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Animal
larivet.resumos
Sumário
I
● Homeostase + Água e sua importância…………………………………………………………………...
● Sistema Nervoso ………………………………………………………………………………………………...
● Arco Reflexo …………………….............................................................................................................
● Nocicepção e Dor ..................................................................................................................................
● Sentidos Sensoriais ................................................................................................................................
● Músculo ……………………......................................................................................................................
● Termorregulação ……………………........................................................................................................
● Eletrofisiologia Cardíaca …………………….............................................................................................
● Fisiologia Respiratória em Aves e Vertebrados não Mamíferos …………………….................................
● Componentes do Sangue ……………………............................................................................................
● Circulação ……………………...................................................................................................................
● Fisiologia Respiratória em mamíferos ……………………........................................................................
●Filtração glomerular ……………………..................................................................................................
●Formação da urina (part.1) …………………….......................................................................................
●Formação da urina (part.2) ……………………......................................................................................
●Regulação da reabsorção tubular …………………….............................................................................
●Manutenção do equilíbrio ácido-base …………………….......................................................................
●Fisiologia renal em aves ……………………...........................................................................................
● Função intestinal ……………………......................................................................................................
●Digestão ……………………..................................................................................................................
●Mecanismo de ação hormonal ……………………................................................................................
●Pâncreas endócrino ……………………................................................................................................
●Adrenais …………………….................................................................................................................
●Tireóide e paratireóide …………………….............................................................................................
HOMEOSTASE ÁGUA E SUA IMPORTÂNCIA
A água compõe células corpóreas, é o solvente
É a tendência à estabilidade do meio interno
universal, referente físico como o ponto de
do organismo, ou seja, equilíbrio do organismo.
fusão, ebulição, pH, densidade, peso/volume e
Para manter a homeostase os organismos
outros
usam processos fisiológicos frente aos
desafios impostos pela relação do indivíduo
Transporte transmembrana
com o ambiente.
• Difusão: passagem das moléculas do soluto,
Homeostase no corpo humano do local de maior para o local de menor
concentração, até estabelecer um equilíbrio. É
A capacidade de sustentar a vida depende da
dividida em simples e facilitada (ocorre um
constância dos fluidos do corpo humano, e
auxílio das permeases)
que poderá ser afetada por uma série de
fatores, como a temperatura, pH... Estes fatores • Osmose: é a difusão da água através de
uma membrana semipermeável, de onde tem
em desequilíbrio (pela falta ou pelo excesso)
menos soluto para onde tem mais. Com
podem afetar a ocorrência de reações
objetivo de diluição.
químicas essenciais para a manutenção do
corpo vivo.
Processos:
• Sinalização química: mais lenta pois usa o
sangue como meio de dispersão. Ex: feromônio
• Sinalização Neurológica: mais rápida e
Conceitos:
específica. Ex: movimentos
• Pressão hidrostática: é a pressão que ocorre
no interior dos líquidos, sendo exercida pelo
Exemplos de mecanismos regulatórios: peso do próprio líquido
• Regulação térmica: Por influência do • Osmolaridade: é o somatório das
hipotálamo, os músculos esqueléticos tremem concentrações das substâncias dissolvidas na
para produzir calor quando a temperatura solução .
corporal é muito baixa e quando a
• Pressão osmótica: pressão hidrostática que
temperatura é muito alta o suor arrefece o
contrabalança determinada diferença de
corpo por evaporação.
osmolaridade.
• Regulação da Glicemia: O pâncreas produz
• Pressão Coloidosmótica ou Pressão
insulina e glucagon para regular a glicemia
oncótica: pressão osmótica gerada pelas
(concentração de açúcar no sangue).
proteínas que não podem passar pela parede
• Regulação do CO2: O pulmão se encarrega capilar ( principais: albumina e globulina).
de fazer trocas com o meio ambiente,
absorvendo o oxigênio e devolvendo o CO2. Soluções, Concentrações e Classificação
• Hipertônica: A concentração do soluto é
Papel da Circulação e do Hipotálamo maior em relação a outra célula. A célula
Pelas vias circulatórias faz-se o transporte de murcha (plasmólise)
calor, gases, hormônios, nutrientes e minerais. • Hipotônica: pressão osmótica menor de a da
Portanto a circulação é fundamental para a célula. > a célula incha (deplasmólise).
manutenção da homeostase.
Se a célula se rompe ocorre a plasmoptise.
O hipotálamo integra as estratégias
endócrina e neurológica, com isso, coordena
direta ou indiretamente todos os processos
homeostáticos.
Ex: Termorregulação, comportamento, energia
e fluidos.
SISTEMA NERVOSO
Representa uma rede de comunicações do
organismo. É formado por um conjunto de
órgãos do corpo humano que possuem a
função de captar as mensagens, estímulos do
ambiente e "interpretá-los". Ele tem função
integradora, sensorial, motora e
adaptativa.
MEDULA ESPINAL
ENCÉFALO
ANOTAÇÕES
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Receptor B1 - aumenta a força e FC ………………………………………………………………
(simpático)
Receptor B2- broncodilatação (simpático) ………………………………………………………………
Receptor A1 - faz vasodilatação (simpático) ……………………………………………………………….
………………………………………………………………
SOMÁTICO
………………………………………………………………
Os neurônio Motores controlam a musculatura ………………………………………………………………
esquelética. São divididos em:
• Inferiores (NMI): Neurônio cujo o corpo
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celular e os dendritos estão localizados no SNC ………………………………………………………………
e cujo o axônio se estende através dos nervos
……………………………………………………………….
NEURÔNIO
SINAPSE
• Dendritos: Recebem estímulos de outros
É o ponto de união entre as células nervosas /
neurônios ou do ambiente externo
efetoras onde agem os neurotransmissores,
• Corpo celular: Interpreta a informação transmitindo impulsos de um neurônio para o
• Axônio: Transmite estímulos a outros outro ou para uma célula.
neurônios ou para células efetoras • Como ocorre?
• Bainha de mielina: Protege o axônio e
acelera impulsos nervosos.
• Nódulos de Ranvier: Ocorre troca de cargas
elétricas e acelera o impulso iônico.
obs: sem o isolamento da bainha, os íons que
levam informações podem ficar
descontrolados.
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……………………………………………………………….
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………………………………………………………………
2. Reflexo complexo, intersegmentar ou
……………………………………………………………… polissináptico: Percorre múltiplos segmentos
do SNC (receptor → neurônio aferente →
………………………………………………………………. sinapse → neurônio internuncial → sinapse →
……………………………………………………………… neurônio eferente → órgão efetuador) Ex:
reflexo do colar do cão.
………………………………………………………………
………………………………………………………………
estímulos potencialmente lesivos ao
organismo.
- Geralmente são específicos
- Tem capacidade de adaptação
TATO
É captado por mecanorreceptores - capta
pressão, toque, coceira..
VISÃO
A Luz é uma energia fótica que é captada por
células fotorreceptoras que captam energia
luminosa para transformar em impulso
nervoso.
• Como ocorre?
1 . As células epiteliais captam o sabor e as
moléculas gustativas ligam-se aos receptores
nas microvilosidade das células sensoriais
2 . Ocorre sequências de reações químicas
dentro da célula.
3. Ocorre a liberação dos neurotransmissores
que despolarizam os dendritos dos neurônios
sensoriais, gerando impulsos nervoso que é
enviado para o cérebro.
OBS:
• Papilas - captam sabores (doce, azedo,
amargo, salgado, umami) • Esclera: Além de proteger as estruturas
• Toda nossa língua capta sabores, não há oculares, ela serve de suporte para os
áreas específicas. músculos oculares.
• Córnea: É a primeira lente ocular e serve
OLFATO para direcionar melhor os raios luminosos
• Coróide: É uma membrana vascularizada
É captado por quimiorreceptores. que serve para nutrir e oxigenar as estruturas
dos olhos.
• Íris: Coloração do olho
• Pupila: Regula a entrada de luz
• Cristalino: Segunda lente (biconvexa) que dá
foco e nitidez a imagem (acuidade visual)
• Retina: Local onde há fotorreceptores, é na
retina que ocorre a transdução.
Fotorreceptores
• Como ocorre? • Bastonetes: são células sensíveis à luz
localizadas ao redor da Fóvea, visão periférica.
1. Partículas odoríferas entram pelo nariz
Os bastonetes permitem a visão em preto e
branco.
• Cones: são células menos sensíveis à luz de profundidade limitada, além da redução do
localizados na Fóvea, centro do campo visual. campo periférico
Os cones permitem a visão em cores • Visão binocular: Ambos olhos são usados
(vermelho, verde, azul). em conjunto
Relaxamento
O cálcio se desliga à troponina e ao cessar o
estímulo nervoso o retículo sarcoplasmático
retira o cálcio do fluido circundante. Então, o
músculo volta a posição inicial e a troponina
inibidora assume seu papel inibidor.
MÚSCULO LISO
→ Características:
• Presente em diferentes sistemas do Estruturas
organismo • Os corpos densos ligam as miofibrilas
• Célula revestida por glicocálix • Cavéolas são invaginações que aproximam
• Movimentos involuntários o contato externo do retículo sarcoplasmático.
• Contrações mais lentas porém mais São responsáveis pela transição e
duradouras direcionamento dos íons cálcio.
• Produção de colágeno e elastina • Não tem placa motora, ao contrário do
músculo esquelético, mas há junções
• Disposição de actina e miosina diferente do
comunicantes e varicosidades para a
músculo esquelético.
comunicação.
• Não contém troponina e tropomiosina.
• Estimulador da contração é a acetilcolina e
catecolamina.
→ Pode ser:
• Músculo Liso Multiunitário: várias pequenas
fibras ao longo do tecido que possibilita o
movimento independente, não ocorre
contração de modo sequencial (ex:íris)
• Músculo Liso Unitário/visceral: movimento
conjunto, ocorre contrações de modo
sequencial (Ex: reveste maior parte das
vísceras)
Hipertermia X Febre
Hipotermia
Na hipertermia o organismo tenta perder
Temperatura crítica inferior, onde começa a ter
calor mas não consegue e superaquece. Há
estratégias homeostáticas para abaixar a
tentativas homeostáticas em vão de reduzir a
temperatura.
temperatura
Temperatura baixa → baixo metabolismo →
A Febre é uma resposta do hipotálamo à
reduz mais a temperatura
pirógenos (substâncias produzidas por
leucócitos ou microorganismos que diz ao
• Mecanismo de controle: Comportamento, hipotálamo para aumentar a temperatura).
exercício, termogênese com ou sem tremor. Ocorre um aumento controlado da
temperatura
Respostas fisiológicas a ambientes frios:
Menor temperatura corporal gera calafrios, Sudorese
piloereção, termogênese sem tremor: É a secreção de suor; transpiração.
• Aumento da estimulação simpática • No cão é insignificante
• Maior metabolismo celular • Os Suínos não transpiram e nem pregam,
• Queima de gordura gerando calor eles se arrastam na lama como forma de
• Maior termogênese perder calor.
• Maior mobilização de substratos endógenos • Nas aves a evaporação é pela passagem do
• Maior metabolismo basal ar nos sacos aéreos.
• Maior número de receptores de
Noradrenalina ANOTAÇÕES
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Hipotálamo
Desencadeia resposta homeostáticas
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Eletrofisiologia
Estruturas especializadas na despolarização:
• Nodo sinusal é uma faixa pequena de
músculo especializado que quase não têm
Cardíaca
filamentos contráteis. Ele tem conexão direta
com as fibras musculares e com as vias
internodais.
Ele é considerado o Marca passo cardíaco
→ Músculo cardíaco: pois ele apresenta grande quantidade de
• É estriado, contém células uninucleadas e canais de íon e, com isso, dá o poder de
polimórficas e é auto excitável. despolarização maior. Além disso, há eletrólitos
• Potencial de ação dissemina de uma célula no meio extracelular que faz com que ele gere
para outra. um maior potencial de ação.
• Ca2+ no meio extracelular e no retículo
sarcoplasmático • Nodo atrioventricular: Gera o atraso para
• Ca2+ participa da despolarização, que ocorra primeiro a contração atrial e
lentificando-a. depois a contração ventricular. Isso ocorre
• Contração involuntária porque entre o átrio e o ventrículo há um septo
• Presença de discos intercalares que faz as conjuntivo que separa os separam e assim, ele
comunicações com a GAP (junções isola a passagem de P.A.
comunicantes) Nesse septo há poucas GAPS, gerando
um atraso.
Propagação do estímulo
Excitação Cardíaca
Válvulas:
Ciclo Cardíaco
1. Enchimento ventricular
Átrio - relaxado
Ventrículo- relaxado
Valva Mitral- aberta
dali é bombeado para as brânquias, onde será
oxigenado.
ANOTAÇÕES
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OBS: Dirofilariose é uma doença parasitária
causada pelo verme Dirofilaria immitis que se ………………………………………………………………
instala na artéria pulmonar. Sua transmissão é
através da picada de mosquitos culicídeos e
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gera a ICC cardíaca direita. ………………………………………………………………
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Circulação
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Aves e mamíferos
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Nas aves e mamíferos o coração possui quatro
câmaras, sendo dois átrios e dois ventrículos, ……………………………………………………………….
completamente separados.
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A circulação sanguínea é separada da
circulação arterial, não havendo nenhuma ………………………………………………………………
mistura do sangue venoso com o arterial. É
uma circulação dupla completa.
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Répteis ………………………………………………………………
Os répteis, em sua maioria, possuem um
coração com três câmaras. O ventrículo é ……………………………………………………………….
parcialmente dividido, há mistura do sangue ………………………………………………………………
no coração, mas em menor quantidade.
Nos répteis crocodilianos a divisão dos ………………………………………………………………
ventrículos é completa porém há ductos ………………………………………………………………
arteriais e há troca de sangue entre as artérias
(sangue venoso e arterial) ………………………………………………………………
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Anfíbios
Nos anfíbios há três câmaras no coração: dois
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átrios e um ventrículo, o sangue se mistura no ………………………………………………………………
coração e o sangue vai ser bombeado para os
pulmões e pela pele, ocorrendo a hematose..
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Peixes ………………………………………………………………
Nos peixes, o coração tem apenas duas
câmaras, um átrio e um ventrículo. O sangue
venoso entra pelo átrio passa ao ventrículo e
ANOTAÇÕES
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Componentes do Sangue
O sangue é um tecido líquido formado por
diferentes tipos de células suspensas no
plasma e suas células tem papel importante
na defesa do organismo.
Funções do sangue:
Transporte de O2, CO2, nutrientes, metabólitos,
minerais, hormônios, calor.
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Hemostasia
Processo que envolve manter o sangue
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circulando dentro do vaso, sem coagular e ………………………………………………………………
sem extravasar. Ou seja, a manutenção do
fluxo sanguíneo. ………………………………………………………………
Existem 3 componentes envolvidos: endotélio,
plaquetas, proteínas plasmáticas. Eles
Circulação
atrapalhando a troca entre o que está
circulando e os tecidos
• Artéria: camada muscular mais densa do
que a veia (na túnica média), porque a artéria
O órgão propulsivo principal é o coração. pulsa, contrai; Assim, é capaz de controlar seu
• Sistema arterial: distribuição do sangue e calibre para manter a pressão.
reservatório de pressão. • Veias: Não pulsa então não tem um
• Capilares: difusão do que está nos vasos mecanismo de pressão dentro delas. Há
para os tecidos. válvulas para que o sangue não retorne.
• Sistema venoso: reserva de volume e Devido à veia não pulsar, o sangue retorna
drenagem + retorno de sangue pois ele é empurrado pelo próprio bombear
ao coração. das artérias e devido a movimentação dos
membros.
Resumo da imagem: O coração vai bombear o Quando o sistema falha, ocorre varizes, que
sangue pro corpo, quando chega no tecido são válvulas falhando e o sangue não circula,
ocorre a troca gasosa. O sangue volta cheio ficando estagnado.
de gás carbônico, chega no átrio direito,
ventrículo .direito, e segue para o pulmão onde
ocorre a hematose. Em seguida o sangue e vai Endotélio vascular: : Faz o transporte capilar
pro átrio .esquerdo pelas veias pulmonares e (trocas entre sangue e tecido), previne a
ventrículo .esquerdo, reiniciando o processo adesão de células na parede que impede a
fluidez do fluxo, produz fatores de coagulação,
ativa e inativa hormônios circulantes, faz a
Diferença estrutural/funcional dos vasos síntese e secreção de substâncias
sanguíneos vasodilatadoras e vasoconstritoras.
• Capilares: não tem as três camadas (tûnica • Para parâmetros clínicos é a aferição da
íntima, média e adventícia), tem apenas pressão arterial sistêmica (afere em um ponto
endotélio pois é necessário que não há coisas e estima quanto está no corpo todo).
• A pressão pode ser variada de acordo com • Controle nervoso: No SNA há
os tecidos e sua necessidade., como exemplo baroceptores que são sensores de pressão
suprimento de oxigênio e nutrientes; que desencadeiam respostas simpáticas para
controlar-lá. E, o Bulbo, Hipotálamo, Córtex
cerebral, Cerebelo são os locais de disparos de
Relação Volemia X Resistência vascular
controle a partir do sinal do SNA.
periférica X Pressão arterial sistêmica
• Sistemas hormonais: Renina
Volemia: Volume de sangue circulante angiotensina aldosterona (RAA), ADH
Resistência vascular periférica: Tem relação (vasopressina), Peptídeo Natriurético Atrial.
com o calibre dos vasos. É a resistência que o
sangue encontra devido aos calibres. Renina-angiotensina-aldosterona RAA
O volume é proporcional a pressão e o calibre Sistema hormonal desencadeada por
é inversamente proporcional a pressão. Então, estruturas renais + Adrenal
quanto menor o calibre, maior a resistência 1 . Queda da pressão arterial ou alteração de
vascular. sódio, o rim libera renina.
2 . A renina age sobre o Angiotensinogênio
P.AS = VOL x RVP e PAS = VOL/CALIBRE
convertendo-o em Angiotensina I .
• Esses são macro parâmetros quando se trata 3 . Angiotensina I sobre a ação da enzima ECA
de controle arterial (volume e calibre) (enzima conversora de angiotensina) gera a
• Pressão arterial é denominada por: ação do Angiotensina II que aumenta a pressão do
bombeamento de sangue(V), resistência vaso sanguíneo e promove a vasoconstrição.
.periférica (C), quantidade de sangue(V), 4 . Angiotensina II vai até ao córtex adrenal e
elasticidade das paredes arteriais (C) faz que ele produza aldosterona, que regula o
metabolismo do sal, água e minerais e
Aferição da pressão arterial: aumenta a retenção de NA (Natremia é a
quantidade de sódio no sangue).
1 . A pressão exercida pelo manguito é maior
que a da artéria, então colaba/fecha as A natremia retém água pela concentração
paredes da artéria, impedindo a circulação. ( osmótica, o que ocasiona o maior volume
ocorre o silêncio auscultatório). sanguíneo, e assim, uma maior pressão
Deve-se posicionar o estetoscópio na fossa arterial.
onde retira-se sangue e afrouxar o parafuso Ou seja, a RAA é um sistema Hipertensor
da válvula para esvaziar o manguito (para que aumente a pressão), desencadeado
2 . Quando há equilíbrio entre as pressões, os quando a pressão diminuir.
picos de pressão arterial permitem que o Após o efeito ocorre o feedback negativo
sangue flua pela artéria de acordo com os cessando a resposta.
batimentos cardíacos provocando som de
batimentos. (quando começa a ouvir é o ponto
Vasopressina (ADH)
máximo de pressão)
• Efeito vasoconstritor: Importante em
3 . Quando a pressão do manguito torna-se condições de hemorragia
inferior a pressão diastólica, o som dos
• Antidiurese: reabsorção de água nos
batimentos cessa. (registra-se a mínima
túbulos renais, que resulta no aumento sangue.
pressão).
(Trabalha associado a Aldosterona)
Microcirculação
É caracterizada por diferença de pressões
Edema
É o acúmulo de linfa no interstício, aumento do
2 . As proteínas que ficam dentro do vaso líquido extracelular.
aumentam de concentração de soluto e elas
geram uma pressão coloidosmótica capilar
O que interfere no edema:
Obs: O líquido sai devido a pressão vindo do
coração e ele volta devido a proteína dentro ○ maior pressão hidrostática capilar
do vaso puxando ele pra dentro através da ○ menor pressão coloidosmótica capilar
pressão coloidosmótica, ○ menor pressão hidrostática tecidual
3 . Ele volta carregando para dentro do vaso ○ maior pressão osmótica tecidual
gás carbônico, metabólitos, assim ocorre uma ○ rompimento do vaso
dinâmica de saída e retorno de sangue para
dentro do vaso.
Sistema linfático
• Conduzir ao sangue os elementos que
atravessam a mucosa intestinal no processo
de digestão
Sistema que têm como função a drenagem do • Defender organismos de agressões de
líquido extracelular. Ele nasce a partir dos microorganismos e agentes tóxicos do
tecidos, ou seja, não é um sistema fechado. interstício, conduzindo-os para linfonodos onde
sensibilizam o organismo ou os destroem.
• Conduzir as imunoglobulinas (anticorpos
materno) e os linfócitos para a corrente
circulatória
Passagem de ar
Os gases importantes
Co2 (+solúvel), O2 e N2 (-solúvel)
ALCALOSE RESPIRATÓRIA
Aumento da frequência respiratória e
consequentemente, a redução na PCO2 no
LEC e aumento na concentração de HCO3
• Causas: Grandes altitudes e hiperventilação
ALCALOSE METABÓLICA
Aumento da concentração de HCO3 no LEC
• Causas: Administração de Diuréticos
• Há 3 níveis de brônquios
- primários: conduzir o ar para entrar nos
pulmões;
- secundário: direciona o ar para os sacos
aéreos e/ou para os brônquios terciários;
- terciário/paleobrônquios: rede de tubos
estreitos e longos que ligam uns aos outros
(anastomose) onde ocorre a hematose.
ANFÍBIOS
Fazem respiração cutânea associada à
pulmonar ( têm pele fina, intensa
vascularização e úmida).
• Em girino ocorre a respiração branquial
Cuidados na(o):. como os peixes.
• Contenção: Se fazer de forma errada pode
matar o animal asfixiado pois se não houver a PEIXES
expansão dos sacos aéreos, ocorre uma
Não trocam gases com ar e realizam a
diminuição de PH (acidose respiratória,
respiração branquial.
acúmulo de gás carbônico).
1 . Os peixes respiram absorvendo o oxigênio
• Abate e depenagem: Quando a ave é
presente na água, que segue para um órgão
abatida, ela chega na caixa e um indivíduo a
respiratório, as brânquias
pendura nos trilhos. Em seguida elas vão
passar pelo um tanque de insensibilização e 2. Quando chega às brânquias (também
nesse tanque contém eletrólitos que dá conhecidas como guelras), a água passa
choque e faz uma parada respiratória com primeiro por pequenos cílios existentes no
órgão, que servem para filtrar impurezas,
como restos de alimento, areia ou detritos.
