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Revisão N2

Função hepática
⁃ Metabolizar proteínas, carboidratos e lipídeos
⁃ Metabolismo da ureia: amônia vai para o fígado, se transforma em ureia, vai
para o rim e sai pela urina
⁃ Excreção de bile, que auxilia na digestão
⁃ Armazenamento de glicogênio, triglicerídeos, ferro, cobre
⁃ Responsável pela remoção e limpeza do corpo:
- sistema fagocitário (células de kupffer)
- remoção de células danificadas
- metabolismo e excreção de drogas

Avaliação do fígado
⁃ Insuficiência: é a disfunção hepática.
EXAMES: albumina, ureia, glicemia, tempo de coagulação, bilirrubina, ácidos biliares.

⁃ Doença: pode ter por 2 tipo:


- Lesão: mensuração de enzimas de extravasamento (hepatócitos)
EXAMES: ALT e AST
- Colestase: mensuração de enzimas de indução
EXAMES: FA e GGT

Exames:
LESÃO
• ALT:
⁃ Mais hepatoespecifica
⁃ Lesão muscular pode levar ao seu aumento
- pedir dosagem de CK para diferenciar (indicador de lesão muscular)
⁃ Em lesões agudas leva 2 dias para aumentar
⁃ Uso de corticoide e anticonvulsivante altera ALT
⁃ Mais usado para pequenos animais

• AST
⁃ Menos hepatoespecifica
⁃ Músculos esqueléticos e cardíacos possuem AST
⁃ Mais usado em grandes animais

COLESTASE
• GGT
⁃ Induzidas pela estase biliar ou substâncias que são secretaras pelo sistema
biliar

• FA
⁃ Em filhotes é mais aumentada
⁃ Comprometimento no fluxo biliar
⁃ Corticosteróide e anticonvulsivante pode elevar

• Albumina
⁃ Sintetizadas no fígado
⁃ Quando baixa pode indicar insuficiência ou enterite

• Ureia
⁃ Aumentada = insuficiência renal
⁃ Diminuida = insuficiência hepática

Causas de icterícia
• Pré-hepatica
⁃ Hemólise intra ou extra vascular

• Hepática
⁃ Medicamento
⁃ Hepatite
⁃ Lipidose
⁃ Doenças que acomete o fígado

• Pós-hepática
⁃ Obstrução do ducto biliar
⁃ Pancreatite
⁃ Neoplasia
⁃ Colelitíase (cálculos na via biliar)

Pâncreas
⁃ Função endócrina: insulina, glucagon
⁃ Função exócrina: enzimas digestivas (lipase)

Pancreatite
É o processo inflamatório agudo ou crônico sem causa definida.

SINAIS CLÍNICOS inespecíficos e variável


⁃ Apatia
⁃ Prostração
⁃ Anorexia
⁃ Vômito
⁃ 60% de casos com dor na região epigástrica

DIAGNÓSTICO
⁃ Atividade sérica de amilase e lipase, baixa capacidade de detecção
⁃ Marcadores específicos (imunodiagnostico)

Avaliação renal
⁃ Azotemia: aumento de ureia e creatinina no sangue
⁃ Uremia: sinais clínicos em decorrência de injúria renal

Provas de avaliação renal


⁃ Ureia
⁃ Creatinina
⁃ SDMA, ser solicitado junto com creatinina, podendo identificar pacientes renais
mais precocemente
⁃ Urinálise: avaliação física (cor, aspecto, odor, densidade), avaliação química
(teste da fita) e avaliação de sedimentos da urina

⁃ Urina hipoestenúrica: densidade menor que o plasma


⁃ Urina isoestenúrica: densidade igual a do plasma

⁃ Quando o animal está desidratado, o ideal é que a urina esteja concentrada,


assim é possível ver a capacidade do rim em concentrar urina

Hemostasia
• Hemostasia primária
⁃ Responsável pelo tampão plaquetário
⁃ Sangramento deve parar em até 5min

• Hemostasia secundária
⁃ Fibrinogênio transformado em fibrina
⁃ Tendem a ter sangramentos mais tardios
⁃ Via intrínseca: XII -> XI -> IX -> VIII -> X
⁃ Via extrínseca: XII -> X

Exames laboratoriais
⁃ TTPA (intrínseca): tromboplastina
⁃ TP (extrínseca): protrombina. Se estiver alterado, problema no fator VII
Quando os dois estão alterados, problema na via comum.
Deve ser coletado em tubo de tampa azul, sem coagulante.

Não esquecer
Filia e citose = aumento
Penia = diminuição
Segmentados = neutrofilia/ neutropenia

Bastonetes aumentados = desvio a esquerda


⁃ Regenerativo = bastonete mais baixo que segmentados
⁃ Degenerativo = bastonete mais alto que segmentados

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