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Informações importantes
Não considere as informações deste material como
prescrições medicamentosas ou substituições à
consulta médica de um especialista.
Quando a substância ainda está dentro da planta, ela é chamada de fitovolatiloma, ou seja, O
ÓLEO ESSENCIAL não está dentro do óleo, mas sim seu volatiloma, sua fração volátil.
Como estão em pequenas concentrações nas plantas, utiliza-se quilos e até mesmo toneladas
para extração de alguns litros do óleo essencial.
Alguns exemplos:
Atuam no nível psíquico desencadeando uma profunda conexão com o interior do indivíduo
equilibrando os sistemas límbico-hipotalâmico através do bulbo olfatório.
Os óleos essenciais interagem de forma inteligente com o nosso organismo. Eles foram
formados há milhares de anos ao longo da evolução do planeta, por isso tem uma parceria
evolutiva com toda forma de vida. Após entrarem em contato com o organismo vivo,
apresentam biocompatibilidade, tolerância e eficiência em restaurar o equilíbrio corporal,
resultado muitos erros e acertos bioquímicos chamados de EVOLUÇÃO – mas desde que usemos
da forma correta, não é porque é derivado do natural que É natural. Eles são compostos
químicos, com ativos farmacológicos e se utilizados incorretamente, geram muitos problemas.
Óleos essenciais não tem vitaminas, nem minerais, nem hormônios humanos!
Mas no geral...
Pode ser definida como a utilização de óleos essenciais a fim de assegurar o cuidado
complementar, preventivo ou curativo a uma grande variedade de afecções humanas, animais
ou vegetais.
Como na aromaterapia tudo está interligado e o conhecimento deve ser amplo, se a empresa
que fornece o óleo, não informar o QUIMIOTIPO (qt), no mínimo você precisa saber ler a
cromatografia oferecida pelo fornecedor.
Tipos de alecrim
É ali que encontramos todos os seus efeitos, benefícios, indicações, toxicidade, propriedades,
enfim. Tudo o que precisamos saber, a nível molecular e científico, está descrito na
cromatografia.
Dominique Baudoux, em seu livro “O grande manual da aromaterapia”, diz que: aprender
a reconhecer os elementos químicos dos aromas, nos dará a chave da compreensão da
aromaterapia científica, que é a terapêutica de ponta da medicina natural.
Mas precisamos sempre lembrar que a aromaterapia vibracional e sutil também deve ser
considerada nos tratamentos, não podemos alopatizar ou olhar a aromaterapia apenas de forma
química e científica, a mágica está justamente em sua complexidade que vai além do físico.
Exemplo de Cromatografia
Mas é importante saber que a cromatografia por si só não comprova se o óleo é confiável e
puro. São necessários outros testes para ter essa real comprovação. A cromatografia é apenas
um deles.
1. Cílios olfatórios > Bulbo olfatório > Sistema límbico > Sistema nervoso > Sistema endócrino
O OE evapora e a partícula entra no nariz com o ar. Na cavidade superior das narinas, existe
um revestimento que se chama mucosa nasal/amarela, são nelas que chegam as células neurais
vindas do cérebro, nesta mucosa, temos cerca de 100 milhões de células nervosas olfatórias
(além de ter em outros órgãos do corpo). Em uma extremidade do neurônio, está o cílio olfatório,
inserido na mucosa, que possui os receptores. Na outra extremidade, está o bulbo, que irá
transmitir a sinalização até o sistema límbico do cérebro (integra olfato, emoções, memória
e aprendizado). O estímulo olfatório através da inalação, por atingir esse sistema, tem efeito
imediato e direto sobre o sistema nervoso. É neste único lugar do corpo humano onde o sistema
nervoso central está exposto e em contato direto com o ambiente.
2. O nariz aquece o ar e as partículas do OE, que se dissolvem na mucosa que cobre o epitélio
olfatório.
4.
que a molécula será carregada para o cérebro através do nariz. Esse caminho será feito pela
corrente sanguínea.
Nas membranas dos cílios, as substâncias aromáticas são fixadas, facilitando o reconhecimento
e dando início ao processo específico de sinalização. Temos aproximadamente 350 genes
de receptores olfatórios presentes em quase todos os cromossomos, em média 2% do nosso
código genético, perdendo apenas para o sistema imunológico.
