Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
37
UROANÁLISE
◼ Parcial de urina
◼ Exame de urina tipo I
◼ Urinálise
◼ Uroanálise
◼ Urina de Rotina
Exames físicos da urina
◼ Aspecto (Límpido, Ligeiramente turvo, turvo e leitoso)
◼ Cor (pigmento urocromo)
◼ Densidade
◼ Odor
Exames químicos da urina
◼ pH, glicose, uribilinogênio, corpos cetônicos, esterase
leucocitária...
Sedimentoscopia
◼ Análise dos sedimentos urinários
Exames físicos da urina
◼ Aspecto
Límpido
Semi-turvo
Turvo
Leitoso
44
CARACTERES FÍSICOS E FÍSICO-
QUÍMICOS
VOLUME
24 HORAS: 800 a 1.600 ml (adultos)
Oligúria = volume inferior a 600 ml/24 horas
Poliúria = volume superior a 2.000 ml/24 horas
Anúria = volume inferior a 100 ml/24 horas
Polaquiúria ou polaciúria = mais de 6 micções em
24 horas, cada uma geralmente com pouco
volume
Nictúria = diurese com predomínio à noite,
decorrente de reabsorção de decúbito
Enurese = incontinência noturna de urina
CARACTERES FÍSICOS E FÍSICO-
QUÍMICOS
COR
Existem vários fatores e constituintes que p o dem alterar
a cor da urina, incluindo substâncias ingeridas, atividade
física, assim como diversos compostos presentes em
situações patológicas. O exame da cor da urina deve ser
realizado empregando uma boa fonte de luz, olhando
através de recipiente de vidro transparente contra um
fundo branco.
CARACTERES FÍSICOS E FÍSICO-QUÍMICOS
◼ AMARELO - CLARO OU
INCOLOR . É encontrado em
pacientes poliúricos, diabetes
mellitus, diabetes insípido,
insuficiência renal avançada,
elevado consumo de líquidos,
medicação diurética e in
gestão de álcool.
CARACTERES FÍSICOS E FÍSICO-QUÍMICOS
DENSIDADE
Normodensa = 1,015 a 1,025
Hipodensa = densidade abaixo de 1,015
Hiperdensa = densidade acima de 1,025
CARACTERES FÍSICOS E FÍSICO-QUÍMICOS
DENSIDADE
pH
O pH urinário reflete a capacidade do rim em manter
a concentração normal dos íons hidrogênio no liquido
extracelular.
PROTEÍNAS (PROTEINÚRIA)
UROBILINOGÊNIO
BILIRRUBINA
NITRITO
O teste para dosagem de nitritos na urina é uma
prova indireta para o diagnóstico precoce de
bacteriúria significativa e assintomática. Os
microrganismos comumente encontrados nas
infecções urinárias, tais como Escherichia coli.
CARACTERES FÍSICOS E FÍSICO-QUÍMICOS
LEUCÓCITO ESTERASE
66
SEDIMENTOSCOPIA
◼ Análise microscópica de componentes
insolúveis presentes na urina
Hemácias
Leucócitos
Células epiteliais
Cristais
Fios de muco
Cilindros
Parasitas 67
CRISTAIS
◼ Esse é talvez o resultado mais mal interpretado,
tanto por pacientes como por alguns médicos. A
presença de cristais na urina, principalmente de
oxalato de cálcio, fosfato de cálcio ou uratos
amorfos, não tem nenhuma importância clínica.
CRISTAIS
◼ Ao contrário do que se possa imaginar, a presença
de cristais não indica uma maior propensão à
formação de cálculos renais. Dito isso, é importante
destacar que, em alguns casos, a presença de
determinados cristais pode ser um sinal para
alguma doença.
RELEVÂNCIA CLÍNICA
CRISTAIS DE CISTINA – Indicam uma doença
chamada cistinúria.
◼ CRISTAIS DE MAGNÉSIO-AMÔNIO-FOSFATO
(chamado de cristais de estruvita ou cristais de fosfato
triplo) – podem ser normais, mas também podem estar
presentes em casos de urina muito alcalina
provocada por infecção urinária pelas
bactérias Proteus ou Klebsiella.
◼ Pacientes com cálculo renal por pedras de estruvita
costumam ter esses cristais na urina.
RELEVÂNCIA CLÍNICA
◼ CRISTAIS DE TIROSINA – Presentes em uma
doença chamada tirosinemia. Ocorrem em afecções
hepáticas e na tirosinose.
◼ CRISTAIS DE BILIRRUBINA – Costumam indicar
doença do fígado.
◼ CRISTAIS DE COLESTEROL – Costuma ser um
sinal de perdas maciças de proteína na urina.
RELEVÂNCIA CLÍNICA
A. hialino
B. hemático
C. hemático
D. epitelial
E. leucocitário
F. hemático
G. granular
H. granular
I. céreo
CÉLULAS EPITELIAIS E CILINDROS
◼ Cilindros Granulares
CÉLULAS EPITELIAIS E CILINDROS
◼ Cilindro Céreo
CÉLULAS EPITELIAIS E CILINDROS
◼ Cilindros hialinos não indicam doença, mas podem
ser um sinal de desidratação.
