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Fundamentos de
Química experimental:
uma abordagem para o
curso de conservação e
restauração
Versão 2.0
Última atualização: 20/08/2022
Fundamentos de Química
experimental: uma
abordagem para o curso de
conservação e restauração
organizado por Daniel Lima Marques de Aguiar
Sobre o organizador
A) Formatação do documento 35
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Introdução ao laboratório de Química
S
emelhante ao que acontece com outras ciências
naturais (e.g. Física e Biologia), a Química também se
propõe a investigar a natureza através do método
cientí co. Grosso modo, isso signi ca que os pesquisadores
da área observam um determinado fenômeno, formulam
questões a respeito dele, levantam hipóteses e realizam
experimentos que põe esses questionamentos/suposições à
prova. Em uma etapa posterior, a análises dos resultados
experimentais permitem a tomada de conclusões e, não
raro, levam à novas perguntas. Desta forma, no âmbito das
ciências naturais, o método cientí co, pode ser
considerado um círculo virtuoso no qual a experimentação
ocupa o centro de um sistema de investigação do que nos
cerca, i.e. a natureza (Figura 1)
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Aulas práticas ou atividades experimentais? Embora os
termos possam ser semanticamente semelhantes, há uma
diferença grande na intenção da execução de uma coisa ou
de outra. As aulas práticas podem ser compreendidas como
um método de transmissão de técnicas, úteis por si só e
absolutamente importantes à execução de um dado
experimento. Já as atividades experimentais, entretanto,
intentam, principalmente, levar o estudante à re exão
sobre um dado fenômeno, de forma a transmitir-lhe não
apenas a técnica de execução de um experimento, mas a
correlacionar o que é observado com modelos teóricos
adequados ao nível de instrução do aprendiz.
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BOAS PRÁTICAS DE TRABALHO NO LABORATÓRIO
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2. Planejamento do experimento e delidade ao roteiro
Antes de dar início a qualquer procedimento
experimental é necessário veri car se todos os itens
necessários (vidrarias, reagentes, solventes, equipamentos,
rede elétrica, etc.) estão disponíveis para o uso. Uma vez
con rmada a disponibilidade, é necessário planejar um
'passo-a-passo' de como o procedimento acontecerá, i.e.
medir com antecedência os líquidos, aferir as massas,
produzir soluções, etc. É importante, também, ser el ao
roteiro de atividades experimentais e/ou ao experimento
descrito na literatura (seção materiais e métodos,
geralmente). Não é prudente, desta forma, realizar testes
desorientados, como misturar reagentes aleatórios, sob a
pena de provocar reações não controladas.
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4. Utilização de estruturas ao invés de palavras
Faz parte da linguagem da simbólica da Química
descrever os fenômenos da natureza com o auxílio de
estruturas químicas. Fundamentalmente, uma estrutura
química encerra em si uma gama de signi cados que as
palavras não são capazes de expressar. Nesse sentido, é
importante que o aprendiz acostume-se a escrever "H2O ao
invés de água", por exemplo, ou que desenhe uma
estrutura de linha, de Lewis ou qualquer outra forma de
representação química. No contexto da matemática, é
estranho escrever: “dois mais dois é igual a 4”, ao invés de
2+2=4. Com a química acontece o mesmo. Aprender a
linguagem, ajuda na expressão dos fenômenos.
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BIOSSEGURANÇA NO LABORATÓRIO DIDÁTICO
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dogmático que a Química pode ter para alguns estudantes.
Em todo caso, as regras que seguem devem ser respeitadas.
A) Os equipamentos de proteção
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coletivo, i.e. que intentam mitigar os riscos de forma que
cada membro do grupo seja igualmente responsável pelo
uso desses equipamentos. Há uma série de EPCs possíveis
para laboratório didáticos de Química, dentre os quais
destacam-se os 4 principais:
1) Extintores de incêndio
Sendo o mais conhecido entre os EPCs, os extintores de
incêndio são comumente encontrados em edi cações e,
até, em automóveis. Embora pareça um assunto simples, é
importante ressaltar que há três diferentes tecnologias
nesses instrumentos: (i) CO2; (ii) H2O e (iii) pó químico.
