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CURSO DE ENGENHARIAS
DE QUÍMICA GERAL
- Não será permitida, em hipótese alguma, a presença de aluno nas aulas práticas sem jaleco
de algodão, calça “comprida” e sapato “fechado”;
- Não poderá entregar relatório o aluno que não participar da respectiva aula prática;
- As provas práticas parciais não serão repostas, ou seja, caso o aluno não compareça em
alguma (s) destas, ficará automaticamente sem nota na mesma;
- A entrega de relatórios e/ou trabalhos fora do prazo pré-determinado fará com que o valor
deste seja reduzido em 30%, sendo tolerado o máximo de 1 semana de atraso;
- Caso um aluno não entregue relatórios e /ou trabalhos, ficará automaticamente sem nota
no mesmo.
- Se algum ácido ou qualquer outro produto químico for derramado, lavar o local
imediatamente com bastante água
- Não tocar os produtos químicos com as mãos, a menos que o professor os recomende.
- Para sentir o odor de uma substância, não colocar o rosto diretamente sobre o recipiente.
Em vez disso, com a mão trazer um pouco de vapor até o nariz.
- Não deixar vidro quente em lugar em que possam pegá-lo inadvertidamente. Deixar
qualquer peça de vidro quente esfriar durante bastante tempo, lembrando-se que o vidro que
tem a mesma aparência do vidro frio.
- Quando terminar seu trabalho fechar com cuidado as torneiras de gás evitando
escapamento.
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- Utilizar sempre que necessários materiais que possam garantir maior segurança no
trabalho, tais como: pinça, luvas, óculos, etc...
- Jogar todos os sólidos e pedaços de papel usados em frasco ou cesto para isto destinado.
Não jogara nas pias, fósforos, papel de filtro, ou qualquer sólido ainda que ligeiramente
solúvel.
- Ler com atenção o rótulo de qualquer frasco de reagente antes de usá-lo. Segurar o frasco
pelo lado que contém o rótulo para evitar que o reagente escorra sobre este.
PRIMEIROS SOCORROS
Queimaduras cutâneas:
- Com ácidos
- lavar com bastante água e sabão e, em seguida, neutralizar com leite de magnésia ou
bicarbonato de sódio.
- Com bases
- lavar com muita água e, em seguida, com solução diluída de ácido acético (0,1N).
- Com fenol
- lavar abundantemente com álcool etílico.
- Queimaduras oculares com substâncias ácidas ou básicas devem ser lavadas com água
(usar lava - olhos) e tratadas com colírio estéril.
Ingestão:
- De ácidos
- tomar hidróxido de cálcio, leite de magnésia ou leite. Não tomar bicarbonato de sódio ou
carbonato de cálcio. Estes produtos são contra-indicados porque produzem distensão e
facilitam a perfuração.
- De bases
- tomar solução de ácido acético 1/100 ou vinagre 1/10 ou água de limão.
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Intoxicação por gases:
- Regra geral: remova o paciente da exposição, fazendo-o respirar profundamente e
mantendo-o aquecido.
- TÍTULO – Através de um título, que pode ser o mesmo já contido no material referente à
experiência, deve-se explicitar o problema resolvido através da experiência realizada.
Obs.:
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Gráfico: é a maneira de detectar visualmente como varia uma quantidade (y) a medida que
uma segunda quantidade (x) também varia; é imprescindível o uso de papel milimetrado
para construção de um gráfico.
- Eixos:
horizontal (abcissa): representa a variável independente; é aquela cujo valor é controlado
pelo experimentador;
TÓPICOS DE COMPOSIÇÃO:
1. Capa
2. Resumo
3. Introdução
4. Materiais e Métodos
5. Resultados e Discussão
6. Conclusões
7. Referências
Capa
A capa deve conter:
- Logotipo da instituição
- Título
- Nome dos discentes (autores)
- Nome do doscente.
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ATIVIDADE EXPERIMENTAL NO- 1
Em seus fundamentos básicos, o método científico é simples, sendo usado por muitas
pessoas se bem que incompletamente. É neste aspecto que o homem comum distingue-se
do cientista, pois que este usa o método científico consciente e totalmente, orientando, por
ele, sua atividade e, com isto, consolidando seus conhecimentos e fazendo novas
descobertas. O método científico não significa o formalismo de algumas etapas de atividade
convencionalmente estabelecidas ou a aridez de um roteiro de trabalho, ou a duvidosa
certeza de seguir uma infalível receita que dá resultados surpreendentes; por outro lado, o
método científico não supre os conhecimentos necessários para que uma investigação
científica seja realizada, apenas ajuda a ordená-los, tornando-os precisos e valorados.
Na realidade, o método científico não é nem mesmo uma diretriz para o trabalho científico.
Um mesmo fato pode ser investigado sob vários aspectos (forma, dimensões, estrutura,
funcionamento, relações,...) conforme as tendências do cientista ou fatores circunstanciais
que intervenham no momento (sorte, inspiração, necessidade). Uma investigação pode ter
resultados imediatos ou arrastar-se durante anos na busca de soluções. A natureza pode
esperar muito tempo para que um importante encontro se realize: o fenômeno importante
com a pessoa certa, na hora exata e em determinadas circunstância-ambiente.
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Observar coisas e fenômenos do mundo natural;
Bons observadores todos nós julgamos ser. Entretanto há muito mais a observar além do
que chama a atenção à primeira vista. Para isso é preciso concentração, atenção aos
detalhes, espírito aberto e, muitas vezes, paciência.
MATERIAIS:
- Velas
- Fósforos
- Régua
- Balança
- Relógio
ATIVIDADES:
BIBLIOGRAFIA
HENNIG, G. Metodologia do ensino de ciências. Porto Alegre, Mercado Aberto, 1986.
CHEMS (org.). Química, uma ciência experimental. trad. Anita Rondon Berardinelli, São
Paulo, EDART, 1972.
COTTON, F. A.; et al., Curso de química. trad. Álvaro Geraldo da Rocha Neves e outros
Rio de Janeiro, Fórum Editora, 1968.
