Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Disbiose
C A R A C T E R Í S T I C A S
E
A T U A L I Z A Ç Õ E S
MÔNICA DE OLIVEIRA SANTOS
ADRIANA ALVES DE MENESES DELEVEDOVE
(ORGANIZADORAS)
Disbiose
C A R A C T E R Í S T I C A S
E
A T U A L I Z A Ç Õ E S
SBCSaúde
Goiás
ISBN 978-65-87580-02-9
Copyright © da Editora SBCSaúde Ltda
Está obra estará disponibilizada no formato eletrônico no site da editora (SBCSaúde), no qual é permitido
o download completo, bem como compartilhamento da mesma. Vale salientar que sua reprodução parcial
ou total somente será permitida desde de que seja atribuído crédito aos autores, bem como a citação da
fonte. Em hipótese alguma poderá utilizar essa obra para fins comerciais. Ainda é relevante ressaltar que
a violação dos direitos autorais (Lei nº 9610/98) é crime estabelecido pelo artigo 184 do código penal. O
Conteúdo dos artigos, bem como seus dados, correção e confiabilidade são exclusivamente
responsabilidade dos autores.
DADOS DE CATALOGAÇÃO
___________________________________________________________________________
S237
155 p.
12000 kb - ePUB
Incluída bibliografia
ISBN 978-65-87580-02-9
História da Disbiose
CAPÍTULO 2............................................................................................................................................. 20
CAPÍTULO 3............................................................................................................................................. 31
CAPÍTULO 4............................................................................................................................................. 43
CAPÍTULO 5............................................................................................................................................. 57
CAPÍTULO 6............................................................................................................................................. 70
CAPÍTULO 7............................................................................................................................................. 76
CAPÍTULO 8............................................................................................................................................. 86
Diagnóstico da disbiose
CAPÍTULO 9............................................................................................................................................. 98
A história da disbiose tem início com as implantou esses termos em um sentido diverso
primeiras análises da microbiota intestinal no ao da microbiologia portanto não é adequado
final do século XIX e início do século XX. citar ele como a fonte do conceito de disbiose
Metchnikoff, zoólogo-imunologista e [1].
pesquisador de longevidade, ganhador do O primeiro uso microbiológico do termo
Prêmio Nobel, jamais mencionou a palavra disbiose aparece em um artigo de 1920 de C.
disbiose. Porém, ele chamou a atenção para os Arthur Scheunert que alegou que a disbiose
microrganismos residentes e seus diferentes intestinal estava implicada na doença
efeitos no corpo humano, que ele questionou dosequinos e que poderia ser evitada por
serem "normais" ou "patológicos". Metchnikoff estábulos e água limpa. Mais tarde em sua
acreditava que o intestino grosso humano não carreira, Scheunert se envolveu em pesquisas
era útil e funcionava “meramente” para sobre digestão em seres humanos,
fornecer condições favoráveis às bactérias, especialmente prisioneiros durante a Segunda
muitas das quais ele pensava não poderem ser Guerra Mundial, mas o principal legado desse
úteis e provavelmente estavam diminuindo a projeto é uma forte crítica ética [1].
vida humana e que um dia a cirurgia permitiria O renascimento da disbiose na literatura
a remoção cirúrgica de rotina deste órgão inútil científica ocorreu na década de 60, através do
[1]. trabalho de Helmut Haenel, um
Um médico-romancista da mesma época, “microecologista” da era do pós-guerra
Elliott Furney, usou “eubiose” e “disbiose” em em Potsdam, Alemanha. Haenel fez menções
seu relato de ficção científica sobre clonagem repetidas à disbiose e deu a ela seu conceito
e regeneração de animais. No entanto, ele atual de mudança e desequilíbrio, o que
Dibiose – Características e Atualizações - ISBN 978-65-87580-02-9 6|
poderia ser contrastado com o estado "normal" um dos ecossistemas mais complexos, com
positivo que ele chamou de eubiose [2]. cerca de 1.000 bactérias distintas. Seu
Haenel realizou análises do conteúdo estabelecimento é influenciado por múltiplos
intestinal humano e das fezes, a fim de fatores e chega ao ápice por volta dos dois
caracterizar os microrganismos no intestino anos de idade [4].
humano nas diversas fases da vida. Ele A microbiota intestinal influencia
descobriu que crianças convalescentes, diretamente na saúde do Hospedeiro, sendo
apesar de consideradas “clinicamente fundamental salientar que as bactérias podem
saudáveis”, possuíam uma microbiota tão ser patogênicas, mas também são essenciais à
alterada que não deve ser entendida como vida, devendo haver uma simbiose entre o
eubiose com composição normal, mas como hospedeiro e as bactérias, uma espécie de
disbiose com relações perturbadas. Haenel mutualismo, a qual ambos se beneficiem em
então propôs critérios para detectar essas prol da saúde do hospedeiro.
associações perturbadas quantificando O ser humano criou uma relação
variações das contagens bacterianas típicas simbiótica e mutualista com a microbiota
para intestinos e fezes. Haenel reconheceu intestinal e 95% bactérias não trazem efeitos
que a cultura não poderia mostrar a maléficos para ser humano. Não é a microbiota
composição total da microbiota, mas pensou que está dentro da gente, somos nós que
que suas contagens orgânicas funcionavam estamos dentro da microbiota. 100 micróbios
como indicadores efetivos do estado global da para cada célula humana.
“MICROBIOTA intestinal”. Sua pesquisa A primeira fonte de micróbios para a
ergueu questões sobre a estabilidade da colonização do trato gastrointestinal (TGI) é o
microbiota hospedeira, desequilíbrio e parto, principalmente o normal, por ter contato
respostas a perturbações, como os efeitos da direto com a microbiota fecal da mãe. Seguido
dieta (incluindo leite materno), cesarianas e então pelo ambiente e amamentação, essa por
tratamentos antimicrobianos nas comunidades sua vez sofre grande influência pelo uso de
de micróbios intestinais [2]. leite humano ou leite industrializado [5].
As principais bactérias que compõe a
MICROBIOTA INTESTINAL microbiota entérica são benéficas e/ou
O termo microbiota intestinal refere-se a probióticas e as nocivas. Como exemplo de
uma diversidade de microrganismos vivos probióticas temos as Bifidobactérias e
principalmente bactérias anaeróbias, que Lactobacilos (Bacteroides spp.,
colonizam o intestino logo após o nascimento. Bifidobacterium spp., Lactobacillus spp., e para
É constituído por microbiota nativa e de as nocivas podem ser citadas a
transição temporária, sendo considerado como Enterobacteriaceae e Clostridium spp. São
Dibiose – Características e Atualizações - ISBN 978-65-87580-02-9 7|
encontrados também na microbita entérica a predominância de Proteobacteria; e que o
Eubacterium spp., Fusonbacterium spp., mecônio contém uma microbiota complexa,
PeptoStreptococcus spp., Ruminococcus [6]. com Prevotella sendo a predominante no
O trato gastrointestinal humano saudável primeiro mecônio [7].
é colonizado por microorganismos e a sua Assim sendo, em média a microbiota
formação possui tanto bactérias intestinal atinge a sua composição até os dois
(principalmente anaeróbicas), como fungos e anos de idade, mantendo-se estável até que
vírus. De acordo com alguns autores, ao alterações no sistema imunológico, fatores
nascer, o intestino é estéril, sendo colonizado genéticos do hospedeiro e fatores ambientais
durante o parto normal ou cesária [1]. No consigam, casualmente, desequilibrar a sua
entanto, tem autores que afirmam através de composição [2,3].
estudos que o intestino é colonizado ainda no A colonização do TGI infantil completa é
útero materno, mesmo sem haver qualquer de extrema importância para a saúde do bebê
evidência de ruptura da barreira amniótica. e posteriormente para o adulto, a sua
Esse estudo mostra que a placenta possui uma instalação e manutenção pode reduzir a
MICROBIOTA microbiana que compreende proliferação e disseminação de bactérias
micróbios não patogênicos dos filos multirresistentes. As bactérias entéricas
Tenericutes, Firmicutes, Bacteroidetes, apresentam funções favoráveis ao hospedeiro
Proteobacteria e Fusobacteria; que o líquido como as antibacterianas, imunomodulação e
amniótico tem uma comunidade microbiana metabólicos nutricionais [8].
distinta, mas que é caracterizada por baixa
diversidade, baixa riqueza e com
Definição de disbiose:
Podemos definir disbiose intestinal como um desequilíbrio do ambiente microbiano:
1. HOOKS, K. B.; MALLEY, M. A. O. Dysbiosis and Its Discontents. American Society for Microbiology,
Volume 8 Issue 5 e01492-17, 10 out. 2017. https://doi.org/10.1128/mBio.01492-17
2. NEUHANNIG, C.; RÉGIS, C. P.; SOIKA, J. H.; SILVA, L. A. S.; QUINTANILHA, V. A. B.; BUSSOLOTTO, L. T.;
VICENTINI, M. S.; BELLO, S. R. B. Disbiose Intestinal: Correlação com doenças crônicas da atualidade e intervenção
nutricional. Res., Soc. Dev. 2019; 8(6):e25861054, 29 março 2019. http://dx.doi.org/10.33448/rsd-v8i6.1054
3. PANTOJA, C. L.; COSTA, A. C. C.; COSTA, P. L. DE S.; ANDRADE, M. DE A. H.; SILVA, V. V.; BRITO, A. P. S.
O.; GARCIA, H. C. R. Diagnóstico e tratamento da disbiose: Revisão Sistemática. Revista Eletrônica Acervo Saúde,
n. 32, p. e1368, 7 out. 2019. https://doi.org/10.25248/reas.e1368.2019
4. BARBOSA, F. H. F.; MARTINS, F. S.; BARBOSA, L. P. J. L.; NICOLI, J. R. Microbiota indígena do trato
gastrintestinal. Revista de biologia e ciência da terra, v. 10, n. 1, p.78-93, jan./jun. 2010.
http://www.redalyc.org/articulo.oa?id=50016930008
5. PENNA, F. J.; NICOLLI, J. R. Influence of colostrum on normal bacterial colonization of the neonatal
gastrointestinal tract. Jornal de Pediatria, Rio de Janeiro, v.77, n.4, p.251, jul/ago, 2001.
http://dx.doi.org/10.2223/JPED.228
7. ZHUANG, L.; CHEN, H.; ZHANG, S.; ZHUANG, J.; LI, Q.; FENG, Z. Intestinal Microbiota in Early Life and Its
Implications on Childhood Health. Genomics Proteomics Bioinformatics, 17 (2019) 13–25, 12 abril 2019.
https://doi.org/10.1016/j.gpb.2018.10.002
8. BRANDT, K; SAMPAIO, M; MIUKI, C. Importance of the intestinal microMICROBIOTA. Pediatria, São Paulo,
v.28, n.2, p.117-127, ago./set. 2006.
