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Resumo de Fisiologia

Homeostasia – equilíbrio entre o meio interno e externo do corpo;


→ A perda da homeostasia faz com que exista a alteração interna.

Neurofisiologia – encéfalo; medula; cerebelo e tronco encefálico.


Cerebelo – planejamento motor/equilíbrio.
Tronco encefálico – controla os nossos sinais vitais; ex.: batimentos cardíacos e ventilação pulmonar.
→ OBS.: quando o álcool chega no tronco encefálico causa depressão ventilatória.

Tálamo – funções sensitivas, atenção, linguagem, memória;


Hipotálamo – maior parte das funções endócrinas;
Glândula pineal – sincroniza nosso “relógio” interno com o ciclo claro-escuro;

SNC – as meninges e o líquido extracelular amortecem o delicado tecido encefálico.


Corpo Caloso: região que une o lado direito com o esquerdo do cérebro.
~ A consolidação do SNC ocorre do tronco encefálico em direção ao córtex central; esse processo é
conhecido como PODA NEURAL.
O líquido cerebrospinal é secretado nos ventrículos e flui por todo o espaço subaracnóide, onde é
acolchoado o SNC.
→ O plexo coróide transporta íons e nutrientes do sangue para o líquido cerebrospinal.
O líquido cerebrospinal é reabsorvido pelo sangue por projeções digitiformes da membrana aracnóide,
chamadas de vilosidades.

IPC: sistema circulatório, transporte de substâncias entre todas as células do corpo;


~ Plaquetas – responsável pela coagulação sanguínea.

Neurotransmissores: noradrenalina; serotonina; dopamina; acetilcolina.


→ à molécula produzida por neurônios.
> Noradrenalina: atenção, alerta, ciclo sono-vigília;
> Serotonina: dor, locomoção;
> Dopamina: controle motor;
> Acetilcolina: alerta, aprendizado.

Funções do cérebro:

Córtex Cerebral:
– áreas sensoriais: percepção;
– áreas motoras: movimentos dos músculos esqueléticos;
– áreas de associação: integração da informação e direção do movimento voluntário.

à Núcleos da base (movimento):


– amígdala: emoção/memória;
– hipocampo: aprendizagem/memória.

A bainha de mielina funciona como isolante elétrico, e permite a condução de impulsos elétricos ao longo
da fibra nervosa com velocidade e precisão.
~ SNC → são células oligodendrócitos;
~ SNP → são as células de Schwann.

Condução de um potencial de ação (mudanças de cargas): é caracterizado por duas fases;

→ DESPOLARIZAÇÃO: entrada de carga positiva alterando assim o valor do potencial de membrana de


negativo para positivo.
em repouso = carga negativa; porção despolarizada = carga positiva.
→ potencial de membrana em m.v. (milivolt).
→ tempo em m.s. (milissegundo).
obs.: o Na+ (sódio) altera o negativo para o positivo, é o impulso elétrico que vem do lado externo.

→ REPOLARIZAÇÃO: representa o retorno do potencial de membrana para valores de repouso (valores


negativo);
Sai o Na+ e entra Potássio.
→ A bomba sódio potássio está presente em todo nosso corpo e mantém o potencial da membrana.

Etapas de reflexo:
1. estímulo;
2. sensor;
3. sinal de entrada;
4. centro integrador;
5. sinal de saída;
6. alvo;
7. resposta.

Balanço de massa:
→ Em um sistema aberto o balanço de massa requer uma entrada igual a saída, para manter o nível
constante, a saída deve ser igual a entrada;
→ Balanço de massa no corpo:
entrada – via intestino, pulmões, pele, produção metabólica;
saída – excreção pelos rins, fígado, pulmões, pele.

Ritmos circadianos em seres humanos:


→ A temperatura corporal é baixa no início da manhã e mais alta no final da tarde e início da noite;
→ O cortisol plasmático é mais baixo durante o sono e atinge um leve pico após o despertar;

Comunicação no corpo:
→ A comunicação célula a célula utiliza a sinalização química e elétrica para coordenar funções e manter
a homeostasia.
> junções comunicantes formam conexões citoplasmáticas diretas entre células adjacentes;
> sinais dependentes de contatos necessitam da interação entre moléculas da membrana de duas células;
> sinais autócrinos atuam na mesma célula que os secretam; sinais parácrinos são secretados para uma
célula e se difundem para células adjacentes;
> hormônios são secretados por células ou glândulas endócrinas na corrente sanguínea; apenas
células-alvo com receptores para os hormônios correspondem o sinal;
> neuro-hormônios são substâncias químicas liberadas para neurônios na corrente sanguínea para agirem
em alvos distantes.

