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2- Através da analise dos movimentos podemos avaliar a possibilidade de lesão de SNC. Através de quais
quesitos de movimento conseguimos realizar essa analise?
Devemos avaliar como essa criança desenvolve os movimentos, se eles são síncronos, bem executados, com
controle de força, amplitude de movimento, velocidade, repetitividade, se possui uma variedade do
movimento, se os movimentos são bonitos ou distorcidos e realizados com empenho e dificuldade.
5- Quais são as características de padrões de movimento de uma criança com hipertonia, e quais os princípios de
tratamento para esta alteração de tônus muscular?
Os membros inferiores entram em padrão extensor, com adução e posteriormente uma rotação. Seu tônus
exacerba quando colocado contra a gravidade, logo o tratamento é mais eficiente se feito em planos
transversos, o posicionamento adequado é super importante, bem como a dissociação das cinturas, o
alongamento e tentar o máximo possível sair da espasticidade com movimentos de pouca amplitude de
movimento.
6- Quais são as características de padrões de movimento de uma criança com hipotonia, e quais os princípios de
tratamento para esta alteração de tônus muscular?
São crianças mais quietinhas, com pouco controle postural ou quase normal depende o grau e que utilizam
de forma excessiva os apoios, o tratamento deve conter a normalização do tônus, trabalhar sempre nos
planos mais altos possíveis.
7- Quais são as características de padrões de movimento de uma criança com atetose, e quais os princípios de
tratamento para esta alteração de tônus muscular?
Esses pacientes vão ser assimétricos, pobre em controle de cabeça e tronco, não possuem uma estabilidade
proximal, logo não conseguem controlar os movimentos distais e nem controlar os movimentos involuntários
e tem um controle postural descontinuo quando apresentam o tônus flutuante. O tratamento vai consistir em
estabilizar esse tônus, ganhar o controle proximal, principalmente de cabeça e tronco, colocar em simetria e
manter as posturas típicas.
8- Quais são as características de padrões de movimento de uma criança com ataxia, e quais os princípios de
tratamento para esta alteração de tônus muscular?
A ataxia causa menor coordenação, tônus postural mais baixo, menor co-contração proximal, coordenação
dos movimentos contra a gravidade ate determinado ponto, baixa seletividade, menor coordenação em
movimentos finos, para o tratamento precisamos manter o tônus, trabalhar a postura, padrões motores
trazendo qualidade, força e sincronia.
10- Sabemos que as crianças com padrões de movimentos atípicos quando não recebem intervenção adequada
desenvolvem deformidades. Quais são as deformidades mais comumente observadas? Em relação a elas, o
que podemos oferecer como tratamento?
Pé equino, padrão extensor ou flexor de membro inferior, normalmente extensor e com adução e rotação
interna, padrão flexor no membro superior onde o cotovelo e punho vao estar flexionados com os dedos
cerrados, torção tibial interna. Padrão tesoura. O primeiro tratamento é fisioterapêutico, aonde
posicionamos corretamente essa criança para que ela consiga desenvolver atividades o mais próximo do
normal, para que seja possível a higiene, podemos ainda trabalhar a mobilização e flexibilização, em casos
mais severos a toxina botulínica que não impede a expasticidade mas não faz a contração dessa musculatura,
órteses e próteses e cirurgia para facilitar a movimentação , marcha e higiene.
11- As crianças não nascem com as deformidades. Baseada nesta afirmativa, justifique o que leva as
deformidades a se instalarem?
O estimulo de crescimento inadequado e a falta de estímulos para a musculatura que cresce desornada, as
vezes com o crescimento mais lento. Os encurtamentos, desequilíbrios musculares e a espasticidade são
responsáveis por causar essas deformidades já que a todo tempo é necessário a criança estar realizando as
adaptações/compensações na realização de movimentos.
12- Criança de 2 anos e 4 meses, não fica sentado sozinha, e não deambula. Ao ser avaliado por um fisioterapeuta
apresentou padrão postural anormal, sendo descrito da seguinte forma: padrão flexor de membros superiores:
Retração, adução e rotação interna de ombro, flexão de cotovelo, pronação de antebraço, desvio ulnar e flexão
de punho e dedos. Escápulas abduzidas. Padrão extensor de membros inferiores: semi-flexão, adução e
rotação interna de quadril; extensão de joelhos; plantiflexão com inversão de tornozelo. Este padrão se refere a
uma criança com qual diagnóstico fisioterapêutico?
