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Ureia
Quando a coleta do material da ureia, pode ser feito tanto por soro quanto por plasma, (a
hemólise tem influência em tudo, portanto a coleta tem q ser SEM HEMÓLISE), tubos limpos e
exame feito no dia.
Pode haver aumento da ureia antes do rim (causas pré renais/ pré glomerular):
● Quebra de muita proteína (dietas hiperproteicas- anamnese, jejum tão grande que há a
troca de quebra de gordura pela proteína- cavalos atletas em exercícios prolongados,
animais com hipertireoidismo têm catabolismo proteico mais evidente, uso excessivo de
corticóide).
● Baixa na filtração Glomerular (menos ureia passa para o rim e portanto ficará acumulada
no sangue), geralmente ocorre por conta de desidratação, se essa perfusão renal
continuar por muito tempo (não houver hidratação), há uma isquemia (necrose) e teremos
um problema renal (queda de pressão- cardiopatia pode levar há uma nefropatia).
● Hemorragia/ Hemólise- é a quebra da proteína do sangue.
Pode haver aumento da ureia depois do rim (pós renal/ pós glomerular):
● Por obstrução - cálculo, tumor-, rompimento da bexiga- reabsorção pelo peritônio-, renal:
exame de urina tipo 1, Ur/CR alta, cilindro, densidade baixa e célula renal SÃO indicativos
de doenças renais.
CREATININA
Fosfocreatina muscular é responsável pela forma ATP, quando quebrada vira a creatinina que
é 100% eliminada pelo rim e portanto mede função renal (transformação de fosfocreatina em
creatinina, nem toda fosfocreatina vira creatinina), a creatinina liberada vai depender da massa
muscular. pode interferir: hemólise, coleta pode ser feita em soro e plasma.
Exame para TFG, podemos utilizar o ``cliercing '' da creatinina-. dosar a Cr na urina e no
sangue, mede a partir de 70% de erro na filtração, ou o SDNA dosagem da arginase metilada-
esse é o melhor exame biomarcador para função renal, mede perfeitamente a partir de 40% de
erro na filtração.
Enzimas do Fígado
Substâncias super delicadas. No fígado, temos enzimas de colestase (se não conseguir ser
eliminada é problema de obstrução intra hepática e extra hepática) e de necrose.
Enzimas do ducto hepático- intra e extra hepática: Gama GT- infra hepática (Gama glutamil
transferase) e Fosfatase alcalina- extra hepática. A primeira é encontrada no ducto hepático e
nos túbulos renais (principalmente na espécie felina), seu aumento indica uma lesão hepática
ou processos obstrutivos - lesão no hepatócito, sua meia vida nos felinos é grande e por isso é
indicada para eles, gama GT/ALT (enzima de colestase sobre enzima de necrose) quando há um
aumento grande dessa relação temos uma lesão de colestase (diminuição ou interrupção do
fluxo biliar). A outra enzima, fosfatase alcalina, também se encontra em ductos hepáticos e
existem muitas isoenzimas (animais em crescimento apresentam maior concentração de FA já
que essa enzima é responsável pela transformação de osteoblasto em osteócito ) um cão com
hiperadrenocorticismo (aumento de cortisol) há um aumento da FA também.
Tetracloreto de carbono, conhecido por causar necrose hepática e portanto aumentar a AST e
ALT e fosfatase alcalina enquanto a GGT não alterou, por isso ela é usada para saber se houve
obstrução, já que é o único momento em que ela aumenta.
Fosfatase alcalina não é dosada em felinos já que tem meia vida de 3h e no cão de 3 dias,
Função Hepática: Substância totalmente metabolizada no fígado, portanto para fazer uma
prova de função hepática, fazemos uma dosagem de BILIRRUBINA, total e em fração (direta e
indireta), é a responsável pela icterícia, é encontrada em pequena quantidade valor de 0,05/0,03.