………………………………………………………………
3. Em seguida, a água filtrada atravessa as ………………………………………………………………
brânquias, que têm minúsculas estruturas
formadas por filamentos e lamelas. É nos
……………………………………………………………….
filamentos e nas lamelas que ocorre a troca ………………………………………………………………
gasosa ( o sangue circula no sentido inverso
ao da água, o que aumenta a eficiência da ………………………………………………………………
troca). ………………………………………………………………
• As brânquias também tem funções renais
………………………………………………………………
como excreção de amônia ………………………………………………………………
• Em peixes cartilaginosos, para que ocorra
a troca gasosa, eles tem que se movimentar
………………………………………………………………
para balançar as brânquias. ……………………………………………………………….
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ANOTAÇÕES ………………………………………………………………
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INTRODUÇÃO À
• Regulação da pressão arterial - excreção de água
e sódio.
• Regulação do equilíbrio ácido-base (excreção de
ácidos e regulação das reversas de tampões dos
FISIOLOGIA RENAL
líquidos corporais).
FUNÇÃO RENAL
• Controle do balanço eletrólitico: Na+, K+, Mg2+, l, Apresenta a córtex externamente, a medula
HCO3, Ca2+, HPO42-). internamente e um hilo renal onde
penetram vasos sanguíneos e nervos e emergem
vasos sanguíneos, linfáticos,
• Excreção de produtos de degradação de nervos e ureteres.
metabolismo de substâncias químicas, fármacos e • É dividido em lóbos, que são estruturas maiores
metabólitos hormonais - ureia, creatinina, ácido (pirâmides) e dentro desses lóbos há os lóbulos,
úrico, produtos da degradação da hemoglobina. que são subunidade menores.
• O principal nervo que chega ao rim é de origem • A Arteríola aferente é ramificada em glomerular
simpática e suas fibras terminam na que tem como função aumentar a superfície de
maioria das vezes nas arteríolas glomerulares. contato para o processo de filtração.
• A união do ureter na vesícula urinária é feita de
forma oblíqua (junção ureterovesical) permitindo o • Glomérulo é formado por capilares glomerulares
funcionamento como uma válvula que evita o que se ramificam e é coberto pela cápsula de
refluxo da urina quando do bowman. Ele executa a filtração.
enchimento.
Macroanatomia
• Artéria renal: que faz a nutrição
• Córtex renal: porção mais externa que
reveste o rim
• Medula renal: região mediana
• Pirâmide renal: regiões triangulares
• Pelve renal: imersão entre as pirâmides e o
ureter
• Ureter: faz o veículo da urina para a bexiga
FILTRAÇÃO GLOMERULAR
Na filtração glomerular ocorre o primeiro contato
entre o sangue e essa unidade funcional do rim.
Aparelho justaglomerular
Próximo aos glomérulos há o aparelho
justaglomerular que é formado por células
• A secreção tubular determina a excreção de íons
K+ e H+. Creatinina, uréia, ácido úrico são
excretados em grande quantidade.
Reabsorção tubular
Para que o Na+, a glicose e aminoácidos possam
retornar até o sangue, usam a bomba de Na+/K+_
pela ATPase. Através do
antiporte (dois iões diferentes ou outros solutos são
transportados em direcções opostas através da
membrana) e por simporte (quando as duas
substâncias são transportadas na mesma 1. Diminuição da pressão hidrostática glomerular e
direcção). da filtração glomerular.
2. Diminui a filtração glomerular, ocorre a
diminuição do cloro na mácula densa.
3. A mácula densa aumenta a produção de renina.
4. A renina auxilia na produção de angiotensina II e
Balanço tubuloglomerular
Apresenta dois componentes que atuam em Reabsorção tubular
conjunto:
1- mecanismo de retro-alimentação arteriolar Substância transportada através das membranas
aferente epiteliais tubulares
↓
Líquido intersticial renal
↓
Voltar para o sangue através das membranas dos
capilares peritubulares.
↓
É realizada por transporte ativo e passivo.
Sistema Porta-renal
É uma característica exclusiva do rim das aves.
• Sangue venoso que chega aos rins proveniente
dos membros posteriores.
• Fornecem sangue aos capilares peritubulares,
misturando com o sangue arteriolar eferente
Cada lobo é composto de lóbulos, que (glomérulo)
assemelham-se ligeiramente a um cogumelo. • Válvula porta renal (esfíncter de músculo liso) -
O córtex corresponde ao chapéu do cogumelo, veias direita e esquerda e veias ilíacas
enquanto a medula corresponde ao estipe. • Inervação adrenérgica e colinérgica (simpático e
parassimpático)
Formação da urina
O fluxo plasmático renal e taxa de filtração
glomerular parecem ser auto regulados em uma
ampla faixa de pressão arterial (110 a 60 mmHg).
Acredita-se que a resposta do músculo liso
arteriolar renal ao estiramento continua o provável
mecanismo de autorregulação
Há algumas evidências de que o rim das aves
possa alternar entre o uso de néfron do tipo réptil e
do tipo mamífero, dependendo da necessidade de
conservação de água. Quando as aves recebem
Tipos de néfrons uma carga de sal (e, portanto, precisam conservar
Nefron tipo réptil: Estão localizados no córtex e a água para diluir o sal), a maioria dos néfrons
não tem alças de henle, não são capazes de (80%) do tipo réptil suspendem a filtração, pois não
concentrar urina e reabsorver água. tem capacidade de concentrar urina.
Concentração da urina
O gradiente osmótico possibilita a excreção de
urina com osmolaridade maior do que a do
Excreção dos eletrólitos
plasma.
As aves possuem considerável controle sobre a
Todo o líquido tubular, seja ele proveniente dos
reabsorção tubular de Na+ e Cl-, a fração da
néfrons do tipo réptil ou os néfrons do tipo
quantidade filtrada que é excretada pode variar de
mamífero, é exposto ao gradiente osmótico.
de 0,5 a 30%.
• Os hormônios envolvidos na produção das
ADH
quantidade variadas de cloreto e sódio excretado
A resposta renal ao hormônio ADH, a arginina
são a angiotensina II, a aldosterona e péptido
vasotocina, à semelhança dos mamíferos, consiste
natriurético atrial.
em aumento da permeabilidade dos ductos
coletores de água. Quando há depleção de sal e de volume, a
• A ureia (1 a 10% do nitrogênio urinário total) angiotensina II estimula uma redução da TFG,
praticamente não desempenha nenhum papel no antidiurese e anti natriurese
estabelecimento da hipertonicidade do líquido Na presença de um carga de sal e de volume, a
intersticial do cone medular nas aves. A resposta à angiotensina II torna-se natriurética e
hipertonicidade é mais provavelmente criada pelo diurética (nos mamíferos isso não acontece).
transporte de Nacl a partir do ramo ascendente
espesso das alas de henle. A aldosterona exerce função semelhante à dos
mamíferos, está associada a reabsorção do sódio e
Nas aves com livre acesso à água, a osmolaridade secreção de potássio
urinária é quase isosmótica com o plasma.
As aves secretam também o peptídeo natriurético
atrial pelos átrios cardíacos . Ele tem atividade de
Excreção do ácido úrico natriurese (saída do sódio) e diurética nas aves.
O metabolismo de proteínas e dos aminoácidos
resulta na produção de produtos finais Em condições normais o rim aviário vai absorver
nitrogenados. mais de 98% do cálcio filtrado. A reabsorção
Nos répteis e nas aves, ocorre formação de ácido depende da presença do paratormônio (PTH) e
úrico em lugar de ureia, visto que esse animais de está acoplada com a excreção de fosfato
se desenvolvem em ovos com cascas que são
impermeáveis a água. Modificação da urina ureteral
A modificação pós-renal da urina ureteral é
• Quando alcança uma determinada possível devido à sua exposição às membrana da
concentração, o ácido úrico precipita, com a cloaca (armazenamento)
precipitação não há necessidade de água para sua É também exposta às membranas do cólon e do
excreção. ceco, em virtude do fluxo retrógrado produzido por
• Os rins das aves também constituem um local peristaltismo reverso.
de formação de ácido úrico. O ácido úrico é A reabsorção de água a partir do cólon
livremente filtrado no glomérulo e secretado pelos acompanha a reabsorção ativa de Na+. A
túbulos. reabsorção de Nacl e de água corre a partir do
• A presença do sistema porta renal fornece mais ceco e pode envolver água da urina se o fluxo
sangue para os túbulos e maior quantidade de retrógrado alcançou esse local,
ácido úrico podem ser eliminados. O ácido úrico
precipitado passa pelos túbulos e aparece na urina Particularidades das aves
como coágulo esbranquiçado • Ocorre modificação pós renal da urina ureteral
devido a exposição às membranas da cloaca, cólon
Como o ácido úrico não se encontra mais em e ceco.
solução, ele não contribui para a pressão osmótica • Reabsorção ativa de sódio e água no cólon
efetiva do líquido tubular, e a perda obrigatória de
água é evitada.
• A urina das aves não misturadas com fezes têm ……………………………………...…………………………………………
coloração creme
…...……………………………………………...……………………………
• Ácido úrico precipitado fica misturado ao muco
Obs: secreção de muco facilita o transporte de ………………...……………………………………………...………………
solutos precipitados (semelhante ao papel do muco ……………………………...……………………………………………...…
na urina do equino).
…………………………………………...……………………………………
Glândula de sal aviária ……………………………………………...…………………………………
Toda sas aves possuem glândulas na cabeça
…………...……………………………………………...……………………
conhecidas como glândulas nasais (função
incertas) ………………………...……………………………………………...………
• Na espécies com habitat marinha são bem ……………………………………...…………………………………………
desenvolvidas e produzem secreções contentando
concentrações elevadas.
…...……………………………………………...……………………………
• São estrutura inteiramente diferente do rim e ………………………...……………………………………………...………
excreta a solução salina de até 2X a concentração ……………………………………...…………………………………………
da água do mar. Secretam excesso de sal, devido a
ingestão de água do mar ou de alimento com alto …...……………………………………………...……………………………
teor de sal ………………………...……………………………………………...………
……………………………………...…………………………………………
Secreção da glândula → flui para cavidade nasal
→ escorre pela narina e goteja pela ponta do bico. …...……………………………………………...……………………………
………………………...……………………………………………...………
……………………………………...…………………………………………
…...……………………………………………...……………………………
……………………………………...…………………………………………
…...……………………………………………...……………………………
………………………...……………………………………………...………
……………………………………...…………………………………………
…...……………………………………………...……………………………
………………………...……………………………………………...………
……………………………………...…………………………………………
…...……………………………………………...……………………………
……………………………………...…………………………………………
…...……………………………………………...……………………………
………………………...……………………………………………...………
……………………………………...…………………………………………
ANOTAÇÕES: …...……………………………………………...……………………………
……………………………………………………………………...………… ………………………...……………………………………………...………
…………………………………...…………………………………………….. ……………………………………...…………………………………………
.……………………………………………...………………………………… …...……………………………………………...……………………………
…………...……………………………………………...…………………… ……………………………………...…………………………………………
………………………...……………………………………………...………
função intestinal
● Submucoso(simpático) : localizado na
submucosa, controla a secreção e fluxo sanguíneo
local.
Trajeto:
Boca → faringe → esofago → estomago →
duodendo → intestino delgado → cólon ascendente
/ transverso/ descendente → reto → anus.
TIPOS DE MOVIMENTOS
●Propulsivos: é o peristaltismo, impelem o alimento
ao longo do tubo digestório em uma velocidade
que permite a digestão e absorção.
●Mistura: mantém o conteúdo intestinal sempre
misturado através de contrações segmentares.
Parede gastrointestinal
Mucosa (interna), submucosa (meio), círculo
muscular ( externa à submucosa) e muscular
longitudinal (mais externo)
Motilidade gastrointestinal
São executadas pelas diferentes camadas de
músculo liso que possui uma atividade elétrica
contínua e lenta.
● Suprimento sanguíneo do intestino pela rede
mesentérica: muita vascularização a fim de
SISTEMA NERVOSO ELÉTRICO atender as funções secretoras e absortivas do
Localizados na parede intestinal, eles controlam os Intestino.
movimentos e secreções.
São formados por dois plexos: TRANSPORTE E MISTURA
●Mientérico(parassimpático): localizado entre 1. Boca: cavidade oral que produz saliva das
camadas muscular longitudinal e circular, ele glândulas salivares, possui estruturas como
controla os movimentos. língua (preensão) e dos dentes (mastigar).
Realiza um processo químico e mecânico
2. Faringe: orgão tubular que conecta a
laringe ao esofago 5. Intestino grosso: Onde ocorre a formação
do bolo fecal e final do processo absortivo.
3. Estômago: bolsa de parede musculosa que
Há uma grande quantidade de bactérias e
estoca alimento e controla de maneira
tem uma menor motilidade.
rítmica a passagem do alimento para o
duodeno .
Ele mistura o alimento ao suco gástrico através do
movimentos ritmados até a fermentação do quimio.
Além disso, ele secreta muco, suco gástrico
(enzimas para digestão), e fator intrínseco
(absorção de vitamina B12)
SECREÇÕES
● Mecanismo secretivo: células secretoras
apresentam vesículas na sua extremidade apical,
contendo substâncias a serem secretadas em
respostas a sinais nervoso e hormonal decorrente
da presença do alimento.
Esse mecanismo ocorre por exocitose
Regulação
Ocorre pelo sistema nervoso autônomo.
● Simpático: aumento de secreção por causa das
contrações lisas
1. Ocorre a entrada de água e CO2 para
● Parassimpático: aumento no fluxo sanguíneo dentro da célula onde se fusionam
para promover a secreção. formando o ácido carbônico através da
amilase carbônica.
Eles podem se dissociar em HCO3- e H+.
Funções: 2. O bicarbonato pode ser trocado pelo
● Proteger a cavidade oral/dentes cloreto e o cloreto é bombeado para fora e
● Lavar a cavidade oral da presença de bactérias da célula
dos alimentos. Consequentemente há uma troca de próton e
●Possui propriedades bactericidas como lisozima potássio (internalização do K e saída do próton H+)
(destrói a parede bacterianas), tiocianatos (agente 3. No lúmen então há próton (H+) e cloreto
químico antimicrobiano), digestão parcial (impede (CL) que vão formar o HCL.
a adesão e digere carboidratos que seriam
substratos para o crescimento bacteriana). Ativação do pepsinogênio em pepino na luz
● Possui anticorpos específicos contra várias estomacal: com o ph baixo, ocorre a ativação
bactérias que promovem problemas dentais (protease) de pepsinogênio em pepsina
● Produz calicreína: protease que quebra
proteínas (alfa-2-imunoglobulinas) e promovem a Regulação da secreção gástrica:
formação de bradicinina, um vasodilatador para
auxiliar no combate às infecções . Acetilcolina, gastrina e histamina. Elas se ligam aos
seus receptores específicos, ocorre a sinalização
celular que estimula secreções das glândulas
SECREÇÃO GÁSTRICA ……………………… …….. gástricas.
DIGESTÃO
Etapas:
No hepáticos é produzido ácidos biliares, colesterol
e outros, esses componente caem nos canalículos
A digestão é o processo no qual ocorre o O processo de hidrólise ocorre quando uma
fracionamento das grandes moléculas presentes molécula de água é adicionada a um composto,
nos alimentos, em substâncias mais simples que em cada ponto onde dois monossacarídeos estão
serão absorvidas pelo corpo. unidos. Enzimas do tubo digestivo catalisam esse
processo. Os produtos finais da digestão dos
carboidratos são a glicose, galactose e a frutose.
Ingestão do alimento até a absorção
1. homogeneização mecânica e mistura com
as secreções; ABSORÇÃO ………………………………… …
2. secreção de enzimas digestivas; Ocorre no Intestino delgado. A superfície interna
3. secreção de eletrólitos, ácidos ou base ; da mucosa há pregas, milhões de vilosidades e
4. secreção de ácidos biliares; borda em escova que vão facilitar o aumento da
5. hidrólise dos nutrientes na superfície superfície de contato
intestinal; Mecanismo básico de absorção: transporte ativo
6. Transporte de nutrientes e eletrólitos. e difusão
saída de água.
● Cloreto: difusão, acompanha íons sólidos.
PROTEÍNAS …………………………………… ………….
Digestão → forma complexa → forma mais
simples → absorção
LIPÍDEOS ………………………… ……
Pequena digestão no estômago, inicia-se pela
lipase lingual e o resto no intestino delgado pela
lipase pancreática
CARBOIDRATOS ………………………………… …
adição de proteínas > liberados no golgi > exocitose
> linfa
ANOTAÇÕES
PROTEÍNAS ……………… ………………… … ……………………………………………...……………………………
Absorvidas na forma de di e tripeptídeos, além ………………...……………………………………………...…………
dos aminoácidos livres. Ocorre pelo mecanismo
de co-transporte de sódio …………………………………...………………………………………
……...……………………………………………...……………………
Absorção de aminoácidos acontece modulada por ………………………...……………………………………………...…
sódio, já os tri e peptídeos ocorre modulada à
entrada de íons prótons (H+) …………………………………………...………………………………
……………...……………………………………………...……………
………………………………...…………………………………………
…...……………………………………………...………………………
……………………...……………………………………………...……
………………………………………...…………………………………
…………...……………………………………………...………………
……………………………...…………………………………………….
..……………………………………………...…………………………
…………………...……………………………………………...………
……………………………………...……………………………………
LIPÍDIOS ………… ……………………… …
………...……………………………………………...…………………
1. São transportados por sais biliares até a …………………………...……………………………………………...
borda em escova dos enterócitos. ……………………………………………...……………………………
2. Monoglicerídeos e ácidos graxos entram
por difusão imediata através da membrana ………………...……………………………………………...…………
do enterócito …………………………………...………………………………………
3. Formação de triglicerídeos no retículo
endoplasmático liso dos enterócitos ……...……………………………………………...……………………
4. Agregam-se aos quilomícrons (proteínas ………………………...……………………………………………...…
que transportam de forma segura los
lípidos para corrente sanguínea. …………………………………………...………………………………
……………...……………………………………………...……………
Formação do quilomícron: triglicerídeos ………………………………...…………………………………………
agregados > glóbulos (colesterol e fosfolipídeos) >
EQUILÍBRIO ÁCIDO-BASE
O sistema fosfato-ácido fólico ocorre no meio
intracelular e túbulos renais, faz o transporte de H+ e
sódio, aumentando as trocas renais
Controle renal …
Controle da concentração de HCO3 por meio de
alterações na excreção renal de filtração de
bicarbonato (HCO3) e hidrogênio (H+).
Uma mudança de ph pode gerar a desnaturação das As trocas ocorrem dentro das células tubulares do rim.
proteínas e modificar enzimas. Uma proteína
desnaturada perde suas funções. O ph ideal é entre Controle Respiratório .
7.35 - 7.45. Elimina ou retém CO2 (hiperventilação).
Controle de concentração de CO2 por meio de
Regulação do Ph alterações na frequência cardíaca (pulmão)
- Tamponamento químico
- Ajuste respiratório da concentração
sanguínea de dióxido de carbono Relação base-ácido
- Controle dos íons H+ ou HCO3 pelos rins
20NaHCO3 por 1H2CO3, ou seja 20:1
Distúrbios ácido-base
Pode estar relacionado
à parâmetros respiratórios (CO2) ou metabólica
(HCO3).
Tampão . ..
hormonal
Atua como sistema de controle e regulação
juntamente com o sistema nervoso. O dois sistemas
atuam de maneira conjunta para garantir a
homeostasia,.regulação do metabolismo.
Hipotálamo ……… ………………………….
Produz o hormônio antidiurético e ocitocina. Além
● Sistema nervoso: usualmente controle de atividades
disso, produz hormônios liberadores que vão atuar no
rápidas. A comunicação atua através de
eixo hipotalâmico hipofisário (hormônio liberador de
neurotransmissores (noradrenalina, acetilcolina,
gonadotropina, tireotrofina, corticotrofina e
serotonina) que cobrem uma curtíssima fenda
somatostatina)
sináptica existente entre os neurônios.
Neurônio -> neurotransmissor -> células alvo.
Hipófise …… ……………………
● Sistema endócrino: usualmente controle de
Produção de Adrenocorticotropina (ACTH)
atividades mais lentas, prolongadas. Sua comunicação
Hormônio estimulador da tireoide (TSH)
ocorre sobre mensageiros químicos denominados
Hormônio folículo estimulante (FSH)
hormônios, que são sintetizados e armazenados nas
Hormônio luteinizante (LH)
glândulas endócrinas, prontos para serem liberados
Hormônio do crescimento (GH)
na corrente sanguínea.
Prolactina
Organização do sistema hormonal:
Pâncreas …… ……………………
●Baixa velocidade de duração Produz insulina e glucagon
● Efeito mais duradouro
maior do estômago
pâncreas
● Inibe os processos digestivos (inibe a secreção HCL e
gástrico
O pâncreas é glândula mista tem secreção exócrina e
endócrina
- A secreção exócrina ocorre através dos
ácinos pancreáticos que secretam lipase,
protease, amilase... É tudo produzido e é
liberado no ducto pancreático para o intestino
- A secreção endócrina vem das ilhotas de
langerhans e os hormônios
(insulina,glucagon, amilina, somatostatina e
polipeptídeo pancreático) são transportado
para/pelo sangue.
Digestão
1. Na boca corre o início da digestão mecânica Hormônio no controle da glicemia
2. O ph ácido do estômago inativa a amilase
salivar e forma o quimo
3. O pâncreas libera a amilase pancreática e
bicarbonato para neutralizar a acidez do
quimo
4. No duodeno, as células intestinais liberam as
enzimas que completam a digestão dos
carboidratos, transformando-os em
monossacarídeos
5. Os monossacarídeos são absorvidos pelas
células intestinais por meio de transporte
ativo ou difusão simples Resumo:
- Ao ingerir o alimento gera uma alta taxa de
glicose assim, estimula as células beta a
Enzimas envolvidas na digestão de carboidratos produzir insulina e inibe as células alfa a
produzir glucagon.
- Com as células beta recente no fígado
liberando insulina, o fígado irá absorver a
glicose e armazenará glicogênio.