Quadriparetico espatico. Padrão flexor de membro superior e extensão de membro inferior
13- Criança de 1 ano e 5 meses, prematura de 7 meses, mãe relata que a criança apresentava significativo atraso
no DNPM. Atualmente a criança mantém postura sentada sem apoio, com MMII mantidos em extensão, mas
não faz a passagem desta posição para DV e nem para postura ortostática. Quando colocada em ortostase,
permanece com planti-flexão dos MMII, mais acentuado a direita e tendência a tesoura. Considerando o breve
relato de caso, identifique qual o provável diagnóstico fisioterapêutico considerando a distribuição topográfica
e o tônus, e diga um importante objetivo do tratamento fisioterapêutico a ser trabalhado.
Diparetica espástica com acentuação para direita - tto diminuir o tonus
14- Criança, 6 anos de idade, chega na clínica para avaliação fisioterapêutica, onde se observa que a paciente
realiza as trocas posturais de prono para supino a partir da cintura escapular sem dificuldades, realiza as
atividades diárias de maneira autônoma a partir de pequenos ajustes em situações onde o apoio unipodal sobre
a perna direita é indispensável. Apresentou diminuição da tensão e força muscular de glúteo médio, desvio
pélvico exagerado quando em movimento e assimetria da pelve. Apresentando desnível de prega glútea com
depressão a direita e a rotação interna da articulação coxofemoral direita durante a marcha. A hipertonia de
tríceps sural provoca constante plantiflexão que causa o arrastar do antepé direito durante a fase balanço
inicial da marcha. Como consequência do desequilíbrio muscular observa-se desalinhamento da linha
mamilar, escoliose destro côncava, hiperlordose lombar e hiperextensão de joelhos. Observa-se também
desabamento do arco plantar com pisada pronada que favorece o desvio pélvico vertical. Não realiza apoio
unipodal sobre a perna direita e apresenta dificuldade para realizar corrida e saltos.
Qual Diagnóstico Fisioterapêutico?
Hemiparesia espástica a direita
Quais as habilidades que a paciente apresenta?
Trocas posturais, atv diárias de maneira autônoma, corridas e saltos
Quais são as Inabilidades?
Apoio unipodal sobre a perna direita
Elencar os problemas que estão causando as inabilidades.
diminuição da tensão e força muscular de glúteo médio, desvio pélvico exagerado quando em movimento e
assimetria da pelve, corridas e salto, marcha em ponta do pé e hiperextensão de joelho
15- Cite os tipos de órteses para MMII e MMSS indicadas as crianças com paralisia cerebral, descrevendo a
função de cada uma delas.
Palmilhas: Possuem um custo maior porem são mais eficientes, auxiliam na descarga de peso do paciente
além de manter um apoio correto durante a pisada dando total controle da articulação sem realizar inibições
de movimento.
Supramaleolar: pronação do pé é associada a um valgismo, impede a mobilidade de retropé e antepé e é
contra indicada em pacientes com tendencia para pé equino.
Afo; Utilizada em pacientes que não realizam marcha, ajudam a manter a posição correta do tornozelo
evitando qualquer movimento de planti ou dorsiflexão. Indicada para inibição de equinismo ou movimentos
da tibiotársica
Kafo: É articulada e impede somente os movimentos de plantiflexão, inibindo o pé equino e outros desvios
laterais, é utilizada em pacientes que marcham já que permite os movimentos de dorsiflexão
Rrepouso: Pouco usada já que normalmente os velcros se rompem, é utilizada para posicionamento de
punho, mão e dedos, normalmente durante a transição de tônus.
Cock- up: utilizada para posicionamento correto do punho, então tira o paciente de uma flexão de punho e
coloca em neutro ou ate mesmo em extensão, pode ser mais alongada na palma da mão para evitar os dedos
em garra ou deixa-los livre para a movimentação.
Abdutor de polegar: É posicionada logo após o punho e como o nome já sugere esta atuando sobre o
polegar evitando que ele fique aduzido e seja possível realizar movimentos em garra.
16- Temos como causa da paralisia cerebral condições peri e pós natais. Cite três causa perinatal e três causas
pós-natal.
Peri natal: parto distócico, asfixia, prematuridade, hemorragia encefálica, hiperbilirrubinemia
Pós natal: avc neontal – doenças encefálicas, traumatismo craniano, desnutrição severa
17- Existem fatores que influenciam no prognóstico motor, cognitivo e emocional da criança com paralisia
cerebral. Cite os fatores.
Doenças associadas, o ambiente em que essa criança está inserida, extensão da lesão e os recursos
disponíveis para tratamento e ir na escola antes dos dois anos de idade.
18- A paralisia cerebral pode ser classificada Quadriparesia, Hemiparesia e Diparesia. Explique cada uma com
suas devidas características.
