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BIOMEDICINA
«O FÍGADO»
Maquinaria forte para síntese proteica; Importante órgão no cenário bioquímico corporal:
› Formação e excreção da bile, › Regulação da homeostase dos carboidratos, › Síntese de
lipídios, › Secreção de lipoproteínas, › Controle do metabolismo do colesterol, › Síntese de ureia,
› Síntese de albumina e fatores da coagulação, › Metabolismo de xenobióticos, etc.
AVALIAR
LESÃO HEPATOCELULAR
DISFUNÇÃO DE SÍNTESE
DISFUNÇÃO DE EXCREÇÃO E DETOXICAÇÃO
MARCADORES DE LESÃO HEPATOCELULAR
A reação de transaminação é feita mediante a transferência do grupamento amina de um 2018
Vitória Santos -
Provas De Função Hepática
aminoácido, fazendo com que ele deixe de ser aminoácido e a molécula que recebeu passe a ser
aminoácido.
O α Cetoácido ganha uma amina e se tornará Ácido Glutâmico;
Para ser marcador de Lesão tem que estar em ALTA Concentração.
Encontra-se elevada em lesão hepatocelular Aguda, principalmente causada por vírus (>10x
limite superior de referência).
Outras causas de elevação: Infarto do miocárdio, distrofia muscular, pancreatite, cirrose,
cirurgia recente, etc.
Relação TGO/TGP
Razão de Ritis
> 1 - Lesões mais graves (Sugestivo de Cronicidade), cirrose, carcinoma, ingestão de álcool
e alguns medicamentos
< 1 - Fase aguda da hepatite viral
MARCADORES DE SÍNTESE
ALBUMINA
Sintetizada no fígado; Proteína de fase aguda negativa, ↓ em Hepatopatoas
Proteínas totais por biureto e eletroforese: Albumina + globulinas
Relação Albumina/globulina > 1 (1.4-2.6)
Obs.: Se albumina estiver diminuída não é indicativo de lesão, pode ser por Desnutrição ou
Inflamação;
Obs.: TGO/TGP ↑ Albumina↓ = Lesão Hepática, mas não leva comprometimento, porém ainda
não são específicos.
AMÔNIA
O fígado sintetiza ureia a partir da amônia.
Elevações levam ao coma hepático com distúrbios no sistema nervoso central.
A amônia se Acumula no sangue quando o fígado não consegue pegar o nitrogênio que vem
do grupamento amina dos Aminoácidos para síntese da ureia. Sem sintetizar ureia não
consegue eliminar o excesso de nitrogênio do organismo.
UREIA
Diminuído (marcador de insuficiência Renal)
TP - TEMPO DE PROTROMBINA
Tempo em que o plasma do individuo na presença de Tromboplastina tecidual e Cálcio, leva
para formar o coágulo pela Via EXTRÍNSECA, dependente da função hepática;
Acontece mais na fase crônica
Fatores VII, V e X
Avaliar eficiência dos fatores do complexo protrombínico (protrombina, fator V, VII e
X), bem como de fibrinogênio, todos sendo proteínas plasmáticas sintetizadas
exclusivamente no fígado;
Ác Glutamico + Amina → Glutamina → Glutamato
. [perde Amina]
INR (índice internacional normalizado) = TGO: Gerar Aspartato para o ciclo da UREIA
(TPteste/TPnormal)^ISI (mitocôndria)
LUZ
[A hemoglobina liberada dos eritrócitos se divide em porção globina e grupo heme. Após a extração
da molécula de ferro, que fica armazenado ou é reutilizado, o grupo heme é convertido em
bilirrubina. A bilirrubina assim formada é chamada de bilirrubina não-conjugada, que é transportada
até o fígado ligado à albumina plasmática. Esta forma também é conhecida como bilirrubina livre ou
indireta. Esta bilirrubina não é solúvel em água. Sendo lipossolúvel, não é filtrada pelos glomérulos
renais, e não é excretada pela urina.