9. WEISS, A. G.; HENNET, T. Mechanisms and consequences of intestinal dysbiosis. Cellular and Molecular
Life Sciences, 28 março 2017. https://doi.org/10.1007/s00018-017-2509-x
10. STARKEL, P.; LECLERCQ, S.; TIMARY, P.; SCHNABL, B. Intestinal dysbiosis and permeability: the yin and
yang in alcohol dependence and alcoholic liver disease. Clinical Science, (2018) 132 199–212, 19 jan. 2019.
https://doi.org/10.1042/CS20171055
11. MORAES, M. S.; OLIVEIRA, L. P. S.; FURTADO, C. C.; GONZALEZ, F. G. Efeitos funcionais dos probióticos
com ênfase na atuação do kefir no tratamento da disbiose intestinal. UNILUS Ensino e Pesquisa, v. 14, n. 37,
out./dez. 2017. http://revista.unilus.edu.br/index.php/ruep/article/view/939
12. ALMEIDA, L. B.; MARINHO, C. B.; SOUZA, C. S.; CHEIB, V. B. P. Disbiose intestinal. Revista Brasileira de
Nutrição Clínica, Belo Horizonte, v. 24, n. 1, p. 58- 65, dez. 2009.
http://www.uece.br/nutrindo/index.php/arquivos/doc_download/143-disbiose-intestinal
14. MU, Q.; KIRBY, J.; REILLY, C. M.; LUO, X. M. Leaky Gut As a Danger Signal for Autoimmune Diseases.
Frontiers in Immunology, May 2017 V.8 Article 598, 23 maio 2017. https://doi.org/10.3389/fimmu.2017.00598
15. HARTSOCK, A.; NELSON, W.J. Adherens and tight junctions: structure, function and connections to the actin
cytoskeleton. Biochimica et Biophysica Acta (BBA) - Biomembranas, Volume 1778, Edição 3 , Março de 2008 ,
Páginas 660-669, 19 julho 2019. https://doi.org/10.1016/j.bbamem.2007.07.012
16. ARGEMÍ, J. Avaliação da permeabilidade intestinal. LABCO Quality Diagnostics, 28 junho 2013.
http://www.labconous.com/Media/PDF/pt/Permeabilidad_Intestinal_HojaProducto.pdf
17. ODENWALD, M. A.; TURNER, J. R. Intestinal Permeability Defects: Is It Time to Treat? Clinical
Gastroenterology and Hepatology, 2013; -:1–9, 15 julho 2013. http://dx.doi.org/10.1016/j.cgh.2013.07.001
19. FASANO, A. All disease begins in the (leaky) gut: role of zonulin-mediated gut permeability in the
pathogenesis of some chronic inflammatory diseases. F1000Research, 2020, 9(F1000 Faculty Rev):69, 31 jan 2020.
https://doi.org/10.12688/f1000research.20510
20. BIANCHI, M. G.; CHIU, M.; TAURINO, G.; BRIGHENTI, F.; RIO, D. D.; MENA, P.; BUSSOLATI, O. Catechin
and Procyanidin B2 Modulate the Expression of Tight Junction Proteins but Do Not Protect from Inflammation-Induced
Changes in Permeability in Human Intestinal Cell Monolayers. Nutrients, 2019, 11, 2271, 21 set. 2019.
https://doi.org/10.3390/nu11102271
21. GIBSON, D. L. Clinical Consequences of Diet-Induced Dysbiosis. Annals of Nutrition e Metabolism, 2013;
63(suppl 2):28–40, 8 nov. 2013. https://doi.org/10.1159/000354902
22. OLESEN, S.; ALM, E. Dysbiosis is not an answer. Nature Microbiology, volume 1, número do
artigo: 16228 (2016). https://doi.org/10.1038/nmicrobiol.2016.228
PH NO TGI
ESTÔMAGO
pH 1,5-5
CÓLON DUODENO
pH 5-7 pH 5-7
ÍLEO JEJUNO
pH 7-8 pH 7-9
BACTÉRIAS CARACTERÍSTICAS
Não esporulados
Aerotolerantes
pH 5-6,2
Habitat: cavidade oral, trato
Lactobacilos spp. intestinal e geniturinário feminino
Raramente provocam doenças
(ex: infecções genitais femininas)
REFERÊNCIAS
1. ZHU, S.; JIANG, Y.; XU, K.; CUI, M.; YE, W.; ZHAO, G.; JIN, L.; CHEN, X. The progress of gut microbiome
research related to brain disorders. Journal of Neuroinflammation, 17 de janeiro de 2020.
https://doi.org/10.1186/s12974-020-1705-z
AGCC
Propinato
Butirato
Camada mucosa
IgA em lâmina
basal
Moléculas
antimicrobianas
Bactéria em
Ativação de
contato
linfócitos T
com a Ativação eB
mucosa
do sistema
imune
adaptativo
Destruição
Produção
das
de IgA
bactérias
Fatores
Genética Linhagem
externos
REFERÊNCIAS
1 Santos MO. Atualizações sobre síndrome fúngica: saúde e doença. 1 ed - Goiânia: SBCSaúde; 2019.
2 Blum VF. Microbiota intestinal, disbiose e o papel das fibras na manutenção da saúde do gastrointestinal.
Editora Arte e Cuidar – São Paulo; 2015.
3 Paixão LA, Castro FFS. A colonização da microbiota intestinal e sua influência na saúde do hospedeiro. Universitas:
Ciências da Saúde, 2016.
4 Musso G, Gambino R, Cassader M. Interactions Between Gut Microbiota and Host Metabolism Predisposing to
Obesity and Diabetes. Annu. Rev. Med.; 2011. 62:361–80.
5 Vinolo MAR. Efeitos dos ácidos graxos de cadeia curta sobre neutrófilos. Tese de Doutorado em Fisiologia
Humana, Instituto de Ciências Biomédicas, Universidade de São Paulo; 2010.
6 Almeida LB, Marinho CB, Souza CS, Cheib VBP. Disbiose intestinal. Revista Brasileira de Nutrição Clínica; 2009;
24 (1): 58-65.
7 Pampolini F, Malheiros SVP. Microbiota normal intestinal: efeitos fisiológicos e ação imunomoduladora. Revista
Multidisciplinar da Saúde; 2011.
8 Belkaid Y, Harrison OJ. Homeostatic immunity and the microbiota. Immunity; 18 de abril de 2017.
9 Young VB. The intestinal microbiota in health and disease. Curr Opin Gastroenterol, janeiro de 2018; 28(1): 63–69.
10 Tang WHW, Kitai T, Hazen SL. Gut microbiota in cardiovascular health and disease. Circ Res. 2017 March 31;
120(7): 1183–1196.
12 O’neill CA, Monteleone G, McLaughlin JT, Paus R. The gut-skin axis in health and disease: A paradigm with
therapeutic implications. Bioessays, 2016 Nov; 38 (11): 1167-1176. DOI: 10.1002 / bies.201600008.
13 Grosicki GJ, Fielding RA, Lustgarten MS. Gut microbiota contribute to age-related changes in skeletal muscle size,
composition, and function: biological basis for a gut-muscle axis. Calcif Tissue Int, 2018 Apr; 102(4):433-442. DOI:
10.1007/s00223-017-0345-5.
14 Budden KF, Gellatly SL, Wood DLA, Cooper MA, Morrison M, Hugenholtz P, Hansbro PM. Emerging pathogenic links
between microbiota and the gut-lung axis. Nat Rev Microbiol, 2017 Jan; 15(1):55-63. DOI: 10.1038/nrmicro.2016.142.
REFERÊNCIAS
1. GUERRA, I.B.R.; VIEIRA, M.L. Efeitos intestinais do uso abusivo do álcool etílico. Revista Terra & Cultura:
Cadernos de Ensino e Pesquisa, [S.l.], v. 34, n. 67, p. 84-94, mar. 2019. ISSN 2596-2809.
3. CASALINI, C.E.C. et al. Microbioma intestinal e sua relação com o diabetes mellitus tipo 2. Revista Saúde
Integrada, v. 12, n. 24, 2019.
4. Weiss G.A., Hennet T. Mechanisms and consequences of intestinal dysbiosis. Cell Mol Life Sci. 2017;74(16):2959-
77
5. QIN, X.; DEITCH E. A. Dissolution of lipids from mucus: A possible mechanism for prompt disruption of gut barrier
function by alcohol. Toxicol Lett. [s.l.], v. 232, n. 2, p. 356-362, jan. 2015
6. Tanaka M, Nakayama J. Development of the gut microbiota in infancy and its impact on health in later life.
Allergology international: official journal of the Japanese Society of Allergology. 2017; 66 (4): 515-22.
7. Carding S, Verbeke K, Vipond D.T., Corfe B.M., Owen L.H. Dysbiosis of the gut microbiota in disease. Microb Ecol
Health Dis. 2015;26:26191.
8. LECLERQ, S. et al. Intestinal permeability, gut-bacterial dysbiosis, and behavioral markers of alcohol-dependence
severity. Proc Natl Acad Sci,USA, [s.l.], v. 111, n. 42, out. 2014.
9. PALMA, G.; COLLINS, S. M.; BERCIK, P.; VERDU, E. F. The microbiota-gut-brain axis in gastrointestinal disorders:
stresses bugs, stressed brain or both? J Physiol , [s.l.], v. 592, n.14, p. 2989–2997, 2014.
10. Melo B.R.C., Oliveira R.S.B. Prevalência de disbiose intestinal e sua relação com doenças crônicas não
transmissíveis em estudantes de uma instituição de ensino superior de Fortaleza-CE. RBONE. 2018;12(74):767-75.
11. Gagliardi A, Totino V, Cacciotti F, Iebba V, Neroni B, Bonfiglio G, et al. Rebuilding the Gut Microbiota Ecosystem.
Int J Environ Res Public Health. 2018;15(8). pii: E1679.
12. Hawrelak JA, Myers SP. The causes of intestinal dysbiosis: a review. Altern Med Rev. 2004;9(2):180-97.
13. Ayoub ME. Terapia nutricional na lipodistrofia ginoide. In: Silva SMCS, Mura JP. Tratado de alimentação, nutrição
e dietoterapia. 2ª ed. São Paulo: Roca; 2010.
14. Almeida L.B., Marinho C.B., Souza C.S., Cheib V.B.P. Disbiose intestinal. Rev Bras Nutr Clin. 2009;24(1):58-65.
15. Ferreira GS. Disbiose intestinal: Aplicabilidade do probiótico e dos prebióticos na recuperação e manutenção da
microbiota intestinal. Palmas: Centro Universitário Luterano de Palmas; 2014.
16. Akagawa S, Tsuji S, Onuma C, Akagawa Y, Yamaguchi T, Yamagishi M, et al. Effect of Delivery Mode and Nutrition
on Gut Microbiota in Neonates. Ann Nutr Metab. 2019;74(2): 132-9.
18. Silva, C. S. M.; ACES Alto Ave – USF Ara de Trajano; , E.C.C.; ACES Alto Ave – USF Ara de Trajano; Martins, C.
A. M.; Universidade do Minho – Escola Superior de Enfermagem,. TIPO DE PARTO, MICROBIOTA INTESTINAL E
IMUNIDADE: ESTADO DA ARTE; 2017.
19. Francisco Jamilton Bezerra Lima1 ; Naiane Maria de Sousa1 ; Ana Carolina Matias Dinelly Pinto,. RELAÇÃO DO
TIPO DE PARTO NA CONSTITUIÇÃO DA MICROBIOTA INFANTIL; 2018
20. Débora Borges de Oliveira Silva¹, Eduardo Henrique Mendes Rezende¹, Guilherme do Vale Bessa¹, Kamylla
Borges Santos¹, Aline de Araújo Freitas². . Desenvolvimento da microbiota do recém-nascido e sua relação com o tipo
de parto;2019.
21. Andréa Claudia dos Anjos Martins1 ; Daniela Miguel Marin Sabanai2 ; Bianca Languer Vargas. DISBIOSE
INTESTINAL: IMPLICAÇÕES NA SAÚDE HUMANA E CONDUTAS NUTRICIONAIS; 2016.
22. Serviço Brasileiro de Respostas Técnicas – SBRT Probióticos, prebióticos e simbióticos: definição, benefícios e
aplicabilidade industrial; 2014.
23. Neil Schneiderman, Gail Ironson, and Scott D. Siegel Department of Psychology, University of Miami, Coral
Gables,. STRESS AND HEALTH: Psychological, Behavioral, and Biological Determinants; 2005.
24. Joana Almeida Vilão Raposo Landeiro,. INSTITUTO SUPERIOR DE CIÊNCIAS DA SAÚDE EGAS MONIZ,
MESTRADO INTEGRADO EM CIÊNCIAS FARMACÊUTICAS, IMPACTO DA MICROBIOTA INTESTINAL NA
SAÚDE MENTAL; 2016.
25. Diana Patrícia Pereira da Costa, Microbiota intestinal e disbiose em idade pediátrica: o que esperar no plano
fisiológico? 2019.
26. Jiahui Cao and Hans Schnittler, Putting VE - cadherin into JAIL for junction remodeling ; 2019
27. Joanna Kim and John A. Cooper Departments of Biochemistry & Molecular Biophysics and Cell Biology &
Physiology, Washington University, St. Louis, MO 63110, Septins regulate junctional integrity of endothelial
monolayers; 2018
28. Ribeiro ARP. A Microbiota Intestinal nas Doenças Inflamatórias do Intestino e o Potencial Recurso a
Probióticos e Prebióticos, Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa; 2016.
29. Chong-Neto HJ, Pastorino AC, Melo ACCDB, Medeiros D, Kuschnir FC, Alonso MLO, et al. A microbiota intestinal
e sua interface com o sistema imunológico. Braz J Allergy Immunol. 2019;3(4):406-420
30. Passos MCF, Moraes-Filho JP. Intestinal microbiota in digestive diseases. Arq Gastroenterol. 2017; 54 (3): 255-
262.
Dibiose – Características e Atualizações - ISBN 978-65-87580-02-9 55 |
31. Becker C, Neurath MF, Wirtz S. The Intestinal Microbiota in Inflammatory Bowel Disease. ILAR J. 2015;56:192-
204.
