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URINÁLISE

Joely F. Figueiredo Bittar


Cleibiane Evangelista Franco Borges
INDICAÇÕES
• Auxiliar no diagnóstico de doenças do sistema urinário e outros
órgãos

• Identificar uma doença em pacientes assintomáticos

• Monitorar o curso de uma doença

• Monitorar o tratamento
*Medicina Veterinária:
Relação de 1 urinálise a cada 40 Uréia
hemogramas, aproximadamente Creatinina
(ROSA et al., 2019) Clearence de creatinina
SDMA (Dimetilarginina simétrica)
• Colheita da amostra

- Micção espontânea

- Cateterismo

- cateterismo vesical,

- sondas apropriadas (espécie, sexo e tamanho animal)

- Indicado quando há necessidade rápida de colheita.

-
• Colheita da amostra

- Cistocentese

- Adequada para animais de pequeno porte

- Indicada para a obtenção de amostras destinadas à cultura bacteriana antibiograma


CONSERVAÇÃO DA AMOSTRA

• Recipientes

• Momento da colheita – ideal 4 a 6 horas após colheita;

• Tempo de análise: ideal 30 min.


Urinálise

• Exame físico;

• Exame químico;

• Exame do sedimento urinário;


Exame Físico

• Volume

• Cor
– Amarelo: urocromo

• Odor
– “sui– generis”

• Aspecto
– Geralmente límpido
VOLUME URINÁRIO

Espécie volume urinário diário


equino 4 a 6 ml/kg (3 a 10 litros)
bovino 16 a 40 ml/kg (6 a 20 litros)
ovino 9 a 16 ml/kg (3,5 a 5 litros)
caprino 4 a 30 ml/kg (0,5 a 3 litros)
suíno 4 a 28 ml/kg (0,5 a 2,5 litros)
canino 25 a 60 ml/kg (0,04 a 2 litros)
felino 20 a 40 ml/kg (0,1 a 0,6 litros)
Variações da cor

• Amarelo-âmbar:
– Pigmentos normais (urocromos);

• Amarelo- claro:
– Urina diluída (poucos pigmentos normais);
– Casos de poliúria ou diabetes;

• Amarelo escuro – “Urina concentrada”

– Pigmentos normais/anormais aumentados;


– Casos de febre, diarréia, vômitos, sudorese, e desidratação;
Em condições de saúde : Volume é inversamente proporcional a
densidade.
Não patológico Patológico
(transitório)
Poliúria Ingestão excessiva de água Diabetes, IR, hipoplasia
renal
( densidade) Terapêutica diurética
Pielonefrite
Fluidoterapia
Piometra
Adm. ACTH + Corticóides Hepatopatias
hiperadrenocorticismo

Oligúria Baixa ingestão de água Desidratação


( densidade) Temperatura elevada Febre
Hiperventilação
Alta atividade física

Anúria = obstrução das vias urinárias, ruptura de bexiga, ruptura peniana


COR
• Alimentação

• Presença medicamentos
– Azul de metileno (verde ou azulada)
– Fenotiazínicos (coloração avermelhada).
– Presença de outros pigmentos e concentração da urina

• Coloração amarela
– Urocromos
– Urobilina (amarelada)
– Uroeritrina (avermelhada) nos casos de exercícios e febre
Variações da cor

• Vermelho a vinho: -

– Sangue, hemoglobina;

– Porfirinas, medicamentos;

– Casos hematúrias, hemoglobinúrias, etc

• Alaranjado- Eliminação medicamentos e tóxicos;

• Alaranjado âmbar-amarelo esverdeado - espuma ao agitar:


bilirrubinúria
Variações da cor
Escuro ou negro:
hemoglobina, melanina

Marrom:
Hemoglobina, mioglobina
Eqüinos: normal após certo tempo de colheita- reação enzimática.
Oxidação por pirocatequina.

