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60 horas Atualização em Cuidados ao

Paciente Cirúrgico
Denise Santana Silva dos
Com certificado
online
Santos
Este material é parte integrante do curso online "Atualização em Cuidados ao Paciente
Cirúrgico" do EAD (www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É
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Atualização em Cuidados ao
60 horas

Paciente Cirúrgico
Denise Santana Silva dos
Santos
Com certificado
online

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SUMÁRIO

APRESENTAÇÃO...............................................................................................................5
OBJETIVOS.........................................................................................................................6
PREMISSAS.........................................................................................................................7
ASSISTÊNCIA NO PRÉ-OPERATÓRIO........................................................................ 8
4.1 OBJETIVOS NA ASSISTÊNCIA PRÉ-OPERATÓRIA............................................ 8
PREPARO SÓCIO-PSÍQUICO-ESPIRITUAL..............................................................10
PREPARO FÍSICO............................................................................................................12
O CENTRO CIRÚRGICO................................................................................................14
7.1 DIVISÃO DO CENTRO CIRÚRGICO.....................................................................15
7.2 ÁREAS DO CENTRO CIRÚRGICO........................................................................15
7.3 EQUIPE CIRÚRGICA...............................................................................................16
ATUAÇÃO DA ENFERMEIRA NO CENTRO CIRÚRGICO
(TRANSOPERATÓRIO).................................................................................................. 17
PARAMENTAÇÃO CIRÚRGICA.................................................................................. 20
ZONAS DO CENTRO CIRÚRGICO.............................................................................. 21
10.1 ZONA DE PROTEÇÃO (NÃO RESTRITA)..........................................................21
10.2 ZONA LIMPA (SEMIRESTRITA).........................................................................21
10.3 ZONA ESTÉRIL (RESTRITA)............................................................................... 22
10.4 CONCEITOS IMPORTANTES.............................................................................. 22
ASSISTÊNCIA PÓS OPERATÓRIO.............................................................................. 23
11.1 ASSISTÊNCIA GERAL NO PÓS-OPERATÓRIO................................................ 23
FATORES DE RISCO PARA O PACIENTE CIRÚRGICO........................................ 25
12.1 IDENTIFICANDO FATORES DE RISCO NO PRÉ-OPERATÓRIO................... 26
12.1.1 Anamnese e Exame Físico................................................................................ 26
12.1.2 Exames Laboratoriais........................................................................................26
TIPOS DE ANESTESIA....................................................................................................27
13.1 ANESTESIA GERAL..............................................................................................27
13.1.1 Procedimento.....................................................................................................28
13.2 ANESTESIA LOCAL..............................................................................................28
13.2.1 Procedimento.....................................................................................................28
13.3 ANESTESIA EPIDURAL....................................................................................... 29
13.4 ANESTESIA RAQUIANESTESIA.........................................................................29
13.4.1 Procedimento.....................................................................................................29
13.4.2 Anestesia Peridural............................................................................................30
13.4.3 Anestesia Raquianestesia.................................................................................. 30
13.5 A IMPORTÂNCIA DA MEDICAÇÃO PRÉ-ANESTÉSICA............................ 31
SALA DE RECUPERAÇÃO PÓS-ANESTÉSICA.........................................................32
14.1 OBJETIVOS DA UNIDADE (SRPA).....................................................................33
14.2 RESPONSABILIDADES........................................................................................ 33
14.3 CRITÉRIOS DE ADMISSÃO.................................................................................34
14.4 PROCEDIMENTOS DE ROTINA NA SRPA........................................................ 35
14.5 CRITÉRIOS DE ALTA DA SRPA......................................................................... 35
14.6 AVALIAÇÃO PERMANENTE.............................................................................. 36
14.7 A ORDEM DAS OBSERVAÇÕES DEVE SER A SEGUINTE............................ 36
INTERCORRÊNCIAS NO PÓS-OPERATÓRIO: CHOQUE......................................37
CIRURGIA SEGURA E A SEGURANÇA DO PACIENTE.........................................38
AVALIAÇÃO..................................................................................................................... 40
REFERÊNCIAS................................................................................................................. 44
Unidade 1 – Apresentação

01
APRESENTAÇÃO

Os cuidados de enfermagem ao paciente cirúrgico variam de acordo com o tipo de cirurgia


e de paciente para paciente, atendendo suas necessidades básicas e suas reações psíquicas e
físicas manifestadas durante este período.

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02
OBJETIVOS

Atualizar o profissional de enfermagem e estudantes de enfermagem acerca do cuidado ao


paciente cirúrgico no pré e pós-operatório.

Possibilitar ao aluno e ao profissional de enfermagem o conhecimento teórico sobre


a assistência de enfermagem em centro cirúrgico.

Esclarecer dúvidas sobre as peculiaridades na assistência de enfermagem ao


paciente cirúrgico.

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Unidade 3 – Premissas

03
PREMISSAS

A anestesia e a cirurgia colocam o paciente em risco de várias complicações ou efeito


adversos.

A equipe cirúrgica trabalha em conjunto para implementar os padrões de cuidado


profissional, controlar os riscos iatrogênicos e individuais e para promover resultados de
alta qualidade para pacientes.

Quando o paciente entra na sala de cirurgia, ele pode se sentir relaxado e preparado
ou altamente estressado.

Os temores do paciente a respeito da perda de controle, do desconhecido, da dor,


morte, alterações na função ou estrutura do corpo e a ruptura do estilo de vida podem, sem
exceção, contribuir para uma ansiedade generalizada.

Centro Cirúrgico é um lugar especial dentro do hospital, convenientemente


preparado segundo um conjunto de requisitos que o tornam apto à prática da cirurgia.

O centro cirúrgico é um setor do hospital onde se realizam intervenções cirúrgicas,


visando atender a resolução de intercorrências cirúrgicas, por meio da ação de uma equipe
integrada. Nele são realizadas técnicas estéreis para garantir a segurança do cliente quanto
ao controle de infecção.