- Quando tiver uma baixa na taxa de glicose
será inibido a célula beta e estimulará a célula
alfa que produzem glucagon, fazendo com
que o fígado quebra o glicogênio e libere
glicose no sangue
e proteico periférica)
●Ruminante/cavalos: o propionato da fermentação ● Insulino-dependente (raro) ou não
Hiperglicemia metabólica
Diabetes mellitus. Espécies acometida: cães, gatos e
cavalos
- Grupo de doenças metabólicas caracterizado
por hiperglicemia resultante de defeitos na
secreção e/ou ação da insulina Fisiopatogenia:
- Superprodução e subutilização tanto da 1. Glicose chega na corrente sanguínea e o rim
glicose quanto de cetonas como resultado de não consegue mais absorvê-la pois ela está
uma deficiência relativa ou absoluta de alta
insulina. 2. Quando acontece isso, a glicose começa a sair
na urina do paciente (glicosúria), e assim
ocorre diurese osmótica
3. Quando ele urina muito ele perde muita água
… Diabetes em cães e gatos … … (poliúria) e ao mesmo tempo bebe muita
água (polidipsia).
Caracterizada pela deficiência relativa ou absoluta da Ao mesmo tempo ele eliminando o excesso de glicose,
insulina. o tecido entende que há necessidade de glicose para
Tipo 1: ausência de secreção de insulina pelo
● produzir energia e assim, ocorre a gliconeogênese
pâncreas (diabetes mellitus insulino-dependente) que gera o ato de quebrar gordura e ptn pra tentar
● Tipo 2: resistência periférica à ação da insulina produzir energia. Logo, gera um catabolismo protéico
(diabetes mellitus não insulina-dependente) e lipídico, gerando um emagrecimento
Tipo 1
● Não há secreção da insulina
● É sempre insulino-dependente
Produção hormonal:
Tem relação hipotálamo- hipófise
A denominação supra renais somente se aplica ao
homem e aos poucos animais que se apresentam em
posição bipedal. Para a maioria dos animais é
adrenais
Localização
Nos animais que se apresentam em posição
quadrupedal as glândulas tem localização ante-renal.
Em todo ao animais as glândulas são pares e tem
localização nas extremidades do rim
progesterona e estrógeno.
Medular da adrenal … ……
Secreta catecolaminas (adrenalina e noradrenalina)
quando o animal é submetido a estresse. A taxa de
secreção pode alterar em diferentes condições
Morfologia fisiológicas e patológicas
Cada adrenal é dividida em:
● Medular: adrenalina e noradrenalina (simpático Origem da formação da adrenalina:
● Córtex: corticóides, hormônios sexuais (esteróides). A fenilalanina é metabolizada em tirosina, que vai
produzir a dopa, a dopamina vai dar origem a
A cortical e a medular têm origens embrionárias noradrenalina que dará origem a adrenalina.
diferentes. Em bovinos, a fusão da cortical e medular
ocorre pelo terceiro mês da formação do bezerro. Isto As secreções da medula adrenal, induzem a resposta
explica porque os grupos hormonais das duas porções do sistema nervoso simpático. A medula é um
são quimicamentes diferentes assim como o controle componente importante, mas não essencial enquanto
do funcionamento da glândula. as emergências forem mínimas. Já, sem a córtex sos
animais não sobrevivem
O Córtex fetal organiza-se de células do revestimento
mesoepitelial. A definitiva vai ser formada depois que Córtex ……………… ………… ……………………………………..
as células mesenquimais circundam o córtex fetal.
Função de secretar diferentes hormônios esteróides
As células que formam a medula da adrenal têm ● Capacidade de regeneração
células do organismo.
● Efeito antiinflamatório e imunossupressor.
Aldosterona
● Reabsorção renal de Na+, Cl, H2o Esteróide sexual
● Secreção de H+ e K+ ● Produzidos pela camada reticular da córtex adrenal
● Controle da pressão sanguínea
●Nos animais castrados aparecem androgênios,
estrogênios e progesterona
…………………………………..…………………………………..…………
………………………..…………………………………..……………………
……………..…………………………………..………………………………
É o mineralocorticóide de maior importância no …..…………………………………..…………………………………..……
controle do balanço de sódio. Sua liberação é
influenciada pela ingestão de sódio, potássio ou da
……………………………..…………………………………..………………
sua excreção pelo leite . …………………..…………………………………..…………………………
Tireóide e paratireóide Posteriormente, Mit e Dit se acoplam para formar T3 e
duas moléculas de DIT se acoplam para formar a T4.
Glândula localizada na porção anterior do pescoço e Liberação de T3 e T4: Lisossomo que possuem
responde pela produção de hormônios como proteases se unem às vesículas de colóide, nas quais
triiodotironina (T3) e tiroxina (T4) que atuam na ocorre a “digestão” da tireoglobulina, liberando
digestão, crescimento e metabolismo. aminoácidos, MIT, DIT, T3.
do efeito.
Anatomia:
A tireoide é uma glândula bilateral, localizada sobre a
traquéia abaixo da laringe.
Sua função envolve a concentração de iodo e a Mecanismo de ação:
síntese, armazenamento e secreção do hormônio ● Aumentam a síntese de ptn, aumentando a atividade
tireóide.
enzimática.
A unidade anatômica funcional da tireóide é o folículo ● Aumenta do transporte ativo de íons através das
tireoidiano que é rodeado por células foliculares, as
membranas
quais secretam para o interior o colóide hormônios.
● Aumenta lipólise
prolactina)
Formação e secreção de tireoglobulina:
Paratireóides
Há dois pars de glândulas endócrinas que se situam
na superfície posterior das tireoides
Produzem paratormônio, hormônio principal da
regulação da concentração de cálcio no sangue.
Organificação da tireoglobulina
●Ocorre a formação da monoiodotirosina (MIT) ou de
Diiodotirosina (DIT).
Função do cálcio: homeostasia do cálcio no Aumento do cálcio incentiva o hormônio calcitonina
organismo, relação estreita entre o equilíbrio de cálcio atuar no tecido ósseo e diminui a reabsorção óssea.
e do fósforo.
para o funcionamento do rúmen, componente dos ● Absorção intestinal promovida pela dihidroxivitamina
………………………………………………………….……………………
…………………………………….…………………………………………
……………….………………………………………………………….……
…………………………………………………….…………………………
……………………………….………………………………………………
………….………………………………………………………….…………
……………………………………………….………………………………
Hipocalcemia incentiva a produção o PTH pela ………………………….……………………………………………………
paratireóide, ele atua no rim ou no tecido ósseo.
…….………………………………………………………….………………
No osso ocorre a liberação de cálcio na corrente
sanguínea pelos osteoclastos. ………………………………………….……………………………………
Quando ele atua no rim o pth aumenta a excreção …………………….………………………………………………………….
renal do fósforo e aumenta a produção da ………………………………………………………….……………………
dihidroxivitamina D que aumenta a reabsorção renal,
intestinal e óssea do cálcio.
…………………………………….…………………………………………
……………….………………………………………………………….……
…………………………………………………….…………………………
……………………………….………………………………………………
………….………………………………………………………….…………
……………………………………………….………………………………
………………………….…………………………………………………
SISTEMA REPRODUTOR
Pode ser dividido em três partes: cabeça, corpo e
cauda (local de armazenamento do espermatozoide).
● Forma-se no seu interior um ducto muito longo e
MASCULINO
espiralado chamado de ducto epididimário
● É o local em que ocorre o transporte, maturação e o
testículos é perineal
bosa cutânea dividia em dois compartimentos, essa espermatozóides e estão localizadas na periferia dos
bolsa tem como função oferecer proteção e realizar a tubos seminíferos.
regulação da temperatura nesse órgão ● Células de sertoli: controle da maturação e da
● Formado por uma lâmina basal e sobre esta estão secreção das glândulas sexuais acessórias.
as células de sertoli e as células da linhagem Responsável pela parte da espermatogênese
germinativa (espermatogônias, espermatócitos, conhecida como espermiogênese (maturação.)
espermátides e espermatozóides) - Produção dos hormônios para atração sexual
● As células de leydig estão situadas fora do túbulo e marcação do ambiente
seminífero, ou seja, no espaço intersticial. Por esta - Garantir as características sexuais secundárias
razão são chamadas de células intersticiais do masculinas.
testiculo. ● Eixo hipotalâmico hipofisário: O hipotálamo produz
● A apostila pode conter erros de grafia, sendo assim, ao observá-los, entre em contato com
o instagram por favor.
● A apostila é para uso pessoal e é feita para auxiliar nos estudos e o valor da mesma é
apenas pelos conteúdos digitados.
● Nem todas as faculdades passam os mesmo conteúdos, podendo assim, faltar algo. Como
descrito anteriormente, a apostila é realizada para auxiliar nos estudos, sendo necessário
estudar o conteúdo dado em sua graduação também.
Histologia
e
Embriologia
-
larivet.resumos
Sumário
I
●Embriologia animal ………………………………………………………………………………………...
●Histologia + Tecido Epitelial ………………………………………………………………………………...…
●Tecido Glandular ………………………………………………………………………………………………..
●Tecido Nervoso ………………………………………………………………………………………………….
●Tecidos Musculares …………………………………………………………………………………………….
●Histologia do Coração ………………………………………………………………………………………...
● Tecido Sanguíneo …………………………………………………………………………………………….
●Vasos sanguíneos …………………………………………………………………………………………….
●Tecido Conjuntivo + Adiposo ………………………………………………………………………………...
●Tecido Cartilaginoso …………………………………………………………………………………………..
●Tecido Ósseo …………………………………………………………………………………………………...
●Embriologia de Mamíferos ……………………………………………………………………………………
●Embriologia Comparada ………………………………………………………………………………………
- --
● Vias Aéreas e Pulmão ………………………………………………………………………………………...
● Introdução à histologia ………………………………………………………………………………………...
-
●Trato urinário …………………………………………………………………………………………………..
- …………………………………………………………………………………………..
Sistema Circulatório
● Circulatório
respiratório
●SIstema nervoso ……………………………………………………………………………………………..
● Sistema digestório …………………………………………………………………………………………...
● Intestinos ……………………………………………………………………………………………………..
● Glândulas anexas …………………………………………………………………………………………..
● Sistema respiratório ………………………………………………………………………………………...
● Sistema imunitário e órgãos linfóides ………………………………………………………………………
● Sistema endócrino …………………………………………………………………………………………….
● Sistema reprodutor masculino ……………………………………………………………………………..
O embrioblasto dá origem ao hipoblasto e o
EMBRIOLOGIA ANIMAL epiblasto, que por sua vez, dão origem aos
folhetos embrionários (ectoderma,
mesoderma e endoderma).
BLASTOCISTO
● Origem do tubo nervoso dorsal (ectoderma),
● Trofoblasto : Mantém o embrião vivo
notocorda, somitos e celoma (mesoderma).
* tubo neural: forma o sistema nervoso
* notocorda: sustentação do corpo e auxilia ANOTAÇÕES
na formação do tubo neural (nos cordados
superiores a notocorda é substituída pela
coluna vertebral) ………………………………………………………………
* somitos: originam músculos e ossos ………………………………………………………………
*celoma: localiza os órgãos do corpo ( ex:
cavidade abdominal ). ………………………………………………………………
………………………………………………………………
ANEXOS EMBRIONÁRIOS
………………………………………………………………
São estruturas originadas a partir dos folhetos
embrionários que auxiliam no desenvolvimento ……………………………………………………………….
do embrião.
………………………………………………………………
………………………………………………………………
………………………………………………………………
………………………………………………………………
………………………………………………………………
……………………………………………………………….
………………………………………………………………
● Cório: membrana responsável pelas trocas ………………………………………………………………
gasosas entre o embrião e o ambiente
externo.
………………………………………………………………
………………………………………………………………
● Âmnio: protege contra dessecação e ………………………………………………………………
choques mecânicos (reveste o embrião e é
preenchido por líquido amniótico) ……………………………………………………………….
● Saco vitelínico: bolsa que armazena vitelo
………………………………………………………………
● Alantóide: Armazena excreta nitrogenada e
faz trocas gasosas (anexo associado ao ………………………………………………………………
intestino do embrião). ………………………………………………………………
………………………………………………………………
O Vitelo é uma substância nutritiva no ………………………………………………………………
citoplasma da célula ovo (zigoto e gameta
feminino) que nutre as células do embrião em
……………………………………………………………….
desenvolvimento até ele conseguir alimento ………………………………………………………………
por conta própria
● Mamíferos não precisa ter saco vitelino
………………………………………………………………
muito desenvolvido pois a mãe fornece ………………………………………………………………
nutriente e nem precisa armazenar excreta
pois a mesma vai para o sangue mãe. ………………………………………………………………
● O cordão umbilical é uma estrutura que liga o ………………………………………………………………
embrião com a placenta e a Placenta é uma
estrutura que regula o que passa do sangue ………………………………………………………………
da mãe para o embrião e vice-versa, sem que ……………………………………………………………….
haja mistura de sangue.
HISTOLOGIA
Características:
● Células unidas, justapostas;
● Pouca substâncias intersticial
● Avascular (não contém vasos sanguíneos,
É o estudo dos tecidos. Os tecidos são ele sobrevive pois tem células apoiadas sobre
conjuntos de células organizadas que o tecido conjuntivo, que são vascularizados e
trabalham de maneira integrada para fornecem oxigênio, nutrientes, recolhem gás
desempenhar uma determinada função. carbônico, líquido, secreções e metabólicos
através da difusão)
● O corpo humano apresenta mais de 200
tipos de células organizados em 4 tecidos Epitélio de revestimento
básicos: Epitelial, Conjuntivo, Muscular e
Nervoso. A associação entre eles formam Número de camadas:
entidade funcionais conhecidas como órgãos,
os quais se reúnem em sistemas orgânicos.
Funções:
● revestimento e proteção dos organismos
(ex: pele)
● absorção (intestino) EXEMPLOS:
● secreção (glândulas) *Tecido epitelial cúbico simples: revestem os
● impermeabilização (bexiga) ductos.
*Tecido epitelial cilíndrico simples: reveste
intestino
*Epitélio de transição: é um tecido epitelial ANOTAÇÕES
estratificado cúbico e chama-se de transição
devido a transição da forma pavimentosa
quando a bexiga está cheia e cúbica quando ………………………………………………………………
a bexiga está vazia. ………………………………………………………………
*Epitélio pseudoestratificado cilíndrico
ciliado com células caliciformes: forma a ………………………………………………………………
traqueia (macho/fêmea). Os cílios impede que
o muco fique na traqueia empurrando para
………………………………………………………………
faringe através do movimento pelas PTN ………………………………………………………………
motoras.
*Epitélio pseudoestratificado cilíndrico
……………………………………………………………….
estereociliado: sem mobilidade, apenas com ………………………………………………………………
ajuda do espermatozóide, forma o epidídimo
(macho). ………………………………………………………………
………………………………………………………………
………………………………………………………………
………………………………………………………………
……………………………………………………………….
………………………………………………………………
………………………………………………………………
………………………………………………………………
………………………………………………………………
………………………………………………………………
●O epitélio são células lábeis pelo fácil poder ……………………………………………………………….
de regeneração.
………………………………………………………………
● Lâmina Basal é uma estrutura que conecta ………………………………………………………………
o tecido epitelial com o tecido conjuntivo. E o ………………………………………………………………
M-desmossomos fixa o tecido epitelial na
lâmina basal ………………………………………………………………
………………………………………………………………
● Metaplasia é quando uma célula sofre ação
de um agente externo tóxico e sua forma é ……………………………………………………………….
modificada (ex: as toxinas presente na fumaça
do cigarro faz as células cilíndricas do sistema
………………………………………………………………
respiratório mudar de forma e torna-se ………………………………………………………………
pavimentosa, sendo que as cilíndricas formam
cílios e a pavimentosa não, ou seja, o indivíduo ………………………………………………………………
fica desprotegido das impurezas do ar uma ………………………………………………………………
vez que os cílios protegem o trato respiratório.)
………………………………………………………………
TECIDO GLANDULAR
● Holócrino: Aculuma substância dentro dela e
se rompe para a liberação, ou seja, morre para
excretar. (ex: sebáceas).
Número de células
● Unicelular: São célula caliciformes. Essas
células produzem a mucina (feito de
glicoproteína). São presentes nas células do
intestino e tubos respiratórios.
● Pluricelular: Composta por um ducto
(parede de epitélio) e uma unidade secretora
(feita de epitélio glandular). Possui tecido
conjuntivo de apoio que trás fibras nervosas e
vasos sanguíneos.
São classificadas de acordo com seus ductos e
As células produtoras de hormônios se unidades secretoras.
organizam em forma de cordões ou folículos
cercados por capilares, que facilita a liberação Ductos podem ser:
do hormônio na corrente sanguínea.
Classificação
● Exócrina: libera secreções através de ductos
para superfícies epiteliais.
● Endócrina: não possuem ductos, liberam nos
vasos sanguíneos ou linfáticos.
● Simples:
não há ramificação
TECIDO GLANDULAR EXÓCRINO ● Composto: são ramificados
Natureza de secreção :
Unidades secretoras podem ser:
- mucosa
-serosa
-mista
Modo de secreção:
Glândulas mistas
GLÂNDULA SUPRA RENAL/ADRENAL
● Secretam e excretam (ex:pâncreas. Na parte
exócrina produz o suco pancreático que é
liberado através do ducto pancreático para o
intestino delgado, e na parte endócrina produz
insulina e glucagon que vão ser liberados na
corrente sanguínea). Há ácino mucoso e
seroso.
HIPÓFISE
A Hipófise é composta por pituicitos (células
gliais) e axônios não mielinizados derivados do
hipotálamo. Ele sofre influência direta do Localizada acima do rim, é dividida em:
hipotálamo 1. Medular: células endócrinas que produzem
de fato o hormônio a ser secretado,
responsável pela produção de adrenalina.
GLÂNDULA TIREÓIDE
………………………………………………………………
………………………………………………………………
………………………………………………………………
………………………………………………………………
……………………………………………………………….
………………………………………………………………
………………………………………………………………
……………………………………………………………… • Neurônios são células especializadas, que
……………………………………………………………… não se dividem, nas quais a irritabilidade e a
condutividade são altamente desenvolvidas.
……………………………………………………………… • Neuróglia é formada por populações de
………………………………………………………………. células diferentes que não produzem impulsos
nervosos, porém fornecem suporte estrutural e
……………………………………………………………… metabólico interno para o tecido nervoso.
………………………………………………………………
Células da Glia do SNC
………………………………………………………………
• Astrócitos: proteção e sustentação física, principalmente por corpos celulares dos
nutrição, absorve neurotransmissores, envia neurônios e células da glia.
mensagens químicas.
• Oligodendrócitos: Produz a bainha do SNC A substância branca não contém corpos
• Microglias: Participa do sistema celulares de neurônios, sendo constituída por
imunológico, participa da defesa e reparo prolongamentos de neurônios e por células da
• Células ependimárias: células colunares glia. Seu nome se origina da presença de uma
que revestem os ventrículos cerebrais (onde é material lipídico esbranquiçado denominado
produzido o LCR) e o canal da medula espinal. de mielina.
ANOTAÇÕES
………………………………………………………………
………………………………………………………………
………………………………………………………………
……………………………………………………………
A substância cinzenta é assim chamada
porque mostra essa coloração quando
observada macroscopicamente. É formada
TECIDOS MUSCULARES
2. Perimísio: finos septos que envolve . . …
… conjunto de fibras.
3. Endomísio: reveste cada fibra . . . . . . . . .
(estriados e lisos)
.. muscular.
• Há capilares de nutrição para a fibra
muscular exercer sua função (contração)
Tecido Cardíaco
Começa a ser formado no início da vida
embrionária, no fim da terceira semana de
gestação. Até o fim da quarta já apresenta
batimentos rítmicos.
Forma-se a partir de um vaso sanguíneo
primitivo (tubo cardíaco) que se dobra e se
retorce e por fim se origina quatro cavidades
do coração.
Composição do plasma
É um indicador da composição média dos
fluidos extracelulares em geral, uma vez que,
os componentes do plasma estão e equilíbrio
com o líquido intersticial dos tecidos. Glóbulos Brancos (Leucócitos)
• São corpúsculos incolores implicados nas
Entre as proteínas do plasma a albumina, defesas celulares e imuno celulares do
gamaglobulinas e o fibrinogênio. Sendo a organismo. Se subdividem em dois grupos:
albumina a proteína mais abundante, com
papel na regulação da pressão osmótica do
◦ Agranulócitos
→ Linfócito: Núcleo grande compondo
quase toda a célula. Produz anticorpos (B),
células importantes na defesa do organismo.
O linfócitos B se dividem e se diferenciam em
células plasmáticas, quando em contato com
um antígeno, que sintetizam e secretam
anticorpos para o sangue, linfa e fluido
intercelular.
O linfócitos T é responsável pela resposta
imunitárias de base celular, que não
dependem dos anticorpos circulantes.
→ Monócito: Núcleos irregulares
(aspectos de rim), é intermediário entre os
macrófogos. Quando atravessam a parede
dos vasos sanguíneos (diapedese), ele passa
a se chamado de macrófagos e fazem
a fogocitose dos tecidos. Plaquetas (trombócitos)
São fragmentos celulares derivados dos
◦ Granulócitos megacariócitos que fazem a coagulação
sanguínea.
→ Eosinófilo: binucleado com grânulo
maiores do que dos neutrófilos. Os grânulos do
eosinófilo são lisossomas. Sua função é
fagocitar e destruir complexos
antígeno-anticorpo e limitar e circunscrever o
processo inflamatório.
→ Neutrófilo: polimorfonuclear com
globos unidos por uma camada fina de
cromatina. Globo branco mais abundante,
ativo na fagocitose..
→ Basófilo: pequena quantidade no
sangue, há grânulos mais escuros que
complicam na visualização do núcleo. Ele
libera substâncias (histamina - que faz a
◦ Processo de coagulação sanguínea
dilatação dos vasos) e heparina
(anticoagulante). 1 . Plaquetas aglomeradas secretam
tromboplastina que converte a ptn no plasma
que está inativa (protrombina) em trombina. (
Esse processo depende de vitamina K e
cálcio).
2. Quando há trombina, ela converte o
fibrinogênio inativo no plasma em fibrina,
assim, formando uma rede de fibrina e
ocorrendo o coágulo.
Vasos sanguíneos
calibre. Sendo de grande calibre, médio ,
pequeno e arteríolas.
PRODUÇÃO DO COLÁGENO
• Se inicia do RNA mensageiro e formação de
procolágeno no meio intracelular
• O pró colágeno sofre modificações
bioquímicas e é exocitado pro meio
extracelular
• Uma enzima peptidase (procolageno
peptidase) converte o procolágeno em
tropocolágeno e esse tropocolágeno formará
os feixes de colágeno.
.
• Fibras reticulares
○ Plasmócito:
TECIDO ADIPOSO
Predomínio de células adiposas e substâncias
Especialistas no armazenamento de energia
intercelular reduzida.
na forma de triglicérides.