A bilirrubina total nos animais é pequena, a br vem do catabolismo do Heme (hemácia) assim
que a biliverdina é transformada em bilirrubina direta ela ligasse a albumina- grande ligante do
organismo-. a hemólise e a lipemia afetam o resultado (o animal tem que estar em jejum e sem
hemólise), o tubo tem que ser ambar para que não haja a oxidação e causar a degradação da
bilirrubina.
Pâncreas
Ducto pancreático se abre no duodeno e perto do ducto hepático e por isso normalmente os
problemas estão relacionados, às enzimas ali produzidas são importantes para o sistema
digestório, pois são elas as responsáveis por quebrar: proteínas, gorduras e carboidratos, elas
estão mergulhadas no suco pancreático (meio alcalino) para evitar sua ativação quando ainda
dentro do pâncreas.
Elas são divididas em dois tecidos :
● Endócrino- responsável pela produção de insulina e glucagon.
● Exócrino- responsável pela produção das enzimas: amilase e a lipase, ambas são usadas
para diagnosticar pancreatite, contudo existem outros marcadores também.
Pâncreas exócrino
Temos a pancreatite e a insuficiência pancreática (má funcionamento das enzimas), as enzimas
estão quietas dentro do pâncreas, isso graças ao ph alcalino e a baixa do cálcio (se houver uma
modificação disso, o pâncreas pode ser destruído- dissolvido pelas enzimas digestivas).
Pancreatite
Principais causas:
● Animal gordo -> pode desenvolver uma diabetes mellitus (destruição das células betas).
● Algumas drogas são pancreáticas (glicocorticóides).
● Traumas -> por isquemia por exemplo.
● Refluxo da bile para o pâncreas (por parasitas por exemplo ou por obstrução).
Os sinais clínicos são inespecíficos, isso por gerar principalmente DOR, diarreia, vômito,
prostração, anorexia (nas específico), o sinal mais característico é o sinal de prece. Por conta de
falta de especificidade, são preciso de exames para comprovar, principalmente de laboratório
por imagens (ultrassom, o RAIO-X não tem eficiência),
Enzimas digestivas:
❖ AMILASE OU ALFA-AMILASE.
➢ Responsável pela catálise do amido, ou seja, a quebrar o açúcar (Tem isoenzimas).
➢ Encontramos ela principalmente no pâncreas e no fígado.
➢ No cão a atividade dessa enzima é muito maior do que no homem.
➢ Ela precisa do cálcio para sua ativação.
➢ Por ser fabricada em vários órgãos (pâncreas e fígado principalmente) ela não é um
bom indicador de pancreatite, mesmo assim é bom pedir para cães (NÃO É UMA
ENZIMA CONFIÁVEL PARA GATOS).
➢ Para o exame é preciso que seja feito na hora e com carinho pois é uma enzima
sensível (não pode ocorrer hemólise durante a coleta).
❖ LIPASE
➢ Nos gatos, usamos ela para diagnosticar uma pancreatite.
➢ São raras as lipases gástricas, a maioria são do pâncreas (hemólise interfere nos
resultados).
➢ O aumento da lipase (fora no pâncreas) pode ocorrer nas doenças renais e nas
insuficiências hepáticas.
IMPORTANTE: se o cálcio livre aumentar no sangue isso pode gerar uma pancreatite, já que uma
vez que as enzimas sejam ativadas, a lipase vai degrada gordura em ácidos graxos e glicerol e
esses subprodutos vão se ligar ao cálcio (acarretando numa hipocalcemia) portanto, uma vez
estabelecida a pancreatite, o cálcio no sangue cai por conta desses complexos insolúveis.
❖ TRIPSINA
➢ Não podemos dosar tripsina no sangue - pois a tripsina digere proteína, por isso
usamos o tripsinogênio (TLI- é um novo exame sobre a tripsina imunoreativa,
espécie específica -> TLI para gato e TLI para cão).
➢ Quando o tripsinogênio é ativado em tripsina (com o aumento do cálcio) ele ativa as
outras duas enzimas ocasionando novamente a baixa do cálcio e a destruição do
pâncreas.
