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- A PRESSÃO EXPIRATÓRIA:
- Objetivo: promover a desinsuflação toracopulmonar.
As técnicas que se agrupam no controle do fluxo aéreo expiratório:
1- Pressão manual expiratória.
2- Faixa ou cinta abdominal.
3- Padrão respiratório com frenolabial.
FRENO LABIAL
O padrão ventilatório com expiração retardada ou com resistência expiratória permite a
manutenção da integridade dos condutos aéreos evitando o colapso precoce que ocorre por influência
do predomínio da pressão intratorácica sobre as paredes brônquicas..
Além disso, durante a fase expiratória, o retardo expiratório promove uma desinsuflação
pulmonar homogênea, mantendo a pressão intrabrônquica e favorecendo as trocas gasosas.
A técnica está diretamente correlacionada à relação I:E, em que a inspiração é feita por via nasal e a
expiração por via oral corresponde a cerca de 3x o tempo da inspiração (1:3).
O retardo respiratório pode ser alcançado por meio:
- dos dentes,
- dos lábios propulsados ou franzidos,
- da resistência respiratória obtida por meio de molas, orifícios ou subaquática.
Mueller e associados demonstraram também benefícios psicológicos associados ao uso do padrão
ventilatório com freno labial, já que o retardo expiratório permite um maior controle e conscientização
sobre seu trabalho ventilatório, o que promove a redução da sensação subjetiva da dispnéia além da
melhora da ventilação global e da coordenação muscular. (AZEREDO 2002).
CONSCIENTIZAÇÃO DIAFRAGMÁTICA
O Paciente deve estar em decúbito dorsal ou sentado, e deve ser encorajado a ventilar aumentando
diâmetro abdominal, durante a inspiração enquanto o tórax deve manter-se imóvel ou mover-se pouco.
(PRESTO & PRESTO 2007).
VIBROCOMPRESSÃO
A técnica consta em realizar uma vibração no tórax associada à compressão torácica com as
mãos, a fim de proporcionar o deslocamento das secreções brônquicas, essa vibrocompressão
deve ser produzida durante a fase expiratória e antecedida de uma inspiração profunda (PRESTO &
PRESTO 2007).
A vibrocompressão é mais efetiva quando realizada alternadamente em cada um dos hemitórax,
sendo o decúbito eletivo ou lateral (direito ou esquerdo) (AZEREDO et al, 2002).
TOSSE DIRIGIDA
O fisioterapeuta deverá solicitar ao paciente que realize uma tosse voluntária, realizando uma
inspiração profunda seguida de uma contração brusca da musculatura abdominal. O
posicionamento do paciente durante a realização da técnica pode favorecê-la, a posição sentada é a
que mais beneficia (PRESTO & PRESTO 2007).
COMPRESSÃO-DESCOMPRESSÃO
A manobra de compressão-descompressão súbita no tórax, que pode ser usada para reexpansão pulmonar,
é feita com a colocação das mãos do fisioterapeuta na base inferior das últimas costelas. Enquanto o
paciente expira o fisioterapeuta faz uma compressão torácica para dentro e para baixo, e posteriormente
uma descompressão súbita quando o paciente inicia a inspiração. Isto gera uma elevação no fluxo da
expiração e uma variação súbita de fluxo durante a inspiração, o que favorece tanto a reexpansão pulmonar
quanto a desobstrução das vias aéreas e a expectoração (Presto e Presto 2003).
- OBJETIVOS:
Favorecer maiores condições à mobilidade diafragmática, a qual poderá ser dirigida de acordo com a
patologia apresentada, por meio de facilitação frênica (postura + movimento) e estímulo proprioceptivo
dirigido eletivamente a cada porção desse importante músculo.
Reexpansão parcial ou total de um pulmão colapsado.
Melhorar a qualidade funcional do tórax.
Recuperar funcionalmente os volumes e as capacidades pulmonares que se encontram diminuídos nas
patologias restritivas.
Recuperar funcionalmente as zonas pulmonares colapsadas.
Manter a integridade das trocas gasosas.
Facilitar o exsudato pleural.
Favorecer o aumento da mobilidade toracopleuropulmonar prevenindo a limitação articular e a
deterioração muscular.
Prevenir o acúmulo de secreção brônquica.
Favorecer a dinâmica intersticial.
Favorecer a absorção de edemas alveolares.
Prevenir a insuficiência respiratória aguda causada pela presença de patologias restritivas.
- PRINCIPAIS INDICAÇÕES:
Pulmão em choque ou Sara.
Edema pulmonar agudo
Pntx – Pneumotórax.
Aderência pleural.
Deformidades torácicas.
Atelectasias.
PO das cirurgias do tronco.
Recuperação pós-anestésica.
Espondilite anquilosante.
Cifoescoliose.
Paralisia da musculatura respiratória.
Senilidade.
Obesidade.
Traumatismos torácicos.
Bronquiectasias.
Abscesso pulmonar.