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ATIVIDADE EXPERIMENTAL NO 2 - TRATAMENTO DE DADOS
EXPERIMENTAIS
I. Introdução
Os erros sistemáticos são aqueles que podem ser identificados e em muitos casos até
avaliados. Se a fonte de erro puder ser localizada, geralmente é possível fazer uma correção
ou uma modificação no procedimento de modo a eliminá-la.
Erros pessoais: dificuldades em distinguir certas cores (cegueira parcial); leitura defeituosa
(de uma escala, de menisco, etc...)
Os erros aleatórios (casuais) são causados por variáveis que não podemos determinar ou
controlar. Eles podem ser constatados quando fazemos uma medida repetitiva vezes e
obtemos não um valor, porém uma faixa de valores. Esse tipo e erro é objeto de estudo da
estatística e o seu tratamento não será discutido nessa disciplina.
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III. Exatidão e Precisão
As observações quantitativas são expressas por valores numéricos, os quais podem ser
exatos ou aproximados.
Número exato: são aqueles com nenhuma incerteza, na vida diária são os menos comuns.
Exemplo: número de jogadores de um time de futebol (11).
Número aproximado: aqueles que apresentam algum grau de incerteza, são os mais
comuns.
Exemplo: volume de sangue presente no corpo de um homem adulto (aproximadamente 5
litros).
20,14 cm
20,17 cm
20,12 cm
20,16 cm
20,15 cm
20,12 cm
Média = 20,14 cm
Embora estes números oscilem em torno da média, nenhuma medida está próxima do
verdadeiro valor do comprimento do lápis (22 cm). Como a reprodutibilidade do
comprimento medido (20,14 cm) é boa (nenhuma medida difere por mais de 0,03 cm do
valor médio), sua precisão é considerada alta. Mas os números individuais (e sua média)
não estão próximos do verdadeiro comprimento do lápis, e, portanto a exatidão do resultado
é considerada baixa.
Assim, para escrever corretamente os resultados das medidas experimentais, tem-se que
considerar a precisão do aparelho utilizado e, para isso, tem que se fazer uso dos
Algarismos Significativos.
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IV. Algarismos significativos
Todas as medidas de uma propriedade físico-química estão afetadas por uma incerteza,
chamada em geral erro, desvio ou imprecisão da medida. Por isso, os resultados das
medidas devem ser expressos de modo tal que se possa avaliar a precisão com que elas
foram feitas (ou calculadas). Portanto, o número que representa a medida de uma
propriedade não pode ter uma quantidade qualquer de algarismos, ele deve conter apenas
algarismos que representem realmente a precisão com que a medida foi feita, ou seja, todos
os algarismos devem ter um significado. Introduzimos assim o conceito de algarismos
significativos, procurando indicar que nem todos os algarismos que aparecem na
representação de uma medida ou no resultado de uma operação matemática tem significado
científico.
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Outros exemplos:
- Os zeros são significativos quando fazem parte do número e não são significativos
quando são usados somente para indicar a ordem de grandeza. Assim, os zeros situados à
esquerda de outros dígitos não são significativos, pois nestes casos são usados apenas para
indicar a casa decimal. Se for necessário expressar 11 mg em gramas, escreve-se 0,011 g,
que continua a ter apenas dois algarismos significativos. Assim, por exemplo:
Por exemplo:
-se o algarismo a ser cortado for maior que 5, soma-se 1 ao algarismo anterior,
-se o algarismo a ser cortado for menor que 5, o algarismo anterior mantém-se inalterado,
-se o algarismo a ser cortado for igual a 5, soma-se 1 ao anterior se ele for ímpar,
mantendo-o inalterado se for par.
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Operações com algarismos significativos:
Adição e Subtração:
6,3
4,17 +
10,47
O resultado a ser tomado deve ser 10,5 g, uma vez que o número 6,3 tem a menor ordem
decimal. Assim, existem duas regras bem simples para o procedimento de arredondamento
de algarismos significativos, a saber:
Arredondamento
- Sendo o último algarismo a ser conservado ímpar, ele aumenta de uma unidade,
exemplo:
3,5501 ao ser arredondado para conter dois algarismos significativos, torna-se 3,6.
7,635 ao ser arredondado para conter três algarismos significativos, torna-se 7,64.
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- Sendo o último algarismo a ser conservado for par mantêm o mesmo valor do último
algarismo,
exemplo:
8,105 ao ser arredondado para conter 3 algarismos significativos, torna-se 8,10.
Outro exemplo: um pedaço de polietileno pesou 6,8 g numa balança, cuja incerteza é – ou
+ 0,1g. Um pedaço deste corpo foi retirado e pesado em uma balança analítica, cuja massa
medida foi de 2,6367 g. Calcular a massa do pedaço de polietileno restante.
6,8
2,6367 - A massa do polietileno restante é 4,2 g
4,1633
Multiplicação e divisão
Exemplo:
Exercícios
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2. As medias do comprimento de um lápis de exatamente 22 cm foram: 20,14; 20,17;
20,13; 20,16 cm.
Pergunta-se:
a) A média das medidas e os valores individuais estão próximos do valor verdadeiro (22
cm) ?
4. Faça as operações aritméticas indicadas, admitindo que cada número é resultado de uma
medida experimental:
a) 323 + 2,981
b) 20,368 – 0,004
c) 26,14 + 1,073
d) 4,673 - 20,1
e) 4,368 x 9,00
f) 67,6/38
g) 126 x 3,9
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ATIVIDADE EXPERIMENTAL NO 3 MATERIAIS DE LABORATÓRIO
OBJETIVOS
INTRODUÇÃO
MATERIAIS DE LABORATÓRIO
1. Anel de ferro: Utilizado como suporte para funil de vidro ou tela metálica ou amianto.
2. Balão de destilação: Frasco com saída lateral utilizado para destilação de líquidos.
3. Balão volumétrico: Recipiente calibrado, de precisão, utilizado no preparo de soluções
de concentração definida.
4. Bastão de vidro: Também chamado de baqueta, usado na agitação de transferência de
líquidos.
5. Béquer: Recipiente utilizado para o preparo de soluções, aquecimento de líquidos, etc.
6. Bico de gás ou Bico de Bunsen: Fonte de calor destinado ao aquecimento de materiais
não inflamáveis.