OUTROS EXAMES: TLA, TAP-> peptídeo de ativação do tripsinogênio, PLI-> pancreática lipase
imunoreativa, é um teste caro e muito importante (teste para lipase).
Sintomatologia:
● Polifagia, diarreia e perda de peso. O animal está com fome mas por falta de enzimas não
há aproveitamento de nutrientes.
● As fezes são enormes, brilhantes (por conta da gordura) e untuosas (cheiro rançoso)
○ Se colocarmos o lugol nelas em contato com amido ele fica azulado;
○ Se colocarmos o sudan black deixará com vesículas pretas de gordura;
○ Se usarmos o corante de reges por conta das proteínas, veremos um padrao
amarelado.
3. Se der negativo: suplementação alimentar, forçamos o animal a comer proteína (soja), por
⅚ dias e repito novamente (contra prova) se der negativo de novo então ele não tem
problema.
Teste da lipase
1. Depois de comer algo com gordura, precisamos que ela quebre para que seja absorvida (o
paciente pode apresentar tanto problema para quebrá-la como para absorvê-la).
2. Colocamos o animal em jejum e colhemos seu sangue (o plasma tem que estar límpido).
3. Depois de um tempo o alimentamos com gordura e 2h depois coletamos seu sangue (o
plasma deverá estar turvo/ leitoso).
4. Se estiver límpido pode ser que ou ele não quebrou (não tem lipase) ou não absorveu.
Se das duas vezes os tubos estavam claros, teríamos que refazer o teste novamente. Dessa vez
colocando enzimas de lipase na comida (para ter certeza que os lipídios serão digeridos), se o
plasma estiver turvo na segunda coleta então há uma insuficiência na produção de enzimas.
Pâncreas endócrino
Temos as Ilhotas de langham, que são conhecidas pelas suas células alfas e betas:
● Beta insulina: diminui o nível de glicose do sangue colocando nas células
● Alfa glucagon: aumenta o nível de glicose no sangue, retirando o das células
● Ambas se compensam em um ciclo infinito de feedback positivo e negativo.
PROTEÍNAS TOTAIS
Existem mais de 1000 tipos de proteínas no sangue animal mas as mais comuns são:
➢ ALBUMINA: Sintetizada no fígado representa 35 a 50% PT. Responsável pela manutenção
da Pressão coloidosmótica do sangue animal. Liga-se a inúmeras substâncias. Possui PM
baixo em comparação com outras proteínas plasmáticas.
➢ GLOBULINA: Alfa e Beta globulinas sintetizadas no fígado. A beta globulina é responsável
pelo transporte do ferro, heme, formação e lise de fibrina. A gamaglobulina sintetizadas,
imunoglobulinas sintetizadas em células do sangue ( linfonodos), produzem anticorpos.
➢ FIBRINOGÊNIO: Sintetizada no fígado e é precursor da fibrina, proteína insolúvel,
responsável pela coagulação. Nos processos inflamatórios agudos e danos teciduais
temos um aumento da taxa do mesmo.
➢ A conta para proteínas totais é a soma da albumina, globulina e fibrinogênio.
HIPOPROTEINEMIA
➢ Podemos ver uma perda de proteínas por:
➢ Mal funcionamento do fígado,
➢ Hemorragia,
➢ Perda nas fezes e urina,
➢ A retenção de líquidos em doenças cardíacas gera uma diminuição também.
COLESTEROL
Fabricado no fígado, muito importante, membrana citoplasmática, todos os hormônios
esteroidais são seus derivados, e os sais minerais também
É dividido em bom e mau (HDL e LDL), nos humanos é responsável pela ateromatose, placas de
gorduras nos vasos sanguíneos (causando a calcificação dos mesmos e provável rompimento ou
obstrução dos vasos).
No cão, temos o aumento (hipercolesterolemia) por casa do hipotireoidismos, temos mais a
síntese do que a degradação, na diabetes- quando descompensado (assim como a pancreatite
por colestase), animais obesos. Existe uma correlação entre perda de proteína e aumento do
colesterol, animais nefropatas por exemplo.