Verde azulado: OBS.: - Espuma urina


amarelada - Indica presença de
Medicação pelo azul de metileno bilirrubina;
- Espuma esverdeada -
Branco leitoso: Presença de biliverdina
Glóbulos graxos, pus Ambos indicam estase biliar.
Lipúria, piúria, fosfatúria
ODOR

 Característico “Sui generis”

- Devido ácidos orgânicos voláteis

- Herbívoros - odor suportável, não repugnante

- Caninos - odor picante e aliáceo

- Suínos, caprinos, gatos (machos) - repugnante


Aspecto
• Límpido

• Ligeiramente turvo

• Turvo
• Fosfatos, uratos, cristais,
• Espermatozóides, bactérias,
• Piúria, hematúria,
• Cilindrúria, descamação epitelial e outros
• Eqüinos

• Turvo (presença carbonato de cálcio e muco)


Exame Físico
• Densidade urinária
– Cavalo: 1020 – 1050
– Cão: 1015 - 1045
– Bovino: 1020 – 1045 • Densidade plasma:
– Gato: 1020 – 1040 • 1008-1012
– Ovinos e caprinos: 1015 - 1045
– Suínos: 1010-1040

– Diminuída (hipostenúria): IRC, D. Insipudus, hiperadrenocortismo,


piometra, polidipsia psicógena, corticosteróides

– Aumentada (hiperstenúria): Febre, desidratação, D. mellitus, vomito,


diarréia, hemorragia
Densidade alta Densidade baixa

Baixa ingestão de Aumento da ingestão


água - privação de água- calor

Desidratação Soroterapia
diuréticos

Lesão renal Lesão renal


aguda crônica

Diabetes
????
DENSIDADE ESPECÍFICA

 Quantidade de sólidos em solução;


capacidade de reabsorção tubular ou de concentração urinária.

Espécie densidade urinária (média)


equino 1020 a 1050 1035
bovino 1020 a 1045 1035
ovino 1015 a 1045 1030
caprino 1015 a 1045 1030
suíno 1010 a 1030 1020
canino 1015 a 1045 1025
felino 1020 a 1040 1030
Exame Químico
Exame Químico

pH
• varia de 5,0 a 7,0 carnívoros: ácido/ Herbívoros 7.5- 8.5 - alcalino
• reflete o equilíbrio ácido-básico

• Alcalino • Ácido
– Cistite – Acidose
– Urina velha – Vômitos intensos
– Retenção urinária – Cetoacidose
– Diarreia
– Alcalose metabólica
– Azotemia
– Febre
– Dieta hiperprotéica
PROTEINÚRIA
Pré renal Renal Pós renal

Dieta hiperproteica Cistite


Lesão muscular Nefrite Urolitíase
Doencas Glomerulonefrite Hematúria
hemoliticas Obstruções
Febre
Exercício Células renais
Proteína de Bence- Células da pelve Células bexiga
Jones U+C:normais/não Células uretra
Cilindros ** Bactérias
Leucócitos
U+C: normais
Hemácias
Exame físico:normal
U+C:normais
Sem cilindros
Sem células
RELAÇÃO PROTEÍNA - CREATININA
URINÁRIAS
AVALIA FUNÇÃO GLOMERULAR
RELAÇÃO PROTEÍNA CREATININA URINÁRIA

PROTEINÚRIA(mg/dl)
CREATINÚRIA(mg/dl)

Resultado:
< 0,5 normal
0,5 até 1,0 questionável
 1,0 anormal
Auxilia na confirmação da proteinúria significativa sem os demais achados do
processo inflamatório
GLICOSÚRIA

Glicosúria deve ser analisada em relação a glicemia.

GLICOSÚRIA + HIPERGLICEMIA
(cães glicose sangüínea  180mg/dl e glicosúria)
DIABETES MELLITUS

GLICOSÚRIA sem HIPERGLICEMIA


Doenças renais com comprometimento da porção tubular proximal
ACETONA (CORPOS CETÔNICOS)
produtos do metabolismo das gorduras.

CAUSAS DE CETONÚRIA
Jejum prolongado
Hepatopatias
 Cetoacidose
Cetose em vacas leiteiras, por desbalanço energético
Cetose em ovelhas prenhes, associada à hipoglicemia
BILIRRUBINA

CAUSAS DE BILIRRUBINÚRIA
Hepatopatias: hepatite infecciosa canina, leptospirose
Obstrução das vias biliares: colestases
• Bilirrubina
– Cão: baixo limiar de excreção (1+)
– Gato: normalmente ausente
– Elevada na hepatopatias e colestases

Bilirrubina Bilirrubina
direta indireta
Hepática Hemólise
UROBILINOGÊNIO

AUSÊNCIA DO UROBILINOGÊNIO
Colestase
Distúrbios intestinais de reabsorção (diarreia)