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04
ASSISTÊNCIA NO PRÉ-OPERATÓRIO

4.1 OBJETIVOS NA ASSISTÊNCIA PRÉ-OPERATÓRIA


Proporcionar uma recuperação pós-operatória mais rápida,

Reduzir complicações,

Diminuir o custo hospitalar e o período de hospitalização que se inicia na admissão


e termina momentos antes da cirurgia,

Devolver o paciente o mais rápido possível ao meio familiar.

Tem como objetivo também assegurar confiança e tranquilidade mental ao


paciente.

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Unidade 4 – Assistência no Pré-Operatório

Levar o paciente as melhores condições possíveis para cirurgia, para garantir-lhe


menores possibilidades de complicações.

Cada paciente deve ser tratado e encarado individualmente. Dependendo da cirurgia


a ser realizada, o preparo pré-operatório poderá ser feito em alguns dias ou até mesmo em
minutos.

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05
PREPARO SÓCIO-PSÍQUICO-ESPIRITUAL

Providenciar a assinatura do termo de responsabilidade, autorizando o hospital a realizar o


procedimento;

Explicar aos familiares sobre a cirurgia proposta, como o paciente retornará da sala
operatória e a importância em apoiá-lo nesse período;

Explicar ao paciente sobre a cirurgia, o tipo de anestesia, e os exames que


porventura forem necessários,

Salientar a importância de sua colaboração durante os procedimentos.

Tranquilizá-lo em caso de ansiedade, medo do desconhecido e de destruição da


autoimagem, ouvir atentamente seu discurso, dar importância às queixas e seus relatos;

Explicar as condições que irá retornar do centro cirúrgico (se acordado, com ou sem
gesso, etc.) e assegurar que terá sempre um profissional da enfermagem para atendê-lo;

Promover o entrosamento do paciente com o ambiente hospitalar, esclarecer sobre


normas e rotinas do local, e proporcionar um ambiente calmo e tranquilo;

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Unidade 5 – Preparo Sócio-Psíquico-Espiritual

Providenciar ou dar assistência religiosa, caso seja solicitada.

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06
PREPARO FÍSICO

Realizar a consulta de enfermagem, atentando para as Condições que podem atuar


negativamente na cirurgia e reforçando as positivas;

Providenciar e/ou preparar o paciente para exames laboratoriais e outros exames


auxiliares no diagnóstico;

Iniciar o jejum após o jantar ou ceia;

Verificar sinais vitais, notificar ao médico responsável se ocorreram sinais ou


sintomas de anormalidade ou alteração dos sinais vitais;

Encaminhar ao banho para promover higiene, trocar de roupa, cortar as unhas e


mantê-las limpas e fazer a barba;

Administrar medicação pré-anestésica, se prescrita;

Realizar a tricotomia do membro a ser operado,

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Unidade 6 – Preparo Físico

Lavar com água e sabão, passar antisséptico local e enfaixar (se necessário) com
bandagens estéreis;

Remover próteses, joias, lentes de contato ou óculos, prendedores de cabelo e


roupas íntimas;

Promover esvaziamento vesical, colocar roupa cirúrgica apropriada (camisola,


toucas), transportá-lo na maca até o centro cirúrgico com prontuário e exames realizados
(inclusive Raios-X).

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07
O CENTRO CIRÚRGICO

O Centro Cirúrgico é uma área física do hospital, com uma equipe multiprofissional,
equipamento e material de consumo adequado à execução do processo cirúrgico, sendo que
a sua finalidade é fornecer subsídios que propiciem o desenrolar do processo do ato
terapêutico a cirurgia oferecendo condições para que a equipe médica e de enfermagem
possam planejar as necessidades dos pacientes antes, durante e após a cirurgia.

O Centro Cirúrgico é definido também como um conjunto de áreas e instalações


que permitem efetuar a cirurgia nas melhores condições de segurança para o paciente, e de
conforto para a equipe de saúde.

O ambiente cirúrgico é conhecido por sua aparência de rude e temperatura fria. A


sala de cirurgia fica atrás de portas de duplex, sendo o acesso limitado às pessoas
autorizadas.

No contexto hospitalar é o setor mais importante pela decisiva ação curativa da


cirurgia, exigindo, assim detalhes minuciosos em sua construção para assegurar a execução
de técnicas assépticas, instalação de equipamentos específicos que facilitem o ato cirúrgico.

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Unidade 7 – O Centro Cirúrgico

Visando proporcionar as melhores condições possíveis para a cirurgia, a sala de


cirurgia situa-se em uma localização que é central a todos os serviços de apoio (patologia,
Raios-X, laboratório).

A sala de cirurgia apresenta dispositivos de filtração especial do ar para depurar as


partículas contaminantes, poeiras e poluentes. São controlados a temperatura, umidade e
padrões de fluxo de ar.

Em sua construção devemos observar: localização, área, estrutura, composição


física, salas de cirurgias, equipamentos e materiais, sua administração e regulamentos. Sua
localização deve oferecer segurança quanto às técnicas assépticas, sendo distanciados de
locais de grande circulação, ruídos e poeiras.

Quanto à área e ao número de salas devemos considerar a duração da programação


cirúrgica especialidades atendidas, ensino e pesquisa.

7.1 DIVISÃO DO CENTRO CIRÚRGICO


1. Seção de bloco operatório (salas de operação equipadas);

2. Seção de Recuperação Pós Anestésica (leitos equipados para atender ao paciente na


recuperação Pós-anestésicas);

3. Seção de material (guarda de material estéril e não estéril, como medicamentos,


seringas, fios de suturas, próteses, etc.).

