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Função renal e doenças

associadas aos rins parte I


Professora: Samanta Carvalho da Silva
Equilíbrio hídrico corporal
Constituinte essencial do corpo
humano – corresponde a
aproximadamente 60% do peso
corporal adulto.
Porcentagem modifica com a
idade e massa corporal.
Hidratação adequada – nem para
mais e nem para menos – não haver
quebra da homeostase hídrica
A distribuição depende das forças:

Hidrostática – pressão exercida sobre a parede dos vasos


Osmótica – depende da concentração dos eletrólitos e outras
substâncias que podem difundir livremente através da membrana celular.
Osmose

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Compartimentos corporais
Equilíbrio Hídrico
Funções dos Rins
Estrutura dos rins

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Estrutura dos rins
Excreção
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Metabolismo de proteínas
Ureia

https://www.youtube.com/watch?v=BNb8PSkHgAU
Ureia

É um composto orgânico cristalino, incolor, de fórmula


CO(NH2)2.

Tóxica, forma-se principalmente no fígado, sendo filtrada pelos rins


e eliminada na urina ou pelo suor, onde é encontrada
abundantemente;

Constitui o principal produto terminal do metabolismo proteico


no ser humano e nos demais mamíferos.
Níveis Séricos da Uréia
Hipouremia
Ocorre na insuficiência hepática.
O fígado comprometido fica incapaz de formar uréia a partir da amônia
vinda do metabolismo das proteínas.
Resultando na hiperamonemia, (altas concentrações de amônia no
sangue) podendo ser fatal.
No cérebro (sensível a elevadas concentrações de amônia) causa
retardo mental e letargia.
UREMIA PRÉ-RENAL
- FUNÇÃO RENAL NORMAL
- Níveis aumentados de produção de uréia ou diminuição
do fluxo sangüíneo;
- Catabolismo protéico aumentado;
- Ingestão excessiva de proteínas;
- Choque traumático ou hemorrágico;
- Desidratação;
- Descompensação cardíaca aguda;
- Absorção de grandes hemorragias;
- Infecções maciças.
Detectada pelo aumento da uréia plasmática sem
haver elevação da creatinina no sangue.
UREMIA RENAL
Doença renal intrínseca.
- Doença renal glomerular;
- Insuficiência renal aguda ou crônica;
- Nefrites; Pielonefrites
- O diagnóstico clinico é ajudado
quando há sintomas de hipertensão e
edema
https://i0.wp.com/enfermagemilustrada.com/wp-co
- Laboratorial: com aumento de uréia e /uploads/2019/07/pielonefrite-.png?resize=640%2C
&ssl=1
UREMIA PÓS-RENAL
- Relacionado com a reabsorção da
uréia
- Obstrução do fluxo renal;
- Obstrução do trato urinário por cálculo;
- Obstrução externa;
- Tumores de bexiga;
- Tumores ou hipertrofia da próstata;
- Defeitos congênitos de bexiga ou
uretra.
Atenção
A uréia é considerada um marcador da função renal!
Apesar de ser menos eficiente que a creatinina pelos
diferentes fatores não-renais que podem afetar sua
concentração.
Avaliação conjunta com a creatinina é útil no diagnóstico
diferencial das causas de lesão renal.
Doenças do Ciclo da Ureia (DCU)

“As Doenças do Ciclo da Ureia (DCU) são um conjunto de


doenças hereditárias do metabolismo que interferem com
o processo de degradação das proteínas e dos
aminoácidos”
-São causadas pela deficiência hereditária em uma das
seis enzimas normalmente envolvidas no ciclo da ureia.
Distúrbios do Ciclo da Uréia
Distúrbios do Ciclo da Uréia
Como se manifestam as DCU?
-Tipicamente o bebê nasce sem problemas, já que
até ao momento do parto é a sua mãe que
metaboliza as proteínas e elimina a amónia.
-Quando o bebê começa a alimentar-se, a amónia
vai-se acumulando até atingir níveis tóxicos.
-Logo, após um período em que está bem, o bebê
começa a manifestar recusa alimentar, irritabilidade,
vómitos, prostração e até coma
Como é feito o diagnóstico das DCU?
-Algumas DCU podem ser detectadas
através do Rastreio Neonatal (“Teste do
Pezinho”).
-Outras são detectadas através de testes
especiais no sangue e/ou urina (a
considerar no bebê com clínica
sugestiva e hiperamoniémia).
-Posteriormente é possível efetuar um teste
genético.
Tratamento dos Distúrbios do Ciclo da Uréia

-O tratamento imediato de um defeito do


ciclo da ureia é evitar toda ingestão de
proteínas;
-Ofertar glicose suficiente para manter
a glicemia normal, em refeições
frequentes e ligeiras.
-Tentar evitar morte súbita em RN

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