○ Leucócitos:
ANOTAÇÕES
………………………………………………………………
………………………………………………………………
………………………………………………………………
………………………………………………………………
Após a formação da cartilagem, elas perdem
sua função e passam a ser chamadas
Matriz:
Pericôndrio: tecido conjuntivo que circunda a
• Fibrilas de colágeno tipo II cartilagem hialina. O pericôndrio não está
• Fibras elásticas (elastinas) presente nos locais em que a cartilagem forma
• Fibras colágenas (pericôndrio) uma superfície livre, como nas cavidades
• Substância fundamental: ácido hialurônico, articulares e nos locais em que ela entra em
proteoglicanos e glicoproteínas. contato direto com o osso .
Sua função é de ser uma cápsula de
O tecido cartilaginoso é o primeiro esqueleto cobertura, nutrição, oxigenação, e fonte de
nos embriões e depois é substituído por tecido novas células cartilaginosas.
ósseo, permanecendo apenas em partes
específicas. Tem como função sustentação de TIPOS DE CARTILAGENS :
órgãos.
1- cartilagem hialina: mais comum, cuja
Apresenta abundância em substâncias
matriz possui delicadas fibrillas constituidas
intercelulares e fibras, principalmente
principalmente por colágeno tipo II. É o
colágenas.
primeiro esqueleto do embrião, que
Nesse tecido não há vasos sanguíneos (por posteriormente é substituído por tecido ósseo.
isso seu metabolismo é baixo) . Os nutrientes
É responsável pelo crescimento em extensão
são recebidos através do pericôndrio, tecido
do osso.
conjuntivo que envolve a cartilagem.
Por toda cartilagem há espaços chamados
lacunas, no interior são circundadas pela
O tecido cartilaginoso é formado por matriz, a qual tem dois componentes: fibrilas
fibroblastos que podem transformar-se em de colágeno e matriz fundamental.
condrócitos toda vez que houver crescimento
ou sua regeneração.
Além disso, é formado pelos condrócitos e
abundante material extracelular, a matriz.
As cavidades da matriz, ocupadas pelos
controndrócitos é denominada de lacuna.
CÉLULAS:
Os condroblastos são células jovens que
ainda não foram envolvidas pela matriz
extracelular. Produzem e secreção a matriz
intracelular cartilaginosa, conferindo sua
rigidez e consistência.
2- Cartilagem elástica: possui poucas fibrilas ANOTAÇÕES
de colágeno tipo II e abundantes em fibras
elásticas
O material elástico confere maior elasticidade ………………………………………………………………
à cartilagem, a presença desse material
(elastina) confere a esse tipo de cartilagem
………………………………………………………………
uma cor amarelada, quando examinada a ………………………………………………………………
fresco.
Como a cartilagem hialina, a elástica possui
………………………………………………………………
pericôndrio e cresce principalmente por ………………………………………………………………
aposição. E, diferente da cartilagem hialina, a
cartilagem elástica é menos sujeita a ……………………………………………………………….
processos degenerativos e ela não se
calcifica.
………………………………………………………………
………………………………………………………………
………………………………………………………………
………………………………………………………………
……………………………………………………………….
………………………………………………………………
………………………………………………………………
………………………………………………………………
3- Cartilagem fibrosa:. É uma forma de
cartilagem na qual a matriz contém feixes ………………………………………………………………
evidentes de espessas fibras colágenas. As
fibras colágenas constituem feixes, que
……………………………………………………………...
seguem uma orientação aparentemente ………………………………………………………………
irregular entre os condrócitos.
Na fibrocartilagem não existe pericôndrio, ela ………………………………………………………………
está caracteristicamente presente nos discos ………………………………………………………………
invertebrais, na sínfise púbica, entre outros;
Geralmente a presença de fibrocartilagem ………………………………………………………………
indica que naquele local o tecido precisa ………………………………………………………………
resistir à compressão e ao desgaste.
………………………………………………………………
……………………………………………………………….
………………………………………………………………
………………………………………………………………
………………………………………………………………
………………………………………………………………
………………………………………………………………
………………………………………………………………
TECIDO ÓSSEO
glicoproteínas adesivas.
MAMÍFEROS
Ciclos reprodutivos
● Acasalamento (fêmea ovulando, estro ou
cio). Liberam feromônios para atrair os
machos.
Embriologia refere-se ao estudo de embriões,
compreende apenas o período de Tipos de ciclos:
desenvolvimento pré-natal. Durante este ● Mono Estrais: só ovula uma vez no ano (ex:
estágios organismo sofre diversas mudanças, cão)
compondo o cenário de evolução embrionária ● Poliestrais: fêmea tem vários ciclos durante
até o instante do parto. o ano (ex: cavalo, gato)
Ovocitação/Ovulação
É o processo de liberação do ovócito. Este
processo sofre influência do hormônio LH
(produzido pela adeno hipófise).
Desenvolvimento embrionário
● Em animais a luz é o principal fator Após a formação do ovo, inicia-se o
ambiental que influencia a liberação do desenvolvimento embrionário ou
ovócito. embriogênese, o qual termina com o
- Nos animais domésticos, como gatos, cabras nascimento
e éguas o fotoperíodo é primordial. Está ● Período embrionário: dura cerca de 8
relacionado a liberação da informação e do semanas, ao fim das quais todos os órgãos já
hormônio melatonina, que desempenha papel estão totalmentes esboçados.
● Período fetal: dura as restantes semanas e
corresponde ao desenvolvimento dos órgãos 3ª semana
ao crescimento do feto. Grandes mudanças ocorrem no embrião com
a sua passagem do disco embrionário
OBS: A gestação depende do tamanho bilaminar para um disco embrionário
corporal da espécie. trilaminar, composto de três camadas
germinativas. Este processo de formação de
1º semana camadas germinativas é denominado
gastrulação.
Após a penetração do espermatozóide no
citoplasma do óvulo, sua cabeça se separa da
causa, aumenta de tamanho e torna-se o ● A gastrulação converte a blástula em um
pronúcleo masculino. embrião bilateral (gástrula) que possui o plano
básico do adulto. Os folhetos germinativos -
A fertilização se completa quando os ectoderma mesoderma e endoderma
cromossomos paternos e maternos se tornaram-se evidentes durante a gastrulação.
misturam durante a metáfase da primeira
divisão mitótica do zigoto. Enquanto percorre a
● Em todos os animais, o sistema nervoso,
tuba uterina, o zigoto sofre uma clivagem
(uma série de divisões mitóticas), em certo a camada epidérmica da pele e as regiões
número de células pequenas chamadas bucal e anal são derivadas do ectoderma; O
blastômeros. revestimento do intestino e as diversas regiões
associadas ao intestino, tais como o fígado
● Cerca de três dias depois da fertilização, e o pâncreas, são derivados do endoderma. E,
uma esfera de 12 a 16 blastômeros, chamada as camadas musculares, os vasos sanguíneos
mórula, que penetra no útero. Logo, se forma e o tecido conjuntivo são derivados do
uma cavidade na mórula, convertendo-a em mesoderma.
um blastocisto que consiste em uma massa
celular interna (embrioblasto), que vai originar ● Ocorre a formação da Linha Primitiva que
o embrião, uma cavidade blastocística e uma começa a produzir células mesenquimais,
camada externa de células (trofoblasto). formação da notocorda que forma o eixo
primitivo do embrião em torno do qual se
● Dequatro a cinco dias após a fertilização, a constituirá o esqueleto axial.
zona pelúcida desaparece, e o blastocisto
prende-se ao epitélio endometrial. ● Formação do tubo neural e da crista neural
que se divide em duas massas que dão origem
Ao final da primeira semana, o blastocisto está aos gânglios sensitivos dos nervos cranianos e
superficialmente implantado no espinhais.
endométrio.
● Formação dos somitos que são agregados
compactos de células mesenquimais, de onde
2º semana migram células que darão origem às
Ocorre o processo de nidação (processo de vértebras, costelas e musculatura axial.
fixação do embrião dentro da tuba uterina).
Da 4ª a 8ª semana
●Forma-se o saco vitelino primário, o
Estas cinco semanas são chamadas com
mesoderma, e o celoma. Esse celoma torna-se
freqüência de período embrionário, porque é
a cavidade coriônica.
um tempo de desenvolvimento rápido do
embrião. Todos os principais órgãos e
● Aparece a cavidade amniótica, a massa sistemas do corpo são formados durante
celular interna diferencia se num disco este período.
embrionário bilaminar, consistindo no epiblasto
e no hipoblasto, surge a placa pré-cordial ( que
●No começo da quarta semana, as dobras
indica a futura região cranial do embrião e o
nos planos mediano e horizontal convertem o
futuro sítio da boca).
disco embrionário achatado em um embrião ANOTAÇÕES
cilíndrico em forma de "C" (durante a flexão, a
parte dorsal do saco vitelino é incorporada ao
embrião, e dá origem ao intestino primitivo). ………………………………………………………………
Ocorre a formação da cabeça, da cauda e as
dobras laterais
………………………………………………………………
………………………………………………………………
● As três camadas germinativas, derivadas da
massa celular interna durante a terceira
………………………………………………………………
semana, diferenciam-se nos vários tecidos e ………………………………………………………………
órgãos, de modo que, ao final do período
embrionário, os primórdios de todos os
……………………………………………………………….
principais sistemas de órgãos já foram ………………………………………………………………
estabelecidos.
………………………………………………………………
Período Fetal ………………………………………………………………
O período fetal começa nove semanas após
a fertilização e termina com o nascimento. Ele ………………………………………………………………
caracteriza-se por um rápido crescimento ………………………………………………………………
corporal e pela diferenciação dos sistemas de
órgão. ………………………………………………………………
………………………………………………………………
Aparecem lanugem e o cabelo.
………………………………………………………………
●
● Aspálpebras estão fechadas durante a maior
parte do período fetal, mas começam a ………………………………………………………………
reabrir-se por volta das 26 semanas.
………………………………………………………………
O crescimento fetal é influenciado por gases e ……………………………………………………………….
nutrientes provenientes da mãe que passam
livremente pela membrana placentária. ………………………………………………………………
A glicose é a fonte principal de energia para o
metabolismo e crescimento do feto; os
………………………………………………………………
aminoácidos também são essenciais. ………………………………………………………………
Estas substâncias saem do sangue materno,
passam pela membrana placentária e chegam
………………………………………………………………
ao feto. ……………………………………………………………...
A insulina necessária para o metabolismo da
glicose é secretada pelo pâncreas fetal; pois a ………………………………………………………………
membrana placentária é relativamente ………………………………………………………………
impermeável a este hormônio.
………………………………………………………………
Períodos gestacionais ………………………………………………………………
Varia conforme a raça do animal, por exemplo;
………………………………………………………………
● Vaca: 278 a 293 dias ………………………………………………………………
● Égua: 330 a 345 dias
● Ovelha: 144 a 151 dias
………………………………………………………………
● Cadela: 59 a 68 dias ………………………………………………………………
● Gata: 58 a 65 dias
……………………………………………………………….
EMBRIOLOGIA
ORGANOGÊNESE
Fase em que todos os tecidos permanentes e
os órgãos do animal são formados. As
COMPARADA
células dos folhetos germinativos iniciam o
processo de diferenciação celular, adquirindo
morfologias diferenciadas e tornando-se aptas
a desempenhar funções específicas.
Se compararmos os embriões de alguns
grupos de animais, veremos que existem
semelhanças entre eles. Porém, existem DESENVOLVIMENTO RÉPTEIS/AVES
também, mesmo nos estágios iniciais, Seus ovos possuem adaptações para o
diferenças entre os embriões que são tão desenvolvimento em ambiente terrestre, as
importantes como as semelhanças, o DNA. O quais diminuem a mortalidade de embriões:
material genético distinto, programado para Os ovos são revestidos por uma casca dura
cada espécie de animal, assegura que apenas que os protegem da desidratação, possuem
aquela espécie se desenvolva a partir daquele estruturas como o âmnio que protege o
embrião. embrião contra a ressecção, a deformação e
contra choques mecânicos e, o alantóide que
funciona como um reservatório de substâncias
O animal embrionário começa a sua existência tóxicas produzidas pelo embrião durante sua
com uma união de duas células (gametas), e permanência dentro do ovo.
após essa união ocorre a multiplicação das
células.
Na fecundação acontece o encontro dos
gametas femininos e masculinos, originando a
célula ovo ou zigoto. O zigoto irá se
desenvolver, passando por diversas
transformações, que em regra geral são 3
etapas: segmentação, gastrulação e
organogênese.
SEGMENTAÇÃO
RÉPTEIS
Marca o início do desenvolvimento
embrionário. Ela compreende o período que Os répteis foram os primeiros vertebrados a
vai da primeira divisão celular, passando conquistar, com sucesso e definitivamente o
pelo estágio de mórula até a formação da ambiente terrestre. Isto porque desenvolveram
blástula. algumas características adaptativas, tais
como:
A segmentação pode apresentar pequenas
variações de um grupo animal para outro em ● Presença de casca calcária envolvendo o
virtude da maior ou menor presença de vitelo ovo
armazenadas nas células troncos. ● Pele impermeável, seca, sem glândulas,
revestida por escamas epidérmicas (nas
GASTRULAÇÃO cobras e lagartos), por placas córneas (nos
Processo é marcado pela movimentação das crocodilos e jacarés), ou ainda por placas
células embrionárias, reorganizando-se de ósseas (nas tartarugas), formando uma
maneira tal a definir o plano corporal do carapaça que protege o animal contra a
animal a ser formado. desidratação.
O número de folhetos germinativos também
será definido, inicia-se o processo de Outra adaptação importante à vida no
diferenciação celular, a partir do qual ambiente terrestre é a fecundação interna,
os tecidos permanentes serão formados. independente da água, na qual os gametas
(óvulos e espermatozóides) ficam protegidos
das influências do meio externo.
………………………………………………………………
O desenvolvimento embrionário ocorre
inteiramente no interior de um ovo dotado de ………………………………………………………………
casca protetora calcária porosa, que permite
a ocorrência de trocas gasosas.
………………………………………………………………
………………………………………………………………
……………………………………………………………...
………………………………………………………………
………………………………………………………………
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………………………………………………………………
………………………………………………………………
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……………………………………………………………….
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ANOTAÇÕES ………………………………………………………………
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……………………………………………………………… ………………………………………………………………
……………………………………………………………… ……………………………………………………………….
……………………………………………………………… ………………………………………………………………
……………………………………………………………... ………………………………………………………………
……………………………………………………………… ………………………………………………………………
……………………………………………………………… ………………………………………………………………
……………………………………………………………… ………………………………………………………………
……………………………………………………………… ………………………………………………………………
……………………………………………………………… ……………………………………………………………….
……………………………………………………………… ………………………………………………………………
……………………………………………………………… ………………………………………………………………
……………………………………………………………… ……………………………………………………………
………………………………………………………………
………………………………………………………………
……………………………………………………………….
VIAS AÉREAS E PULMÃO
O Sistema respiratório é constituído pelos
pulmões e as vias respiratórias, ele distribui
oxigênio para as células do corpo e remove o
dióxido de carbono.
TRAQUEIA:
OBS: Diferentes tipos de narinas podem ser
observadas nos animais, principalmente Continua com a laringe e termina ramificando
devido a função que vão exercer. - se nos 2 brônquios extrapulmonares.
Por exemplo, suínos possuem narinas em
formato redondo para maior apuração do ● É um tubo revestido internamente por epitélio
olfato. Bovinos, cães, gatos e equino possuem respiratório e contém glândulas do tipo
narinas em formato de vírgula, caprinos e mucoso
ovinos em fenda. ● A secreção, tanto das glândulas como das
células caliciformes, forma um tubo mucoso
contínuo que é levado em direção à faringe
pelo batimento ciliar, constituindo uma barreira
para a poeira que entram com o ar inspirado.
● Outra barreira de defesa do organismo é
representado pela barreira linfocitária de
função imunitária, distribuídos ao longo da
porção condutora do aparelho respiratório.
● A traquéia é revestida externamente por um
tecido conjuntivo frouxo, constituindo a
camada adventícia, que liga o órgão aos
tecidos vizinhos.
NASOFARINGE
É a primeira porção da faringe, é revestida por
um epitélio respiratório, que é substituído por
um epitélio pavimentoso estratificado na
região em que a faringe entra em contato
com o palato mole.
BRÔNQUIOS
LARINGE: Os brônquios primários apresentam a mesma
Compreende várias peças de cartilagem que estrutura observada na traquéia.
são interconectadas por ligamentos e por ● Nos ramos maiores, a mucosa é idêntica à
músculos esqueléticos. Ela permite a fonação e encontrada na traquéia, enquanto nos ramos
evita a entrada de materiais sólidos ou líquidos menores o epitélio pode ser cilíndrico simples
no sistema respiratório durante o processo de ciliado.
deglutição. ● Nos pontos de ramificação da árvore
● Epiglote é uma dobra cartilaginosa que brônquica é comum a presença de nódulos
permanece aberta durante a fonação e a linfáticos com acúmulos de linfocitos.
respiração, mas se fecha durante a
fundamental amorfa do conjuntivo. Este septo
BRONQUÍOLOS contém a rede capilar mais rica do organismo.
Os bronquíolos terminais possuem parede
mais delgada, revestida internamente por PLEURA
epitélio cilíndrico cúbico, com células ciliadas Pleura é uma serosa que envolve o pulmão,
e não ciliadas. sendo formada por 2 folhetos: o parietal e o
visceral. Ambos os folhetos são formados por
● Nos bronquíolos respiratórios aparecem os mesotélio e uma fina camada de tecido
primeiros alvéolos e se iniciam as trocas de conjuntivo, que contém fibras colágenas e
gases. É um tubo curto, revestido por epitélio elásticas.
simples que varia de cilíndrico baixo a
cubóide. ●Em condições normais, a cavidade pleural
contém uma
película lubrificante, que permite o
deslizamento suave dos 2 folhetos durante os
movimentos respiratórios, impedindo o atrito
entre o mesotélio visceral e parietal.
Tecido epitelial
● Estereocílios: projeções imóveis maiores do que a
microvilosidades e tem tamanhos diferentes (presente
no epidídimo).
Pode se dividir em epitélio de revestimento e o epitélio
glandular. Método de coloração: Hematoxilina e eosina (HE). Não
consegue observar a membrana plasmática mas
consegue assistir o núcleo das células.
Células do tecido epitelial de revestimento
● Células poliédricas (muitos lados com formas
distintas) Número de camadas:
● Morfologia celular (desde células achatadas até ● Simples: uma única camada de célula derada a
alongadas). lâmina basal
Formato da célula:
● Pavimentosa: células achatadas (núcleos
achatados)
● Cúbica: células “quadradas” (núcleo esférico)
● Cilíndrico, prismático ou colunar: células
alongadas ( núcleo alongado)
Epitélio glandular
As células do tecido glandular podem realizar uma
invaginação no tecido subjacente e se diferenciar em
célula com capacidade de secreção.
Plexo coróide:
Epitélio simples cúbico Epitélio estratificado pavimentoso queratinizado.
Bexiga
Epitélio de transição. (não tem padrão nas camadas
Intestino (presente em órgãos de absorção) subjacentes)
Epitélio simples cilíndrico
Epidídimo
Epitélio pseudoestratificado cilíndrico estereociliado.
Pele
Epitélio estratificado pavimentoso
…………………………………………………………………………………………………………………………
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…………………………………………………………………………………………………………………………
…………………………………………………………………………………………………………………………
…………………………………………………………………………………………………………………………
…………………………………………………………………………………………………………………………
…………………………………………………………………………………………………………………………
…………………………………………………………………………………………………………………………
……………………
…………………………………………………………………………………………………………………………
…………………………………………………………………………………………………………………………
…………………………………………………………………………………………………………………………
…………………………………………………………………………………………………………………………
Célula caliciforme …………………………………………………………………………………………………………………………
…………………………………………………………………………………………………………………………
glândula unicelular que produz mucos
…………………………………………………………………………………………………………………………
…………………………………………………………………………………………………………………………
………………………………………………………………
…………………………………………………………………………………………………………………………
…………………………………………………………………………………………………………………………
…………………………………………………………………………………………………………………………
…………………………………………………………………………………………………………………………
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…………………………………………………………………………………………………………………………
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Ácinos …………………………………………………………………………………………………………………………
…………………………………………………………………………………………………………………………
…………………………………………………………………………………………………………………………
………………………………………………………………
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…………………………………………………………………………………………………………………………
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ANOTAÇÕES: …………………………………………………………………………………………………………………………
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TRATO URINÁRIO
É importante para homeostasia (pressão arterial) pois
o sistema urinário contribui mexendo na taxa de
formação da urina (rins). Ou seja, se precisa abaixar a
pressão, o rim aumenta a taxa de filtração renal
fazendo com que haja uma maior produção de urina
eliminando-a. Já, se precisa aumentar a pressão, o rim
segura a produção da urina.
RINS
URETERES
BEXIGA
Formado por epitélio de transição (bexiga vazia:
cúbica, cheia: pavimentosa)
FOTOMICROGRAFIAS
GLOMÉRULOS RENAIS
cápsula de bowman formando la estructura esférica
(no interior há vasos e podócitos). está presente na
região cortical. URETER
estrutura mais simples. Epitélio de transição
RAIOS MEDULARES
observada na região cortical e são projeções de BEXIGA
túbulos renais no sentido medular.
Epitélio de transição, lâmina própria, músculo liso
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ANOTAÇÕES: …………………………………………………………………
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SISTEMA CIRCULATÓRIO
● Degradação das lipoproteínas em triglicerídeos
(energia).
● Produção de fatores vasoativos (endotelinas, óxido
nítrico).
● Degrada trombina: impede coagulação sanguínea
(antitrombogênica)
É responsável pela manutenção da homeostase. O
circulatório, mais especificamente, é responsável por
transportar nutrientes (vitaminas, aminoácidos..),
hormônios, metabólitos, gases... Microvascularização: vasos com diâmetro maior
Microvascularização: vasos visíveis apenas com
microscópio. É onde ocorre as trocas entre sangue e
O sistema circulatório é dividido em duas circulações:
as células
● Pequena circulação: compreende em coração(lado
direito) artéria pulmonar, pulmões e veias pulmonares
● Grande circulação: coração (lado esquerdo),
artéria aorta, tecidos, veia cava As camadas dos vasos são camada de túnicas e
existem 3 tipos delas:.
● Túnica íntima: Camada de células endoteliais
É formado por:
(endotélio), mais interna.
Coração: É a grande bomba, que bombeia o sangue
● Túnica média: Células musculares lisas e fibras e
por uma rede de túbulos .
lâminas elásticas.
Vasos sanguíneos:
● Túnica adventícia: Tecido conjuntivo com fibras
● Artérias: vasos que diminuem de calibre a colágenas e elásticas, continua-se gradativamente
medida que se ramificam com o tecido conjuntivo dos órgãos vizinhos.