7. Bureta: Equipamento calibrado para medida precisa de volume de líquidos. Muito
utilizada em titulações.
8. Cadinho: Utilizado para calcinação de substâncias.
9. Cepilho: Escova de pêlos destinada à limpeza.
10.Condensador: Equipamento destinado á condensação de vapores, em destilação ou
aquecimento de refluxo.
11. Dessecador: Utilizado no armazenamento de substâncias quando se necessita de uma
atmosfera com baixo teor de umidade.
12. Erlenmeyer: Frasco utilizado para aquecer líquidos ou efetuar titulações.
13. Espátula: Utilizada para transferir substâncias sólidas.
14. Funil: Utilizado na transferência de líquidos de um frasco para outro ou para efetuar
filtrações simples.
15. Funil de buchner: Utilizado para filtração por sucção. Deve ser acoplado ao Kitassato.
16. Funil de separação: Equipamento utilizado para separar líquidos não miscíveis.
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17. Garra: Peça metálica utilizada para montagem de parelhos, em geral a garra é presa em
um suporte.
18. Gral e pistilo: Destinado a pulverização de sólidos. O mesmo também é conhecido
como almofariz.
19. Kitassato: Frasco munido de saída lateral e utilizado em filtrações a vácuo.
20. Pêra de borracha: Equipamento que se acopla a uma pipeta com a finalidade de se
aspirar líquidos venenosos.
21. Pinças: São utilizadas para pegar recipientes aquecidos.
22. Pipeta graduada: Utilizada para escovar volumes variáveis de líquidos.
23. Pipeta volumétrica: Utilizada para escoar volumes fixos de líquidos.
24. Pissete. Frasco utilizado para efetuar lavagem de recipientes com jatos de líquidos nele
contido. Auxiliam principalmente em processos de filtração simples.
25. Placa de Petri: Placas de vidro com diâmetro variável, com rebordo de
aproximadamente 2 cm e fundo chato. Serve para o armazenamento de substâncias
químicas e biológicas (meios de cultura, germinação de sementes, etc.)
26. Proveta: Também chamada de cilindro graduado, é destinado a medidas aproximadas
de volumes líquidos.
27. Suporte universal: utilizado para várias funções: para filtrações, como suporte de
condensadores, para a sustentação de peças em geral.
28. Tela de amianto: Tela metálica, contendo amianto, utilizada para distribuir
uniformemente o calor de um bico de gás.
29. Tripé: Utilizado como suporte, principalmente de tela e triângulos.
30. Trompa: Dispositivo utilizado para aspirar o ar, reduzindo a pressão no interior do
recipiente. Muito utilizado em filtrações por sucção.
31. Tubo de ensaio: Utilizado para realizar reações químicas em pequena escala.
32.Vidro de relógio: Usado geralmente para cobrir béqueres contendo soluções, para
secagem de sólidos, pesagem, etc.
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ATIVIDADE EXPERIMENTAL NO4: MEDIDAS DE VOLUMES E
TRANSFERÊNCIAS DE LÍQUIDOS
Introdução
Medidas
Sempre que uma medida é efetuada, deve-se levar em consideração o erro a ela inerente.
O erro de uma medida é muitas vezes limitado pelo equipamento que é empregado na sua
obtenção. Em uma medida exata, os valores encontrados estão muito próximos do valor
verdadeiro. A precisão refere-se a quão próximos diversas determinações de uma medida
estão entre si. Medidas podem ser precisas sem serem exatas, devido a algum erro
sistemático. O ideal é que as medidas sejam precisas e exatas. A precisão de uma medida
pode ser melhorada aumentando-se o número de determinação de uma medida e fazendo-se
o valor médio das mesmas.
MEDIDAS DE VOLUME
Os erros na leitura de volumes devem ser eliminados, pois são responsáveis por sérios
prejuízos nas determinações químicas. O olho do observador deve estar colocado no nível
da base do menisco, eliminando assim o erro de paralaxe. O menisco inferior deve
coincidir exatamente com o traço de aferição, quando observado a altura dos olhos. Para
soluções fortemente coloridas, faz-se o ajuste com o menisco superior.
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Para a leitura correta de um instrumento de medida deve-se considerar a sua precisão e o
número máximo de algarismos significativos permitidos para o instrumento.
Na leitura de volumes, o olho precisa estar no nível da superfície do líquido, para se evitar
o erro devido à paralaxe, uma condição que faz que o volume pareça menor que seu valor
verdadeiro, se o menisco for visto de cima, e maior, se o menisco for visto de baixo.
Pipetas
Importante: No caso da pipeta apresentar dois traços em sua porção superior, após o
escoamento do líquido (ou solução), deve-se liberá-la totalmente, pois o material
remanescente na ponta faz parte da leitura realizada.
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pipeta já é então projetada para ficar realmente com esta gota, que não provocará alterações
no volume lido.
Bureta
Verificar se a bureta esta limpa e seca e se não há vazamento na torneira. Prender a bureta
verticalmente em um suporte e adicionar o líquido até acima do zero da escala. Abrir a
torneira e deixar escoar para encher o espaço abaixo da torneira da bureta. Acertar o
menisco com o zero da escala. Colocar o frasco que receberá o líquido sob a bureta e deixar
o líquido escoar.
As buretas são como as pipetas graduadas, utilizadas para liberar qualquer volume de
líquido até sua capacidade máxima, apresentando, porém, maior precisão. São utilizadas
geralmente em titulações ou em adições demoradas, que requerem certo cuidado quanto à
quantidade de volume adicionado.
Balão volumétrico
É um instrumento usado para preparo de soluções que exigem maior precisão de medida de
volume. Adiciona-se o solvente da solução até próximo da marca do balão volumétrico, em
seguida, o volume é completado até a marca de aferição adicionando-se o solvente através
de pissete ou pipeta graduada.
