Você está na página 1de 13

FACULDADE DOM PEDRO II

BACHARELADO EM ENFERMAGEM

ALDENEIDE OLIVEIRA
TATIANA BASTOS

RELATÓRIO DAS AULAS PRÁTICAS DE BIOLOGIA CELULAR E MOLECULAR.

SALVADOR
2013.2
ALDENEIDE OLIVEIRA
TATIANA BASTOS

RELATÓRIO DAS AULAS PRÁTICAS DE BIOLOGIA CELULAR E MOLECULAR.

Relatório apresentado ao curso de


Bacharelado em Enfermagem da Faculdade
Dom Pedro II, pela turma 1AN como
requisito parcial para obtenção de nota para
avaliação da 1ª unidade da disciplina de
Biologia Celular e Molecular.

Orientador (a): Sandra Dórea

SALVADOR
2013.2
SUMÁRIO

BIOSSEGURANÇA e CONCEITO (AULA I)------------------------------------------------------------4


REGRAS (AULA I)----------------------------------------------------------------------------------------------5
MICROSCOPIO (AULA II) ------------------------------------------------------------------------------------6
FIO DE CABELO (AULA III) ---------------------------------------------------------------------------------7
MUCOSA ORAL (AULA IV) ---------------------------------------------------------------------------------8
BACTERIA, SANGUE (AULA V) --------------------------------------------------------------------------9
COSNTITUIÇÃO DA MEMBRANA (AULA VI) ----------------------------------------------------------10
OSMOSE (AULA VII) ----------------------------------------------------------------------------------------11
MICRO ORGANISMODE VIDA LIVRE (AULA VIII)-------------------------------------------------12
REFERÊNCAS BIBLIOGRÁFICA -----------------------------------------------------------------------13
Aula I de Biossegurança

Biossegurança é o conjunto de ações destinadas a prevenir, controlar, diminuir ou eliminar


riscos inerentes às atividades que possam comprometer a saúde humana, em virtude da
adoção de novas tecnologias e fatores de risco a que estamos expostos. A Biossegurança
em Saúde contribui substancialmente para a qualidade, promoção e proteção a saúde,
assegurados nos princípios básicos do SUS e as políticas governamentais da Mais saúde.

O Ministério da Saúde desempenha suas atribuições na área de biossegurança como


autoridade nacional em relação ao Protocolo de Cartagena - primeiro acordo firmado na
Convenção sobre Diversidade Biológica, que visa assegurar um nível adequado de proteção
no campo da transferência, manipulação e do uso seguro dos organismos vivos
modificados.

A Biossegurança em Saúde tem seu foco voltado às seguintes linhas de atuação:


(1) Fortalecer a governança técnica e política contribuindo para a institucionalização da
biossegurançaemsaúde;
(2) Qualificar a representação nacional e internacional como autoridade em biossegurança;
(3) Promover e fortalecer as relações inter e intraministerial em biossegurança;

Conceito de Biossegurança

O risco de transmissão de doenças infecciosas; o aparecimento de pragas, o surgimento de


espécies que invadem os campos e os rios, a modificação de organismos vivos em
laboratório, os roubos e subtrações de biológicos de pesquisas, levaram os especialistas na
matéria a desenvolver um sistema de segurança que se denomina biossegurança.

A biossegurança envolve uma série de medidas de prevenção para combater as ações que
podem danificar um sistema biológico; a implantação de um tipo de segurança especial que
envolve cientistas, pesquisadores, agentes de segurança biológica, treinados e
especializados no assunto.

4
A biossegurança é necessária para proteger as pesquisas e o desenvolvimento de espécies
animais e vegetais que fazem parte de um rígido processo de transformação e
aprimoramento, portanto é usada como uma espécie de guarda de seres vivos e de
materiais devido ao grande número de roubos e sabotagens, sobre todo nos últimos anos
em que a biologia tem avançado para produzir novas espécies melhoradas com o objetivo
de garantir o fornecimento de alimentos modificados destinados ao consumo humano e
animal.

Este tipo de segurança especial lida com um desafio cada vez maior, com uma série de
atividades que visam proteger ao máximo todos os estudos em biologia. A biossegurança
visa assegurar o perfeito desenvolvimento dos estudos biológicos e atua contra ações hostis
que visam danificar os procedimentos ou fazer-se com os estudos de outros de forma ilegal.