● Capilares: rede de tubos delgados que se
anastomosam. Através de sua parede ocorre a troca
Elas mudam sua quantidade de componentes de
de metabólitos, nutrientes, gases..
acordo com as funções. Um vaso exposto a resistência
● Veias: fusão de capilares e se tornam cada deve ter uma estrutura diferente do que os que estão
vez mais calibrosas ao se aproximar do coração. exposto à menor resistência.
Sistema linfático: Drenam o líquido intersticial. .
Capilares ……………… …
Os capilares são responsáveis pelo troca de
metabólitos, nutrientes, gases; então, devido à isso há
uma menor resistência e isso interfere nas suas
camadas. Elas são menos espessas para permitir a
troca de componentes
Veias …………………… ..
As veias têm uma camada muscular menor do que a Como resposta, eles aumentam a frequência cardíaca,
da artéria, e o que predomina é a tûnica adventícia. vasoconstrição e frequência respiratória para que
Diferente as artérias, as veias (média e grande) ocorra uma a homeostase.
possuem válvulas para assegurar que o sangue não
volte, sempre fazendo um caminho unidirecional.
Processos patológicos …………………
● Aneurisma: ocorre a perda do tecido elástico da
tûnica média e parte de uma artéria sofre um
processo de dilatação anormal.
● Arteriosclerose: processo de endurecimento, perda
de elasticidade e espessamento progressivo das
paredes das artérias (endotélio). Inicia-se na camada
subendotelial passando para tûnica média.
● Enfartes: Obstrução dos vasos importantes. Uma
lesão com causas na parada da circulação arterial,
assim como qualquer tipo de bloqueio nas artérias.
Estimulo elétrico
O coração possui um sistema próprio para gerar
estímulos elétricos
Nodo sinoatrial e Nodo atrioventricular
Fotografias:
Aorta (2 métodos de coloração) Veias, Artérias e capilares
Vasos linfáticos
Vasa vasorum
Coração
Artéria
ANOTAÇÕES: …………………………………………………………………
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SISTEMA NERVOSO
Os neurônios comunicam-se um com o outro através
de uma reação química. Faz a condução elétrica saltar
de um neurônio para o outro
Separação do SNC
Substância cinzenta: composta por corpos celulares
dos neurônios, prolongamentos de neurônios, fibras
amielínicas e células da glia.
Substância Branca: composta por prolongamento
dos neurônios, fibras mielinizadas e neuroglia.
Quanto a função
●Motores: enviam estímulos (glândulas endócrinas,
exócrinas, fibras musculares)
●Sensoriais: recebem estímulos (do ambiente ou do
próprio organismo). Recebe a informação, leva até o
cérebro, interpreta, passa pela medula espinhal até
uma fibra motora para ter a reação.
Neurônio ●Interneurônios: estabelecem conexões entre
neurônios.
Corpúsculo de Nissl
É uma substância composta de retículo
endoplasmático do neurônio concomitantemente com
agregados de polirribossomos livres
A quantidade de RER varia de acordo com o estado
funcional da célula, mais abundante nos motores
Tipos de sinapse
● Axodentrítica: Axonio → dendrito
●Axiomática: axônio → corpo celular (sem passar
pelos dendritos)
O estímulo entra no dendrito passa pelo corpo celular
do neurônio e chaga ao s axônios. ● Dendrodendríticas: entre os dendritos
Quando o neurônio está em repouso, a membrana ● Axoaxônicas : entre axônios
do lado externo é positiva (Na+) e a interna é negativa
(K).
Sinapse
Células da neuroglia
Não geram impulsos nervosos nem formam sinapses.
São capazes de realizar divisão mitótica mesmo em
adultas.
Elas dão apoio, fazem isolamento, nutrição e equilíbrio
iônico.
ANOTAÇÕES:
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Canal medular com células ependimárias …………………………………………………………………………………………………………
revestindo-o …………………………………………………………………………………………………………
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Sistema nervoso periférico O plexo coróide produz o líquido cefalorraquidiano, ele
é composto por epitélio cúbico simples e fica
Formado por fibras nervosas, envoltas por bainha de localizado próximo ao cerebelo
mielina produzidas pelas células de Schwann.
O LCR tem cor clara, é composto por poucas células e
Fibras do tipo C: amielinizadas, neurônio sensitivo da tem renovação contínua. Ele regula o metabolismo do
pele, impulsos dolorosos. Demora a percepção. SNC e proteção contra trauma.
Tipo A e B: mielinizadas, neurônios motores e
sensitivos.
Revestimento
● Epineuro: tecido conjuntivo denso colágeno envolve
todo o nervo.
●Perineuro: tecido conjuntivo menos denso envolve
um feixe de nervos (fascículo)
●Endoneuro: tecido conjuntivo de fibras reticulares
que envolve cada uma da fibras nervosas.
ANOTAÇÕES:
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Epineuro no lado superior direito …………………………………………………………………………………………………………
Seta: perineuro envolvendo um fascículo …………………………………………………………………………………………………………
AB: fibra envolta do endoneuro …………………………………………………………………………………………………………
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Plexo coróides e líquido cefalorraquidiano
Sistema digestório
● Camada mucosa: mais interna, contato com o
lúmen. É uma camada epitelial e contém lâmina
própria. Ela promove uma barreira semipermeável
entre o conteúdo do tubo digestório e o meio interno.
Além disso, produz muco para proteção, enzimas,
Dentro da cavidade oral até o anus há uma rede de lubrifica para facilitar o transporte e digestão do
tubos que vai tornar possível absorver nutrientes além alimento e promove absorção.
das glândulas anexas
Separando a camada mucosa da submucosa há a
- Função: quebrar grandes moléculas e camada muscular da mucosa (camada pequena de
transformar em micromoléculas. Ex: músculo liso)
proteínas são macromoléculas e são
degradadas até chegar a unidade básica, os ● Camada submucosa: reveste a camada mucosa, há
aminoácidos que serão absorvidos no presença de glândulas salivares e plexo nervoso
intestino. submucoso.
Omaso
Esôfago
(cima para baixo) mucosa, submucosa, muscular,
serosa
Papilas valadas ou circunvaladas:
Glândulas fúndicas: produção do HCL e outros
componentes do processo de digestão.
Intestino delgado
Vilosidades na região apical
Estômago
Epitélio simples cilíndrico com fossetas.
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Plexos nervosos …………………………………………………………………………………………………………
1º submucoso / 2º mientérico …………………………………………………………………………………………………………
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Intestino Grosso
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não há vilosidades, há criptas e grande
quantidade de células caliciformes.
INTESTINOS
Delgado …………………………………………………………………………….
Onde ocorrem os processos finais de digestão e início
da absorção.
Porções: duodeno, jejuno, íleo.
Revestimento
●Olho nú - pregueado (dobras da mucosa e
submucosa) Há vasos sanguíneos, linfáticos, inervação intrínseco
● Microscopia - Vilosidades intestinais que são (plexo mioentérico e submucoso) e extrínseca (fibras
inveginações da membrana mucosa para aumentar a colágenas do parassimpático - estimula a atividade do
superfície de contato. No duodeno tem formas foliáceo músculo liso intestinal e fibras adrenérgica do
e no íleo aspecto digitiformes (dedos). simpático - atenuam a atividade do músculo liso
● Endobactérias: protegem formando uma barreira intestinal)
contra microorganismo invasores, impedindo assim, a
fixação deles.
ÍLEO
Nele ocorre um filtrado alto não dá pra observar as
estruturas nas fotomicrografias.
● Vilosidades intestinais
●Camada mucosa com conjunto de células linfáticas
(placa de prayer)
DUODENO
● Onde ocorre a maior parte da digestão.
● Há glândulas intestinais na mucosa.
●Há glândulas duodenais na submucosa que
produzem glicoproteínas neutra, ela é uma substância
alcalina e protege a mucosa contra a acidez
estomacal. Ph ideal para ação de enzimas
pancreáticas.
JEJUNO
Grosso …………………………………………………………………………….
●
Membrana mucosa lisa (ausência de pregas)
Ausência de vilosidades mas possuem
GLÂNDULAS ANEXAS
microvilosidades
● Poucas células enteroendócrinas Pâncreas …………… ……………………………………………….
● Absorção da água e formação do bolo fecal ● Porção acinosa: exócrina, produz suco pancreático
● Na mucosa tem glândulas intestinais (secreção com água e íons - bicarbonato- e enzimas
● Lâmina própria rica em linfócitos e nódulos linfáticos digestivas). Essas enzimas são armazenadas na forma
inativa nos grânulos de zimogênios e são ativados no
lúmen devido ao Ph.
Ceco
Essa porção é controlada pela secretina (rica em
Câmara de fermentação em equinos. Também é
bicarbonato) e colecistocinina (estimula secreção de
conhecido como apêndice em alguns seres e não tem
enzimas)
utilidade.
No ceco há bactérias e protozoárias que produz ● Porção coronal: endócrino, formado por ilhotas de
celulose e destrói a parede células do alimento langerhans que é composta células cordonais rica em
capilares.
Cólon
Tem a porção ascendente, transversa, descendente e Células das ilhotas:
sigmóide. ●Alfa: produz glucagon (aumento da concentração da
Reto glicose no sangue). É localizada na periférica
Substituição do epitélio de colunas para pavimentoso ●Beta: basófilas, produz insulina (diminui a
estratificado com presença de plexo venoso concentração de glicose no sangue). Localizada
centralmente.
● Células delta: produz gastrina e somastina
(inibidores de secreção das outras células de uma
ilhota)
Fígado …………… ………………………………………………
FOSSAS NASAIS .
respiratórios olfato
TRAQUEIA . .
as impurezas
● Barreira linfocitária
Epitélio respiratório
Epitélio pseudo estratificado cilíndrico ciliado. Tem
glândulas mucosas serosas, rede vascular na lâmina
BRÔNQUIOS . .
BRONQUÍOLO RESPIRATÓRIO . .
gases
● Camada muscular mais delgada do que no
bronquíolo terminal
● Aparecem descontinuadas em artes histológicas
BRONQUIOLOS . .
● Diâmetro menor que 1 mm, não apresentam DUCTO ALVEOLAR …………………… ………………...
cartilagem, glândulas ou nódulos linfóides.
● Iniciam a porção respiratória
● Nas porções iniciais é cilíndrico simples ciliado e na
● Longos e tortuosos formados por ramificações dos
porção final cúbico simples
bronquíolos respiratórios
● Células calciformes em menor número e pouca
● Inúmeros álveos e sacos alveolares em suas paredes
lâmina própria
● Presença colágenos e elastinas
● Camada muscular mais desenvolvida do que nos
● São últimos segmentos que apresentam musculatura
brônquios
lisa
● A musculatura dos brônquios e bronquíolos estão
parênquima pulmonar
Última porção da árvore brônquica, semelhante ao
● Pequenas bolsas semelhantes a favor de colmeia
bronquíolo porém com parede mais final, epitélio
● Parede de camada epitelial fina associada a
cilíndrico simples ou cúbico ciliado ou não ciliado
capilares
● Término da porção condutora.
CIRCULAÇÃO SANGUÍNEA NOS PULMÕES
● Linfócito T maduros
estranhas
● Destruir microorganismo
Órgão linfóide primário, situado no mediastino na coloração bem arroxeada. O Interior do nódulo menos
altura dos grandes vasos do coração. corado é o : centro germinativo, os imunoblastos ficam
● Possui dois lóbulos envolvidos por uma cápsula de no centro e linfócitos na periferia.
tecido conjuntivo, essa capsula original setps
incompletos fazendo uma divisão de lóbulos
● Dividido em duas zonas: cortical e medular
com o músculo
● Possui hilo: onde penetra nervos e artérias e saem
Imunização
Divisão dos leucócitos:
●Vacinas: contém micro-organismos (vírus ou
Agranulócitos Granulócitos
bactérias) mortos ou enfraquecidos, ou seja, incapazes
de nos transmitir doenças. Entretanto, tais antígenos,
mesmo inativos, são reconhecidos pelo nosso corpo e
o estimulam a produzir anticorpos, assim, nosso
organismo produz células de memória que ficam no
Linfócito B: origem na medula óssea, depois de sangue e permitem uma resposta secundária.
prontos vão para os órgãos linfóides secundários Chamamos de imunização ativa. Assim, a resposta
como baço, linfonodos, amidas e ali eles produzem a será mais rápida quando tiver contato com o agente
resposta imunológica humoral. etiológico.
● Em sua membrana tem IgM
● Soro: já possui os anticorpos agregados (produzidos
previamente em outros organismos, normalmente
mamíferos de grande porte) porque necessita de uma ANOTAÇÕES
resposta imediata. Chamamos de imunização passiva
……..……..……..……..……..……..……..……..……..……..……..……..
anticorpos prontos .
……..……..……..……..……..……..……..……..……..……..……..……..
……..……..……..……..……..……..……..……..……..……..……..……..
Resposta imune
● Resposta celular ou inata: dependente de células, é ……..……..……..……..……..……..……..……..……..……..……..……..
uma resposta imunológica própria do organismo, não
……..……..……..……..……..……..……..……..……..……..……..……..
tem grau de especificidade
Eles respondem matando as células que estão ……..……..……..……..……..……..……..……..……..……..……..……..
infectadas por vírus ou bactérias, pois as células
……..……..……..……..……..……..……..……..……..……..……..……..
infectadas expõe moléculas estranhas em suas
superfícies e logo são identificada pelo sistema ……..……..……..……..……..……..……..……..……..……..……..……..
imunológico.
……..……..……..……..……..……..……..……..……..……..……..……..
● Imunidade humoral o adquirida ou adaptativa:
Célula mamotróficas
● mais numerosas no sexo feminino
Relação hipotálamo-adenohipófise
Tireóide e paratireóide … …
Produzem hormônios peptídicos: atuam como
liberadores ou inibidores dos hormônios produzidos ● Glândula endócrina, origem endodérmica
na adenohipófise ● Localizada na porção cefálica TGI/região cervical a
frente da traqueia
● Dividida em dois lóbulos unidas por um istmo
● Par tuberalis/parte tubular: região em forma de
● Produção de hormônio: tiroxina, triiodotironina,
funil, abraça o infundíbulo
calcitonina (deposição de cálcio e fósforo no osso)
● Pars intermédia: Composta por células fracamente
basófilas, produz o hormônio melanotrófico que é
importante para anfíbios, atua em cima dos
melanóforos permitindo a mudança de cor da pele
para camuflagem.
● Neuro Hipófise /pars nervosa: Formada por
axônios amielínicos de neurônios secretores. Eles
transportam, armazenam e liberam para circulação
sanguínea
Corpos células do neurônios se localizam no
hipotálamo, núcleo supra óptico e paraventriculares
- Coros Herring: aglomerados de grânulos de
neurosecreção
- Células da neuroglia: pituícitos
T3 E T4
● Atuação direta nas mitocôndrias - estimulam
oxidação fosforilativa.
● Aumentam absorção de hidratos de carbono no
intestino
● Em embriões influenciam crescimento corporal de Adrenais ou supra renais …………………………………………..
desenvolvimento do sistema nervoso É dividida em:
● A deficiência de iodo gera o bócio endêmico ● Cortical: Zona glomerulosa (produz
● Atuam no metabolismo
Espermiogênese
É a diferenciação da espermátide em espermatozóide.
● Formação do acrossoma (capuz cefálico):
complexo de golgi
Túbulos seminíferos
- hialuronidase, fosfatase ácida, neuraminidase,
protease DUCTOS GENITAIS …………………………………… ……………… ... ..
● Centríolos: migram para o lado oposto do CG
Composição:
formando o:
● Epidídimo: onde os espermatozoide adquirem
- flagelo, anel ao redor da cauda
motilidade, é um tubo único e longo enovelado,
● Deslocamento do citoplasma cobrindo parte do
revestido por epitélio cilíndrico pseudo estratificados
flagelo
com estereocílios com musculatura lisa ao redor,
● Migração das mitocôndrias em direção ao flagelo
absorção e digestão de resíduos da produção dos
● Núcleo achata-se.
espermatozoides
Reação acrossómica: liberação de enzimas para que
o esperma transpasse a zona pelúcida formando o ● Ducto deferente: condução do espermatozoides do
óvulo. epidídimo para uretra prostática, luz e parede espessa
de músculo liso, mucosa pregueada (igual ao
Células de sertoli epidídimo), contém uma camada muscular média
● São alongadas (forma piramidal) circular e duas camadas circulares longitudinais,
● Apoiadas na lâmina basal adventícia mais externa.
● Citoplasma claro - Porção terminal forma uma região chamada
● Possui reentrâncias citoplasmáticas ampola e essa ampola desemboca dentro da
● São extremamente resistentes vesícula seminal
● Se regeneram pouco
● Temperatura
Ocorrem alguns graus abaixo da temperatura corporal
● Cordão espermático
da espermatogênese
- Criptorquidismo: produção de testosterona
normal, estéreis
● Desnutrição, alcoolismo, drogas, raio X afetam as
● Hormonal
Glândulas bulbouretrais
● Em pares
● tamanho de ervilha
bulbouretral ● Pele
Vesículas seminais
● são duas com 15 cm de comprimento cada.
frutose, vitamina C
● Tamanho do epitélio e também atividade secretória
testosterona dependente .
Próstata
● Conjunto de várias glândulas tubuloalveolares
músculo liso
● Dividida em alvéolos, ep cúbico simples ou cilíndrico ANOTAÇÕES:
estratificado …………………………………………………………………………………...…………………
● Intensa atividade da enzima fosfatase ácida
………………………………………………………………...……………………………………
● Processo secretórios testosterona dependentes
……………………………………………...………………………………………………………
…………………………...…………………………………………………………………………
………...…………………………………………………………………………………...………
…………………………………………………………………………...…………………………
………………………………………………………...……………………………………………
……………………………………...………………………………………………………………
…………………...…………………………………………………………………………………
...…………………………………………………………………………………...………………
…………………………………………………………………...…………………………………
………………………………………………...……………………………………………………
……………………………...………………………………………………………………………
…………...…………………………………………………………………………………...……
……………………………………………………………………………...………………………
Próstata …………………………………………………………………………………...…………………
………………………………………………………………...……………………………………
Considerações
● A apostila pode conter erros de grafia, sendo assim, ao observá-los, entre em contato com
o instagram por favor.
● A apostila é para uso pessoal e é feita para auxiliar nos estudos e o valor da mesma é
apenas pelos conteúdos digitados.
● Nem todas as faculdades passam os mesmo conteúdos, podendo assim, faltar algo. Como
descrito anteriormente, a apostila é realizada para auxiliar nos estudos, sendo necessário
estudar o conteúdo dado em sua graduação também.
Parasitologia
Animal
larivet.resumos
Sumário
Epidemia
VETOR
É a ciência que estuda a distribuição de doenças ou Estar alojado em seu hospedeiro é necessário para
enfermidades, assim como seus determinantes (fator sua sobrevivência, pois só assim eles conseguem
de risco). absorver o que precisam.
Com isso, ocorre a promoção da saúde e prevenção
da doença. Ectoparasitas: não precisam estar alojados no corpo
do seu hospedeiro para sobreviverem; eles conseguem
DEFINIÇÕES EM EPIDEMIOLOGIA, se manter fora, mas estão em contato com o
● Fômite: qualquer objeto ou outros; que possa estar hospedeiro constantemente.
contaminado e consegue veicular determinada forma Os ectoparasitas são os insetos e aracnídeos e eles
parasitária . Ex: materiais clínicos . infestam os hospedeiro, não infectam. Eles podem
● Incidência: Quantidade de casos novos de uma transmitir agentes infecciosos, então, quem infecta é o
doença num determinado período de tempo agente etiológico.
● Prevalência: Número total de casos (novos e
antigos) de determinada doença que ocorreu em Estudo dos parasitas
período de tempo determinado O estudo dos parasitas é importante para conhecer as
● Zoonoses: infecções transmitidas em condições doenças produzidas e transmitidas por eles. Para
naturais entre outros animais e o homem. assim, poder manejar clinicamente os animais nos
- Antropozoonoses: quando é passada do diferentes contextos de assistências.
animal para o homem. Importante também para prevenção, diagnóstico e
- Zooantroponose: infecção primária ao transmissão produzidas e transmitidas pelos
homem que pode ser passada para o animal. ectoparasitos
ANOTAÇÕES:
……………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….……
………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….…………
…….……………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….
……………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….……
………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….…………
…….……………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….
……………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….…… Chilopoda e Diplopoda: tem cabeça e tórax
………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….………… Insecta: cabeça, tórax e abdome
…….……………….……………….……………….……………….……………….……………….………………. Arachnida: cefalotórax e abdome
……………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….…… Crustacea: cefalotórax
………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….…………
…….……………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….
→ Classe Insecta
……………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….……
………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….…………
Os insetos são metazoários com simetria bilateral.
…….……………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….
Insetos são caracterizados por possuírem:
……………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….……
………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….…………
…….……………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….
……………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….……
………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….…………
…….……………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….
……………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….……
………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….…………
…….……………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….
……………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….……
………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….…………
…….……………….……………….……………….……………….……………………………….………………. ● Exoesqueleto formado por quitina que confere
……………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….…… grande resistência e evita a perda d´água. Em volta do
………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….………… exoesqueleto há uma camada de lipídios. E nele há
placas rígidas (escleritos). As partes moles do
…….……………….……………….……………….……………………………….……………….……………….
esqueleto (pleura) permite maior entrada de
……………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….……
substâncias químicas
………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….…………
…….……………….……………….……………………………….……………….……………….……………….
● Corpo dividido em 3 partes (cabeça, tórax e
……………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….……
abdome)
………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….…………
● 3 pares de patas articuladas
…….……………….……………………………….……………….……………….……………….……………….
● Olhos compostos: constituídos por milhares de
……………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….……
omatídeos.
● Um par de antenas que podem exercer uma ou Mutuca: Antena com 3 segmentos, sendo o último
mais funções sensoriais como; olfativos, gustativos terminador anéis.
táteis, termorreceptores e hidrorreceptores. Mosca: quando tem três segmentos e partindo do
último existe arista.
O padrão de organização do tagma é basicamente é
dividido em cabeça, tórax e abdômen O tórax tem funções essencialmente locomotoras, que
● Na cabeça encontra-se a maior parte dos órgãos trazerem as penas e as asas.
sensoriais de ingestão de alimentos e centro neuronal Mosca, mosquitos e mutucas tem protórax mesotórax
mais desenvolvido.
e metatórax.
● Tórax musculatura responsáveis pela locomoção
como patas e asas
Pernas: cada uma tem cinco artículos: coxa, trocânter,
● Abdômem abriga os órgãos digestivos e
fêmur, tíbia e tarso. Na extremidade distal da perna
reprodutivo.
encontra-se garras ou outras estruturas de fixação
(pulvilos, empórios ou aróleo).
