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- FATORES EXTRA-RENAIS:

↑ Ingestão protéica elevada, jejum prolongado


• FUNÇÕES: ↓ Insuficiência hepática, dieta hipoproteica
- Filtrar o sangue
- CAUSAS DE AUMENTO DA URÉIA:
- Excretar produtos terminais do metabolismo
- Recuperar material filtrado necessário ao organismo FATORES PRÉ-RENAIS: Diminuição do fluxo renal e
- Manutenção do equilíbrio ácido-básico Desidratação
- Produção e liberação de hormônios FATORES RENAIS: ¾ néfrons afuncionais
- Produto final do metabolismo protéico  URÉIA
- Produto final do metabolismo muscular  CREATININA FATORES PÓS-RENAIS: Ruptura ou obstrução do trato
urinário
• CREATININA:
• Urinálise - METABOLISMO DA CREATINA – FOSFATO
MUSCULAR
• Taxa de filtração glomerular (TFG)
- É TOTALMENTE EXCRETADA PELOS GLOMÉRULOS
• Hematologia - Em casos de insuficiência sua elevação sanguínea
• Análises bioquímicas: ocorre MAIS TARDIAMENTE QUANDO COMPARADO
- Creatinina COM URÉIA
- Uréia - CAUSAS DE AUMENTO DA CREATININA
- Eletrólitos (Sódio, Potássio e Cálcio)
PRÉ-RENAL: diminuição do fluxo sanguíneo
RENAL: diminuição da TFG
• Parâmetro para avaliação da função renal PÓS-RENAL: ruptura e/ou obstrução trato urinário
• Ocorre no glomérulo • SÓDIO:
• Retenção de componentes celulares e proteínas de - É excretado e reabsorvido dependendo da quantidade
alto peso molecular na dieta
• O filtrado difere do plasma por não possuir suficiente - Na doença renal o sódio é eliminado junto com água
quantidade de proteínas • POTÁSSIO:
- Filtrado nos glomérulos, reabsorvido no túbulo
contorcido proximal e excretado no túbulo distal
• URÉIA: - Na doença renal com oligúria e anúria ocorre retenção
- PRODUZIDA NO FÍGADO de potássio.
- Principal produto final do catabolismo protéico
• CÁLCIO:
- É excretada através do filtrado glomerular
- Doença renal crônica há perda da capacidade de
reabsorção (Hipocalcemia)
• FÓSFORO: • COMPRESSÃO MANUAL
- Doença renal crônica há diminuição da TFG e perda da - usado para cães e gatos de pequeno porte
capacidade de excreção de fósforo - cuidado com trauma e ruptura de bexiga
- contaminação trato urinário inferior e ambiente
• AZOTEMIA x UREMIA
• CATETERISMO
AUMENTO DE URÉIA E CREATININA SÉRICA - cuidar com trauma e infecções
SEM SINAIS CLÍNICOS  azotemia - hemorragia e esfoliação mecânica provocade pela
- sonda menor contaminação do trato urinário inferior
COM SINAIS CLÍNICOS  uremia
- Hálito urêmico • CISTOCENTESE
- Úlceras - melhor maneira de avaliar trato urinário superior
- Diarréia - amostra ideal para exame microbiológico
- Vômito - animal deve ser sedado e/ou imobilizado  RISCO
- cuidar para que não ocorra enterocentese
AZOTEMIA: concentração aumentada de de ureia e
creatinina no sangue, ela é considerada renal quando EXAME FÍSICO
ocorre devido a lesão no parênquima renal. • VOLUME:
UREMIA: presença de todos constituintes da urina no Poliúria  fisiológico, farmacológico ou patológico
sangue, podendo ocorrer por insuf renal, obstrução Oligúria  desidratação, falência renal ou obstrução
uretral ou ruptura de bexiga. Anúria  falência renal, obstrução ou ruptura de
bexiga
• COR:
• Monitoramento (Check up) Amarelo claro a amarelo  normal
Incolor  muito diluída, baixa densidade
• Teste simples, não invasivo e barato Amarelo escuro  concentrada, densidade alta
• Rápido resultado Amarelo – alaranjado  bilirrubinúria, uso de
tetraciclina
ARMAZENAMENTO E ENVIO Vermelho  sangue fresco, hemoglobina, fenotiazinas
• Coletar em frasco estéril Vermelho amarronzado  hemoglobina oxidada,
mioglobina
• Ideal ser analisado em 30 min.
• ASPECTO:
• Se não for analisado rapidamente  REFRIGERAR Límpido  normal em cães e gatos
não ultrapassar 12h de coleta Discretamente turvo  normal em eqüinos
MÉTODOS DE COLETA Turvo  aumento de constituintes; células, cristais,
muco, bactérias, cilindros
• MICÇÃO NATURAL:
- método mais simples e seguro • CONSISTÊNCIA:
- tempo de coleta depende do paciente Fluída  normal em cães e gatos
- contaminação do trato urinário inferior Viscosa  normal em equinos;
- contaminação do ambiente demais espécies  aumento de constituintes,
- Normal: bactérias, cel. Escamosa infecções severas, presença de muco
• DENSIDADE CETONÚRIA
NORMAL: negativo ou traços
Capacidade de concentração/ diluição dos túbulos renais
CETONÚRIA: distúrbio metabolismo energético,
cetoacidose diabética, DM não controlada, inanição e
caquexia, toxemia da prenhez em ovinos , cetose em
bovinos
SANGUE OCULTO
Método: refratômetria
NORMAL: negativo
HIPOSTENÚRIA (< 1,008)
HEMATÚRIA: Doença renal ou do trato urinário;
- Investigar alteração renal ou doença metabólica
Obstrução, trauma ou neoplasia; Trombocitopenia ou
- 1a. Função afetada   capacidade concentração
vasculite
- 2/3 ambos rins afuncionais  doença renal
- Azotemia + ¾ néfrons comprometidos  insuf. Renal HEMOGLOBINÚRIA: Hemólise intravascular; Anemia
- Sinais clínicos: poliúria e polydipsia hemolítica auto-imune - OBSERVAR HEMOGRAMA
ISOSTENÚRIA (1,008 – 1,018) MIOGLOBINÚRIA: Dano ou trauma muscular; Isquemia;
Alterações laboratoriais: Veneno de cobra e intoxicações; Dosar AST e CK
- ↑ Uréia, creatinina e K…
PH
- Com oligúria  IRA
- Com poliúria  IRC Relacionado com equilíbrio ácido-básico e dieta