7.2 ÁREAS DO CENTRO CIRÚRGICO


1. Vestiário;

2. Conforto médico;

3. Sala de anestesias;

4. Sala de enfermagem;

5. Sala de estoque de material e medicamentos;

6. Área para recepção de pacientes;

7. Sala de operação;

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8. Sala para equipe de limpeza e elementos de apoio (banco de sangue, raios X,


laboratórios, anatomia patológica, auxiliares de anestesia, segurança, e serviços
gerais – engenharia clínica- parte elétrica, hidráulica e eletrônica).

O trabalho no Centro Cirúrgico faz parte do trabalho em saúde e tem como


característica o trabalho coletivo, realizado por vários profissionais como os cirurgiões,
anestesistas, enfermeira, técnico de enfermagem, instrumentador cirúrgico, técnico de
Raios-X e de laboratório.

7.3 EQUIPE CIRÚRGICA


 Médico Cirurgião

 Anestesista

 Enfermeira

 Técnico de Enfermagem

 Instrumentador Cirúrgico

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Unidade 8 – Atuação da Enfermeira no Centro Cirúrgico (Transoperatório)

08
ATUAÇÃO DA ENFERMEIRA NO CENTRO
CIRÚRGICO (TRANSOPERATÓRIO)

O trabalho da enfermeira de Centro Cirúrgico nasceu para atender às necessidades


da equipe cirúrgica, isto é houve a necessidade de desdobrar o trabalho médico ao
organizar uma unidade onde fossem realizadas as cirurgias, bem como o preparo de
material e equipamentos indispensáveis ao procedimento cirúrgico.

A prática da enfermeira em Centro Cirúrgico está mais voltada para os aspectos de


gerenciamento, ou seja, para a provisão, o manuseio e a manutenção de materiais e
equipamentos nas salas de operação.

Durante toda a cirurgia, a responsabilidade da enfermeira inclui no fornecimento de


segurança e bem-estar do paciente, a coordenação do pessoal da sala de cirurgia e
realização das atividades de circulante de sala.

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Atualização em Cuidados ao Paciente Cirúrgico

No papel de defensora do paciente, as enfermeiras monitoram os fatores que podem


provocar lesões como a posição do paciente, o funcionamento errôneo do equipamento e os
perigos ambientais, protegendo a dignidade dos pacientes submetidos à cirurgia.

A enfermeira deve testar equipamentos (Monitores, pontos de O2, vácuo,


negatoscópio, etc.).

A equipe de enfermagem verificar condições de limpeza da sala; temperatura do ar,


umidade do ar no centro cirúrgico.

Posicionar equipamentos móveis (suporte para soros, baldes para lixo, escadinha,
suporte de hampers, carro de anestesia, monitores).

Observar segurança da sala como posicionamento de fios e chão molhado.

Ajustar a temperatura da sala (entre 21°C e 24°C)

Realizar uma breve leitura do prontuário ou das recomendações de enfermagens


vindas do setor de origem do paciente, certificando-se sobre os dados de identificação do
paciente e sobre a cirurgia a que ele será submetido;

Observar se todos os cuidados pré-cirúrgicos relacionados ao procedimento foram


devidamente realizados, como a administração de medicamentos pré-anestésicos
(avaliando inclusive os seus efeitos) e preparo do local (tricotomia) entre outros;

Verificar os sinais vitais do paciente, comunicando ao médico anestesista e


cirurgião possíveis alterações;

Atentar para a presença e a necessidade de retirar esmalte dos dedos, adornos,


brincos, cordões e pulseiras ou próteses dentárias, que normalmente são retirados antes do
paciente deixar a unidade de origem com destino ao centro cirúrgico;

Colocar no paciente gorro e sapatilhas; as roupas de cama que o cobriam devem ser
trocadas por roupas de cama do próprio centro cirúrgico;

Manter uma recepção calma, tranquila que traga segurança ao paciente;

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Unidade 8 – Atuação da Enfermeira no Centro Cirúrgico (Transoperatório)

Observar o comportamento do paciente: confiança, ansiedade, melancolia,


insegurança, agressividade, etc.

Garantir a segurança física e emocional do paciente: as grades devem estar erguidas,


o profissional deve posicionar-se à cabeceira da maca;

Avaliar a expressão facial do paciente;

Cuidados com acesso venoso, drenos, infusões;

Não realizar movimentos bruscos e manter o paciente protegido com o lençol


devido ao frio.

Garantir um transporte tranquilo;

Evitar conversas desnecessárias, brincadeiras, ruídos, etc. respeitando o estado em


que se encontra o paciente.

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09
PARAMENTAÇÃO CIRÚRGICA

É o vestuário especifico de acordo com os procedimentos realizado no Centro Cirúrgico.


Tradicionalmente, inclui o uniforme privativo (calça e blusa), propé ou sapato privativo,
gorro, máscara, avental cirúrgico e luva cirúrgica.

Ressalta que a utilização do uniforme privativo deve ser restrita ao ambiente do


Centro Cirúrgico, com o objetivo de proteção dos profissionais envolvidos no cuidado ao
paciente em tal unidade crítica. As roupas da rua nunca devem ser usadas em áreas
semirestritas ou restritas do centro cirúrgico.

Deve haver um ponto de demarcação entre as áreas de circulação sem restrição e


semirestritas que ninguém pode ir, a menos que esteja adequadamente paramentado, sendo
que este deve incluir gorro ou capuz, propés e máscara facial.

Uma forma de facilitar o atendimento em casos de emergência e proporcionar o


acesso a áreas restritas com maior rapidez e consequentemente diminuir a morbidade e
mortalidade na instituição.

Os profissionais devem utilizar jaleco quando fora de áreas restritas. A permissão


do uso de uniformes dentro e fora do bloco só foi permitido aos cirurgiões e enfermeiros,
sendo que estes no momento que vai assumir o plantão trocam a roupa que veio da rua e
veste o uniforme que é de uso restrito no ambiente hospitalar.

