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Fisiologia

Animal

larivet.resumos
Sumário

I
● ​Homeostase + Água e sua importância​…………………………………………………………………...
​●​ Sistema Nervoso ………………………………………………………………………………………………...
​●​ Arco Reflexo …………………….............................................................................................................
​●​ Nocicepção e Dor ..................................................................................................................................
​●​ Sentidos Sensoriais ................................................................................................................................
​●​ Músculo ……………………......................................................................................................................
​●​ Termorregulação ……………………........................................................................................................
​●​ Eletrofisiologia Cardíaca …………………….............................................................................................
​●​ Fisiologia Respiratória em Aves e Vertebrados não Mamíferos …………………….................................
​● Componentes do Sangue ​……………………............................................................................................
●​ Circulação ……………………...................................................................................................................
​● ​Fisiologia Respiratória em mamíferos ……………………........................................................................
​●​​Filtração glomerular ……………………..................................................................................................
●​​Formação da urina (part.1) …………………….......................................................................................
●​​Formação da urina (part.2) ……………………......................................................................................
●​​Regulação da reabsorção tubular …………………….............................................................................
●​​Manutenção do equilíbrio ácido-base …………………….......................................................................
●​​Fisiologia renal em aves ……………………...........................................................................................
● Função intestinal ……………………......................................................................................................
●​​Digestão ……………………..................................................................................................................
●​​Mecanismo de ação hormonal ……………………................................................................................
●​​Pâncreas endócrino ……………………................................................................................................
●​​Adrenais …………………….................................................................................................................
●​​Tireóide e paratireóide …………………….............................................................................................
HOMEOSTASE ÁGUA E SUA IMPORTÂNCIA
A água compõe células corpóreas, é o solvente
É a tendência à estabilidade do meio interno
universal, referente físico como o ponto de
do organismo, ou seja, equilíbrio do organismo.
fusão, ebulição, pH, densidade, peso/volume e
Para manter a homeostase os organismos
outros
usam processos fisiológicos frente aos
desafios impostos pela relação do indivíduo
Transporte transmembrana
com o ambiente.
• Difusão: passagem das moléculas do soluto,
Homeostase no corpo humano do local de maior para o local de menor
concentração, até estabelecer um equilíbrio. É
A capacidade de sustentar a vida depende da
dividida em simples e facilitada (ocorre um
constância dos fluidos do corpo humano, e
auxílio das permeases)
que poderá ser afetada por uma série de
fatores, como a temperatura, pH... Estes fatores • Osmose: é a difusão da água através de
uma membrana semipermeável, de onde tem
em desequilíbrio (pela falta ou pelo excesso)
menos soluto para onde tem mais. Com
podem afetar a ocorrência de reações
objetivo de diluição.
químicas essenciais para a manutenção do
corpo vivo.

Processos:
• Sinalização química: mais lenta pois usa o
sangue como meio de dispersão. Ex: feromônio
• Sinalização Neurológica: mais rápida e
Conceitos:
específica. Ex: movimentos
• Pressão hidrostática: é a pressão que ocorre
no interior dos líquidos, sendo exercida pelo
Exemplos de mecanismos regulatórios: peso do próprio líquido
• Regulação térmica: Por influência do • Osmolaridade: é o somatório das
hipotálamo, os músculos esqueléticos tremem concentrações das substâncias dissolvidas na
para produzir calor quando a temperatura solução .
corporal é muito baixa e quando a
• Pressão osmótica: pressão hidrostática que
temperatura é muito alta o suor arrefece o
contrabalança determinada diferença de
corpo por evaporação.
osmolaridade.
• Regulação da Glicemia: O pâncreas produz
• Pressão Coloidosmótica ou Pressão
insulina e glucagon para regular a glicemia
oncótica: pressão osmótica gerada pelas
(concentração de açúcar no sangue).
proteínas que não podem passar pela parede
• Regulação do CO2: O pulmão se encarrega capilar ( principais: albumina e globulina).
de fazer trocas com o meio ambiente,
absorvendo o oxigênio e devolvendo o CO2. Soluções, Concentrações e Classificação
• Hipertônica: A concentração do soluto é
Papel da Circulação e do Hipotálamo maior em relação a outra célula. A célula
Pelas vias circulatórias faz-se o transporte de murcha (plasmólise)
calor, gases, hormônios, nutrientes e minerais. • Hipotônica: pressão osmótica menor de a da
Portanto a circulação é fundamental para a célula. > a célula incha (deplasmólise).
manutenção da homeostase.
Se a célula se rompe ocorre a plasmoptise.
O hipotálamo integra as estratégias
endócrina e neurológica, com isso, coordena
direta ou indiretamente todos os processos
homeostáticos.
Ex: Termorregulação, comportamento, energia
e fluidos.
SISTEMA NERVOSO
Representa uma rede de comunicações do
organismo. É formado por um conjunto de
órgãos do corpo humano que possuem a
função de captar as mensagens, estímulos do
ambiente e "interpretá-los". Ele tem função
integradora, sensorial, motora e
adaptativa.

SISTEMA NERVOSO CENTRAL (SNC)


DIVISÕES
É o centro de comando, composto por
encéfalo, medula espinal (ou raquidiana) e 1. Telencéfalo (hemisférios cerebrais)-
meninges (Dura-Máter, Aracnóide, Pia-Máter), processamento de informação
que tem líquido cerebrospinal e tem como • Córtex cerebral: pensamento, estado de
função proteger o encéfalo e a medula contra alerta, aprendizado…
agentes químicos e absorver choques . 2. Diencéfalo (Tálamo e hipotálamo)
3. Tronco encefálico
• Mesencéfalo: Movimento dos olhos,
postura corporal, grau de contração muscular.
• Ponte: Mastigação e audição.
• Bulbo (Medula oblonga): Controle
cardiorrespiratório e peristáltico.

MEDULA ESPINAL

ENCÉFALO

1. Corpo caloso: Conecta os dois hemisférios


do cérebro
2. Tálamo: Processamento dos órgãos dos
sentidos (exceto olfato)
3. Hipotálamo: Coordena direta ou
indiretamente a homeostase
4. Cerebelo: Coordenação motora
5. Tronco Encefálico (mesencéfalo, ponte e
bulbo): transmite impulsos nervosos para o Faz a conexão entre o SNC e SNP e há pares
cerebelo e serve de passagem para as fibras de nervos espinais mistos (sensitivos e
nervosas que ligam o cérebro à medula. motores)
• Sensitivo (aferente) - Recebem estímulos e
LOBOS leva informação para o SNC ( da periferia para
1. Frontal: Movimento e pensamento o centro) passando pela raiz dorsal.
2. Parietal: Dor, tato e paladar • Motor (eferente) - Conduz impulsos
nervosos para células efetoras. Traz
3. Occipital: Visão
informação (centro para periferia) passando
4. Temporal: Audição e memória pela raiz ventral.

No SNC, existem as chamadas substâncias


cinzenta e branca. A substância cinzenta é
formada pelos corpos dos neurônios e a periféricos para fazer sinapse com as fibras
branca, pelas fibras nervosas (dendritos e musculares esqueléticas.
axônios). Com exceção do bulbo e da medula, - Tem origem nos núcleos motores (nervos
a substância cinzenta ocorre mais cranianos) ou no corno anterior da medula e
externamente e a substância branca, mais término no SNC
internamente.
- Função:Transmitir sinais nervosos para o
músculo
SISTEMA NERVOSO PERIFÉRICO (SNP) - Lesões:
Formado por nervos (prolongamento de
• Hipotonia- diminuição do tônus muscular
axônios) cranianos e espinais, além dos
e da força, o que causa moleza e flacidez.
gânglios nervosos (aglomerado de corpos
celulares). É dividido em: • Paralisia/Paresia- paralisia é a
diminuição da força e paralisia é a perda
• Somático: Responsável pela comunicação do
completa da força e da contração muscular.
corpo com o ambiente externo. É voluntário!
Ex: músculo estriado esquelético. • Hiporreflexia- diminuição ou fraqueza
dos reflexos.
• Autônomo (visceral ou vegetativo): Controla
de maneira inconsciente as múltiplas funções • Atrofia Muscular
do corpo. É involuntário! Ex: músculo liso e músculo
cardíaco. • Superiores (NMS) :Todos os neurônios do
SNC que influenciam no funcionamento do
AUTÔNOMO neurônio motor inferior
- Lesões:
O SNA pode ser dividido em: Simpático • Paralisia/Paresia
(secretam os neurotransmissores Adrenalina, • Postura/Locomoção anormal
Noraepinefrina) x Parassimpático ( secretam o • Hipertonia- aumento do tônus muscular
neurotransmissor Acetilcolina). normal.
Essas alterações adaptativas são necessárias • Hiperreflexia- atividade aumentada dos
para manter a sobrevivência. reflexos.
• Espasmos - contração muscular
involuntária, súbita, anormal.

ANOTAÇÕES

………………………………………………………………
………………………………………………………………
………………………………………………………………
Receptor B1 - aumenta a força e FC ………………………………………………………………
(simpático)
Receptor B2- broncodilatação (simpático) ………………………………………………………………
Receptor A1 - faz vasodilatação (simpático) ……………………………………………………………….
………………………………………………………………
SOMÁTICO
………………………………………………………………
Os neurônio Motores controlam a musculatura ………………………………………………………………
esquelética. São divididos em:
• Inferiores (NMI): Neurônio cujo o corpo
………………………………………………………………
celular e os dendritos estão localizados no SNC ………………………………………………………………
e cujo o axônio se estende através dos nervos
……………………………………………………………….
NEURÔNIO

SINAPSE
• Dendritos: Recebem estímulos de outros
É o ponto de união entre as células nervosas /
neurônios ou do ambiente externo
efetoras onde agem os neurotransmissores,
• Corpo celular: Interpreta a informação transmitindo impulsos de um neurônio para o
• Axônio: Transmite estímulos a outros outro ou para uma célula.
neurônios ou para células efetoras • Como ocorre?
• Bainha de mielina: Protege o axônio e
acelera impulsos nervosos.
• Nódulos de Ranvier: Ocorre troca de cargas
elétricas e acelera o impulso iônico.
obs: sem o isolamento da bainha, os íons que
levam informações podem ficar
descontrolados.

COMPOSIÇÃO DO TECIDO NERVOSO

SNC: Neurônios e Células da Glia


• Astrócitos: proteção e sustentação física,
nutrição, absorve neurotransmissores, envia
mensagens químicas.
• Oligodendrócitos: Produz a bainha do SNC.
• Microglias: Participa do sistema 1. O potencial de ação chega ao terminal
imunológico, da defesa e reparo. axônico → Os canais de ca+2 se abrem e o
• Células ependimárias: São células Ca2+ entra na célula → O cálcio sinaliza para
colunares que revestem os ventrículos os vesículas e elas se movem para a
cerebrais (onde é produzido o LCR) e o canal membrana.
da medula espinal. 2. As vesículas ancoradas liberam os
neurotransmissores por exocitose e os
SNP: Prolongamento de neurônios e Células neurotransmissores se difundem pela fenda
da glia sináptica e se ligam aos receptores.
• Células de Schwann: Nutrição e produção 3. A ligação do neurotransmissor com os
da bainha do SNP receptores ativa as vias de transdução dos
• Células satélites: Promovem isolamento sinais.
elétrico em torno do neurônio e constituem
uma via para trocas metabólicas. POTENCIAL DE AÇÃO
• Repouso: Quando a célula nervosa está em
repouso, seu interior está carregado
negativamente em relação ao meio externo,
isso ocorre porque dentro da célula há uma
ARCO REFLEXO
maior concentração de moléculas carregadas
negativamente.
• Despolarização: Ao receber um estímulo
nervoso, canais de sódio se abrem e por
difusão, o mesmo entra na célula tornando seu É uma resposta do sistema nervoso à um
interior menos negativo. Quando o potencial estímulo qualitativamente invariável,
de membrana atinge um certo limiar outros involuntário. Ele é de importância fundamental
canais de sódio se abrem permitindo a para postura e locomoção animal.
entrada de grande quantidade de sódio na
célula, invertendo sua polaridade. Componentes:
• Repolarização: Ao atingir certa voltagem 1. Receptor: Captam alguma energia
positiva, os canais de sódio se fecham e abrem ambiental e transformam em potencial de
-se canais de potássio, que por difusão ação (Ex: luz na retina, calor, pressão na pele)
retornam para dentro da célula recuperando 2. Nervo sensorial: Conduz o potencial de
sua polaridade. ação do receptor até a sinapse do SNC,
entrando na medula pela raiz dorsal
A entrada de potássio em grande quantidade 3. Sinapse
na despolarização deixa a célula 4. Nervo motor: Conduz o potencial de ação
hiperpolarizada, deixando-a mais negativa que do sistema nervoso para o órgão efetuador,
o normal, assim, a BOMBA DE SÓDIO saindo pela raiz ventral (ocorre a
POTÁSSIO age restaurando as quantidades transformação do impulso elétrico em ação
iniciais de íons dentro e fora da célula, mecânica)
garantindo o potencial de repouso. 5. Orgão Alvo: Normalmente é um músculo.

ANOTAÇÕES Classificação dos Reflexos:

1. Reflexo simples, segmentar ou


……………………………………………………………… monossináptico: Percorre um único segmento
do SNC (receptor → neurônio aferente →
……………………………………………………………… sinapse → neurônio eferente → órgão
……………………………………………………………… efetuador) Ex: reflexo patelar e miotático

………………………………………………………………
………………………………………………………………
……………………………………………………………….
………………………………………………………………
………………………………………………………………
………………………………………………………………
………………………………………………………………
2. Reflexo complexo, intersegmentar ou
……………………………………………………………… polissináptico: Percorre múltiplos segmentos
do SNC (receptor → neurônio aferente →
………………………………………………………………. sinapse → neurônio internuncial → sinapse →
……………………………………………………………… neurônio eferente → órgão efetuador) Ex:
reflexo do colar do cão.
………………………………………………………………
………………………………………………………………
estímulos potencialmente lesivos ao
organismo.
- Geralmente são específicos
- Tem capacidade de adaptação

• Quimiorreceptores: Receptores sensíveis à


presença ou concentração de determinadas
substâncias químicas, como os responsáveis
3. Reflexo de retirada: Ocorre em nível pelo paladar e olfato.
cutâneo. Na pele há milhares de terminações • Eletromagnéticos: Aqueles que detectam
nervosas sensíveis à dor e ao calor que a luz que incide na retina dos olhos e a
conduzem este estímulo até a medula espinal. eletricidade animal.
(pode ser simples ou intersegmentar)
• Termorreceptores: Receptores sensíveis à
alteração de temperatura

• Fotorreceptores: São receptores que


captam estímulos luminosos

• Proprioceptores: Captam estímulos


provenientes do interior do corpo, respondem
à alterações de tensão muscular, sendo a
consciência interna da posição corporal em
relação ao ambiente.

Nocicepção e dor ANOTAÇÕES

Dor: Sensação ou percepção de sensações ………………………………………………………………


diversas, como, ardência, inflamação, fadigas...
………………………………………………………………
x ………………………………………………………………
Nocicepção: Processo sensorial que geram
os sinais que levam a experiência de dor
………………………………………………………………
………………………………………………………………
O Sistema sensorial detecta e interpreta o
estado interno e externo do animal.
……………………………………………………………….
Estímulos que levam a ativação e abertura dos ………………………………………………………………
canais iônicos ………………………………………………………………
- Estímulo mecânico (ex: trauma)
- Temperaturas extremas
………………………………………………………………
- Hipóxia ( baixa de O2 nos tecidos) ………………………………………………………………
- Exposição a agentes químicos (ex: ácido) ………………………………………………………………
……………………………………………………………….
RECEPTORES
• Mecanorreceptores: Receptores sensíveis à ………………………………………………………………
manipulação física, a estiramentos e tensão ………………………………………………………………
(pele, coração, vasos sanguíneos...)

• Nociceptores: Respondem à estímulos


nocivos ou dolorosos, são ativados por
SENTIDOS SENSORIAIS
• Cóclea - Ondas mecânicas se transformam
em ondas elétricas ( no canal intermediário,
onde há mecanorreceptores). Essas ondas são
transmitidas através de um líquido.
As células sensoriais captam estímulos do
ambiente para o cérebro OBS:
• Como uma célula receptora pega um → A transdução ocorre com a vibração da
estímulo externo e fornece para o cérebro? membrana tectorial que faz com que a onda
O estimulo é recebido por uma PTN da mecânica se transforma em impulso nervoso e
membrana da célula, encaixando-se na célula, vai pro cérebro através dos nervos auditivos.
os canais iônicos se abrem e ocorre a → Dependendo da frequência do som, as
despolarização da célula sensorial e ocorre a partes que são ativadas dentro da cóclea são
produção do potencial de ação, que é enviado diferente, por isso a diferenciação dos sons.
para o cérebro para ocorrer a interpretação.
→ Canal de eustáquia é o canal que conecta
a orelha média com a faringe, esse canal de ar
AUDIÇÃO permite o processo de equalização da
O som é energia mecânica que é captada e membrana timpânica.
interpretada por células mecanorreceptoras → Os canais semicirculares fornecem o
equilíbrio e passam essas informações para o
encéfalo.
Externa: captação da onda
sonora
ORELHA Média: condução e amplificação • Surdez de condução - Afeta os tímpanos e
. Interna: transdução os ossículos, ficam rígidos e a condução das
ondas é prejudicada (ocorre por infecções,
doenças ou velhice)
• Surdez para som agudos - destruição das
células ciliadas mecanorreceptoras da cóclea
(ocorre quando há contato com sons muito
alto)

TATO
É captado por mecanorreceptores - capta
pressão, toque, coceira..

• Pavilhão auditivo: Capta o som


• Meato auditivo: Condução das ondas
sonoras para a membrana timpânica
• Tímpano: Vibra de acordo com as ondas
sonoras e transmite a vibração para os
ossículos da orelha média, especificamente o
martelo
• Martelo: Passagem da vibração para
bigorna
• Bigorna: Passagem da vibração para o
estribo PALADAR
• Estribo: Faz a janela oval vibrar e segue para
cóclea
É captado por quimiorreceptores. As células 2. Essas partículas vão interagir com os
epiteliais dos botões gustativos que captam dendritos dos neurônios no teto da cavidade
partículas de sabor. nasal
3. Vai ocorrer a despolarização da membrana,
gerando os impulsos nervosos que são
enviados para regiões do cérebro chamada de
bulbo olfatório. No bulbo olfatório é produzida
a sensação do cheiro específico.
OBS: cada neurônio é específico para um tipo
de odor e também há neurônios com
capacidade de adaptação)

VISÃO
A Luz é uma energia fótica que é captada por
células fotorreceptoras que captam energia
luminosa para transformar em impulso
nervoso.
• Como ocorre?
1 . As células epiteliais captam o sabor e as
moléculas gustativas ligam-se aos receptores
nas microvilosidade das células sensoriais
2 . Ocorre sequências de reações químicas
dentro da célula.
3. Ocorre a liberação dos neurotransmissores
que despolarizam os dendritos dos neurônios
sensoriais, gerando impulsos nervoso que é
enviado para o cérebro.

OBS:
• Papilas - captam sabores (doce, azedo,
amargo, salgado, umami) • Esclera: Além de proteger as estruturas
• Toda nossa língua capta sabores, não há oculares, ela serve de suporte para os
áreas específicas. músculos oculares.
• Córnea: É a primeira lente ocular e serve
OLFATO para direcionar melhor os raios luminosos
• Coróide: É uma membrana vascularizada
É captado por quimiorreceptores. que serve para nutrir e oxigenar as estruturas
dos olhos.
• Íris: Coloração do olho
• Pupila: Regula a entrada de luz
• Cristalino: Segunda lente (biconvexa) que dá
foco e nitidez a imagem (acuidade visual)
• Retina: Local onde há fotorreceptores, é na
retina que ocorre a transdução.

Fotorreceptores
• Como ocorre? • Bastonetes: são células sensíveis à luz
localizadas ao redor da Fóvea, visão periférica.
1. Partículas odoríferas entram pelo nariz
Os bastonetes permitem a visão em preto e
branco.
• Cones: são células menos sensíveis à luz de profundidade limitada, além da redução do
localizados na Fóvea, centro do campo visual. campo periférico
Os cones permitem a visão em cores • Visão binocular: Ambos olhos são usados
(vermelho, verde, azul). em conjunto

>Rodopsina (PTN+ Retinal) - Muda o formato


(angular para linear), essa mudança
desencadeia uma série de processos que
atuam nos canais de sódio da membrana
plasmática das células fotorreceptoras

• Como ocorre a transdução? (Exemplo em um


bastonete)
1 . A Luz atinge o cone ou bastonete e
hiperpolariza-os, assim, atinge a rodopsina e
ativa a transducina que, por sua vez, ativa a
enzima fosfodiesterase
2 . A fosfodiesterase desconecta o GMPC dos
canais de sódio da célula impedindo a entrada
de íons sódio. Complicações oculares
3 . Essa mudança de permeabilidade da • Miopia: distúrbio de refração em que os raios
membrana plasmática devido o íon sódio faz luminosos formam o foco antes da retina ( não
com que a célula fotorreceptora pare de enxerga de longe).
secretar um neurotransmissor chamado • Hipermetropia: anomalia da refração ocular
glutamato que se traduz por dificuldade de enxergar de
4 . Com a parada de secreção pela célula perto, foco dois da retina.
fotorreceptora, a célula bipolar começa a • Astigmatismo: Foco em vários pontos da
secretar glutamato retina (dificuldade de enxergar tanto de perto
5 . A célula ganglionar percebe essa liberação quanto de longe) .
pela célula bipolar e libera impulso nervoso • Catarata: É uma opacidade do cristalino
para o cérebro. (lente natural do olho) devido a degradação
da proteína humor aquoso (líquido incolor que
preenche as câmaras oculares).
OBS:
• As células amácrinas e horizontais auxiliam ANOTAÇÕES
na comunicação entre fotorreceptores.
• Os axônios das células ganglionares que
levam a informação até o campo visual do
………………………………………………………………
córtex cerebral se encontram em um único ………………………………………………………………
ponto, no disco do nervo óptico. Esse lugar é
considerado ponto cego, ou seja, sem cones e ………………………………………………………………
bastonetes. ………………………………………………………………
Visão monocular e binocular
………………………………………………………………
• Visão monocular: capacidade de olhar ……………………………………………………………….
através de apenas um olho, possuindo noção
Músculo
• Disco Z: Local onde os filamentos de actina e
miosina estão ligados.
• Linha M: Local onde não há cadeias leves de
miosina
São estruturas individualizadas que cruzam
• Timina: São flexíveis e mantém os filamentos
uma ou mais articulações e pela sua
de miosina ancorados e organizados junto ao
contração são capazes de transmitir-lhes
disco Z.
movimento. Ele é um biossistema que tem
capacidade de transformar energia elétrica • Sarcômero: Segmento de miofibrilas
em calor. situados entre dois discos Z
• Sarcoplasma: Líquido intracelular que
→ Propriedade dos músculos: preenche os espaços entre as miofibrilas
• Contratilidade, Excitabilidade, Extensibilidade (contém potássio, magnésio, fosfatos e
e Elasticidade enzimas)
• Estímulo neurológico
• Adaptação às demandas ambientais → OBS:
○ Há mitocôndrias na célula muscular
MÚSCULO ESQUELÉTICO esquelética pois também é necessário ATP
para ocorrer a contração muscular. .
Algumas de suas propriedades é servir de
alavanca com o osso, fazer a movimentação ○ A cabeça de miosina é responsável pela
de órgãos e gerar calor. interação direta com a actina e é essa
interação que proporciona a contração.
• No músculo esquelético há fibras únicas e
multinucleadas
Mecanismo contrátil

1 . O potencial de ação chega e abre o canal


de cálcio na membrana pré sináptica e com a
entrada do cálcio ocorre uma série de
alterações que ocasiona o funcionamento das
vesículas de acetilcolina.
2 . Logo, ocorrerá a liberação de acetilcolina
na fenda sináptica e ela se ligará aos
receptores da membrana pós sináptica
fazendo abrir os canais de cálcio e ocorrendo
• Sarcolema: Membrana celular da fibra a despolarização, enviando o potencial de
muscular. ação.
• Retículo Sarcoplasmático: Retículo 3 . O cálcio é liberado no citosol, que por sua
endoplasmático especializado que capta, vez se direciona para o retículo
armazena e libera cálcios que estão sendo sarcoplasmático e do R.S para as unidades
transportados para o citosol. funcionais da célula contrátil, o Sarcômero.
• Faixa I: Filamento (fino) de actina, é 4 . Com a entrada do cálcio, o complexo
considerada região clara troponina se liga à ele e assim, desloca os
• Faixa A: Filamento (grosso) de miosina, é filamentos de tropomiosina, fazendo com que
considerada região escura.
exponha o sítio da actina que é capaz de
interagir com a cabeça da miosina.
5 . Quando em contato, actina e miosina,
ocorre a hidrólise do ATP, gerando força e
ocorre a contração com o deslizamento dos
filamentos de actina sobre os filamentos de
miosina.

Relaxamento
O cálcio se desliga à troponina e ao cessar o
estímulo nervoso o retículo sarcoplasmático
retira o cálcio do fluido circundante. Então, o
músculo volta a posição inicial e a troponina
inibidora assume seu papel inibidor.

MÚSCULO LISO
→ Características:
• Presente em diferentes sistemas do Estruturas
organismo • Os corpos densos ligam as miofibrilas
• Célula revestida por glicocálix • Cavéolas são invaginações que aproximam
• Movimentos involuntários o contato externo do retículo sarcoplasmático.
• Contrações mais lentas porém mais São responsáveis pela transição e
duradouras direcionamento dos íons cálcio.
• Produção de colágeno e elastina • Não tem placa motora, ao contrário do
músculo esquelético, mas há junções
• Disposição de actina e miosina diferente do
comunicantes e varicosidades para a
músculo esquelético.
comunicação.
• Não contém troponina e tropomiosina.
• Estimulador da contração é a acetilcolina e
catecolamina.
→ Pode ser:
• Músculo Liso Multiunitário: várias pequenas
fibras ao longo do tecido que possibilita o
movimento independente, não ocorre
contração de modo sequencial (ex:íris)
• Músculo Liso Unitário/visceral: movimento
conjunto, ocorre contrações de modo
sequencial (Ex: reveste maior parte das
vísceras)

Mecanismo contrátil ANOTAÇÕES


Com a entrada do Cálcio armazenado no
meio extracelular, a proteína calmodulina
associa-se com o mesmo e ativa a quinase da ………………………………………………………………
miosina. A quinase da miosina fosforila a ………………………………………………………………
cabeça de miosina e faz com que ocorra a
contração. ………………………………………………………………
OBS: A Fosfatase deixa a cabeça de miosina ………………………………………………………………
desfosforilada
………………………………………………………………
……………………………………………………………….
Termorregulação
Durante esse período, seu metabolismo
torna-se mais lento e seus batimentos
cardíacos reduzem-se, assim como a
temperatura. O animal pode despertar para
urinar, por exemplo, mas logo retorna ao seu
É um conjunto de mecanismos que permitem
estado de sono profundo.
regular a temperatura corporal interna de um
organismo. Para que o metabolismo funcione • É importante para proteger o animal do
de forma adequada, os processos metabólicos frio e também para evitar que ele sinta fome e
dependem de uma faixa ótima de temperatura tenha que competir com outros animais por
para ocorrerem, principalmente as reações comida
enzimáticas
A variação de tº também pode mudar a Animais:
viscosidade da membrana plasmática • Endotérmicos : Manutenção de tº interna,
são responsáveis pela própria regulação de
Variações de temperatura corporal: calor. Eles produzem calor com subproduto.
Eles têm um alto custo metabólico para
• Ritmo cardíaco (alterações fisiológicas ao
manter a temperatura. Ex: Aves e mamíferos
longo de 24 hrs)
•Temperatura ambiental
• Ectotérmicos: Temperatura interna varia de
• Exercícios
acordo com a tº do meio externo. Têm
• Estação do ano produção de calor metabólico baixo, pouco
• Hormônios isolamento térmico e regulação térmica
comportamental.
Acontece a troca de calor através de 4 Eles não usam mecanismos de
princípios: termorregulação. Ex: Peixes, anfíbios e répteis.
• Condução: Dois corpos em contato
• Irradiação: Leva em consideração quando Vantagens: Menos necessidade de
não há dois corpos em contato comida/água X Desvantagens: Dependem
• Convecção: Leva em consideração a significativamente do ambiente
movimentação do ar ou água.
• Evaporação: Perde-se calor para evaporar
água.

Não há répteis e anfíbios nas regiões com


ambiente muito frio. Nos peixes do ártico há
uma substância anticongelante pois
formam-se cristais de gelo dentro das células
e quando descongelam os cristais poderiam
perfurar a célula.
Hibernação
É uma estratégia de manutenção metabólica Zona de neutralidade
quando há climas frios e o alimento está É o estado físico no qual todo o calor gerado
escasso ( um mecanismo adaptativo). pelo organismo através do metabolismo é
É processo no qual os animais entram em trocado na mesma proporção com o ambiente
profunda dormência para superar uma fase ao redor
de frio e indisponibilidade de alimento.
Hipertermia:
Temperatura crítica superior, ponto onde a
pessoa começa a perder calor. O ponto crítico
da hipertermia é quando não consegue mais
fazer troca de calor com o meio
• Com o aquecimento da área hipotalâmica
anterior pré-óptica, ocorre a ativação de
mecanismos de perda de calor.

Respostas fisiológicas ao calor:


• Resfriamento evaporativo
• Termorregulação comportamental
• Vasodilatação periférica (sangue como
condução de calor.)
• Sudorese
• Polipneia

Hipertermia X Febre
Hipotermia
Na hipertermia o organismo tenta perder
Temperatura crítica inferior, onde começa a ter
calor mas não consegue e superaquece. Há
estratégias homeostáticas para abaixar a
tentativas homeostáticas em vão de reduzir a
temperatura.
temperatura
Temperatura baixa → baixo metabolismo →
A Febre é uma resposta do hipotálamo à
reduz mais a temperatura
pirógenos (substâncias produzidas por
leucócitos ou microorganismos que diz ao
• Mecanismo de controle: Comportamento, hipotálamo para aumentar a temperatura).
exercício, termogênese com ou sem tremor. Ocorre um aumento controlado da
temperatura
Respostas fisiológicas a ambientes frios:
Menor temperatura corporal gera calafrios, Sudorese
piloereção, termogênese sem tremor: É a secreção de suor; transpiração.
• Aumento da estimulação simpática • No cão é insignificante
• Maior metabolismo celular • Os Suínos não transpiram e nem pregam,
• Queima de gordura gerando calor eles se arrastam na lama como forma de
• Maior termogênese perder calor.
• Maior mobilização de substratos endógenos • Nas aves a evaporação é pela passagem do
• Maior metabolismo basal ar nos sacos aéreos.
• Maior número de receptores de
Noradrenalina ANOTAÇÕES

………………………………………………………………
Hipotálamo
Desencadeia resposta homeostáticas
………………………………………………………………
………………………………………………………………
………………………………………………………………
………………………………………………………………
……………………………………………………………
Eletrofisiologia
Estruturas especializadas na despolarização:
• Nodo sinusal é uma faixa pequena de
músculo especializado que quase não têm

Cardíaca
filamentos contráteis. Ele tem conexão direta
com as fibras musculares e com as vias
internodais.
Ele é considerado o Marca passo cardíaco
→ Músculo cardíaco: pois ele apresenta grande quantidade de
• É estriado, contém células uninucleadas e canais de íon e, com isso, dá o poder de
polimórficas e é auto excitável. despolarização maior. Além disso, há eletrólitos
• Potencial de ação dissemina de uma célula no meio extracelular que faz com que ele gere
para outra. um maior potencial de ação.
• Ca2+ no meio extracelular e no retículo
sarcoplasmático • Nodo atrioventricular: Gera o atraso para
• Ca2+ participa da despolarização, que ocorra primeiro a contração atrial e
lentificando-a. depois a contração ventricular. Isso ocorre
• Contração involuntária porque entre o átrio e o ventrículo há um septo
• Presença de discos intercalares que faz as conjuntivo que separa os separam e assim, ele
comunicações com a GAP (junções isola a passagem de P.A.
comunicantes) Nesse septo há poucas GAPS, gerando
um atraso.
Propagação do estímulo
Excitação Cardíaca

• Fase 0: Despolarização rápida pela entrada


abrupta de Na+ e a lenta entrada de cálcio
• Fase 1: Início da repolarização (os canais de
Na+ se inativam) . Ocorre a abertura/
fechamento dos canais de K+ (repolarização
breve)
O estímulo é propagado do Nó sinoatrial → • Fase 2: Platô: Ca++ continua a entrar na
Vias internodais → Nó Atrioventricular → célula e o K+ sai.
Fascículo Atrioventricular (Feixe de His) → • Fase 3: Repolarização final: canais de Ca++
Ramos esquerdo e direitos → Fibras de se fecham e K+ sai rapidamente
Purkinje • Fase 4: Repouso: Transporte ativo pela
bomba de sódio potássio para dentro da
Sistema especial célula e Na+ para fora.
• O sistema especial gera e conduz impulsos
elétricos que causam contrações rítmicas no Registro do Eletrocardiograma
miocárdio. Ele conduz impulsos nervosos Esse registro acontece pela proximidade do
rapidamente por todo coração com um atraso eletrodo
de 1/6 segundos dos átrios para o ventrículo.
• Onda P: Despolarização do átrio (sístole oxigênio sai do VE do coração pela aorta,
atrial) artéria que se ramifica pelo corpo em artérias
• PR: Seguimento isoelétrico que representa a menores e mais finas, as arteríolas e os
despolarização atrial e o atraso fisiológico do capilares, respectivamente. O sangue
estímulo ao passar através do Nó oxigenado(arterial) é transportado para todo o
Atrioventricular. corpo, onde ocorrem as trocas gasosas e, este
retorna ao coração rico em gás carbônico
• QRS: Despolarização dos ventrículos (sístole
(venoso). As veias cavas superior e inferior
ventricular)
recolhem o sangue venoso, das regiões acima
• ST: Segmento corresponde ao intervalo entre do coração e do resto do corpo,
o fim da despolarização e o início da respectivamente, lançando-o diretamente ao
repolarização ventricular AD.
• Onda T: Repolarização do ventrículo ○ A circulação pulmonar ou pequena
(diástole, relaxamento) circulação consiste em levar o sangue pobre
em oxigênio e rico em gás carbônico aos
pulmões e devolve o sangue oxigenado para o
coração. O sangue rico em gás carbônico vai
do AD para o VD e é bombeado para o
pulmão através da artéria pulmonar, que se
bifurca em artéria pulmonar direita e esquerda
que vão para os respectivos pulmões. Nos
capilares, que são finos e permitem as trocas
dos gases respiratórios, ocorre a hematose,
→ A repolarização do átrio não pode ser onde o sangue perde gás carbônico e recebe
observado pois ela é simultânea com a o oxigênio dos alvéolos, transformando-se em
despolarização dos ventrículos. sangue arterial, rico em oxigênio, que retorna
ao coração pela veia pulmonar pelo AE,
reiniciando o trajeto.
Mediação dessa atividade elétrica -SNA
• Simpático: Ação cronotrópica positiva
Obs: O ventrículo esquerdo tem uma
(aumento da FC) e inotrópica positiva
espessura maior devido a grande pressão que
(contratilidade)
ele gera para bombear sangue para todo o
• Parassimpático: Ação cronotrópica corpo.
negativa (diminuição da FC)

Válvulas:
Ciclo Cardíaco

Permitem a passagem de sangue e Impede


que ele retorne.
• Estenose: diminuição da valvas semilunares
• Sopro de refluxo: a valvas atrioventriculares
não se fecham o suficiente e o sangue volta.
→ Nos mamíferos e aves há dois tipos de
circulação:
○ A circulação sistêmica ou grande
circulação: é aquela em que o sangue rico em
Parâmetros Clínicos Valva Aórtica- fechada
Débito Cardíaco: Quantidade de sangue
bombeado pelo coração para o corpo a cada 2. Sístole Atrial
minuto.
Átrio - contraído
DC = FC x FE
Ventrículo - relaxado
DC- débito cardíaco
Mitral- aberta
FC- frequência cardíaca
Aórtica- fechada
FE- fração de ejeção ( quantidade de sangue
cabível no ventrículo)
3. Contração Isovolumétrica
Átrio- relaxando
Fatores que afetam
Ventrículo- contraído 1º Bulha “TUM”
• Nível basal do metabolismo
Mitral- fechada
• Exercício
Aórtica- fechada
• Idade - redução do musc. cardíaco

4. Ejeção de sangue para Aorta.


Índice cardíaco
Átrio- relaxado
Considera as áreas do corpo, assim terá um
parâmetro numérico mais específico Ventrículo- contraído
DC/área Mitral- fechada
Aórtica- aberta
Retorno Venoso
Quantidade de sangue que chega no coração 5. Relaxamento Isovolumétrico:
por minuto Átrio- relaxado
• Seu valor deve ser igual ao Débito cardíaco, Ventrículo- relaxado 2º Bulha “TÁ
exceto nos momentos em que o sangue está Mitral- fechada
armazenado no coração ou nos pulmões. Aórtica- fechada

Controles Insuficiência cardíaca


Controle Intrínseco ou mecanismo cardíaco O coração não dá conta de bombear todo
de Frank-Starling: Controle exercido pelo sangue que chega nele. Pode ocorrer pela
próprio coração baseado no estiramento do válvula não fechar direito, obstrução e outros…
coração
.
• Capacidade intrínseca do coração de se
Insuficiência cardíaca congestiva
adaptar a volumes crescentes de afluxo
sanguíneo Ocorre a redução do débito cardíaco e o
acúmulo de sangue nas veias aumentando a
pressão venosa.
Controle extrínseco
• SNA (simpático aumenta FC e força de
Sintomas: Se a ICC é do lado direito (sangue
contração, parassimpático diminui)
vindo do corpo), o sangue se acumula onde a
• Medicamentos (digitálicos, nitroglicerina, gravidade ajuda, assim, ocorre edema dos
cafeína...) membros e acúmulo de líquido no abdome
• Doenças (Isquemia, hipocalcemia) (ascite).
Se a ICC é do lado esquerdo, ocorre edema
Ciclo Cardíaco pulmonar

1. Enchimento ventricular
Átrio - relaxado
Ventrículo- relaxado
Valva Mitral- aberta
dali é bombeado para as brânquias, onde será
oxigenado.

ANOTAÇÕES

………………………………………………………………
OBS: Dirofilariose é uma doença parasitária
causada pelo verme Dirofilaria immitis que se ………………………………………………………………
instala na artéria pulmonar. Sua transmissão é
através da picada de mosquitos culicídeos e
………………………………………………………………
gera a ICC cardíaca direita. ………………………………………………………………
………………………………………………………………
Circulação
……………………………………………………………….
………………………………………………………………
………………………………………………………………
………………………………………………………………
………………………………………………………………
Aves e mamíferos
………………………………………………………………
Nas aves e mamíferos o coração possui quatro
câmaras, sendo dois átrios e dois ventrículos, ……………………………………………………………….
completamente separados.
………………………………………………………………
A circulação sanguínea é separada da
circulação arterial, não havendo nenhuma ………………………………………………………………
mistura do sangue venoso com o arterial. É
uma circulação dupla completa.
………………………………………………………………
………………………………………………………………
Répteis ………………………………………………………………
Os répteis, em sua maioria, possuem um
coração com três câmaras. O ventrículo é ……………………………………………………………….
parcialmente dividido, há mistura do sangue ………………………………………………………………
no coração, mas em menor quantidade.
Nos répteis crocodilianos a divisão dos ………………………………………………………………
ventrículos é completa porém há ductos ………………………………………………………………
arteriais e há troca de sangue entre as artérias
(sangue venoso e arterial) ………………………………………………………………
………………………………………………………………
Anfíbios
Nos anfíbios há três câmaras no coração: dois
……………………………………………………………….
átrios e um ventrículo, o sangue se mistura no ………………………………………………………………
coração e o sangue vai ser bombeado para os
pulmões e pela pele, ocorrendo a hematose..
………………………………………………………………
………………………………………………………………
Peixes ………………………………………………………………
Nos peixes, o coração tem apenas duas
câmaras, um átrio e um ventrículo. O sangue
venoso entra pelo átrio passa ao ventrículo e
ANOTAÇÕES

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……………………………………………………………… ………………………………………………………………
……………………………………………………………… ………………………………………………………………
……………………………………………………………… ………………………………………………………………
……………………………………………………………… ………………………………………………………………
………………………………………………………………. ……………………………………………………………….
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………………………………………………………………. ……………………………………………………………….
……………………………………………………………… ………………………………………………………………
……………………………………………………………… ………………………………………………………………
……………………………………………………………… ………………………………………………………………
……………………………………………………………… ………………………………………………………………
………………………………………………………………
……………………………………………………………….
Componentes do Sangue
O sangue é um tecido líquido formado por
diferentes tipos de células suspensas no
plasma e suas células tem papel importante
na defesa do organismo.

Funções do sangue:
Transporte de O2, CO2, nutrientes, metabólitos,
minerais, hormônios, calor.

Composição do sangue OBS: O ferro entra na composição da


hemoglobina, e sem o ferro, decai a produção
• Água + Solutos = Plasma de hemoglobina e sem hemoglobina as
• Eritrócitos (hemácias) hemácias não serão produzidas, ou formará
• Leucócitos (glóbulos brancos) hemáceas defeituosos.
• Plaquetas (trombócitos)
2. → LEUCÓCITOS OU GLÓBULOS BRANCOS
PLASMA • Atividade principalmente nos tecidos por
É composto por água (mais de 90%) e soluto ( diapedese
proteínas -albumina, globulinas e fibrinogênio-, • Reservatório marginal: ficam à margem da
compostos nitrogenados, glicose, gorduras, circulação
minerais) • São células de defesa
• A diferença do plasma para o soro é que o • São divididos em Granulócitos (onde a
soro é o plasma com exceção dos elementos nomenclatura é baseada pela afinidade do
coagulantes. corante) e Agranulócitos (sem grânulos)

CÉLULAS SANGUÍNEAS Granulócitos: têm grânulos citoplasmático


As células sanguíneas são produzidas na • Neutrófilos (se cora por corantes
medula óssea, especificamente no neutros): são polimorfonucleares,
segmentados, fazem fagocitose e são
tutano, e algumas tem a propriedade de se
abundante nos processos inflamatórios. Eles
multiplicar
produzem pirógenos, originam o pus e são os
maiores números no hemograma.
1. → ERITRÓCITOS, HEMÁCIAS OU
GLÓBULOS VERMELHOS. Nas aves os neutrófilos são os heterófilos.
• Células anucleadas e imóveis em mamíferos • Eosinófilos (afinidade pela eosina,
ácido): Mais abundante nos processos
• Variam em diâmetro e espessura
alérgicos, anafilaxia e parasitose. São inibidos
• Origem na medula óssea pelo cortisol e adrenalina e há em menos
• Estimulada pela eritropoietina (hormônio quantidade no hemograma que os neutrófilos.
produzido no rins que estimula na produção e • Basófilos (afinidade por corantes
diferenciação das hemáceas). Então, um básico): Chega no local da inflamação e libera
indivíduo com problemas renais é comum ter substâncias que deixa o meio hostil para o
anemia. agente agressor; Produzem histamina,
• Hemoglobina: Da pigmentação e é heparina, bradicinina, serotonina e enzimas
responsável pela troca de gases. lisossômicas.

Agranulócitos: sem grânulos citoplasmático


• Linfócitos: São células formadas no
tecido linfóide; móveis (amebóides) e não
fagócitos. Eles realizam a produção de
anticorpos (yglobulinas) e são reconhecidas interagem cooperativamente mediante a uma
coo células assassinas. série de reações bioquímicas.
Linfócitos (T) 85% e (B) 15%
• Monócitos: São células grandes, móveis Estágios:
e fagociticas. Quando os monócitos migram 1 . Em resposta à lesão, o vaso sanguíneo irá
para os tecidos, eles tornam-se macrófagos fazer constrição e as células endoteliais irão
. gerar componentes ativadores de plaquetas.
2 . Inicia-se o processo de aderência
plaquetária e o processo de ativação (em
cascata) de ptn coagulantes.
3 . Ocorre a aderência e coesão das plaquetas
no local da lesão, resultando formação de
agregados plaquetários. Além disso, ocorre a
ativação adicional das ptns de coagulação ,
dando início à formação da fibrina (formação
do tampão primário)
4 . Tampão plaquetário formado. ( A “Cola”
que faz adesão do tampão plaquetário à
parede é chamada de Von willebrand)
5 . Formação do tampão secundário
(coagulação), pela formação de fibrina a
redor dos agregados plaquetários.
6 . Retração do coágulo e início da fibrinólise
(destruição da fibrina)
7 . Prossegue o reparto endotelial, células
3. → PLAQUETAS fagocítas removem da circulação os
• São fragmentos de células fragmentos celulares.
• Nos mamíferos adultos se originam na
medula óssea (megacariócitos)
• Atuam na coagulação ( hemostasia). ANOTAÇÕES

………………………………………………………………
………………………………………………………………
………………………………………………………………
………………………………………………………………
………………………………………………………………
……………………………………………………………….
………………………………………………………………
………………………………………………………………
Hemostasia
Processo que envolve manter o sangue
………………………………………………………………
circulando dentro do vaso, sem coagular e ………………………………………………………………
sem extravasar. Ou seja, a manutenção do
fluxo sanguíneo. ………………………………………………………………
Existem 3 componentes envolvidos: endotélio,
plaquetas, proteínas plasmáticas. Eles
Circulação
atrapalhando a troca entre o que está
circulando e os tecidos
• Artéria: camada muscular mais densa do
que a veia (na túnica média), porque a artéria
O órgão propulsivo principal é o coração. pulsa, contrai; Assim, é capaz de controlar seu
• Sistema arterial: distribuição do sangue e calibre para manter a pressão.
reservatório de pressão. • Veias: Não pulsa então não tem um
• Capilares: difusão do que está nos vasos mecanismo de pressão dentro delas. Há
para os tecidos. válvulas para que o sangue não retorne.
• Sistema venoso: reserva de volume e Devido à veia não pulsar, o sangue retorna
drenagem + retorno de sangue pois ele é empurrado pelo próprio bombear
ao coração. das artérias e devido a movimentação dos
membros.

Resumo da imagem: O coração vai bombear o Quando o sistema falha, ocorre varizes, que
sangue pro corpo, quando chega no tecido são válvulas falhando e o sangue não circula,
ocorre a troca gasosa. O sangue volta cheio ficando estagnado.
de gás carbônico, chega no átrio direito,
ventrículo .direito, e segue para o pulmão onde
ocorre a hematose. Em seguida o sangue e vai Endotélio vascular: : Faz o transporte capilar
pro átrio .esquerdo pelas veias pulmonares e (trocas entre sangue e tecido), previne a
ventrículo .esquerdo, reiniciando o processo adesão de células na parede que impede a
fluidez do fluxo, produz fatores de coagulação,
ativa e inativa hormônios circulantes, faz a
Diferença estrutural/funcional dos vasos síntese e secreção de substâncias
sanguíneos vasodilatadoras e vasoconstritoras.

Sistema Arterial: Realiza a condução do


sangue do coração pro corpo, é reservatório
de pressão para que o sangue chegue onde
tem que chegar, amortece oscilações de
pressão (fluxo equilibrado de sangue), e realiza
constrição seletiva dos ramos direcionando
sangue para onde mais precisa.

Pressão arterial: É a pressão exercida pelo


sangue contra a superfície interna das artérias.
(essa pressão pode ser local).

• Capilares: não tem as três camadas (tûnica • Para parâmetros clínicos é a aferição da
íntima, média e adventícia), tem apenas pressão arterial sistêmica (afere em um ponto
endotélio pois é necessário que não há coisas e estima quanto está no corpo todo).
• A pressão pode ser variada de acordo com • Controle nervoso: No SNA há
os tecidos e sua necessidade., como exemplo baroceptores que são sensores de pressão
suprimento de oxigênio e nutrientes; que desencadeiam respostas simpáticas para
controlar-lá. E, o Bulbo, Hipotálamo, Córtex
cerebral, Cerebelo são os locais de disparos de
Relação Volemia X Resistência vascular
controle a partir do sinal do SNA.
periférica X Pressão arterial sistêmica
• Sistemas hormonais: Renina
Volemia: Volume de sangue circulante angiotensina aldosterona (RAA), ADH
Resistência vascular periférica: Tem relação (vasopressina), Peptídeo Natriurético Atrial.
com o calibre dos vasos. É a resistência que o
sangue encontra devido aos calibres. Renina-angiotensina-aldosterona RAA
O volume é proporcional a pressão e o calibre Sistema hormonal desencadeada por
é inversamente proporcional a pressão. Então, estruturas renais + Adrenal
quanto menor o calibre, maior a resistência 1 . Queda da pressão arterial ou alteração de
vascular. sódio, o rim libera renina.
2 . A renina age sobre o Angiotensinogênio
P.AS = VOL x RVP e PAS = VOL/CALIBRE
convertendo-o em Angiotensina I .
• Esses são macro parâmetros quando se trata 3 . Angiotensina I sobre a ação da enzima ECA
de controle arterial (volume e calibre) (enzima conversora de angiotensina) gera a
• Pressão arterial é denominada por: ação do Angiotensina II que aumenta a pressão do
bombeamento de sangue(V), resistência vaso sanguíneo e promove a vasoconstrição.
.periférica (C), quantidade de sangue(V), 4 . Angiotensina II vai até ao córtex adrenal e
elasticidade das paredes arteriais (C) faz que ele produza aldosterona, que regula o
metabolismo do sal, água e minerais e
Aferição da pressão arterial: aumenta a retenção de NA (Natremia é a
quantidade de sódio no sangue).
1 . A pressão exercida pelo manguito é maior
que a da artéria, então colaba/fecha as A natremia retém água pela concentração
paredes da artéria, impedindo a circulação. ( osmótica, o que ocasiona o maior volume
ocorre o silêncio auscultatório). sanguíneo, e assim, uma maior pressão
Deve-se posicionar o estetoscópio na fossa arterial.
onde retira-se sangue e afrouxar o parafuso Ou seja, a RAA é um sistema Hipertensor
da válvula para esvaziar o manguito (para que aumente a pressão), desencadeado
2 . Quando há equilíbrio entre as pressões, os quando a pressão diminuir.
picos de pressão arterial permitem que o Após o efeito ocorre o feedback negativo
sangue flua pela artéria de acordo com os cessando a resposta.
batimentos cardíacos provocando som de
batimentos. (quando começa a ouvir é o ponto
Vasopressina (ADH)
máximo de pressão)
• Efeito vasoconstritor: Importante em
3 . Quando a pressão do manguito torna-se condições de hemorragia
inferior a pressão diastólica, o som dos
• Antidiurese: reabsorção de água nos
batimentos cessa. (registra-se a mínima
túbulos renais, que resulta no aumento sangue.
pressão).
(Trabalha associado a Aldosterona)

Controle da Pressão Arterial Quando abaixo a pressão e aumenta a


• Resposta miogênica (controle local): PO2 osmolaridade, desencadeia a liberação de
(concentração de oxigênio) faz o controle. Ex: ADH.
quando falta oxigênio em uma ramificação os
músculos relaxam e ao mesmo tempo há Peptídeo Natriurético Atrial
liberação de substâncias vasoconstritoras para • Liberação estimulada pelo estiramento dos
a outra ramificação, então há um controle de Átrios
P.A acontecendo
• Inibe a reabsorção de sódio (NA) nos rins
• Inibe a secreção de Renina Obs: quando ele volta para dentro do vaso
• Age diretamente no córtex adrenal vira plasma novamente.
aumentando a eliminação do sódio • A pressão hidrostática capilar é maior do
na urina. que a pressão coloidosmótica então deve
haver uma outra forma de drenar o líquido
Tem efeito antagônico ao da RAA, pois ele extracelular para que não ocorra um acúmulo
libera sódio na urina e o RAA põe sódio no dos mesmos nos tecidos, gerando um edema.
sangue., assim o PNA é um sistema Então, a outra forma de drenagem é a via
Hipotensor, diminuindo a pressão arterial. linfática( que tem nos tecidos um dreno).
• Esse líquido extracelular dentro do vaso
linfático chama-se linfa

Microcirculação
É caracterizada por diferença de pressões

• Pressão hidrostática tecidual é contrária à


pressão hidrostática do capilar. Assim, ela
contrabalança a pressão hidrostática do
1 . Arteríola leva sangue do coração (com capilar quando o líquido tenta sair.
pressão hidrostática capilar), essa pressão
• Pressão osmótica tecidual: para que o
hidrostática capilar faz com que o que está
líquido volte para dentro do vaso a pressão
dentro da arteríola saia. As proteínas e células
hidrostática tecidual tem que ser menor do
não conseguem sair devido o tamanho dos
que a pressão coloidosmótica do capilar e
poros e à cargas elétricas, apenas o plasma (o
para que o líquido saia a pressão hidrostática
plasma se mistura no líquido extracelular
capilar deve ser maior do que a pressão
levando oxigênio + nutrientes).
hidrostática tecidual.

OBS: O que faz a pressão coloidosmótica são


as proteínas que ficam mais concentradas no
sangue, então a falta da produção de proteína
ocorre a diminuição da pressão
coloidosmótica.

Edema
É o acúmulo de linfa no interstício, aumento do
2 . As proteínas que ficam dentro do vaso líquido extracelular.
aumentam de concentração de soluto e elas
geram uma pressão coloidosmótica capilar
O que interfere no edema:
Obs: O líquido sai devido a pressão vindo do
coração e ele volta devido a proteína dentro ○ maior pressão hidrostática capilar
do vaso puxando ele pra dentro através da ○ menor pressão coloidosmótica capilar
pressão coloidosmótica, ○ menor pressão hidrostática tecidual
3 . Ele volta carregando para dentro do vaso ○ maior pressão osmótica tecidual
gás carbônico, metabólitos, assim ocorre uma ○ rompimento do vaso
dinâmica de saída e retorno de sangue para
dentro do vaso.
Sistema linfático
• Conduzir ao sangue os elementos que
atravessam a mucosa intestinal no processo
de digestão
Sistema que têm como função a drenagem do • Defender organismos de agressões de
líquido extracelular. Ele nasce a partir dos microorganismos e agentes tóxicos do
tecidos, ou seja, não é um sistema fechado. interstício, conduzindo-os para linfonodos onde
sensibilizam o organismo ou os destroem.
• Conduzir as imunoglobulinas (anticorpos
materno) e os linfócitos para a corrente
circulatória

Por que os anfíbios tem coração linfático?


Pois eles têm respiração cutânea, então se
esse líquido extracelular se acumular no tecido,
eles se afogam, assim, há a necessidade de
drenar o líquido com maior eficiência

• Linfonodos: são filtros da linfa Elefantíase: obstrução da via linfática e


(principalmente imunológicos). Dentro dos acúmulo de água no tecido
linfonodos há células de defesa para combater
à possíveis microorganismos que tenham Linfonodos de interesse clínico
invadido os tecidos antes que eles cheguem no • Serve para dizer onde está acontecendo
sangue. uma infecção e se é generalizada ou local.
• Sentinela para identificação se o linfonodo
→ A drenagem da linfa é regionalizada, então tem células tumorais, ou seja, se há metástase.
faz com que o sistema linfático seja um • Linfonodo é essencial para inspeção
sinalizador de lesões em determinados tecidos. sanitária, para avaliação pós- morten.

O que compõe o sistema linfático: Informações finais


Linfonodos, capilares, vasos, ductos
• Gansos e patos apresentam
subdesenvolvimento do sistema linfático
Composição da linfa e formação da linfa • Galinha e pombo não apresentam nódulos
A linfa forma-se a partir da drenagem do linfóides, o tecido linfóide encontra-se na
líquido extracelular de todos os tecidos do medula.
corpo e sua composição varia de acordo com • Bursa de Fabricius é uma estrutura linfática
o local que é produzida. No músculo a linfa é que dá origem aos linfócitos (presente em
transparente e se for no mesentério a linfa é algumas aves)
leitosa. • A linfa leitosa é chamada de quilo, e é
derivada da absorção de lipídios.
Funções:
• Drenagem dos metabólitos , catabólitos e ANOTAÇÕES
àgua dos espaços intersticiais
• Reintegrar as proteínas ao sangue ………………………………………………………………
• Manutenção de baixa de pressão ………………………………………………………………
hidrostática no LEC (para novas
filtrações)
………………………………………………………………
• Absorção de substâncias não absorvidas ………………………………………………………………
pelos capilares venosos (como gordura).
………………………………………………………………
……………………………………………………………….
FISIOLOGIA RESPIRATÓRIA
Como ocorre o transporte de gases no
organismo?
Necessita-se de estruturas que transportem o
Co2 e O2 no organismo, a Hemoglobina.
→ Respiração: Ato ou efeito de respirar, ato
de expirar e inspirar. É a função pela qual os Na hemoglobina há 4 radicais Heme que tem
organismos vivos absorvem oxigênio e ferro, e o ferro se liga com oxigênio de forma
expelem gás carbônico. reversível e faz o transporte dele. Já o
monóxido de carbono se liga a hemoglobina
• Para que precisamos de oxigênio? A partir
de forma Irreversível.
da entrada, o oxigênio ele vai agir na
respiração celular, e sem o oxigênio não tem a Então, casos de intoxicação com monóxido de
produção de ATP, que é fundamental para carbono, o animal pode morrer caso não
realizar as funções vitais da célula. tenha atendimento rápido.

