíbano (incenso) e Mirra em crianças até 2 anos. A Bíblia conta que foram presenteados
estes dois óleos (ou as resinas, não fica claro) ao menino Jesus. Elas tem propriedades
maravilhosas, mas são potentes demais e tem potencial de intoxicação. Portanto não deve
ser um ritual* diário oferecer a seu pimpolhito os presentes dos reis magos... combinado?
*Se necessário utilizar ou quiser simbolicamente usar no dia do batismo, dilua uma gota
de cada óleo essencial em uma colher de sopa de óleo carreador e passe somente na
sola dos pés da criança. Vai fazer bem a ela, mas deixe uma nova dose somente para
quando ela completar 2 anos e principalmente quando ela estiver doentinha e precisar de
uma recuperação de imunidade. Para quem tem fé, e todos os pais tem fé quando se trata
da saúde da prole, é um bom momento para uma oração pela recuperação deles ungindo
eles com o óleo que recebe toda sua energia de amor antes de passar na sola de seus
pesinhos. Uma alternativa menos restritiva na linha dos óleos espirituais é o Sândalo (já
publicamos tudo sobre ele na última sexta!) que pode ser usado com modicidade após o
bebê completar 6 meses.
- Até os 2 anos outros óleos são restritos e proibido o uso tópico pelo seu potencial de
intoxicação (pode usar estes óleos mais fortes em difusão aromática após os 6 meses,
mas somente se necessário e por até 20 minutos): Canela, Olíbano e Mirra (já falamos!),
mas também... Cravo, Pimenta Preta, Orégano, Tomilho, Manjericão, Melissa, Capim-
Limão, Patchuli, Ylang Ylang, Salvia, Junípero, Copaiba, Gengibre, Vetiver, Verbena e
Hissopo.

🙉🙉 🙉🙉 CRIANÇAS (a partir de 3 anos)


As restrições mencionadas acima aos bebês perdem o efeito, mas permanecem as que
listaremos abaixo e que TAMBÉM se aplicam aos Bebês, mesmo não estando listadas
acima (por melhor organização do texto).
- Restrição até os 6 ANOS de idade: há alguns óleos essenciais mais potentes e com
maior facilidade de gerar intoxicação e por isso recomenda-se que sejam evitados ao
máximo o uso de: Manjerona, Anis, Funcho Doce (mesmo sendo relacionado à famosa
funchicória), Sálvia (exceto a Esclaréia que pode) e Nós-Moscada.
- Restrição até os 10 ANOS de idade: Existem dois componentes químicos – o mentol e o
eucaliptol (1.8 cineol) – que em raros casos, mas acontecem, podem causar problemas
respiratórios em crianças menores de 10 anos. Tais componentes químicos tem
propriedades de gerar resfriamento, mas podem ser o gatilho de uma reação nos alvéolos
similar a um “congelamento” causando uma respiração mais lenta e perda temporária da
capacidade de oxigenação. Você sabia que é por isso que a sauna é proibida para eles, e
não pelo calor? Na dúvida é melhor evitar o uso do Hortelã-Pimenta, Eucalipto, Alecrim e
Cardamomo. Hortelã-Verde é ok após 2 anos de idade.

O verão está aí e nada melhor que pegar aquele solzinho


🙉 diariamente para garantir

a quantidade necessária de vitamina D para o corpo, não é mesmo?!


☀Sol é vida!!! Para isso, 15 minutinhos antes das 10h diariamente e sem proteção são
suficientes. Essa rotina garante ossos mais fortes e melhoria no tônus muscular
principalmente para idosos.
E quando acontece um exagero e a pele fica avermelhada. O que fazer? Nada de
🙉

desespero… vou ensinar uma receitinha muuuito simples, fácil e deliciosa para o corpo e
mente. 🙉 ✍🙉

100 mL de Aloe Vera (você pode usar a própria Babosa, quem tiver facilidade de encontrar, ou
🙉

pode usar em formato gel ou creme). É bem fácil encontrar em farmácias e casas naturais.
10 gotas de Óleo Essencial de Lavanda
🙉

6 gotas de Óleo Essencial de Melaleuca


🙉

3 gotas de Óleo Essencial de Camomila Romana


🙉

1 gota de Óleo Essencial de Cedro da Virgínia


🙉

Você também pode usar os mesmos óleos essenciais com 100 mL de algum óleo vegetal que tenha
vitamina E para auxiliar na reconstituição da pele danificada e evitar a ação de radicais livre.
Sugestões: Óleos de Abacate, Rosa Mosqueta e Semente de Uva. (Neste caso sobre a dose de OEs
para ficar com concentração de 2%)
E também pode abusar de hidrolatos que refresquem a pele, como Capim-limão. Mas fique de olho
na validade deles!

