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Centro Universitário Estácio de Rio

Branco – Estácio UNIMETA

Processos do Cuidado III- 4°PERÍODO

Avaliação Renal
Avaliação da Função hepática

Prof°Ualison Pontes

RIO BRANCO, ACRE


2022
Revisão da anatomia e fisiologia do sistema
renal e urinário
• Rins;

• Ureteres;

• Bexiga;

• uretra;.
Revisão da anatomia e fisiologia do sistema
renal e urinário

Rins: par de estrutura vermelho-acastanhadas em


formato de feijão, localizadas atrás e fora da cavidade
peritoneal, na parede posterior do abdome, desde a
décima segunda vértebra torácica até a terceira vértebra
lombar no adulto.

A glândula suprarrenal localiza-se no ápice de cada


um.
Revisão da anatomia e fisiologia do sistema
renal e urinário
O parênquima renal é dividido em duas partes: o
córtex e a medula.

Na medula (porção interna) estão presentes as alças


de Henle, os vasos retos e ductos coletores dos néfrons
justamedulares.
Revisão da anatomia e fisiologia do sistema
renal e urinário
Os ductos coletores provenientes dos néfrons
justamedulares e corticais conectam –se às pirâmides
renais, que são triangulares e situam-se com a base
voltada para o hilo ou pelve.

Cada rim contém aproximadamente 8 a 18 pirâmides.

As pirâmides drenam para dentro de 4 a 13 cálices


menores, os quais drenam para 2 a 3 cálices maiores que
desembocam diretamente na pelve renal.
Revisão da anatomia e fisiologia do sistema
renal e urinário
A pelve renal constitui o início do sistema coletor e é
composta por estruturas que se destinam a coletar e
transportar a urina.

O córtex, que tem aproximadamente 1 cm de largura,


localiza-se mais afastado do centro do rim e ao redor
das bordas mais externas. Ele contém os néfrons (as
unidades funcionais do rim).
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Revisão da anatomia e fisiologia do sistema
renal e urinário

Suprimento sanguíneo para os rins

O hilo, ou pelve, constitui a porção côncava do rim


através da qual entra a artéria renal e saem os ureteres
e a veia renal. Os rins recebem 20 a 25% do débito
cardíaco total, o que significa que todo o sangue do
organismo circula através dos rins aproximadamente 12
vezes por hora.
Revisão da anatomia e fisiologia do sistema
renal e urinário

Néfrons: cada rim possui cerca de 1 milhão de néfrons,


que permite a função renal adequada mesmo quando o
rim oposto está lesionado ou perde sua função, são
responsáveis pela formação inicial da urina.

<20% de néfrons funcionantes: considerar a terapia renal


substitutiva.

Os néfrons são formados basicamente pelo glomérulo


(rede capilar enovelada) e o túbulo acoplado.
Revisão da anatomia e fisiologia do sistema
renal e urinário

A urina formada nos néfrons flui para dentro da pelve


renal e, em seguida, para dentro dos ureteres, os quais
são longos tubos fibrosos musculares que conectam
cada rim a bexiga.
Disfunções renais e Infecções do trato
urinário

Classificação:

Inferior: cistite, prostatite e uretrite;

Superior: pielonefrite aguda ou crônica,


glomerulonefrite aguda ou crônica.
Insuficiência renal

Quando os rins são incapazes de remover os produtos


de degradação metabólica do corpo ou de realizar as
funções reguladoras. A insuficiência renal é uma doença
sistêmica e consiste na via final comum de muitas
diferentes doenças do rim e do trato urinário.
Insuficiência Renal Aguda

A insuficiência renal aguda (IRA) pode ser definida como


perda da função renal, de maneira súbita,
independentemente da etiologia ou mecanismos,
provocando acúmulo de substâncias nitrogenadas (uréia e
creatinina), acompanhada ou não da diminuição da
diurese.
Função renal
Creatinina

A creatinina é considerada um resíduo produzido a partir da


quebra da proteína conhecida como creatina (fosfocreatina). Tal
proteína tem a sua produção feita por certos órgãos do
organismo, como o fígado, os rins e o pâncreas.

