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Yasmin Cardoso Nóbrega – Medicina UFES 108

seguem os ramos trigeminais até o seu


Anatomia I destino.
° Gânglio ciliar: Nn. ciliares curtos (V1),
Nervo trigêmeo(V) atuam na inervação parassimpática dos
músculos intrínsecos do bulbo do olho.
° Gânglio pterigopalatino: ramos do N.
maxilar (V2), atuam na inervação
- É o quinto e o maior par dos NCs. parassimpática das glândulas lacrimais, nasais
e palatinas.
- Apresenta 3 ramos ° Gânglio ótico: N. auriculotemporal (V3),
1. N. oftálmico (V1) atua na inervação parassimpática da glândula
2. N. maxilar (V2) parótida.
3. N. mandibular (V3): é o único dos ° Gânglio submandibular: N. lingual (V3),
ramos que possui inervação motora! atua na inervação parassimpática das
glândulas submandibulares e sublinguais.

ORIGEM REAL
(onde está o corpo do neurônio)
- Gânglio trigeminal: onde estão os corpos
dos neurônios sensitivos pseudounipolares.

- Núcleo motor do trigêmeo: onde há o


corpo dos neurônios multipolares motores
(que seguem pelo N. mandibular)

ORIGEM APARENTE
- Raiz sensitiva: (de onde as fibras saem do tronco encefálico)
1. Pele da face e Couro cabeludo;
OBS A inervação sensitiva da face é o
trigêmeo, já o facial faz inervação
motora!
2. Córnea e Conjuntiva;
3. Cavidade oral, nasal e seios
paranasais;
4. Dentes;
5. Dois terços anteriores da língua.

- Raiz motora: bem menor do que a raiz


sensitiva; dá motricidade aos músculos
derivados do 1º arco faríngeo!
1. Músculos da mastigação;
2. M. milo-hioideo;
3. Ventre anterior do M. digástrico;
4. M. tensor do véu palatina;
- Cavo trigeminal: local da dura-máter onde
5. M. tensor do tímpano.
está acomodado o gânglio trigeminal.
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Vale destacar a relação do tal gânglio com a
parede lateral do seio cavernoso!
O trigêmeo é muito mais sensitivo do
que motor!
________________________________

OBS Apesar de não possuir fibras


parassimpáticas pré-ganglionares, os ramos
do N. trigêmeo estão intimamente ligados aos
4 gânglios parassimpáticos presentes na face.
Assim, as fibras pós-ganglionares
parassimpáticas saem desses gânglios e

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OBS Relação com o trígono perigoso da NERVO LACRIMAL


face – se uma infecção, que antes estava na - Trajeto: passa pela margem superior do M.
face, chegar ao seio cavernoso pode acometer reto lateral e vai para o canto súperolateral até
esses nervos que estão intimamente a glândula lacrimal.
relacionados a ele.
- Função: promover a inervação sensitiva da
OBS Nevralgia trigeminal - relação com a glândula lacrimal; levar fibras parassimpáticas
A. cerebelar superior na origem aparente do pós-ganglionares até tal glândula; inervar a
nervo trigêmeo pode levar a uma compressão parte lateral da pálpebra superior.
vascular da raiz do nervo. Provocando, assim,
dores intensas na face.

ORIGEM CRANIANA
- Fissura orbital superior: N. oftálmico; é
acompanhado por outros nervos cranianos
que também irão passar por tal fissura!
- Forame redondo: N. maxilar.
- Forame oval: N. mandibular.

OBS Estímulo parassimpático da


glândula lacrimal – as fibras pré-
ganglionares chegam ao gânglio
pterigopalatino pelo N. petroso maior
(VII), ocorrendo a sinapse. Assim, as fibras
pós-ganglionares seguem o N. zigomático
(V2), passam pelo ramo comunicante
com o N. lacrimal até chegar ao N. lacrimal
(V1). Assim, há a distribuição do estímulo
parassimpático para a secreção da lágrima.

OBS Por conta dessa junção de fibras, o local


de lesão do N. lacrimal pode acarretar
consequências distintas!
• Nervo oftálmico (V1) 1. Comprometimento apenas na
sensibilidade da glândula.
2. Comprometimento tanto na
sensibilidade quanto na atividade
secreto-motora.
3. Comprometimento apenas na
inervação secreto-motora, ou seja,
parassimpática.

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NERVO FRONTAL - N. infratroclear: inervação sensitiva da


- Passa por cima do M. levantador da pálpebra pele da raiz, dorso e ápice nariz (a asa não é
superior inervada por ele!).

- Se divide em: OBS Herpes zoster no N. oftálmico – é


1. N. supraorbital; passando pela possível analisar todo o território de inervação
incisura ou forame supraorbital. do N. oftálmico de acordo com a lesão.
2. N. supratroclear

- Função: se distribuem para a pele da fronte


e se estende até a parte superior da cabeça.

