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AULA ___02_

RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS - EAD DATA:


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VERSÃO:01

RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS: MÉTODOS E TÉCNICAS DE AVALIAÇÃO – Aula 2

DADOS DO(A) ALUNO(A):

NOME: Marcos Severo Pinheiro MATRÍCULA:01486447


CURSO: FISIOTERAPIA POLO: UNG
PROFESSOR(A) ORIENTADOR(A): Bruna Paulino

ORIENTAÇÕES GERAIS:

 O relatório deve ser elaborado individualmente e deve ser escrito de forma clara e
 concisa;
 O relatório deve conter apenas 01 (uma) lauda por tema;
 Fonte: Arial ou Times New Roman (Normal e Justificado);
 Tamanho: 12;
Margens: Superior 3 cm; Inferior: 2 cm; Esquerda: 3 cm; Direita: 2 cm;
 Espaçamento entre linhas: simples;
 Título: Arial ou Times New Roman (Negrito e Centralizado).

TEMA DE AULA: AVALIAÇÃO DA MARCHA PATOLÓGICA NEUROFUNCIONAL

RELATÓRIO:

1. Resumo sobre o tema abordado em aula.


Resumidamente fizemos: avaliação de reflexos com martelo, pinça e escovinha.
Avaliações de marcha (onde normalmente ele deve usar todas as fases da marcha e
apoiar completamente os pés e dedos dos pés) e de exercícios que podem ser
aplicados a pacientes de fisioterapia diversos, respeitando a condição atual de cada
paciente, obviamente. Para detectar distúrbios neuromusculares pode-se solicitar que o
paciente caminhe com um pé atrás do outro e com os olhos abertos e fechados, como
também caminhe de um lado para outro, iniciando e finalizando o processo sentando-se
na cadeira. Outros exercícios com outros materiais foram estudados, e foram
apresentadas as marchas patológicas.

2. Responda as Perguntas:

A) O que é marcha patológica?


É quando o paciente tem alguma alteração (postural, fisiológica) e essa marcha acaba
sendo adaptada. Uma marcha patológica apresenta qualquer ponto diferente da marcha
normal, ou seja, visualizando-se todos os pontos que adequam à marcha normal o
paciente não terá problema patológico no momento presente ou num futuro próximo.
Para que a marcha seja considerada normal, alguns aspectos devem estar presentes.
São os chamados pré-requisitos da marcha normal, relacionados a seguir.
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• Contato inicial realizado com o retropé (toque do calcâneo ao solo).
• Estabilidade na fase de apoio.
• Liberação adequada do pé para a fase de balanço.
• Comprimento adequado de passo.
• Conservação de energia.
B) Aponte quais são os principais tipos de marcha patológica, descrevendo a
deficiência/comprometimento de cada uma.
b.1) Marcha Hemiplégica/Hemiparética Marcha ceifante ou marcha em ponto e vírgula.
Resultante de lesão do hemisfério fronto lateral – lesão do feixe corticoespinal. Comum
em pacientes com hemiparesia espástica Lesão de apenas um lado: marcha ceifante,
braço grudado ao corpo (atrofia de tendão) e fraqueza das pernas.
b.2) A marcha em bloco caracteriza-se pela pobreza dos movimentos de balanço
passivo associados dos membros superiores. Está presente nas síndromes
extrapiramidais oligocinéticas, por exemplo, na paralisia supranuclear progressiva e na
doença de Parkinson. També chamada de marcha Parksoniana.
b.3) Marcha Atáxica, Tabética ou coreica: marcha observada em pessoas com
dificuldade na execução de movimentos devido à problemas neurológicos e lesões
cerebrais. O caminhar apresenta a base alargada, com as pernas projetadas para frente
e para os lados, com movimentos largos e imprecisos, com desequilíbrio e olhar voltado
aos membros inferiores.
b.4) Marcha Escavante ou Equina se caracteriza pelo toque no chão com a ponta do pé,
como se estivesse escavando o solo. O problema ocorre por lesões no nervo fibular,
nos nervos periféricos, radiculites, polineurites e poliomielites, que impede a dorsiflexão
dos pés.
b.5) Marcha vestibular - desvia para um lado (S. vestibular).
b.6) Marcha miopática é a marcha de sapo (miopatias) – hiperlordose – fraqueza de
adutores – Duchenne – sinal de Gauwer. Com fraqueza bilateral, apresentará queda da
pelve em ambos os lados durante a caminhada, levando a gingar. Essa marcha é
observada em pacientes com miopatias, como distrofia muscular.
b.7) Marcha apráxica é caracterizada pelo andar semelhante ao de uma criança dando
os seus primeiros passos com dificuldade na iniciação da marcha e no movimento de
virada para dar a volta, no caminhar, parece que seus pés estão presos ao solo
(marcha magnética). Pode ser encontrada nos casos de hidrocefalia de pressão normal
e demência vascular.

3. Conclusão sobre a importância da realização da marcha humana em pacientes com


alterações neurológicas. Qual o objetivo de se avaliar a marcha destes pacientes?