4) Armário corta-fogo
Idealmente um laboratório de Química não deveria
armazenar grandes quantidades de reagentes e mesmo as
pequenas quantidades armazenadas deveriam ser feitas em
armários apropriados. Na verdade há uma série de
possibilidades de armazenamento de reagentes de forma
segura e todas elas levam em consideração a natureza dos
reagentes que serão alocados. Por exemplo, faria pouco
sentido (além de ser inseguro) armazenar reagentes
potencialmente corrosivos em armários de metal, ou
mesmo guardar solventes que podem liberar vapores em
um local completamente fechado.
Embora armazenamento de reagentes e solventes seja
um assunto su ciente para gerar várias páginas de
informação, em amplo aspecto, as melhores práticas
direcionam para a utilização de armários corta-fogo, que
além de mais resistentes, são muito importantes em caso
de incêndio no laboratório.
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A 2) Os equipamentos de proteção individuais (EPI)
Alinhados com os EPCs, os equipamentos de proteção
individual (EPI) poderiam ser de nidos como instrumentos
“vestíveis" que intentam mitigar os riscos de trabalho no
âmbito do indivíduo. No contexto do laboratório de
Química uma série de EPIs podem ser usados para reduzir
os riscos ocupacionais, mas os 5 principais são:
1) Jaleco
Sendo, talvez, o mais evidente e óbvio EPI
de um laboratório, o jaleco é um aparato
imprescindível para a realização de
qualquer experimento. É importante
ressaltar, entretanto, que no caso dos
laboratórios de Química, as melhores
prátic as de t rabalho or ient am a
utilização de jalecos confeccionados em
algodão, sem bras sintéticas na
composição do tecido. Essa orientação
f u n d a m e n t a - s e , s o b re t u d o, p e l o
comportamento que as bras sintéticos
tem ao serem submetidos ao aquecimento
e à exposição à ácidos fortes.
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2) Calçado fechado
Em um laboratório de Química, o calçado do
experimentalista também é um EPI importante. Desta
forma, a utilização de sandálias, chilenos e congêneres é
completamente desincentivada, uma vez que expõe a pele
dos pés à respingos de substâncias potencialmente tóxicas
ou mesmo corrosivas. Nesse sentido, o uso de calçados
fechados é mandatório para todo e qualquer experimento.
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4) Máscaras
Não obstante a manipulação de líquidos voláteis deva ser
feita em uma capela de exaustão de gases e vapores, é
sempre possível (embora improvável) que algum volume de
gás/vapor escape para a atmosfera do laboratório. Em
outra circustância, também é possível que em alguns
procedimentos experimentais a atmosfera do laboratório
s e j a contaminada por vapores/gases indesejáveis.
Nesse contexto, é altamente
recomendável que o
experimentalista faça uso de
respiradores capazes de ltrar
vapores orgânicos (e.g. NIOSH
6003, da 3M)
5) Luvas
Sempre que possível é recomendável substituir
reagentes/solventes tóxicos por outros toxicologicamente
mais amigáveis, muito embora isso nem sempre seja
possível. Nesse contexto, a manipulação de substâncias
tóxicas, ou mesmo corrosivas, deve ser cercada de uma
série de cuidados, dentre eles a utilização de luvas. É
importante salientar, que existem diferentes tipos de luvas,
qu e s ã o, n at u ra l m e n te , a p ro p r i ad a s p a ra c ad a
procedimento (e.g. luvas nitrílicas, luvas de látex, etc.). Em
todo caso, a necessidade e o tipo das luvas devem ser
avaliadas e previstas ainda na etapa do planejamento
experimental. É importante destacar que o uso de luvas
inadequadas a um determinado procedimento pode
representar, na verdade, um risco ocupacional ao invés de
um EPI, stricto senso.
