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APOSTILA DE RADIOLOGIA

2021
2023
Autores
ANZILIERO, Luciano. Esp. Curso de Odontologia da Universidade Regional
Integrada do Alto Uruguai e Missões Campus de Erechim.

BELEDELLI, Rodrigo. Ms. Curso de Odontologia da Universidade Regional


Integrada do Alto Uruguai e Missões Campus de Erechim.

BERVIAN, Juliane. Dr. Curso de Odontologia da Universidade Regional Integrada do Alto


Uruguai e Missões Campus de Erechim.

CENTENARO, Wolnei Luiz Amado. Ms. Curso de Odontologia da Universidade Regional


Integrada do Alto Uruguai e Missões Campus de Erechim.

FREITAS, Márcia. Dr. Curso de Odontologia da Universidade Regional Integrada do Alto


Uruguai e Missões Campus de Erechim.

GRANDO, Caroline Pietroski. Ms. Curso de Odontologia da Universidade Regional


Integrada do Alto Uruguai e Missões Campus de Erechim.

LANDO, Ivanete Ms. Curso de Odontologia da Universidade Regional Integrada do Alto


Uruguai e Missões Campus de Erechim.

LODI, Leodinei. Ms. . Curso de Odontologia da Universidade Regional Integrada do Alto


Uruguai e Missões Campus de Erechim.

ROHENKOLL, José Henrique Ms Curso de Odontologia da Universidade Regional


Integrada do Alto Uruguai e Missões Campus de Erechim.

SCHREINER, Fabiane, Ms. Curso de Odontologia da Universidade Regional Integrada do


Alto Uruguai e Missões Campus de Erechim.

SIMONETI, Valdomiro, Ms. Curso de Odontologia da Universidade Regional Integrada do


Alto Uruguai e Missões Campus de Erechim.

TIRELLO, Claiton. Esp. Curso de Odontologia da Universidade Regional Integrada do


Alto Uruguai e Missões Campus de Erechim.

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SUMÁRIO

1-BIOSSEGURANÇA NOS LABORATÓRIOS DE RADIOLOGIA.....................5

2-APARELHO DE RAIOS X PERIAPICAL.........................................................6

3-FILMES RADIOGRÁFICOS INTRAORAIS......................................................7

4-SENSOR INTRAORAL....................................................................................7

5- REVELAÇÃO..................................................................................................8

6-ANATOMIA RADIOGRÁFICA PERIAPICAL...................................................9

7-TÉCNICAS RADIOGRÁFICAS INTRABUCAIS............................................13

8- PANORÂMICA..............................................................................................14

9 -TELERRADIOGRAFIAS...............................................................................17

10-RADIOGRAFIAS PARA ATMs....................................................................20

11-TOMOGRAFIA.............................................................................................21
-REFERÊNCIAS................................................................................................26

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DISCIPLINA DE RADIOLOGIA

APOSTILA DE RADIOLOGIA

Professor Rodrigo Beledelli

Aluno (a):__________________________________Turma:______

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1-BIOSSEGURANÇA NOS LABORATÓRIOS DE RADIOLOGIA

1.1-CONTROLE DE INFECÇÃO

 Ministério da Saúde
• Os profissionais devem tomar medidas para proteger a sua saúde e
a de sua equipe
• Os profissionais devem evitar contato direto com matérias
orgânicas
• Os profissionais devem limitar a propagação de microrganismos
• Os profissionais devem tornar seguro o uso de artigos, peças
anatômicas e superfícies

 Medidas de Precaução Universal


• Uso de barreira ou equipamentos de proteção individual
• Prevenção de exposição a sangue ou outros fluidos orgânicos
• Imunizações
• Acidentes com instrumentos pérfuroco-rtantes
• Evitar ao máximo acidentes de trabalho
• Manejo adequando dos procedimentos de descontaminação e do
lixo sólido

1.2-E.P.I.

-No laboratório de Radiologia:

Estar sempre com jaleco e calça azul.