• Em virtude da hemoglobina e os gases


Leis trabalharem em conjunto, há estreita relação
• Lei de Boyle: O volume do gás é entre a respiração e a circulação
inversamente proporcional à sua pressão. • Hemoglobina dá o pigmento vermelho do
• Lei de Charles: O volume de gás é sangue ( quando saturada de O2 , sua cor é
diretamente proporcional à sua temperatura. vermelha / sem O2, arroxeada) e faz o
Quando maior a temperatura as moléculas se transporte de gases respiratórios.
agitam e aumentam.
• Lei de Henry: A quantidade de gás
dissolvido na água em equilíbrio é
○ Gasometria: Análise de concentração de
afetada pela pressão exercida sobre o gás e gás carbônico, deve-se tirar sangue venoso
pelo coeficiente de solubilidade desse gás, porque a parede da veia é mais superficial e
sendo diretamente proporcional a cada um tem paredes mais finas.
deles.

Passagem de ar
Os gases importantes
Co2 (+solúvel), O2 e N2 (-solúvel)

• Nitrogênio é o gás mais abundante na


atmosfera, ele é tão insolúvel que ele passa ser
inerte em condições normal de pressão, ele
entra e sai sem ser absorvido.
O que ele causa? Em condições de
profundidade, a pressão vai aumentando e
esse nitrogênio, com a pressão maior, passa a
ser solúvel. Então, ele se solubiliza no sangue e
quando ocorre uma volta rápida da pressão
inicial, esse gás que está dissolvido vai deixar
de ser solúvel e vai gerar bolha de gases
dentro dos vasos sanguíneos, ocorrendo o
embolismo gasoso.
Cavidade oral → nasal → faringe → laringe (
• Quando está em altitude muito grande o tem a epiglote) → traquéia ( tem anéis
gás carbônico deixa de estar dissolvido e cartilaginosos, que faz o revestimento interno,
também faz o embolismo gasoso. formado por células ciliadas para filtrar e
aquecer o ar) → bifurcação da traqueia →
Mamíferos: brônquios (se penetram dentro dos pulmões)
→ bronquíolos → alvéolos pulmonares.
Têm dois pulmões, oxigênio proveniente do ar,
circulação pulmonar
• Também no do processo de respiração há a entre o pulmão e a caixa, e o pulmão perderá
musculatura intercostais e diafragma a capacidade de se expandir. Com isso ocorre
auxiliando. a diminuição da liberação de gás carbônico.
(pneumotórax)

• Engasgo: com o fechamento da passagem Toda superfície de troca há 3 elementos


de ar, não chega ar nos tecidos. Assim, ele básicos:
para de produzir ATP e parando de produzir Células especializadas em trocas, intensa
ATP ele morre. vascularização (pois o sangue que carrega o
A tosse é um reflexo que provoca expirações oxigênio e devolve o gás carbônico) e mucosa
forçados para expelir o conteúdo que está mal (aumenta a solubilidade do gás para que ele
colocado nas vias respiratórias. tenha contato com as células).
• Surfactante (mucosa): substâncias ativas de
superfície para as quais a água tem menor
atração. É uma substância lipoproteica
PULMÕES
(30%ptn) e ele impede que as paredes dos
alvéolos se fechem de forma definitiva na
inspiração e aumenta a solubilidade do gás
para ter contato com as células.

Como ocorre a hematose?


Acontece por uma diferença de pressões.

→ Local onde ocorre a hematose (troca de


CO2 proveniente dos tecidos com o O2 do ar
atmosférico), ocorre nos alvéolos.

○ Os pulmões têm tendência a retração,


precisa de pressão exercida sobre ele para • O vaso sanguíneo chega com o sangue
contrair pois os próprios não são contráteis. venoso e a pressão de gás carbônico no vaso
é maior que a PCO2 dentro do alvéolo, logo,
• O Pulmão faz limite com a caixa torácica e esse gás carbônico sai do vaso.
diafragma (base), entre o pulmão e a caixa
No oxigênio, a pressão dentro do alvéolo é
torácica existe um líquido (líquido pleural). O
maior do que o oxigênio dentro do vaso, então
limite externo do pulmão é pleura visceral e
ele entra para o alvéolo.
intensa é pleura parietal. Entre as pleuras
existe um líquido que permite a existência de Quando ele entra ocorre a hematose.
uma pressão negativa (vácuo) entre as
camadas da pleura. CICLO RESPIRATÓRIO
Quando o diafragma expande, o pulmão • Inspiração: maior volume do tórax e
expande junto e cria uma pressão negativa pulmões com influxo de ar (ocorre hematose)
dentro do pulmão que faz com que o ar entre. • Expiração: menor volume do tórax e
Quando a musculatura e diafragma relaxa, ele pulmões com expulsão do ar.
volta a sua posição de repouso (pressão
positiva) e o ar sai.
→ A respiração é voluntária e involuntária
CASO: Caso o animal leve um tiro e fure as pois na área no bulbo encefálico (que é o
pleuras, irá acabar com a pressão negativa centro respiratório), quando aumenta a PCO2
ou o PH do sangue diminui, ocorre a ativação POR QUE OS ANIMAIS MARINHOS FICAM
do reflexo respiratório, e assim a respiração MUITO TEMPO SUBMERSOS?
passa ser involuntária. • Pois eles usam reservas de O2 dos pulmões,
sangue e tecido.
• Quanto maior a PCO2, maior a produção de
ácido e menor PH • Têm níveis maiores de hemoglobina e
mioglobina (tipo de hemoglobina dentro do
músculo, transporta oxigênio para fibras
FREQUÊNCIA RESPIRATÓRIA musculares).
Número de ciclos por minutos (variação entre • Redução de sangue para os tecidos para
as espécies). privilegiar cérebro de coração. Os demais
• Afetada por: Tamanho corpóreo, idade, tecidos podem usar vias metabólicas
exercício, excitação, temperatura do ambiente, anaeróbicas (não por muito tempo).
prenhez, enchimento do trato digestivo, estado • Diminuição de frequência de débito
de saúde cardíaco.
OBS: Quanto menor o bicho maior a FC E FR.
EQUILÍBRIO ÁCIDO-BASE
VOLUMES
Defesas contra a mudança de PH
• Volume Residual (VR): Quantidade de ar
que permanece nos pulmões mesmo após a 1 . Sistema químicos de tampões
respiração forçada (pois o pulmão não renova - não alteram a quantidade de H+,
100% seu volume a cada troca). somente o seu estado
• Volume Corrente (VC): Quantidade de ar 2 . Centro respiratório
respirado durante o ciclo respiratório - controlando o CO2, controla-se o
• Volume de reserva inspiratória (VRI): H2CO3
Volume inspirado além do volume corrente, 3 . Rins
inspiração maior - Excreção de urina mais ou menos
• Volume de reserva expiratória (VRE): ácida.
Volume expirado além do volume corrente, - linha de defesa mais lenta, mas há
expiração maior. eliminação de ácidos ou bases do
organismo
CAPACIDADES
• Capacidade pulmonar total: VR+VC+VRI+VRE REGULAÇÃO RESPIRATÓRIA
• Capacidade vital: VC +VRI+VRE Controle das concentrações de CO2 no sangue
• Capacidade inspiratória: VC + VRI e no LEC
• Capacidade expiratória: VC+VRE ○ maior PCO2 = diminuição do PH
• Capacidade Residual Funcional: VR+ VRE ○ maior ventilação = menor PCO2 e maior PH
A regulação respiratória do equilíbrio
ácido-básico é um tipo fisiológico de sistema
PATOLOGIAS
tampão
• Enfisema: alvéolo se enche de ar e morre,
Quanto menor a capacidade de eliminar CO2
impedindo a expansão dos alvéolos vizinhos
(enfisema, imobilização...) leva um aumento na
• Atelectasia: perda de área pulmonar, PCO2 com consequente redução no PH.
alvéolo morre vazio.

Anormalidade no equilíbrio ácido-básico.


Ronronar do gato: Contrações intermitentes
Pode ocorre uma Acidose (diminuição do PH)
do diafragma e da glote, a glote vibra. Ele
ou uma Alcalose (aumento no PH) e elas
ronrona quando está muito a vontade ou
podem ser tanto metabólica quanto
estressado
respiratória.
FISIOLOGIA RESPIRATÓRIA
ACIDOSE RESPIRATÓRIA
Diminuição da frequência respiratória e como
consequência, ocorre o aumento do PCO2 no
LEC e aumento da
concentração de H2CO3.
DAS AVES E VERTEBRADOS NÃO
• Causas: Lesões no centro respiratório (SNC),
Obstruções nas vias respiratórias, Pneumonia e
enfisemas, área a superfície pulmonar
MAMÍFEROS
diminuída Aves
• Respostas compensatórias: Tampões dos As aves têm um sistema respiratório adaptado,
líquidos corporais, renal (excreção de H+) consistido em sistema pulmonar, que permite o
voo, com dois componentes funcionais
ACIDOSE METABÓLICA distintos. O pulmão parabronquial (troca
gasosa) e vias aéreas, sacos aéreos,
Diminuição da concentração de HCO3 no LEC esqueleto torácico (ventilação). Assim, há
e gera excesso de CO2 no LEC. uma maior eficiência no intercâmbio gasoso
• Causas: Incapacidade dos rins para excretar comparado aos mamíferos.
ácidos metabólicos, adição de ácidos por
ingestão ou infusão, perda de bases nos
líquidos corporais Anatomia respiratória

ALCALOSE RESPIRATÓRIA
Aumento da frequência respiratória e
consequentemente, a redução na PCO2 no
LEC e aumento na concentração de HCO3
• Causas: Grandes altitudes e hiperventilação

ALCALOSE METABÓLICA
Aumento da concentração de HCO3 no LEC
• Causas: Administração de Diuréticos

• Não tem diferença nasal e oral ( o nariz é um


MEDIAÇÕES CLÍNICAS
buraco no bico);
Para diferenciar um quadro do outro deve-se
• Anéis fechados na traqueia (diferente dos
aferir em SANGUE ARTERIAL:
mamíferos que são incompletos);
- Ph (referência = 7,4)
• Siringe faz a bifurcação das traqueias pros
- [HCO3] (referência = 24mEq/L) brônquios e funciona como órgão fonador
- PCO2 (referência = 40mmHg) (vibração do ar que dá o som);

• Há 3 níveis de brônquios
- primários: conduzir o ar para entrar nos
pulmões;
- secundário: direciona o ar para os sacos
aéreos e/ou para os brônquios terciários;
- terciário/paleobrônquios: rede de tubos
estreitos e longos que ligam uns aos outros
(anastomose) onde ocorre a hematose.

• Sacos aéreos: são apenas estruturas


ventiladoras, não contribui como intercâmbio
gasoso.
perda de sentido. Saindo dali, há a degola
Nas aves é nos brônquios terciários que há os para
elementos fundamentais para troca gasosa: retirar o sangue e depois as aves são
células adaptadas, alta vascularização, mergulhadas no tanque de depenagem de
mucosa revestindo essas células de troca. água morna. Após o mergulho, elas vão para
um rolo de borracha onde se retira as penas.

Inspiração Então, se a qualidade da água ou a


voltagem do eletrodo não está correta, a
• A musculatura do abdômen e do tórax vai
galinha entra e insensibilização não vai ocorrer.
fazer expandir a cavidade.
Assim, quando ela entrar no tanque morno, ela
• Os sacos aéreos puxam o ar e ele passa engoliu água suja que entrará nos sacos
pela traquéia, siringe, vai passar pelos aéreos e o corpo todo ficará infectado,
brônquios deperdiçando a carcaça
primários e em seguida os secundários. .
• Os brônquios secundários faz a distribuição
(enche os sacos aéreos e passa para o
RÉPTEIS
brônquio terciário, onde ocorre a hematose).
Têm costela ativas como nos mamíferos
(respiração depende da expansão costal) e
Expiração realizam a respiração pulmonar, porém não
Na hora que os sacos aéreos estão sendo possuem diafragma.
esvaziados, o ar passa pelos brônquios Apesar de não possuírem diafragma, a
terciários, ocorrendo a hematose novamente. ventilação não é prejudicada pois os répteis
• As aves fazem reservatório de ar maior do são ectotérmicos e o metabolismo deles são
que dos mamíferos devido aos sacos aéreos, e, mais baixo. Com isso, faz com que a exigência
diferente dos mamíferos, as aves fazem por oxigênio seja menor.
hematose tanto na inspiração quanto na
expiração.
QUELÔNIOS (jabutis, cágados e tartarugas)
Têm costelas fundidas como uma concha
rígida, eles fazem ventilação a partir das
movimentações dos membros e das
cabeças.

ANFÍBIOS
Fazem respiração cutânea associada à
pulmonar ( têm pele fina, intensa
vascularização e úmida).
• Em girino ocorre a respiração branquial
Cuidados na(o):. como os peixes.
• Contenção: Se fazer de forma errada pode
matar o animal asfixiado pois se não houver a PEIXES
expansão dos sacos aéreos, ocorre uma
Não trocam gases com ar e realizam a
diminuição de PH (acidose respiratória,
respiração branquial.
acúmulo de gás carbônico).
1 . Os peixes respiram absorvendo o oxigênio
• Abate e depenagem: Quando a ave é
presente na água, que segue para um órgão
abatida, ela chega na caixa e um indivíduo a
respiratório, as brânquias
pendura nos trilhos. Em seguida elas vão
passar pelo um tanque de insensibilização e 2. Quando chega às brânquias (também
nesse tanque contém eletrólitos que dá conhecidas como guelras), a água passa
choque e faz uma parada respiratória com primeiro por pequenos cílios existentes no
órgão, que servem para filtrar impurezas,
como restos de alimento, areia ou detritos.
………………………………………………………………
3. Em seguida, a água filtrada atravessa as ………………………………………………………………
brânquias, que têm minúsculas estruturas
formadas por filamentos e lamelas. É nos
……………………………………………………………….
filamentos e nas lamelas que ocorre a troca ………………………………………………………………
gasosa ( o sangue circula no sentido inverso
ao da água, o que aumenta a eficiência da ………………………………………………………………
troca). ………………………………………………………………
• As brânquias também tem funções renais
………………………………………………………………
como excreção de amônia ………………………………………………………………
• Em peixes cartilaginosos, para que ocorra
a troca gasosa, eles tem que se movimentar
………………………………………………………………
para balançar as brânquias. ……………………………………………………………….
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ANOTAÇÕES ………………………………………………………………
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………………………………………………………………
INTRODUÇÃO À
• Regulação da pressão arterial - excreção de água
e sódio.
• Regulação do equilíbrio ácido-base (excreção de
ácidos e regulação das reversas de tampões dos

FISIOLOGIA RENAL
líquidos corporais).

• Regulação da produção de eritrócitos, que


secretam eritropoetina (estimula a produção de
eritrócitos).
• Ação hormonal: Vit. D e Renina
O balanceamento dos líquidos corporais ocorre
pela ingestão e excreção
Sistema urinário
Ingestão
Excreção: perda diária (perda invisível por
evaporação, suor, fezes, rins através da urina)

Constituintes dos líquidos extracelular e intracelular.

• Rins: produz a urina


• Ureteres: serve de condução
• Bexiga: armazena a urina
• Uretra: Faz a eliminação.

Anatomia fisiológica dos Rins

FUNÇÃO RENAL

• Eliminar substâncias não desejáveis e controlar o


volume e a composição dos líquidos corporais
através da filtragem do plasma.

• Equilíbrio entre o aporte de agua e eletrolitos e a


eliminação

• Controle do balanço eletrólitico: Na+, K+, Mg2+, l, Apresenta a córtex externamente, a medula
HCO3, Ca2+, HPO42-). internamente e um hilo renal onde
penetram vasos sanguíneos e nervos e emergem
vasos sanguíneos, linfáticos,
• Excreção de produtos de degradação de nervos e ureteres.
metabolismo de substâncias químicas, fármacos e • É dividido em lóbos, que são estruturas maiores
metabólitos hormonais - ureia, creatinina, ácido (pirâmides) e dentro desses lóbos há os lóbulos,
úrico, produtos da degradação da hemoglobina. que são subunidade menores.
• O principal nervo que chega ao rim é de origem • A Arteríola aferente é ramificada em glomerular
simpática e suas fibras terminam na que tem como função aumentar a superfície de
maioria das vezes nas arteríolas glomerulares. contato para o processo de filtração.
• A união do ureter na vesícula urinária é feita de
forma oblíqua (junção ureterovesical) permitindo o • Glomérulo é formado por capilares glomerulares
funcionamento como uma válvula que evita o que se ramificam e é coberto pela cápsula de
refluxo da urina quando do bowman. Ele executa a filtração.
enchimento.

Os animais apresentam 2 rins, situados


dorsalmente, abaixo do diafragma, um de cada
lado da coluna vertebral. Na maioria das espécies
têm formato de feijão. No cavalo têm forma de
coração e no bovino é lobulado.

Macroanatomia
• Artéria renal: que faz a nutrição
• Córtex renal: porção mais externa que
reveste o rim
• Medula renal: região mediana
• Pirâmide renal: regiões triangulares
• Pelve renal: imersão entre as pirâmides e o
ureter
• Ureter: faz o veículo da urina para a bexiga

Microscopia • Túbulos: fazem a secreção e reabsorção de


substâncias.

• Alça de henle: tem espessuras diferentes que


interfere no processo absortivo.

• Mácula densa: mantém o equilíbrio osmótico


para a atividade funcional do rim.

● Do glomérulo segue o que não foi filtrado


para arteríola eferente e o que foi para o
túbulo proximal, alça de henle, túbulo distal
e ducto coletor.

• Artéria renal ramifica-se em artérias


segmentares, interlobares, arqueadas,
interlobulares.

• Néfron: unidade funcional do rim. É constituído


………NÉFRON……………………………………..………………
pelo corpúsculo renal (glomérulo +cápsula de
bowman), túbulo proximal, distal , alça de henle. Parte do néfron está presente no córtex e outra na
medula. Existem dois tipos:
1. Nefron cortical: tem o glomérulo próximo
à superfície (córtex), tem sua alça de henle
na medula externa. (Alça de henle menor , justaglomerulares (que produz uma enzima
absorve menos) renina, que contribui para manutenção da
2. Nefron justamedular: tem a alça de henle pressão), mácula densa e por células mesangiais
extraglomerulares (que tem receptores para
atingindo a medula interna, chegando até a
Angiotensina II).
proximidade da pirâmide renal. (absorve
mais, capacidade de interação/ troca
O aparelho JG regula o fluxo sanguíneo e o
maior).
balanço na Na+ através do eixo renina-
angiotensina- aldosterona.
Fluxo sanguíneo no néfron
Artéria renal entra pelo hilo renal e começa a
vascularizar o parênquima, ela vai se ramificar e vai ……. TÚBULOS ………… ….
refletir para cada pirâmide renal.
Túbulo contorcido proximal:Possui uma porção
O número de néfrons varia com as espécies: convoluta e outra reta, é revestido por um epitélio
Gato: 190.000 cúbico simples
Cão: 415.00 Seu citoplasma é rico em mitocôndrias e a
Homem: 1.000.000 membrana apical apresenta borda em escova
Suíno: 1.250.000
Equinos: 10.000.000 Alça de henle: Este segmento só ocorre em aves e
mamíferos. É composto por três ramos: fino
descendente, fino ascendente e grosso
ascendente.
…… GLOMÉRULO …………………………………………. As células dos ramos finos são seladas com
poucas mitocôndrias.
É um enovelado capilar que se forma a partir da As células do ramo ascendente grosso
arteríola aferente. Esses capilares são sustentados possuem uma única camada de células cúbicas
por células mesangiais. com ramos microvilos Suas células contêm
É o local responsável pela filtração do sangue e é mitocôndrias largas e alongadas.
coberto pela cápsula de bowman.
Túbulo contornado distal: Possui células cúbicas e
seu citoplasma contém muitas largas mitocôndrias.

FILTRAÇÃO GLOMERULAR
Na filtração glomerular ocorre o primeiro contato
entre o sangue e essa unidade funcional do rim.

• O sangue chega na arteríola aferente que vai se


ramificar em capilares glomerulares, ali vai
Na filtração glomerular o plasma atravessa várias
acontecer a primeira filtragem (20%).
camadas: endotélio capilar, membrana basal e o
• Os 80% vai para arteríola eferente, onde entra em
epitélio visceral (onde estão os podócitos).
contato denovo com o essa região do néfron, ou
seja, há uma nova possibilidade de interação do
DIFERENÇA DE PRESSÃO DO VASO SANGUÍNEO
sangue com essa unidade funcional.
O líquido (ultrafiltrado) extravasa para cavidade
• Esses 20% passam para o espaço de bowman e
glomerular e vai dar origem a urina.
em seguida para o túbulo contorcido proximal.

Aparelho justaglomerular
Próximo aos glomérulos há o aparelho
justaglomerular que é formado por células
• A secreção tubular determina a excreção de íons
K+ e H+. Creatinina, uréia, ácido úrico são
excretados em grande quantidade.

• Na+, Cl+, HCO3 são reabsorvidos em altas


quantidade e a Glicose e aminoácidos são
totalmente reabsorvidos.

Passagem do líquido para o espaço de bowman

Acontece através das fenestras do vaso. As


fenestras, membrana basal e epitélio formam a
barreira de filtração e eles fazem uma filtração
seletiva.
• A membrana basal glomerular é formada em
sua maior parte por proteoglicanos que tem carga
negativa, ou seja, moléculas com cargas positivas
têm mais facilidade para serem filtrados.
1- Filtração glomerular • Quanto maior o peso/tamanho da estrutura
2- reabsorção de substâncias dos túbulos renais menor a filtrabilidade. (Proteínas têm pouquíssimas
para o sangue chances de serem filtradas).
3- secreção de substâncias do sangue para os
túbulos renais. Controle da filtração glomerular
4- acúmulo e excreção urinária
Quando a pressão sobe, a arteríola aferente reduz
seu calibre, reduzindo a taxa de filtração
Formação da urina glomerular. Já, quando a pressão abaixa, a
arteríola dilata aumentando novamente o fluxo
Inicia-se com filtração de líquidos isento de sanguíneo.
proteínas, dos capilares glomerulares para a
cápsula de bowman. A composição do filtrado Sistema nervoso simpático
glomerular é semelhante ao plasma, sua diferença • Fibras nervosas simpáticas presentes nos vasos
são as proteínas pois dos 20% filtrados, substâncias sanguíneos renais;
grandes não passam, como exemplo, as proteínas. • Ativação dos nervos simpáticos (constrição das
arteríolas renais e diminuição do fluxo sanguíneo e
Em seguida ocorre a passagem pelos tubos, onde filtração glomerular).
pode ocorre a modificação do líquido filtrado
(reabsorção e secreção de água e solutos). Uma Hormônios
substância química pode ser totalmente filtrada, • Norepinefrina , epinefrina - constrição dos vasos
filtrada e parcialmente reabsorvida, filtrada e sanguíneos renais e diminuição da filtração
completamente absorvida e filtrada e totalmente glomerular.
secreta. • Endotelina - vasoconstrictor
.
Filtração, Reabsorção e Secreção de diferentes Angiotensina II:
substâncias • Vasoconstrictor - formada nos rins e nas
circulações sistêmicas;
• Durante a formação a urina, a reabsorção tubular • Formada quando a ocorre redução da pressão
é mais importante que a secreção tubular arterial ou diminuição da filtração glomerular -
aumentando reabsorção de Na+ e água.
Retroalimentação tubuloglomerular 2- mecanismo de retro-alimentação arteriolar
Trabalha controlando tanto a arteríola aferente eferente.
quanto a eferente
Com a diminuição da taxa de filtração glomerular Mecanismo de retroalimentação da Mácula densa:
(TFG), há um aumento na reabsorção de Na+ pela
alça de henle e diminuição do mesmo na mácula
densa, que emite uma sinalização para aumentar a
produção de renina pelas células justaglomerulares

Reabsorção tubular
Para que o Na+, a glicose e aminoácidos possam
retornar até o sangue, usam a bomba de Na+/K+_
pela ATPase. Através do
antiporte (dois iões diferentes ou outros solutos são
transportados em direcções opostas através da
membrana) e por simporte (quando as duas
substâncias são transportadas na mesma 1. Diminuição da pressão hidrostática glomerular e
direcção). da filtração glomerular.
2. Diminui a filtração glomerular, ocorre a
diminuição do cloro na mácula densa.
3. A mácula densa aumenta a produção de renina.
4. A renina auxilia na produção de angiotensina II e

Formação da Urina (part1) vai aumentar a resistência das arteríolas eferentes.

Função da autorregulação do fluxo sanguíneo Reabsorção e secreção pelos túbulos renais.


• Rins- manutenção da filtração glomerular
constante e controle da excreção renal de agua e Excreção = filtração + reabsorção + secreção
eletrolitos
• Outros tecidos - manutenção do suprimento de A filtração glomerular não é muito seletiva, já a
oxigênio nutrientes aos tecidos e remoção dos reabsorção tubular é muito seletiva.
produtos de degradação do metabolismo

Na ausência desse mecanismo, as alterações na


pressão arterial causaram mudanças na filtração
glomerular e na excreção renal.

Balanço tubuloglomerular
Apresenta dois componentes que atuam em Reabsorção tubular
conjunto:
1- mecanismo de retro-alimentação arteriolar Substância transportada através das membranas
aferente epiteliais tubulares

Líquido intersticial renal

Voltar para o sangue através das membranas dos
capilares peritubulares.

É realizada por transporte ativo e passivo.

Reabsorção de Água e Solutos

Existe um limite de reabsorção da glicose pelo


organismo, esse limite ultrapassado, leva à
liberação de glicose na urina. A liberação de glicose
na urina leva à diurese, levando a saída de água
dos vasos para o túbulo renal (glicosúria).
Reabsorção de Sódio
Reabsorção de cloreto de sódio, Ureia e outros
solutos (difusão passiva)

1. O na+ difunde-se da membrana luminal


para o interior da célula por um gradiente
eletroquímico -Na+ K+ ATPase
(basolateral).
2. Na+ transportado através da membrana
Com a reabsorção de Na+, ocorre a reabsorção de
basolateral contra um gradiente
água também (devido à osmose). Se tem a
eletroquímico -Na+-K+ ATPase
reabsorção de água, as moléculas do lúmen vão
3. Na+, água e outras substâncias
ficar mais concentradas.
reabsorvidas a partir do líquido intersticial
Se a concentração é maior comparado ao
para o interior dos capilares peritubulares -
interior do corpo, ocorre o transporte passivo (do
ultrafiltração.
meio mais concentrado para o menos
concentrado)

Reabsorção de glicose e aminoácidos

Glicose e A.As não internizados com o Na+.


Formação da urina (PART.2)
Reabsorção e secreção ao longo do néfron

Reabsorção tubular proximal

• Impermeável à água, importante para concentrar


urina
• Células com alta atividade metabólica e capazes
de reabsorção ativa de Na+, Cl- e K+ (25%)

Túbulo distal (inicial e cortical)

• Maior capacidade de absorção. Túbulo distal inicial


• Mecanismo co-transporte (glicose, aminoácidos e
Na+)
• Mecanismo contratransporte (reabsorção de Na+
e secreção de H+)
• Secreção de ácidos e bases orgânicas e
fármacos.

Reabsorção alça de henle (ramo descendente


delgado, ascendente delgado e ascendente
espesso)
faz parte do complexo justaglomerular
Impermeável à água e faz absorção dos íons Na+,
Descendente delgado:
Cl, Ca++, Mg.

Tubulo distal cortical

• Muito permeável à água e pouco permeável à


maioria dos solutos
• Função: permitir a difusão simples de substâncias.

• Reabsorção ativa de íons


• Pouco permeável à água e ureia
• Células principais: reabsorvem Na+, Cl - e
Ascendente espesso secretam K+
• Células intercaladas: reabsorvem HCO3 e ……………………………………...……………………………………………...……………………………
secretam H+ ………………...……………………………………………...……………………………………………...…
…………………………………………...……………………………………………...………………………
Ducto coletor ……………………...……………………………………………...…………………………………………….
• Reabsorção de NaCl ..……………………………………………...……………………………………………...…………………
• Secreção de H+ e amônia …………………………...……………………………………………...………………………………………
• Sem ADH é impermeável à água, dilui a urina e ……...……………………………………………...……………………………………………...……………
com ADG é permeável à água, concentra a urina. ………………………………...……………………………………………...…………………………………
• Coletor cortical: Secreção de K+ …………...……………………………………………...……………………………………………...………
……………………………………...……………………………………………...……………………………
………………...……………………………………………...……………………………………………...…
Túbulo coletor Medular …………………………………………...……………………………………………...………………………
……………………...……………………………………………...…………………………………………….
..……………………………………………...……………………………………………...…………………
…………………………...……………………………………………...………………………………………
……...……………………………………………...……………………………………………...……………
……………………………………...……………………………………………...……………………………
………………...……………………………………………...……………………………………………...…
…………………………………………...……………………………………………...………………………
……………………...……………………………………………...…………………………………………….
..……………………………………………...……………………………………………...…………………
…………………………...……………………………………………...………………………………………
……...……………………………………………...……………………………………………...……………
………………………………...……………………………………………...…………………………………
…………...……………………………………………...……………………………………………...………
É o local fina de processamento da urina, ……………………………………...……………………………………………...……………………………
Reabsorve 10% de água e Na+ filtrados. ………………...……………………………………………...……………………………………………...…
…………………………………………...……………………………………………...………………………
……………………...……………………………………………...…………………………………………….
ANOTAÇÕES: ..……………………………………………...……………………………………………...…………………
……………………………………………………………………...…………………………………………… …………………………...……………………………………………...………………………………………
...……………………………………………...……………………………………………...………………… ……...……………………………………………...……………………………………………...……………
…………………………...……………………………………………...……………………………………… ……………………………………...……………………………………………...……………………………
……...……………………………………………...……………………………………………...…………… ………………...……………………………………………...……………………………………………...…
………………………………...……………………………………………...………………………………… …………………………………………...……………………………………………...………………………
…………...……………………………………………...……………………………………………...……… ……………………...……………………………………………...…………………………………………….
……………………………………...……………………………………………...…………………………… ..……………………………………………...……………………………………………...…………………
………………...……………………………………………...……………………………………………...… …………………………...……………………………………………...………………………………………
…………………………………………...……………………………………………...……………………… ……...……………………………………………...……………………………………………...……………
……………………...……………………………………………...……………………………………………. ………………………………...……………………………………………...…………………………………
..……………………………………………...……………………………………………...………………… …………...……………………………………………...……………………………………………...………
…………………………...……………………………………………...……………………………………… ……………………………………...……………………………………………...……………………………
……...……………………………………………...……………………………………………...…………… ………………...……………………………………………...……………………………………………...…
………………………………...……………………………………………...………………………………… …………………………………………...……………………………………………...………………………
…………...……………………………………………...……………………………………………...……… ……………………...……………………………………………...…………………………………………….
……………………………………...……………………………………………...…………………………… ..……………………………………………...……………………………………………...…………………
………………...……………………………………………...……………………………………………...… …………………………...……………………………………………...………………………………………
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…………………………...……………………………………………...……………………………………… …………………………………………...……………………………………………...……………………
……...……………………………………………...……………………………………………...……………
Túbulos e ductos do néfron

Túbulo contorcido proximal: reabsorve H+, ácidos


organismos e bases orgânicas e secreta Na+, Cl, ANOTAÇÕES:
HCO, K, H2O, glicose, aminoácido.
……………………………………………………………………...…………
…………………………………...……………………………………………..
Ramo descendente fino: secreta água e .……………………………………………...…………………………………
absorvem Na+, Cl, uréia
…………...……………………………………………...……………………
………………………...……………………………………………...………
Ramo ascendente fino: secreta Cl, Na+
……………………………………...…………………………………………
…...……………………………………………...……………………………
Ramo ascendente espesso: reabsorve H+, e ………………...……………………………………………...………………
secreta Na, Cl, K=, Ca+, HCO, Mg.
……………………………...……………………………………………...…
…………………………………………...……………………………………
Túbulo contorcido distal: secreta Na, cl, Ca2+, Mg
……………………………………………...…………………………………
Ducto coletor: Reabsorve H+/K+ e secreta Na, Cl , …………...……………………………………………...……………………
Ca2+, H2O, Hco3 ………………………...……………………………………………...………
……………………………………...…………………………………………
…...……………………………………………...……………………………
………………...……………………………………………...………………
……………………………...………………………………………………
Regulação da
Quando tem a produção de ADH, aumenta a
quantidade aquaporinas que são proteínas que
conecta o lumen ao epitélio do ducto coletor que
vai permear a água.

Reabsorção Tubular Sistema renina- angiotensina- aldosterona


É um sistema hormonal desencadeada por . .
ADH estruturas renais + Adrenal.
Hormônio antidiurético produzido na neurohipófise.
Tem uma aplicabilidade relacionada à
permeabilidade da água.

1 . Queda da pressão arterial ou alteração de sódio,


• Quando há excesso de água, há uma o rim libera renina.
diminuição da osmolaridade. Com isso tem uma 2 . A renina age sobre o Angiotensinogênio
inibição da neurohipófise da produção de ADH. convertendo-o em Angiotensina I .
O Anti diurético aumenta a permeabilidade do 3 . Angiotensina I sobre a ação da enzima ECA
túbulo que faz ter a maior reabsorção de água. (enzima conversora de angiotensina) gera a
Angiotensina II que aumenta a pressão do vaso
Mas se já tem o excesso de líquido, há a inibição.
sanguíneo e promove a vasoconstrição.
Então, não vai estimular nos rins a reabsorção de
4 . Angiotensina II vai até ao córtex adrenal e faz
água e, se não é absorvida, vai ser direcionada
que ele produza aldosterona
junto com a urina tendo maior excreção de água.
5. A aldosterona regula o metabolismo do sal,
água e minerais e aumenta a retenção de NA
• Quando tem carência de água pode (Natremia é a quantidade de sódio no sangue).
acometer todos os volumes, inclusive o volume
dentro do vaso, e se tem diminuição do volume no
A natremia retém água pela concentração
vaso, tem a queda da pressão arterial sistêmica. osmótica, o que ocasiona o maior volume
A nossa osmolalidade sobe devido a concentração sanguíneo, e assim, uma maior pressão arterial.
do soluto. Esse aumento ocasiona duas resposta na
neurohipófise. Produção de sede e a produção do
hormônio ADH. E vai evitar e eliminação de líquido, Regulação do PH
absorvendo mais a água e urinar menos. O rim regula a concentração de íons hidrogênio
Com a produção vai ter o aumento a reabsorção (H+) promovendo o aumento ou diminuição das
de água e menos excretada. concentrações dos íons bicarbonatos (Hco3) no
líquido do organismo.
Como o ADH estimula o aumento da
permeabilidade de água? Variações dos íons bicarbonatos ocorre em
O ADH faz a absorção de água através do ducto consequência de reações no túbulos renais, às
coletor através do aumento da expressão de custas do mecanismo da secreção tubular.
aquaporinas.
Se tem aumento de próton H+ vai ter que ……………………………...……………………………………………...…
excretar mais pro túbulo para que ocorra a
eliminação do próton pois quando mais H+, mais …………………………………………...……………………………………
ácido é o meio. Para alcalinizar esse meio o rim vai ……………………………………………...…………………………………
aumentar a reabsorção do íon bicarbonato junto
…………...……………………………………………...……………………
com sódio para ir pro meio extracelular para
tamponar (aumentando a base) e secretar para ………………………...……………………………………………...………
os túbulos e excesso de próton H+. ……………………………………...…………………………………………
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ANOTAÇÕES:
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Manutenção do equilíbrio
Papel do néfrons na concentração da urina
A disposição anatômica renais na medula é um
elemento crucial do mecanismo de concentração
da urina. Os néfrons dos mamíferos são

hidroeletrolítico subdivididos em néfrons superficiais e


justamedulares, com base na localização de seus
respectivos glomérulos.
Importância da manutenção da água:
A água e o Na+ estão associados ao volume do A reabsorção de água: ocorre no túbulo
fluido extracelular e a osmolaridade. Variações na contorcido distal, alça de henle (porção
osmolaridade porém modificar o volume celular e descendente) e túbulos distais e ducto coletor.
consequentemente, a função celular. A água é absorvida de forma passiva até a
Essa manutenção mantém a homeostase. curvatura da alça de henle, a partir daí é
necessário uma ação hormonal (ADH) para ser
Onde está a água? No sangue, linfa, no líquido reabsorvida.
extracelular e líquido intracelular.

Balanço Hídrico ANOTAÇÕES:


Determina o volume plasmático e a osmolaridade
do líquido extracelular.
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Os rins é o órgãos responsáveis por conservar a …………………………………...……………………………………………..
água no organismo. .……………………………………………...…………………………………
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Os rins podem produzir uma urina concentrada ou
diluída. Componentes principais desse sistema: ……………………………………...…………………………………………
1. A Geração de um interstício medular …...……………………………………………...……………………………
hipertônico, que permite a excreção de
urina concentrada ………………………...……………………………………………...………
2. A diluição do fluido tubular pelo ramo ……………………………………...…………………………………………
ascendente espesso e pelo túbulo
…...……………………………………………...……………………………
contorcido distal, o que permite a excreção
de urina diluída ………………………...……………………………………………...………
3. A inconstância na permeabilidade á água ……………………………………...…………………………………………
do ducto coletor em resposta ao ADH, que
determina a concentração final da urina. …...……………………………………………...……………………………
FISIOLOGIA RENAL EM AVES
Nefron tipo mamífero: Possui alça de henle bem
definidas. Também possuem vasa-reta
(vascularização) e essas alças são agrupadas em
um cone medular.
Anatomia macroscópica
Os rins das aves são estruturas retroperitoneais
pareadas, que estão estreitamente ajustados às
depressões ósseas da pelve fundida.
Cada rim é dividido em lobo cranial, médio, e
caudal.
Os ureteres transportam a urina do rim até a
cloaca, que constitui o local comum de coleta dos
órgãos digestivos, reprodutivos e urinários.

Sistema Porta-renal
É uma característica exclusiva do rim das aves.
• Sangue venoso que chega aos rins proveniente
dos membros posteriores.
• Fornecem sangue aos capilares peritubulares,
misturando com o sangue arteriolar eferente
Cada lobo é composto de lóbulos, que (glomérulo)
assemelham-se ligeiramente a um cogumelo. • Válvula porta renal (esfíncter de músculo liso) -
O córtex corresponde ao chapéu do cogumelo, veias direita e esquerda e veias ilíacas
enquanto a medula corresponde ao estipe. • Inervação adrenérgica e colinérgica (simpático e
parassimpático)

Válvula aberta: mais sangue pro resto do corpo


Fechada: mais sangue pelo sistema porta-renal

Formação da urina
O fluxo plasmático renal e taxa de filtração
glomerular parecem ser auto regulados em uma
ampla faixa de pressão arterial (110 a 60 mmHg).
Acredita-se que a resposta do músculo liso
arteriolar renal ao estiramento continua o provável
mecanismo de autorregulação
Há algumas evidências de que o rim das aves
possa alternar entre o uso de néfron do tipo réptil e
do tipo mamífero, dependendo da necessidade de
conservação de água. Quando as aves recebem
Tipos de néfrons uma carga de sal (e, portanto, precisam conservar
Nefron tipo réptil: Estão localizados no córtex e a água para diluir o sal), a maioria dos néfrons
não tem alças de henle, não são capazes de (80%) do tipo réptil suspendem a filtração, pois não
concentrar urina e reabsorver água. tem capacidade de concentrar urina.
Concentração da urina
O gradiente osmótico possibilita a excreção de
urina com osmolaridade maior do que a do
Excreção dos eletrólitos
plasma.
As aves possuem considerável controle sobre a
Todo o líquido tubular, seja ele proveniente dos
reabsorção tubular de Na+ e Cl-, a fração da
néfrons do tipo réptil ou os néfrons do tipo
quantidade filtrada que é excretada pode variar de
mamífero, é exposto ao gradiente osmótico.
de 0,5 a 30%.
• Os hormônios envolvidos na produção das
ADH
quantidade variadas de cloreto e sódio excretado
A resposta renal ao hormônio ADH, a arginina
são a angiotensina II, a aldosterona e péptido
vasotocina, à semelhança dos mamíferos, consiste
natriurético atrial.
em aumento da permeabilidade dos ductos
coletores de água. Quando há depleção de sal e de volume, a
• A ureia (1 a 10% do nitrogênio urinário total) angiotensina II estimula uma redução da TFG,
praticamente não desempenha nenhum papel no antidiurese e anti natriurese
estabelecimento da hipertonicidade do líquido Na presença de um carga de sal e de volume, a
intersticial do cone medular nas aves. A resposta à angiotensina II torna-se natriurética e
hipertonicidade é mais provavelmente criada pelo diurética (nos mamíferos isso não acontece).
transporte de Nacl a partir do ramo ascendente
espesso das alas de henle. A aldosterona exerce função semelhante à dos
mamíferos, está associada a reabsorção do sódio e
Nas aves com livre acesso à água, a osmolaridade secreção de potássio
urinária é quase isosmótica com o plasma.
As aves secretam também o peptídeo natriurético
atrial pelos átrios cardíacos . Ele tem atividade de
Excreção do ácido úrico natriurese (saída do sódio) e diurética nas aves.
O metabolismo de proteínas e dos aminoácidos
resulta na produção de produtos finais Em condições normais o rim aviário vai absorver
nitrogenados. mais de 98% do cálcio filtrado. A reabsorção
Nos répteis e nas aves, ocorre formação de ácido depende da presença do paratormônio (PTH) e
úrico em lugar de ureia, visto que esse animais de está acoplada com a excreção de fosfato
se desenvolvem em ovos com cascas que são
impermeáveis a água. Modificação da urina ureteral
A modificação pós-renal da urina ureteral é
• Quando alcança uma determinada possível devido à sua exposição às membrana da
concentração, o ácido úrico precipita, com a cloaca (armazenamento)
precipitação não há necessidade de água para sua É também exposta às membranas do cólon e do
excreção. ceco, em virtude do fluxo retrógrado produzido por
• Os rins das aves também constituem um local peristaltismo reverso.
de formação de ácido úrico. O ácido úrico é A reabsorção de água a partir do cólon
livremente filtrado no glomérulo e secretado pelos acompanha a reabsorção ativa de Na+. A
túbulos. reabsorção de Nacl e de água corre a partir do
• A presença do sistema porta renal fornece mais ceco e pode envolver água da urina se o fluxo
sangue para os túbulos e maior quantidade de retrógrado alcançou esse local,
ácido úrico podem ser eliminados. O ácido úrico
precipitado passa pelos túbulos e aparece na urina Particularidades das aves
como coágulo esbranquiçado • Ocorre modificação pós renal da urina ureteral
devido a exposição às membranas da cloaca, cólon
Como o ácido úrico não se encontra mais em e ceco.
solução, ele não contribui para a pressão osmótica • Reabsorção ativa de sódio e água no cólon
efetiva do líquido tubular, e a perda obrigatória de
água é evitada.
• A urina das aves não misturadas com fezes têm ……………………………………...…………………………………………
coloração creme
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• Ácido úrico precipitado fica misturado ao muco
Obs: secreção de muco facilita o transporte de ………………...……………………………………………...………………
solutos precipitados (semelhante ao papel do muco ……………………………...……………………………………………...…
na urina do equino).
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Glândula de sal aviária ……………………………………………...…………………………………
Toda sas aves possuem glândulas na cabeça
…………...……………………………………………...……………………
conhecidas como glândulas nasais (função
incertas) ………………………...……………………………………………...………
• Na espécies com habitat marinha são bem ……………………………………...…………………………………………
desenvolvidas e produzem secreções contentando
concentrações elevadas.
…...……………………………………………...……………………………
• São estrutura inteiramente diferente do rim e ………………………...……………………………………………...………
excreta a solução salina de até 2X a concentração ……………………………………...…………………………………………
da água do mar. Secretam excesso de sal, devido a
ingestão de água do mar ou de alimento com alto …...……………………………………………...……………………………
teor de sal ………………………...……………………………………………...………
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Secreção da glândula → flui para cavidade nasal
→ escorre pela narina e goteja pela ponta do bico. …...……………………………………………...……………………………
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ANOTAÇÕES: …...……………………………………………...……………………………
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função intestinal
● Submucoso(simpático) : localizado na
submucosa, controla a secreção e fluxo sanguíneo
local.

Trajeto:
Boca → faringe → esofago → estomago →
duodendo → intestino delgado → cólon ascendente
/ transverso/ descendente → reto → anus.

TIPOS DE MOVIMENTOS
●Propulsivos: é o peristaltismo, impelem o alimento
ao longo do tubo digestório em uma velocidade
que permite a digestão e absorção.
●Mistura: mantém o conteúdo intestinal sempre
misturado através de contrações segmentares.

FLUXO SANGUÍNEO GASTROINTESTINAL


● Circulação esplênica: todo sangue que flui pelo
●Estruturas anexas: glândulas salivares, vesícula intestino, baço, pâncreas, chega imediatamente ao
biliar, fígado e pâncreas. fígado pela veia porta. O sangue deixa os órgãos
pelas veias hepáticas que chega na veia cava da
O tubo digestório é um tubo longo e musculoso 3 circulação geral.
está associado à órgãos e glândulas que
participam da digestão.

Para que a digestão ocorra precisa do(a) :


movimento do alimento, secreção de sucos
digestivos, absorção dos produtos digestivos,
controle via SNA e sistema hormonal.

Parede gastrointestinal
Mucosa (interna), submucosa (meio), círculo
muscular ( externa à submucosa) e muscular
longitudinal (mais externo)

Motilidade gastrointestinal
São executadas pelas diferentes camadas de
músculo liso que possui uma atividade elétrica
contínua e lenta.
● Suprimento sanguíneo do intestino pela rede
mesentérica: muita vascularização a fim de
SISTEMA NERVOSO ELÉTRICO atender as funções secretoras e absortivas do
Localizados na parede intestinal, eles controlam os Intestino.
movimentos e secreções.
São formados por dois plexos: TRANSPORTE E MISTURA
●Mientérico(parassimpático): localizado entre 1. Boca: cavidade oral que produz saliva das
camadas muscular longitudinal e circular, ele glândulas salivares, possui estruturas como
controla os movimentos. língua (preensão) e dos dentes (mastigar).
Realiza um processo químico e mecânico
2. Faringe: orgão tubular que conecta a
laringe ao esofago 5. Intestino grosso: Onde ocorre a formação
do bolo fecal e final do processo absortivo.
3. Estômago: bolsa de parede musculosa que
Há uma grande quantidade de bactérias e
estoca alimento e controla de maneira
tem uma menor motilidade.
rítmica a passagem do alimento para o
duodeno .
Ele mistura o alimento ao suco gástrico através do
movimentos ritmados até a fermentação do quimio.
Além disso, ele secreta muco, suco gástrico
(enzimas para digestão), e fator intrínseco
(absorção de vitamina B12)
SECREÇÕES
● Mecanismo secretivo: células secretoras
apresentam vesículas na sua extremidade apical,
contendo substâncias a serem secretadas em
respostas a sinais nervoso e hormonal decorrente
da presença do alimento.
Esse mecanismo ocorre por exocitose

Sinal → maior permeabilidade da membrana da


célula ao Ca+2 → Ca+2 entra na célula → fusão
de vesícula com a membrana celular → membrana
se rompe e libera o conteúdo.

SECREÇÃO DE ÁGUA E ELETRÓLITOS ………………………

Estimulação nervo → secreção de íons cloreto no


interior da célula → recrutamento de íons positivos
DEGLUTIÇÃO
→ maior força osmótica → maior pressão
●fase voluntária: alimento é voluntariamente hidrostática do volume → pequenas rupturas que
empurrado para laringe por pressão da língua liberam água, eletrólitos, e substâncias orgânicas
contra o palato. para o lúmen da glândula
●fase faringinea: fechamento da trqueia com a
abertura do esofago e o aparecimento da onda
● Muco: composto de água, eletrólitos e mistura de
esofágica forçando o alimento para o estômago
glicoproteínas. Tem função de lubrificar e
●fase esofágica: conduzir da faringe para o proteger a parede intestinal.
estômago .
Ele adrede partículas alimentares, recobre o trato
digestivo, promove aderência das partes fecal
formando o bolo fecal, resistente às enzimas
Esvaziamento gástrico digestivas.
Promovido pelas contrações musculares intensas.
Quando o tônus pilórico está normal, cada uma SECREÇÃO SALIVAR ……………………… ……. .
dessas ondas força a entrada da parte do quimo
para o duodeno. Chamada de bomba pilórica Constituída por uma solução eletrolítica, muco
(mucina+água) e amilase.
É um líquido incolor viscoso, seu PH entre 7.0 - 8.0 e
4. Intestino delgado e cólon: São revestidos
tem a produção de 1,5l por dia. .
por uma camada simples para absorção
e troca de nutrientes. Há vilosidades. ● Glândula da salivação: submandibular (mista),
Realiza o movimento de mistura e propulsão do parótida (serosa) e sublingual (mucosa).
quimo (mistura partículas sólidas com a secreções).
No cólon os movimentos são lentos e vagaroso MECANISMO DE SECREÇÃO SALIVAR
para que ocorra uma melhor absorção.
Ocorre em 2 estágios:
1º - ácinos secretam a secreção primária que
Válvula ileocecal: evitar o refluxo do conteúdo contém amilase + mucina.
fecal do cólon para o ID.
2º- secreção primária sofre modificações nos
ductos, onde o Na é reabsorvida e HCO3 são No estômago há glândulas oxínticas que é
secretados. composta por um epitélio de superfície, células
mucosas (produz muco), células parietais (ácido
clorídrico e fator intrínseco ) e células peptídicas
(pepsinogênio)

Tipos de secreção: inorgânica (h2o, HCL, sais) e


orgânica (fator intrínseco, muco, enzimas).

Produção de HCL pelas células parietais

Regulação
Ocorre pelo sistema nervoso autônomo.
● Simpático: aumento de secreção por causa das
contrações lisas
1. Ocorre a entrada de água e CO2 para
● Parassimpático: aumento no fluxo sanguíneo dentro da célula onde se fusionam
para promover a secreção. formando o ácido carbônico através da
amilase carbônica.
Eles podem se dissociar em HCO3- e H+.
Funções: 2. O bicarbonato pode ser trocado pelo
● Proteger a cavidade oral/dentes cloreto e o cloreto é bombeado para fora e
● Lavar a cavidade oral da presença de bactérias da célula
dos alimentos. Consequentemente há uma troca de próton e
●Possui propriedades bactericidas como lisozima potássio (internalização do K e saída do próton H+)
(destrói a parede bacterianas), tiocianatos (agente 3. No lúmen então há próton (H+) e cloreto
químico antimicrobiano), digestão parcial (impede (CL) que vão formar o HCL.
a adesão e digere carboidratos que seriam
substratos para o crescimento bacteriana). Ativação do pepsinogênio em pepino na luz
● Possui anticorpos específicos contra várias estomacal: com o ph baixo, ocorre a ativação
bactérias que promovem problemas dentais (protease) de pepsinogênio em pepsina
● Produz calicreína: protease que quebra
proteínas (alfa-2-imunoglobulinas) e promovem a Regulação da secreção gástrica:
formação de bradicinina, um vasodilatador para
auxiliar no combate às infecções . Acetilcolina, gastrina e histamina. Elas se ligam aos
seus receptores específicos, ocorre a sinalização
celular que estimula secreções das glândulas
SECREÇÃO GÁSTRICA ……………………… …….. gástricas.

É composta de substâncias orgânicas como


proteoglicanos de muco degradado. Seu PH é O hormônio gastrina é um polipeptídeo secretado
entre 0.5 - 3.0, é rico em HCL e pobre em Nacl e pela mucosa do estômago para o sangue. Ele induz
Kcl. a secreção do suco gástrico, secreção de
pepsina e estimula a motilidade gástrica.
●Enzimas: pepsina, renina gástrica, lipase gástrica,
amilase gástrica para realizar a degradação de
moléculas maiores para menores SECREÇÃO PANCREÁTICA ……………………… ……..
● Material não enzimático: fator intrínseco e muco
biliares, depois nos septos interlobulares, ducto
Composta por ilhotas da ranger que tem as hepático e ducto biliar.
células beta (produzem insulina), células alfa Se cair no ducto biliar vão ser concentradas na
(glucagon), e delta (somatostatina). Contém vesícula biliar . Se cair no ducto hepático vai direto
também eritrócitos, ácinos, duto. para o duodeno
Nos dutos há células acinares (produz secreções
pancreáticas), grânulos zimogênios e células do Armazenamento da bile:
ducto.
É secretada continuamente pelos hepatócitos.
● Água, cloreto, sódio, e outros eletrólitos são
reabsorvíveis e sais biliares, colesterol, lecitina e
bilirrubina são mais concentrados e ajudam no
processo de degradação de lipídeos.

Esvaziamento da vesícula biliar:


Inicia com a chegada do alimento ao duodeno,
ocorre a contração da parede vesicular e
relaxamento do esfíncter de Oddi, que promove a
passagem do ducto biliar para o o duodeno.
A Colecistocinina que estimula as contrações e
abertura dos esfíncteres

Produção de HCO3 pelas células do ducto Sais biliares


O Co2 e H2O se internalizam na célula e a enzima Seu precursor é o colesterol.
amilase carbônica forma o ácido carbônico. Tem com função ação detergente sobre
O ácido carbônico se desassocia em próton (H+) e gorduras (emulsificação) e ajudar na absorção de
bicarbonato (HCO3). ácidos graxos, colesterol e outros lipídeos
O bicarbonato vai para fora e o próton pode ser
trocado por sódio (Na+) e secretado no lúmen do ● Síntese: vem do colesterol , é transformado em
ducto. ácido cólico, do ácido cólico em taurina e a
traurina origina os ácidos biliares tauroconugados.
Zimogênios: São peptidases na forma inativa. Ou, o ácido colico pode ser transformado em
A ativação das peptidases secretadas pelo glicina que origina os ácidos biliares
pâncreas ocorre pois o tripsinogênio, com a ação glicoconjugados.
da enteropeptidase, se ativa em tripsina. E, a >>> Ambos formam os sais biliares <<<<<<
tripsina ativa as formas ativas de outras peptidases.
SECREÇÃO DO INTESTINO DELGADO …
Regulação da secreção pancreática
É composta de muco que protege a mucosa
● Acetilcolina
duodenal da digestão pelo suco gástrico e Água e
● Colecistocinina (CCK): secretada pela mucosa eletrólitos.
duodenal e jejunal em resposta a presença de
quimo. Secretada em resposta da chegada do Regulação: reflexos nervosos locais, ação
quimo hormonal (secretina e colecistocinina)
● Secretina: secreção de HCO3 (equilíbrio ph). É
ativada devido ao ph ácido do quimo
ANOTAÇÕES
SECREÇÃO BILIAR ……………………… … ….. ……………………………………………...……………………………
Secretada pelo fígado , faz a digestão e absorção ………………...……………………………………………...…………
de gorduras e é um meio de excreção de
produtos de degradação.
…………………………………...………………………………………
……...………………………………………………………………….

DIGESTÃO
Etapas:
No hepáticos é produzido ácidos biliares, colesterol
e outros, esses componente caem nos canalículos
A digestão é o processo no qual ocorre o O processo de hidrólise ocorre quando uma
fracionamento das grandes moléculas presentes molécula de água é adicionada a um composto,
nos alimentos, em substâncias mais simples que em cada ponto onde dois monossacarídeos estão
serão absorvidas pelo corpo. unidos. Enzimas do tubo digestivo catalisam esse
processo. Os produtos finais da digestão dos
carboidratos são a glicose, galactose e a frutose.
Ingestão do alimento até a absorção
1. homogeneização mecânica e mistura com
as secreções; ABSORÇÃO ………………………………… …
2. secreção de enzimas digestivas; Ocorre no Intestino delgado. A superfície interna
3. secreção de eletrólitos, ácidos ou base ; da mucosa há pregas, milhões de vilosidades e
4. secreção de ácidos biliares; borda em escova que vão facilitar o aumento da
5. hidrólise dos nutrientes na superfície superfície de contato
intestinal; Mecanismo básico de absorção: transporte ativo
6. Transporte de nutrientes e eletrólitos. e difusão

Processo básico da digestão (HIDRÓLISE)


Absorção de:
Utiliza uma molécula de água para fazer uma
reação catalítica,
Ex: rompimento de uma ligação glicosídica, quebra ÁGUA E ÍONS …………… …………………… …
da ligação peptídica ●Água: difusão e osmose. Absorvida a partir do
quimo diluído.
Sódio: transporte ativo concomitante com a
Digestão de:

saída de água.
● Cloreto: difusão, acompanha íons sólidos.
PROTEÍNAS …………………………………… ………….
Digestão → forma complexa → forma mais
simples → absorção

Enzimas endopeptidases: hidrolisam ligações


peptídicas interna de peptídeos. Ex: pepsina, tripsina
Exopeptidase: hidrolisam ligações peptídicas nas
porções terminais de peptídeos

LIPÍDEOS ………………………… ……
Pequena digestão no estômago, inicia-se pela
lipase lingual e o resto no intestino delgado pela
lipase pancreática

● Bicarbonato: A absorção de sódio secreta H+ na


A gordura junto com a bile + agitação torna-se
luz intestinal, esse próton com o HCO3 forma o
emulsificada (partículas menores). Logo, a lipase
ácido metanóico(H2CO2).
pancreática vai liberar esas partículas em glicerol e
ácidos graxos para serem absorvidas Esse ácido se divide em H20 e CO2. O co2 vai para
o sangue e depois pulmões e a H2O vai para o
quimio
Colesterol-esterase é uma enzima que ajuda na
absorção de colesterol e fosfolipase é uma enzima
que ajuda na absorção de fosfolipídeos. CARBOIDRATOS ………………………………… …
● Glicose: transporte ativo, depende do transporte
de sódio. Ocorre através de um mecanismo de
Ações do sais biliares:
co-transporte
1. formam micelas: região central agrega
● Glactose: igual glicose
produtos da degradação de lipídeos.
2. Transportam esse produtos até a região da ● Frutose: difusão
borda em escova das células intestinais
para serem absorvidas

CARBOIDRATOS ………………………………… …
adição de proteínas > liberados no golgi > exocitose
> linfa

INTESTINO GROSSO ………………………………… …


A absorção de Água e eletrólitos ocorre no cólon.
Capacidade de 5 a 7 litros de líquidos e eletrólitos.