MUCO
◼ A presença de muco na urina é inespecífica e
normalmente ocorre pelo acúmulo de células epiteliais
com cristais e leucócitos. Tem pouquíssima utilidade
clínica. É mais uma observação.
Tipo Origem Significado clínico
Hialino Secreção tubular de proteína de Tamm- Gromerulonefrite
Horsfall que se agrega as fibrilas Pielonefrite
Doença renal crônica
Insuficiência cardíaca congestiva
Estresse e exercicio físico
Normal 0-2/cpa
➢ Bacterioscopia e Urocultura;
◼ EAS;
◼ Para realizar o exame EAS é necessário eliminar o
primeiro jato, e efetuar a coleta do jato médio;
◼ É necessário realizar uma higiene rigorosa antes
da coleta;
◼ Esse procedimento visa eliminar resíduos e
bactérias eventualmente na urina;
◼ O ideal seria a primeira urina da manhã.
104
105
UROCULTURA
◼ A coleta de urocultura é ainda mais exigente que a
coleta para EAS.
✓ A coleta segue os mesmo procedimentos da coleta
EAS, com a diferença de que se deve adotar
técnica estéril;
✓ Deve ser realizada de preferência no laboratório;
✓ O ideal é colher a primeira urina da manhã.
A urocultura é realizada por meio da semeadura de
uma pequena gota da urina homogeneizada,
separada por meio de uma alça de platina
calibrada.Possibilita a quantificação de bactéria.
106
URINA DE PRIMEIRO JATO
◼ É colhida quando se deseja pesquisar parasitas
eventualmente presentes na uretra.
107
URINA DE 24 HORAS
108
URINA DE 24 HORAS
109
URINA DE 24 HORAS
◼ Sódio Urinário: é um modo indireto de se avaliar a
quantidade de sal que o paciente ingere. A
quantidade de sódio que sai na urina é semelhante
a quantidade consumida ao longo do dia.
111
URINA DE 24 HORAS
◼ INSTRUÇOES DE COLETA
◼ 1. Ao levantar pela manhã, o paciente deverá desprezar toda a
urina contida na bexiga e anotar o horário.
112
URINA DE 24 HORAS
◼ 5. Na manhã seguinte, deve-se coletar toda a urina
contida na bexiga e encerrar a coleta no horário
correspondente ao horário que desprezou a 1° micção
da véspera.
EXAME QUÍMICO
Glicose —- ausente
Proteínas —- ausente
Cetona —- ausente
Bilirrubina —- ausente
Urobilinogênio —- ausente
Leucócitos —- ausente
Hemoglobina —- ausente
Nitrito —- negativo
ESTE EXAME ESTÁ NORMAL
❑ Regulação ácido-base
❑ Filtração Glomerular
PERFIL RENAL
❑ Dosagem de uréia (15 a 40mg/dL)
❑ Dosagem de creatinina (0,4 a 1,5mg/dL)
❑ Sódio (Na+ 135 a 145 mEq/L
❑ Potássio (K+) 3.5 a 5.5 mEq/L
RINS
NH2-CNH2-NCH3-CH2-COOH
CREATININA
Uréia
NH2 - CO- NH2
URÉIA / CREATININA
URÉIA CREATININA
CREATININA
URÉIA
URÉIA
URÉIA
URÉIA
CREATININA
UREMIA (15 a 40mg/dL)
HIPERUREMIA:
❑ Pré-renal: resultante de perfusão inadequada dos rins (filtração
glomerular diminuida) como na insuficiência cardíaca.
➢ HIPOUREMIA:
❑ Baixos níveis de uréia são encontrados principalmente na
❑ insuficiência hepática.
CREATINEMIA (0,4 a 1,5mg/dL)
HIPERCREATINEMIA:
• Qualquer condição que reduza a filtração glomerular promove
menor excreção urinária de creatinina , com o consequente
aumento em sua concentração plasmática, independe de a
causa ser pré-renal, renal ou pós-renal.
HIPOCREATINEMIA:
• Teores diminuídos de creatinina não apresentam significado
clínico expressivo ( atrofia muscular extensa).
CLEARENCE (DEPURAÇÃO) DA
CREATININA
✓ Clearence = U . VM(mL/minuto)/S
✓ Valor normal: Homem97 a 137 mL/minuto
✓ Mulher 88 a 128 mL/minuto
Sódio (Na+)
131
Potássio (K+)
.
❑É o cátion predominante no meio intracelular (cerca de 98% do
potássio do nosso organismo se encontra no meio intracelular e apenas
2% no meio extracelular).
.
❑ A bomba de Na+ e K+ promove captação ativa de potássio para
manutenção do gradiente iônico que determina o potencial de
mem.brana nas células
.
◼ HIPERCALEMIA
◼ HIPOCALEMIA
◼-Deficiência de perfusão renal e no hiperaldosteronismo (doença de
Cushing).
133
134