Na avaliação da função renal podem ser investigados a


análise quantitativa dos níveis séricos de creatinina, os
níveis urinários de creatinina e o clearence de creatinina.
Função renal
Creatinina

Valores normais:

Níveis urinários de creatinina variam:

Homens: 1 a 1,9 g/24h

Mulheres: 0,8 a 1,7 g/24h

Níveis séricos de creatinina variam:

Homens: 0,8 a 1,2 mg/dL

Mulheres: 0,6 a 0,9 mg/dL


Função renal
Creatinina
Valores normais:

Depuração de creatinina varia:

Homens: 85 a 125 mLmin

Mulheres: 75 a 115 mL/min

Criança: 70-140 mL/min


Função renal
Creatinina
A função básica dos rins é a conservação de fluidos
ou a concentração da urina, além de depuração de
substâncias tóxicas, a manutenção do equilíbrio
hidroeletrolítico interno e a produção de hormônios.
Função renal
Creatinina

Para o funcionamento da função renal normal, 04


funções fisiológicas devem existir:

• Fluxo sanguíneo;

• Filtração glomerular;

• Função tubular;

• Permeabilidade das vias urinárias.


Função renal
Creatinina
A função geral dos rins pode ser avaliada pelo
clearence, ou depuração renal de uma determinada
substância. Clearence é o volume de plasma, a partir do
qual uma determinada substância pode ser totalmente
depurada (eliminada) na urina em um determinado tempo.
O tempo é calculado mediante os valores sérico e urinário
da substância e do volume urinário em 24h.

Comparação entre a creatinina urinária e sérica.


Função renal
Creatinina

Níveis urinários de creatinina diminuídos podem


ocorrer devido a alterações da perfusão renal, à
obstrução do trato urinário, à pielonefrite bilateral
crônica, à glomerulonefrite aguda ou crônica e à doença
renal policística. Níveis urinários de creatinina
aumentados, geralmente, têm pouca importância no
diagnóstico.
Função renal
Creatinina

Níveis séricos de creatinina elevados indicam, geralmente


uma doença renal que lesou gravemente os néfrons.

A baixa depuração de creatinina pode ocorrer devido ao


fluxo sanguíneo renal reduzido, à glomerulonefrite aguda ou
crônica, à pielonefrite crônica bilateral avançada, a lesões
renais bilaterais avançadas (doença renal policística,
câncer, tuberculose renal, nefroesclerose), à insuficiência
cardíaca e à desidratação grave.
Condutas e cuidados de enfermagem

• Investigar a história de envolvimento com drogas que


podem afetar os níveis de creatinina e uso de
medicamentos.
• Orientar para não ingerir carne nem praticar exercícios
físicos no período que antecede a coleta;
• Explicar sobre o exame;
• Coletar uma amostra de urina em horário marcado e
uma amostra de sangue.
• Embora não seja obrigatório, é recomendado fazer um
jejum de no mínimo três horas antes de colher o
sangue.
Ureia sanguínea

A ureia é o principal produto do catabolismo de


aminoácidos e de proteínas. Formada no fígado a partir
da amônia, é a principal fonte de excreção do nitrogênio
do sangue. É difundida por meio da maioria das
membranas celulares e a sua maior parte é excretada
pela urina, sendo que pequenas quantidades podem ser
excretadas pelo suor e degradadas por bactérias
intestinais.
Função renal
Ureia sanguínea
Valores normais:
Variam de 8 a 20 mg/dL-adultos
Crianças: 5-18 mg/dl

A ureia sanguínea é livremente filtrada pelos glomérulos e


depende da velocidade do fluxo urinário, ligado diretamente ao
grau de hidratação. Grande parte da ureia filtrada é reabsorvida
passivamente nos túbulos proximais.

A avaliação conjunta com a creatinina é útil no diagnóstico


diferencial das causas de lesão renal.
Função renal
Ureia sanguínea

Os níveis séricos diminuídos são mais raros e


decorrem de importante restrição da ingesta de proteínas,
de desidratação, de reposição excessiva de líquidos; de
gestação e de doenças hepáticas graves por diminuição
da síntese da ureia.