Na atualidade as questões ligadas ao aceleramento do estudo de tecnologias novas, ou


sobre o desenvolvimento dessa proposta, em inúmeros casos são vítimas de pessoas ou
organizações mal-intencionadas visando claramente a destruição de processos científicos
inovadores e é aí onde entra a biossegurança. Normas cada vez mais rígidas e estruturas
cada vez mais preparadas para proteger os estudos e pesquisas do setor foram implantadas
para garantir as ações levadas a cabo neste campo da ciência visando evitar o tráfico ilegal
de dados e a competitividade desleal.

Regras de Biossegurança

 Respeitar as advertências do professor sobre perigos e riscos;


 Para utilizar os produtos químicos ou equipamentos, é necessário autorização de
professores, técnicos ou estagiários.
 Manter hábitos de higiene;
 Não é permitido beber, comer, fumar ou aplicar cosméticos dentro do laboratório;
 Usar o guarda-pó sempre que estiver dentro do laboratório;
 Não usar sandálias ou outros sapatos abertos,
 Usar preferencialmente calças compridas;
 Tomar os devidos cuidados com os cabelos, mantendo-os presos;
 Guardar casacos, pastas e bolsas, nas áreas indicadas, e não na bancada onde
podem ser danificados pelos produtos químicos;
 Trabalhar em local bem ventilado e bem iluminado, livre de obstáculos ao redor dos
equipamentos;
 Manusear as substâncias químicas com o máximo cuidado;
 Não respirar vapores e gases;
 Não provar reagentes de qualquer natureza;
 Antes de iniciar as tarefas diárias, certifique-se de que haja água nas torneiras;
 Sempre usar material adequado e seguir o roteiro de aula prática fornecido pelo
professor, nunca fazer improvisações ou alterar a metodologia proposta;
 Ao derramar qualquer substância, providenciar a limpeza imediatamente, utilizando
material próprio para tal;
 Não jogar nenhum material sólido ou líquido dentro da pia ou rede de esgoto comum;
 Não trabalhar com produtos químicos sem identificação, ou seja, sem rótulo;
 Ao aquecer qualquer substância em tubo de ensaio, segurá-lo com pinça voltando a
extremidade aberta do tubo para o local onde não haja pessoa;
 Nunca apanhar cacos de vidro com as mãos ou pano. Usar escova ou vassoura;
 Ler com atenção os rótulos dos frascos e dos reagentes;
 Evitar contato dos produtos com pele, olhos e mucosas, utilizar sempre que
solicitado luvas e óculos de segurança;
5

Aula Prática II de Microscópio Óptico

O microscópio óptico é um instrumento usado para ampliar e regular, com uma série de
lentes multicoloridas e ultravioleta, capazes de enxergar através da luz, estruturas pequenas
e grandes, impossíveis de visualizar a olho nu.É constituído por uma parte mecânica que
suporta e permite controlar e por uma parte óptica que amplia as imagens.

Lente ocular é constituída


por duas lentes que ampliam
a imagem formada pelas
objetivas e ajusta possíveis
deficiências ópticas.
Tubo ou canhão serve de
suporte para as lentes
oculares.
Revólver ou Óptico
utensílio giratório que tem
como função portar as lentes
objetivas.
Objetivas é um sistema de lentes com diferentes aumentos e seu número varia de acordo
com o microscópio.
Braço ou coluna está fixado à base e serve de estruturação para o restante do aparelho de
microscopia.
Platina ou mesa serve como apoio para o material a ser observado, possui uma passagem
de vidro por onde os raios de luz atravessam e também é dotada de parafusos dentados
permitindo o deslocamento do material pela mesma.
Condensador e diafragma são responsáveis pela uniformidade da iluminação e redução ou
ampliação da região a ser iluminada.
Lâmpada embutida é a fonte de luz do sistema.
Pé ou base trata-se do apoio e do ponto de fixação do microscópio.
Parafuso macrométrico é um objeto passível de rotação e permite a movimentação vertical
da mesa.
Parafuso micrométrico por sua vez é responsável pelos movimentos verticais e sutis da
mesa, permitindo aperfeiçoar a focagem.
Charriot é responsável pela movimentação lateral da lâmina em observação, sendo
possível analisá-la de forma totalitária.

