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glossofaríngeo (IX),
- n. vago (X)
Nervo olfactório - I
Aula 10: Nervos cranianos Axónios não mielinizados que têm origem no
Pares cranianos: conhecer os diferentes nervos, a epitélio olfactório e atravessam a lâmina crivosa
sua função, a sua origem e os seus ramos. até ao bulbo olfactivo.
Órgão vomeronasal – origina o nervo vomeronasal
12 pares cranianos: que vai terminar no bulbo olfactório.
Nervo olfactório – I Receptor de ferormonas – associado a
Nervo óptico – II funções reprodutivas
Nervo oculomotor – III
Nervo troclear – IV
Nervo trigémio –V
Nervo abducente –VI
Nervo facial –VII
Nervo vestibulococlear –VIII
Nervo glossofaríngeo – IX
Nervo vago – X
Nervo acessório – XI
Nervo hipoglosso – XII
✓ Vias aferentes viscerais especiais
Exame neurológico: Normalmente a
funcionalidade deste nervo não é testada.
O animal não deve conseguir ver (cobrir os
olhos do animal) e deve ser exposto a uma
substância aromática não irritante (como o álcool,
uma vez que pode estimular o nervo trigémio e
originar um faso resultado).
Se a via estiver intacta o animal deve
manifestar reconhecimento do cheiro.
Quando há lesão – anosmia (perda total ou
parcial do olfacto).
Nervo óptico - II
Organizados de acordo com a sua função: Não é um verdadeiro nervo mas sim um tracto
Grupo sensorial – nervos que se nervoso (está envolvido por meninges cranianas e
relacionam exclusivamente com os orgãos dos a mielina é produzida por oligodendrócitos).
sentidos Fibras nervosas têm origem na retina, formam o
Nervo olfactório (I), n. óptico (II), nervo óptico que atravessa a esclera e penetra na
n. vestibulococlear (VIII) caixa craniana através do canal óptico → passam
Grupo motor somático pelo quiasma óptico, onde 75% das fibras
Nervo troclear (IV), n. abducente atravessam para o lado oposto (decussação),
(VI), n. acessório (XI), n. hipoglosso (XII) seguindo depois para os tractos ópticos → Corpo
Grupo motor somático e sensorial geniculado lateral
Nervo trigémio (V) Do corpo geniculado lateral segue:
Grupo motor somático e parassimpático 1. Via Consciente: Lobo occipital (córtex
Nervo oculomotor (III) cerebral visual)
Grupo motor somático, sensorial e 2. Via reflexa: Região pré-tectal e colículos
parassimpático rostrais
Retina Se não houver resposta ao teste de ameaça
Nervo óptico (II) – testar reflexo palpebral para garantir que o nervo
Quiasma óptico → Tractos ópticos - Hipotálamo facial está integro.
Corpo geniculado lateral - Metatálamo
Região pré-tectal e colículos rostrais - Nervo oculomotor - III
Mesencéfalo ✓ Via eferente somática geral e via eferente
Córtex cerebral visual (lobo occipital) - visceral geral.
Telencéfalo Axónios eferentes somáticos – inervam o músculo
esquelético dos músculos extraoculares.
✓ Vias aferentes somáticas especiais Axónios eferentes parassimpáticos – inervam o
Exames neurológicos: músculo liso ciliar. → Atravessa a fissura
Observação do animal na sala de consulta. Sendo orbitária.
um espaço desconhecido observar como o animal Núcleo motor do n. oculomotor
se mexe na sala e se desvia de obstáculos. Se a via Núcleo parassimpático do n. oculomotor
estiver intacta o animal deve desviar-se dos Mesencéfalo
objetos.