Os aparelhos volumétricos devem estar perfeitamente limpos, para que as medidas possam
ser reproduzidas. O material é lavado com detergente e enxaguado várias vezes com água
de torneira e, em seguida, com água destilada. Para verificar se a limpeza foi completa,
deve-se escoar a água e observar se a película líquida inicialmente formada nas paredes
escorre uniformemente sem deixar gotículas presas. Caso não se consiga retirar materiais
aderidos nas paredes só com o uso de detergente, deve utilizar mistura sulfocrômica
(dicromato de potássio em ácido sulfúrico concentrado), tomando os devidos cuidados ao
manuseá-la, pois se trata de uma mistura corrosiva.
NOTA: Os materiais volumétricos não devem ser secos em estufa e nem ser aquecidos por
outros processos, pois o vido sofre dilatação pelo calor, alterando o volume dos materiais.
MEDIDAS DE MASSA
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medidas de massa quando a demanda por confiabilidade não for crítica. A precisão a ser
utilizada depende do trabalho a ser desenvolvido. É importante salientar que não se deve
realizar pesagens de produtos químicos diretamente sobre o prato da balança. Costuma-se
usar um vidro de relógio ou outra vidraria.
As balanças são instrumentos adequados para medir massas. O manuseio de uma balança
requer muito cuidado, pois são instrumentos delicados e caros. Quando de sua utilização,
devem ser observados os seguintes cuidados gerais:
- Manter a balança limpa;
- Não colocar os reagentes diretamente sobre o prato da balança;
- Os objetos a serem pesados devem estar limpos, secos e à temperatura ambiente;
- A balança deve ser mantida travada caso não estiver sendo utilizada;
- As balanças analíticas devem estar travadas quando da retirada e colocação dos - objetos a
serem pesados;
- Nas balanças analíticas, os objetos devem ser colocados e retirados com a pinça e não
com as mãos;
- O operador não deve se apoiar na mesa em que a balança está colocada.
Existem duas técnicas para pesagens dependendo do tipo de balança. Uma delas é pesar
previamente a vidraria e em seguida o reagente químico, determinando a massa deste por
diferença. A outra consiste em zerar a balança com a vidraria a ser utilizada na pesagem
sobre o prato, obtendo-se diretamente a massa do reagente.
Geral
Para realizar a leitura de volume de uma solução líquida deve-se obedecer à posição do
menisco, ou seja: soluções incolores por convenção a leitura se dá pela tangente do menisco
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inferior e para soluções coloridas pelo menisco superior. Dessa forma determina-se com
precisão a leitura de volume de qualquer que seja a solução líquida.
Objetivos
Materiais
Béquer de 100 mL
Proveta de 100 mL
Bastão de vidro
Termômetro
Balão volumétrico de 100 mL
Pipeta graduada de 10 mL
Pipeta volumétrica de 10 mL
Bureta de 25 ou 50 mL
Reagentes Água destilada.
Procedimento Experimento I
Procedimento Experimento II
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Tabela I: Densidade Absoluta da Água
0oC 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9
10 0, 999700 691 682 673 664 654 645 635 624 615
11 605 595 585 574 564 553 542 531 520 509
12 498 486 475 463 451 439 427 415 402 390
13 377 364 352 339 326 312 299 285 272 258
14 244 230 216 202 188 173 159 144 120 114
15 099 084 069 054 038 023 007 991 975 959
16 0, 998943 926 910 893 877 860 843 826 809 792
17 774 757 739 722 704 686 668 650 632 613
18 595 576 558 539 520 501 482 463 444 424
19 405 385 365 345 325 305 285 265 244 224
20 203 183 162 141 120 099 078 056 035 013
21 0, 997992 970 948 926 904 882 860 837 815 792
22 770 747 724 701 678 655 632 608 585 561
23 538 514 490 466 442 418 394 369 345 320
24 296 271 246 221 196 171 146 120 095 069
25 044 018 992 967 941 914 888 862 836 809
26 0, 996783 756 729 703 676 649 621 594 567 540
27 512 485 457 429 401 373 345 311 289 261
28 232 204 175 147 118 089 060 031 002 973
29 0, 995944 914 885 855 826 796 766 736 706 676
30 646 616 586 555 525 494 464 433 402 371
FICHA DE ATIVIDADES
1. Como é feita a limpeza do material volumétrico de laboratório? Porque não se deve secar
o material volumétrico na estufa?
4. Baseado nos dados obtidos no experimento II analise qual das vidrarias utilizadas (pipeta
volumétrica e proveta) é mais exata. Justifique.
5. Baseado nos dados obtidos no experimento II analise qual das vidrarias utilizadas (pipeta
volumétrica e proveta) é mais precisa. Justifique.
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ATIVIDADE EXPERIMENTAL No 5– DETERMINAÇÃO DA DENSIDADE
Introdução
ρ=m
v
1 kg = 1000 g = 1.000.000 mg
1 kg = 103 g = 106 mg
As balanças são aparelhos delicados e caros que devem ser usados com muito cuidado e
técnica. Dependem do bom uso, as condições de funcionamento e o tempo de vida útil,
assim como a sua precisão.
A densidade, como já foi visto, é uma propriedade intensiva da matéria, isto é, seu valor
independe de quanta matéria há na amostra. Mas o que é densidade? Para entender o que é
densidade, inicialmente cabe lembrar que toda amostra de matéria tem massa e ocupa
espaço (tem volume), ao mesmo tempo. Isto significa que, numa dada condição, se porções
de matéria de um mesmo tipo têm volumes diferentes, necessariamente elas têm massas
diferentes. Além disso, estas massas são diretamente proporcionais ao volume e vice-versa.
Logo, quanto maior o volume (V) de uma dada porção de matéria, maior será sua massa
(m), pois são diretamente proporcionais, ou seja:
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m α V (lê-se: a massa é proporcional ao volume)
Agora, cabe perguntar: é possível saber a massa de uma dada porção de matéria medindo
apenas seu volume? A resposta é sim, mas desde que se conheça a constante de
proporcionalidade entre estas duas grandezas (massa e volume). Esta constante de
proporcionalidade, por convenção, é denominada densidade e tem como símbolo a letra
grega (lê-se: rô).
