Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Funções do cérebro:
Córtex Cerebral:
– áreas sensoriais: percepção;
– áreas motoras: movimentos dos músculos esqueléticos;
– áreas de associação: integração da informação e direção do movimento voluntário.
A bainha de mielina funciona como isolante elétrico, e permite a condução de impulsos elétricos ao longo
da fibra nervosa com velocidade e precisão.
~ SNC → são células oligodendrócitos;
~ SNP → são as células de Schwann.
Etapas de reflexo:
1. estímulo;
2. sensor;
3. sinal de entrada;
4. centro integrador;
5. sinal de saída;
6. alvo;
7. resposta.
Balanço de massa:
→ Em um sistema aberto o balanço de massa requer uma entrada igual a saída, para manter o nível
constante, a saída deve ser igual a entrada;
→ Balanço de massa no corpo:
entrada – via intestino, pulmões, pele, produção metabólica;
saída – excreção pelos rins, fígado, pulmões, pele.
Comunicação no corpo:
→ A comunicação célula a célula utiliza a sinalização química e elétrica para coordenar funções e manter
a homeostasia.
> junções comunicantes formam conexões citoplasmáticas diretas entre células adjacentes;
> sinais dependentes de contatos necessitam da interação entre moléculas da membrana de duas células;
> sinais autócrinos atuam na mesma célula que os secretam; sinais parácrinos são secretados para uma
célula e se difundem para células adjacentes;
> hormônios são secretados por células ou glândulas endócrinas na corrente sanguínea; apenas
células-alvo com receptores para os hormônios correspondem o sinal;
> neuro-hormônios são substâncias químicas liberadas para neurônios na corrente sanguínea para agirem
em alvos distantes.
~ Vias de sinalização: molécula sinalizadora liga-se a proteína receptora da membrana e ativa moléculas
de sinalização intracelular alterando proteínas alvos gerando resposta.
Os sistemas sensoriais
Região do córtex cerebral que possui um mapa de todo nosso corpo: região S1 – córtex
somatossensorial primário.
→ Detecta sensações de prazer, calor, felicidade…
→ Os sensores fisiológicos se chamam também de detectores.
5 sentidos:
– Somestesia: capacidade do ser humano de receber informações do meio interno e externo;
– Olfato: nariz, influência as nossas decisões;
– Visão: localizado na retina; a imagem é formada pelo córtex;
– Audição: temos localização espacial, sensibilidade auditiva;
– Gustação: região do córtex cerebral que possui um mapa de todo nosso corpo.
→ As vias olfatórias projetam-se do nariz ao córtex olfatório através do bulbo olfatório;
→ A maioria das vias sensoriais se projetam ao tálamo; o tálamo modifica e retransmite a informação
para os centros corticais;
→ As vias do equilíbrio projetam-se primariamente ao cerebelo.
Teoria comporta da dor → ocorre quando há a diminuição da sensação dolorosa mediante a um estímulo
tátil.
~ Dor primária → aguda, momento da lesão;
~ Dor secundária → crônica, se mantém.
Fenômeno de hiperalgesia → ocorre devido a sensibilização de fibras dolorosas no local da lesão,
aumentando assim a intensidade e percepção da dor.
Sistema olfatório – nosso olfato tem poder sobre nossas emoções, as informações olfatórias são
conduzidas até o sistema límbico responsável pelo controle das emoções.
Sensibilidade somestésica:
> Campos receptivos pequenos são encontrados em áreas mais sensíveis;
> Os campos receptivos de três neurônios sensoriais primários se sobrepõem formando um campo
receptivo secundário grande;
> Quanto menos neurônios convergem, menores são os campos receptivos secundários;
> A convergência de neurônios primários permitem que estilos subliminares simultâneos se somem no
neurônio secundário iniciando um potencial de ação;
> Dois estímulos que ocorrem dentro do mesmo campo receptivo secundário são percebidos como um
único ponto, pois apenas um sinal segue para o encéfalo.
> A resposta do neurônio primário é proporcional à intensidade do estímulo;
→ Botões gustatórios: composto por células gustatórias unidas perto da superfície apical por junções de
oclusão; a língua recebe todos os gostos.
→ Campos receptivos é uma unidade sensorial responsável por receber estímulos em uma determinada
região.
Encéfalo e comportamentos
Comportamentos Motivados
→ Apetitivos são comportamento de busca para satisfazer uma necessidade fisiológica.
Ex.: água/excitação sexual.
→ Consumatórios são quando executamos uma necessidade fisiológica.
Ex.: beber, comer, ato de fazer sexo.
Fases da DIGESTÃO:
1. Cefálica – salivação (15% HCl);
2. Gástrica – secreção intensa das glândulas (85% HCl).
→ Os neurônios sintetizam neuro-hormônios tróficos, que são liberados nos capilares do sistema porta;
→ As veias porta carregam os neuro-hormônios tróficos diretamente à adeno-hipófise onde atuam
sobre as células endócrinas;
→ As células endócrinas liberam seus hormônios peptídicos em um segundo grupo de capilares para
que sejam distribuídos ao resto do corpo.
Fisiologia Cardiovascular
Pulmão – órgão que mais recebe sangue por minuto; o ápice do coração é apresentado para a perna
esquerda;
~ O volume sanguíneo vai determinar a pressão arterial; De acordo com as necessidades do corpo, as
atividades fisiológicas mudam.
Definição de débito cardíaco: representa a quantidade de sangue bombeado pelo coração a cada minuto;
em torno de 6L por minuto.
→ Parâmetro fisiológico da quantidade de sangue que o coração bombeia por minuto.