~ Vias de sinalização: molécula sinalizadora liga-se a proteína receptora da membrana e ativa moléculas
de sinalização intracelular alterando proteínas alvos gerando resposta.

Os sistemas sensoriais

Região do córtex cerebral que possui um mapa de todo nosso corpo: região S1 – córtex
somatossensorial primário.
→ Detecta sensações de prazer, calor, felicidade…
→ Os sensores fisiológicos se chamam também de detectores.

5 sentidos:
– Somestesia: capacidade do ser humano de receber informações do meio interno e externo;
– Olfato: nariz, influência as nossas decisões;
– Visão: localizado na retina; a imagem é formada pelo córtex;
– Audição: temos localização espacial, sensibilidade auditiva;
– Gustação: região do córtex cerebral que possui um mapa de todo nosso corpo.
→ As vias olfatórias projetam-se do nariz ao córtex olfatório através do bulbo olfatório;
→ A maioria das vias sensoriais se projetam ao tálamo; o tálamo modifica e retransmite a informação
para os centros corticais;
→ As vias do equilíbrio projetam-se primariamente ao cerebelo.

Sentidos especiais – visão, audição, gustação, olfato e equilíbrio.


Sentidos somáticos – tato, temperatura, dor, coceira, propriocepção.
Estímulos inconscientes – comprimento e tensão muscular, pressão sanguínea, distensão do trato
gastrointestinal, temperatura corporal interna, insuflação pulmonar…

Detecção de estímulos sensoriais → informações que são enviadas para o encéfalo:


– Barorreceptores: receptor sensível à variação de pressão arterial; estão localizados na artéria aorta e
nas carótidas; especializados em variação de pressão.
– Quimiorreceptores: receptores sensíveis à variação do pH sanguíneo, além da presença de moléculas
orgânicas.
– Termorreceptores: receptores sensíveis à variação de temperatura do sangue.
~ Velocidade da informação: quanto mais espessa for a bainha de mielina, mais rápido será a velocidade
da informação.

MORFOLOGIA DOS RECEPTORES SOMESTÉSICOS:


> Corpúsculo de Merkel – detectam pressão e textura dos objetos;
> Corpúsculo de Ruffini – detecta o estiramento da pele; ex.: alongamento;
> Corpúsculo de Meissner – detecta movimentos de toques leve;
> Corpúsculo de Pacini – capazes de perceber estímulos vibratórios; ex.: bater palmas;
> Terminações nervosas livres – detectam estímulos nocivos (dolosos), presente na raiz dos pelos.

Teoria comporta da dor → ocorre quando há a diminuição da sensação dolorosa mediante a um estímulo
tátil.
~ Dor primária → aguda, momento da lesão;
~ Dor secundária → crônica, se mantém.
Fenômeno de hiperalgesia → ocorre devido a sensibilização de fibras dolorosas no local da lesão,
aumentando assim a intensidade e percepção da dor.

Sistema olfatório – nosso olfato tem poder sobre nossas emoções, as informações olfatórias são
conduzidas até o sistema límbico responsável pelo controle das emoções.

Sensibilidade somestésica:
> Campos receptivos pequenos são encontrados em áreas mais sensíveis;
> Os campos receptivos de três neurônios sensoriais primários se sobrepõem formando um campo
receptivo secundário grande;
> Quanto menos neurônios convergem, menores são os campos receptivos secundários;
> A convergência de neurônios primários permitem que estilos subliminares simultâneos se somem no
neurônio secundário iniciando um potencial de ação;
> Dois estímulos que ocorrem dentro do mesmo campo receptivo secundário são percebidos como um
único ponto, pois apenas um sinal segue para o encéfalo.
> A resposta do neurônio primário é proporcional à intensidade do estímulo;
→ Botões gustatórios: composto por células gustatórias unidas perto da superfície apical por junções de
oclusão; a língua recebe todos os gostos.
→ Campos receptivos é uma unidade sensorial responsável por receber estímulos em uma determinada
região.
Encéfalo e comportamentos

Comportamentos Motivados
→ Apetitivos são comportamento de busca para satisfazer uma necessidade fisiológica.
Ex.: água/excitação sexual.
→ Consumatórios são quando executamos uma necessidade fisiológica.
Ex.: beber, comer, ato de fazer sexo.

Comportamento Afiliativo – é um comportamento motivado pela necessidade da interação social.

HIPOTÁLAMO – responsável por tipos de comportamentos, e está diretamente ligado à sobrevivência.