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B) O comportamento no laboratório
1. Pontualidade
Diferente de uma aula teórica, onde é possível (mas não
desejável) chegar atrasado, a falta de pontualidade nas
atividades experimentais inviabiliza a participação do
estudante não pontual, uma vez que
ele não conseguirá compreender os
fenômenos que os colegas estão
observando. Nesse sentido, não
será tolerado atraso nas
atividades experimentais.
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2. Alimentação e Tabagismo
A atmosfera de um laboratório de Química pode conter
vapores/gases, por vezes, indetectáveis ao epitélio olfatório
humano, mas que podem adsorver em alimentos
e dissolver em bebidas. Nesse sentido, é
terminantemente proibido alimentar-se no
ambiente do laboratório, incluindo aqui o
hábito de mascar chicletes, chupar bala ou
mesmo beber água.
Desde 1996, é proibido fumar em prédios
públicos (Lei 9294/96), mas no caso de um
laboratório de Química além da imposição da
lei e dos male ícios do tabaco para a saúde,
ainda há um risco ocupacional associado à
incêndios e a possibilidade de reações
químicas não previstas nos roteiros de aula.
3.Brincadeiras
O bom humor é um predicativo importante na vida do
experimentalista, entretanto, o uso excessivos de
brincadeiras no ambiente do laboratório pode levar à perda
de concentração própria e dos outros estudantes. Nesse
sentido, vale a pena usar o bom senso e deixar as
brincadeiras para os momentos posteriores à aula.
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4. O uso de smartphones e redes sociais
Os smartphones são parte essencial da vida
moderna e no laboratório de Química há
uma série de questões nas quais eles
podem ser muito úteis (calculadora,
registro fotográ co, etc). A utilização
de redes sociais (Instagram, Facebook,
VK, LinkedIn, etc) e aplicativos de
mensagens (Telegram, FaceTime, WhatsApp), entretanto,
pode ocasionar a perda de concentração própria e dos
colegas. Desta forma, o uso de smartphones deve-se
restringir às atividades didáticas propostas.
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6. Postura e organização da bancada
É importante manter a bancada sempre organizada e
com o mínimo possível de materiais sobre ela. Isso mitiga a
possibilidade de acidentes. Uma boa alternativa é usar o
castelo para guardar frascos de líquidos que estejam em
uso.
A) Balança Analítica
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mostradas no display. Do ponto de vista teórico, um maior
número de casas decimais está relacionado com o LoD do
instrumento, i.e. com a capacidade de aferir massas
diminutas. No caso dos laboratórios de Química, as
balanças de precisão são capazes de discernir variações de
massa de 0,1mg (0,0001g) e pesar massas por volta de
200g.
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B) Estufa
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D) Banho-maria
E) Instrumentação analítica
1. pHmetro
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2. Luxímetro
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4. Espectrômetro de infravermelho médio
F) Vidrarias
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As vidrarias de laboratório tem diversas nalidades, mas
duas delas são absolutamente importantes: (i) aferir
volumes e (ii) conter líquidos ou sólidos. No primeiro caso,
as vidrarias possuem precisão volumétrica, de forma a
garantir ao operador exatidão na aferição de volumes. Em
geral essas vidrarias tem diâmetro pequeno no local onde a
medição será feita (e.g. balão volumétrico). No segundo
caso, as vidrarias tem nalidade apenas de conter líquidos
e sólidos. Em outras palavras, são vidrarias nas quais os
erros associados a cada medida são muito grandes. É um
erro comum do iniciantes no laboratório de Química usar
béqueres e erlenmayers para aferir volumes, entretanto,
ambos são projetados apenas para conter volumes.
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manta de aquecimento, que não pode ter temperatura
superior a temperatura de trabalho da vidraria.
4. Balão volumétrico
Utilizado para preparar e diluir soluções, de forma exata
e precisa. Os balões volumétricos tem volume pre xado
(imutável) e não podem ser submetidos ao aquecimento,
sob pena de dilatarem e perderem a calibração.
5. Béquer
Utilizado para dissoluções em geral, aquecer líquidos e
realizar reações. É uma das mais versáteis vidrarias dentro
de um laboratório de Química.
