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Nesta aula vamos
responder...
• Quais são nossos sentidos?
Integração
SENSITIVA MOTORA
Critérios de divisão do Sistema Nervoso
SNC e SNP
• Critério Anatômico
• Critério Funcional
• Critério Segmentar
• Por meio dos órgãos dos sentidos, o corpo percebe o que o rodeia, permitindo a
sobrevivência e a integração com o ambiente.
Gustação Temperatura
Olfação Dor
Equilibrio Propriocepção
SILVERTHORN, D.U. Fisiologia Humana: uma abordagem integrada. 7ª ed. Artmed, 2017.
Níveis de organização do
processamento da informação
sensorial
• Receptores
• Vias e circuitos
SILVERTHORN, D.U. Fisiologia Humana: uma abordagem integrada. 7ª ed. Artmed, 2017
Os receptores são sensíveis a formas específicas de energia
Órgãos sensoriais
situados nos órgãos
Órgãos sensoriais situados em viscerais
todo o corpo
Sentido somestésico
Tato-pressão/vibração:
Pressão e vibração sobre o corpo Calor e Frio:
Energia térmica dos objetos em contato com a pele
Dor: Cinestesia:
Estímulos lesivos e potencialmente lesivos Posição e movimento do corpo
ESTÍMULO
NEURÔNIO
ELÉTRICA
Como um estímulo químico ou físico é convertido no potencial
de membrana
Ionotrópico Metabotrópico
Estímulo
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Circuitos neuronais
SILVERTHORN, D.U. Fisiologia Humana: uma abordagem integrada. 7ª ed. Artmed, 2017
Centros
superiores
de
integração
Campo receptivo – área onde o estímulo somatossensorial ou visual
ocorre e ativa um neurônio específico
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Intensidade do estímulo – estímulo de receptores
SILVERTHORN, D.U. Fisiologia Humana: uma abordagem integrada. 7ª ed. Artmed, 2017
Intensidade do estímulo – frequência de disparos de PA
Receptores podem adaptar-se lenta ou rapidamente ao estímulo sustentado.
ADAPTAÇÃO
Tálamo
Medula
Os mapas de representação são plásticos
Membro FANTASMA
Fisiologia dos sentidos especiais
Visual Gustativo
Auditivo Olfatório
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Percepção?
47
Sistema olfatório
48
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Transdução
50
51
Integração
olfação-gustação
52
Sistema gustativo
53
PALADAR
Sabor
Picante? 54
55
56
57
Nervo facial
Nervo glossofaríngeo
Nervo vago
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Sistema auditivo
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Ondas
Propagação
• Em meio mecânico
Gás ou líquido
Frequência
• Hertz (Hz)
Pressão do som
• Decibel (dB)
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61
K
K
Onda
K id o
u
Líq
62
Transdução
do som
63
Afeta a sensibilidade
Principal via
aferente
↑via eferente
↓via aferente
Ramo coclear
NC (VIII)
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Transdução sonora
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66
Sistema visual
67
Músculos
extrínsecos
Oblíquo superior
• Nervo troclear (IV)
Reto lateral
• Abducente (VI)
Outros
• Oculomotor (III)
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Refração
Músculos intrínsecos
Acomodação
Ciliar Dilatador e esfincteriano
da pupila
Foco Luz
Ponto cego
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Retina
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Pigmentos
Bastonete
• Visão noturna
Sem cores e detalhes
Sensível a luz
lento
1 tipo
Cone
• Visão diurna
Cores e detalhes
3 tipos
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Teste
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Caso clínico
Paciente, sexo masculino, 71 anos, hipermetrope admitido na
Urgência do Hospital, com queixa de quadro agudo com dor bastante
intensa em olho esquerdo, cefaleia holocraniana, náusea e alterações
visuais. Ao exame com oftalmoscópico observa-se meia midríase
paralítica com câmara anterior rasa. Com Tonômetro de Goldman, foi
realizado a medição da P.I.O. (Pressão intraocular) sendo de 34 mmHg.
O diagnóstico foi de crise de glaucoma agudo, sendo realizado a
internação do paciente para conduta de controle do glaucoma. Além
disso, durante a internação, o paciente relatou a perda do olfato e do
paladar, sendo diagnosticado com a COVID-19, sem evolução para a
necessidade de suplementação de oxigênio.
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Questões
• 1) Explique o funcionamento da via sensitiva da visão.
• 2) Explique o funcionamento da via sensitiva da olfação.
• 3) Explique o funcionamento da via sensitiva da gustação.
• 4) Explique o funcionamento da via sensitiva da audição.
• 5) Comente o caso clínico.
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CASO CLÍNICO 3 – SENTIDOS ESPECIAIS Paciente, sexo masculino, 71 anos,
hipermetrope admitido na Urgência do Hospital, com queixa de quadro agudo com
dor bastante intensa em olho esquerdo, cefaleia holocraniana, náusea e alterações
visuais. Ao exame com oftalmoscópico observa-se meia midríase paralítica com
câmara anterior rasa. Com Tonômetro de Goldman, foi realizado a medição da P.I.O.
(Pressão intraocular) sendo de 34 mmHg. O diagnóstico foi de crise de glaucoma
agudo, sendo realizado a internação do paciente para conduta de controle do
glaucoma. Além disso, durante a internação, o paciente relatou a perda do olfato e
do paladar, sendo diagnosticado com a COVID-19, sem evolução para a necessidade
de suplementação de oxigênio.
1) Explique o funcionamento da via sensitiva da visão.
2) Explique o funcionamento da via sensitiva da olfação.
3) Explique o funcionamento da via sensitiva da gustação.
4) Explique o funcionamento da via sensitiva da audição.