AUMENTO DO UROBILINOGÊNIO
Hepatite por incapacidade funcional de remoção do urobilinogênio da
circulação
Cirrose hepática
Icterícia hemolítica
Sangue oculto

Hematúria, hemoglobinúria, mioglubinúria

Com hemácias
Sem hemácias

Nefrite, cistite
Obstrução uretral Hemoglobinúria Mioglobinúria
Trauma

Leptospira, Trauma muscular


Babesia Miosite
Exame do Sedimento Urinário

• Bactérias
• Hemácias (<2-3 p/c)
• Leucócitos (0-1 p/c)
• Células
• Cilindros
• Cristais
• Outros
EXAME DO SEDIMENTO URINÁRIO
5ml de urina, 1500 RPM/5 minutos

ELEMENTOS DO SEDIMENTO:
Células epiteliais escamosas: Grandes, planas, com núcleo
pequeno. Geralmente são contaminates (vagina, prepúcio, uretra).
Células transicionais: Menores e granuladas (pelve renal, bexiga)
**Normal quando ausente ou discreta presença
**Quando em quantidade elevada (>5células/campo) podem
indicar lesão local ou difusa.
Células Epiteliais

Da esquerda para a direita: Epitélio renal, epitélio


vaginal, epitélio transacional, caudadas de pelve renal
EXAME DO SEDIMENTO URINÁRIO

HEMÁCIAS: pequenas, arredondadas,


anucleadas, crenadas ou esféricas.
1 a 2 hemácias/campo = normal.
Hematúria= trauma, hemorragia , inflamação
e neoplasia.

LEUCÓCITOS: células granulares nucleadas.


1 a 2 leucócitos/campo = normal.
Leucocitúria = processo inflamatório.
CILINDROS URINÁRIOS

Tipo Composição Interpretação


hialinos Mucoproteínas proteinúria
hemáticos Muco + hemácias hemorragia
leucocitários Muco + leucócitos inflamação
epiteliais Muco + restos celulares inflamação
granulosos Muco + estruturas degeneração tubular
céreos Muco + estruturas degeneração tubular/final
Cilindros (0 – 1 p/c)

• Hialinos
• Irritação renal leve, febre, exercício
– Proteinúria renal, pré-renal
Cilindros
• Granuloso:
• lesão tubular aguda ou crônica
Cilindros
• Celulares:
• Epitelial: nefrite aguda
• Hemático: sangramento renal /Leucócitos: nefrite aguda
Cilindros
• Céreo: lesão tubular crônica

• Gordurosos: obesidade, problemas endócrinos **gato**


CRISTALÚRIA

São produtos finais da alimentação animal,


dependem do pH urinário. A grande quantidade pode
predispor a formação de cálculos (urolitíase nem
sempre é acompanhada de cristais)

pH ALCALINO pH ÁCIDO
Fosfato triplo Urato amorfo
Fosfato amorfo Oxalato de cálcio
Carbonato de cálcio Ácido hipúrico
Urato de amônio Cistina (raro)
pH Alcalino
Fosfato triplo Fosfato amorfo
(estruvita)

Urato de amônio Carbonato de cálcio


pH Ácido
Urato amorfo
Oxalato de cálcio

Ácido hipúrico Cistina (raro)


Cristais de ácido úrico:

Os estados patológicos em que se encontram aumentados no sangue


são: Gota, metabolismo das purinas aumentado, pode ocorrer em
enfermidades febris agudas e nefrites crônicas.
Cristais de oxalato de cálcio:

Se grande quantidade de cristais de oxalato de cálcio estiver presente em urina


recém-emitida, deve-se suspeitar de processo patológico como intoxicação pelo
etilenoglicol, diabetes mellitus, doença hepática ou enfermidade renal crônica
grave. A ingestão de grande quantidade de vitamina C pode promover o
aparecimento desses cristais na urina, pois o ácido oxálico é um derivado da
degradação do ácido ascórbico e produz a precipitação de íons de cálcio. Essa
precipitação pode dar lugar também a uma diminuição no nível de cálcio sérico.
Cristais de urato amorfo:

Numerosos na urina fortemente ácida. Como o ácido úrico, só se


apresentam como componentes normais nos carnívoros. Aparecem
como sais de urato ( sódio, potássio, magnésio e cálcio). Não
apresentam significado clínico.
Cristais de ácido hipúrico:

Sem significado clínico.