Composição das fezes

¾ de água e ¼ de substâncias sólidas (bactérias


mortas, lipídios, matéria orgânica, proteínas,
resíduos não digeridos)
Coloração marrom: estercobilina e urobilina
(derivados da bilirrubina)

ANOTAÇÕES
PROTEÍNAS ……………… ………………… … ……………………………………………...……………………………
Absorvidas na forma de di e tripeptídeos, além ………………...……………………………………………...…………
dos aminoácidos livres. Ocorre pelo mecanismo
de co-transporte de sódio …………………………………...………………………………………
……...……………………………………………...……………………
Absorção de aminoácidos acontece modulada por ………………………...……………………………………………...…
sódio, já os tri e peptídeos ocorre modulada à
entrada de íons prótons (H+) …………………………………………...………………………………
……………...……………………………………………...……………
………………………………...…………………………………………
…...……………………………………………...………………………
……………………...……………………………………………...……
………………………………………...…………………………………
…………...……………………………………………...………………
……………………………...…………………………………………….
..……………………………………………...…………………………
…………………...……………………………………………...………
……………………………………...……………………………………
LIPÍDIOS ………… ……………………… …
………...……………………………………………...…………………
1. São transportados por sais biliares até a …………………………...……………………………………………...
borda em escova dos enterócitos. ……………………………………………...……………………………
2. Monoglicerídeos e ácidos graxos entram
por difusão imediata através da membrana ………………...……………………………………………...…………
do enterócito …………………………………...………………………………………
3. Formação de triglicerídeos no retículo
endoplasmático liso dos enterócitos ……...……………………………………………...……………………
4. Agregam-se aos quilomícrons (proteínas ………………………...……………………………………………...…
que transportam de forma segura los
lípidos para corrente sanguínea. …………………………………………...………………………………
……………...……………………………………………...……………
Formação do quilomícron: triglicerídeos ………………………………...…………………………………………
agregados > glóbulos (colesterol e fosfolipídeos) >
EQUILÍBRIO ÁCIDO-BASE
O sistema fosfato-ácido fólico ocorre no meio
intracelular e túbulos renais, faz o transporte de H+ e
sódio, aumentando as trocas renais

Conceito básico O sistema bicarbonato-ácido carbônico tem maior


● ácido: substância que em solução pode doar um abundância no plasma e é facilmente controlado e
hidrogênio mensurado.
● base: substância que em solução pode receber um

hidrogênio. 1. O organismo produz muito CO2 por dia, o CO2


combina com a água e forma o ácido
O aumento de H+ diminui o ph e gera uma acidose, já carbônico - reação catalisada pela anidrase
a diminuição do H+ aumenta o ph e gera uma carbônica
alcalose. 2. Este H+ combina-se com a hemoglobina e ela
transporta O2 e H+.

PH é a concentração de H+ em uma solução, ele é


determinado pela relação entre bicarbonato e ácido Gás carbônico é transportado no sangue venoso
carbônico como bicarbonato, a hemácia transport H+. Assim, não
ocorre alteração do Ph sanguíneo.
O processo é revertido no alvéolo, o O2 desloca o H+.

Controle renal …
Controle da concentração de HCO3 por meio de
alterações na excreção renal de filtração de
bicarbonato (HCO3) e hidrogênio (H+).
Uma mudança de ph pode gerar a desnaturação das As trocas ocorrem dentro das células tubulares do rim.
proteínas e modificar enzimas. Uma proteína
desnaturada perde suas funções. O ph ideal é entre Controle Respiratório .
7.35 - 7.45. Elimina ou retém CO2 (hiperventilação).
Controle de concentração de CO2 por meio de
Regulação do Ph alterações na frequência cardíaca (pulmão)
- Tamponamento químico
- Ajuste respiratório da concentração
sanguínea de dióxido de carbono Relação base-ácido
- Controle dos íons H+ ou HCO3 pelos rins
20NaHCO3 por 1H2CO3, ou seja 20:1

Distúrbios ácido-base
Pode estar relacionado
à parâmetros respiratórios (CO2) ou metabólica
(HCO3).

Tampão . ..

Impede desvios de Ph, estão presentes no sangue, LEC,


líquido intracelular. São eles: proteínas plasmáticas,
hemoglobina, sistema fosfato-ácido-fólico, sistema
bicarbonato-ácido carbônico.

A proteína plasmática é mais eficiente no meio


intracelular, o mecanismo de ação ocorre através dos
aminoácidos, que associam ou desassociam H+
Acidose metabólica .
(albumina)
A hemoglobina na sua forma iônica é (HB-), no meio Produção patológica de ácido em forma de H+.
ácido ela libera o oxigênio se liga ao H+, ficando então Causas: cetoacidose diabética, celose dos ruminantes,
HHB. inibidores da anidrase carbônica que a enzima associa
co2 e água, insuficiência renal, diarreia.
Acidose respiratória . ………………………………..
…………...…………...…………...…………...…………...…………...…
Menor pressão alveolar gerando o aumento de PCO2
………...…………...…………...…………...…………...…………...……
Causas: depressão do centros respiratórios (drogas, ……...…………...…………...…………...…………...…………...………
trauma do SNC), movimento torácico reduzido …...…………...…………...…………...…………...…………...…………...
(obesidade, dor) afecções respiratórias (pneumotórax,
pneumonia..) …………...…………...…………...…………...…………...…………...…
………...…………...…………...…………...…………...…………...……
Alcalose metabólica ………………………………………….
Produção metabólica e acúmulo de bicarbonato, pode
……...…………...…………...…………...…………...…………...………
haver uma adição e base ou perda de ácido pelo …...…………...…………...…………...…………...…………...…………...
fluído extracorpóreo.
…………...…………...…………...…………...…………...…………...…
Causas: vômito gástrico, sobredose de NaHCO3,
diminuição do LEC, intoxicação pela ureia. ………...…………...…………...…………...…………...…………...……
……...…………...…………...…………...…………...…………...………
Alcalose respiratória ………………………………………..
Aumento da pressão alveolar gerando menor PCO2
…...…………...…………...…………...…………...…………...…………...
(hiperventilação). Ocorre uma redução do CO2 e, …………...…………...…………...…………...…………...…………...…
consequentemente o aumento de HCO3.
Causas: calor, ansiedade, medo, dor, lesões no SNC,
………...…………...…………...…………...…………...…………...……
anemia pronunciada, ventilação mecânica aumentada ……...…………...…………...…………...…………...…………...………
Desordem combinada
…...…………...…………...…………...…………...…………...…………...
Quando um indivíduo apresenta ambos, para saber o …………...…………...…………...…………...…………...…………...…
distúrbio que está mandando deve-se observar a
concentração de Ph.
………...…………...…………...…………...…………...…………...……
Ex: insuficiência renal + vômito, diarreia + vômito, ……...…………...…………...…………...…………...…………...………
pneumonia + anorexia.
…...…………...…………...…………...…………...…………...…………...
…………...…………...…………...…………...…………...…………...…
ANOTAÇÕES:
………...…………...…………...…………...…………...…………...……
…………...…………...…………...…………...…………...…………...… ……...…………...…………...…………...…………...…………...………
………...…………...…………...…………...…………...…………...…… …...…………...…………...…………...…………...…………...…………...
……...…………...…………...…………...…………...…………...……… …………...…………...…………...…………...…………...…………...…
…...…………...…………...…………...…………...…………...…………... ………...…………...…………...…………...…………...…………...……
…………...…………...…………...…………...…………...…………...… ……...…………...…………...…………...…………...…………...………
………...…………...…………...…………...…………...…………...…… …...…………...…………...…………...…………...…………...…………...
……...…………...…………...…………...…………...…………...……… …………...…………...…………...…………...…………...…………...…
…...…………...…………...…………...…………...…………...…………... ………...…………...…………...…………...…………...…………...……
…………...…………...…………...…………...…………...…………...… ……...…………...…………...…………...…………...…………...………
………...…………...…………...…………...…………...…………...…… …...…………...…………...…………...…………...…………...…………...
……...…………...…………...…………...…………...…………...……… …………...…………...…………...…………...…………...…………...…
…...…………...…………...…………...…………...…………...…………... ………...…………...…………...…………...…………...…………...……
…………...…………...…………...…………...…………...…………...… ……...…………...…………...…………...…………...…………...………
………...…………...…………...…………...…………...…………...…… …...…………...…………...…………...…………...…………...…………...
……...…………...…………...…………...…………...…………...……… …………...…………...…………...…………...…………...…………...…
…...…………...…………...…………...…………...…………...…………... ………...…………...…………...…………...…………...…………...……
…………...…………...…………...…………...…………...…………...… ……...…………...…………...…………...…………...…………...………
………...…………...…………...…………...…………...…………...……
……...…………...…………...…………...…………...…………...………
…...…………...…………...…………...…………...…………...…………...
Mecanismos de ação
- Ovario / testículos
-

hormonal
Atua como sistema de controle e regulação
juntamente com o sistema nervoso. O dois sistemas
atuam de maneira conjunta para garantir a
homeostasia,.regulação do metabolismo.
Hipotálamo ……… ………………………….
Produz o hormônio antidiurético e ocitocina. Além
● Sistema nervoso: usualmente controle de atividades
disso, produz hormônios liberadores que vão atuar no
rápidas. A comunicação atua através de
eixo hipotalâmico hipofisário (hormônio liberador de
neurotransmissores (noradrenalina, acetilcolina,
gonadotropina, tireotrofina, corticotrofina e
serotonina) que cobrem uma curtíssima fenda
somatostatina)
sináptica existente entre os neurônios.
Neurônio -> neurotransmissor -> células alvo.
Hipófise …… ……………………
● Sistema endócrino: usualmente controle de
Produção de Adrenocorticotropina (ACTH)
atividades mais lentas, prolongadas. Sua comunicação
Hormônio estimulador da tireoide (TSH)
ocorre sobre mensageiros químicos denominados
Hormônio folículo estimulante (FSH)
hormônios, que são sintetizados e armazenados nas
Hormônio luteinizante (LH)
glândulas endócrinas, prontos para serem liberados
Hormônio do crescimento (GH)
na corrente sanguínea.
Prolactina
Organização do sistema hormonal:
Pâncreas …… ……………………
●Baixa velocidade de duração Produz insulina e glucagon
● Efeito mais duradouro

● Natureza química Tireóide e paratireóide …… ……………………


1. Glândula: conjunto de células capazes de Produz triiodotironina (T3)
produzir, armazenar e secretar substâncias. Tiroxina (T4)
Essa glândula vai produzir o hormônio Calcitonina
2. Hormônio: substância química produzida por Paratormônio (paratireóide)
uma parte do corpo que atua no controle de
alguma função em outra parte do corpo Adrenal ………… ………………
3. Órgão receptor Produz Cortisol
Aldosterona
Tipos de comunicação celular endócrina Catecolaminas
Sozinho:
Ocorre a produção do hormônio e a célula endócrina Ovários e Testículos ……… …………………
secreta-o por exocitose na corrente sanguínea. Estrogênio
O hormônio cai na corrente sanguínea e pode atuar Progesterona
em vários órgãos. Testosterona (macho)
Normalmente ele precisa de um receptor para célula Gonadotropina coriônica (placenta)
específica daquele hormônio, a célula que não tem
esse receptor, não sofre nenhuma ação. Tipos de hormônios
● Esteróides: derivados do colesterol, são lipossolúveis

Quando há envolvido o sistema nervoso: (passam facilmente pela membrana citoplasmática).


Existe uma célula neurossecretora e ela secreta o Seu mecanismo de ação é através da ativação do
neuro hormônio que cai na circulação sanguínea e gene alvo.
também só atua na célula que tiver seu receptor
específico. ●Não esteroidais ou polipeptídeo: derivados de ptns
ou a.a , são solúveis no plasma (encontram receptores
Principais glândulas endócrinas e seus hormônios na superfície da membrana plasmática). Seu
- Hipotálamo mecanismo de ação é através do segundo
- Pituitária mensageiro.
- Paratireóide e tireóide
- Pâncreas
- Adrenal
Mecanismo de ação hormonal ● Positivo: Quanto maior a produção, maior o estímulo
.
A molécula sinalizadora inicia uma ação hormonal e
essa molécula se liga a proteína receptora. Essa ptn
Eixo hipotálamo-hipófise
receptora ativa moléculas sinalizadoras intracelulares
e essas moléculas causam uma alteração nas O hipotálamo é o principal elo integrador entre os
proteínas alvo, com essa alteração gera uma resposta sistemas nervoso e endócrino
da ação do hormônio no órgão alvo. ● A hipófise é a glândula mestra

- Moléculas sinalizadoras lipofílicas: vão se ● O hipotálamo e a glândula hipófise comandam a

difundir através da membrana se ligando ao maioria dos sistema endócrinos


receptor, com resposta celular mais lenta para
realizar a atividade A comunicação do hipotálamo com a hipófise
- Moléculas sinalizadoras hidrofílicas: penetra anterior(adenohipófise) é endócrina e comunicação
via receptor fazendo uma sinalização rápida do hipotálamo com a hipófise posterior é neural
pro interior da célula, resposta celular mais
rápida. Os Neuro Hormônios são secretados pelo hipotálamo
e armazenado na hipófise posterior, quando ocorre a
Mecanismo de ação hormonal: ativação do gene produção do hormônio e ele é empacotado no corpo
Ocorre a produção do hormônio esteroidal (são celular do neurônio.
lipofílicos e chegam na célula através de uma ptn O hormônio quando chega na região sináptica e a
carreadora), chegando na célula pode penetrar por vesículas contendo o mesmo, no momento do
difusão, havendo um receptor citoplasmático ou estímulo, libera o hormônio na circulação sanguínea e
receptor no núcleo. Esses receptores ativam uma ele vai pro órgão alvo
resposta genética, que vai no DNA e ativa uma Hormônios hipofisário posteriores: Ocitocina
transcrição do rna mensageiro e isso vai ser traduzido (provocar contração no final da gestação e promover
em uma proteína. Ela vai levar a resposta celular a ejeção do leite durante a amamentação) , ADH
se ele atua via receptor tem a resposta mais rápida (aumenta a retenção de água e vasoconstrição)

Mecanismos segundo mensageiro Adenohipófise: Os neurônios do hipotálamo


Através de hormônios peptídeos, não entram na célula sintetizam os hormônios e liberam nos capilares do
alvo, precisa de um receptor de membrana. sistema porta, os vasos porta carregam os hormônios
Ligados ao seu receptor há uma série de respostas para adenohipófise onde tem células endócrinas que
em cadeia como abrir canal iônico, ativar resposta via com esses estímulo hormonal libera esse hormônio
segundo mensageiro, ocorrer a fosforilação, produção para sua distribuição pro resto dos corpo .
de proteína e uma resposta celular. Hormônios hipofisário anteriores: Prolactina, Gh ,
LH, FSH, TSH, ACTH
Estímulo de secreção hormonal
● Neural: proveniente de fibra nervosa Ou seja, há ou hormônio secretado via sistema
● Hormonal : proveniente de hormônio nervoso que caem na corrente sanguínea e atua
● Humoral: proveniente de alteração de íons e na célula alvo ou então a liberação do eixo
nutriente. hipotalâmico hipofisário que estimula a parte
glandular da adeno hipófise que vai cair na
Regulação por feedback corrente sanguínea e atua no tecido alvo
Podem ser positivos ou negativos. Ocorre através da
secreção do hormônio que produz estimulação ou
inibição da via de secreção desse mesmo hormônio.

É o principal mecanismos por meio do qual o


sistema endócrino mantém a homeostasia

Estímulo no snc -> estímulo leva ao hipotálamo


produzir determinado hormônio -> hormônio liberado
atua na hipófise -> hipófise atua nas gônadas e libera
o hormônio para o tecido alvo e ocorrer o efeito ->
esse efeito pode inibir a produção pelo hipotálamo
gerando um feedback negativo.
Se incentivar o hipotálamo será o feedback positivo

● Negativo: A concentração aumenta inibe o


hipotálamo de continuar liberando o estímulo para GH … …
continuar liberando aquele hormônio. Ou seja, o Hormônio do crescimento, promove o crescimento de
excesso cessa o estímulo lá em cima quase todos os tecidos do organismo.
Estimula a síntese de ptn, proliferação celular e
crescimento dos ossos. É Regulado pela
…...…………...…………...…………...…………...…………...…………...
somatostatina. …………...…………...…………...…………...…………...…………...…
Prolactina … …
…...…………...…………...…………...…………...…………...…………...
Promove o desenvolvimento das mamas e produção …………...…………...…………...…………...…………...…………...…
do leite. …...…………...…………...…………...…………...…………...…………...
O hipotálamo estimula a produção direta ou então
estimula o TRH que também atua estimulando o …………...…………...…………...…………...…………...…………...…
hormônio. Dopamina inibe a produção de prolactina …...…………...…………...…………...…………...…………...…………...
…………...…………...…………...…………...…………...…………...…
Anotações: …...…………...…………...…………...…………...…………...…………...
……………..……………..……………..……………..……………..……… …………...…………...…………...…………...…………...…………...…
……..……………..……………..……………..……………..…………….. …...…………...…………...…………...…………...…………...…………...
……………..……………..……………..……………..……………..……… …………...…………...…………...…………...…………...…………...…
……..……………..……………..……………..……………..……………… ………..……………..……………..……………..……………..……………
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………...…………...…………...…………...…………...…………...…… ………..……………..……………..……………..……………..……………
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…...…………...…………...…………...…………...…………... ………..……………..……………..……………..……………..……………
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…………...…………...…………...…………...…………...…………...… ………..……………..……………..……………..……………..……………
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…………...…………...…………...…………...…………...…………...… ………..……………..……………..……………..……………..……………
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…………...…………...…………...…………...…………...…………...… ………..……………..……………..……………..……………..……………
…...…………...…………...…………...…………...…………...…………... ..……………..……………..……………..……………..……………..……
…………...…………...…………...…………...…………...…………...… ………..……………..……………..……………..……………..……………
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…………...…………...…………...…………...…………...…………...… ………..……………..……………..……………..……………..……………
…...…………...…………...…………...…………...…………...…………... ..……………..……………..……………..……………..……………..……
…………...…………...…………...…………...…………...…………...… ………..……………..……………..……………..……………..……………
…...…………...…………...…………...…………...…………...…………... ..……………..……………..……………..……………..……………..…
…………...…………...…………...…………...…………...…………...…
Pâncreas endócrino
Anatomia
● Localiza-se na porção esquerda cranial do abdome

● Borda esquerda posicionada próxima a curvatura

maior do estômago

Função: secretar enzimas digestivas que vão facilitar


a absorção de nutrientes da dieta, vitaminas e
minerais, além de hormônios que regulam o
metabolismo como insulina e glucagon. Ele é uma Amilina … ………………………………………………………………………………………..
Glândula mista
É co-secretada com a insulina pela célula beta no
pâncreas
Pâncreas endócrino é formado pelas ilhotas de
● Regula a absorção da glicose, mantém de forma
langerhans que são compostas por células:
coerente o funcionamento do organismo.
- célula beta (60%): produz insulina e amilina
● Inibe a ingestão dos alimentos dando saciedade,
- célula alfa (25): produz glucagon
diminui o esvaziamento gástrico e reduz a secreção
- célula delta (10):produz somatostatina
de glucagon.
- célula F ou PP (5): produz polipeptídeo
pancreático
Glucagon … ………… vvvvvvvvvvvvvvvvvvvvv……
Insulina … .. Atua no fígado, de forma antagônica à insulina
● Aumenta a concentração sanguínea de glicose e
● Atua no fígado, musculatura e tecido adiposo.
ácidos graxos
● É uma proteína composta de 2 cadeias de a.a
● Sua secreção é estimulada na presença de
● Reduz a concentração sanguínea de glicose,
aminoácidos no sangue
ácidos graxos e a.a
● Aumenta glicogenólise e neoglicogênese: produzir
● Promove a conversão intracelular desses compostos
glicose a partir de outra fonte que não seja
em sua forma de armazenamento
carboidrato
● Aumenta o consumo do potássio

tecidos que não precisa de insulina para por glicose


dentro da célula: hemáceas e cérebro

1. Após alimentação ocorre a digestão, a


digestão termina no duodeno e no duodeno
há enzimas que reduz o carboidratada a
monossacarídeos - hexoses-
2. Logo, a glicose é absorvida e vai pra corrente
sanguínea. Assim, aumentando a glicemia e
sensibilizando o pâncreas a liberar insulina que
a célula beta produz.
3. A insulina é liberada atuando no fígado e
musculatura, onde o excesso de glicose vira
glicogênio e o resto ATP. Somatostatina … ………… ……
Secretada em vários órgãos trato gastrointestinal e
hipotálamo.
● Regula a seleção dos hormônios produzidos pelo

pâncreas
● Inibe os processos digestivos (inibe a secreção HCL e

pepsina). Portanto, se está inibindo a digestão está


diminuindo a glicose na corrente sanguínea

Poliptídeo pancreatico … …… …………


Inibe a secreção das enzimas pancreática
● Estimula a secreção gástrica

● Inibe a contração da vesícula biliar

● Aumenta a motilidade intestinal e o esvaziamento

gástrico
O pâncreas é glândula mista tem secreção exócrina e
endócrina
- A secreção exócrina ocorre através dos
ácinos pancreáticos que secretam lipase,
protease, amilase... É tudo produzido e é
liberado no ducto pancreático para o intestino
- A secreção endócrina vem das ilhotas de
langerhans e os hormônios
(insulina,glucagon, amilina, somatostatina e
polipeptídeo pancreático) são transportado
para/pelo sangue.

Digestão
1. Na boca corre o início da digestão mecânica Hormônio no controle da glicemia
2. O ph ácido do estômago inativa a amilase
salivar e forma o quimo
3. O pâncreas libera a amilase pancreática e
bicarbonato para neutralizar a acidez do
quimo
4. No duodeno, as células intestinais liberam as
enzimas que completam a digestão dos
carboidratos, transformando-os em
monossacarídeos
5. Os monossacarídeos são absorvidos pelas
células intestinais por meio de transporte
ativo ou difusão simples Resumo:
- Ao ingerir o alimento gera uma alta taxa de
glicose assim, estimula as células beta a
Enzimas envolvidas na digestão de carboidratos produzir insulina e inibe as células alfa a
produzir glucagon.
- Com as células beta recente no fígado
liberando insulina, o fígado irá absorver a
glicose e armazenará glicogênio.
- Quando tiver uma baixa na taxa de glicose
será inibido a célula beta e estimulará a célula
alfa que produzem glucagon, fazendo com
que o fígado quebra o glicogênio e libere
glicose no sangue

Digestão química do CHO


os monossacarídeos (glicose, galactose, frutose) serão
absorvidos pelas células epiteliais do intestino
● enzimas: aliase salivar e pancreática

● enzimas da borda intestinal em escova

- maltase,lactase, sacarase, dextrinase

São absorvidas de duas formas:


via co-transporte de Na+: glicose e galactose
Via difusão facilitada: frutose

A Glicose e galactose são absorvidas via co-transporte


de Na+ e entram pelo canal SGLT e saem pelo canal
GLUT2 para dentro da célula.. Após a absorção, a glicose que vai para produção de
Já a frutose entra pelo canal GLUT5 e também sai energia é direcionada via metabólica específica. Parte
pelo canal GLU2 para entrar na célula desse glicose é estocada em forma de glicogênio e o
excesso é estocado em forma de gorduras.
A concentração de glicose durante o jejum é mantida Tipo 2
pela gliconeogênese através do catabolismo lipídico ● Secreção e ação inadequada da insulina (resistência

e proteico periférica)
●Ruminante/cavalos: o propionato da fermentação ● Insulino-dependente (raro) ou não

do rúmen é usado para a gliconeogênese hepática ● Amiloidose (maior predisposição)

nos ruminantes e em cavalos, o propionato do cólon


contribui para a gliconeogênese.

Fisiologia para o aumento da glicose:


● No período pós prandial
- glicose após a quebra do amido eleva a
glicose no sangue
- Aminoácidos absorvidos após digestão das
Predisposição:
proteínas estimulam lançamento do glucagon
● Processo de excitação ou medo

● Diestro (progesterona aumenta a produção de GH

que reduz o consumo de glicose pelos miócitos)

Hiperglicemia metabólica
Diabetes mellitus. Espécies acometida: cães, gatos e
cavalos
- Grupo de doenças metabólicas caracterizado
por hiperglicemia resultante de defeitos na
secreção e/ou ação da insulina Fisiopatogenia:
- Superprodução e subutilização tanto da 1. Glicose chega na corrente sanguínea e o rim
glicose quanto de cetonas como resultado de não consegue mais absorvê-la pois ela está
uma deficiência relativa ou absoluta de alta
insulina. 2. Quando acontece isso, a glicose começa a sair
na urina do paciente (glicosúria), e assim
ocorre diurese osmótica
3. Quando ele urina muito ele perde muita água
… Diabetes em cães e gatos … … (poliúria) e ao mesmo tempo bebe muita
água (polidipsia).
Caracterizada pela deficiência relativa ou absoluta da Ao mesmo tempo ele eliminando o excesso de glicose,
insulina. o tecido entende que há necessidade de glicose para
Tipo 1: ausência de secreção de insulina pelo
● produzir energia e assim, ocorre a gliconeogênese
pâncreas (diabetes mellitus insulino-dependente) que gera o ato de quebrar gordura e ptn pra tentar
● Tipo 2: resistência periférica à ação da insulina produzir energia. Logo, gera um catabolismo protéico
(diabetes mellitus não insulina-dependente) e lipídico, gerando um emagrecimento

Tipo 1
● Não há secreção da insulina

● É sempre insulino-dependente

● Destruição imunomediada das células betas


Sinais clínico: Polidipsia *, poliúria *, polifagia *,
obesidade e perda de peso

Em cães pode gerar catarata que é gera a opacidade


de cristalino e uveíte
Em gatos pode gerar neuropatia periférica, com
dificuldade de locomoção, gerando uma posição
plantígrada.
Complicações: Cetonemia e cetonúria, acidose
…………...…………...…………...…………...…………...…………...…
metabólica, lipemia, cegueira, neuropatia periférica
………...…………...…………...…………...…………...…………...……
……...…………...…………...…………...…………...…………...………
… . Síndrome metabólica equina …………………... …...…………...…………...…………...…………...…………...…………...
Caracterizada pela resistência a insulina que se dá …………...…………...…………...…………...…………...…………...…
em cavalos obesos e leva ao desenvolvimento de
………...…………...…………...…………...…………...…………...……
laminite
● Mais comum é do tipo 2 que gera resistência ……...…………...…………...…………...…………...…………...………
periférica à ação da insulina.
…...…………...…………...…………...…………...…………...…………...
Predisposição: …………...…………...…………...…………...…………...…………...…
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Fisiopatogenia …...…………...…………...…………...…………...…………...…………...
Seu limiar de glicose de insulina é menor do que em …………...…………...…………...…………...…………...…………...…
cães e gatos, assim, quando ultrapassado, gera a
glicosúria, consequentemente a diurese osmótica e …...…………...…………...…………...…………...…………...…………...
logo, apresenta poliúria e polidipsia. …………...…………...…………...…………...…………...…………...…
A obesidade do equino estimula a liberação de …...…………...…………...…………...…………...…………...…………...
citocinas inflamatórias e gera a inflamação do casco …………...…………...…………...…………...…………...…………...…
(laminite)
…...…………...…………...…………...…………...…………...…………...
Sinais clínicos: Polidipsia, poliúria, polifagia e …………...…………...…………...…………...…………...…………...…
obesidade.
…...…………...…………...…………...…………...…………...…………...
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ANOTAÇÕES:
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…………...…………...…………...…………...…………...…………...… …………...…………...…………...…………...…………...…………...…
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Adrenais
Vascularização
Através do plexo arterial subcapsular, veia suprarenal,
capilares e artéria radial radial.

Produção hormonal:
Tem relação hipotálamo- hipófise
A denominação supra renais somente se aplica ao
homem e aos poucos animais que se apresentam em
posição bipedal. Para a maioria dos animais é
adrenais

Localização
Nos animais que se apresentam em posição
quadrupedal as glândulas tem localização ante-renal.
Em todo ao animais as glândulas são pares e tem
localização nas extremidades do rim

Estímulo O córtex é divido em três zonas: glomerulosa


Começa no hipotálamo através do hormônio liberador (aldosterona), fasciculada (cortisol) e reticular
de corticotrofina quando o cortisol estiver baixo, ele vai (andrógenos)
atuar na hipófise na produção de ACTH, que por sua A Medular sintetiza e armazena em grânulos
vez vai até o córtex adrenal libera cortisol. secretórios adrenalina e noradrenalina.

● Glomerular: células colunares de forma irregular.


Produz mineralocorticóides (aldosterona e
desoxicorticosterona), responsáveis pelo equilíbrio de
Na+ no organismo
● Fascicular: células poliédricas que são maiores do

que as da zona glomerular e estão dispostas de forma


radial em relação a medula. Produz glicocorticóides
(cortisol e corticosterona), estão envolvidos no
metabolismo dos carboidratos.
● Reticular: andrógenos e outros hormônios como

progesterona e estrógeno.

Medular da adrenal … ……
Secreta catecolaminas (adrenalina e noradrenalina)
quando o animal é submetido a estresse. A taxa de
secreção pode alterar em diferentes condições
Morfologia fisiológicas e patológicas
Cada adrenal é dividida em:
● Medular: adrenalina e noradrenalina (simpático Origem da formação da adrenalina:
● Córtex: corticóides, hormônios sexuais (esteróides). A fenilalanina é metabolizada em tirosina, que vai
produzir a dopa, a dopamina vai dar origem a
A cortical e a medular têm origens embrionárias noradrenalina que dará origem a adrenalina.
diferentes. Em bovinos, a fusão da cortical e medular
ocorre pelo terceiro mês da formação do bezerro. Isto As secreções da medula adrenal, induzem a resposta
explica porque os grupos hormonais das duas porções do sistema nervoso simpático. A medula é um
são quimicamentes diferentes assim como o controle componente importante, mas não essencial enquanto
do funcionamento da glândula. as emergências forem mínimas. Já, sem a córtex sos
animais não sobrevivem
O Córtex fetal organiza-se de células do revestimento
mesoepitelial. A definitiva vai ser formada depois que Córtex ……………… ………… ……………………………………..
as células mesenquimais circundam o córtex fetal.
Função de secretar diferentes hormônios esteróides
As células que formam a medula da adrenal têm ● Capacidade de regeneração

origem ectodérmica e derivam de um gânglio ● Pode fazer hiperplasia fisiológica

simpático da crista neural.


São camas de células cromoafins (secreta adrenalina).
São portanto, neurônios pós-ganglionares.
Corticosteróides:
Cortisol > glicocorticóides (fascicular) Renina-angiotensina-aldosterona
Aldosterona > mineralocorticóide (glomerular)
A maioria dos mamíferos secretam cortisol como
glicocorticoide dominante.

Cortisol: Circula ligado a proteínas plasmáticas e tem


pouca quantidade no sangue. A maior parte vai ser
convertido no fígado como cortisona.
● Tem ritmo circadiano com um mínimo à noite e o

máximo entre as 6 e 8 AM.


● Produzido a partir do colesterol, atua em todas as

células do organismo.
● Efeito antiinflamatório e imunossupressor.

● Hormônio diabetogênico (impede a ligação da

insulina aos receptores celulares).


● Estimulante do apetite.

● Aumenta o catabolismo proteico.

1 . Queda da pressão arterial ou alteração de sódio, o


rim libera renina.
2 . A renina age sobre o Angiotensinogênio
convertendo-o em Angiotensina I .
3 . Angiotensina I sobre a ação da enzima ECA
(enzima conversora de angiotensina) gera a
Angiotensina II que aumenta a pressão do vaso
sanguíneo e promove a vasoconstrição.
4 . Angiotensina II vai até ao córtex adrenal e faz que
ele produza aldosterona
5. A aldosterona regula o metabolismo do sal, água
Regulação: pelo ritmo circadiano prevalece embora e minerais e aumenta a retenção de NA (Natremia é
também ocorra pelo feedback negativo. a quantidade de sódio no sangue).
● Também depende da concentração de glicose e das

exigências de trabalho, engorda, lactação, postura, etc. Peptídeo natriurético atrial


● No estresse o SNC determina uma resposta imediata
● Efeito antagônico aos mirelocortiocies
com secreção de cortisol
● Há uma elevada capacidade de reserva que permite ●Reduz a retenção de sódio pelos rins, causa
um acréscimo da secreção dos hormônios em caso de vasodilatação periférica
necessidade, e as descargas são abruptas. ● Inibe a produção de renina e de aldosterona
● Gera uma redução da pressão sanguínea arterial

Aldosterona
● Reabsorção renal de Na+, Cl, H2o Esteróide sexual
● Secreção de H+ e K+ ● Produzidos pela camada reticular da córtex adrenal
● Controle da pressão sanguínea
●Nos animais castrados aparecem androgênios,
estrogênios e progesterona

…………………………………..…………………………………..…………
………………………..…………………………………..……………………
……………..…………………………………..………………………………
É o mineralocorticóide de maior importância no …..…………………………………..…………………………………..……
controle do balanço de sódio. Sua liberação é
influenciada pela ingestão de sódio, potássio ou da
……………………………..…………………………………..………………
sua excreção pelo leite . …………………..…………………………………..…………………………
Tireóide e paratireóide Posteriormente, Mit e Dit se acoplam para formar T3 e
duas moléculas de DIT se acoplam para formar a T4.

Glândula localizada na porção anterior do pescoço e Liberação de T3 e T4: Lisossomo que possuem
responde pela produção de hormônios como proteases se unem às vesículas de colóide, nas quais
triiodotironina (T3) e tiroxina (T4) que atuam na ocorre a “digestão” da tireoglobulina, liberando
digestão, crescimento e metabolismo. aminoácidos, MIT, DIT, T3.

Transporte: na circulação quem transporta são as ptn


plasmáticas produzidas pelo fígado (albumina e
globulina).
● São liberados de forma lenta aumentando a duração

do efeito.

Alterações na produção de tais hormônios levam à


manifestação clínicas de hipotireodismo ou
hipertireoidismo.

Anatomia:
A tireoide é uma glândula bilateral, localizada sobre a
traquéia abaixo da laringe.
Sua função envolve a concentração de iodo e a Mecanismo de ação:
síntese, armazenamento e secreção do hormônio ● Aumentam a síntese de ptn, aumentando a atividade
tireóide.
enzimática.
A unidade anatômica funcional da tireóide é o folículo ● Aumenta do transporte ativo de íons através das
tireoidiano que é rodeado por células foliculares, as
membranas
quais secretam para o interior o colóide hormônios.
● Aumenta lipólise

● Aumenta o débito cardíaco e frequência respiratória


Captação do iodo: É absorvido pelo trato
● Degradação muscular
gastrointestinal.
● Regula a liberação de outros hormônios (GH e

prolactina)
Formação e secreção de tireoglobulina:

Paratireóides
Há dois pars de glândulas endócrinas que se situam
na superfície posterior das tireoides
Produzem paratormônio, hormônio principal da
regulação da concentração de cálcio no sangue.
Organificação da tireoglobulina
●Ocorre a formação da monoiodotirosina (MIT) ou de
Diiodotirosina (DIT).
Função do cálcio: homeostasia do cálcio no Aumento do cálcio incentiva o hormônio calcitonina
organismo, relação estreita entre o equilíbrio de cálcio atuar no tecido ósseo e diminui a reabsorção óssea.
e do fósforo.

O cálcio compõe os ossos, fluidos extracelulares, Homeostase do cálcio:


ligados a proteínas e forma ionizável. Equinos e coelhos:
Também é componente da matriz mineral óssea, - Vitamina D não participa da absorção
contração muscular, liberação das vesículas sinápticas, intestinal de cálcio
potencial de ação nas células miocárdicas, - Todo cálcio disponível para absorção é
manutenção do potencial de ação da membrana abordado da dieta
nervosa em repouso, serve como segundo - Excesso é excretado pela urina
mensageiro celular, atua na coagulação sanguínea, - Doença renal estas espécies: hipercalcemia
formação da casca do ovo.
Homeostase do fósforo:
Função do fósforo: Componente da matriz mineral ● Reabsorção óssea promove um aumento de fosfato

óssea, componente essencial do sistema tampão no sangue


ácido-básico, secreção salivar do fósforo importante ● Excreção determinada pela PTH

para o funcionamento do rúmen, componente dos ● Absorção intestinal promovida pela dihidroxivitamina

fosfolípidos, ácidos nucleicos, atp. D

● Células principais: secretrosas do paratormônio Relação cálcio-fósforo


● Células oxifílicas: funções desconhecidas ● Relação 2:1

● Células C: secretoras de calcitonina ● Há estímulo à secreção de PTH se a relação estiver

diminuída, mesmo com o nível de cálcio normal.


● Hiperdosdatemia: menor cálcio ionizável no sangue.

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………….………………………………………………………….…………
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Hipocalcemia incentiva a produção o PTH pela ………………………….……………………………………………………
paratireóide, ele atua no rim ou no tecido ósseo.
…….………………………………………………………….………………
No osso ocorre a liberação de cálcio na corrente
sanguínea pelos osteoclastos. ………………………………………….……………………………………
Quando ele atua no rim o pth aumenta a excreção …………………….………………………………………………………….
renal do fósforo e aumenta a produção da ………………………………………………………….……………………
dihidroxivitamina D que aumenta a reabsorção renal,
intestinal e óssea do cálcio.
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……………….………………………………………………………….……
…………………………………………………….…………………………
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……………………………………………….………………………………
………………………….…………………………………………………
SISTEMA REPRODUTOR
Pode ser dividido em três partes: cabeça, corpo e
cauda (local de armazenamento do espermatozoide).
● Forma-se no seu interior um ducto muito longo e

MASCULINO
espiralado chamado de ducto epididimário
● É o local em que ocorre o transporte, maturação e o

armazenamento dos espermatozóides.

É constituído por: pênis, bolsa escrotal, testiculo, Aspectos funcionais


túbulos retos, túbulos eferentes, epidídimo, vasos
deferentes, glândulas acessórias incluindo ampolas, 1. função celular: espermatogênese
próstata, glândulas vesiculares e bulbouretrais.
O sistema reprodutor dos machos tem como função
transportar gametas masculinas, assim como os
fluidos do esperma e produção dos hormônios
responsáveis pelas características masculinas

Testiculo …………………… ………………………… ... ..


Gônadas duplas com forma ovóide, de localização
extra abdominal e no interior de uma bolsa cutânea
na região inguinal/perineal (suíno).
● Função celular e endócrina
● Nas aves e algumas espécies como elefantes, tatus,
baleias os testículos têm localização intracavitária
● Nos suínos, gatos e alguns cães a localização dos

testículos é perineal

As formas e posições variam de acordo com o animal.


Em todos os machos os testículos estão no exterior do
corpo e são ovais.

Bolsa escrotal Função das células:


Os testículos estão envolvidos externamente por um ● Espermatogônia: células que darão origem aos

bosa cutânea dividia em dois compartimentos, essa espermatozóides e estão localizadas na periferia dos
bolsa tem como função oferecer proteção e realizar a tubos seminíferos.
regulação da temperatura nesse órgão ● Células de sertoli: controle da maturação e da

migração das células germinativas; síntese de


Camadas: epiderme > túnica dartus > túnica vaginal > proteínas e esteroides, barreira hemato-testicular
túnica albugínea ● Células de leydig: produzem o hormônio

testosterona, quando estimuladas pelo hormônio LH.


1. Tunica vagial: parte do revestimento peritonial
que desceu junto com o testículos durante sua 2. Função endócrina: produção de hormônios
migração para a bolsa escrotal Produção de AMH na vida fecal
2. Túnica albugínea: composta de tecido Produção de testosterona
conjuntivo espessos e resistente que envolve Produção de inibina importante para autorregulação
massa testicular envia septos para seu interior do FSH.
dividindo o testiculo em compartimentos.
● Hormônio anti-mulleriano: período embrionário e
Túbulos seminíferos: pequeno tubo com luz interna atua na diferenciação das gônadas
contendo espermatozóides. ● Testosterona: desenvolvimento e manutenção da

● Formado por uma lâmina basal e sobre esta estão secreção das glândulas sexuais acessórias.
as células de sertoli e as células da linhagem Responsável pela parte da espermatogênese
germinativa (espermatogônias, espermatócitos, conhecida como espermiogênese (maturação.)
espermátides e espermatozóides) - Produção dos hormônios para atração sexual
● As células de leydig estão situadas fora do túbulo e marcação do ambiente
seminífero, ou seja, no espaço intersticial. Por esta - Garantir as características sexuais secundárias
razão são chamadas de células intersticiais do masculinas.
testiculo. ● Eixo hipotalâmico hipofisário: O hipotálamo produz

GnRH (Hormônio Liberador de Gonadotrofinas), que


Epidídimo ……………………………………… …….. chega até a adenohipófise pela circulação sanguínea
Formado pelo prolongamento dos túbulos seminíferos, por meio de uma rede de capilares que fazem essa
estão sobre a superfície testicular comunicação, e, então, estimula as células
gonadotróficas a produzirem os hormônios LH e FSH. ●Gato apresenta espículas penianas e orientação
Estes são secretados e vão realizar suas funções nas posterior
gônadas.
Feedback negativa: liberação da inibina pelas células
sertolis ou aumento da testosterona. Ereção
● Acontece pelo bombeamento do sangue perto dos
Termorregulação testicular corpos cavernosos e contração do músculo
É necessário que a temperatura esteja entre 4 a 7 isquiocavernoso geradas pelo sistema nervoso
graus abaixo da temperatura orgânica para que a parassimpático sob estímulos sinusais, olfativo e locais
espermatogênese ocorra. Ela é garantida através do penis.
através de troca de calor por contracorrente entre o ●A pressão no interior do corpo cavernoso pode
sangue venoso e o arterial, contração da túnica dartus atingir 15.000mmHg.
que promove o enrugamento e espessamento da ..

● Durante a ereção o músculo reator do penis dos


bolsa, ação dos cremasters que aproximam ou
ruminantes relaxa e permite a extensão da flexura
afastam os testículos da parede abdominal,
sigmóide.
localização da bolsa cutânea pendular, ausência de
gordura subcutânea, e presença de glândulas
Semens: constituído por uma parte líquida originada
sudoríparas.
principalmente das secreções das glândulas sexuais
acessórias e pelos espermatozóides.
Glândulas acessórias ………… …………………………………………..
Ampolas, a próstata, glândulas vesiculares e as
bulbouretrais, que são responsáveis pelo volume do
semen e por dar um ambiente bioquimico apropriado …………………...…………………...…………………...…………………...………………….
para a sobrevivência dos espermatozóides.
..…………………...…………………...…………………...…………………...………………
● Os gatos não apresentam vesiculares e cães não

apresentam vesiculares e nem bulbouretral …...…………………...…………………...…………………...…………………...……………


……...…………………...…………………...…………………...…………………...…………
Pênis … ……… ………...…………………...…………………...…………………...…………………...………
Órgão copulador masculino composto por dois …………...…………………...…………………...…………………...…………………...……
tecidos, dois corpos cavernosos e um esponjoso. ……………...…………………...…………………...…………………...…………………...…
É constituído por dois pilares do arco isquiático. ………………...…………………...…………………...…………………...…………………...
Está localizado ventralmente aos músculos reator do
penis e dorsalmente aos vasos, ficando suspenso entre
…………………...…………………...…………………...…………………...………………….
as coxas na face ventral. ..…………………...…………………...…………………...…………………...………………
…...…………………...…………………...…………………...…………………...……………
Composto por três parte: ……...…………………...…………………...…………………...…………………...…………
● Raiz: composta pelo pila dos penis, corpos
………...…………………...…………………...…………………...…………………...………
cavernosos, bulbo ímpar, é formado pelo corpos
esponjoso.
…………...…………………...…………………...…………………...…………………...……
● Corpo: constituído por dois corpos cavernosos e um ……………...…………………...…………………...…………………...…………………...…
corpo esponjoso, que se acomoda no sulco profundo ………………...…………………...…………………...…………………...…………………...
presente na face ventral do penis …………………...…………………...…………………...…………………...………………….
● Glande: é uma prolongação do corpo esponjoso
..…………………...…………………...…………………...…………………...………………
sobre a extremidade do corpo cavernoso. Na glande
está presente o óstio cavernoso da uretra, com
…...…………………...…………………...…………………...…………………...……………
exceção dos pequenos ruminantes. ……...…………………...…………………...…………………...…………………...…………
………...…………………...…………………...…………………...…………………...………
● Penis fibroelástico: ruminantes e suinos, existe uma …………...…………………...…………………...…………………...…………………...……
estrutura chamada flexura sigmóide, quando o mesmo ……………...…………………...…………………...…………………...…………………...…
está em repouso.
● Penis musculocarvenroso: garanhão e carnívoro
………………...…………………...…………………...…………………...…………………...
Tem o espaços sanguíneos mais largos, e as túnicas e …………………...…………………...…………………...…………………...………………….
septos itens ..…………………...…………………...…………………...…………………...………………
…...…………………...…………………...…………………...…………………...……………
Considerações: ……...…………………...…………………...…………………...…………………...…………
● Touro, carneiro e varão tem penis sigmoide.

● Carneiro tem apêndice filiforme que contém a uretra.


………...…………………...…………………...…………………...…………………...………
● Garanhão tem penis bem vascular e sua uretra pode …………...…………………...…………………...…………………...…………………...……
fazer protrusão de alguns centímetros desde a ……………...…………………...…………………...…………………...…………………...…
superfície da glande. ………………...…………………...…………………...…………………...…………………...
● Cães e gatos apresentam osso peniano.
…………………...…………………...…………………...…………………...………………….
Considerações

● Essa apostila foi feita baseada em aulas de graduação.

● A maioria das fotos inseridas na apostila são do Google imagens.

● A apostila pode conter erros de grafia, sendo assim, ao observá-los, entre em contato com
o instagram por favor.

● A apostila é para uso pessoal e é feita para auxiliar nos estudos e o valor da mesma é
apenas pelos conteúdos digitados.

● Nem todas as faculdades passam os mesmo conteúdos, podendo assim, faltar algo. Como
descrito anteriormente, a apostila é realizada para auxiliar nos estudos, sendo necessário
estudar o conteúdo dado em sua graduação também.
Histologia
e
Embriologia
-
larivet.resumos
Sumário

I
●​Embriologia animal ………………………………………………………………………………………...
​●​Histologia + Tecido Epitelial ​………………………………………………………………………………...…
●​Tecido Glandular ………………………………………………………………………………………………..
​●​Tecido Nervoso ………………………………………………………………………………………………….
​●​Tecidos Musculares …………………………………………………………………………………………….
​●​Histologia do Coração ………………………………………………………………………………………...
​● ​Tecido Sanguíneo ​ …………………………………………………………………………………………….
●​Vasos sanguíneos …………………………………………………………………………………………….
​●​Tecido Conjuntivo + Adiposo ………………………………………………………………………………...
​●​Tecido Cartilaginoso …………………………………………………………………………………………..
​●​Tecido Ósseo …………………………………………………………………………………………………...
​●​Embriologia de Mamíferos ……………………………………………………………………………………
​●​Embriologia Comparada ​………………………………………………………………………………………

- --
● ​Vias Aéreas e Pulmão ………………………………………………………………………………………...
● ​Introdução à histologia ………………………………………………………………………………………...

-
​●​Trato urinário …………………………………………………………………………………………………..
- …………………………………………………………………………………………..
​ ​Sistema Circulatório
● Circulatório
respiratório
​●​SIstema nervoso ……………………………………………………………………………………………..
​● ​Sistema digestório …………………………………………………………………………………………...
​● ​Intestinos ……………………………………………………………………………………………………..
● ​Glândulas anexas …………………………………………………………………………………………..
● ​Sistema respiratório ………………………………………………………………………………………...
● ​Sistema imunitário e órgãos linfóides ………………………………………………………………………
● ​Sistema endócrino …………………………………………………………………………………………….
● ​Sistema reprodutor masculino ……………………………………………………………………………..
O embrioblasto dá origem ao hipoblasto e o

EMBRIOLOGIA ANIMAL epiblasto, que por sua vez, dão origem aos
folhetos embrionários (ectoderma,
mesoderma e endoderma).

● É a investigação dos fatores molecular,


Os tecidos embrionários (ectoderma,
celular e estrutural que contribuem para
endoderma, mesoderma) são originados na
formação de um ser vivo, ou seja, o estudo do
fase da gástrula que posteriormente darão
desenvolvimento embrionário.
origem aos tecidos adultos ( epitelial, nervoso,
muscular, conjuntivo).
A vida de um organismo tem início logo após
a fecundação com a formação do zigoto (
GASTRULAÇÃO
célula que contém material genético dos dois
progenitores). A partir disso, a célula irá se
dividir por mitose, originando células
chamadas blastômeros que continuaram
dividindo-se e formando outros tipos celulares.

● Blastóporo – Forma a boca e ânus do


1. zigoto: sofre divisões mitóticas (clivagem) indivíduo (em casos de animais, são
2. mórula: contêm de 12 a 16 blastômero deuterostômios, forma-se primeiro o anûs)
3. blástula/blastocisto: blastômeros envolta e ● Arquêntero: Intestino primitivo.
um líquido interno (é nessa fase que ocorre os
estudos com as células tronco). Contém 32
células.
ORGANOGÊNESE
4. gástrula: formação do tubo digestório
Ocorre a formação inicial dos sistemas de
5. Nêurula: formação do sistema nervoso órgãos corporais a partir da diferenciação das
células dos folhetos germinativos.
TIPOS DE CLIVAGEM
● Clivagem determinada: Cada blastômero é
destinado a formar uma parte do corpo já
prevista, ou seja, se a mórula perder qualquer
blastômero, forma seres defeituosos.
● Clivagem indeterminada: Pode originar
livremente qualquer parte do corpo, ou seja,
quando a mórula perde um blastômero, forma
seres independentes

BLASTOCISTO
● Origem do tubo nervoso dorsal (ectoderma),
● Trofoblasto : Mantém o embrião vivo
notocorda, somitos e celoma (mesoderma).
* tubo neural: forma o sistema nervoso
* notocorda: sustentação do corpo e auxilia ANOTAÇÕES
na formação do tubo neural (nos cordados
superiores a notocorda é substituída pela
coluna vertebral) ………………………………………………………………
* somitos: originam músculos e ossos ………………………………………………………………
*celoma: localiza os órgãos do corpo ( ex:
cavidade abdominal ). ………………………………………………………………
………………………………………………………………
ANEXOS EMBRIONÁRIOS
………………………………………………………………
São estruturas originadas a partir dos folhetos
embrionários que auxiliam no desenvolvimento ……………………………………………………………….
do embrião.
………………………………………………………………
………………………………………………………………
………………………………………………………………
………………………………………………………………
………………………………………………………………
……………………………………………………………….
………………………………………………………………
● Cório: membrana responsável pelas trocas ………………………………………………………………
gasosas entre o embrião e o ambiente
externo.
………………………………………………………………
………………………………………………………………
● Âmnio: protege contra dessecação e ………………………………………………………………
choques mecânicos (reveste o embrião e é
preenchido por líquido amniótico) ……………………………………………………………….
● Saco vitelínico: bolsa que armazena vitelo
………………………………………………………………
● Alantóide: Armazena excreta nitrogenada e
faz trocas gasosas (anexo associado ao ………………………………………………………………
intestino do embrião). ………………………………………………………………
………………………………………………………………
O Vitelo é uma substância nutritiva no ………………………………………………………………
citoplasma da célula ovo (zigoto e gameta
feminino) que nutre as células do embrião em
……………………………………………………………….
desenvolvimento até ele conseguir alimento ………………………………………………………………
por conta própria
● Mamíferos não precisa ter saco vitelino
………………………………………………………………
muito desenvolvido pois a mãe fornece ………………………………………………………………
nutriente e nem precisa armazenar excreta
pois a mesma vai para o sangue mãe. ………………………………………………………………
● O cordão umbilical é uma estrutura que liga o ………………………………………………………………
embrião com a placenta e a Placenta é uma
estrutura que regula o que passa do sangue ………………………………………………………………
da mãe para o embrião e vice-versa, sem que ……………………………………………………………….
haja mistura de sangue.
HISTOLOGIA
Características:
● Células unidas, justapostas;
● Pouca substâncias intersticial
● Avascular (não contém vasos sanguíneos,
É o estudo dos tecidos. Os tecidos são ele sobrevive pois tem células apoiadas sobre
conjuntos de células organizadas que o tecido conjuntivo, que são vascularizados e
trabalham de maneira integrada para fornecem oxigênio, nutrientes, recolhem gás
desempenhar uma determinada função. carbônico, líquido, secreções e metabólicos
através da difusão)
● O corpo humano apresenta mais de 200
tipos de células organizados em 4 tecidos Epitélio de revestimento
básicos: Epitelial, Conjuntivo, Muscular e
Nervoso. A associação entre eles formam Número de camadas:
entidade funcionais conhecidas como órgãos,
os quais se reúnem em sistemas orgânicos.

Origem dos tecidos


O desenvolvimento começa quando a célula
ovo fertilizada, divide-se em duas células filhas,
que através das divisões sucessivas (Zigoto ->
Mórula -> Blastocisto).
O blastocisto consiste em trofoblasto e
embrioblasto, do embrioblasto surge o
hipoblasto e epiblasto, que juntos, formam os
folhetos embrionários (geralmente na 3º ● Simples: uma única camada onde toda a
semana de gestação), onde dão origem aos célula toca a membrana basal (faz absorção
tecidos embrionários que são definidos como: ou troca substâncias com outros tecidos).
● Ectoderma: Dá origem ao sistema nervoso, ● Estratificado: mais de uma camada onde
à epiderme da pele, ao revestimento da boca e apenas a base toca a membrana basal (locais
cavidade nasal, à córnea, as glândulas onde precisam proteger a pele).
sudoríparas, mamárias e sebáceas. ● pseudoestratificado: formado por uma
● Endoderma: Revestimento do sistema camada mas as células ficam em posições
circulatório e gastrointestinal, fígado e diferentes que parecem ser várias camadas
pâncreas. celulares.
● Mesoderma: Dá origem ao tubo uriníferos
do rim, aos músculos, derme, cartilagem, ossos, Formas:
revestimento dos sistemas genitais, circulatório
e das cavidades.

Tecido Epitelial ● Pavimentosa: achatada (pele)


● Cúbica: redonda (rins)
● Cilíndricas: colunar (s.respiratório)

Funções:
● revestimento e proteção dos organismos
(ex: pele)
● absorção (intestino) EXEMPLOS:
● secreção (glândulas) *Tecido epitelial cúbico simples: revestem os
● impermeabilização (bexiga) ductos.
*Tecido epitelial cilíndrico simples: reveste
intestino
*Epitélio de transição: é um tecido epitelial ANOTAÇÕES
estratificado cúbico e chama-se de transição
devido a transição da forma pavimentosa
quando a bexiga está cheia e cúbica quando ………………………………………………………………
a bexiga está vazia. ………………………………………………………………
*Epitélio pseudoestratificado cilíndrico
ciliado com células caliciformes: forma a ………………………………………………………………
traqueia (macho/fêmea). Os cílios impede que
o muco fique na traqueia empurrando para
………………………………………………………………
faringe através do movimento pelas PTN ………………………………………………………………
motoras.
*Epitélio pseudoestratificado cilíndrico
……………………………………………………………….
estereociliado: sem mobilidade, apenas com ………………………………………………………………
ajuda do espermatozóide, forma o epidídimo
(macho). ………………………………………………………………
………………………………………………………………
………………………………………………………………
………………………………………………………………
……………………………………………………………….
………………………………………………………………
………………………………………………………………
………………………………………………………………
………………………………………………………………
………………………………………………………………
●O epitélio são células lábeis pelo fácil poder ……………………………………………………………….
de regeneração.
………………………………………………………………
● Lâmina Basal é uma estrutura que conecta ………………………………………………………………
o tecido epitelial com o tecido conjuntivo. E o ………………………………………………………………
M-desmossomos fixa o tecido epitelial na
lâmina basal ………………………………………………………………
………………………………………………………………
● Metaplasia é quando uma célula sofre ação
de um agente externo tóxico e sua forma é ……………………………………………………………….
modificada (ex: as toxinas presente na fumaça
do cigarro faz as células cilíndricas do sistema
………………………………………………………………
respiratório mudar de forma e torna-se ………………………………………………………………
pavimentosa, sendo que as cilíndricas formam
cílios e a pavimentosa não, ou seja, o indivíduo ………………………………………………………………
fica desprotegido das impurezas do ar uma ………………………………………………………………
vez que os cílios protegem o trato respiratório.)
………………………………………………………………
TECIDO GLANDULAR
● Holócrino: Aculuma substância dentro dela e
se rompe para a liberação, ou seja, morre para
excretar. (ex: sebáceas).