A distribuição do débito cardíaco é desigual para os órgãos, cada órgão recebe uma quantidade de
sangue diferente.
→ RICOS em sangue: pulmão, rim, encéfalo.
→ POBRES em sangue: pele, osso, tecido adiposo.
→ Velocidade do fluxo sanguíneo: quanto mais estreito o vaso, maior a velocidade do fluxo.
Estrutura dos vasos:
1. Artéria – são consideradas um reservatório de pressão que mantém o fluxo sanguíneo durante o
relaxamento ventricular; apresentam uma grande camada de tecido elástico e músculo liso.
2. Arteríola – são consideradas vasos de resistência, pois controlam o fluxo sanguíneo nos capilares;
apresentam uma camada de músculo liso.
3. Capilar – são vasos de troca de gases, apresentando apenas uma fina camada de células endoteliais.
4. Veias/Vênulas – são consideradas vasos de capacitância para armazenar grande volume de
sangue.
~ A grande elasticidade da artéria aorta faz com que essa artéria possa agir como um “segundo
ventrículo”.
~ As células musculares miocárdio são ramificadas, tem um único núcleo e são ligadas umas às outras
por junções especializadas conhecidas como discos intercalares;
→ DISCOS INTERCALARES: contém desmossomos que transferem força de célula a célula e a junções
comunicantes que permitem que os sinais elétricos passem rapidamente de uma célula para outra.
~ O arranjo espiral do músculo ventricular permite que a contração ventricular empurre o sangue do
ápice do coração para cima;
~ A velocidade do potencial de ação do coração é mais lenta para que o coração se encha de sangue.
Contração ventricular: empurra o sangue para as artérias elétricas causando seu estiramento.
Aorta e as artérias: se expandem e armazenam pressão nas paredes elásticas.
Relaxamento ventricular: a retração elástica das artérias mantém a pressão direcionada durante a
diástole ventricular.
Ritmicidade do coração – miocárdio atrial; nódulo atrioventricular; feixe de his; fibras de purkinje;
miocárdio ventricular.
Músculo cardíaco:
> arranjo espiral do músculo ventricular: permite que a contração ventricular empurre o sangue do
ápice do coração pra cima;
> discos intercalares: contém desmossomos que transfere força de célula a célula;
> junções comunicantes: permite que os sinais elétricos passem rapidamente de célula a célula.
Sistema Nervoso Autônomo:
> parassimpático – desacelera o batimento cardíaco;
> simpático – acelera o batimento cardíaco;
> via aferente – áreas específicas do SNC (alteração da pressão arterial);
> via eferente – sistema nervoso autônomo (parâmetros fisiológicos).
Principal função das válvulas → fazer com que o fluxo sanguíneo seja unidirecional.
~ Potencial de ação: quantidade de um linear elétrico que tem que encontrar pra fazer que a célula se
contraia.
Lento → s/ platô;
Rápido → c/ platô.
No tipo rápido existe o platô porque há uma troca rápida nos canais de sódio para potássio; Só o
músculo cardíaco tem efeito platô.
CICLO CARDÍACO:
Fatores funcionais:
Débito cardíaco (DC) → representa a quantidade de sangue bombeada pelo coração por minuto
(aproximadamente 5,5L);
Retorno venoso (RV) → representa a quantidade de sangue que retorna para o coração através das
veias cavas;
Resistência vascular periférica (RVP) → representa a resistência que se opõe ao fluxo sanguíneo
(dificulta a passagem do fluxo sanguíneo); arteríola se contrai e dificulta a passagem do sangue (p.ex.: em
situações de estresse);
Capacitância venosa (CV) → apresenta a capacidade das veias em armazenar o sangue.
Fórmula:
PA = DC x RVP – fórmula da pressão arterial.
→ produto do débito pela resistência.
DC = DS x FC
sendo DS > Débito Sistólico – representa a quantidade de sangue bombeada pelo coração em cada
sístole (cada vez que ele contrai – 70ml).
sendo FC → Frequência Cardíaca – representa o número de batimentos cardíacos por minuto.
> Portanto, em um balanço positivo de sódio ocorre um aumento do retorno venoso, do débito cardíaco e
consequentemente a pressão arterial.
Integração neural – nessa situação de aumento de pressão, ocorre a ativação do SNA parassimpático,
com objetivo de diminuir a frequência cardíaca. Por outro lado, diante de uma queda de pressão, ocorre a
ativação do SNA simpático, com objetivo de aumentar a frequência cardíaca.
OU SEJA:
Simpático – aumenta a frequência cardíaca.
Parassimpático – diminui a frequência cardíaca.
Sons de Korotkoff – gerados pelo fluxo sanguíneo pulsátil na artéria comprimida. O som é devido ao
turbilhonamento do sangue. O primeiro som ouvido é a pressão sistólica e o último som ouvido é a
pressão diastólica.
Contração ventricular – a contração dos ventrículos empurra o sangue para as artérias elásticas,
causando seu estiramento.
Relaxamento ventricular – a retração elástica das artérias mantém a pressão direcionada durante a
diástole ventricular.
OBS.: as artérias perdem elasticidade conforme o passar do tempo; perda na complacência arterial.
Com o envelhecimento ocorrem mudanças na complacência arterial, tornando as artérias mais rígidas,
dificultando assim o trabalho da bomba cardíaca. Por isso é comum os idosos desenvolverem
hipertensão arterial sistólica.
→ Os músculos esqueléticos dos membros inferiores comprimem as veias forçando o sangue em direção
ao coração.
→ As válvulas venosas trabalham em conjunto com a musculatura esquelética impedindo o fluxo
retrógrado.