Gatos com hipertireoidismos tendem a ter hipocolesterolemia, dietas pobres em gorduras assim
como a má absorção.
CPK- pouco utilizado em pequenos, chamado de creatinina fosfoquinase ou só CK, é uma enzima
com 3 isoenzimas - semelhantes mas em tecidos diferentes. as primeiras são encontradas no
cérebro e no coração (CPK2- infarto do miocárdio), a terceira e última é encontrada nos músculos
(Distrofia muscular), geralmente pedimos o CK total, se estiver menos, geralmente é a muscular.
uma injeção no músculo altera 1 e 3 (epitélio e músculos), machos tem mais CK que fêmeas e os
cães jovens têm mais atividade.
ÍONS
Cálcio
Dividido em cálcio ionizado, ligado a proteína (albumina) e o quelato (fosfato), o biologicamente
ativo ou ionizado- esse é o que realmente nos interessa.
Mais da metade do cálcio total é ionizado, sua alteração (aumento ou baixa) em torno de 5% já
levará a sintomas (leves alterações já são facilmente sentidas). É preciso pedir cálcio total e o
ionizado SEMPRE. 1% do Ca está nas células e o resto nos ossos, que são depositados- fornecem
quando necessários (queda sanguínea).
No plasma: temos 40% ligado a alguma proteína- n passa pela membrana plasmática,
geralmente legado a 90% albumina e 10% as globulina, sendo que a ligação com albumina
dependo do pH: quando ácido ocorre o aumento da fração livre e quando básico temos a baixa
dele.
PTH (paratormônio)
Produzido na paratireóide e apresenta uma atividade osteoclástica- reabsorção óssea, retirada
do cálcio do osso para aumentar sua quantidade no sangue, a vida útil é muito pequena (menos
de 5 minutos).
Ele diminui a reabsorção de fósforo e aumenta a absorção de calcio pelos túbulos renais (é
filtrado pelo rim e 98% é reabsorvido).
Está ligada a ativação da vitamina D (ativação no rim e fabricada no fígado) que irá absorver o
cálcio do intestino para o sangue.
Calcitonina
Produzida na tireóide e ao contrário do PTH ela retira o cálcio do sangue e deposita no osso
(aumento a depósito de cálcio no osso), produzindo uma hipofosfatemia (deposita o fósforo no
osso também).
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Hipercalcemia
➢ Lesões osteolíticas ósseas (quebra das células ósseas)- retiradas do cálcio, por exemplo a
osteíte, tumores ósseos (adenocarcinoma) ou seja, lesões tumorais ou não.
➢ Pseudohiperparatireoidismo ou síndromes paraneoplásicas: PTH ectópico é aquele que é
produzido por um tumor ou seja teremos um aumento na retirada de cálcio do osso sem
que haja um problema na paratireoide por isso é chamado de FALSOhipertireoidismo.
➢ Hiperparatireoidismo primário: um aumento na produção do PTH por conta de um tumor
primário na paratireoide.
➢ Hipervitaminose D: como se sabe a vitamina D é responsável pela reabsorção de cálcio do
intestino, por exemplo a rodenticida (veneno de rato) que causa um aumento da vit.D e do
fósforo,
➢ Doenças renais: na crônica temos a diminuição da excreção do cálcio- portanto fica retido
causando uma hipercalcemia (falha na secreção do PTH) e uma resposta exagerada da
vitamina d absorvendo cálcio (5-10%). na aguda, fase poliúrica, temos o aumento do cálcio
que acaba sendo excretado, então rapidamente volta ao normal.
➢ Hipoadrenocorticismo no cão: ocorre uma reabsorção tubular aumentada de Cálcio.
➢ Hiperproteinemia: causa uma hipercalcemia pelo cálcio ligado a albumina, portanto não
ocorre aumento do cálcio livre.