5) Comente o caso clínico
Caso clínico
Paciente do sexo feminino, 16 anos, branca, estudante, relata que há 3 anos teve um episódio, logo após a menarca, de
estrabismo associado à diplopia, com resolução completa em poucos dias sem atendimento médico. Desde então, a paciente
relata que apresentou, no mesmo ano do primeiro episódio, cerca de 5 situações semelhantes no contexto de crises de
ansiedade. As crises, segundo a paciente, estavam relacionadas com a ocasião de divórcio dos pais. Procurou apenas uma vez
serviço médico, dada a dificuldade de conseguir o atendimento e a resolução rápida após a crise. Os episódios foram
relacionados pelo médico à descompensação da sua doença de base, a DM1.
Um ano após o primeiro episódio, precisou realizar uma apendicectomia, que foi feita sem intercorrência, porém iniciou
quadro de pneumonia hospitalar, sendo internada e necessitou fazer uso do esquema de aminoglicosídeo e beta-lactâmico. A
paciente teve uma piora no quadro, com a presença de sintomas respiratórios graves e paresia dos músculos cervicais,
evoluindo para uma insuficiência respiratória aguda e dando entrada na UTI pediátrica. Foi tratada com a hipótese diagnóstica
de piora da pneumonia, sendo estabilizada com intubação e ventilação mecânica. Fez um esquema diferente do inicial de
antibioticoterapia. A paciente permaneceu por 5 dias na UTI, foi encaminhada para a enfermaria, onde permaneceu por mais
5 dias. Recebeu alta hospitalar após a melhora clínica.
Nos últimos dois anos, seguiu-se um período sem nenhuma queixa até que há cerca de seis meses iniciou um quadro
leve de disfagia associado a regurgitação nasal de líquidos e sólidos, que ocorria principalmente, segundo a mãe, quando a
paciente comia carne. Concomitantemente, ao ler livros por certo tempo, principalmente no período da noite, a visão ficava
turva. Na ocasião, dirigiu-se a UBS, onde foi sugerido o diagnóstico de esofagite, porém sem confirmação, além da
recomendação da leitura diurna.
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Continuação...
Recentemente, há cerca de um mês, evoluiu com piora do quadro, o que fez os pais da paciente procurarem o
serviço médico de neurologia, com a queixa de dificuldade de andar. Paciente refere exacerbação dos sintomas.
Com o agravamento do quadro, surgiram inapetência, diplopia, disfonia, disartria, astenia, além de fraqueza
muscular dos músculos proximais dos membros superiores e inferiores, que pioravam com a prática de exercícios.
Assim, a qualidade de vida diminuiu bastante, implicando limitações para a paciente, como andar, ir à escola,
dormir e alimentar-se. A paciente relata que os sintomas são piores à noite e que melhoram depois de dormir.
Como comorbidades, paciente refere diabetes mellitus do tipo 1, com o uso de insulinoterapia. Nega alergias.
Refere apendicectomia há cerca de dois anos. Os pais possuem HAS. Nega qualquer quadro semelhante na família.
Nega uso de tabaco e de álcool. Refere alimentação saudável e que não pratica exercícios regularmente.
Ao exame físico, a paciente apresentava um estado geral regular, orientada em tempo e espaço e hidratada.
Encontrava-se com frequência cardíaca de 79 bpm, frequência respiratória de 16 irpm e pressão arterial de 120×70
mmHg. O exame neurológico mostrou funções corticais superiores preservadas com mini exame do estado mental
(MEEM) 30/30. No exame motor, tônus preservado, hiporreflexia em membros superiores proximais, e força
reduzida dos músculos dos membros superiores e inferiores proximal (grau 3) e cervicais (grau 4-). Marcha
alterada. Sensibilidade e coordenação normais. Sem disfunção autonômica. Na avaliação dos nervos cranianos, no
teste do III, IV e VI nervos, a paciente apresentou ptose e não realizou abdução do olho esquerdo. Na avaliação dos
demais nervos, apresentou ainda fasciculações na língua, disartria e disfonia, além de alteração no teste do nervo
acessório, ao tentar elevar os ombros contra resistência.
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Continuação...
Devido ao quadro de acometimento ocular, bulbar e apendicular, em conjunto com a história pregressa, a
investigação clínica foi orientada para Miastenia Gravis. Assim, os testes de fatigabilidade, como abdução do braço
por 5 minutos olhar para cima por alguns segundos e fechar os olhos contra resistência, apresentaram alterações,
demonstrando fatigabilidade. Foi solicitado o estudo eletroneuromiográfico, pesquisa de anticorpos anti-AChR e anti-
muSK, além de hemograma, TC de tórax, exames para função renal e hepática, eletrólito, VHS, provas de função
tireoidiana e de atividade reumática. O paciente retornou com o resultado dos exames, com resposta
eletromiográfica com decremento de amplitude do potencial muscular de 15% após estimulação repetitiva a 3-5 Hz,
anti-AChR negativo e anti-MuSK positivo. O TC de tórax mostrou a presença do aumento de volume do timo. Os
demais exames encontravam-se dentro dos limites de normalidade.
Portanto, o diagnóstico de Miastenia Gravis foi confirmado clinicamente e laboratorialmente. Foi iniciado um
tratamento de manutenção com a piridostigmina, além da solicitação de timectomia. Paciente cursou com melhora
clínica com o uso da piridostigmina e segue no aguardo da timectomia.
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Questões
1) A Miastenia gravis está ligada ao processo de transmissão sináptica
química ou elétrica? Explique as principais diferenças entre estes dois
tipos de transmissão sináptica?
2) Explique o processo fisiológico da transmissão sináptica química.
3) Apresente as diferenças entre os receptores ionotrópicos e
metabotrópicos.
4) Explique a integração sináptica.
5) Comente o caso clínico.
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