Os aumentos dos níveis séricos da ureia podem ser


classificados, de acordo com a sua origem, como pré-
renais, renais e pós-renais.
Classificação do aumento dos níveis séricos da
ureia
Uremia pré-renal Níveis aumentados de produção de Catabolismo proteico aumentado,
ureia ou diminuição do fluxo ingestão excessiva de proteínas,
sanguíneo. choque traumático ou hemorrágico,
desidratação, descompensação
cardíaca aguda, absorção de
grandes hemorragias, infecção
maciças ou toxemia.

Uremia renal Doença renal intrínseca. Doença renal glomerular ou tubular


aguda ou crônica ou lesão
parenquimatosa difusa.
Uremia pós-renal Obstrução do fluxo renal. Obstrução do trato urinário por
cálculo, obstrução externa, tumores
de bexiga, tumores ou hipertrofia da
próstata, defeitos congênitos de
bexiga ou uretra.
Condutas e cuidados de enfermagem

• Explicar o propósito e o procedimento do exame;


• Orientar para não ingerir dieta rica em carne 72h antes
do exame;
• Não é necessário jejum;
• Realizar uma punção venosa e colher a amostra.
Revisão da anatomia e fisiologia do fígado

O fígado – a maior glândula do corpo – pode ser


considerado como uma fábrica química, que produz,
armazena, metaboliza e excreta um grande número de
substâncias envolvidas no metabolismo.
Revisão da anatomia e fisiologia do fígado

A localização do fígado é essencial, visto que ele


recebe sangue rico em nutrientes diretamente do trato
gastrintestinal (GI) e, em seguida, armazena ou
transforma esses nutrientes em substâncias químicas,
que são utilizadas em outras partes do corpo para suprir
as necessidades metabólicas.
Revisão da anatomia e fisiologia do fígado

O fígado é particularmente importante na regulação


do metabolismo da glicose e das proteínas; ele produz e
secreta a bile, que desempenha uma importante função
na digestão e na absorção das gorduras no trato GI.
Revisão da anatomia e fisiologia do fígado

Além disso, o fígado remove os produtos de


degradação da corrente sanguínea e os secreta na bile.
A bile produzida pelo fígado é armazenada
temporariamente na vesícula biliar, até que seja
necessária para a digestão, quando a vesícula biliar se
esvazia e a bile entra no intestino.
Revisão da anatomia e fisiologia do fígado
Revisão da anatomia e fisiologia do fígado

O fígado é um grande órgão altamente vascularizado,


que se localiza atrás das costelas, na parte superior
direita da cavidade abdominal. Pesa entre 1.200 e 1.500 g
no adulto de constituição média e é dividido em quatro
lobos. Cada lobo é circundado por uma camada fina de
tecido conjuntivo, que se estende para dentro do próprio
lobo e que divide a massa hepática em pequenas
unidades funcionais, denominadas lóbulos.
Revisão da anatomia e fisiologia do fígado

Os ductos biliares menores, denominados


canalículos, localizam-se entre os lóbulos do fígado. Os
canalículos recebem secreções dos hepatócitos e as
transportam até os ductos biliares maiores, que
finalmente formam o ducto hepático.
Revisão da anatomia e fisiologia do fígado

Segundo Guyton (1997), o fígado tem funções básicas


que podem ser divididas em: Funções vasculares para
armazenamento e filtração do sangue; Funções
metabólicas relacionadas à maioria dos sistemas do
organismo; Funções secretoras e excretoras, responsáveis
pela formação da bile.
Exames laboratoriais hepáticos

De acordo com Thrall et al. (2015), os exames


laboratoriais hepáticos devem ser divididos em testes
que mensuram lesão nos hepatócitos, que detectam
colestase e por fim os que avaliam a função hepática.
Enzimas que detectam lesão nos hepatócitos

ALT (alanina aminotransferase), no passado também foi


denominada de transaminase glutâmico-pirúvica (GPT), é uma
enzima encontrada livre no plasma dos hepatócitos, então no
rompimento celular ela é liberada na corrente circulatória (THRALL
et al., 2015). É um marcador sensível da função do fígado.