32. Bringiotti R, Ierardi E, Lovero R, Losurdo G, Di Leo A, Principi M. Intestinal microbiota: The explosive mixture at
the origin of inflammatory bowel disease? World J Gastrointest Pathophysiol. 2014;5:550-9.
33. Akin H, Tözün NJ. Diet, microbiota, and colorectal cancer. Clin Gastroenterol. 2014;48:S67-9.
34. Roberta Monteiro de Oliveira Cruz, Paula Monteiro de Oliveira Cruz, Brenda Raiane Cunha Machado, Taise
Cunha de Lucena, Liohanna Silva Pires D’Avila, Taianara Tocantins Gomes Almeida; Visão histórica e fisiológica
da interação do leite e do trigo com a microbiota intestinal humana; 2019.
35. Flávio Sader Corbucci; Beta-caseína A2 como um diferencial na qualidade do leite; Araçatuba – São Paulo
2017
REFERÊNCIAS
1 - Sender R, Fuchs S, Milo R. Revised Estimates for the Number of Human and Bacteria Cells in the Body. PLoS Biol.
2016 Aug 19 14(8):e1002533. doi: 10.1371/journal.pbio.1002533. abstract & P.4
2 - Whang, A., Nagpal, R. & Yadav, H. Bi-directional drug-microbiome interactions of anti-diabetics. EBioMedicine 39,
591–602 (2019).
4 - Vich Vila, A.; Collij, V.; Sanna, S.; Sinha, T.; Imhann, F.; Bourgonje, A.R. Impact of commonly used drugs on the
composition and metabolic function of the gut microbiota. Nat. Commun. 2020, 11, 362.
5 - Weiss GA, Hennet T. Mechanisms and consequences of intestinal dysbiosis. Cell Mol Life Sci. 2017 Aug
1;74(16):2959–77
6 - Maier L, Pruteanu M, Kuhn M, et al. Extensive impact of non-antibiotic drugs on human gut bacteria. Nature
2018;555:623 8.doi:10.1038/nature25979
7 - Imhann F, Bonder MJ, Vich Vila A, et al. Proton pump inhibitors affect the gut microbiome. Gut. 2016;65(5):740-
748. doi:10.1136/gutjnl-2015-310376
8 - Vich Vila A, Imhann F, Collij V, et al. Gut microbiota composition and functional changes in inflammatory bowel
disease and irritable bowel syndrome. Sci Transl Med. 2018;10(472):eaap8914. doi:10.1126/scitranslmed.aap8914
9 - Müller, R., & Pos, K. (2015). The assembly and disassembly of the AcrAB-TolC three-component multidrug efflux
pump, Biological Chemistry, 396(9-10), 1083-1089. doi: https://doi.org/10.1515/hsz-2015-0150
10 - VINAGRE, Ana Lúcia Marinho; SOUZA, Marcus Vinícius Leitão de. Interferências na absorção de levotiroxina e
dificuldades no manuseio de pacientes com hipotireoidismo na unidade de terapia intensiva: relato de dois casos e
revisão de literatura. Rev. bras. ter. intensiva, São Paulo, v. 23, n. 2, p. 242-248, June 2011
11 - Alex Brito, Edwin Habeych, Irma Silva-Zolezzi, Nicola Galaffu, Lindsay H Allen, Methods to assess vitamin B12
bioavailability and technologies to enhance its absorption, Nutrition Reviews, 10.1093/nutrit/nuy026, 76, 10, (778-792),
(2018).
12 - Zhou G, Myers R, Li Y et al (2001) Role of AMP-activated protein kinase in mechanism of metformin action. J Clin
Invest 108:1167–1174
13 - Rena, G., Hardie, D.G. & Pearson, E.R. The mechanisms of action of metformin. Diabetologia 60, 1577–1585
(2017). https://doi.org/10.1007/s00125-017-4342-z
14 - Miller, R., Chu, Q., Xie, J. et al. Biguanides suppress hepatic glucagon signalling by decreasing production of
cyclic AMP. Nature 494, 256–260 (2013). https://doi.org/10.1038/nature11808
15 - Witters LA. The blooming of the French lilac. J. Clin. Invest. 2001; 108:1105–1107. doi: 10.1172/JCI14178.
16 - Rena, G., Pearson, E. R., & Sakamoto, K. (2013). Molecular mechanism of action of metformin: old or new
insights?. Diabetologia, 56(9), 1898–1906. https://doi.org/10.1007/s00125-013-2991-0
17 - Madiraju, A. K., Erion, D. M., Rahimi, Y., Zhang, X. M., Braddock, D. T., Albright, R. A., Prigaro, B. J., Wood, J. L.,
Bhanot, S., MacDonald, M. J., Jurczak, M. J., Camporez, J. P., Lee, H. Y., Cline, G. W., Samuel, V. T., Kibbey, R. G., &
Shulman, G. I. (2014). Metformin suppresses gluconeogenesis by inhibiting mitochondrial glycerophosphate
dehydrogenase. Nature, 510(7506), 542–546. https://doi.org/10.1038/nature13270
18 - Madiraju AK, Erion DM, Rahimi Y, et al. Metformin suppresses gluconeogenesis by inhibiting mitochondrial
glycerophosphate dehydrogenase. Nature. 2014;510(7506):542-546. doi:10.1038/nature13270
19 - Sum CF, Webster JM, Johnson AB, Catalano C, Cooper BG, Taylor R. The effect of intravenous metformin on
glucose metabolism during hyperglycaemia in type 2 diabetes. Diabet Med. 1992;9(1):61-65. doi:10.1111/j.1464-
5491.1992.tb01716.x
20 - Bonora E, Cigolini M, Bosello O, et al. Lack of effect of intravenous metformin on plasma concentrations of
glucose, insulin, C-peptide, glucagon and growth hormone in non-diabetic subjects. Curr Med Res Opin. 1984;9(1):47-
51. doi:10.1185/03007998409109558
21 - John B. Buse, Ralph A. DeFronzo, Julio Rosenstock, Terri Kim, Colleen Burns, Sharon Skare, Alain Baron, Mark
Fineman. Diabetes Care Feb 2016, 39 (2) 198-205; DOI: 10.2337/dc15-0488
22 - Tucker, G. T., Casey, C., Phillips, P. J., Connor, H., Ward, J. D., & Woods, H. F. (1981). Metformin kinetics in
healthy subjects and in patients with diabetes mellitus. British journal of clinical pharmacology, 12(2), 235–246.
https://doi.org/10.1111/j.1365-2125.1981.tb01206.x
23 - The Primary Glucose-Lowering Effect of Metformin Resides in the Gut, Not the Circulation: Results From Short-
term Pharmacokinetic and 12-Week Dose-Ranging Studies. Diabetes Care. 2016 Feb;39(2):198-205
25 - https://www.endocrineweb.com/professional/type-2-diabetes/metformin-alters-microbiota-improving-insulin-
sensitivity
26 - ANTUNES, A. E. C.; SILVA, E. R. A.; MARASCA, E. T. G.; MORENO, I.; LERAYER, A. L. S. Probióticos: agentes
promotores de saúde. Nutrire: Revista da Sociedade Brasileira de Alimentação e Nutrição. v. 32, n. 3, p. 103-122.
2007.
27 - Willing, B., Russell, S. & Finlay, B. Shifting the balance: antibiotic effects on host–microbiota mutualism. Nat Rev
Microbiol 9, 233–243 (2011). https://doi.org/10.1038/nrmicro2536
28 - Zhang, S., & Chen, D. C. (2019). Facing a new challenge: the adverse effects of antibiotics on gut microbiota and
host immunity. Chinese medical journal, 132(10), 1135–1138. https://doi.org/10.1097/CM9.0000000000000245
29 - Tropini, C., Moss, E. L., Merrill, B. D., Ng, K. M., Higginbottom, S. K., Casavant, E. P., Gonzalez, C. G., Fremin, B.,
Bouley, D. M., Elias, J. E., Bhatt, A. S., Huang, K. C., & Sonnenburg, J. L. (2018). Transient Osmotic Perturbation
Causes Long-Term Alteration to the Gut Microbiota. Cell, 173(7), 1742–1754.e17.
https://doi.org/10.1016/j.cell.2018.05.008
30 - de Meij, T. G. J. et al. Characterization of microbiota in children with chronic functional constipation. PLoS ONE
11, e0164731 (2016).
31 - Vijayvargiya, P. et al. Bile acid deficiency in a subgroup of patients with irritable bowel syndrome with constipation
based on biomarkers in serum and fecal samples. Clin. Gastroenterol. 16, 522–527 (2018).
32 - Zhernakova A, Kurilshikov A, Bonder MJ, et al. Population-based metagenomics analysis reveals markers for gut
microbiome composition and diversity. Science. 2016;352(6285):565-569. doi:10.1126/science.aad3369
33 - Falony, Gwen & Joossens, Marie & Vieira-Silva, Sara & Wang, Jun & Darzi, Youssef & Faust, Karoline &
Kurilshikov, Alexander & Bonder, Marc Jan & Valles-Colomer, Mireia & Vandeputte, Doris & Chaffron, Samuel &
Rymenans, Leen & Verspecht, Chloë & Sutter, Lise & Lima-Mendez, Gipsi & D’hoe, Kevin & Jonckheere, Karl &
Homola, Daniel & Raes, Jeroen. (2016). Population-level analysis of gut microbiome variation. Science. 352. 560-564.
10.1126/science.aad3503.
34 - Yurkovetskiy L, Burrows M, Khan AA, et al. Gender bias in autoimmunity is influenced by microbiota. Immunity.
2013;39(2):400-412. doi:10.1016/j.immuni.2013.08.013
35 - Müller, Susanne & Saunier, Katiana & Hanisch, Christiana & Norin, Elisabeth & Alm, Livia & Midtvedt, Tore &
Cresci, Alberto & Silvi, Stefania & Orpianesi, Carla & Verdenelli, Cristina & Clavel, Thomas & Koebnick, Corinna &
Zunft, Hans-Joachim & Dore, Joel & Blaut, Michael. (2006). Differences in Fecal Microbiota in Different European
Study Populations in Relation to Age, Gender, and Country: a Cross-Sectional Study. Applied and environmental
microbiology. 72. 1027-33. 10.1128/AEM.72.2.1027-1033.2006.
36 - Isabel Moreno-Indias, Lidia Sánchez-Alcoholado, Miguel Ángel Sánchez-Garrido, Gracia María Martín-Núñez,
Francisco Pérez-Jiménez, Manuel Tena-Sempere, Francisco J. Tinahones, María Isabel Queipo-Ortuño, Neonatal
Androgen Exposure Causes Persistent Gut Microbiota Dysbiosis Related to Metabolic Disease in Adult Female Rats,
Endocrinology, Volume 157, Issue 12, 1 December 2016, Pages 4888–4898, https://doi.org/10.1210/en.2016-1317
37 - Clarke G, Stilling RM, Kennedy PJ, Stanton C, Cryan JF, Dinan TG. Minireview: Gut microbiota: the neglected
endocrine organ. Mol Endocrinol. 2014;28(8):1221-1238. doi:10.1210/me.2014-1108
38 - Fuhrman, B. J., Feigelson, H. S., Flores, R., Gail, M. H., Xu, X., Ravel, J., & Goedert, J. J. (2014). Associations of
the fecal microbiome with urinary estrogens and estrogen metabolites in postmenopausal women. The Journal of
clinical endocrinology and metabolism, 99(12), 4632–4640. https://doi.org/10.1210/jc.2014-2222
39 – Khalili H. Risk of Inflammatory Bowel Disease with Oral Contraceptives and Menopausal Hormone Therapy:
Current Evidence and Future Directions. Drug Saf. 2016;39(3):193-197. doi:10.1007/s40264-015-0372-y
40 - Khalili, H., Granath, F., Smedby, K. E., Ekbom, A., Neovius, M., Chan, A. T., & Olen, O. (2016). Association
Between Long-term Oral Contraceptive Use and Risk of Crohn's Disease Complications in a Nationwide Study.
Gastroenterology, 150(7), 1561–1567.e1. https://doi.org/10.1053/j.gastro.2016.02.041
41 - Baker, James & Al-Nakkash, Layla & Herbst-Kralovetz, Melissa. (2017). Estrogen–Gut Microbiome Axis:
Physiological and Clinical Implications. Maturitas. 103. 10.1016/j.maturitas.2017.06.025.