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Unidade 10 – Zonas do Centro Cirúrgico

10
ZONAS DO CENTRO CIRÚRGICO

10.1 ZONA DE PROTEÇÃO (NÃO RESTRITA)


Vestiários; corredor de entrada e secretaria. Os profissionais podem circular livremente por
estas áreas com roupas próprias.

10.2 ZONA LIMPA (SEMIRESTRITA)


Conforto médico; Sala de recepção do paciente; de recuperação anestésica; de
acondicionamento de material; de esterilização; centro de material; sala de serviços
auxiliares; e de equipamentos.

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Atualização em Cuidados ao Paciente Cirúrgico

10.3 ZONA ESTÉRIL (RESTRITA)


Além da roupa própria do centro cirúrgico, devem ser usadas máscaras e gorros conforme
normas da unidade e as técnicas assépticas devem ser utilizadas de maneira rigorosa, a fim
de diminuir os riscos de infecção (salas de cirurgias, lavabos, sala de recuperação pós-
anestésica, sala de depósito, e corredor interno).

10.4 CONCEITOS IMPORTANTES


1. Cirurgia Limpas: Tecidos estéreis ou de fácil descontaminação.

2. Cirurgias Potencialmentes Contaminadas: Realizadas em tecidos de difícil


descontaminação.

3. Cirurgias Contaminadas: Realizados em tecidos recentemente traumatizados e


abertos com processo de inflamação, mas sem supuração.

4. Cirurgias Infectadas: Realizadas em tecidos com supuração local, tecido necrótico,


feridas traumáticas sujas.

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Unidade 11 – Assistência Pós Operatório

11
ASSISTÊNCIA PÓS OPERATÓRIO

Inicia-se no momento em que o paciente sai do centro cirúrgico e retorna à enfermaria.

Esta assistência tem como objetivo detectar e prevenir a instalação de complicações


pós-operatória e consequentemente obterem urna rápida recuperação.

11.1 ASSISTÊNCIA GERAL NO PÓS-OPERATÓRIO

Transferir o paciente da maca para a cama posicioná-lo de acordo com o tipo de cirurgia a
que foi submetido e com o membro operado elevado;

Aquecê-lo, se necessário;

Manter a função respiratória;

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Atualização em Cuidados ao Paciente Cirúrgico

Observar nível de consciência, estado geral, quadro de agitação e outros


comprometimentos neurológicos;

Verificar anormalidades no curativo, como: secreção e presença de sangramento;

Observar o funcionamento de sondas, drenos, cateteres e conectá-los às extensões;

Controlar e anotar sinais vitais, bem como gotejamento de soro, sangue ou


derivados; - Verificar anotações do centro cirúrgico e executar a prescrição médica;

Promover conforto e segurança através de meio ambiente adequado uso de grades


na cansa, imobilização de mãos (se agitado);

Observar funcionamento e controlar, quando necessário, os líquidos eliminados por


sondas, drenos, etc.;

Realizar mudança de decúbito de acordo com a evolução clínica;

Forçar ingesta líquida e sólida assim que a dieta for liberada;

Promover movimentação ativa, passiva e deambulação precoces se for permitidas e


houver condições físicas;

Trocar curativos;

Orientar paciente e a família para a alta, quanto à importância do retomo médico


para controle e cuidados a ser dispensada no domicílio como gesso, repouso, limpeza
adequada;

Proporcionar recreação, por exemplo, revistas e TV.

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Unidade 12 – Fatores de Risco para o Paciente Cirúrgico

12
FATORES DE RISCO PARA O PACIENTE
CIRÚRGICO

Verificar o estado clínico do paciente;


Definir o risco cirúrgico;

Tomar decisões que beneficiem o paciente- manuseio pré/ trans/ pós- operatório;

Avaliar o estresse cirúrgico: pós-operatório, morbidade, duração da hospitalização.

Fatores de Risco relativo ao doente: idade do paciente, comorbidade, relação


risco/benefícios para o cliente, complicações potenciais, resposta orgânica, fatores
imunológicos, dentre outros.

Fatores de risco relativo ao procedimento cirúrgico realizado: tipo de cirurgia,


complicações, órgãos afetados, dentre outros.

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Atualização em Cuidados ao Paciente Cirúrgico

12.1 IDENTIFICANDO FATORES DE RISCO NO PRÉ-OPERATÓRIO

12.1.1 Anamnese e Exame Físico

 Melhor forma – “screening” de doenças

 Aparelho cardiovascular – prioridade

 “Pacotes” de exames padronizados:

 Má identificação

 Gastos desnecessários

 Risco potencial

 Risco médico legal

12.1.2 Exames Laboratoriais

Um a cada 300 pacientes ficam alarmados com exames alterados que não significam
doença.

Um a cada 1746 pacientes se beneficia com tal descoberta.

Testes com resultados normais ou limítrofes são inúteis.

Exame que gera novo problema ou atrasa seu procedimento traz prejuízo

Exame útil – garante condição pré- operatória é satisfatório (quando se suspeita ou


diagnostica-se doença na avaliação clínica).

Exame pré-operatório anormal em assintomáticos - baixo valor preditivo.

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Unidade 13 – Tipos de Anestesia

13
TIPOS DE ANESTESIA

13.1 ANESTESIA GERAL

Compreende num estado inconsciente reversível caracterizado por amnésia (sono, hipnose),
analgesia (ausência de dor) e bloqueio dos reflexos autônomos, obtidos pela inalação, ou
via endovenosa.

Os anestésicos líquidos produzem anestesia quando seus vapores são inalados,


juntamente com oxigênio e, usualmente, com o óxido nitroso. Já os anestésicos gasosos são
administrados através da inalação e sempre associados ao oxigênio.