Não necessariamente precisa-se ter


enervação em uma determinada estrutura
para que ela desempenhe determinada
função. Às vezes, basta com que libere na
corrente sanguínea alguns hormônios até
encontrar seus receptores e estimular a célula.

Formação das glândulas

Número de células
● Unicelular: São célula caliciformes. Essas
células produzem a mucina (feito de
glicoproteína). São presentes nas células do
intestino e tubos respiratórios.
● Pluricelular: Composta por um ducto
(parede de epitélio) e uma unidade secretora
(feita de epitélio glandular). Possui tecido
conjuntivo de apoio que trás fibras nervosas e
vasos sanguíneos.
São classificadas de acordo com seus ductos e
As células produtoras de hormônios se unidades secretoras.
organizam em forma de cordões ou folículos
cercados por capilares, que facilita a liberação Ductos podem ser:
do hormônio na corrente sanguínea.

Classificação
● Exócrina: libera secreções através de ductos
para superfícies epiteliais.
● Endócrina: não possuem ductos, liberam nos
vasos sanguíneos ou linfáticos.
● Simples:
não há ramificação
TECIDO GLANDULAR EXÓCRINO ● Composto: são ramificados

Natureza de secreção :
Unidades secretoras podem ser:
- mucosa
-serosa
-mista

Modo de secreção:

● Merócrino: ocorre por exocitose, secretam


sem ocorrer dano à célula (ex: sudoríparas,
salivares).
● Apócrino: Acumulam secreção dentro dela e ● Tubulares: parece tubos
liberam fragmentos da célula (ex: glândulas ● Acinosas ou Avelar: parece saquinhos
mamárias)
● Túbulo acinosas: são ambos.
O neurônio do núcleo dorsomedial,
Glândulas mucosas dorsoventral e infundibular que liberam
● Secretam alucinógenos (ex: glândulas
hormônio hipotalâmicos no complexo capilar
salivares). Contém ácino mucoso primário e o complexo capilar drena estímulos
hipotalâmicos até a Pars distalis. Esses
Glândulas serosas estímulos estimulam as células endócrinas e
● Secretam fluido aquoso rico em enzimas elas produzem seus mediadores e jogam na
(ex:pâncreas). Contém ácino seroso corrente sanguínea.

Glândulas mistas
GLÂNDULA SUPRA RENAL/ADRENAL
● Secretam e excretam (ex:pâncreas. Na parte
exócrina produz o suco pancreático que é
liberado através do ducto pancreático para o
intestino delgado, e na parte endócrina produz
insulina e glucagon que vão ser liberados na
corrente sanguínea). Há ácino mucoso e
seroso.

TECIDO GLANDULAR ENDÓCRINO

HIPÓFISE
A Hipófise é composta por pituicitos (células
gliais) e axônios não mielinizados derivados do
hipotálamo. Ele sofre influência direta do Localizada acima do rim, é dividida em:
hipotálamo 1. Medular: células endócrinas que produzem
de fato o hormônio a ser secretado,
responsável pela produção de adrenalina.

2. Cortical: Responsável pela produção dos


hormônios cortisol e aldosterona. É dividida em
zonas:
● 2.1 Glomerulosa: cordões formando
arcos
● 2.2 Fasciculada: cordões retos
● 2.3 Reticulada: cordões desorganizados

GLÂNDULA TIREÓIDE

1. Neuro Hipófise: É formada pela Pars


nervosa e infundíbulo (tem conexão
anatômica direta com o hipotálamo (SNC)).
● O neurônio do núcleo supraóptico e
paraventricular (neurônios hipotalâmicos) Tireóide - Armazena o conteúdo a ser
produz hormônio e é levado para Pars secretado. Não é organizada em cordões mas
nervosa que libera-o. sim de folículos tireoidianos, esses folículos
jogam um gel (colóide) que guarda o
2. Adenohipófise: Não tem conexão direta precursor (“matéria prima”) dos hormônios
com o SNC produzidos (T3 E T4).
TECIDO NERVOSO
Entre esses folículos também há células
parafoliculares que produzem calcitonina.

Paratireóide: Organizadas em forma


cordonal, produz paratormônio e joga nos Acha-se distribuído pelo organismo
capilares, dos capilares para corrente interligando- se e formando uma rede de
sanguínea. comunicações, que constitui o sistema
nervoso.
ANOTAÇÕES
• O tecido nervoso tem origem ectodérmica,
nele a substância intercelular praticamente
……………………………………………………………… não existe.
……………………………………………………………… » São constituídos pelos neurônios e
neuróglias;
………………………………………………………………
……………………………………………………………… FUNÇÕES

……………………………………………………………… O tecido nervoso recebe informações do


meio ambiente através dos sentidos e do meio
………………………………………………………………. interno e processa essas informações
elaborando uma resposta que pode resultar
……………………………………………………………… em ações, como a contração muscular e a
……………………………………………………………… secreção de glândulas, em sensações, como
dor e prazer, ou em informações cognitivas,
……………………………………………………………… como pensamento, aprendizado a criatividade.
Ele é ainda capaz de armazenar essas
……………………………………………………………… informações para uso posterior: a memória.
………………………………………………………………
COMPONENTES
………………………………………………………………. Apresenta os neurônios e vários tipos de
……………………………………………………………… células da glia.

………………………………………………………………
………………………………………………………………
………………………………………………………………
………………………………………………………………
……………………………………………………………….
………………………………………………………………
………………………………………………………………
……………………………………………………………… • Neurônios são células especializadas, que
……………………………………………………………… não se dividem, nas quais a irritabilidade e a
condutividade são altamente desenvolvidas.
……………………………………………………………… • Neuróglia é formada por populações de
………………………………………………………………. células diferentes que não produzem impulsos
nervosos, porém fornecem suporte estrutural e
……………………………………………………………… metabólico interno para o tecido nervoso.
………………………………………………………………
Células da Glia do SNC
………………………………………………………………
• Astrócitos: proteção e sustentação física, principalmente por corpos celulares dos
nutrição, absorve neurotransmissores, envia neurônios e células da glia.
mensagens químicas.
• Oligodendrócitos: Produz a bainha do SNC A substância branca não contém corpos
• Microglias: Participa do sistema celulares de neurônios, sendo constituída por
imunológico, participa da defesa e reparo prolongamentos de neurônios e por células da
• Células ependimárias: células colunares glia. Seu nome se origina da presença de uma
que revestem os ventrículos cerebrais (onde é material lipídico esbranquiçado denominado
produzido o LCR) e o canal da medula espinal. de mielina.

Células da glia do SNP A camada mais externa do encéfalo tem cor


• Células de Schwann: Nutrição e produz cinzenta e a região encefálica mais interna
bainha SNP tem a cor branca. Na medula é ao contrário.
• Células satélites: promovem isolamento
elétrico em torno do neurônio e constituem IMPULSOS NERVOSOS E SINAPSE
uma via para trocas metabólicas. » A transmissão do impulso nervoso é a forma
de comunicação dos neurônios. Os impulsos
são fenômenos de natureza eletroquímica,
uma vez que envolvem substâncias químicas e
SISTEMAS
a propagação de sinais elétricos.
o tecido nervoso constitui os órgãos do
sistema nervoso, que pode ser classificado em
dois: As sinapses ocorrem entre os prolongamentos
dos neurônios (axônio de uma célula e
• Sistema Nervoso Central (SNC): é
dendritos). E ocorrem devido à substâncias
constituído pelo encéfalo e medula espinal.
químicas, chamados neurotransmissores.

• Sistema Nervoso Periférico (SNP): Formado


SINAPSES
pelos nervos e gânglios. Os nervos são
compostos de fibras nervosas. As fibras, por São locais especiais de contato superficial
sua vez, são constituídas pelos axônios e pelas onde ocorre neurotransmissão entre
células de Schwann, que os revestem. neurônios. O tipo mais comum de sinapse
transmite impulsos comum unidirecionalmente
Os gânglios são porções dilatadas dos nervos,
através da ação de um ou mais
onde se encontram os corpos celulares dos
neurotransmissores,
neurônios.
e por isso é denominada de sinapse química.
• A sinapse elétrica é uma junção
MASSA BRANCA E MASSA CINZENTA
comunicante através da qual íons podem
passar livremente e por isso, os impulsos
nervosos são diretamente conduzidos.
• A sinapse conjugada é uma sinapse mista, é
uma combinação das duas.

ANOTAÇÕES

………………………………………………………………
………………………………………………………………
………………………………………………………………
……………………………………………………………
A substância cinzenta é assim chamada
porque mostra essa coloração quando
observada macroscopicamente. É formada
TECIDOS MUSCULARES
2. Perimísio: finos septos que envolve . . …
… conjunto de fibras.
3. Endomísio: reveste cada fibra . . . . . . . . .

(estriados e lisos)
.. muscular.
• Há capilares de nutrição para a fibra
muscular exercer sua função (contração)

• É constituído por células alongadas, que Contração:


contêm grande quantidade de filamentos
Para ocorrer a contração tem que ocorrer um
citoplasmáticos de proteínas contráteis,
disparo via sistema nervoso.
geradoras das forças necessárias para a
contração desse tecido, utilizando energia
contida nas moléculas de ATP.

• Túbulos T: faz com que a sinalização do


sistema nervoso atinja áreas mais profundas.
• Retículos sarcoplasmáticos: armazena íon
cálcio (que é essencial para a fisiologia da
fibra muscular)
• As células musculares têm origem • Placa motora: Interface que liga o sistema
mesodérmica e sua diferenciação ocorre pela nervoso com tecido muscular.
síntese de proteínas filamentosas,
•Sarcômero: Unidade responsável pela
concomitante com o alongamento das células.
contração.

MÚSCULO ESTRIADO ESQUELÉTICO


Filamentos (miofibrilas) para contração:
1. Troponina e tropomiosina: recobrem os
filamentos de actina e miosina.
2. Actina e Miosina: deslizam um sobre o
outro para que ocorra o encurtamento da fibra
muscular.

• Células multinucleadas(núcleo na porção


marginal, próximo à membrana), contém
células longas, cilíndricas e contém muitos
filamentos(miofibrilas) .

• Revestido por camadas (epimísio, perimísio,


endomísio).
1. Epimísio: tecido conjuntivo que reveste
.. o músculo inteiro.
MÚSCULO ESTRIADO CARDÍACO filamentos incorporados a ele, não paralelos
ao eixo da célula.
Quando há informação para a contração, eles
deslizam um sobre outro sem sentido único.

• Músculo Liso Unitário: é composto por fibras


musculares separadas e discretas, que se
contraem independentemente das outras.
• Músculo Liso Multiunitário: milhares de
• Célula com um núcleo ou dois (núcleo fibras musculares lisas que se contraem juntas,
espalhado, porção central), alongadas e que são ligadas por muitas junções
ramificadas. comunicantes, das quais os íons fluem
livremente de uma célula para outra.
• As fibras cardíacas são circundadas por uma
delicada bainha de tecido conjuntivo, que
contém vasos sanguíneos.
• Há discos intercalares que interligam as Regeneração do tecido muscular
fibras musculares. • Músculo cardíaco - não se regenera
• As fibras têm disposição que fazem com que • Músculo esquelético - apesar dessas fibras
as células se fundem uma nas outras. serem multinucleadas, estes núcleos não se
dividem. Porém, este músculo apresenta uma
MÚSCULO LISO pequena capacidade regenerativa.
• Sem estrias na composição, uninuclear, • Músculo liso - é capaz de se regenerar.
células fusiformes Ocorrendo uma lesão, as células musculares
lisas que permanecem viáveis entram em
• Não há padrão de contração
mitose e se regeneram.
• As células lisas são revestidas por lâmina
basal
ANOTAÇÕES
• São mantidas juntas por uma rede de fibras
reticulares.
………………………………………………………………
………………………………………………………………
………………………………………………………………
………………………………………………………………
………………………………………………………………
……………………………………………………………….
………………………………………………………………
………………………………………………………………
………………………………………………………………
………………………………………………………………
……………………………………………………………….
………………………………………………………………
Corpos densos: estruturas que apresentam ……………………………………………………………
importante papel na contração das fibras. Há
Histologia do Coração
Válvas cardíacas
• Parte central: Conjuntivo denso
• Externa: Endotélio
• Bases: Se prendem ao esqueleto cardíaco
→ Coração

Tecido Cardíaco
Começa a ser formado no início da vida
embrionária, no fim da terceira semana de
gestação. Até o fim da quarta já apresenta
batimentos rítmicos.
Forma-se a partir de um vaso sanguíneo
primitivo (tubo cardíaco) que se dobra e se
retorce e por fim se origina quatro cavidades
do coração.

O coração é formado por três tûnicas:


epicárdio, miocárdio e endocárdio.
• Endocárdio: O endocárdio é a camada
mais interna do coração. Ele forma a camada
• O coração possui quatro câmaras: O átrio interna de todas as quatro câmaras cardíacas,
direito, que recebe sangue desoxigenado da e está diretamente ligado a todos os
circulação sistêmica; O ventrículo direito, que apêndices cardíacos internos, como a valva
recebe sangue do átrio direito e bombeia para bicúspide, a valva tricúspide, a valva semilunar,
os pulmões, onde é oxigenado; O átrio a valva aórtica, as cordas tendíneas e os
esquerdo, que recebe sangue dos pulmões e músculos papilares. Sua composição primária
envia para o ventrículo esquerdo, que, por consiste de células endoteliais e acredita-se
sua vez, o bombeia para a circulação que ela controle a si mesma e o miocárdio,
sistêmica. através da distribuição de potenciais de ação
pelas fibras de purkinje no interior do músculo
• O coração possui uma porção central de cardíaco.
tecido conjuntivo denso não modelado, com • Miocárdio: O miocárdio é a camada
algumas regiões de cartilagem fibrosa: é o muscular média da parede do coração, e
esqueleto fibroso que, além da sustentação funciona ao fornecer sustentação às câmaras
estrutural, permite a inserção do músculo cardíacas. Ele auxilia na contração e no
cardíaco e age como um isolante elétrico ao relaxamento das paredes do coração, de
impedir o fluxo livre de impulsos elétricos entre forma que o sangue possa passar entre as
os átrios e os ventrículos. câmaras, bem como na condução da
eletroestimulação, através de seus próprios
• Para o direcionamento do fluxo sanguíneo o tecidos e do epicárdio.
coração apresenta valvas, assim, o sangue é Na junção da veia cava superior com o átrio
impedido de retornar para os átrios durante a direito, há o nodo sinoatrial, cujas células
contração dos ventrículos e de retornar aos sofrem cerca de 70 despolarizações por
ventrículos após sua saída. minutos.
• Epicárdio: O epicárdio é a camada de
Principais componentes: músculo que recobre as superfícies externas
• Septo membranoso do coração. Encontra-se diretamente fundida
• Trígono fibroso ao miocárdio, internamente, e está em contato
com a camada serosa do pericárdio. É
• Ângulo fibroso
constituída principalmente de tecido
conectivo (conjuntivo) frouxo coberto por
epitélio simples pavimentoso (mesentério),
envolvendo e protegendo o coração. Nessa
camada, pode se acumular tecido adiposo em
………………………………………………………………
torno das artérias coronárias e das veias que ………………………………………………………………
irrigam a parede cardíaca.
• Pericárdio: O pericárdio é uma
……………………………………………………………...
camada de tecido conectivo (conjuntivo) ………………………………………………………………
fibroso dobrado que envolve todo o coração e
as raízes dos grandes vasos. Ele possui uma ………………………………………………………………
camada interna e uma externa, que são
contínuas, e criam um espaço conhecido como
………………………………………………………………
saco pericárdico. ………………………………………………………………
A cavidade pericárdica é preenchida por um
fluido seroso que evita o atrito das superfícies ………………………………………………………………
e permite o livre movimento do coração
durante as contrações.
………………………………………………………………
………………………………………………………………
………………………………………………………………
……………………………………………………………...
………………………………………………………………
………………………………………………………………
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ANOTAÇÕES ………………………………………………………………
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……………………………………………………………… ………………………………………………………………
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……………………………………………………………… ………………………………………………………………
……………………………………………………………… ………………………………………………………………
……………………………………………………………… ……………………………………………………………...
………………………………………………………………. ………………………………………………………………
……………………………………………………………… …………………………………………………………...…
………………………………………………………………
Tecido Sanguíneo
sangue e as gamaglobulinas são anticorpos
(imunoglobulinas).

• A citologia sanguínea é estudada em


A Medula óssea é um tecido hematopoiético
esfregaços sanguíneos preparados pelo
(tecido de produção do sangue) que forma as
espalhamento de uma gota de sangue sobre a
células sanguínea.
lâmina de microscopia.

→ O sangue é um tipo especial de tecido


conjuntivo que garante o transporte de
nutrientes, oxigênio (ligado à hemoglobina) e
resíduos metabólicos (ligado à hemoglobina
ou dissolvidos no plasma) pelo corpo, além de
garantir os processos de coagulação
sanguínea e defesa do organismo.

Composição do sangue: CÉLULAS DO SANGUE


• Plasma: forma a maior parte do tecido
Hemácias ( Eritrócitos ou glóbulos
sanguíneo, contém água, proteínas, hormônios,
vermelhos)
gases...
• Célula anucleada em forma de disco
• Elementos figurados: maior parte são o bicôncavo com a região central achatada, que
glóbulos vermelhos porém, também há facilita a troca gasosa.
glóbulos brancos e plaquetas • Possuem associado a sua membrana a
hemoglobina (proteína do interior das
hemácias que dá pigmento à célula e tem
função de transportar gases).

A hemácia é produzida na Medula Óssea pelo


estímulo de um hormônio (Eritropoetina) que
é produzido e liberado pelo rim. O que estimula
a produção desse hormônio é a falta de
oxigênio no sangue.
→ O Plasma é uma solução aquosa
constituído por grande quantidade de água,
onde encontram-se dissolvidos os nutrientes
(glicose, lipídios, aminoácidos, proteínas, sais
minerais e vitaminas), o gás oxigênio,
hormônios, e os resíduos produzidos pelas
células, como outras substâncias que devem
ser eliminadas do corpo….

Composição do plasma
É um indicador da composição média dos
fluidos extracelulares em geral, uma vez que,
os componentes do plasma estão e equilíbrio
com o líquido intersticial dos tecidos. Glóbulos Brancos (Leucócitos)
• São corpúsculos incolores implicados nas
Entre as proteínas do plasma a albumina, defesas celulares e imuno celulares do
gamaglobulinas e o fibrinogênio. Sendo a organismo. Se subdividem em dois grupos:
albumina a proteína mais abundante, com
papel na regulação da pressão osmótica do
◦ Agranulócitos
→ Linfócito: Núcleo grande compondo
quase toda a célula. Produz anticorpos (B),
células importantes na defesa do organismo.
O linfócitos B se dividem e se diferenciam em
células plasmáticas, quando em contato com
um antígeno, que sintetizam e secretam
anticorpos para o sangue, linfa e fluido
intercelular.
O linfócitos T é responsável pela resposta
imunitárias de base celular, que não
dependem dos anticorpos circulantes.
→ Monócito: Núcleos irregulares
(aspectos de rim), é intermediário entre os
macrófogos. Quando atravessam a parede
dos vasos sanguíneos (diapedese), ele passa
a se chamado de macrófagos e fazem
a fogocitose dos tecidos. Plaquetas (trombócitos)
São fragmentos celulares derivados dos
◦ Granulócitos megacariócitos que fazem a coagulação
sanguínea.
→ Eosinófilo: binucleado com grânulo
maiores do que dos neutrófilos. Os grânulos do
eosinófilo são lisossomas. Sua função é
fagocitar e destruir complexos
antígeno-anticorpo e limitar e circunscrever o
processo inflamatório.
→ Neutrófilo: polimorfonuclear com
globos unidos por uma camada fina de
cromatina. Globo branco mais abundante,
ativo na fagocitose..
→ Basófilo: pequena quantidade no
sangue, há grânulos mais escuros que
complicam na visualização do núcleo. Ele
libera substâncias (histamina - que faz a
◦ Processo de coagulação sanguínea
dilatação dos vasos) e heparina
(anticoagulante). 1 . Plaquetas aglomeradas secretam
tromboplastina que converte a ptn no plasma
que está inativa (protrombina) em trombina. (
Esse processo depende de vitamina K e
cálcio).
2. Quando há trombina, ela converte o
fibrinogênio inativo no plasma em fibrina,
assim, formando uma rede de fibrina e
ocorrendo o coágulo.
Vasos sanguíneos
calibre. Sendo de grande calibre, médio ,
pequeno e arteríolas.

→ As artérias possuem elasticidade para


Os Vasos que constituem o sistema manter o fluxo sanguíneo constante.
cardiovascular são as artérias e veias. A .
parede das artérias e veias é formada por 3 → A dilatação das artérias ocorre em razão do
camadas: sangue bombeado na contração cardíaca
• Túnica íntima: camada mais interna, (sístole ventricular).
formado pelo endotélio (tecido epitelial
pavimentoso simples), há uma membrana ◦ As artérias são divididas em:
basal entre o endotélio e o tecido conjuntivo.
• Artérias elásticas
• Túnica média: Camada mais espessa,
• Arteríolas
formada por camadas de células musculares
lisas organizadas em configuração helicoidal. • Artérias musculares
Sua matriz extracelular contém fibras elásticas
e fibras de colágeno (exceto nas veias).
• Túnica adventícia: camada mais externa,
constituída por um tecido conjuntivo
fibroelástico que fixa os vasos sanguíneos às
estruturas circundantes. Também é onde
encontra-se os vasa vasorum (vasos dos
vasos)

Características das veias


São tubos nos quais o sangue circula
centripetamente em relação ao coração, ou
seja, da periferia ao centro (coração). Então as
veias fazem sequência aos capilares e
transportam sangue que passou pelas trocas
com os tecidos

Os capilares apresentam célula contráteis, os


.→ Apresentam três calibres distintos, como as
pericitos. Pericitos são células que revestem os
artérias. Elas são de grande, médio, pequeno
vasos sanguíneos, desempenhando um
calibre e vênulas. Na maioria das vezes as
importante papel na estabilização e no suporte
desses vasos, além disso, eles exercem veias têm maior calibre que as artérias
funções de interação com outras células que correspondentes.
estão em
seu microambiente. → Apenas as veias apresentam válvulas,
sendo sua principal característica (exceções no
cérebro, pescoço e tronco).
Características das artérias
São tubos cilíndricos, elásticos no qual o
sangue circula centrifugamente em relação ao Capilares
coração, ou seja, o sangue sai pelas artérias Na microscopia eletrônica distinguimos três
do coração em direção a periferia. tipos de capilares:
Quando falamos em calibre das artérias, → Capilares contínuos: estão localizados no
podem apresentar três tipos diferentes de tecido conjuntivo, músculos e tecido nervoso.
Contêm numerosas vesículas pinocíticas e
suas bordas são fechadas;
………………………………………………………………
→ Capilares fenestrados: localizados nas ………………………………………………………………
glândulas endócrinas, pâncreas e intestinos.
Possuem fenestras com diafragma (poros) em
………………………………………………………………
suas paredes. Apresentam grandes ………………………………………………………………
quantidades de várias fenestras, sem
diafragma e células endoteliais. ……………………………………………………………...
………………………………………………………………
………………………………………………………………
………………………………………………………………
………………………………………………………………
………………………………………………………………
……………………………………………………………….
………………………………………………………………
ANOTAÇÕES ………………………………………………………………
………………………………………………………………
……………………………………………………………… ………………………………………………………………
……………………………………………………………… ……………………………………………………………….
……………………………………………………………… ………………………………………………………………
……………………………………………………………… ………………………………………………………………
……………………………………………………………… ………………………………………………………………
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……………………………………………………………… ……………………………………………………………...
……………………………………………………………… ………………………………………………………………
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……………………………………………………………… ………………………………………………………………
……………………………………………………………... ………………………………………………………………
……………………………………………………………… ………………………………………………………………
……………………………………………………………… ………………………………………………………………
………………………………………………………………
………………………………………………………………
Tecido conjuntivo
Tem função estrutural (da forma aos órgãos) e
importantes papéis biológicos, como ser
reserva de hormônios que controlam o
crescimento e a diferenciação celular.

PRODUÇÃO DO COLÁGENO
• Se inicia do RNA mensageiro e formação de
procolágeno no meio intracelular
• O pró colágeno sofre modificações
bioquímicas e é exocitado pro meio
extracelular
• Uma enzima peptidase (procolageno
peptidase) converte o procolágeno em
tropocolágeno e esse tropocolágeno formará
os feixes de colágeno.
.

. Fibras que compõem o tecido conjuntivo


• Diferente de outros tecidos, seu principal
constituinte são fibras (matriz extracelular) e
• Fibra colágena
não células.

Fibras + Substância fundamental = Matriz

A matriz também serve como meio através do


qual nutrientes e catabólitos são trocados
entre células e seu suprimento sanguíneo.

A substância fundamental é um complexo


viscoso e altamente hidrofílico de
macromoléculas aniônicas
(glicosaminoglicanas e proteoglicanas) e • Fibras elásticas
glicoproteínas multiadesivas.

A partir de células tronco (células não


diferenciada) forma-se todas a células dos
tecidos. Todas as células que formam os
tecidos originam-se a partir da célula
mesenquimal indiferenciada.

O Colágeno é o principal constituinte da


matriz extracelular e quem produz são as É composto por 3 fibras: oxitalânica,
células do tecido conjuntivo. elaunínica e elástica. As fibras oxitalânicas
não possuem elasticidade mas são resistentes
a força de tração, enquanto as fibras elásticas
distendem-se facilmente.
São encontradas em vasos sanguíneos e ao ○ Fibroblastos:
redor de glândulas sudoríparas.

• Fibras reticulares

As fibras reticulares são formadas por


colágeno tipo 3, associado a elevado teor de
glicoproteínas e proteoglicanas São
extremamente finas e formam uma rede Sintetizam as proteínas colágeno e elastina.
extensa em certos órgãos. São as células mais comuns e são capazes de
modular sua capacidade metabólica.

• Substância fundamental ○ Macrófagos


É uma mistura de moléculas aniônicas
(glicosaminoglicanas e proteoglicanas)
e glicoproteínas multiadesivas. Ela preenche os
espaços entre as células e as fibras do tecido
conjuntivo e atua como lubrificante e
barreira à penetração de microorganismos
invasores.

Tem capacidade de fagocitose. Derivam de


CÉLULAS DO TECIDO CONJUNTIVO células precursoras da medula óssea que se
Fibroblastos, macrófagos, mastocitos, dividem produzindo monócitos, os quais
plasmocitos, células adiposas e leucocitos. circulam no sangue e depois cruzam as
paredes de vênulas, fixando-se no tecido
○ Mastócitos conjuntivo e amadurecendo, formando o
macrófago.

○ Plasmócito:

São granulosos e contém histamina nos seus


grânulos (que controla e permeabilidade
vascular).
Colaboram nas reações imunes e têm papel
fundamental na inflamação, reações alérgicas
e na expulsão de parasitas.
São células grandes ovóides e
anti-inflamatórias que se originam na
diferenciação dos linfócitos B. Estão presentes
em locais sujeitos à penetração de bactérias e → TECIDO CONJUNTIVO DENSO:
proteínas estranhas. ○ Muita matriz extracelular do que células,
essa matriz permite uma segunda
○ Células adiposas: classificação
• Tecido conjuntivo denso não modelado:
Fibras colágenas dispostas aleatoriamente
• Tecido conjuntivo denso modelado: Fibras
paralelas no mesmo rumo.

TECIDO ADIPOSO
Predomínio de células adiposas e substâncias
Especialistas no armazenamento de energia
intercelular reduzida.
na forma de triglicérides.

○ Leucócitos:

Vêm do sangue por migração (diapedese)


através da parede de capilares e vênulas. A • Apresenta-se envolto por tecido conj.frouxo,
diapedese aumenta a durante as invasões onde há vasos sanguíneos que são
locais de microorganismos, já que são células responsáveis pela sua nutrição.
especializadas na defesa do organismo. • É maior o depósito corporal de energia sob a
forma de triglicerídeos.
→ TECIDO CONJUNTIVO FROUXO • Tem distribuição subcutânea (embaixo),
○ Não há predomínio de matriz extracelular formando a hipoderme
em comparação com células, parece que tem
a mesma quantidade de ambos Funções:
• Papel energético
• Modela superfície corporal
• Forma coxins absorventes
• Contribui para o isolamento térmico
• Atividade secretora.

ANOTAÇÕES

………………………………………………………………
………………………………………………………………
………………………………………………………………
………………………………………………………………
Após a formação da cartilagem, elas perdem
sua função e passam a ser chamadas

TECIDO CARTILAGINOSO de condrócitos.

Os condrócitos são células mais velhas e


É considerado tecido de sustentação, é um usadas.
tecido especial de tecido conjuntivo. Os
animais apresentam cartilagens em todo
organismo.

Células do tecido cartilaginoso


• células condrogênicas
• condroblastos Síntese da matriz
• condrócitos

Matriz:
Pericôndrio: tecido conjuntivo que circunda a
• Fibrilas de colágeno tipo II cartilagem hialina. O pericôndrio não está
• Fibras elásticas (elastinas) presente nos locais em que a cartilagem forma
• Fibras colágenas (pericôndrio) uma superfície livre, como nas cavidades
• Substância fundamental: ácido hialurônico, articulares e nos locais em que ela entra em
proteoglicanos e glicoproteínas. contato direto com o osso .
Sua função é de ser uma cápsula de
O tecido cartilaginoso é o primeiro esqueleto cobertura, nutrição, oxigenação, e fonte de
nos embriões e depois é substituído por tecido novas células cartilaginosas.
ósseo, permanecendo apenas em partes
específicas. Tem como função sustentação de TIPOS DE CARTILAGENS :
órgãos.
1- cartilagem hialina: mais comum, cuja
Apresenta abundância em substâncias
matriz possui delicadas fibrillas constituidas
intercelulares e fibras, principalmente
principalmente por colágeno tipo II. É o
colágenas.
primeiro esqueleto do embrião, que
Nesse tecido não há vasos sanguíneos (por posteriormente é substituído por tecido ósseo.
isso seu metabolismo é baixo) . Os nutrientes
É responsável pelo crescimento em extensão
são recebidos através do pericôndrio, tecido
do osso.
conjuntivo que envolve a cartilagem.
Por toda cartilagem há espaços chamados
lacunas, no interior são circundadas pela
O tecido cartilaginoso é formado por matriz, a qual tem dois componentes: fibrilas
fibroblastos que podem transformar-se em de colágeno e matriz fundamental.
condrócitos toda vez que houver crescimento
ou sua regeneração.
Além disso, é formado pelos condrócitos e
abundante material extracelular, a matriz.
As cavidades da matriz, ocupadas pelos
controndrócitos é denominada de lacuna.

CÉLULAS:
Os condroblastos são células jovens que
ainda não foram envolvidas pela matriz
extracelular. Produzem e secreção a matriz
intracelular cartilaginosa, conferindo sua
rigidez e consistência.
2- Cartilagem elástica: possui poucas fibrilas ANOTAÇÕES
de colágeno tipo II e abundantes em fibras
elásticas
O material elástico confere maior elasticidade ………………………………………………………………
à cartilagem, a presença desse material
(elastina) confere a esse tipo de cartilagem
………………………………………………………………
uma cor amarelada, quando examinada a ………………………………………………………………
fresco.
Como a cartilagem hialina, a elástica possui
………………………………………………………………
pericôndrio e cresce principalmente por ………………………………………………………………
aposição. E, diferente da cartilagem hialina, a
cartilagem elástica é menos sujeita a ……………………………………………………………….
processos degenerativos e ela não se
calcifica.
………………………………………………………………
………………………………………………………………
………………………………………………………………
………………………………………………………………
……………………………………………………………….
………………………………………………………………
………………………………………………………………
………………………………………………………………
3- Cartilagem fibrosa:. É uma forma de
cartilagem na qual a matriz contém feixes ………………………………………………………………
evidentes de espessas fibras colágenas. As
fibras colágenas constituem feixes, que
……………………………………………………………...
seguem uma orientação aparentemente ………………………………………………………………
irregular entre os condrócitos.
Na fibrocartilagem não existe pericôndrio, ela ………………………………………………………………
está caracteristicamente presente nos discos ………………………………………………………………
invertebrais, na sínfise púbica, entre outros;
Geralmente a presença de fibrocartilagem ………………………………………………………………
indica que naquele local o tecido precisa ………………………………………………………………
resistir à compressão e ao desgaste.
………………………………………………………………
……………………………………………………………….
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………………………………………………………………
………………………………………………………………
………………………………………………………………
………………………………………………………………
………………………………………………………………
TECIDO ÓSSEO
glicoproteínas adesivas.

A associação entre a parte inorgânica com as


fibras colágenas é responsável pela dureza e
É o constituinte principal do esqueleto, serve
resistência do tecido ósseo.
de suporte para as partes moles e proteger os
órgãos vitais.
Tecido ósseo, é resistente e calcificado e é Estrutura
considerado tecido conjuntivo pelo número de Todos os osso são revestidos em suas
células variadas e por apresentar uma matriz. superfícies externas e internas por membranas
conjuntivas que possuem células osteogênicas,
o periósteo e o endósteo, respectivamente.
• O mesmo constitui um sistema de alavanca
junto com os músculos que amplia as forças
geradas. A camada mais superficial do periósteo
• Os ossos funcionam também como depósito contém fibras colágenas e fibroblastos. As
de cálcio, fosfato e outros íons. fibras de sharpey são feixes de fibras
colágenas do periósteo que penetram no
tecido ósseo e prendem firmemente o
periósteo ao osso. Na sua porção mais
profunda, o periósteo é mais celular e
apresenta células osteoprogenitoras,
morfologicamente semelhantes ao fibroblasto.

Tipos de tecido ósseo:


Histologicamente existe dois tipos, o IMATURO
(ou primário) e o MADURO (ou secundário).
Os dois possuem as mesmas células e
constituintes de matriz, porém, enquanto o
tecido ósseo primário as fibras colágenas
se dispõem irregularmente, sem orientação
definida, no tecido ósseo secundário, essas
fibras se organizam em lamelas.
Células do tecido ósseo
• Osteócitos: Se situam em cavidades ou
lacunas no interior da matriz. No tecido ósseo secundário, as lamelas ósseas
se organizam em arranjo típico, constituindo
• Osteoblastos: produtores da parte
os sistemas de Havers.
orgânica
Os canais de Havers comunicam-se entre si
da matriz
com a cavidade medular e com a superfície
• Osteoclastos: Células gigantes, móveis e externa do osso, por meio de canais
multinucleadas que reabsorvem o tecido transversais, os canais de volkmann.
ósseo, participando dos processos de
remodelação dos ossos.
Reabsorção óssea
O processo de remodelação óssea ocorre
Componentes
através da reabsorção de da formação óssea,
A parte inorgânica representa cerca de 50% dois processos intermediados pelo
do peso da matriz óssea. Os íons mais osteoclastos e osteoblastos, respectivamente.
encontrados são fósforo e cálcio. Há também
bicarbonato, magnésio, potássio, sódio e
citrato em pequenas quantidades. Durante a reabsorção óssea, a matriz orgânica
é dissolvida e digerida pelos ácidos e enzimas
produzidas pelo osteoclasto. Os produtos
A parte orgânica da matriz é formada por
resultantes da deterioração da proteína da
fibras colágenas tipo 1 e por pequena
quantidade de proteoglicanas e
matriz são liberados em ambiente extracelular
e excretados pela urina.
………………………………………………………………
. A formação óssea, é realizada pela síntese ………………………………………………………………
de colágeno e outras proteínas, depositados
na matriz e depois mineralizados, é sintetizada
………………………………………………………………
pelos osteoblastos. ……………………………………………………………….
Histogênese ………………………………………………………………
Dois processos explicam a formação do tecido ………………………………………………………………
ósseo: Ossificação intramembranosa e
endocondral. ………………………………………………………………
Em ambas o primeiro tecido formado é ………………………………………………………………
chamado de tecido primário e é substituído
por tecido secundário (ou lamelar). ……………………………………………………………...
………………………………………………………………
A ossificação intramembranosa é o processo
formador dos osso chatos, crescimento dos ………………………………………………………………
ossos curto e a largura dos ossos longos. Os
osso derivados desse tipo de ossificação tem
………………………………………………………………
aspecto esponjoso e apresentam ………………………………………………………………
remodelagem muito mais rápida.
………………………………………………………………
A ossificação endocondral é a principal ………………………………………………………………
responsável pela formação de ossos curtos e
longos. Este tipo de ossificação tem origem ………………………………………………………………
sobre a cartilagem hialina que vai sofrendo
modificações, substituindo os condrócitos e a
………………………………………………………………
matriz cartilaginosa pré-existentes, por meio ……………………………………………………………….
de um processo de morte dessas células.
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ANOTAÇÕES ………………………………………………………………
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EMBRIOLOGIA DE
crítico na atividade do hipotálamo > hipófise >
gônadas.

MAMÍFEROS
Ciclos reprodutivos
● Acasalamento (fêmea ovulando, estro ou
cio). Liberam feromônios para atrair os
machos.
Embriologia refere-se ao estudo de embriões,
compreende apenas o período de Tipos de ciclos:
desenvolvimento pré-natal. Durante este ● Mono Estrais: só ovula uma vez no ano (ex:
estágios organismo sofre diversas mudanças, cão)
compondo o cenário de evolução embrionária ● Poliestrais: fêmea tem vários ciclos durante
até o instante do parto. o ano (ex: cavalo, gato)

Sistema reprodutor Fecundação


Feminino: Ovários, Útero, Tubas uterinas, É o encontro do gameta masculino com o
Vagina, Genitália externa gameta feminino. O espermatozóide sofre um
Masculino: Testículos, Ductos genitais, processo chamado capacitação ( processo de
Glândulas acessórias e o Pênis. ativação enzimática) que consiste na remoção
da cobertura glicoproteica e das proteínas do
A reprodução envolve a união do plasma seminal.
espermatozóide com o óvulo (ambos A fecundação compreende todos os
haplóide) o que torna possível uma mistura eventos desde a penetração da membrana do
dos caracteres genéticos das populações de óvulo pelo acrossoma do espermatozóide até
uma espécie. a união dos cromossomas do espermatozóide
e do óvulo em um só núcleo, restaurando o
Ciclos número diplóide de cromossomas.
Ciclo menstrual ou ovarianos: ocorre nos
primatas TIPOS DE OVOS
Ciclo Estral: ocorre em animais domésticos
● Compreende em 5 fases: Proestro
(influência do estrogênio) Estro/cio (maior
influência do estrogênio e LH) Metaestro
(atividade secretora, declínio do estrogênio e
aumento da progesterona), Diesto (influência
da progesterona) e Anestro ( período de
quiescência dos órgãos reprodutores, onde a
fêmea não tem receptividade com o macho).

Ovocitação/Ovulação
É o processo de liberação do ovócito. Este
processo sofre influência do hormônio LH
(produzido pela adeno hipófise).
Desenvolvimento embrionário
● Em animais a luz é o principal fator Após a formação do ovo, inicia-se o
ambiental que influencia a liberação do desenvolvimento embrionário ou
ovócito. embriogênese, o qual termina com o
- Nos animais domésticos, como gatos, cabras nascimento
e éguas o fotoperíodo é primordial. Está ● Período embrionário: dura cerca de 8
relacionado a liberação da informação e do semanas, ao fim das quais todos os órgãos já
hormônio melatonina, que desempenha papel estão totalmentes esboçados.
● Período fetal: dura as restantes semanas e
corresponde ao desenvolvimento dos órgãos 3ª semana
ao crescimento do feto. Grandes mudanças ocorrem no embrião com
a sua passagem do disco embrionário
OBS: A gestação depende do tamanho bilaminar para um disco embrionário
corporal da espécie. trilaminar, composto de três camadas
germinativas. Este processo de formação de
1º semana camadas germinativas é denominado
gastrulação.
Após a penetração do espermatozóide no
citoplasma do óvulo, sua cabeça se separa da
causa, aumenta de tamanho e torna-se o ● A gastrulação converte a blástula em um
pronúcleo masculino. embrião bilateral (gástrula) que possui o plano
básico do adulto. Os folhetos germinativos -
A fertilização se completa quando os ectoderma mesoderma e endoderma
cromossomos paternos e maternos se tornaram-se evidentes durante a gastrulação.
misturam durante a metáfase da primeira
divisão mitótica do zigoto. Enquanto percorre a
● Em todos os animais, o sistema nervoso,
tuba uterina, o zigoto sofre uma clivagem
(uma série de divisões mitóticas), em certo a camada epidérmica da pele e as regiões
número de células pequenas chamadas bucal e anal são derivadas do ectoderma; O
blastômeros. revestimento do intestino e as diversas regiões
associadas ao intestino, tais como o fígado
● Cerca de três dias depois da fertilização, e o pâncreas, são derivados do endoderma. E,
uma esfera de 12 a 16 blastômeros, chamada as camadas musculares, os vasos sanguíneos
mórula, que penetra no útero. Logo, se forma e o tecido conjuntivo são derivados do
uma cavidade na mórula, convertendo-a em mesoderma.
um blastocisto que consiste em uma massa
celular interna (embrioblasto), que vai originar ● Ocorre a formação da Linha Primitiva que
o embrião, uma cavidade blastocística e uma começa a produzir células mesenquimais,
camada externa de células (trofoblasto). formação da notocorda que forma o eixo
primitivo do embrião em torno do qual se
● Dequatro a cinco dias após a fertilização, a constituirá o esqueleto axial.
zona pelúcida desaparece, e o blastocisto
prende-se ao epitélio endometrial. ● Formação do tubo neural e da crista neural
que se divide em duas massas que dão origem
Ao final da primeira semana, o blastocisto está aos gânglios sensitivos dos nervos cranianos e
superficialmente implantado no espinhais.
endométrio.
● Formação dos somitos que são agregados
compactos de células mesenquimais, de onde
2º semana migram células que darão origem às
Ocorre o processo de nidação (processo de vértebras, costelas e musculatura axial.
fixação do embrião dentro da tuba uterina).
Da 4ª a 8ª semana
●Forma-se o saco vitelino primário, o
Estas cinco semanas são chamadas com
mesoderma, e o celoma. Esse celoma torna-se
freqüência de período embrionário, porque é
a cavidade coriônica.
um tempo de desenvolvimento rápido do
embrião. Todos os principais órgãos e
● Aparece a cavidade amniótica, a massa sistemas do corpo são formados durante
celular interna diferencia se num disco este período.
embrionário bilaminar, consistindo no epiblasto
e no hipoblasto, surge a placa pré-cordial ( que
●No começo da quarta semana, as dobras
indica a futura região cranial do embrião e o
nos planos mediano e horizontal convertem o
futuro sítio da boca).
disco embrionário achatado em um embrião ANOTAÇÕES
cilíndrico em forma de "C" (durante a flexão, a
parte dorsal do saco vitelino é incorporada ao
embrião, e dá origem ao intestino primitivo). ………………………………………………………………
Ocorre a formação da cabeça, da cauda e as
dobras laterais
………………………………………………………………
………………………………………………………………
● As três camadas germinativas, derivadas da
massa celular interna durante a terceira
………………………………………………………………
semana, diferenciam-se nos vários tecidos e ………………………………………………………………
órgãos, de modo que, ao final do período
embrionário, os primórdios de todos os
……………………………………………………………….
principais sistemas de órgãos já foram ………………………………………………………………
estabelecidos.
………………………………………………………………
Período Fetal ………………………………………………………………
O período fetal começa nove semanas após
a fertilização e termina com o nascimento. Ele ………………………………………………………………
caracteriza-se por um rápido crescimento ………………………………………………………………
corporal e pela diferenciação dos sistemas de
órgão. ………………………………………………………………
………………………………………………………………
Aparecem lanugem e o cabelo.
………………………………………………………………

● Aspálpebras estão fechadas durante a maior
parte do período fetal, mas começam a ………………………………………………………………
reabrir-se por volta das 26 semanas.
………………………………………………………………
O crescimento fetal é influenciado por gases e ……………………………………………………………….
nutrientes provenientes da mãe que passam
livremente pela membrana placentária. ………………………………………………………………
A glicose é a fonte principal de energia para o
metabolismo e crescimento do feto; os
………………………………………………………………
aminoácidos também são essenciais. ………………………………………………………………
Estas substâncias saem do sangue materno,
passam pela membrana placentária e chegam
………………………………………………………………
ao feto. ……………………………………………………………...
A insulina necessária para o metabolismo da
glicose é secretada pelo pâncreas fetal; pois a ………………………………………………………………
membrana placentária é relativamente ………………………………………………………………
impermeável a este hormônio.
………………………………………………………………
Períodos gestacionais ………………………………………………………………
Varia conforme a raça do animal, por exemplo;
………………………………………………………………
● Vaca: 278 a 293 dias ………………………………………………………………
● Égua: 330 a 345 dias
● Ovelha: 144 a 151 dias
………………………………………………………………
● Cadela: 59 a 68 dias ………………………………………………………………
● Gata: 58 a 65 dias
……………………………………………………………….
EMBRIOLOGIA
ORGANOGÊNESE
Fase em que todos os tecidos permanentes e
os órgãos do animal são formados. As

COMPARADA
células dos folhetos germinativos iniciam o
processo de diferenciação celular, adquirindo
morfologias diferenciadas e tornando-se aptas
a desempenhar funções específicas.
Se compararmos os embriões de alguns
grupos de animais, veremos que existem
semelhanças entre eles. Porém, existem DESENVOLVIMENTO RÉPTEIS/AVES
também, mesmo nos estágios iniciais, Seus ovos possuem adaptações para o
diferenças entre os embriões que são tão desenvolvimento em ambiente terrestre, as
importantes como as semelhanças, o DNA. O quais diminuem a mortalidade de embriões:
material genético distinto, programado para Os ovos são revestidos por uma casca dura
cada espécie de animal, assegura que apenas que os protegem da desidratação, possuem
aquela espécie se desenvolva a partir daquele estruturas como o âmnio que protege o
embrião. embrião contra a ressecção, a deformação e
contra choques mecânicos e, o alantóide que
funciona como um reservatório de substâncias
O animal embrionário começa a sua existência tóxicas produzidas pelo embrião durante sua
com uma união de duas células (gametas), e permanência dentro do ovo.
após essa união ocorre a multiplicação das
células.
Na fecundação acontece o encontro dos
gametas femininos e masculinos, originando a
célula ovo ou zigoto. O zigoto irá se
desenvolver, passando por diversas
transformações, que em regra geral são 3
etapas: segmentação, gastrulação e
organogênese.

SEGMENTAÇÃO
RÉPTEIS
Marca o início do desenvolvimento
embrionário. Ela compreende o período que Os répteis foram os primeiros vertebrados a
vai da primeira divisão celular, passando conquistar, com sucesso e definitivamente o
pelo estágio de mórula até a formação da ambiente terrestre. Isto porque desenvolveram
blástula. algumas características adaptativas, tais
como:
A segmentação pode apresentar pequenas
variações de um grupo animal para outro em ● Presença de casca calcária envolvendo o
virtude da maior ou menor presença de vitelo ovo
armazenadas nas células troncos. ● Pele impermeável, seca, sem glândulas,
revestida por escamas epidérmicas (nas
GASTRULAÇÃO cobras e lagartos), por placas córneas (nos
Processo é marcado pela movimentação das crocodilos e jacarés), ou ainda por placas
células embrionárias, reorganizando-se de ósseas (nas tartarugas), formando uma
maneira tal a definir o plano corporal do carapaça que protege o animal contra a
animal a ser formado. desidratação.
O número de folhetos germinativos também
será definido, inicia-se o processo de Outra adaptação importante à vida no
diferenciação celular, a partir do qual ambiente terrestre é a fecundação interna,
os tecidos permanentes serão formados. independente da água, na qual os gametas
(óvulos e espermatozóides) ficam protegidos
das influências do meio externo.
………………………………………………………………
O desenvolvimento embrionário ocorre
inteiramente no interior de um ovo dotado de ………………………………………………………………
casca protetora calcária porosa, que permite
a ocorrência de trocas gasosas.
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ANOTAÇÕES ………………………………………………………………
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VIAS AÉREAS E PULMÃO
O Sistema respiratório é constituído pelos
pulmões e as vias respiratórias, ele distribui
oxigênio para as células do corpo e remove o
dióxido de carbono.

Isto depende de:


● Ventilação (respiração): que impulsiona o
ar para dentro e para fora dos pulmões;
● Respiração externa: transferindo na
CAVIDADE NASAL
corrente sanguínea, o O2 inalado pelo CO2
liberado pelas células; Se inicia nas narinas e terminam nas coanas, é
dividida em duas metades pelo septo nasal
● Transferência: de O2 e CO2;
ósseo e cartilaginoso.
● Respiração interna: troca de O2 pelo CO2
Nas fossas nasais, o ar é aquecido, filtrado e
no ambiente celular.
umedecido.
Todas as células do epitélio
A ventilação e a respiração externa são os pseudoestratificado cilíndrico ciliado
domínios do sistema respiratório; apóiam-se na lâmina basal. Já, nas áreas
A transferência de O2 e CO2 é a função mais expostas ao ar, o epitélio apresenta-se
do sistema circulatório; mais alto com maior número de células
A respiração interna é um evento celular que caliciformes.
ocorre na proximidade de todas as células
vivas. Nas fossas nasais distinguem-se 3 regiões:

O funcionamento adequado do sistema


respiratório necessita que o ar inspirado seja
transferido pela porção condutora para a
porção respiratória.

● Porção Condutora: fossas nasais,


nasofaringe, laringe, traquéia, brônquios e
bronquíolos.
Exerce as funções de limpar, umedecer e
aquecer o ar inspirado, para proteger o
revestimento dos alvéolos.
É formada por um epitélio respiratório,
contendo glândulas mucosas e serosas e uma
rede vascular sanguínea desenvolvida, na 1) Vestíbulo: porção anterior e dilatada, sua
parte superficial da lâmina própria; mucosa é formada por um epitélio
pavimentoso estratificado não queratinizado e
● Porção respiratória: porções terminais da uma lâmina própria de tecido conjuntivo
árvore brônquica e que contém os alvéolos, denso.
únicos locais onde se dão as trocas gasosas Os pêlos e as glândulas cutâneas representam
(hematose); uma barreira à entrada de partículas
grosseiras de pó.
2) Área respiratória: representa a maior
parte das fossas nasais. A mucosa é
constituída por um epitélio pseudoestratificado
cilíndrico ciliado, com inúmeras células deglutição.
caliciformes. A parte superior das pregas vocais e da
Contém glândulas mistas, cuja secreção ajuda epiglote é revestido pelo epitélio estratificado
a manter úmidas as paredes das cavidades pavimentoso não queratinizado e o restante
nasais do lúmen da laringe é revestido pelo epitélio
pseudoestratificado cilíndrico ciliado.
3) Área Olfatória: região situada na parte
superior das fossas nasais, sendo responsável Os cílios das células cilíndricas desse epitélio
pela sensibilidade olfativa. transportam o muco em direção à faringe
para ser eliminado.

TRAQUEIA:
OBS: Diferentes tipos de narinas podem ser
observadas nos animais, principalmente Continua com a laringe e termina ramificando
devido a função que vão exercer. - se nos 2 brônquios extrapulmonares.
Por exemplo, suínos possuem narinas em
formato redondo para maior apuração do ● É um tubo revestido internamente por epitélio
olfato. Bovinos, cães, gatos e equino possuem respiratório e contém glândulas do tipo
narinas em formato de vírgula, caprinos e mucoso
ovinos em fenda. ● A secreção, tanto das glândulas como das
células caliciformes, forma um tubo mucoso
contínuo que é levado em direção à faringe
pelo batimento ciliar, constituindo uma barreira
para a poeira que entram com o ar inspirado.
● Outra barreira de defesa do organismo é
representado pela barreira linfocitária de
função imunitária, distribuídos ao longo da
porção condutora do aparelho respiratório.
● A traquéia é revestida externamente por um
tecido conjuntivo frouxo, constituindo a
camada adventícia, que liga o órgão aos
tecidos vizinhos.

NASOFARINGE
É a primeira porção da faringe, é revestida por
um epitélio respiratório, que é substituído por
um epitélio pavimentoso estratificado na
região em que a faringe entra em contato
com o palato mole.

BRÔNQUIOS
LARINGE: Os brônquios primários apresentam a mesma
Compreende várias peças de cartilagem que estrutura observada na traquéia.
são interconectadas por ligamentos e por ● Nos ramos maiores, a mucosa é idêntica à
músculos esqueléticos. Ela permite a fonação e encontrada na traquéia, enquanto nos ramos
evita a entrada de materiais sólidos ou líquidos menores o epitélio pode ser cilíndrico simples
no sistema respiratório durante o processo de ciliado.
deglutição. ● Nos pontos de ramificação da árvore
● Epiglote é uma dobra cartilaginosa que brônquica é comum a presença de nódulos
permanece aberta durante a fonação e a linfáticos com acúmulos de linfocitos.
respiração, mas se fecha durante a
fundamental amorfa do conjuntivo. Este septo
BRONQUÍOLOS contém a rede capilar mais rica do organismo.
Os bronquíolos terminais possuem parede
mais delgada, revestida internamente por PLEURA
epitélio cilíndrico cúbico, com células ciliadas Pleura é uma serosa que envolve o pulmão,
e não ciliadas. sendo formada por 2 folhetos: o parietal e o
visceral. Ambos os folhetos são formados por
● Nos bronquíolos respiratórios aparecem os mesotélio e uma fina camada de tecido
primeiros alvéolos e se iniciam as trocas de conjuntivo, que contém fibras colágenas e
gases. É um tubo curto, revestido por epitélio elásticas.
simples que varia de cilíndrico baixo a
cubóide. ●Em condições normais, a cavidade pleural
contém uma
película lubrificante, que permite o
deslizamento suave dos 2 folhetos durante os
movimentos respiratórios, impedindo o atrito
entre o mesotélio visceral e parietal.

Características: Não têm cartilagem, têm


revestimento de músculo liso, tem fibras
elásticas, não há glândula, há células de Clara
cilíndricas nos bronquíolos que secretam uma
substância semelhante ao surfactante que
auxilia na manutenção da abertura
bronquiolar e eliminam toxinas inaladas e ANOTAÇÕES
atuam como células regenerativas para
manter o revestimento epitelial;
………………………………………………………………
DUCTOS ALVEOLARES: ………………………………………………………………
Os ductos são longos e tortuosos, formados
por ramificações dos bronquíolos respiratórios. ………………………………………………………………
………………………………………………………………
● Entre a abertura de 2 alvéolos existe fibras
colágenas e elásticas, e células musculares …………………………………………………….
lisas formando um coxim espessado.
………………………………………………………………
ALVÉOLOS: ………………………………………………………………
Os alvéolos são expansões saculiformes na ………………………………………………………………
parede do bronquíolo, sendo revestidos por um
epitélio capaz de realizar trocas gasosas. ………………………………………………………………
……………………………………………………………...
● O septo interalveolar consiste em 2 camadas
de epitélio pavimentoso simples separadas por ………………………………………………………………
capilares sanguíneos, fibras reticulares e
elásticas, fibroblastos e substância
……………………………………………………………
MICROSCÓPIO
presente em órgão que faz absorção, como

Introdução à Histologia estômago).

● Desossomos: unem as células uma a outra.

Veterinária ● Zona de oclusão: faz o contato íntimo das células


uma às outras.
● M-Desossomos: unem as células à lâmina basal.
● Lâmina Basal: une o tecido conjuntivo com o tecido
O tecido é formado por um conjunto de células, e os subjacente.
tecido vão se juntar para formar os órgãos.
● Flagelos: comum nos espermatozóides para realizar
Tecidos básicos: Tecido epitelial, Conjuntivo, Muscular e a movimentação.
Nervoso. ● Cílios: faz a movimentação para expulsar o muco
pra fora no trato digestório.

