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FACULDADE UNINASSAU

CURSO DE ODONTOLOGIA
FUNÇÕES BIOLÓGICAS
DRª VALESKA S. DE SENA PEREIRA

valeska_sena@hotmail.com
TECIDO MUSCULAR
Músculo esquelético: Músculo cardíaco: Músculo liso:
Estriado. Estriado. Controlado por
Controlado por Controlado por inervação autonômica e
neurônio motor inervação autonômica e hormônios.
somático; hormônios;
ESTRUTURA DO MÚSCULO
ESQUELÉTICO
Fibra

Miofibrila

Filamentos de
actina e miosina Sarcômero: porção da miofibrila
alternados entre duas membranas Z.
FILAMENTOS DE ACTINA E MIOSINA

Filamento de miosina Filamento de actina


• Filamentos grossos; • Filamentos finos;
• Composta por cerca de 250 cadeias de • Proteína globular que se polimeriza
proteínas que se entrelaçam, formando formando os filamentos;
uma longa cauda e um par de cabeças; • Possui duas outras proteínas: a
• Formam pontes cruzadas que se troponina e a troomiosina que cobrem
conectam com os filamentos de actina. os pontos atuvos dos filamentos de
actina durante o repouso.
CONTRAÇÃO MUSCULAR

A contração acontece por ação de


um mecanismo de deslizamento dos
filamentos
Papel do ATP na contração
muscular
MÚSCULO LISO
• Contração mais
lenta ( 1 a 3s);
• A actina e a miosina
distribuem-se pela
periferia da célula;
• Não há sarcômero.
ORGANIZAÇÃO DO MOVIMENTO

• Córtex: planejamento e coordenação do


movimentos precisos concientes, aprendidos.
• Núcleos da Base: planejamento dos
movimentos esteriotipados e subconcientes,
como postura, marcha.
• Cerebelo: coordenação dos comandos,
posiciomamento corporal, equilíbrio,
amortecimento dos movimentos.
• Tronco Cerebral: controle da postura,
equilíbrio e movimento das mãos e olhos.
• Medula Espinhal: reflexos.
REFLEXOS NEURAIS

• Movimentos reflexos: padrões


coordenados involuntários de
contração e relaxamento em
resposta a um sinal sensorial.
• Controlados pela medula e tronco
cerebral.
• Reflexos somáticos: mms esqueléticos.
• Reflexos autonômicos: mms cardíaco,
liso e glândulas.
REFLEXOS NEURAIS
• Reflexo de estiramento  qualquer músculo
esticado em demasia se contrai
instantaneamente;
• Reflexo tendinoso muscular  relaxamento
da musculatura quando a tensão está
aumentada;
• Reflxo do empuxo extensor  sustentação
do corpo contra a gravidade;
• Reflexo de flexão resposta do corpo a um
estímulo lesivo que cause dor;
• Reflexo autonômicos  visceras.
MOVIMENTOS VOLUNTÁRIOS
Os movimentos voluntários podem ser dividos em 3 fases: planejamento, iniciação e execução.
CONTROLE DOS MOVIMENTOS
VOLUNTÁRIOS
Córtex motor:
comando motor.

Gânglios da base:
planejamento e
estratégias motoras.

Cerebelo:
coordenação dos
movimentos.

Neurônios motores:
efetuadores dos
movimentos.
FISIOLOGIA SENSORIAL
• Estímulos sensoriais:

Sentidos somáticos – tato,


pressão, temperatura,
nocicepção (dor e prurido),
propriocepção.

Sentidos especiais – visão,


audição, gustação, olfação e
equilíbrio;
RECEPTORES SENSORIAIS
• Todas as vias sensoriais
começam com um estímulo
que atua sobre um receptor
sensorial;
• Os receptores transmitem os
sinais para o SNC, onde são
integrados.
ORGANIZAÇÃO DO
O córtex fornece interpretação detalhada
SISTEMA SENSORIAL
sobre a sensação e sua localização.
SOMESTÉSICO
O tálamo dá informações sobre a
modalidade sensorial (tipo de sensação).
*Olfatória não!
O cerebelo fornece o controle O tronco cerebral controla atividades do
subconciente da função tipo movimento e grau de contração dos
motora. mms que sustentam o corpo.