Aula Prática III de Microscópio (Fio de Cabelo)


Nessa aula junto com a professora conhecemos os microscópios e identificamos as partes
que nele compõem. Aprendemos a ligar e a manusea-lo sempre com a instrução da
professora Sandra Dórea, foi ai que começamos nossa primeira aula prática no laboratório
de microscópio. A professora orientou que sentasse em dupla para começamos.

I passo = Fez a higienização das mãos e da mesa.

II passo = Pegou um fio de cabelo da colega.

III passo = Colocou na lâmina com um pouco de água e sobre a lâmina colocamos a
lamínulas.

IV passo = Depois que colocamos no microscópio na objetiva de 20x e depois na de 40x,


começamos a ajustar, e então conseguimos visualiza a imagem.

Conclusão:

Foi uma experiência muito importante para nós, porque com a ajuda da professora
conseguimos visualizar a célula eucariontes em apenas um fio de cabelo. Cheguei até
pensar que estava vendo um pequeno pedaço de madeira cortado ao meio.

7
Aula Prática IV de Microscópio (Mucosa Oral)

I passo = Fez a higienização das mãos e da mesa.

II passo = Pedir que a colega abriu-se um pouco a boca para colher com uma espátula a
mucosa oral.

III passo = Depois que colhi, coloquei em uma lâmina e esperamos uns dois minutos para
secar.

IV passo = Quando a lâmina secou colocamos o corante azul de metileno com uma pipeta
Pasteur e sobre a lâmina colocamos a lamínulas.

V passo = Colocamos no microscópio na objetiva 40x, e começamos a ajustar para


podermos visualizar a imagem.

Conclusão:

Da mucosa oral que colhi não pude visualizar célula eucarionte, porque por falta de
experiência só colhi restos de comidas, mas pude observar de outras colegas que colheu da
maneira correta que tinha pequenos pingos foi ai que chamamos a professora e ela falou
para nós que ali era as células eucariontes, gostei muito de visualizar.

Aula Prática V de Microscópio (Sangue e Bactéria)


I passo = Fez a higienização das mãos e da mesa.

II passo = A professora trouxe duas lâmina, uma de sangue e outra de bactéria que já
vieram coradas.

III passo = Primeiro pagamos a de sangue e colocamos no microscópio com a objetiva de


4x, mais ajustando no foco só conseguimos vê pontinhos.

IV passo = Então foi orientado a colocar na objetiva de 10x, mais ainda não conseguimos
visualizar, somente pontinhos só que um pouco maiores.

V passo = Quando colocamos na objetiva de 40x, foi que coseguimos visualizar a imagem.

Conclusão:

Da lâmina de sangue que colocamos no microscópio podemos observar a célula eucariótica,


e que as hemácias não possui núcleo.

VI passo = Depois colocamos no microscópio a lâmina de bactéria, com a objetiva de 10x,


pra começamos a dar o foco.

VII passo = E assim fizemos com as objetivas de 20x e de 40x, sempre ajustando o
microscópio.

VIII passo = Quando colocamos na objetiva de 80x, coseguimos chegar ao foco da


imagem que estávamos procurando, colocamos entre uma objetiva e outra para colocarmos
o óleo de imersão com uma Pipeta Pasteur, e colocamos na objetiva de 100x, e
movimentando o condensador conseguimos visualizar a imagem.

Conclusão:

Na lâmina de bactéria foi uma visão muito legal para mim e minha colega que depois que
conseguimos vê através do microscópio uma bactéria procarionte chamada estafilococos,
era bolinhas bem pequenas todas juntinhas chegamos a pensar que estava vendo um cacho
de uva, gostamos de ficar o tempo todo olhado para ela, junto com outras colegas que não
conseguiram no seu microscópio visualizar a bactéria.

Aula Prática VI Constituição da Membrana (Beterraba)


I passo = Fez a higienização das mãos e da mesa.

II passo = A professora trouxe vários pedaços de beterraba cortada em cubo, tubos de


ensaio e 5 componentes( água, detergente, álcool, óleo comestível e uma lamparina).

II passo = Em cada tubo de ensaio distribuiu um pouco de cada solução, no caso da água,
usamos a lamparina para mornar um pouco da água.

IV passo = Depois em cada tubo de ensaio já com as soluções colocamos um pedaço de


beterraba em cada tubo de ensaio.