→ Através da realização de comportamentos motivados, de natureza reguladora, o hipotálamo mantém o
equilíbrio no meio interno; é o hipotálamo que comanda a liberação de hormônios da hipófise.
→ Ele está localizado na região do 3° ventrículo, logo acima da hipófise; é considerado o ordenador de
comportamentos motivados através da integração de informações sensoriais e viscerais, influenciando
assim a ativação do Sistema Nervoso Autônomo e respostas endócrinas (SNA comanda órgãos e
batimentos cardíacos).

Neurônios hipotalâmicos controlam a produção de hormônio pela hipófise; a comunicação é através de


neurônios. Ele controla a produção e liberação.
→ Integração: áreas corticais, sistema motor somático, sistema nervoso autônomo e sistema endócrino.

Sistema Nervoso Autônomo:


→ Simpático: estresse;
Noradrenalina – receptor adrenérgico;
Dilatação pupilar, taquicardia.
→ Parassimpático: descanso;
Acetilcolina – receptor muscarínico;
Constrição pupilar, braquicardia.

Fases da DIGESTÃO:
1. Cefálica – salivação (15% HCl);
2. Gástrica – secreção intensa das glândulas (85% HCl).

→ Os neurônios sintetizam neuro-hormônios tróficos, que são liberados nos capilares do sistema porta;
→ As veias porta carregam os neuro-hormônios tróficos diretamente à adeno-hipófise onde atuam
sobre as células endócrinas;
→ As células endócrinas liberam seus hormônios peptídicos em um segundo grupo de capilares para
que sejam distribuídos ao resto do corpo.

Órgãos Circunventriculares: estão localizados ao redor do 3° ventrículo e permitem a penetração de


sinais químicos se comunicando assim com o vínculo do hipotálamo.
– Glândula Pineal → responsável pela produção da melatonina informando assim no hipotálamo o ciclo
circadiano;
– Área Postrema → gatilho do vômito; está localizada no tronco encefálico e recebe informações viscerais
através do nervo vago.
– Órgão Subfornical → uma região percebe a osmolaridade do plasma.

Papel da DOPAMINA – está envolvida na motivação, recompensa, emoção, controle…


> cognição: capacidade de aprender, pensar, interpretar…
> a dependência química de drogas ilícitas está associada com a alta liberação de DOPAMINA.
Definição de emoções – papel do hipotálamo na participação de comportamentos emocionais:
1. Primárias: são inatas (nascem conosco), tem valor adaptativo e evolutivo.
Ex.: alegria, tristeza, medo, nojo, raiva, surpresa.
2. Secundárias: dependem de um contexto social para acontecer.
Ex.: culpa, vergonha, orgulho.
3. Emoções de fundo: determinam nosso bem-estar e mau-estar.
Ex.: calma, tensão, angústia, apreensão.

● Sistema límbico – controla nossas emoções; fazem parte desse sistema:


Giro do cíngulo → tem um papel nas emoções.
Hipocampo → está envolvido na aprendizagem e na memória.
Amígdala → controla respostas de medo.
● Córtex pré-frontal: realiza ajustes sociais comportamentais, muda seu comportamento dentro de
um contexto.

Fisiologia Cardiovascular

Frequência Cardíaca – sistema nervoso autônomo que controla.


Azul – sangue venoso; direito; CO².
Vermelho – sangue arterial; esquerdo; O².
→ As duas veias cavas levam sangue para o coração; HEMATOSE → troca gasosa.

Pulmão – órgão que mais recebe sangue por minuto; o ápice do coração é apresentado para a perna
esquerda;
~ O volume sanguíneo vai determinar a pressão arterial; De acordo com as necessidades do corpo, as
atividades fisiológicas mudam.

Papel das valvas cardíacas

a) Atrioventriculares – encher o ventrículo (relaxamento):


> Tricúspide (três folhetos): separa o átrio direito do ventrículo direito;
> Bicúspide ou Mitral: separa o átrio esquerdo do ventrículo esquerdo.

b) Válvula semilunar – contração:


> Pulmonar: separa o ventrículo direito da artéria pulmonar; saída para o pulmão.
> Aórtica: separa o ventrículo esquerdo da artéria aorta; durante a ejeção ventricular ocorre sua abertura.

Obs.: as 4 válvulas nunca abrem juntas.

Definição de débito cardíaco: representa a quantidade de sangue bombeado pelo coração a cada minuto;
em torno de 6L por minuto.
→ Parâmetro fisiológico da quantidade de sangue que o coração bombeia por minuto.

