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GERAL

1. Liste os exames laboratoriais de: avaliação pancreática, avaliação hepática e avaliação cardíaca.
Exames pancreáticos envolvem amilase, insulina e glucagon. Hepática: transaminases (AST e ALT – TGO e
TGP) GGT, bilirrubina, ureia e fosfatase alcalina. Cardíaca: CK, CKMB, CPK, troponina e mioglobina.

PROTEÍNAS PLÁSMÁTICAS

1. Quais os principais grupos de proteínas presentes no plasma? Qual delas está em maior abundância? Onde é
produzida e qual a sua função principal?
Albuminas e globulinas. Albumina. Transporte plasmático.
2. Além das funções desempenhadas por cada proteína no plasma, há uma relação entre elas e o equilíbrio
ácido-base. Descreva essa função e destaque a proteína que se encontra em maior quantidade, sendo,
portanto, a de maior influência.
A proteína encontrada em maior quantidade no plasma é a albumina e ela participa da regulação do volume
plasmático devido às suas características estruturais. Embora sua função primordial seja o transporte, a
albumina é indispensável à esta função secundária, não sendo substituída por qualquer outra proteína em
compensação à alterações em seus níveis plasmáticos.
3. Como os fatores: estado nutricional, absorção intestinal, volemia sanguínea, lesões hepáticas, renais e
infecções, induzem o comportamento sobre os níveis séricos das proteínas?

4. Quais os componentes de cada uma das frações de proteínas separadas pela eletroforese de proteínas
plasmáticas? Qual das frações apresenta maior quantidade, notoriamente, na eletroforese?
Ver nos slides (foco nos picos alfa 1 e 2). Albumina.

AVALIAÇÃO PANCREÁTICA

1. Lembre-se: a digestão de carboidratos se inicia na boca e para durante a passagem estômago. Apenas após a
saída e alcalinização do tubo digestório na região do duodeno, exatamente onde “desemboca” o ducto
pancreático! Muitos processos digestivos retornam a acontecer nesta fase. Sabemos então que o pâncreas é
responsável não somente pela secreção de insulina e glucagon, participantes do processo de metabolismo de
carboidratos. Quais outras moléculas são produzidas por ele e como podem servir como marcadores da
atividade pancreática, diferenciando casos de aumento de produção por indução, dos casos de pancreatite
aguda?
Além dos hormônios reguladores da absorção de carboidratos, o pâncreas abriga outras diversas moléculas
que, quando dosadas, podem auxiliar na avaliação da função pancreática. Outra dessas moléculas é a
amilase, que como qualquer outra, pode elevar-se por razões fisiológicas em que o pâncreas é estimulado a
produzir e secretar mais dela. Porém, em casos de inflamação pancreática aguda (pancreatite) a produção
em excesso torna-se muito discrepante de um aumento fisiológico, então seu grau de elevação torna-se
diferencial no diagnóstico e diferenciação desses casos.
2. Como se comporta a secreção dos hormônios que regulam o metabolismo de carboidratos em indivíduos
diagnosticados com diabetes tipo 1 e tipo 2, quando comparados à indivíduos normais?
Em indivíduos saudáveis, a insulina eleva-se no momento da absorção da glicose e o glucagon diminui. No
indivíduo diabético, a insulina não se eleva no momento da ingestão de glicose ou eleva-se lentamente, e o
glucagon, eleva-se, pois não há carência deste hormônio no diabetes.
3. Que fatores contribuem para o quadro clínico do indivíduo diabético a curto e longo prazo (agudo e crônico,
respectivamente)?
A secreção invertida do glucagon, acelera ainda mais a elevação da glicose sanguínea, que não é absorvida
devido à carência de insulina, o que força as células a manterem imediatamente a sua produção de energia
focada no uso de ácidos graxos, aumentando assim a produção de cetonas ácidas e levando à cetoacidose
em casos agudos. Todo este acúmulo de glicose nos vasos sanguíneos, à longo prazo, desencadeia os
sintomas relacionados à doença e às doenças secundárias à diabetes, como nefropatia, neuropatia,
retinopatia, problemas de cicatrização, dentre outros.
4. Para dosagem e avaliação metabólica da diabetes, priorizamos os exames sorológicos de dosagem de
carboidratos e hormônios que interferem na atividade da insulina. Considerando a avaliação da glicose, qual
seria a técnica ideal de coleta de um paciente em avaliação, e explique os princípios dos cuidados.
Paciente em jejum de 10 a 12 horas e coleta realizada com tubo de tampa cinza para inibição da glicólise.
5. Quais os valores de referências para os exames de glicemia pós-prandial e TTOG?
6. Considerando os testes de glicemia de jejum e hemoglobina glicada quais as diferenças entre eles
relacionadas à variabilidade biológica e avaliação a longo prazo?