Valores normais : 8 a 50 UI/L

OBS: níveis 50 vezes acima do normal sugerem hepatite virótica,


hepatite grave induzida por drogas e necroses extensas.
Enzimas que detectam lesão nos hepatócitos

• A alanina aminotransferase (ALT) como marcador


hepatocelular, apresenta valores alterados em
patologias que cursam com necrose do hepatócito,
como hepatites virais, mononucleose, citomegalovirose
e hepatites medicamentosas. É um marcador menos
sensível para as hepatopatias alcoólicas, cirrose ativa,
obstrução extra-hepáticas e lesões metastáticas no
fígado.
Enzimas que detectam lesão nos hepatócitos

Outras situações que pode apresentar elevações:

• Trauma da musculatura esquelética;

• Miosites;

• Miocardites;

• Infarto agudo do miocárdio.


Condutas e cuidados de enfermagem

• Orientar o paciente para não ingerir, antes do exame,


drogas hepatotóxicas e colestáticas, como metrotexato,
clorpromazina, salicilatos e narcóticos. As medicações
devem ser retornadas após o exame.

• Colher a amostra venosa em um tubo de 7 ml.


Enzimas que detectam lesão nos hepatócitos

Aspartato aminotransferase (AST), era comumente


conhecido como transaminase oxaloacética. Encontrada
em diversos órgãos e tecidos, tais como:
musculoesquelético, coração, fígado e eritrócitos.
Catalisam a conversão da parte nitrogenada de um
aminoácido a um resíduo aminoácido.

Valores normais:

• Em homens : 8 a 46 U/L Em mulheres: 7 a 34 U/L


Enzimas que detectam lesão nos hepatócitos

Apresenta valores elevados em várias situações, como:

• Infarto agudo do miocárdio;

• Embolia pulmonar;

• Infarto renal;

• Grandes tumores;

• Traumas da musculatura esquelética;

• Hepatite, pancreatite aguda, anemias hemolíticas e etc.


Enzimas que detectam lesão nos hepatócitos

Fosfatase Alcalina (ALP) é uma enzima presente em


praticamente todos os tecidos, principalmente nas
células do túbulos renal, nos ossos, na placenta, no trato
intestinal e no fígado.

Valores normais:

• Níveis totais variam de 30 a 85 UI/mL.


Enzimas que detectam lesão nos hepatócitos

O exame da fosfatase alcalina é de grande


importância na investigação de doenças hepatobiliares,
e nas doenças ósseas. A ALP é totalmente excretada
pela bile, ficando elevada nas patologias do trato biliar.

Recém-nascidos, crianças e especialmente


adolescentes, apresentam valores mais elevados que os
adultos, devido ao crescimento ósseo.
Enzimas que detectam lesão nos hepatócitos

Principais causas de elevação de fosfatase alcalina:

• Gravidez, puberdade, crianças;

• Cirrose, alcoolismo, câncer de pancreas.;

• Colecistites, colangites, coledocolitiase;

• Hepatites, abscessos hepáticos;

• Acromegalia, sarcomas.
Condutas e cuidados de enfermagem

• Orientar para jejum de, no mínimo, 8 horas antes do


exame;

• Orientar para se evitar o consumo excessivo de lipídios


12 horas antes do exame;
Função hepática
Bilirrubina

A bilirrubina é o principal produto do catabolismo da


hemoglobina nas hemácias e é um produto intermediário da
hemólise.

Cerca de 70% da bilirrubina é proveniente da destruição


de eritrócitos velhos, 15% provêm de fontes hepáticas e o
restante é proveniente da destruição de células vermelhas
defeituosas na medula óssea. Os testes de bilirrubina
avaliam a função hepática.
Função hepática
Bilirrubina
Removida do corpo pelo fígado, que excreta na bile, a
bilirrubina é o principal pigmento da bile.