Tecido epitelial
● Estereocílios: projeções imóveis maiores do que a
microvilosidades e tem tamanhos diferentes (presente
no epidídimo).
Pode se dividir em epitélio de revestimento e o epitélio
glandular. Método de coloração: Hematoxilina e eosina (HE). Não
consegue observar a membrana plasmática mas
consegue assistir o núcleo das células.
Células do tecido epitelial de revestimento
● Células poliédricas (muitos lados com formas
distintas) Número de camadas:

● Morfologia celular (desde células achatadas até ● Simples: uma única camada de célula derada a
alongadas). lâmina basal

● Pouco conteúdo extracelular (matriz) ● Estratificado: mais de uma camada de células


● Pseudoestratificado: há uma única camada mas
parece que há mais camadas, Têm núcleos
desregulados.

OBS: Em casos de epitélios estratificados, leva-se em


consideração a camada mais externa para definir a
forma da célula.

Formato da célula:
● Pavimentosa: células achatadas (núcleos
achatados)
● Cúbica: células “quadradas” (núcleo esférico)
● Cilíndrico, prismático ou colunar: células
alongadas ( núcleo alongado)

Nas células ha pólo basal e apical. A basal tem


contato com o tecido subjacente, o tecido conjuntivo.
Já a porção apical está voltado para superfície
externa ou o lúmen.
Na porção apical pode-se observar especializações
da membrana, como exemplo os microvilos, que
aumentam a superfície de contato das células (está
Epitélio de transição: Epitélio que se molda de acordo
com o status do órgão. Ex: bexiga ( quando a bexiga
está vazia as células são cúbicas e quando está cheia
as células se tornam pavimentosas).

Epitélio glandular
As células do tecido glandular podem realizar uma
invaginação no tecido subjacente e se diferenciar em
célula com capacidade de secreção.

● Glândulas Exócrinas: mantém o contato com o


meio externo pois secretam substâncias para o meio
externo. Ex: glândula salivar
● Glândulas Endócrinas: perde a conexão com o
meio externo, ou seja, secretam substâncias para
corrente sanguínea. Ex: Tireóide.
ANOTAÇÕES:
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Glândulas exócrinas podem ser classificadas como: …………………………………………………………………………………………………………………………
● Tubular: parece um tubo. …………………………………………………………………………………………………………………………
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● Avelar ou acinosa: parece um “saco”
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● Enovelada: é uma porém se retorce …………………………………………………………………………………………………………………………
● Simples: apenas um ducto …………………………………………………………………………………………………………………………
● Composta: apresenta ramificações …………………………………………………………………………………………………………………………
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Porções secretoras: …………………………………………………………………………………………………………………………
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● Ácino seroso: células mais piramidais com núcleo
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mais afastados do lûmem.
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● Túbulo mucoso: células mais largas. …………………………………………………………………………………………………………………………
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Vasos sanguíneos
Epitélio simples pavimentoso (endotélio)

Plexo coróide:
Epitélio simples cúbico Epitélio estratificado pavimentoso queratinizado.

Bexiga
Epitélio de transição. (não tem padrão nas camadas
Intestino (presente em órgãos de absorção) subjacentes)
Epitélio simples cilíndrico

Epidídimo
Epitélio pseudoestratificado cilíndrico estereociliado.
Pele
Epitélio estratificado pavimentoso
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Célula caliciforme …………………………………………………………………………………………………………………………
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glândula unicelular que produz mucos
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Ácinos …………………………………………………………………………………………………………………………
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ANOTAÇÕES: …………………………………………………………………………………………………………………………
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TRATO URINÁRIO
É importante para homeostasia (pressão arterial) pois
o sistema urinário contribui mexendo na taxa de
formação da urina (rins). Ou seja, se precisa abaixar a
pressão, o rim aumenta a taxa de filtração renal
fazendo com que haja uma maior produção de urina
eliminando-a. Já, se precisa aumentar a pressão, o rim
segura a produção da urina.

Além disso, ele também produz mediadores como a


eritropoetina que estimula a produção de hemáceas
e outros…
.
Órgãos do sistema urinário O rim é dividido em lóbos, que são estruturas maiores
● Rins - produzem a urina, são mais complexos. (pirâmides) e dentro desses lóbos há os lóbulos que
● Ureteres - conduz a urina são subunidade menores. É nos lóbulos que
observa-se as estruturas cheias de detalhe na
● Bexiga - conduz a urina
produção da urina
● Uretra - elimina a urina

RINS

É um par de órgão envolvido por uma cápsula de


tecido conjuntivo
Entrando no rim pelo hilo há vasos sanguíneos para
filtração renal e nutrição, já saindo do rins, o ureter.

Dentro do rim, mais especificamente no córtex, tem os


néfrons que são unidades funcionais do rins que
iniciam o processo de filtração.
O Néfron, localizado na pirâmide de malpighi, é
composto pelo corpúsculo renal e os túbulos que
vão levar a urina para fora produzida no corpúsculo
renal ou de malpighi.
No corpúsculo de malpighi contém os glomérulos e
cápsula de bowman.
Ali dentro tem a entrada da artéria aferente e saída
da eferente (essa artéria fica dentro da cápsula de
bowman).
Essa cápsula de bowman permite que dentro de seu
espaço saia o conteúdo filtrado dos vaso que
adentraram do pólo vascular.
O local que entra e sai as artérias é pólo vascular. Já,
do lado oposto há um pólo urinário no qual se iniciará
a formação dos túbulos contorcidos proximal, alça de
henle, e tudo contorcido distal.

Túbulo contorcido proximal (cortex) vai se afastando


do corpúsculo renal formando a Alça de henle (no
sentido medular). A alça por sua vez, retorna no
sentido cortical formando o túbulo contorcido distal
Os podócitos tem os prolongamentos primários
(maiores) e secundários (menores). Os secundários
O corpúsculo renal é delimitado por uma cápsula de entram em contato com a membrana basal que
bowman, essa cápsula é formada por dois folhetos envolve os vasos sanguíneos no interior da cápsula de
(parietal e visceral), o folheto externo é formado por bowman. delimitando o vaso e o folheto visceral.
epitélio fino pavimentoso e o interior são formados Neste espaços há o conteúdo que iniciou a formação
por células podócitos da urina.
Os podócitos (constituem o folheto visceral da
cápsula) abraçam os vasos sanguíneos que adentram
o corpúsculo renal através do pólo vascular.
Os podócitos permitem o enovelamento e nele tem
espaços que permitem que o produto da filtração
adentre o espaço capsular.
Entre os vasos e o folheto parietal existe o espaço
capsular onde o conteúdo filtrado que atravessou o
endotélio dos vasos pela fenestra, cai no interior da
cápsula de bowman e sai de lá via pólo urinário indo
para o túbulo contorcido proximal. E assim, vai para
alça de henle, túbulo contorcido distal, sai nos ductos
coletores, ureteres, bexiga e uretra.
Não há só pocitos no interior do glomérulo renal
(cápsula), existem também as células mesangiais que
é encontrada entre alguns capilares no interior da
cápsula de bowman. Ela está abaixo da membrana
basal que reveste o capilar.
A célula mesangial tem receptores para
angiotensina II que responde a estímulos para
diminuir a taxa de filtração. Ou seja, faz a
manutenção da pressão.

O produto da filtração glomerular é mandado para o


pólo urinário. E a partir daí começa a observação dos
túbulos.
No túbulo contorcido proximal há a alça de heli, tem a
porção espessa e delgada. Na volta para porção No ducto coletor há células pobres me organelas
cortical, a porção espessa formará o túbulo contorcido porque a função principal já foi desempenhada, que é
distal. formar a urina.
Não é interessante perder proteína, glicose… e cada
Peculiares dos segmentos um desses túbulos é responsável por permitir que
No túbulo contorcido proximal as células são mais algumas substâncias sejam reabsorvidas, por isso a
cúbicas e apresentam orla em escova na porção necessidade de organelas (mitocôndrias) . Então,
apical (não é observadas nos outros túbulos). quando chega nos ductos coletores eles apenas
conduzem a urina que já está levemente elaborada,
pronta pra micção.
A Alça de henle delgada é formada por células
pavimentosas
Próximo aos glomérulos há o aparelho
justaglomerular que é formado por células
No túbulo contorcido distal há células semelhantes ao justaglomerulares (que produz uma enzima renina,
túbulo contorcido proximal mas não há a orla em que contribui para manutenção da pressão), mácula
escova na sua porção apical. densa e por células mesangiais extraglomerulares
(que tem receptores para Angiotensina II).
Na porção espessa da alça de henri há células
semelhantes ao segmento que o precede.. A angiotensina II é formada pela ação da renina.
A célula justaglomerular produz a renina que influencia
na produção de angiotensina II, que por sua vez
estimula a contração da célula mesangial no interior
do glomérulo, ou seja, elas estão intimamente
relacionadas.

Além disso no interstício do rim onde tem tecido


conjuntivo e fibras, ele é responsável pela produção
da eritropoetina que estimula a eritropoiese
(produção de hemácias).

URETERES

São formados por epitélio de transição e tem parede


mais espessa quanto mais próximo da bexiga.
Ele são estruturas básicas pois apenas conduz a urina.

BEXIGA
Formado por epitélio de transição (bexiga vazia:
cúbica, cheia: pavimentosa)

A urina vai ser eliminada através do processo de Ocorre através das:


micção cujo os segmentos do trato urinário que 1. Artérias na porção cortical: passam por um
conduz a urina do meio interno para o meio externo é processo de filtração.
a uretra 2. Arteríolas aferentes (entrando) e eferentes (saindo)
3. Artéria interlobular: entre os lóbulos
URETRA 4. Artéria interlobares: observada entre os lóbulos
Tem o epitélio mais robusto à medida que se renais
aproxima do ambiente externo. 5. Vasos retos: da região cortical para medular.
Começa pelo epitélio de transição para um São os vasos para nutrir os rins como um todo.
pseudoestratificado e, em seguida um epitélio
estratificado pavimentoso.
** Artérias e veias arciformes: forma um arco que
gera a capacidade de observar os corpúsculos renais
Na uretra masculina há três segmentos e feminina na porção cortical.
apenas um .

Núcleo é ácido ou seja, ele é basofílico, tem afinidade


● Epitélio simples: faz a troca, trânsito de substância à corantes básicos
● Epitélio pavimentoso: resistir a maior impactos.
NUTRIÇÃO DO RIM
ANOTAÇÕES:
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……

FOTOMICROGRAFIAS

GLOMÉRULOS RENAIS
cápsula de bowman formando la estructura esférica
(no interior há vasos e podócitos). está presente na
região cortical. URETER
estrutura mais simples. Epitélio de transição

P= túbulo contorcido proximal, células maiores com


lúmen menor.
D= túbulo contorcido distal, células mais cúbicas e
iguais. Lp= lâmina própria
MD= mácula densa, células maiores do que do
contorcido distal e é junta com ao glomérulo.

RAIOS MEDULARES
observada na região cortical e são projeções de BEXIGA
túbulos renais no sentido medular.
Epitélio de transição, lâmina própria, músculo liso
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SISTEMA CIRCULATÓRIO
● Degradação das lipoproteínas em triglicerídeos
(energia).
● Produção de fatores vasoativos (endotelinas, óxido
nítrico).
● Degrada trombina: impede coagulação sanguínea
(antitrombogênica)
É responsável pela manutenção da homeostase. O
circulatório, mais especificamente, é responsável por
transportar nutrientes (vitaminas, aminoácidos..),
hormônios, metabólitos, gases... Microvascularização: vasos com diâmetro maior
Microvascularização: vasos visíveis apenas com
microscópio. É onde ocorre as trocas entre sangue e
O sistema circulatório é dividido em duas circulações:
as células
● Pequena circulação: compreende em coração(lado
direito) artéria pulmonar, pulmões e veias pulmonares
● Grande circulação: coração (lado esquerdo),
artéria aorta, tecidos, veia cava As camadas dos vasos são camada de túnicas e
existem 3 tipos delas:.
● Túnica íntima: Camada de células endoteliais
É formado por:
(endotélio), mais interna.
Coração: É a grande bomba, que bombeia o sangue
● Túnica média: Células musculares lisas e fibras e
por uma rede de túbulos .
lâminas elásticas.
Vasos sanguíneos:
● Túnica adventícia: Tecido conjuntivo com fibras
● Artérias: vasos que diminuem de calibre a colágenas e elásticas, continua-se gradativamente
medida que se ramificam com o tecido conjuntivo dos órgãos vizinhos.
● Capilares: rede de tubos delgados que se
anastomosam. Através de sua parede ocorre a troca
Elas mudam sua quantidade de componentes de
de metabólitos, nutrientes, gases..
acordo com as funções. Um vaso exposto a resistência
● Veias: fusão de capilares e se tornam cada deve ter uma estrutura diferente do que os que estão
vez mais calibrosas ao se aproximar do coração. exposto à menor resistência.
Sistema linfático: Drenam o líquido intersticial. .

Tecidos que formam os vasos sanguíneos


Tecido epitelial que reveste o lúmen cuja as células é
pavimentosa simples e é chamado de endotélio.
Na camada mediana é composta de tecido muscular
liso
A camada mais externa é revestida de fibras do
tecido conjuntivo

Artéria de médio calibre tem uma grande camada de


músculo liso na túnica média. Já uma artéria de
grande calibre tem na sua túnica média várias
camadas de lâmina elástica pois sofre uma maior
distensão devido à maior pressão, como exemplo, em
decorrência da sístole do coração.

A medida que se afasta do coração as artérias têm


Função das células endoteliais: uma camada muscular com menos quantidade de
● Permeabilidade vascular. lâminas elásticas.
● Conversão de angiotensina I em angiotensina II.
● Conversão de bradicinina, serotonina, noradrenalina.
Vasa vasorum são pequenos vasos sanguíneos,
presente em vasos com parede espessa, que fazem
nutrição do próprio vaso sanguíneo. É encontrado na
túnica adventícia e na porção mais afastada do lúmen
na túnica média.

Capilares ……………… …
Os capilares são responsáveis pelo troca de
metabólitos, nutrientes, gases; então, devido à isso há
uma menor resistência e isso interfere nas suas
camadas. Elas são menos espessas para permitir a
troca de componentes

Podem ser classificado com:


● Contínuos: endotélio é contínuo, não apresentando
nenhuma interrupção
● Fenestrados: possuem pequenas fenestras por uma
delgada membrana semipermeável. É encontrado em
tecidos onde acontece intensa troca
● Sinusóide: presença de intervalos entre as células,
ou seja, uma camada descontínua. O trajeto desses
capilares é tortuoso, e seu diâmetro é relativamente
maior do que o observado em outros capilares. Há
presença de macrófagos na parede e realiza uma
Arteríolas: vasos sanguíneos de dimensão pequena
ampla troca entre sangue e tecidos. São encontrados
que resultam de ramificações das artérias
em órgãos hematopoiético (baço e medula óssea) e
fígado. Capilares: vasos sanguíneos que apresentam
um calibre reduzido, e destacam-se por ser
locais de trocas de substâncias entre sangue e líquido
intersticial. Se convergem formando vênulas
Vênulas: vasos sanguíneos que transportam sangue
de um leito capilar para uma veia. Sua intensificação
forma uma veia.

Saída e retorno de água para os vasos


Os nutrientes atravessam a parede dos vasos através Ocorre devido à:3
dos poros, espaços entre células endoteliais (zona
de oclusão) e através de pinocitose (prolongamento ● Pressão hidrostática: pressão que o líquido exerce
do citoplasma da célula que engloba e puxa a sobre a parede do capilar. É responsável pela saída do
substância pra dentro da célula formando vacúolo líquido em direção ao líquido intersticial
onde vai ser digerido e entregue para os tecidos ao
● Pressão oncótica: pressão exercida por proteínas
redor).
plasmáticas. É responsável pela entrada de líquido do
espaço intersticial para o vaso sanguíneo.
Se o líquido não retornar para dentro do vaso ocorre o
Artérias → arteríolas → capilares → (esfíncter pré EDEMA
capilar - regula a pressão sanguínea dentro do
capilar) → vênulas → veias
Alterações da permeabilidade do vaso:
Os mastócitos pertencem ao sistema imune e são
residentes dos tecidos. Essas células quando
estimuladas libera a histamina. A histamina aumenta
a permeabilidade vascular. Assim, aumenta a
passagem de líquido e células de defesa dos vasos
sanguíneos para o tecido.
Ocorre em caso de lesões e infecções

Veias …………………… ..
As veias têm uma camada muscular menor do que a Como resposta, eles aumentam a frequência cardíaca,
da artéria, e o que predomina é a tûnica adventícia. vasoconstrição e frequência respiratória para que
Diferente as artérias, as veias (média e grande) ocorra uma a homeostase.
possuem válvulas para assegurar que o sangue não
volte, sempre fazendo um caminho unidirecional.
Processos patológicos …………………
● Aneurisma: ocorre a perda do tecido elástico da
tûnica média e parte de uma artéria sofre um
processo de dilatação anormal.
● Arteriosclerose: processo de endurecimento, perda
de elasticidade e espessamento progressivo das
paredes das artérias (endotélio). Inicia-se na camada
subendotelial passando para tûnica média.
● Enfartes: Obstrução dos vasos importantes. Uma
lesão com causas na parada da circulação arterial,
assim como qualquer tipo de bloqueio nas artérias.

Vasos linfáticos ……………… … Coração ………………… …


São vasos finos formado por uma célula, a célula
endotelial. Eles drenam o líquido intersticial em um Paredes constituídas por três tûnicas:
sentido único ● Endocárdio: camada interna
Não possuem músculos liso envolvendo-o , possui ● Miocárdio: camada média composta por músculo
válvulas que garante que o fluxo da linfa seja estriado cardíaco
unidirecional (da extremidade no sentido do
● Pericárdio: camada mais externa. É dividido em
mediastino - coração).
pericárdio visceral/epicárdio (aderida ao miocárdio),
pericárdio parietal, e pericárdio fibroso (mais externo).
Entre o pericárdio parietal e visceral há um líquido.

Estimulo elétrico
O coração possui um sistema próprio para gerar
estímulos elétricos
Nodo sinoatrial e Nodo atrioventricular

Corpos Carotídeos ……………… …


Condução do estímulo: ocorre pelo Feixe
atrioventricular ou hins e fibras de purkinje
No sistema circulatório também há estruturas que
atuam como quimiorreceptores.
Em repouso o coração sofre influência do sinoatrial.
Nos corpos carotídeos existem um conjunto de Em movimento o sofre ação do SNA simpático
quimiorreceptores que estão localizados na bifurcação (taquicardia), quando tem bradicardia te ação do SNA
da artéria carótida comum com a aorta. parassimpático.
Eles sensíveis aos teores de CO2 e O2, ou seja, ao Ph
do sangue. O sangue com muito CO2 tende a ficar
Como ocorre o impulso elétrico?
mais ácido e com muito O2 tende a ficar mais
alcalinos, então ele detecta essas variações de Ph. Nodo sinoatrial → nodo atrioventricular → feixe de
His → fibras de purkinje → resto do coração..

Fotografias:
Aorta (2 métodos de coloração) Veias, Artérias e capilares

Vasos linfáticos

Vasa vasorum

Coração

Artéria
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SISTEMA NERVOSO
Os neurônios comunicam-se um com o outro através
de uma reação química. Faz a condução elétrica saltar
de um neurônio para o outro

● Sistema nervoso central : encéfalo, medula


espinhal
● Sistema nervoso periférico: nervos
(prolongamentos de neurônios) e gânglios nervosos ●Dendritos: recebem estímulos de células epiteliais ou
outros neurônios
● Corpo celular: centro trófico da células, recebe e
Componentes do SN: Neurônios e Células da Glia
interpreta os estímulos. No corpo celular há o núcleo
(sustentação, nutrição, defesa)
da célula
●Axônio: condução do impulso a outros neurônios,
Meninges SNC células musculares ou glândulas
● Dura máter (contato com o osso) ●Telodendro: botões terminais, onde ocorrem as
● Aracnóide (mediana) sinapses. Estão localizadas dentro das fenda
● Pia máter (contato com o tecido nervoso) sinápticas

Neurônio mielinizado conduz de forma mais rápida os


estímulos do que os amielinizados pois a bainha de
mielina acelera o impulso nervoso.

Quanto ao tipo de neurônio

Separação do SNC
Substância cinzenta: composta por corpos celulares
dos neurônios, prolongamentos de neurônios, fibras
amielínicas e células da glia.
Substância Branca: composta por prolongamento
dos neurônios, fibras mielinizadas e neuroglia.

No cérebro, a substância branca está no interior e a


cinzenta mais exterior. Na medula espinhal a
substância cinzenta está no interior e a branca ● Multipolares: mais de dois prolongamentos células
externamente. ●Bipolares: possuem dois prolongamentos e um
axônio, gânglios coclear e vestibular, retina mucosa e
olfatórios.
Medula espinal
●Pseudo-unipolares: próximo ao corpo celular,
No interior do H medular há o canal medular
prolongamento único

Quanto a função
●Motores: enviam estímulos (glândulas endócrinas,
exócrinas, fibras musculares)
●Sensoriais: recebem estímulos (do ambiente ou do
próprio organismo). Recebe a informação, leva até o
cérebro, interpreta, passa pela medula espinhal até
uma fibra motora para ter a reação.
Neurônio ●Interneurônios: estabelecem conexões entre
neurônios.
Corpúsculo de Nissl
É uma substância composta de retículo
endoplasmático do neurônio concomitantemente com
agregados de polirribossomos livres
A quantidade de RER varia de acordo com o estado
funcional da célula, mais abundante nos motores

1. O potencial de ação chega ao terminal axônico


→ Os canais de ca+2 se abrem e o Ca2+ entra na
Potencial de ação célula → O cálcio sinaliza para os vesículas e elas se
movem para a membrana.
2. As vesículas ancoradas liberam os
neurotransmissores por exocitose e os
neurotransmissores se difundem pela fenda sináptica
e se ligam aos receptores.
3. A ligação do neurotransmissor com os receptores
ativa as vias de transdução dos sinais.

Tipos de sinapse
● Axodentrítica: Axonio → dendrito
●Axiomática: axônio → corpo celular (sem passar
pelos dendritos)
O estímulo entra no dendrito passa pelo corpo celular
do neurônio e chaga ao s axônios. ● Dendrodendríticas: entre os dendritos
Quando o neurônio está em repouso, a membrana ● Axoaxônicas : entre axônios
do lado externo é positiva (Na+) e a interna é negativa
(K).

Quando tem potencial de ação chegando, os canais


de sódio se abrem e ocorre a entrada de sódio e a
saída de potássio, invertendo a polaridade (membrana
interna positiva e membrana externa negativa).
Fazendo o impulso andar pelo neurônio.

Para a célula voltar pro repouso (repolarização), é


dada pelo funcionado da bomba de sódio potássio.
Ele Pega o sódio dentro da célula e joga para fora,
assim como, traz o potássio para dentro da célula
novamente, fazendo com que a membrana da célula
volte a ficar positiva do lado de fora e negativa do
lado de dentro.

Sinapse

Células da neuroglia
Não geram impulsos nervosos nem formam sinapses.
São capazes de realizar divisão mitótica mesmo em
adultas.
Elas dão apoio, fazem isolamento, nutrição e equilíbrio
iônico.

●Astrócitos: células encontradas no SNC, maiores


células da neuroglia, núcleo esférico e central, auxilia
na nutrição dos neurônios.
Reveste superfície vascular e faz uma barreira
hematoencefálica (estrutura de permeabilidade
altamente seletiva que protege o snc de substâncias
potencialmente neurotóxicas presentes no sangue. É
essencial para função metabólica normal do cérebro.)

●Oligodendrócitos: faz a produção da bainha de


mielina do SNC.
Cerebelo : (1) camada molecular, (2) camada de
● Microglia: Células imunológicas, fazem parte do purkinje, (3) camada granulosa
sistema mononuclear fagocitário. Tem aspecto
espinhosos.

●Células ependimária: Reveste as cavidades do SNC,


podem apresentar cílios

ANOTAÇÕES:
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Canal medular com células ependimárias …………………………………………………………………………………………………………
revestindo-o …………………………………………………………………………………………………………
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Sistema nervoso periférico O plexo coróide produz o líquido cefalorraquidiano, ele
é composto por epitélio cúbico simples e fica
Formado por fibras nervosas, envoltas por bainha de localizado próximo ao cerebelo
mielina produzidas pelas células de Schwann.
O LCR tem cor clara, é composto por poucas células e
Fibras do tipo C: amielinizadas, neurônio sensitivo da tem renovação contínua. Ele regula o metabolismo do
pele, impulsos dolorosos. Demora a percepção. SNC e proteção contra trauma.
Tipo A e B: mielinizadas, neurônios motores e
sensitivos.

Quando as fibras nervosas estão agrupadas formam


os feixes e dos feixes agrupados formam os nervos.

Revestimento
● Epineuro: tecido conjuntivo denso colágeno envolve
todo o nervo.
●Perineuro: tecido conjuntivo menos denso envolve
um feixe de nervos (fascículo)
●Endoneuro: tecido conjuntivo de fibras reticulares
que envolve cada uma da fibras nervosas.

ANOTAÇÕES:
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Epineuro no lado superior direito …………………………………………………………………………………………………………
Seta: perineuro envolvendo um fascículo …………………………………………………………………………………………………………
AB: fibra envolta do endoneuro …………………………………………………………………………………………………………
…………………………………………………………………………………………………………
…………………………………………………………………………………………………………
……………………………………………………………………………………………………
Plexo coróides e líquido cefalorraquidiano
Sistema digestório
● Camada mucosa: mais interna, contato com o
lúmen. É uma camada epitelial e contém lâmina
própria. Ela promove uma barreira semipermeável
entre o conteúdo do tubo digestório e o meio interno.
Além disso, produz muco para proteção, enzimas,
Dentro da cavidade oral até o anus há uma rede de lubrifica para facilitar o transporte e digestão do
tubos que vai tornar possível absorver nutrientes além alimento e promove absorção.
das glândulas anexas
Separando a camada mucosa da submucosa há a
- Função: quebrar grandes moléculas e camada muscular da mucosa (camada pequena de
transformar em micromoléculas. Ex: músculo liso)
proteínas são macromoléculas e são
degradadas até chegar a unidade básica, os ● Camada submucosa: reveste a camada mucosa, há
aminoácidos que serão absorvidos no presença de glândulas salivares e plexo nervoso
intestino. submucoso.

●Camada muscular: reveste a submucosa.Tem fibras


musculares lisas. Essas células musculares fazem a
contração, através dos movimentos peristálticos.
Ocorre devido aos estímulos do plexo nervoso
submucoso (camada submucosa) e mioentérico
(entre as fibras musculares) que estimulam as células
do músculo liso empurrar/homogeneizar o alimento
ao longo do trato digestório.

● Camada serosa: reveste todas essas redes de


túbulos. Tem uma fina camada de tecido conjuntivo
frouxa - mesotélio.

Na lâmina própria da camada Mucosa, tem células


de defesa, os macrófagos, linfócitos, plasmócitos.

CAVIDADE ORAL ……… …………………………..


Tem revestimento de epitélio pavimentoso
estratificado, possui pequena camada de queratina.
Nos animais que se alimentam de matéria verde a
camada de queratina é mais densa pois eles seus
alimentos são mais fibrosos.
1. Teto da boca: o palato duro é tecido
conjuntivo aderido a um tecido ósseo
revestido por epitélio pavimentoso
estratificado. Já, o palato mole é formado
por músculo estriado esquelético.

2. Língua: composta por músculo estriado


esquelético em diferentes planos. É recoberta
por mucosa que varia de acordo com a região.

Face ventral: mucosa lisa


Face dorsal: irregular com pequenas saliências
(papilas)
Nos ruminantes o estômago é compartimentalizado e
3 partes fazem degradação de matéria verde Fase posterior (amígdala): chamada também de
(rúmen, retículo e omaso) tonsilas linguais, é uma estruturas que pertencem ao
sistema imune também (presença de nódulos
No retículo e omaso ocorre digestão mecânica para
linfáticos).
melhor degradação.
No abomaso ocorre a digestão química, é
considerado o estômago químico do ruminante. O processo de digestão se inicia e a língua tem
função de homogeneizar (graças ao músculo
A partir do esôfago, o túbulo se organiza de maneira
com 4 camadas:
estriado esquelético), e empurrar para o dentro o ESTÓMAGO …………………………………… ……………..
processo de mastigação.
O estômago dos ruminantes, que são poligástricos, é
Papilas gustativas: são terminações nervosas que dividido em Rúmen, retículo, omaso e abomaso.
captam os sabores. Estão presentes nas diferentes
papilas
- Papilas circunvaladas: Há grandes
quantidade de corpúsculos gustativos, é
circunscritas por um sulco onde desembocam
glândulas salivares. Tem aspecto de um
círculo grande
- Papilas fungiformes: pouco frequente, não há
corpúsculo gustativos, tem aspecto de
cogumelo
- Papilas filiformes: mais numerosa, não
contém corpúsculos gustativos. É em formato
de espículas, afiladas.
- Foliácea: tem tecido conjuntivo entrando pra
dentro do epitélio como se fosse dedos. Têm
corpúsculos gustativos.

Abaixo das papilas há os botões gustativos, eles


identificam o sabor dos alimentos e mandam a 1. O animal ingere a comida e na boca mastiga.
informação para o SNC. 2. Em seguida vai pro rúmen e é degradado
pela celulase, o rúmen contrai e expulsa o gás
O epitélio reveste todo o corpo e o que reveste o trato que foi produzido e parte do material vai para
digestório não vai ser o mesmo do início ao fim. Por o retículo.
exemplo, o lábio é epitélio estratificado 3. O retículo joga pra boca que vai mastigar
pavimentoso queratinizado, porém à medida que vai novamente e volta para o omaso, onde
aprofundando para os segmentos mais profundos do ocorre a degradação física aumentando a
trato digestório, esse epitélio que é mais robusto deve superfície de contato.
diminuir pois há a necessidade de absorver 4. Depois vai para abomaso e ocorre a
nutrientes. digestão. E, por fim, vai para o intestino para
ocorrer a absorção
Na cavidade oral ainda há o epitélio robusto pois vai
entrar em contato com mastigação, componentes
rígidos do alimento. Porém, esse epitélio começa a Rúmen
perder a camada de queratina.
E assim sucessivamente até chegar ao epitélio
simples….

FARINGE ……………… …………


Comum ao aparelho digestivo e respiratório. É
revestida por epitélio estratificado proximo ao
esofago e cilincrido pseudo-estratificado na
traqueia.

ESOFAGO …………… ……… As papilas ruminais não tem muscular da mucosa, é


uma câmara de fermentação da matéria verde pela
Tubo muscular que transporta alimento da boca ao
enzima celulase que é produzida por microbióticos.
estômago. É composto de epitélio pavimentoso
estratificado não queratinizado.

Sua submucosa há glándulas mucosas (glándulas


esofágicas). Na camada muscular há músculo
estriado esquelético (superior), músculo liso misturado
com estriado esquelético (porção média) e músculo
liso (inferior)
Abomaso
Retículo Órgão endócrino e exócrino.
Exócrino: produz enzima para digestão do alimento.
Início da digestão das proteínas e continuação da
digestão dos carboidratos
Endócrino: produz hormônios, a leptina que dá a
sensação de saciedade.

Tem estruturas parecidas com redes, são as cristas


reticulares, elas possuem muscular da mucosa.

Omaso

ESTÓMAGO ……… ………………………...

O estômago é diferenciado em porções:


● Cárdia: Estreita faixa de mucosa, há fosseta e na
Composto de epitélio queratinizado e tem região mais interna da fosseta há glândulas. Essas
submucosa pouca desenvolvida. Há presença de glândulas secretam enzimas através da fosseta até a
lâminas onde a muscular da mucosa e a camada cavidade estomacal. Há também células parietais
muscular são desenvolvidas. Nele ocorre a tritura (oxíntica) que vão produzir HCL
mecânica. ● Corpo
●Antro Pilórico/ Fundo: tem lâmina própria,
glândulas tubulosas ramificadores (glândulas
gástricas ou fúndicas).

A mucosa do estômago é pregueada, com instâncias


chamadas de fossetas, que são invaginações que
permitem o contato das camadas mais profundas do
estômago com a região externa da cavidade.

Sua camada mucosa: epitélio cilíndrico simples,


células plasmáticas secretoras de muco (PAS-
positivas)
CÉLULAS DAS FOSSETAS
Células presente: células fonte, parietais ou oxínticas,
mucosas do colo, zimogênicas ou principais (produz
pepsina) e enteroendócrinas.

1. Célula fonte: fazem a reposição das células


da fosseta da superfície do estômago

2. Células parietais e oxínticas: Produz o ácido


clorídrico, principalmente na região do colo.
Tem o citoplasma eosinofílico (+rosa), produz
um fator antianêmico intrínseco que faz a
absorção de B12. É controlado pela gastrina
e histamina que controlam o processo de
secreção

3. Células zimogênicas: se localizam na parte Língua:


glandular e sintetizam proteínas, pepsina (baixo para cima)
gênios e lipases. Músculo esquelético em sentidos distintos
4. Células enteroendócrinas: produz a gastrina
e HCL, presente em grande quantidade na
parte pilórica

No estômago é preciso secretar ácido (HCL) e o ácido


não pode destruir a células do próprio estômago. No
conteúdo secretado além de enzimas digestivas, as
glândulas produzem também uma camada de
muco a fim de proteger o Ph ácido em decorrência do
ácido clorídrico

A célula parietal vai secretar o HCL e ela não secreta


o ácido clorídrico pronto, apenas secreta os
ingredientes e eles se unem na atividade estomacal.
Pois, se no interior da célula já tivesse HCL pronto, ele
poderia dissolver a própria célula.
Papílas filiformes:
epitélio pavimentoso estratificado pouco
queratinizado
Lábio
queratina: mais clara

Porções mais afastadas: não tem queratina


Papila fungiforme:
com papilas gustativas Papila foliácea:
tem tecido conjuntivo entrando pra dentro do
epitélio como se fosse dedos

Esôfago
(cima para baixo) mucosa, submucosa, muscular,
serosa
Papilas valadas ou circunvaladas:
Glândulas fúndicas: produção do HCL e outros
componentes do processo de digestão.

Ponto que sai do esôfago para o estômago


Esôfago, epitélio estratificado e no estômago
simples.

Células principais e parietais

Intestino delgado
Vilosidades na região apical

Estômago
Epitélio simples cilíndrico com fossetas.
………………………………………………………………………………………………………
…………………………………………………………………………………………………………
Plexos nervosos …………………………………………………………………………………………………………
1º submucoso / 2º mientérico …………………………………………………………………………………………………………
………………………………………………………………………………………………………
…………………………………………………………………………………………………………
…………………………………………………………………………………………………………
…………………………………………………………………………………………………………
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…………………………………………………………………………………………………………
………………………………………………………………………………………………………
…………………………………………………………………………………………………………
…………………………………………………………………………………………………………
Intestino Grosso
…………………………………………………………………………………………………………
não há vilosidades, há criptas e grande
quantidade de células caliciformes.
INTESTINOS
Delgado …………………………………………………………………………….
Onde ocorrem os processos finais de digestão e início
da absorção.
Porções: duodeno, jejuno, íleo.

Revestimento
●Olho nú - pregueado (dobras da mucosa e
submucosa) Há vasos sanguíneos, linfáticos, inervação intrínseco
● Microscopia - Vilosidades intestinais que são (plexo mioentérico e submucoso) e extrínseca (fibras
inveginações da membrana mucosa para aumentar a colágenas do parassimpático - estimula a atividade do
superfície de contato. No duodeno tem formas foliáceo músculo liso intestinal e fibras adrenérgica do
e no íleo aspecto digitiformes (dedos). simpático - atenuam a atividade do músculo liso
● Endobactérias: protegem formando uma barreira intestinal)
contra microorganismo invasores, impedindo assim, a
fixação deles.

Há glândulas tubulosas simples chamadas de


intestinais presente na camada mucosa e
desembocam no ponto de inserção dos microvilos. E
também, há lâmina própria de tecido conjuntivo
frouxo.

Células que compõe o epitélio


●Cilíndrico simples (tem microvilosidades que faz a
absorção) com células caliciformes (produz
muco-proteção) e vilosidades.
● Paneth: produz lisozimas que controla a microbiota
intestinal
● Enteroendócrinas: produz polipeptídeos
●Células M: revestem os nódulos linfáticos da placa de
prayer e íleo
Sem glândulas nas camadas submucosa, apenas
intestinais

ÍLEO
Nele ocorre um filtrado alto não dá pra observar as
estruturas nas fotomicrografias.
● Vilosidades intestinais
●Camada mucosa com conjunto de células linfáticas
(placa de prayer)

DUODENO
● Onde ocorre a maior parte da digestão.
● Há glândulas intestinais na mucosa.
●Há glândulas duodenais na submucosa que
produzem glicoproteínas neutra, ela é uma substância
alcalina e protege a mucosa contra a acidez
estomacal. Ph ideal para ação de enzimas
pancreáticas.

JEJUNO
Grosso …………………………………………………………………………….


Membrana mucosa lisa (ausência de pregas)
Ausência de vilosidades mas possuem
GLÂNDULAS ANEXAS
microvilosidades
● Poucas células enteroendócrinas Pâncreas …………… ……………………………………………….
● Absorção da água e formação do bolo fecal ● Porção acinosa: exócrina, produz suco pancreático
● Na mucosa tem glândulas intestinais (secreção com água e íons - bicarbonato- e enzimas
● Lâmina própria rica em linfócitos e nódulos linfáticos digestivas). Essas enzimas são armazenadas na forma
inativa nos grânulos de zimogênios e são ativados no
lúmen devido ao Ph.
Ceco
Essa porção é controlada pela secretina (rica em
Câmara de fermentação em equinos. Também é
bicarbonato) e colecistocinina (estimula secreção de
conhecido como apêndice em alguns seres e não tem
enzimas)
utilidade.
No ceco há bactérias e protozoárias que produz ● Porção coronal: endócrino, formado por ilhotas de
celulose e destrói a parede células do alimento langerhans que é composta células cordonais rica em
capilares.
Cólon
Tem a porção ascendente, transversa, descendente e Células das ilhotas:
sigmóide. ●Alfa: produz glucagon (aumento da concentração da
Reto glicose no sangue). É localizada na periférica
Substituição do epitélio de colunas para pavimentoso ●Beta: basófilas, produz insulina (diminui a
estratificado com presença de plexo venoso concentração de glicose no sangue). Localizada
centralmente.
● Células delta: produz gastrina e somastina
(inibidores de secreção das outras células de uma
ilhota)
Fígado …………… ………………………………………………

● Segundo maior órgão do corpo e a maior glândula.


● Possui dupla irrigação (80% da veia porta - rico em
nutrientes e pobre em 02 / 20% pela artéria hepática -
rica em O2).
●Circulação sanguínea centrípeta e circulação de bile
centrífuga.

É composto de hepatócitos que produz bile, a bile


emulsiona os glóbulos de gordura aumentado sua
superfície de contato para os ataques das lipases.
Assim, facilitando a absorção de gorduras.
O pigmento da bile é originado da degradação das
hemácias velhas pelo baço através do macrófago.
ANOTAÇÕES:
…………………………………………………………………………………...…………………
Atividades:
………………………………………………………………...……………………………………
● Realiza a detoxificação de compostos naturais
(hormônios esteróides), medicamentos, álcool, amônia ……………………………………………...………………………………………………………
e converte em ureia. …………………………...…………………………………………………………………………
● Produz proteínas plasmáticas ………...…………………………………………………………………………………...………
Metaboliza gordura
…………………………………………………………………………...…………………………

● Armazena Fe, ácido fólico, vitamina b12, glicogênio.


………………………………………………………...……………………………………………
Arquitetura
……………………………………...………………………………………………………………
Externamente revestido por uma cápsula de tecido …………………...…………………………………………………………………………………
conjuntivo fibroso que faz invaginações dentro do ...…………………………………………………………………………………...………………
parênquima hepático formando lóbulos.
…………………………………………………………………...…………………………………
É observado nos lóbulos ramo da artéria hepática,
veia centro lobular, capilares sinusóides (brancos),
………………………………………………...……………………………………………………
cordões hepáticos (entre os capilares), ducto biliar ……………………………...………………………………………………………………………
(epitélio cúbico simples) …………...…………………………………………………………………………………...……
Aréa portal é feita de tecido conjuntivo ao redor dos

……………………………………………………………………………...………………………
lóbulos e nessa área há a tríade portal
...…………………………………………………………………………………...………………
…………………………………………………………………...…………………………………
………………………………………………...……………………………………………………
……………………………...………………………………………………………………………
…………...…………………………………………………………………………………...……
……………………………………………………………………………...………………………
...…………………………………………………………………………………...………………
própria e um importante componente do sistema

Sistema respiratório imune.

FOSSAS NASAIS .

● Vestíbulo: área anterior e dilatada composta por


●Porção condutora - Conduzir o O2 para pulmões e
epitélio pavimentoso estratificado não
CO2 para fora. Tem função de aquecer devido à
queratinizado. Tem pelos que são a primeira barreira
presença de vasos sanguíneos, umidificar devido a
à entrada de pó nas vias aéreas
mucosa presente e limpar/filtrar.
● Área respiratória: maior parte das fossas, epitélio
É composta pela narina, cavidade nasal, faringe,
pseudoestratificado ciliado com células
laringe, traqueia, brônquios primários e
calciformes. Possui glândulas mistas que ajudam a
bronquíolos.
manter úmidas as paredes
●Porção transitória - composta por bronquíolos ● Área olfatória: onde há os quimiorreceptores do

respiratórios olfato

●Porção respiratória - Onde ocorre a hematose. É LARINGE . .


composta pelos alvéolos. Nos alvéolos tem artéria
pulmonar e veia pulmonar irrigando-o. Tubo irregular que une a faringe à traquéia, é
composta por peças cartilaginosas irregulares
chamadas cartilagens tireóide, cricóide, aritenóides

TRAQUEIA . .

Inicia-se na laringe e termina ramificando-se nos dois


brônquios extrapulmonares.
Epitélio do tipo respiratório com mucosa secretora
e células caliciformes
● Há lâmina própria de tecido conjuntivo frouxo rico

em fibras elásticas e glândulas do tipo mucoso.


● Batimento ciliar em direção à laringe para expulsar

as impurezas
● Barreira linfocitária

● Apresenta número variável de peças de cartilagem


Sistema respiratório em Aves
do tipo hialina
Possui a siringe que liga a traquéia aos brônquios, faz
● Região dorsal voltada para o esôfago composto de
a ave emitir o som de canto.
musculatura
Sacos aéreos diminuem a densidade da ave fazendo
com que ela fique mais leve para voar

Epitélio respiratório
Epitélio pseudo estratificado cilíndrico ciliado. Tem
glândulas mucosas serosas, rede vascular na lâmina
BRÔNQUIOS . .

● Ramos maiores com mucosa idêntica da traqueia


● Ramos menores com epitélio podendo ser cilíndrico
simples ciliado
● Envolto por uma musculatura lisa de forma espiral

● Tecido conjuntivo rico em fibras elásticas

● Nos pontos de bifurcação tem nódulos linfáticos

BRONQUÍOLO RESPIRATÓRIO . .

● Tubo curto, às vezes ramificado composto por


epitélio cilíndrico simples ou cúbico podendo ser
ciliado
● Aparecem os primeiros alvos onde iniciam a troca de

gases
● Camada muscular mais delgada do que no

bronquíolo terminal
● Aparecem descontinuadas em artes histológicas

BRONQUIOLOS . .

● Diâmetro menor que 1 mm, não apresentam DUCTO ALVEOLAR …………………… ………………...
cartilagem, glândulas ou nódulos linfóides.
● Iniciam a porção respiratória
● Nas porções iniciais é cilíndrico simples ciliado e na
● Longos e tortuosos formados por ramificações dos
porção final cúbico simples
bronquíolos respiratórios
● Células calciformes em menor número e pouca
● Inúmeros álveos e sacos alveolares em suas paredes
lâmina própria
● Presença colágenos e elastinas
● Camada muscular mais desenvolvida do que nos
● São últimos segmentos que apresentam musculatura
brônquios
lisa
● A musculatura dos brônquios e bronquíolos estão

sob controle do nervo vago e do sistema nervoso


SACOS ALVEOLARES OU ALVÉOLO … …
simpático. Estimulação vagal (parassimpática):
diminui o diâmetro / Estimulação simpática: aumenta Os aveolos são pequenas invaginaçoes em forma de
o diâmetro. saco encontradas nos sacos alveolares, ductos
alveolares e bronquíolos respiratórios.
BRONQUÍOLO TERMINAL . . ● Responsável pela estrutura esponjosa do

parênquima pulmonar
Última porção da árvore brônquica, semelhante ao
● Pequenas bolsas semelhantes a favor de colmeia
bronquíolo porém com parede mais final, epitélio
● Parede de camada epitelial fina associada a
cilíndrico simples ou cúbico ciliado ou não ciliado
capilares
● Término da porção condutora.
CIRCULAÇÃO SANGUÍNEA NOS PULMÕES

● Vasos nutridores: artéria brônquica que


acompanham a árvores brônquica indo apenas até os
bronquíolos respiratórios
● Veias brônquicas

● Vasos funcionais: artéria pulmonar (sangue venoso)

e veia pulmonar (sangue arterial)


● Vasos linfáticos: rede superficial

● Pleura: parietal e visceral. Contém líquido que evita o

atrito entre as membranas


região branca: alvéolo e camada envolvida é o septo alveolar, com
parede delgada

Septo alveolar: camada em comum ao alvéolo


vizinho feito de epitélio pavimentoso simples com
capilares, fibras elásticas, fibroblastos
Células que compõe o septo: células endoteliais Inspiração
(são mais numerosas e fazem o revestimento dos Diafragma contrai, aumentando o espaço da
vaso), pneumócito I (célula epitelial de revestimento), cavidade, ocorrendo a expansão do tórax para o ar
pneumócito II (menos frequente, aparecem em entrar
grupos de 2 a 3 células nos pontos que as paredes
celulares se tocam. Produzem fosfolipídeos, proteínas, Expiração
glicosaminoglicana constante) Intercostais relaxam, diafragma sobe e comprime o
pulmão ajudando a expulsão do ar, parte interior do
Surfactante; é uma película protéica produzida pelo tórax diminui.
pneumócito tipo II, ele diminui a tensão superficial
em cima do pneumócito tipo II, fazendo com que eles
não se aproximem um do outro para diminuir a força Anotações
que seria necessária na inspiração caso os
pneumócitos colaborassem. Assim, eles permitem que
…….…….…….…….…….…….…….…….…….…….…….…….…….…
alvéolos sejam inflados com mais facilidades na ….…….…….…….…….…….…….…….…….…….…….…….…….…….
inspiração, diminuindo o esforço muscular.
Ele está em renovação constante devido aos vasos
…….…….…….…….…….…….…….…….…….…….…….…….…….…
linfáticos ….…….…….…….…….…….…….…….…….…….…….…….…….…….
Poro alveolar: útil para igualar a pressão entre os
…….…….…….…….…….…….…….…….…….…….…….…….…….…
alvéolos, circulação colateral do ar em caso de ….…….…….…….………….…….…….…….…….…….…….…….…….
obstrução.
…….…….…….…….…….…….…….…….…….…….…….…….…….…
….…….…….…….…….…….…….…….…….…….…….…….…….…….
Sistema imunitário e Órgãos
● linfócitos menos frequentes
● raros macrofagos

● Linfócito T maduros

** corpúsculo de hassall: composto de células

linfóides reticulares epiteliais achatadas, arranjo concentro

Circulação sanguínea no timo:


● Capilares sem poros e com lâmina basal espessa

Função: ● barreira hematotímica

● não possui vasos linfáticos aferentes: não é filtro de


●Defender o organismo de microrganismos e linfa
moléculas estranhas (toxinas produzidas por ● poucos vasos linfáticos: todos eferentes
microorganismo)
● Identifica moléculas próprias, para evitar ataque

desse sistema em células do próprio hospedeiro. Caso


ocorra uma deficiência identificação acaba causando
doenças autoimune
● Neutralizar os efeitos prejudiciais das moléculas

estranhas
● Destruir microorganismo

Componentes do sistema imune

● órgãos primários: onde ocorre a produção das


Timo
células que vão defender o organismo do animal Nódulos ou folículos linfáticos .
(produção e maturação), dentre desse órgãos não
existe resposta imunológica. Ex: medula óssea Tecido linfático:
(produção de todos tipos de linfócitos e todas células - frouxo: rede de células fixas
que compõem os glóbulos brancos), timo (trabalha - denso: células livres: linfócitos
com a maturação de linfócitos tipo T) - nódulos: células livres formando estruturas
esféricas
● órgãos secundários: Onde ocorre resposta
ficam localizados no tecido conjuntivo - mucosa
imunológica dentro dele. Ex: Baço, Linfonodo
(funciona como filtros do sistema linfático), amídalas
● Tonsilas e placa de peyer (íleo), tem o acúmulo desse
nódulos.
Timo …… .
● são corados pela hematoxilina e ficam com uma

Órgão linfóide primário, situado no mediastino na coloração bem arroxeada. O Interior do nódulo menos
altura dos grandes vasos do coração. corado é o : centro germinativo, os imunoblastos ficam
● Possui dois lóbulos envolvidos por uma cápsula de no centro e linfócitos na periferia.
tecido conjuntivo, essa capsula original setps
incompletos fazendo uma divisão de lóbulos
● Dividido em duas zonas: cortical e medular

● Desenvolvimento máximo no feto e no recém

nascido, apó a puberdade ele regride e perde a função


devido à alguns hormônios, como:
- Cortisol: atrofia a camada cortical do timo
- Hormônios sexuais: aceleram a involução
- Castração tem efeito oposto

cortical: predominan linfócitos em diferentes estágios


● sem presença de nódulos

● disposta de maneira contínua

● intensa atividade mitótica

medular: Interino grosso com nódulo linfóide


Camada cortical, medular e corpúsculo de hassal (circulado)

Linfonodos: são órgãos encapsulado constituído de


tecido linfóide , estão espalhados pelo corpo, sempre
no trajeto de vasos linfáticos.
● Possuem forma de rim e possuem hilo ( onde

penetram artérias nutridoras e saem as veias)


● Tem função de filtrar a linfa Tonsilas …… .

São aglomerados de tecido linfóide que possuem


São divididos em cápsula de tecido conjuntivo denso envolto. Abaixo
- Cortical: tecido linfóide frouxo, possuem seios tem epitélio pavimentoso estratificado
subcapsulares e peritrabeculares e são
ausentes na região do hilo Dívidas em:
- Medular: tecido linfóide denso, organizados ● Tonsila palatina (epitélio estratificado plano, única
em formas de cordões. que possui criptas), Faringeana e Linguais.
seios medulares: recebem linfa dos seios da cortical,
levam para os vasos linfócitos eferentes Baço ……

Maior órgão com tecido linfóide, único que faz parte


da circulação sanguínea
● É rico em células fagocitárias

● Tem circulação aberta: contato íntimo com

sangue/células devido ao capilares sinusóides


● Hemocaterese

● formação de linfócitos e faz a defesa

● Envolvido por uma cápsula de tecido conjuntivo e

nela há musculatura lisa.


● Trabéculas são invaginações do tecido conjuntivo

com o músculo
● Possui hilo: onde penetra nervos e artérias e saem

veias e vasos linfáticos


● Tem estrutura esponjosa

É dividido em poupa branca composta de nódulos


linfóides cheios de linfócitos e no interior dos linfócitos
há uma arteríola bem fina e vermelha composta de
capilares sinusóides

estrutal: composto de fibras reticulares e macrofagos

Linfócitos -> saem dos vasos eferentes -> sangue ->


retorna pelas veias
●Os que não se diferenciam em plasmócitos eles se
diferenciam em linfócitos B de memória
● Proliferam quando ativados por antígenos

formando plasmócito e daí os anticorpos

Linfócito T: Precursores na medula óssea e


maturação no timo. São dividos em subpopulações
T- helper: estimulam linf T e também a
transformação do linfócito B em plasmócito
T- supressores: inibem a resposta humoral e
celular além de apressar o término da
resposta
T- citotóxica: agem diretamente sobre as
células estranhas , produzem perforinas
T de memória: reagem com rapidez a
Células do sistema imune reintrodução e um antígeno

●Linfócito T: são células que se originam na medula


Células apresentadoras de antígenos
óssea e maturação no timo
● Processam antígenos a apresentam aos linfócitos T
●Linfócitos B: produzidos na medula óssea e saem ● Favorecem a resposta imunológica
prontos. Quando estimulados transformam-se em ● Geralmente composta por macrófagos, Células de
plasmócitos que são células que vão produzir os Langerhans (epiderme)
anticorpos, estruturas que vão se ligar ao antígeno ● Contém células dendríticas que retém os antígenos
neutralizando o mesmo. que se encontram nos centros germinativos
O processo de maturação do linfócito B nas aves
ocorre na bursa de fabricius Como ocorre a resposta imunológico?
● Plasmócitos: transformam-se através do linfócito B 1. Linfócito T vai até o timo e sofre o processo de
● Monócitos: se juntam formando os macróagos maturação
2. Com a bactéria entrando no tecido vem o
●Macrofagos: fazem fagocitose, “engloba” virus,
macrofago digerindo e depois expõe a
bactérias e resto de fragmentos de células,
informação da bactéria ou vírus que estão
digerindo-os. São as primeiras células a aparecerem
causando a lesão.
em uma lesão, as primeiras a ter um contato inicial.
3. O linfócito T chega e lê a proteínas no MHC do
Também é uma célula apresentadora de antígeno
macrofago e depois ele sofre sua expansão
●Neutrófilo: fazem fagocitose, liberam redes, são clonal onde ele começa a se dividir por mitose.
granulados
● Basófilos Citocinas: são polipeptídeos ou glicoproteínas
produzidas por diversos tipos celulares. Não são
● Mastócito: liberam histamina, modulam as respostas
antígenos específicos e são mediadores químicos que
inflamatórias, libera substância vasoativa para
ajudam na modulação da resposta imune.
aumentar a migração de células de defesas para o
organismo.

Imunização
Divisão dos leucócitos:
●Vacinas: contém micro-organismos (vírus ou
Agranulócitos Granulócitos
bactérias) mortos ou enfraquecidos, ou seja, incapazes
de nos transmitir doenças. Entretanto, tais antígenos,
mesmo inativos, são reconhecidos pelo nosso corpo e
o estimulam a produzir anticorpos, assim, nosso
organismo produz células de memória que ficam no
Linfócito B: origem na medula óssea, depois de sangue e permitem uma resposta secundária.
prontos vão para os órgãos linfóides secundários Chamamos de imunização ativa. Assim, a resposta
como baço, linfonodos, amidas e ali eles produzem a será mais rápida quando tiver contato com o agente
resposta imunológica humoral. etiológico.
● Em sua membrana tem IgM
● Soro: já possui os anticorpos agregados (produzidos
previamente em outros organismos, normalmente
mamíferos de grande porte) porque necessita de uma ANOTAÇÕES
resposta imediata. Chamamos de imunização passiva
……..……..……..……..……..……..……..……..……..……..……..……..
anticorpos prontos .
……..……..……..……..……..……..……..……..……..……..……..……..
……..……..……..……..……..……..……..……..……..……..……..……..
Resposta imune
● Resposta celular ou inata: dependente de células, é ……..……..……..……..……..……..……..……..……..……..……..……..
uma resposta imunológica própria do organismo, não
……..……..……..……..……..……..……..……..……..……..……..……..
tem grau de especificidade
Eles respondem matando as células que estão ……..……..……..……..……..……..……..……..……..……..……..……..
infectadas por vírus ou bactérias, pois as células
……..……..……..……..……..……..……..……..……..……..……..……..
infectadas expõe moléculas estranhas em suas
superfícies e logo são identificada pelo sistema ……..……..……..……..……..……..……..……..……..……..……..……..
imunológico.
……..……..……..……..……..……..……..……..……..……..……..……..
● Imunidade humoral o adquirida ou adaptativa:

são específicas para cada agente etiológico, são ……..……..……..……..……..……..……..……..……..……..……..……..


glicoproteínas circulantes (anticorpos). Eles
……..……..……..……..……..……..……..……..……..……..……..……..
neutralizam moléculas estranhas e participam da
descrição de células que contenham essas moléculas. ……..……..……..……..……..……..……..……..……..……..……..……..
……..……..……..……..……..……..……..……..……..……..……..……..
Antígeno é uma macromoléculas de composição ……..……..……..……..……..……..……..……..……..……..……..……..
proteínas, ela é imunogênica ou seja, estimula o
……..……..……..……..……..……..……..……..……..……..……..……..
sistema imunológico.
Epitopo ou determinante antigênico: determinada ……..……..……..……..……..……..……..……..……..……..……..……..
proteínas que vão ser identificado pelos linfócitos T
……..……..……..……..……..……..……..……..……..……..……..……..
……..……..……..……..……..……..……..……..……..……..……..……..
Imunoglobulinas
……..……..……..……..……..……..……..……..……..……..……..……..
IgA: presente em pequenas quantidades no sangue e
……..……..……..……..……..……..……..……..……..……..……..……..

em maior quantidade no organismo. Está presente nas


secreções como exemplo: lágrima, leite, saliva… ……..……..……..……..……..……..……..……..……..……..……..……..
● IgM: está em pequena fração, predomina no início da ……..……..……..……..……..……..……..……..……..……..……..…….
resposta imune e junto com a IgD constitui receptores
dos linfócitos B. Ela também ativa o sistema ……..……..……..……..……..……..……..……..……..……..……..……..
complemento, que é um conjunto enzimático existente ……..……..……..……..……..……..……..……..……..……..……..……..
na célula que quando ativados, as enzimas digerem a
própria célula. ……..……..……..……..……..……..……..……..……..……..……..……..
● IgD ……..……..……..……..……..……..……..……..……..……..……..……..
●IgE: está relacionada à alergia/choque anafilático, ……..……..……..……..……..……..……..……..……..……..……..……..
tem afinidade pelos receptores de mastócitos e
basófilos. Estimula também a liberação de histamina ……..……..……..……..……..……..……..……..……..……..……..……..
(vasodilatador) e heparina (anticoagulante) ……..……..……..……..……..……..……..……..……..……..……..…….
IgG: mais abundante no plasma, transpassa a

……..……..……..……..……..……..……..……..……..……..……..……..
barreira placentária para o feto durante o
desenvolvimento do mesmo. ……..……..……..……..……..……..……..……..……..……..……..……..
……..……..……..……..……..……..……..……..……..……..……..……..
……..……..……..……..……..……..……..……..……..……..……..……..
……..……..……..……..……..……..……..……..……..……..……..……..
- formam um plexo secundário: íntima relação
com as células da adena hipófise

SISTEMA ENDÓCRINO Sistema porta hipofisário: Tem como função Irrigar e


acelerar a comunicação do hipotálamo com a
adenohipófise.
Tem ligação com o sistema nervoso. O SN tem uma
ação mais localizada, os neurossecretores são Adeno hipófise
lançados em determinada região para determinada Sintetiza, acumula e libera hormônios produzidos
atividade. Já o sistema endócrino produz substâncias localmente através da liberação dos pré-hormônios
que têm seu tecido alvo de ação longe do seu lugar de liberados no hipotálamo.
secreção.
● É um sistema com função de transportar ● Células cromófilas: têm grânulos citoplasmáticos,
hormônios pelo sangue. Ele pode estimular ou situados na margem dos capilares, citoplasma bem
deprimir atividades. corado. São divididas em acidófilas ou basófilas
● Seu alvo é em tecidos ou órgãos. Tem efeito mais ● Células cromófobas: sem grânulos, citoplasma

duradouro do que o SN reduzido/pouco corado.