A anestesia geral pode ser dividida em quatro estágios, o primeiro no início da


anestesia onde o paciente respira a mistura anestésica no qual pode experimentar sensação,
calor, tontura, formigamento e o cliente conseguem movimentar-se.

No segundo estágio, são caracterizados por agitação psicomotora, gritos, falas, risos,
ou mesmo choro, o pulso torna-se rápido e respiração irregular, pode ser frequentemente
evitado através da administração suave e rápida do anestésico.

Terceiro estágio anestesia cirúrgica, obtida através da administração contínua de


vapor ou gás, onde o cliente encontra-se inconsciente.

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Atualização em Cuidados ao Paciente Cirúrgico

E o quarto estágio, é atingido quando for administrada uma quantidade excessiva de


anestésico. Esse tipo de anestesia é administrado em cirurgias de grande porte, entre elas:
Gastroplastia, Gastrectomia, enterectomia, abdominoplastia, mamoplastia dentre outras.

13.1.1 Procedimento

1. O anestesiologista instala soro-fisiológico e injeta medicamentos que induzem o


sono na veia da pessoa.

2. Através de um tubo na laringe ou uma máscara, a pessoa passa a receber oxigênio.

3. O anestésico pode ser aplicado junto com o oxigênio (anestesia inalatória), na


forma Ao chegar ao pulmão, é absorvido e entra na corrente sanguínea.

4. Outra maneira é aplicá-lo em forma líquida, por meio de doses repetidas na veia da
pessoa (anestesia venosa).

13.2 ANESTESIA LOCAL

Esta anestesia é empregada para procedimentos menores nos quais o local cirúrgico é
infiltrado com um anestésico local como lidocaína ou bupivacaína.

Este tipo de anestesia não envolve perda da consciência e depressão das funções
vitais, produzindo perda da sensibilidade temporária, causada pela inibição da condução
nervosa.

É indicada para operações simples, que envolvem pequenas áreas, como algumas
cirurgias plásticas ou para suturar cortes (dar pontos).

Área de atuação: Tornam insensíveis pequenas áreas em qualquer parte do corpo.

13.2.1 Procedimento

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Unidade 13 – Tipos de Anestesia

1. A aplicação é feita na região onde a pequena cirurgia será efetuada.

2. A agulha penetra na pele, indo até a camada subcutânea.

3. O anestésico não atinge o nervo propriamente dito, mas terminações nervosas da


pele.

13.3 ANESTESIA EPIDURAL


O anestésico é administrado no espaço peridural.

Neste caso não há perfuração da dura-máter e nem perda liquórica. O bloqueio


segmentar é produzido nas fibras sensoriais, espinhais e também nas fibras nervosas,
podendo ser parcialmente bloqueadas.

13.4 ANESTESIA RAQUIANESTESIA

Geralmente administrada ao nível da coluna lombar, obtida pelo bloqueio dos nervos
espinhais do espaço subaracnóide.

O anestésico é depositado junto ao líquor, ocorrendo perfuração da dura-máter.

São indicadas para operações nas pernas, abdômen inferior (apendicite, útero,
ovário, bexiga) e cesarianas. Nos dois procedimentos, o paciente pode receber a aplicação
deitado, de lado ou sentado.

Área de atuação: O anestésico deprime as funções da cintura para baixo da pessoa.

13.4.1 Procedimento

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Atualização em Cuidados ao Paciente Cirúrgico

1. É dada uma anestesia local.

2. A agulha penetra na pele, no tecido subcutâneo e nos ligamentos espinhosos.

13.4.2 Anestesia Peridural

1. O anestésico é injetado no espaço peridural (camada de gordura anterior à dura-


máter membrana que envolve a medula vertebral).

13.4.3 Anestesia Raquianestesia

1. A agulha ultrapassa a dura-máter, mas não atinge a medula. O anestésico é injetado


em uma região abaixo da medula, onde só há filamentos nervosos.

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Unidade 13 – Tipos de Anestesia

13.5 A IMPORTÂNCIA DA MEDICAÇÃO PRÉ-ANESTÉSICA

A utilização de medicação pré-anestésica tem como objetivo principal potencializar a


indução anestésica, diminuir a ansiedade, e principalmente o medo que dos pacientes que
demonstram quando serão submetidos à intervenção cirúrgica.

Os medicamentos pré-anestésicos devem ser administrados de 45 a 75 minutos


antes do início da anestesia.

É muito importante que a equipe de enfermagem administre essa medicação


precisamente no tempo prescrito, de outra forma, seu efeito será reduzido ou ainda não terá
iniciado, quando se começar a anestesia.

O cliente cirúrgico normalmente preocupa-se muito com a anestesia que irá receber,
este é um de seus maiores medos.

É preciso que o enfermeiro tenha conhecimento e informações suficientes para


responder as perguntas e afastar qualquer receio deste cliente.
É de responsabilidade do anestesista a visitar o paciente no dia anterior à cirurgia, é nela
que avalia sua condição física, uso de medicamentos, sinais vitais, hábito de fumar e
demais aspectos que possam interferir na anestesia antes da escolha da melhor via
anestésica.

A enfermagem atua no processo anestésico desde o pré-operatório até a total


recuperação pós-anestésica.

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Atualização em Cuidados ao Paciente Cirúrgico

14
SALA DE RECUPERAÇÃO PÓS-
ANESTÉSICA

A unidade de Pós-Operatório (UPO) tem por principal objetivo atender aos pacientes
vindos da sala cirúrgica ou da Recuperação Pós-Anestésica (RPA) e que foram submetidos
a cirurgias eletivas - de uma única ou de várias especialidades. Nela também podem
atender a cirurgias de urgência e transplantes, conforme a estrutura organizacional da
Instituição.