-No atendimento aos pacientes:

Estar sempre com: jaleco, calça azul, gorro, máscara, luvas e óculos de
proteção. Colocar barreiras de superfície no aparelho de raios X
periapical, na cadeira e bancada de apoio. Barreira de proteção no filme
periapical a ser utilizado. Posicionadores previamente esterilizados.

Ao término do atendimento remover as barreiras de superfície e


desinfetar o avental de chumbo com álcool a 70%.

*Atendimento a pacientes sempre deve ser realizado em dupla

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2-APARELHO DE RAIOS X PERIAPICAL

2.1-COMPONENTES DO APARELHO PERIAPICAL

• BASE

• CORPO

• BRAÇO ARTICULAR

• CABEÇOTE

• DISPARADOR

Os aparelhos periapicais no geral possuem miliamperagem e


quilovoltagem fixos, havendo somente compensador para as variações
do tempo de exposição.

2.2-RESUMO DA PRODUÇÃO DOS RAIOS X

A produção de raios X pode ser resumida com a seguinte ordem:

1-O filamento é eletricamente aquecido e uma nuvem de elétrons é


produzida ao seu redor;

2-A alta voltagem (diferença de potencial) no tubo acelera os elétrons a


uma velocidade muito alta em direção ao ânodo;

3-O dispositivo focalizador aponta o feixe de elétrons para a área focal no


anteparo (ânodo);

4-Os elétrons se chocam com o anteparo e são freados bruscamente;

5-A energia perdida pelos elétrons é transferida em: calor (cerca de 99%)
ou raios X (cerca de 1%);

6-O calor produzido é dissipado em todas as direções pelo bloco de cobre


e pelo óleo circundante;

7-Os raios X são emitidos em todas as direções a partir do anteparo.


Aqueles que atravessam a pequena janela no revestimento de chumbo
constituem o feixe de raios X usado para formar a imagem radiográfica.
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3-FILMES RADIOGRÁFICOS INTRAORAIS

3.1-Constituição

1. Embalagem externa individual

2. Capa Protetora

3. Emulsão

4. Camada Adesiva

5. Base

6. Embalagem interna

4-SENSOR INTRAORAL

4.1-Sensor Periapical

• Redução considerável da radiação para o paciente

• Imagens instantâneas na tela do computador, sem revelação

• Manipulação de brilho e contraste

• Compartilhamento da imagem facilitado

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5-REVELAÇÃO

5.1-Exercício prático de revelação:

Material: um filme radiográfico periapical;

uma colgadura individual;

aparelho de raios X periapical;

um dente extraído esterilizado;

caixa de revelação;

termômetro e cronômetro.

Realizar a aquisição de imagem e posterior revelação de um elemento


dental extraído, devidamente esterilizado, em um filme radiográfico
periapical.

1-Ver a temperatura dos líquidos de revelação;

2-Fechar a caixa de revelação com os líquidos previamente preparados;

3-Ver na tabela tempo/temperatura a relação indicada conforme a


temperatura marcada;

4-Ajustar o cronômetro e dar início a cronometragem;

5-Colocar as mãos dentro da caixa de revelação com o filme em uma mão


e a colgadura em outra;

6-Mergulhar o filme com o auxílio da colgadura no revelador pelo tempo


determinado conforme tabela temperatura/tempo;

7-Lavagem intermediária do filme por um minuto;

8- Mergulhar o filme com o auxílio da colgadura no fixador;

9-Lavagem final em água corrente;

10-Secagem na secadora automática.

Radiografia deverá ser avaliada pelo professor ao final do exercício.

