Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Departamento de Enfermagem
■ O SISTEMA URINÁRIO É A
PRINCIPAL VIA
EXCRETORA DO CORPO
– Constituído por:
■ dois rins
■ dois ureteres
■ bexiga
■ uretra
2
3
ANATOMIA RENAL
■ LOCALIZAÇÃO DOS RINS
– região retro peritoneal
– contra os músculos da parede abdominal
posterior
– em contato com o diafragma
– polo superior ao nível da 12ª vértebra dorsal
– polo inferior ao nível da 3ª vértebra lombar
– ligeiramente acima da linha da cintura
4
ANATOMIA RENAL
5
Anatomia Renal
NORMAL INSUFICIÊNCIA
RENAL
6
Aspectos Macroscópios da Anatomia Renal
1. Extremidade superior
2. Cápsula renal
3. Margem mediana
4. Margem lateral
5. Hilo renal
6. Artéria renal
7. Veia renal
8. Pelve renal
9. Margem mediana
10.Ureter
11.Veias
12.Extremidade inferior
7
Estruturas Internas
1. Córtex
2. Cápsula fibrosa
3. Cálices secundários
4. Vasos sanguíneos
5. Medula (pirâmide)
6. Papila da pirâmide
7. Seio renal
8. Cálices principais
9. Coluna renal
10.Pélvis Renal
11. Gordura no seio renal
12. Raios medulares
13. Cálices secundários
14. Ureter
8
VASOS SANGUÍNEOS RENAIS
9
10
Estrutura do Néfron
Córtex
Zona
Externa
Externa
Medula
Zona
Interna
Medula
Interna
11
FISIOLOGIA RENAL
■ FILTRAÇÃO
GLOMERULAR
– processo passivo
– ocorre por diferença de
pressões
– depende também do
débito sanguíneo e da
permeabilidade e área
de filtração
12
FISIOLOGIA RENAL
■ DO FILTRADO À URINA • REABSORÇÃO DA ÁGUA
– reabsorção de substâncias
importantes para o
organismo: glicose, – tubo proximal - 65%
vitaminas. – alça de Henle - 15%
– secreção de potássio e – tubo distal - 10%
hidrogênio
– tubo colector- 9.3%
– reabsorção de sódio,
– 0.7% faz parte da urina
cloreto e bicarbonato
13
FISIOLOGIA RENAL
14
FUNÇÕES DO RIM
• Formação da urina • Regulação da produção
de eritrócitos
• Excreção de produtos
residuais • Síntese da vitamina D na
• Regulação de eletrólitos forma ativa
15
CREATININA
■ É um produto da degradação da fosfocreatina no
músculo.
■ É filtrada pelo rim.
■ Marcador de função renal.
■ Adulto: 0,60 a 1,30 mg/dL
16
URÉIA
■ Também é um marcador da função renal.
■ Valores normais: < 50mg/dL.
■ Produto do catabolismo das proteínas.
■ Filtrada pelos rins, mas reabsorvida em cerca de 40%.
17
Controle da pressão arterial
18
Regulação da produção de eritrócitos
19
Síntese da vitamina D na forma ativa
20
INSUFICIÊNCIA
RENAL AGUDA
•Definição
- é uma síndrome clínica em que existe uma perda
súbita e quase completa da função renal (TFG
diminuída) durante um período de horas a dias, com
falha para excretar os produtos resíduos nitrogenados e
manter a homeostasia hidroeletrolítica.
21
PREVALENCI
A
•Incidência da IRA vem aumentando
•2/3 dos pcts de UTI vão desenvolver algum grau de IRA
•Aproximadamente 5% dos pcts de UTI geral vão precisar de
suporte dialítico
•IRA ocasiona maior tempo de permanência hospitalar e custo
•Mortalidade dos pcts com IRA e necessidade de diálise 50-
60%.
•Dos sobreviventes, 5-20% permanecem em diálise na alta
hospitalar.