CONSUMO INTERNO DE ÓLEOS ESSENCIAIS: PODE? 🙉 🙉 ⃣

Esta é uma pergunta super comum! E dentre as perguntas mais frequentes é a que faz
muitos de nós demorarmos em busca da melhor resposta e explicação.

Isso porque é uma resposta muito delicada, que desperta preocupações, mas que
🙉

vamos abordar aqui de forma prática e direta.


🙉Quando usamos condimentos em nossos alimentos, ou batemos um suco de limão
com casca, estamos naturalmente consumindo óleos essenciais presentes nestes
alimentos.
🙉Todavia, no Brasil, o consumo de óleos essenciais isolados (portanto, mais potentes e
com maior concentração de princípios ativos) não é autorizado pela ANVISA nas
categorias em que os óleos são registrados.
🙉 Dizendo mais claramente: da forma como o registro é feito (muitas vezes por escolha
tributária) é proibida a venda de óleos essenciais para consumo interno no Brasil. Então,
ponto final! Não pode e acabou!
Mas para não fazer um post muito curto, vamos contar como este tema é tratado em
outros lugares do mundo...

A escola inglesa de Aromatólogos (ex: Tisserand) diz que há muitos riscos na


🙉🙉

ingestão e, portanto, não recomenda e dá preferência aos caminhos externos: aromáticos


e tópicos. Há quem siga esta linha e exagere neste ponto de vista com uma interpretação
radical que os faz se manifestarem com vigor contrariamente ao uso interno.
🙉🙉Já para a mais tradicional escola da Aromaterapia, a francesa, é absolutamente
natural e corriqueiro o consumo interno (oral, retal, e até vaginal) de um óleo certificado
como puro. Nesta linha, a ingestão é entendida como uma das formas fitoterápicas mais
antigas e difundidas de uso dos óleos essenciais. Mas muito cuidado com óleos
adulterados e diluídos em óleos vegetais ou pior, em compostos químicos utilizados na
perfumaria! É preciso que utilize uma marca comprometida com a qualidade!
Felizmente não há somente estas duas visões conflitando, sem tolerância e sem
vencedores. Há, finalmente, uma terceira visão intermediária - mais sensata e equilibrada -
que não nega tudo, nem tampouco libera tudo. Como diz o ditado em latim: a virtude está
sempre no meio do caminho... in médio virtus!

🙉🙉Nos Estados Unidos há uma abordagem mais educativa e relativizada do assunto,


sendo este um terceiro ponto de vista que equaciona esta controvérsia. Por lá, o FDA (a
ANVISA deles) regulamenta quais são os óleos seguros para uso interno e quais não são
(categoria: GRAS - Generally Recognized As Safe). Não é uma certificação de nenhuma
marca, mas do óleo genericamente falando, como Lavanda, Limão, etc.
E quase todos os óleos são testados e liberados, com exceção de alguns óleos, que por
diferentes motivos NÃO são seguros (Eucalipto, Cipreste, Cedros, Abetos “Fir”,
Wintergreen, dentre outros). Há também a categoria dos que não são restritos de modo
geral, mas que são proibidos na gravidez (Canela, Alecrim, Manjericão e Tomilho).
Os demais OEs (em especial os com constituição química de terpenos, álcoois e ésteres)
você poderia consumí-los internamente se fosse permitido legalmente, mas também não
seria de qualquer jeito.
Dizemos que não seria de qualquer jeito porque é sempre preciso considerar que estas
pequenas gotas são ricas em potência, tanto que podem corroer plásticos (Faça o teste
com o Lemongrass). Analogamente podem, facilmente, irritar seu sistema digestivo se não
forem adequadamente diluídas.
Mas o que mais preocupa é que a ingestão de OEs tem efeito cumulativo no organismo,
podendo gerar intoxicação em casos de uso constante ou em maior quantidade, em
especial os óleos ricos em fenóis (ex: orégano, tomilho, manjericão, cravo, canela) e
cetonas (ex: aneto, nardo, cominho).
Afinal, uma substância nunca é 100% inofensiva ou 100% nociva. O organismo humano
suporta uma substancia conforme a dosagem que pode absorver, mesmo as que nos
fazem bem.