A destruição excessiva de hemácias ou a


incapacidade do fígado de excretar as quantidades
normais de bilirrubina produzida acarretam aumento dos
níveis séricos de bilirrubina.
Função hepática
Bilirrubina
Existem dois tipos de bilirrubina circulantes no corpo:
a bilirrubina direta (conjugada) que circula livremente no
sangue até chegar ao fígado e depois excretada na bile
e a indireta (não-conjugada), que está ligada a
proteínas.
Função hepática
Bilirrubina

Também existe um terceiro tipo de bilirrubina do tipo


conjugada e ligada à albumina, conhecida como
bilirrubina delta. Ela não é excretada pelos rins e
permanece elevada por períodos correspondentes à
meia-vida da albumina, cerca de 19 dias, mesmo após a
resolução da obstrução ou do período agudo da lesão
hepática.
Função hepática
Bilirrubina
Os níveis séricos da bilirrubina direta (conjugada) são
determinados pela capacidade de excreção da
bilirrubina pelo fígado, ou seja, pela integridade
fisiológica do hepatócito e da permeabilidade das vias
biliares intra e extra-hepáticas. O aumento da bilirrubina
direta muitas vezes leva ao aumento da bilirrubina
indireta na urina.
Função hepática
Bilirrubina

Os níveis séricos da bilirrubina direta (conjugada) são


determinados pela capacidade de excreção da
bilirrubina pelo fígado, ou seja, pela integridade
fisiológica do hepatócito e da permeabilidade das vias
biliares intra e extra-hepáticas.
Função hepática
Bilirrubina
Níveis séricos elevados de bilirrubina direta ou
conjugada geralmente indicam:
• Lesões parciais ou completas dos ductos biliares por
estenose, cálculos ou tumores;
• Câncer na cabeça do pâncreas;
• Coledocolitíase (cálculos no ducto colédoco que é um
ducto que transporta a bilis).
• Síndrome de Dubin-johnson (aumento de bilirrubina).
Função hepática
Bilirrubina
Os níveis séricos da bilirrubina indireta (não-
conjugada) são determinados pela velocidade de sua
produção na circulação e de sua remoção. Os aumentos
de bilirrubina indireta não levam ao aumento da
bilirrubina na urina, mas pode aumentar a bilirrubina
direta.
Função hepática
Bilirrubina
Níveis séricos de bilirrubina indireta ou não conjugada
geralmente indicam: danos hepáticos, anemia hemolítica
grave e deficiência enzimáticas hereditárias.
Função hepática
Bilirrubina
Valores normais :

Em adultos:

Bilirrubina total: 0,1-1,2 mg/dL

Bilirrubina indireta sérica: <ou = 1,1 mg/dL

Bilirrubina direta sérica: <0,5 mg/dL

Em neonatos:

Bilirrubina total sérica: 2 a 12 mg/dL


Função hepática
Bilirrubina
Um exame de rotina mede apenas a bilirrubina total, um
nível normal de bilirrubina total exclui qualquer
comprometimento significativo da função excretora do
fígado ou hemólise excessiva de hemácias. Apenas
quando há elevação dos níveis totais, haverá a
necessidade de diferenciação.
Condutas e cuidados de enfermagem

• Colher uma amostra de 5ml;


• Explicar o procedimento e o propósito do exame. No
caso de recém-nascido, dar explicações para a mãe
sobre icterícia;
• Orientar o adulto a fazer jejum de pelo menos 4h;
• Proteger a amostra de luz solar forte ou ultravioleta.
Icterícia

Fototerapia
Caso clínico

A.C.F. 32 anos, sexo feminino, teve parto natural em sua


residência assistida por uma parteira no seringal Boa
Vida, de difícil acesso. Após a saída do feto, apresentou
atonia uterina e hemorragia grave, sendo levada as
pressas para a maternidade da cidade mais próxima.
Entre os exames realizados: Creatinina: 1,2 mg/dl e
ureia: 29mg/dl. Os valores laboratoriais caracterizam
uma uremia de qual origem?
Referências

• CUNHA, Carlos Leonardo F. Interpretação de Exames


Laboratoriais na Prática do Enfermeiro. São Paulo: Rubio, 2013.

• LIMA, Orcelia Pereira Sales Carvalho. Leitura e interpretação de


exames em enfermagem. Goiania: AB, 2008.

• FISCHBACH, Frances. Manual de enfermagem: exames


laboratoriais e diagnósticos. Rio de Janeiro:Guanabara Koogan,
2002.

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