A bilirrubina livre pode não estar ligada à albumina em três situações distintas: (a) quando os níveis
de albumina são extremamente baixos , (b) quando existe uma alta concorrência pelos lugares de
união da albumina, por exemplo com tiroxina, salicilatos, sulfonamidas, digoxina, cortisol e
diazepam; ou (c) quando o nível de bilirrubina livre é extremamente alto (> 20 mg/dl);
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No fígado, a bilirrubina é desligada da albumina e conjugada com o ácido glicurônico para formar
bilirrubina conjugada. Esta é solúvel em água e secretada ativamente pelos canalículos biliares
menores e posteriormente excretada pela bile. No plasma, se observam pequenas quantidades de
bilirrubina conjugada, sendo que a maior parte da bilirrubina plasmática é livre. A bilirrubina
conjugada não pode ser reabsorvida no intestino, mas as enzimas bacterianas presentes no íleo e
cólon convertem a bilirrubina em urobilinogênio fecal (estercobilinogênio), que é reabsorvido em
torno de 10 a 15% pela circulação portal até o 152 fígado. A maioria deste urobilinogênio é re-
excretada pela bile e uma parte pode ser excretada pela urina. O urobilinogênio não reabsorvido no
intestino é oxidado a estercobilina, pigmento responsável pela cor marrom das fezes;]
Valores de Referência
Total: <1,2mg/dL
Direta: <0,4mg/dL
[O aumento dos níveis plasmáticos de bilirrubina pode ser devido ao aumento da bilirrubina livre na
hemólise aguda grave, em absorção de um grande hematoma, em hemorragia interna massiva ou
na transfusão de eritrócitos armazenados inadequadamente. Aumento da bilirrubina conjugada
ocorre na perda da funcionalidade hepato-celular devido a doença infecciosa, dano tóxico ou
obstrução do trato biliar. Aumento de ambas bilirrubinas ocorre na perda da funcionalidade hepato-
celular, obstrução do fluxo biliar ou após uma hemólise intravascular aguda grave.
Deficiência na Conjugação da bilirrubina pode ser que o Fígado esteja com deficiência de
Glicuronil BI aumentada no Sangue
HEMÓLISE Quem aumenta 1º é a BI, mas pode ter BD discretamente elevada (ou normal)
Urina escura por causa do Urobilinogênio; Fezes escuras.
(anemias hemolíticas e hemoglobinopatias, etc): destruição dos eritrócitos levando ao
aumento da bilirrubina não conjugada. Aumenta a demanda para a conjugação no fígado.
[Os ácidos biliares (taurocólico e glicocólico) são sintetizados pelo fígado a partir de colesterol e
mediante conjugação (ácido cólico com taurina e glicina), sendo excretados junto com a bile na
forma de sais de sódio. Durante a digestão, eles atuam como agentes emulsificantes favorecendo a
absorção da gordura. Por efeito das bactérias intestinais, os ácidos biliares são desconjugados,
ficando livres para serem reabsorvidos pelo intestino, direcionandose via circulação portal para o
fígado para serem reciclados. Uma pequena parte desses ácidos alcança a circulação periférica,
sendo eles os que são medidos. Normalmente ocorre um leve aumento dos ácidos biliares após
uma refeição.
A medição de ácidos biliares no soro pode servir como teste sensível de avaliação de disfunção
hepática, pois o fígado com disfunção não consegue captar os ácidos reabsorvidos e a sua
concentração aumenta no plasma. Uma obstrução hepática ou biliar também é causa de aumento
dos ácidos biliares. Um baixo valor de ácidos biliares pode indicar uma obstrução intestinal.
Considera-se disfunção hepática quando a concentração de ácidos biliares em jejum ou pós-
prandial é >25 µmol/L (cão) e >20 µmol/L (gato). Uma leve diminuição na concentração de ácidos
Provas De Função Hepática
biliares pode não ser conclusiva para dizer se ocorreu uma melhora na função hepática. A principal
desvantagem de uso de ácidos biliares é o alto custo de sua determinação.]
Indicadores de colestase
ALP - Fosfatase Alcalina
Grupo de enzimas que apresentam alta atividade (hidrólise de monofosfodiésteres) em pH
alcalino. Localizadas na membrana que une as células do parênquima aos canalículos
biliares*. [produzida pelas células epiteliais de revestimento dos canalículos biliares]
Encontrada em maiores concentrações no fígado, nos ossos, na mucosa intestinal e
na placenta.
Elevação ocorre principalmente em obstrução extra hepática do trato biliar, intra
hepática devido à lesão hepatocelular aguda e invasiva (tumor, abscesso). [colangite e
colestase intra-hepática]
Valores de ref. adultos (V. Motta, 2003): Adultos: 20-105 U/L; muito bem esclarecida, mas
acredita-se que está
adolescentes 10-15 anos: 60-260
relacionada com o
U/L. metabolismo do glutation.
GLUTATIONA
Sulfridila = Pode sofrer oxidação, perde o eletron, o xenobiotico pode se ligar ao glutationa;
A célula hepática libera; tirar ácido glutamil
Acetoaldeido: eliminado ao ligar a glutationa
VAI USAR MAIS GAMA GT