HIPERSTENÚRIA (> 1,030 (CÃO) E > 1,036 (GATO)) Herbívoros  urina alcalina
- Sinais clínicos: desidratação Carnívoros  urina ácida
EXAME QUÍMICO PROTEINÚRIA
Glicose Bilirrubina Cetona NORMAL: negativo ou traços depende da densidade
Sangue oculto pH Proteínas PROTEINÚRIA PRÉ-RENAL: hemorragias sobrecarga
GLICOSÚRIA glomerular  colostro (até 2d. idade)
NORMAL: negativo – 100% reabsorvida pelo túbulo sobrecarga tubular  hemoglobin
contorcido distal. mioglobina

GLICOSÚRIA PATOLÓGICA: PROTEINÚRIA RENAL:


Hiperglicemia  hiperadrenocorticismo – gatos (stress) Dano glomerular  albuminuria
pancreatite proteína:creatinina > 3
Glicose normal  doença tubular renal, drogas glomerulonefrite; amiloidose ou neoplasia
(aminoglicosídeos), hipóxia, infecções Dano tubular  proteína:creatinina < 3
BILIRRUBINÚRIA isquemia renal
NORMAL: negativo em gatos nefrotoxinas
BILIRRUBINÚRIA: anemia hemolítica, hemólise intra ou PROTEINÚRIA PÓS-RENAL:
extravascular, doença hepatobiliar e colestase, inflamação (piúria)
detectado antes da icterícia hemorragia
OUTROS TESTES
DOSAR GGT E FA:
Alta atividade nas células tubulares
Indicam lesão tubular
EXAME DO SEDIMENTO
Células epiteliais Eritrócitos e leucócitos
Espermatozóides Muco
Bactérias Cristais Cilindros

BILIRRUBINA:
urina ácida
Pode estar presente em cães normais c/ urina
concentrada
 doença hepatobiliar, hemólise, colestase pode ser
observado antes que ocorra icterícia
CARBONATO DE CÁLCIO:
urina alcalina
comum em equinos normais

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