Cristais de cistina:

A presença desses cristais tem sempre significado clínico, como na


cistinose, cistinúria congênita, insuficiente reabsorção renal ou em
hepatopatias tóxicas.
Cristais de leucina:

Tem significado patológico importante como em enfermidades hepáticas


em fase terminal, como a cirrose, hepatite viral, atrofia amarela aguda do
fígado e em severas lesões hepáticas provocadas por envenenamento por
fósforo, tetracloreto de carbono ou clorofórmio. Nas doenças hepáticas,
estão normalmente associados a cristais de tirosina.
Cristais de tirosina:

Aparecem em enfermidades hepáticas graves ou em tirosinose.


Cristais de colesterol:

Seu aparecimento indica uma excessiva destruição tissular e em quadros


nefróticos, como também na quilúria, está em consequência da obstrução a
nível torácico ou abdominal da drenagem linfática, ou por ruptura de vasos
linfáticos no interior da pélvis renal ou no trato urinário.
Cristais de sulfa ou outros medicamentos:

As novas sulfas são muito solúveis em meio ácido; por isso,


atualmente não se observam mais estes cristais na urina. A maioria,
quando ocorre tem aparência de agulhas em grupos, unida de
forma concêntrica, de cor clara ou castanha.
Cristais de fosfato triplo (fosfato amoníaco-magnesiano):

Podem ocorrer nos seguintes estados patológicos: pielite crônica, cistite


crônica, hipertrofia de próstata e retenção vesical. Aparecem também em
urinas normais.
Cristais de biurato de amônio:

Urato ou biurato de amônio pode


aparecer em urinas alcalinas, ácidas ou
neutras. São corpos esféricos castanhos
amarelados, com espículas longas e
irregulares. São patogênicos se
aparecem em urina recém-emitida,
como ocorre em doenças hepáticas.
E AGORA???
Como
interpretar?
DIRETRIZES
Problema Renal?
(NEFRITE)
Problema
Glomerular?
(GLOMERULITE)
Cilindros
Células Renais
Hemácias
Leucócitos UPC alto
Proteinúria Hemácias
Leucócitos
Proteinuria

GLOMERULITE X GLOMERULONEFRITE
DIRETRIZES
CISTITE

Hemácias
Leucócitos
Proteinúria
Células vesicais
Ph alcalino
Bactérias

CISTITE x RETENÇÃO URINÁRIA


CASO CLÍNICO

Um bovino de 3 anos de idade foi levado ao HVU

apresentando urina cor de coca-cola, sensibilidade

abdominal, sensibilidade renal e hepática, febre 39,5ºC e

mucosas ictéricas. O animal nunca foi vacinado, porém a

vermifugação está em dia. Na fazenda há presença de

carrapatos e ratos em demasia


CASO CLÍNICO

SUSPEITAS CLÍNICAS

Leptospirose

Babesiose Anaplasmose
e/ou
(B. bigemina) (A. marginale)

Tristeza Parasitária
Bovina
CASO CLÍNICO

Hemograma Urinálise

EXAMES
SOLICITADOS

Bioquímica
HEMOGRAMA
Eritrograma

Eritrócitos: 3.890.000/mm3 (5,0-10,0)

Hemoglobina: 5,3g/dL (8-15)

Volume Globular: 17% (24-46)

VCM: 43,7fl N (40-60)

CHCM: 31,17g/dL N (30-36)

HCM: 13,62 pg N (11-17)

Reticulócitos cor: 0% N (0)


HEMOGRAMA

Conclusão:

Animal com anemia normocítica normocrômica

 Doenças inflamatórias

 Doenças renais com uremia

 Doenças hepáticas
HEMOGRAMA

Leucograma:

Leucócitos totais: 14500/mL (4.000-12.000)

Mielócitos: 10 % (1450) (0)

Metamielócitos: 13 % (1885) (0)

Bastonetes: 32 % (4640) (0-120)

Neutrófilos: 15 % (2175) N (600-4000)

Linfócitos: 25 % (3625) N (2500-7500)

Monócitos: 5 % (725) N (25-850)

Eosinófilos: 0 % (2-2400)

Basófilos: 0% (0-200)
HEMOGRAMA

Conclusão leucograma:

Animal com desvio para esquerda degenerativo

 Leucocitose (Infecção bacteriana)