6. Bureta
Utilizada para o escoamento controlado de líquidos. As
buretas são precisas na medida do volumes. São
geralmente utilizadas para fazer titulações. As buretas não
podem ser submetidos ao aquecimento, sob pena de
dilatarem e perderem a calibração.
7. Cadinho (Porcelana)
Utilizado para aquecimentos severos (calcinações,
fusões, sinterizações, etc) Os cadinhos em geral são feitos
de porcelana, mas também podem ser feitos de ferro,
platina, alumina, zircônia, dentre outros.
8. Condensadores
Utilizados para condensar vapores, geralmente
produzidos em processos laboratoriais (e.g. re uxos). Há
vários tipos de condensadores, com diferentes e ciências
de condensação.
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9. Dessecador
Utilizados para guardar substâncias em umidades baixas,
o dessecador é capaz de formar um microclima com
umidade relativa baixa.
10. Erlenmeyer
Utilizado para dissoluções em geral, o erlenmeyer é ideal
para agitar soluções e aquecê-las sob tela de amianto.
14. Pisseta
Também conhecida como frasco lavador, as pissetas são
utilizadas para a lavagem de materiais ou para completar
volumes. É comum conterem água destilada.
15. Proveta
Utilizada para medir volumes variáveis, de líquidos com
pouca exatidão.
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Figura 5. Resumo das vidrarias laboratoriais mais comuns.
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A DINÂMICA DAS ATIVIDADES EXPERIMENTAIS
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O RELATÓRIO DAS ATIVIDADES EXPERIMENTAIS
A) Formatação do documento
1. INTRODUÇÃO
A introdução de um trabalho deve ser a parte do
relatório de atividades experimentais onde o autor
endereça ao leitor informações úteis à compreensão global
do que está sendo tratado. Esta seção deve compreender os
aspectos mais genéricos do campo de trabalho e chegar nas
qu e s t õ e s m a i s e s p e c í c a s . A i n t ro d u ç ã o d e ve ,
obrigatoriamente, ter referências bibliográ cas.
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2. MATERIAIS E MÉTODOS
“ M a t e r i a i s e m é t o d o s ” , “ Me t o d o l o g i a” o u
“Procedimentos experimentais” deve ser a parte do
relatório de atividades experimentais onde o autor conta ao
leitor quais os materiais foram usados e de que forma os
procedimentos experimentais foram realizados. É
importante que essa seção seja concisa e a mais descritiva
possível. No caso dos artigos, essa seção permite a outros
pesquisadores reproduzirem e testarem os resultados
reportados na publicação. Segue abaixo um exemplo de
um artigo cientí co e uma análise crítica do nível de
detalhamento que se espera.
3. RESULTADOS E DISCUSSÃO
“Resultados e Discussão” é a seção do relatório de
atividades experimentais onde deve haver um confronto
direto entre os resultados do autor e suas re exões,
embasadas por outros de trabalhos previamente
publicados na literatura. É, portanto, obrigatório que haja
referências nos resultados e discussão. É comum que
iniciantes na pesquisa expressem, de forma confusa, os
resultados da literatura de forma que pareçam ter sido
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obtidos no trabalho corrente. Por si só isso é um erro, daí a
importância de produzir um texto claro e direto. Outro erro
comum é que aconteça uma troca na ordem entre os
resultados e discussão. A ordem é sempre apresentação dos
resultados e confronto com a literatura, i.e. discussão. Por
exemplo:
4.CONCLUSÕES
A ordem de exposição
SEMPRE deve ser:
- Resultados do trabalho
(texto, tabela, imagens, etc.)
- Discussão fundamentada na
literatura
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5. REFERÊNCIAS
Todos os trabalhos citados ao longo do texto devem
constar na tabela de referências. E a formatação dessas
referências deve permitir localizá-las na literatura.