43 - Eyster K.M. (2016) The Estrogen Receptors: An Overview from Different Perspectives. In: Eyster K.M. (eds)
Estrogen Receptors. Methods in Molecular Biology, vol 1366. Humana Press, New York, NY
44 - Kwa M, Plottel CS, Blaser MJ, Adams S. The Intestinal Microbiome and Estrogen Receptor-Positive Female Breast
Cancer. J Natl Cancer Inst. 2016;108(8):djw029. Published 2016 Apr 22. doi:10.1093/jnci/djw029
45 - Parker, B. J., Wearsch, P. A., Veloo, A., & Rodriguez-Palacios, A. (2020). The Genus Alistipes: Gut Bacteria With
Emerging Implications to Inflammation, Cancer, and Mental Health. Frontiers in immunology, 11, 906.
https://doi.org/10.3389/fimmu.2020.00906
46 - Langdon, A., Crook, N., & Dantas, G. (2016). The effects of antibiotics on the microbiome throughout development
and alternative approaches for therapeutic modulation. Genome medicine, 8(1), 39. https://doi.org/10.1186/s13073-
016-0294-z
47 - Kristie M. Keeney, Sophie Yurist-Doutsch, Marie-Claire Arrieta and B. Brett Finlay. Effects of Antibiotics on Human
Microbiota and Subsequent Disease. Annual Review of Microbiology 2014 68:1, 217-235
REFERÊNCIAS
Associação Brasileira de Colite Ulcerativa e Doença de Crohn (ABCD). Jornada do Paciente com Doença Inflamatória
Intestinal – estudo quantitativo e qualitativo sobre a vida do paciente com DII no Brasil. 2017. Disponível em:
https://abcd.org.br/wpcontent/uploads/2017/12/JORNADA_DO_PACIENTE_PRINCIPAIS_RESULTADOS.pd f
Bernardes, L.E.; Vieira, E.E.S.V.; Lima, L.H.O.; Carvalho, G.C.N.; Silva, A.R.V. Fatores de risco para doenças
crônicas não transmissíveis em universitários/Risk factors for chronic noncommunicable diseases in university
students. Ciência, Cuidado e Saúde. Vol. 14. Núm. 2. p. 1115-1121. 2015.
Budden, K., Gellatly, S., Wood, D. et al. Emerging pathogenic links between microbiota and the gut–lung axis. Nat Rev
Microbiol 15, 55–63 (2017). https://doi.org/10.1038/nrmicro.2016.142.
Casén C, Vebø HC, Sekelja M, Hegge FT, Karlsson MK, Ciemniejewska E, et al. Deviations in human gut microbiota:
a novel diagnostic test for determining dysbiosis in patients with IBS or IBD. Aliment Pharmacol Ther. 2015;42(1):71-
83.
Dickson, R. P. et al. Enrichment of the lung microbiome with gut bacteria in sepsis and the acute respiratory distress
syndrome. Nat. Microbiol. 1, 16113 (2016).
Dutta, A.K. and A. Chacko, Influence of environmental factors on the onset and course of inflammatory bowel disease.
World J Gastroenterol, 2016. 22(3): p. 1088-100.
Gagliardi A, Totino V, Cacciotti F, Iebba V, Neroni B, Bonfiglio G, et al. Rebuilding the Gut Microbiota Ecosystem. Int J
Environ Res Public Health. 2018;15(8). pii: E1679.
Galdino JJ, Oselame GB, Oselame CS, Neves EB. Questionário de rastreamento metabólico voltado a disbiose
intestinal em profissionais de enfermagem. RBONE. 2016;10(57):117-22.
Gasparini RG. Incidência e prevalência de doenças inflamatórias intestinais no Estado de São Paulo e no Brasil
[tese]. Botucatu: Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”; 2018.
Gauguet, S. et al. Intestina l microbiota of mice influences resistance to Staphylococcus aureus pneumonia. Infect.
Immun. 83, 4003–4014 (2015).
Giorgetti, G., et al., Interactions between Innate Immunity, Microbiota, and Probiotics. J Immunol Res, 2015. 2015: p.
501361.
Han, H., et al., Impact of 4-epi-oxytetracycline on the gut microbiota and blood metabolomics of Wistar rats. Sci Rep,
2016. 6: p. 23141
Hooks KB, O’Malley MA. 2017. Dysbiosis and its discontents. MBio. 2017;8(5). pii: e01492-17.
Lima TCC. Benefícios dos probióticos para a saúde humana [trabalho de conclusão de curso]. Rio de Janeiro: Centro
Universitário IBMR/Laureate International Universities; 2017.
Loddo, I. and C. Romano, Inflammatory Bowel Disease: Genetics, Epigenetics, and Pathogenesis. Front Immunol,
2015. 6: p. 551
Marconato, M.S.F.; Silva, G.M.M.; Frasson, T.Z. Hábito alimentar de universitários iniciantes e concluintes do curso de
Nutrição de uma Universidade do interior Paulista. RBONE-Revista Brasileira de Obesidade, Nutrição e
Emagrecimento. Vol. 10. Núm. 58. p. 180-188. 2016.
Melo BRC, Oliveira RSB. Prevalência de disbiose intestinal e sua relação com doenças crônicas não transmissíveis
em estudantes de uma instituição de ensino superior de Fortaleza-CE. RBONE. 2018;12(74):767-75.
Paixão LA, Castro FFS. A colonização da microbiota intestinal e sua influência na saúde do hospedeiro. Universitas
Ciênc Saúde. 2016;14(1):85-96.
PASSOS, Maria do Carmo Friche; MORAES-FILHO, Joaquim Prado. INTESTINAL MICROBIOTA IN DIGESTIVE
DISEASES. Arq. Gastroenterol., São Paulo , v. 54, n. 3, p. 255-262, July 2017 . Available from
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0004-28032017000300255&lng=en&nrm=iso>. access
on 30 Mar. 2020. Epub July 06, 2017. https://doi.org/10.1590/s0004-2803.201700000-31.
Shadnoush, M., et al., Effects of Probiotics on Gut Microbiota in Patients with Inflammatory Bowel Disease: A Double-
blind, Placebo-controlled Clinical Trial. Korean J Gastroenterol, 2015. 65(4): p. 215-21.
Strindmo ISM. Prevalence of dysbiosis and microbiotic effect of the low FODMAP diet in coeliac disease patients with
IBS-like symptoms [thesis]. Bergen: Faculty of Medicine and Dentistry – University of Bergen; 2016.
World Gastroen terology Organization (WGO). Global Guidelines. Probiotics and prebiotics. 2017. Disponível em:
http://www.worldgastroenterology.org/guidelines/global-guidelines/probioticsand-prebiotics/probiotics-and-prebiotics-
english.
West, C.E., et al., The gut microbiota and inflammatory noncommunicable diseases: associations and potentials for
gut microbiota therapies. J Allergy Clin Immunol, 2015. 135(1): p. 3-13; quiz 14.
Ye, Y., et al., The epidemiology and risk factors of inflammatory bowel disease. Int J Clin Exp Med, 2015. 8(12): p.
22529-42.
Sneathia spp, dentre outros tipos bacterioides adulta, como diabetes mellitus, hipertensão
. Por outro lado, bebês nascidos de cesariana
14
arterial e obesidade e doenças inflamatórias
apresentam microbiota intestinal parecida intestinais. 2
com o microbioma da pele, que inclui
O sistema imunológico associado ao
Staphylococcus spp., Corynebacterium e
intestino
Propionibacterium spp. 2,14
Essas diferenças,
no entanto, tendem a diminuir após os 3 O trato digestivo é composto por
meses de idade, atingindo uma equidade que cavidade oral, esôfago, estômago, intestino
independe do nascimento em torno do nono delgado e intestino grosso. Trata-se de um
mês. 4,19
A maior transformação da microbiota tubo oco, composto por um lúmem,
ocorre nos primeiros anos de vida, se circundado por quatro camadas: mucosa,
estabilizando em seguida. Fatores como idade, submucosa, muscular e serosa. 4
geografia, tradições culturais, exposição
O intestino delgado é o sítio terminal
ambiental e uso de medicações definem a
responsável pela digestão dos alimentos,
diversidade de microbiomas existentes pelo
absorção de nutrientes e secreção endócrina.
mundo, podendo explicar a epidemiologia de
Com comprimento de aproximadamente 5
diversas doenças. 3 O período de estabilização
metros, é dividido em três segmentos:
do microbioma finaliza em torno do terceiro
duodeno, jejuno e íleo. Estes apresentam
ano de idade. [20,21,22]. Apesar de curto, diversos
muitas características em comum, que podem
estudos apontam que as consequências
ser discutidas em conjunto. [4]
imunológicas desse período podem predispor
ou evitar diversas alterações ao longo da vida, A parede do intestino delgado é
anti-inflamatórias por macrófagos, como a IL- células efetoras que estão presentes na
10, pode reduzir a resposta inflamatória contra mucosa intestinal. A ativação de células T
REFERÊNCIAS
1. Shi N, Li N, Duan X, Niu H. Interaction between the gut microbiome and mucosal immune system. Mil Med Res.
2017;4(1):14. doi:1186s40779-017-0122-9.
2. Dominguez-Bello MG, Costello EK, Contreras M, Magris M, Hidalgo G, Fierer N, et al. Delivery mode shapes the
acquisition and structure of the initial microbiota across multiple body habitats in newborns. Proc Natl Acad Sci U S A.
2010;107:11971-5. [ Links ]
3. Yatsunenko T, Rey FE, Manary MJ, Trehan I, Dominguez-Bello MG, Contreras M, et al. Human gut microbiome
viewed across age and geography. Nature. 2012;486:222-7. [ Links ]
5. Imunologia celular e molecular / Abul K. Abbas, Andrew H. Lichtman, Shiv Pillai; ilustrações de David L. Baker,
Alexandra Baker ; [tradução de Tatiana Ferreira Robaina …et al]. - 8. ed. - Rio de Janeiro : Elsevier, 2015.
6. Barnes, M. J. & Powrie, F. Regulatory T cells reinforce intestinal homeostasis. Immunity 31, 401–411 (2009).
7. Eberl G, Lochner M. The development of intestinal lymphoid tissues at the interface of self and microbiota. Mucosal
Immunol 2009;2:478–485.
8. Fagarasan, S., Kawamoto, S., Kanagawa, O. & Suzuki, K. Adaptive immune regulation in the gut: T cell-dependent
and T cell-independent IgA synthesis. Annu. Rev. Immunol. 28, 243–273 (2010).
9. Macpherson, A. J., McCoy, K. D., Johansen, F. E., & Brandtzaeg, P. (2008). The immune geography of IgA induction
and function. Mucosal Immunology, 1, 11–22. doi:10.1038/mi.2007.6 [Crossref], [PubMed], [Web of Science ®️],
[Google Scholar]
10. Marcobal A, Barboza M, Froehlich JW, Block DE, German JB, Lebrilla CB, Mills DA. Consumption of human milk
oligosaccharides by gut-related microbes. Journal of agricultural and food chemistry. 2010;58:5334–5340.
11. 1 Sender, Fuchs & Milo (2016) Revised Estimates for the Number of Human and Bacteria Cells in the Body PLoS
Biol 14(8): e1002533
12. Xiong T, Maheshwari A, Neu J, et al: An overview of systematic reviews of randomized-controlled trials for
preventing necrotizing enterocolitis in preterm infants. Neonatology 13:1–11, 2019. doi: 10.1159/000504371.
13. SANTOS,Cecy Maria et al.Aleitamento materno e doenças inflamatórias intestinais. Rev Med Minas Gerais,Minas
gerais,v.18,n.4, p. 70-76, 2008.
14. Kathyayini P. Gopalakrishna, Timothy W. Hand. Influence of Maternal Milk on the Neonatal Intestinal Microbiome.
Nutrients 2020, 12 (3) , 823. https://doi.org/10.3390/nu12030823
15. Chiu, C.Y.; Chan, Y.L.; Tsai, M.H.; Wang, C.J.; Chiang, M.H.; Chiu, C.C. Gut microbial dysbiosis is associated with
allergen-specific IgE responses in young children with airway allergies. World Allergy Organ. J. 2019, 12, 100021.
16. Molloy J., Allen K., Collier F., Tang M.L., Ward A.C., Vuillermin P. The potential link between gut microbiota and IgE-
mediated food allergy in early life. Int J Environ Res Public Health. 2013;10:7235–7256.
17. Penders J., Stobberingh E.E., van den Brandt P.A., Thijs C. The role of the intestinal microbiota in the development
of atopic disorders. Allergy. 2007;62:1223–1236.