Ecdise ou muda: troca do exoesqueleto que não
acompanha o crescimento do corpo do animal.
Ecdises e metamorfoses
metamorfose se refere a perda de características
Rompendo a camada de lipídios do parasito faz com adaptativas típicas de larva para adultos.
que ele sofra uma perda d'água, desidratação intensa,
● Ametábolos: quando há mudas mas os
fechando o trato respiratório, fazendo morrer
asfixiado. indivíduos permanecem semelhantes tanto jovens
quanto adultos.
● Paurometabolia: metamorfose incompleta.
Sua diversidade é desbalanceada e existem 4 grupos Jovens e adulto vivem no mesmo ambiente
megadiversos que correspondem a 81% dessa ● Hemimetábolos: após o ovo as
diversidade. São eles: . metamorfoses são incompletas havendo ninfas cujas
- Coleópteros (besouros) mudas terminam por produzir os adultos e se
- Himenópteros (abelhas, vespas e formigas) alimentam as mesmas coisas
- Dípteros (moscas) ● Holometábolos: têm metamorfose completa
como fase de ovo, larva, pupa e imago (adulto)
- Lepidópteros. (mariposas e borboleta)
Respiração:
É do tipo traqueal, onde no abdômen se encontra
aberturas (os espiráculos) que faz a passagem de ar
para traqueias.
Aparelho bucal:
Depende dos hábitos alimentares.. Eles podem ser
mastigadores, lambedores, sugadores maxilares ou
picadores...
Ordem: Diptera
Filo: Arthropoda
Classe: Insecta
Ordem: Diptera
Subordem: Brachycera
Infraordem: Muscomorpha/Cyclorrhapha
Família: ------
Miíases
“é uma infestação de vertebrados vivos por larva de ……………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….……
dípteros, que se alimentam dos tecidos ou mortos do …………………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….
hospedeiro (em certo período), de suas substâncias ……………….……………….…………………….……………….……………….……………….……………….
líquidas, ou do alimento por ele ingerido.” ……………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….……
………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….…………
Classificação: …….……………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….
Clínica: localização anatômica ……………….……………….……………….……………….……………….………………………….……………
- Cutânea: furunculosas, rasteira, ulcerosas ou ….……………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….…
traumáticas ………………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….…
- Cavitárias: narinas e outros locais... …………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….………
- Orgânicas ……….……………….……………….……………….……………….……………….……………….……………
….……………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….…
Etiológica: …………….……………….……………….………………………….……………….……………….………………
- Pseudomiíases: ingere mas não dá danos ao .……………….……………….……………….……………….……………….…………………….……………….
corpo, é eliminadas ainda vivas ……………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….……
- Miíases semi específicas ou facultativa ………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….…………
secundárias (necrobiontófagas): se alimentam …….……………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….
de tecidos necróticos do hospedeiro ……………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….……
- Miíases específicas, obrigatória ou primária ………….………………………….……………….……………….……………….……………….……………….
(biontófagas): Se alimentam de tecidos vivos ……………….……………….……………….…………………….……………….……………….……………….
……………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….……
Principais espécie: ………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….…………
● Cochliomyia hominivorax: miíase primária ulcerosas
…….……………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….
● Cochliomyia macellaria: mais secundária ulcerosa
……………….……………….……………….……………….……………….……………….………………………
● Phaenicia Eximia, Ph. Cuprina, Ph. Sericata: miíases
….……………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….…
secundárias ulcerosas …………….…………………….……………….……………….……………….……………….……………….…
● Chrysomya megacephala: miíase secundária
…………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….………
ulcerosa ……….……………….……………….……………….……………….……………….……………….……………
● Chrysomya Albiceps: miíase secundaria ulcerosa
….……………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….…
● Chrysomya putoria: miíase secundária ulcerosa
…………….……………….……………….……………….………………………….……………….………………
(presentes em aviários) .……………….……………….……………….……………….……………….……………….…………………….
……………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….……
………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….…………
…….…………….……………….……………….……………….……………….……………….…………….……
ANOTAÇÕES: ………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….…………
……………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….…… …….……………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….
………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….………… ……………….……………………………….……………….……………….……………….……………….………
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………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….…………
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Vetores dos ovos de Dermatobia Hominis: Musca
➳ Família OESTRIDAE domestica, Culex (pernilongo), Família sarcophagidae,
Haematobia irritans, Stomoxys calcitrans.
Vive na pele do ser vivo, sua miíase é furuncular
primária. Conhecida como mosca do Berne. Patologia e tratamento
Ao penetrar, as larvas podem produzir sensação de
picada o prurido, que soem passar despercebidos.
Em torno delas, surge inflamação e a formação de
uma cápsula fibrosa.
Externamente a lesão parece um furúnculo em cujo
vértice há pequeno orifício, com a lupa, pode-se ver a
placa espículas.
Cada lesão corresponde a uma larva, podendo haver
uma ou mais.
Essa mosca não entra em contato direto no Além da tumoração local, os hospedeiros apresentam
hospedeiro da larva dela, ela põe em insetos dores águas, como ferroadas, es entre os movimentos
(geralmente hematófagos ou lambedores), assim, da larva.
esses insetos quando vão ao corpo do animal, e
depositam as larvas. O diagnóstico é clínico e não oferece dificuldades. O
tratamento é feito pela retirada da larva.
… Dermatobia hominis e o Berne ...
Um método prático consiste em aplicar uma faixa de
esparadrapo sobre a região. Procurando respirar, a
larva sai, aderida ao esparadrapo. Em alguns casos,
pode ser necessária a extração cirúrgica mediante
prévia anestesia local
Controle:
Pour-orr: organofosforados (triclorfon)
Administração de Ivermectina e Closantel
Controle de vetores
ANOTAÇÕES:
As peças bucais de Dermatobia são atrofiadas, pois o
……………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….……
inseto adulto não se alimenta durante sua existência.
………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….…………
Para a desova a fêmea (A) procura agarrar um inseto
…….……………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….
zoófilo e, em pleno voo, nele cola seus ovos (B).
……………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….……
Após uma semana, quando o inseto vetor pousar ou
………….…………………….……………….……………….……………….……………….……………….……
for alimentar-se sobre um animal ou uma pessoa, as
………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….…………
larvas levantam o opérculo do ovo e passam para a
…….……………….……………….……………….…………….……………….……………….……………….…
pele, onde penetram (C) em cerca de 1 hora.
…………….……………….…………….……………….……………….……………….……………….…………
…….……………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….
O BERNE é uma dermatite parasitária devida as larvas
……………….……………….……………….……………….……………………………….……………….………
da mosca e frequente em hortos florestais e
……….……………….……………….……………….……………….……………….……………….……………
plantações de eucaliptos. A larva perfura a pele
….……………….……………….……………….……………….……………….……….……….……………….…
instalando-se com os espiráculos posteriores,
…………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….………
aflorando a superfície cutânea, para respirar.
…….……………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….
……………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….……
Pelo extremo anterior, provido de 2 ganchos,
………….……………….……………………………………….……………….……………….……………….……
alimenta-se e cresce. Em seguida, faz suas muda
………….……………….…………….……………….……………….……………….……………….……………
durante o período larvário que dura 7 a 40 dias. Ao fim
….……………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….…
desse tempo, abandona o hospedeiro para pupar.
…………….……………….……………….……………….……………………………….……………….…………
➳ FAMÍLIA ostreidae
Sua superfície ventral contém espinhos (para irritar a
mucosa e produzir muco que vai servir de alimento).
Superfície dorsal com série de faixas escuras
transversais
Larvas que produzem miíases cavitárias em ovinos
São larvíparas e não ovíparos
Tratamento
● Injeta nas narinas cresol saponificadas
●Parafina líquida e tetracloroetileno ou bissulfeto de
carbono
● Neguvon ou pulverização (repelentes)
● Ivermectina e closantel
família GASTEROPHILIDAE
Larvas que produzem miíases orgânicas (presente
em órgãos internos- estômago e duodeno) em
equídeos. Causam inflamação e ulcerações
Profilaxia e Tratamento:
● G. Intestinalis e Nasalis podem instalar na traqueia
● Repelentes
causando infecções, asfixias, obstrução do piloro.
● Lavar as pernas com toalha e água morna
●G. Haernorrhoidalis pode se fixar no reto provocando
uma retenção de fezes e prolapso retal. ● Aparar os pelos da ganache
Além disso, a L1 causa escavação da gengiva e ● Lavar as paredes das estrebarias com água a 50ºC
língua podendo gerar bolsa de pus, afrouxamento ● Triclorfon e diclorvos
dos dente e perda de apetite. ● Ivermectina
● Moxidectina
Cyclorrhapha
Famílias importantes:
● Muscidae
● Calliphoridae
● Sarcophagidae
● Oestridae
● Gasterophilidae
As L3 são eliminadas nas fezes dos animais, elas têm
coloração vermelha e corpo espinhoso, o que faz uma
fácil percepção. Parece uma abelha.
Seu corpo é espinhoso para fixação da larva. Ela se
alimenta de capim digerido e semidigerido ➳ FAMÍLIA MUSCIDAE
Seu abdome é telescopado para aumentar a
mobilidade na posta de ovos
● Tamanho médio, corpo glabro ou com cerdas, cores
foscas.
Ela irrita o animal e faz com que ele galope (coice no ● São vinculadoras de patógenos e transmissão de
ar) e que os animais ficam em posição lateral um ao verminoses
outro. Assim, evitando o contato com a mosca.
● Hábitos alimentares distintos, há moscas não
Ação irritativa, traumática e espoliadora picadoras (moscas domésticas) e moscas picadores
(stomoxys e haematobia irritans). Estas 3 espécies
Ciclo biológico: também são veiculadoras dos ovos da mosca do
berne
● Ovo é depositado e deglutido até o estômago
(algumas migram para o duodeno).
● A Ll3 vai para o Intestino grosso e é eliminada Ciclo
pelas fezes. 1. Fêmeas depositam os ovos e decolagem L1,
L2, L3
2. L3 vai para superfície e dá a pupa Transmissão de patógenos, sua picada abre entrada
3. Da pupa surge o adulto para moscas das bicheiras. veiculadoras de vermes e
ovos da mosca do berne.
● Apta em várias condições ecológicas
MUSCA DOMESTICA … ………. ●Espécie hemissintroíca (possui media capacidade de
se dispersar em áreas antrópicas) e sim bovina
Cinza escura, cabeça com faixa preta mediana, dorsal
(presente onde tem bovinos)
do tórax há 4 linhas escuras longitudinais, atenas e
olhos avermelhados e abdome castanho claro. ●Hospedeira intermediária do nematódeo habronema
microstoma(ferida de verão), além de poder transmitir
● Seus espiráculos parecem rins, tem três aberturas
AIE.
em forma de M
● Presente também na orelha do cão
●Presente em locais insalubres e em estábulos,
matadouros, locais de ordenhas e mercados
● Hospedeira intermediária do habronema megastoma Sua larva se desenvolve em matéria orgânica vegetal
(ferida de verão) em decomposição (ex: cama dos animais, palhas,
fenos), esterco de aves, estábulos e em fases finais na
decomposição de lixo.
Ações sobre o hospedeiro:
Picada dolorosas, causam estresse pois são moscas
ativas. Em uma grande infestação ocorre perda de
sangue e estresse elevado
Causa uma espoliação, irritação, decréscimo de
Durante a alimentação sua saliva é lançada sobre os peso corporal e produtividade de leite, ocorre até
materiais sólidos para dissolvê los e permitir que mesmo a morte do animal.
sejam aspirados
● Hábitos diurnos, sempre querendo lugares quentes
e iluminados Controle:
● Vinculam agente patogênicos até mesmo pelas ● Não amontoar matéria vegetal em decomposição
pernas. ●Remoção de resíduos alimentares úmidos dos
● Atraídas pelo lixo e esterco estábulos
● Aplicar inseticidas nos locais de pouso
Controle:
● Utilizar besouro (rola bosta)
● Aplicar inseticida organofosforado derramando na
linha da superfície dorsal
● Aplicar piretróides ou usar brincos com estes
inseticidas
ANOTAÇÕES:
……………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….……
………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….…………
…….……………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….
……………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….…… Produz miíases secundárias, pseudomiíases, larvas
………….…………………….……………….……………….……………….……………….……………….…… predadoras (que pedram outras larvas de outras
espécies), veiculação de patógenos.
………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….…………
…….……………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….
……………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….……
………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….………… ANOTAÇÕES:
…….……………….……………….……………….……………….……………….……………….………………. ……………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….……
……………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….…… ………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….…………
…………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….……… …….……………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….
……….……………….……………….……………….……………….……………….……………….…………… ……………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….……
….……………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….… ………….…………………….……………….……………….……………….……………….……………….……
…………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….……… ………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….…………
………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….………… …….……………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….
…….……………….……………….……………….……………….……………….……………….………………. ……………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….……
……………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….…… ………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….…………
………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….………… …….……………….……………….……………….……………….……………….……………….………………
……….……………….……………….……………….……………….……………….……………….…………… ……………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….……
….……………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….… ………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….…………
…………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….……… …….……….……….……………….……………….……………….……………….……………….……………….
……….……………….……………….……………….……………….……………….……………….…………… ……………….……………….…………….……………….……………….……………….……………….………
…….……………….……………….……………….……………….……………….……………….………………. ……….……………….……………….……………….……………….……………….……………….……………
……………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….…… ….……………….……………….……………….……………….……………………………….……………….…
………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….………… …………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….………
…….……………….……………….……………….……………….……………….……………….………………. ……….……………….……………….……………….……………….……………….……….……….……………
……………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….…… ….……………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….…
………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….………… ………….……………….……………….……………….……………….……………….……………….…………
…….……………….……………….………….……………….……………….……………….……………….…… …….……………….……………….……………….……………….……………….……………….…………
LARVOTERAPIA Família Hippoboscidae
● Cabeça e tórax achatados, tarso com garras.
Utilização da larva de mosca para desbridar
● Cabeça pequena e intimamente justaposta ao
feridas necróticas.
pró-tórax
Essa ultlização induz a miasses secundária (larvas ● Atena com 3 seguimentos e olhos vestigiais ou
nefrobioncróagas) ausentes.
● Aparelho bucal para baixo para a fixação e
pessoas que são refratárias. Além disso, depende da até o estágio em que a larva está apta para pupar.
lesão e da parte o corpo. Ex: em locais que há vasos ● São parasitas permanentes ou permanecem com
calibrosos e em áreas sensíveis não é recomendado maior parte do seu ciclo biológico
Procedimento
● Utilizar um kit
● L1 estéreis inoculadas na ferida
● Remover L3 (42-71 horas)
Morfologia
● Cor marrom
● Ocelos ausentes
● Dois primeiros pares de perna menor que o terceiro.
Tratamento: Deve-se fazer a remoção das moscas e ● Cabeça mais larga que o tórax, corpo sem cerdas.
inspeção periódica para averiguação de reinfestação. ● Coloração castanho acinzentado e preto, algumas
O repelente tem pouca eficácia. manchas amarelas
Aversão de piretróides, organofosfato e PDT em talco. ● Olhos grandes e em algumas espécies
incandescentes
Controle: não permitir o acesso a aves de vida livre ● Antenas com 3 artículos, sendo o último anelado
ANOTAÇÕES:
É considerada praga dos animais domésticos e
…………..…………..…………..…………..…………..…………..……… humanos, são mais ativos nos dias quentes e atacam
…..…………..…………..…………..…………..…………..…………..…… mais bovinos de coloração preta.
……..…………..…………..…………..…………..…………..…………..… Ovos são depositados em ambientes aquáticos ou
………..…………..…………..…………..…………..…………..………….. semiaquáticos
…………..…………..…………..…………..…………..…………..……… Larvas predadoras de larvas de alguns artrópodes,
…..…………..…………..…………..…………..…………..…………..…… moluscos e anelídeos
……..…………..…………..…………..…………..…………..…………..… Há 3 subfamílias: Pangoninae (espécie: fidena),
………..…………..…………..…………..…………..…………..………….. Chrysopsinae (espécie: chrysops) e Tabanidae
(tabanus)
…………..…………..…………..…………..…………..…………...………
● Fidena: Grandes, escuras, antenas curtas, aparelho
bucal longo
● Chrysops: pequenas, asas manchadas amarela e
SUBORDEM NEMATOCERA
preta, aparelho bucal curto
● Antenas longas
● Tabanus: média, asas claras com pequenas
● Larvas com cabeça bem desenvolvida
manchas, antenas curtas
● Pupa nua, nascimento dos adultos através de fenda
dorsal em forma de T
Controle:
● Aparelho bucal picador sugador
● Evitar acesso de animais em áreas sombreadas e
● Asas manchadas (as vezes)
com coleções de água
● Reúne importantes vetores de doenças infecciosas
● Limpeza dos cursos d’água e drenagem de campos
e parasitárias
alagadiços
● Todas as fêmeas são hematófagas
● Aplicações de repelentes
américas e na áfrica.
……..…………..…………..…………..…………..…………..…………..… ● Asas com nervuras frágeis
● Cor escura
………..…………..…………..…………..…………..…………..………….. ● Aparelho picador sugador
Controle:
● Aplicação de inseticidas como temófos, permetrina Família Ceratopogonidae ……… N ……..
ou carbosulfan
● Controle biológico com aplicações de culturas de
ANOTAÇÕES
…..…………..…………..…………..…………..…………..…………..……
……..…………..…………..…………..…………..…………..…………..…
………..…………..…………..…………..…………..…………..…………..
Mosquito pólvora
…………..…………..…………..…………..…………..…………...……… ●
● Palpos longos
……..…………..…………..…………..…………..…………..…………..… ● Asas superpostas quando em repouso.
Leishmaniose Cutânea
Hemoglobina do sangue: a fêmea necessita para Também chamada de leishmaniose cutâneo-mucosa,
amadurecer sexualmente e produzir a cápsula dos espundia, úlcera de bauru ou ferida brava.
ovos. ● Os parasitos são inoculados pelo flebotimineos e
Lutzomyia
● Femeas hematófags mas também se alimentam de Leishmaniose Visceral
sucos vegetais como os machos. Leishamnia vai se viscerar e multiplicar-se nos
● A fecundação pode dar-se antes ou depois de u m macrofagos dos orgãos internos e danificar o tecido
repasto sanguíneo. dos indivíduos.
Para amadurecerem os folículos ovarianos e requerem ● Os cães são os principais reservatórios da doença.
ao mesmo um repasto de sangue. Os mesmos apresentam unhas longas, diarréia e
● Atividade crepuscular ou noturna. caquexia.
● Durante o dia ficam abrigados em lugares frescos
aquáticos.
..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..….. ● Há 4 estágios larvais e um estádio pupal, ambos
…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..… aquáticos.
● Há 3 subfamílias: Anophelinae, Culicinae e
…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..… Toxorhyncinae
..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..….. ● Transmitem dirofilariose
● Classe: Arachnida
abdome)
Ordem: Acari
- Subordem: Ixodides Órgão de Haller: órgão sensorial localizado abaixo do
● Famílias: Ixodidae (família de maior número e mais
primeiro par de patas que possui quimiorreceptores
importante - carrapato duro), Argasidae (carrapato que captam a liberação de CO2 e temperatura do
mole), Nuttalliellidae (apenas 1 espécie e não é hospedeiro para facilitar a localização do hospedeiro
presente no brasil) com a ajuda dos palpos.
Características gerais
Fases de vida
São ectoparasitas obrigatórios, hematófagos, causam
vários prejuízos ao hospedeiro como dano mecânico
(lesão no couro), espoliação sanguínea (anemia),
irritação, inflamação, transmissão de agentes
patogênicos, baixa de fertilidade e sua saliva pode
causar toxicoses e paralisia. Além dos danos físicos
ao animal também há danos econômicos com gastos
de acaricidas.
Eles se aderem firmemente ao hospedeiro, tem um
período longo de repasto sanguíneo e regurgitam
durante o repasto, tem um longo tempo de vida, um
rápido aumento populacional e realizam transmissão
transovariana (transmissão para todos os ovos da
fêmea) e transestadual (transmissão na fase de
ninfa). Assim, fazendo deles um potencial vetor de
doenças.
Morfologia
órgão reprodutor
● adulto: onde ocorre a diferenciação sexual e a
copulação.
Respiração
As larvas respiram pelo tegumento já as ninfas e
adultos possuem um par de estigmas (espiráculos
respiratórios) que levam a um complexo de traqueias
através da placa estigmal .
Ciclo biológico
Podem ser monoxeno (utiliza apenas 1 hospedeiro
● Gnatossoma: aparelho bucal para completar seu ciclo) fêmeas postam os ovos no
1. Par de palpos: órgãos sensoriais ambiente e desses ovos eclodem as larvas que
identificam seu hospedeiro e sobem no hospedeiro
para se alimentar. Quando se fixa no hospedeiro, ela
fica permanentemente ali, realizando a mudança sem ● Conhecido como carrapato do boi, porém pode ser
sair do hospedeiro. Indo ao chão apenas para liberar encontrado em cavalos, cães e homem.
os ovos. ● Possui um ciclo monoxeno
hospedeiro para completar seu ciclo), do ovo eclode a ● São carrapatos duros, tem o formato hexagonal da
larva e ela vai procurar um hospedeiro para se base do gnatossoma, tem o hipotômio curto e não
alimentar, a muda da larva pra ninfa não ocorre sobre possuem festões no idiossoma.
o hospedeiro, ela se solta do hospedeiro e realiza a
muda no ambiente,a ninfa volta para outro hospedeiro Transmissão de patógenos:
para continuar seu desenvolvimento. Quando adulto 1. Anaplasma marginale - anaplasma-
vai ao ambiente novamente para fazer a cópula. Maior transmissão transaariano e transestadial
possibilidade de transmissão de patógenos. 2. Babesia bovis e babesia bigemina - babesiose
- transmissão transaariano e transestadial
Coleta e identificação das espécies Eles podem transmitir os três patogênicos juntos e isso
Pode ser por coleta manual, arraste de flanela branca, se o nome de tristeza parasitária bovina, causa
armadilha de CO2 (gelo seco ou carbonato + ácido anemia e morte por destruir as hemácias do animal .
lático) e a identificação é através de sua morfologia e
hospedeiro
Controle:
● Carrapaticidas (pulverização, banho de imersão,
fêmeas o escuto é incompleto para expandir o ● Gramínea com poder repelente (capim-gordura
● Carrapaticidas: banho, injetável, uso oral, coleiras, ● Aparelho bucal ventral, não visível de cima
● Limpeza do ambiente: forros e canis com ● Placas espiraculares pequenas localizadas entre
Transmissão de patógeno
1. Babesiose equina Transmissão de patógenos e doenças
2. Febre maculosa 1. Borrelia anserina - borreliose aviária
2. Paralisia dos pintos
Dermacentor (Anocentor) nitens -------------------
● Carrapato da orelha do equino, somente.