● Regulação: SNC e gandula endócrinas Essas células têm a mesma função só que as clorofilas
estão mais ativas, em fase de secreção diferentes.
Hipófise ……… …… …………..
Cromófilas:
●Pequeno órgão, localizado no osso esfenóide
Hormônio do crescimento (somatotrofina)
● Revestida por tecido conjuntivo
- biotransformada no fígado
● Tem um pedículo que liga o órgão ao hipotálamo
- Estimula o metabolismo celular geral
(possui relações anatômicas e funcionais).
- Atua na cartilagem epifisária dos ossos longos
● Possui dupla origem (nervosa e ectodérmica)
- Excesso gera o gigantismo (em adultos gera
acromegalia) e a deficiência nanismo.

Célula mamotróficas
● mais numerosas no sexo feminino

● secretam hormônio lactogênio (prolactina)

- atua junto a P4 no desenvolvimento das


glândulas mamárias
Células gonadotrófica
● Produz FSH

- estimula o crescimento dos ovários e a


espermatogênese.
● Produz LH
1. Neurohipófise: porção nervosa, só armazena
hormônio - atua no processo final de maturação dos
2. Adenohipófise: porção ectodérmica. É dividida folículos ovarianos, formação do corpo lúteo -
em três partes: pars distalis, pars intermedia no homem estimula a produção de
e parts tuberlis. Essa porção produz e testosterona.
armazena. Células tireotróficas
● Produzem o hormônio tireotrófico

Irrigação: - estimula a síntese e liberação dos hormônios


Dois grupos de artérias: artérias hipofisárias da tireoide T3 E T4
superiores direita e esquerda
Células corticotróficas
- irrigam a eminência mediana e infundíbulo
● Produzem o hormônio adrenocorticotrófico (ACTH)
- plexo capilar primário: capilares fenestrados.
- atua sobre as células da cortical d adrenal
Eles precisam ser impermeáveis para caírem
estimulando a síntese e liberação de cortisol
na corrente sanguínea.

Os capilares do plexo primário se juntam formando as


vênulas e veias portais.
Secreção estimulada pela distensão da vagina e
sucção dos mamilos .

Parte distal e intermediária da adeno hipófise


Pare branca: fenda hipofisária
N: neuro hipófise

Relação hipotálamo-adenohipófise
Tireóide e paratireóide … …
Produzem hormônios peptídicos: atuam como
liberadores ou inibidores dos hormônios produzidos ● Glândula endócrina, origem endodérmica
na adenohipófise ● Localizada na porção cefálica TGI/região cervical a
frente da traqueia
● Dividida em dois lóbulos unidas por um istmo
● Par tuberalis/parte tubular: região em forma de
● Produção de hormônio: tiroxina, triiodotironina,
funil, abraça o infundíbulo
calcitonina (deposição de cálcio e fósforo no osso)
● Pars intermédia: Composta por células fracamente
basófilas, produz o hormônio melanotrófico que é
importante para anfíbios, atua em cima dos
melanóforos permitindo a mudança de cor da pele
para camuflagem.
● Neuro Hipófise /pars nervosa: Formada por
axônios amielínicos de neurônios secretores. Eles
transportam, armazenam e liberam para circulação
sanguínea
Corpos células do neurônios se localizam no
hipotálamo, núcleo supra óptico e paraventriculares
- Coros Herring: aglomerados de grânulos de
neurosecreção
- Células da neuroglia: pituícitos

Função: armazena os hormônios que são produzidos


pelos neurossecretores do hipotálamo
- antidiurético (ADH): realiza a contração do Composição:
músculo liso dos vasos aumentando a pressão ● Epitélio cúbico simples sob lâmina basal

sanguínea e estimula a absorção de água ● Folículos tireoidianos: variam de acordo com

pelos túbulos contorcidos distais. atividade funcional


A diabetes insípidos ocorre devido a destruição das ● Colóide > glicoproteína > tireoglobulina (onde estão

células neurossecretoras do hipot´lamo gerando a os hormônios)


perda da capacidade de reabsorver água
● Envolta por cápsula de tecido conjuntivo frouxo.
- Ocitocina : contração da parede uterina no ● Extensa rede capilar e linfática (muito vascularizado)
coito e durante parto das células mioepiteliais - capilares fenestrados
das glândulas mamárias (ejeção do leite) ● Recebem ramos do SN simpático e parassimpático
● Hiperparatireoidismo: aumento de Ca no plasma,
ossos descalcificados gerando fraturas.
● Hipoparatireoidismo: quando há diminuição no

plasma, osso mais denso espesso.

T3 E T4
● Atuação direta nas mitocôndrias - estimulam

oxidação fosforilativa.
● Aumentam absorção de hidratos de carbono no

intestino
● Em embriões influenciam crescimento corporal de Adrenais ou supra renais …………………………………………..
desenvolvimento do sistema nervoso É dividida em:
● A deficiência de iodo gera o bócio endêmico ● Cortical: Zona glomerulosa (produz

mineralocorticóide - aldosterona), fasciculada


Hipotireoidismo (glicocorticóides - cortisol) e reticular (androgênios
- mixedema: em adultos edema localizado no adrenais)
rosto ● Medular: secretam catecolaminas (epinefrina e
- cretinismo: em crianças de baixa estatura e norepinefrina)
retardo mental
Esteróides produzidos pela adrenal (cortical)
Hipertireoidismo ● Glicocorticóides
- emagrecimento, exoftalmia e sudorese ● Cortisol
- ● Corticosterona

● Atuam no metabolismo

- protéico, lipídico, carboidratos, catabolismo


proteico, elevação de glicose no sangue, inibe
a síntese de DNA no tecido linfóide (atenua
resposta imunitária, inibem inflamação).
● mineralocorticóides

- ADH: age nos túbulos renais, mucosa gástrica,


glândulas salivares e sudoríparas. Estimula a
reabsorção de sódio.

A paratireóide produz o paratormônio que produz o


osteoclasto que, por sua vez, digere a matriz orgânica
Pineal / Epífise …………………………………… ……………….
do osso liberando o cálcio e o fósforo para corrente
sanguínea. Ou seja, ela libera o paratormônio quando Localizada no diencéfalo presa por uma haste.
gera uma hipocalcemia. Dois tipos celulares:
Já, a Calcitonina estimula a retirada do sangue e - pinealócitos (90%)
deposição no osso. - Astrócitos

São radiopacas e inervadas por fibras simpáticas e


● Células principais: citoplasma fracamente acidofílico estimuladas pela noradrenalina.
secretoras de paratormonio ● Produz a melatonina durante a noite, é responsável
● Células oxífilas: carregada de gránulos acidófilos
pelo ritmo circadiano. É um hormônio inibitório de
algumas funções como o FSH, porém ela é bloqueada
pela luz.
Sistema reprodutor masculino
●Túnica própria (fibroelástica): composta de células
mióides realizam a contração e são compostas de
músculo liso
● Membrana basal
Composição anatômica: testículos, ductos genitais, ● Camada interna: epitélio germinativo ou seminífero
glândulas acessórias, pênis.. (origem SPTZ)
Função: conduzir urina, produção e condução de - Células nutriente de sertoli: fornece uma
espermatozóides e hormônios, secreções.
função de sustentação e nutrição para os
espermatozoides em desenvolvimento
Testículos …………………………………………………… …………………………………..
- Células da linhagem espermatogênica ou
Localização: Fora da cavidade abdominal dentro da seminal
bolsa escrotal que é revestida por pele e músculo. A - Células de Leydig: são células intersticiais que
bolsa escrotal tem como função manter a têm como função produzir a testosterona.
-

temperatura do testículo mais baixa que a abdominal


para que ocorra a espermatogênese.

Função: Produzir espermatozóide e testosterona.

Revestimento: Tûnica albugínea (mais interna é


composta de tecido conjuntivo em fibra colágenas) e
tûnica vaginal (mais externa é composta de serosa,
derivado do peritônio)

● Lóbulos testiculares: cada lobo é composto de 1 a 4


túbulos seminíferos
● Tubos seminíferos: realizam a espermatogênese e a

espermiogênese (diferenciação das espermátides em


espermatozóides).
Eles são tubos retorcidos e terminam nos túbulos retos
que formam uma rede testicular. A rede testicular se
conecta com o epidídimo.
● Rede testicular (Testis): é o acúmulo de túbulos

seminíferos no centro do órgão. Essa rede de túbulos


seminíferos se direcciona para o polo dorsal do
testículo onde forma os ductos eferentes, que conduz -

os espermatozoides até a cabeça do epidídimo, esses


ductos ainda se reúnem para formar o ducto do
epidídimo.

Espermiogênese
É a diferenciação da espermátide em espermatozóide.
● Formação do acrossoma (capuz cefálico):

complexo de golgi

Túbulos seminíferos
- hialuronidase, fosfatase ácida, neuraminidase,
protease DUCTOS GENITAIS …………………………………… ……………… ... ..
● Centríolos: migram para o lado oposto do CG
Composição:
formando o:
● Epidídimo: onde os espermatozoide adquirem
- flagelo, anel ao redor da cauda
motilidade, é um tubo único e longo enovelado,
● Deslocamento do citoplasma cobrindo parte do
revestido por epitélio cilíndrico pseudo estratificados
flagelo
com estereocílios com musculatura lisa ao redor,
● Migração das mitocôndrias em direção ao flagelo
absorção e digestão de resíduos da produção dos
● Núcleo achata-se.
espermatozoides
Reação acrossómica: liberação de enzimas para que
o esperma transpasse a zona pelúcida formando o ● Ducto deferente: condução do espermatozoides do
óvulo. epidídimo para uretra prostática, luz e parede espessa
de músculo liso, mucosa pregueada (igual ao
Células de sertoli epidídimo), contém uma camada muscular média
● São alongadas (forma piramidal) circular e duas camadas circulares longitudinais,
● Apoiadas na lâmina basal adventícia mais externa.
● Citoplasma claro - Porção terminal forma uma região chamada
● Possui reentrâncias citoplasmáticas ampola e essa ampola desemboca dentro da
● São extremamente resistentes vesícula seminal
● Se regeneram pouco

● Funções: nutrição do espermatozóide, barreira

hematotesticular, fagocitose e digestão, secreção de


fluido (proteína ABP - testosterona, regressão do ducto
de muller, estimulada pelo FSH)
- Proteína ABP: se liga ao testosterona e faz
sua concentração ser mais alta nos túbulos
seminíferos, importante para a
espermiogênese.

Células de leydig (intersticiais)


● Células localizadas entre os túbulos seminíferos

● Produção de testosterona: importante da

diferenciação embriológica do aparelho masulino


● O número depende do estímulo hormonal (LH)

Fatores que afetam a espermatogênese

● Temperatura
Ocorrem alguns graus abaixo da temperatura corporal
● Cordão espermático

Composto por um plexo vascular e músculo cremaster,


tem função de manter a temperatura do testiculo mais
baixa do que a temperatura abdominal. Ele rouba o
calor do testiculo e joga para outra parte do corpo
● Período fetal > testículos cav abdominal > inibição

da espermatogênese
- Criptorquidismo: produção de testosterona
normal, estéreis
● Desnutrição, alcoolismo, drogas, raio X afetam as

células da linhagem espermatogênicas epidídimo

● Hormonal
Glândulas bulbouretrais
● Em pares

● tamanho de ervilha

● apresentam músculo estriado esquelético liso

● Glândulas tubuloalveolares do tipo mucoso

● Secreção de aspecto mucoso

Pênis ………………………… ………………….

● Constituído por três massas cilíndricas de tecido


erétil:
- corpos cavernosos do penis (duas dorsais)
- Corpo esponjoso da uretra: envolve a uretra
peniana
Ducto deferente - Revestidas pela túnica albugínea: penetra
entre os dois corpos cavernosos
● Osso peniano (cão)
Glândulas acessórias …………………………………………………………… ... ….
● Bulbo (cão)

●Composição: Próstata, vesícula seminal, glândula ● Uretra

bulbouretral ● Pele

Vesículas seminais
● são duas com 15 cm de comprimento cada.

● Secreções são eliminadas na ejaculação: rica em

frutose, vitamina C
● Tamanho do epitélio e também atividade secretória

testosterona dependente .

Próstata
● Conjunto de várias glândulas tubuloalveolares

ramificadas que desembocam na uretra prostática


● Produção e armazenamento de líquido prostática

● Envolta por uma cápsula fibroelástica rica em

músculo liso
● Dividida em alvéolos, ep cúbico simples ou cilíndrico ANOTAÇÕES:
estratificado …………………………………………………………………………………...…………………
● Intensa atividade da enzima fosfatase ácida
………………………………………………………………...……………………………………
● Processo secretórios testosterona dependentes
……………………………………………...………………………………………………………
…………………………...…………………………………………………………………………
………...…………………………………………………………………………………...………
…………………………………………………………………………...…………………………
………………………………………………………...……………………………………………
……………………………………...………………………………………………………………
…………………...…………………………………………………………………………………
...…………………………………………………………………………………...………………
…………………………………………………………………...…………………………………
………………………………………………...……………………………………………………
……………………………...………………………………………………………………………
…………...…………………………………………………………………………………...……
……………………………………………………………………………...………………………
Próstata …………………………………………………………………………………...…………………
………………………………………………………………...……………………………………
Considerações

● Essa apostila foi feita baseada em aulas de graduação.

● A maioria das fotos inseridas na apostila são do Google imagens.

● A apostila pode conter erros de grafia, sendo assim, ao observá-los, entre em contato com
o instagram por favor.

● A apostila é para uso pessoal e é feita para auxiliar nos estudos e o valor da mesma é
apenas pelos conteúdos digitados.

● Nem todas as faculdades passam os mesmo conteúdos, podendo assim, faltar algo. Como
descrito anteriormente, a apostila é realizada para auxiliar nos estudos, sendo necessário
estudar o conteúdo dado em sua graduação também.
Parasitologia
Animal

larivet.resumos
Sumário

● Introdução à parasitologia​ …………………………………………………….………………….


● Filo Arthropoda Família calliphoridae Família Oestridae ……………………………………….
● Família Gasterophilidae Família Muscidae Família Sarcophagidae…………………………..
● Larvoterapia …………………………………………………….……………………………………
● Família Hippoboscidae …………………………………………………………………………….
● Subordem Tabanomorpha …………………………………………………….……………………
- Família Tabanidae
- Mutucas
● Subordem nematocera ……………………………………………………………...…………….
- Família Simuliidae
- Família Ceratopogonidae
- Família Psychodidae
- Família Culicidae
● Carrapatos ……………………………………………………………………………………..….
● Introdução à helmintologia …………………………………………………………………...….
● Família Dicrocoeliidae ……………………………………………………………………..…….
● Família Taeniidae Classe cestoda …………………………………………………….…………
● Nematóides I ………………………………………………………………………………..…….
● Nematóides II …………………………………………………………………………….……….
● Estrongilídeos de ruminantes …………………………………………………..……………….
● Nematódeos parasitas de galinhas ………………………………………..………………….
● Ancilostomose ………………………………………………………………………..………….
● Estrongilídeos de equinos ………………………………………………………………………
● Estrongilídeos de suínos ………………………………………………………………………..
● Ordem spirurida ………………………………………………………………………..……….
PARASITOLOGIA VETERINÁRIA I
● Mecânico: é aquele que carregam o parasito mas
não participa do ciclo biológico dele
● Biológico: carrega o parasito e participa do ciclo
biológico dele.
Parasitismo ● Portador: abriga o parasito e pode ou não
“É a relação íntima e duradoura entre indivíduos de desenvolver a doença
duas espécies distintas. Na maioria dos casos um ● Reservatório: portador natural da doença (sem
organismo (hospedeiro) passa a constituir o meio desenvolver a doença)
ecológico onde vive o outro (parasito).” - Luís Rey.
Especificidade parasitária
É uma relação desarmônica, onde ocorre prejuízo É a capacidade do parasito infectar uma ou mais
para um dos participantes. espécies.
● Estenoxeno: acomete uma única espécie.
Parasitologia ● Eurixeno: acomete mais de uma espécie
É o estudo dos organismos eucariotos que estão
dentro do parasitismo. MECANISMOS DE TRANSMISSÃO
O estudo inclui protozoários e metazoários (nematoda, ● Fecal - Oral (ingestão)
platyhelminthes, arthropoda). ● Congênita: passa de mãe para filho (durante o parto
ou durante a gravidez)
Ciclos biológicos ● Sexual
● Monoxenos: o parasita necessita apenas de um ● Penetração ativa de lavar (pele)
hospedeiro para completar seu ciclo de vida. ● Vetorial
● Heteroxenos o parasita necessita de mais de um
hospedeiro para completar seu ciclo de vida. Ex: MECANISMO DE AGRESSÃO DO PARASITA
trypanosoma Cruzi. ● Espoliativo: retiram os nutrientes necessário para
sobrevivência do hospedeiro. Ou seja,se apropria
Tipos de hospedeiros: coisas do corpo do hospedeiro como alimento
● Definitivos: abrigam o parasito adulto, na forma ● Enzimático: secreta enzimas que causam a lise
sexuada. (destruição da membrana plasmática) das células da
● Intermediária: abriga o parasito na forma de larvas, mucosa intestinal.
forma assexuada. ● Inflamatório / hipersensibilizante: causam
● Hospedeiro paratênico ou transporte: hospedeiro processos inflamatórios. São acompanhados de
em que o parasito não sofre desenvolvimento mas edemas, inchaços...
permanece ali até que o hospedeiro definitivo o ingira. ● Imunodepressor: Abala o sistema imunológico do
● Obrigatório: necessita estar no hospedeiro para hospedeiro para a proliferação / desenvolvimento da
sobrevivência. doença..
● Facultativo: pode viver parasitando ou não. ● Tóxica- parasito elimina substâncias que são tóxicas
(quando não está parasitando é chamado de vida para o hospedeiro. (resíduos metabólicos do
livre). Ex: larvas que fazem a larvoterapia. parasitos)
● Errático ou ectópico: vive fora do seu habitat ● Mecânica- parasitos podem impedir o fluxo de
natural, não atingindo a fase adulta fora do seu alimento, bile ou absorção alimenta (provocar
hospedeiro natural. Ex: larva migrans cutânea. obstrução).
● Irritativa- produz irritação apenas com o contato
físico.
● Fototropismo negativo: não gosta de luz. Ex: Culex ● Traumatismo- parasito produz lesões no corpo do
● Fototropismo positivo: gostam de luz. Ex: Aedes. hospedeiro.
● Termotropismo positivo: influência atrativa pela .● Anóxia- Redução, carência do fluxo de oxigênio no
temperatura. Ex: piolho de cabeça organismo. Quando o parasito se alimenta de grande
● Termotropismo negativo: Influência negativa pela quantidade de hemácias
temperatura.

Epidemia
VETOR
É a ciência que estuda a distribuição de doenças ou Estar alojado em seu hospedeiro é necessário para
enfermidades, assim como seus determinantes (fator sua sobrevivência, pois só assim eles conseguem
de risco). absorver o que precisam.
Com isso, ocorre a promoção da saúde e prevenção
da doença. Ectoparasitas: não precisam estar alojados no corpo
do seu hospedeiro para sobreviverem; eles conseguem
DEFINIÇÕES EM EPIDEMIOLOGIA, se manter fora, mas estão em contato com o
● Fômite: qualquer objeto ou outros; que possa estar hospedeiro constantemente.
contaminado e consegue veicular determinada forma Os ectoparasitas são os insetos e aracnídeos e eles
parasitária . Ex: materiais clínicos . infestam os hospedeiro, não infectam. Eles podem
● Incidência: Quantidade de casos novos de uma transmitir agentes infecciosos, então, quem infecta é o
doença num determinado período de tempo agente etiológico.
● Prevalência: Número total de casos (novos e
antigos) de determinada doença que ocorreu em Estudo dos parasitas
período de tempo determinado O estudo dos parasitas é importante para conhecer as
● Zoonoses: infecções transmitidas em condições doenças produzidas e transmitidas por eles. Para
naturais entre outros animais e o homem. assim, poder manejar clinicamente os animais nos
- Antropozoonoses: quando é passada do diferentes contextos de assistências.
animal para o homem. Importante também para prevenção, diagnóstico e
- Zooantroponose: infecção primária ao transmissão produzidas e transmitidas pelos
homem que pode ser passada para o animal. ectoparasitos

Um bom protocolo de controle e manejo do animal,


DEFINIÇÕES EM PARASITOLOGIA consequentemente, trará um controle dos
● Agente etiológico: agente causador da doença. ectoparasitas, sem a necessidade de inseticidas e
● Agente vetor: o transmissor outros manejos agressivos.
● Profilaxia: medidas de prevenção de uma doença
● Infecção: acesso à algo contaminado gerando
infecção Objetivo do estudo: saber reconhecer, diagnosticar,
● Contaminação: objetos e outros contaminados tratar e prevenir as principais infestações parasitárias.
● Infestação: parasitos que vivem fora do corpo do
hospedeiro. Objetivo específico:
● Virulência: capacidade do parasito de provocar ● Relacionar dentro do ciclo dos parasitos de interesse
danos ao hospedeiro. médico veterinário quais os hospedeiros definitivos e
intermediários e sua importância na transmissão dos
Um processo de adaptação recíproca, de mesmos.
compatibilidade e de baixa virulência do parasitismo, ● Relacionar o ciclo biológico dos parasitos de
asseguram a sobrevivência de ambas as espécies. interesse médico veterinário com as injúrias
provocadas pelo hospedeiro.
Adaptações do parasita aos hospedeiro: ● Diagnosticar os parasitos estudados, tanto nos
● Morfológicas (degenerações, atrofias, hipertrofias): hospedeiros como no laboratório.
adaptações anatômicas. ● Relacionar os parasitos estudados com a sua
● Biológicas (capacidade reprodutiva, várias formas importância médico veterinário e/ou em higiene e
de reprodução, tropismos): adaptações saúde pública.
comportamentais.
Competências e habilidades
Tropismo é a aproximação ou afastamento em ● Estabelecer diagnóstico adequado frente às
relação à fonte de um estímulo. Tem o geotropismo, parasitoses e implementar planos preventivos e
termotropismo, quimiotropismo, tigmotropismo e terapêuticos.
fototropismo.
● Identificar e caracterizar cada parasito baseado nos
aspectos morfológicos e biológicos.
Endoparasitas: são parasitas que vivem no interior do
corpo do seu hospedeiro.
● Detectar aspectos endêmicos das parasitoses bem
como suas especificidades regionais.

● Correlacionar modificações fisiológicas com a ação


FILO ARTHROPODA
dos parasitos no organismo do hospedeiro.
Animais invertebrados que possuem pernas
articuladas
● Apresentar conduta ética ao coordenar e dialogar
com a equipe multiprofissional.

● Priorizar, através do diagnóstico, tratamento e


prevenção das parasitoses, o bem estar animal.

ANOTAÇÕES:
……………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….……
………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….…………
…….……………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….
……………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….……
………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….…………
…….……………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….
……………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….…… Chilopoda e Diplopoda: tem cabeça e tórax
………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….………… Insecta: cabeça, tórax e abdome
…….……………….……………….……………….……………….……………….……………….………………. Arachnida: cefalotórax e abdome
……………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….…… Crustacea: cefalotórax
………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….…………
…….……………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….
→ Classe Insecta
……………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….……
………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….…………
Os insetos são metazoários com simetria bilateral.
…….……………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….
Insetos são caracterizados por possuírem:
……………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….……
………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….…………
…….……………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….
……………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….……
………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….…………
…….……………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….
……………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….……
………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….…………
…….……………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….
……………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….……
………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….…………
…….……………….……………….……………….……………….……………………………….………………. ● Exoesqueleto formado por quitina que confere
……………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….…… grande resistência e evita a perda d´água. Em volta do
………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….………… exoesqueleto há uma camada de lipídios. E nele há
placas rígidas (escleritos). As partes moles do
…….……………….……………….……………….……………………………….……………….……………….
esqueleto (pleura) permite maior entrada de
……………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….……
substâncias químicas
………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….…………
…….……………….……………….……………………………….……………….……………….……………….
● Corpo dividido em 3 partes (cabeça, tórax e
……………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….……
abdome)
………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….…………
● 3 pares de patas articuladas
…….……………….……………………………….……………….……………….……………….……………….
● Olhos compostos: constituídos por milhares de
……………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….……
omatídeos.
● Um par de antenas que podem exercer uma ou Mutuca: Antena com 3 segmentos, sendo o último
mais funções sensoriais como; olfativos, gustativos terminador anéis.
táteis, termorreceptores e hidrorreceptores. Mosca: quando tem três segmentos e partindo do
último existe arista.
O padrão de organização do tagma é basicamente é
dividido em cabeça, tórax e abdômen O tórax tem funções essencialmente locomotoras, que
● Na cabeça encontra-se a maior parte dos órgãos trazerem as penas e as asas.
sensoriais de ingestão de alimentos e centro neuronal Mosca, mosquitos e mutucas tem protórax mesotórax
mais desenvolvido.
e metatórax.
● Tórax musculatura responsáveis pela locomoção
como patas e asas
Pernas: cada uma tem cinco artículos: coxa, trocânter,
● Abdômem abriga os órgãos digestivos e
fêmur, tíbia e tarso. Na extremidade distal da perna
reprodutivo.
encontra-se garras ou outras estruturas de fixação
(pulvilos, empórios ou aróleo).
Ecdise ou muda: troca do exoesqueleto que não
acompanha o crescimento do corpo do animal.
Ecdises e metamorfoses
metamorfose se refere a perda de características
Rompendo a camada de lipídios do parasito faz com adaptativas típicas de larva para adultos.
que ele sofra uma perda d'água, desidratação intensa,
● Ametábolos: quando há mudas mas os
fechando o trato respiratório, fazendo morrer
asfixiado. indivíduos permanecem semelhantes tanto jovens
quanto adultos.
● Paurometabolia: metamorfose incompleta.
Sua diversidade é desbalanceada e existem 4 grupos Jovens e adulto vivem no mesmo ambiente
megadiversos que correspondem a 81% dessa ● Hemimetábolos: após o ovo as
diversidade. São eles: . metamorfoses são incompletas havendo ninfas cujas
- Coleópteros (besouros) mudas terminam por produzir os adultos e se
- Himenópteros (abelhas, vespas e formigas) alimentam as mesmas coisas
- Dípteros (moscas) ● Holometábolos: têm metamorfose completa
como fase de ovo, larva, pupa e imago (adulto)
- Lepidópteros. (mariposas e borboleta)

Respiração:
É do tipo traqueal, onde no abdômen se encontra
aberturas (os espiráculos) que faz a passagem de ar
para traqueias.

Aparelho bucal:
Depende dos hábitos alimentares.. Eles podem ser
mastigadores, lambedores, sugadores maxilares ou
picadores...

ARTRÓPODES RELACIONADOS COM A PATOLOGIA


HUMANA E ANIMAL: INSECTA

A classe insecta são os artrópodes, com cabeça, tórax


e abdome diferenciais. Eles têm sexos separados e
desenvolvimento ovular com várias mudas (ecdises).
Das muitas ordens que existem as espécies que nos
interessam, entram-se apenas em 4:
● Diptera: moscas, mosquitos e mutucas.
● Siphonaptera: pulgas
Quando o inseto tem uma par de asa é díptero.
● Hemiptera: percevejos (barbeiros)
Mosquito: quando a antena é longa e tem vários
● Phthiraptera: piolhos (Anoplura, Ischnocera e
seguimentos .
Amblycera)
Dípteros Morfologia e biologia das moscas (Larva)
São insetos que apresentam um par de asas
funcionais e outros em balancins e as peças bucais
são do tipo picador-sugador e sugador (lambedor).
Em seu ciclo, apresentam metamorfose completas,
passando pelas fases de ovo, larva, pupa e adulto
O aparelho bucal (a), apresenta estruturas quitinizadas
(ciclo holometábolo). As larvas não tem pernas
em forma de gancho para raspar os alimentos. Tem
(ápodas)
ação traumática e enzimática no hospedeiro.
O último segmento é truncado e por vezes deprimido,
São subdivididos em duas subordem, Nematocera
trazendo as placas estigmáticas, com duas aberturas
(antenas com várias segmentos ou longas, ex:
espiraculares (para respiração) - esses espiráculos
mosquitos) e Brachycera (antenas curtas com poucos
sempre estão fora da lesão.
segmentos)

Ordem: Diptera
Filo: Arthropoda
Classe: Insecta
Ordem: Diptera
Subordem: Brachycera
Infraordem: Muscomorpha/Cyclorrhapha
Família: ------

As larvas que crescem em cadáveres permitem


calcular quanto tempo o cadáver ficou exposto à
➳ Família calliphoridae moscas, isto é, a data mínima provável da morte.
Podem também se criar em carcaças, fezes e lixos.
As moscas varejeiras tem porte médio, corpo robusto, Outras moscas só se alimentam de tecidos vivos,
cores metálicas brilhantes (azuis, verdes ou cúpulas) e sendo os verdadeiros parasitos, na fase juvenal. Elas
aparelho bucal lambedor. causam as miíases e abandonam seus hospedeiros
para a pupa.
Importância ecológica
● Suas larvas apresentam papel ecológico pois são Gêneros:
decompositores de matéria orgânica, exercendo um 1. Chrysomya: C. albiceps, C. megacephala e C.
destacável papel na ciclagem de nutrientes putoria
● Adultos (algumas espécies) atuam como 2. Cochliomyia:C. Macellaria e C. Hominivorax
polinizadores 3. Phaenicia ou Cicilia
● Grande capacidade de dispersão, habilidade de

localizar recursos efêmeros a grande distância (ex:


feridas) e diversificação do hábito alimentar. … Chrysomya megacephala ……. ..
● Presente em vários lugares, se adapta facilmente ao
Importância médico sanitária
ambiente.
● Larvas de várias espécies causadoras de miíases no
● Coloração verde azulado, metálica.
homem e em animais domésticos
● Vinculador de agentes patogênicos (adultas) e
● Várias espécies com alto índice de sinantropia
causadores de miíases ulcerosas ou traumática, e
(edificações, construções, resíduos, animais)
cavitárias (larvas).
Adultos de várias espécies veiculadores de agentes
patogênicos
- C. macellaria são necrobiontófagas,
alimenta-se sobre cadáveres e animais
mortos, sendo de interesse para medicina lega
( utilização em larvoterapia).

Para saber se é macho ou fêmea deve observar o


espaço ente os olhos. Muito próximo é masculino e
separados é feminina.

As larvas de Cochliomyia Hominivorax (mosca da


Adulto da mosca libera a saliva através do aparelho
bicheira) têm dois traços no final do corpo, é a
bucal em cima do local que irá comer, liquefaz suga o
traqueia, por onde ocorre a respiração.
alimento. Ela pode transmitir agentes patogênicos até
mesmo grudados em seu corpo.

… Gênero Cochliomyia ……………………………… …...


São moscas de porte médio corpo curto robusto,
cores metálicas brilhantes. No géneros cochliomyia
estão C. Hominivorax e C. Macellaria.

- C. hominivorax conhecida como MOSCA DA


BICHEIRA, é parasito obrigatório na fase
larvária e produtoras de miíases. Os adultos
apresentam aparelho bucal do tipo lambedor,
alimentando-se de matéria orgânica animal.
Miíases primárias Tratamento
Principal medida: manter limpa e isoladas as feridas
do animais.
Remoção da larva: larvas lesões com solução
fisiológica com 10% de clorofórmio. Em seguida
remover larvas mecanicamente
Nitenpyram (Capstar) : cães
Ivermectina
Na cavidade oral: remover os dentes estragados e
limpar os alvéolos dentários
Repelentes: óleo de mamona, fórmulas comerciais
conteúdo cresóis ou alcatrão como o Lepecid

Outros métodos: utilização de iscas.

Miíases
“é uma infestação de vertebrados vivos por larva de ……………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….……
dípteros, que se alimentam dos tecidos ou mortos do …………………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….
hospedeiro (em certo período), de suas substâncias ……………….……………….…………………….……………….……………….……………….……………….
líquidas, ou do alimento por ele ingerido.” ……………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….……
………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….…………
Classificação: …….……………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….
Clínica: localização anatômica ……………….……………….……………….……………….……………….………………………….……………
- Cutânea: furunculosas, rasteira, ulcerosas ou ….……………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….…
traumáticas ………………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….…
- Cavitárias: narinas e outros locais... …………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….………
- Orgânicas ……….……………….……………….……………….……………….……………….……………….……………
….……………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….…
Etiológica: …………….……………….……………….………………………….……………….……………….………………
- Pseudomiíases: ingere mas não dá danos ao .……………….……………….……………….……………….……………….…………………….……………….
corpo, é eliminadas ainda vivas ……………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….……
- Miíases semi específicas ou facultativa ………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….…………
secundárias (necrobiontófagas): se alimentam …….……………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….
de tecidos necróticos do hospedeiro ……………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….……
- Miíases específicas, obrigatória ou primária ………….………………………….……………….……………….……………….……………….……………….
(biontófagas): Se alimentam de tecidos vivos ……………….……………….……………….…………………….……………….……………….……………….
……………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….……
Principais espécie: ………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….…………
● Cochliomyia hominivorax: miíase primária ulcerosas
…….……………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….
● Cochliomyia macellaria: mais secundária ulcerosa
……………….……………….……………….……………….……………….……………….………………………
● Phaenicia Eximia, Ph. Cuprina, Ph. Sericata: miíases
….……………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….…
secundárias ulcerosas …………….…………………….……………….……………….……………….……………….……………….…
● Chrysomya megacephala: miíase secundária
…………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….………
ulcerosa ……….……………….……………….……………….……………….……………….……………….……………
● Chrysomya Albiceps: miíase secundaria ulcerosa
….……………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….…
● Chrysomya putoria: miíase secundária ulcerosa
…………….……………….……………….……………….………………………….……………….………………
(presentes em aviários) .……………….……………….……………….……………….……………….……………….…………………….
……………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….……
………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….…………
…….…………….……………….……………….……………….……………….……………….…………….……
ANOTAÇÕES: ………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….…………
……………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….…… …….……………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….
………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….………… ……………….……………………………….……………….……………….……………….……………….………
…….……………….……………….……………….……………….……………….……………….………………. ……….……………….……………….……………….……………….……………….……………….……………
……………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….…… ….……………….……………….……….……….……………….……………….……………….……………….…
………….…………………….……………….……………….……………….……………….……………….…… …………….……………….……………….……………….…………….……………….……………….…………
………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….………… …….……………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….
…….……………….……………….……………….……………….……………….……………….………………. ……………….……………….……………….……………….……………….……………….………………………
……………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….…… ……………….……………….……………….……………….……………….……………….…………….………
………….……………….……………….……………….………………………….……………….………………. ……….……………….……………….……………….……………….……………….……………….……………
……………….……………….……………….……………….……………….……………….……………………. ….……………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….…
……………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….…… …………….……………………………….……………….……………….……………….……………….…………
………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….………… …….……………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….
…….……………….……………….……………….……………….……………….……………….………………. ……………….……………….……….……….……………….……………….……………….……………….……
……………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….…… ………….……………….……………….……………….…………….……………….……………….……………
………….……………….………………………….……………….……………….……………….………………. ….……………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….…
……………….……………….……………….……………….…………………….……………….………………. …………….……………….……………….……………….……………….……………….…………………………
……………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….…… ……………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….……
………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….…………
…….……………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….
Vetores dos ovos de Dermatobia Hominis: Musca
➳ Família OESTRIDAE domestica, Culex (pernilongo), Família sarcophagidae,
Haematobia irritans, Stomoxys calcitrans.
Vive na pele do ser vivo, sua miíase é furuncular
primária. Conhecida como mosca do Berne. Patologia e tratamento
Ao penetrar, as larvas podem produzir sensação de
picada o prurido, que soem passar despercebidos.
Em torno delas, surge inflamação e a formação de
uma cápsula fibrosa.
Externamente a lesão parece um furúnculo em cujo
vértice há pequeno orifício, com a lupa, pode-se ver a
placa espículas.
Cada lesão corresponde a uma larva, podendo haver
uma ou mais.

Essa mosca não entra em contato direto no Além da tumoração local, os hospedeiros apresentam
hospedeiro da larva dela, ela põe em insetos dores águas, como ferroadas, es entre os movimentos
(geralmente hematófagos ou lambedores), assim, da larva.
esses insetos quando vão ao corpo do animal, e
depositam as larvas. O diagnóstico é clínico e não oferece dificuldades. O
tratamento é feito pela retirada da larva.
… Dermatobia hominis e o Berne ...
Um método prático consiste em aplicar uma faixa de
esparadrapo sobre a região. Procurando respirar, a
larva sai, aderida ao esparadrapo. Em alguns casos,
pode ser necessária a extração cirúrgica mediante
prévia anestesia local

Controle:
Pour-orr: organofosforados (triclorfon)
Administração de Ivermectina e Closantel
Controle de vetores

ANOTAÇÕES:
As peças bucais de Dermatobia são atrofiadas, pois o
……………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….……
inseto adulto não se alimenta durante sua existência.
………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….…………
Para a desova a fêmea (A) procura agarrar um inseto
…….……………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….
zoófilo e, em pleno voo, nele cola seus ovos (B).
……………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….……
Após uma semana, quando o inseto vetor pousar ou
………….…………………….……………….……………….……………….……………….……………….……
for alimentar-se sobre um animal ou uma pessoa, as
………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….…………
larvas levantam o opérculo do ovo e passam para a
…….……………….……………….……………….…………….……………….……………….……………….…
pele, onde penetram (C) em cerca de 1 hora.
…………….……………….…………….……………….……………….……………….……………….…………
…….……………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….
O BERNE é uma dermatite parasitária devida as larvas
……………….……………….……………….……………….……………………………….……………….………
da mosca e frequente em hortos florestais e
……….……………….……………….……………….……………….……………….……………….……………
plantações de eucaliptos. A larva perfura a pele
….……………….……………….……………….……………….……………….……….……….……………….…
instalando-se com os espiráculos posteriores,
…………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….………
aflorando a superfície cutânea, para respirar.
…….……………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….
……………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….……
Pelo extremo anterior, provido de 2 ganchos,
………….……………….……………………………………….……………….……………….……………….……
alimenta-se e cresce. Em seguida, faz suas muda
………….……………….…………….……………….……………….……………….……………….……………
durante o período larvário que dura 7 a 40 dias. Ao fim
….……………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….…
desse tempo, abandona o hospedeiro para pupar.
…………….……………….……………….……………….……………………………….……………….…………
➳ FAMÍLIA ostreidae
Sua superfície ventral contém espinhos (para irritar a
mucosa e produzir muco que vai servir de alimento).
Superfície dorsal com série de faixas escuras
transversais
Larvas que produzem miíases cavitárias em ovinos
São larvíparas e não ovíparos

….. Oestrus - ovis …………………………………………………….


Danos:
moscas que esguicham as larvas (entre 20-25)
Os animais ficam excitados, irritados, sacodem a
cabeça, espirram, esfregam as narinas nos solos e
As larvas irritam a mucosa nasal, provocando uma permanecem aglomerados para tentar se proteger .
inflamação e produção de muco (para se
alimentar).
O parasito é benigno mas a ação dos ganchos e
Podem chegar aos pulmões, causando pneumonia e espinhos larvais, concomitante com a liberação de
óbito (afeta o sistema respiratório). Além disso, toxinas leva um processo inflamatório das
podem atingir o cérebro e causar problemas membranas nasais com secreção de muco e até
neurológicos. sangramento.
Eles ficam com dificuldade respiratória,
inapetência e emaciação (perda do tecido
muscular) e ficam enfraquecidos.

Tratamento
● Injeta nas narinas cresol saponificadas
●Parafina líquida e tetracloroetileno ou bissulfeto de
carbono
● Neguvon ou pulverização (repelentes)
● Ivermectina e closantel

Tem abdome preto com pilosidades acinzentadas com


padrão irregular, asas com nervuras amarelas e
cabeça achatada amarela com depressões
arredondadas entre os olhos. Seu mesotórax revestido ANOTAÇÕES:
de pelos e seu aparelho bucal é atrofiado. ……………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….……
………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….…………
Ciclo biológico: …….……………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….
● A fêmea esguicha as larvas na cavidade e seu ……………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….……
tempo de desenvolvimento dentro leva de 2 semanas ………….…………………….……………….……………….……………….……………….……………….……
a 9 meses. ………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….…………
●Depois de passar por l1 e l2, na L3 a partir dos …….……………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….
movimentos que elas provocam, vão ser eliminadas.
……………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….……
● No solo vão se enterrar e desenvolver uma pupa, ………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….…………
da pupa nasce o adulto e recomeça o ciclo
…….……………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….
novamente
……………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….……
………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….…………
…….……………….………………….……………….……………….……………….……………….……………
….…………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….……
………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….…………
…….……………….……………….……………………………….……………….……………….……………….
……………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….……
………….……………….……………….……………….……….……….……………….……………….…………
…….……………….……………….……………….……………….……………….…………….……………….…
…………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….………
……….……………….……………….……………….……………….……………….……………….……………
As larvas localizam se na passagem nasal. São ….……………………………………….……………….……………….……………….……………….……………
brancas, amarelas e castanhas conforme o ….…………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….……
desenvolvimento.
………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….…………
● Logo, ela abandona as fezes, vai para o solo, realiza
a pupa e dá origem aos adultos.

família GASTEROPHILIDAE
Larvas que produzem miíases orgânicas (presente
em órgãos internos- estômago e duodeno) em
equídeos. Causam inflamação e ulcerações

Gasterophilus intestinalis , Gasterophilus nasalis e


Gasterophilus Haemorrhoidalis ……… ………… ……….

Intestinalis: põe ovo nas patas anteriores


Nasalis e Haemorrhoidalis: põe ovos nos lábios
inferior

Profilaxia e Tratamento:
● G. Intestinalis e Nasalis podem instalar na traqueia
● Repelentes
causando infecções, asfixias, obstrução do piloro.
● Lavar as pernas com toalha e água morna
●G. Haernorrhoidalis pode se fixar no reto provocando
uma retenção de fezes e prolapso retal. ● Aparar os pelos da ganache
Além disso, a L1 causa escavação da gengiva e ● Lavar as paredes das estrebarias com água a 50ºC
língua podendo gerar bolsa de pus, afrouxamento ● Triclorfon e diclorvos
dos dente e perda de apetite. ● Ivermectina
● Moxidectina

Cyclorrhapha
Famílias importantes:
● Muscidae
● Calliphoridae
● Sarcophagidae
● Oestridae
● Gasterophilidae
As L3 são eliminadas nas fezes dos animais, elas têm
coloração vermelha e corpo espinhoso, o que faz uma
fácil percepção. Parece uma abelha.
Seu corpo é espinhoso para fixação da larva. Ela se
alimenta de capim digerido e semidigerido ➳ FAMÍLIA MUSCIDAE
Seu abdome é telescopado para aumentar a
mobilidade na posta de ovos
● Tamanho médio, corpo glabro ou com cerdas, cores
foscas.
Ela irrita o animal e faz com que ele galope (coice no ● São vinculadoras de patógenos e transmissão de
ar) e que os animais ficam em posição lateral um ao verminoses
outro. Assim, evitando o contato com a mosca.
● Hábitos alimentares distintos, há moscas não
Ação irritativa, traumática e espoliadora picadoras (moscas domésticas) e moscas picadores
(stomoxys e haematobia irritans). Estas 3 espécies
Ciclo biológico: também são veiculadoras dos ovos da mosca do
berne
● Ovo é depositado e deglutido até o estômago
(algumas migram para o duodeno).
● A Ll3 vai para o Intestino grosso e é eliminada Ciclo
pelas fezes. 1. Fêmeas depositam os ovos e decolagem L1,
L2, L3
2. L3 vai para superfície e dá a pupa Transmissão de patógenos, sua picada abre entrada
3. Da pupa surge o adulto para moscas das bicheiras. veiculadoras de vermes e
ovos da mosca do berne.
● Apta em várias condições ecológicas
MUSCA DOMESTICA … ………. ●Espécie hemissintroíca (possui media capacidade de
se dispersar em áreas antrópicas) e sim bovina
Cinza escura, cabeça com faixa preta mediana, dorsal
(presente onde tem bovinos)
do tórax há 4 linhas escuras longitudinais, atenas e
olhos avermelhados e abdome castanho claro. ●Hospedeira intermediária do nematódeo habronema
microstoma(ferida de verão), além de poder transmitir
● Seus espiráculos parecem rins, tem três aberturas
AIE.
em forma de M
● Presente também na orelha do cão
●Presente em locais insalubres e em estábulos,
matadouros, locais de ordenhas e mercados
● Hospedeira intermediária do habronema megastoma Sua larva se desenvolve em matéria orgânica vegetal
(ferida de verão) em decomposição (ex: cama dos animais, palhas,
fenos), esterco de aves, estábulos e em fases finais na
decomposição de lixo.
Ações sobre o hospedeiro:
Picada dolorosas, causam estresse pois são moscas
ativas. Em uma grande infestação ocorre perda de
sangue e estresse elevado
Causa uma espoliação, irritação, decréscimo de
Durante a alimentação sua saliva é lançada sobre os peso corporal e produtividade de leite, ocorre até
materiais sólidos para dissolvê los e permitir que mesmo a morte do animal.
sejam aspirados
● Hábitos diurnos, sempre querendo lugares quentes
e iluminados Controle:

● Vinculam agente patogênicos até mesmo pelas ● Não amontoar matéria vegetal em decomposição
pernas. ●Remoção de resíduos alimentares úmidos dos
● Atraídas pelo lixo e esterco estábulos
● Aplicar inseticidas nos locais de pouso

Combate: ● Retirar/incinerar a cama dos animais com


frequência
● Destino adequado do lixo e dejetos humanos/
animais. O lixo deve ser incinerado ou enterrado para ● Cuidado com as palhas usadas em plantações
que a afermentação mat as larvas. ● Cuidado com o manejo de fezes do animal
●Usar inseticidas de efeito imediato para destruir as ● Controle biológico através de vespas
moscas.
● Usar vespas (controle biológico) HAEMATOBIA IRRITANS (Mosca do chifre) … ……….

… STOMOXYS CALCITRANS (mosca dos estábulo) …… …….

É hematófaga (ataca principalmente bovinos e


equinos).
●Peças bucais picadores, abdômen acinzentado com
manchas escuras
● Espiráculos com 3 aberturas com letra S
Pousa com a cabeça para cima, em direção ao sol

São hematófagas, irrita muito o animal em períodos


de manhã/tarde/noite com infestação média de 500
moscas por animal.
● Ovos depositados em fezes recém emitidas
● Perda de peso do animal
●Só abandonam o animal para acasalar e depositar
ovos
Hematofagos intermitendes
➳ família SARCOPHAGIDAE

● Pousa com a cabeça pra baixo


● Acumala mais em pelagem escuras
●Preferência em animais machos relacionada a
Espécie de tamanho médio, tem espinhos, cor
atividade de glândulas sebáceas.
uniforme cinzenta com três faixas negras no mesonoto
● Cor negra com tons cinzas
●Insetos adultos alimentam se de fezes, carne morta e
● Espiráculos com aberturas sem formatos definidos suco de frutas.
●Fêmeas larvíparas depositam onde haja matéria
Em áreas mais quentes elas ficam nas regiões ventrais
orgânica em decomposição ou deveres.
e quando ocorre uma queda de temperatura ficam
dorsalmente

Controle:
● Utilizar besouro (rola bosta)
● Aplicar inseticida organofosforado derramando na
linha da superfície dorsal
● Aplicar piretróides ou usar brincos com estes
inseticidas

ANOTAÇÕES:
……………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….……
………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….…………
…….……………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….
……………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….…… Produz miíases secundárias, pseudomiíases, larvas
………….…………………….……………….……………….……………….……………….……………….…… predadoras (que pedram outras larvas de outras
espécies), veiculação de patógenos.
………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….…………
…….……………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….
……………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….……
………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….………… ANOTAÇÕES:
…….……………….……………….……………….……………….……………….……………….………………. ……………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….……
……………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….…… ………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….…………
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…….……………….……………….………….……………….……………….……………….……………….…… …….……………….……………….……………….……………….……………….……………….…………
LARVOTERAPIA Família Hippoboscidae
● Cabeça e tórax achatados, tarso com garras.
Utilização da larva de mosca para desbridar
● Cabeça pequena e intimamente justaposta ao
feridas necróticas.
pró-tórax
Essa ultlização induz a miasses secundária (larvas ● Atena com 3 seguimentos e olhos vestigiais ou
nefrobioncróagas) ausentes.
● Aparelho bucal para baixo para a fixação e

Deve conhecer o paciente para realização do perfuração para alimentação


procedimento pois as mesmas produzem aonio e há ● As fêmeas são vivíparas, retém a larva no oviduto

pessoas que são refratárias. Além disso, depende da até o estágio em que a larva está apta para pupar.
lesão e da parte o corpo. Ex: em locais que há vasos ● São parasitas permanentes ou permanecem com

calibrosos e em áreas sensíveis não é recomendado maior parte do seu ciclo biológico

Indicações: Infecções que não respondem à MELOPHAGUS OVINUS … .


antibioterapia. Ex: abcessos, queimaduras, gangrena,
úlceras, osteomielites, feridas em pé de diabéticos,
entre outros…

● Macho e fêmeas hematófagos


Mecanismo: ● Mosca picadoras parecidas com carrapatos.
● Abdome não segmentado
● Desbridam feridas necróticas, liquefazendo e
● Fototropismo negativo
removendo tecido necrosado (produzem protease que
● Adultos são ectoparasitas e alimentam-se de sangue
removem o cálice)
de ovelhas e cabras
●Produzem antimicrobianos e se alimentam de ● Fazem a pupa nos pelos ou lãs o animal
bactérias
● Estimulam a cicatrização e o crescimento do tecido.

Procedimento
● Utilizar um kit
● L1 estéreis inoculadas na ferida
● Remover L3 (42-71 horas)

Danos ao hospedeiro: anemia, inquietação,


…….……………….……………….……………….……………….……………….……………….………………. emaciação, inapetência, intenso prurido. Transmitem o
……………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….…… protozoário Trypanosoma melophagium
………….……………….……………………………….……………….……………….……………….……………
Tratamento: Tosquia da lã, ivermectina e piretróides
….……………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….…
(inseticidas)
…………….……………….……………….……….……….……………….……………….……………….………
……….……………….……………….……………….……………….……………….……………….…………… As fezes do parasito mancha as lãs de forma definitiva,
….……………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….… diminuindo seu valor comercial.
…………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….………
……….……………….……………….……………….……………….……………….……………….……………
….……………….……………….……………….……………….…………………………………………….……
PSEUDOLYNCHIA CANARIENSIS … .
Subordem Tabanomorpha
Família Tabanidae - mutucas … .
● Tamanho de médio à grande
● Fêmeas hematófagas
● Transmissão mecânica de doenças para outros

animais, ex: AIE, Trypanosoma equinum (protozoário,


agente do mal de cadeiras) e Trypanosoma Evansi
● Hospedeiro intermediário Loa loa na África

● Presente maior em período de verão

Têm sua picada dolorosa e sua saliva possui


anticoagulante
Mudam frequentemente de ponto de sucção, em cada
local abandonado escorre um filete de sangue.

Machos são fitófagos, ou seja, se alimentam de


néctar e seiva, fazem polinização porém podem levar
doenças à plantas.

Morfologia

● Cor marrom
● Ocelos ausentes
● Dois primeiros pares de perna menor que o terceiro.

● Picadora, cabeça esférica

● É bem distribuída e ataca pombos e aves silvestres.

● Fêmeas são larvíparas, elas põem a larva L3 nos

ninhos e não nas aves.

Danos: anemia, irritação, mortalidade de pombos


jovens. Transmitem o protozoário Haemoproteus
Columbae.

Tratamento: Deve-se fazer a remoção das moscas e ● Cabeça mais larga que o tórax, corpo sem cerdas.
inspeção periódica para averiguação de reinfestação. ● Coloração castanho acinzentado e preto, algumas
O repelente tem pouca eficácia. manchas amarelas
Aversão de piretróides, organofosfato e PDT em talco. ● Olhos grandes e em algumas espécies

incandescentes
Controle: não permitir o acesso a aves de vida livre ● Antenas com 3 artículos, sendo o último anelado

aos criadouros e aves. ● Aparelho bucal do tipo picador sugador

● Asas com ou sem manchas

● Abdômen com 7 segmentos

ANOTAÇÕES:
É considerada praga dos animais domésticos e
…………..…………..…………..…………..…………..…………..……… humanos, são mais ativos nos dias quentes e atacam
…..…………..…………..…………..…………..…………..…………..…… mais bovinos de coloração preta.
……..…………..…………..…………..…………..…………..…………..… Ovos são depositados em ambientes aquáticos ou
………..…………..…………..…………..…………..…………..………….. semiaquáticos
…………..…………..…………..…………..…………..…………..……… Larvas predadoras de larvas de alguns artrópodes,
…..…………..…………..…………..…………..…………..…………..…… moluscos e anelídeos
……..…………..…………..…………..…………..…………..…………..… Há 3 subfamílias: Pangoninae (espécie: fidena),
………..…………..…………..…………..…………..…………..………….. Chrysopsinae (espécie: chrysops) e Tabanidae
(tabanus)
…………..…………..…………..…………..…………..…………...………
● Fidena: Grandes, escuras, antenas curtas, aparelho
bucal longo
● Chrysops: pequenas, asas manchadas amarela e
SUBORDEM NEMATOCERA
preta, aparelho bucal curto
● Antenas longas
● Tabanus: média, asas claras com pequenas
● Larvas com cabeça bem desenvolvida
manchas, antenas curtas
● Pupa nua, nascimento dos adultos através de fenda

dorsal em forma de T
Controle:
● Aparelho bucal picador sugador
● Evitar acesso de animais em áreas sombreadas e
● Asas manchadas (as vezes)
com coleções de água
● Reúne importantes vetores de doenças infecciosas
● Limpeza dos cursos d’água e drenagem de campos
e parasitárias
alagadiços
● Todas as fêmeas são hematófagas
● Aplicações de repelentes

● Psychodidae: mosquito palha, transmite


ANOTAÇÕES:
leishmanioses (espécie: Lutzomyia)
…………..…………..…………..…………..…………..…………..……… ●Simulídeos: borrachudos, vetor de onchocerca
…..…………..…………..…………..…………..…………..…………..…… volvulus e onchocerca cervicalis (espécie: simulium)
Ceratopogonidae: mosquito pólvora ou maruins:
……..…………..…………..…………..…………..…………..…………..… ●

doenças da língua azul


………..…………..…………..…………..…………..…………..………….. ● Culicidae: pernilongos, vetores de malárias, dengue,

dirofilariose, elefantíase (espécie: anopheles,


…………..…………..…………..…………..…………..…………..……… aedes,culex)
…..…………..…………..…………..…………..…………..…………..……
Família Simuliidae … …
……..…………..…………..…………..…………..…………..…………..…
………..…………..…………..…………..…………..…………..…………..
…………..…………..…………..…………..…………..…………...………
…..…………..…………..…………..…………..…………..…………..……
……..…………..…………..…………..…………..…………..…………..…
………..…………..…………..…………..…………..…………..…………..
…………..…………..…………..…………..…………..…………...………
…..…………..…………..…………..…………..…………..…………..……
……..…………..…………..…………..…………..…………..…………..…
………..…………..…………..…………..…………..…………..…………..
…………..…………..…………..…………..…………..…………...……… ● Parecem pequenas moscas
São hematófagos e transmitem a oncocercose nas
…..…………..…………..…………..…………..…………..…………..…… ●

américas e na áfrica.
……..…………..…………..…………..…………..…………..…………..… ● Asas com nervuras frágeis

● Cor escura
………..…………..…………..…………..…………..…………..………….. ● Aparelho picador sugador

…………..…………..…………..…………..…………..…………...……… ● Antena curta

● Probóscide curta e poderosa


…..…………..…………..…………..…………..…………..…………..…… ● Causa dor e prurido

……..…………..…………..…………..…………..…………..…………..… ● picam em horas claras do dia

………..…………..…………..…………..…………..…………..………….. Os ovos são postos sob vegetação que será


…………..…………..…………..…………..…………..…………...……… submersa pela água de curso rápida ou sub pedras
molhadas
…..…………..…………..…………..…………..…………..…………..……
……..…………..…………..…………..…………..…………..…………..… ● Larvas aquáticas que possuem antenas e escovas
bucais
………..…………..…………..…………..…………..…………..………….. ● Após 2-3 semanas elas tecem um casulo aberto e se

…………..…………..…………..…………..…………..…………...……… transformam em pupa. Fazem sua fase larvária até L7.