18. Vael C., Desager K. The importance of the development of the intestinal microbiota in infancy. Curr Opin Pediatr.
2009;21:794–800.
20. Zheng, D., Liwinski, T. & Elinav, E. Interaction between microbiota and immunity in health and disease. Cell Res 30,
492–506 (2020). https://doi.org/10.1038/s41422-020-0332-7
21. Bäckhed, F. et al. Dynamics and stabilization of the human gut microbiome during the first year of life. Cell Host
Microbe 17, 690–703 (2015).
22. Yatsunenko, T., Rey, F., Manary, M. et al. Human gut microbiome viewed across age and geography. Nature 486,
222–227 (2012). https://doi.org/10.1038/nature11053
23. Russell, S. L. et al. Early life antibiotic-driven changes in microbiota enhance susceptibility to allergic asthma.
EMBO Rep. 13, 440–447 (2012).
24. Neish AS. Mucosal immunity and the microbiome. Ann Am Thorac Soc. 2014;11 Suppl 1(Suppl 1):S28-S32.
doi:10.1513/AnnalsATS.201306-161MG
25. McDermott AJ, Huffnagle GB. The microbiome and regulation of mucosal immunity. Immunology. 2014;142(1):24-
31. doi:10.1111/imm.12231
26. Round JL, Mazmanian SK. Inducible Foxp3+ regulatory T-cell development by a commensal bacterium of the
intestinal microbiota. Proc Natl Acad Sci U S A. 2010;107(27):12204-12209. doi:10.1073/pnas.0909122107
27. Mazmanian, S., Round, J. & Kasper, D. A microbial symbiosis factor prevents intestinal inflammatory disease.
Nature 453, 620–625 (2008). https://doi.org/10.1038/nature07008
28. Round, J., Mazmanian, S. The gut microbiota shapes intestinal immune responses during health and disease. Nat
Rev Immunol 9, 313–323 (2009). https://doi.org/10.1038/nri2515
29. Frank DN, St Amand AL, Feldman RA, Boedeker EC, Harpaz N, Pace NR. Molecular-phylogenetic characterization
of microbial community imbalances in human inflammatory bowel diseases. Proc Natl Acad Sci U S A.
2007;104(34):13780-13785. doi:10.1073/pnas.0706625104
30. Thursby, Elizabeth & Juge, Nathalie. (2017). Introduction to the human gut microbiota. Biochemical Journal. 474.
1823-1836. 10.1042/BCJ20160510.
31. Claud EC, Walker WA. The intestinal microbiota and the microbiome. In: Neu J, Polin RA eds. Gastroenterology and
nutrition, neonatology questions and controversies. Philadelphia, PA: Saunders, 2008:73–91. 32.
3. Exame microscópico
Teste dos gases expirados
Parte do exame que permite um
É um teste diagnóstico não invasivo,
conhecimento mais profundo do aparelho
simples de ser realizado e tem precisão
digestivo. Durante a análise, são pesquisados
diagnóstica alta. Através dele, é possível
se há presença de fibras musculares bem
avaliar e classificar o paciente em algumas
digeridas ou mal digeridas, celulose digerível,
situações, se há ou não presença de disbiose,
amido, gorduras neutras, ácidos grasxos,
supercrescimento bacteriano no intestino
sabões, cristais, MICROBIOTA iodófila, bacilos
delgado, intolerância, má-absorção ou
filiformes, leucócitos, hemácias e leveduras.
sensibilidade alimentar. São analisados 4
Tais achados dizem se há aceleração do
gases o hidrogênio (H2), o metano (CH4), o
trânsito intestinal, excesso de fermentação ou
sulfeto de hidrogênio (H2S) e o acetato de
putrefação, entre outras. (13,14)
metila. (15)
A importância desse teste consiste na
4. Reações químicas
determinação se a MICROBIOTA da disbiose
Após a análise micro e macroscópica, o produz H2, CH4, H2S ou acetato de metila.
exame químico é essencial uma vez que, Evidencia o tipo de disbiose presente, a
existem várias substâncias dissolvidas que são provável localização (estomago, duodeno,
visualizadas por meio de reações químicas. intestino delgado, cólon ou se há associação).
São elas, pigmentos biliares (estercobilina + Revela também, se o quadro é grave pela
1 Caldeira BS, Ferreira JCC. Estado nutricional e associação com o risco para disbiose. Centro universitário Toledo.
Trabalho de conclusão de curso. Araçatuba. 2018 [acesso em 20 de Fevereiro 2020].27p. Disponível em:
https://servicos.unitoledo.br
3 Santos MO. Atualizações sobre síndrome fúngica: saúde e doença. SBCSaúde. 2019 [acesso em: 20 de fevereiro
2020]; 1 ed: 77p. Disponível em: http://sbcsaude.org.br/
4 Souza MLR. Probióticos e a permeabilidade intestinal. Pós em Ver. 2012 [acesso em: 28 de Fevereiro 2020]. 299-
306.
5 SANTANA RS, BARBOSA BSD, NASCIMENTO ES, SOUZA PC, CAVALCANTI N, QUIÑONES EM. Disbiose
intestinal e uso de prebióticos e probióticos como promotores da saúde humana. Rev Higei@. 2018 [acesso em: 28
de Fevereiro 2020]. 2(3): 10. Disponível em:
http://periodicos.unimesvirtual.com.br/index.php/higeia/index
6 Pantoja CL, Costa ACC, Costa PLS, Andrade MAH, Silva VV, Brito APSO, Garcia HCR. Diagnóstico e tratamento
da disbiose: Revisão Sistemática. 2019 [acesso em 20 de Fevereiro 2020]. 32(1368): 1-7. Disponível em:
https://doi.org/10.25248/reas.e1368.2019
7 Almeida LB, Marinho CB, Souza CS, Cheib VBP. Disbiose intestinal. Rev Bras Nutr Clin 2009; 24 (1): 58-65.
8 Casén C, Vebo HC, Sekelja M, Hegge FT, Karlsson MK, Ciemniejewska E, et al. Deviations in human gut
microbiota: a novel diagnostic test for determining dysbiosis in patients with IBS or IBD. Alimentary Pharmacology and
Therapeutics. 2015 [acesso em 20 de Fevereiro 2020]. 42(1): 71-83. Disponível em: https://doi.org/10.1111/apt.13236
9 Galdino AJ, Oselame GB, Oselame CS, Neves EB. Questionário de rastreamento metabólico voltado a disbiose
intestinal em profissionais de enfermagem. Revista Brasileira de Obesidade, Nutrição e Emagrecimento, São Paulo.
V.10. n.57. p.117-122. Maio/Jun. 2016. ISSN 1981-9919. [acesso em: 07 de Março de 2020]. Disponível em:
file:///C:/Users/Usuario/Downloads/422-Texto%20do%20artigo-1830-1-10-20160605.pdf
10 Disbiose. Associação Brasileira de Nuteologia (ABRAN). [acesso em: 07 de Março de 2020]. Disponível em:
http://abran.org.br/new/wp-content/uploads/2019/10/ABRAN_Disbiose_VERSAO1-APCP-Revis%C3%A3o-
Glair_REV_VLS.REVi_.pdf
12 Souza ME. Avaliação da microbiota intestinal de indivíduos que sofreram acidente ocupacional com materiais
biológicos que realizaram profilaxia anti-retroviral. Dissertação de pós-graduação. Faculdade de Medicina de
Botucatu –SP. 2007. [acesso em: 07 de Março de 2020]. Disponível em:
https://repositorio.unesp.br/bitstream/handle/11449/95357/souza_me_me_botfm.pdf?sequence=1&isAllowed=y
13 Coprológico Funcional, Digestão alimentar. Biolider. [acesso em: 07 de Março de 2020]. Disponível em:
http://www.biolider.com.br/media/images/243.pdf
15 Kleiner. Teste dos Gases Expirados. [acesso em: 07 de Março de 2020]. Disponível em:
https://drkleiner.com.br/teste_dos_gases_expirados/
16 Pesquisa INDICAN (teste de disbiose). Alvaro apoio. [acesso em: 07 de Março de 2020]. Disponível em:
https://alvaroapoio.com.br/detalhe-exame?ex=INDICAN
17 Science Play, Anytime, Everywhere, Meeting de Nutrição Eficiente, 2019, Campinas. Campinas: BF Eventos;
2019. [acesso em:30 de Junho de 2020]. Disponível em: https://www.bfeventos.com.br/wp-
content/uploads/2019/11/Ebook-Meeting-Nutric%CC%A7a%CC%83o-Eficiente-2019.pdf
18 Ribeiro RM. Estudo do efeito de diferentes métodos de armazenamento das amostras de Fezes para a
caracterização da microbiota intestinal, por meio de sequenciamento de nova geração [dissertação]. São Paulo:
Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. 2017
19 Tang WHW, Bäckhed F, Landmesser ULF, Hazen SL. Microbiota intestinal na saúde e doença cardiovascular,
Revisão do Estado da Arte do JACC. Rev JACC. 2019; 01(07): 71-87.
kalittamenezess@gmail.com
Kalitta Menezes e Silva 1
1. Faculdade de Medicina – Universidade Alfredo Nasser
Adriana Alves de Meneses Aparecida de Goiânia - GO.
2. Universidade de Ribeirão Preto - UNAERP – SP.
Delevedove2 6. Universidade Federal de Goiás – GO.
Mônica de Oliveira Santos 3
REFERÊNCIAS
1. Bindels LB, Delzenne NM, Cani PD, Walter J. Towards a more comprehensive concept for prebiotics. Nat
Rev Gastroenterol Hepatol 2015;12:303–10. doi: 10.1038/nrgastro.2015.47. PubMed PMID: 25824997.
Disponível em: https://www.nature.com/articles/nrgastro.2015.47.
2. BIBBÒ, S. et al. The role of diet on gut microbiota composition. Eur Rev Med Pharmacol Sci., v. 20, n. 22,
p. 4742-4749, 2016.
3. Biagi E, Franceschi C, Rampelli S, et al. Gut microbiota and extreme longevity. Curr Biol.
2016;26(11):1480‐1485.
4. Cammarota, G.; Ianiro, G.; Tilg, H.; Rajili´c-Stojanovi´c, M.; Kump, P.; Satokari, R.; Sokol, H.; Arkkila, P.;
Pintus, C.; Hart, A.; et al. European FMT Working Group. European consensus conference on faecal
microbiota transplantation in clinical practice. Gut. 2017, 66, 569–580.
5. Carding S, Verbeke K, Vipond DT, Corfe BM, Owen LH. Dysbiosis of the gut microbiota in disease. Microb
Ecol Health Dis. 2015;26:26191. Disponível em: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC4315779/.
6. Casén C, Vebø HC, Sekelja M, Hegge FT, Karlsson MK, Ciemniejewska E, et al. Deviations in human gut
microbiota: a novel diagnostic test for determining dysbiosis in patients with IBS or IBD. Aliment
Pharmacol Ther. 2015;42(1):71-83. Disponível em: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC5029765/.
8. Conrado, B. Á., de Souza, S. A., Mallet, A. C. T., de Souza, E. B., dos Santos Neves, A., & Saron, M. L. G.
(2018). Disbiose Intestinal em idosos e aplicabilidade dos probióticos e prebióticos. Cadernos UniFOA,
13(36), 71–78.
10. DAVIS, D. J. et al. Lactobacillus plantarum attenuates anxiety-related behavior and protects against
stress-induced dysbiosis in adult zebrafish. Sci Rep., v. 6, p. 3376, 2016.
11. de SOUZA, M. V. O., & FERNANDES, L. A. B. (2015). Nutrição funcional aplicada na disbiose intestinal.
In Anais-UNIC-Congresso de Iniciação Científica-UNIFEV (pp.397-398). (Vol. 1), Votuporanga.
12. Floch MH, Walker WA, Sanders ME, Nieuwdorp M, Kim AS, Brenner DA, et al. Recommendations for
probiotic use — 2015 update: proceedings and consensus opinion. J Clin Gastroenterol 2015;49 Suppl
1:S69–73. doi: 10.1097/MCG.0000000000000420. PubMed PMID: 26447969.Disponível em:
https://insights.ovid.com/article/00004836-201511001-00017.
13. Galdino JJ, Oselame GB, Oselame CS, Neves EB. Questionário de rastreamento metabólico voltado a
disbiose intestinal em profissionais de enfermagem. RBONE. 2016;10(57):117-22. Disponível em:
http://www.rbone.com.br/index.php/rbone/article/view/422.