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6-ANATOMIA RADIOGRÁFICA PERIAPICAL

ESMALTE
CORTICAL OSSEA ALVEOLAR
DENTINA E CEMENTO
OSSO ALVEOLAR
CAMARA PULPAR E DUCTOS RADICULARES
ESPAÇO DO LIGAMENTO PERIODONTAL

6.1-Anatomia Radiográfica Periapical Maxila

Anotações: _________
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6.2-Anatomia Radiográfica Periapical Mandíbula

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7-TÉCNICAS RADIOGRÁFICAS INTRABUCAIS

7.1-Técnica Periapical da Bissetriz

Ângulações:

Pontos de incidência:

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8-Radiografia Panorâmica (Ortopantomografia)

8.1-Conceito

A Radiografia Panorâmica ou Ortopantomografia possibilita, ao mesmo tempo como


único procedimento de imagem, a completa reprodução dos dentes e do maxilar, com
inclusão da articulação temporomandibular e da cripta alveolar dos seios maxilares. O
termo ortopantomografia é utilizado para esse tipo de radiografia, porque o feixe de raios
X é direcionado perpendicularmente às regiões posterior e anterior, em uma posição
ortorradial, ou seja, 90o em toda a extensão do objeto radiografado.

8.2-Procedimentos e técnicas no posicionamento do paciente

 1- os pacientes devem ser informados sobre o procedimento radiográfico,


a fim de motivados a cooperarem;

 2- Colares, brincos, piercings e próteses devem ser removidas, fechos


tipo zíper devem ser abertos;

 3- Selecionar antecipadamente os dados da exposição;

 4- Usar avental de proteção entre o corpo e o tubo;

 5- O paciente não deve prender a respiração durante a tomada, espirando


normalmente;

 6- Posicionar o paciente ereto, com as costas retas e pescoço esticado


em frente ao aparelho;

 7- O paciente morde o bloco de mordida;

 8- O plano sagital mediano deve ser tocado pelo visor de luz;

 9- Os dentes anteriores, conforme a indicação em mordida de topo ou em


chave de oclusão, são focados no feixe luminoso lateral vertical, que
indica a espessura da camada (a espessura da camada pode ser
assumida como sendo praticamente 1cm.);

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 10- Levantando ou baixando-se o aparelho, coloca-se o plano de
Frankfurt na horizontal;

 10- Caso a comprovação do curso do plano de mastigação na mandíbula


tenha uma direção ascendente, deve-se corrigir a posição horizontal do
crânio até que seja levemente ascendente;

 11- Antes do próximo passo deve-se confirmar que a graduação do visor


de luz previamente selecionada continua inalterada;

 12- O técnico deve colocar-se atrás do paciente e, com a ponta dos dedos
de ambas as mãos, controlar se a distância entre o suporte da cabeça e
a pela é simétrica;

 13- O paciente não pode ajudar no sucesso da radiografia se não for


suficientemente instruído para isso. Para evitar radiografias falhas e
sobrecarga desnecessária de radiações, a posição correta da língua deve
ser ensaiada antes de colocar o paciente no aparelho;

 14- O importante é a correta postura do corpo, com as costas retas e


pescoço esticado, para evitar os sombreamentos da parte anterior da
mandíbula através do efeito de adição da coluna vertebral;

 15- O plano oclusal deve ser quase horizontal, mas não descendente em
direção dorsal;

 16- A língua deve ser posicionada contra o palato e não contra a coroa
dos dentes anteriores.

Realizar a incidêcia

8.3-Indicações:

1 – Pesquisa e delimitação de grandes áreas patológicas.


2 – Para auxiliar no planejamento e acompanhamento ortodôntico.
3 – Para se ter uma visão geral de ambas as arcadas.
4 – Para avaliar a relação da dentição permanente com a dentição decídua.
5 – Para avaliar a presença de dentes inclusos e corpos estranhos.
6 – Para localização e delimitação de fraturas mandibulares.
7 – Para observar o processo de rizogênese da dentição permanente e
rizólise da dentição decídua.
8 – Para pacientes portadores de trismo.
9 – Para auxiliar no planejamento e acompanhamento de implantes ósseo-
integrados.
10 – Para estudo preliminar das anomalias da ATM.