Densidade, portanto, nada mais é que uma grandeza que expressa quanto há de massa por
unidade de volume de uma dada porção de matéria. Portanto:
m= ρxV
A densidade é uma propriedade física de extrema importância na caracterização,
identificação e utilização de substâncias ou materiais. Muitos processos químicos, tais
como fermentação de amidos, fabricação de ácidos e oxidação de amônia, são controlados
através da medida da densidade. Hoje, o teor de água no álcool hidratado utilizado como
combustível é controlado nos postos de serviço através da densidade da mistura hidro-
etanólica. Polímeros comerciais, como, por exemplo, o polietileno, são caracterizados
comercialmente através de suas densidades. As substâncias simples de muitos elementos
químicos podem ser identificadas através dos seus valores de densidade.
Objetivos
- Medir a densidade de algumas amostras de líquidos
Materiais
Béquer de 50 ml
Pipeta volumétrica de 5 ml (2)
Pêra
Proveta de 250 mL
Densímetro
Pipeta 5 ml graduada
Reagentes
Água destilada
Álcool etílico
Pedaço de ferro
Pedaço de chumbo
Procedimento Experimental
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I) Determinação de densidades de líquidos
25
3- Colocar o pedaço de ferro pesado na água e (corresponde à massa do metal). Para
diminuir o erro, retire o volume deslocado com uma pipeta graduada e faça nela a leitura.
Volume de água deslocado: ___________________
4. Calcular a densidade Densidade: ________________
5. Repetir os procedimentos acima, substituindo o ferro por chumbo.
Massa de chumbo encontrada: _________________
Volume de água deslocado: ___________________
Atividades
4.Um béquer contendo 4,00 102 cm3 de um líquido com uma densidade de 1,85 g.cm-3
apresentou uma massa igual a 884 g. Qual é a massa do béquer vazio?
5. Explique o principal fator responsável pelos erros nos dois métodos utilizados na
determinação da densidade.
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ATIVIDADE EXPERIMENTAL No 6 - CALIBRAÇÃO DE VIDRARIAS
TÉCNICAS DE AQUECIMENTO
Bico de Bunsen
Na chama obtida distinguem-se três zonas distintas: zona oxidante (região externa mais
quente, onde se obtêm as maiores temperaturas e localizada acima do cone interno), zona
redutora (região interna mais fria, onde se conseguem as temperaturas mais baixas e onde
ocorre o início da combustão. Caracterizada por combustão incompleta, por deficiência do
suprimento de O2) e zona neutra (de baixas temperaturas, pois ainda não se dá a
combustão do gás.
Indireto: os recipientes ficam apoiados sobre uma tela, denominada tela de amianto, que
distribui uniformemente o calor da chama; é o caso do aquecimento de béqueres, balões de
fundo chato, caçarolas, balões de fundo redondo e de destilação, etc.
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Deve-se desligar o gás antes da secura completa, para evitar que a vidraria se quebre.
Os tubos de ensaio com líquidos podem ser aquecidos diretamente no bico de Bunsen, A
chama deve ser média e o tubo deve estar seco por fora, para evitar que se quebre ao
aquecer-se. O tubo deve ficar virado para a parede ou numa direção em que não se encontre
ninguém, pois é comum, aos operadores sem prática, deixar que repentinamente o líquido
quente salte fora do tubo, o que pode ocasionar queimaduras. O tubo é seguro próximo de
sua boca, pela pinça de madeira e agitando-se brandamente, para evitar superaquecimento
do líquido.
Energia elétrica
Forno ou mufla: atinge temperaturas de 1000 a 1500 ºC, sendo utilizado para fazer
calcinações. O material mais utilizado neste tipo de aquecimento é o cadinho.
Estufa: utilizada na secagem de materiais, atingindo no máximo 200 ºC.
Ponto de Fusão
Fornecendo-se uma quantidade de calor suficiente a uma substância no estado sólido, esta
energia é utilizada para aumentar o movimento cinético das partículas até que seja atingido
o ponto de fusão da substância. A esta temperatura, a vibração das partículas é tão intensa
que o calor é utilizado para romper as forças de ligação. Com isso, não há aumento na
energia cinética e sim da energia potencial e a temperatura permanece constante.
A mudança do estado sólido para o líquido, através de calor, é um processo denominado
fusão. A temperatura na qual o sólido se funde é a temperatura de fusão (característica da
substância).
Uma substância pura possui, geralmente, um ponto de fusão bem definido e, por isso, esta
propriedade é bastante utilizada como critério de pureza de uma substância.
A presença de impurezas produz, na maior parte dos casos, um alargamento na faixa de
fusão, além de abaixa a temperatura de fusão.
28
Introdução
Objetivos
- Aprender a calibrar vidrarias
Materiais
Béquer de 100 ml (2)
Pipeta volumétrica de 10 ml (2)
Pêra
Termômetro
Balão volumétrico de 50 mL.
Reagentes
Água destilada
Procedimento Experimental
29
Faça o mesmo procedimento descrito acima, substituindo a pipeta volumétrica pelo balão
volumétrico de 50 mL.
3. Calibração do termômetro:
Bibliografia
RUSSEL, J.B. Química Geral. Tradução de Divo Leonardo Sanioto et alii. São Paulo: MC
Graw-Hill, 1982.
30
Atividade Experimental no 7 - FENÔMENOS FÍSICOS
Objetivos
Estudar os fenômenos de mudanças de estado. Graficar um fenômeno não linear.
Materiais
Béquer de 100 mL;
Vidro de relógio;
Termômetro;
Suporte universal;
Tela de amianto;
Garra de metal;
Tripé;
Bastão de vidro;
Pissete
Reagentes
Gelo;
Cristais de iodo
Procedimento Experimento I
1. Coloque um becker de 100 mL sobre uma tela de amianto montada sobre um tripé.
2. Adicione cubos de gelo até 2/3 de seu volume.
3. Fixe um termômetro (com o auxílio do suporte universal e da garra) no interior do
béquer e aqueça o sistema montado com o bico de Bunsen.
4. Anote a temperatura em função do tempo.
Use uma tabela e defina quais os intervalos de leitura mais adequados. Grafique seus
dados e discuta o gráfico obtido. Qual a explicação para os resultados obtidos? Seus
dados estão de acordo com a literatura? Discuta as similaridades ou discrepâncias de
seus dados comparados com os descritos em livros texto.