14. Gagliardi A, Totino V, Cacciotti F, Iebba V, Neroni B, Bonfiglio G, et al. Rebuilding the Gut Microbiota
Ecosystem. Int J Environ Res Public Health. 2018;15(8). pii: E1679. Disponível em:
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC6121872/.
15. GAVANSKI, D. S.; BARATTO, I.; GATTI, R. S. Avaliação do hábito intestinal e ingestão de fibras
alimentares em uma população de idosos. Revista brasileira de obesidade, nutrição e emagrecimento, São
Paulo. v.9. n.49. p.3-11, 2015. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1809-
98232015000400835.
16. Gilbert JA, Blaser MJ, Caporaso JG, Jansson JK, Lynch SV, Knight R. Current understanding of the human
microbiome. Nat Med. 2018;24(4):392‐400.
17. Gomes, V. T. S., Gomes, R. N. S., Gomes, M. S., Viana, L. V. M., Conceição, F. R., Soares, E. L., & Souza,
G. P. (2017). Benefícios da biomassa de banana verde á saúde humana. Revista Univap, 22(40), 655.
18. HAN, K. et al. Efficacy of double-coated probiotics for irritable bowel syndrome: a randomized double-
blind controlled trial. J Gastroenterol., v. 13, 2016.
19. Hadi, A.; Mohammadi, H.; Miraghajani, M.; Ghaedi, E. Efficacy of synbiotic supplementation in patients
with nonalcoholic fatty liver disease: A systematic review and meta-analysis of clinical trials: Synbiotic
supplementation and NAFLD. Crit. Rev. Food Sci. Nutr. 2018, 27, 1–12.
20. Hooks KB, O’Malley MA. 2017. Dysbiosis and its discontents. MBio. 2017;8(5). pii: e01492-17. Disponível
em: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC5635691/.
22. JOUROVAA, L.; ANZENBACHERB, P.; ANZENBACHEROVA, E. Human gut microbiota plays a role in the
metabolism of drugs. Biomed Pap Med Fac., v. 160, n. 3, p. 317-326, 2016.
23. Kercher, K. K. O., & Garcia, M. C. R. (2016). Correlação da disbiose intestinal e obesidade: uma revisão
bibliográfica. In: Salão do Conhecimento: Ciência alimentando o Brasil. Unijuí Universidade Regional. Rio
Grande do Sul.
24. Korpela, K.; Salonen, A.; Virta, L.J.; Kumpu, M.; Kekkonen, R.A.; de Vos, W.M. Lactobacillus rhamnosus
GG intake modifies preschool children’s intestinal microbiota, alleviates penicillin-associated changes,
and reduces antibiotic use. PLoS ONE 2016, 11, e0154012.
25. KLAUS, J.H.; NARDIN, V.; PALUDO, J.; et al. Prevalência e fatores associados à constipação intestinal
em idosos residentes em instituições de longa permanência. Rev. Bras. Geriatr. Gerontol., Rio de Janeiro,
v.18, n.4, p. 835-843, 2015. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/rbgg/v18n4/pt_1809-9823-rbgg-18-04-
00835.pdf.
26. KLINDER, A. et al. Impact of increasing fruit and vegetables and flavonoid intake on the human gut
microbiota. Food Funct., v. 7, n. 4, p. 1788-96, 2016.
27. Lima TCC. Benefícios dos probióticos para a saúde humana [trabalho de conclusão de curso]. Rio de
Janeiro: Centro Universitário IBMR/Laureate International Universities; 2017. Disponível em:
https://www.ibmr.br/files/tcc/beneficios-dos-probioticos-para-a-saude-humana-tais-cristina-cunha-de-lima.pdf.
28. Lopes, C. L. R., dos Santos, G. M., & Coelho, F. O. A. M. (2017). Prevalência de sinais e sintomas de
disbiose intestinal em pacientes de uma clínica em Tersina-Pi. Ciência & Desenvolvimento-Revista Eletrônica
da FAINOR, 10(3), 280-292.
29. MARTINEZ, K. B. et al. The Gut Microbiota the Gateway to Improved Metabolism. Gastroenterol Clin N
Am, v. 45, p. 601-614, 2016.
30. Marchesi JR, Adams DH, Fava F, et al. The gut microbiota and host health: a new clinical frontier. Gut.
2016; 65(2):330‐339.
31. MIZUTA, M. et al. Perioperative supplementation with bifidobacteria improves postoperative nutritional
recovery, inflammatory response, and fecal microbiota in patients undergoing colorectal surgery: a
prospective, randomized clinical trial. Biosci Microbiota Food Health., v. 35, n. 2, p. 77-87, 2016.
32. Moya, A.; Ferrer, M. Functional Redundancy-Induced Stability of Gut Microbiota Subjected to
Disturbance. Trends Microbiol. 2016, 24, 402–413.
34. Olsen R, Greisen G, Schrøder M, Brok J. Prophylactic probiotics for preterm infants: a systematic
review and meta-analysis of observational studies. Neonatology 2016;109:105–12. doi: 10.1159/000441274.
Epub 2015 Dec 2. PubMed PMID: 26624488. Disponível em: https://www.karger.com/Article/FullText/441274.
35. PALAU-RODRIGUEZ, M. et al. Metabolomic insights into the intricate gut microbial–host interaction in
the development of obesity and type 2 diabetes. Front Microbiol, v. 6, p. 1151, 2015.
36. Paixão LA, Castro FFS. A colonização da microbiota intestinal e sua influência na saúde do hospedeiro.
Universitas Ciênc Saúde. 2016;14(1):85-96. Disponível:
https://www.publicacoesacademicas.uniceub.br/cienciasaude/article/view/3629.
37. Paludo, N. (2017). Desenvolvimento e caracterização de kombucha obtida a partir de chá verde e
extrato de erva-mate: processo artesanal e escala laboratorial (Monografia). Universidade Federal do Rio
Grande do Sul, Instituto de Ciência e Tecnologia de Alimentos, Porto Alegre.
38. Pengqing Nie ET AL. Gut microbiome interventions in human health and diseases. Med Res Rev.
2019;1-28. 2019. DOI: 10.1002/med.21584. Disponível em:
file:///C:/Users/jose/Downloads/interven%C3%A7%C3%B5es%20microbiota.pdf.
39. Qin Y, Roberts JD, Grimm SA, et al. An obesity‐associated gut microbiome reprograms the intestinal
epigenome and leads to altered colonic gene expression. Genome Biol. 2018;19(1):7
40. Sanmiguel, C., Gupta, A., & Mayer, E. A. (2015). Gut microbiome and obesity: a plausible explanation for
obesity. Current obesity reports, 4(2), 250–261.
41. Serdoura, S. V. (2017). Microbiota intestinal e obesidade (1º ciclo em Ciências da Saúde). Universidade do
Porto, Faculdade de Ciências da Nutrição e Alimentação, Porto.
42. Sender R, Fuchs S, Milo R. Revised estimates for the number of human and bacteria cells in the body.
PLoS Biol 2016;14:e1002533. doi:10.1371/journal.pbio.1002533. eCollection 2016 Aug. PubMed PMID:
27541692; PubMedCentral PMCID: PMC4991899. Disponível em:
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC4991899/.
43. Silvestre, C. M. R. F. (2015). O diálogo entre o cérebro e o intestino: qual o papel dos probióticos?
(Dissertação de Mestrado). Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa, Clínica Universitária de Pesquisa,
Lisboa.
44. Strindmo ISM. Prevalence of dysbiosis and microbiotic effect of the low FODMAP diet in coeliac
disease patients with IBS-like symptoms [thesis]. Bergen: Faculty of Medicine and Dentistry – University of
Bergen; 2016. Disponível em: https://docplayer.me/32230853-Prevalence-of-dysbiosis-and-microbiotic-effect-of-
the-low-fodmap-diet-in-coeliac-disease-patients-with-ibs-like-symptoms.html.
Dibiose – Características e Atualizações - ISBN 978-65-87580-02-9 110 |
45. TAGUER, M.; MAURICE, C. F. The complex interplay of diet, xenobiotics, and microbial metabolism in
the gut: Implications for clinical outcomes. Clin Pharmacol Ther., v. 99, n. 6, p. 588-599, 2016.
46. TAP, J. et al. Gut microbiota richness promotes its stability upon increased dietary fibre intake in healthy
adults. Environmental microbiology, v. 17, n. 12, p. 4954-4964, 2015.
47. Tolonen AC, Xavier RJ. Dissecting the human microbiome with single‐cell genomics. Genome Med.
2017;9(1):56.
48. TOMÁS-BARBERÁN, F. A.; SELMA, M. V.; ESPÍN, J. C. Interactions of gut microbiota with dietary
polyphenols and consequences to human health. Curr Opin Clin Nutr Metab Care., v. 19, n. 6, p. 471-476,
2016.
49. TOMASELLO, G. et al. Nutrition, oxidative stress and intestinal dysbiosis: Influence of diet on gut
microbiota in inflammatory bowel diseases. Biomed Pap Med Fac Univ Palacky Olomouc Czech Repub, v.
160, 2016.
50. Tropini C, Earle KA, Huang KC, Sonnenburg JL. The Gut Microbiome: Connecting Spatial Organization to
Function. Cell Host Microbe. 2017;21(4):433‐442.
51. VALDÉS-VARELA, L.; RUAS-MADIEDO, P.; GUEIMONDE M. In vitro fermentation of different fructo-
oligosaccharides by Bifidobacterium strains for the selection of synbiotic combinations. Int J Food
Microbiol., v. 12, n. 242, p. 19-23, 2016.
52. Vieira, C. R. (2016). Efeito da abordagem nutricional e o uso de probióticos no tratamento da disbiose
(Monografia). Universidade Cruzeiro do Sul, São Paulo.
53. Zhang GQ, Hu HJ, Liu CY, Zhang Q, Shakya S, Li ZY. Probiotics for prevention of atopy and food
hypersensitivity in early childhood: a PRISMA-compliant systematic review and meta-analysis of
randomized controlled trials. Medicine (Baltimore) 2016;95:e2562. doi: 10.1097/MD.0000000000002562.
PubMed PMID: 26937896; PubMed Central PMCID: PMC4778993. Disponível em:
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC4778993/.
54. YOON, H. et al. Effect of administering a multi-species probiotic mixture on the changes in fecal
microbiota and symptoms of irritable bowel syndrome: a randomized, double-blind, placebo-controlled
trial. J Clin Biochem Nutr., v. 57, n. 2, p. 129-134, 2015.
55. Wang K, Bao L, Zhou N, et al. Structural modification of natural product ganomycin I leading to
discovery of a alpha‐ glucosidase and HMG‐CoA reductase dual inhibitor improving obesity and
metabolic dysfunction in vivo. J Med Chem. 2018;61(8):3609‐3625.
56. Weiss GA, Hennet T. Mechanisms and consequences of intestinal dysbiosis. Cell Mol Life Sci.
2017;74(16):2959-77. Disponível em: https://www.zora.uzh.ch/id/eprint/144519/.
Dibiose – Características e Atualizações - ISBN 978-65-87580-02-9 111 |
57. Weiss, G. A., & Hennet, T. (2017). Mechanisms and consequences of intestinal dysbiosis. Cellular and
Molecular Life Sciences, 74(16), 2959–2977.
58. World Gastroenterology Organization (WGO). Global Guidelines. Probiotics and prebiotics. 2017.
Disponível em: http://www.worldgastroenterology.org/guidelines/global-guidelines/probioticsand-
prebiotics/probiotics-and-prebiotics-english.
59. WONG, X. et al. Deleterious Effect of p-Cresol on Human Colonic Epithelial Cells Prevented by
Proanthocyanidin-Containing Polyphenol Extracts from Fruits and Proanthocyanidin Bacterial
Metabolites. J Agric Food Chem., v. 11, n. 64, p. 3574-83, 2016.
Bactéria Dose
Fonte: (ANVISA/OMS). 33
Simbióticos
A Legislação Brasileira aconselha que a
Simbióticos são um ou mais probióticos
dose mínima de um probiótico esteja na faixa
e prebióticos combinados.36 Seu consumo
de 108 a 109 UFC (unidades formadoras de
gera uma melhora do ambiente físico para as
colônias) na quantidade diária da
bactérias benéficas do organismo o que
alimentação. Observa-se que os probióticos
potencializa sua ação. Observa-se que os
contribuem na formação de vitaminas do
simbióticos ajudam na sobrevida da bactéria
complexo B, que possuem a função de
probiótica em meio digestivo, auxiliando no
proteção hepática, agem no trânsito intestinal,
funcionamento do intestino. Estudos apontam
auxiliam na absorção de nutrientes,
ser necessário diferentes proporções dos
aumentam o teor nutritivo dos alimentos e
diversos tipos de bactérias para encontrar o
geram uma redução na acidez no decorrer do
equilíbrio, pois a eubiose tem importante papel
estoque final do produto, dentre diversas
na modulação do sistema imune, contribuindo
outras ações mencionadas anteriormente.33
significativamente na prevenção de doenças.