O paciente, assistido nesta unidade, se portador crônico de alterações funcionais em


órgãos ou sistemas, poderá apresentar repercussões importantes no pós-operatório. Nas
cirurgias eletivas estas alterações são tratadas ou compensadas antes do ato operatório.
Entretanto nas cirurgias de urgência tais disfunções nem sempre são compensadas no pré-
operatório.

Os pacientes que evoluem com estabilidade hemodinâmica na RPA podem voltar à


enfermaria para completar sua recuperação. Aqueles que manifestam instabilidade na RPA,
ou que têm antecedentes mórbidos passíveis de complicações, geralmente são transferidos
à UPO para observação intensa e contínua.

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Unidade 14 – Sala de recuperação Pós Anestésica

Na fase pós-operatória a enfermagem desempenha o importante papel de


proporcionar ao paciente o retorno às atividades rotineiras.

O pós-operatório inicia-se com os períodos pós-anestésico e pós-operatório


imediato, nos quais o paciente está se recuperando dos efeitos anestésicos. O pós-
operatório tardio é o tempo de cicatrização e prevenção das complicações, este período
pode durar semanas ou meses após cirurgia.

A assistência de enfermagem durante o período pós-operatório imediato concentra-


se em intervenções destinadas a prevenir ou tratar complicações. Por menor que seja a
cirurgia, o risco de complicações sempre estará presente. A prevenção destas, no pós-
operatório promove rápida convalescência, poupa tempo, reduz gastos, preocupações,
ameniza a dor e aumenta a sobrevida.

A evolução clínica satisfatória do paciente e a estabilização do estado


hemodinâmico são sinais de que a fase crítica do pós-operatório terminou e que será
transferido. Durante sua internação na UPO deve-se orientar o paciente, sempre que
possível, sobre seu estado, a fim de prepará-lo para uma transferência ou para sua
permanência na unidade, diminuindo assim sua ansiedade.

Os familiares devem ser orientados sobre a rotina da unidade, estado geral do


paciente, possíveis complicações, perspectiva de permanência na UPO e transferência para
enfermaria.

14.1 OBJETIVOS DA UNIDADE (SRPA)


 Cuidados com a paciente durante os estágios de regressão da anestesia;

 Registro das observações numa ficha de avaliação;

 Tratamento de complicações da anestesia;

 Desenvolver protocolos de analgesia pós-operatória;

 Transferência da paciente para os cuidados da equipe de enfermaria, uma vez tendo


o paciente recebido alta.

14.2 RESPONSABILIDADES
1. Supervisão Médica

 Chefe dos anestesistas assume a responsabilidade de supervisão da unidade;

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Atualização em Cuidados ao Paciente Cirúrgico

 Os cuidados pós-anestésicos de cada paciente são de responsabilidade do


anestesiologista.

2. Supervisão de Enfermagem

 A chefia de enfermagem é responsável administrativamente para designar um


serviço de enfermagem competente para a unidade.

14.3 CRITÉRIOS DE ADMISSÃO


1. Somente será admitida na SRPA pacientes que se recuperam dos efeitos da
anestesia e/ou de suas complicações imediatas;

2. Toda paciente que recebeu anestesia geral, anestesia regional, ou analgesia deve ter
cuidados pós-anestésicos apropriados.

3. Toda paciente que recebeu anestesia deve ser admitida na SRPA, exceto: por ordem
específica do anestesiologista responsável pela paciente. As pacientes sabidamente
infectadas. Estas permanecerão na sala de cirurgia até sua liberação pelo
anestesiologista. Pacientes críticas que necessitem de UTI.

4. A paciente transportada à SRPA deverá ser acompanhada por um anestesiologista


que tenha conhecimento a respeito das condições da paciente.

5. Ao chegar à SRPA a paciente será reavaliada e um resumo verbal e escrito será


transmitido pelo anestesiologista ao serviço de enfermagem.

Este resumo incluirá: nome da paciente; cirurgia realizada; nome do cirurgião e


anestesista técnica anestésica empregada; necessidades pós-anestésicas específicas no
tocante a oxigênio, aspiração, posicionamento no leito, aquecimento, tipo, frequência e
duração de monitorização; cuidados com sondas e acesso venosos.

A condição da paciente ao chegar à SRPA será registrada na ficha de recuperação


pós-anestésica.

O anestesiologista deverá permanecer na SRPA até a enfermagem aceitar a


responsabilidade pelos cuidados de observação da paciente.

Ao deixar a SRPA a enfermagem anotará o local onde o anestesiologista poderá ser


localizado.

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Unidade 14 – Sala de recuperação Pós Anestésica

14.4 PROCEDIMENTOS DE ROTINA NA SRPA


 Oxigenoterapia;

 Monitorização clínica

 Observar cor da pele e mucosas

 Padrão respiratório

 Sangramentos

 Nível de bloqueio sensitivo

 Globo vesical

 Força muscular

14.5 CRITÉRIOS DE ALTA DA SRPA


Os critérios de alta são de responsabilidade intransferível do anestesiologista. Para tal
julgamento o anestesiologista associará critérios clínicos específicos com os dados
objetivos tirados da ficha de recuperação pós-anestésica.

Os critérios clínicos incluem:

 Padrão respiratório normal

 Frequência respiratória adequada

 Ausência de sonolência ou confusão mental

 Sinais vitais estabilizados

 Capacidade para manter as vias aéreas

 Saturação de 02 Sp 02 95%

1. A permanência da paciente na SRPA limitar-se-á a sua recuperação pós-anestésica,


sendo imediatamente transferida após receber alta.

2. A enfermagem providenciará acomodação para a paciente de alta da SRPA.

3. Após a alta a paciente poderá ter destinos diferentes: poderá ir para residência, ir
para enfermaria, ir para uma unidade intermediária, ser internada na UTI.