Figura 6. Resumo do
sistema internacional de
medidas
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C) Uso de Referências bibliográ icas con iáveis
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Figura 7. Resumo sobre o processo de peer-review
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Por toda essa especi cidade, os periódicos que publicam
artigos cientí cos podem ter caráter geral ou ser
especializados em determinados assuntos. A procura de
artigos cientí cos é sempre melhor feita em bases de
dados. Embora haja uma nova tendência de artigos de
acesso aberto, a maior parte dos artigos cientí cos é pago
para o público em geral. Felizmente, o governo brasileiro é
assinante de vários desses periódicos/base de dados e
permite o acesso à informação através do 'periódicos capes'
e também a partir de qualquer computador que acesse a
internet de universidades e institutos de pesquisas. É
possível buscar artigos cientí cos, com con ança, nas
seguintes bases de dados:
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D) Critérios de correção do relatório
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Atividade experimental 1:
Preparo de misturas
VISÃO GERAL
No âmbito acadêmico e pro ssional da conservação e
restauração de bens patrimoniais, o preparo de misturas é,
quase sempre, uma realidade. Seja a mistura de sólidos em
líquidos (e.g. preparo de uma solução de EDTA) ou seja a
diluição de um líquido em outro - como no caso da mistura
de solventes, o uso de técnicas corretas garante que a
mistura seja feita nas proporções pré-de nidas.
OBJETIVO
Apresentar aos discentes o laboratório, bem como os
materiais e técnicas laboratoriais ordinárias para preparo
de misturas (soluções/dispersões).
MATERIAIS NECESSÁRIOS
Laboratório Grupo (trazer)
Giz Pincel
Água destilada
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Figura 8. Resumo da medida de volume com pipetas.
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PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS DETALHADOS
2) Medidas de volumes
Com o uso de proveta, a ra um volume de 50mL de H2O
destilada/deionizada e trans ra cada um para um
erlenmeyer de 250mL
3) Preparação de misturas
Trans ra os triturados de giz branco e de sal grosso para
os dois erlenmeyers que contém 50mL de H2O e agite-os
para homegeneizar. Deixe as misturas 10 minutos em
repouso e observe.
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REFLEXÕES IMPORTANTES ACERCA DA ATIVIDADE
- Houve perda de massa em relação às operações de
trituração e transferência do giz? Se sim, qual o percentual.
- A solubilidade do Giz era esperada?
- Houve formação de precipitado?
- Qual o tipo de mistura formada pela adição de giz em
água?
- Qual seria a maior massa possível de CaSO4 para
dissolver em 50mL de H2O a 25°C?
- Há cor no tubo de ensaio? Porque?
- O Giz pode ser considerado como carbonato de cálcio
puro?
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Atividade experimental 2:
Polaridade de solventes
VISÃO GERAL
Em diversas aplicações, conservadores-restauradores
utilizam solventes para solubilizar ou lixiviar substâncias/
materiais que eles desejam remover das obras que
trabalhadas por eles. Em todo caso, as interações
intermoleculares estabelecidas entre o solvente com o
soluto são a chave para compreensão dos fenômenos de
solvência e de solubilidade.
OBJETIVO
Apresentar aos discentes como sistemas de solventes são
capazes de interagir de maneira diferente com substâncias
diferentes, utilizando técnicas cromatográ cas.
MATERIAIS NECESSÁRIOS
Laboratório Grupo (trazer)
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PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS DETALHADOS
1) Preparação da fase estacionária
Recor te um ret ângulo de papel
Whatmann tipo 1 de 9x5,5cm. Com um
lápis, trace duas linhas retas a 1,5 cm de
cada extremidade. Em uma das linhas,
marque quarto o pontos equidistantes.
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REFLEXÕES IMPORTANTES ACERCA DA ATIVIDADE
- Qualitativamente, qual a natureza das interações
intermoleculares dos solventes usados?
- Qual a natureza dos pigmentos da caneta hidrocor?
Com você chegou a essa conclusão?
- Calcule o fator de retenção para cada pigmento do
cromatograma.
- O que se pode observar a respeito dos pigmentos da
caneta Sharpie?
- Porque foi necessário tampar as cubas
cromatográ cas? (Béqueres)?