🙉O Tylenol, por exemplo, é baseado em uma química de fenóis e pode (em excesso)
causar intoxicação do fígado. Como já falamos e repetimos, a diferença entre o remédio e
o veneno está na dose e, neste caso específico, no acúmulo de doses.
🙉Mas esse é um assunto sério que exige cuidado! Imagine o risco de OEs próximos do
alcance de crianças pequeninas, em especial um vidrinho de laranja doce, aquele aroma
gostoso associado ao hábito de mamar da criança... é um grande perigo! Por isso,
mantenha sempre seus óleos fora do alcance das crianças menores de 6 anos e explique
para as maiores sobre seus riscos!
É por tudo isso que, sem que haja educação e consciência de seu uso interno,
🙉🙉

achamos melhor mesmo que seja restrito seu uso interno. Assim é (e continuará sendo)
comum no Brasil ver OEs marcados com aviso para não ingerir, mesmo se tratando
exatamente dos mesmos OEs consumidos em outros lugares do mundo.
E pare para pensar... mesmo que fossem legalizados para consumo interno, todos nós –
Aromatólogos, Aromaterapeutas ou Aroma-educadores – teríamos receio de dizer que
alguém pode livremente consumir os OEs considerados seguros pelo FDA, sem entender
o caso específico da pessoa e acompanhar seu uso correto. Isso porque, o uso livre,
indiscriminado e não educado pode trazer diversos problemas para a pessoa (e uma crise
potencial para a percepção geral sobre a segurança do uso dos óleos).
Se um dia for liberado, certamente será para uso pontual em casos especiais e
tratamentos crônicos (ex: prazo máximo de uma semana a 28 dias, com intervalo para
melhor absorção do que já foi ingerido), em doses mínimas precisamente receitadas por
profissionais experientes (ex: uma gota para cada 20 Kg do paciente, no máximo de 4
gotas, 3x ao dia, sempre diluída em uma colher de mel ou de óleo de linhaça rico em
ômega 3) e somente para ajudar a tratar sintomas específicos (ex: Orégano com função
antibiótica, Melaleuca com função anti-inflamatória para a garganta, Capim-Limão para o
colesterol, etc.).

O primeiro que poderá vir a ser liberado, por ser um dos mais seguros e úteis para a
🙉

saúde, seria o consumo de uma gota de OE de Limão Siciliano pela manhã (misturado em
meio copo de água morna com mel - ou vinagre se for vegana - servido em uma xícara ou
copo de vidro). E mesmo assim, apenas durante 3 meses, fazendo então uma pausa de 6
meses antes de retomar (janela terapêutica para zerar seu efeito cumulativo).
🙉 A boa notícia é que não é preciso ingerir os OEs para ter seus efeitos desejados.
Inalar seus componentes químicos benéficos e passar na pele é melhor, ou ao menos
suficiente, na imensa maioria dos casos. Afinal, é preciso lembrar que a inalação dos OEs
são o caminho mais rápido para que produza efeitos no cérebro humano, e que a
aplicação de óleos essenciais na pele é absorvida pela corrente sanguínea em questão de
segundos, trazendo os benefícios necessários para o organismo sem o risco de
intoxicação (desde que respeitadas as proporções seguras).
Por todos estes motivos e riscos, e para que as pessoas não façam mal a elas mesmas
(por ignorância, imprudência ou desconhecimento), precisamos reconhecer a necessidade
de antes educar o uso interno correto e parcimonioso, orientado sob supervisão de um
profissional qualificado.
O uso interno só poderá, um dia, ser liberado se antes houver educação e conscientização
sobre o correto uso interno. E é justamente no intento de educar, conscientizar e enfrentar
este assunto de forma franca e direta, sem desrespeitar a legislação nacional da Anvisa,
que nossos posts dos TOP50 óleos essenciais falam de consumo interno com um tempo
verbal condicionado a sua aprovação legal. Mais do que isso, procuramos sempre ser
específicos no processo de esclarecer usos (e abusos) comuns dos OEs no mundo.

🙉Um singelo exemplo destas dicas, com risco praticamente nulo, é o uso esporádico de
uma ou duas gotas (no máximo) de óleos essenciais como substitutos de ervas em
receitas culinárias, que se volatilizam no calor trazendo um delicado sabor aos alimentos.
Então, para concluir esta prosa complexa – originada de um questionamento simples –
queremos retomar a pergunta do título deste post e oferecer uma resposta igualmente
simples e direta...

❓Quando perguntarem sobre o consumo interno de óleos essenciais podemos todos


responder assim, sem demora: “Alguns até poderiam, mas há muitas alternativas com os
mesmos benefícios!”

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