Procedimento Experimento II
31
4. Observar.
5. Desligar a chama e deixar esfriar em cima da tela de amianto, sem abrir o sistema.
Nas atividades desta unidade serão realizadas operações, muito comuns nos laboratórios de
química, para proceder à separação de substâncias de suas eventuais misturas ou impurezas,
com o objetivo de purificá-las ou mesmo caracterizá-las.
Parte Experimental
a- Filtração Simples
Dobrar o papel em duas partes, depois novamente em quatro partes e redobrá-la até
obter um total de dezesseis ou mais dobras.
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- Lavar o béquer e o funil com água destilada, transferindo a água de lavagem para o
funil, e recolhendo o filtrado em uma proveta de 100 ml.
- Repetir esta operação tantas vezes quanto forem necessárias para que toda a amostra
seja transferida.
- Completar o volume da proveta com água destilada.
- Retirar o papel de filtro com a areia, e colocá-lo sobre o vidro de relógio e levar para
secar na capela.
- Transferir com a pipeta volumétrica, 10,0mL do filtrado para a cápsula de porcelana e
evaporar a água em um bico de bunsem procurando evitar a crepitação.
- Esfriar e pesar o papel de filtro, mais a areia no vidro de relógio, e a cápsula de
porcelana com o sal.
- Verificar as massas totais de areia e sal que foram utilizadas na prática.
- Calcular os rendimentos percentuais.
- Cortar um círculo de papel de filtro, cujo diâmetro deve ser de 1 a 2 milímetros menores
do que o diâmetro do funil de Buchner.
- Colocar o papel de filtro no funil de Buchner de modo a cobrir os orifícios do mesmo.
- Colocar o funil preparado no frasco kitassato, ligá-lo a um frasco de segurança constituído
por outro kitassato com entrada de ar externo.
- Adaptar este conjunto a uma trompa de água presa à torneira de água.
- Umedecer o papel de filtro com água destilada ou solvente, para permitir perfeita
aderência ao fundo do funil.
- Abrir a torneira de água e efetuar a filtração da amostra fornecida.
- Abrir a entrada de ar do frasco de segurança após o término da filtração, antes de fechar a
torneira de água.
a- Destilação Simples
Parte Experimental
33
- Montar a aparelhagem para a destilação simples: balão de destilação, condensador e
frasco para recolhimento do destilado.
- Colocar cerca de 100 ml da amostra no balão de destilação.
- Ligar a corrente de água no sistema refrigerante.
- Iniciar o aquecimento. Observar.
- Anotar a temperatura quando as primeiras gotas do destilado alcançar o condensador.
- Continuar a destilação lentamente, anotando a temperatura de destilação em intervalos
regulares (a cada 5 ml do destilado, por exemplo).
- Construir um gráfico, lançando a temperatura na ordenada e o volume correspondente de
destilado na abscissa.
Parte Experimental
- Montar a aparelhagem para destilação por arraste de vapor: balão que contem água e serve
de gerador de vapor, balão de destilação com a amostra para extração, condensador e frasco
para coleta do destilado.
- Colocar no balão gerador de vapor, um volume de água correspondente a mais ou menos
60% da capacidade total.
- Pesar a quantidade de amostra a se utilizada e transferir para o balão de destilação,
adicionando certo volume de água.
- Aquecer, por alguns minutos, o balão de destilação para evitar uma condensação
excessiva de vapor ao entrar em contato com a água ali contida.
- Recolher o destilado em uma proveta de 100 ml e anotar o volume obtido.
- Prender a um suporte universal um anel para funil e colocar nele um funil de separação.
- Observar se a torneira do funil está devidamente fechada e transferir para o funil o
material coletado na destilação.
- Esperar alguns minutos para as duas fases se separarem e a seguir abrir a torneira do funil
e recolher a fase inferior.
- Pesar um béquer e recolher a outra fase no mesmo, pesando-o em seguida.
- Calcular o rendimento percentual do processo.
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- Toda aparelhagem para destilação deve estar aberta para a atmosfera afim de evitar
aumento de pressão do sistema com aquecimento.
- O balão de destilação deve ter uma capacidade de volume no mínimo uma vez e meia do
volume do líquido a ser destilado, pois:
- se o balão estiver muito cheio, pode ocorrer arraste mecânico do líquido a destilar,
impurificando o destilado;
- se o balão não estiver suficiente cheio, ocorrerão perdas desnecessárias devido ao grande
volume que o vapor deve ocupar para encher o balão.
- Nunca aquecer o balão até a secura pra não haver risco de quebra, já que não há líquido
para absorver o calor fornecido.
- Antes de iniciar a destilação deve-se adicionar ao balão algum material poroso para evitar
um superaquecimento com ebulição tumultuosa. O material poroso retém ar em seus poros,
que ao ser aquecido, se expande libertando-se e auxiliando na formação de bolhas,
promovendo uma ebulição regular.
- A água do condensador deve fluir em sentido contrário ao da corrente de vapores.
- Ao se destilar substâncias inflamáveis principalmente quando forem voláteis, não se deve
utilizar bico de Bunsem, pois pode haver vazamento ou o carregamento pelo ar de seus
vapores inflamáveis sobre a chama. Nestes casos utilizar aquecedor elétrico.
- Durante a destilação, controlar o aquecimento de modo que o líquido destile a uma
velocidade constante.
É o método mais comum de purificação de substâncias sólidas, uma vez que tais
substâncias raramente são puras quando obtidas a partir de uma reação. Baseia-se nas
diferenças das solubilidades das substâncias sólidas em diferentes solventes e no fato de
que a maioria das substâncias sólidas é mais solúvel a temperaturas mais altas. Assim o
sucesso da recristalização depende muito da escolha do solvente. Tais características são
recomendadas:
- dissolver grande quantidade da substância em temperatura elevada e pequena quantidade
em temperatura baixa.
- dissolver impurezas mesmo a frio, ou então, não dissolvê-las, mesmo a quente.
- ao ser esfriado, o solvente deve produzir cristais bem formados do sólido purificado, dos
quais deve ser facilmente removível.