A distribuição do débito cardíaco é desigual para os órgãos, cada órgão recebe uma quantidade de
sangue diferente.
→ RICOS em sangue: pulmão, rim, encéfalo.
→ POBRES em sangue: pele, osso, tecido adiposo.

Adrenalina ligada ao alfa: vasoconstrição.


Adrenalina ligada ao beta: vasodilatação; aumento da pressão cardíaca.

→ Velocidade do fluxo sanguíneo: quanto mais estreito o vaso, maior a velocidade do fluxo.
Estrutura dos vasos:
1. Artéria – são consideradas um reservatório de pressão que mantém o fluxo sanguíneo durante o
relaxamento ventricular; apresentam uma grande camada de tecido elástico e músculo liso.
2. Arteríola – são consideradas vasos de resistência, pois controlam o fluxo sanguíneo nos capilares;
apresentam uma camada de músculo liso.
3. Capilar – são vasos de troca de gases, apresentando apenas uma fina camada de células endoteliais.
4. Veias/Vênulas – são consideradas vasos de capacitância para armazenar grande volume de
sangue.

~ A grande elasticidade da artéria aorta faz com que essa artéria possa agir como um “segundo
ventrículo”.

CORAÇÃO – dois átrios e dois ventrículos;


> Revestido por um saco membranoso cheio de líquido → pericárdio;
> O ventrículo esquerdo é um pouco maior do que o direito e tem uma força contrátil maior;
> Válvulas → separam os átrios dos ventrículos;
> Veia Cava → joga sangue venoso para o átrio direito;
> Ejeção ventricular → processo que gasta energia.

~ As células musculares miocárdio são ramificadas, tem um único núcleo e são ligadas umas às outras
por junções especializadas conhecidas como discos intercalares;
→ DISCOS INTERCALARES: contém desmossomos que transferem força de célula a célula e a junções
comunicantes que permitem que os sinais elétricos passem rapidamente de uma célula para outra.
~ O arranjo espiral do músculo ventricular permite que a contração ventricular empurre o sangue do
ápice do coração para cima;
~ A velocidade do potencial de ação do coração é mais lenta para que o coração se encha de sangue.

Contração ventricular: empurra o sangue para as artérias elétricas causando seu estiramento.
Aorta e as artérias: se expandem e armazenam pressão nas paredes elásticas.
Relaxamento ventricular: a retração elástica das artérias mantém a pressão direcionada durante a
diástole ventricular.

Ação da ADRENALINA – efeito dual: tem efeitos opostos.

Potencial de ação cardíaco

Ritmicidade do coração – miocárdio atrial; nódulo atrioventricular; feixe de his; fibras de purkinje;
miocárdio ventricular.

Coração: dois tipos de célula.


> toda célula cardíaca tem potencial de ação;
> o que faz a divisão entre os ventrículos são os átrios ventriculares;
> Excitação de uma célula resulta na ativação de todas as células:
1. Estímulo elétrico;
2. Resposta mecânica; contração I;
3. Resposta hemodinâmica;
4. Propulsão; (pressão arterial e pulso).

Músculo cardíaco:
> arranjo espiral do músculo ventricular: permite que a contração ventricular empurre o sangue do
ápice do coração pra cima;
> discos intercalares: contém desmossomos que transfere força de célula a célula;
> junções comunicantes: permite que os sinais elétricos passem rapidamente de célula a célula.
Sistema Nervoso Autônomo:
> parassimpático – desacelera o batimento cardíaco;
> simpático – acelera o batimento cardíaco;
> via aferente – áreas específicas do SNC (alteração da pressão arterial);
> via eferente – sistema nervoso autônomo (parâmetros fisiológicos).

O estímulo do nó sinoatrial sai e despolariza contraindo nos átrios.


→ Nó sinoatrial – marcapasso do coração; dá o estímulo; quantidade de batimentos – despolariza,
repolariza.
→ Nó átrio-ventricular → organiza a passagem; atrasa e passa o estímulo, descendo pelo feixe de HIS.

~ Átrios despolarizam de cima para baixo;


~ Ventrículos despolarizam de baixo para cima.
OBS.: em caso de problema no sinoatrial o nó átrio ventricular exerce o papel com um marcapasso
diferente.

Principal função das válvulas → fazer com que o fluxo sanguíneo seja unidirecional.
~ Potencial de ação: quantidade de um linear elétrico que tem que encontrar pra fazer que a célula se
contraia.
Lento → s/ platô;
Rápido → c/ platô.

No tipo rápido existe o platô porque há uma troca rápida nos canais de sódio para potássio; Só o
músculo cardíaco tem efeito platô.