Axónios eferentes somáticos (Vias eferentes
Reflexo pupilar (Via inconsciente): somáticas gerais): inervam o músculo esquelético
Deve incidir um feixe luminoso na direção dos músculos extraoculares.
da pupila e observar se há constrição pupilar no M. recto dorsal, medial, ventral, m.
olho iluminado (resposta directa) e no outro olho oblíquo ventral e m. elevador da pálpebra superior
(resposta indirecta ou consensual).
Este reflexo avalia também a função do Axónios eferentes parassimpáticos (Vias eferentes
nervo oculomotor (III). viscerais gerais): inervam o músculo liso ciliar
Não há envolvimento do telencéfalo para
este reflexo: Exame neurológico:
Luz → Retina → Nervo ótico → Quiasma ótico Reflexo pupilar
→Trato ótico → Corpo geniculado lateral → Deve incidir um feixe luminoso na direção da
Núcleo pré-tectal → Núcleo parassimpático do pupila e observar se há constrição pupilar no olho
nervo oculomotor (mesencéfalo) → Constrição iluminado (resposta directa) e no outro olho
pupilar bilateral (resposta indirecta ou consensual).
Avalia as vias eferentes parassimpáticas
Teste de ameaça:
Os olhos são testados em separado (tapar
um olho e movimentar a outra mão na direção do
olho). Se a via estiver intacta o animal deve
pestanejar os olhos.
NOTA: ter o cuidado de não tocar no
animal nem levar a movimentos de ar exagerados Reflexo vestibulo-ocular ou oculocefálico
que induzam o reflexo palpebral. Avalia os nervos que controlam a posição do
O teste de ameaça é uma resposta globo ocular e o sistema vestibular.
aprendida que requer a integridade dos Movimentar a cabeça do animal. Os olhos devem
componentes periféricos e centrais do sistema seguir o movimento da cabeça.
visual → testa a via visual completa. (Nistagmo fisiológico)
Esta resposta pode não estar desenvolvida Avalia as vias eferentes somáticas.
em cachorros e gatos com menos de12 semanas de Quando há lesão: estrabismo ventral
idade e em potros e animais de produção com divergente
menos de 10 dias.
Para que haja resposta (pestanejar os Nervo troclear - IV
olhos) as vias eferentes também devem estar ✓ Via eferente somática geral
integras – nervo facial (VII). Nervo motor somático: músculo oblíquo dorsal
do olho do lado contralateral
Único nervo craniano com origem dorsal. Nervo trigémio - V
Único nervo craniano que inerva somente o lado ✓ Vias aferentes somáticas gerais e vias
contralateral de onde tem origem. eferentes somáticas gerais
Atravessa a fissura orbitária Vias propriocetivas gerais
Corpos celulares dos neurónios – núcleo troclear Nervo motor e sensorial
do mesencéfalo Maior nervo craniano do organismo
Tem origem na ponte, rostralmente ao corpo
trapezóide.
Exame neurológico:
Nervo oftálmico (V1) + N. maxilar (V2) Observar zona do músculo masséter e temporal;
Exame neurológico: Verificar se existe atrofia muscular, edemas ou
Reflexo palpebral (V1 e V2): Tocar na assimetrias. Caso haja alteração bilateral – o
zona medial da pálpebra. animal não consegue fechar a boca
Resposta normal: pestanejar - Para que haja
resposta (pestanejar os olhos) as vias eferentes Nervo trigémio (V): Vias proprioceptivas gerais:
também devem estar integras – nervo facial (VII). Capacidade de detetar alterações da posição da
Reflexo corneano (V1) cabeça (tronco e membros). A capacidade
Tocar no lábio superior, lateralmente ao proprioceptiva está distribuída pelo quinto par
dente canino (V2): craniano e por todos os nervos espinhais: recebem
Resposta normal: contração dos músculos da informação relativa a alterações no grau de
face/pestanejar - Para que haja resposta as vias estiramento e da posição das estruturas que
eferentes também devem estar integras – nervo inervam.