35
- Se a cristalização não ocorrer rapidamente pode se devido à ausência de germes
adequados para o crescimento dos cristais. Neste caso, friccionar fortemente as paredes
internas do tubo com uma baqueta e resfriar. Se mesmo assim não ocorrer a cristalização, o
solvente é rejeitado. Se houver cristalização, o solvente é apropriado.
- Repetir o processo com outros solventes até encontrar o melhor deles.
Parte Experimental:
- Pesar 5,00g da substância a ser purificada e transferir para um frasco erlenmeyer de 250
ml.
- Adicionar cerca de 25 ml do solvente apropriado e aquecer até ebulição.
- Adicionar mais solvente, em pequenas porções, mantendo a ebulição e a agitação até que
a substância se dissolva completamente.
- Adicionar de 5 a 10 ml do solvente, cerca de 0,05g de carvão ativo e aquecer a mistura até
a ebulição.
- Preparar um papel de filtro pregueado, o funil e o béquer para receber o filtrado.
- Verter rapidamente a solução no filtro.
- Cobrir o filtrado com um vidro de relógio e deixar em repouso.
- Colocar, quando frio, o frasco em banho de gelo até completar o processo de cristalização.
- Filtrar em funil de Buchner os cristais formados.
- Secar ao ar ou em estufa com temperatura controlada.
- Determinar o peso do produto cristalizado.
Bibliografia:
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Atividade Experimental no9: TESTE DE CHAMA
Objetivos
Detectar os elementos formadores de um determinado composto, através do ensaio por via
seca (ensaio de coloração de chama).
Material
Vidro de relógio
Cabo de Kole Fio de Monel (Liga de Ni-Cr).
Bico de Bunsen
Vidro de cobalto
Reagentes
Solução de ácido clorídrico 6 mol L-1
NaCl,
KCl,
CaCl2,
SrCl2,
Li2SO4,
BaCl2 e
CuCl2
Procedimento
1. Para o ensaio de chama o fio de Monel deve ser limpo. A ponta do fio deve ser aquecida
ao rubro na chama oxidante inferior do bico de Bunsen, e em seguida mergulhada numa
solução de ácido clorídrico concentrado, contido em frasco apropriado. Este processo deve
ser repetido várias vezes até que o fio, quando aquecido, não apresente coloração alguma à
chama. Depois de limpa, o fio pode então ser utilizado para os ensaios de chama, como
descrito a seguir.
4. A chama de sódio mascara a de outros cátions caso o sal testado esteja contaminado com
sódio. Para contornarmos este problema, repetiremos o mesmo procedimento do item 3 e,
37
observaremos a cor da chama através de uma placa de vidro de cobalto que absorve a cor
amarela, neste caso devido ao sódio, e as outras cores serão modificadas.
Bibliografia BRADY, J. & HUMISTON, G. E. Química Geral vol I, Rio de Janeiro, Livros
Técnicos e Científicos Editora S.A., 1986.
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ATIVIDADE EXPERIMENTAL N010: CARACTERIZAÇÃO DE SOLUÇÕES
ÁCIDAS E BÁSICAS
Procedimento
Em 4 tubos de ensaio, numerados de 1 a 4, adicionar 2 mL da solução A.
No tubo 1, molhar os papéis indicadores vermelho e azul, anotando na Tabela 1 as cores
por eles adquiridas. Nos tubos 2, 3 e 4 pingar 3 gotas das soluções de indicadores verde de
bromocresol, fenolftaleína e azul de bromotimol, respectivamente e anotar na Tabela
abaixo as cores observadas. Lavar os tubos de ensaio utilizados e repetir o procedimento
acima para todas as soluções a serem estudadas.
Observar a leitura de pH realizada através do pHmetro e anotar os valores, comparando
com os obtidos anteriormente.
TABELA
Soluções INDICADORES
Papel Papel verde de fenolftaleína azul de
tornassol tornassol bromocresol bromotimol
(rosa) (azul)
A
B
C
D
F
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3. Utilizando os dados obtidos na aula e as faixas de viragem dos indicadores, responda:
a) Qual o pH aproximado de cada solução testada?
b) Qual o caráter (ácido, básico ou neutro) da água potável? Justifique a sua resposta.
Introdução
A última relação denominada Molalidade tem unidade em mol/kg. É utilizada sempre que
se quer ter uma relação que não dependa da temperatura. Note-se que as duas relações
anteriores variam com a temperatura, já que o volume da solução pode aumentar ou
diminuir quando a temperatura varia.
Uma titulação é um processo em que se determina a quantidade de uma substância em
solução, medindo-se a quantidade necessária de um reagente para reagir completamente
com toda a substância. Normalmente isto é feito adicionando-se, controladamente, um
reagente de concentração conhecida à solução da substância, ou vice-versa, até que se
julgue que ela reagiu por completo. Então, através do volume de reagente consumido e em
seguida, através da estequiometria da reação, determina-se a quantidade de matéria da
substância e, se conhecido o volume de solução que a continha, a concentração da solução.
O reagente cuja quantidade de matéria é exatamente conhecida chama-se solução padrão.
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e- Lavar repetidas vezes, com água destilada, o béquer, o funil, e o bastão, vertendo as
águas de lavagens para o balão volumétrico.
f- Adicionar água destilada até que o menisco inferior do líquido tangencie a marca de
CALIBRAÇÃO do balão.
g- Tapar o balão e inverter o mesmo, de modo a homogeneizar a solução.
h- Transferir a solução do balão para um frasco estoque de polietileno limpo e seco.
i- Rotular o frasco.
Padronização de Soluções
1.1 Lavar a bureta duas ou três vezes com pequenas quantidades de solução de ácido
oxálico, escoando todos os líquidos antes da adição do novo volume. Em seguida, fixar
a bureta com suporte universal, enchê-la até um pouco acima do zero da escala com a
solução padrão de ácido e abrir a torneira para preencher a extremidade inferior da
bureta; zerar de modo que a base do menisco do líquido na bureta tangencie a maracá
zero da escala.
1.2 Transferir 10,0mL da solução de hidróxido de sódio para o erlenmeyer, com auxílio de
uma pipeta volumétrica.
1.3 Acrescentar duas gotas de fenolftaleína à solução do erlenmeyer.
1.4 Colocara o erlenmeyer sob a bureta e escoar a solução até a mudança de coloração da
solução para obter o volume aproximando do titulante.
1.5 Lavara o erlenmeyer e repetir os itens b e c do procedimento
1.6 Colocar o erlenmeyer ob a bureta e escoar, gota a gota, a solução da bureta pra o
erlenmeyer, até a mudança de coloração da solução; durante a titulação controlar a
torneira com a mão esquerda e agitar o erlenmeyer continuamente com a mão direita.
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Quando se aproximar do ponto de equivalência, girar lentamente a torneira, deixando
escoar apenas uma fração de gota; remover fração de gota presa à ponta da bureta
tocando-a com a parede do erlenmeyer que, depois, deverá ser cuidadosamente agitado.
É recomendável lavar as paredes do frasco com pequenas quantidades de água
destilada, especialmente a parte superior onde podem ter restado pequenas porções do
titulante. Caso houver dúvida quanto a ter sido ou não atingindo o ponto final, fazer a
leitura da bureta, adicionar mais uma gota e observar o resultado.
1.7 Ler com exatidão o volume da solução de ácido gasto na titulação.
1.8 Repetir duas vezes o processo, afim de obter um volume médio gasto na neutralização.
Diluições de Soluções
42
ATIVIDADE EXPERIMENTAL NO 12:
REAÇÕES QUÍMICAS - A
Reações que ocorrem em solução aquosa são comuns tanto em laboratório como no mundo
ao nosso redor. Quando soluções aquosas de dois eletrólitos diferentes são misturadas, é
freqüente a precipitação de um sólido insolúvel. Para identificar o sólido devem-se quais
são os compostos iônicos solúveis em água e quais são insolúveis.
Quando um sólido iônico se dissolve em água há uma forte interação entre as moléculas
polares de água e os íons carregados que forma o sólido. O grau de solubilização depende
de um balanço entre duas forças ambas elétricas em natureza:
- A força de atração entre moléculas de água e os íons do sólido, a qual tende a trazer o
sólido para a solução. Se este fator predomina, espera-se que este composto seja muito
solúvel em água.
- A força de atração entre íons de cargas opostas que tende a mantê-los no estado sólido. Se
este é o fator principal, espera-se que a solubilidade em água seja muito baixa.
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PARTE EXPERIMENTAL
a- REAÇÕES IÔNICAS
b- REAÇÕES COMPLEXAÇÃO
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REAÇÕES QUÍMICAS – B
Mg + 2HCl → MgCl2 + H2 ↑
Na vida real apresentam-se os mais variados tipos de reações químicas. Dependendo dos
critérios usados, podem ser:
- lentas e rápidas
- espontâneas e provocadas (critério: calor absorvido ou liberado)
- análise, síntese e troca (critério: montagem e desmontagem de molécula)
- moleculares e iônicas (critério: agente na reação)
- reversíveis e irreversíveis (critério: sentido da reação)
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PARTE EXPERIMENTAL
1- Cortar sobre um vidro relógio um pedaço de sódio metálico e secá-lo com papel
filtro.
2- Colocar cerca de 60,0ml de água em um béquer.
3- Adicionar o sódio metálico no béquer, contendo água. Observar.
4- Após completar a reação, agitar a mistura com um bastão de vidro.
5- Identificar a formação de hidróxido de sódio (NaOH) com solução alcoólica de
fenolftaleína. Observar.
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ATIVIDADE EXPERIMENTAL NO 13
EQUILÍBRIO QUÍMICO
Uma das características importante das reações químicas é sua extensão. É freqüente
uma reação iniciar-se e, em seguida, seus produtos reagirem, recuperando os reagentes.
Há condições para se detectar, mesmo macroscopicamente, a presença dos reagentes e
produtos, em um sistema em que os processos direto e inverso parecem ter cessado.
Tais reações podem favorecer a formação dos produtos ou dos reagentes. Um dos
fatores que determinam este comportamento é a tendência dos sistemas se estabilizarem
no estado de menor energia possível. Outro fator é a tendência à máxima desordem,
pois esta é mais natural que a ordem. O primeiro fato denomina-se entalpia e o segundo,
entropia. A combinação de ambas as tendências dá origem, nos sistemas químicos, a
uma situação que se denomina Equilíbrio Químico.
PARTE EXPERIMENTAL
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- Acrescentar três ou quatro gotas da solução de cloreto de ferro (III) ao béquer, agitar e
observar.
- Colocar cerca de 5 ml da solução do béquer em três tubos de ensaio numerados de 1 a 3.
- Colocar 2 ou 3 cristais de tiocianato de amônio no tubo 2 e comparar com o tubo 1.
- Adicionar ao tubo três gotas da solução de cloreto de amônio, agitar e observar.
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- Adicionar à primeira série padrão de ácido, duas gotas do indicador alaranjado IV e à
outra série, duas gotas do indicador alaranjado de metila, a cada um dos tubos.
- Adicionar à primeira série padrão de hidróxido de sódio, uma gota do indicador carmim
índigo. Adicionar à outra série, uma gota do indicador amarelo de alizarina R a cada um
dos tubos.
- Construir uma tabela anotando as cores observadas em cada uma das séries.
B- Determinação Concentração de íons Hidrogênio em uma Solução Aquosa de
Concentração Desconhecida.
- Colocar em dois tubos de ensaio limpos e secos cerca de 2 ml de solução de ácido acético
0,10mol/L.
- Adicionar em um dos tubos, uma gota do indicador alaranjado IV e no outro, uma gota do
indicador alaranjado de metila.
- Comparar as cores nos dois tubos com a solução padrão ácidas.
- Anotar a concentração de íons hidrogênio obtida por comparação e calcular a constante de
dissociação do ácido.
A- Temperatura Ambiente
B- Temperatura de 40º C
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ATIVIDADE EXPERIMENTAL NO 14
Nesta atividade serão analisados fatores que alteram a velocidade da reação do íon
permanganato em meio ácido com o íon oxalato:
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