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14.6 AVALIAÇÃO PERMANENTE


Após a avaliação inicial e o devido registro na ficha de avaliação a enfermagem manterá
observação contínua sobre a paciente com registro a cada 10min nos primeiros 30min, cada
15min nos 30min seguintes, a cada 30min na 2ª hora, e posteriormente de hora em hora.

Este registro não deve ser um procedimento isolado, mas englobar uma atitude
capaz de antecipar e corrigir problemas potenciais antes que eles criem uma situação
perigosa e possivelmente irreversível.

Quando surgirem dúvidas e/ou complicações a enfermagem deve chamar por ajuda
médica imediatamente. Em situações de extremo, deverá ser acionado um alarme
indicando que ajuda médica é imediatamente requerida na SRPA.

Se tudo correr bem com 95% das pacientes, ainda assim ela deve permanecer
vigilante quanto aos 5% restante.

14.7 A ORDEM DAS OBSERVAÇÕES DEVE SER A SEGUINTE


 Cor

 Funções respiratórias

 Função cardiovascular

 Nível de consciência

 Perdas sanguíneas

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Unidade 15 – Intercorrências no Pós-operatório: Choque

15
INTERCORRÊNCIAS NO PÓS-
OPERATÓRIO: CHOQUE

 O choque: é uma oxigenação celular inadequada, acompanhada de incapacidade de


excretar os produtos tóxicos do metabolismo.

 É, portanto, uma má oxigenação das células que impossibilita a remoção dos


produtos tóxicos resultantes do metabolismo que se traduz numa intoxicação.

Etiologia do Choque:

 Choque hipovolêmico - diminuição da volemia

 Choque distributivo - vasodilatação excessiva

 Choque cardiogênico - devido a uma insuficiência cardíaca ou a uma interferência


na função cardíaca

 Choque obstrutivo - obstrução que impede o correto enchimento/esvaziamento


dos ventrículos.

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Atualização em Cuidados ao Paciente Cirúrgico

16
CIRURGIA SEGURA E A SEGURANÇA DO
PACIENTE

 A Aliança Mundial para a Segurança do paciente, desde a sua criação em 2004, tem
elaborado programas e diretrizes que visam sensibilizar os profissionais de saúde e
a população para as questões referentes a segurança do paciente.

 Dentre os 10 passos para a segurança do paciente elaborados pelo Conselho


Regional de Enfermagem de São Paulo – COREN/SP destaca-se a Cirurgia Segura.

 Esse passo apresenta medidas para tornar o procedimento cirúrgico mais seguro e
ajuda a equipe de saúde a reduzir a possibilidade de ocorrência de danos aos
pacientes, promovendo a realização do procedimento certo, no local e paciente
correto.

 Sugere-se a utilização de uma ou de várias listas de verificação (cheque-list) traz


inúmeras vantagens, protegendo assim o paciente de erros no procedimento
cirúrgico.

 Os serviços devem elaborar suas listas especificas, dependendo da complexidade


dos procedimentos que serão realizados.

 Medidas Sugeridas para ser realizado no Bloco Cirúrgico e nas Clínicas Cirúrgicas:

 Estimule a comunicação eficaz e adequada entre os membros da equipe.

 Identifique corretamente o paciente e o oriente para participar da marcação do local


da intervenção cirúrgica.

 Verifique se o prontuário pertence ao paciente, se os procedimentos cirúrgicos e


anestésicos foram planejados e estão anotados no prontuário e se os exames
laboratoriais e de imagens são do paciente.

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Unidade 16 – Cirurgia Segura e a Segurança do Paciente

 Verifique se os materiais imprescindíveis para a realização do procedimento


encontram-se na sala e se o carrinho de emergência está completo.

 Desenvolva lista de verificação especifica e as utiliza nas diversas etapas do


processo.

 Estimule a cultura de Segurança do paciente.

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Atualização em Cuidados ao Paciente Cirúrgico

AVALIAÇÃO

Responda a avaliação abaixo em sua conta, no site


www.enfermagemadistancia.com.br. Você precisa atingir um aproveitamento igual
ou superior a 60% para poder emitir o seu certificado.

1. A assistência de enfermagem no pré-operatório de um paciente cardiopata inclui,


exceto:

a. Preparo físico

b. Preparo educacional

c. Preparo espiritual

d. Preparo social

2. Os critérios de alta são de responsabilidade intransferível do anestesiologista. Para tal


julgamento o anestesiologista associará critérios clínicos específicos com os dados
objetivos tirados da ficha de recuperação pós-anestésica. Estes critérios clínicos
incluem alguns parâmetros, exceto:

a. Padrão respiratório normal

b. Frequência respiratória adequada

c. Sonolência ou confusão mental

d. Sinais vitais estabilizados

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Avaliação

3. Dentre os critérios de alta da Sala de Recuperação Pós Anestésica a saturação de


Oxigênio deve ser:

a. Saturação de 02 Sp02 95%

b. Saturação de O2 Sp02 9O%

c. Saturação de 02 Sp02 92%

d. Saturação de 02 Sp02 85%

4. A anestesia local é empregada para procedimentos menores nos quais o local cirúrgico
é infiltrado com um anestésico local como lidocaína ou bupivacaína. Sobre a anestesia
local é correto afirmar que:

a. Esta anestesia é geralmente administrada ao nível da coluna lombar, obtida pelo


bloqueio dos nervos espinhais do espaço subaracnóideo.

b. Nesta anestesia o anestésico é depositado junto ao líquor, ocorrendo perfuração da


dura-máter.

c. São anestesias indicadas para operações nas pernas, abdômen inferior (apendicite,
útero, ovário, bexiga) e cesarianas. Nos dois procedimentos, o paciente pode
receber a aplicação deitado, de lado ou sentado.

d. Área de atuação desta anestesia torna insensíveis pequenas áreas em qualquer parte
do corpo.