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Atividade experimental 3:
Qualidade da água
VISÃO GERAL
Não obstante toda água pareça igual, os diferentes
sistemas de tratamento são capazes de fornecer diferentes
níveis de puri cação do solvente. No âmbito da
conservação e da restauração de bens patrimoniais, os
níveis de CO2 e os teores de íons dissolvidos ganham
especial destaque, sobretudo por conta da preservação de
papéis.
OBJETIVO
Apresentar aos estudantes diferentes sistemas de
puri cação de água.
MATERIAIS NECESSÁRIOS
• Destilador tipo pilsen
• Deionizador
• pHmetro
• Condutivímetro
• Placa de aquecimento
• Fitas de pH
• pHmetro
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PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS DETALHADOS
1) Preparação/coleta das amostras de água
1.1 Água da rede de abastecimento
Em um erlenmeyer (250mL) recolha uma alíquota de
100mL de água diretamente da rede de abastecimento
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REFLEXÕES IMPORTANTES ACERCA DA ATIVIDADE
- Justi que os valores de pH e de condutância
observados.
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Atividade experimental 4:
Parâmetros de solubilidade
PRÉ AULA:
Os grupos deverão adquirir uma tela preparada (no
mínimo 10x15) e pintar no centro dela um retângulo com 4
cores de um mesmo tipo de tinta (acrílica ou PVA).
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VISÃO GERAL
Os processos de limpeza são baseados no fenômeno da
solvência e, em todos os casos, manipular os fatores que
determinam se um soluto será ou não solúvel e/ou lixiviado
por um sistema de solventes pode ser uma etapa-chave no
trabalho do conservador-restaurador.
OBJETIVO
Apresentar, experimentalmente, os aspectos-chave
envolvidos em misturas líquidas e seu potencial solvente
frente aos diferentes tipos de tinta.
MATERIAIS NECESSÁRIOS
Laboratório Grupo (trazer)
Swab
1.2 Solvente 2
Separe uma alíquota de 5mL de hexano P.A.
1.3 Solvente 3
Separe uma alíquota de 5mL de CH3COOCH2CH3
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2) Aplicação dos solventes nos mockups
Com o auxílio de um swab (cotonete), aplique os
solventes 1, 2 e 3 em diferentes áreas de cada uma das cores
pintadas nos mockups de pinturas. Procure utilizar o
mesmo número de aplicações, com uma força semelhante,
de modo a conseguir comparar as eventuais remoções de
tinta.
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Atividade experimental 5:
Evaporação de solventes
por Daniel Lima Marques de Aguiar
VISÃO GERAL
Embora os solventes possam ser “aparentemente"
semelhantes, a correta compreensão das suas propriedades
e depende de modelos teóricos é vital para o campo da
conservação e da restauração de bens patrimoniais.
OBJETIVO
Correlacionar modelos teóricos às observações
experimentais envolvendo solventes simples.as interações
intermoleculares dos solventes em relação às suas
propriedades através de uma sondagem simples.
MATERIAIS NECESSÁRIOS
• Solventes P.A.
• Balança analítica
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- Mantenha o béquer sobre a balança durante 5 minutos
e anote a massa a 30 segundos
- Repita o procedimento utilizando MeOH, mas dessa
vez com um balão volumétrico tarado.
- Repita o procedimento utilizando EtOH, mas dessa vez
com um béquer.
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Atividade experimental 7:
A Natureza Ácido-base
PRÉ AULA
Os estudantes deverão pesquisar como os indicadores
funcionam, qual a faixa de viragem dos indicadores da
atividade experimental e concentração molar das soluções.
VISÃO GERAL
Substâncias ácidas podem causar deterioração aos bens
culturais, seja a partir de fontes intrínsecas ou extrínsecas
ao acervo. Desse modo, para a tomada de decisão na
c o n s e r va ç ã o d o p at r i m ô n i o, b e m c o m o p a ra a
compreensão dos processos químicos envolvidos na
deterioração, é preciso conhecer a natureza ácido-base das
substâncias, como identi cá-las e compreender a reação de
neutralização envolvida.
OBJETIVO
Apresentar aos estudantes a identi cação dos ácidos e
bases utilizando indicadores ácido-base e reação de
neutralização.