Quadriparetica: afeta cerca de 40 % do corpo, sendo os quatro membros comprometidos, além de estar
associada a dificuldade de controle de corpo, retardo mental, dificuldade de linguagem, um hemicorpo mais
comprometido.
Leves: se movimenta em decúbito ventral, senta e se alimenta sozinho.
Moderado: senta com apoio e alimenta com auxilio
Graves: incapaz de se alimentar e sentar sozinho
Hemiparetica: afeta um hemicorpo e tem um melhor prognostico das três, sendo que 25% do corpo é
afetado.
Diparetica: afeta os membros inferiores e leve comprometimento dos membros superiores, sendo que 35%
do corpo esta afetado. Padrão em postura flexora
Leves: marcha na ponta dos pés e tem espasticidade no tornozelo
Moderados: marcha diplegica com espasticidade em tornozelo e joelho
Graves: marcha em tesoura e incapaz de andar sem apoio, espasticidade em tornozelo, joelho e
quadril.
22- Quais são as causas e os tipos de lesão medular congênita? Como seu diagnóstico é realizado?
As causas são oriundas de uma dieta deficiente em acido fólico e vitamina A, questões genéticas e outros
hábitos de saúde como tabagismo e alcoolismo que vao interferir na formação do tubo neural causando a
anomalia, os tipos são oculta e cística sendo que na cística temos três classes mielocele, meningocele e
mielomeningocele sendo a ultima a mais comum e prejudicial. Seu diagnostico é feito intrauterino com o
ultrassom o parto normalmente é cesariana para não romper a protrusão e causar infecções e após o
nascimento outros exames são feitos como ressonância magnética para ter conhecimento do local da lesão e
sua extensão
23- Qual a diferença entre Espinha Bífida oculta e espinha bífida cística?
Espinha bífida cística: mal formação dos arcos vertebrais, aonde a lesão fica protusa e envolve diversas
estruturas como a medula, meninge, músculos e pele. A mielomeningocele é a que mais acontece e que
causa mais prejuízos
Espinha bífida oculta: mal formação dos arcos vertebrais, aonde a lesão não fica protrusa e sobre o local da
lesão temos uma marquinha vermelha ou um feixe de cabelos.
26- Um bebê é considerado de risco quando apresenta algumas intercorrências clínicas ao nascer, e também
algumas influências externas. Quais são elas?
Bebe prematuro(idade gestacional menor que 38 semanas), baixo peso, com apgar menor que 8, perímetro
cefálico menor que 35cm. As influencias externas contam com partos prematuros anteriores, estar gravida
de gêmeos, trigêmeos..., sangramento uterino no 2 ou 3 mês, a mãe possuir algumas doenças, maus hábitos
de vida.
27- Estimulação precoce: qual seu conceito, os tipos, e justifique a importância desta intervenção.
Quanto antes forem introduzidos os estímulos melhores serão os resultados, é utilizado a idade corrigida
para a aplicação dos estímulos que se resumem a um conjunto de ações e medidas sobre o bebe e orientação
aos familiares.
Preventiva: o bebe ainda não possui um diagnostico e as ações são para que ele não fique extremamente
defasado nas dificuldades que apresenta, ate que a família consiga um diagnostico
Reabilitação: a criança já possui um diagnostico e as ações de reabilitação e orientação serão em cima desse
diagnostico.
ela é de extrema importância já que os pais não sabem como proceder em diversas situações e o terapeuta
pode ajudar e orientar na maioria delas para que a criança consiga sempre evoluir independente de qual
ambiente esteja. A maior plasticidade cerebral ocorre os 0 aos 2 anos, então mesmo sem um diagnostico a
inclusão dessa criança na terapia os benefícios que essa criança vai ter são imensuráveis já que vamos
ensinar ela sobre os padrões corretos de movimento e futuramente não sera necessário retirar os padrões
errados para inserir um correto.
28- Defina o que é o treinamento locomotor com suporte parcial de peso, e cite quais são os objetivos e
princípios deste treinamento.
O treinamento locomotor com suporte de peso nada mais é do que o paciente suspenso sobre uma esteira,
quando suspendemos o nosso paciente ele não precisa suportar todo o seu peso e acaba facilitando a
marcha, com a esteira é possível controlar a velocidade e direção em que o paciente vai.
Esse treinamento tem como objetivo ensinar o paciente os padrões normais de marcha já que repete diversas
vezes o mesmo movimento de alternância dos pés, evitando compensações por estar suspenso e propicia um
alinhamento pélvico e postural. Ao realizar esse treino o paciente consegue alcançar maior controle motor,
resistência e força muscular e condicionamento cardiopulmonar, promovendo de forma eficiente o
deslocamento suave do corpo.