22
FISIOPATOLOGIA
DA IRA
23
Classificação da IRA
24
• Antes do Rim
- pré-renal -
• Hemorragias
• Estenose de Artéria renal
Dentro do Rim
- intra renal -
• Drogas
• Diabetes
• Doenças
• Depois do Rim
inflamatórias - pós renal -
• Hipertrofia de próstata
• Cálculo Renal
25
Doenças e suas classificações quanto ao
tipo de IRA
Tipo de IRA Doenças
IRA PRÉ-RENAL Hipotensão Arterial, Sepse,
Queimaduras, Hipovolemia,
Hemorragias, Diarréias.
IRA RENAL Necrose Tubular Aguda,
Drogas, Infecções,
Pielonefrites,
Glomerulonefrites, Necrose
Cortical, Peçonhas
IRA PÓS-RENAL Litíase Renal, Traumas,
Coágulos, Tumores, Estenose
de Ureter.
26
SINTOMAS
•Alteração da cor da urina
•Dor ou ardor quando estiver urinando
•Passar a urinar com frequência (polaciúria)
•Levantar mais de uma vez à noite para urinar (Nictúria)
•Inchaço dos tornozelos ou ao redor dos olhos
•Dor lombar
•Pressão sanguínea elevada
•Anemia
•Fraqueza e desânimo constante
•Náuseas e vômitos frequentes
27
SINTOMAS
29
TRATAMENTO
30
INSUFICIÊNCIA
RENAL CRÔNICA
31
FISIOPATOLOGIA
32
Principais causas de
IRC
•Lúpus
•Doença de Fabry
•Abuso de antiinflamatórios
•Gota
•Hipertensão
•Diabetes mellitus
•Doença policística
•Glomerulonefrites
•Infecções urinárias de repetição
•Cálculos renais de repetição
33
Estágios da DRC
•A insuficiência renal é classificada de acordo com a taxa de filtração
glomerular, a TFG normal é de 120ml/min:
34
Estágios da DRC
35
Estágios da DRC
36
SINTOMAS
•Uremia;
•Dor muscular e óssea;
•Fraturas;
•Neuropatia periférica;
•Alteração do estado mental;
•Boca seca;
•Fadiga;
•Náuseas;
•Hipertensão arterial;
37
SINTOMAS
•Contraturas musculares;
•Irritabilidade;
•Trombocitopenia;
•Pele ictérica;
•Infertilidade
•Diminuição da libido;
•Amenorreia;
38
TRATAMENTO
•Tratamento Conservador;
•Hemodiálise;
•Diálise Peritoneal;
•Transplante Renal;
39
Tratamento conservador
41
MÉDICO NEFROLOGISTA
■ Seu objetivo é:
– Manter a função renal o máximo possível
– Controlar a pressão arterial
– Controlar a glicemia
– Tratar a dislipidemia
– Diminuir a perda de proteínas pelos rins
– Prescrever medicações que melhorem os sintomas
– Tratar a anemia do renal crônico
– Preparar para a hemodiálise, peritoneal ou transplante
42
ESTRATÉGIAS
NO TRATAMENTO CONSERVADOR
■ Controle adequado da pressão arterial
– Pressão mantida abaixo de 130x80mmHg.
– Restrição na ingesta do sal
■ Evitar utilizar temperos prontos
■ Alimentos enlatados
■ Sucos em pó
■ Salames
■ queijos
43
Recomendado: 1
a 3 g/ dia
44
ESTRATÉGIAS
NO TRATAMENTO CONSERVADOR
45
ESTRATÉGIAS
NO TRATAMENTO CONSERVADOR
■ Parar de fumar.
PULMÃO PULMÃO
NORMAL FUMANTE
46
ESTRATÉGIAS
NO TRATAMENTO CONSERVADOR
■ Tratamento da dislipidemia:
– Reduzir os níveis de colesterol
■ Evitar: frituras, molhos e carnes com gordura.