MATERIAIS NECESSÁRIOS
• HCl 0,12M
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• H2SO4 0,12M
• NaOH 0,12M
• CaCO3
• Na2CO3
• Indicador timolftaleína
• Indicador fenolftaleína
• Papel indicador de pH universal
• Tubos de ensaios
• Vidro de relógio
• Papel de ltro
• Pipeta graduada
• Pipeta de Pasteur
• Suporte (estante) para tubos de ensaio
• Bastão de vidro
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Atividade experimental 8:
Reatividade de metais
PRÉ AULA:
Os estudantes deverão pesquisar os potenciais padrão de
oxidação ou redução dos metais utilizados.
VISÃO GERAL
Objetos metálicos fazem parte da história da
humanidade. A compreensão da composição química, qual
tipo de ligação envolvida, bem como os metais podem se
deteriorar são fundamentais para nortear o conservador-
re s t au r a d o r n o s p ro c e d i m e n t o s re l a c i o n a d o s à
conservação. Os metais podem sofrer oxidações, que
dependendo do ambiente e do metal, culminam na
corrosão metálica ou na formação de outras substâncias
que não fazem parte do objeto cultural. Desse modo, o
conhecimento químico basilar sobre os metais permitirá
uma tomada de decisão mais segura pelos conservadores-
restauradores.
OBJETIVO
Apresentar, experimentalmente, as reações de
oxirredução entre metais e a reatividade frente a ácidos.
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MATERIAIS NECESSÁRIOS
• HCl 0,12 M
• Mg metálico
• Zn metálico
• Cu metálico
• Ni metálico
• Cu(NO3)2 5%
• NaNO3 5%
• AgNO3 2%
• SnCl2 5%
• KCl 5%
• Tubos de ensaios
• Espátulas
• Pipeta graduada
• Suporte (estante) para tubos de ensaio
• Mg em solução de Cu(NO3)2 5%
• Mg em solução de NaNO3 5%
• Mg em solução de AgNO3 2%
• Mg em solução de SnCl2 5%
• Zn em solução de Cu(NO3)2 5%
• Zn em solução de NaNO3 5%
• Zinco em solução de AgNO3 2%
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• Zinco em solução de SnCl2 5%
• Cu em solução de NaNO3 5%
• Cu em solução de SnCl2 5%
• Cu em solução de AgNO3 2%
• Cu em solução de KCl 5%
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Atividade experimental 9:
Solubilidade
PRÉ AULA:
Os estudantes deverão pesquisar as interações
intermoleculares existentes.
VISÃO GERAL
Para que uma substância seja solubilizada em outra, ou
um soluto seja solubilizado em um solvente é necessário
que as interações intermoleculares existentes em cada um
deles sejam desfeitas antes de formar uma nova interação,
ou seja que esse processo seja energeticamente favorável.
Para isso, é necessário que a variação da energia de Gibbs
seja negativa, na qual o processo é espontâneo. A
espontaneidade depende da combinação dos fatores
entálpicos e entrópicos da equação de Gibbs. Os fatores
entálpicos, por sua vez, relacionam a energia entre as
interações químicas das substâncias e envolverá o saldo
energético da quebra e formação de interações
intermoleculares. Os fatores entrópicos relacionam-se com
o número de microestados, ou de forma mais simples com
o grau de desordem e tem relação com a temperatura. No
escopo dos bens culturais, é muito importante conhecer as
interações intermoleculares existentes e distingui-las entre
as variadas substâncias, uma vez que a prática da
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conservação-restauração requer a manipulação constante
de solventes, adesivos, consolidantes, vernizes, ou seja
materiais largamente utilizados na área.
OBJETIVO
Correlacionar as interações intermoleculares entre as
misturas e ação da temperatura na espontaneidade das
solubilizações.