Controle:
● Aplicação de inseticidas como temófos, permetrina Família Ceratopogonidae ……… N ……..
ou carbosulfan
● Controle biológico com aplicações de culturas de

Bacillus Thuringiensis, está bactérias produz uma


proteína tóxica para os dípteros por vías digestivas.

ANOTAÇÕES
…..…………..…………..…………..…………..…………..…………..……
……..…………..…………..…………..…………..…………..…………..…
………..…………..…………..…………..…………..…………..…………..
Mosquito pólvora
…………..…………..…………..…………..…………..…………...……… ●

● Insetos pequenos, são conhecidos como maruins


…..…………..…………..…………..…………..…………..…………..…… também
● Atacam no fim da tarde/início da noite, atacam em
……..…………..…………..…………..…………..…………..…………..… grupos
………..…………..…………..…………..…………..…………..………….. ● Aparelho bucal curto/robusto

● Asas com manchas


…………..…………..…………..…………..…………..…………...……… ● Antenas longas

…..…………..…………..…………..…………..…………..…………..…… ● Suga a região inferior dos corpos

● Palpos longos
……..…………..…………..…………..…………..…………..…………..… ● Asas superpostas quando em repouso.

………..…………..…………..…………..…………..…………..………….. ● Abdome alongado, diferente do borrachudo

● Picadas intensas e dolorosas, com sensação de


…………..…………..…………..…………..…………..…………...……… ardência. Gra lesões cutâneas de caráter urticante,
…..…………..…………..…………..…………..…………..…………..…… eczematoso ou tuberculóide.
● Fêmeas hematofagas e transmitem filária.
……..…………..…………..…………..…………..…………..…………..… ● Podem transmitir Onchocerca cervicalis para

………..…………..…………..…………..…………..…………..………….. equídeos e asininos (verme com ligamento cervical)


que pode produzir fístulas e alopecia na região
…………..…………..…………..…………..…………..…………...……… cervical e a opacificação do globo ocular.
…..…………..…………..…………..…………..…………..…………..…… Transmitem também a doença da língua azul em
ovinos, causa pelo Orbivirus.
……..…………..…………..…………..…………..…………..…………..… Além disso transmissão da virose oropouche para
………..…………..…………..…………..…………..…………..………….. humanas na amazônia
● Ovos postos em centenas e são envolvidos por uma
…………..…………..…………..…………..…………..…………...……… massa gelatinosa.
…..…………..…………..…………..…………..…………..…………..……
Ciclo: as larvas são vermiformes e muito móveis, elas
……..…………..…………..…………..…………..…………..…………..… acabam por enterrar-se para pupa. O ciclo completos
………..…………..…………..…………..…………..…………..………….. dura dua semanas em função da temperatura
As larvas duram até L4
…………..…………..…………..…………..…………..…………...………
…..…………..…………..…………..…………..…………..…………..…… Controle: utilização de bacilos e drenagem de áreas
úmidas, aplicação de repelentes e inseticidas
……..…………..…………..…………..…………..…………..…………..…
………..…………..…………..…………..…………..…………..…………..
Família Psychodidae …………… …..
…………..…………..…………..…………..…………..…………...………
…..…………..…………..…………..…………..…………..…………..……
……..…………..…………..…………..…………..…………..…………..…
………..…………..…………..…………..…………..…………..…………..
…………..…………..…………..…………..…………..…………...………
…..…………..…………..…………..…………..…………..…………..……
……..…………..…………..…………..…………..…………..…………..…
………..…………..…………..…………..…………..…………..…………..
● Corpo com pelos finos e pequeno ● Voos curtos e silenciosos, semelhantes a saltos
● Cabeça formando ângulo de 90º com eixo do tórax
● Asas com posição semi ereta Transmissão de leish é de caráter periódico pois com
● Pernas longas e delgadas regimes de chuvas o inseto não é ativo.
● Formas imaturas encontradas em solo úmido.

● Fêmea transmissor da leishmaniose

● Se criam em fezes de aves, cães, suínos, terrenos

baldios com despejo e matéria orgânica, lixões...

Ovos: ligeiramente recurvados e esbranquiçadas.


Encontrados em solos rico de matéria orgânica e
úmidos.
Larvas: corpo escurecido, cabeça bem delgada, três
segmentos torácicos e nove abdominais.
Pupas: composta por cefalotórax e um abdome de
nove segmentos.

Ciclo biológico: Lutzomyia intermedia: encontrada da paraíba até o


paraguai e argentina. Principal vetora do sudeste
Tem hábitos semi-domésticos invadindo casas e os
abrigos de animais. Transmite Leishmaniose
tegumentar cutânea pela leishmania infantum.

Lutzomyia longipalpis: Transmite a Leishmaniose


visceral causada pela Leish brasiliens
● Machos e fêmeas se alimentam de carboidrato
(fitófagos). Quando parasitada pela leishmania
aumenta Controle: inseticidas de ação residual, aplicados na
● Hematofagismo: reações alérgicas e picadas casas e anexos, poda de arvores, remoção de restos
dolorosas e transmissão de doenças. Transmitirem de vegetais, não construção das casas dos animais
doenças viróticas (febre dos três dias), bacterianas perto de lugares úmidos, recolhimento das fezes de
(febre oroya ou doença de Carrion ou Verruga aves.
peruana), protozoários (leishmania spp)

Leishmaniose Cutânea
Hemoglobina do sangue: a fêmea necessita para Também chamada de leishmaniose cutâneo-mucosa,
amadurecer sexualmente e produzir a cápsula dos espundia, úlcera de bauru ou ferida brava.
ovos. ● Os parasitos são inoculados pelo flebotimineos e

fagocitados por macrofogos de pele (histocitos)


transformam-se em amastigotas e permanecem no
Flebotomíneos interior dos vacúolos. Eles são refratarios à digestão
● Antenas longas: 16 artículos pelos macrofagos.
● Cabeça pequena e alongada fortemente refletida ● No individ não-mune, as lesões iniciais são do tipo
pra baix pápulo-vesicular, por vezes com linfangite e adenite
● Aparelho bucal picador-sugador curto satélite.
● Asas são lanceoladas coberta de peles com veias

atingindo sua margem. Multiplicação dos macrofagos a nivel de derme ferindo


● Asas em pé até em repouso a epiderme.
● Transmitem leishmanioses cutâneas e viscerais pela

Lutzomyia
● Femeas hematófags mas também se alimentam de Leishmaniose Visceral
sucos vegetais como os machos. Leishamnia vai se viscerar e multiplicar-se nos
● A fecundação pode dar-se antes ou depois de u m macrofagos dos orgãos internos e danificar o tecido
repasto sanguíneo. dos indivíduos.
Para amadurecerem os folículos ovarianos e requerem ● Os cães são os principais reservatórios da doença.
ao mesmo um repasto de sangue. Os mesmos apresentam unhas longas, diarréia e
● Atividade crepuscular ou noturna. caquexia.
● Durante o dia ficam abrigados em lugares frescos

como os ocos de árvores, bambus, tocas de animais, ANOTAÇÕES


galinheiros, currais, depósitos de material, etc…
…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..… Família Culicidae …… ………
● Sem ocelos
..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..….. ● Antena com 15 a 16 segmentos

…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..… ● Pernas longas

● Conhecidos como mosquitos


..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..….. ● Fêmeas hematófagas e machos fitófagos

…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..… ● Fêmeas colocam seus ovos em lugares úmidos ou

aquáticos.
..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..….. ● Há 4 estágios larvais e um estádio pupal, ambos

…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..… aquáticos.
● Há 3 subfamílias: Anophelinae, Culicinae e
…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..… Toxorhyncinae
..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..….. ● Transmitem dirofilariose

…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..… Alimentação: machos e fêmeas de sucos vegetais


..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..….. ricos em carboidratos necessários para o
metabolismo energético, porém as fêmeas também
…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..… são hematófagas pois dependem do sangue para que
..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..….. ocorra o processo de maturação dos ovos.

…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..… Postura: Os Anopheles fazem a postura em grandes


…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..… coleções de água parada, ou com leve correnteza ou
em água colhidas de bromélias. Ovos não são
..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..….. resistentes à dessecação. São postos isoladamente na
…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..… superfície da água e apresentam flutuadores laterais

..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..….. Os Aedes realizam a postura na superfície de paredes


…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..… de recipientes que contenham água limpa, como em
barris, potes, vasos… Ovos postos isoladamente mas
..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..….. não apresentam flutuadores.
…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…
Do Culex são colocados em posição vertical, formando
…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..… uma jangada capazes de flutuar.
..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..
…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..… Larvas: encontradas na água ainda que possam viver
..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..….. em um ambiente úmido. Há 4 estágios larvais e elas se
alimentam de microorganismos e pequenos
…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..… invertebrados que fazem parte do zooplâncton.
..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..
…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..… ANOPHELINE
…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..… ● Adultos com escamas abundante

● Probóscida bem desenvolvida e pelos retos


..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..….. ● Olhos grandes

…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..… ● Antenas plumosas nos machos

● Ovos providos de flutuadores e postos isoladamente


..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..….. ● Larvas sem sifão respiratório

…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..… ● Larvas horizontais na superfície da água

● Pupas com tromba respiratória e forma cônica curta


..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..….. e de abertura larga
…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..… ● Perpendicular à superfície

…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..… Anopheles darlingi: vetor da malária, bem apta a


..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..….. grande coleção de água limpa e iluminada.

…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..… Ciclo biológico:


..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..….. Ocorre nos criadouros com lagoas, rios, lagos e
represas, ou seja, grandes coleções de água com
…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..… pouca correnteza, nas quais desenvolvem os estágios
imaturas.
Importância: veiculador da malárias Transmite febre amarela e a dengue, A alta
densidade vetorial é estimulada pelo imenso número
Controle: proteção individual contra os vetores como
de criadouros devido o reflexo do crescimento
uso de mosquiteiros, inseticidas ao redor da residência
desordenado da cidade e descaso com a educação
e conscientização individual.
sanitária e ambiental, associado a altas temperaturas,
umidade elevada e períodos fortes de chuvas.
CULICINAE
Controle: Eliminação dos criadouros, manter
● Ovos desprovidos de flutuadores e postos isolados
hermeticamente fechadas caixas d'água, tonéis e
ou em jangadas
barris, manter garrafas para baixo, manter lixo em
● Larvas do sifão respiratório
local apropriado, não deixar água acumulada e
● Dispõem-se perpendicularmente obliquamente na
outros…. Além de controle biológico com Bacillus
superfície líquida, permanecendo com o corpo
Thuringiensis também é utilizado no controle de larvas
mergulhado
● Pupa com tromba respiratória em forma tubulosa

● Fêmeas com papo curtos de comprimento menor do ………………………………………………………………………………...


que a proboscis, já dos machos são longos
● Quando em repouso, esses mosquitos ficam com o
…………………………………………………………………………………
corpo paralela à superfície. ………………………………………………………………………………...
Culex …………………………………………………………………………………
● Coloração marrom ………………………………………………………………………………...
● Fêmeas com papos curtas e antenas com pouca

cerva, macho ao contrário …………………………………………………………………………………


● Hábitos noturnos ………………………………………………………………………………...
● Fêmeas depositam seus ovos em água estagnada

pura ou impura nas mediações dos domicílios. …………………………………………………………………………………


● Ovos postos verticalmente e aglutinados formando ………………………………………………………………………………...
uma jangada
● Encontrados em dormitórios sobre o teto, móveis e
…………………………………………………………………………………
roupas. ………………………………………………………………………………...
● Larvas com sifão respiratório com cerdas.

● Quando em repouso posição oblíqua em relação à


…………………………………………………………………………………
linha d’água. ………………………………………………………………………………...
Transmite Wuchereria rancrifi que gera elefantíase. …………………………………………………………………………………
Algumas espécies transmitem encefalite equina ………………………………………………………………………………...
Controle: Inseticidas químicos, controle biológico com …………………………………………………………………………………
a utilização de bactérias Bacillus.. ………………………………………………………………………………...
…………………………………………………………………………………
AEDES ………………………………………………………………………………...
● Fêmeas com antenas de pouca cerdas e machos

com muitas …………………………………………………………………………………


● Larvas com sifão respiratório curto e um tufo de ………………………………………………………………………………...
cerdas no mesmo.
● A. aegypti são urbanos e A. albopictus silvestre são
…………………………………………………………………………………
rural ………………………………………………………………………………...
● Transmissor da dengue.
…………………………………………………………………………………
Ciclo biológico: Após a cópula as fêmeas necessitam ………………………………………………………………………………...
fazer repastos sanguíneos para a maturação dos
ovos. Os ovos são depositados separadamente em …………………………………………………………………………………
vários lotes, postos em intervalos de 1 ou mais dias. ………………………………………………………………………………...
Resistem à dessecação por vários meses.
…………………………………………………………………………………
As larvas se alimentam de microorganismos contidos ………………………………………………………………………………...
na água e têm postura perpendicular à superfície da
água. …………………………………………………………………………………
São fototróficas negativas, preferem locais escuros. ………………………………………………………………………………...
…………………………………………………………………………………
Carrapatos
2. Par de quelíceras: apêndices altamente
esclerotizados que ajudam a cortar e perfurar
a pele
3. Hipostômio: estrutura da parte inferior da
Classificação - taxonomia
base do capítulo que possui uma fileira de
●Reino: Animalia dentes direcionados para trás e tem como
● Filo: Arthropoda
função manter o carrapato aderido.
- Subfilo: Chelicerata ● Idiossoma: região posterior do corpo (tórax e

● Classe: Arachnida
abdome)
Ordem: Acari
- Subordem: Ixodides Órgão de Haller: órgão sensorial localizado abaixo do
● Famílias: Ixodidae (família de maior número e mais
primeiro par de patas que possui quimiorreceptores
importante - carrapato duro), Argasidae (carrapato que captam a liberação de CO2 e temperatura do
mole), Nuttalliellidae (apenas 1 espécie e não é hospedeiro para facilitar a localização do hospedeiro
presente no brasil) com a ajuda dos palpos.

Características gerais
Fases de vida
São ectoparasitas obrigatórios, hematófagos, causam
vários prejuízos ao hospedeiro como dano mecânico
(lesão no couro), espoliação sanguínea (anemia),
irritação, inflamação, transmissão de agentes
patogênicos, baixa de fertilidade e sua saliva pode
causar toxicoses e paralisia. Além dos danos físicos
ao animal também há danos econômicos com gastos
de acaricidas.
Eles se aderem firmemente ao hospedeiro, tem um
período longo de repasto sanguíneo e regurgitam
durante o repasto, tem um longo tempo de vida, um
rápido aumento populacional e realizam transmissão
transovariana (transmissão para todos os ovos da
fêmea) e transestadual (transmissão na fase de
ninfa). Assim, fazendo deles um potencial vetor de
doenças.

Morfologia

● larva: tem 3 pares de patas e não possui aparelho


reprodutor por ser a fase imatura do carrapato
● ninfa: possui quatro pares de patas e não possuem

órgão reprodutor
● adulto: onde ocorre a diferenciação sexual e a

copulação.

Respiração
As larvas respiram pelo tegumento já as ninfas e
adultos possuem um par de estigmas (espiráculos
respiratórios) que levam a um complexo de traqueias
através da placa estigmal .

Ciclo biológico
Podem ser monoxeno (utiliza apenas 1 hospedeiro
● Gnatossoma: aparelho bucal para completar seu ciclo) fêmeas postam os ovos no
1. Par de palpos: órgãos sensoriais ambiente e desses ovos eclodem as larvas que
identificam seu hospedeiro e sobem no hospedeiro
para se alimentar. Quando se fixa no hospedeiro, ela
fica permanentemente ali, realizando a mudança sem ● Conhecido como carrapato do boi, porém pode ser
sair do hospedeiro. Indo ao chão apenas para liberar encontrado em cavalos, cães e homem.
os ovos. ● Possui um ciclo monoxeno

Podem ser também heteroxenos (utiliza mais de um ● Fase adulta em 21 anos

hospedeiro para completar seu ciclo), do ovo eclode a ● São carrapatos duros, tem o formato hexagonal da

larva e ela vai procurar um hospedeiro para se base do gnatossoma, tem o hipotômio curto e não
alimentar, a muda da larva pra ninfa não ocorre sobre possuem festões no idiossoma.
o hospedeiro, ela se solta do hospedeiro e realiza a
muda no ambiente,a ninfa volta para outro hospedeiro Transmissão de patógenos:
para continuar seu desenvolvimento. Quando adulto 1. Anaplasma marginale - anaplasma-
vai ao ambiente novamente para fazer a cópula. Maior transmissão transaariano e transestadial
possibilidade de transmissão de patógenos. 2. Babesia bovis e babesia bigemina - babesiose
- transmissão transaariano e transestadial
Coleta e identificação das espécies Eles podem transmitir os três patogênicos juntos e isso
Pode ser por coleta manual, arraste de flanela branca, se o nome de tristeza parasitária bovina, causa
armadilha de CO2 (gelo seco ou carbonato + ácido anemia e morte por destruir as hemácias do animal .
lático) e a identificação é através de sua morfologia e
hospedeiro

FAMÍLIA IXODIDAE …………………………… …………..

Controle:
● Carrapaticidas (pulverização, banho de imersão,

aplicação dorsal, injetável). É importante o uso de


carrapatograma para que não ocorra o uso
desnecessário e tornar os carrapatos resistentes.
● Vacinas

● Feromônios associados a substâncias tóxicas

● Possui 13 gêneros ● Rotação de pastagem

● Presença do escudo dorsal (carrapato duro) - nas ● Controle biológico

fêmeas o escuto é incompleto para expandir o ● Gramínea com poder repelente (capim-gordura

idiossoma na hora da alimentação para a produção capim-elefante)


de ovos e machos completos.
Raças resistentes - zebuínos são mais do que os
● Acasalamento sobre o hospedeiro
taurinos
● Femea orre após a postura de ovosss

● Corpo achatado dorso-ventralmente

● Aparelho bucal projetado para frente e visível


Rhipicephalus sanguineus -------------------------------
quando observado de cima.
● Espiráculos após o 4 par de patas
● Carrapato vermelho do cão, mas também
encontrado em outros mamíferos
● Sobem muros e paredes, abrigando-se em frestas.
Espécies
Rhipicephalus (boophilus) microplus: parasita São cosmopolita
● Ciclo heteroxeno (três hospedeiros)
principalmente bovinos
● São carrapatos duro, base do gnatossoma
Rhipicephalus sanguineus: parasita principalmente
cães hexagonal e hipostômio curto e diferente do microplus,
Dermacentor nitens: parasita principalmente equídeos o sanguíneos possui festões
Amblyomma cajennense / Amblyomma sculptum:
baixa especificidade mas parasita geralmente Transmissão de patógenos
equídeos. 1. Babesia canis
2. Ehrlichia canis
Rhipicephalus (Boophilus) microplus ------------------ 3. Hepatozoon canis
● Vários estágios ninfais
Controle ● Alimentação rápida

● Carrapaticidas: banho, injetável, uso oral, coleiras, ● Aparelho bucal ventral, não visível de cima

pour-on ● Dimorfismo sexual visto apenas com lupa

● Limpeza do ambiente: forros e canis com ● Placas espiraculares pequenas localizadas entre

carrapaticidas ou vassoura de fogo coxa 3 e 4

Amblyomma Cajennense (amblyomma sculptum)--- Espécies:


● Carrapato estrela, carrapato do cavalo, carrapato
Argas miniatus: parasita de galinhas
pólvora Ornithodoros rostratus: parasita mamíferos
● Baixa especificidade e hospedeiro
Octobius megnini: pavilhão auricular de mamíferos
● Ciclo heteroxeno ( 3 hospedeiros)

● Larvas (março - julho), ninfas (julho - novembro),

adulto (novembro a março). Argas miniatus ---------------------------------------


● Carrapatos duros, aparelho bucal longo que gera ● Parasitos de galinhas e hábitos nidícula e noturno.
picadas doloridas e possui festões ● Postura de 100 a 150 ovos por vez.

● Possui até 5 estágios ninfais.

Transmissão de patógeno
1. Babesiose equina Transmissão de patógenos e doenças
2. Febre maculosa 1. Borrelia anserina - borreliose aviária
2. Paralisia dos pintos
Dermacentor (Anocentor) nitens -------------------
● Carrapato da orelha do equino, somente.
●Parasita principalmente equinos: cavalo, mula e Ornithodoros rostratus ------------------------------
asnos. ● Carrapato do chão com hábitos noturnos, parasita
● Encontrados no pavilhão auricular e divertículo nasal. mamíferos em geral.
● Exclusivo do novo mundo. ● Picada dolorosa causando lesões

● Ciclo monoxeno. ● Postura de 120 a 180 ovos por vez

● Carrapato duro, base do capítulo retangular, palpo ● Possui até 5-6 estágios ninfais

curto e largo, tem placas espiraculares em formato de


dial de telefone.
Octobius megnini -------------------------------------
Transmissão de patógenos ● Carrapato espinhoso da orelha, encontrado no norte
1. Babesia equi do brasil.
2. Babesia caballi ● Mais encontrado em bovinos e equinos.

● Corpo parece violino.

Controle ●Larva e ninfa parasitas e o adulto não parasita (são

● Carrapaticidas: pulverização, banho de imersão,


encontrados em galhos e tronco de árvores).
aplicação dorsal, injetável ● Dois estágios ninfais.

● Feromônios associados a substâncias tóxicas

● Rotação de pastagem
Danos:
● Controle biológico: ainda em estudo..
1. Causam otite, meningite e paralisia.
● Gramínea com poder repelente (capim-gordura

capim-elefante)
………………………………………………….………………………………………………….
………………………………………………….………………………………………………….
FAMÍLIA ARGASIDAE ……………………………………… ………….. ………………………………………………….………………………………………………….
● Carrapatos moles (não possuem escudo dorsal) ………………………………………………….………………………………………………….
● Superfície texturizada ………………………………………………….………………………………………………….
● Vivem em ninhos e tocas do hospedeiro ………………………………………………….………………………………………………….
● Faem diversas posturas intercaladas com pequenas
………………………………………………….………………………………………………….
quantidade de ovos - a fêmea não morre após a
………………………………………………….………………………………………………….
postura
● Acasalamento fora do hospedeiro
Introdução à helmintologia
Os vermes se alimentam de sangue e as
escamas/tegumento espesso servem além da fixação,
causar lesões para se alimentarem do sangue
oriundo. Na maioria das vezes o verme não se
Filo Platyhelminthes
alimenta do sangue todo então pode ocorrer presença
de sangue nas fezes.

São vermes achatados dorso-ventralmente e com


simetria bilateral. São heteroxenos..
● Classes importantes: Trematoda e Cestoda.

Classe trematoda
Corpo não-segmentado, possui ventosas e forma
típica de folha.

Ordem digenea
● Tem dois hospedeiros, um intermediário (moluscos) e

um definitivo.
● Reprodução assexuada (acontece no organismo do

hospedeiro intermediário) e sexuada,(organismo do


hospedeiro definitivo)
● Tem duas ventosas, uma oral e outra ventral Ovo
● Maioria são hermafroditas ou com dois sexos O ovo é acastanhado com casca espessa onde há
separados. um opérculo para eclodir o miracídio (larva que está
● Seu estágio evolutivo é ovo, miracídio, esporocisto, dentro do mesmo), ele é eliminado com as fezes dos
rédea, cercária e metacercária. ruminantes. O embrionamento faz-se no meio
● Famílias de maior importância: Schistosomatidae, aquático e dura 10-20 dias.
Fasciolidae, Paramphistomidae e Dicrocoeliidae.. - O miracídio invade o corpo do caramuja e
transforma-se em esporocisto, e dentro dos
Fasciolose (baratinha do fígado) …………………... mesmos forma-se várias rédias. Dentro de
Família: Fasciolidae cada rédeas surgem massas celulares que
Espécie: fasciola hepática. darão origem aos próximos elementos do
Os ovinos têm o quadro clínico mais grave apesar ciclo, as cercárias. As cercárias saem do corpo
de ser mais abundante em ruminantes. Pode do caramujo e transformam-se em
parasitar equinos, suínos e humanos também. metacercárias.

Morfologia: Corpo mede 20 a 30 mm de comprimento


e 15mm de largura, tegumento com escamas, corpo
largo na parte anterior e estreito na posterior. Possui
também uma ventosa oral situada em um
prolongamento cônico (cone cefálico) na parte
anterior do corpo e seu tubo digestório é incompleto
(não tem ânus). São hermafroditas.
Importância: Zoonose acidental e é uma das mais
importantes doenças de ruminantes domésticos no
mundo, causando prejuízos econômicos para
pecuaristas.
Caramujo
O caramujo da fasciolose pertence ao gênero
Lymnaea e tem em torno de 5 a 10 mm de
comprimento da concha. Vive tipicamente em áreas
alagadiços e margens de água de curso lento.

Os bebedouros podem ser reservatórios desse


Distribuição geográfica
caramujo, além de pisoteamento dos animais em
É cosmopolita, encontrada em quase todos os países
épocas de chuvas, passagem de trator no curral
do mundo, em áreas úmidas, alagadas ou sujeitas a
que deixam valas no solo que também podem
inundações periódicas. Eles são parasitas de ovinos,
abrigar.
bovinos, caprinos e mais raramente em seres
humanos.
Ciclo biológico
1. O ovo sai junto com as fezes do hospedeiro
Patogenia
definitivo (o animal de produção). Os ovos
Fasciolose é um processo inflamatório crônico do
chegam à coleção de água onde eclodem os
fígado e ductos biliares, a gravidade da infecção
miracídios. O miracídio penetra nos
depende da espécie de hospedeiro, da fase do
caramujos (lymnaea) e se transforma em
parasito no hospedeiro.
esporocisto que da origem de 5 a 8 rédeas.
- Fase 1 - migração parasitária: gera
2. As rédias dão origem às cercárias ou podem hemorragias e formação de lesões que podem
dar origem de rédias da segunda geração evoluir para necrose - fase mais crítica.
(pois em período de seca não é favorável - Fase 2 - presença do adulto nos canais
liberar as cercárias, então retarda a liberação). biliares: gera dilatação dos canais biliares e
neoformação dos canalículos biliares,
3. As cercárias saem do corpo do caramujo, vão formação de nódulos e, às vezes, grave reação
para vegetação e dão origem às fibrosa do parênquima hepático. Há também
metacercárias que são ingeridas pelos calculose. Isso pode provocar cirrose e
hospedeiros definitivos. insuficiência hepática.

Quando ingeridas pelos hospedeiras, elas chegam até Sintomatologia


o duodeno no hospedeiro onde abandonam a - Fase 1: aumento doloroso do fígado, diarréia,
cápsula e cai na cavidade peritoneal, logo, vão para anemia, febre, mal-estar, dor no hipocôndrio
o fígado por quimiotropismo, atravessando a direito e eosinofilia sanguínea (duração de 3 a
cápsula hepática, adentrando o parênquima hepático 4 meses)
até o ducto biliares onde se desenvolvem os adultos. - Fase 2: Quadro clínico benigno ou
Algumas cercárias se perdem no caminho e chegam assintomático (eosinofilia diminuída). Em casos
até os pulmões ou continuam na cavidade peritoneal. mais graves gera dor abdominal, constipação,
anorexia, dispepsia, febre baixa,
hepatoesplenomegalia e emagrecimento,
urticária e anemia.
Uma longa história clínica pode surgir colecistite
(inflamação da vesícula biliar), angiocolite
(inflamação das vias biliares), calculose ou outros
quadros digestivos crônicos. A evacuação é pouco
frequente ou constipação intestinal.
- Aparece icterícia quando se instala uma
colelitíase obstrutiva(formação de cálculos nos
ductos biliares).

Diagnóstico
● Exame patológico de fezes e bile

● Para humanos: intradermorreação com antígenos

de fasciolose hepática e outros testes de


imunodiagnóstico.

Epidemiologia - fatores predisponentes


● Criação extensiva de ovinos e bovinos;

● Longevidade dos ovos e das metacercárias;

● Grande produção de ovos;

● Presença do hospedeiro intermediário nos pastos;


Ciclo biológico: similar ao de fasciola hepatica
● Plantação de agriã ema árrasenemics;
Ciclo evolutivo: no hospedeiro definitivo ocorre
● Beber água de córrego em regiões endêmicas;
totalmente no trato digestivo.
● Temperaturas e presença de luz solar;
Patogenia:
● Alternância de umidade/seca;
- Fase intestinal: erosões na mucosa intestinal -
● Áreas úmidas, fontes, canais de irrigação e água
edema, hemorragia e ulceração.
corrente lenta.;
- Fase adulta: comensais
● Uso irregular de anti-helmínticos em doses

ineficientes: resistência.
Sintomatologia:
Diarréia, anorexia, anemia, edema, intermaxilar, pele
Medidas de controle:
seca… Às vezes ocorre hemorragia retal e mortalidade
1. Evitar disseminação entre os animais:
até 90%
aplicação de anti-helmínticos
2. Eliminar a fonte de infecção: drenagem das
Tratamento
áreas úmidas, usando mosquicidas e controle
Na forma imatura: rafoxanida, niclofolan
biológico
Na forma adulta: oxiclozanida
3. Cultivo de agriões em águas
Controle: impedir o acesso dos animais às fontes
não-contaminadas por fezes de animais
naturais de água e aplicação de mosquicidas ou
4. Profilaxia individual (humana): não ingerir
remoção manual dos mesmos
agriões crus sem lavagem e nem ingerir água
que não seja potável.
………………………………………………….………………………………………………….
………………………………………………….………………………………………………….
Família Paramphistomidae …………………………………... ………………………………………………….………………………………………………….
Espécie: Paramphistomum Cervi
………………………………………………….………………………………………………….
Seu formato é diferenciado, são cônicos e não
achatados, tem cerca de 1cm de comprimento.
………………………………………………….………………………………………………….
- Há um poro genital no terço anterior do ………………………………………………….………………………………………………….
corpo. ………………………………………………….………………………………………………….
- Ventosa genital ausente e ventosa ventral na ………………………………………………….………………………………………………….
região posterior do corpo.
………………………………………………….………………………………………………….
Parasito de duodeno na fase jovem e adulto o
………………………………………………….………………………………………………….
estômago (rúmen e retículo) do animal. ………………………………………………….………………………………………………….
………………………………………………….………………………………………………….
Hospedeiro definitivo: bovinos, bubalinos, ovinos, ………………………………………………….………………………………………………….
caprinos, búfalos e cervídeos
………………………………………………….………………………………………………….
Hospedeiro intermediário: moluscos dos gêneros
Planorbis, Bulinus e Biomphalaria.
Família Dicrocoeliidae Patogenia
Gera o espessamento e endurecimento dos canais
pancreáticos. Pode gerar caquexia.
Espécie: Eurytrema coelomaticum e eurytrema
As lesões no pâncreas são decorrentes do processo
pancreaticum ………………… ………
inflamatório crônico dos canais - pancreatite crônica.
● Ventosa oral subterminal. ● Não há relatos de mortalidade.

● Poro genital anterior à bifurcação do tubo digestivo

● 10 a 13 mm de comprimento.
Diagnóstico
● São hematófagos
Exame de fezes por método de sedimentação e
● Ruminantes
necropsia

Epidemiologia - controle
Semelhante ao da fasciola, combater os caramujos,
retirar animais infectados das pastagens, tratamento
com anti-helmínticos .

Espécie: Platynosomum fastosum ……………… …


● 4 a 8mm de comprimento
● corpo alongado
● Acomete felinos

● Hermafroditas

Hospedeiros definitivos: bovinos,búfalos, ovinos, ● Ventosa oral e ventral

caprinos, suínos e homem.


Hospedeiros intermediários: moluscos terrestres do
gênero Bradybaena (1) e artrópodes (2) (formigas e
gafanhotos) - o ciclo acontece em terra firme, assim
não há necessidade de acúmulos de águas.

Ciclo evolutivo:
1. O molusco ingere ovos, ocorre a eclosão do
miracídio. Em seguida gera o esporocisto I e II
e do esporocisto surge a cercária que sai do
corpo do caramujo e se adere a vegetação.
Hospedeiros definitivos: felinos domésticos e silvestre
Quando aderidos à vegetação ocorre a ingestão
dos artrópodes. Hospedeiros intermediários: moluscos (1), crustáceos
2. No corpo dos artrópodes se transformam em (2) e lagartos (3).
metacercárias e quando os hospedeiros
definitivos ingerirem esses insetos O ovo é dotado do opérculo com cor castanha escura
acidentalmente, adquirem o verme adultos e é encontrado nas fezes de gatos e felinos
que atravessam a parede do intestino e silvestres.
chegam a cavidade peritoneal no qual
invadem o pâncreas e os ductos
pancreáticos.
3. Ocorre a eliminação dos ovos nas fezes do
animal e recomeça o ciclo.
4.

Ciclo evolutivo
1. O molusco ingere o ovo e eclode o miracídio,
em seguida o esporocisto que dão origem às
cercárias.
Eurytrema coelomaticum As cercárias aderem a vegetação ou ficam
presentes no solo.
2. Logo, o tatuzinho bola ingere a cercária e
dentro do corpo do crustáceo formam as Família Taeniidae
metacercárias.
Espécies: Echinococcus granulosus, taenia pisiformis,
3. O lagarto ou lagartixa ingere o tatuzinho e o
taenia hydatigena, taenia ovis e taenia multiceps
gato ingere a lagartixa, assim, o animal passa
(hospedeiros definitivos - cães) e taenia taeniformis
a ter os adultos nos canais biliares.
(hospedeiro definitivo - gatos)
Patogenia
Cirrose e icterícia Pro hospedeiro definitivo ter acesso dos cestódeos
ele tem que devorar o tecido dos mamíferos
Sintomatologia
intermediários com cisto hidático.
Diarréia, anemias, vômitos e morte
Tratamento praziquantel e nitroscanato
Espécie Echinococcus granulosus …………… ……..
Adulto: são hermafroditas, com ventosas (4) e uma
coroa de gancho no escólex para manter-se fixo no
intestino.
Doenças: hidatidose (homem, ovinos e outros
herbívoros) e equinococose (cães).

Ciclo:
1. O verme adulto se abriga no intestino
delgado dos cães, os vermes adultos liberam
as partes dos corpos dele (proglotes) que
estão com ovos e são eliminadas com a fezes
do cachorro, assim, contaminando o ambiente.
2. Em seguida, o hospedeiro intermediário
ingere acidentalmente os ovos que
atravessam a parede intestinal e caem na
corrente sanguínea.
3. As oncosferas (larvas) alojam-se nos tecidos
e desenvolvem-se em cistos hidáticos (que
tatuzinho bola
contém o escólex). Os cistos são mais
frequentes nos pulmões e fígado dos
hospedeiros intermediários
4. Em seguida, o cão se alimenta de tecidos com
Classe Cestoda cistos e no duodeno cada larva dará origem a
um verme adulto.
● Corpo achatado, em forma de fita
5. O verme adulto em 2 meses está eliminando
● Parasitos segmentados
os ovos e infectando pastagem.
● Corpo dividido em 3 regiões: escólex (cabeça), colo

(pescoço) e estróbilo (é composto por segmentos


chamados proglotes).
● Não possuem aparelhos digestivos, assim ficam com

dependência metabólica em relação ao hospedeiro.

Habitat: na forma adulta ficam o tubo digestivo do


hospedeiro definitivo e na forma larvária nos tecidos
diversos dos hospedeiros intermediários
Profilaxia
Transmissão Manejo adequado dos ovinos, impedir o fornecimento
Em crianças - pelos dos cães estão repletos de ovos. de vísceras de ovinos para cães, incinerar vísceras
Em cães, o mesmo deve comer as vísceras do com cisto hidático, eliminar cães errantes,
hospedeiro intermediário em que o cisto está presente, tratamento dos cães com praziquantel ou arecolina
se não comer, não terá a verminose. e educação sanitária da população .

Patogenia Tratamento (hidatidose)


No intestino do cachorro é assintomático (h.d), e a É cirúrgico (animais) ou medicamentoso com
patogenicidade varia com o número de cistos e sítio albendazole (humanos)
de desenvolvimento (h.i).

Alterações - cisto: Taenia pisiformis ……………………………………………………...


- Ação mecânica: pressão exercida pelo cisto ● Escólex quadrangular, rosto com duas coroas e
no tecido, sensação de peso ou dor. Quando o ganchos em forma de espinho e 4 ventosas circulares.
cisto se armazena no fígado gera ascite, ● Habitat: adultos no intestino delgado dos cães e

perturbação do fluxo biliar, perda de apetite, larvas (cysticercus pisiformis) no fígado e cavidade
ruminação alterada, diarreia e emagrecimento. peritoneal de coelhos e roedores.
Já, no pulmão gera dificuldades respiratórias
(tosse sibilante, respiração alterada, dispneia e Ciclo:
febre). Em casos de ruptura tem a eliminação 1. Proglotes com ovos são eliminados nas fezes
dos escólex no catarro (hidatoptise) ou do cachorro e ingeridos pelo hospedeiro
retenção e formação de novos cistos. intermediário, atravessando a parede
- Reação alérgica: antígenos do cisto intestinal e caindo na corrente sanguínea.
aumentam os níveis de IgE. 2. As oncosferas alojam-se no fígado,
- Rompimento dos cistos: ocorre o choque transformam-se em larvas móveis e daí
anafilático - liberação de altas doses de migram para cavidade peritoneal onde
antígenos. A liberação de fragmentos do cisto originam cysticercus pisiformis.
gera um cisto secundário e produção de 3. O cão se alimenta dos tecidos contendo
embolia, sobretudo no pulmão. cysticercus e no duodeno os cysticercus
desenvolvem-se em vermes adultos, depois
Medida: jamais fornecer carcaças frescas de animais de 60 a 70 dias o cachorro libera os ovos pelas
para o cão se alimentar. Em casos de carcaça fezes e reinicia o ciclo.
infectada deve haver a incineração
Quadro clínico:
Quando tem poucos adultos é sem sintomas, com
Diagnóstico carga parasitária alta pode ocorrer a obstrução e
1. Clinico: pouco utilizado pois sintomas são perfuração intestinal, apetite depravado,
poucos apreciáveis nos cães. arrastamento do anus no solo, ato de esfregar o
2. Laboratorial: exame de fezes dos cães focinho em objetos.
(impreciso), necropsia de cães em áreas Em casos graves: distúrbios nervosos, ataques
endémicas epileptiformes e até sintomas semelhantes aos da
raiva.
Hidatidose humana: Detecção de imagens (pode Quadro clínico em coelhos: caquexia e morte
haver confusão com outros processos tumorais),
reações imunológicas, exames microscópicos do Diagnóstico (teníase)
escarro ou urina, hemograma, laparoscopia. 1. Clínico: sinais e sintomas.
>> Hidatidose (presença das larvas nos h.i) << 2. Laboratorial: exame de fezes dos cães e
avaliação das carcaças de hospedeiros
intermediários - presença de cisticercos na
Epidemiologia:
cavidade peritoneal.
● Ovinos e cães de pastoreio, os ovinos apresentam a

mais alta prevalência de cistos férteis


Taenia hydatigena ………………………………………………………... Taenia ovis …………………… …………
●Escólex reniforme, colo curto, coro de ganchos e ● Escólex com coroa de ganchos e 4 ventosas, mede
ventosas salientes. Pode atingir 4 cm de diâmetro. cerca de 2cm.
● Habitat: presente no id de cães e larvas (cysticercus
●Habitat: adultos no id dos cães e larvas (cysticercus
tenuicollis) localizado no fígado e cavidade ovis) tem afinidade de musculatura esquelética e
peritoneal de ruminantes (ovinos, bovinos e caprinos) cardíaca de ruminantes. Podem se localizar na pleura
e de suínos. Podem se localizar no pericário, pleuras e do diafragma
musculaturas.

Ciclo:
1. Proglotes com ovos são eliminados nas fezes
do cachorro e ingeridos pelo hospedeiro
intermediário, atravessando a parede
intestinal e caindo na corrente sanguínea.
2. As oncosferas alojam-se no fígado,
transformam-se em larvas móveis e daí
migram para cavidade peritoneal, onde
originam cysticercus tenuicollis.
3. O cão se alimenta dos tecidos contendo
cysticercus e no duodeno os cysticercus
desenvolvem-se em vermes adultos, depois
de 60 a 70 dias o cachorro libera os ovos pelas
fezes e reinicia o ciclo.

Quadro clínico
● Carga baixa: não tem sintomas.

● Carga alta: obstrução e perfuração intestinal,

apetite depravado, arrastamento do anus no solo,


Ciclo:
ato de esfregar o focinho em objetos.
1. Proglotes com ovos são eliminados nas fezes
● Em ovinos: hepatite cisticercose
do cachorro e ingeridos pelo hospedeiro
intermediário, atravessando a parede
Diagnóstico
intestinal e caindo na corrente sanguínea.
1. Clínico - sinais e sintomas (pode-se observar
2. As oncosferas alojam-se no fígado,
emaranhados de proglotes no anus).
transformam-se em larvas móveis e daí
2. Laboratorial - exames de fezes e avaliação
migram para cavidade peritoneal, onde
da carcaça de hospedeiros intermediários
originam cysticercus ovis.
(presença de cisticercos)
3. O cão se alimenta dos tecidos contendo
cysticercus e no duodeno os cysticercus
Epidemiologia
desenvolvem-se em vermes adultos, depois
● Ovinos e cães de pastoreio, demais ruminantes e
de 50 dias o cachorro libera os ovos pelas
fezes de cães.
fezes e reinicia o ciclo.

Profilaxia
Quadro clínico
● Manejo adequado de ovinos e demais ruminantes
Em cais: sem sintomas aparentes
● Impedir o fornecimento de vísceras de ruminantes
Em ovinos e caprinos: sem sinais parentais. Os animais
para cães
toleram bem a presença das larvas
● Eliminar cães errantes

● Tratamentos de cães com praziquantel


Profilaxia
● Dar banho frequente nos cães infectados para
Manejo adequado de ovinos e caprinos, impedir o
eliminar proglotes no pelo.
fornecimento de carne de ovinos e caprinos para cães
tratamento dos cães com praziquantel e banho em
cães infectados.
Taenia multiceps …………… ………………… ●Educação sanitária da população humana -
●Escólex piriformes, dupla coroa de ganchos e cenurose.
ventosas salientes. Verme chega a 1m de comprimento
Taenia taeniaeformis … …
As larvas (coenurus cerebrais) estão presentes no ● Escólex cilíndrico com ventosas arredondadas e
encéfalo de ruminantes (ovinos, bovinos caprinos, muito salientes e coro dupla com fileira de ganchos.
equino, suínos e eventualmente coelhos e seres Mede 15 a 60 cm
humanos). Pode haver localização ectópica (globo ● Habitat: adultos intestino delgado dos gatos

ocular). Larvas ( cysticercus fasciolaris - chamado de


estrobilocerco): fígado e cavidade abdominal de
Quando o cachorro ingere o coenurus cerebralis ele ratos e de morcegos.
pode ter mais de um verme, não apenas um como
as outras tênias Ciclo biológico:

Ciclo biológico:

Quadro clínico
Em gatos: poucos adultos não geram sintomas, uma
Síndrome clínica: cenurose
carga alta pode haver diarreia/constipação
● Poucos cenuros: começa a andar em círculos e
intestinal, apatia. Em casos graves convulsões,
defeitos visuais (estrabismo convergente e
ataques epileptiformes e até óbito
divergente).
● Muitos cenuros: alterações da postura, paraplegia,
Em morcegos e ratos é inaparente.
morte após ataque epileptiforme ou cerebral.
Diagnóstico (teníase)
Diagnóstico 1. Clínico: sinais e sintomas e proglotes nas fezes
1. Clínico: Pouco utilizado, sintomas pouco dos gatos.
apreciáveis nos cães. 2. Laboratorial: exame de fezes do gato.
2. Laboratorial: exame de fezes dos cães e
necrópsia Profilaxia:
● Tratamento dos gatos (praziquantel, mebendazol,
Cenurose: clínico (sinais e sintomas) e laboratorial
(necropsia de animais suspeitos) diclorofeno…).
● Incinerar as fezes de gatos para destruição dos

Epidemiologia proglotes.
● Eliminar ratos.
● Ovinos e cães pastoreio, demais ruminantes e fezes

de cães
………………………………………………….………………………………………………….
Profilaxia: ………………………………………………….………………………………………………….
● Manejar adequadamente os ovinos e os demais
………………………………………………….………………………………………………….
ruminantes.
………………………………………………….………………………………………………….
● Impedir o fornecimento de encéfalos de ruminantes

para cães. ………………………………………………….………………………………………………….


● Incinerar o encéfalo. ………………………………………………….………………………………………………….
● Eliminar cães errantes ………………………………………………….………………………………………………….
● Tratamento de cães com praziquantel
………………………………………………….………………………………………………….
………………………………………………….…………………………………………………
Formas larvais de cestoda
Classe cestoda
● Segmentado
● Não possuem tubo digestivo - absorção pelo

tegumento
● Hermafroditas: cada proglote contém os órgãos

sexuais - maturação ao longo do estróbilo.


● Fertilização - auto-fertilização e fecundação

cruzada.

Família Anoplocephalidae
Os adultos parasitam tubo digestivos, ductos biliares e
Escólex sem rostelo, rostro ou acúleo (coroa de
pancreáticos de vertebrados. Já as larvas parasitam
ganchos)
tecidos de vertebrados (cisticercos) e invertebrados (
Com ventosas desenvolvidas
cisticercóides).
Proglótides grávidas mais largas do que altas 2
Adultos: Não se locomovem muito, ficam fixados pela
subfamílias (Anoplocephalinae e Thysanosomatinae)
ventosa.

Anoplocephala perfoliata …………… ………………


Adultos parasitas do intestino delgado e grosso de
equinos.
▪ Larva cisticercóide: Ácaros oribatídeos.

Ciclo:
1. Proglotes grávidos eliminados nas fezes
2. Ovos liberados e ingeridos por ácaros
3. Larva cisticercóide: 2 a 4 meses
4. Eqüinos ingerem ácaros infectados na
Proglotes forragem
1- Jovem: Não se vê estruturas de reprodução - curtas 5. Adultos: 1 a 2 meses após a ingestão do ácaro,
2- madruas: Órgão reprodutor completo e hábito pra no intestino delgado e grosso dos eqüinos.
fecundação
3- Grávida: presença de ovos. Morfologia
▪ Hermafrodita, com cerca de 6cm.
▪ Adulto com escólex musculoso, sem rosto e acúleos.
Possuem 4 apêndices, 2 ventrais e 2 dorsais.
▪ Proglotes espessos, largos e aderidos pela parte
central.
▪ Ovo – Aspecto piriforme. Com oncosfera.
▪ Larva cisticercóide – Nos ácaros oribatídeos.
proglote grávida

TRANSMISSÃO
▪ Ingestão do ácaro infectado com a forragem

PATOGENIA
▪ Relativamente não patogênico. ▪ Semelhante a de A. perfoliata, porém é mais
▪ Encontrado em volta da junção íleo-cecal. Infecções patogênica, pode também ocorrer enterites graves
maciças:
▪ Ulceração da mucosa no ponto de fixação - PROFILAXIA E TRATAMENTO
Intussuscepção. ▪ Eliminação dos ácaros nos pastos – aragem e
▪ Obstrução e perfuração intestinal - Fatal. replantio
▪ Manejo adequado das fezes de equinos
▪ Antihelmínticos antes que os animais comecem um
novo pastejo – Pirantel em altas doses.

Paranoplocephala mammilana Paranoplocephala

MORFOLOGIA
■Adulto: Hermafrodita, com 1 a 5 cm de comprimento
por 6mm de largura.
- Escoléx globoso, sem rostro e acúleos.
Sintomatologia:
Possuem 4 ventosas com as aberturas em
▪ Definhamento, enterite, cólica e morte (Perfuração).
fendas longitudinais.
▪ Ventosas causam intensa congestão local com
▪ Ovo – com aparelho piriforme contendo oncosfera.
estrias de sangue nas fezes.
▪ Larva cisticercóide – Nos ácaros oribatídeos.

EPIDEMIOLOGIA
HABITAT: Adultos parasitas do intestino delgado e
▪ Acomete eqüinos de todas as idades.
estômago de eqüinos.
▪ Casos clínicos mais prevalentes em animais de até 4
- Larva cisticercóide: Ácaros.
anos de idade.
▪ Distribuição mundial.
CICLO BIOLÓGICO
1. Proglotes grávidos eliminados nas fezes
PROFILAXIA E TRATAMENTO
2. Ovos liberados e ingeridos por ácaros
▪ Eliminação dos ácaros nos pastos.
3. Larva cisticercóide: 2 a 4 meses
▪ Manejo adequado das fezes de equinos
4. Eqüinos ingerem ácaros infectados na
▪ Antihelmínticos antes que os animais comecem um
forragem
novo pastejo – Pirantel em altas doses.
5. Adultos: 1 a 2 meses após a ingestão do ácaro,
no intestino delgado e estômago dos equinos.
Anoplocephala magna Anoplocephala magna
MORFOLOGIA TRANSMISSÃO
▪ Hermafrodita ▪ Ingestão do ácaro infectado com a forragem
▪ Adulto com escoléx musculoso, sem rostro e acúleos.
Sem apêndices Proglotes espessos, largos e aderidos PATOGENIA
pela parte central. ▪ Relativamente não patogênico. Podem haver
▪ Ovo – Aspecto piriforme. Com oncosfera. pequenas ulcerações na área de fixação dos vermes.
▪ Larva cisticercóide – Nos ácaros oribatídeos.
EPIDEMIOLOGIA
Ciclo ▪ Acomete eqüinos de todas as idades.
Igual o anterior
PROFILAXIA E TRATAMENTO
TRANSMISSÃO ▪ Controle dos ácaros nos pastos.
▪ Ingestão do ácaro infectado com a forragem ▪ Manejo adequado das fezes de equinos
▪ Antihelmínticos -Praziquantel.
PATOGENIA
▪ Semelhante a A. perfoliata, mais comumente
encontrado no jejuno, causando enterite catarral ou
hemorrágica, além de obstrução e perfuração
intestinal.

Sintomatologia:
Moniezia sp. ..……………………………………………………………… PATOGENIA
Inflamação da mucosa intestinal, degeneração de
MORFOLOGIA vilosidades intestinais e degeneração gordurosa do
■ Adulto:Hermafrodita. fígado.
M.expansa: com 1 a 5 m de comprimento por 1,5 cm de
largura - Escoléx globoso, sem rosto e acúleos. Sintomatologia
- Quatro ventosas com as aberturas em fendas Evolução em três etapas:
longitudinais. 1. Primeira etapa: Mucosas pálidas,
emagrecimento e sede excessiva.
2. Segunda etapa: Proglotes nas fezes,
distensão abdominal e acessos diarréicos
alternados com constipação.
3. Terceira etapa: Caquexia, Diarréia
persistente, Locomoção difícil, anemia intensa
e óbito. OBS. A doença pode ser assintomática.

EPIDEMIOLOGIA
M.benedeni: 0,5 a 4m de comprimento por 2,5 cm de ▪Casos clínicos mais prevalentes em animais de até 1
largura. Escólex globoso, sem rostro e acúleos. ano de idade.
- Quatro ventosas salientes com as aberturas ▪ Distribuição mundial.
circulares.
DIAGNÓSTICO
pelos ovos(triangulares em M. expansa;
quadrangulares em M. benedeni ) e pelas proglotes
nas fezes.

PROFILAXIA E TRATAMENTO
▪ Controle dos ácaros nos pastos.
MORFOLOGIA
▪ Manejo adequado das fezes de ruminantes
■ Proglotes contendo glândulas interproglotidianas
▪ Antihelmínticos: praziquantel,niclosamida e
- M. Expansa - distribuidas por toda a extensão
benzimidazóis
do proglote
- M. benedeni - em fileira curta, centralizada.
Thysanosoma actinoides Thysanosoma actinoides
■ Ovo – Triangular ( M. expansa) ou quadrangular (M.
Morfologia
benedeni) contendo oncosfera
• escólex esférico (1,5mm de diâmetro) e com 4
- Larva cisticercóide – Nos ácaros oribatídeos.
ventosas globosas;
• Proglotes mais largos que longos, dotado de franjas
HABITAT: Adultos parasitas do intestino delgado de
nas bordas posteriores;
ovinos, bovinos e caprinos- M. expansa; M. benedeni-
• adultos com 35 até 80 cm de comprimento
bovinos e ovinos
- Larva cisticercóide: Ácaros.
Habitat: Adultos- no intestino delgado, canais
pancreáticos e biliares de ruminantes.
Ciclo biológico
- Larvas cisticercóides: organismo de insetos da
1. Proglotes grávidos eliminados nas fezes
ordem dos psocópteros, que tem vida livre e
2. Ovos liberados e ingeridos por ácaros
de oribatídeos.
3. Larva cisticercóide: 2 a 4 meses
OBS: os psocópteros são vulgarmente chamados de
4. Ruminantes ingerem ácaros infectados na
piolhos da casca de árvores ou piolhos da poeira.
forragem
5. Adultos: vivem em torno de três meses no
intestino delgado dos animais

TRANSMISSÃO
▪ Ingestão do ácaro infectado com a forragem
Ciclo - Larvas cisticercóides:cavidade geral de pulgas
(Pulex irritans,Ctenocephalides canis e
Ctenocephalides felis) e de piolhos
malófagos(Trichodectes canis). – H. I

Ciclo biológico

Quadro clínico em ruminantes:


• Obstrução dos canais biliares dificultando e até
impedindo o fluxo de bile e de suco pancreático ao
intestino- distúrbios intestinais.
Quadro clínico em cães
• Normalmente só se verifica emagrecimento
: ➢Poucos adultos: sem sintomas
acentuado. Pode ocorrer obstrução do ducto biliar
➢Carga parasitária alta: inflamação da mucosa
causando icterícia e até colangite (inflamação dos
intestinal, diarréia,cólica, alteração do apetite e
canais biliares)
emagrecimento exagerado; arrastamento do ânus no
• Abatedouro: condenação do fígado (inspeção)
solo(andar sentado)
➢Casos graves: pode ocorrer intussuscepção e
Transmissão
obstrução intestinal, distúrbios nervosos.
▪ Contaminação de alimentos com insetos e
oribatídeos.
Diagnóstico
1. Clínico – Sinais e sintomas.
Diagnóstico
2. Laboratorial: Exame de fezes dos cães –
Exame de fezes- visualização de proglotes com franjas
observação das proglotes.

PROFILAXIA
EPIDEMIOLOGIA
▪ Tratamento dos animais
▪ Pulgas e piolhos X cães e gatos
▪ Manejo adequado das fezes de ruminantes
▪Relação proprietários e cães

TRATAMENTO:
PROFILAXIA
▪ Antihelmínticos: praziquantel,niclosamida e
▪ Tratamento dos cães.
benzimidazóis.
▪Eliminação de pulgas e piolhos (tratamento de cães e
combate no canil)
▪Manejo adequado das fezes de cães
Família dilepididae
▪ Cuidados com alimentos e hábitos humanos

Dipylidium caninum ………………………………………………………….


TRATAMENTO
- Parasito de cão e gato
• Anti-helmínticos (praziquantel,nitroscanato,
niclosamida, bunamidina) associados a inseticidas
Morfologia
(para eliminação das pulgas e piolhos ).
• Escólex alongado com rosto retrátil, com 4 a 7
coroas de ganchos em forma de espinhos de roseira, ………………………………………………….………………………………………………….
ventosas circulares. ………………………………………………….………………………………………………….
• Proglotes grávidos com formato de grão de arroz e ………………………………………………….………………………………………………….
com aparelho genital duplo com um poro se abrindo ………………………………………………….………………………………………………….
em cada borda
………………………………………………….………………………………………………….
• As proglotes podem sair ativamente pelo anus
………………………………………………….………………………………………………….
• Habitat: Adultos- intestino delgado de cães e gatos e, ………………………………………………….………………………………………………….
acidentalmente, de humanos. – H. D ………………………………………………….………………………………………………….
Nematóides
D- Larva em início de eclosão.