➢ Por desidratação e portanto uma pseudo hipercalemia.
Hipocalcemia:
➢ Hipoalbuminemia, nas doenças hepáticas (falha na produção da albumina), problemas
glomerulares primárias (excreção de albumina), má absorção de albumina, e com a perda
de albumina de todos essas questões teremos uma queda no cálcio ligado a proteínas
(não no cálcio livre).
➢ Hipoparatireoidismo, por conta de uma doença autoimune (idiopática), alimentação com
excesso de cálcio por longo tempo, causa hipercalcemia e atrofia da paratireoide.
➢ Doença renal: ou nos casos de aumento do fósforo (que não tem passagem nos rins) com
diminuição de cálcio (para manter o equilíbrio em doenças renais crônicas), isso causa a
redução da conversão da vitamina D para a forma ativa e redução do cálcio por redução
da absorção de Ca intestinal.
➢ Eclâmpsia, a falta de suplementação de cálcio na gestação, na hora do parto o cálcio por
conta das contrações temos uma hipocalcemia por esgotamento das reservas.
➢ Pancreatite, uma vez estabelecia a pancreatite, a lipase degrada a gordura em ac. graxos
e glicerol, esses componentes se ligam ao cálcio gerando sua queda (apenas após a
instalação da pancreatite)
➢ Hiperparatireoidismo nutricional secundário, praticamente não existe- acontece em caso
de falta de suplementação na alimentação (geralmente em animais silvestres/ cativeiro).
FÓSFORO
Geralmente na dieta encontramos em forma de fosfato, faz parte dos ossos e dos dentes.
Importante para os constituintes das membranas celulares e no trifosfato de adenosina ou ATP,
portanto vemos ele como forma de armazenamento de energia, assim como no cálcio, que
também é controlado pelo paratormônio. Trabalha no sistema tampão para o íons H+ do sangue
(quando o meio está ácido).
Hiperfosfatemia:
➢ Animais jovens têm maior mobilização.
➢ Nas doenças renais por conta da redução na filtração glomerular (em carnívoros) o P dá
uma ideia do nível de comprometimento do rim.
➢ Super suplementação:
➢ Hipervitaminose D: absorção de P e de Ca
➢ Doenças ósseas osteolíticas: tumorais e não tumorais à saída do fósforo junto ao cálcio.
➢ Ruptura de bexiga: reabsorvido pelo peritônio, acontece com tudo que é excretado pelo
rim.
➢ Hipoparatireoidismo: aumenta a reabsorção tubular de Ca e portanto de P
➢ Hipertireoidismo EM GATOS: 50% possuem aumento do P, provavelmente devido a saída do
Ca do osso diminuindo o PTH e aumentando a reabsorção tubular de P
Erros cometidos:
➢ Pré analíticos erros na coleta, provoca hemólise, não colocar bilirrubina em tubo âmbar,
não separar o soro e o plasma.
➢ Analiticos: errar dentro do lab. durante o exame.
➢ Pós analíticos: troca de exames, troca de etiquetas.
Hipofosfatemia
➢ Síndrome de má absorção e utilização oral de medicamentos quelantes do fósforo como
ALOH.
➢ Hipovitaminose D: diminuição na absorção de P intestinal.
➢ Administração de glicocorticóide: estimula a excreção de P
➢ Hiperadrenocorticismo.
➢ Hiperparatireoidismo primário e nas síndromes paraneoplásicas: hipertrofia da glândula
de paratireoide e portanto um aumento na produção de paratormônio, diminuindo a
reabsorção de fósforo (o mesmo acontece com o PTH ectópico, gerando um aumento no
cálcio e também uma hipofosfatemia).
➢ Diabetes mellitus: durante a produção de ATP nos diabéticos descompensados (quebra de
gordura para produção de energia) gera uma acidose metabólica decompondo os
compostos a base de fosfato e os retirados das células (indo para o fluido extracelular), e
a pressão osmótica já está alta (por ser descompensado) aumenta ainda mais, retendo
ainda mais água e excretando MUITA urina, ocorrendo a queda brusca de fosfato.