V passo = Agitamos um pouco os tubos e aguardamos uns minutos, sempre observando a


coloração de cada tubo de ensaio com a orientação da professora.

Conclusão:

A água morna por ser uma molécula bastante polar e pequena, fluiu livremente pela
membrana sem alterar sua permeabilidade e promoveu a liberação de uma pequena
quantidade de betacianina, pigmento da beterraba.

O álcool promoveu uma maior liberação da betacianina se comparado com a água por
serem solventes apolares e influenciarem na permeabilidade da membrana, pois dissolvem
as proteínas e lipídios nela existentes.

O óleo, por ser formado por moléculas hidrofóbicas, não interagiu com a camada externa da
membrana que é hidrofílica, formando assim uma camada brilhosa ao redor da membrana;
nesse meio não houve liberação do pigmento.

No detergente ocorreu a maior liberação de betacianina em comparação com as outras


soluções, pois a mesma é uma substancia anfipática que solubiliza as proteínas integrais
das membranas formando micelas ao redor das moléculas de proteína individual,
aumentando sua permeabilidade.

10

Aula Prática VII Osmose (Hemácias)


Quando chegamos à sala de microscópio já encontramos as soluções isotônicas,
hipertônica e hipotônica, lâmina, lamínulas e lancetas.

I passo = Fez a higienização das mãos e da mesa.

II passo = Foi coletado uma pequena de amostra de sangue de uma das colegas e
colocado em três lâminas.

III passo = Esperou secar por mais o menos 5 minutos e com ajuda da professora
começamos a separa as soluções, isotônica, hipertônica e hipotônica.

IV passo = Em cada lâmina usou um tipo de solução, depois que as lâminas já


estavam com as soluções, colocamos sobre as lâminas as lamínulas.

V passo = Colocamos as três lâmina cada uma em um microscópio na objetiva de 40x, e


com a ajuda da professora Sandra Doréa, ajustamos o microscópio e começamos a
visualizar a imagem de cada lâmina.

Conclusão:

Na lâmina que continha a solução isotônica se obsevou a presença das hemácias, pois não
teve interações na célula.

Na lâmina que continha a solução hipertônica a célula sofreu por plasmólise e morreu,
porque a célula perdeu a concentração da água e fica enrugada.

Na lâmina que continha a solução hipotônica a célula morre túrgida (inchada) devido á
entrada de água, o que leva ao aumento do volume celular.

11

Aula Prática VIII (Micro- organismo de vida livre)


Ao chegarmos à sala já havia um recipiente de vidro com água, arroz e alface, lâmina e
lamínula e pipeta Pasteur.

I passo = Fez a higienização das mãos e da mesa.

II passo = Perguntamos a professora porque aquele recipiente com água, arroz e alface,
primeiro ela nos explicou que a nossa aula seria para visualizar os protozoários que
continha na folha de alface, depois que o trigo do arroz fortalecia os protozoários.

III passo = Pegou com uma pipeta Pasteur uma pequena amostra da água que continha a
alface e colocamos na lâmina e encima da lâmina a lamínula com pedaço de papel toalha
enxugou o excesso.

IV passo = Então colocamos no microscópio na objetiva de 40x, e começamos ajustar o


microscópio para vê os protozoário que contem em uma folha de alface.

Conclusão:

Infelizmente não podemos visualizar a presença de protozoária na amostra que coletamos,


cheguei até prepara outra lâmina mais não obtivemos resultados. Queríamos muito vê os
protozoários, foi ai que minha colega teve a iniciativa de pegar da amostra um pedaço da
própria alface, mais mesmo assim não conseguimos visualizar a presença de protozoários,
mais através do pedaço de alface podemos visualizar os cloropastos e a parede celular da
alface.

12

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
LABORATÓRIO CENTRAL DO ESTADO DO PARANÁ. Manual de Biossegurança e
Segurança Química em Laboratório de Saúde Pública. Curitiba: LACEN,2000.

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ. Manual de Aulas Práticas de Bioquímica. 4 ed.


Curitiba: Editora da UFPR, 1995.

BAPTISTA, Maria João. Segurança em Laboratório Químico. Lisboa: Universidade Nova de


Lisboa, 1979.

Imagem: Partes do Microscópio (Fonte: Google Imagens)


Artigo: http://queconceito.com.br/biosseguranca#ixzz2jDLIm0Fx

13

Você também pode gostar