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Curso: Fisioterapia
Turmas: 3º e 4º
Turno: Matutino
2. TÍTULO DA AULA
Máscara, face shield, roupa branca, jaleco branco fechado e sapato branco fechado, e luva de
procedimento (caso exista necessidade de contato)
UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP
INSTITUTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE
Não é necessário
9. QUESTÃO DIRECIONADA
Questão 1: Durante da avaliação fisioterapêutica, verificar como o paciente anda é um dos tópicos
principais para identificarmos alterações geradas pelos déficits apresentados por ele. Para isso é
importante saber como é a marcha fisiológica. Descreva, portanto, quais são as fases da marcha e
quais os parâmetros que devemos avaliar para saber se o paciente apresenta uma marcha
patológica.
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INSTITUTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE
Questão 1 RESPOSTA: A marcha humana em seu ciclo normal possui duas fases: a fase de apoio e
a fase de balanço.
Na fase de apoio ocorre o primeiro contato dos pés com o solo, manutenção do equilíbrio e impulso
para prosseguimento para a fase de balanço. Há subfases que compõem a fase de apoio: contato
inicial, resposta à carga, apoio médio e apoio final.
A fase de balanço ocorre a partir do momento que o pé avaliado se encontra fora de contato com o
solo, prosseguindo assim até a conclusão do passo. A subfases que compõem a fase de balanço
são: balanço inicial, balanço médio e balanço final.
Na avaliação, a velocidade da marcha, tamanho da passada de ambos os membros e tamanho do
passo de ambos os membros são objetos de visualização importantes.
Questão 2: Existem algumas marchas patológicas que são consideradas clássicas, como por
exemplo, o paciente que apresenta sequela de AVC, apresenta a marcha patológica denominada
Ceifante. Apesar de terem nomes para cada uma, nem todos tem as mesmas alterações dentro de
uma mesma marcha patológica. Portanto, descreve quais são as alterações que o paciente pode
apresentar em cada uma dessas marchas patológicas:
1. Marcha ceifante
2. Marcha atáxica
3. Marcha escavante
4. Marcha em tesoura
5. Marcha festinante.
2. A marcha atáxica é observável em pacientes com lesões cerebelares, as características dessa marcha
incluem uma base de apoio muito alargada, pernas excessivamente anteriorizadas, passos largos e
descoordenados, além do paciente não conseguir manter o equilíbrio, necessitando manter a atenção voltada
aos membros inferiores constantemente.
3. A marcha escavante pode ser observada em pacientes com lesões em nervos periféricos e portadores de
poliomielite, suas características são fraqueza na dorsiflexão do pé e a necessidade de impor uma
compensação na elevação do joelho na altura do quadril, em decorrência de tal fraqueza, o paciente arrasta a
ponta dos dedos no chão enquanto caminha, e é daí que vem a necessidade da compensação.
4. A marcha em tesoura é característica em pacientes com espasticidade grave de membros inferiores, como
pacientes PC, as características importantes para avaliação são a presença de encurtamento dos adutores da
coxa, forçando uma postura de joelhos cruzados.
5. A marcha festinante é típica de pacientes com lesões nos núcleos da base, como os portadores da doença
de Parkinson, e também em pacientes que possuem aterosclerose em estágio avançado. É característica desse
tipo de marcha os passos lentos e arrastados, com postura flexora global, envolvendo a cabeça, tronco,
ombros, cotovelos, punhos e joelhos.
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