LEMBRANDO:
★ A entrada e saída de solutos do organismo está sempre em estado de equilíbrio e que a
manutenção da pressão plasmática se dá pela pressão oncótica (albumina) e a pressão
hidrostática (coração).
★ Esse equilíbrio durante alguma patologia varia e os mineralocorticóides são responsáveis
por manter o balanço eletrolítico e manutenção da pressão (isso acontece nos túbulos
renais) -> quem regula o fluxo sanguíneo é o AJG.
★ Conversão da pró renina e renina, a queda de pressão liberam receptores nas arteríolas
para que haja a conversão da pró-renina e renina que é responsável por converter o
angiotensinogênio em angiotensina 1 (isso acontece no fígado), ativando uma leve
vasoconstrição (aumentando a pressão) e convertendo por fim em angiotensina 2
causando:
○ Vasoconstrição da arteríola eferente.
○ Estimula a adrenal a produzir aldosterona que age no túbulo contornado distal
reabsorvendo Na e excreção de K
○ Estimula a hipófise posterior a produzir ADH, gerando:
■ Vasoconstrição, aumento de Na e H2O e aumento da PA por conta da
desidratação.
★ Quando a aldosterona é liberada ela estimula a reabsorção de sódio, a excreção de
potássio e do hidrogênio. Portanto a produção excessiva de aldosterona causa uma
retenção de sódio, aumento do volume extracelular, hipertensão, perda de H+ e portando
uma alcalose metabólica.
SÓDIO
Encontra-se em maior quantidade no osso e no fluido extra celular, ele é responsável pela
pressão osmótica e sua regulação se dá pelos rins para que os níveis normais se mantenham.
Pode acontecer por perda excessiva de sódio, super hidratação com ou sem a redução da
perfusão renal, isso acontece em várias situações como:
Diarreia e vômitos severos levando a desidratação severa, seguido de desidratação (fase aguda,
como nas parvoviroses).
Estágio final da doença renal crônica: não há mais a função de absorver, passa a ser totalmente
excretado.
diurese osmótica temos a falta de ADH (diabetes insipidus): poliúria e polidipsia
POTÁSSIO
Hipocalemia:
➢ Em situação de vômitos severos temos uma alcalose por perda de ácido clorídrico.
➢ Hiperaldosteronismo: aumento da aldosterona (em situações de desidratação também)
estimula a excreção de K.
➢ Situações de alcalose como já citado na introdução.
➢ A sudorese nos equinos- cavalos de corridas em exercícios intensos.
➢ Diabetes mellitus durante desidratações (sempre que estiver descompensado)
Hipercalemia
➢ Hipoadrenocorticismo: ou seja, durante a falta de aldosterona
➢ Necrose/ morte celular acentuada.
➢ Durante situações de acidoses: Insuficiência renal aguda e crônicas.
➢ Rompimento da bexiga - uroperitonio.
➢ Espironolactona que é uma antagonista da aldosterona.
➢ Hiper osmolaridade plasmática
➢ Trombocitose: durante a coagulação intensa acontece a saída de potássio de dentro das
plaquetas.
PH SANGUÍNEO
➔ Acidose respiratória é causada pelo acúmulo de Co2, e por conta disso ocorre a queda do
ph.
➔ Alcalose respiratória é causada pelo acúmulo de O2 e saída de CO2 (dispneia), acarretando
no aumento do ph.
➔ Acidose metabólica: acúmulo de H+ no sangue levando a uma baixa do ph.
➔ Alcalose metabólica: saída do H+ do sangue ou acúmulo de bicarbonato.
As compensações têm que ser imediatas, portanto num hospital a primeira compensação que
fazemos é a respiratória e depois as renais (levam HORAS).
★ Durante uma necrose por isquemia ou uma hipóxia, o meio em questão entra numa acidose
metabólica intensa devido principalmente aos radicais livres formados pela respiração
anaeróbica