5. Com relação à assistência de enfermagem no pós-operatório, marque a alternativa


incorreta:

a. Transferir o paciente da maca para a cama posicioná-lo de acordo com o tipo de


cirurgia a que foi submetido e com o membro operado elevado;

b. Desconsiderar o nível de consciência, estado geral, quadro de agitação e outros


comprometimentos neurológicos;

c. Verificar anormalidades no curativo, como: secreção e presença de sangramento

d. Observar o funcionamento de sondas, drenos, cateteres e conectá-los às extensões

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Atualização em Cuidados ao Paciente Cirúrgico

6. Em relação ao preparo físico do paciente no pré-operatório, a enfermeira deve atentar


para algumas situações peculiares, exceto:

a. Realizar a consulta de enfermagem, atentando para as Condições que podem atuar


negativamente na cirurgia e reforçando as positivas;

b. Providenciar e/ou preparar o paciente para exames laboratoriais e outros exames


auxiliares no diagnóstico;

c. Iniciar a alimentação após o jantar ou ceia;

d. Verificar sinais vitais, notificar ao médico responsável se ocorreram sinais ou


sintomas de anormalidade ou alteração dos sinais vitais;

7. O trabalho no Centro Cirúrgico faz parte do trabalho em saúde e tem como


característica o trabalho coletivo, realizado por vários profissionais tais como:

a. Nutricionista

b. Fisioterapeuta

c. Psicólogo

d. Cirurgiões

8. Com relação às zonas de estratificação do Centro cirúrgico é incorreto afirmar que:

a. A zona limpa, ou seja, zona semirestrita: além da roupa própria do centro cirúrgico,
devem ser usadas máscaras e gorros conforme normas da unidade e as técnicas
assépticas devem ser utilizadas de maneira rigorosa, a fim de diminuir os riscos de
infecção.

b. A zona de proteção, ou seja, a zona não restrita é composta pelo: Vestiários;


corredor de entrada e secretaria.

c. Na zona de proteção, ou seja, a zona não restrita os profissionais podem circular


livremente por estas áreas com roupas próprias.

d. Zona limpa, ou seja, zona semirestrita inclui: Conforto médico; Sala de recepção do
paciente; de recuperação anestésica; de acondicionamento de material; de
esterilização; centro de material; sala de serviços auxiliares; e de equipamentos.

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Avaliação

9. Os centros cirúrgicos são divididos em várias zonas de estratificação tais como, exceto:

a. Zona semirestrita

b. Zona nãorestrita

c. Zona restrita

d. Zona médio-restrita

10. Com relação à atuação da enfermeira no Centro Cirúrgico é incorreto afirmar:

a. O trabalho da enfermeira de Centro Cirúrgico nasceu para atender às necessidades


da equipe cirúrgica, isto é houve a necessidade de desdobrar o trabalho médico ao
organizar uma unidade onde fossem realizadas as cirurgias, bem como o preparo de
material e equipamentos indispensáveis ao procedimento cirúrgico.

b. A prática da enfermeira em Centro Cirúrgico não está mais voltada para os aspectos
de gerenciamento, ou seja, para a provisão, o manuseio e a manutenção de
materiais e equipamentos nas salas de operação.

c. Durante toda a cirurgia, a responsabilidade da enfermeira inclui no fornecimento de


segurança e bem-estar do paciente, a coordenação do pessoal da sala de cirurgia e
realização das atividades de circulante de sala.

d. No papel de defensora do paciente, as enfermeiras monitoram os fatores que podem


provocar lesões como a posição do paciente, o funcionamento errôneo do
equipamento e os perigos ambientais, protegendo a dignidade dos pacientes
submetidos à cirurgia.

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Atualização em Cuidados ao Paciente Cirúrgico

REFERÊNCIAS

Aproveite para estudar também as referências bibliográficas e ampliar ainda


mais o seu conhecimento.

ARAÚJO, Claúdia Lúcia Caetano de; CABRAL, Ivone Evangelista. Cuidados de


Enfermagem ao paciente cirúrgico. Trad: Alexander´s care of the patiente in surgery. 11
ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005.

BRUNNER/SUDDARTH.Tratado Médico-Cirúrgico. Rio de Janeiro: Guanabara


Koogan, 2010.

CARPENITO, Lynda Jual. Manual de Diagnósticos de Enfermagem. Porto Alegre:


Artes Médicas Sul Ltda, 2010.

CIANCIARULLO, Tâmara Wanow. Instrumento Básicos para o cuidar: Um desafio


para a qualidade da assistência, São Paulo: Atheneu, 2006.

COELHO, Maria José. Maneiras de cuidar em Enfermagem.Revista Brasileira de


Enfermagem– REBEN, 2006, nov - dez; 59(6): 745-51.

COREN/SP. 10 Passos para a Segurança do Paciente. Conselho Regional de


Enfermagem do Estado de São Paulo. Rede Brasileira de Enfermagem e Segurança do
Paciente - REBRAENSP- São Paulo, 2010.

DESLANDES, Suely Ferreira. (org.). Humanização dos cuidados em saúde: conceitos,


dilemas e práticas. Rio de Janeiro: Fiocruz, 2006.

KAWAMOTO, E. E. Enfermagem em Clínica Cirúrgica. EPU, São Paulo, 2006.

MARTINS. H. S. et al. Emergências Clínicas. 4ª ed. ampl. e rev. –Barueri, SP. 2009.

MOZACHI, N. O hospital: manual do ambiente hospitalar. Curitiba: Manual Real, 9ª


Ed, 2007.

RUIPÉREZ, Isidoro & LIORENTE, Paloma revisão técnica de Celina Castagnari Marra.
Guia Prático de Enfermagem. Rio de Janeiro: McGraw-Hill Intamericana do
BrasilLTDA, 2008.

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Referência

WALDOW, Vera Regina. Cuidado Humano: o resgate necessário. Porto Alegre: Sagra
Luzzato, 2007.

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