 Neutrófilos normais

Aumento exacerbado de células jovens

Prognóstico Reservado
URINÁLISE
EXAME FÍSICO:
Cor: Âmbar A Cheiro: Fétido A
Densidade: 1005 A pH: alcalino (8,0) N
Volume: 100mL Aspecto: turvo A

EXAME QUÍMICO:
Proteínas: Pos +++ A Acetona: Neg
Glicose: Neg Sangue Pos ++ A
Bilirrubina: Pos ++ A Nititros: Pos ++ A
Urobilinogênio: Pos + A
URINÁLISE

SEDIMENTOSCOPIA:

Células renais 12/c, bexiga 4/c A

Piócitos: 22 p/c A

Eritrócitos 14 p/c A

Cilindros: Granulosos 6/c hialino 2/c, céreos 3/c A

Cristais: ausentes N

Flora bacteriana: aparentemente normal N

Muco: presente

Espermatozóides: ausentes
URINÁLISE – Exame físico

Baixa ingestão de líquido

Densidade alta Lesão renal aguda


Vômitos, diarréia

Ação do frio
Alta ingestão de líquido
Densidade baixa Lesão renal crônica
Febre
Diabetes
URINÁLISE – Exame físico

Normal das espécies carnívoras


pH ácido Normal das espécies onívoras
Normal nos herbívoros lactentes

Normal das espécies herbívoras


pH alcalino
Indicativo de cistite
URINÁLISE
EXAME FÍSICO:
Cor: Âmbar A Cheiro: Fétido A
Densidade: 1005 pH: alcalino (8,0) N
Volume: 100mL Aspecto: turvo A

EXAME QUÍMICO:
Proteínas: Pos +++ A Acetona: Neg
Glicose: Neg Sangue Pos ++ A
Bilirrubina: Pos ++ A Nititros: Pos ++ A
Urobilinogênio: Pos + A
URINÁLISE

Conclusão exame físico:

Animal com densidade baixa:

Lesão renal crônica?


URINÁLISE

Cilindros + proteinúria + piúria

LESÃO RENAL

Proteinúria + piúria INFLAMAÇÃO


PÓS RENAL

Proteinúria + piúria + bacterinúria + cél bexiga

CISTITE
URINÁLISE

SEDIMENTOSCOPIA:

Células renais 12/c, bexiga 4/c A

Piócitos: 22 p/c A

Eritrócitos 14 p/c A

Cilindros: Granulosos 6/c hialino 2/c, céreos 3/c A

Cristais: ausentes N

Flora bacteriana: aparentemente normal N

Muco: presente

Espermatozóides: ausentes
URINÁLISE

Conclusão associação exame físico e químico

Cilindros + proteinúria + piúria

LESÃO RENAL CRÔNICA

Densidade baixa:
URINÁLISE

Uréia e creatinina ( )
e
Densidade

1035 (gato)
1030 (cão)
Maior que Menor que
1025 (eqüino)

1025 (bovino)

CAUSA PRÉ RENAL CAUSA RENAL 1ª


URINÁLISE

Conclusão URINÁLISE:

Animal com problema renal crônico

 Proteínas (lesão túbulos renais)

 Cilindros (descamação túbulos renais)

 Piócitos (processo inflamatório)


BIOQUÍMICA

GGT: 190,7 mU/mL (0-150)

AST (TGO) 191,6 mU/mL (0-150)

Uréia: 78 mg/dl (21-43)

Creatinina: 2,5 mg/dL (1,0-2,0)


URINÁLISE

Uréia e creatinina ( )
e
Densidade

1035 (gato)
1030 (cão)
Maior que Menor que
1025 (eqüino)

1025 (bovino)

CAUSA PRÉ RENAL CAUSA RENAL 1ª


BIOQUÍMICA

Conclusões bioquímica:

Animal com problema renal

 Uréia e creatinina aumentadas

Animal com problema hepático

 AST e GGT aumentadas


CONCLUSÕES GERAIS

 Animal com problema renal crônico

 Problema renal tem causa primária

 Devido infecção bacteriana (leptospirose?)

 Animal com desvio para esquerda degenerativo


CONCLUSÕES GERAIS

Problema hepático e renal (anemia normocítica)

 Prognóstico reservado (não está tendo resposta imune)

 Se o tratamento for correto há possibilidade de


reversão (Desvio Esquerda Regenerativo)
Obrigada!

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