■ Obesidade causa vasodilatação renal e hiperfiltração.
47
ESTRATÉGIAS
NO TRATAMENTO CONSERVADOR
■ Uso de medicações:
– Diuréticos-
■ uso para reduzir o edema e melhorar o débito urinário.
■ É suspenso quando o paciente torna-se anúrico.
48
■ Controle hídrico:
49
ESTRATÉGIAS
NO TRATAMENTO CONSERVADOR
■ Tratamento da Anemia
– Uso da Eritropoetina
■ Hormônio produzido pelos rins disponível
farmacologicamente para administração EV ou SC.
50
ESTRATÉGIAS
NO TRATAMENTO CONSERVADOR
■ Tratamento dos distúrbios ósseos e minerais
– Paciente renal tem queda no nível de Cálcio, da
vitamina D ativa e /ou aumento do fósforo e
aumento do PTH (paratormônio).
– O paciente tem disponível o calcitriol (forma ativa
da vit.D) para via oral (comprimidos-
ROCALTROL) ou endovenosa (ampolas-
CALCIGEX).
51
ESTRATÉGIAS
NO TRATAMENTO CONSERVADOR
52
Recomendado:
1 a 3g/ dia
53
■ Finalmente, o
que posso
comer?
54
Vantagens do acompanhamento precoce pelo
Nefrologista
55
ESTRATÉGIAS
NO TRATAMENTO CONSERVADOR
56
Dados da Sociedade Brasileira de
Nefrologia (SBN)
Fonte: http://www.censo-sbn.org.br/inicio
Fonte: http://www.censo-sbn.org.br/inicio
Fonte: http://www.censo-sbn.org.br/inicio
Terapia Renal Crônica
Os tipos de modalidades de tratamento de substituição renal podem ser: diálise
peritoneal (DP), hemodiálise (HD) e o transplante renal (ABRAHAO et al., 2010).
HEMODIÁLISE
■ É um procedimento através do
qual uma máquina limpa o
sangue por filtração
(circulação extracorpórea).
■ A hemodiálise retira do corpo
resíduos prejudiciais como
excesso de sal e de líquidos
através do rim artificial
(capilar).
61
HEMODIÁLISE
Hemodiálise
para Agudos na
UTI
62
HEMODIÁLISE
64
Cateteres- locais de inserção
CDL subclávia
CDL jugular
CDL femoral
65
HEMODIÁLISE
66
HEMODIÁLISE
■ Punção da fístula:
– Fistula
67
Papel do Enfermeiro na Hemodiálise
Assistência em Vigilância
Ação rápida Exame físico
intercorrências constante
Adequação
Gerência do Garantia de Manejo de
clínica da
cuidado conforto cateter central
diálise
Punção de Análise de
fístula Curativos exames
laboratoriais
Garantia de Controle de
diálise de reuso dos
qualidade dialisadores
Papel do Enfermeiro na Hemodiálise
Educação em Assistência
saúde psicológica
Empoderamento
do paciente Assistência social
Redução da
Ansiedade
72
DIÁLISE PERITONEAL
73
74
DIÁLISE PERITONEAL
■ A DP é realizada através de
duas modalidades:
– CAPD (diálise peritoneal
ambulatorial contínua)
– DPA (diálise peritoneal
automatizada)
75
76
COMO FUNCIONA A DIÁLISE
PERITONEAL?
■ O processo se dá em três etapas:
– Infusão- colocar o líquido na
cavidade abdominal
– Permanência- é o tempo que
o líquido fica dentro da
cavidade abdominal.
– Drenagem- retirada de
líquido da cavidade
abdominal.
– O processo é chamado de
trocas no CAPD e de ciclos
na DPA
77
Papel do enfermeiro na Diálise Peritoneal
Profissional de
Acompanhamento Identificação de
referência de
da doença sinais de infecção
contato
82
83
REFERÊNCIAS
84