●Parasita principalmente equinos: cavalo, mula e Ornithodoros rostratus ------------------------------
asnos. ● Carrapato do chão com hábitos noturnos, parasita
● Encontrados no pavilhão auricular e divertículo nasal. mamíferos em geral.
● Exclusivo do novo mundo. ● Picada dolorosa causando lesões
● Carrapato duro, base do capítulo retangular, palpo ● Possui até 5-6 estágios ninfais
● Rotação de pastagem
Danos:
● Controle biológico: ainda em estudo..
1. Causam otite, meningite e paralisia.
● Gramínea com poder repelente (capim-gordura
capim-elefante)
………………………………………………….………………………………………………….
………………………………………………….………………………………………………….
FAMÍLIA ARGASIDAE ……………………………………… ………….. ………………………………………………….………………………………………………….
● Carrapatos moles (não possuem escudo dorsal) ………………………………………………….………………………………………………….
● Superfície texturizada ………………………………………………….………………………………………………….
● Vivem em ninhos e tocas do hospedeiro ………………………………………………….………………………………………………….
● Faem diversas posturas intercaladas com pequenas
………………………………………………….………………………………………………….
quantidade de ovos - a fêmea não morre após a
………………………………………………….………………………………………………….
postura
● Acasalamento fora do hospedeiro
Introdução à helmintologia
Os vermes se alimentam de sangue e as
escamas/tegumento espesso servem além da fixação,
causar lesões para se alimentarem do sangue
oriundo. Na maioria das vezes o verme não se
Filo Platyhelminthes
alimenta do sangue todo então pode ocorrer presença
de sangue nas fezes.
Classe trematoda
Corpo não-segmentado, possui ventosas e forma
típica de folha.
Ordem digenea
● Tem dois hospedeiros, um intermediário (moluscos) e
um definitivo.
● Reprodução assexuada (acontece no organismo do
Diagnóstico
● Exame patológico de fezes e bile
ineficientes: resistência.
Sintomatologia:
Diarréia, anorexia, anemia, edema, intermaxilar, pele
Medidas de controle:
seca… Às vezes ocorre hemorragia retal e mortalidade
1. Evitar disseminação entre os animais:
até 90%
aplicação de anti-helmínticos
2. Eliminar a fonte de infecção: drenagem das
Tratamento
áreas úmidas, usando mosquicidas e controle
Na forma imatura: rafoxanida, niclofolan
biológico
Na forma adulta: oxiclozanida
3. Cultivo de agriões em águas
Controle: impedir o acesso dos animais às fontes
não-contaminadas por fezes de animais
naturais de água e aplicação de mosquicidas ou
4. Profilaxia individual (humana): não ingerir
remoção manual dos mesmos
agriões crus sem lavagem e nem ingerir água
que não seja potável.
………………………………………………….………………………………………………….
………………………………………………….………………………………………………….
Família Paramphistomidae …………………………………... ………………………………………………….………………………………………………….
Espécie: Paramphistomum Cervi
………………………………………………….………………………………………………….
Seu formato é diferenciado, são cônicos e não
achatados, tem cerca de 1cm de comprimento.
………………………………………………….………………………………………………….
- Há um poro genital no terço anterior do ………………………………………………….………………………………………………….
corpo. ………………………………………………….………………………………………………….
- Ventosa genital ausente e ventosa ventral na ………………………………………………….………………………………………………….
região posterior do corpo.
………………………………………………….………………………………………………….
Parasito de duodeno na fase jovem e adulto o
………………………………………………….………………………………………………….
estômago (rúmen e retículo) do animal. ………………………………………………….………………………………………………….
………………………………………………….………………………………………………….
Hospedeiro definitivo: bovinos, bubalinos, ovinos, ………………………………………………….………………………………………………….
caprinos, búfalos e cervídeos
………………………………………………….………………………………………………….
Hospedeiro intermediário: moluscos dos gêneros
Planorbis, Bulinus e Biomphalaria.
Família Dicrocoeliidae Patogenia
Gera o espessamento e endurecimento dos canais
pancreáticos. Pode gerar caquexia.
Espécie: Eurytrema coelomaticum e eurytrema
As lesões no pâncreas são decorrentes do processo
pancreaticum ………………… ………
inflamatório crônico dos canais - pancreatite crônica.
● Ventosa oral subterminal. ● Não há relatos de mortalidade.
● 10 a 13 mm de comprimento.
Diagnóstico
● São hematófagos
Exame de fezes por método de sedimentação e
● Ruminantes
necropsia
Epidemiologia - controle
Semelhante ao da fasciola, combater os caramujos,
retirar animais infectados das pastagens, tratamento
com anti-helmínticos .
● Hermafroditas
Ciclo evolutivo:
1. O molusco ingere ovos, ocorre a eclosão do
miracídio. Em seguida gera o esporocisto I e II
e do esporocisto surge a cercária que sai do
corpo do caramujo e se adere a vegetação.
Hospedeiros definitivos: felinos domésticos e silvestre
Quando aderidos à vegetação ocorre a ingestão
dos artrópodes. Hospedeiros intermediários: moluscos (1), crustáceos
2. No corpo dos artrópodes se transformam em (2) e lagartos (3).
metacercárias e quando os hospedeiros
definitivos ingerirem esses insetos O ovo é dotado do opérculo com cor castanha escura
acidentalmente, adquirem o verme adultos e é encontrado nas fezes de gatos e felinos
que atravessam a parede do intestino e silvestres.
chegam a cavidade peritoneal no qual
invadem o pâncreas e os ductos
pancreáticos.
3. Ocorre a eliminação dos ovos nas fezes do
animal e recomeça o ciclo.
4.
Ciclo evolutivo
1. O molusco ingere o ovo e eclode o miracídio,
em seguida o esporocisto que dão origem às
cercárias.
Eurytrema coelomaticum As cercárias aderem a vegetação ou ficam
presentes no solo.
2. Logo, o tatuzinho bola ingere a cercária e
dentro do corpo do crustáceo formam as Família Taeniidae
metacercárias.
Espécies: Echinococcus granulosus, taenia pisiformis,
3. O lagarto ou lagartixa ingere o tatuzinho e o
taenia hydatigena, taenia ovis e taenia multiceps
gato ingere a lagartixa, assim, o animal passa
(hospedeiros definitivos - cães) e taenia taeniformis
a ter os adultos nos canais biliares.
(hospedeiro definitivo - gatos)
Patogenia
Cirrose e icterícia Pro hospedeiro definitivo ter acesso dos cestódeos
ele tem que devorar o tecido dos mamíferos
Sintomatologia
intermediários com cisto hidático.
Diarréia, anemias, vômitos e morte
Tratamento praziquantel e nitroscanato
Espécie Echinococcus granulosus …………… ……..
Adulto: são hermafroditas, com ventosas (4) e uma
coroa de gancho no escólex para manter-se fixo no
intestino.
Doenças: hidatidose (homem, ovinos e outros
herbívoros) e equinococose (cães).
Ciclo:
1. O verme adulto se abriga no intestino
delgado dos cães, os vermes adultos liberam
as partes dos corpos dele (proglotes) que
estão com ovos e são eliminadas com a fezes
do cachorro, assim, contaminando o ambiente.
2. Em seguida, o hospedeiro intermediário
ingere acidentalmente os ovos que
atravessam a parede intestinal e caem na
corrente sanguínea.
3. As oncosferas (larvas) alojam-se nos tecidos
e desenvolvem-se em cistos hidáticos (que
tatuzinho bola
contém o escólex). Os cistos são mais
frequentes nos pulmões e fígado dos
hospedeiros intermediários
4. Em seguida, o cão se alimenta de tecidos com
Classe Cestoda cistos e no duodeno cada larva dará origem a
um verme adulto.
● Corpo achatado, em forma de fita
5. O verme adulto em 2 meses está eliminando
● Parasitos segmentados
os ovos e infectando pastagem.
● Corpo dividido em 3 regiões: escólex (cabeça), colo
perturbação do fluxo biliar, perda de apetite, larvas (cysticercus pisiformis) no fígado e cavidade
ruminação alterada, diarreia e emagrecimento. peritoneal de coelhos e roedores.
Já, no pulmão gera dificuldades respiratórias
(tosse sibilante, respiração alterada, dispneia e Ciclo:
febre). Em casos de ruptura tem a eliminação 1. Proglotes com ovos são eliminados nas fezes
dos escólex no catarro (hidatoptise) ou do cachorro e ingeridos pelo hospedeiro
retenção e formação de novos cistos. intermediário, atravessando a parede
- Reação alérgica: antígenos do cisto intestinal e caindo na corrente sanguínea.
aumentam os níveis de IgE. 2. As oncosferas alojam-se no fígado,
- Rompimento dos cistos: ocorre o choque transformam-se em larvas móveis e daí
anafilático - liberação de altas doses de migram para cavidade peritoneal onde
antígenos. A liberação de fragmentos do cisto originam cysticercus pisiformis.
gera um cisto secundário e produção de 3. O cão se alimenta dos tecidos contendo
embolia, sobretudo no pulmão. cysticercus e no duodeno os cysticercus
desenvolvem-se em vermes adultos, depois
Medida: jamais fornecer carcaças frescas de animais de 60 a 70 dias o cachorro libera os ovos pelas
para o cão se alimentar. Em casos de carcaça fezes e reinicia o ciclo.
infectada deve haver a incineração
Quadro clínico:
Quando tem poucos adultos é sem sintomas, com
Diagnóstico carga parasitária alta pode ocorrer a obstrução e
1. Clinico: pouco utilizado pois sintomas são perfuração intestinal, apetite depravado,
poucos apreciáveis nos cães. arrastamento do anus no solo, ato de esfregar o
2. Laboratorial: exame de fezes dos cães focinho em objetos.
(impreciso), necropsia de cães em áreas Em casos graves: distúrbios nervosos, ataques
endémicas epileptiformes e até sintomas semelhantes aos da
raiva.
Hidatidose humana: Detecção de imagens (pode Quadro clínico em coelhos: caquexia e morte
haver confusão com outros processos tumorais),
reações imunológicas, exames microscópicos do Diagnóstico (teníase)
escarro ou urina, hemograma, laparoscopia. 1. Clínico: sinais e sintomas.
>> Hidatidose (presença das larvas nos h.i) << 2. Laboratorial: exame de fezes dos cães e
avaliação das carcaças de hospedeiros
intermediários - presença de cisticercos na
Epidemiologia:
cavidade peritoneal.
● Ovinos e cães de pastoreio, os ovinos apresentam a
Ciclo:
1. Proglotes com ovos são eliminados nas fezes
do cachorro e ingeridos pelo hospedeiro
intermediário, atravessando a parede
intestinal e caindo na corrente sanguínea.
2. As oncosferas alojam-se no fígado,
transformam-se em larvas móveis e daí
migram para cavidade peritoneal, onde
originam cysticercus tenuicollis.
3. O cão se alimenta dos tecidos contendo
cysticercus e no duodeno os cysticercus
desenvolvem-se em vermes adultos, depois
de 60 a 70 dias o cachorro libera os ovos pelas
fezes e reinicia o ciclo.
Quadro clínico
● Carga baixa: não tem sintomas.
Profilaxia
Quadro clínico
● Manejo adequado de ovinos e demais ruminantes
Em cais: sem sintomas aparentes
● Impedir o fornecimento de vísceras de ruminantes
Em ovinos e caprinos: sem sinais parentais. Os animais
para cães
toleram bem a presença das larvas
● Eliminar cães errantes
Ciclo biológico:
Quadro clínico
Em gatos: poucos adultos não geram sintomas, uma
Síndrome clínica: cenurose
carga alta pode haver diarreia/constipação
● Poucos cenuros: começa a andar em círculos e
intestinal, apatia. Em casos graves convulsões,
defeitos visuais (estrabismo convergente e
ataques epileptiformes e até óbito
divergente).
● Muitos cenuros: alterações da postura, paraplegia,
Em morcegos e ratos é inaparente.
morte após ataque epileptiforme ou cerebral.
Diagnóstico (teníase)
Diagnóstico 1. Clínico: sinais e sintomas e proglotes nas fezes
1. Clínico: Pouco utilizado, sintomas pouco dos gatos.
apreciáveis nos cães. 2. Laboratorial: exame de fezes do gato.
2. Laboratorial: exame de fezes dos cães e
necrópsia Profilaxia:
● Tratamento dos gatos (praziquantel, mebendazol,
Cenurose: clínico (sinais e sintomas) e laboratorial
(necropsia de animais suspeitos) diclorofeno…).
● Incinerar as fezes de gatos para destruição dos
Epidemiologia proglotes.
● Eliminar ratos.
● Ovinos e cães pastoreio, demais ruminantes e fezes
de cães
………………………………………………….………………………………………………….
Profilaxia: ………………………………………………….………………………………………………….
● Manejar adequadamente os ovinos e os demais
………………………………………………….………………………………………………….
ruminantes.
………………………………………………….………………………………………………….
● Impedir o fornecimento de encéfalos de ruminantes
tegumento
● Hermafroditas: cada proglote contém os órgãos
cruzada.
Família Anoplocephalidae
Os adultos parasitam tubo digestivos, ductos biliares e
Escólex sem rostelo, rostro ou acúleo (coroa de
pancreáticos de vertebrados. Já as larvas parasitam
ganchos)
tecidos de vertebrados (cisticercos) e invertebrados (
Com ventosas desenvolvidas
cisticercóides).
Proglótides grávidas mais largas do que altas 2
Adultos: Não se locomovem muito, ficam fixados pela
subfamílias (Anoplocephalinae e Thysanosomatinae)
ventosa.
Ciclo:
1. Proglotes grávidos eliminados nas fezes
2. Ovos liberados e ingeridos por ácaros
3. Larva cisticercóide: 2 a 4 meses
4. Eqüinos ingerem ácaros infectados na
Proglotes forragem
1- Jovem: Não se vê estruturas de reprodução - curtas 5. Adultos: 1 a 2 meses após a ingestão do ácaro,
2- madruas: Órgão reprodutor completo e hábito pra no intestino delgado e grosso dos eqüinos.
fecundação
3- Grávida: presença de ovos. Morfologia
▪ Hermafrodita, com cerca de 6cm.
▪ Adulto com escólex musculoso, sem rosto e acúleos.
Possuem 4 apêndices, 2 ventrais e 2 dorsais.
▪ Proglotes espessos, largos e aderidos pela parte
central.
▪ Ovo – Aspecto piriforme. Com oncosfera.
▪ Larva cisticercóide – Nos ácaros oribatídeos.
proglote grávida
TRANSMISSÃO
▪ Ingestão do ácaro infectado com a forragem
PATOGENIA
▪ Relativamente não patogênico. ▪ Semelhante a de A. perfoliata, porém é mais
▪ Encontrado em volta da junção íleo-cecal. Infecções patogênica, pode também ocorrer enterites graves
maciças:
▪ Ulceração da mucosa no ponto de fixação - PROFILAXIA E TRATAMENTO
Intussuscepção. ▪ Eliminação dos ácaros nos pastos – aragem e
▪ Obstrução e perfuração intestinal - Fatal. replantio
▪ Manejo adequado das fezes de equinos
▪ Antihelmínticos antes que os animais comecem um
novo pastejo – Pirantel em altas doses.
MORFOLOGIA
■Adulto: Hermafrodita, com 1 a 5 cm de comprimento
por 6mm de largura.
- Escoléx globoso, sem rostro e acúleos.
Sintomatologia:
Possuem 4 ventosas com as aberturas em
▪ Definhamento, enterite, cólica e morte (Perfuração).
fendas longitudinais.
▪ Ventosas causam intensa congestão local com
▪ Ovo – com aparelho piriforme contendo oncosfera.
estrias de sangue nas fezes.
▪ Larva cisticercóide – Nos ácaros oribatídeos.
EPIDEMIOLOGIA
HABITAT: Adultos parasitas do intestino delgado e
▪ Acomete eqüinos de todas as idades.
estômago de eqüinos.
▪ Casos clínicos mais prevalentes em animais de até 4
- Larva cisticercóide: Ácaros.
anos de idade.
▪ Distribuição mundial.
CICLO BIOLÓGICO
1. Proglotes grávidos eliminados nas fezes
PROFILAXIA E TRATAMENTO
2. Ovos liberados e ingeridos por ácaros
▪ Eliminação dos ácaros nos pastos.
3. Larva cisticercóide: 2 a 4 meses
▪ Manejo adequado das fezes de equinos
4. Eqüinos ingerem ácaros infectados na
▪ Antihelmínticos antes que os animais comecem um
forragem
novo pastejo – Pirantel em altas doses.
5. Adultos: 1 a 2 meses após a ingestão do ácaro,
no intestino delgado e estômago dos equinos.
Anoplocephala magna Anoplocephala magna
MORFOLOGIA TRANSMISSÃO
▪ Hermafrodita ▪ Ingestão do ácaro infectado com a forragem
▪ Adulto com escoléx musculoso, sem rostro e acúleos.
Sem apêndices Proglotes espessos, largos e aderidos PATOGENIA
pela parte central. ▪ Relativamente não patogênico. Podem haver
▪ Ovo – Aspecto piriforme. Com oncosfera. pequenas ulcerações na área de fixação dos vermes.
▪ Larva cisticercóide – Nos ácaros oribatídeos.
EPIDEMIOLOGIA
Ciclo ▪ Acomete eqüinos de todas as idades.
Igual o anterior
PROFILAXIA E TRATAMENTO
TRANSMISSÃO ▪ Controle dos ácaros nos pastos.
▪ Ingestão do ácaro infectado com a forragem ▪ Manejo adequado das fezes de equinos
▪ Antihelmínticos -Praziquantel.
PATOGENIA
▪ Semelhante a A. perfoliata, mais comumente
encontrado no jejuno, causando enterite catarral ou
hemorrágica, além de obstrução e perfuração
intestinal.
Sintomatologia:
Moniezia sp. ..……………………………………………………………… PATOGENIA
Inflamação da mucosa intestinal, degeneração de
MORFOLOGIA vilosidades intestinais e degeneração gordurosa do
■ Adulto:Hermafrodita. fígado.
M.expansa: com 1 a 5 m de comprimento por 1,5 cm de
largura - Escoléx globoso, sem rosto e acúleos. Sintomatologia
- Quatro ventosas com as aberturas em fendas Evolução em três etapas:
longitudinais. 1. Primeira etapa: Mucosas pálidas,
emagrecimento e sede excessiva.
2. Segunda etapa: Proglotes nas fezes,
distensão abdominal e acessos diarréicos
alternados com constipação.
3. Terceira etapa: Caquexia, Diarréia
persistente, Locomoção difícil, anemia intensa
e óbito. OBS. A doença pode ser assintomática.
EPIDEMIOLOGIA
M.benedeni: 0,5 a 4m de comprimento por 2,5 cm de ▪Casos clínicos mais prevalentes em animais de até 1
largura. Escólex globoso, sem rostro e acúleos. ano de idade.
- Quatro ventosas salientes com as aberturas ▪ Distribuição mundial.
circulares.
DIAGNÓSTICO
pelos ovos(triangulares em M. expansa;
quadrangulares em M. benedeni ) e pelas proglotes
nas fezes.
PROFILAXIA E TRATAMENTO
▪ Controle dos ácaros nos pastos.
MORFOLOGIA
▪ Manejo adequado das fezes de ruminantes
■ Proglotes contendo glândulas interproglotidianas
▪ Antihelmínticos: praziquantel,niclosamida e
- M. Expansa - distribuidas por toda a extensão
benzimidazóis
do proglote
- M. benedeni - em fileira curta, centralizada.
Thysanosoma actinoides Thysanosoma actinoides
■ Ovo – Triangular ( M. expansa) ou quadrangular (M.
Morfologia
benedeni) contendo oncosfera
• escólex esférico (1,5mm de diâmetro) e com 4
- Larva cisticercóide – Nos ácaros oribatídeos.
ventosas globosas;
• Proglotes mais largos que longos, dotado de franjas
HABITAT: Adultos parasitas do intestino delgado de
nas bordas posteriores;
ovinos, bovinos e caprinos- M. expansa; M. benedeni-
• adultos com 35 até 80 cm de comprimento
bovinos e ovinos
- Larva cisticercóide: Ácaros.
Habitat: Adultos- no intestino delgado, canais
pancreáticos e biliares de ruminantes.
Ciclo biológico
- Larvas cisticercóides: organismo de insetos da
1. Proglotes grávidos eliminados nas fezes
ordem dos psocópteros, que tem vida livre e
2. Ovos liberados e ingeridos por ácaros
de oribatídeos.
3. Larva cisticercóide: 2 a 4 meses
OBS: os psocópteros são vulgarmente chamados de
4. Ruminantes ingerem ácaros infectados na
piolhos da casca de árvores ou piolhos da poeira.
forragem
5. Adultos: vivem em torno de três meses no
intestino delgado dos animais
TRANSMISSÃO
▪ Ingestão do ácaro infectado com a forragem
Ciclo - Larvas cisticercóides:cavidade geral de pulgas
(Pulex irritans,Ctenocephalides canis e
Ctenocephalides felis) e de piolhos
malófagos(Trichodectes canis). – H. I
Ciclo biológico
PROFILAXIA
EPIDEMIOLOGIA
▪ Tratamento dos animais
▪ Pulgas e piolhos X cães e gatos
▪ Manejo adequado das fezes de ruminantes
▪Relação proprietários e cães
TRATAMENTO:
PROFILAXIA
▪ Antihelmínticos: praziquantel,niclosamida e
▪ Tratamento dos cães.
benzimidazóis.
▪Eliminação de pulgas e piolhos (tratamento de cães e
combate no canil)
▪Manejo adequado das fezes de cães
Família dilepididae
▪ Cuidados com alimentos e hábitos humanos
- nematoda em pares
- Algumas espécies tem somente 2 lábios ou
● São vermes redondos nenhum
● Apresentam dimorfismo sexual ● Pode apresentar dentes ou lâminas e papilas
Tegumento
● A epiderme é sincicial (formada por uma massa
Sistema reprodutor
São dióicos - os sexos se encontram separados em
indivíduos diferentes
Em Strongylida há uma bolsa copuladora nos
machos
Há presença de espículas quitinizadas para manter a
vulva aberta Classificação segundo a transmissão
● Nematóides de infecção passiva: ingestão de ovo
equídeos
Sintomas
● Apresenta ciclo direto
● Forma aguda (jovens)
● Pode levar a morte em infecções maciças de animais
- tosse, cianose, respiração acelerada e difícil,
jovens
catarro nasal
● As larvas eliminadas pelos hospedeiros podem
- Retardo no crescimento
permanecer meses no pasto.