Efeitos colaterais mais comuns são
A presença de bactérias convivendo em
flatulências e desconforto abdominal leve,
simbiose é um fator protetor, gerando uma
raramente chegando a casos mais graves
competição contra bactérias ruins, trazendo
como septicemia. Não existe contraindicação
benefícios para o paciente.39
absoluta para a utilização de probióticos, no
A recombinação dos simbióticos causa
entanto deve-se lembrar que efeitos adversos
um aumento da resistência de cepas
graves e até letais em pacientes incapazes,
bacterianas, potencializando os probióticos
como gestantes, pacientes imunossuprimidos
dos alimentos, contribuindo assim para
como transplantados ou com distúrbios
manutenção da eubiose. Um estudo de caso
vasculares não são descartados.38
realizado na Universidade de Vila Velha
1. Backhed F, et al. Host-bacterial mutualismo in the human intestine. Science. 2005; 307, 1915-1920.
2. Huttenhower C, et al. Structure, function and diversity of the healthy human microbiome. Nature. 2012; 486,
207-214.
3. Ley RE, Peterson DA, Gordon JI. Ecological and evolutionary forces shaping microbial diversity in the human
intestine. Cell. 2006; 124:837–48.
4. Qin J, et al. A human gut microbial gene catalogue established by metagenomic sequencing. Nature. 2010;
464, 59-65.
5. Jalanka, J. Characterization of Intestinal Microbiota in Healthy Adults and the Effect of Perturbations.
Dissertationes Schola Doctoralis Scientiae Circumiectalis, Alimentariae, Biologicae. Universitatis
Helsinkiensis. Helsinki 2014.
7. Hooper LV. Bacterial contributions to mammalian gut development. Trends Microbiol. 2004; 12:129–34.
8. Mazmanian SK, Kasper DL. The love-hate relationship between bacterial polysaccharides and the host
immune system. Nat Rev Immunol. 2006; 6:849–58.
9. Peterson DA, Frank DN, Pace NR, Gordon JI. Metagenomic approaches for defining the pathogenesis of
inflammatory bowel diseases. Cell Host Microbe. 2008; 3:417–27.
10. Rank DN, Pace NR. Gastrointestinal microbiology enters the metagenomics era. Curr Opin Gastroenterol.
2008; 24:4–10.
11. Ley RE, et al. Evolution of Mammals and Their Gut Microbes. Science. 2008.
12. Hooper LV, Gordon JI. Commensal host-bacterial relationships in the gut. Science. 2001; 292:1115–8.
13. Nylund L, Satokari R, Salminen S, de Vos, WM. Intestinal microbiota during early life – impact on health and
disease. Proceedings of the Nutrition Society. 2014.
14. Maynard CL, Elson CO, Hatton RD, Weaver CT. Reciprocal interactions of the intestinal microbiota and
immune system. Nature. 2012; 489, 231-241.
15. Lynch SV and Pedersen O. The Human Intestinal microbiome in Health and Disease. N Engl J Med.
2016;375:2369-79.
17. Badaró ACL, Guttierres APM, Rezende ACV, Stringheta PC. Alimentos probióticos: aplicações como
promotores da saúde humana – Parte 1. Revista Digital de Nutrição. 2008; v. 2, n. 3, p. 1-29.
18. Neto JAB, Machado AS, Kraychete DC, Jesus RP. Comprometimento da integridade intestinal na fibromialgia
e síndrome dolorosa miofascial: uma revisão. Revista de Ciências Médicas e Biológicas. 2011; v. 10, n. 3,
p. 246-253.
19. Pinho M. A Biologia Molecular das Doenças Inflamatórias Intestinais. Revista Brasileira de
Coloproctologia. 2008; v. 28, n. 1, p. 119-123.
20. Almeida LB, Marinho CB, Souza CS, Cheib VBP. Disbiose intestinal. Revista Brasileira de Nutrição Clínica.
2009; v. 24, n. 1, p. 58-65.
21. Beyer PL. Digestão, absorção, transporte e excreção de nutrientes. In: Mahan LK, Escott-Stump S, editores.
Krause – alimentos, nutrição e dietoterapia. 10ª ed. São Paulo: Roca. 2002; p.3-17.
22. Felippe Júnior J. Biblioteca de doenças – colite, retrocolite ulcerativa, doença de Crohn. São Paulo:
Associação Brasileira de Medicina Complementar. 2004.
23. Gavanski DS, Baratto I, Gatti RS. Avaliação do hábito intestinal e ingestão de fibras alimentares em uma
população de idosos. Revista brasileira de obesidade, nutrição e emagrecimento, São Paulo. 2015; v.9. n.49.
p.3-11.
24. Coppini LZ, Waitzberg DL, Campos FG, Habr-Gama A. Fibras Alimentares e Acidos Graxos de Cadeia Curta.
In: Waitzberg DL. Nutrição Oral, Enteral e Parenteral na Prática Clínica. 4ª ed. São Paulo: Ed Atheneu; 2009.
p. 149-68.
25. Pedrosa MVL. Modulação dietoterápica da microbiota na disbiose intestinal. Centro Universitário De Brasília
– UniCEUB, 2018.
26. Wang B, et al. Glutamine and intestinal barrier function. Amino acids. 2015; 47(10), 2143-2154. [acesso em:
02 de Julho 2020] Disponível em: https://link.springer.com/article/10.1007/s00726-014-1773-4
27. Pugh JN et al. Glutamine supplementation reduces markers of intestinal permeability during running in the
heat in a dose-dependent manner. European journal of applied physiology, v. 117, n. 12, p. 2569-2577, 2017.
[acesso em: 02 de Julho de 2020] Disponível em: https://link.springer.com/article/10.1007/s00421-017-3744-
4.
29. Almeida LB et al. Disbiose intestinal. Revista Brasileira de Nutrição Clínica, Belo Horizonte. 2009; v. 24, n.
1, p. 58-63, jan./dez.
30. Chmielewska A, Szajewska H. Systematic review of randomised controlled trials: Probiotics for functional
constipation. World Journal of Gastroenterology, Warsaw. 2010; v. 16, n. 1, p. 69-75, jan.
31. Conrado BÁ et al. Disbiose Intestinal em idosos e aplicabilidade dos probióticos e prebióticos. Cadernos
UniFOA. 2018; 13.36: 71-78.
32. Méier RF, Hawary R. Prebióticos. In: Waitzberg DL. Nutrição Oral, Enteral e Parenteral na Prática Clínica. 4ª
ed. São Paulo: Ed Atheneu; 2009. p. 2101-13.
33. Nunes ML and Garrido MP. A obesidade e a ação dos prebióticos, probióticos e simbióticos na microbiota
intestinal. Nutrição Brasil, 17.3. 2019; 189-196.
34. Quinones EM et al. Disbiose Intestinal E Uso De Prebióticos E Probióticos Como Promotores Da Saúde
Humana. Revista Científica de Saúde. 2.3, 2018.
35. Leal ALB, et al. Tratamento com simbióticos em mulheres com constipação intestinal: estudo de caso
comparativo/Symbotic treatment in women with intestinal constipation: a comparative case study. Brazilian
Journal of Health Review. 3.1, 2020.
36. Damião AOMC, Leite AZA, Lordello MLL, Sipahi AM. Probióticos. In: Waitzberg DL. Nutrição Oral, Enteral e
Parenteral na Prática Clínica. 4ª ed. São Paulo: Ed Atheneu; 2009. p. 2115-38.
37. Stefe CA, Alves MIR, Ribeiro RL. Probióticos, prebióticos e simbióticos – artigo de revisão. Saúde &
Ambiente em Revista, Duque de Caxias, v.3, n.1, p.16-33, 2008.
38. Gómez A. Microbioma, salud y enfermedad: probióticos, prebióticos y simbióticos. Biomédica. 39.4. 2019;
617-621.
39. Flesch AG, Poziomyck AK, Damin DC. The therapeutic use of symbiotics. Arq Bras Cir Dig. 2014;27(3):206-
209. doi:10.1590/s0102-67202014000300012
40. Antunes AEC et al. Probióticos: agentes promotores de saúde. Nutrire: Revista da Sociedade Brasileira de
Alimentação e Nutrição. 2007; v. 32, n. 3, p. 103-122.
41. Vyas D, Aekka A, Vyas A. Fecal transplant policy and legislation. World J Gastroenterol. 2015;21(1):6-11.
43. Kapel N, Thomas M, Corcos O, et al. Practical implementation of faecal transplantation. Clin Microbiol
Infect. 2014;20(11):1098-1105.
44. DeFilipp Z, Peled JU, Li S, et al. Third-party fecal microbiota transplantation following allo-HCT reconstitutes
microbiome diversity. Blood Adv. 2018;2(7):745-753.
45. Chan YK, Estaki M, Gibson DL. Clinical Consequences of Diet-Induced Dysbiosis. Ann. Nutr. Metab. 2013; v.
63, suppl. 2, p. 28-40.
46. Bunyavanich S. Food allergy: could the gut microbiota hold the key?. Nature Reviews Gastroenterology &
Hepatology. 2019; v. 16, n. 4, p. 201-202. [acesso em: 29 de Junho 2020] Disponível em:
https://www.nature.com/articles/s41575-019-0123-0
(Tabela 11.2) Classificação de peso pelo IMC adaptada pela OMS (ABESO, 2010)
Shigellaboydii ↑H
− Salmonella enterica ↑H
A, estudos em animais; H, estudos em humanos. Notas: Os filos são descritos em negrito. Gêneros
e espécies estão em itálico. *divergências de resultados entre diferentes estudos.
ANGRISANI, L., SANTONICOLA, A., IOVINO, P., VITIELLO, A., HIGA, K., HIMPENS, J., 623 BUCHWALD, H., IFSO
Worldwide Survey 2016: Primary, Endoluminal, and Revisional Procedures. Obesity Surgery, 28(12), 3783-
3794. (2018).
ANHÊ, F. F.; VARIN, T. V.; SCHERTZER, J. D.; MARETTE, A. The Gut Microbiota as a Mediator of Metabolic
Benefits after Bariatric Surgery Can J Diabetes xxx 1–92 (2017).
ALVES, M, N, R. Os efeitos da obesidade na resposta imune. Rev Brás Nut Clin, 21 (4): 316-9, (2006).
Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica ABESO. Diretrizes Brasileiras de
Obesidade 2009/2010/ABESO, Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica. 3ª.
Ed. Itapevi, SP: AC Farmacêutica, (2010).
BAHIA, L.; VIANNA, D. Cirurgia Bariátrica Pareceres Técnico-Científicos Instituto de Estudos de Saúde
Suplementar – IESS. Núcleo de Avaliação de Tecnologias da Saúde - Departamento de Clínica Médica da
Universidade do Estado do Rio de Janeiro – UERJ (2014).
BONAZZI, C.L.; VALENÇA, M. C. T.; BONONI, T.C.S.; NAVARRO, F. A intervenção nutricional no pré e pós-
operatório da cirurgia bariátrica. Revista Brasileira de Obesidade, Nutrição e Emagrecimento. Vol. 1. Num. 5. p.
5969. (2007).
BORDALOL, L.A.B.; TEIXEIRALL, T.F.S.; BRESSANL, J.; MOURÃO, D.M. Cirurgia bariátrica: como e por que
suplementar Rev. Assoc. Med. Bras. vol.57 no.1 São Paulo Jan./Feb. (2011).
BERTHOUD, H. R. Why does gastric bypass surgery work? Science, 341(6144), 648 351–352. (2013).
CANI, P.D. Severe obesity and gut microbiota: does bariatric surgery really reset the system? Vol 68 No 1 Gut
January (2019).
CANI, PD; DELZENNE, NM. The role of the gut microbiota in energy metabolismo and metabolic disease. Curr
Pharm Des 15: 1546–1558 (2009).
CLARK, S.M.; SAULES, K.K. Validation of the Yale Food Addiction Scale among a weightloss surgery
population. Eat Behav. Vol. 14. Num. 2013. p. 216-219. 2013.