facial (VII)
Nervo facial - VII
✓ Vias aferentes viscerais especiais
✓ Vias eferentes somáticas gerais
✓ Vias eferentes viscerais gerais
Nervo mandibular (V3): Nervo motor somático: todos os músculos da
Nervo motor e Nervo sensorial cabeça, face e ouvido externo, exceto os inervados
Vias eferentes somáticas gerais e Vias aferentes pelo V3 e XII.
somáticas gerais
Nervo sensorial: gosto (ao nível do palato e dos Associadas ao gosto (2/3 rostrais da
dois terços rostrais da língua) língua). Termina no gânglio geniculado
Nervo parassimpático: glândula lacrimal,
glândulas salivares maiores e menores N. corda timpânica reúne-se com o n. lingual do
Tem um percurso conjunto com o N. V3
vestibulococlear (VIII) ao nível do meato acústico
interno e vai emergir ao nível do foramen
estilomastoideu.
Exame neurológico:
Reflexo faríngeo: Avalia em conjunto os n. IX, X
e XI. Estimular o reflexo por palpação da faringe.
Se houver alteração dos nervos:
Alterações na deglutição; outras
alterações: Paralisia da laringe – dispneia
inspiratória, alterações na vocalização
Nervo vago - X
✓ Vias aferentes viscerais gerais
✓ Vias aferentes viscerais especiais
✓ Vias eferentes somáticas gerais
✓ Vias eferentes viscerais gerais
Ramo meníngeo
Nervo sensorial: palato, faringe, laringe, traqueia, Ramos faríngeos: inerva os m. da faringe (região
esófago, orgãos abdominais e torácicos caudal) e porção proximal do esófago (n. motor);
Nervo motor: músculos da faringe, laringe e Formam o plexo faríngeo juntamente com os
esófago ramos faríngeos do n. IX
Nervo parassimpático: maior nervo do sistema
nervoso parassimpático – vísceras da região N. laríngeo cranial: importante no reflexo da
cervical, torácica e abdominal tosse (n. sensorial).
Ramos externos
80% das fibras nervosas do nervo vago são fibras Ramos internos – mucosa da laringe. Recolhe
nervosas aferentes: associadas com funções informação de papilas gustativas da epiglote –
digestivas, respiratórias e cardíacas (poucas fibras importante no movimento da epiglote de maneira
associadas à nocicepção). Emerge pelo forame a se dar a deglutição
jugular.
N. depressor (cavidade torácica) - inerva os
Tronco vagossimpático: caudalmente ao gânglio barorrecetores do arco aórtico e quimiorrecetores
distal o nervo vago e o tronco simpático formam o do corpo aórtico.
tronco vagossimpático onde as fibras nervosas se
encontram envolvidas pelo mesmo epinervo Ramos cardíacos (cavidade torácica) – fibras
(tecido conjuntivo), até à entrada do tórax. parassimpáticas préganglionares e fibras aferentes.
Nervo vago (X) e o nervo acessório (XI)
apresentam um tronco comum.
Nervo laríngeo recorrente (cavidade torácica) – Provocar o movimento da língua: Molhar o
inerva esófago, traqueia e músculos da laringe nariz do animal de maneira a que ele o vá lamber
(excepto o m. cricotiroideu). Puxar a língua com uma compressa de
Nervo misto com o N. acessório (XI) maneira a criar movimento da língua.
Nervo acessório - XI
✓ Vias eferentes somáticas gerais
Nervo motor: músculos da faringe e do esófago.
Inerva os músculos trapézio, omotransverso,
cleidocefálico e esternocefálico.
Tem origem na medula oblongada mas apresenta
um núcleo na medula espinhal (n. motor do n.
acessório)
Apresenta duas raízes:
Raiz cranial – tem origem na medula
oblongada
Raiz espinhal – os seus núcleos
encontram-se na medula espinhal
Nervo acessório – nunca sai da cavidade
intracraniana (os seus ramos sim)
Exame neurológico: