Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
SUMÁRIO
SONDAS E DRENOS
Sondagem é processo de inserção de sondas para acesso aos diversos órgãos, seja
pela utilização dos orifícios naturais do organismo ou por meio da abertura da pele.
A realização de sondagens pode ser indicada para:
http://www.geocities.ws/xiturmamed/aulas/Imagem1.jpg
COMPETÊNCIAS NECESSÁRIAS E RESPONSABILIDADES
TÉCNICAS E LEGAIS DA ENFERMAGEM NOS CUIDADOS A PESSOAS COM
SONDAS, DRENOS E CATETERES
Sondagem gastrointestinal
- Nasogástrica;
- Orogástrica.
É uma das mais usadas, existindo no mercado tanto tubos de plástico como de
borracha com orifícios laterais próximos à ponta, são passadas normalmente pelas
narinas.
Apresenta uma única luz. A sonda é usada para remover líquidos e gases do trato
gastrointestinal superior, obter uma amostra do conteúdo gástrico para estudos
laboratoriais e administrar alimentos e medicamentos diretamente no trato
gastrointestinal.
http://www.geocities.ws/xiturmamed/aulas/Imagem4.jpg
- Lavar as mãos;
8
• Materiais:
- Sonda gástrica LEVINE (mulher 14 a 16, homem 16 a 18);
- Seringa de 20 ml;
- Copo com água;
- Gaze;
- Benzina;
- Toalha de rosto;
- Xilocaína gel;
- Fita adesiva;
- Estetoscópio;
- Biombo, se necessário;
- Luvas de procedimento;
- Sacos para lixo.
• Procedimento
- Elevar a cabeceira da cama (posição Fowler – 45º) com a cabeceira inclinada
para frente ou decúbito dorsal horizontal com cabeça lateralizada;
- Apoiar e orientar o paciente durante todo o procedimento;
- Proteger o tórax com uma toalha e limpar as narinas com gaze;
9
SONDA NASOENTÉRICA
- Doobhoff: alimentação;
- Cantor e Gowan: desobstrução intestinal (intestinais longas).
http://www.medicinageriatrica.com.br/wp
• Materiais:
- Sonda enteral Doobbhoff, com fio guia (mandril);
- Seringa de 20 ml;
- Copo com água;
- Gaze;
- Benzina;
- Toalha de rosto;
- Xilocaína gel;
- Fita adesiva;
11
- Estetoscópio;
- Biombo, se necessário;
- Luvas de procedimento;
- Sacos para lixo.
• Procedimento
- Elevar a cabeceira da cama (posição Fowler – 45º) com a cabeceira inclinada
para frente ou decúbito dorsal horizontal com cabeça lateralizada;
- Proteger o tórax com a toalha e limpar as narinas com gaze;
- Limpar o nariz e a testa para retirar a oleosidade da pele;
- Medir a sonda do lóbulo da orelha até a ponta do nariz e até a base do
apêndice (acrescentar mais 10 cm);
- Marcar com adesivo;
- Calçar luvas;
- Injetar água dentro da sonda (com mandril);
- Mergulhar a ponta da sonda em copo com água para lubrificar;
- Introduzir a sonda em uma das narinas pedindo ao paciente que degluta,
introduzir até a marca do adesivo;
- Retirar o fio guia após a passagem correta;
- Aguardar a migração da sonda para duodeno antes de administrar
alimentação (até 24 horas) confirmada pelo raio x;
- Observar sinais de cianose, dispneia e tosse.
ONDA DE MOSS
http://img.medscape.com/pi/emed/ckb/clinical_
SONDA RETAL
Indicada para aliviar a tensão provocada por gazes e líquidos no intestino grosso,
para retirada de conteúdo fecal por meio do reto. Possui um orifício lateral e um orifício
frontal (extremidade aberta). A abertura frontal dará um melhor resultado na sucção do
material sólido, trabalho que o orifício lateral responderia com eficiência, mas não com
eficácia.
GASTROSTOMIA
• Indicação
- Abertura de acesso para drenagem do estômago, administração de medicações e
administração de nutrição enteral.
14
JEJUNOSTOMIA
• Indicação
• Administração de medicações ou administração de nutrição enteral.
CATETERISMO VESICAL
http://www.gibaaluguel.com.br/site/admin/galeria/101/uripen.jpg>.
CATETERES URINÁRIOS
Suprapúbico
http://www.ecomed.com/imagens/produtos
Sonda Foley
• Indicação
- Para medida precisa do débito urinário, para o alívio de retenções urinárias e
para irrigação vesical.
• Luz Tríplice ou três vias: uma das vias para insuflar o cuff, uma para
drenagem urinária e uma via para infundir líquidos. Muito utilizada para irrigação no
período pós-operatório.
Esta sonda não possui cuff e é utilizada para drenagem do conteúdo urinário sem
a necessidade de permanência do dispositivo após o completo esvaziamento vesical.
• Materiais
Pacote ou kit para cateterismo vesical com:
• Campo estéril;
• Cuba redonda ou cúpula;
• Cinco bolas de algodão ou gaze;
• Pinça Pean;
• Cuba rim;
• Sonda vesical ou Nelaton;
• PVPI tópico;
• Luva estéril;
• Saco para lixo;
• Recipiente para coleta de urina;
• Recipiente estéril para coleta de amostra de urina;
• Seringa 20 ml;
• Biombo, se necessário.
• Materiais:
✓ Gaze estéril;
✓ Seringa de 20 ml ou 10 ml;
✓ Agulha de 40x20;
18
• Procedimento
✓ Colocar o paciente em posição (mulher: ginecológica; homem:
pernas estendidas);
✓ Biombo e foco de luz, se necessários;
✓ Lavar as mãos;
✓ Abrir o coletor e fixá-lo na cama, colocar a ponta da conexão sobre
o campo fixando-o com adesivo;
✓ Abrir o pacote de sondagem (cateterismo vesical) sobre o leito, no
sentido diagonal, colocando uma das pontas sob a região glútea;
✓ Colocar PVPI na cuba redonda, que contém as bolas de algodão;
✓ Abrir a sonda e o resto do material sobre o campo (gaze, agulha,
seringa);
✓ Colocar xilocaína na gaze;
✓ Abrir a ampola de água;
✓ Calçar as luvas;
✓ Testar o cuff da sonda (fazer o balão inflar);
✓ Aspirar 10 ml de água destilada sem tocar na ampola;
✓ Lubrificar cinco cm da sonda;
- Homem: preparar seringa com 10 ml de xilocaína;
- Conectar a sonda ao coletor;
- Fazer a antissepsia:
- Mulher: duas bolas de algodão entre a vulva e os grandes lábios, duas bolas
de algodão entre os pequenos lábios, uma bola de algodão no meato urinário;
- Homem: afastar o prepúcio e expor a glande, fazer antissepsia em
19
http://3.bp.blogspot.com/_y84NMtqsBSw/S1Zq_vd
Retirada de sonda
• Materiais
o Saco de lixo;
o Luva de procedimento;
o Seringa.
• Procedimento
✓ Verificar a bolsa coletora (volume, cor, aspecto da urina);
✓ Calçar luvas de procedimento;
✓ Aspirar à água destilada do cuff (mesmo volume que foi colocado);
✓ Retirar a sonda;
✓ Desprezar no lixo.
<http://www.sistemanervoso.com/images/temas/som_03.jpg>.
SONDA DE MALECOT
http://www.geocities.ws/xiturmamed/aulas/Imagem10.jpg>.
DRENOS
DRENO DE PENROSE
http://www.medicalbrasil.com.br
DRENO DE ABRAMSOM
DRENO DE KERR
http://catalogohospitalar.com.br/sonda-aspiracao-traqueal-06- cvalvula.html
É indicado para aplicação de oxigênio por cateter nasal, para auxiliar na respiração
do paciente, possuindo quatro orifícios laterais evitando, desta forma, um excesso de
oxigênio que em região de mucosa causa lesão com consequente necrose de células.
https://cirurgicasaopaulo.websiteseguro.com/images/10941.jpeg
Polivinila (PVC) atóxico, flexível, podendo ser transparente e na cor verde; saída para as
narinas em PVC macio e atóxica. Há um conector universal de fácil adaptação na face do
paciente, embalado individualmente e esterilizado em óxido de etileno.
http://www.oxigenio.com/media/catalog/product/cache/1/image/154e596b9ae81
f008eff8a1a476a885
http://catalogohospitalar.com.br
• Indicação
Os sistemas coletores de drenagem pleural ou mediastinal (SCDPM) são
empregados em cirurgias torácicas ou cardíacas e destinam-se à evacuação de conteúdo
líquido e/ou gasoso da cavidade torácica (derrames pleurais ou pericárdicos, empiema,
sangue, pneumotórax, etc.).
• Descrição
Os SCDPM utilizam o princípio da sifonagem para manter em equilíbrio a pressão
28
http://4.bp.blogspot.com/_lpgM-
A tampa do SCDPM deve ser rosqueada ao frasco coletor de modo correto e firme.
Somente o correto rosqueamento possibilitará a vedação adequada quando for necessária
a aspiração contínua.
http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/c/c3/SistemaDrenagemToracic
a.JPG
http://saber.sapo.ao/w/thumb.
31
ORDENHA
MECANISMO DE FUNCIONAMENTO
INDICAÇÕES
NÍVEL DE ASPIRAÇÃO
http://upload.wikimedia.org/
➢ A frequência da troca do frasco coletor antigo por outro novo estéril deverá
ser diária, quando o mesmo estiver repleto ou a critério médico.
➢ Preparar um novo frasco antes de abrir a tampa do frasco em uso, que vai
ser desprezado.
➢ Preparo do novo frasco coletor:
➢ Verificar o estado da embalagem, o produto e o prazo de validade.
34
Abrir o novo frasco coletor de modo que o interior do mesmo permaneça estéril.
ESTERILIZAÇÃO E REESTERILIZAÇÃO
embalagem.
LIXO HOSPITALAR
É certo que, por mais cuidadosos que sejamos nos procedimentos invasivos e na
otimização de cateteres e sondas, a colonização e subsequentes infecções tornam-se
inevitáveis, com custos acrescidos não só para a instituição prestadora de cuidados, mas
principalmente para o paciente. A natureza da infecção é multifatorial e a evidência tem
demonstrado que a boa prática não é suficiente para prevenir a infecção associada aos
procedimentos invasivos.
As taxas de infecção associadas aos diversos agentes microbianos têm aumentado
gradualmente, com o agravante do surgimento de cepas altamente resistentes, destacando-
se os cocos gram-positivos como o Staphylococus epidermis, Staphylococus aureus (entre
70 a 80% do total de infecções nosocomiais) e fungos, em especial a Candida albicans.
Buscando contornar este problema, as pesquisas passaram a focar não no meio
ambiente e nas particularidades dos indivíduos, mas sim nos dispositivos usados nos
respectivos procedimentos invasivos. Assim, surgiram os dispositivos impregnados em
antimicrobianos.
Esta ideia não é tão recente quanto parece, dado existirem inúmeros estudos
efetuados nos Estados Unidos, contudo, muitos enveredam por caminhos dúbios cujos
resultados se mostraram inconclusivos. A ideia é a mesma: impregnar os materiais com
um composto antimicrobiano que exerça esta ação enquanto esteja inserido no organismo.
Assim, alguns tipos de materiais poderão ser alvo deste procedimento:
• Acessos vasculares (CVC, acessos centrais de abordagem periférica,
acessos venosos periféricos, cateteres centrais de longa duração, cateteres de diálise,
37
PVPI - DEGERMANTE
PVPI - TÓPICO 1%
DIGLUCONATO DE CLOREXIDINA 2%
acompanhantes, atuando em sinergia com estas pessoas, para que sejam parceiros ativos
e comprometidos com o sucesso do planejamento assistencial da equipe.
Nesse contexto, a enfermagem gerontológica ou geriátrica, ganha espaço
significativo dentro das equipes multidisciplinares.
Além de seu papel assistencial, o profissional que atua nessa área deve ter
habilidade para orientar e educar, transmitindo aos familiares e cuidadores informações
corretas, em linguagem acessível e delegando a eles tarefas que possam realizar de forma
segura e tranquila.
No ano de 1999, o Ministério da Saúde, por meio da Portaria 337 e da Resolução
63 de 2000, normatizou a Terapia Nutricional Enteral e oficializou as atribuições de cada
profissional dentro da equipe multiprofissional especializada, que obrigatoriamente deve
estar presente nas instituições que usam a prática da nutrição por meio de sondas
digestivas e cateteres venosos.
Alimentar um paciente idoso por sonda, seja por via nasal ou ostomia, necessita
de cooperação do idoso e de seus familiares, principalmente quando existe indicação
dessa terapia no domicílio.
Atualmente, existe clara distinção entre as sondas utilizadas para infundir
nutrientes e aquelas utilizadas para drenagem de secreções digestivas. As sondas de
polivinil devem ser usadas somente para drenagem gástrica e por períodos menores que
30 dias (TRONCON et al, 2000).
O uso de sondas enterais com a finalidade de se administrar alimentos deve ser
feito sempre que houver contraindicação ou impossibilidade de se utilizar a via oral
fisiológica; é de ressaltar-se, porém, que o tubo digestivo deve estar presente, com
capacidade de absorção, total ou parcial, conservada (UNAMUNO e MARCHINI, 2002).
Atualmente, estão disponíveis dois tipos genéricos de sondas para alimentação: as
utilizadas via nasogástrica e nasoentérica, e as de ostomias.
As sondas nasoentéricas têm de 50 a 150 cm de comprimento, e diâmetro médio
interno de 1,6 mm e externo de 4 mm.
Todas têm marcas numéricas ao longo de sua extensão, que facilitam a verificação
do seu posicionamento final (FERREIRA, 2005; CERIBELLI e MALTA, 2006;
MOSHE, 1990; UNAMUNO e MARCHINI, 2002).
40
http://catalogohospitalar.com.br
esparadrapo, para evitar que seja retirada acidentalmente ou que se desloque para fora do
estômago ou intestino.
• Como trocar as fixações da sonda?
Essa fixação deve ser trocada quando estiver suja ou solta: retire a fixação antiga,
limpe o nariz com água e sabão, seque bem, sem friccionar; fixe a sonda sem passar na
frente dos olhos ou da boca. A sonda não deve ficar dobrada, nem puxar a narina. Em
caso de vermelhidão ou machucado na pele, fixar a sonda em outro local.
• Como evitar obstrução da sonda nasoenteral?
Por ser muito fina, a sonda pode entupir-se facilmente, impossibilitando a
administração da dieta enteral. Para evitar este problema: injetar, com uma seringa, 40 ml
de água filtrada, fervida e fria na sonda, antes e após a administração da dieta ou de
medicamento, observar os cuidados com a administração de medicamentos; em caso de
obstrução, injetar lentamente 20 ml de água filtrada, fervida e morna ou refrigerante tipo
cola. Atenção: a sonda pode se romper caso a pressão para injetar a água seja muito forte.
Os cuidadores precisam ainda ser orientados sobre cuidados importantes na
infusão da dieta enteral, tais como:
➢ Manter o paciente sentado ou com travesseiros nas costas formando um
ângulo de no mínimo de 15 graus para receber a dieta, nunca deitado para evitar vômitos
e aspiração da dieta para os pulmões (o que é muito perigoso);
➢ O paciente deverá ser mantido em decúbito elevado durante toda a infusão
da dieta e 30 minutos;
➢ Após o término, infundir a dieta lentamente por gotejamento (por meio de
frasco acoplado ao equipo), gota a gota (é como se fosse uma torneira quebrada que pinga
lentamente) para evitar diarreia, distensão abdominal, vômitos e má absorção. Para
facilitar a descida da dieta, o frasco pode ser pendurado em ganchos, prego ou suporte de
vasos. Deve-se fracionar a dieta durante o dia, o volume em cada horário, não
ultrapassando o volume de 350 ml e infundir água filtrada e fervida (que deverá ser
fornecida em temperatura ambiente);
➢ Após administrar cada frasco da dieta, passar pela sonda cerca de 20 ml de
água filtrada e fervida, para evitar acúmulo de resíduos e entupimento da mesma; manter
a sonda fechada quando não estiver em uso;
➢ Após o preparo da dieta caseira, essa deverá ser guardada na geladeira e
retirar somente a quantidade que for utilizar 30 minutos do horário estabelecido.
42
Abordar ainda sobre os cuidados com a sonda vesical de demora, utilizada por
muitas pessoas idosas, que perderam a capacidade de urinar espontaneamente, e
necessitam deste tipo de prescrição médica.
Da mesma forma, orientar que nesse método a sonda é mantida dentro da bexiga,
assim, a urina fluirá continuamente. A sonda liga-se a uma bolsa coletora que pode ser
fixada na lateral da cama, da cadeira de rodas, ou na perna do paciente (caso ele ande).
Para prevenir complicações como infecções, sangramentos e feridas frisamos a
importância de se tomar os seguintes cuidados:
➢ Lavar as mãos; limpar a pele em torno da sonda com água e sabão pelo
menos duas vezes ao dia para evitar o acúmulo de secreção;
➢ Lavar a bolsa coletora uma vez ao dia, com água e sabão ou água e cloro
43
(cândida); quando desconectar a bolsa da sonda, bloquear a sonda com uma gaze estéril,
para que a urina não vaze;
➢ Manter a bolsa coletora sempre abaixo do nível da cama, e não deixe que
ela fique muito cheia, para evitar que a urina retorne para dentro da bexiga;
➢ Não deixar a perna do paciente apoiada na sonda, porque essa estará ocluída
e a urina não sairá da bexiga;
➢ Sempre que não houver urina na bolsa coletora, verifique se não há dobras
ou obstruções no sistema e NUNCA troque a sonda vesical, esse é um procedimento de
enfermagem, e deve ser realizado com técnica específica do profissional.
Outra abordagem que pode ser necessária é a respeito dos cuidados as pessoas
com colostomia no pós-operatório.
Esclarecer aos cuidadores e familiares sobre o procedimento cirúrgico, onde se
faz uma abertura no abdome (estoma) para a drenagem fecal (fezes) provenientes do
intestino grosso (cólon). Esse procedimento é feito geralmente após a retirada de uma
parte do intestino, podendo ser temporária ou permanente. Realiza-se um corte no abdome
enquanto o paciente está sob anestesia profunda e sem dor (anestesia geral).
Depois, o tecido sadio do intestino foi preso no abdome para formar uma abertura,
uma espécie de “boca”, que é a colostomia. Em seguida, é selecionada uma bolsa adesiva
para coletar o material que vai ser eliminado. Ajudar a selecionar a bolsa adequada, que
se ajuste de forma segura e confortável.
A colostomia é feita quando a parte inferior do intestino grosso, o reto ou o ânus
está impossibilitado de funcionar normalmente ou quando necessita de um período de
repouso para as suas funções normais.
Cuidados com a pele ao redor da colostomia, que requer um cuidado especial
porque o contato prolongado com as fezes pode causar irritação. Para manter a integridade
e a aderência da pele ao dispositivo é recomendado orientar os seguintes cuidados:
➢ Nunca utilizar substâncias agressivas à pele, como álcool, benzina, colônias,
tintura de benjoim, mercúrio, merthiolate, pomadas e cremes;
➢ Explicar que estes produtos ressecam a pele,
favorecendo o aparecimento de feridas e reações alérgicas;
➢ Realizar limpeza da pele ao redor da colostomia com água e sabão neutro e
não esfregar com força ou usar esponjas ásperas;
➢ Tomar cuidado com insetos, em especial moscas.
44
Implantação
A inserção de um cateter venoso central pode ser feita por meio de uma abordagem
torácica, inguinal ou abdominal. Na abordagem torácica as grandes veias do tórax
superior (subclávia, jugular ou axilar) são as mais utilizadas.
Na abordagem inguinal utiliza-se a veia femural, enquanto que na abordagem
abdominal se utiliza a veia cava inferior. A abordagem torácica é a mais utilizada, sendo
as restantes abordagens geralmente utilizadas quando as grandes veias torácicas não estão
acessíveis. A abordagem abdominal é a menos utilizada.
A veia jugular é o acesso mais usado, pois, comparado a outras veias torácicas, é
a mais fácil de canalizar, representa menor risco de pneumotórax. Contudo, tem maior
risco de contaminação local pelas secreções orais ou traqueias, especialmente se o
paciente estiver entubado ou com traqueostomia (URDEN, STACY e LOUGH, 2008).
Em contrapartida, à veia subclávia está associada uma menor taxa de infecção e
um menor desconforto para o doente, contudo, é de mais difícil acesso.
A abordagem femural, através da veia femural, permite um grande fluxo
sanguíneo, sendo indicada para aféreses ou para terapêutica de substituição renal
contínua. As suas maiores desvantagens são o aumento substancial do risco de infecção
e as restrições de movimentos impostas ao paciente.
Tipos
Além das classificações anteriores, é ainda possível distinguir os cateteres em: não
tunelizado, tunelizado e com reservatório subcutâneo.Tanto os cateteres não tunelizados
como os tunelizados podem ser de baixo ou de alto débito.
Os cateteres não tunelizados são os mais utilizados, de fácil colocação e extração,
não necessitando de cirurgia. Contudo, têm uma curta durabilidade e estão associados a
47
Obstrução do cateter
Heparinização
TABELA
PROCEDIMENTO JUSTIFICAÇÃO
50
Injetar 10cc de Soro Fisiológico Lavagem de cada lúmen com flush de soro
TABELA
PROCEDIMENTOS
Objetivos gerais:
➢ Promover maior segurança ao paciente;
➢ Prevenir e reduzir a ocorrência de insucesso na punção venosa periférica na
população geral hospitalizada;
➢ Prevenir e reduzir a ocorrência de insucesso de punção venosa periférica na
população com risco (s) identificado (s);
➢ Definir padrões de prática em terapia intravenosa.
Objetivos específicos:
➢ Identificar a população de risco de insucesso para punção venosa periférica
por meio de avaliação de risco para insucesso de punção venosa periférica;
➢ Mensurar a taxa de sucesso na população geral e por faixa etária;
➢ Mensurar a taxa de insucesso na população geral e por faixa etária;
➢ Identificar a incidência e prevalência dos fatores de risco na população
estudada;
➢ Identificar a influência de fatores de risco na população estudada sobre os
resultados;
➢ Realizar busca ativa para análise crítica das ocorrências de insucesso de
punção venosa periférica;
➢ Realizar busca ativa para a mensuração da adesão aos padrões da prática.
Protocolo
Padrão da prática
Conceituações
1- Idade = 65 anos
7- Paciente obeso
Determinar obesidade pelo IMC (índice de massa corpórea).
59
8- Insuficiência renal
Se creatinina sérica maior que 1,2 mg.
9- Paciente edematoso
Escala de edema A = 2 mm;
B = 4 mm; C = 6 mm; D = 8 mm.
Considerações gerais
Treinamento
Treinamento realizado sempre que necessário e no período admissional.
Registro
Objetivo
Aplicabilidade
Introdução
• Tipo de infusão:
- Ph baixo ou muito alto;
- Cloreto de potássio;
- Glicose hipertônica;
- Aminoácidos;
- Lipídios;
- Antibióticos (especialmente betacatânicos, vancomicina, metronidazol).
Critérios de inclusão
Critério de exclusão
Pacientes que não utilizam Cateter Venoso Periférico ou sem risco indicado para
flebite.
História
Exame físico
Avaliar o local de inserção do Cateter Venoso Periférico quanto à presença de
eritema, dor edema, formação de cordão venoso palpável e drenagem purulenta.
Não se aplica.
Diagnóstico principal
multiprofissional.
- O registro deve conter obrigatoriamente dados
referentes à:
• Local da lesão;
• Intensidade da flebite de acordo com a
classificação da INS;
• Notificação do médico responsável/equipe.
0 Sem sintomas.
1 Eritema no local do acesso com ou sem dor.
Dor no local do acesso com eritema e ou edema.
2
• Tamanho do cateter;
• Local de inserção do cateter;
• Duração da cateterização;
• Preparo da pele;
• Fatores do hospedeiro;
• Inserção de emergência.
Acompanhamento conjunto/Interconsulta
- Solicitar acompanhamento médico se a avaliação de enfermagem evidenciar
flebite maior que nível 1 (ver item da avaliação escala grau de flebite da INS - Intravenous
Nursing Society).
- Acompanhamento diário por meio de registro na evolução multiprofissional
direcionado à avaliação da flebite segundo os critérios clínicos constantes na tabela escala
grau de flebite INS - Intravenous Nursing Society.
- Monitoração e acompanhamento pelo indicador obtido por meio das
informações contidas no resumo de alta do enfermeiro referência.
ducação do paciente
Durante o procedimento:
- Orientar e auxiliar o paciente nas atividades de cuidado pessoal e na
deambulação;
- Solicitar relato e observação de hiperemia, edema e dor local;
- Informar sobre as intervenções para cuidados, caso
ocorra
o desenvolvimento de flebite;
- Orientar para relatar diminuição dos sintomas locais;
- Orientar para relatar ao médico ou ao enfermeiro qualquer sintoma de
desconforto local ou sistêmico.
• Pós-procedimento
73
Treinamento
Registro
Definição
Indicação
Executantes
Enfermeiro e médico.
Materiais
Descrição do procedimento
Lavar as mãos;
▪ Abordar o paciente e explicar as razões para a coleta do exame;
▪ Avaliar as condições clínicas do paciente;
Realizar a desinfecção do frasco de heparina sódica com swab de álcool a 70%;
▪ Escolher o calibre adequado da agulha ou do escalpe;
▪ Adaptar a agulha ou o escalpe a seringa a aspirar 0,2 ml de heparina
sódica, lubrificando a seringa em toda a sua extensão, a seguir empurrar o êmbolo
75
Registro
internamente, pela pia-máter. Esse espaço contém a medula que é banhada pelo líquido
cefalorraquidiano (LCR). Analgésicos administrados no espaço subaracnóideo são
referidos como analgésicos espinhais ou intratecais.
O espaço peridural (epidural ou extradural) está localizado entre a dura- máter e o
ligamento amarelo. É um espaço virtual formado de tecido adiposo e vasos sanguíneos
que está localizado entre o ligamento amarelo da coluna vertebral e a dura-máter (PASIN
E SCHNATT, 2007).
O cateter peridural é um dispositivo de material biocompatível, descartável,
radiopaco, resistente e flexível, que se ajusta facilmente às particularidades anatômicas
da coluna vertebral. Por ser transparente, permite visualização de refluxo de sangue ou
liquor quando seu conteúdo é aspirado.
De ponta romba, com fundo cego, dificulta a canalização de vasos sanguíneos ou
a perfuração da dura-máter. Por ser multiorificial, facilita a dispersão do fármaco. Seu
comprimento varia de 90/100 cm e tem capacidade para um volume interno de 0,4 mL.
Possui marcas I, II, III e IIII que delimitam cada 5 cm de seu comprimento,
facilitando a definição da profundidade de inserção do cateter dentro do espaço peridural.
A implantação do CPD é ato médico. É introduzido por meio da punção com
agulha de Tuohy em um espaço intervertebral da coluna espinhal no ponto médio dos
dermátomos envolvidos na lesão cirúrgica. Quando a agulha alcança o espaço peridural,
o CPD é deslizado pelo seu lúmen.
Dermátomos são projeções na pele da inervação dos nervos vertebrais
correspondentes. Na extremidade distal do cateter peridural é instalado um filtro
antibacteriano para uso por 72 horas.
ANESTÉSICOS LOCAIS
ANALGÉSICOS OPIOIDES
ORIENTAÇÕES GERAIS
NÁUSEAS E VÔMITOS
PRURIDO
É comum ocorrer prurido após uso de opioide por via peridural ou subaracnoide,
inicialmente na face e estendendo-se, por vezes, ao tronco anterior e posterior e membros.
O tratamento é medicamentoso, com anti-histamínicos. Deverá constar na prescrição
médica e será utilizado se o prurido for intenso ou desconfortável ao paciente. Comunicar
o plantão médico.
RETENÇÃO URINÁRIA
HIPOTENSÃO ARTERIAL
Avaliar a função motora e sensitiva dos MMII a cada quatro horas, ou mais,
frequentemente, se ocorrerem alterações. Na ocorrência de alterações (parestesias ou
82
paresias), o paciente refere formigamento ou peso em algum local dos MMII e/ou quadril.
Avaliar a motricidade por meio da escala de Bromage.
Não permitir deambulação se o paciente apresentar perda de força ou sensibilidade
em alguma região das extremidades ou tronco. Comunicar o plantão médico das
alterações da função motora ou sensitiva. Suspender a infusão contínua por cateter
peridural.
* Escala de Bromage: avaliação do bloqueio motor:
➢ Flexiona o joelho;
➢ Flexiona pouco o joelho;
➢ Flexiona apenas o pé;
➢ Não movimenta os membros inferiores.
ABSCESSO PERIDURAL
HEMATOMA PERIDURAL
(HBPM). Após a retirada do cateter, não administrar heparina ou HPBM por, no mínimo,
duas horas.
O cateter peridural está fixado à pele apenas pelo curativo adesivo. Na ocorrência
de deslocamento acidental, comunicar e guardar o cateter peridural para que o plantão
médico avalie a sua integridade.
REGISTROS DE ENFERMAGEM
Cuidar do paciente com analgesia por cateter peridural requer preparo da equipe
85
REFERÊNCIAS
http://www.ineves.com.br