● Forma crônica (adultos)
Diagnóstico
● Histórico da região
● Sintomas clínicos
● Período do ano
pequena
● Bolsa copuladora pequena e arredondada, espículo Controle
curto ● Portadores assintomáticos
Arnfield
● Asininos - hospedeiros naturais
Ciclo
Igual o anterior Tratamento
A diferença é que nem sempre a larva em primeiro Anti-helmínticos (levamisol)
estágio eclode, devido ao equino ter apenas um
estômago, então os ovos são liberados na fezes. Controle
Impedir o contato entre o suíno e o hospedeiro
Controle intermediário (minhoca)
● Tratamento de vermes pulmonares Manter suíno em solo seco ou concentro
● Uso de anti helmínticos Eliminar adequadamente as fezes
Tratar os animais doentes e removê-los para locais
● Parasito de suínos
● Boca circundado com 2 lábios trilobados e cavidade Ciclo
bucal reduzida 1. L1 liberada nas fezes e penetra na região
● Fêmea com cauda cônica podal do molusco
● Macho com bolsa copuladora e espículos longos 2. No músculo se desenvolve até L3
● Animais jovens mais susceptíveis 3. Aves, répteis e roedores ingerem os moluscos
● Fezes: ovos com L1 4. O felídeo ingere o molusco com L3 ou o HP, a
larva atravessa a parede intestinal > corrente
Hospedeiro intermediário: minhoca sanguínea > pulmões.
5. No pulmão corre o desenvolvimento dos
Ciclo adultos e a fêmea põe ovos embrionados.
1. Ovos com a larva eliminados nas fezes e nas 6. Ocorre a eclosão dos ovos no pulmão (L1) que
fezes a larva eclode e fica no ambiente. é expectorada e deglutida e liberada nas fezes.
2. A minhoca ingere a L1 e dentro da minhoca há
o desenvolvimento da larva até L3
3. O suíno ingere a minhoca com L3
4. No estômago é degradada que vai até o Patogenia
intestino, penetra na cuosa inestina, corrente ● Formação de trombos = ovos nos ramos da artérias
5. No pulmão ocorre a muda para adultos que ● Baixa patogenicidade, boa recuperação após
Diagnóstico ● Necropsia
Exame direto
- Ovos larvados nas fezes (flutuação) Tratamento
- Necropsia Ivermectina e Fembendazole
Controle
Evitar acesso de gato com os hospedeiros paratênicos. Controle
● Não criar aves jovens com adultas
● Morte
………………………………………………….………………………………………………….
………………………………………………….………………………………………………….
Diagnóstico ………………………………………………….………………………………………………….
● Sinais clínicos
………………………………………………….………………………………………………….
● Exame direto
………………………………………………….………………………………………………….
- ovos nas fezes
- Swab traqueal ………………………………………………….………………………………………………….
● Necropsia ………………………………………………….………………………………………………….
………………………………………………….………………………………………………….
Tratamento
Tiabendazol e fenbendazol, levamisol
Nematóides
4. Chega no pulmões e ocorre o desenvolvimento
da L3 até L5
5. A l5 sobem pelas vias aéreas (tosse e
descarga nasais) e são deglutidas, chegando
Vermes de corpo cilíndrico, monoxênico, são dióicos,
ao intestino delgado.
não há hermafroditismo, tubo digestivo completo.
6. Adultos machos e fêmeas copulam ocorre a
Presença de expansão cervical em algumas espécies. liberação dos ovos pelas fezes.
Se alimenta de proteínas, carboidratos, vitaminas e
gorduras. Fazendo assim, ocorrer a emaciação.
● Tosse
Sintomatologia
Ciclo biológico
● Perda de apetite emagrecimento - competição por
Direto: única muda pré-parasitária 3 semanas após
vitaminas do complexo B
eliminação do ovo. As fezes dos animais são
● Queda na produção.
depositadas no solo e para que ocorra a infecção a
● Sintomatologia em casos de obstrução intestinal (
fezes deve ficar um tempo no ambiente para o ovo
cólica, má digestão, perda de apetite) e biliar -
terminar o embrionamento e formar a larva até l3.
● Em leitões - pneumonia
Tratamento
● Benzimidazóis administrados junto com a
alimentação.
● Suspeita de pneumonia: levamisol injetável de
ivermectina
● Importante: remoção e destruição de fezes por 3 e a
● Vermes adultos: infecções médias ou maciças migram para os pulmões do feto e muda pra l3 e
- Ação tóxica: edema, urticária completa o ciclo no cão recém nascido
- Ação espoliadora ● Infecção transmamária: ingestão de l3 pelo leite
obstrução intestinal.
Patogenia
1. Fase de invasão larvária: a importância da
lesão depende do número de larvas. Pode
gerar infecções maciças: pneumonia com
Toxocara canis - lombriga dos cães ………………... edema pulmonar
● Verme grande e branco 2. Fase de infecção intestinal: presença de
● Machos têm pontas enroladas, diferentes da fêmea. adultos no intestino. Infecções maciças:
● Via mamária e transplacentária. enterite mucóide com oclusão intestinal,
● H. paratênico: ratos perfuração (peritonite), obstrução do ducto
● Ovo castanho escuro, com casca espessa com biliar. Filhotes choram e gritam de modo
escavações. contínuo.
Sintomatologia
● Infecções moderadas: aumento do volume
1. Cão elimina os ovos com as fezes. ● Reservatório constante da infecção nos tecidos das
Tratamento:
Toxocara cati …………………………………………………………... Mebendazol, mebendazol, piperazina e pirantel
● Infecção mista com Toxascaris leonina
migração somática.
● Maior parasito intestinal de bovinos
Ciclo biológico:
igual a do T. canis, exceto por não ocorre infecção
pré natal.
Além de camundongos, vários outros animais podem
ser hospedeiros paratênicos - galinhas, minhocas e
baratas.
Patogenia e sintomatologia
Ciclo
● Alterações intestinais: aumento abdominal, diarreia,
Semelhante ao de toxocara canis
paisagem feia e desenvolvimento retartado
1. Bezerros: adquirem a larva pelo leite materno
- não há migração das larvas que vão para o
intestino, transformam-se em adultos, ● Desnutrição pela competição com nutrientes
eliminando os ovos ● Obstrução e perfuração intestinal
ficam quiescentes. Nas fêmeas retomam o como cólica, perfurações intestinais, enterite crônica e
desenvolvimento no final da prenhez morte
ocorrendo a transmissão transmamária.
Epidemiologia
Sintomatologia ● Eliminação de milhões de ovos/dia nas fezes dos
desenvolvimento
● Enterite catarral Tratamento e controle
● Obstrução intestinal, perfuração intestinal, peritonite ● Piperazina, ivermectina, pamoato de pirantel
● Bezerros intensamente infectados podem exalar infecções maciças pode levar à obstrução total do
odor semelhante ao da acetona intestino.
● Aspecto muito importante: fêmeas como ● Não há desinfectantes com ação direta efetiva;
reservatórios de larvas, transmissão pelo leite. ● Limpeza e remoção das fezes periodicamente,
órgãos. ………………………………………………….………………………………………………….
● Reações alérgicas contrações eosinofílicas nos ………………………………………………….………………………………………………….
órgãos afetados. ………………………………………………….………………………………………………….
● Enterite moderada
………………………………………………….………………………………………………….
• Os ovários são enrolados em espiral ao redor do
intestino.
Estrongilídeos de ruminantes • Vermes frescos: ovários brancos enrolados com
intestino repleto de sangue: aspecto de pirulito.
• Animais de produção • Extremidade anterior: papilas cervicais e uma
• Parasitas do trato gastrointestinal, sistema lanceta minúscula no interior da cápsula bucal
respiratório e urinário. (permite obter sangue dos vasos da mucosa).
• Características morfológicas comuns: • Extremidade posterior: Fêmea possui um apêndice
- Bolsa copuladora bem desenvolvida e com vulvar.
dois espículos iguais.
- Pequenos: comprimento e diâmetro reduzidos. Patogenia
• Hemoncose
Ciclo biológico: • São hematófagos – mais patogênico
1. Fêmea fa oviposição • Localização: Abomaso
2. grande quantidade de ovos eliminados pelas • Anemia hemorrágica aguda
fezes na fase de mórula - cada verme suga 0,05 ml de sangue/dia.
3. L1 eclode e se alimenta de microrganismos nas - Ovino com 5.000 vermes pode perder cerca de
fezes > L2 > L3. 250 ml de sangue/dia.
4. L3 abandona bolo fecal e não se alimenta
(pode sobreviver meses dependendo do Hemoncose:
clima) 1. Aguda: Anemia evidente em 2 semanas,
5. L3 ingerida pelo hospedeiro. inapetência (perda do apetite), pode ocorrer
6. L4 - L5 -Vermes adultos habitam a luz do edema submandibular, letargia, fezes de
sistema digestório de ruminantes (abomaso e coloração escura, geralmente não há diarréia.
intestinos) - Necrópsia: lesões hemorrágicas na mucosa do
7. Cópula abomaso, conteúdo líquido e marrom-escuro,
carcaça pálida.
Exceção do ciclo: • Bunostomum spp. → L3 também 2. Hemoncose hiperaguda: Rara, infecções
pode penetrar ativamente pela pele, neste caso há maciças, morte súbita por gastrite
migração pulmonar. hemorrágica aguda.
3. Hemoncose crônica: Infecções leves, quadro
Aspecto epidemiológico clínico crônico = perda de peso, fraqueza e
• Temperatura e umidade (mais importantes): inapetência.
temperatura ideal entre 18 e 26°C.
• Chuvas intensas propiciam a migração de grande Certa carga parasitária induz imunidade – só tratar
número de larvas para a pastagem. animais com OPG alto. Quando há infecção por larvas
• Mesmo após secas prolongadas o pasto pode de H. contortus concomitante a infecções com adultos
repentinamente servir como fonte de intensa infecção em abomaso = anticorpos produzidos eliminam
para os animais (larvas resistem à dessecação, bolos adultos.
fecais acumulados).
• Idade do hospedeiro Ostertagia ………………………………………………………...
- Animais jovens são mais susceptíveis que • Adultos: finos, acastanhados, com cerca de 1 cm de
animais adultos. comprimento
- Animais adultos ajudam na contaminação • Localização
das pastagens (subclínico). Animais adultos - Adultos: mucosa do abomaso de ruminantes.
também podem apresentar forma clínica com - Estágios larvais: glândulas gástricas.
mortalidade (ovinos e caprinos).
• Extremidade anterior: Papilas cervicais
• Extremidade posterior do macho: Espécies
Haemonchus ……………………………………… …………………..
diferenciadas pelo formato do espículo.
• Distribuição mundial. Responsável por grandes
perdas em ovinos e bovinos, principalmente em Patogenia
regiões tropicais • Maiores alterações ocorrem quando as L5 emergem
• Adultos têm 2 a 3 cm de comprimento (grandes) das glândulas gástricas.
• Realiza hipobiose
• Infecções maciças = diminuição da secreção • Extremidade posterior: Macho diferencia espécie
glandular ácida (pH 2,0 - pH 7,0). pelos espículos. Fêmeas possuem apêndice vulvar
• Edema, hiperemia e necrose da mucosa. pequeno e cauda longa e pontiaguda.
• Linfadenomegalia regional, hipoalbuminemia
Patogenia
Sintomas • Pouco patogênico
• Diarréia aquosa profusa • Atrofia de vilosidades com diminuição de absorção
• Anorexia de nutrientes
• Pêlos arrepiados e opacos • Infecções leves: inapetência e diminuição no ganho
• Anemia (moderada) de peso.
• Edema submandibular • Infecções maciças: diarréia
• Perda de peso (até 20% em 7-10 dias).
Nematodirus spp ……………………………………………………………….
Trichostrongylus ………………………………………………. • Mais comum em zonas de clima temperado
• Adultos com menos de 7 mm de comprimento - Nematodirus battus (ovinos, ocasionalmente
• Sem cápsula bucal evidente bezerros).
• Sulco excretor na região esofágica - N.filicollis (ovinos e caprinos)
- N. spathiger (ovinos e caprinos,
• Extremidade posterior macho: Espécies ocasionalmente bovinos)
diferenciadas pelo formato dos espículos - N. helvetianus (bovinos)
• Extremidade posterior fêmea: A fêmea tem cauda - N. abnormalis e N. oiratianus (ovinos e
que afina abruptamente, ovos enfileirados. caprinos).
Abomaso Patogenia
• Parasito causa redução na glândula gástrica • Atrofia de vilosidades com diminuição de absorção
funcional responsável pela produção de suco gástrico de nutrientes.
proteolítico e ácido • Infecções leves: Inapetência e diminuição no ganho
• Consequência: redução da acidez abomasal de peso.
• Infecções maciças: diarreia.
Sintomas
• Infecções leves: inapetência e diminuição no ganho Bunostomum ……………………………………………………………….
de peso. • Um dos maiores nematóides do intestino delgado
de ruminantes, têm 1 a 3 cm de comprimento.
• Infecções maciças: diarréia. • Extremidade anterior curva. Há uma cápsula bucal
com 2 lâminas cortantes na borda e um cone dorsal
Cooperia ……………………………………………………………………………….. localizado internamente.
• Tamanho pequeno (até 1 cm de comprimento)
• Localização: intestino delgado e raramente o Patogenia
abomaso. • Penetração ativa – problema no casco
• Extremidade anterior: Vesícula cefálica pequena, • Penetram na pele e chegam aos alvéolos –problemas
possuem estrias cuticulares transversais na região respiratórios
esofágica. • Hematófago
- Bunostomum trigonocephalum - Ovinos e
Caprinos
- Bunostomum phlebotomum - Bovinos
Sintomas
• Infecções de 100 a 200 vermes podem provocar
anemia, hipoalbuminemia, perda de peso e,
ocasionalmente, diarréia.
• A penetração cutânea em bezerros pode causar
prurido e o ato de bater os pés.
Oesophagostomum ………………………………………………………...
• Coprocultura = desenvolvimento de larvas
• Vermes brancos, com 1 a 2 cm de comprimento, de
extremidade anterior afilada.
• Localização: Intestino grosso
• Cápsula bucal pequena, podendo estar rodeada por
coroas lamelares.
• Vesícula cefálica (A): ao redor da cápsula bucal
• Vesícula cervical (B): logo em seguida à vesícula
cefálica
Patogenia
• Os vermes adultos são pouco patogênicos.
Profilaxia
• Larvas: causam enterite grave, penetram na mucosa,
• Tentar minimizar a elevação do número de larvas na
provocam a formação de nódulos.
pastagem.
• O. radiatum em bovinos = formação de nódulos de
• Evitar que animais mais susceptíveis (bezerros,
até 5 mm de diâmetro.
cordeiros) entrem em contato com as larvas = animais
• Realiza hipobiose
transferidos para pastagens descontaminadas.
• Uso de anti-helmíntico ex: levamisol, pirantel,
Sintomas
ivermectina
• Infecções maciças
- O princípio de uma estratégia de controle por
- colite ulcerativa
helmintos gastrintestinais, consiste em manter
- quadro crônico de emaciação
uma população residual, porém constante,
- diminuição da produção de carne, leite e lã.
principalmente nos animais jovens.
- Retardo no crescimento
• Separar os animais por faixa etária, propiciando
melhor aproveitamento das pastagens.
• Manter nível adequado de nutrição, visando reduzir o
efeito de parasitos em níveis econômicos.
Sintomas clássicos de helmintoses em bovinos:
• Utilizar sistema de rotação de pastagens, para
• Retardo do crescimento,
diminuir a taxa de infecção das larvas infectantes.
• hiporexia,
• Controle da densidade de animais
• pelos arrepiados,
• Confinamento = instalações devem ser limpas
• diarréia,
periodicamente
• desidratação
………………………………………………….………………………………………………….
• diminuição da produtividade,
• infecção bacteriana secundária, ………………………………………………….………………………………………………….
• Pneumonia (Bunostomum) ………………………………………………….………………………………………………….
………………………………………………….………………………………………………….
Diagnósticos dos estrongilídios em ruminantes ………………………………………………….………………………………………………….
• Sintomas clínicos e lesões
………………………………………………….………………………………………………….
• Exame de fezes = OPG (ovos por grama de fezes)
………………………………………………….………………………………………………….
………………………………………………….………………………………………………….
………………………………………………….………………………………………………….
………………………………………………….………………………………………………….
………………………………………………….………………………………………………….
………………………………………………….…………………………………………………. • Importância como vetor do protozoário Histomonas
………………………………………………….…………………………………………………. meleagridis (entero-hepatite dos perus).- Doença da
cabeça preta
………………………………………………….………………………………………………….
………………………………………………….…………………………………………………. Diagnóstico:
………………………………………………….…………………………………………………. • H. gallinarum - exame parasitológico de fezes (ovos)
………………………………………………….…………………………………………………. e necrópsia (presença dos vermes)
………………………………………………….…………………………………………………. • Tratamento: Piperazina, levamisol (na água de
bebida ou na ração).
………………………………………………….………………………………………………….
• Controle: Principalmente quando há casos de
………………………………………………….…………………………………………………. histomonose, evitar de criar galinhas juntamente com
impotência.
● Anemia em adultos e mudança de personalidade
Ciclo biológico
A. braziliensis e A. caninum (infecção transmamária (3
Possui bolsa copulatória onde está o aparelho ninhadas)).
reprodutor masculino 1. Ovos nas fezes , larva l1 (rabditóide) se ocde
do ovo e se nutre do microorganismo e
A. Brasilienze (mais comum em gato) matéria orgânica > l2 > l3 (filarióide infectante)
● Um par de dentes não se alimenta
● A femea ode liberar 4 milovos por dia - Larva
2. Ocorre a penetração da pele, mucosa ou
migrans cutânea humana condutiva ou é ingerida.
3. Se ela for ingerida a l3 muda para l4 no
A. Caninum (mais comum em cães) duodeno, a l4 penetra na parede e se alimenta
● Três pares de dentes
de sangue e muda pra l5 que vai pro lúmen do
● 7 a 28 mil ovos por dia. Maior importância
intestino e dá origem ao adulto.
patogênica. 4. Já, se ocorrer a penetração vai para os vasos
sanguíneos, coração e pulmões que muda
A. tubaeforme (parasito de gatos) para l4 que vai ser deglutida, penetra na
● Parecido com A. raziliense parede do duodeno (l5) e dá origem aos
● Frequência maior no sul adultos.
Os ancilostomídeos que parasitam o homem podem Com ciclo pulmonar é via ativa e sem é passiva
ser distinguidos pela morfologia da cápsula bucal e
pela bolsa copulatória.
- A. duodenale Ancilostomose
- N. Americanus Patogenia: Etiologia primária e secundária - mais
- A. brasiliense importante em cães com menos de um ano
- A. caninum - ● 1º - migração e instalação do parasito no
hospedeiro
Patologia da ancilostomíase ● 2º - permanência dos parasitas no hospedeiro
………………………………………………….………………………………………………….
Diagnóstico
………………………………………………….…………………………………………………. • História clínica e sintomas
………………………………………………….…………………………………………………. • Visualização do helminto adulto nos olhos
………………………………………………….…………………………………………………. • Exame de fezes(ovos)
………………………………………………….…………………………………………………. Tratamento: anti-helmínticos como flubendazol e
Ordem spirurida
remoção física dos adultos.
Controle: Controle do hospedeiro intermediário.
Diagnóstico
• Pesquisa de ovos nas fezes ou vômitos
• Endoscopia e radiografia
• Granulomas sem fístulas esofágicas - ovos podem
não ser observados
Ciclo biológico:
Physaloptera praeputialis 1. Ovo larvado eliminado nas fezes do equino. L1
• Hospedeiros de cães e gatos.
eclodem dos ovos e ficam nas fezes.
• Hospedeiro intermediário: besouras, baratas e grilos
2. Moscas fazem a posturas dos ovos nas fezes,
• Localização: estômago (mucosa gástrica). então há larvas de L1 de habroema e larvas de
• Adultos têm lábios triangulares na extremidade
moscas.
anterior e se fixam fortemente à mucosa gástrica.
3. A L1 habronema é ingerida pelas larvas da
• Macho apresenta 2 espículos sendo um mais longo e mosca.
outro mais curto e fêmeas não apresentam.
4. A mosca vai fazer seu desenvolvimento
• Ovo larvado
comitantemente com a larva habronema
dentro dela (que vai até L3).
Ciclo biológico
5. Quando a mosca está adulta, pousa em uma
1. Ovos larvados l1 na fezes
ferida a larva l3 sai e penetra na pele do
2. H.I ingere osovos larvados onde esenvolve-se hospedeiro.
até L3
Se ingerir a larva l3 tem habronemose gástrica e na
3. Cão ingere o h.i e a L3 é liberada no estômago
Habronemose cutânea, a larva não completa o ciclo.
e lá se desenvolve em adulto na mucosa
Ação sobre o hospedeiro
Ação sobre hospedeiro
• H. Gástrica: gastrite catarral, com excesso de
• Formam pequenas ulcerações nos pontos de fixação. produção de muco. Geralmente não há sintomas
• São hematófagas - causam anemia,
• H. Cutânea: lesões granulomatosas chamadas de
• Causam gastrite catarral - emese, melena.
feridas de verão.
- Habronemose conjuntival: larvas invadem a
Diagnóstico
conjuntiva ocular, gerando uma conjuntivite
• Presença de ovos nas fezes ou vômitos
persistente com espessamento nodular e
• necropsia: lesões no estômago ulceração das pálpebras, principalmente no
canto medial.
Tratamento: pode ser não eficaz - levamisol e
ivermectina Diagnóstico
• H. Cutânea: achados de granulomas cutâneo
Controle: difícil devido à amplitude de espécies que
avermelhados e não-cicatrizantes, larvas podem ser
podem ser H.i e paratênicos. encontradas nestas lesões.
• H. Gástrica: difícil diagnóstico, ovos e larvas não são
facilmentes demonstráveis pelas técnicas de rotina
Habronema spp.
Habronema Muscae, Habronema Microstoma e
Tratamento
Draschia megastoma.
• H. G: antihelminticos, ivermectina.
• H. C: ivermectina, uso de repelentes de insetos,
radioterapia e cirocirurgia.
Controle
Limpeza das instalações - diminuir vetores.
………………………………………………….………………………………………………….
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Considerações
● A apostila pode conter erros de grafia, sendo assim, ao observá-los, entre em contato com
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● A apostila é para uso pessoal e é feita para auxiliar nos estudos e o valor da mesma é
apenas pelos conteúdos digitados.
● Nem todas as faculdades passam os mesmo conteúdos, podendo assim, faltar algo. Como
descrito anteriormente, a apostila é realizada para auxiliar nos estudos, sendo necessário
estudar o conteúdo dado em sua graduação também.