MATERIAIS NECESSÁRIOS
• Hexano P.A
• n-ButOH P.A
• EtOH P.A
• H2O
• Acetona
• Antraceno
• Ácido salicílico
• Acetanilida
• Sacarose
• Pipeta graduada
• Tubos de ensaio
• Estante para tubo de ensaio
• Bastão de vidro
A temperatura ambiente
Sólido Hexano Acetona EtOH H2O
Antraceno
Ácido salicílico
Acetanilida
Sacarose
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REFLEXÕES IMPORTANTES ACERCA DA ATIVIDADE
- Com base nas estruturas químicas das substâncias
utilizadas, é possível justi car a solubilidade entre elas
através dos resultados obtidos nos procedimentos
experimentais 1 e 2? Explique. Utilize o software
Chemsketch® para desenhar as estruturas químicas.
- Qual a ordem crescente de polaridade entre os solventes
utilizados? Justi que
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Atividade experimental 10:
Materiais Pétreos
VISÃO GERAL
Materiais pétreos são muito comuns no meio artístico. De
acordo com abundância mineralógica, podem ser
encontrados em dois grandes grupos, como minerais a base
de silicato e minerais a base de carbonatos. Dentre as
rochas carbonáticas, pode-se destacar o calcário, o
mármore e a dolomita. Esculturas a base desses materiais
podem sofrer deterioração por ação de determinados
agentes ambientais, como a umidade e poluentes
atmosféricos. Para o conservador-restaurador proceder
com qualquer decisão na conservação desses materiais, é
preciso entender quimicamente esse processo.
OBJETIVO
Apresentar aos discentes reação ácido-base envolvida no
processo de deterioração de materiais carbonáticos.
MATERIAIS NECESSÁRIOS
• Solução de Ca(OH)2 (cal hidratada)
• CaCO3
• HCl 0,12 M
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• H2SO4 0,12 M
• HCl 12 M
• H2SO4 18 M
• Indicador fenolftaleína
• Pipeta graduada
• Tubos de ensaio
• Papel de ltro
• Vidro de relógio
• Estante para tubo de ensaio
• Balança analítica
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seguida, com outra pipeta graduada, borbulhe ar dentro da
solução até que haja alteração da coloração e observe o que
ocorre.
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Atividade experimental 11:
Materiais higroscópicos
VISÃO GERAL
A umidade relativa incorreta afeta os objetos sejam
causando danos ísicos, químicos ou biológicos. Além dela
afetar a taxa da velocidade das reações, também afeta as
propriedades ísicas, de modo que alta umidade relativa
como a baixa podem causar danos graves. Desse modo,
para o conservador-restaurador, é necessário entender
como materiais higroscópios podem absorver e dessorver
água do ambiente, podendo sofrer deteriorações e como
um meio químico de controle de umidade relativa pode
ajudar na conservação dos objetos culturais.
OBJETIVO
Veri car o processo de sorção de água em papéis amorfo
e cristalino bem como pela sílica gel
MATERIAIS NECESSÁRIOS
• Papel de ltro Whatman no 1
• Lenço de papel
• Béqueres
• Vidro de relógio
• Banho maria
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• Sílica-gel azul (diâmetro 4 8 mm)
• Termohigrômetros
• Balança analítica
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Atividade experimental 12:
O espectrômetro de FTIR
PRÉ AULA
Os estudantes deverão trazer para aula livros/papéis
antigos para servir de amostra.
VISÃO GERAL
No âmbito da conservação e restauração de bens
patrimoniais, a espectroscopia de absorção na região do
infravermelho médio é a técnica não invasiva mais usada
para caracterizar materiais de origem orgânica.
OBJETIVO
Apresentar aos estudantes os aspectos práticos e
experimentais da obtenção de espectros de absorção de
infravermelho médio (4000 400cm-1) de papéis.
MATERIAIS NECESSÁRIOS
• Espectrômetro de FTIR ATR
• Papel de ltro Whatmann tipo 1 e lenço de papel
• Amostras de papéis de época
• Dessecador
• Estufa
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PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS DETALHADOS
1) Preparação das amostras-referência.
Com o módulo de ATR, analise papéis Whatmann tipo 1 e
lenços de papel antes e após a exposição à estufa (130°C, 20
min).
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