5. Na região límbica, existem várias áreas ligadas à percepção do aroma, às sensações de prazer
e dor, emoções como raiva, medo e sensações sexuais. Os OEs ativam a memória, sentimentos
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e cria uma resposta emocional, pois as áreas do sistema límbico como hipocampo e amígdala
são relacionadas à memória e à emoção;
Além disso, age sobre o sistema nervoso, ativando ou relaxando, de forma sistêmica (corpo
todo) ou local. Pode expressar sentimentos como euforia, relaxamento, concentração,
coragem, força, etc...
No processo de inspiração, algumas moléculas não se acoplam aos receptores dos cílios,
ficando livres na mucosa, podendo ligar-se aos átomos de oxigênio e chegar até os pulmões.
No pulmão, essas moléculas são absorvidas e passarão para a corrente sanguínea, onde
poderão atuar de forma local como expectoração de catarro ou de forma sistêmica, no alívio
de inflamações.
No pulmão, essas moléculas são absorvidas e passarão para a corrente sanguínea, onde
poderão atuar de forma local como expectoração de catarro ou de forma sistêmica, no alívio
de inflamações.
Como os óleos contém moléculas extremamente pequenas (menor que 300 daltons), e a pele
aceita em média, moléculas com no máximo 500 daltons, a permeabilidade é muito mais
facilitada.
Também tem afinidade com a barreira cutânea e por serem lipossolúveis, acumulam-se nas
gorduras e liberam as moléculas gradativamente.
O ideal é utilizar uma base carreadora vegetal (óleos vegetais graxos, puros e prensados
a frio) ou cremes, até mesmo produtos bifásicos para facilitar atravessar a barreira,
evitando completamente sintéticos ou óleo mineral (que pode ocasionar oclusão e
prejudicar a absorção do OE). O uso da base carreadora permitirá que o óleo demore
para evaporar e penetre as moléculas no local de aplicação mais profundamente.
Os óleos atravessam a barreira da pele facilmente, podendo ser armazenados por até 72h ou
atravessar a derme e atingir a corrente sanguínea de acordo com a aplicação e concentração.
A fricção ocasionada pela massagem, estimula a circulação sanguínea e melhora ainda mais a
absorção cutânea.
Como durante a aplicação do OE, moléculas são evaporadas, o emocional também será
atingido, atuando de maneira física e mental.
Cobrir a pele, após uma massagem faz com que as moléculas penetrem ainda mais, pela
abertura dos poros e aquecimento, além de evitar a evaporação.
Os OEs tem milhares de componentes benéficos em uma gota apenas, portanto, utilize com
sabedoria e nunca mais precisará de tanto produto pra cuidar da pele ou da saúde.
A pele é o maior órgão do corpo e é uma das vias através das quais os óleos essenciais podem
chegar à corrente sanguínea, e dessa forma percorrer o corpo; a outra via é a dos pulmões e
olfativa.
A absorção pela pele, ao invés da absorção pelo sistema digestivo por via oral, oferece a
vantagem da penetração imediata dos óleos essenciais na corrente sanguínea, sem passar
pelo fígado, onde seriam filtradas partes de seu conteúdo farmacoquímico. Além disso,
por serem lipossolúveis, os óleos essenciais são capazes de atravessar a barreira hemato-
encefálica, e dessa maneira penetrar o cérebro.
É importante lembrar que quando o OE entra em nosso organismo, ele já não é mais um óleo
essencial íntegro, nós iremos encontrar os compostos dos óleos essenciais dentro do corpo.
Esse tempo varia, portanto, de acordo com a molécula, com a concentração, com a pessoa
que irá utilizar o OE.
Para o OE atuar de forma sistêmica, ele precisa chegar na corrente sanguínea e, para chegar
na corrente sanguínea, precisa atravessar as barreiras da pele.
» Pele:
Parte do corpo, espessura, temperatura, hidratação do estrato córneo, metabolismo,
dano na pele.
» Veículo carreador:
Solubilidade, volatilidade, pH, distribuição no estrato córneo.
» Dosagem:
Concentração, tamanho total de pele aplicada, duração da exposição.
• Aromatóloga
@daianealaniz