Verificar especificamente o problema e a forma de caminhar deste paciente para assim


definir a melhor conduta para melhorar a marcha e as articulações que porventura são
sobrecarregadas. Facilitando o lado comprometido, mas pensando no contralateral, que
está sobrecarregando. Adaptar a melhor forma de caminhar para o paciente.
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TEMA DE AULA: AVALIAÇÃO NEUROFUNCIONAL

RELATÓRIO:

1. Resumo sobre o tema abordado em aula.


A avaliação neurofuncional se deu através de diversas práticas, através do reflexo
medido pelo martelo, de movimentos e equilíbrio desenvolvidos em exercícios com os
cones, com cama elástica, com step e todos os materiais. Avaliações diversas como de
tônus muscular, de palpação, hipertonia (músculos tonificados e desajeitados) e
hipotonia (com aumento de passividade). Espasmo contração involuntária do músculo e
fasciculação como contração involuntária das fibras musculares. Avaliação de
articulações, verificar se existe desconforto, amplitude de movimento, nódulos,
deformidades e etc. Avaliação de reflexos, pontos específicos utilizados com o martelo.

2. Materiais utilizados.
Martelo, cones, cama-elástica, step, blocos, fitas, maca, cadeira, mesa, disco, disco de
equilíbrio, prancha de equilíbrio.

3. Responda as Perguntas:

A) Explique como são realizados cada um dos reflexos superficiais (cutâneo


abdominal, cremastérico e cutâneo plantar).
Reflexo Cutâneo Abdominal: Com um estilete ou um palito faz-se uma leve pressão
no sentido transversal da periferia para a linha Alba do abdomên. Pesquisa-se tanto à
direita quanto à esquerda do abdome. O reflexo abdominal pode ser superior (abaixo da
borda costal), médio (na altura do umbigo) e inferior (acima da arcada crural). O
estímulo é feito da periferia para o centro, porque a resposta motora é do centro para a
periferia. Resposta esperada: contração ipsolateral dos músculos abdominais (reto,
oblíquos externo e interno, e transverso) e retração parietal (linha Alba e cicatriz
umbilical desviam para o lado excitado). Algumas situações podem negativar esses
reflexos, como: apendicites, gastroenterites agudas, afecções uterinas, parede
abdominal muito flácida ou muito tensa, cicatrizes cirúrgicas e obesidade.
Reflexo cremasterico: Paciente deve estar despido em decúbito dorsal e membros
inferiores em abdução e em extensão (pernas abertas) para expor a bolsa escrotal.
Então excita-se a parte interna da coxa no seu terço superior de cima para baixo com
um estilete. Resposta esperada do reflexo cremastérico: contração do músculo
cremaster que eleva ao testículo ipsolateral (nos casos de hiperreflexia, elevação
também do contralateral). Pode ocorrer também contração dos feixes inferiores do
obliquo interno com ligeira depressão da parede abdominal acima da arcada crural. Na
mulher ocorre retração dos grandes lábios e contração do grande oblíquo (Reflexo de
Geigel).
Reflexo cutâneo-plantar em flexão: Paciente deve ficar em decúbito dorsal com
membros inferiores em extensão. Processa-se a excitação da planta do pé com o
estilete, do calcanhar para a ponta, de preferência pelo lado interno.
Resposta: contração dos músculos flexores dos artelhos, com flexão plantar dos
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pododáctilos. A resposta é geralmente rápida, e os pequenos pododáctilos se fletem
mais que o grande artelho.

B) Explique como são realizados cada um dos reflexos profundos (estilorradial,


bicipital, tricipital, patelar e aquileu).
Reflexo estilo-radial: Posição do paciente: mão em meia pronação, polegar para cima,
antebraço em meia flexão e apoiado na mão do observador. Percussão sobre o tendão
do músculo braquiorradial na apófise estilóide do rádio.
Resposta: contração do braquio-radial, com flexão e ligeira supinação do antebraço.
Reflexo bicipital: Deve-se colocar o braço do paciente em semiflexão descansado sobre
o braço do observador, depois se faz a percussão sobre o tendão distal do bíceps, com
interposição do polegar do observador. Resposta: contração do bíceps com flexão e
supinação do antebraço.
Reflexo tricipital: Mão do observador sustentando o braço em abdução com o cotovelo à
altura do ombro e o antebraço pendente formando um ângulo de 90°. Percute-se o
tendão do tríceps acima do olecrâno. Resposta: contração do tríceps braquial e a
extensão do antebraço sobre o braço.
Reflexo patelar: Neste reflexo há o estimulo do nervo femoral através da percussão do
tendão patelar (ONDE FICA), que resulta na contração do músculo quadríceps femoral
e consequente extensão do joelho percutido. O método consiste em estimular o tendão
patelar com um martelo de percussão propício. Após essa ação, a patela é deslocada
para baixo, alongando o quadríceps e promovendo uma contração reflexa como
resposta ao estímulo. O paciente fica sentado com
joelhos estendidos e calcanhar apoiado no solo.
Reflexo Aquileu: Deve-se percutir o tendão de Aquiles acima de sua inserção no
calcanhar. Há o estímulo contrátil dos músculos crurais posteriores, gastrocnêmio, sóleo
e plantar. O reflexo é a flexão plantar. O paciente fica de joelhos em plano alto com os
pés para fora.

C) Explique como é realizada a avaliação do tônus.


Tônus: Paciente deitado, em relaxamento muscular: inspeção (verificar
se há ou não achatamento das massas musculares, sendo mais evidente nas
coxas, valor significativo em acentuada diminuição do tônus); realizar palpação das
massas musculares (grau de consistência muscular)

3. Conclusão sobre a importância da realização da avaliação neuro-funcional em pacientes


com comprometimentos neurológicos. A avaliação tira dúvidas da origem do problema, seja
este físico ou motor ou os dois. É importante para traçar os planos de um tratamento e
depois para avaliar o mesmo. Oferece ao terapeuta a oportunidade de avaliar tanto os
prejuízos neurológicos a serem pesquisados quanto às capacidades residuais a serem
utilizadas para maximizar o resultado funcional do paciente.

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