NERVO NASOCILIAR
- Passa inferiormente aos músculos que ficam
na região superior do bulbo do olho, cruzando
superiormente o N. óptico indo em direção
medial.

• Nervo maxilar (V2)


- Trajeto: sai da base interna do crânio pelo
forame redondo e passa pela fossa
pterigopalatina, da qual ele segue pela fissura
orbital inferior e entra na órbita pelo seu
assoalho. Assim, seu trajeto é continuado pelo
sulco, canal e forame infraorbital, chegando,
por fim, à face.
- Nn. ciliares longos: inervação sensitiva da
córnea.

- N. etmoidal posterior

- N. etmoidal anterior: sai da órbita por


um canal etmoidal anterior e segue até a
lâmina cribriforme. Emergindo, assim, na
parte anterior cavidade nasal, onde inerva a
parte anterior tanto a parede lateral quanto o
septo nasal. Por fim, segue para o ápice do
nariz.

OBS Sua comunicação, por pequenos ramos,


com o gânglio pterigopalatino ao passar pela
fossa, de modo que acompanha algumas fibras
pós-sinápticas até o seu destino.

- N. Alveolar superior posterior: segue o


trajeto da artéria de mesmo nome, indo para a
maxila e dentes superiores posteriores.

- N. Zigomático
1. Ramo comunicante com o N. lacrimal
2. N. Zigomaticotemporal: sensibilidade
da parte anterior da região temporal
3. N. Zigomaticofacial
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- N. infraorbital
1. N. alveolares médio e anterior
• Nervo mandibular (V3)
2. Ramos palpebrais inferiores - É o único dos ramos do N. trigêmeo que,
3. Ramos nasais: sensibilidade da asa do além da inervação sensitiva, possui
nariz. componentes motores!
4. Ramos labiais superiores
- Trajeto: emerge pelo forame oval, passando
RAMOS QUE SAEM DO GÂNGLIO profundo ao M. pterigoideo lateral e anterior à
PTERIGOPALATINO A. meníngea média (forame espinhoso).
Vale lembrar que tais ramos possuem uma
mistura de fibras, sendo algumas pós-
ganglionares que levam os estímulos
parassimpáticas às glândulas nasais e
palatinas; já outras, fibras sensitivas próprias
do N. maxilar (V2).

- Ramos nasais posteriores: inervação da


parte posterior da cavidade nasal, tendo em
vista que a anterior é feita pelo N. etmoidal
anterior (V1).
- N. nasopalatino: inerva tanto o septo
nasal, quanto a parte anterior do palato ósseo.
- N. palatino maior: inervação da parte
posterior do palato ósseo.
- N. palatino menor: inervação do palato RAMOS MOTORES
mole. (1º arco faríngeo)
- Ramo para o M. tensor do tímpano
(parede lateral) - Ramo para o M. tensor do véu palatino
- N. pterigoideo lateral
- N. pterigoideo medial
- N. massetérico
- N. milo-hioideo: inerva tanto o M. milo-
hioideo quanto o ventre anterior do M.
digástrico; é um ramo do N. alveolar inferior!

RAMOS SENSITIVOS
- N. Auriculotemporal: inerva a maior
parte da fossa temporal;
OBS Comunicação com o gânglio ótico -
As fibras pré-ganglionares chegam pelo N.
petroso menor (IX), fazendo sua sinapse no
gânglio em questão. Com isso, as fibras pós-
ganglionares parassimpáticas seguem pelo N.
(septo nasal) auriculotemporal até a glândula parótida, na
qual irá estimular a secreção salivar.

- N. bucal: faz inervação sensitiva, uma vez


que a inervação motora do M. bucinador é
feita pelo N. facial (VII).

- N. alveolar inferior: entra no canal da


mandíbula e emerge pelo forame mentual,
como N. mentual. Além dos dentes inferiores,
inerva o mento e o lábio inferior.

- N. lingual: sensibilidade dos dois terços


anteriores da língua.

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OBS Comunicação com o gânglio


submandibular - se junta com N. corda do
tímpano (VII), o qual traz consigo as fibras
pré-ganglionares parassimpáticas, e segue até
o gânglio. Após a sinapse, as fibras pós-
ganglionares vão estimular a secreção salivar
nas glândulas submandibular e sublingual.

OBS Apesar de não ter relação alguma com o


gânglio submandibular, o estímulo da
gustação dos dois terços anteriores da língua
também segue o N. lingual, a partir do nível
em que ele se junta com o N. corda do
tímpano (VII); o qual é o responsável por tal
inervação sensitiva especial.

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