Abriu canal de sódio → sobe;


Abriu canal de cálcio → platô.

Onda P → onda de despolarização atrial; é a primeira


onda do eletro.
Complexo QRS → despolarização ventricular;
Fecha na B1 – sístole.

Débito cardíaco > frequência cardíaca X volume


sistólico.
DC = FC x VS

Pressão arterial > débito cardíaco X resistência


vascular sistêmica.
PA = DC x RVS

CICLO CARDÍACO:

A → válvula aórtica se abre; sai o sangue e a pressão cai.


B → válvula aórtica se fecha;
C → fechamento da válvula atrioventricular (AV);
D → abertura da válvula atrioventricular (AV);
E → ejeção do sangue;
F → enchimento ventricular.
~ Contrai sem liberar volume no início.
Regulação da pressão arterial

Arterial – rico em oxigênio (vermelho); uma bexiga.


Venoso – rico em gás carbônico (azul); uma sacola de mercado (armazena muito sangue (70% de todo
o sangue)).

Fatores funcionais:
Débito cardíaco (DC) → representa a quantidade de sangue bombeada pelo coração por minuto
(aproximadamente 5,5L);
Retorno venoso (RV) → representa a quantidade de sangue que retorna para o coração através das
veias cavas;
Resistência vascular periférica (RVP) → representa a resistência que se opõe ao fluxo sanguíneo
(dificulta a passagem do fluxo sanguíneo); arteríola se contrai e dificulta a passagem do sangue (p.ex.: em
situações de estresse);
Capacitância venosa (CV) → apresenta a capacidade das veias em armazenar o sangue.

Fórmula:
PA = DC x RVP – fórmula da pressão arterial.
→ produto do débito pela resistência.

DC = DS x FC
sendo DS > Débito Sistólico – representa a quantidade de sangue bombeada pelo coração em cada
sístole (cada vez que ele contrai – 70ml).
sendo FC → Frequência Cardíaca – representa o número de batimentos cardíacos por minuto.

Íon mais abundante do plasma → NaCl

Balanço de sódio – está correlacionado com variações do volume do fluído extracelular.


Balanço positivo → come muito e elimina menos; (mais ingestão e menos excreção); pressão arterial
aumenta.
Balanço negativo → come relativamente pouco e elimina mais; (mais excreção e menos ingestão);
pressão arterial diminui.

Um indivíduo em balanço positivo de sódio apresenta um aumento do VEC (volume extracelular).


Entretanto, em uma situação de balanço negativo haverá a queda do VEC.

> Portanto, em um balanço positivo de sódio ocorre um aumento do retorno venoso, do débito cardíaco e
consequentemente a pressão arterial.

→ Mediante o aumento da pressão, mecanismos fisiológicos cardíacos são desencadeados como


resposta compensatória (tentativa de sobrevivência); Como vasodilatação e uma queda no débito
cardíaco.

Integração neural – nessa situação de aumento de pressão, ocorre a ativação do SNA parassimpático,
com objetivo de diminuir a frequência cardíaca. Por outro lado, diante de uma queda de pressão, ocorre a
ativação do SNA simpático, com objetivo de aumentar a frequência cardíaca.

OU SEJA:
Simpático – aumenta a frequência cardíaca.
Parassimpático – diminui a frequência cardíaca.

Definição de pressão de pulso → representa a diferença entre a pressão sistólica e diastólica.


Pressão sistólica – momento da sístole;
Pressão diastólica – momento da diástole.

Artéria aorta → maior pressão, local de saída.


Veia cava → pressão quase nula, local de entrada.

Sons de Korotkoff – gerados pelo fluxo sanguíneo pulsátil na artéria comprimida. O som é devido ao
turbilhonamento do sangue. O primeiro som ouvido é a pressão sistólica e o último som ouvido é a
pressão diastólica.

Contração ventricular – a contração dos ventrículos empurra o sangue para as artérias elásticas,
causando seu estiramento.
Relaxamento ventricular – a retração elástica das artérias mantém a pressão direcionada durante a
diástole ventricular.

OBS.: as artérias perdem elasticidade conforme o passar do tempo; perda na complacência arterial.

Com o envelhecimento ocorrem mudanças na complacência arterial, tornando as artérias mais rígidas,
dificultando assim o trabalho da bomba cardíaca. Por isso é comum os idosos desenvolverem
hipertensão arterial sistólica.

→ Os músculos esqueléticos dos membros inferiores comprimem as veias forçando o sangue em direção
ao coração.
→ As válvulas venosas trabalham em conjunto com a musculatura esquelética impedindo o fluxo
retrógrado.

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