AVALIAÇÃO HEPÁTICA

1. Hepatopatias alcoólicas são uma causa comum de alterações hepáticas, podendo provocar diferentes
quadros clínicos. Quais os quadros mais comuns encontrados em pacientes etilistas crônicos?
Acúmulo de gordura no fígado (esteatose hepática), inflamação do órgão (hepatite) e cirrose hepática.
2. Durante o desenvolvimento de hepatopatias virais (hepatites) é comum o surgimento de achados clínicos e
laboratoriais característicos, mas que diferem e diferenciam fases de doenças hepáticas. Como se
comportam os marcadores da função hepática durante um evento patológico hepático? Considere os
marcadores TGO, TGP, GGT e bilirrubinas.
Há, genericamente, aumento das enzimas hepáticas conhecidas como transaminases (AST e ALT), sem
diferença de predomínio entre as duas (as duas elevam-se simultaneamente). GGT e fosfatase alcalina só
irão apresenta-se elevadas em casos de cronicidade, por isso tardiamente, sendo variáveis em fases agudas.
3. Havendo uma fase ictérica, quais os achados clínicos (sintomas) são mais comuns?
Amarelamento da pele (icterícia), principalmente, mas também sintomas gastrintestinais inespecíficos ou
aumento do tamanho de órgãos como o fígado e o baço (hepatoesplenomegalia). Alteração da cor das fezes
por clareamento (acolia), ou da urina que se apresenta escura (colúria).

EQUILÍBRIO ÁCIDO-BASE
1. Qual a relação que pode ser estabelecida entre a hipocalemia e a dificuldade respiratória?
O potássio tem participação no tônus muscular, sendo assim, sua carência eleva sintomas relacionados a
hipotensão de músculos esqueléticos ou estriados, levando à diversos sintomas, e entre eles, a fadiga
muscular e consequente hipoventilação.
2. Quais os sintomas mais comuns apresentados por um indivíduo, principalmente na infância, que podem
levar à um quadro de hipocalemia ou outra deficiência de eletrólitos?
A dificuldade em absorver água e sais minerais pode provocar queda em seus níveis plasmáticos, mas a
perda dos eletrólitos é a causa mais comum de sua carência, e por isso a eliminação de líquidos em fases que
apresentam vômitos e diarreias tornam-se uma causa comum na população, principalmente em indivíduos
com baixa massa corpórea. Esses sintomas, quando mais severos, normalmente estão relacionados a
infecções em fase aguda (como as intestinais) ou as generalizadas (sepses). Outra condição determinante e
causadora de hipocalemia HIPONATREMIA é a insuficiência renal, devido à degradação dos túbulos proximais
e distais, porém estes casos são mais comuns em pacientes hospitalizados por longo prazo.
3. Quais os valores de referência para sódio, potássio e cloro e bicarbonato em um indivíduo na infância e na
fase adulta?

Exame Valores de referência


Sódio 135-145 mmol/L
Potássio 3,5-5,5 mmol/L
Cloro 98-107 mmol/L
pH arterial 7,35-7,45
Bicarbonato 22-26 mmol/L
(real)
pCO2 35-45 mmHg
pO2 83-108 mmHg*
4. Que sinais clínicos e laboratoriais evidenciam e justificam o desenvolvimento de quadros de acidose
metabólica e acidose respiratória?
Um dos sinais clínicos mais comuns que evidenciam a acidose respiratória é a hipoventilação. Havendo baixa
na eliminação do CO2 e consequente elevação da pCO2, diminui-se o pH sanguíneo pela formação de ácido
carbônico. Esse acúmulo de ácido, se acompanhado da ausência ou redução de bicarbonato, reduz
drasticamente o pH sanguíneo e caracteriza acidose metabólica.
5. Qual a principal recomendação à um paciente que apresenta quadro de acidose metabólica, e que
comumente é um reflexo do próprio organismo?
Hiperventilar para aumentar a eliminação de CO2.
6. Quadros de diminuição na absorção de líquidos devem causar distúrbios eletrolíticos. Estes distúrbios
seriam, em sua maioria desencadeadores de achados laboratoriais de hipereletrolitose ou hipoeletrolitose?
Justifique.

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