Platelmintos (vermes chatos)


- trematoda (folha)
- cestosa (segmentado)
Sistema digestivo
Nematelmintos (vermes redondos) ● Boca apresenta 6 lábios que podem estar fundidos

- nematoda em pares
- Algumas espécies tem somente 2 lábios ou
● São vermes redondos nenhum
● Apresentam dimorfismo sexual ● Pode apresentar dentes ou lâminas e papilas

● Ciclo em geral monoxenos, porém existem alguns sensoriais.


heteroxenos (filarióides)
● Crescimento por tamanho e não por número de Esofago - pode apresentar uma porção muscular e
células outra glandular. Há tres tipos de esofago:
● Sistema circulatório e respiratório ausente A. Oxiuróide com bulbo posterior
● Sistema digestivo completo B. Rabditóide com pseudobulbo, istmo e bulbo
● Sistema nervoso C. Filarióide sem bulbo
● Sistema reprodutor grande

Tegumento
● A epiderme é sincicial (formada por uma massa

celular multinucleada) ou celular.


● Produz uma cutícula celular, lisa, resistente e oferece

proteção ao animal. A cutícula sofre mudas para o


organismo crecer (ocorre 4 mudas até a maturidade
secual)
● Abaixo da epiderme existe uma camada muscular

com fibras dispostas longitudinalmente

Sistema reprodutor
São dióicos - os sexos se encontram separados em
indivíduos diferentes
Em Strongylida há uma bolsa copuladora nos
machos
Há presença de espículas quitinizadas para manter a
vulva aberta Classificação segundo a transmissão
● Nematóides de infecção passiva: ingestão de ovo

Estágios de desenvolvimento do ovo ou larva


A- Ovo em estágio de mórula ●Nematóides de infecção ativa: penetração de

B- Ovo em desenvolvimento embrionário larvas pela pele e mucosa.


C- Ovo embrionado
Nematódeos pulmonares Ciclo
1. Eliminação nas fezes L1, cai no ambiente com
a pastagens, no ambiente ela sobrevive e vai
se desenvolver .
2. Quando em L3, a larva é ingerida e vai até o
intestino onde penetra na mucosa intestinal,
atravessa a mucosa, vai pra corrente
sanguínea e na corrente sanguínea chega até
as vias respiratórias.
3. No pulmão ela faz uma muda para L4 e
posteriormente há a última muda, para os
adultos, no qual ocorre a cópula e produção
de ovos larvados que vão para os alvéolos,
causando inflamação e aumento da
secreção pulmonar.
4. A secreção é expectorada e deglutida e,
Dictyocaulus spp. ……………… ……………………………….. assim, os ovos vão para o sistema digestivo e
quando eliminados na fezes a larva já está el
● Conhecido como verme dos pulmões
L1.
● Causa bronquite parasitária dos ruminantes e

equídeos
Sintomas
● Apresenta ciclo direto
● Forma aguda (jovens)
● Pode levar a morte em infecções maciças de animais
- tosse, cianose, respiração acelerada e difícil,
jovens
catarro nasal
● As larvas eliminadas pelos hospedeiros podem
- Retardo no crescimento
permanecer meses no pasto.
● Forma crônica (adultos)

- tosse, dispnéia, letargia.

Diagnóstico
● Histórico da região

● Sintomas clínicos

● Período do ano

Morfologia: ● Laboratorial - método de baermann = L1 nas fezes.

● Boca com 4 diminutos lábios e cápsula bucal ● Pós- mortem - necropsia.

pequena
● Bolsa copuladora pequena e arredondada, espículo Controle
curto ● Portadores assintomáticos

● Cauda cônica (fêmea) ● Permitir que o bezerro adquira unidade

● Larva sensível a temperaturas altas e pouca umidade

Epidemiologia ● Tratamento após início dos sintomas

● Climas amenos e úmidos. ● Uso de anti-helmínticos

● Regiões serranas e vales próximos a serra. ● Vacinação

● Região sudeste (outono- inverno).

● Adultos - fonte de infecção.

● Imunidade sólida - contato com o agente.

Arnfield
● Asininos - hospedeiros naturais

Viviparus ● Equino infecção quando em contato com asininos e

● Pneumonia verminose dos bovinos ou bronquite muares.


parasitária principalmente nos bovinos jovens. ● Animais jovens são mais susceptíveis e adultos não

● Forma Infectante: L3 atingem a patência (imunidade) gerando apenas


● Acomete os alvéolos, brônquio, bronquíolos, traqueia tosses e hiperpnéia.
● Fezes: L1

Ciclo
Igual o anterior Tratamento
A diferença é que nem sempre a larva em primeiro Anti-helmínticos (levamisol)
estágio eclode, devido ao equino ter apenas um
estômago, então os ovos são liberados na fezes. Controle
Impedir o contato entre o suíno e o hospedeiro
Controle intermediário (minhoca)
● Tratamento de vermes pulmonares Manter suíno em solo seco ou concentro
● Uso de anti helmínticos Eliminar adequadamente as fezes
Tratar os animais doentes e removê-los para locais

Filaria Aelurostrongylus abstrusus ………………………………………..


● Ovinos e caprinos (mais susceptíveis)
● Boca com lábios pequenos e cápsula rudimentar
● Ciclo, tratamento e diagnóstico são iguais do bovinos
● Fêmea com cauda cônica
● Patogenia - menos grave, porém é mais frequente o
● Macho com bolsa copuladora pequena com
aparecimento de corrimento nasal e infecção espículos iguais e curtos.
secundária.
● Hospedeiro definitivo: felídeos (pneumonia
granulosa)
● Hospedeiro intermediário: moluscos
Metastrongylus sp. …… …………………………………… ● Paratênicos (transporte): roedores, aves e répteis

● Parasito de suínos
● Boca circundado com 2 lábios trilobados e cavidade Ciclo
bucal reduzida 1. L1 liberada nas fezes e penetra na região
● Fêmea com cauda cônica podal do molusco
● Macho com bolsa copuladora e espículos longos 2. No músculo se desenvolve até L3
● Animais jovens mais susceptíveis 3. Aves, répteis e roedores ingerem os moluscos
● Fezes: ovos com L1 4. O felídeo ingere o molusco com L3 ou o HP, a
larva atravessa a parede intestinal > corrente
Hospedeiro intermediário: minhoca sanguínea > pulmões.
5. No pulmão corre o desenvolvimento dos
Ciclo adultos e a fêmea põe ovos embrionados.
1. Ovos com a larva eliminados nas fezes e nas 6. Ocorre a eclosão dos ovos no pulmão (L1) que
fezes a larva eclode e fica no ambiente. é expectorada e deglutida e liberada nas fezes.
2. A minhoca ingere a L1 e dentro da minhoca há
o desenvolvimento da larva até L3
3. O suíno ingere a minhoca com L3
4. No estômago é degradada que vai até o Patogenia
intestino, penetra na cuosa inestina, corrente ● Formação de trombos = ovos nos ramos da artérias

sanguínea e chega até o pulmão ● Hipertrofia muscular dos brônquios

5. No pulmão ocorre a muda para adultos que ● Baixa patogenicidade, boa recuperação após

realizam a cópula e faz as postura de ovos tratamento.


6. Expectoração e deglutição, eliminação dos
ovos na fezes. Sintomas
Tosse, escarro mucóide, espirros
Leitões jovens
- tosse ruidosa, dispneia, corrimento nasal e Diagnóstico
pneumonia secundária. ● Método de baermann (presença de larvas nas fezes).

● Exame do escarro e esfregaço faríngeos

Diagnóstico ● Necropsia

Exame direto
- Ovos larvados nas fezes (flutuação) Tratamento
- Necropsia Ivermectina e Fembendazole
Controle
Evitar acesso de gato com os hospedeiros paratênicos. Controle
● Não criar aves jovens com adultas

● Manter ambiente seco e sem contato com aves

Syngamus trachea … ………………………………………... silvestres


● Drogas profiláticas periodicamente
● Cavidade bucal desenvolvida
● Boca com anel quitinosa
● Cápsula bucal com 6 a 10 dentes pequenos no fundo

● 6 papilas cefálicas e cervicais ausentes


Mammomonogamus sp ……………… …………………………..
● Macho com bolsa copuladora reduzida

● Macho e fêmea vivem em cópula permanente


● Cópula permanente
● Não é considerado patogênico

● Parasito de bovinos, búfalos e caprinos


Hospedeiro: aves (galinha e peru principalmente)
● Parasita de mamíferos com passagem respiratória.
Hospedeiro paratênico: minhoca, lesma, besoura,
caramujo. - pode causa tosse, emagrecimento e bronquite
em animais jovens
● Patogenia grave em aves jovens: se migrar para
pulmões em infecções pesadas ocasionará Não se sabe ao certo o ciclo - supõe-se que seja
pneumonia e morte. semelhante ao Syngamus trachea.
● Infecções menos severas causam traqueítes

hemorrágicos com produção de muco e oclusão ………………………………………………….………………………………………………….


parcial das vias aéreas com dificuldade de respirar. ………………………………………………….………………………………………………….
………………………………………………….………………………………………………….
Ciclo:
………………………………………………….………………………………………………….
1. Eliminação do ovo em forma de morula na
feze das aves ………………………………………………….………………………………………………….
2. Do ovo, os hospedeiros paratênicos que ingere ………………………………………………….………………………………………………….
o ovo contendo l3. ………………………………………………….………………………………………………….
3. Ave pode se infectar ingerindo o ovo com L3, ………………………………………………….………………………………………………….
ingerir diretamente a larva L3 ou ingerir o
………………………………………………….………………………………………………….
hospedeiro paratênico com l3
4. L3 no intestino > mucosa> corrente sanguínea ………………………………………………….………………………………………………….
> pulmão ………………………………………………….………………………………………………….
5. Larva migra na traqueia e ocorre a cópula e ………………………………………………….………………………………………………….
libera o os ovos ………………………………………………….………………………………………………….
6. Os ovos com a secreção é expectorada e
………………………………………………….………………………………………………….
ingerido, sendo eliminado nas fezes
………………………………………………….………………………………………………….
SIntomas ………………………………………………….………………………………………………….
● Pneumonia e traqueíte catarral ………………………………………………….………………………………………………….
● Dispneia e depressão
………………………………………………….………………………………………………….
● Presença de vermes adultos e muco na traqueia
………………………………………………….………………………………………………….
● Asfixia e sufocamento

● Morte
………………………………………………….………………………………………………….
………………………………………………….………………………………………………….
Diagnóstico ………………………………………………….………………………………………………….
● Sinais clínicos
………………………………………………….………………………………………………….
● Exame direto
………………………………………………….………………………………………………….
- ovos nas fezes
- Swab traqueal ………………………………………………….………………………………………………….
● Necropsia ………………………………………………….………………………………………………….
………………………………………………….………………………………………………….
Tratamento
Tiabendazol e fenbendazol, levamisol
Nematóides
4. Chega no pulmões e ocorre o desenvolvimento
da L3 até L5
5. A l5 sobem pelas vias aéreas (tosse e
descarga nasais) e são deglutidas, chegando
Vermes de corpo cilíndrico, monoxênico, são dióicos,
ao intestino delgado.
não há hermafroditismo, tubo digestivo completo.
6. Adultos machos e fêmeas copulam ocorre a
Presença de expansão cervical em algumas espécies. liberação dos ovos pelas fezes.
Se alimenta de proteínas, carboidratos, vitaminas e
gorduras. Fazendo assim, ocorrer a emaciação.

Transmissão: ingestão de larvas e adultos. Em


algumas espécies transmissão congênita e
transmamária.

Família: Ascarididae - conhecidos como lombrigas

Hospedeiro paratênico: minhocas, podem ingerir os


ovos e incorporam a larva 3 e vai ficar retida no corpo
da minhoca at´a ingestão dos suínos.

Ciclo de loss: ciclo pulmonar no ascaris


lumbricoides humanos
● Febre baixa (passagem na corrente sanguínea)

● Tosse

Ascaris suum …………………………………… ………………………... ● Reação inflamatória / eosinofilia sanguínea

● Maior nematódeo de suínos (migração das larvas no pulmões)


● Não transmissão congênita e nem transplacentária

● Ovo amarelado, com casca espessa e mamilada

(protuberâncias na casca) Patogenia


1. Fase de invasão larvária: Pode ter
pneumonia, surgimento de lesões hepáticas
chamadas de manchas de leite. Clinicamente,
há discretos sinais de bronquite.
2. Fase de infecção intestinal: Presença do
helminto, ação das toxinas por eles eliminadas,
obstrução intestinal, migração para o ducto
Presença desse verme faz com que ocorra
biliar - icterícia obstrutiva com condenação de
regurgitação e eliminação do verme pela boca. Em
carcaça.
casos de carga parasitária alta.

Sintomatologia
Ciclo biológico
● Perda de apetite emagrecimento - competição por
Direto: única muda pré-parasitária 3 semanas após
vitaminas do complexo B
eliminação do ovo. As fezes dos animais são
● Queda na produção.
depositadas no solo e para que ocorra a infecção a
● Sintomatologia em casos de obstrução intestinal (
fezes deve ficar um tempo no ambiente para o ovo
cólica, má digestão, perda de apetite) e biliar -
terminar o embrionamento e formar a larva até l3.
● Em leitões - pneumonia

1. Ingestão do ovo contendo L3


Epidemiologia
2. Eclosão do intestino delgado
● Imunidade parcial a partir de 4 meses de idade
3. L3 penetra ativamente na mucosa intestinal
● Ocorrência o ano todo
chegando aos vasos sanguíneos > fígado >
● Pode infectar bovinos e ovinos
coração direito.
Controle outros. A criança também pode ser
● Higiene na alimentação e cama em suínos contaminada.
confinados
No pasto: rotação de piquetes
Tratar porcas prenhes, suínos jovens e varrões a cada
6 meses.

Tratamento
● Benzimidazóis administrados junto com a

alimentação.
● Suspeita de pneumonia: levamisol injetável de

ivermectina
● Importante: remoção e destruição de fezes por 3 e a

4 dias após o tratamento, pois os ovos não são Transmissão


destruídos apenas as larvas. ● Ingestão de ovo contendo L2: em cães até 3 meses

- cães com mais l2 se encista em vários tecidos


Ascaris lumbricoides ……………………… ……………………… (fígado, pulmões, cérebro, coração, músculo
● Larvas: infecções maciças - lesões hepáticas e esquelético e paredes do trato digestivo).
pulmonares ● Infecção pré-natal: 3 semanas antes do parto l2

● Vermes adultos: infecções médias ou maciças migram para os pulmões do feto e muda pra l3 e
- Ação tóxica: edema, urticária completa o ciclo no cão recém nascido
- Ação espoliadora ● Infecção transmamária: ingestão de l3 pelo leite

- Ação mecânica: irritação na parede e ● Hospedeiros paratênicos: roedores ou aves

obstrução intestinal.
Patogenia
1. Fase de invasão larvária: a importância da
lesão depende do número de larvas. Pode
gerar infecções maciças: pneumonia com
Toxocara canis - lombriga dos cães ………………... edema pulmonar
● Verme grande e branco 2. Fase de infecção intestinal: presença de
● Machos têm pontas enroladas, diferentes da fêmea. adultos no intestino. Infecções maciças:
● Via mamária e transplacentária. enterite mucóide com oclusão intestinal,
● H. paratênico: ratos perfuração (peritonite), obstrução do ducto
● Ovo castanho escuro, com casca espessa com biliar. Filhotes choram e gritam de modo
escavações. contínuo.

Sintomatologia
● Infecções moderadas: aumento do volume

intestinal, diarréia, presença de vermes no vômito ou


fezes
●Infecções maciças: tosse, aumento da frequência
respiratória, corrimento nasal
● Morte dos filhotes infectados por via placentária
Papel do veterinário: despertar no proprietário a
possibilidade dele estar infectado pela larva do verme Epidemiologia
provocando lesões em vários órgãos. Adultos e ● Distribuição mundial

crianças podem desenvolver. ● Altas prevalências em cães com menos de 6 meses

alta fecundidade das fêmeas.


Ciclo: ● Ovos resistentes

1. Cão elimina os ovos com as fezes. ● Reservatório constante da infecção nos tecidos das

2. Passam duas semanas no solo para cadelas


desenvolver a larva.
3. Cão ingere os ovos em alimentos Controle
contaminados, por lambedura, farejura e
● Tratamento dos cães: 2 semanas de idade e 3 Importância em saúde pública: causa rara de larvas
semanas depois do primeiro tratamento migrans visceral e ocular em humanos.
(Benzimidazóis mebendazol e fembendazol; pirantel,
avermectina, selamectina…) Deve-se realizar limpeza permanente do ambiente.
● Tratamento das cadelas 3 semanas antes do parto e

2 dias após o parto. Toxascaris leonina …………………………………………………………..


● Tratamento dos cães adultos a cada 6 meses.
Mais importante em animais adultos
● Tem ciclo mais simples dos ascarídeos de cães e

Larva migrans visceral e ocular gatos.


● Especificidade de hospedeiro baixo: infecta muitas
Infecções do homem pela ingestão de ovos com L2 de
toxocara canis espécies mecânicos e felinos
● Morfologia: presença de asas cefálicas mais longas
● Invasão larvária e encistamento no fígado:

hepatomegalia e estreitas do que a do T. cati


● Invasão e encistamento em outros órgãos: olho,
- Ovos com casca lisa e espessa.
cérebro, coração, músculo esquelético, pulmões e
manifestações cutâneas. Transmissão
● Ingestão de ovos contento l2
- Pulmão: tosse, dispneia, anorexia e dor
● Ingestão de hospedeiros paratênicos
abdominal
- SNC: manifestações neurológicas Não há migração somática (ciclo de loss) e nem
- Perda da visão transmissão transplacentária e malária

Prevenir a infecção da criança/humanos: Tratar os Sintomatologia


animais e impedir que ele tenha acesso aos locais Subdesenvolvimento, abdome proeminente e diarréia.
públicos e tratamento de cães e gatos Pode haver obstrução intestinal em infecções mistas
com T cati.

Tratamento:
Toxocara cati …………………………………………………………... Mebendazol, mebendazol, piperazina e pirantel
● Infecção mista com Toxascaris leonina

● Diferenciação através da visualização das asas


Controle
cervicais Tratamento dos infectados, higienização do ambiente,
● Ovo: subglobular com casca espessa, escavada e
eliminação de roedores.
incolor

Neoascaris vitulorum ……………………………………………………………….


● Hospedeiro: bovinos, bubalinos
● Localização: adulto no intestino delgado e larva faz

migração somática.
● Maior parasito intestinal de bovinos

● Ovo: subglobular, caca espessa e escavada.

Ciclo biológico:
igual a do T. canis, exceto por não ocorre infecção
pré natal.
Além de camundongos, vários outros animais podem
ser hospedeiros paratênicos - galinhas, minhocas e
baratas.

Patogenia e sintomatologia
Ciclo
● Alterações intestinais: aumento abdominal, diarreia,
Semelhante ao de toxocara canis
paisagem feia e desenvolvimento retartado
1. Bezerros: adquirem a larva pelo leite materno
- não há migração das larvas que vão para o
intestino, transformam-se em adultos, ● Desnutrição pela competição com nutrientes
eliminando os ovos ● Obstrução e perfuração intestinal

2. Bezerros com menos de 4 a 6 meses de Sintomas


idade: ao ingerir ovos, há migração larvar ● Tosse e descargas nasais

(ciclo ● Infecções intestinais leves

pulmonar). ● Infecções moderadas: menos ingestão de alimento,

3. Bezerro com mais de 6 meses: possuem menor ganho de peso


imunidade, larva migram para os tecidos onde ● Infecções intestinais maciças: distúrbios intestinais

ficam quiescentes. Nas fêmeas retomam o como cólica, perfurações intestinais, enterite crônica e
desenvolvimento no final da prenhez morte
ocorrendo a transmissão transmamária.
Epidemiologia
Sintomatologia ● Eliminação de milhões de ovos/dia nas fezes dos

● Intestinais: bezerros até 6 meses potros parasitado


● Infecção maciça: diarreia intermitente, retardo no ● Extrema resistência dos ovos no meio ambiente.

desenvolvimento
● Enterite catarral Tratamento e controle
● Obstrução intestinal, perfuração intestinal, peritonite ● Piperazina, ivermectina, pamoato de pirantel

e óbito ● Atentar ao fato que a morte dos vermes em

● Bezerros intensamente infectados podem exalar infecções maciças pode levar à obstrução total do
odor semelhante ao da acetona intestino.
● Aspecto muito importante: fêmeas como ● Não há desinfectantes com ação direta efetiva;

reservatórios de larvas, transmissão pelo leite. ● Limpeza e remoção das fezes periodicamente,

utilização de jato de água com vapor, limpeza do


Tratamento e controle: úbere das éguas;
● Antihelminticos ● Evitar o uso dos mesmos piquetes para égua

● Tratamento de bezerros de 3 a 6 semanas de idade lactantes e seus potros em anos sucessivos.


impedindo que os vermes em desenvolvimento
eliminem ovos para o ambiente. ………………………………………………….………………………………………………….
………………………………………………….………………………………………………….
Parascaris equorum - equídeos ……………………………………..
………………………………………………….………………………………………………….
● Hospedeiros: equino e asininos

● Acometem potros jovens, animais com mais de um


………………………………………………….………………………………………………….
ano são resistentes a infecções. ………………………………………………….………………………………………………….
● Distribuição mundial ………………………………………………….………………………………………………….
● Localização: no adulto ID
………………………………………………….………………………………………………….
● Ciclo: semelhante ao A. summ (ciclo de loss), não há
………………………………………………….………………………………………………….
evidência de infecções pré-natais ou trans mamárias.
● Ovos muito resistentes ao ambiente, subglobular
………………………………………………….………………………………………………….
com casca escavada. ………………………………………………….………………………………………………….
………………………………………………….………………………………………………….
………………………………………………….………………………………………………….
………………………………………………….………………………………………………….
………………………………………………….………………………………………………….
………………………………………………….………………………………………………….
………………………………………………….………………………………………………….
………………………………………………….………………………………………………….
Patogenia
………………………………………………….………………………………………………….
● Migrações larvárias causam perfurações nos

órgãos. ………………………………………………….………………………………………………….
● Reações alérgicas contrações eosinofílicas nos ………………………………………………….………………………………………………….
órgãos afetados. ………………………………………………….………………………………………………….
● Enterite moderada
………………………………………………….………………………………………………….
• Os ovários são enrolados em espiral ao redor do
intestino.
Estrongilídeos de ruminantes • Vermes frescos: ovários brancos enrolados com
intestino repleto de sangue: aspecto de pirulito.
• Animais de produção • Extremidade anterior: papilas cervicais e uma
• Parasitas do trato gastrointestinal, sistema lanceta minúscula no interior da cápsula bucal
respiratório e urinário. (permite obter sangue dos vasos da mucosa).
• Características morfológicas comuns: • Extremidade posterior: Fêmea possui um apêndice
- Bolsa copuladora bem desenvolvida e com vulvar.
dois espículos iguais.
- Pequenos: comprimento e diâmetro reduzidos. Patogenia
• Hemoncose
Ciclo biológico: • São hematófagos – mais patogênico
1. Fêmea fa oviposição • Localização: Abomaso
2. grande quantidade de ovos eliminados pelas • Anemia hemorrágica aguda
fezes na fase de mórula - cada verme suga 0,05 ml de sangue/dia.
3. L1 eclode e se alimenta de microrganismos nas - Ovino com 5.000 vermes pode perder cerca de
fezes > L2 > L3. 250 ml de sangue/dia.
4. L3 abandona bolo fecal e não se alimenta
(pode sobreviver meses dependendo do Hemoncose:
clima) 1. Aguda: Anemia evidente em 2 semanas,
5. L3 ingerida pelo hospedeiro. inapetência (perda do apetite), pode ocorrer
6. L4 - L5 -Vermes adultos habitam a luz do edema submandibular, letargia, fezes de
sistema digestório de ruminantes (abomaso e coloração escura, geralmente não há diarréia.
intestinos) - Necrópsia: lesões hemorrágicas na mucosa do
7. Cópula abomaso, conteúdo líquido e marrom-escuro,
carcaça pálida.
Exceção do ciclo: • Bunostomum spp. → L3 também 2. Hemoncose hiperaguda: Rara, infecções
pode penetrar ativamente pela pele, neste caso há maciças, morte súbita por gastrite
migração pulmonar. hemorrágica aguda.
3. Hemoncose crônica: Infecções leves, quadro
Aspecto epidemiológico clínico crônico = perda de peso, fraqueza e
• Temperatura e umidade (mais importantes): inapetência.
temperatura ideal entre 18 e 26°C.
• Chuvas intensas propiciam a migração de grande Certa carga parasitária induz imunidade – só tratar
número de larvas para a pastagem. animais com OPG alto. Quando há infecção por larvas
• Mesmo após secas prolongadas o pasto pode de H. contortus concomitante a infecções com adultos
repentinamente servir como fonte de intensa infecção em abomaso = anticorpos produzidos eliminam
para os animais (larvas resistem à dessecação, bolos adultos.
fecais acumulados).
• Idade do hospedeiro Ostertagia ………………………………………………………...
- Animais jovens são mais susceptíveis que • Adultos: finos, acastanhados, com cerca de 1 cm de
animais adultos. comprimento
- Animais adultos ajudam na contaminação • Localização
das pastagens (subclínico). Animais adultos - Adultos: mucosa do abomaso de ruminantes.
também podem apresentar forma clínica com - Estágios larvais: glândulas gástricas.
mortalidade (ovinos e caprinos).
• Extremidade anterior: Papilas cervicais
• Extremidade posterior do macho: Espécies
Haemonchus ……………………………………… …………………..
diferenciadas pelo formato do espículo.
• Distribuição mundial. Responsável por grandes
perdas em ovinos e bovinos, principalmente em Patogenia
regiões tropicais • Maiores alterações ocorrem quando as L5 emergem
• Adultos têm 2 a 3 cm de comprimento (grandes) das glândulas gástricas.
• Realiza hipobiose
• Infecções maciças = diminuição da secreção • Extremidade posterior: Macho diferencia espécie
glandular ácida (pH 2,0 - pH 7,0). pelos espículos. Fêmeas possuem apêndice vulvar
• Edema, hiperemia e necrose da mucosa. pequeno e cauda longa e pontiaguda.
• Linfadenomegalia regional, hipoalbuminemia
Patogenia
Sintomas • Pouco patogênico
• Diarréia aquosa profusa • Atrofia de vilosidades com diminuição de absorção
• Anorexia de nutrientes
• Pêlos arrepiados e opacos • Infecções leves: inapetência e diminuição no ganho
• Anemia (moderada) de peso.
• Edema submandibular • Infecções maciças: diarréia
• Perda de peso (até 20% em 7-10 dias).
Nematodirus spp ……………………………………………………………….
Trichostrongylus ………………………………………………. • Mais comum em zonas de clima temperado
• Adultos com menos de 7 mm de comprimento - Nematodirus battus (ovinos, ocasionalmente
• Sem cápsula bucal evidente bezerros).
• Sulco excretor na região esofágica - N.filicollis (ovinos e caprinos)
- N. spathiger (ovinos e caprinos,
• Extremidade posterior macho: Espécies ocasionalmente bovinos)
diferenciadas pelo formato dos espículos - N. helvetianus (bovinos)
• Extremidade posterior fêmea: A fêmea tem cauda - N. abnormalis e N. oiratianus (ovinos e
que afina abruptamente, ovos enfileirados. caprinos).

Patogenia • Os adultos são finos, de 2 cm de comprimento, ficam


• Localização: Abomaso de ruminantes (T.axei), enovelados no intestino.
Intestino delgado de ovinos e caprinos (T. • Vesícula cefálica pequena mas distinta: presença de
colubriformis) estrias transversais
• Atrofia de vilosidades com diminuição de absorção • Machos possuem espículos longos e finos, com
de nutrientes. pontas fundidas
• Após a ingestão, a L3 forma túneis entre o epitélio e a • Fêmea possui cauda curta e com um espinho
lâmina própria. • Ovo é grande, 160µm x 70 µm (dobro do tamanho do
• Realiza hipobiose ovo típico de tricostrongilídeo), oval e incolor

Abomaso Patogenia
• Parasito causa redução na glândula gástrica • Atrofia de vilosidades com diminuição de absorção
funcional responsável pela produção de suco gástrico de nutrientes.
proteolítico e ácido • Infecções leves: Inapetência e diminuição no ganho
• Consequência: redução da acidez abomasal de peso.
• Infecções maciças: diarreia.
Sintomas
• Infecções leves: inapetência e diminuição no ganho Bunostomum ……………………………………………………………….
de peso. • Um dos maiores nematóides do intestino delgado
de ruminantes, têm 1 a 3 cm de comprimento.
• Infecções maciças: diarréia. • Extremidade anterior curva. Há uma cápsula bucal
com 2 lâminas cortantes na borda e um cone dorsal
Cooperia ……………………………………………………………………………….. localizado internamente.
• Tamanho pequeno (até 1 cm de comprimento)
• Localização: intestino delgado e raramente o Patogenia
abomaso. • Penetração ativa – problema no casco
• Extremidade anterior: Vesícula cefálica pequena, • Penetram na pele e chegam aos alvéolos –problemas
possuem estrias cuticulares transversais na região respiratórios
esofágica. • Hematófago
- Bunostomum trigonocephalum - Ovinos e
Caprinos
- Bunostomum phlebotomum - Bovinos

Sintomas
• Infecções de 100 a 200 vermes podem provocar
anemia, hipoalbuminemia, perda de peso e,
ocasionalmente, diarréia.
• A penetração cutânea em bezerros pode causar
prurido e o ato de bater os pés.

Oesophagostomum ………………………………………………………...
• Coprocultura = desenvolvimento de larvas
• Vermes brancos, com 1 a 2 cm de comprimento, de
extremidade anterior afilada.
• Localização: Intestino grosso
• Cápsula bucal pequena, podendo estar rodeada por
coroas lamelares.
• Vesícula cefálica (A): ao redor da cápsula bucal
• Vesícula cervical (B): logo em seguida à vesícula
cefálica

Patogenia
• Os vermes adultos são pouco patogênicos.
Profilaxia
• Larvas: causam enterite grave, penetram na mucosa,
• Tentar minimizar a elevação do número de larvas na
provocam a formação de nódulos.
pastagem.
• O. radiatum em bovinos = formação de nódulos de
• Evitar que animais mais susceptíveis (bezerros,
até 5 mm de diâmetro.
cordeiros) entrem em contato com as larvas = animais
• Realiza hipobiose
transferidos para pastagens descontaminadas.
• Uso de anti-helmíntico ex: levamisol, pirantel,
Sintomas
ivermectina
• Infecções maciças
- O princípio de uma estratégia de controle por
- colite ulcerativa
helmintos gastrintestinais, consiste em manter
- quadro crônico de emaciação
uma população residual, porém constante,
- diminuição da produção de carne, leite e lã.
principalmente nos animais jovens.
- Retardo no crescimento
• Separar os animais por faixa etária, propiciando
melhor aproveitamento das pastagens.
• Manter nível adequado de nutrição, visando reduzir o
efeito de parasitos em níveis econômicos.
Sintomas clássicos de helmintoses em bovinos:
• Utilizar sistema de rotação de pastagens, para
• Retardo do crescimento,
diminuir a taxa de infecção das larvas infectantes.
• hiporexia,
• Controle da densidade de animais
• pelos arrepiados,
• Confinamento = instalações devem ser limpas
• diarréia,
periodicamente
• desidratação
………………………………………………….………………………………………………….
• diminuição da produtividade,
• infecção bacteriana secundária, ………………………………………………….………………………………………………….
• Pneumonia (Bunostomum) ………………………………………………….………………………………………………….
………………………………………………….………………………………………………….
Diagnósticos dos estrongilídios em ruminantes ………………………………………………….………………………………………………….
• Sintomas clínicos e lesões
………………………………………………….………………………………………………….
• Exame de fezes = OPG (ovos por grama de fezes)
………………………………………………….………………………………………………….
………………………………………………….………………………………………………….
………………………………………………….………………………………………………….
………………………………………………….………………………………………………….
………………………………………………….………………………………………………….
………………………………………………….…………………………………………………. • Importância como vetor do protozoário Histomonas
………………………………………………….…………………………………………………. meleagridis (entero-hepatite dos perus).- Doença da
cabeça preta
………………………………………………….………………………………………………….
………………………………………………….…………………………………………………. Diagnóstico:
………………………………………………….…………………………………………………. • H. gallinarum - exame parasitológico de fezes (ovos)
………………………………………………….…………………………………………………. e necrópsia (presença dos vermes)
………………………………………………….…………………………………………………. • Tratamento: Piperazina, levamisol (na água de
bebida ou na ração).
………………………………………………….………………………………………………….
• Controle: Principalmente quando há casos de
………………………………………………….…………………………………………………. histomonose, evitar de criar galinhas juntamente com

Nematódeos parasitas de galinhas


perus e remoção e destinação adequada da cama
utilizada nas criações.
Hetrakis galinarum …………… ………………………………………………
• Hospedeiros: aves domésticas e silvestres Ascaridia Galli …………… ………………………………………………….
• Localização: cecos • Hospedeiros: galináceos
• Distribuição: mundial • Ciclo direto – monoxênico
• Vermes esbranquiçados de até 1,5 cm de • Ovos no ambiente podem ser ingeridos por
comprimento. minhocas (hospedeiro paratênico)
• Cauda pontiaguda e alongada • Vermes penetram na parede intestinal
• Macho: Espículos de tamanhos diferentes, ventosa • Não apresenta migrações viscerais
pré-cloacal e asas caudais • Infecção ocorre pela ingestão de ovos no ambiente
• Fêmea: Extremidade posterior afilada, vulva no terço ou hospedeiro paratênico
médio do corpo. • Infecções secundárias no intestino e anemia são
• Ovo – formato ovóide, casca fina, muito semelhante comuns
ao ovo de Ascaridia spp.
Diagnóstico: exame parasitológico de fezes (ovos) e
Ciclo biológico: necropsia (presença dos vermes)
1. Vermes adultos nos cecos. Tratamento: piperazina,levamisol (água de bebida)
2. Fêmea: postura de ovos que são eliminados Controle: Tratamento e remoção e destinação
com as fezes. adequada da cama utilizada na criação.
3. No ambiente > L1 e L2. Podem permanecer
infectantes no solo por 4 anos.
4. Ovo com L2 pode ser ingerido:
• Pela ave
• Pelo inseto, moscas
• Por minhoca (hospedeiro paratênico)
Ancilostomose
>eclosão da L2 (as larvas podem permanecer Classe: Nematoda
viáveis nestes hospedeiros por pelo menos 1 Família: Ancylostomatidae (boca curva)
ano).
5. Ave ingere ovo, mosca ou minhoca contendo Morfologia
L2 > liberação da L2 na moela ou duodeno > Sub-família: Ancylostomidae - dentes na margem da
ceco > muda parasitária > adulto. boca.
- Ex: A. braziliense, A. caninum e A. tubaeforme.
Algumas larvas penetram superficialmente na
mucosa, ficam por 2 a 5 dias antes de se Subfamília: Uncicariinae - um par de lâminas
transformarem em adultos As fêmeas iniciam a cortantes circundando a boca.
ovipostura 24 a 36 dias após a ingestão dos ovos - Ex: Bunostomum phlebotomum (bovinos) e B.
infectantes. trigonocephalum (ovinos e caprinos).

• Minhocas que ingerem os ovos pertencem aos


gêneros: Lumbricus, Allolbophora e Eisenia.

Ação sobre o hospedeiro:


• Geralmente não patogênico.
● Também dores musculares, sobretudo nas pernas, ao
caminhar, cefaléia e dores precordiais.
● Na esfera genital: amenorarreía, redução da líbido e

impotência.
● Anemia em adultos e mudança de personalidade

● Por fim, aparecem palpitações, sopros cardíacos,

falta de ar aos esforços e insuficiência cardíaca


congestiva.

Ciclo biológico
A. braziliensis e A. caninum (infecção transmamária (3
Possui bolsa copulatória onde está o aparelho ninhadas)).
reprodutor masculino 1. Ovos nas fezes , larva l1 (rabditóide) se ocde
do ovo e se nutre do microorganismo e
A. Brasilienze (mais comum em gato) matéria orgânica > l2 > l3 (filarióide infectante)
● Um par de dentes não se alimenta
● A femea ode liberar 4 milovos por dia - Larva
2. Ocorre a penetração da pele, mucosa ou
migrans cutânea humana condutiva ou é ingerida.
3. Se ela for ingerida a l3 muda para l4 no
A. Caninum (mais comum em cães) duodeno, a l4 penetra na parede e se alimenta
● Três pares de dentes
de sangue e muda pra l5 que vai pro lúmen do
● 7 a 28 mil ovos por dia. Maior importância
intestino e dá origem ao adulto.
patogênica. 4. Já, se ocorrer a penetração vai para os vasos
sanguíneos, coração e pulmões que muda
A. tubaeforme (parasito de gatos) para l4 que vai ser deglutida, penetra na
● Parecido com A. raziliense parede do duodeno (l5) e dá origem aos
● Frequência maior no sul adultos.

Os ancilostomídeos que parasitam o homem podem Com ciclo pulmonar é via ativa e sem é passiva
ser distinguidos pela morfologia da cápsula bucal e
pela bolsa copulatória.
- A. duodenale Ancilostomose
- N. Americanus Patogenia: Etiologia primária e secundária - mais
- A. brasiliense importante em cães com menos de um ano
- A. caninum - ● 1º - migração e instalação do parasito no

hospedeiro
Patologia da ancilostomíase ● 2º - permanência dos parasitas no hospedeiro

Cápsula bucal: na ancilostomíase, as relações - fenômenos bioquímicos e hematológicos


parasito-hospedeiro têm lugar através da fixação do
helminto à mucosa intestinal que é aspirada e Etiologia primária: A intensidade das lesões depende
dilacerada, seja com as placas cortantes (VCP, DCP) do número de larvas e sensibilidade do hospedeiro.
de Necator, seja com os dentes e lancetas dos - Penetração na pele: lesões traumáticas e
Ancylostoma. fenômenos vasculares, dermatite urticariforme,
edema, sensação de picada. Pode ocorre
Importância. A. duodenale e N. americanus infecção secundária
aproximadamente 900 milhões de pessoas estão - Alteração pulmonares - tosse e febrícula. Pode
infectadas e 60 mil morrem anualmente haver síndrome de loeffler.
Etiologia secundária:
Sintomatologia da fase crônica - Sintomas abdominais: dor epigástrica,
● Costuma haver hipotensão com aumento da diminuição de apetite, indigestão, cólica,
diferença entre a pressão máxima e a mínima. indisposição, náuseas, vômitos. A fase aguda é
● Ocorrem tonturas, vertigens, zumbidos nos pela penetração das larvas e fixação no
ouvidos e manchas o campo visual intestino e a crônica é a presença dos vermes
no intestino.
• Bicho geográfico, dermatite serpiginosa ou
Anemia -> A. caninum (maior hematofagismo): pruriginosa
Diarréias sanguinolentas (aspecto borra de café), • Mais frequente em regiões tropicais e subtropicais,
diminuição do apetite e apetite depravado, pelagem • Ancylostoma braziliense.
sem viço.
Infecção do homem:
Formas clínicas: A.caninum L3 penetram ativamente pela pele e migram pelo
• Forma hiperaguda – Transmissão de larvas através tecido subcutâneo e morre.
da lactação – 50-100 adultos podem causar infecção - Deixam rastros sinuosos e avermelhados
fatal - Pode atingir a circulação sanguínea, pulmões e
• Forma aguda – Exposição repentina de filhotes a árvores brônquicas.
grande número de parasitas Quando ingeridas, atingem intestino e migram para
• Forma crônica compensada – geralmente vísceras.
assintomática – causa graus variados de anemia
• Forma crônica descompensada – Geralmente
acomete cães mais velhos – anemia profunda. Sintomas:
• Locais atingidos: pés, mãos, pernas, nádegas,
Diagnóstico antebraços. Lesões podem ser múltiplas
O diagnóstico da ancilostomíase não oferece • Local da penetração: Lesão eritemato papulosa
dificuldades, pois os ovos são típicos e em geral • Na migração: Intenso prurido, formação de crostas
abundantes nas fezes dos pacientes. O exame que desaparecem, deixando linha sinuosa escura.
coproscópico de um simples esfregaço feito com fezes • Comprometimento pulmonar: Sintomas alérgicos
e solução fisiológica, em lâmina de microscopia, é (Síndrome de Löeffler)
suficiente. Se forem escassos, usar uma técnica de
enriquecimento, como a centrífuga-flutuação no TRATAMENTO
sulfato de zinco. • Ivermectina
• Albendazol
Profilaxia e tratamento • Tiabendazol (Foldan®) - uso tópico
• Terapia anti-helmíntica regular e higiene (Diclorvos,
Disofenol, Butamisol , Fenbendazol, Ivermectina e ………………………………………………….………………………………………………….
Mebendazol). ………………………………………………….………………………………………………….
• Filhotes desmamados tratados a cada três meses;
………………………………………………….………………………………………………….
• Cadelas prenhes medicadas pelo menos uma vez a
cada gestação; ………………………………………………….………………………………………………….
• Redução da transmissão de larvas: administração ………………………………………………….………………………………………………….
diária de fembendazol três semanas antes e dois dias ………………………………………………….………………………………………………….
após o parto; ………………………………………………….………………………………………………….
• Pisos dos canis sem frestas e mantidos secos: em
………………………………………………….………………………………………………….
caso de infecção trocar cama diariamente;
• Fezes recolhidas com pá antes de usar água; ………………………………………………….………………………………………………….
• Uso de borato de sódio ou hipoclorito de sódio a 1% ………………………………………………….………………………………………………….
para limpeza dos canis; Compensar dieta com ferro ………………………………………………….………………………………………………….
(sulfato ferroso), proteínas e vitaminas (B12) ………………………………………………….………………………………………………….
………………………………………………….………………………………………………….
DIAGNÓSTICO
• Anamnese, associação de sintomas cutâneos, ………………………………………………….………………………………………………….
pulmonares e intestinais e anemia ………………………………………………….………………………………………………….
• Exame parasitológico de fezes: Métodos qualitativos ………………………………………………….………………………………………………….
e quantitativos ………………………………………………….………………………………………………….
• Coprocultura
………………………………………………….………………………………………………….
………………………………………………….………………………………………………….
Larva Migrans Cutânea (LMC) ………………………………………………….………………………………………………….
………………………………………………….………………………………………………….
………………………………………………….…………………………………………………. 1. Ovos em forma de mórula são eliminados nas
………………………………………………….…………………………………………………. fezes.
2. No ambiente, dentro do ovo ocorre o
………………………………………………….………………………………………………….
desenvolvimento da larva L1 .
………………………………………………….…………………………………………………. 3. A larva L1 eclode e no ambiente alçada l2 > l3
………………………………………………….…………………………………………………. 4. L3 fica no meio da vegetação aguardando
………………………………………………….…………………………………………………. alcançar o hospedeiro.
………………………………………………….…………………………………………………. 5. O Equino se alimenta da pastagem e ingere a
l3 acidentalmente. (l3 é a forma infectante).
………………………………………………….………………………………………………….
6. Larva l3 vai até o ceco ou cólon e no intestino
………………………………………………….…………………………………………………. eles atravessam a parede intestinal e migram
………………………………………………….…………………………………………………. para órgãos específicos. Cada espécie tem
………………………………………………….…………………………………………………. seu órgão específico.
7. Durante a migração alcança até L5 e depois
retorna a luz intestinal para alcançar a fase

estrongilídeos de equinos adulta, ocorrendo a cópula e produzindo os


ovos que são eliminados nas fezes.

• Encontrados no ceco e cólon - S. Vulgares: atravessa a parede intestinal e L4


• Acomete tanto equinos quanto asininos. penetra em pequenas artérias e migram
pelo endotélio. Alcançam a artéria
• Há os grandes estrongilídeos mais patogênicos. mesentérica cranial e seus ramos, também
podem chegar até os brônquios, causando
um infarto da artéria e atrapalha a irrigação
do órgão que aquela artéria irrigava, assim,
ocorrendo uma necrose. Podendo levar ao
óbito.
- S. edentatus: atravessa a parede intestinal e
L4 migra pelo sistema porta hepático, atinge
Pequenos estrongilídeos: Pouco patogênico porém o o fígado e pode atingir o rins.
mais encontrado. - S. Equinus: atravessa a parede e L4 forma
nódulos na parede do ceco e cólon, migra
para cavidade peritoneal e atinge fígado e
pâncreas.
Grandes estrongilídeos
• Localização: mucosa intestinal Patogenia dos estrongilídeos - adultos
• Macho com bolsa copuladora evidente • Úlceras e lesões hemorrágicas (devido ao hábito
• Coloração vermelho-escura alimentar: ingerem tampões da mucosa intestinal)
• Cápsula bucal bem desenvolvida de aspecto • Perda de sangue e líquidos tissulares
subglobular • Definhamento/anemia.
• Boca circundada por uma coroa radiada
Patogenia das larvas
Diferenciar espècies: por quantidade de dentes • Vulgaris (maior importância): Larvas na artéria
- S. Vulgares: um par de dentes com contorno mesentérica cranial e seus ramos geram formação
arredondado de trombos, inflamação e espessamento da parede
- S. Edentatus: não apresenta dentes na arterial, redução do fluxo sanguíneo e compressão
cavidade bucal de terminações nervosas.
- S. Equinus: Três dentes cônicos, sendo que um - Prejuízo da motilidade intestinal > quadro de
situa-se dorsalmente é maior e tem uma cólica
ponta bífida. Podem surgir aneurismas principalmente em animais
- Triodontophorus: Três pares de dentes na que sofreram infecções repetidas.
base da cápsula bucal.
- Infecções maciça em potros febre,
inapetência e apatia, síndrome de cólica.
Ciclo biológico Strongylus spp.
- Necrópsia: arterite e trombose vasos 5. Penetra na glândula gástrica e desenvolve até
intestinais, além de infarto e necrose de L5, ocorrendo a destruição da glândula
segmentos intestinais. gástrica, prejudicando a produção de suco
gástrico e como consequência, a má digestão.
Pequenos estrongilídeos e Triodontophorus: As larvas
não migra pelo corpo do hospedeiro. Limitam-se a Patogenia
penetrar na mucosa onde realiza a mudas, L3 penetra nas glândulas gástricas e ocorre
retornando a luz do intestino para atingir a formação de nódulos na mucosa
maturidade. - Infecções leve: hiporexia, diminuição da
- Quando ocorrem em grandes quantidades: conversão alimentar.
enterite catarral e caso de diarreia persistente - Infecções maciças: elevação do Ph, formação
e severa. de ulcerações e hemorragias nas lesões
nodulares.
Diagnóstico
-

Sintomas: Inapetência, anemia, debilidade, redução


• Sintomas e lesões no ganho de peso, infecções maciças (gastroenterite)
• Pesquisa de ovos nas fezes: ovos recém eliminados Oesophagostomum
apresentam casca delgada e várias células. • Vermes brancos, extremidade afilada (fêmea) e
• Coprocultura: diferenciar L3 com bolsa copuladora (macho).
• Localização: intestino grosso.
Profilaxia • Cápsula bucal pequena, podendo estar rodeada por
• Vermifugação de todos os animais: anti-helmínticos coroas lamelares.
(levamisol, pirantel, ivermectina).
• Animais novos: quarentena e tratamento com Patogenia
anti-helmíntico. • Vermes adultos são poucos patogênicos
• Rotação e piquetes. • Larvas: causam enterite grave, penetram na
• Limpeza de animais confinados. mucosa, provocam a formação de nódulos
• Realiza hipobiose.

Estrongilídeos de suínos Sintomas


• Infecções maciças: colite ulcerativa, quadro crônico
de emaciação, diminuição da produção de carne,
• Hyostrongylus rudibus: parasita o estomago leite, lã e retardo no crescimento.
(hematofago)
• Oesophagostomum: parasitas do intestino grosso Diagnóstico
(formam nódulos - ruminantes) • Histórico associado a sintomatologia clínica
• Exame de fezes (pesquisa de ovos)
S. Rubidus • Coprocultura (para diferenciar as l3 de outros
• Vermes finos e avermelhados, sua extremidade nematóides).
anterior tem uma pequena vesícula cefálica.
• Macho com bolsa copuladora evidente e espículas e Profilaxia
fêmea com cauda afilada. • Rotação anual de pasto com outras espécies ou
• Acomete animais com acesso ao pasto ou mantidos cultivo
em baias com pala - Infecções mais comum em • Criação em confinamento - manter limpo
fêmeas jovens • Anti-helminto (benzimidazóis, ivermectina): proceder
• Pode correr hipobiose sazonal (climas temperados) tratamento preventivo e repeti-lo 3 a 4 semanas mais
ou associada à resposta imunológica. tarde.

Ciclo biológico ………………………………………………….………………………………………………….


1. Eliminação em forma de mórula nas fezes. ………………………………………………….………………………………………………….
2. Larva se dissolve dentro do ovo e eclode. ………………………………………………….………………………………………………….
3. No ambiente se desenvolve até L3 (forma
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infectante)
4. Durante a alimentação ingere a l3 e ela
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alcança a parede gástrica. ………………………………………………….………………………………………………….
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………………………………………………….…………………………………………………. Ação sobre o hospedeiro
• De conjuntivite até oftalmológicas graves, Pode
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provocar cegueira e oclusão das vias nasais.
………………………………………………….…………………………………………………. • As aves arrancam os olhos com as unhas dos pés
………………………………………………….…………………………………………………. para retirar o parasita, assim, agrava mais o quadro,
………………………………………………….…………………………………………………. podendo ocorrer contaminação bacteriana
………………………………………………….…………………………………………………. secundária.

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Diagnóstico
………………………………………………….…………………………………………………. • História clínica e sintomas
………………………………………………….…………………………………………………. • Visualização do helminto adulto nos olhos
………………………………………………….…………………………………………………. • Exame de fezes(ovos)
………………………………………………….…………………………………………………. Tratamento: anti-helmínticos como flubendazol e

Ordem spirurida
remoção física dos adultos.
Controle: Controle do hospedeiro intermediário.

Características Spirocerca lupi


• Macho com extremidade posterior geralmente • Parasitam cães e ocasionalmente gatos
enrolada em espiral, sem bolsa copuladora. • Hospedeiro intermediário: besouros coprófagos
• Espículos desiguais em comprimento e forma. • Hospedeiro paratênico: galinhas, roedores e répteis.
• Geralmente parasitam esófago e estômago da • Distribuição: regiões tropicais e subtropicais.
mamífero e papo e moela de aves. Podem também • Vermes com cor rósea, permanecem enovelados no
parasitar outros tecidos como olho. interior dos granulomas.
• Ciclo indireto: utilizam hospedeiros intermediários • Ovos larvados, alongados, de casca espessa com
geralmente artrópodes. lados paralelos, larvas em forma de U.
- Podem haver hospedeiro paratênicos no ciclo.
• Ovos são larvados no momento da postura - Ciclo biológico
ovovíparas. 1. Ovos larvados são eliminados nas fezes e os
ovos são ingeridos pelos H.I.
2. Dentro do besouro a larva eclode e
Oxyspirura Mansoni desenvolve até L3.
• Parasita o olho da galinha, peru e outras vares. São 3. O cão ingere o besouro ou se ingerir o
encontrados sob a membrana nictante dos olhos hospedeiro paratênico que ingeriu o besouro.
causando a conjuntivite parasitária. 4. O cão no estômago libera a larva L3, penetra
• Presença de um vestíbulo (boca) curto em forma de na mucosa do estômago, atravessa a parede
ampulheta. gástrica e alcança a artéria celíaca e chega a
• Hospedeiros intermediários: baratas do gênero aorta.
Pycnoscelus 5. Na aorta ela segue o fluxo contrário até
chegar ao esôfago, onde desenvolve-se até
Ciclo biológico adulto.
1. Eliminação dos ovos larvados nas fezes. 6. Os adultos dentro dos nódulos formados no
2. Os ovos vão ser ingeridos pelo H.I onde a L1 esôfago fazem a copla e liberam os ovos
eclode do ovo e chegará a L3 (forma larvados que podem sair pelo vômito e pelas
infectante). fezes.
3. Ave ingere a barata infectada com a larva L3.
4. Dentro do estômago ocorre a destruição da Ação sobre o hospedeiro:
barata e liberação da larva. • As larvas migratórias causam lesões na parede da
5. A larva caminha do papo, faringe até o olho aorta causando estenose, formação de nódulos,
onde chega a fase adulta e ocorre a cópula. aneurisma ou ruptura da parede do vaso.
6. Os ovos caem no canal lacrimal e elas • Granulomas esofágicos, podem levar à dispfagia,
acabam ingerindo e os ovos são eliminados regurgitação vomitos por obstrução e inflamação.
nas fezes.
- granulosas (sarcoma esofágico com • Hospedeiro intermediário: Musca domestica,
metástase). Stomoxys calcitrans e Haematobia irritans.
Também pode ocorrer espondilose das vértebras • Ovos larvados
torácicas e osteoartropatia dos ossos longos, de
etiologia conhecida. Espécies: Habronema Muscae (A) e H. Microstoma (B)

Diagnóstico
• Pesquisa de ovos nas fezes ou vômitos
• Endoscopia e radiografia
• Granulomas sem fístulas esofágicas - ovos podem
não ser observados

Tratamento: dietilcarbamazina, disofenol. Hospedeiros: equinos e asininos


Localização: Estômago, pele
Controle: não alimentar cães com vísceras mal
Vrmes brancos e finos
cozidas de frango criados soltos ou de aves silvestres. Ovos alongados e tem cascas finas

Ciclo biológico:
Physaloptera praeputialis 1. Ovo larvado eliminado nas fezes do equino. L1
• Hospedeiros de cães e gatos.
eclodem dos ovos e ficam nas fezes.
• Hospedeiro intermediário: besouras, baratas e grilos
2. Moscas fazem a posturas dos ovos nas fezes,
• Localização: estômago (mucosa gástrica). então há larvas de L1 de habroema e larvas de
• Adultos têm lábios triangulares na extremidade
moscas.
anterior e se fixam fortemente à mucosa gástrica.
3. A L1 habronema é ingerida pelas larvas da
• Macho apresenta 2 espículos sendo um mais longo e mosca.
outro mais curto e fêmeas não apresentam.
4. A mosca vai fazer seu desenvolvimento
• Ovo larvado
comitantemente com a larva habronema
dentro dela (que vai até L3).
Ciclo biológico
5. Quando a mosca está adulta, pousa em uma
1. Ovos larvados l1 na fezes
ferida a larva l3 sai e penetra na pele do
2. H.I ingere osovos larvados onde esenvolve-se hospedeiro.
até L3
Se ingerir a larva l3 tem habronemose gástrica e na
3. Cão ingere o h.i e a L3 é liberada no estômago
Habronemose cutânea, a larva não completa o ciclo.
e lá se desenvolve em adulto na mucosa
Ação sobre o hospedeiro
Ação sobre hospedeiro
• H. Gástrica: gastrite catarral, com excesso de
• Formam pequenas ulcerações nos pontos de fixação. produção de muco. Geralmente não há sintomas
• São hematófagas - causam anemia,
• H. Cutânea: lesões granulomatosas chamadas de
• Causam gastrite catarral - emese, melena.
feridas de verão.
- Habronemose conjuntival: larvas invadem a
Diagnóstico
conjuntiva ocular, gerando uma conjuntivite
• Presença de ovos nas fezes ou vômitos
persistente com espessamento nodular e
• necropsia: lesões no estômago ulceração das pálpebras, principalmente no
canto medial.
Tratamento: pode ser não eficaz - levamisol e
ivermectina Diagnóstico
• H. Cutânea: achados de granulomas cutâneo
Controle: difícil devido à amplitude de espécies que
avermelhados e não-cicatrizantes, larvas podem ser
podem ser H.i e paratênicos. encontradas nestas lesões.
• H. Gástrica: difícil diagnóstico, ovos e larvas não são
facilmentes demonstráveis pelas técnicas de rotina
Habronema spp.
Habronema Muscae, Habronema Microstoma e
Tratamento
Draschia megastoma.
• H. G: antihelminticos, ivermectina.
• H. C: ivermectina, uso de repelentes de insetos,
radioterapia e cirocirurgia.

Controle
Limpeza das instalações - diminuir vetores.

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Considerações

● Essa apostila foi feita baseada em aulas de graduação.

● A maioria das fotos inseridas na apostila são do Google imagens.

● A apostila pode conter erros de grafia, sendo assim, ao observá-los, entre em contato com
o instagram por favor.

● A apostila é para uso pessoal e é feita para auxiliar nos estudos e o valor da mesma é
apenas pelos conteúdos digitados.

● Nem todas as faculdades passam os mesmo conteúdos, podendo assim, faltar algo. Como
descrito anteriormente, a apostila é realizada para auxiliar nos estudos, sendo necessário
estudar o conteúdo dado em sua graduação também.

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