FASANO, A.; Zonulin and its regulation of intestinal barrier function: the biological door to inflammation,
autoimmunity, and cancer. Physiol Rev. Vol. 91. p. 151-175. 2011.
MADSBAD, S., DIRKSEN, C., HOLST, J. J. Mechanisms of changes in glucose 940 metabolism and bodyweight
after bariatric surgery. Lancet Diabetes & 941 Endocrinology, 2(2), 152–164. (2014).
SJOSTROM, L., PELTONEN, M., JACOBSON, P., AHLIN, S., ANDERSSONASSARSSON, J., ANVEDEN, 1087 Å.,
BOUCHARD, C., CARLSSON, B., KARASON, K., LONROTH, H., NASLUND, I., SJOSTROM, E., TAUBE, M.,
WEDEL, H., SVENSSON, P. A., SJOHOLM, K., & CARLSSON, L. M. S. 1089 Association of bariatric surgery with
long-term remission of type 2 diabetes and with 1090 microvascular and macrovascular complications. JAMA-
Journal of the American 1091 Medical Association, 311(22), 2297–2304. (2014).
FAVA F, GITAU R, GRIFFIN BA, GIBSON GR, TUOHY KM, LOVEGROVE JA. The type and quantity of dietary fat
and carbohydrate alter faecal microbiome and short-chain fatty acid excretion in a metabolic syndrome ‘at-
risk’ population. Int J Obes 37: 216–223. 2013.
SOARES, F.M.; NETO, E.F.S.; SILVA, C.T.; VASCONCELOS, T.F.; RAPOSO, O.F.F.; SOUZA, M.F.C. Consumo
alimentar conforme pirâmide proposta para pacientes submetidos a cirurgia bariátrica Demetra: alimentação,
nutrição & saúde; 2013; 8(3); 453-467
İzzet ULKER1* and Hilal YILDIRAN1 The effects of bariatric surgery on gut microbiota in patients with obesity:
a review of the literature Bioscience of Microbiota, Food and Health Vol. 38 (1), 3–9, 2019
Viana, M.; Nutrição em cirurgia da obesidade. - - Trabalho de Conclusão de Curso (Programa de Aprimoramento
Profissional) – Secretaria de Estado da Saúde, elaborado na Faculdade de Medicina de Marília. Marília, SP: [s.n.],
2009.
Na era moderna (século XX), George probióticos, como Lactobacillus, por exemplo.
Porter Philips foi o estudioso pioneiro que Além disso, ele realizou nesse grupo uma
notou que o intestino pode influenciar nos restrição alimentar para baixo teor calórico [1].
distúrbios mentais. O mesmo observou a No estudo, em seu teste terapêutico,
presença de constipação intestinal em seus Philips constatou que dentre os dezoito
pacientes com depressão e melancolia no pacientes observados, onze se recuperaram
Bethlem Royal Hospital em Londres. Muito se completamente dos sintomas e outros dois
dizia na época que as emoções influenciavam tiveram uma evolução positiva [1].
o hábito intestinal, no entanto, Philips buscou Portanto, surgiram inúmeros estudos
provar que o contrário também era verdadeiro posteriores a Philips relacionando as
.
[1]
disfunções gastrointestinais a distúrbios
Por conseguinte, para isso, George mentais. Todavia, para aprofundar
Porter Philips introduziu na dieta desse grupo satisfatoriamente sobre as patologias é
de pacientes com quadros depressivos e necessário saber como a disbiose intestinal
constipação intestinal, kefir, bebida láctea pode influenciar e gerar consequências para o
fermentada que constitui microorganismos sistema nervoso central (SNC).
Tabela 1: retratação dos resultados do estudo de George Porter Philips (de maneira estimada)
glutén e caseína [10]. Dessa forma, há Hoje, sabe-se que o APP está aumentado
evidências que a subtração dessas nas fezes de crianças com TEA. Este é o
substâncias da dieta demonstra diminuição da produto fundamental da fermentação das
quantidade de peptídios na urina com melhora bactérias ligadas ao autismo, sendo elas,
considerável do comportamento e redução clostrídios, desulfobrio e bacteróides e é
dos sintomas gastrointestinais. Sabe-se essencial para a modulação de reações
também que a gliadina é componente do bioquímicas dessa patologia [9]. Dessa forma,
glutén que é responsável por sinalizar e ativar percebe-se que os AGECCs são um
a zonulina (proteína moduladora da agrupamento de metabólitos da microbiota
permeabilidade) [10]. intestinal vinculado ao TEA que impulsiona
Apesar dessa dieta restritiva poder repercussões no intestino, cérebro, sistema
diminuir o quadro inflamatório intestinal, há imunológico e metabólico e no próprio
controvérsias, pois existe indícios que comportamento [9].
possivelmente é prejudicial quando se refere à Em um estudo feito por Derrick F.
diversidade da microbiota intestinal, por Macfabe com ratos Long-Evans grávidas,
Dibiose – Características e Atualizações - ISBN 978-65-87580-02-9 146 |
injetou-se APP uma vez ao dia e em filhotes intestinal ou as modificações da microbiota
duas vezes ao dia a cada dois dias, que são culpadas pelo surgimento do autismo
posteriormente notou-se que o APP pré e pós e seus sintomas [11].
natal aumentou o comportamento de
ansiedade em ratos fêmeas [9]. 2.2. Depressão, estresse e ansiedade
Hsiao e outros estudiosos também A depressão é uma síndrome
buscaram comparar a microbiota de animais psiquiátrica com altos níveis de incapacitação
com autismo e saudáveis. Percebeu-se em funcional [6]. O quadro clínico comum é: humor
ratos com a patologia variações parecidas aos triste, irritabilidade, perda de interesse em
pacientes humanos com TEA, de modo que as executar atividades que antes geravam prazer,
maiores alterações se encontravam nas baixa autoestima, presença de distúrbios do
bactérias pertencente ao filo Firmicutes com sono e apetite . Ela é definida por uma
[12]
elevação e nas do filo Bacteroidetes com disfunção bioquímica cerebral provocada pela
diminuição. Realizou-se o tratamento com diminuição no metabolismo da serotonina
Bacterioides fragilis (comensal humano), com (seja por uma menor quantidade ou um déficit
isso, houve melhora da microbiota intestinal e no próprio metabolismo). Como foi afirmado
redução de comportamentos típicos do TEA anteriormente, a produção de serotonina está
.
[11]
diretamente relacionada à microbiota intestinal
Em uma outra pesquisa, foi feita uma e consequentemente à depressão . As
[6, 13]
[2] SILVESTRE, Carina Maria Rôlo Ferreira. O diálogo entre o cérebro e o intestino – Qual o papel dos probióticos?
Disponível em:<https://repositorio.ul.pt/bitstream/10451/26287/1/CarinaRFSilvestre.pdf>. Acesso: 15 de fevereiro de
2020.
[3] NOGUEIRA, Bárbara Lisboa. Probióticos para o tratamento de doenças neurológicas: uma revisão. Disponível
em: <https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/BUBD-
AC4EEJ/1/probi_ticos_para_o_tratamento_de_doen_as_neurol_gicas_uma_revis_o.pdf>. Acesso: 17 de fevereiro de
2020.
[4] FILHO, Rowilson MICROBIOTA; Zilberstein, Bruno. Óxido nítrico como neurotransmissor no sistema nervoso
entérico: fisiopatologia e implicações no ílio dinâmico. Disponível em:
<http://www.scielo.br/pdf/rcbc/v25n5/a10v25n5.pdf>. Acesso: 17 de fevereiro de 2020.
[5] ALMEIDA, Luciana Barros; Marinho, Célia Bastos; Souza, Cristiane da Silva et al. Disbiose intestinal.
<https://www.portaldenutricao.com/wp-content/uploads/2019/12/artigo-de-revisao-disbiose-intestinal.pdf>. Acesso: 25
de fevereiro de 2020.
[6] MEDEIROS, Alessandra Cardozo; Maynard, Dayanne da Costa. A influência do microbioma intestinal no
desenvolvimento de processos depressivos e o uso de probióticos como tratamento. Disponível em:
<https://repositorio.uniceub.br/jspui/bitstream/prefix/13492/1/21605773.pdf>. Acesso: 26 de fevereiro de 2020.
[7] PEIXOTO, Bruno Malveira. Bioinformática aplicada a um projeto de metagenômica. Disponível em:
<https://www.ic.unicamp.br/~zanoni/orientacoes/mestrado/bruno/proposta.pdf>. Acesso: 26 de fevereiro de 2020.
[9] Derrick F. MacFabe. ISSN: (Print) 1651-2235 (Online) Página inicial da revista, Microbial Ecology in Health and
Disease. Enteric short-chain fatty acids: microbial messengers of metabolism, mitochondria, and mind:
implications in autism spectrum disorders. Disponível em:
<file:///C:/Users/lenovo/Documents/Med/LIVRO%20DISBIOSE/Enteric%20short%20chain%20fatty%20acids%20microb
ial%20messengers%20of%20metabolism%20mitochondria%20and%20mind%20implications%20in%20autism%20spe
ctrum%20disorders.pdf>. Acesso: 01 de março de 2020.
[11] LANDEIRO, Joana Almeida Vilão Raposo. Impacto da microbiota intestinal na saúde mental. Disponível em:
<https://comum.rcaap.pt/bitstream/10400.26/17565/1/Landeiro_Joana_Almeida_Vil%c3%a3o_Raposo.pdf>. Acesso:
02 de março de 2020.
[12] PORTO, José Alberto. Revista Brasileira de Psiquiatria, depressão, volume 21. Conceito e diagnóstico.
Disponível em: <https://www.scielo.br/pdf/rbp/v21s1/v21s1a03.pdf>. Acesso: 02 de março de 2020.
[13] FLECK, Marcelo P.; Berlim, Marcelo T.; Lafer, Beny et al. Revisão das diretrizes da Associação Médica
Brasileira para o tratamento da depressão (Versão integral). Disponível em:
<http://www.scielo.br/pdf/rbp/v31s1/a03v31s1.pdf>. Acesso: 03 de março de 2020.
[14] MAIA, Francisca Taciana Sousa Rodrigues. Determinação de alterações comportamentais e neuroquímicas
do aprepitante no modelo crônico de depressão induzido pela administração repetida de lipopolissacarídeo em
camundongos. Disponível: <http://repositorio.ufc.br/handle/riufc/28933>. Acesso: 03 de março de 2020.
[15] VEDOVATO, Kleber; Trevizan, Aline Rosa; Zucoloto, Caroline Nonis. O eixo intestino-cérebro e o papel da
serotonina. Disponível em: <https://www.revistas.unipar.br/index.php/saude/article/viewFile/5156/2982>. Acesso: 06
de março de 2020.
[16] WALTER, Valeska Carneiro; Batista, Ana Débora Martins; Meneses, Jeferson Vidal do Nascimento et al.O uso de
probióticos e simbióticos na redução dos sintomas da depressão e ansiedade ocasionado pela disbiose em
idosos: revisão de literatura. Disponível em: <https://doity.com.br/media/doity/submissoes/5da4faa1-3330-4705-
9b6f-4a5643cda1d7-template-resumo-expandido--o-uso-de-probioticos-e-simbioticos-na-reducao-dos-sintomas-da-
depressao-e-ansiedadepdf.pdf>. Acesso: 06 de março de 2020.
[17] SERENIKII, Adriana; VitalI, Maria Aparecida Barbato Frazão. A doença de Alzheimer: aspectos fisiopatológicos
e farmacológicos. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/rprs/v30n1s0/v30n1a02s0.pdf>. Acesso: 07 de março de
2020.
[18] SALGUEIRO, Carla Sofia Lopes. “O segundo cérebro”: da microbiota entérica à saúde cerebral. Disponível
em: <https://ubibliorum.ubi.pt/bitstream/10400.6/8684/1/6912_14710.pdf>. Acesso: 07 de março de 2020.
[19] GOULART, F.; Pereira, L. (2005). Uso de escalas para avaliação da doença de Parkinson em fisioterapia.
Fisioterapia e Pesquisa, 11(1), 49-56. Disponível em: <https://doi.org/10.1590/fpusp.v11i1.76385>. Acesso: 10 de
março de 2020.
[21] UMANETS, Oleksandra. A contribuição do processo inflamatório nas doenças neurodegenerativas: eixo
cérebrointestino-microbiota e os TLRs na doença de Parkinson. Disponível em:
<https://ubibliorum.ubi.pt/bitstream/10400.6/8918/1/6901_14696.pdf>. Acesso: 15 de março de 2020.