Ao chegarem à medula se ramificam:

As sensações são detectadas


As que terminam na medula por terminações nervosas.
produzem os reflexos medulares.
As dimensões dessas áreas são
proporcionais ao nº de receptores
sensoriais em cada área do corpo. CORTEX SOMESTÉSICO
SISTEMA SOMESTÉSICO - TATO

• Os receptores táteis são


os mais comuns e
respondem a estímulos
e estiramento, pressão,
ondulação, vibração,
textura e toque leve.
SENTIDOS ESPECIAIS

• Contam com receptores


para transformar a
informação do
ambiente em padrões
que podem ser
interpretados pelo
cérebro.
OLFATO
• Discriminação de milhares de odores
diferentes;
Os neurônios olfatórios primários
manda estímulos para o bulbo
olfatório (neurônios sensoriais
secundários) que processa as
informações;
A informação segue pelo trato
olfatório diretamente para o córtex.
• Conexão com amígdala e
hipocampo, áreas envolvidas com
emoções e memória.
GUSTAÇÃO
• Intimamente relacionado com o
olfato;
• O gosto é uma combinação de 5
sensações: doce, azedo, salgado,
amargo e umami;
• Os receptores estão localizados nos
botões gustatórios e no palato;
• Cada célula gostatória é sensível
a apenas um tipo de gosto!
• Células gustatórias primárias 
neurônios sensoriais primários 
bulbo  córtex.
AUDIÇÃO
• Percepção da energia conduzida
• TRANSDUÇÃO DO SOM: pelas ondas sonoras;
1. As ondas sonoras são direcionadas
para dentro do canal auditivo até a
membrana timpânica, onde
provocam vidração da membrana;
2. As vibrações são transferidas para o
amrtelo, a bigorna o estribo, os quais
amplificam a vibração;
3. Essa vibração cria ondas nos canais
da cóclea ( cheias de líquido);
4. As ondas inclinam as células pilosas
(ciliadas) sensoriais, gerando sinais
elétricos que liberam
neurotransmissores;
5. Os neurotransmissores geram um PA
que são transmitidos pelo nervo
cloclear até o encéfalo.
VISÃO
• Tradução da luz refletida por um
objeto em uma imagem mental;
• A luz entra no olho pela pupila
e é focalizada na retina;
Convertida em sinal elétrico
pelos fotorreceptores;
Cones: visão colorida, durante
o dia, de alta acuidade.
Bastonetes: visão noturna, em
preto e branco.
As vias neurais processam os
sinais elétricos em imagens
visuais.
1 EM CADA 3 PESSOAS CONSEGUE OUVIR
SONS NESTES VÍDEOS MUDOS. E VOCÊ?
• “Algumas pessoas sentem gostos ou cheiros ao ouvirem palavras
relacionadas a eles. Há quem escute música e escute uma cor para
cada nota. A sinestesia é involuntária e consistente.”
• A sinestesia visual-auditiva é uma das menos e é muito mais
comum do que se imagina: entre 20% e 30% das pessoas ouve
sons imaginários quando vê vídeos sem som.
• https://super.abril.com.br/ciencia/1-em-cada-3-pessoas-
consegue-ouvir-sons-nestes-videos-mudos-e-voce/

Por Ana Carolina Leonardi


access_time19 abr 2018, 18h54 - Publicado em 19 abr 2018, 18h49
REFERÊNCIAS

• BARRET, Kim E. et al. Fisiologia médica de Ganong. 24. ed.


Porto Alegre: AMGH, 2014.
• GUYTON, A.C.; HALL, J.E. Tratado de Fisiologia Médica. 12ª
ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011.
• SILVERTHORN, D. U. Fisiologia Humana: uma abordagem
integrada. 5ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2010.

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