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8.4-Anatomia

8.5- Interpretação

-Local com luz esmaecida;

-Negatoscópio;

-Lupa;

-Observar os quadrantes;

-Conhecimento da anatomia radiográfica;

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9-TELERRADIOGRAFIAS

A telerradiografia ou radiografia à distância é aquela


que se propõem, sem deformação e sem aumento apreciável,
fornecer uma imagem radiográfica dos ossos do crânio, da
face e das partes moles - Tavano ( 1998 ). Distância área focal-filme:
quanto menor for a distância objeto-filme e quanto maior for a distância foco-
objeto, tanto menor a quantidade de raios divergentes serão utilizados para a
formação da imagem, o que resulta numa reprodução mais nítida e de dimensão
mais correta - Pasler ( 2000 ).

9.1- Telerradiografia Lateral (Perfil)

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9.2-Telerradiografia Frontal (P.A.)

9.3-Towne:

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9.4-Waters

06. Seio Frontal


09. Cavidade orbital
10. Seio maxilar
12. Osso zigomático
15. Processo petroso do temporal
21. Palato duro
23. Corpo da mandíbula
24. Ramo da mandíbula
27. Processo coronóide da mandíbula
33. Septo nasal
34. Arco zigomático
43. Fossas nasais
49. Sutura fronto-zigomática
50. Processo frontal do zigomático
56. Processo zigomático do frontal
58. Sulcos de vasos
59. Forame infra-orbitário 19
10-Radiografias para ATMs

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11-Tomografias

11.1-Histórico

O ENGENHEIRO BRITÂNICO, GODFREY HOUNSFIELD, E O


SUL AFRICANO ALLAN M CORMACK, APRESENTAM UM
NOVO MÉTODO DE OBTENÇÃO DE IMAGENS. EM 1972
ESTE MÉTODO FOI DIVULGADO; EM 1979 FORAM
AGRACIADOS COMO PRÊMIO NOBEL DE MEDICINA.
NESTE , AS IMAGENS SÃO GERADAS ATRAVÉS DA
SECÇÃO DO CORPO EM “FATIAS” CONSECUTIVAS E
PARALELAS E NÃO MAIS ATRAVÉS DA SOBREPOSIÇÃO
DE TODO O VOLUME DO CORPO.
ESTE NOVO MÉTODO FOI DENOMINADO DE TOMOGRAFIA
COMPUTADORIZADA.

11.2-Planos Básicos

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11.3-Tomografia Computadorizada De Feixe
Cônico

 Arai – 1997- Universidade de Nihon - tomógrafo de alta


resolução, modificando um aparelho Scanora (Soredex)

 Mozzo – 1998 – Universidade de Verona – Primeiro CBTC


comercial

-Previamente já utilizado em: radioterapia, imaginologia vascular e


microtomografia

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REFERÊNCIAS

1-BIRAL, A. R. Radiações ionizantes para médicos, físicos e leigos.


Florianópolis: Insular; 2002.

2-CAVALCANTI, Marcelo. Diagnóstico por Imagem da Face.


Ed. São Paulo: Santos; 2008.

3-FREITAS, A.; ROSA, J. E; SOUZA, I. F. Radiologia odontológica.


6ª ed. São Paulo: Artes Médicas; 2004.

4-LANGLAND, O. E; LANGLAIS, R. P; PASLER, F. A.; VISSER, H.


Radiologia odontológica: texto e atlas. Porto Alegre: Artmed;
2006.

5-MAFFE, Mahmood F. Imagens da Cabeça e Pescoço. Rio de


Janeiro: Guanabara Koogan; 2007.

6-PASLER, F. A, VISSER, H. Radiologia odontológica:


procedimentos ilustrados. Porto Alegre: Artmed; 2007.

7-WHAITES, E. Princípios de radiologia odontológica. Porto


Alegre: Artmed; 2003.

8-WHITE, S. C; PHAROAH, M. J. Radiologia oral: Fundamentos e


interpretação. Rio de Janeiro: Elsevier; 2007.

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Avaliação Prática:

Conceito
Dia/Mês Atividade Realizada Observações

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